Edição 672 - 05.05.2017Informativo eletrônico semanal do mandato

Estudanteslotam Salãode Atos daUfrgs na aulainauguralcom DilmaA convite do deputadoAdão Villaverde emnome do Instituto deFilosofia e Ciências Hu-manas da Universidade,a presidenta Dilma fa-lou sobre os desafiosda democracia no Bra-sil na terça-feira (2)

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Estados se unem em mobilizaçãopela busca dos recursos da Lei Kandir

Seminário no DanteBarone contou compresenças de represen-tantes de Minas Geraise Mato Grosso do Sul ereuniu vereadores, pre-feitos e lideranças polí-ticas, sindicais, de mo-vimentos sociais e co-munitários do RS

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DÍVIDA COM A UNIÃO

BANCADA DO PT

A colunista do Correio Povo Taline Oppitz destacou na ediçãode 28 de abril a transmissão ao vivo da reunião da bancada dosdeputados estaduais do PT. Na ocasião, Adão Villaverde fez umadidática exposição sobre os prejuízos das reformas do governoTemer e conclamou os internautas à greve geral do dia 28, refor-çando manifestação do convidado especial, presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo.

Utilizando-se da modalidade ‘live’ do Facebook do PT Sul, abancada tem justificado o diferencial da iniciativa com a ideia datransparência parlamentar e a inovação nos meios de comunica-ção com os eleitores que obteve mais de 7 mil visualizações até omomento.

TRANSPARÊNCIA AO VIVO

o se manifestar na Tribuna Popular da Assembleia Legislativa,na quinta-feira (4), o representante da Associação dos Funcionáriosda Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec), Leandro FrancoTaborda, defendeu a manutenção da entidade, que classifica comouma importante fundação para o desenvolvimento do RS.

“A extinção da Cientec não gera economia para os cofres públi-cos, como afirma o Piratini. Muito pelo contrário, traz sérios pre-juízos à população pela falta dos serviços e ainda pelo fato dogoverno ter que contratar empresas privadas por um alto custopara realizar os serviços feitos por nós”.

“Cientec desempenha papel fundamentalpara o desenvolvimento do RS”

BANCADA DO PT

A

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Estados se unem em mobilizaçãopela busca dos recursos da Lei Kandir

esta sexta-feira (5), o deputado AdãoVillaverde participou do seminário “A dívi-da dos Estados, Lei Kandir e Regime deRecuperação Fiscal”, promovido pelo Par-lamento gaúcho. A atividade ocorreu noteatro Dante Barone e teve como convida-do o presidente da Comissão Extraordiná-ria de Acertos de Contas entre Minas Ge-rais e a União da Assembleia mineira, de-putado Tadeu Martins Leite, que comparti-lhou a experiência liderada pelo governa-dor Fernando Pimentel em cobrar da Uniãoa compensação financeira pela desoneraçãodo ICMS sobre produtos exportados.

Ao se manifestar, Tadeu destacou queesse acerto de contas é necessário e ur-gente para os estados e que a inciativa de

renegociação da dívida proposta pelaUnião é um retrocesso que prejudica osinvestimentos nos estados e o desenvol-vimento regional. A Assembleia Legislativado Mato Grosso do Sul foi representada noseminário pelo ex-deputado Paulo Duarte

Para o deputado Adão Villaverde, abusca dos recursos da Lei Kandir é umdos caminhos apontados pela bancadapetista ao governo Sartori para oenfrentamento da crise no RS. “No lu-gar de aumentar impostos, extinguirfundações, cortar recursos para áreasessenciais, atrasar salários dos servi-dores e querer vender nossas estatais,o governador deveria estar liderando omovimento em busca destes recursos”.

N

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ARTIGO

ovens de corações retumbantes,mentes livres e futuro ameaçado porgovernantes ilegítimos proliferam jurasde amor:

– Dilma, eu te amo!Apaixonada juventude viceja procla-

mas intensas:– Linda! Volta, querida!Assim, com cânticos, aplausos e sor-

risos, o auditório lotado por completocom pessoas ocupando até os degrausdo espaço nobre do Salão de Atos daUniversidade Federal do Rio Grande doSul (Ufrgs), na aula inaugural do Insti-tuto de Filosofia e Ciências Humanas,na tarde de terça-feira, 2.

Dilma Rousseff retribui tanta emo-ção com uma aula inaugural notável,com tons de lição de vida.

Movida pela interação instantâneacelebrada com a plateia efervescente, aúltima e única presidenta eleita do paísfala, de pé, durante quase duas horas,sem beber um pingo sequer de água.

O afeto sacia a sede de Dilma.Ela conta para os estudantes gaú-

chos toda a saga do impeachment, cujocerne de comando era do detento que

NÃO PODEMOS PERDER O FUTURO TAMBÉM

presidia a Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha, autor da chantagem dostrês votos do PT que queria que ela au-torizasse a seu favor para evitar a con-denação na Comissão de Ética doLegislativo Federal.

Apenas três votinhos, que decreta-riam as mazelas do seu destinoinstitucional.

Sob uma cascata de ovações das mu-lheres, Dilma alude à gramática misóginada sintaxe golpista que intercalou ofen-sas, palavrões, ódio e intolerância com adisseminação do uso de dualidades degênero, nas quais a mulher que governaé dura, instável e obsessiva compulsiva.O homem, ao contrário, é forte, empre-endedor, ponderado.

A assistência se diverte quando Dilmadefine com o termo “sincericídio” a con-fissão do ilegítimo Temer, em um canalde TV, de que o impeachment, de fato,não aconteceria se ela tivesse simples-mente aceito a proposta do impostor.

Ou seja, sem que lhe perguntassem,imerso na própria tolice, o próprio in-terino que usurpa a presidência, con-firmou, em transmissão em rede naci-onal, que não houve crime de respon-sabilidade algum que justificasse o im-pedimento previsto na Constituição paracasos graves de prevaricação, malver-sação, suborno, traição, roubo ouimprobidade governamental.

Dilma, depois, ainda lerá uma notade autoria do Ministério da Fazenda des-se mesmo personagem que a atraiçoou,assinada um mês e pouco depois de ocu-par o cargo, declarando publicamente,em junho de 2016, que a situação doBrasil era “de solidez e segurança por-que os fundamentos são robustos”.

“O país tem expressivo volume de

reservas internacionais e o ingresso deinvestimento direto estrangeiro temsido suficiente para financiar as tran-sações correntes. As condições de fi-nanciamento da dívida pública brasilei-ra permanecem sólidas neste momentode volatilidade nos mercados financei-ros em função de eventos externos. OTesouro Nacional conta com amplo col-chão de liquidez. A dívida pública fede-ral é composta majoritariamente de tí-tulos denominados em reais Além dis-so, o governo anunciou medidas fiscaisestruturantes de longo prazo. A recentemelhora nos indicadores de confiança ena percepção de risco do país refleteessas ações. Nesse contexto, o Brasilestá preparado para atravessar comsegurança períodos de instabilidadeexterna.”

– Onde está, então, o país em criseque me acusam de ter promovido no meugoverno?

O golpe, repete ela, foi engendra-do, essencialmente, para enquadrar oBrasil no neoliberalismo interrompidopelos governos do PT.

Depois de quatro derrotas eleitorais con-secutivas, sem perspectivas de se legitima-rem, pelas urnas, só restava aos neoliberaisgolpear a democracia, o estado de direito, aconstituição, toda e qualquer regramento.

Por isso, o golpe entrega as riquezasdo Brasil (a camada do pré-sal, acimade todos os tesouros) e ataca os direi-tos sociais, trabalhistas eprevidenciários, que se opõem aos pri-vilégios dos poderosos, às imposições domercado e aos interesses estrangeiros.

ANDRÉ PEREIRA*

J

*Jornalista

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Em sua saudação inicial, apresidenta Dilma agradeceu aodeputado Adão Villaverde peloconvite para realizar a aula inaugu-ral do Instituto de Filosofia. Antes foirecepcionada pelo seu ex-professorHélgio Trindade (também ex-reitorda universidade federal gaúcha eda Unila), pela diretora do InstitutoClaudia Wassermann, pela vicediretora Maria Isabel Noll, peloprofessor Gilberto Kaplan e pelosociólogo Benedito Tadeu Cesar.

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SINDICATO DOS ENGENHEIROS

deputado Adão Villaverde (PT),participou, nesta quarta-feira (3), decafé da manhã promovido pelo Sindica-to dos Engenheiros do RS, para reiterara posição contrária do Senge ao desmon-te das funções públicas de Estado porparte do governo Sartori, que extinguiufundações e agora tenta privatizar im-portantes estatais públicas.

No encontro, na sede da entidade, opresidente do Senge, Alexandre Wollmann,também abordou o desmonte da engenha-ria e da indústria nacional, com as políticasentreguistas do ilegítimo governo Temer.

Engenheiro e professor de CálculoEstrutural, Villaverde disse que a ban-cada petista na Assembleia é parceria

Senge promove encontro com deputados do PT parareafirmar resistência contra o desmonte do Estado

do sindicato na resis-tência contra afragilização das funçõespúblicas, tanto em nívelestadual quanto na es-fera federal. Ele sugeriua realização de umagrande audiência públi-ca sobre o tema doentreguismo, reunindolideranças e representa-ções de diversas áreasatingidas por essas políticas de desmon-te que destroem com os acúmulos dapesquisa, da ciência, da tecnologia, dainovação e atacam a educação, a enge-nharia e a indústria nacional num pro-

cesso de desnacionalização.Entre os parlamentares presentes,

Stela Farias, Tarcísio Zimmermann,Jeferson Fernandes e NelsinhoMetalúrgico.

O

epresentando o deputado estadual Adão Villaverde, o chefe de gabinete,Inacio Beninca, esteve em Passo Fundo na quinta-feira (4) participando deaudiência pública da Frente Gaúcha em defesa da Previdência Pública. A ativi-dade ocorreu na Câmara de Vereadores do município. Presente no evento, opresidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, destacou que a as mudanças propostaspelo ilegítimo e golpista governo Temer representam um violento golpe contrao povo brasileiro e ataca os direitos dos trabalhadores. O presidente daAssembleia Legislativa, Edegar Pretto, também participou da audiência.

Audiência pública reforça resistência contra o ataque à Previdência

PASSO FUNDO

R

s programações do Dia do Vinho, celebrado sempre no primeiro domingo de junho, começarão no dia 19 de maio e seestenderão até o dia 4 o mês seguinte. Para o deputado Adão Villaverde, o Dia Estadual do Vinho é uma oportunidade deincentivo à produção vinícola gaúcha, que recebe destaque de qualidade no mercado nacional e internacional. Saiba mais emwww.diadovinho.com.br

RIO GRANDE DO SUL

Programação do Dia Vinho inicia no dia 19 de maioA

chefe de gabinete do deputado Adão Villaverde, Inacio Beninca, recebeu, namanhã desta sexta-feira (5), o vereador Filipi Turatti, de Bom Retiro do Sul. Noencontro, trataram de temas relacionados ao desenvolvimento do município e con-versaram sobre os ataques do ilegítimo e golpista Temer à Previdência Social. Oassessor Álvaro Correa também participou da reunião e Cláudio Jardel também.

BOM RETIRO DO SUL

Reunião com vereador do municípioO

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ALEGRETE

Câmara outorgará Mérito Legislativoa Cleber Márcio Xavier neste domingo

atual auxiliar técnico da SeleçãoBrasileira de Futebol, Cleber MárcioSerpa Xavier, receberá o MéritoLegislativo, outorgado pela CâmaraMunicipal de Alegrete, em cerimôniamarcada para este domingo, 7 de maio.Proposta pelo vereador Paulo Berquó(PT), a outorga teve aprovação unâni-me do conjunto de vereadores evereadoras de Alegrete

“O Clebinho, como é carinhosamen-te chamado pelos alegretenses, repre-senta o Alegrete que deu certo. O Rio

Grande do Sul que deu certo. O Brasilque deu certo. Sua trajetória no mundoesportivo é coroada de êxitos, que vãodesde o campeonato mundial peloCorinthians até o resgate do respeito eda dignidade da Seleção Brasileira, comoauxiliar técnico do Tite”, avalia Berquó.

O vereador ressalta que Cleber Márciojamais afastou-se de suas origens. “Oguri da Praça Nova, do Flamenguinho, doDemétrio e do Instituto de EducaçãoOswaldo Aranha ganhou o mundo, orgu-lhando a todos alegretenses”.

Para Berquó, a Câmara ao concedero Mérito Legislativo ao Cleber, faz jus-tiça ao grande profissional, ao mesmotempo em que apresenta às novas ge-rações um exemplo de que com dedica-ção e talento, todo o sonho pode tor-nar-se realidade.

Em depoimento gravado em vídeo, odeputado Adão Villaverde (PT) destacouque se trata de uma justa homenagem eque Clebinho é uma “figura singular,extraordinária e generosa que honra omelhor das tradições do Alegrete”.

O

Cleber Márcio Serpa Xavier nasceu em Alegrete no dia 29 de março de 1964, naCoxilha, mais precisamente na Avenida Assis Brasil, no antigo Bar Gaúcho, em frenteaos Blocos do BNH. Filho de José Altir Fagundes Xavier e Ely Serpa Xavier e irmão deJosé Carlos Serpa Xavier, criou-se na Praça Nova e estudou até a oitava série noDemétrio Ribeiro. O segundo grau cursou no Instituto de Educação Oswaldo Aranha.No final dos anos 70 e início dos anos 80 jogou futebol de salão no Real e no Japur,assim como futebol de campo no Flamenguinho. Em 1983, serviu o Exército no 10°Blog. Em 1984, foi para Porto Alegre. Em 1985 casou com Susie Prune, com quem tem ofilho Pedro Lucas, hoje formado em Educação Física, assim como o próprio CleberMárcio, ex-aluno da Unisinos e do IPA. Em 1988 começou a trabalhar nas categorias debase do Sport Club Internacional, onde permaneceu até 1994. Em 1995 foi para a basedo Bragantino e em 1996 transferiu-se para o Grêmio Football Porto-Alegrense. Em2001 foi promovido ao Profissional do Grêmio, como auxiliar-técnico do Tite, sagrando-se campeão gaúcho e da Copa do Brasil em 2001. Desde então, a dupla afirmou-se eafinou a parceria, passando por clubes como São Caetano, Corinthians, Atlético Mi-neiro, Palmeiras, Al Ain Emirados Árabes, Internacional (campeão gaúcho, campeão daCopa Suruga e Sul-Americana), Al Wada nos Emirados Árabes, retorno ao Corinthians,onde sagrou-se campeão paulista, campeão brasileiro por duas vezes, campeão daRecopa Sul-Americana, campeão da Libertadores da América e campeão MundialInterclubes. Os sucessos levaram a dupla Tite-Cleber Márcio à Seleção Brasileira,onde as sucessivas vitórias resgataram a auto-estima da torcida e do povo brasileiro.

Uma históriade sucesso

Representando o mandato do deputado Adão Villaverde,a assessora Leticia Affonso participou, na quarta-feira (4),da cerimônia de abertura da programação referente à eman-cipação do município de Capão do Leão. O ato reuniu a co-munidade, lideranças locais e autoridades, como o reitor daUniversidade Federal de Pelotas, Pedro Hallal; o chefe geralda Embrapa Clima Temperado, José Dias Viana; e vereado-res da cidade.

Município festeja35 anos daemancipação

CAPÃO DO LEÃO

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ARTIGO

A greve histórica do Brasil legitimo*

ADÃO VILLAVERDE**

ais uma vez, a reconhecida capa-cidade política de Lula produziu uma no-tável peça de análise da realidade his-tórica do nosso país. E, de quebra, ain-da afagou a auto estima dos gaúchos,na tarde de sábado (29), em Rio Gran-de, onde recentemente haviam 25 miltrabalhadores navais e que hoje, viti-mas do desmonte neoliberal, mal pas-sam de três mil.

Lula lembrou às 12 mil pessoas quelotaram o largo central da cidade por-tuária, no ato em defesa do polo navalque, nos primórdios do PT, quando veiopela primeira vez ao estado, a convitedo sindicalista Olívio Dutra e do advo-gado do Sindicato dos Bancários, TarsoGenro, confessou-lhes a imensa invejade paulista adotivo. “Vocês tiveramGetúlio, Jango e tem Brizola. Em SãoPaulo, tivemos Jânio, Ademar e temosMaluf”, disse ele.

A diferença dos trios de governantescitados por Lula é como das águas clarasda transposição do rio São Francisco parao vinho importado que se bebe, sorratei-ramente, no Palácio do Jaburu, onde seentrincheira o interino ilegítimo.

É uma diferença abissal, como Luladisse. É brutal, digo eu, sobretudo porqueé a mesma diferença de patrimônio morale de legado público daqueles inesquecíveislutadores rio-grandenses para a turmatoda que usurpa o poder no dias atuais.

Em que fotografia se alinham Temere seus aliados no Parlamento, no Judi-ciário, na mídia e nos empresários que

seguem o pato amarelo?Certamente não é na mesma moldu-

ra de Vargas, Goulart e Brizola, ondepodemos nos enquadrar com Lula, Dilma,Olívio, Tarso e os 40 milhões registradospela imprensa estrangeira como prota-gonistas da maior greve geral já ocorri-da no Brasil, em 28 de abril último.

O ilegítimo que traiu Dilma, sus-tentado pelo presidiário Cunha, des-fruta o falso poder, desautorizado pe-las urnas, porque posa ao lado dequem representa os interesses domercado e do estrangeiro, contra opovo e a soberania brasileira.

O ilegítimo que traiu Dilma,sustentado pelo presidiário

Cunha, desfruta o falsopoder, desautorizado pelasurnas, porque posa ao lado

de quem representa osinteresses do mercado e doestrangeiro, contra o povoe a soberania brasileira.

Os retratos opostos com que Lulasintetiza os dois extremos ideológicose éticos da nossa história estão fixa-das no exercício que fiz, recentemen-te, em um Grande Expediente na tribu-na da Assembleia Legislativa do RS,imaginando, para facilitar certo enten-dimento ainda que reducionista, quevivemos em dois Brasil.

Há o país das elites intolerantes que,cotidianamente, nos canais da mídia pri-vada, transbordam o ódio visceral contraos mais pobres que ameaçam os privilégi-os seculares dos poderosos e, por decor-rência lógica, contra os que, como nós,defendem a igualdade e a justiça socialpara todos. E que, portanto, constituímosesta outra nação, o Brasil legítimo.

Com parâmetros simbólicos que re-metem à primeira grande paralisaçãode 1917, a greve avassaladora de sex-ta-feira mostra a resistência de umpovo em busca da sua dignidade inter-rompida, mais uma vez, quando seusdireitos e conquistas incomodam e ame-açam os ocupantes da casa grande.

Em nossas ‘redes de indignação’(como cunhou o espanhol Manuel Castel,estudioso dos processos de massa) osinjustiçados, vitimados pelos efeitosnefastos da deturpação capitalista, aca-bam tomando as ruas para pressionar ogoverno sem credibilidade.

Somos milhões, ainda que a chamadagrande mídia comercial manipule e sone-gue informações para forjar um imagi-nário coletivo alienado sobre os riscos aofuturo da população trabalhadora.

*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 30 de abril de 2017

**Professor, engenheiro e deputado estadual

(PT-RS)

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M

Foto: Brasil247

ARTIGO

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Greve geral sinaliza novo rumo à esquerda*

TARSO GENRO**

importância desta primeira grevegeral, “depois de duas décadas” – comodisse a BBC\Londres – é que ela foi umagreve política. E o foi em toda a exten-são legítima que esta palavra merece,embora não tenha sido tão perfeitamen-te política e intensamente noticiadacomo foram as mobilizações e arruaçasde junho de 2013, orquestradas e apoi-adas pelo oligopólio da mídia. Estas,chegaram a envolver uma parte da cha-mada “extrema-esquerda” (desconfiarsempre desta designação!) todos indig-nados com a “corrupção” e com a“gastança pública”, mas tanto as ma-nifestações de junho de 2013, como asatuais – afora as provocações infiltradase a violência policial – são aceitáveis eprevisíveis em qualquer regime demo-crático e assim devem ser absorvidas.

O que não é aceitável e previsível éque manifestações deste tipo sirvampara derrubar governos legítimos, paracolocar em seu lugar uma Confederaçãode Investigados e Denunciados, com amissão de promover reformas encomen-

*Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 2 de maio de 2017

**Tarso Genro foi Governador do Estado do Rio

Grande do Sul, prefeito de Porto Alegre, Mi-

nistro da Justiça, Ministro da Educação e Mi-

nistro das Relações Institucionais do Brasil.

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A

greve geral, que paralisou o Brasil na sexta-feira (28), fez com que o Brasil ficasse em evidência na mídia de todoo mundo. Veículos internacionais como o New York Times, The Guardian, Washington Post, Wall Street Journal, Al-Jazeera, Telesur e Reuters destacaram as mobilizações contra as reformas da Previdência e trabalhista do governogolpista do Michel Temer (PMDB).

O americano New York Times destacou os protestos nas ruas de todo o País, e a insatisfação popular contra asreformas de Temer. A matéria aponta que as paralisações ocorreram em todas as principais cidades do Brasil, e refor-çam a dificuldade que Temer terá para aprovar as mudanças.

Já o britânico The Guardian afirmou que a greve é a maior em décadas e que teve abrangência em inúmerascategorias, como professores, motoristas, agentes de saúde, petroleiros e servidores públicos.

O Washington Post publicou matéria da agência de notícias AP, em que destaca a paralisação nos transportes emdiversas cidades e as manifestações.

A Reuters também destacou que a paralisação foi a maior das últimas décadas. O veículo ainda elencou as grandesempresas que tiveram atividades paralisadas, como a Toyota, General Motors, Ford e Mercedes-Benz, além da Petrobras.

Para o The Wall Street Journal, as mobilizações podem fazer o governo voltar atrás com as reformas. O jornalressaltou que o sistema de transporte não operou em diversas cidades do País por conta das paralisações.

O canal Al-Jazeera afirmou que a greve teve um grande impacto na economia. Segundo o veículo, a greve foi maisintensa em São Paulo.

Além dos protestos e paralisações em todo Brasil, o canal Telesur também deu destaque à repressão policial queocorreu em várias cidades brasileiras.

Mídia internacional repercute greve geral no Brasil

Principais jornais do mundo destacaram mobilização popular e paralisações contra reformas da Previdência e trabalhista que ocorreram nesta sexta-feira

A

dadas pelos credores da dívida pública,que não só sequestraram o Estado Bra-sileiro, como vem derrubando – grão agrão – as conquistadas incrustadas nasua tímida Constituição Social.

O “New York Times” disseque foi uma greve contra “o

Governo escandaloso deMichel Temer” e o Estadão,

por seu turno, asseverou quefoi uma “Manifestação con-tra reformas (que) afeta(ou)

as grandes cidades eterminou em violência

Mas a reação popular começou con-tra todas as previsões domesticadas doscronistas da mídia tradicional, que ago-ra já recarregam as baterias contra oPT e contra Lula. É o recurso sem futurodo golpismo pós-moderno. contra a de-mocracia e a política, bloqueadas pelojacobinismo de um Ministério Público que

transforma os integrantes de todos ospartidos, em abstrato, em moradores deum charco de interesses subalternos.

O PT, como já disse várias vezes.não é uma comunidade de anjos e Lulanão é nenhuma vestal. Mas até agora oPT não é nem o terceiro lugar no“ranking” dos investigados-denuncia-dos – mesmo sendo o preferido da re-pública de Curitiba – e de Lula não con-seguiram localizar nenhuma conta noexterior, nenhum cofre com dólares,nenhum dinheiro ilícito recebido, comovem ocorrendo com eminentes líderesdo golpe, subitamente desaparecidosdas manchetes da grande mídia.

Fonte: PT Nacional

Trabalhadores fazem do 1º deMaio dia de luta contra reformas

Oposição às reformas trabalhista e da Previdência e análise positiva da greve geral foram destaques nos discursos

ilhares de trabalhadores participaram dos atos do 1º de Maio, nestasegunda, em todo o país. Sindicalistas, lideranças do PT e de movimentossociais se uniram em uma pauta crítica às reformas previdenciária e traba-lhista que o governo golpista de Michel Temer quer impor ao povo brasileiro.

No ato em São Paulo, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas,destacou o imenso apoio da população à greve geral de 28 de abril. Disseainda que os trabalhadores já estudam os próximos passos, que podemser uma marcha de 100 mil pessoas até Brasília, uma nova greve geralou talvez as duas ações.

Está marcada para o próximo dia 4, na capital federal, uma reunião delideranças sindicais e movimentos sociais para discutir as alternativas.

Já nesta terça-feira (2), as centrais devem se encontrar com a ban-cada do PT e com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)e com o presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), para debater odestino da Reforma Trabalhista, aprovada na Câmara.

Como explica o sindicalista, o Senado parece já estar ciente de queas reformas são um verdadeiro atentado contra os trabalhadores: “Va-mos tratar disso e da necessidade de adiamento da reforma Previdenciária,especialmente neste momento em que Ibope e Datafolha atestam o queCUT e Vox Populi já diziam: mais de 70% das pessoas são contra as refor-mas de Temer, o presidente mais impopular da história, que não temlegitimidade e credibilidade”.

RESISTÊNCIA NACIONAL

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Trabalhadores nãotêm o que comemorar

Na Redenção , em Porto Alegre, o presi-dente da CUT-RS, Claudir Nespolo, afirmouque "a classe trabalhadora não tem nada acomemorar, só tem motivos para denunciare resistir”.

Ele alertou que “o golpe não para e vê aPrevidência e a CLT como oportunidades paratirar direitos dos trabalhadores”.

Claudir ressaltou, ainda, que a pauta dosgolpistas possibilitou a unidade da classetrabalhadora e que se realizasse a maiorgreve geral da história. “Quem está por trásdo golpe está com dificuldade de falar grevegeral. Se eles admitirem que foi um suces-so, eles precisam nos ouvir. Eles estão sa-queando o Brasil, na Previdência, nos direi-tos, na riqueza nacional”. Ele garantiu que,“se for necessário, faremos outra grevegeral e paramos o Brasil de novo”.

Paulo Pinto - Agência PT

NÃO AO ENTREGUISMO DO PAÍS

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Lula e Dilma apontam Rede Globocomo direção política do golpe no Brasil

|por Marco Weissheimer

FOTOS: Guilherme Santos/Sul21

ex-presidente Luiz Inácio Lula daSilva e a presidenta eleita em 2014,Dilma Rousseff, apontaram, na tarde desábado, em Rio Grande, a Rede Globocomo a direcionadora política do golpeque depôs Dilma em 2016 e que vemimplementando medidas de desmontede direitos e de políticas de desenvol-vimento como a de fortalecimento daindústria naval brasileira. Lula e Dilmaparticiparam juntos do ato em defesado polo naval que reuniu milhares depessoas na praça central de Rio Gran-de, um dia depois da greve geral queparalisou o país. A identificação da Glo-bo como condutora do golpe foi enfáti-ca e acompanhada de um desafio.

“Este país sofreu um golpe. Eu fuiafastada sem crime de responsabilida-de por um bando de corruptos. É um

golpe que tem na Rede Globo o seu prin-cipal partido político e que possui umobjetivo muito claro: enquadrar o Bra-sil social, política e economicamente noneoliberalismo”, disse Dilma. Lula fa-lou sobre o tema ao relatar quais sãoos seus dois principais desejos hoje.“Estou pedindo a Deus para fazer o meudepoimento dia 10 em Curitiba. Será aprimeira chance que eu terei de dizertudo o que penso sobre o que está acon-tecendo no país. Em segundo lugar, de-sejo que a Globo escolha logo o seu can-didato para 2018. Terei o maior prazerem derrotar o escolhido da Rede Globo.A Globo não se presta mais a transmitirinformações, mas em tentar destruir oPT, Dilma e Lula. Eles devem ficar comuma azia desgraçada, porque, depoisde meses tentando me destruir, cada

pesquisa eleitoral nos mostra a frentede todos os outros candidatos”, ironizouo ex-presidente.

A reação do público foi imediata esacudiu a praça central de Rio Grande.Milhares de pessoas passaram a gritar“O povo não é bobo, abaixo a Rede Glo-bo”. Ao lado da carroceria de um cami-nhão improvisada como espaço para aimprensa acompanhar o ato, uma mu-lher aparentando ter mais de 80 anosde idade, pediu que a carregassem paraum ponto mais alto, junto com a suacadeira de rodas. “Eu quero ver o Lulae a Dilma”, explicou. Em cima do cami-nhão, fotógrafos e cinegrafistas dispu-tavam cada centímetro de terreno paratentar captar imagens do climaapoteótico que foi se criando ao longoda fala de Lula.

O

Moro, Dallagnol e Fidel

Em seu pronunciamento, o ex-presidente denunciou o processo de destruição da infra-estrutura e de direitosem curso no país e identificou os adversários e os desafios políticos a serem enfrentados nos próximos meses. “Seeu tiver mais um minuto ou mais vinte anos de vida, esse tempo será dedicado a recuperar a democracia e odireito do povo mais pobre ter três refeições por dia”. “Eu continuo sendo o Lulinha Paz e Amor. Não estouradicalizando. Só estou me virando para não apanhar tanto. A Polícia Federal foi na minha casa e, depois que eu játinha saído, viraram o meu colchão. Acharam que eu tinha dinheiro escondido embaixo do colchão. O Moro e oDallagnol não estão tentando me julgar por corrupção, mas sim pelo modo como eu governei o país. Estou tranquilo.Como disse o Fidel, a história me absolverá”.

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Nova pesquisa comprova que velha mídiase alia aos interesses do mercado etrabalha pelas reformas de Temer

m junho do ano passado, Otávio Fri-as Filho, diretor editorial e um dos her-deiros da Folha de S.Paulo, participoude uma conferência em Londres em quese discutiu o papel da mídia na crisepolítica brasileira. Uma das convidadasera a jornalista britânica Sue Branford,que criticou a falta de pluralidade daimprensa e apontou o maciço apoio dosgrandes veículos de comunicação aoprocesso de impeachment de Dilma.

Irritado, Frias tentou desqualificá-la ao dizer que sua visão correspondiaà da “militância do PT” e completoudizendo que a “mídia não manipula nin-guém”. Em outro momento da confe-rência, defendeu a Folha ao dizer que aempresa tratou de forma igualmentecrítica os governos FHC, Lula e Dilma –e que o mesmo aconteceria com Temer.

Quem acompanha o noticiário comum mínimo de atenção e está com asfaculdades mentais em ordem, sabe queessa é uma grande falácia. A coberturada grande mídia é tendenciosa e alinha-da aos interesses das forças políticasconservadoras, do mercado financeiroe à agenda ultra neoliberal hoje repre-sentada por PMDB e PSDB.

Essa semana foi lançado o novo sitedo Manchetômetro – uma iniciativa docientista político e coordenador do La-boratório de Estudos de Mídia e EsferaPública (LEMEP) João Feres Jr, da UERJ– que faz um monitoramento diário dacobertura dos principais veículos dagrande mídia (Folha, Estadão, O Globoe Jornal Nacional) sobre temas comopolítica e economia. É uma ferramentaque traz dados importantes para o de-bate político e ajuda a compreender opapel da mídia no processo democráti-co. Na nova versão do site, os visitan-tes podem produzir seus próprios grá-ficos escolhendo temas, veículos, par-tidos e período desejado.

É uma ferramenta fascinante paraconfirmar as nossas percepções. Crieialguns gráficos que demonstram a mu-dança de postura repentina da grandemídia em relação ao governo federal.Este aqui avalia a cobertura do jornaldos Frias em relação ao governo fede-ral de 2015 até hoje:

Percebam como as notícias desfavoráveis ao governo federal começam a caira partir de abril, mês em que Michel Temer assume o poder. O gráfico do JornalNacional é o mais impressionante. O número de matérias contrárias ao governofederal despenca vertiginosamente logo após o impeachment.

O próximo gráfico mostra como foi a cobertura de todos os veículos analisados(O Globo, Folha, Estadão, Jornal Nacional):

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Saiba mais em https://goo.gl/aw6Za6 10

MANIPULAÇÃODA INFORMAÇÃO

No dia 12 de maio, a Comissão de AssuntosMunicipais da Assembleia Legislativa promoveaudiência pública na Câmara de Vereadores au-diência pública para debater os impactos doprograma de exploração de rodovias do gover-no federal para a BR 386 no RS. O primeiro en-contro será às 10h na Câmara de Vereadores deErechim. O segundo ocorre às 18h, no campusUPF em Carazinho.

CONVITE

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AGENDAS

Seminário aborda os 100 anos da Revolução Russa

o seu aniversário de 100 anos, aRevolução Russa será tema de seminá-rio realizado de 8 de maio a 12 de ju-nho, todas as segundas-feiras, às18h30. Promovida pelo Instituto de Fi-losofia e Ciências Humanas da UFRGS

(IFCH), pelo Instituto Histórico e Geo-gráfico do RS (IHGRGS), pela FundaçãoMaurício Grabois (FMG) e pelo CentroBrasileiro de Solidariedade aos Povos eLuta pela Paz (CEBRAPAZ), a atividaderessalta a importância do tema, quemarcou todo o século XX e continua re-percutindo no século XXI.

Além da história da Revolução Russae da experiência da União Soviética(URSS), o seminário irá examinar o con-junto de experiências revolucionáriasdos últimos 100 anos, o processo dedescolonização, as causas e as lições docolapso soviético, as experiências soci-alistas que persistem e as perspectivas

da luta pelo socialismo no século XXI.As mesas de debate contarão com a

presença de intelectuais e estudiososde cinco Estados brasileiros – além deCuba –, com representação de sete uni-versidades. As inscrições podem serfeitas pelo email ihgrgs@terra.com.brou nas secretarias do IFCH (CampusVale) e do IHGRGS. Informações podemser obtidas pelos telefones (51)3308.9800 e 3224.3760.

Além das entidades acima citadas,outras treze instituições copromovem oseminário e outras tantas apóiam suarealização, entre elas o Sindicato dos Jor-nalistas Profissionais do RS (SINDJORS).

N

O jornalista Juremir Machado promove, nestasexta-feira (5), a partir das 19h30, sessão deautógrafos do lançamento do seu livro "Diferen-ça e descobrimento, o que é o imaginário, ahipótese do excedente de significação".

LIVRO NOVO