estado e políticas de financiamento em educação

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Faculdade Alfredo Nasser Curso/Graduação: Letras/Noturno - Período III/2013 Disciplina: Políticas Educacionais Professora Ms. Ariane Peixoto Acadêmicos(as): Angélica Rosa de Paula Jairo Santos de Oliveira Maria do Carmo Silva Keity Alves da Silva Demas Júnior

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Page 1: Estado e políticas de financiamento em educação

Faculdade Alfredo Nasser

Curso/Graduação: Letras/Noturno - Período III/2013

Disciplina: Políticas Educacionais

Professora Ms. Ariane Peixoto

Acadêmicos(as): Angélica Rosa de Paula

Jairo Santos de Oliveira

Maria do Carmo Silva

Keity Alves da Silva

Demas Júnior

Page 2: Estado e políticas de financiamento em educação

ESTADO E POLÍTICAS DE

FINANCIAMENTO EM EDUCAÇÃO

“Educar é semear com sabedoria e colher com paciência”.

Augusto Cury

Page 3: Estado e políticas de financiamento em educação

•Descrever o forte aspecto da

intervenção estatal na oferta de um

direito da cidadania no Brasil;

•Demonstrar a atual forma vinculante

de financiamento da educação.

Page 4: Estado e políticas de financiamento em educação

ENTRELAÇAMENTO DE TRÊS ELOS:

• A conexão entre Constituição, impostos e recursos

vinculados;

• A presença de uma burocracia;

• Intervenção direta do Estado no âmbito empresarial por

meio de salário-educação.

Page 5: Estado e políticas de financiamento em educação

A EDUCAÇÃO NO PERÍODO IMPERIAL

Para a manutenção do ensino primário o Império instituiu o

subsídio literário - uma taxa sobre alguns produtos alimentícios

para remuneração do professor, no entanto, esse recurso não era

repassado devido a não cobrança regular desses impostos;

A Constituição Imperial de 1824 acolhe o ensino primário como

direito do cidadão sob a forma de prestação estatal gratuita.

Page 6: Estado e políticas de financiamento em educação

CONSTITUIÇÃO DE 1934

O marco básico de uma

intervenção estatal-nacional

decisiva nos sistemas de ensino

Page 7: Estado e políticas de financiamento em educação

A Constituição Liberal de 1891 impõe a laicidade;

Reforma João Alves/Rocha Vaz de 1925;

Assembleia Nacional Constituinte de 1933-34;

1946 e 1961 são similares a 1934.

Page 8: Estado e políticas de financiamento em educação

LUTO

Page 9: Estado e políticas de financiamento em educação

ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS EM 1964

Ensino primário gratuito dos 7 aos 14 anos;

Caiu a vinculação de impostos;

Repõe-se a vinculação.

EMENDA CALMANEM 1983

Page 10: Estado e políticas de financiamento em educação

1996

A Constituição da República de 1988 afirma a educação como

o primeiro dos direitos sociais;

O ensino médio passa a ser gratuito obrigatório.

Surgiu a lei que regulamentava o FUNDEF.

1988

Page 11: Estado e políticas de financiamento em educação

2001

Aprovado o PNE em janeiro de 2001, no entanto, por

falta de recursos financeiros tornou-se um ato

declaratório.

A Emenda Constitucional criou o FUNDEB.

2006

Page 12: Estado e políticas de financiamento em educação

AVANÇO TECNOLÓGICO

• Havia expectativas em relação aos avanços tecnológicos advindos do desenvolvimento

científico;

• Criação do Conselho Técnico de Educação (CNE) em 1934;

• Retomada do vínculo orçamentário em caráter de urgência;

• Teixeira de Freitas à frente 1ª Conferência Nacional de Educação levanta estatísticas

alarmantes.

Page 13: Estado e políticas de financiamento em educação

A RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS

COM RELAÇÃO À EDUCAÇÃO ESCOLAR

O não cumprimento incorre em penalidades expressas em

multas;

Em 1962 o CFE entregou ao MEC o primeiro PNE com

objetivos e metas para o período de 8 anos;

Implantação do salário-educação;

Redistribuição de recursos

Page 14: Estado e políticas de financiamento em educação

AVANÇO CIENTÍFICO

Os educadores se impõem em prol da educação de

qualidade devido ao avanço científico (incluindo

melhores remunerações);

Valorização do Magistério e Qualidade da Educação

partindo de um inédito consenso do Acordo – o Pacto

(1994);

Criação do Conselho de Controle Social (CCS).

Page 15: Estado e políticas de financiamento em educação

DUAS INICIATIVAS ATUAIS DE GOVERNO

BUSCAM RECUPERAR ASPECTOS DE 1994:

FUNDEB – Destinado à remuneração dos professores,

estruturação das escolas;

PDE – Destinado à compra de materiais didático-tecnológicos

Page 16: Estado e políticas de financiamento em educação

O DEVER DO ESTADO EM SUAS

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA COM A

EDUCAÇÃO:

Considerar as alternativas de aumento do porcentual do PIB para

educação;

Verificar as lacunas, faltas (para que deixem de existir);

Garantir a educação como um direito do cidadão, subsidiado

através das políticas de financiamento do governo para esses fins.

Page 17: Estado e políticas de financiamento em educação

A INTERVENÇÃO DO PODER

PÚBLICO NA EDUCAÇÃO:

- A intervenção sobre o individuo, face ao ensinofundamental tem o caráter igualitário e universal

- Como ensino obrigatório, as pessoas na idadeprópria não tem escolha. Devem ir para a escola.(Código Penal Brasileiro do Decreto-Lei n.2.848, 1940) Art. 246

- O poder público, NÃO pode deixar de atender ouniverso escolarizável.

Page 18: Estado e políticas de financiamento em educação

DIREITO E OBRIGAÇÃO

Quem tem o direito?

Qualquer pessoa, de qualquer idade, que não

tenha tido acesso à escolaridade obrigatória na

idade apropriada ou não.

Page 19: Estado e políticas de financiamento em educação

DIREITO E OBRIGAÇÃO

De quem é a obrigação? (dever)

O sujeito desse dever é o Estado. Devendo as autoridades

constituídas cumpri-lo.

O não cumprimento implica em responsabilidade da

autoridade competente.

Page 20: Estado e políticas de financiamento em educação

O que faz o direito à educação ser efetivado é

a ação responsável do Estado e suas

obrigações, e para tanto, são indispensáveis

os recursos necessários.

Esses recursos são garantidos na Constituição

Federal do Brasil de 1988.

Page 21: Estado e políticas de financiamento em educação

Conforme o Art. 6º, a educação é o primeiro

dos direitos sociais.

Dessa forma concluímos que a educação deve

ser garantida de forma inalienável.