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DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 05/04/2017. Publicação 06/04/2017. Edição nº 064/2017.

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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MP

Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP

Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP

Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP

Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ

Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS

Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ

Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ

COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA

José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira

Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto

Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro

Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia

Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim

Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf

Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva

Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

(Biênio 2015/2017)

Titulares

Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA

Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO

Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO

Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA

Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

Suplentes

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau



ESTADO DO MARANHÃO


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PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS

1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS

Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5



ESTADO DO MARANHÃO


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SUMÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria-Geral de Justiça ........................................................................................................................................ 3

ATO Nº 158/2017–GPGJ .............................................................................................................................................. 3 ATO REGULAMENTAR N.º 10/2017-GPGJ........................................................................................................... 11 TOMADA DE PREÇO Nº 01/2017 ............................................................................................................................ 13

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Procuradoria-Geral de Justiça

ATO Nº 158/2017–GPGJ

Aprova o Regimento Interno do Grupo Especializado da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção

(GAEProAD) e dos Núcleos Regionais de Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção

(NAEPACs)

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, em especial o art. 8.º, inc. VII, da Lei

Orgânica do Ministério Público do Estado do Maranhão,

CONSIDERANDO o Ato nº 496/2017-GPGJ, que cria o Grupo Especializado da Probidade Administrativa e Combate à

Corrupção (GAEProAD) e dos Núcleos Regionais de Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à

Corrupção (NAEPACs);

CONSIDERANDO, ainda, que o GAEPROAD, reunido nos dias 02 e 03 de março de 2017, na sala de videoconferência

da sede da Procuradoria-Geral de Justiça, elaborou as diretrizes reitoras de seu Regimento Interno;

CONSIDERANDO que no período de debate virtual, pelo grupo de WhatsApp, não foi proposta qualquer alteração à

minuta redigida a partir das contribuições datadas da reunião acima referida;

RESOLVE:

Art. 1º – Fica aprovado o REGIMENTO INTERNO do Grupo Especializado da Probidade Administrativa e Combate à

Corrupção (GAEProAD) e dos Núcleos Regionais de Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à

Corrupção (NAEPACs), na forma do anexo a este Ato.

Parágrafo único – Fica a SECINST autorizada a dar os encaminhamentos necessários para a efetivação do disposto neste

Ato e em seu anexo.

Art. 2º – Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.

São Luís, 28 de março de 2017.

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário Oficial da Justiça do Estado.

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO

Procurador-Geral de Justiça

REGIMENTO INTERNO DO GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIALIZADA DA PROBIDADE

ADMINISTRATIVA – GAEPROAD



ESTADO DO MARANHÃO


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Art. 1º – Este Regimento regula a organização administrativa e os fluxogramas de atendimento do Grupo de Atuação

Especializada da Probidade Administrativa – GAEPROAD e de seus Núcleos Regionais de Atuação Especializada da

Probidade Administrativa e Combate à Corrupção – NAEPACs, vinculados ao Gabinete do Procurador-Geral de Justiça,

instituídos e regrados pelo Ato nº 406/2016-GPGJ (DOE 11/01/2017), com atribuições de órgão de execução na defesa

do patrimônio público e combate à corrupção, no âmbito do Estado do Maranhão.

§ 1º A atuação dos Promotores de Justiça do Grupo Especial será exercida na forma de cooperação e auxílio às

Promotorias de Justiça com atribuição para a Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Estado do

Maranhão, mediante solicitação formal de seus titulares, nos termos deste Regimento Interno.

§ 2º O GAEProAD, por seus Núcleos, contará com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações

Criminosas (GAECO) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público do Estado do Maranhão,

bem como de outros órgãos da estrutura do Ministério Público estadual e de órgãos externos.

TÍTULO I

DA COMPOSIÇÃO

Art. 2º – O GAEProAD será composto de cinco Núcleos, de caráter regional, abrangendo todas as Promotorias de

Justiça com atuação na defesa do patrimônio público, probidade administrativa e fazenda pública do Ministério Público

do Estado do Maranhão, assim distribuídas:

a) NAEPAC, da Grande Ilha 1

b) NAEPAC da Região Tocantina e Sul do Maranhão 2

c) NAEPAC da Região dos Cocais 3

d) NAEPAC da Região do Mearim e Baixo Parnaíba 4

e) NAEPAC da Região Pré-Amazônica e Baixada 5

§ 1º O número de membros designados e as respectivas autorizações de afastamento para atuação junto aos NAEPACs

dependerá da dimensão das tarefas a eles confiadas, segundo avaliação do Procurador-Geral de Justiça, de acordo com o

art. 100, parágrafo único, inciso XV, alínea "a" da LC 13/91.

§ 2º As reuniões do GAEProAD e dos NAEPACs serão organizadas pelo respectivo Coordenador que participará de

todas as deliberações, salvo motivo de força maior, e, poderá ocorrer de forma não presencial, com o uso das

tecnologias disponíveis.

Art. 3º – A coordenação do GAEPROAD é do Procurador-Geral de Justiça, ou por membro por ele delegado.

§ 1º O coordenador, o secretário e o suplente da coordenação e da secretaria de cada NAEPAC serão designados pelo

Procurador-Geral de Justiça.

§ 2º Nos casos de afastamento e impedimento do coordenador e/ou do secretário, a substituição se dará pelo suplente da

coordenação e da secretaria.

§ 3º Aos Coordenadores dos NAEPACs caberá:

I – convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, cujos relatórios serão encaminhados ao Procurador-Geral de

Justiça, nos termos do art. 4º do Ato nº 406/2016-GPGJ (DOE 11/01/2017);

II – acompanhar as atividades do NAEPAC, promovendo a divisão de trabalho entre seus integrantes;

III – manter o fluxo administrativo e fiscalizar os prazos para a execução dos trabalhos do Grupo; e,

IV – Acumular a Secretaria dos NAEPACS, nos casos de impedimento ou ausência do Secretário.

§ 4º Aos Secretários dos NAEPACs caberá:

I – Elaborar as atas, relatórios e encaminhamentos das reuniões;

II – Organizar a rotina administrativa do NAEPAC; e,

III – Acumular a Coordenação dos NAEPACS, nos casos de impedimento ou ausência do Coordenador.

§ 5º Aos suplentes da Coordenação e da Secretaria caberá:

I – Acompanhar e apoiar as atividades do Coordenador e do Secretário;

II – Substituir cumulativamente o Coordenador e o Secretário, nos casos de seus impedimentos ou ausências

concomitantes.

Art. 4º – Os NAEPACs terão o apoio administrativo disciplinado por Ordem de Serviço da Diretoria-Geral da

Procuradoria-Geral de Justiça.

TÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 5º – O GAEProAD, por seus NAEPACs, tem por finalidade prestar auxílio aos órgãos de execução do Ministério

Público do Estado do Maranhão incumbidos da tutela coletiva do patrimônio público, probidade administrativa e



ESTADO DO MARANHÃO


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fazenda pública e atuarão com foco no enfrentamento à corrupção, com atuação repressiva e preventiva, e com

atribuição extrajudicial e judicial, cível e criminal, nas seguintes hipóteses:

I – Crimes contra a Administração Pública;

II – Crimes contra os procedimentos licitatórios;

III – Crimes de responsabilidade de prefeitos e vereadores;

IV – Crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores e crimes envolvendo organizações e associações

criminosas, nas hipóteses de crimes conexos;

V – Atos de improbidade administrativa;

VI – Ações civis públicas com fundamento na proteção do patrimônio público e social;

VII – Ações populares para a proteção do patrimônio público;

VIII – Procedimentos, medidas e ações relacionadas à responsabilização de pessoas jurídicas pela prática de atos de

corrupção contra a Administração pública;

IX – Outras matérias voltadas ao enfrentamento da corrupção.

Art. 6º – Cada NAEPAC deve apresentar relatório anual de suas atividades ao Coordenador do GAEPROAD.

Art. 7º – A atuação do GAEProAD, consoante o art. 24 da LC 13/91, fica condicionada à anuência ou à solicitação de

auxílio formulada pelo Promotor de Justiça com atribuição na tutela coletiva do patrimônio público, probidade

administrativa e fazenda pública, no âmbito cível e criminal, consoante o formulário constante do anexo I, encaminhado

via e-mail institucional do coordenador do respectivo NAEPAC, assinando o requerente conjuntamente o planejamento

da atuação e a matriz de responsabilidades, de acordo com o fluxograma exposto no anexo II deste Regimento.

§ 1º Cabe ao Coordenador, em até dez dias, examinar a relevância institucional do auxílio solicitado pelo Promotor

Natural encaminhando sua manifestação escrita e fundamentada, com o devido planejamento e matriz de

responsabilidade, se for o caso, ao Procurador-Geral de Justiça, via DIGIDOC, para decisão sobre o deferimento do

pedido original ou a adoção das medidas sugeridas pelo NAEPAC, comunicando-se a decisão ao interessado pelo e-mail

institucional.

§ 2º Na reunião designada pelo Coordenador para a apreciação da solicitação de auxílio, serão examinados os seguintes

critérios:

I – gravidade do objeto da investigação/atuação;

II – quantidade de feitos judiciais e procedimentos a cargo da(s) Promotoria(s) de Justiça envolvida(s);

III – grau de complexidade;

IV – necessidade de urgência na adoção de medidas;

V – consonância do objeto com o Plano Geral de Atuação.

§ 3º Em hipóteses específicas e mediante ajuste entre os respectivos Coordenadores, o GAEProAD poderá atuar de

forma integrada a outros Grupos de Atuação Especializada e aos Centros de Apoio Operacional do Ministério Público

do Estado do Maranhão, inclusive para acompanhamento e efetivação do Plano Estratégico, na forma do art. 194-A, da

LC 13/91.

§ 4º O auxílio do GAEProAD cessará por solicitação do órgão de execução com atribuição originária ou mediante ato

do Procurador-Geral de Justiça, a requerimento do Coordenador.

§ 5º A atuação do GAEProAD será realizada, prioritariamente, na fase de investigação e de ajuizamento das ações

judiciais, cabendo ao Promotor Natural oficiar nos ulteriores atos e termos processuais.

§ 6º Será excepcionalmente admitida a atuação do GAEProAD em juízo, mediante designação do Procurador-Geral de

Justiça, a requerimento do Promotor natural, ouvido o Coordenador.

§ 7º. Não se enquadram nas hipóteses deste artigo as solicitações que se apresentem como hipótese de cooperação geral

ou “mutirão” em expedientes afetos à defesa do patrimônio Público, ou de eliminação de estoque de procedimentos

administrativos, hipóteses em que, a juízo do Coordenador do GAEPROAD, poderá a solicitação ser examinada como

pedido de atuação do Grupo de Promotores Itinerantes – GPI.

TÍTULO III

DO FUNCIONAMENTO

Art. 8º – Ordinariamente, o GAEPROAD reunir-se-á trimestralmente, para deliberações dos assuntos incluídos em pauta

pelo Coordenador.

Parágrafo único. Extraordinariamente, o GAERPROAD reunir-se-á, a qualquer momento, quando for necessário adotar

providências urgentes na sua área de atuação.



ESTADO DO MARANHÃO


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Art. 9º – A rotina administrativa de cada NAEPAC será definido consensualmente por seus integrantes, registradas as

deliberações em ata.

TÍTULO IV

DA ATUAÇÃO COMO ÓRGÃO DE EXECUÇÃO

Art. 10 – O GAEPROAD e cada um de seus Núcleos atuarão, como órgãos de execução, em conjunto com o Promotor

de Justiça Natural, mediante solicitação formal deste.

§ 1º Não será admitida atuação do GAEPROAD ou de NAEPAC como órgão de execução, de forma isolada, ou seja,

sem a participação do Promotor Natural, não se entendendo como tal a prática de ato instrutório ou processual

específico, quando a urgência ou razões de logística o exigirem.

§ 2º Caso o Promotor de Justiça Natural entenda não ser mais necessária a atuação do GAEPROAD ou NAEPAC,

deverá através de ofício comunicar ao Coordenador do, afastando-se, imediatamente, a possibilidade de atuação dos

membros do Grupo no(s) procedimento(s) especificado(s).

§ 3º Em qualquer hipótese, a atuação do GAEPROAD poderá restringir-se à prática de determinados atos, exercendo o

Promotor de Justiça Natural as funções do Ministério Público nos demais ou prosseguindo o acompanhamento de

eventuais ações judiciais propostas.

§ 4º Compete ao Promotor de Justiça responsável pela condução de procedimento administrativo ou processo judicial

em que tenha sido deferida atuação conjunta do GAEPROAD comunicar a este qualquer situação que importe alteração

de sua atribuição para tanto, tais como nova distribuição de atribuições entre Promotorias da Comarca, movimentação

na carreira, afastamentos, entre outros.

§ 5º Da comunicação citada no parágrafo anterior deverá constar também a indicação do novo órgão de execução

responsável pelo procedimento administrativo ou processo judicial em questão.

§ 6º Compete ainda ao órgão de execução que deixar de ter atribuições para condução do procedimento administrativo

ou processo judicial em que tenha sido deferida atuação conjunta do GAEPROAD, nas hipóteses do § 5º, informar a seu

substituto a atuação conjunta em tal(is) procedimento(s) administrativo(s) ou processo(s) judicial(is).

Art. 11 – A formalização da atuação do GAEPROAD ou do NAEPAC dar-se-á através da juntada aos autos

extrajudiciais de investigação ou da ação judicial de cópia da portaria de que trata o art. 24 da LC 13/91.

§ 1º Deferida a atuação, eventual remessa dos autos extrajudiciais de investigação à sede do Grupo ou do Núcleo, se

assim deliberada, deverá ser precedida de elaboração e juntada aos autos de relatório parcial circunstanciado das

investigações, constando, entre outros dados, objeto da investigação; relação dos investigados/envolvidos (até aquele

momento), com indicação do tipo de envolvimento de cada um; e elementos de prova já constantes nos autos.

§ 2º O Promotor de Justiça solicitante elaborará também, além do relatório a que alude o parágrafo anterior, relatório

reservado contendo, entre outros dados, suas impressões e/ou primeiras conclusões acerca dos fatos em investigação,

diligências ainda não realizadas e que entende pertinentes e outros elementos úteis ao esclarecimento dos fatos que

sejam de seu conhecimento, ainda que sem a correspondente prova ou que esta se apresente impossível de ser

produzida.

§ 3º O relatório reservado disposto no parágrafo anterior será considerado como relatório de inteligência e deverá ser

encaminhado em envelope fechado, anexo aos autos extrajudiciais de investigação e/ou através do e-mail do respectivo

NAEPAC, prestando-se exclusivamente à orientação da condução dos trabalhos, não devendo ser juntado aos autos em

qualquer hipótese ou fase da investigação, sendo ainda vedada sua divulgação a qualquer pessoa externa ao quadro de

membros designados para a investigação ou ação, por qualquer meio, caracterizando deslealdade funcional.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12 – Nos casos de atuação do GAEPROAD, o Promotor de Justiça natural preserva a responsabilidade pelo

andamento dos autos extrajudiciais de investigação e ações judiciais.

Parágrafo único – Quando, em função da atuação do GAEPROAD ou do NAEPAC, houver remessa de autos

extrajudiciais de investigação à sede do Grupo ou do Núcleo, enquanto os autos permanecerem sob sua análise, caberá

aos membros respectivos promover sua movimentação e registros respectivos no SIMP, sem prejuízo do disposto no

caput deste artigo.

Art. 13 – As diligências serão realizadas, preferencialmente, no âmbito da Comarca, pelo respectivo Promotor de Justiça

natural.

Art. 14 – O GAEPROAD e cada NAEPAC terão suas atividades registradas em link na intranet e no grupo privado de e-

mails, ressalvados os casos declarados sigilosos.



ESTADO DO MARANHÃO


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Art. 15 – As alterações deste Regimento Interno devem ser propostas para deliberação do Procurador-Geral de Justiça,

na forma do art. 8º, inciso VI, da LC nº 13/91.

Art. 16 – Este Regimento Interno entra em vigor na data da publicação do Ato Regulamentar que o aprovar.


Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário Oficial da Justiça do Estado.



____________________________________

1 Promotorias de Justiça de São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

2 Promotorias de Justiça de Açailândia, Arame, Amarante do Maranhão, Estreito, Grajaú, Imperatriz, Itinga do

Maranhão, João Lisboa, Montes Altos, Porto Franco, Senador La Roque, Alto Parnaíba, Balsas, Carolina, Loreto,

Riachão, São Domingos do Azeitão, São Raimundo das Mangabeiras e Tasso Fragoso.

3 Barão de Grajaú, Buriti Bravo, Caxias, Codó, Colinas, Coroatá, Coelho Neto, Dom Pedro, Governador Eugênio

Barros, Matões, Mirador, Pastos Bons, Passagem Franca, Presidente Dutra, Paraibano, Parnarama, Santo Antônio dos

Lopes, São Francisco do Maranhão, São João dos Patos, São Domingos do Maranhão, Sucupira do Norte, Timbiras,

Timon e Tuntum.

4 Arari, Anajatuba, Bacabal, Barra do Corda, Esperantinópolis, Igarapé Grande, Joselândia, Lago da Pedra, Paulo

Ramos, Pedreiras, Pio XII, Poção de Pedras, São Mateus, São Luís Gonzaga, Vitorino Freire, Vitória do Mearim,

Araióses, Barreirinhas, Brejo, Buriti, Cantanhede, Humberto de Campos, Icatu, Itapecuru-Mirim, Morros, Magalhães de

Almeida, Rosário, Santa Rita, Santa Quitéria, São Bernardo, Tutóia, Urbano Santos, Vargem Grande.

5 Buriticupu, Bom Jardim, Cândido Mendes, Carutapera, Governador Nunes Freire, Maracaçumé, Monção, Pindaré-

Mirim, Santa Inês, Santa Luzia do Paruá, Santa Luzia, Turiaçu, Zé Doca, Alcântara, Bacuri, Bequimão, Cururupu,

Cedral, Guimarães, Matinha, Mirinzal, Olinda Nova, Pinheiro, Penalva, Santa Helena, São Vicente Ferrer, São João

Batista, São Bento, Viana.

Anexo I – Formulário de Solicitação de Atuação Conjunta do GEPP

1.

COMARCA/ENTRÂ

NCIA:

2. PROMOTOR(A)

DE JUSTIÇA:

3. CONTATOS

(Tels./email):

4. INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS EM QUE REQUER ATUAÇÃO (os campos abaixo deverão

ser preenchidos integralmente, para cada procedimento em que for solicitada a atuação):

4.1.

a Nº

PROCEDIMENTO:

b. DATA DE

INSTAURAÇÃO:

c. OBJETO DA INVESTIGAÇÃO



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(descrição detalhada):

d. ORIGEM DA

NOTÍCIA:

e. ELEMENTOS DE PROVA JÁ EXISTENTES (descrição detalhada):

f. FORMA DE ATUAÇÃO PRETENDIDA (explicar):

g. RAZÕES QUE JUSTIFIQUEM A ATUAÇÃO:

4.2.

a. Nº

PROCEDIMENTO:

b. DATA DE

INSTAURAÇÃO:



d. ORIGEM DA

NOTÍCIA:




4.3.

a. Nº

PROCEDIMENTO:

b. DATA DE

INSTAURAÇÃO:



d. ORIGEM DA

NOTÍCIA:



ESTADO DO MARANHÃO


9






4.4.

a. Nº

PROCEDIMENTO:

b. DATA DE

INSTAURAÇÃO:



d. ORIGEM DA

NOTÍCIA:




4.5.

a. Nº

PROCEDIMENTO:

b. DATA DE

INSTAURAÇÃO:



d. ORIGEM DA

NOTÍCIA:




ESTADO DO MARANHÃO


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5. INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS DA PROMOTORIA

5.1. NÚMERO DE FEITOS JUDICIAIS E PROCEDIMENTOS (ICPs, PPs) EM ANDAMENTO:

5.2. FORMA DE EXERCÍCIO PERANTE A PROMOTORIA:

a. ( ) Titular;

b. ( ) Substituto;

c. ( ) Cooperador;

d. ( ) Designação para responder serm prejuízo de atribuições em outra Promotoria;

e. ( ) outros: ____________

5.3. Estrutura Logística (quantitativo):

a. Promotorias: ( ) Providas; ( ) Vagas;

b. Promotorias do Patrimônio Público: ( ) Providas; ( ) Vagas;

c. Cooperadores:

d. Oficiais:

e. Analistas:

6. DATA:

NAEPAC – FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO

REQUERIMENTO COORDENADOR NAEPAC

REUNIÃO COORDENADOR SECRETÁRIO REQUERENTE CONVIDADOS

PLANEJAMENTO MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

PARAECER

PORTARIA EXECUTAR PLANEJAMENTO

ENTREGA DO PRODUTO

NÃO

SIM

PC

GPI GAECO

CAOP

OUTROS

RELATÓRIO



ESTADO DO MARANHÃO


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MATRIZ DE RESPONSABILIDADES

Grupo Especializado da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção (GAEProAD) e dos Núcleos Regionais de

Atuação Especializada da Probidade Administrativa e Combate à Corrupção (NAEPACs)

LEGENDA: R: Responsável E: Executa C: Consultado

I: Informado P: Participa

ÓRGÃO/

ATIVIDADES

NAEPAC Polícia

Civil

Órgão de

controle

exterrno

GAECO

Coordenador Secretário

1- Movimentação pelo SIMP

2-

3 -

4 -

5 -

6 -

7 -

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

13 -

14 -

15 -

16 -

ATO REGULAMENTAR N.º 10/2017-GPGJ

Regulamenta a atuação do Ministério Público na proteção do direito fundamental à não discriminação e não submissão a

tratamentos desumanos e degradantes de pessoas travestis e transexuais, especialmente quanto ao direito ao uso do nome

social.

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, em especial o art. 8.º, inc. VII, da Lei

Orgânica do Ministério Público do Estado do Maranhão,

CONSIDERANDO os fundamentos constitucionais da cidadania e da dignidade da pessoa humana, bem como o

objetivo da República Federativa do Brasil de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,

idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 1º, II e III, e art. 3º, IV, da Constituição Federal);



ESTADO DO MARANHÃO


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CONSIDERANDO os princípios de direitos humanos consagrados em instrumentos internacionais, especialmente a

Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), a Declaração da Conferência Mundial contra o Racismo,

Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata (Durban, 2001) e os Princípios de Yogyakarta (2007);

CONSIDERANDO as propostas de ações governamentais contidas no Programa Nacional de Direitos Humanos

3/PNDH-3, elaborado em 2010, relativas ao Eixo Orientador III: “Universalizar Direitos em um Contexto de

Desigualdades”;

CONSIDERANDO o Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra Lésbicas, Gays, Transgêneros,

Travestis, Transexuais e de Promoção da Cidadania Homossexual, denominado “Brasil Sem Homofobia”;

CONSIDERANDO o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais,

Travestis, Transgêneros e Transexuais – PNLGBT e o Plano Estadual de Políticas Públicas para Promoção e Defesa dos

Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Transexuais;

CONSIDERANDO as disposições do Plano Estadual de Cidadania e Direitos Humanos LGBT – Plano “Maranhão Sem

Homofobia”, que objetiva garantir a execução de ações focadas na promoção da cidadania LGBT (Lésbicas, Gays,

Bissexuais, Travestis, Transgêneros e Transexuais), na redução das desigualdades sociais e no enfrentamento à

discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, no âmbito dos órgãos que compõem o Governo do Estado

do Maranhão;

CONSIDERANDO os resultados do “II Encontro Nacional Ministério Público e Movimentos Sociais: em defesa dos

direitos fundamentais”, realizado nos dias 5 e 6 de novembro de 2014, em Brasília, promovido pela Comissão de

Direitos Fundamentais-CDDF do Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP, ocasião em que lideranças do

movimento LGBT pugnaram pelo disciplinamento, no âmbito do Ministério Público brasileiro, por resolução do CNMP,

da utilização do nome social, especialmente para identidade de gênero (travestis, mulheres e homens transexuais), com a

devida adequação, nos sistemas informatizados utilizados desde o serviço de recepção, procedimentos e qualquer forma

de produção de conhecimento;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional dos Procuradores Gerais - CNPG aprovou, à unanimidade, os Enunciados

01 e 02/2015 da Comissão Permanente de Defesa de Direitos Humanos em Sentido Estrito/COPEDH – Grupo Nacional

de Direitos Humanos/GNDH, com o seguinte teor: Enunciado 001/2015: “NOME SOCIAL: O Ministério Público

brasileiro deve atuar no sentido de instituir, em cada Estado, a Carteira de Nome Social para Travestis e Transexuais,

utilizando como paradigma o Decreto nº 49.122, de 17 de maio de 2012, do Estado do Rio Grande do Sul, que dispõe

sobre o tratamento nominal, inclusão e uso do nome social de travestis e transexuais nos registros estaduais relativos a

serviços públicos.” e; Enunciado 002/2015: “O Ministério Público Brasileiro deve assegurar às travestis e transexuais,

no seu âmbito, a utilização do nome social, só se valendo da utilização concomitante do Registro Civil quando

necessária para garantia do interesse público e salvaguarda do direito de terceiros.”;

CONSIDERANDO que a matéria já foi regulamentada em diversos níveis da Administração Pública brasileira, inclusive

no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS, Exame Nacional do Ensino Médio-ENEM, Ministério da Educação,

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Polícia Civil Maranhão (Portaria nº 442/2012 DGPC/MA),

Defensoria Pública do Estado do Maranhão (Resolução nº 09/2011-DPGE)

CONSIDERANDO o Decreto Federal 8.727 de 28 de abril de 2016, que dispõe no âmbito federal sobre o uso do nome

social e o reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da administração pública

federal direta, autárquica e fundacional.

RESOLVE

Art. 1º Fica assegurado a todas as pessoas naturais o uso do nome social no âmbito do Ministério Público do Estado do

Maranhão.

§ 1º Entende-se por nome social aquele pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificados (as) pela

sociedade.

§ 2º A utilização do nome social das pessoas mencionadas no parágrafo anterior será observada no tratamento pessoal a

elas dispensado sempre que solicitado e, mediante requerimento da parte interessada, nas seguintes situações:

I – cadastro de dados e informações de uso social, incluindo-se identificação em procedimentos de toda natureza, quer

no âmbito administrativo, quer no âmbito finalístico das ações da instituição;

II – cadastro para ingresso e permanência nas unidades ministeriais;

III – comunicações internas e externas de uso social;

IV – endereço de correio eletrônico;

V – identificação funcional de uso interno da instituição (crachá);



ESTADO DO MARANHÃO


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VI – lista de ramais da instituição;

VII – nome de usuário (a) em sistemas de informática;

VIII – inscrição em eventos promovidos pela instituição e emissão dos respectivos certificados.

§ 3º Na identificação deverá ser colocado, em primeiro lugar e em destaque, o nome social da pessoa travesti ou

transexual e, logo abaixo, a identificação civil, nos termos do Decreto Federal nº 8.727, de 28 de abril de 2016.

Art. 2º Todos os órgãos da instituição deverão, no prazo de 90 (noventa) dias, promover as necessárias adaptações nas

normas e procedimentos internos, para aplicação do disposto nesta Resolução.

Art. 3º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.


Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.



AVISO DE SUSPENSÃO E REMARCAÇÃO DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇO Nº 01/2017

A Procuradoria Geral de Justiça comunica que a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR

PREÇO, sob o regime de execução de empreitada por preço unitário, regida pela Lei Federal nº 8.666/93 e ainda em

observância aos ditames das Leis Complementares 123/2016 e 147/2014, bem como pelas disposições contidas no

presente instrumento convocatório, visando a contratação de empresa de engenharia para execução da obra de reforma e

ampliação do prédio sede das Promotorias de Justiça da Comarca de Bequimão, inicialmente marcada para o dia 06 de

abril de 2017, às 11h (onze horas), fica remarcada para o dia 24 de abril de 2017, às 10h (dez) horas, horário local. em

sua sede situada à Avenida Prof. Carlos Cunha, nº 3261, Calhau, São Luís, Maranhão, local em que o edital e seus

anexos poderão ser consultados. Obtenção do Edital e seus anexos no site: www.mpma.mp.br, e nos telefones: (98)

3219 1645, 3219 1766 das 08:00 às 15:00 horas.

São Luís, 05 de abril de 2017.

VICEMIR TEIXEIRA MOTA FONTENELLE

Presidenta da Comissão Permanente de Licitação

CPL/PGJ-MA

http://www.mp.ma.gov.br/

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