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DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO
LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS
Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS
Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MP
Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP
Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP
Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP
Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ
Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS
Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA
Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ
Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ
COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA
José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira
Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto
Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro
Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia
Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim
Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf
Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva
Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro
CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO
(Biênio 2015/2017)
Titulares
Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA
Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA
Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO
Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO
Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA
Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO
Suplentes
Eduardo Jorge Hiluy Nicolau
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS
1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO
PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS
Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS
1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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SUMÁRIO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Promotorias de Justiça da Comarca da Capital ............................................................................................................. 3
1ª PROMOTORIA DA ORDEM TRIBUTÁRIA E ECONÔMICA ......................................................................... 3 17ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA ............................................................................................ 4
Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ......................................................................................................... 6 BEQUIMÃO .................................................................................................................................................................. 6 CURURUPU ................................................................................................................................................................ 14 PAÇO DO LUMIAR ................................................................................................................................................... 17 SANTA INÊS ............................................................................................................................................................... 18
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO
Promotorias de Justiça da Comarca da Capital
1ª PROMOTORIA DA ORDEM TRIBUTÁRIA E ECONÔMICA
PORTARIA Nº 001/2017 – PIC 01 - 26ª PJEDOTE
A 26ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA DE DEFESA DA ORDEM TRIBUTÁRIA E ECONÔMICA
DE SÃO LUÍS, por meio do promotor de justiça infrafirmado, no uso de suas atribuições legais, nos termos da
Constituição Federal (art. 129, I) e da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Maranhão (Lei Complementar
Estadual n.º 013/91, art. 27, I), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,
CONSIDERANDO os fatos constantes da NOTÍCIA DE FATO Nº 12/2016 – 26ª PJEDOTE (SIMP Nº 022142-
500/2016) atribuídos às empresas MERCADO LIVRE (EBAZAR.COM.BR. LTDA.) E BOM NEGÓCIO
ATIVIDADES DE INTERNET LTDA. (OLX), apontando possíveis irregularidades em operações mercantis realizadas
por empresas intermediárias que possuem sites na internet.
RESOLVE:
Instaurar, com fulcro no art. 2º, inciso II, da Resolução n.º 13/2006-CNMP, o presente PROCEDIMENTO
INVESTIGATÓRIO CRIMINAL Nº 01/2017 - 26ª PJEDOTE, a fim de apurar possível ocorrência de crime contra a
ordem tributária no âmbito das referidas empresas.
1 - Autue-se a presente Portaria e registre-se em livro próprio;
2 – Comunique-se ao Senhor Procurador-Geral de Justiça do Estado do Maranhão, nos termos do art. 5º da Resolução
n.º 13/2006 – CNMP;
3 - Publique-se esta Portaria no salão de Entrada desta Promotoria de Justiça e encaminhe-se à Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado;
Nomeia para secretariar os trabalhos a servidora Josackline Santos Costa, Técnica Ministerial, matrícula n.º 13987 -
PGJ/MA.
São Luís/MA., 16 de fevereiro de 2017.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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JOSÉ OSMAR ALVES
Promotor Titular da 1ª Promotoria da Ordem Tributária e Econômica
17ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA ESPECIALIZADA
PORTARIA PA Nº 01/2017 – 2ª PJIdoso
(SIMP Nº 022907-500/2016)
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por sua Promotora de Justiça, Theresa Maria Muniz
Ribeiro de La Iglesia, infrafirmada, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Idoso, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Federal (art. 129, III) e pela Lei Orgânica do Ministério Público
do Estado do Maranhão (Lei Complementar Estadual n.º 013/91, art. 27, I), sem prejuízo das demais disposições legais
pertinentes e,
CONSIDERANDO dispor o art. 74, incisos I e V, do Estatuto do Idoso, competir ao Ministério Público instaurar o
inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais
indisponíveis e individuais homogêneos do idoso, bem como instaurar procedimento administrativo podendo, para
instruí-lo, expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e requisitar informações, exames, perícias e
documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover
inspeções e diligências investigatórias;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a embasar
outras atividades não sujeitas a inquérito civil, assim como para apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais
indisponíveis (art.5º, inciso III e IV do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP);
CONSIDERANDO os fatos descritos nos documentos que instruem a Notícia de Fato n.º 022907-500/2016, por meio
dos quais consta que o Sr. Raimundo Nonato de Medeiros Castro, de 61 anos, estaria vive em situação de abandono
familiar e vulnerabilidade.
RESOLVE:
INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO sob n.º 01/2017 – 17ª PJE – 2ª PJIdoso, com vistas a
apurar a condição de miserabilidade do idoso de Raimundo Nonato de Medeiros Castro, noticiada nos autos, assim
como promover, por meio diligências a serem adotadas junto a Rede de Proteção do Idoso, medidas necessárias para
garantir a proteção à saúde, bem-estar social, físico e mental do idoso.
Designo a Assessora de Promotor de Justiça Tany Carvalho Bayma Linhares (mat. 1072725 – MP/MA), lotada na
Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso, dispensando-a do compromisso legal, para secretariar os trabalhos, podendo
ser substituída, em suas ausências, pelos demais servidores lotados nesta Promotoria.
Encaminhe-se cópia da presente portaria à Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no
Boletim Interno.
Autue-se e registre-se em livro próprio.
São Luís/MA, 13 de janeiro de 2017.
THERESA MARIA MUNIZ RIBEIRO DE LA IGLESIA
Promotora de Justiça respondendo pela 17ª Promotoria de Justiça Especializada
PORTARIA PA Nº 02/2017 – 2ª PJIdoso
(SIMP Nº 000355-509/2016)
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por sua Promotora de Justiça, Theresa Maria Muniz
Ribeiro de La Iglesia, infrafirmada, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Idoso, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Federal (art. 129, III) e pela Lei Orgânica do Ministério Público
do Estado do Maranhão (Lei Complementar Estadual n.º 013/91, art. 27, I), sem prejuízo das demais disposições legais
pertinentes e,
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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CONSIDERANDO dispor o art. 74, incisos I e V, do Estatuto do Idoso, competir ao Ministério Público instaurar o
inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais
indisponíveis e individuais homogêneos do idoso, bem como instaurar procedimento administrativo podendo, para
instruí-lo, expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e requisitar informações, exames, perícias e
documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover
inspeções e diligências investigatórias;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a embasar
outras atividades não sujeitas a inquérito civil, assim como para apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais
indisponíveis (art.5º, inciso III e IV do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP);
CONSIDERANDO os fatos descritos nos documentos que instruem a Notícia de Fato n.º 000355-509/2016, por meio
dos quais consta que o Sr. Waldemar Cutrim de Araújo, de 72 anos, sofre de problemas mentais e necessita de
tratamento e acompanhamento da Rede de Proteção do Idoso.
RESOLVE:
INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO sob n.º 02/2017 – 17ª PJE – 2ª PJIdoso, com vistas a
apurar a condição de saúde do idoso Waldemar Cutrim de Araújo, noticiada nos autos, assim como promover, por meio
diligências a serem adotadas junto a Rede de Proteção do Idoso, medidas necessárias para garantir a proteção à saúde,
bem-estar social, e tratamento médico adequado.
Designo a Assessora de Promotor de Justiça Tany Carvalho Bayma Linhares (mat. 1072725 – MP/MA), lotada na
Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso, dispensando-a do compromisso legal, para secretariar os trabalhos, podendo
ser substituída, em suas ausências, pelos demais servidores lotados nesta Promotoria.
Encaminhe-se cópia da presente portaria à Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no
Boletim Interno.
Autue-se e registre-se em livro próprio.
São Luís/MA, 23 de janeiro de 2017.
THERESA MARIA MUNIZ RIBEIRO DE LA IGLESIA
Promotora de Justiça respondendo pela 17ª Promotoria de Justiça Especializada
PORTARIA PA Nº 03/2017 – 2ª PJIdoso
(SIMP Nº 000447-509/2016)
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por sua Promotora de Justiça, Theresa Maria Muniz
Ribeiro de La Iglesia, infrafirmada, respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Idoso, no uso
das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Federal (art. 129, III) e pela Lei Orgânica do Ministério Público
do Estado do Maranhão (Lei Complementar Estadual n.º 013/91, art. 27, I), sem prejuízo das demais disposições legais
pertinentes e,
CONSIDERANDO dispor o art. 74, incisos I e V, do Estatuto do Idoso, competir ao Ministério Público instaurar o
inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos direitos e interesses difusos ou coletivos, individuais
indisponíveis e individuais homogêneos do idoso, bem como instaurar procedimento administrativo podendo, para
instruí-lo, expedir notificações, colher depoimentos ou esclarecimentos e requisitar informações, exames, perícias e
documentos de autoridades municipais, estaduais e federais, da administração direta e indireta, bem como promover
inspeções e diligências investigatórias;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a embasar
outras atividades não sujeitas a inquérito civil, assim como para apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais
indisponíveis (art.5º, inciso III e IV do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014-GPGJ/CGMP);
CONSIDERANDO os fatos descritos nos documentos que instruem a Notícia de Fato n.º 000447-509/2016, por meio
dos quais consta que o Sr. Maurício José dos Santos, de 81 anos, vive em situação de abandono familiar e
vulnerabilidade.
RESOLVE:
INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO sob n.º 03/2017 – 17ª PJE – 2ª PJIdoso, com vistas a
apurar a condição de abandono familiar do idoso Mauricio José dos Santos, noticiada nos autos, assim como promover,
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
por meio diligências a serem adotadas junto a Rede de Proteção do Idoso, medidas necessárias para garantir a proteção à
saúde, bem-estar social, e convivência familiar do idoso.
Designo a Assessora de Promotor de Justiça Tany Carvalho Bayma Linhares (mat. 1072725 – MP/MA), lotada na
Promotoria de Justiça de Defesa do Idoso, dispensando-a do compromisso legal, para secretariar os trabalhos, podendo
ser substituída, em suas ausências, pelos demais servidores lotados nesta Promotoria.
Encaminhe-se cópia da presente portaria à Biblioteca da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no
Boletim Interno.
Autue-se e registre-se em livro próprio.
São Luís/MA, 26 de janeiro de 2017.
THERESA MARIA MUNIZ RIBEIRO DE LA IGLESIA
Promotora de Justiça respondendo pela 17ª Promotoria de Justiça Especializada
Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior
BEQUIMÃO
RECOMENDAÇÃO N.º 01/2017-PJBEQ
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de Bequimão/MA, no
exercício das atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º,
XX, da Lei Complementar Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei
Orgânica Nacional do Ministério Público – LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,
CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do patrimônio público, da
moralidade, da legalidade e da eficiência administrativa, nos termos dos artigos 127, caput, e 129, III, da Constituição
da República (CR/88); artigo 25, IV, “a” e “b”, da Lei Federal n.º 8.625/93;
CONSIDERANDO que são princípios norteadores da Administração Pública, dentre outros, a legalidade, a
impessoalidade, a moralidade, publicidade e a eficiência, expressamente elencados no artigo 37, caput, da CR/88;
CONSIDERANDO que a Constituição da República, em seu artigo 37, II, dispõe que “a investidura em cargo ou
emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”;
CONSIDERANDO que o texto constitucional, no seu art. 37, V dispõe que “os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas
às atribuições de direção, chefia e assessoramento”;
CONSIDERANDO que em matéria de acesso ao serviço público, a regra constitucional é a de que o ingresso nas
carreiras públicas somente se dê após aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos e que as demais
hipóteses são exceções a esta regra e devem sempre ser interpretadas restritivamente;
CONSIDERANDO que o preenchimento do cargo de Procurador do Município é incompatível com o provimento em
comissão, afinal, suas atribuições, malgrado sejam de assessoramento, podem ser exercitadas independentemente de um
excepcional vínculo de confiança com o chefe do Poder Executivo, observando que a presença desse requisito fiduciário
é imprescindível para o preenchimento dos cargos comissionados, justamente porque são “de livre nomeação e
exoneração” por parte da autoridade competente;
CONSIDERANDO que a inexigibilidade desse liame de confiabilidade com o alcaide, no caso de cargo de Procurador
Municipal, decorre do fato de as funções desse agente público serem de natureza eminentemente técnica e afetas à
defesa dos interesses jurídicos do ente municipal;
CONSIDERANDO que o artigo 29 da Constituição da República dispõe que o Município atenderá os princípios
estabelecidos na Constituição da República e na Constituição Estadual, ou seja, consagra o princípio da SIMETRIA;
CONSIDERANDO que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e Procuradorias dos Estados deve se dar
por meio de concurso público, como exigem os artigos 131 e 132 da Constituição da República;
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que a Constituição do Estado do Maranhão disciplina, em seu artigo 103, que “a Procuradoria Geral
do Estado, com quadro próprio de pessoal, é a instituição que representa o Estado judicial e extrajudicialmente,
cabendo-lhe, nos termos da Lei Orgânica que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de
consultoria e o assessoramento jurídico do Poder Executivo. [...]” e que o ingresso na classe inicial da carreira de
Procurador far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, consoante o parágrafo segundo do referido
dispositivo;
CONSIDERANDO que de acordo com o princípio da simetria, o Município, como ente federativo, submete-se ao
regramento e principiologia constitucionais voltadas à Administração Pública em geral; assim, se a União, Estado e
Distrito Federal têm suas procuradorias formatadas a partir da regra do concurso público, conclui-se que os municípios
brasileiros devem seguir a mesma lógica;
CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional (ADI 4261) a Lei Complementar
Estadual que criara cargos de provimento em comissão de assessoramento jurídico no âmbito da Administração Direta:
CONSTITUCIONAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ANEXO II DA LEI
COMPLEMENTAR 500, DE 10 DE MARÇO DE 2009, DO ESTADO DE RONDÔNIA. ERRO MATERIAL NA
FORMULAÇÃO DO PEDIDO. PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO PARCIAL REJEITADA. MÉRITO.
CRIAÇÃO DE CARGOS DE PROVIMENTO EM COMISSÃO DE ASSESSORAMENTO JURÍDICO NO ÂMBITO
DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Conhece-se integralmente da ação direta de
inconstitucionalidade se, da leitura do inteiro teor da petição inicial, se infere que o pedido contém manifesto erro
material quanto à indicação da norma impugnada. 2. A atividade de assessoramento jurídico do Poder Executivo dos
Estados é de ser exercida por procuradores organizados em carreira, cujo ingresso depende de concurso público de
provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, nos termos do art. 132
da Constituição Federal. Preceito que se destina à configuração da necessária qualificação técnica e independência
funcional desses especiais agentes públicos. 3. É inconstitucional norma estadual que autoriza a ocupante de cargo em
comissão o desempenho das atribuições de assessoramento jurídico, no âmbito do Poder Executivo. Precedentes. 4.
Ação que se julga procedente.(ADI 4261, Relator(a): Min. AYRES BRITTO, Tribunal Pleno, julgado em 02/08/2010,
DJe-154 DIVULG 19-08-2010 PUBLIC 20-08-2010 EMENT VOL-02411-02 PP-00321 RT v. 99, n. 901, 2010, p.
132-135 LEXSTF v. 32, n. 381, 2010, p. 8893);
CONSIDERANDO que o Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso, no julgamento da ADI 106054/2011, decidiu
no mesmo sentido, declarando inconstitucional norma municipal que previa a criação de cargos em comissão para
Procurador do Município, haja vista o mesmo possuir atribuições de natureza eminentemente técnicas.
CRIAÇÃO DE CARGOS EM COMISSÃO–PROCURADOR DO MUNICÍPIO–ATRIBUIÇÕES DE NATUREZA
EMINENTEMENTE TÉCNICAS – AUSÊNCIA DE EXCEPCIONAL VÍNCULO DE CONFIANÇA COM A
AUTORIDADE NOMEANTE–VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA SIMETRIA – INFRINGÊNCIA AOS ARTS. 129, I E
II E 173, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MATO GROSSO CONFIGURADA –NECESSIDADE DE
PROVIMENTO DOS CARGOS POR INTERMÉDIO DE CONCURSO PÚBLICO – MODULAÇÃO NECESSÁRIA
POR RAZÕES DE SEGURANÇA JURÍDICA –NECESSIDADE DE PRESERVAR A VALIDADE JURÍDICA DOS
ATOS PRATICADOS PELOS OCUPANTES DE CARGOS COMISSIONADOS DE PROCURADOR MUNICIPAL–
PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. A criação de cargos em comissão para o preenchimento de vagas de Procurador
Municipal configura verdadeira afronta ao art. 129, I e II, da Constituição de Mato Grosso, na medida em que
possibilitam o acesso a cargos públicos sem a prévia aprovação em concurso público, com base em exceção
constitucional que não restou configurada, diante do desempenho, por parte de seus ocupantes, de atribuições
eminentemente técnicas que dispensam a existência de um liame de confiança estabelecido entre estes e a autoridade
nomeante. Tendo em vista que o ingresso na carreira da Advocacia Pública da União e dos Estados deve se dar por
meio de concurso público, como exigem os arts. 131 e 132 da Carta Política Federal e 111da Constituição de Mato
Grosso, os cargos de advogado público municipal igualmente devem ser providos da mesma forma, observando, assim,
o princípio da simetria para os entes municipais albergados no art. 173, § 2º, da Constituição Estadual que, frise-se,
também encontra amparo no art. 29 da Carta da República. Por razões de segurança jurídica e com fulcro no art. 27 da
Lei n. 9.868/99, deve ser aplicado efeito ex nunc à decisão, que estaria então dotada de eficácia plena a partir do trânsito
em julgado desta proclamação decisória, a fim de preservar a validade jurídica de todos os atos praticados pelos
ocupantes de cargos comissionados de Procurador do Município de Barra do Garças.
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
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CONSIDERANDO que em 2012, com o intuito de fixar, no âmbito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma
diretriz única para que haja respeito à advocacia pública, o Conselho Federal da referida ordem editou dez súmulas em
defesa da advocacia pública. Dentre elas, a Súmula nº 1, assim vazada:
Súmula 1-O exercício das funções da Advocacia Pública, na União, nos Estados, nos Municípios e no Distrito Federal,
constitui atividade exclusiva dos advogados públicos efetivos a teor dos artigos 131 e 132 da Constituição Federal de
1988.
CONSIDERANDO que tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional de nº 17, de 2012, que
objetiva alterar a redação do art. 132 da Constituição Federal para estender aos Municípios a obrigatoriedade de
organizar carreira de procurador (para fins de representação judicial e assessoria jurídica), com ingresso por concurso
público com a participação da OAB em todas as suas fases, garantida a estabilidade dos procuradores após três anos de
efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho.
CONSIDERANDO que a tramitação da PEC não impede a imediata aplicação da obrigatoriedade de provimento dos
cargos mediante concurso público, em face do retromencionado princípio da simetria.
CONSIDERANDO que, conforme decidido pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná, não é suficiente que os
cargos tenham sido criados mediante lei para afastar a irregularidade do provimento em comissão. Estes cargos devem
efetivamente trazer dentre as suas atribuições aquelas previstas no inciso V do artigo 37 da Constituição Federal, além
de ter natureza provisória e exigir confiança política. A legalidade formal não sana a ilegalidade material existente
(Processo 238250. Acórdão n. 60/2007-Pleno);
CONSIDERANDO que, ainda segundo a mesma Corte de Contas, não existe discricionariedade administrativa nos
casos em que as atribuições reais não digam respeito à direção, chefia e assessoramento, como prevê a Constituição
Federal e que a autorização constitucional para o provimento em comissão, de livre nomeação e exoneração, constitui-se
em exceção, que comporta interpretação restrita, não podendo servir de instituto para burlar a regra constitucional,
substituindo cargos efetivos, e sim apenas para as atribuições que efetivamente apresentem a natureza descrita na
Constituição.
RESOLVE :
RECOMENDAR ao (a) Prefeito (a) de BEQUIMÃO/MA e ao Prefeito de PERI-MIRIM que:
a) no prazo máximo de 30 (trinta dias) do recebimento desta, seja remetido projeto de lei à Câmara Municipal criando a
Procuradoria Geral do Município e a extinção de eventuais cargos, em comissão, de procuradores/assistentes jurídicos
ou congênere, com a consequente criação de cargos de provimento efetivo, mediante concurso público de provas ou de
provas e títulos, de Procurador Municipal;
b) no prazo de 90 (noventa) dias após a aprovação da lei de que trata a alínea anterior, seja concluído o processo
licitatório de contratação da empresa para a realização do respectivo concurso público;
c) findo o processo licitatório, seja realizado o concurso público para provimento do cargo de Procurador do Município,
cuja conclusão e homologação não poderá ultrapassar o prazo de 90 (noventa) dias;
d) imediatamente após a homologação do resultado do concurso público para provimento do cargo de Procurador
Municipal, proceda à imediata exoneração dos contratados e ocupantes de cargos comissionados que exerçam a
mencionada função no âmbito do Executivo;
e) seja remetida à Promotoria de Justiça de BEQUIMÃO:
I - no prazo de 10 (dez) dias uteis, informação sobre as providências na espécie, em especial o encaminhamento de
cronograma para cumprimento das etapas previstas nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”;
II – ao final do prazo de 30 (trinta) dias de que trata a alínea “a”, o projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal e,
quando aprovada, cópia da lei;
III – decorridos 30 (trinta) dias após a aprovação do projeto de lei, informações sobre o andamento do processo
licitatório para contratação da empresa;
IV – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “b”, cópia do termo de adjudicação da licitação e do
contrato celebrado com a empresa vencedora do certame para realização do concurso público;
V – decorridos 30 (trinta) dias da contratação da empresa, informações sobre o andamento do concurso público;
VI – ao final do prazo de 90 (noventa) dias de que trata a alínea “c”, cópia do seu resultado, termos de nomeação e
posse do (s) procurador (es) municipal (is) e atos de exoneração dos ocupantes dos cargos comissionados.
O não cumprimento da presente RECOMENDAÇÃO ensejará a tomada das medidas judiciais cabíveis, inclusive as
tendentes à responsabilização das autoridades omissas.
Encaminhe-se cópia ao CAOP-PROAD para controle e medidas que julgar cabíveis.
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Encaminhe-se cópia ao Ministério Público de Contas, para conhecimento.
Encaminhe-se cópia ao Presidente das Câmaras Municipais respectivas.
Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no Diário Eletrônico do
MPMA.
Afixe-se cópia no átrio da Promotoria, para conhecimento geral.
Cumpra-se.
Bequimão, 25 de janeiro de 2017.
RENATO MADEIRA REIS,
Promotor de Justiça
RECOMENDAÇÃO N.º 02/2017 – PJBEQ
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE
BEQUIMÃO, cujo (a) representante segue ao final assinado (a), no exercício de suas atribuições constitucionais e
legais, em especial as conferidas pelo art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n.º 8.625/93, pelo art. 6.º, XX, da Lei
Complementar Federal n.º 75/93, e
Considerando que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público e social, da moralidade e eficiência
administrativas, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, na forma dos artigos 127, caput, e 129, III,
da Constituição da República; artigo 25, IV, “a”, da Lei n.º 8.625/93, e do art. 26, V, “a” e “b”, da Lei Complementar
Estadual n.º 13/91;
Considerando que compete ao Ministério Público, consoante o previsto no art. 27, IV da Lei Complementar Estadual nº
13/91, expedir recomendações visando ao efetivo respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover;
Considerando a relevância e a magnitude das atribuições conferidas ao Ministério Público no tocante à defesa do
patrimônio público, por força do art. 129, III, da Constituição da República e das disposições da Lei n.º 7.347/85;
Considerando que são princípios norteadores da Administração Pública e da atuação de seus respectivos gestores, a
legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade e a eficiência;
Considerando que a afinidade familiar de membros de Poder (Juízes, membros do Ministério Público, Secretários,
Governadores, Vice-Governadores, Prefeitos, Vice-Prefeitos, Deputados, Vereadores e membros de Tribunais ou
Conselhos de Contas) e de servidores da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou
assessoramento com pessoas que exercem cargo de comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, é incompatível com o conjunto de normas éticas
abraçadas pela sociedade brasileira, que estão albergadas pelo Princípio Constitucional da MORALIDADE
ADMINISTRATIVA, sendo a sua prática — comumente denominada NEPOTISMO — repudiada, por decorrência
lógica, pela Constituição de 1988;
Considerando que, diante da relevância dos cargos políticos em questão, em especial os cargos de Secretários
Municipais, que exigem experiência e formação mínima nas áreas de atuação, por envolver atos de gestão, elaboração e
execução de políticas públicas, atos de ordenação de despesas, áreas que concentram considerável parte das receitas
públicas recebidas pelo Município, o que requer capacidade técnica para tal mister;
Considerando o teor da recente DECISÃO proferida na RECLAMAÇÃO 17102/SP, de 11 de fevereiro de 2016 e
transitada em julgado em 12 de março de 2016, em que o Ministro LUIZ FUX afirma que “a nomeação de agente para
exercício de cargo na administração pública, em qualquer nível, fundada apenas e tão somente no grau de parentesco
com a autoridade nomeante, sem levar em conta a capacidade técnica para o seu desempenho de forma eficiente, além
de violar o interesse público, mostra-se contrária ao interesse republicano (...)”
Considerando que a prática reiterada de tais atos de privilégio, relegando critérios técnicos a segundo plano, em prol do
preenchimento de funções públicas de alta relevância, através da avaliação de vínculos genéticos ou afetivos, traz
necessariamente ofensa à EFICIÊNCIA no serviço público, valor igualmente protegido pela Lei Fundamental;
Considerando que, além da força normativa dos princípios constitucionais, temos a vedação de nepotismo em diversos
outros diplomas normativos, a exemplo do Estatuto dos Servidores da União (Lei 8.112/90), do Decreto Federal
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7.203/2010, das Resoluções do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) (Resolução nº 7 (18/10/2005), alterada pelas
Resoluções nº 9 (06/12/2005) e nº 21 (29/08/2006) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), através das
Resoluções de nº 1 (04/11/2005), nº 7 (14/04/2006) e nº 21 (19/06/2007);
Considerando que tal prática viola disposição constitucional, além de configurar ato de IMPROBIDADE
ADMINISTRATIVA.
RESOLVE:
RECOMENDAR ao (a) Excelentíssimo (a) Senhor (a) Prefeito (a) de BEQUIMÃO, bem como ao (a) Excelentíssimo (a)
Senhor (a) Prefeito (a) de PERI-MIRIM, que:
a) Proceda, no prazo de 10 (dez) dias, à EXONERAÇÃO de todos os ocupantes de cargos comissionados, funções de
confiança, função gratificada e contratos temporários que sejam cônjuges ou companheiros ou detenham relação de
parentesco consanguíneo, em linha reta ou colateral, ou por afinidade, até o terceiro grau, com Prefeito, Vice-Prefeito,
Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de servidores detentores de
cargos de direção, chefia ou de assessoramento na Administração Municipal;
b) os mesmos efeitos da alinea “a” para os ocupantes de cargos políticos em que não haja a comprovação da
qualificação técnica do agente para o desempenho eficiente do cargo para o qual foi nomeado, nos termos da decisão
proferida na Reclamação n. 17.102/SP;
c) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE NOMEAR pessoas que sejam cônjuges ou
companheiros ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por afinidade, de quaisquer das pessoas
ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais, Chefe de Gabinete, Procurador-Geral do
Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou de assessoramento, para cargos em comissão ou funções
gratificadas, salvo quando a pessoa a ser nomeada já seja servidora pública efetiva, possua capacidade técnica e seja de
nível de escolaridade compatível com a qualificação exigida para o exercício do cargo comissionado ou função
gratificada;
d) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE CONTRATAR, em casos excepcionais de
dispensa ou inexigibilidade de licitação, pessoa jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros
ou parentes até o terceiro grau em linha reta, colateral e por afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de
Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários municipais, chefe de gabinete, Procurador-Geral do Município, Vereadores ou de
cargos de direção, chefia ou de assessoramento;
e) a partir do recebimento da presente recomendação, SE ABSTENHA DE MANTER, aditar, prorrogar contratos ou
contratar pessoa jurídica cujos sócios ou empregados sejam cônjuges ou companheiros ou parentes até o terceiro grau
em linha reta, colateral e por afinidade de quaisquer das pessoas ocupantes dos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito,
secretários municipais, chefe de gabinete, procurador-geral do Município, Vereadores ou de cargos de direção, chefia ou
de assessoramento;
f) remeta a esta Promotoria de Justiça, mediante ofício, no prazo de 10 (dez) dias úteis, após o término dos prazos acima
referidos, cópias dos atos de exoneração e rescisão contratual que correspondam às hipóteses referidas nas alíneas
anteriores;
Em caso de não acatamento desta RECOMENDAÇÃO, o Ministério Público informa que adotará as medidas legais
necessárias a fim de assegurar a sua implementação, inclusive através do ajuizamento da ação civil pública cabível e por
improbidade administrativa.
Publique-se esta Recomendação no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.
Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca para publicação no diário eletrônico do
MPMA.
Encaminhe-se cópias aos Presidentes das Câmaras respectivas e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da
Probidade Administrativa – CAOPPROAD.
Bequimão, 25 de janeiro de 2017.
RENATO MADEIRA REIS
Promotor de Justiça
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RECOMENDAÇÃO N.º 03 /2017-PJBEQ
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de Justiça de Bequimão/MA, no
exercício das atribuições conferidas pelos artigos 127, caput, e 129, incisos III, VI e IX, da Constituição Federal, art. 6º,
XX, da Lei Complementar Federal n. 75/93, artigos 1º e 25, inciso IV, alínea ''a'', da Lei Federal n. 8.625/93 (Lei
Orgânica Nacional do Ministério Público – LONMP), e demais dispositivos pertinentes à espécie,
CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis
(CF/88, art. 127);
CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito
dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as
medidas necessárias à sua garantia (CF/88, art. 129, II e III);
CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em
resguardo dos princípios da Administração Pública, previstos nas leis infraconstitucionais e no art. 37, caput, da
Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade
administrativa;
CONSIDERANDO que a Lei nº 12.527, de 18.11.2011 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar nº 131, de
27.05.2009 (Lei da Transparência), dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF), em
seus artigos 48 e 49, fixa normas que visam garantir a transparência da gestão fiscal;
CONSIDERANDO a alteração introduzida na Lei de Responsabilidade Fiscal por meio da Lei Complementar nº 131, de
27 de maio de 2009, que estabeleceu como instrumentos garantidores da transparência da gestão fiscal a “liberação ao
pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público”, e a “adoção de sistema integrado de administração
financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao
disposto no art. 48-A” (art. 48, parágrafo único, inciso II e III da Lei Complementar n. 101/2000);
CONSIDERANDO que a dita liberação em tempo real consiste na “disponibilização das informações, em meio
eletrônico que possibilite amplo acesso público, até o primeiro dia útil subsequente à data do registro contábil no
respectivo sistema”, nos termos do art. 2º, § 2º, II, do Decreto nº 7.185/2010;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 131/2009 também acrescentou à Lei de Responsabilidade Fiscal, entre
outros, o art. 48-A, cujos incisos I e II estabelecem que a disponibilização de acesso a informações deve contemplar: “I
– quanto à despesa: todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento
de sua realização, com a disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem
fornecido ou ao serviço prestado, à pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao
procedimento licitatório realizado; II – quanto à receita: o lançamento e o recebimento de toda a receita das unidades
gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.”;
CONSIDERANDO que, de acordo com o disposto no art. 73-B, também introduzido na Lei de Responsabilidade Fiscal
pela LC nº 131/2009, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes
tiveram prazo de 1 (um) ano, os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes
tiveram o prazo de 2 (dois) anos, e os Municípios com até 50.000 (cinquenta mil) habitantes tiveram o prazo de 4
(quatro) anos para dar cumprimento ao prescrito no citado artigo 48, parágrafo único, incisos II e III, da Lei de
Responsabilidade Fiscal;
CONSIDERANDO, também, que, de acordo com o art. 6º, I, II e III da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à
Informação), “cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos
aplicáveis, assegurar a: I - gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação; II -
proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade; e III proteção da informação
sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de
acesso”;
CONSIDERANDO, igualmente, o disposto no art. 7º da Lei nº 12.527/2011, segundo o qual “o acesso à informação de
que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: I - orientação sobre os procedimentos para a
consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a informação almejada; (…) IV
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
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São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; (…) VI - informação pertinente à administração do patrimônio
público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos”, entre outros;
CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei nº 12.527/2011 determina aos órgãos e entidades públicas o dever de
“promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas”, sendo obrigatória a
divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet) para os municípios com população acima de
10.000 (dez mil) habitantes, e impositiva para todos os municípios a divulgação, em tempo real, de informações
relativas à execução orçamentária e financeira, nos termos previstos na Lei Complementar nº 101/2000 (Lei nº
12.527/2011, art. 8º, § 4º);
CONSIDERANDO que, nos termos do art. 32 da Lei nº 12.527/2011, “constituem condutas ilícitas que ensejam
responsabilidade do agente público ou militar: I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei,
retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou
imprecisa”;
CONSIDERANDO que, não obstante o esgotamento dos prazos previstos no art. 73-B da LC nº 101/2000, o
RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO que segue anexo aponta que a Prefeitura Municipal não vem cumprindo
integralmente a Lei de Acesso à Informação e não possui Portal da Transparência adequado à normativa legal;
CONSIDERANDO que, mais do que mera formalidade, a disponibilização, manutenção e atualização efetiva de Portal
da Transparência permitem e estimulam o amadurecimento dos cidadãos quanto à fiscalização da coisa pública, além de
sinalizar observância de diplomas legais que densificam princípios previstos na Constituição da República (art. 37);
CONSIDERANDO que, em virtude dos atuais avanços tecnológicos, a disponibilização de informações à população por
meio da digitalização de documentos apresenta custos ínfimos à municipalidade;
CONSIDERANDO a existência de softwares livres, os quais podem ser utilizados gratuitamente pelos Municípios para
a correta implantação do PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº
12.527/2011, como é o caso do e-cidade, disponibilizado no portal do software público brasileiro1, e do urbem,
disponibilizado pela Confederação Nacional de Municípios2;
CONSIDERANDO que os municípios que não cumprirem as disposições do art. 48, parágrafo único, e art. 48-A da LC
101/2000, divulgando em site da internet informações em tempo real sobre a execução orçamentária e financeira
municipais, podem ficar, por força de lei, impedidos de receber transferências voluntárias (arts. 23, §3º, “I”; 25, § 3º; e
73-C, todos da LRF), o que, evidentemente, traria enormes prejuízos às municipalidades e seus cidadãos, que na região
têm nas verbas federais transferidas por meio de convênios importante fonte de receita;
CONSIDERANDO que, uma vez implementada a vedação ao recebimento de transferências voluntárias, a conduta do
gestor público que insistir no recebimento de tais verbas poderá sinalizar a prática do tipo penal descrito no art. 1º,
inciso XXIII, do Decreto-Lei nº 201/67 (Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipais, sujeitos ao
julgamento do Poder Judiciário, independentemente do pronunciamento da Câmara dos Vereadores: (…) XXIII –
realizar ou receber transferência voluntária em desacordo com limite ou condição estabelecida em lei (Incluído pela Lei
10.028, de 2000);
CONSIDERANDO que a existência de Portal da Transparência que não esteja alinhado com as exigências legais
também poderá caracterizar ato de improbidade administrativa por parte do gestor público municipal (art. 11 da Lei nº
8.429/92), bem como acarretar dano moral coletivo, em razão da obstaculização da participação cidadã mediante a
violação de mandamentos legais expressos;
CONSIDERANDO que a resistência do gestor público em atender aos preceitos da Lei Complementar nº 101/2000 e da
Lei nº 12.527/2011, permanecendo inerte ou optando por sites vazios de conteúdo, mesmo depois de cientificado pela
recomendação do MINISTÉRIO PÚBLICO dessa obrigação e da consequente violação do princípio constitucional da
publicidade, configura o elemento volitivo do dolo para fins de caracterização do ato de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO que a Controladoria-Geral da União – CGU desenvolve o Programa Brasil Transparente, com o
objetivo de apoiar a adoção de medidas para a implementação da Lei de Acesso à Informação e outros diplomas legais
sobre transparência e conscientizar e capacitar servidores públicos para que atuem como agentes de mudança na
implementação de uma cultura de acesso à informação;
CONSIDERANDO que os gestores municipais podem promover a adesão da Prefeitura ao Programa Brasil
Transparente, a fim de capacitar seu corpo técnico e receber orientação e treinamento na implantação da Lei nº
131/2009 (Portal da Transparência) e da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação);
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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CONSIDERANDO que a presente recomendação está alinhada com a Ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à
Corrupção e Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) de 2015 que preceitua: “Ação 4: Estabelecer estratégia articulada de
fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei nº 12.527/2011, em relação à transparência ativa e
passiva”.
E CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir
RECOMENDAÇÕES, no exercício da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos
serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe
promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº
75/1993),
RESOLVE, RECOMENDAR ao (a) Prefeito (a) de Bequimão - MA, bem como ao Prefeito (a) de Peri-Mirim, nos
termos do art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, que:
A) Sejam regularizadas as pendências encontradas no sítio eletrônico já implantado, de links que não estão disponíveis
para consulta (sem registro ou arquivos corrompidos), e que PROMOVA, no prazo de 60 dias, a correta implantação do
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, previsto na Lei Complementar nº 131/2009 e na Lei nº 12.527/2011, assegurando
que nele estejam inseridos, e atualizados em tempo real, os dados previstos nos mencionados diplomas legais e no
Decreto nº 7.185/2010 (art. 7º), inclusive com o atendimento aos seguintes pontos:
quanto à receita, a disponibilização de informações atualizadas incluindo natureza, valor de previsão e valor arrecadado;
(art.48-A, Inciso II, da LC 101/00; art. 7º, Inciso II, do Decreto 7.185/10);
disponibilização de informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive (Art. 8º, §1º Inc. IV, da Lei
12.527/2011):
◦ íntegra dos editais de licitação;
◦ contratos na íntegra;
apresentação:
◦ das prestações de contas (relatório de gestão) do ano anterior (Art. 48, caput, da LC 101/00);
◦ do relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como
informações genéricas sobre os solicitantes (artigo 30, III, da Lei 12.527/2011);
indicação no site a respeito do Serviço de Informações ao Cidadão, que deve conter (Artigo 8, § 1º, I, c/c Art. 9º, I, da
Lei 12.527/11):
◦ indicação precisa no site de funcionamento de um SIC físico;
◦ indicação do órgão;
◦ indicação de telefone;
◦ indicação dos horários de funcionamento;
apresentar possibilidade de envio de pedidos de informação de forma eletrônica (E-SIC)(Art.10º, §2º, da Lei
12.527/11);
apresentar possibilidade de acompanhamento posterior da solicitação (Art. 9º, I, alínea "b" e Art. 10º, § 2º da Lei
12.527/2011);
não exigir identificação do requerente que inviabilize o pedido (Art.10º, §1º, da Lei 12.527/11);
disponibilizar o registro das competências e estrutura organizacional do ente (Art. 8º, §1º, inciso I, Lei 12.527/11);
O MINISTÉRIO PÚBLICO adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto
às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as
medidas administrativas e ações judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.
Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93,
requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe, em até 10 (dez) dias úteis, as providências tomadas,
apresentando cronograma para o total atendimento à presente recomendação.
Publique-se e cumpra-se.
Bequimão, 25 de janeiro de 2017.
RENATO MADEIRA REIS
Promotor de Justiça
_____________
1 https://portal.softwarepublico.gov.br/social/e-cidade/
2 http://www.urbem.cnm.org.br/comoimplantar
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CURURUPU
RECOMENDAÇÃO N.º 04/2017-PJBEQ
O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, por meio da Promotoria de BEQUIMÃO, no uso das
atribuições que lhe conferem o art. 129, II da Constituição Federal, os artigos 27, parágrafo único, IV e 80 da Lei n.º
8.625/93 e o art. 6.º, XX da Lei Complementar n.º75/93,
CONSIDERANDO, ser o direito da sociedade à informação e ao controle social um princípio da política nacional de
resíduos sólidos previsto no art.6º, X da Lei nº12.305/2010, cuja transparência se estende até ao “sistema de cálculo dos
custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos” e deve ser garantida
inclusive pela instituição de “órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos
sólidos urbanos”;
CONSIDERANDO, que os serviços de limpeza pública, assim definidos pelos arts.7º da Lei nº11.445/2007 são
compostos das atividades de coleta, transbordo e transporte, triagem, reuso, reciclagem tratamento e destinação final do
lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;
CONSIDERANDO, que os Municípios devem garantir a “regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização
da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos
gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua
sustentabilidade operacional e financeira” conforme art.7º, X da Lei nº12.305/2010;
CONSIDERANDO, que à exceção das cooperativas e catadores, tal como previsto no art.36, §2º da Lei nº12.305/2010
e art. 24, XXVII da Lei nº8.666/1993, todos os serviços de limpeza urbana devem ser objeto de licitação, sob pena das
sanções civis, penais e administrativas previstas em lei;
CONSIDERANDO que a contrariedade a essas normas e princípios acarreta o descumprimento das normas previstas no
art. 9º da Lei nº12.305/2010, o qual prevê ordem de prioridade na gestão de resíduos sólidos, e que a responsabilidade
pelos danos ambientais decorrentes da destinação inadequada, onerosa ou tecnicamente imprópria dos resíduos sólidos
urbanos é do titular dos serviços públicos de limpeza urbana na forma do art.26 da Lei nº12.305/2010;
CONSIDERANDO, que os serviços públicos de limpeza urbana estão sujeitos ao licenciamento ambiental desde a
concepção e localização das instalações, veículos, equipamentos, prestação dos serviços e destinação final dos resíduos,
RECOMENDA, aos Prefeitos Municipais de Bequimão e Peri-Mirim, tendo por base a regularidade, continuidade,
funcionalidade, universalização, probidade e transparência da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos:
01 – A decretação de nulidade de todos os contratos de limpeza pública que não tenham sido precedidos de licitação,
com revisão ampla dos pagamentos efetuados e auditoria ambiental da coleta e destinação final dos resíduos sólidos
executada;
02 – A realização de licitação, no prazo de 60 (sessenta) dias para a contratação de serviços de limpeza pública no
município, com termo de referência que atenda aos princípios e instrumentos da lei de política nacional de resíduos
sólidos (lei nº12.305/2010), notadamente quanto ao atendimento da ordem de prioridade prevista no art.9º da lei,
implantação de coleta seletiva, inclusão social dos catadores e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos;
03 – A institucionalização dos órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos
sólidos urbanos, como mecanismo de controle inclusive dos gastos mensais com o serviço de limpeza pública;
04 – A inserção nos portais da transparência de todas as informações financeiras relacionadas à gestão de resíduos
sólidos;
05 – Implantação e fiscalização dos planos de resíduos de construção civil e envio às câmaras de vereadores de lei
definindo os empreendimentos e atividades considerados grandes geradores de resíduos sólidos, cessando a coleta
desses resíduos pelo serviço público municipal.
06 – seja informado ao Ministério Público, no prazo de 10 (dez) dias úteis sobre as providências tomadas, bem como
cronograma de atuação;
A vertente recomendação deverá ser afixada no Átrio do Paço Municipal para conhecimento de todos os cidadãos e
divulgadas em todos os veículos de transparência.
Encaminhe-se cópia eletrônica à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca da Procuradoria Geral de Justiça.
Encaminhe-se cópia aos vereadores municipais e ao Ministério Público de Contas, para conhecimento.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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Cumpra-se.
RENATO MADEIRA REIS,
Promotor de Justiça.
PORTARIA Nº. 010/2016
O Dr. FRANCISCO DE ASSIS SILVA FILHO, Promotor de Justiça da Comarca de Cururupu, no uso de suas
atribuições legais, no uso de suas atribuições legais, na forma do que dispõe o artigo 129, incisos II, III e VI, da CF, arts.
25, inciso IV, e 26, inciso I, da Lei nº. 8.625/1993, e art. 1º, da Resolução nº. 23/2007, CNMP; e
CONSIDERANDO as atribuições do Ministério Púbico, com respeito à defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da CF), e, particularmente, as sua
funções institucionais referentes à proteção do patrimônio público (art. 129, II e III, da CF);
CONSIDERANDO o teor do Parecer Técnico nº. 249/2016-AT/PGJ, datado de 25/07/2016, oriundo da Assessoria
Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, no qual conclui que o processo licitatório do tipo Concorrência nº. 008/2014,
realizado pela Prefeitura Municipal de Serrano do Maranhão, foi conduzido em desacordo como que rege a Lei nº.
8.666/93, o que em tese caracteriza ato de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO o teor do Oficio nº. 865/2015-GAB/SEDES, datado de 28/05/2015, oriundo da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Social - SEDES, no qual informa possíveis irregularidades na prestação de contas parcial do
convênio nº. 050/2014/SEDES, celebrado entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura
Familiar - SEDES e a Prefeitura Municipal de Serrano do Maranhão, cujo objeto seria a recuperação de estrada vicinal,
conforme Projeto e Plano de Trabalho que integram o mencionado convênio;
CONSIDERANDO que são necessários maiores esclarecimentos para a conclusão da presente investigação, vez que os
indícios apontam transação financeira de recursos públicos oriundos de convênio, e que tais atos, em tese, podem
evidenciar a prática de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO o teor do ato regulamentar conjunto nº. 005/2014-GPGJ-CGMP que determina a uniformização da
nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas submetidas diretamente ao Ministério Público Estadual, e dá
outras providências;
RESOLVE:
CONVERTER o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em INQUÉRITO CIVIL, o qual deverá ser concluído
no prazo de 1 (um) ano, prorrogável pelo mesmo prazo e quantas vezes forem necessárias, nos termos do art. 9º, da
RESOLUÇÃO n0 23/2007- CNMP, objetivando apurar possíveis irregularidades na prestação de contas e execução do
objeto do Convênio nº. 050/2014/SEDES e possíveis irregularidades no processo licitatório concorrência nº. 008/2014,
o que por tese caracteriza prática de ato de improbidade administrativa em face da Sra. Maria Donaria Moura Rodrigues
e membros da Comissão Permanente de Licitação, determinando, desde já, que sejam adotadas as seguintes
providências:
1 – Nomeia-se o servidor Flávio Roberto Pereira dos Santos, Técnico Ministerial do Quadro Permanente de Servidores
da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, para secretariar os
trabalhos;
2 - Autue-se, registrando em livro próprio;
3 – Notifique-se os representados, para tomar ciência e prestar esclarecimentos e informações sobre os fatos
mencionados, fixando prazo legal de 15 (quinze) dias;
4 – Requisite-se da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar - SEDES informações e
documentos sobre a situação atual do convênio mencionado;
5 - Publique-se esta Portaria no salão de Entrada desta Promotoria de Justiça e encaminhe-se para a Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado;
Cumpra-se.
Cururupu/MA, 02 de dezembro de 2016.
FRANCISCO DE ASSIS SILVA FILHO
Promotor de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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PORTARIA Nº. 011/2016
O Dr. FRANCISCO DE ASSIS SILVA FILHO, Promotor de Justiça da Comarca de Cururupu, no uso de suas
atribuições legais, no uso de suas atribuições legais, na forma do que dispõe o artigo 129, incisos II, III e VI, da CF, arts.
25, inciso IV, e 26, inciso I, da Lei nº. 8.625/1993, e art. 1º, da Resolução nº. 23/2007, CNMP; e
CONSIDERANDO as atribuições do Ministério Púbico, com respeito à defesa da ordem jurídica, do regime
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da CF), e, particularmente, as sua
funções institucionais referentes à proteção do patrimônio público (art. 129, II e III, da CF);
CONSIDERANDO o teor do Parecer Técnico nº. 417/2016-AT/PGJ, datado de 17/11/2016, oriundo da Assessoria
Técnica da Procuradoria Geral de Justiça, no qual conclui que o processo licitatório do tipo Concorrência nº. 004/2014,
realizado pela Prefeitura Municipal de Cururupu, foi conduzido em desacordo como que rege a Lei nº. 8.666/93, o que
em tese caracteriza ato de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO o teor do Oficio nº. 1.287/2014-CAOP-ProAd, datado de 19/08/2014, oriundo do Centro de Apoio
Operacional de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa, no qual encaminha cópia do Convênio nº
226/2013/SEDES, celebrado entre a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar e a
Prefeitura Municipal de Cururupu, cujo o objeto seria a recuperação de estrada vicinal, conforme Projeto e Plano de
Trabalho que integram o mencionado convênio;
CONSIDERANDO que são necessários maiores esclarecimentos para a conclusão da presente investigação, vez que os
indícios apontam transação financeira de recursos públicos oriundos de convênio, e que tais atos, em tese, podem
evidenciar a prática de improbidade administrativa;
CONSIDERANDO o teor do ato regulamentar conjunto nº. 005/2014-GPGJ-CGMP que determina a uniformização da
nomenclatura e dos prazos de tramitação das demandas submetidas diretamente ao Ministério Público Estadual, e dá
outras providências;
RESOLVE:
CONVERTER o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em INQUÉRITO CIVIL, o qual deverá ser concluído
no prazo de 1 (um) ano, prorrogável pelo mesmo prazo e quantas vezes forem necessárias, nos termos do art. 9º, da
RESOLUÇÃO n0 23/2007- CNMP, objetivando apurar possíveis irregularidades na prestação de contas e execução do
objeto do Convênio nº. 226/2013/SEDES e possíveis irregularidades no processo licitatório concorrência nº. 004/2014,
o que por tese caracteriza prática de ato de improbidade administrativa em face do Sr. José Carlos de Almeida Júnior e
membros da Comissão Permanente de Licitação, determinando, desde já, que sejam adotadas as seguintes providências:
1 – Nomeia-se o servidor Flávio Roberto Pereira dos Santos, Técnico Ministerial do Quadro Permanente de Servidores
da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Maranhão, lotado nesta Promotoria de Justiça, para secretariar os
trabalhos;
2 - Autue-se, registrando em livro próprio;
3 – Notifique-se os representados, para tomar ciência e prestar esclarecimentos e informações sobre os fatos
mencionados, fixando prazo legal de 15 (quinze) dias;
4 – Requisite-se da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar - SEDES informações e
documentos sobre a situação atual do convênio mencionado;
5 - Publique-se esta Portaria no salão de Entrada desta Promotoria de Justiça e encaminhe-se para a Biblioteca da
Procuradoria-Geral de Justiça para publicação no Diário Oficial do Estado;
Cumpra-se.
Cururupu/MA, 05 de dezembro de 2016.
FRANCISCO DE ASSIS SILVA FILHO
Promotor de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PAÇO DO LUMIAR
RECOMENDAÇÃO Nº 001/2017
Dispõe sobre a necessidade de serem seguidos pelo Município de Paço do Lumiar critérios mínimos para concessão de
autorização municipal para a concentração de blocos carnavalescos na cidade, bem como de articular a atuação do
Município com a atuação dos diversos outros agentes envolvidos na prevenção e fiscalização referentes ao ordenamento
e segurança nos eventos.
A PROMOTORA DE JUSTIÇA, TITULAR DA PROMOTORIA DO CIDADÃO, CONSUMIDOR E MEIO
AMBIENTE (Resolução nº 03/2011-CPMP), no exercício da atribuição prevista no art. 26, § 1º, IV da lei
Complementar Estadual n° 013/91,
CONSIDERANDO a proximidade do período carnavalesco;
CONSIDERANDO que em eventos desta natureza é enorme a concentração de pessoas para brincar o carnaval,
inclusive em arrastões, em meio ao consumo de bebidas alcoólicas;
CONSIDERANDO que tais eventos requerem planejamento de logística e necessitam ser realizados onde haja um
mínimo de infraestrutura (sinalização de trânsito, interdição de ruas, mudança de rotas de ônibus, limpeza urbana,
iluminação, controle do comércio ambulante, divulgação de avisos e segurança);
CONSIDERANDO que o Decreto Estadual nº 5.068, de 06 de julho de 1973, não foi recepcionado pela vigente ordem
constitucional, bem como não foi recepcionada qualquer norma legal que conceda à Polícia Civil poderes, no âmbito da
sua competência, para concessão de licenças e autorizações para funcionamento de estabelecimentos comerciais ou para
exercício de fiscalização administrativa. (As autorizações e as licenças de funcionamento são meios do exercício de
poder de polícia administrativa, atividade não afeta à Polícia Judiciária. Os Delegados de Polícia não possuem
competência para emitir autorizações ou licenças para diversão pública;
CONSIDERANDO que a fiscalização de tais eventos é atribuição do Município devendo ser realizada especialmente
por seus agentes, via poder de polícia, uma vez que é este o ente competente para a expedição da respectiva autorização;
CONSIDERANDO que a vigente Lei Estadual nº 5.715/93 (Lei do Silêncio), em seu art. 7º, preceitua que “depende de
prévia autorização da SEMA a utilização de serviços de alto-falantes, festas e outras fontes de emissão sonora, nos
horários diurno e noturno, como meio de propaganda, publicidade e diversão”;
CONSIDERANDO a necessidade de um calendário ou cronograma das festas e concentrações em blocos a fim de
possibilitar um planejamento articulado de ações visando à segurança e ao bem-estar dos brincantes,
RESOLVE expedir a seguinte RECOMENDAÇÃO:
1) à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Paço do Lumiar:
1.1) Abster-se de conceder autorização para a concentração de blocos e arrastões carnavalescos e pré-carnavalescos até
que haja um cronograma das festas, arrastões e concentrações em blocos, reunindo-se as Autoridades responsáveis pelo
ordenamento, segurança e fiscalização para uma atuação articulada e planejada (Secretarias Municipais envolvidas,
Delegacia de Polícia Civil, Conselho Tutelar, SEMA, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária,
Promotorias de Justiça, etc.);
1.2) Abster-se de conceder autorização para concentração de blocos e arrastões carnavalescos e pré-carnavalescos sem
comprovação de que há a infraestrutura necessária (sinalização do trânsito, iluminação, controle do comércio ambulante,
limpeza urbana, iluminação, interdição de ruas, mudança de rota de ônibus, etc.), bem como de que há contingente
policial ou de agentes de segurança suficiente;
2) à Delegacia de Polícia do Maiobão: Abster-se de expedir licença de eventos, inclusive sem ônus, por ser o Decreto
5.068/73 inconstitucional, pois cabe ao município o ordenamento dos espaços públicos da cidade.
Esta recomendação entra em vigor na data de sua publicação.
Publique-se no local de costume.
Encaminhe-se imediatamente cópia da presente recomendação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à Delegacia
de Polícia do Maiobão.
Comunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público.
Paço do Lumiar, 03 de fevereiro de 2017.
NADJA VELOSO CERQUEIRA
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MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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Promotora de Justiça
SANTA INÊS
PORTARIA nº 001/2017-1ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Inês/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de
instituições, políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e
apurar fato que enseja a tutela de interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação (art. 196, CRFB);
CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do
mínimo existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e
que o Supremo Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do
princípio da legalidade a fim de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes;
CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em
face do qual a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja
colocado como meta prioritária do orçamento;
CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos
termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB);
CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
deverão aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais
calculados sobre o produto da arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB);
CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a
qual compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88);
CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, da legislação pertinente à matéria,
bem como da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85;
CONSIDERANDO a necessidade de verificar correta tutela de interesses individuais indisponíveis por parte do
Município de Santa Inês em prol de Josimara Oliveira de Aquino, sobretudo em virtude do que consta do termo de
declaração anexado à ficha de atendimento nº 168-267/2017-SIMP e
CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), da Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais
estabelecem normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do
Ministério Público,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização
da situação acima apontada, para posterior ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de ajustamento de
conduta, ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Dionatã Silva Lima, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser
substituído pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
1) a expedição de requisição à Secretária Municipal de Saúde de Santa Inês (a qual deverá ser entregue pessoalmente), a
fim de que encaminhe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações sobre o atendimento
dispensado a paciente Josimara Oliveira de Aquino, em especial:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
a) se ela encontra-se devidamente cadastrada no Programa de TFD;
b) se ela se dirigiu à Secretaria Municipal de Saúde de Santa Inês para solicitar algum transporte para a cidade de São
Luís após 1º/01/2017;
c) por qual motivo seu acompanhante está sendo impedido de se deslocar para São Luís e
d) se está sendo pago pelo Município de Santa Inês algum valor em razão das despesas de hospedagem e alimentação a
ela e
2) seja acostado aos autos cópia da ficha de atendimento nº 168-267/2017-SIMP.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP
e o Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP.
Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do
Estado do Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA,
afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, ex vi do art.
4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Por fim, ressalto que:
I) da requisição expedida deverá constar a advertência de que a ausência de resposta, bem como a apresentação de
documentação que não espelha a realidade poderá ensejar a responsabilização penal e extra-penal da Autoridade, nos
termos previstos na lei;
II) o documento expedido deverá fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente procedimento, ex
vi do art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP, bem como do termo de declaração prestado em 19/01/2017 e
III) estive no gozo de férias no período compreendido entre 09/01/2017 a 28/01/2017 (Portaria nº 8856/2016-GPGJ).
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 1º de fevereiro de 2.017.
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
PORTARIA nº 002/2017-1ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Inês/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de
instituições, políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e
apurar fato que enseja a tutela de interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação (art. 196, CRFB);
CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do
mínimo existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e
que o Supremo Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do
princípio da legalidade a fim de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes;
CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em
face do qual a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja
colocado como meta prioritária do orçamento;
CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos
termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB);
CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
deverão aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais
calculados sobre o produto da arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB);
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a
qual compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88);
CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, da legislação pertinente à matéria,
bem como da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85;
CONSIDERANDO a necessidade de verificar correta tutela de interesses individuais indisponíveis por parte do
Município de Santa Inês em prol de Agostinho de Andrade e Silva, sobretudo em virtude do que consta do termo de
declaração anexado à ficha de atendimento nº 289-267/2017-SIMP e
CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), da Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais
estabelecem normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do
Ministério Público,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização
da situação acima apontada, para posterior ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de ajustamento de
conduta, ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Dionatã Silva Lima, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser
substituído pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
1) a expedição de requisição à Secretária Municipal de Saúde de Santa Inês (a qual deverá ser entregue pessoalmente), a
fim de que encaminhe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações sobre o atendimento
dispensado a paciente Agostinho de Andrade Silva, em especial:
a) se ele encontra-se devidamente cadastrado no Programa de TFD;
b) se ele, ou algum de seus familiares, se dirigiu(ram) à Secretaria Municipal de Saúde de Santa Inês para solicitar
algum transporte para visando a realização de hemodiálise em outra localidade após 1º/01/2017;
c) se está sendo disponibilizado transporte a ele em virtude da necessidade de realização de hemodiálise em outra
localidade e
d) se está sendo pago a ele, pelo Município de Santa Inês, algum valor em razão das despesas de hospedagem e
alimentação.
2) seja acostado aos autos cópia da ficha de atendimento nº 289-267/2017-SIMP.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP
e o Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP.
Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do
Estado do Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA,
afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, ex vi do art.
4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Por fim, ressalto que:
I) da requisição expedida deverá constar a advertência de que a ausência de resposta, bem como a apresentação de
documentação que não espelha a realidade poderá ensejar a responsabilização penal e extra-penal da Autoridade, nos
termos previstos na lei;
II) o documento expedido deverá fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente procedimento, ex
vi do art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP, bem como do termo de declaração prestado em 19/01/2017 e
III) estive no gozo de férias no período compreendido entre 09/01/2017 a 28/01/2017 (Portaria nº 8856/2016-GPGJ).
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 1º de fevereiro de 2.017.
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
21
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
PORTARIA nº 003/2017-1ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Inês/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos;
CONSIDERANDO que o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, é procedimento investigatório e será
instaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos, nos termos da legislação aplicável, servindo para o exercício das atribuições inerentes às funções
institucionais do Ministério Público;
CONSIDERANDO a notícia veiculada por meio da Representação formulada por Orias de Oliveira Mendes, Prefeito
Municipal de Bela Vista do Maranhão/MA, em face de José Augusto Sousa Veloso (ex-Prefeito do Município de Bela
Vista do Maranhão/MA), noticiando a respeito da existência de irregularidades quando da prestação de contas referente
ao Convênio nº 427/2006/SES (Processo nº 13849/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por intermédio
da Secretaria de Estado da Saúde – SES – e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01 (um)
centro de saúde no Povoado Resinga, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
CONSIDERANDO as disposições constantes do art. 37, caput, da Constituição Federal, os princípios que norteiam a
Administração Pública e as disposições das Leis nº 7.347/85 e 8.429/92;
CONSIDERANDO as disposições constantes do Decreto Federal nº 6.170, de 25 de julho de 2007, bem como da
Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011, os quais prescrevem normas relativas às transferências de
recursos da União mediante convênios e contratos de repasse;
CONSIDERANDO as disposições contidas nas Resoluções nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),
na Resolução nº 22/2014 do CPMP e no Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, INQUÉRITO CIVIL em face de JOSÉ AUGUSTO SOUSA VELOSO visando a
apuração das irregularidades acima apontadas, para posterior ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de
ajustamento de conduta ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Dionatã Silva Lima, Técnico Ministerial, o qual
deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituído pelos demais
servidores desta Promotoria de Justiça.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
a) a expedição de ofício à Secretaria de Estado da Saúde solicitando, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações a
respeito da correta execução do aludido convênio, ou seja, se houve prestação de contas, e em caso positivo, se ela foi
tida por regular ou irregular. Caso a prestação de contas tenha sido tida por irregular, deverá ser solicitado, também, que
os documentos comprobatórios das irregularidades sejam enviados a esta Promotoria de Justiça no prazo acima
indicado;
b) a expedição de ofício ao Distribuidor Cível e Criminal do Fórum desta Comarca a fim de que informe a este
Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a respeito do ajuizamento de qualquer tipo de ação que tenha por
objeto o Convênio nº 427/2006/SES (Processo nº 13849/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por
intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01
(um) centro de saúde no Povoado Resinga, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
c) a notificação de José Augusto Sousa Veloso, ex-prefeito do Município de Bela Vista do Maranhão, dando-lhe ciência
da instauração do presente inquérito civil, concedendo-lhe, ainda, o prazo de 10 (dez) dias úteis para, querendo,
apresentar resposta e/ou juntar os documentos que entender necessários aos esclarecimentos dos fatos, e
d) a expedição de requisição à Procuradoria do Município de Bela Vista do Maranhão, informando sobre a instauração
do presente procedimento e requisitando, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações a respeito do ajuizamento de
qualquer tipo de ação que tenha por objeto as irregularidades apontadas quando da análise da prestação de contas do
Convênio nº 427/2006/SES (Processo nº 13849/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por intermédio da
Secretaria de Estado da Saúde e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01 (um) centro de
saúde no Povoado Resinga, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais).
Desde já, destaco que:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
22
PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
I) da requisição expedida deverá constar a advertência de que a ausência de resposta, bem como a apresentação de
documentação que não espelha a realidade poderá ensejar a responsabilização penal e extra-penal da Autoridade, nos
termos previstos na lei;
II) a notificação expedida deverá ser acompanhada de cópia da Portaria de instauração do presente procedimento e da
representação de fls. 04/07 e
III) os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente
procedimento, ex vi do art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Autue-se e registre-se em livro próprio, bem como no Sistema Integrado do Ministério Público – SIMP, procedendo em
conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-
GPGJ/CGMP.
Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do
Estado do Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA,
afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, ex vi da
previsão contida no art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 06 de fevereiro de 2.017.
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
PORTARIA nº 004/2017-1ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Inês/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos;
CONSIDERANDO que o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, é procedimento investigatório e será
instaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos difusos, coletivos e individuais
homogêneos, nos termos da legislação aplicável, servindo para o exercício das atribuições inerentes às funções
institucionais do Ministério Público;
CONSIDERANDO a notícia veiculada por meio da Representação formulada por Orias de Oliveira Mendes, Prefeito
Municipal de Bela Vista do Maranhão/MA, em face de José Augusto Sousa Veloso (ex-Prefeito do Município de Bela
Vista do Maranhão/MA), noticiando a respeito da existência de irregularidades quando da prestação de contas referente
ao Convênio nº 428/2006/SES (Processo nº 13848/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por intermédio
da Secretaria de Estado da Saúde – SES - e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01 (um)
Centro de Saúde no Povoado Bela Vista de Baixo, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
CONSIDERANDO as disposições constantes do art. 37, caput, da Constituição Federal, os princípios que norteiam a
Administração Pública e as disposições das Leis nº 7.347/85 e 8.429/92;
CONSIDERANDO as disposições constantes do Decreto Federal nº 6.170, de 25 de julho de 2007, bem como da
Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011, os quais prescrevem normas relativas às transferências de
recursos da União mediante convênios e contratos de repasse;
CONSIDERANDO as disposições contidas nas Resoluções nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),
na Resolução nº 22/2014 do CPMP e no Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, INQUÉRITO CIVIL em face de JOSÉ AUGUSTO SOUSA VELOSO visando a
apuração das irregularidades acima apontadas, para posterior ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de
ajustamento de conduta ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Dionatã Silva Lima, Técnico Ministerial, o qual
deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser substituído pelos demais
servidores desta Promotoria de Justiça.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
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a) a expedição de ofício à Secretaria de Estado da Saúde solicitando, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações a
respeito da correta execução do aludido convênio, ou seja, se houve prestação de contas, e em caso positivo, se ela foi
tida por regular ou irregular. Caso a prestação de contas tenha sido tida por irregular, deverá ser solicitado, também, que
os documentos comprobatórios das irregularidades sejam enviados a esta Promotoria de Justiça no prazo acima
indicado;
b) a expedição de ofício ao Distribuidor Cível e Criminal do Fórum desta Comarca a fim de que informe a este
Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a respeito do ajuizamento de qualquer tipo de ação que tenha por
objeto o Convênio nº 428/2006/SES (Processo nº 13848/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por
intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01
(um) centro de saúde no Povoado de Bela Vista de Baixo, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais);
c) a notificação de José Augusto Sousa Veloso, ex-prefeito do Município de Bela Vista do Maranhão, dando-lhe ciência
da instauração do presente inquérito civil, concedendo-lhe, ainda, o prazo de 10 (dez) dias úteis para, querendo,
apresentar resposta e/ou juntar os documentos que entender necessários, e
d) a expedição de requisição à Procuradoria do Município de Bela Vista do Maranhão, informando sobre a instauração
do presente procedimento e requisitando, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informações a respeito do ajuizamento de
qualquer tipo de ação que tenha por objeto as irregularidades apontadas quando da análise da prestação de contas do
Convênio nº 428/2006/SES (Processo nº 13848/2005/SES), celebrado entre o Estado do Maranhão, por intermédio da
Secretaria de Estado da Saúde e o Município de Bela Vista do Maranhão, visando a construção de 01 (um) centro de
saúde no Povoado Bela Vista de Baixo, no valor de R$ 110.000,00 (cento e dez mil reais).
Desde já, destaco que:
I) da requisição expedida deverá constar a advertência de que a ausência de resposta, bem como a apresentação de
documentação que não espelha a realidade poderá ensejar a responsabilização penal e extra-penal da Autoridade, nos
termos previstos na lei;
II) a notificação expedida deverá ser acompanhada de cópia da Portaria de instauração do presente procedimento e da
representação de fls. 04/07 e
III) os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do presente
procedimento, ex vi do art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Autue-se e registre-se em livro próprio, bem como no Sistema Integrado do Ministério Público – SIMP, procedendo em
conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP e o Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-
GPGJ/CGMP.
Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do
Estado do Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA,
afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, ex vi da
previsão contida no art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 07 de fevereiro de 2.017.
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
PORTARIA nº 005/2017-1ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santa
Inês/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;
CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil
pública para a proteção de qualquer interesse difuso ou coletivo;
CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é instrumento destinado a acompanhar a fiscalização de
instituições, políticas públicas e fatos, bem como o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta e
apurar fato que enseja a tutela de interesses individuais indisponíveis;
CONSIDERANDO que a saúde, direito social previsto no art. 6º da Constituição Federal da República Federativa do
Brasil, é direito de todos e dever do Estado, devendo ser garantido, mediante políticas sociais e econômicas que visem à
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
redução do risco de doença e de outros agravos, o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação (art. 196, CRFB);
CONSIDERANDO que o direito à saúde, junto com o direito à educação e moradia, constitui núcleo essencial do
mínimo existencial, já que corolário da dignidade da pessoa humana, princípio sobre o qual gravitam todos os demais, e
que o Supremo Tribunal Federal tem admitido a judicialização das políticas públicas visando garantir a observância do
princípio da legalidade a fim de que as normas programáticas não se tornem promessas constitucionais inconsequentes;
CONSIDERANDO que a saúde constitui direito fundamental indisponível e núcleo essencial do mínimo existencial em
face do qual a reserva do possível não é oponível, sobretudo em virtude de que o ideal é que o mínimo existencial seja
colocado como meta prioritária do orçamento;
CONSIDERANDO que as ações e serviços de saúde são de relevância pública e que cabe ao Poder Público dispor, nos
termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle (art. 197, CRFB);
CONSIDERANDO que a norma constitucional estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
deverão aplicar, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais
calculados sobre o produto da arrecadação dos impostos (art. 198, § 2º, inciso III, CRFB);
CONSIDERANDO que os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social integram a seguridade social, a
qual compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade (art. 194, CF/88);
CONSIDERANDO todas as disposições constantes da CRFB, da Lei nº 8080/90, da legislação pertinente à matéria,
bem como da ADPF nº 45 e da Lei nº 7.347/85;
CONSIDERANDO a necessidade de verificar correta tutela de interesses individuais indisponíveis por parte do
Município de Santa Inês em prol de Sandra Regina Nascimento dos Santos, sobretudo em virtude do que consta do
termo de declaração anexado à ficha de atendimento nº 378-267/2017-SIMP e
CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público
(CNMP), da Resolução nº 22/2014 do CPMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP, os quais
estabelecem normas para registro, tramitação e nomenclatura dos procedimentos administrativos no âmbito do
Ministério Público,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO visando o acompanhamento e fiscalização
da situação acima apontada, para posterior ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de ajustamento de
conduta, ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Dionatã Silva Lima, Técnico Ministerial –
Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser
substituído pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
1) a expedição de notificação à representante a fim de que compareça nesta Promotoria de Justiça, no prazo de 05
(cinco) dias contados do recebimento da notificação, e esclareça melhor a situação narrada no termo de declaração
datado de 02/02/2017, sobretudo em virtude da inconsistência e falta de clareza das informações colhidas pelo servidor
José Soares Lima, oportunidade em que deverá trazer todos os documentos que possuir, possibilitando a adoção de
providências cabíveis por este órgão;
2) a expedição de ofício à Secretária Municipal de Saúde de Santa Inês (a qual deverá ser entregue pessoalmente), a fim
de que informe a esta Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, se Sandra Regina Nascimento dos Santos
encontra-se devidamente cadastrada no Programa de Tratamento Fora do Domicílio, bem como se ela compareceu para
realizar o devido cadastro no programa munida com a documentação necessária, conforme determinação legal e
regulamentar e
3) seja acostado aos autos cópia da ficha de atendimento nº 378-267/2017-SIMP.
Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007 CNMP
e o Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014-GPGJ/CGMP.
Encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público do
Estado do Maranhão para fins de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Maranhão – DEMP/MA,
afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca pelo prazo de 15 (quinze) dias, ex vi do art.
4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.
Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]
Por fim, ressalto que os documentos expedidos deverão fazer-se acompanhar da cópia da Portaria de instauração do
presente procedimento, ex vi do art. 6º, § 10 da Resolução nº 23/2007 do CNMP, bem como do termo de declaração
prestado em 02/02/2017.
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 07 de fevereiro de 2.017.
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
PORTARIA nº 001/2017-5ªPJSI
LARISSA SÓCRATES DE BASTOS, Promotora de Justiça, respondendo pela 5ª Promotoria de Justiça da mesma
Comarca, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e
CONSIDERANDO o disposto no art. 127, caput, e art. 129, incisos I, II, VII, VIII e IX, ambos da Constituição da
República Federativa do Brasil, bem como no art. 8º da Lei Complementar nº 75/93; art. 26, da Lei nº 8.625/93 e art. 4º
parágrafo único, do Código de Processo Penal;
CONSIDERANDO que o procedimento investigatório criminal é instrumento de natureza administrativa e inquisitorial,
instaurado com a finalidade de apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública;
CONSIDERANDO que o controle externo da atividade policial pelo Ministério Público tem por objeto garantir
legalidade e eficiência do trabalho policial, visando ainda, assegurar a indisponibilidade da persecução criminal;
CONSIDERANDO que pode o Ministério Público instaurar procedimentos investigatórios para apurar fatos criminosos,
sobretudo quando perpetrados por agentes responsáveis pela segurança pública;
CONSIDERANDO que o Conselho Nacional do Ministério Público editou a Resolução nº 13/2006, a qual dispõe sobre
o procedimento investigatório criminal;
CONSIDERANDO as informações contidas na Notícia de Fato nº 027/2016-5ªPJSI, instaurada nesta Promotoria de
Justiça no dia 11/10/2016, noticiando a ocorrência do crime de abuso de autoridade supostamente perpetrado por
Policiais Civis e Militares lotados nesta cidade, em face de Marcelo Ribeiro Gonçalves quando de sua prisão em
flagrante;
CONSIDERANDO as disposições constantes da Resolução nº 13/2006 do CNMP e do Ato Regulamentar Conjunto nº
005/2014-GPGJ/CGMP,
RESOLVE:
INSTAURAR, sob sua presidência, PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO CRIMINAL visando a apuração da
situação acima apontada, para posterior ajuizamento de ação penal cabível, encaminhamento para autoridade
competente ou arquivamento na forma da lei.
Para auxiliar nas investigações nomeio, como secretário, o servidor Johnneth de Sene Fonseca, Técnico Ministerial –
Informática, o qual deverá adotar as providências de praxe e poderá, de acordo com a necessidade do serviço, ser
substituído pelos demais servidores desta Promotoria de Justiça.
Autue-se e registre-se em livro próprio, bem como no SIMP, procedendo em conformidade ao que preconiza a
Resolução nº 13/2006 CNMP.
Na oportunidade, DETERMINO como diligências iniciais:
1) a expedição de ofício à 2ª Vara da Comarca de Santa Inês solicitando, no prazo de 10 (dez) dias, cópia do depoimento
de Antônio Francisco Matos constante dos autos da Ação Penal nº 715-59.2016.8.10.0056;
2) a notificação dos Investigadores de Polícia Civil indicados no ofício nº 122/2016-7ªDRPC/SI/GAB (fls. 73/74) a fim
de que sejam ouvidos nesta Promotoria de Justiça nos dias 21 e 23 de fevereiro de 2.017, às 8h; 8h30, 9h e 9h30 de cada
um dos dias indicados.
3) Seja providenciado pela Secretaria a substituição das fls. 15/16, 19 e 23, eis que as fotocópias ali contidas encontram-
se ilegíveis.
Por fim, encaminhe-se cópia da presente Portaria à Coordenadoria de Documentação e Biblioteca do Ministério Público
do Estado do Maranhão para fins de publicação, afixando, também, cópia no átrio das Promotorias de Justiça pelo prazo
de 15 (quinze) dias.
Cumpra-se.
Santa Inês/MA, 1º de fevereiro de 2.017.
DIÁRIO ELETRÔNICO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO DO
ESTADO DO MARANHÃO
São Luís/MA. Disponibilização: 21/02/2017. Publicação 22/02/2017. Edição nº 036/2017.
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LARISSA SÓCRATES DE BASTOS
Promotora de Justiça
(Respondendo)