estado do maranhÃo - cdn-0.mpma.mp.br · dê-se ciência e cumpra-se. publique-se no boletim...

DIÁRIO ELETRÔNICO DO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO

ESTADO DO MARANHÃO

São Luís/MA. Disponibilização: 19/09/2017. Publicação 20/09/2017. Edição nº 172/2017.

1

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO - Av. Prof. Carlos Cunha n.º, 3261 Calhau. CEP: : 65076-820. Fone: (98) 3219-1600.

Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Maranhão - www.mpma.mp.br Coordenadoria de Documentação e Biblioteca - Fone: (98) 3219-1656 / Fax: (98) 3219-1657. E-mail: [email protected]

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO – PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Francisco das Chagas Barros de Sousa – SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS JURÍDICOS

Marilea Campos dos Santos Costa – SUBPROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS

Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MP

Teodoro Peres Neto – SUBCORREGEDOR-GERAL DO MP

Rita de Cassia Maia Baptista Moreira – OUVIDORA-GERAL DO MP

Ana Teresa Silva de Freitas – DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR DO MP

Emmanuel José Peres Netto Guterres Soares– DIRETOR-GERAL DA PGJ

Marco Antônio Santos Amorim - DIRETOR DA SECRETARIA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS

Raimundo Nonato Leite Filho – DIRETOR DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Carmen Lígia Paixão Viana - DIRETORA DA SECRETARIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Justino da Silva Guimarães – ASSESSOR-CHEFE DA PGJ

Fabíola Fernandes Faheína Ferreira – CHEFA DE GABINETE DA PGJ

COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA

José Antonio Oliveira Bents Regina Maria da Costa Leite Regina Lúcia de Almeida Rocha Flávia Tereza de Viveiros Vieira

Maria dos Remédios Figueiredo Serra Paulo Roberto Saldanha Ribeiro Eduardo Jorge Hiluy Nicolau Teodoro Peres Neto

Iracy Martins Figueiredo Aguiar Rita de Cassia Maia Baptista Moreira Ana Lídia de Mello e Silva Moraes Marco Antonio Anchieta Guerreiro

Lígia Maria da Silva Cavalcanti Maria de Fátima Rodrigues Travassos Cordeiro Suvamy Vivekananda Meireles Sâmara Ascar Sauaia

Krishnamurti Lopes Mendes França Themis Maria Pacheco de Carvalho Raimundo Nonato de Carvalho Filho Maria Luíza Ribeiro Martins Cutrim

Selene Coelho de Lacerda Mariléa Campos dos Santos Costa José Henrique Marques Moreira Joaquim Henrique de Carvalho Lobato Domingas de Jesus Fróz Gomes Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf

Francisco das Chagas Barros de Sousa Eduardo Daniel Pereira Filho Clodenilza Ribeiro Ferreira Carlos Jorge Avelar Silva

Terezinha de Jesus Anchieta Guerreiro

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

(Biênio 2015/2017)

Titulares

Luiz Gonzaga Martins Coelho– PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Suvamy Vivekananda Meireles – CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Domingas de Jesus Fróz Gomes - CONSELHEIRA

Francisco das Chagas Barros de Sousa - CONSELHEIRO

Joaquim Henrique de Carvalho Lobato – CONSELHEIRO

Sandra Lúcia Mendes Alves Elouf - CONSELHEIRA

Carlos Jorge Avelar Silva - CONSELHEIRO

Suplentes

Eduardo Jorge Hiluy Nicolau



ESTADO DO MARANHÃO


2



PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS REUNIDAS

1ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS 2ª PROCURADORIAS CÍVEIS REUNIDAS Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO Dr. TEODORO PERES NETO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ ANTÔNIO OLIVEIRA BENTS Dra. DOMINGAS DE JESUS FROZ GOMES Dra. TEREZINHA DE JESUS GUERREIRO BONFIM Dr. MARCO ANTONIO ANCHIETA GUERREIRO 2ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. RAIMUNDO NONATO DE CARVALHO FILHO Dra. CLODENILZA RIBEIRO FERREIRA Dra. SANDRA LÚCIA MENDES ALVES ELOUF Dr. EDUARDO DANIEL PEREIRA FILHO 3ª PROCURADORIA CÍVEL Dra. IRACY MARTINS FIGUEIREDO AGUIAR Dra. ANA LÍDIA DE MELO E SILVA MORAES Dra. THEMIS MARIA PACHECO DE CARVALHO Dra. MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA 4ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. JOSÉ HENRIQUE MARQUES MOREIRA Dr. FRANCISCO DAS CHAGAS BARROS SOUSA Dr. PAULO ROBERTO SALDANHA RIBEIRO Dr. CARLOS JORGE AVELAR SILVA 5ª PROCURADORIA CÍVEL Dr. TEODORO PERES NETO Dra. SÂMARA ASCAR SAUÁIA Dr. JOAQUIM HENRIQUE DE CARVALHO LOBATO

PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS REUNIDAS

Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM PROCURADORIAS DE JUSTIÇA CRIMINAIS ISOLADAS

1ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. MARIA DOS REMÉDIOS FIGUEIREDO SERRA Dr. EDUARDO JORGE HILUY NICOLAU Dr. SUVAMY VEVEKANANDA MEIRELES Dra. SELENE COELHO DE LACERDA 2ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. REGINA LÚCIA DE ALMEIDA ROCHA Dra. LÍGIA MARIA DA SILVA CAVALCANTI Dr. KRISHNAMURTI LOPES MENDES FRANÇA Dra. REGINA MARIA DA COSTA LEITE 3ª PROCURADORIA CRIMINAL Dra. FLÁVIA TERESA DE VIVEIROS VIEIRA Dra. RITA DE CASSIA MAIA BAPTISTA MOREIRA Dra. MARIA DE FÁTIMA RODRIGUES TRAVASSOS CORDEIRO Dra. MARIA LUÍZA RIBEIRO MARTINS CUTRIM5



ESTADO DO MARANHÃO


3



SUMÁRIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO ........................................................................................ 3 Procuradoria Geral do Estado ......................................................................................................................................... 3

ATOS .............................................................................................................................................................................. 3 Diretoria Geral .................................................................................................................................................................. 7

EXTRATOS ................................................................................................................................................................... 7 Comissão Permanente de Licitação ............................................................................................................................... 10

AVISO DE DE LICITAÇÃO ..................................................................................................................................... 10 Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior ....................................................................................................... 10

BARRA DO CORDA .................................................................................................................................................. 10 CAXIAS ....................................................................................................................................................................... 11 GUIMARÃES ............................................................................................................................................................. 12 VARGEM GRANDE .................................................................................................................................................. 19

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO

Procuradoria Geral do Estado

ATOS

ATO Nº 0508/2017 - GPGJ

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, no uso de suas atribuições legais, com

base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal, art. 94, § 2.º da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto no

Edital de Convocação nº 12/2017-GPGJ,

R E S O L V E :

HOMOLOGAR o resultado final, Anexo I, da convocação dos candidatos aprovados no úlimo concurso público,

realizado por esta Procuradoria-Geral de Justiça, para o cargo de TÉCNICO MINISTERIAL- ÁREA: EXECUÇÃO DE

MANDADOS, Comarca de Igarapé Grande, para opção de preenchimento de 01 (uma) vaga, pelo critério de

classificação no Polo de Bacabal, objeto do Edital nº 12/2017, e os dados classificatórios dos candidatos inscritos na

referida convocação, Anexo II, tendo em vista o que consta do Processo nº 10905/2017.

São Luís, 13 de setembro de 2017.

Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

LUIZ GONZAGA MARTINS COELHO

Procurador-Geral de Justiça

CONVOCAÇÃO (EDITAL Nº 12/2017)

TÉCNICO MINISERIAL – ÁREA: EXECUÇÃO DE MANDADOS

ANEXO I DO ATO Nº 0508/2017-GPGJ



ESTADO DO MARANHÃO


4



CLASSIFICAÇÃO FINAL

COMARCA: IGARAPÉ GRANDE

Nº NOME CLASSIF. GERAL

01 SAUL BARBOSA LAURENTINO 06




CONVOCAÇÃO (EDITAL Nº 12/2017)

TÉCNICO MINISERIAL – ÁREA: EXECUÇÃO DE MANDADOS

ANEXO I I DO ATO Nº 0508/2017-GPGJ

CLASSIFICAÇÃO GERAL

COMARCA: IGARAPÉ GRANDE

Nº NOME CLASSIF.

GERAL

01 SAUL BARBOSA LAURENTINO 6

02 JORGE DAVID SILVA FRAZÃO JÚNIOR 9

03 CARLOS OLIVEIRA SANTOS JÚNIOR 11

04 WILAME NASCIMENTO FERNANDES 12

05 RAPHAEL MATOS DE OLIVEIRA GUARITA 16

06 RODRIGO BARBALHO DESTERRO E SILVA 15

07 ADSON DOS SANTOS DANTAS 20

08 ALBERTO NUNES DE ALMEIDA FILHO 25

09 EDVALDO BARBOSA OLIVEIRA 28

10 PEDRO LEONARDO TAVARES PEDROSA CAVALCANTE 29



ESTADO DO MARANHÃO


5



11 JEFFERSON SANTOS DA CONCEIÇÃO 30




ATO REGULAMENTAR Nº 21/2017-GPGJ

Promove a implementação da Resolução nº 158/2017-CNMP, no âmbito do Ministério Público do Estado do Maranhão,

naquilo que diz respeito à organização e ao funcionamento do Programa Memória Institucional do Ministério Público do

Estado do Maranhão, criado pela Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

O Procurador-Geral de Justiça, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a Resolução nº 158/2017-CNMP, que institui o Plano Nacional de Gestão de Documentos e

Memória do Ministério Público (PLANAME) e seus instrumentos de operacionalização;

CONSIDERANDO que o artigo 20 dessa Resolução determina a implantação dos instrumentos que prevê, no âmbito

dos Ministérios Públicos;

CONSIDERANDO que o tratamento da memória institucional, no âmbito do Parquet desta unidade da federação, cabe

ao Programa Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão, criado pela Resolução nº 04/2004-

CPMP/MA;

CONSIDERANDO a experiência pioneira do Ministério Público do Maranhão que, com a Resolução nº 04/2004-

CPMP/MA, instituiu como atividade permanente, na forma de Programa, o anterior Projeto Memória Institucional do

Ministério Público Estadual (Portaria GPGJ nº 2447/2002);

CONSIDERANDO que a organização e o funcionamento do Programa Memória Institucional do Ministério Público do

Estado do Maranhão, criado pela Resolução nº 04/2004-CPMP/MA, não contrariam as normas gerais editadas pelo

Conselho Nacional do Ministério Público, devendo, portanto, tão-somente, ser a resolução local complementada naquilo

que se faça necessário;

CONSIDERANDO a autonomia administrativa de cada Ministério Público, nos termos do artigo 127, § 2º, da

Constituição da República;

CONSIDERANDO o disposto no artigo 8º, inciso VI, da Lei Complementar Estadual nº 013/1991, que confere ao

Procurador-Geral de Justiça a competência de editar atos e decidir as questões relativas à administração em geral;

RESOLVE,

sem prejuízo de posterior consolidação de todas as normas, mediante resolução do Egrégio Colégio de Procuradores de

Justiça:

Art. 1º. O presente Ato Regulamentar implanta, no âmbito do Ministério Público do Estado do Maranhão, a Resolução

nº 158/2017-CNMP, que institui o Plano Nacional de Gestão de Documentos e Memória do Ministério Público

(PLANAME) e seus instrumentos, naquilo que diz respeito à organização e ao funcionamento do Programa Memória

Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão, criado pela Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

Art. 2º. A Memória Institucional a que se refere a Resolução nº 158/2017-CNMP, como “como garantia da consolidação

da identidade institucional” (art. 2º, IV), é tratada, nos termos da Resolução nº 04/2004-CPMP/MA, pelo Programa

Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão, incumbindo-lhe:

I – estudar, pesquisar, preservar e divulgar a trajetória da instituição, com o resgate dos documentos de valor histórico e

objetos museológicos, com vistas à organização em forma de texto, linha do tempo, exposição física ou virtual;

II – adotar medidas preventivas para evitar danos ou ameaças aos bens que possam contribuir para a formação da

memória institucional;

III – realizar o tratamento técnico sobre o acervo museológico, como catalogação das peças e documentos que o

compõem;

IV – implantar programa de história oral;

V – publicar livros, periódicos, textos e artigos, em formato físico ou virtual, sobre história e atuação do Ministério

Público, além de outros temas de interesse institucional;



ESTADO DO MARANHÃO


6



VI – realizar atividades educativas e de fomento dirigidas à instituição e à sociedade a respeito da história, das funções,

da importância e da essencialidade do Ministério Público à função jurisdicional do Estado;

VII – auxiliar os órgãos dos respectivos Ministérios Públicos nas demandas relacionadas à história da instituição;

VIII – propor convênios, acordos de cooperação e parcerias com instituições de ensino e culturais;

IX – promover a cultura de preservação da memória no âmbito institucional;

X – organizar eventos culturais e mostras temporárias ou permanentes;

XI – dar cumprimento aos preceitos legais relativos à preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro e à

garantia do acesso às informações de caráter público e aos arquivos públicos.

§ 1º. A exposição física ou virtual do acervo museológico, sua conservação, seu tratamento e sua preservação, nos

termos dos incisos I, II e III, caberá ao Memorial do Ministério Público do Estado do Maranhão, uma das manifestações

do Programa Memória Institucional, conforme dispõe o artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

§ 2º. A História Oral a que se refere o inciso IV, acima, fica instituída como manifestação do Programa Memória

Institucional, conforme dispõe o artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

§ 3º. Entende-se por história oral, nos termos do artigo 3º, inciso III, da Resolução nº 158/2017-CNMP, a “metodologia

de pesquisa que consiste em realizar entrevistas gravadas com pessoas que possam testemunhar sobre acontecimentos

e/ou fatos relevantes, conjunturas, modos de vida, relacionamentos e outros aspectos da trajetória institucional”.

§ 4º. A publicação de livros, periódicos, textos e artigos a que se refere o inciso V, acima, será realizada,

prioritariamente, no âmbito do Plano Editorial Promotor Público Filipe Franco de Sá, uma das manifestações do

Programa Memória Institucional, conforme dispõe o artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

Art. 3º. O Programa Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão é coordenado pela Comissão

Gestora prevista no artigo 3º da Resolução nº 04/2004-CPMP/MA.

§ 1º. O Programa Memória Institucional deverá contar, nos termos do artigo 15, § 1º, da Resolução nº 158/2017-CNMP,

com, pelo menos, um historiador ou servidor com formação afim, com dedicação exclusiva, designado pelo Procurador-

Geral, até que seja suprida a vaga por concurso para historiador, auxiliado por, pelo menos, um estagiário.

§ 2º. O cargo de historiador deverá ser previsto no quadro de servidores do Ministério Público do Estado do Maranhão.

Art. 4º. O Programa Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão deverá trabalhar em conjunto

com outros setores da instituição, especialmente arquivo, biblioteca, unidades de capacitação e comunicação social.

Parágrafo único. O Programa Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Maranhão terá garantido o

acesso à documentação de outros setores, necessária para o desempenho de suas funções, ressalvadas as questões de

sigilo pessoal e institucional.

Art. 5º. Este Ato Regulamentar entra em vigor na data de sua publicação.

Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

São Luís (MA), 1º de setembro de 2017.


Procurador-Geral de Justiça do Estado do Maranhão

ATO Nº 0484/2017-GPGJ

A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, em exercício, no uso de suas atribuições

legais, com base no art. 127, § 2.º da Constituição Federal e art. 94, § 2.º da Constituição Estadual,

R E S O L V E :

Remover, por permuta, o servidor DANILO MOURA MENDES, Técnico Ministerial - Execução de Mandados, do

Quadro de Apoio Técnico-Administrativo do Ministério Público, Matrícula 1071415, da Promotoria de Justiça da

Comarca de Magalhães de Almeida para a Promotoria de Justiça da Comarca de Buriti Bravo, tendo em vista o que

consta do Processo nº 11087/2017.


Dê-se ciência e cumpra-se. Publique-se no Boletim Interno Eletrônico e no Diário da Justiça do Estado.

MARILÉA CAMPOS DOS SANTOS COSTA

Procuradora-Geral de Justiça, em exercício



ESTADO DO MARANHÃO


7



Diretoria Geral

EXTRATOS

EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 50/2017

PROCESSO N°:2196/2017. PREGÃO ELETRÔNICO Nº 027/2016-SRP-CPL/PGJ/MA. OBJETO: Constituição de

Registro de Preços para a contratação eventual e futura de empresa especializada na prestação de serviços de recarga e

manutenção de extintores de incêndio, em primeiro, segundo e terceiro níveis, do tipo gás carbônico (CO2), pó químico

seco (PQS) e água pressurizada (H2O), bem como mangueira de incêndio, destinados ao atendimento das necessidades

da Procuradoria-Geral de Justiça, Promotorias da Capital e Promotorias do Interior.

ITEM DISCRIMINAÇÃO QUANT. VAL.

UNIT

VALOR

TOTAL

LOTE 01

1 Manutenção em segundo nível extintores

tipo PQS ABC 6kg 300 R$ 49,90 R$ 14.970,00

2 Manutenção em terceiro nível extintores tipo

PQS ABC 6kg 300 R$ 49,00 R$ 14.700,00

3 Manutenção em segundo nível extintor tipo

CO2 Cap. 06 kg 300 R$ 78,90 R$ 23.670,00

4 Manutenção em terceiro nível extintor tipo

CO2 Cap. 06 kg 300 R$ 79,90 R$ 23.970,00


PQS Cap. 06 kg 200 R$ 49,00 R$ 9.800,00


PQS Cap. 06 kg 200 R$ 59,00 R$ 11.800,00


PQS Cap. 04 kg 200 R$ 42,00 R$ 8.400,00


PQS Cap. 04 kg 200 R$ 48,00 R$ 9.600,00


AP Cap. 10 litros 200 R$ 43,99 R$ 8.798,00


AP Cap. 10 litros 200 R$ 38,90 R$ 7.780,00

11 Válvula para CO2 100 R$ 49,00 R$ 4.900,00

12 Gatilho p/ válvula de extintor CO2 100 R$ 14,90 R$ 1.490,00

13 Conjunto de vedação p/ válvula CO2 100 R$ 9,90 R$ 990,00

14 Mangueira de ext. CO2 – 4,6 e 10kg 100 R$ 29,00 R$ 2.900,00



ESTADO DO MARANHÃO


8



15 Difusor 100 R$ 20,00 R$ 2.000,00

16 Trava 100 R$ 7,00 R$ 700,00

17 Tubo sifão de alumínio 4 e 6kg 100 R$ 16,00 R$ 1.600,00

18 Miolo de válvula 100 R$ 13,00 R$ 1.300,00

19 Suporte de difusor 100 R$ 8,00 R$ 800,00

20 Disco de segurança 100 R$ 8,00 R$ 800,00

21 Punho 100 R$ 8,50 R$ 850,00

22 Corrente 100 R$ 6,00 R$ 600,00

23 Manômetro CO2 100 R$ 22,00 R$ 2.200,00

24 Válvula m30 pqs 4, 6, 8 e 12 100 R$ 50,00 R$ 5.000,00

25 Gatilho p/ válvula m30 100 R$ 14,90 R$ 1.490,00

26 Cabo de válvula m30 100 R$ 19,00 R$ 1.900,00

27 Conjunto de vedação p/ válvula m30 100 R$ 7,00 R$ 700,00

28 Mangueira de extintor pqs – 4, 6, 8 e 12kg 100 R$ 29,00 R$ 2.900,00

29 Trava m30 100 R$ 9,00 R$ 900,00

30 Tubo sifão plástico rígido 100 R$ 8,00 R$ 800,00

31 Trava peças de reposição 100 R$ 6,00 R$ 600,00

32 Corrente 100 R$ 7,00 R$ 700,00

33 Manômetro PQS/AP 100 R$ 9,90 R$ 990,00

34 Saiota plástica kidde 100 R$ 9,00 R$ 900,00

35 Mangueira de incêndio tipo 2 diâmetro de 1

½ polegada 15m. 50 R$ 59,00 R$ 2.950,00

TOTAL GERAL R$

174.448,00

VALOR GLOBAL: R$ 174.448,00 (cento e setenta e quatro mil, quatrocentos e quarenta e oito reais). Mediante Sistema

de Registro de Preços, de acordo com as especificações constantes do Anexo I do Termo de Referência, e proposta de

preços apresentada no Pregão Eletrônico n° 027/2017. PRAZO: 12 (doze) meses, com eficácia legal após a sua

publicação na Imprensa Oficial. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA: PEDRO EDENIR

DA ROCHA – ME. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Federal nº. 10.520/02, Lei Federal nº 8.666/93, Decreto Federal

nº 5.450/05, Decreto Estadual nº. 31.553/2016, Leis Complementares nº. 123/06, 147/14 e, Portaria nº 1.901/05-GPGJ e

Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ ambos deste Ministério Público Estadual e, demais normativos legais aplicáveis à

espécie.


CARMEN LIGIA PAIXÃO VIANA

Diretora-Geral da PGJ/MA em exercício



ESTADO DO MARANHÃO


9



EXTRATO DE ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 054/2017

PROCESSO N°:9541/2017. PREGÃO ELETRÔNICO Nº 051/2017-SRP-CPL/PGJ/MA. OBJETO: cujo objeto é a

constituição de registro de preços para a aquisição eventual e futura de material de consumo – (bastões de cera e kit de

manutenção).

GRUPO I

ITEM MATERIAL UND QTD P. UNIT P.TOTA

L

01

Bastão impressora XEROX

COLORQUBE 8870/8880 – cor

PRETO cx c/ 6 bastonetes –

ORIGINAL DO FABRICANTE DO

EQUIPAMENTO (GENUINO) –

XEROX REF: 108R00961

CX 15 R$ 382,00 R$

5.730,00

02



AMARELO cx c/ 6 bastonetes –




CX 30

R$ 524,00

R$

15.720,0

0

03



CIANO cx c/ 6 bastonetes –




CX 30 R$ 524,00

R$

15.720,0

0

04



MAGENTA cx c/ 6 bastonetes –




CX 30 R$ 528,00

R$

15.840,0

0

05

Kit de manutenção para impressora

xerox colorqube™ 8870/8880,

original do fabricante da impressora,

referência 109r00783, rendimento de

30.000 páginas.

UND 15 R$ 239,00

R$

3.585,00

VALOR TOTAL DO GRUPO

R$

56.595,0

0

VALOR GLOBAL: R$ 56.595,00 (cinquenta e seis mil, quinhentos e noventa e cinco reais). Mediante Sistema de

Registro de Preços, de acordo com as especificações constantes do Anexo I do Termo de Referência, e proposta de



ESTADO DO MARANHÃO


10



preços apresentada no Pregão Eletrônico n° 051/2017. PRAZO: 12 (doze) meses, com eficácia legal após a sua

publicação na Imprensa Oficial. CONTRATANTE: Procuradoria Geral de Justiça. CONTRATADA: CRUZEIRO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICOS LTDA – ME. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Federais nº. 10.520/02 e nº

8.666/93, Decretos Federais nº 5.450/05 e 7.892/13, Decreto Estadual nº. 31.553/2016, Leis Complementares nº. 123/06

e nº. 147/14, Portaria nº 1.901/05-GPGJ e Ato Regulamentar nº 11/2014 – GPGJ, ambos deste Ministério Público

Estadual, e demais normativos legais aplicáveis à espécie.


CARMEN LIGIA PAIXÃO VIANA

Diretora-Geral da PGJ/MA em exercício

Comissão Permanente de Licitação

AVISO DE DE LICITAÇÃO

TOMADA DE PREÇO Nº 08/2017

A Procuradoria Geral de Justiça comunica que a licitação na modalidade TOMADA DE PREÇOS, do tipo MENOR

PREÇO, sob o regime de execução de empreitada por preço unitário, regida pela Lei Federal nº 8.666/93 e alterações, e

ainda, em observância aos ditames das Leis Complementares 123/2006 e 147/2014, bem como pelas disposições contidas no

presente Instrumento Convocatório, visando a Contratação de empresa especializada para execução da obra de

Construção do prédio da Sede da Promotoria de Justiça de Santa Helena (MA). Os envelopes serão recebidos no dia 10

de outubro de 2017, às 09 h (nove horas) horário local, em sua sede situada à Avenida Prof. Carlos Cunha, nº 3261, Calhau,

São Luís, Maranhão, local em que o edital e seus anexos poderão ser consultados. Obtenção do Edital e seus anexos no site:

www.mpma.mp.br, e nos telefones: (98) 3219 1645, 3219 1766 das 08:00 às 15:00 horas.


VICEMIR TEIXEIRA MOTA FONTENELLE

Presidenta da Comissão Permanente de Licitação

CPL/PGJ-MA

Promotorias de Justiça das Comarcas do Interior

BARRA DO CORDA

PORTARIA Nº 009/2017

Instaura procedimento administrativo para coletar as informações necessárias para retratar a execução do Programa

Municipal de Alimentação Escolar da Prefeitura de Barra do Corda (MA), para fins de acompanhamento e fiscalização.

O PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DA SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE BARRA

DO CORDA, especializada na defesa dos direitos de crianças e adolescentes e da educação, no exercício da atribuição

que lhe confere o art. 127 e 129, inciso III, da Constituição Federal, e art. 26, inciso I, da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica

Nacional do Ministério Público),

CONSIDERANDO que a educação é direito de todos e visa ao “[...] pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para

o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, exigível como direito social (dimensões coletiva e difusa) e

direito público subjetivo (direito fundamental da pessoa humana);

http://www.mpma.mp.br/



ESTADO DO MARANHÃO


11



CONSIDERANDO que, em razão disso, deve ser observado, na oferta de educação escolar, os princípios da igualdade

de condições para acesso e permanência e da garantia do padrão de qualidade (Arts. 205, 206, incisos I e VII, e 208, §

1º, da Constituição Federal);

CONSIDERANDO os objetivos do programa institucional Escola de Qualidade: Direito de todos os Maranhenses,

resultante da parceria do Ministério Público do Maranhão (MPMA) com a Escola de Formação de Governantes (EFG),

entre os quais figura o de garantir às crianças e adolescentes matriculados na rede pública de ensino alimentação escolar

de qualidade fornecida pelo poder público;

CONSIDERANDO que, de acordo com levantamento feito nas unidades escolares da rede municipal de ensino, o

Programa Municipal de Alimentação Escolar de Barra do Corda carece de incremento, constatando-se a insuficiência no

fornecimento dos produtos que compõem a dieta básica dos educandos, ocasionando, por vezes, em liberação

antecipada dos alunos para poder se alimentar em suas residências,

Instaura, sob sua presidência, Procedimento Administrativo para coligir os dados de pesquisa e sediar a tomada de

outras informações para fundamentar a adoção das medidas necessárias à adequação do programa de alimentação

escolar da Prefeitura de Barra do Corda, mediante Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta ou adoção de

outras providências necessárias ao atingimento dos objetivos.

Para secretariar o procedimento, nomeia Ricardo Santana Pacheco,Tecnico Ministerial,Matricula 1060920, mediante

compromisso, determinando: 1) que se oficie ao Conselho Superior do Ministério Público comunicando a instauração;

2) se notifiquem o Excelentíssimo Senhor Prefeito e a Ilustríssima Senhora Secretária Municipal de Educação de Barra

do Corda; 3) se proceda à autuação regular e ao registro desta Portaria no livro próprio, publicando-se o seu inteiro teor

no átrio das Promotorias de Justiça desta Comarca e no órgão de publicação oficial da Procuradoria Geral de Justiça do

Maranhão.

Cumpra-se.

Barra do Corda – MA, 05 de setembro de 2017.

EDILSON SANTANA DE SOUSA

Promotor de Justiça

CAXIAS

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

(Resolução nº 174/2017 - CNMP)

O Promotor de Justiça FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA JÚNIOR, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Caxias,

usando das atribuições que lhe confere o art. 129, III, da Constituição Federal e o art. 26, I, da Lei Orgânica Nacional do

Ministério Público (Lei 8.625/93), sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes e,

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses

sociais e individuais indisponíveis (CF. art. 127, caput, Lei nº 8.625/93, art. 1º, caput, e Lei Complementar Estadual nº

013/91, art. 1º, caput);

CONSIDERANDO que no exercício de suas funções pode o Ministério Público instaurar procedimento administrativo

para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições (art. 8º, II, da Resolução 174, do

CNMP, de 04/07/2017);

CONSIDERANDO que o artigo 6º, da Constituição Federal inclui a previdência social dentre os direitos sociais, e que o

art. 40 da Constituição Federal e o art. 69 da Lei de Responsabilidade Fiscal disciplinam o caráter contributivo do

regime próprio de previdência social para os servidores públicos;

CONSIDERANDO que o não repasse ou o repasse a menor podem constituir ato de improbidade administrativa, nos

termos da lei 8.429/92, e que deve o Ministério Público atuar de forma preventiva, com base no disposto no art. 3º,

inciso V do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014 – CPGJ/CGMP;

CONSIDERANDO a necessidade de acompanhamento dos atos realizados pelo Caxias PREV, tendo em vista auditorias

anteriores realizadas, bem como os indícios do rombo existente no instituto, o qual já vem sendo investigado em outro

procedimento, amplamente noticiados;



ESTADO DO MARANHÃO


12



RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (stricto sensu), visando o acompanhamento dos atos

realizados pelo Caxias PREV a partir de 2017, tanto em relação às movimentações financeiras, quanto contratação de

pessoal, e demais gastos:

I - Seja autuada a presente PORTARIA ficando, desde já, designado o servidor desta promotoria para atuar como

secretário e, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, devendo proceder na forma disciplinada na Resolução

23/2007 do CNMP e normas do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Maranhão e ato Conjunto da PGJ e

CGMP;

II - Oficie-se à Presidente do Caxias Prev solicitando as seguintes informações, contadas a partir de janeiro de 2017, no

prazo de 10(dez) dias:

a) Informações sobre os repasses patronais e servidores;

b) Relação de todos os servidores contratados, efetivos, e comissionados, devendo informar por qual ato se deu a

nomeação, bem como o fundamento legal, fazendo constar cópia do ato/portaria de nomeação, o valor da remuneração,

bem como seja informado quais critérios adotados para contratação dos mesmos;

c) informação sobre a concessão de diárias efetuadas este ano. Caso tenham sido concedidas, que informe a quem se

destinaram, o período, bem como o fundamento legal que autorizou sua concessão;

d) planilha demonstrativa dos gastos efetuados com a utilização da taxa de administração do Caxias PREV;

III - Seja a presente PORTARIA registrada no SIMP, conforme regulamentação interna, devendo ser anotado, ainda,

como assunto objeto de investigação seguinte: “Acompanhamento e fiscalização da gestão do Caxias PREV no ano de

2017”;

IV - Providencie a remessa de cópia ao Setor de Coordenação de Documentação e Biblioteca, mediante cópia dos

originais assinados, além do seu inteiro teor em meio magnético ou enviados aos seguintes e-mails:

[email protected] ou [email protected], bem como publicação no local de costume;

Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio da Sede desta Promotoria de Justiça;

Cumpra-se.

Caxias/MA, 18 de setembro de 2017.

FRANCISCO DE ASSIS DA SILVA JUNIOR

Promotor Justiça intermediária

01ª Promotoria de Justiça Comarca de Caxias

Matrícula 1070706

GUIMARÃES

PORTARIA nº 13/2017-PJGMS

Objeto: Apurar possível caso de improbidade administrativa

Requerido: Nilce de Jesus Farias Ribeiro (Ex-prefeita do município de Guimarães)

LEONARDO SANTANA MODESTO, Promotor de Justiça, titular da Promotoria de Justiça da Comarca de

Guimarães/MA, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil

pública para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO que o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, é procedimento investigatório e será

instaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos difusos, coletivos e individuais

homogêneos, nos termos da legislação aplicável, servindo para o exercício das atribuições inerentes às funções

institucionais do Ministério Público;

CONSIDERANDO as disposições constantes da Lei Federal nº 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da

Constituição Federal, e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública;

CONSIDERANDO representação interposta pela Prefeita do Município de Guimarães, Sra. Benedita Margarete Matos

Ribeiro, em desfavor da senhora Nilce de Jesus Farias Ribeiro, relatando a ausência de pagamento de faturas de

enérgica elétrica da Companhia de Energia Elétrica do Maranhão - CEMAR, no valor de R$36.791,25 (trinta e seis mil

setecentos e noventa e um reais e vinte e cinco centavos;

CONSIDERANDO as disposições contidas no art. 37, caput, da Constituição Federal, nas Leis nº 8.429/92 e nº

7.347/85;



ESTADO DO MARANHÃO


13



RESOLVE:

INSTAURAR, sob sua presidência, Inquérito Civil visando a apuração das irregularidades acima apontadas,

supostamente perpetradas por Nilce de Jesus Farias Ribeiro, ex-prefeita do município de Guimarães, para posterior

ajuizamento de ação civil pública, celebração de termo de ajustamento de conduta ou arquivamento na forma da lei.

Diligências iniciais:

1) Reitere-se o Ofício de fls. 40, para que a investigada, querendo, apresente defesa no prazo de 10 (dez) dias úteis, a

respeito dos fatos narrados na representação, cuja cópia deve ser encaminhada anexa.

Para auxiliar nas investigações nomeia, como secretário, o servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, Técnico Ministerial

– Administrativo, o qual deverá adotar as providências de praxe.

Autue-se e registre-se em livro próprio, procedendo em conformidade ao que preconiza a Resolução nº 023/2007

CNMP.

Encaminhe-se cópia da presente ao Setor de Coordenação de Documentos e Biblioteca para fins de publicação,

anexando, também, cópia no átrio desta Promotoria de Justiça pelo prazo de 15 (quinze) dias.

Guimarães /MA, 30 de agosto de 2017.

LEONARDO SANTANA MODESTO



Objeto: Apurar possível caso de improbidade administrativa













Ribeiro, em desfavor da senhora Nilce de Jesus Farias Ribeiro, relatando supostos débitos com a CAEMA e com a

UFMA, a ausência de pagamento do 13º terceiro salário dos servidores municipais, bem como do repasse do desconto

sindical dos professores ao respectivo sindicato;


7.347/85;

RESOLVE:










CNMP.






ESTADO DO MARANHÃO


14






Objeto: Apurar possível ato de improbidade administrativa













Ribeiro, em desfavor da Sra. Nilce de Jesus Farias Ribeiro, relatando suposto descumprimento das orientações para a

destinação da multa da repatriação;


7.347/85;

RESOLVE:










CNMP.



















ESTADO DO MARANHÃO


15






Ribeiro, em desfavor da Sra. Nilce de Jesus Farias Ribeiro, relatando suposto descumprimento de convênio, firmado em

28 de abril de 2010, entre o município de Guimarães e o Banco do Brasil, para concessão de empréstimos,

financiamento de bens de consumo e/ou arrendamentos mercantis aos empregados/servidores do ente municipal, com

pagamento mediante consignação;


7.347/85;

RESOLVE:










CNMP.



















CONSIDERANDO o recebimento do Ofício n°859/2016-SJG, encaminhando cópias processuais, extraídas dos autos

n°305-67.2014.8.10.0089 (3082014), para apuração e formulação de ação judicial cabível por ato de improbidade

administrativa, em desfavor da Sra. Nilce de Jesus Farias Ribeiro, ex-prefeita de Guimarães, tendo em vista suposto

descumprimento de sentença judicial referente ao pagamento de adicional noturno e de insalubridade à servidora Maria

Regina Pinheiro pelo município de Guimarães;


7.347/85;

RESOLVE:






ESTADO DO MARANHÃO


16






CNMP.







Objeto: Apurar possível crime de denunciação caluniosa e corrupção de menores

Requerido: Elenilde Rabelo Silva e Josélia Gomes Costa

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, neste ato representado pelo Promotor de Justiça

Leonardo Santana Modesto, Titular da Promotoria de Justiça de Guimarães/MA, no uso de suas atribuições

constitucionais e legais na Defesa do Patrimônio Público, conferidas pelo art. 129, incisos II, VIII e IX, da Constituição

Federal/1988 c/c art. 26 da Lei nº 8.625/1993, e

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

interesses sociais e individuais indisponíveis, adotando, para tanto, as medidas cabíveis para a correta aplicação da lei,

nos termos do art. 127, caput, da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover, privativamente, a ação penal

pública, na forma da lei, conforme disposto no artigo 129, inciso I, da Carta Magna;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 13/2006 - CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a

instauração e tramitação do procedimento investigatório criminal;

CONSIDERANDO que expirou o prazo de tramitação da Notícia de Fato nº 24/2016 - PJGMS consoante dispõem o art.

4º do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014 - GPGJ/CGMP e o art. 3º da Resolução nº 174/2017 - CNMP;

CONSIDERANDO a notícia trazida aos autos da possível prática pela Sra. Elenilde Rabelo Silva e pela Sra. Josélia

Gomes Costa, do crime previsto no art. 339 do Código Penal – Decreto Lei n°2848/40 e no art 244-B do ECA;

CONSIDERANDO que o Procedimento Investigatório Criminal é o instrumento de natureza administrativa e

inquisitorial, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, cuja finalidade é

apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de

propositura, ou não, da respectiva ação penal (art. 1º, caput, da Resolução nº 13/2006 - CNMP);

CONSIDERANDO a real necessidade de continuação de coleta de provas para apuração da suposta existência de crime,

ou, se for o caso, promover o arquivamento dos autos;

RESOLVE:

Com fulcro no art. 7º da Resolução CNMP nº 174/2017 c/c art. 4º, § 1º, I, do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014 -

GPGJ/CGMP, CONVERTER a Notícia de Fato nº 24/2016 - PJGMS no PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO

CRIMINAL nº 01/2017 - PJGMS , instaurado em face da Sra. Elenilde Rabelo Silva (kaká) e Josélia Gomes Costa,

visando apurar possível crime de denunciação caluniosa e corrupção de menores.

Designo para funcionar como secretário no presente procedimento o servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, matrícula

nº 107141-7, que servirá sob o compromisso do seu cargo, adotando as providências de praxe.

Na oportunidade, DETERMINO:

a) Autue-se e registre-se em livro próprio, como Procedimento Investigatório Criminal (PIC nº 01/2017 - PJGMS),

procedendo em conformidade com a Resolução CNMP nº 13/2006;

b) Seja o investigado da Notícia de Fato n°24/2016-PJGMS cientificado que deixa de figurar no polo passivo para

figurar como vítima no procedimento de investigação instaurado, de modo a lhe conceder paz de espírito;

c) Remessa de cópia dos autos para a Autoridade Policial, de modo a compartilhar as informações aqui contidas, caso

ainda não as tenha;

d) Extrair cópia integral dos autos para subsidiar representação por ato infracional contra a menor C.V.S.C;



ESTADO DO MARANHÃO


17



e) Seja afixada uma via da portaria no local de costume desta Promotoria de Justiça e remetida cópia à Coordenação de

Documentação e Biblioteca para publicação no Diário Oficial, observando as normas do Ato Regulamentar nº 05/2009 -

GPGJ;

Após, voltem os autos conclusos para deliberações.

Guimarães, 08 de setembro de 2017.




Objeto: Apurar possível crime de desobediência Requerido: Nilce de Jesus Farias Ribeiro

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, neste ato representado pelo Promotor de Justiça

Leonardo Santana Modesto, Titular da Promotoria de Justiça de Guimarães/MA, no uso de suas atribuições

constitucionais e legais na Defesa do Patrimônio Público, conferidas pelo art. 129, incisos II, VIII e IX, da Constituição

Federal/1988 c/c art. 26 da Lei nº 8.625/1993, e

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos

interesses sociais e individuais indisponíveis, adotando, para tanto, as medidas cabíveis para a correta aplicação da lei,

nos termos do art. 127, caput, da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO que é função institucional primordial do Ministério Público promover, privativamente, a ação penal

pública, na forma da lei, conforme disposto no artigo 129, inciso I, da Carta Magna;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 13/2006 - CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a

instauração e tramitação do procedimento investigatório criminal;

CONSIDERANDO que expirou o prazo de tramitação da Notícia de Fato nº 04/2017 – PJGMS consoante dispõem o

art. 4º do Ato Regulamentar Conjunto nº 005/2014 - GPGJ/CGMP e o art. 3º da Resolução nº 174/2017 - CNMP;

CONSIDERANDO a notícia trazida aos autos da possível prática pela Sra. Nilce de Jesus Farias Ribeiro, ex-prefeita do

município de Guimarães, do crime previsto no art. 330 do Código Penal;

CONSIDERANDO que o Procedimento Investigatório Criminal é o instrumento de natureza administrativa e

inquisitorial, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, cuja finalidade é

apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de

propositura, ou não, da respectiva ação penal (art. 1º, caput, da Resolução nº 13/2006 - CNMP);

CONSIDERANDO a real necessidade de continuação de coleta de provas para apuração da suposta existência de crime,

ou, se for o caso, promover o arquivamento dos autos;

RESOLVE:

Com fulcro no art. 7º da Resolução CNMP nº 174/2017 c/c art. 4º, § 1º, I, do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014 -

GPGJ/CGMP, CONVERTER a Notícia de Fato nº 04/2017 - PJGMS no PROCEDIMENTO INVESTIGATÓRIO

CRIMINAL nº 02/2017 - PJGMS , instaurado em face da Sra. Nilce de Jesus Farias Ribeiro, ex- prefeita do município

de Guimarães, visando apurar possível crime de desobediência.

Designo para funcionar como secretário no presente procedimento o servidor Délio Márcio Araújo Carvalho, matrícula

nº 107141-7, que servirá sob o compromisso do seu cargo, adotando as providências de praxe.

Na oportunidade, DETERMINO:

a) Autue-se e registre-se em livro próprio, como Procedimento Investigatório Criminal (PIC nº 02/2017 - PJGMS),

procedendo em conformidade com a Resolução CNMP nº 13/2006;

b) Notifique-se a investigada para que apresente defesa, preferencialmente por meio de advogado, no prazo de 10 (dez)

dias úteis;

c) Seja afixada uma via da portaria no local de costume desta Promotoria de Justiça e remetida cópia à Coordenação de

Documentação e Biblioteca para publicação no Diário Oficial, observando as normas do Ato Regulamentar nº 05/2009 -

GPGJ;

Após, voltem os autos conclusos para deliberações.

Guimarães, 08 de setembro de 2017.





ESTADO DO MARANHÃO


18



RECOMENDAÇÃO N.º 14/2017

Recomenda a Prefeita do município de Guimarães; que providencie as condições necessárias para a elaboração e

formalização do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, pelas razões a seguir.

O Titular da Promotoria de Justiça da Comarca de Guimarães, no uso de suas atribuições legais, em especial a alínea “c”

do § 5º do art. 201 do ECA,

CONSIDERANDO que, a municipalização do atendimento é diretriz basilar para a efetivação dos direitos de crianças e

adolescentes, conforme preconizado no art. 227, §7º c/c art. 204, inciso I, da Constituição Federal e do art. 88, inciso I,

do ECA;

CONSIDERANDO que a Lei nº 12.594/2014, que institui o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo

(SINASE), determinou em seu art. 5º, a obrigação municipal acerca do Sistema Municipal de Atendimento

Socioeducativo, destinado ao atendimento de adolescentes autores de ato infracional, nos seguintes termos:

SINASE: Art. 5º Compete aos Municípios:

I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes

fixadas pela União e pelo respectivo Estado;

II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo

Plano Estadual;

III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto;

IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento dos programas do seu Sistema de Atendimento

Socioeducativo;

V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os

dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

VI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao

atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a

adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio aberto.

§ 1º Para garantir a oferta de programa de atendimento socioeducativo de meio aberto, os Municípios podem instituir os

consórcios dos quais trata a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de

consórcios públicos e dá outras providências, ou qualquer outro instrumento jurídico adequado, como forma de

compartilhar responsabilidades.

§ 2º Ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente competem as funções deliberativas e de controle

do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, nos termos previstos no inciso II do art. 88 da Lei nº 8.069, de

13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), bem como outras definidas na legislação municipal.

§ 3º O Plano de que trata o inciso II do caput deste artigo será submetido à deliberação do Conselho Municipal dos

Direitos da Criança e do Adolescente.

§ 4º Competem ao órgão a ser designado no Plano de que trata o inciso II do caput deste artigo as funções executiva e

de gestão do Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo.

CONSIDERANDO a necessidade de resguardar o direito de convivência familiar e comunitária dos adolescentes

autores de ato infracional, conforme preconizado no art. 100, caput, parágrafo único e inciso IX c/c art. 113, ambos do

ECA e no art. 35, inciso IX e artigo 54, incisos IV e V, do SINASE;

CONSIDERANDO que conforme o art. 7º, § 2º, do SINASE, os municípios têm o dever de elaborar e aprovar o Plano

Municipal de Atendimento Socioeducativo no prazo de 360 (trezentos e sessenta) dias a contar data da publicação do

Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo que foi aprovado pela Resolução nº 160, do Conselho Nacional dos

Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) e publicado em data de 19 de novembro de 2013, pelo que,

portanto, resta o prazo em questão expirado;

CONSIDERANDO que a política socioeducativa municipal para ser formalizada depende da formulação do Plano

Municipal de Atendimento Socioeducativo, que deve ser de cunho intersetorial e de abrangência decenal (art. 5º, inciso

II c/c art. 7º, § 2º c/c art. 22, inciso IV todos do SINASE);

CONSIDERANDO a necessidade de articulação dos órgãos e setores da administração responsáveis pelas áreas

referenciadas no art. 8º do SINASE, dentre outras, para o processo de elaboração dos aludidos Planos de Atendimento

Socioeducativo;

CONSIDERANDO, por fim, que o Ministério Público tem o dever institucional de defender a ordem jurídica e de zelar

pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública destinados à efetivação dos direitos



ESTADO DO MARANHÃO


19



assegurados às crianças e adolescentes, em observância aos princípios da proteção integral e da prioridade absoluta

inerentes à matéria, motivo, dentre outros, pelo qual o CNMP editou a Recomendação nº 26 de 28 de janeiro de 2015,

trazendo especificamente, no que tange a presente demanda, que:

Art. 3º Quanto aos Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo (PMAS), deverão ser observados especialmente

os seguintes requisitos:

I – realização de diagnóstico prévio acerca do número de crianças e adolescentes envolvidos com a prática de atos

infracionais no município; do número de adolescentes em efetivo cumprimento de medidas; das condições em que as

medidas socioeducativas em meio aberto vêm sendo executadas; dos índices de reincidência e suas prováveis causas;

II – formação de comissão intersetorial para a elaboração do PMAS;

III – previsão dos programas e serviços destinados ao atendimento de adolescentes em cumprimento de medidas

socioeducativas em meio aberto, correspondentes às medidas relacionadas no artigo 112, incisos I a IV e inciso VII, da

Lei nº 8.069/1990;

IV – previsão de ações articuladas nas áreas de educação, saúde, assistência social, cultura, esporte e capacitação para o

trabalho (artigo 8º, caput, da Lei nº 12.594/2012);

V – previsão de cofinanciamento do Atendimento Inicial ao adolescente apreendido para apuração de ato infracional,

nos termos do artigo 5°, inciso VI da Lei nº 12.594/2012.

VI – elaboração de Projeto Político Pedagógico da instituição/organização responsável pela execução das medidas

socioeducativas, contendo, no mínimo, os dispositivos previstos no artigo 11, incisos I a VII, da Lei nº 12.594/2012;

VII – destinação no orçamento dos recursos financeiros destinados à socioeducação;

VIII – definição das formas de gestão do sistema socioeducativo;

IX – previsão de ações voltadas à prevenção, à mediação/autocomposição de conflitos, assim como práticas

restaurativas, inclusive no âmbito do Sistema de Ensino;

X – previsão de ações voltadas ao atendimento de egressos das medidas de semiliberdade e internação e ao

acompanhamento dos adolescentes após a extinção da medida;

XI – previsão de ações destinadas à orientação e apoio às famílias dos adolescentes em cumprimento de medida

(inclusive as privativas de liberdade, visando preservar, fortalecer ou resgatar vínculos familiares), assim como dos

egressos das medidas de semiliberdade e internação;

XII – destinação de ações ao atendimento especializado de adolescentes com sofrimento ou transtorno mental ou com

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.

XIII – definição dos procedimentos mínimos para organizar o processo de monitoramento e avaliação do Plano Decenal,

assegurando o disposto no artigo 18, § 2° e artigo 21, da Lei nº 12.594/2012.

RECOMENDA

a Prefeita do município de Guimarães, apto a deflagrar o processo de elaboração, publicação e instituição do Plano

Municipal de Atendimento Socioeducativo, em atenção aos dispositivos legais e fundamentos supramencionados, que

adote todas as medidas administrativas e legais acerca do plano municipal em comento, haja vista que o prazo para

elaboração do mesmo está expirado desde 2014, sob pena de incorrer em ato de improbidade administrativa previsto no

art. 11, caput e inciso II, da Lei n° 8.429/1992, posta a não observância da ordem legal e pelo atentado contra os

princípios da Administração Pública.

Requisita-se, em dez dias corridos, informação escrita sobre as providências adotadas em face da presente

Recomendação (ECA, art. 201§ 5º e alíneas).

Encaminhe-se cópia da presente Recomendação a Biblioteca da PGJ/MA, via e-mail institucional, para publicação no

Diário Eletrônico do MPMA, visando maior publicidade.

Guimarães, 01 de setembro de 2017



VARGEM GRANDE



ESTADO DO MARANHÃO


20



PORTARIA Nº 15/2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, por seu Representante Legal infra-firmado, titular da Promotoria de Justiça

da Comarca de Vargem Grande, no uso das atribuições que lhe confere o art. 129, inc. II e VI, da Constituição da

República e art. 26, inc. I, da Lei Federal nº 8.625/93, sem prejuízo das demais disposições legais pertinentes, em

especial os arts. 3º, inc. V e 5º, inc. II, ambos do Ato Regulamentar Conjunto nº 05/2014, tendo em vista o teor do

Ofício nº 068/17/ABP/SEC da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e do Conselho Federal de Medicina (CFM),

encaminhado por meio do Ofício-Circular nº 04/2017 – CAOp/Saúde, contendo Recomendação versando sobre a

necessidade de que as Políticas Públicas de Saúde Mental e o tratamento aos portadores de transtornos mentais

obedeçam e apliquem a Lei Federal nº 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de

transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, as Resoluções do Conselho Federal de

Medicina (CFM) nºs 1952/2012, 2056 e 2057/2013, 2073/2014, 2116/2015 e 2147/2016, e as sugestões das Diretrizes

para um Modelo de Atenção Integral em Saúde Mental no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Psiquiatria

(ABP) e instituições parceiras, resolve instaurar o presente Procedimento Administrativo assim:

Resolve promover diligências para apurar, nos Municípios de Vargem Grande, Nina Rodrigues e Presidente Vargas, a

existência de Políticas Públicas de Saúde Mental e se o tratamento destinado aos portadores de transtornos mentais

obedecem e aplicam a Lei Federal nº 10.216/2001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de

transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental, as Resoluções do Conselho Federal de

Medicina (CFM) nºs 1952/2010, 2056 e 2057/2013, 2073/2014, 2116/2015 e 2147/2016, e as sugestões das Diretrizes

para um Modelo de Atenção Integral em Saúde Mental no Brasil, em consonância com a Recomendação elaborada pela

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e instituições parceiras, contida

no Ofício nº 068/17/ABP/SEC da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Requisite-se, em 10 (dez) dias úteis, informações junto à Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) acerca

dos indicadores de quantidade e qualidade de saúde mental no(s) Município(s) de Vargem Grande, Nina Rodrigues e

Presidente Vargas, bem como o envio de Relatórios de Saúde Mental e Manifestação acerca da Recomendação da

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e instituições parceiras, no prazo

de 10 (dez) dias úteis.

Para auxiliá-lo no acompanhamento, nomeará Ana Carla Matos de Araújo ad hoc Servidora Requisitada,

compromissando-a e encarregando-a de proceder às notificações necessárias, podendo expedir certidões sobre seu teor.

Proceda com a autuação desta Portaria e registro em livro próprio, bem como sua publicação na Imprensa Oficial.

Vargem Grande-MA, 05 de setembro de 2017.

BENEDITO DE JESUS NASCIMENTO NETO


estado do maranhÃo - cdn-0.mpma.mp.br · dê-se ciência e cumpra-se. publique-se no boletim...

Documents