estado do espÍrito santo assemblÉia legislativa do dia 09-06... · subverte a função primária...
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ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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AVULSOS DA 47ª SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 09.06.2014
ÍNDICE
PROPOSIÇÃO PAG.
01) MENS. VETO N.º 99/14 (PL 50/13 - DEP. GLAUBER COELHO).............02
02) PL 126/14 DO PODER EXECUTIVO (MENS 112/14)................................04
03) PLC 35/14 DO PODER TRIBUNAL DE CONTAS (MENS 01/14).............04
04) PL 492/12 DO DEP. GILDEVAN FERNANDES.........................................05
05) PL 352/13 DA DEP. JANETE DE SÁ............................................................15
06) PDL 112/13 DO DEP. JOSÉ ESMERALDO.................................................24
07) PL 85/14 DA DEP. LÚCIA DORNELLAS....................................................28
08) PL 106/14 DA DEP. LÚCIA DORNELLAS..................................................31
09) PL 116/14 DO DEP. LUIZ DURÃO..............................................................32
10) PL 128/14 DA DEP. JANETE DE SÁ............................................................33
11) PL 130/14 DA DEP. JANETE DE SÁ............................................................33
12) PDL 63/14 DO DEP. DARY PAGUNG.........................................................34
13) PDL 64/14 DO DEP. PAULO ROBERTO.....................................................35
14) PDL 65/14 DO DEP. JOSÉ ESMERALDO...................................................35
15) PDL 66/14 DO DEP. JOSÉ ESMERALDO...................................................36
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Mensagem nº 99/2014
Exmº Senhor Presidente da Assembleia Legislativa:
Deputado Theodorico de Assis Ferraço
No uso da competência que me é outorgada pela Constituição Estadual em seus artigos 66, § 2º e 91, IV, dou conhecimento à
Mesa Diretora dessa Casa de Leis que vetei totalmente, o Projeto de Lei nº 50/2013, da lavra do Deputado Glauber Coelho, por
entendê-lo inconstitucional quando “Dispõe sobre a presença de profissionais treinados em primeiros socorros nos eventos
realizados com o patrocínio ou apoio cultural do Estado e dá outras providências”
O veto que ora aponho ao PL em disquição está fundamentado no parecer bem colocado da douta Procuradoria Geral do Estado
que aprovo, adoto e transcrevo a seguir:
“Da inconstitucionalidade formal – Reserva de iniciativa. Invasão da competência privativa do Chefe do Poder Executivo
Estadual para legislar sobre matéria administrativa.
O presente autógrafo de lei, ao disciplinar uma questão concernente em obrigar a presença de profissionais especializados em
primeiros socorros em, eventos realizados com patrocínio ou apoio do Estado, incorreu em inconstitucionalidade formal,
evidenciada pela inobservância do procedimento exigido pelos artigos 61, §1º, inciso II, alínea “b” e 84, incisos II e VI, alínea
“a”, da Constituição Federal, bem como pelos artigos 63, parágrafo único, inciso III e 91, incisos I e V, alínea “a”, da
Constituição Estadual.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
§ 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
(...)
II - disponham sobre:
(...)
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos
Territórios.
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...)
II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
(...)
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de
órgãos públicos;
(...)
Art. 63. (...)
Parágrafo único. São de iniciativa privativa do Governador do Estado as leis que disponham sobre:
(...)
III – organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;
Art. 91. Compete privativamente ao Governador do Estado:
I – exercer, com auxílio dos Secretários de Estado a direção superior da administração estadual;
(...)
V – dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração estadual, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção
de órgãos públicos.
(Grifos acrescidos)
O conteúdo do autógrafo de lei está em dissonância com o que define a legislação pátria, tendo em vista que seus dispositivos
interferem no funcionamento e na organização da Administração Pública, interferência esta que não pode ser tolerada, eis que
invade a competência atribuída ao Governador do Estado, a quem cabe a direção superior da Administração, bem como dar
início ao processo legislativo de leis que interfiram na administração pública. Trata-se do postulado da Reserva da
Administração.
A Suprema Corte nos informa o conteúdo da Reserva da Administração:
(...) RESERVA DE ADMINISTRAÇÃO E SEPARAÇÃO DE PODERES. - O princípio constitucional da reserva de
administração impede a ingerência normativa do Poder Legislativo em matérias sujeitas à exclusiva competência administrativa
do Poder Executivo. E que, em tais matérias, o Legislativo não se qualifica como instância de revisão dos atos administrativos
emanados do Poder Executivo. Precedentes. Não cabe, desse modo, ao Poder Legislativo, sob pena de grave desrespeito ao
postulado da separação de poderes, desconstituir, por lei, atos de caráter administrativo que tenham sido editados pelo Poder
Executivo, no estrito desempenho de suas privativas atribuições institucionais. Essa prática legislativa, quando efetivada,
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subverte a função primária da lei, transgride o princípio da divisão funcional do poder, representa comportamento heterodoxo
da instituição parlamentar e importa em atuação ultra vires do Poder Legislativo, que não pode, em sua atuação político-
jurídica, exorbitar dos limites que definem o exercício de suas prerrogativas institucionais.1
(Grifos acrescidos)
Note-se que os dispositivos do Autógrafo de Lei nº 67/2014 invadem claramente a competência outorgada pela legislação
pátria ao Chefe do Poder Executivo, pois firmam diretrizes para organização estatal ao obrigar a presença de profissionais
treinados em primeiros socorros nos eventos realizados com patrocínio do Estado. No presente caso, a iniciativa cabe ao
Governador do Estado, uma vez que as Constituições Federal e Estadual outorgaram a este autonomia acerca da organização e
funcionamento da máquina estatal.
Acerca do tema, JOSÉ CRETELLA JÚNIOR2 esclarece a abrangência do conceito de direção superior da Administração:
“(...) direção superior não é orientação política, tão só, mas, e principalmente, administrativa, econômica e financeira, tanto que
o próprio Ferreira Filho inclui, na abrangência dessa expressão, a fixação de metas, a escolha de caminhos e
procedimentos”.
(Grifo acrescido)
Evidente, portanto, que qualquer projeto de lei que intente vincular o Chefe do Poder Executivo no exercício de sua
competência quanto à gestão da Administração deve ser rejeitado pela sua inconstitucionalidade. É o que se infere, inclusive,
do posicionamento já consolidado pelo Supremo Tribunal Federal:
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI COMPLEMENTAR Nº 11.370/99, DO ESTADO DO
RIO GRANDE DO SUL. DIREITOS E VANTAGENS DE SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS. ALEGADA
CONTRARIEDADE AOS ARTS. 2º; 37, CAPUT; 61, § 1º, II, C; E 84, II, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. Plausibilidade
das alegações de inconstitucionalidade em relação à ocorrência de vício de iniciativa legislativa e à supressão de poderes
do Governador do Estado no exercício da direção superior da Administração Pública estadual. Medida cautelar deferida
para suspender, até o julgamento final da ação, a eficácia do diploma normativa sob enfoque.3
(Grifos acrescidos)
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL 235/02. CRIAÇÃO
DE CIRCUNSCRIÇÕES REGIONAIS DE TRÂNSITO. COMPETÊNCIA DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO.
PRINCÍPIO DA INICIATIVA RESERVADA. ATUAÇÃO PARLAMENTAR. IMPOSSIBILIDADE. PRECEDENTES. 1.
Circunscrições regionais de trânsito. Instituição. Matéria reservada à iniciativa do Chefe do Poder Executivo, a quem
compete, com exclusividade, exercer a direção superior da administração estadual e dispor sobre sua organização e
estrutura. Observância ao modelo federal pelos estados-membros, que têm autonomia para se auto-organizarem nos limites
impostos pela Constituição Federal. 2. Inércia do Poder Executivo para a deflagração do processo legislativo das matérias de
sua competência. Atuação parlamentar. Impossibilidade. Em virtude da cláusula constitucional da reserva de iniciativa,
somente ao Governador, que detém o poder discricionário, compete avaliar a conveniência e a oportunidade administrativa e
financeira de serem criados órgãos regionais na estrutura organizacional direta e indireta. Ação julgada procedente para
declarar a inconstitucionalidade da Lei Complementar 235, de 30 de abril de 2002, do Estado do Espírito Santo.4
(Grifos acrescidos)
Assim sendo, tendo em vista que a propositura em exame não observa o procedimento exigido tanto pela Constituição Federal
quanto Estadual, conclui-se pela sua inconstitucionalidade formal.”
Atenciosamente
JOSÉ RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado
1 ADI-MC 2364 / AL – ALAGOAS, MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE,
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Julgamento: 01/08/2001, Órgão Julgador: Tribunal Pleno.
2 CRETELA JÚNIOR, José. Comentários à Constituição de 1988. São Paulo: Forense Universitária, p. 2883, tomo V. 3 ADI-MC 2300 / RS - RIO GRANDE DO SUL, MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Julgamento: 05/10/2000, Órgão
Julgador: Tribunal Pleno.
4 ADI 2721/ES – ESPÍRITO SANTO, AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, Relator(a):
Min. MAURÍCIO CORRÊA, Julgamento: 06/08/2003, Órgão Julgador: Tribunal Pleno.
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Mensagem nº 112/2014.
Exmº Senhor Presidente da Assembleia Legislativa:
Deputado Theodorico de Assis Ferraço
Encaminho à apreciação dessa Casa de Leis o anexo Projeto de Lei que tem por objetivo revogar a Lei nº 9.073, de 04 de
dezembro de 2008, que dispõe sobre a eliminação gradativa da prática de queimadas nas colheitas de cana-de-açúcar e dá
outras providências.
A referida lei conflita com o Decreto Federal nº 2.661/1998, pois fixa prazos mais amplos do que aqueles previstos na aludida
norma Federal. Assim, ao estabelecer regras prejudiciais ao meio ambiente, a Lei Estadual vigente, além de adentrar,
indevidamente, na seara legislativa da União, ofende o princípio constitucional da vedação ao retrocesso, no qual está inserido
o meio ambiente, constitucionalmente amparado pela Constituição Federal no artigo 225.
De igual modo, a Lei nº 9.073/2208 está em desacordo com artigo 186 da Constituição Estadual, que confere aos Estados e
Municípios o dever de zelar pela preservação, conservação e recuperação do meio ambiente.
Pelo exposto e na certeza de que esta nobre Casa de Leis ao apreciar o teor do Projeto de Lei em anexo, aprovará essa iniciativa
por reconhecer o interesse público que ela traduz.
Atenciosamente
JOSÉ RENATO CASAGRANDE
Governador do Estado
PROJETO DE LEI Nº 126/2014
Revoga a Lei nº 9.073, de 04 de dezembro de 2008, que dispõe sobre a eliminação gradativas da prática de queimadas nas
colheitas de cana-de-açúcar e dá outras providências.
Art. 1º Fica revogada a Lei nº 9.073, de 04 de dezembro 2008.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
MENSAGEM Nº 001/2014
Senhor Presidente:
Encaminho à apreciação dessa Augusta Assembleia Legislativa o anexo projeto de lei complementar que prorroga a extinção de
cargo de provimento comissionado de inspetor do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo, sem
elevação de despesa fixada, e dá outras providências.
Por todo o exposto, tenho a certeza de que esta nobre Casa de Leis, apreciando o teor do projeto, anexo, e as razões que o
justificam, apoiará e aprovará esta iniciativa, por reconhecer o interesse público que ela traduz.
Atenciosamente,
Conselheiro DOMIGOS AUGUSTO TAUFNER
Presidente
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 035/2014
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Altera o caput do artigo 14 da Lei Complementar nº 660, de 19.12.2012 e dá outras providências.
Art. 1º. O caput do artigo 14 da Lei Complementar nº 660, de 19.12.2012, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 14. Ficam extintos na vacância ou até o dia 30 de junho de 2016, e excluídos do quadro de cargos de provimento em
comissão do TCEES:
(....”) (NR)
Art. 2º. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei Complementar serão custeadas pelo orçamento do Tribunal de Contas
do Estado do Espírito Santo e correrão por conta de dotação orçamentária própria, que, se necessário, será suplementada.
Art. 3º. Ficam expressamente revogadas as alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, do artigo 2º, inciso XIV, da Resolução TC nº 89, de 05
de março de 1992.
Art. 4º. Esta Lei Complementar entra vigor na data de sua publicação.
PROJETO DE LEI Nº 492/2012
Altera o artigo 1º da Lei n° 9.609 de 31/12/2010, elevando o percentual de imóveis construídas por meio dos Programas
Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinadas à pessoa com deficiência, ou à sua família, a
preferência na aquisição de imóveis populares no Estado do Espírito Santo.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º O artigo 1º da Lei n.º 9.609 de 31/12/2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º Todos os imóveis considerados de baixa renda que se caracterizarem como casas, apartamentos ou lotes urbanizados,
por meio dos Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, deverão ser destinados o mínimo de 10%
(dez por cento) de unidades construídas, para pessoas com deficiência, ou aos seus familiares conviventes.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.
PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 17 de Dezembro de 2012.
GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual – PV/ES
JUSTIFICATIVA
O objetivo desta proposição é ampliar de 7% para 10% os imóveis considerados de baixa, para pessoas com deficiência, ou aos
seus familiares conviventes, no sentido de contribuir, orientar, implantar e principalmente ajustar práticas de políticas públicas
já de algum modo desenvolvidas pelo Governo Estadual, e que possam diretamente apoiar ações que atenuem e resgatem o
elementar direito a moradia às pessoas com deficiência, contribuindo para a redução histórica da iniqüidade presente na
sociedade brasileira relativa a este segmento.
Estima-se que as pessoas com deficiência ultrapassam o meio milhão e freqüentemente são vítimas de discriminação e exclusão
devido ao preconceito e à ignorância, e carecem muitas vezes de acesso aos serviços básicos como o pretendido por nós. Num
esforço para vencer a crise de silêncio que afeta os próprios deficientes e suas famílias.
A Organização das Nações Unidas – ONU calcula que pessoas com deficiência em países com as características sócio-
econômicas do Brasil correspondam a números superiores a 10% da população global. Registra que em todo o mundo as
pessoas deficientes estão entre os mais pobres dos pobres, vivendo vidas de desvantagem e privações. E por que isto acontece?
Tradicionalmente, a deficiência tem sido vista como um “problema” singular do indivíduo e, por isso, teria por si que se
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adaptar à sociedade. As organizações a partir de suas experiências descrevem a existência de grande número de barreiras
econômicas e sociais que têm obstruído a participação plena das pessoas portadoras de deficiência na sociedade, e estão
disseminadas a ponto de impedir garantias elementares de vida para a este segmento.
A deficiência é uma questão de direitos humanos as violações contra estes direitos das pessoas deficientes ocorrem diariamente
em todos os países do mundo e estas violações estão institucionalizadas nos sistemas administrativos de cada país. Alternativas
devem ser buscadas que visem solucionar problemas para remoção de barreiras junto à sociedade para uma participação mais
igualitária.
Todas as últimas grandes conferências das Nações Unidas na década de 1990 - Conferências sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (1992) no Rio de Janeiro, a Conferência sobre Direitos Humanos (1993) em Viena, a Conferência
Internacional sobre População e Desenvolvimento (1994) no Cairo, a Cimeira Social sobre Desenvolvimento Social (1995, em
Copenhaga), a Quarta Conferência Mundial sobre a Mulher (1995, em Beijing) e a Habitat II (1996), em Istambul - salientaram
a situação das pessoas com deficiência e propuseram recomendações para corrigir as práticas discriminatórias e excludentes
para proteger e promover os seus direitos.
Mas antes de qualquer avanço, uma posição importante a ser buscada em nosso País esta ligada a mudanças do que hoje muitos
acreditariam ser um problema sem maior importância e não uma evidência que seria uma preocupação geral da sociedade - a
moradia digna. Na aprovação do que espelha a intenção deste projeto, resgata-se e retira-se da rua grande contingente de
capixabas que estão alheios com suas famílias a este benefício e servirá de modelo em países que respeitam este segmento da
população.
Este Projeto pouco ou quase nada impactará nos cofres públicos. É preciso que tenhamos coragem e solidariedade, no momento
que o País desperta cada vez interesse no mundo globalizado pelo nosso modo de vida e torna-se vitrine internacional chegou a
ora de olharmos para nosso semelhante e apoiá-lo chamando a atenção dos formuladores de políticas públicas independente do
governo ou partido político que pertencermos.
Devo citar que proposta similar foi apresentada na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Evandro Milhomen (PC do
B/AP), e sendo a “propositura” de grande merecimento, tomei a liberdade de apresentar projeto comparável nesta Casa de Leis,
além de produzir maior alcance social à Lei n° 9.609 de 31/12/2010, de autoria da então Deputada Estadual Janete de Sá
(PMN/ES).
Dado a importância da proposição que submetemos à apreciação desta Casa, contando com o apoio dos nobres pares.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 52/2013
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 492/2012
Autor (a): Deputado Gildevan Fernandes
Assunto: “Altera o artigo 1º da Lei n.º 9.609 de 31/12/2010, elevando o percentual de imóveis construídos por meio dos
Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinadas à pessoa com deficiência, ou à sua família, a
preferência na aquisição de imóveis populares no Estado do Espírito Santo.”.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Gildevan Fernandes, que apresenta o seguinte
assunto: “Altera o artigo 1º da Lei n.º 9.609 de 31/12/2010, elevando o percentual de imóveis construídos por meio dos
Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinadas à pessoa com deficiência, ou à sua família, a
preferência na aquisição de imóveis populares no Estado do Espírito Santo”, ipsis litteris:
Art. 1º - O artigo 1º da Lei 9.609 de 31/12/2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º Todos os imóveis considerados de baixa renda que se caracterizem como casas, apartamentos ou lotes urbanizados,
por meio dos Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, deverão ser destinados o mínimo de 10%
(dez por cento) de unidades construídas, para pessoas com deficiência, ou aos seus familiares conviventes”. (NR)
Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 120 do Regimento
Interno – Resolução nº 2.700 do ano de 2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição
entendendo, a priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou demais vícios previstos na norma regimental.
A proposição foi protocolizada no dia 17 de dezembro de 2012 e lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 18 de
dezembro de 2012. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode dispensá-la, o que deve ser
providenciada pelo órgão competente desta Casa Legislativa em momento posterior a elaboração do parecer técnico legislativo.
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Juntada cópia da Lei n.º 9.609/2010 à fl. 05.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o presente parecer, de
acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Da competência legislativa para dispor sobre a matéria e da competência de iniciativa da matéria
Verifica-se inicialmente a competência legislativa estadual para deflagrar o presente procedimento, por se tratar de matéria
relacionada à proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência, matéria de competência concorrente dos
Estados, do Distrito Federal e da União; não caracterizando inconstitucionalidade por vício de iniciativa, nos termos do artigo
24, incisos XIV, da Constituição da República, in verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
(...)
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
Neste contexto, resta caracterizada a competência estadual para legislar sobre a matéria em debate por se tratar competência
suplementar do Estado ao tratar de matéria específica, observando e respeitando as disposições gerais da legislação federal,
qual seja, a Lei nº 11.124/2005 que dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo
Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS; considerada norma de caráter
geral.
A propósito do tema, o Excelso Supremo Tribunal Federal já decidiu pela competência das unidades federativas para legislar
sobre o assunto relativo a proteção das pessoas portadoras de deficiência, conforme julgamento da medida cautelar na ADI nº
903, verbis:
E M E N T A : AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - LEI 10.820/92 DO ESTADO DE MINAS GERAIS -
PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA - TRANSPORTE COLETIVO INTERMUNICIPAL - EXIGÊNCIA DE
ADAPTAÇÃO DOS VEÍCULOS - MATÉRIA SUJEITA AO DOMÍNIO DA LEGISLAÇÃO CONCORRENTE - POSSIBILIDADE
DE O ESTADO-MEMBRO EXERCER COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PLENA - MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA POR
DESPACHO - REFERENDO RECUSADO PELO PLENÁRIO. - O legislador constituinte, atento à necessidade de resguardar
os direitos e os interesses das pessoas portadoras de deficiência, assegurando-lhes a melhoria de sua condição individual,
social e econômica - na linha inaugurada, no regime anterior, pela E.C. n. 12/78 -, criou mecanismos compensatórios
destinados a ensejar a superação das desvantagens decorrentes dessas limitações de ordem pessoal. - A Constituição Federal,
ao instituir um sistema de condomínio legislativo nas matérias taxativamente indicadas no seu art. 24 - dentre as quais avulta,
por sua importância, aquela concernente à proteção e à integração social das pessoas portadoras de deficiência (art. 24, XIV)
-, deferiu ao Estado-membro, em "inexistindo lei federal sobre normas gerais", a possibilidade de exercer a competência
legislativa plena, desde que "para atender a suas peculiaridades" (art. 24, § 3º). A questão da lacuna normativa preenchível.
Uma vez reconhecida a competência legislativa concorrente entre a União, os Estados-membros e o Distrito Federal em temas
afetos às pessoas portadoras de deficiência, e enquanto não sobrevier a legislação de caráter nacional, é de admitir a
existência de um espaço aberto à livre atuação normativa do Estado-membro, do que decorre a legitimidade do exercício, por
essa unidade federada, da faculdade jurídica que lhe outorga o art. 24, § 3º, da Carta Política. - QUESTÃO DE ORDEM -
Julgamento - Proclamação do resultado - Possibilidade de retificação dos votos já proferidos, desde que na mesma Sessão de
Julgamento - Votos vencidos. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal podem, excepcionalmente, modificar os votos que
proferiram na resolução da causa, mesmo que já proclamado o resultado da decisão colegiada, desde que o façam, no entanto,
no curso da mesma Sessão em que efetuado o julgamento do processo. Voto vencido do RELATOR (Min. CELSO DE MELLO),
para quem a retificação dos votos proferidos só se admite dentro de um específico contexto temporalmente delimitado: aquele
sob cujo domínio se desenvolveu o julgamento, de tal modo que, concluído este - e anunciado formalmente o respectivo
resultado -, tornam-se imodificáveis os pronunciamentos decisórios já manifestados pelos membros integrantes do Tribunal.
Entendimento que, embora vencido, encontra suporte no magistério doutrinário de LOPES DA COSTA, MONIZ DE ARAGÃO,
JOÃO CLAUDINO DE OLIVEIRA E CRUZ, COSTA MANSO E JOSÉ CARLOS BARBOSA MOREIRA. (ADI 903 MC,
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 14/10/1993, DJ 24-10-1997 PP-54155 EMENT VOL-01888-
01 PP-00029 RTJ VOL-00166-02 PP-00406)
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Noutro giro, mostra-se formalmente constitucional a presente propositura, no que diz respeito à legitimidade Parlamentar para
deflagrar o procedimento legislativo, por não tratar de matéria de competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo, não
abrangendo quaisquer das hipóteses previstas no parágrafo único do art. 63 da Constituição Estadual ou art. 61, § 1º da
Constituição da República.
Destarte, não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Da espécie normativa
O artigo 61, inciso III da Constituição Estadual prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária. Nesse mesmo
sentido, artigo 141, inciso II do Regimento Interno.
Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...)
III - leis ordinárias;
Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições:
(...)
II - projeto de lei;
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos acima citados.
A.3 – Do regime inicial de tramitação da matéria, do quórum para sua aprovação e do processo de votação a ser
utilizado
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009), in verbis:
Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
(...)
II - ordinária;
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho
de 2009), é necessária a maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos
Deputados, senão vejamos:
Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a
maioria absoluta dos Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento Interno (Resolução
nº 2.700 de 15 de julho de 2009), o processo a ser utilizado é o simbólico:
Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009), senão vejamos:
Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais
projetos sofrerão uma discussão e uma votação.
A.4 – Da constitucionalidade material
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Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Excelentíssimo Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal, Gilmar
Ferreira Mendes, em sua obra Curso de Direito Constitucional1, in verbis:
“Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato, originando-se de um conflito com
regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o parâmetro constitucional,
mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder legislativo constitua um dos mais
tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno. Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins
constitucionalmente previstos ou de constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à
censura sobre a adequação e a necessidade do ato legislativo.”
Como se trata de matéria atinente a proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência, não há falar em violação
a Direitos Humanos previstos seja na Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Ressalta-se que o objeto do presente projeto de lei não se relaciona com a problemática da restrição a Direitos Fundamentais.
Ou seja, o projeto de lei não ataca o núcleo essencial de nenhuma Cláusula Pétrea.
A princípio, deve-se registrar que a República Federativa do Brasil tem por um dos seus fundamentos, a dignidade da pessoa
humana, ex vi do seu art.1º, III, in verbis:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal,
constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III - a dignidade da pessoa humana;
Sob este prisma, o projeto de lei em exame amolda-se perfeitamente ao comando constitucional supracitado, haja vista que ele
tem por objetivo estabelecer norma que possibilita viabilizar a inserção das pessoas portadoras de deficiência no meio social.
No mesmo sentido, o projeto de lei é materialmente constitucional ao possibilitar às pessoas portadoras de deficiência o acesso
à moradia, conforme explanado na justificativa das fls. 03/04, estando assim em conformidade com o que dispõe a Carta
Magna, ipsis litteris:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (negritei e grifei)
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
(...)
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;
Prosseguindo, pode-se concluir que a presente proposição não viola o direito adquirido, o ato jurídico perfeito ou a coisa
julgada.
O princípio da isonomia também foi devidamente observado na sua essência. O fator de discriminação constante do dispositivo
legal (art. 1º) busca amenizar as diferenças substanciais, o que, por conseguinte, diminui as desigualdades existentes. Sobre o
princípio em análise deve-se destacar os ensinamentos da professora Fernanda Marinela:
Este princípio tem um conceito maravilhoso, quase uma poesia. Isonomia significa tratar os iguais de forma igual e os
desiguais de forma desigual, na medida de suas desigualdades. Todavia, a dificuldade é fixar quais são os parâmetros e definir
quem são os iguais ou os desiguais e, o que é ainda pior, qual é a medida da desigualdade.
Com o propósito de facilitar a aplicação desse princípio, verificando se há ou não sua violação, é possível utilizar-se de dois
elementos: primeiro, identificar qual é o fator de discriminação e, em seguida, verificar se esse fator de exclusão está ou não
de acordo com o objetivo da norma. Quando o fator de discriminação utilizado no caso concreto estiver compatível com o
objetivo da norma, não há violação do princípio da igualdade e a exclusão é válida. De outro lado, o inverso não é
verdadeiro, havendo desobediência à isonomia se a regra de exclusão estiver incoerente com a norma.2
No mesmo sentido, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, pois, repita-se, a propositura visa a
ampliar o acesso dos portadores de deficiência à moradia.
B - DA JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as demais formalidades
previstas no Regimento Interno (Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009).
Quanto a adequação do projeto de lei com o ordenamento jurídico, observa-se a conformidade com a legislação em vigor,
especialmente com o art. 4º, inciso II, alínea ‘h’, da Lei 11.124/2005, senão vejamos:
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
10
Art. 4º A estruturação, a organização e a atuação do SNHIS devem observar:
(...)
II – as seguintes diretrizes:
(...)
h) estabelecer mecanismos de quotas para idosos, deficientes e famílias chefiadas por mulheres dentre o grupo identificado
como o de menor renda da alínea "a" deste inciso. (negritei e grifei)
Assim, inexiste qualquer vício com o condão de caracterizar infringência a dispositivos legais e regimentais.
C - DA TÉCNICA LEGISLATIVA:
No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/1998, porquanto o projeto de lei foi estruturado em três partes
básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de
aplicação das disposições normativas; parte normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo
relacionadas com a matéria regulada; e parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à
implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a
cláusula de revogação, quando couber.
Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/1998, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o respectivo âmbito de
aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição não contém matéria estranha ao
seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito de aplicação da lei está estabelecido de
forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está
sendo disciplinado por mais de uma lei.
Também foi cumprido o requisito previsto no art. 8º, pois a vigência da lei está indicada de forma expressa e, por se tratar de
proposição de pequena repercussão, inexiste impedimento para utilização da cláusula “entra em vigor na data de sua
publicação”.
Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o artigo, indicado pela
abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram redigidas com clareza,
precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as expressões em seu sentido comum e frases
curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta, evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações
dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo
presente ou ao futuro simples do presente, e foram usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos
de caráter estilístico.
Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº 95/1998, pois, para
obtenção de ordem lógica, restringiu-se o conteúdo de cada artigo da proposição a um único assunto ou princípio, e
expressaram-se por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada no caput do artigo.
Deve-se esclarecer a necessidade de estudo técnico a ser realizado pela Diretoria de Redação – DR, nos termos do art. 9º, inciso
V, do ato Ato nº 2.517 de 19 de março de 2007, caso o projeto de lei tenha regular tramitação.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 52/2013
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 492/2012, de autoria do Excelentíssimo Senhor
Deputado Gildevan Fernandes.
Plenário Rui Barbosa, 12 de março de 2013.
ELCIO ALVARES
Presidente
DA VITÓRIA
Relator
CLAUDIO VEREZA
JOSÉ CARLOS ELIAS
MARCELO SANTOS
LUZIA TOLEDO
SANDRO LOCUTOR
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
11
1 Gilmar Ferreira Mendes, em sua obra Curso de Direito Constitucional, 2º Edição, ano 2008, Editora Saraiva, à fl. 1013. 2 Fernanda Marinela, Direito Administrativo, 5º edição, editora Impetus, ano 2011, à fl.45.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 24/2013
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 492/2012
Autor: Gildevan Fernandes
Ementa: “Dá nova redação ao artigo 1º da Lei nº 9.609, de 29.12.2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares
patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinados às pessoas com deficiência ou aos seus familiares”.
RELATÓRIO
Atendendo designação do Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, “ex vi” do art. 52 do RI,
coube-me fazer a relatoria sobre a análise acerca do mérito do Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Estadual
Gildevan Fernandes.
O Projeto, em exame na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação recebeu Parecer nº 52/2013, pela
constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, (fls. 33/42).
Como se pode verificar na Diretoria de Redação, o Projeto em exame sofreu correções, às quais são pertinentes, (fl.43).
O Projeto de Lei nº 492/2012, foi publicado no Diário do Poder Legislativo, sem as correções, no dia 16 de janeiro de 2013.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
É sempre bom destacar que a Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos está prevista na Constituição Federal e nos
principais diplomas internacionais, e entre estes, deve constar o direito a não discriminação de qualquer ser humano e em nosso
Regimento Interno, toda matéria que envolve a defesa da cidadania e dos direitos humanos está sob a mira desta Comissão para
aperfeiçoá-la, e acrescentar naquilo que couber.
Em meio a tantas leis e normas que alteram diuturnamente, é muito comum que pessoas portadoras de deficiências físicas ou
mesmo os responsáveis por estes pessoas, desconheçam quais são os direitos ou benefícios existentes que podem contribuir
para melhorar a condição de vida dos deficientes físicos residentes no Estado do Espírito Santo, bem como, indiretamente, dos
responsáveis diretos por a responsabilidade de ajuda-los no dia a dia de suas vidas na sociedade. Nada mais justo do que
aumentar as oportunidades para estas pessoas que não têm casa própria.
O artigo 1º do Projeto de Lei nº 492/2012, que altera a Lei nº 9.609 de 29.12.2012, de autoria do Deputado Gildevan
Fernandes, aperfeiçoado na Diretoria de Redação, às quais adoto integralmente, tem a preocupação em atender maior numero
de pessoas com deficiência física, dando nova redação ao artigo 1º da Lei nº 9.609, de 29.12.2010, elevando o percentual
mínimo de imóveis populares patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinados às pessoas com deficiência ou aos seus
familiares em 10% das unidades construídas para pessoas de baixa renda é altamente relevante.
Segundo justificativa do autor, o projeto tem cunho estritamente social, como relator concordo plenamente. Ao aumentar o
percentual para aquisição da casa própria para os deficientes físicos e seus familiares, por constituir matéria de relevante
interesse do cidadão que tem deficiência física, concluo pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do
Deputado Gildevan Fernandes..
Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da Cidadania e Diretos
Humanos, sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:
PARECER N.º 24/2013
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei
n.º 492/2012, de autoria do Deputado Estadual Gildevan Fernandes.
Sala das Comissões, 30 de abril de 2013.
GENIVALDO LIEVORE
Presidente
GILSINHO LOPES
Relator
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
12
JOSÉ CARLOS ELIAS
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE
URBANA E DE LOGÍSTICA
PARECER N.º 01/2014
Proposição: Projeto de Lei n.º 492/2012
Autor: Deputado Estadual Gildevan Fernandes
Ementa: Dá nova redação ao artigo 1° da Lei 9.609, de 29.12.2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares
patrocinados pelo Poder Público Estadual destinados às pessoas com deficiência ou aos seus familiares.
1.RELATÓRIO
Trata-se de parecer a ser elaborado por esta Comissão em que se analisa o mérito o projeto de lei nº 492/2012 proposto pelo
Excelentíssimo Deputado Estadual Gildevan Fernandes nos termos do disposto no Regimento Interno da Assembleia
Legislativa do Estado do Espírito Santo.
Em linhas gerais, o presente projeto de lei visa elevar o percentual mínimo de imóveis populares patrocinados pelo Poder
Público Estadual destinado às pessoas com deficiência ou aos seus familiares.
A matéria foi protocolada no dia 17/12/2012, lida no expediente do dia 18/12/2012 e publicada no Diário do Poder Legislativo
em 16/01/2013 às páginas 14 e 15.
A Procuradoria da Assembleia Legislativa em parecer de fls. 09-18 opinou pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e
boa técnica legislativa da proposição.
Seguindo os trâmites regimentais, observando-se o disposto no artigo 41, I do Regimento Interno, a Comissão de Constituição e
Justiça, Serviço Público e Redação, por meio do parecer nº 52/2013 de fls. 33-42, concluiu igualmente pelo atendimento dos
pressupostos de constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, determinando, por conseguinte, a sua
regular tramitação.
Ato contínuo, idêntico entendimento foi adotado pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos consoante
demonstra o parecer nº 24/2013 de fls. 50-52.
Assim sendo, a matéria foi encaminhada para esta Comissão para exame e parecer na forma do disposto no art. 47 e incisos do
Regimento Interno desta Casa.
É o relatório.
2. PARECER DO RELATOR
Consoante determina o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, o presente parecer irá
abordar as matérias atinentes e de competência da Comissão de Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e
Regional, de Mobilidade Urbana e de Logística nos termos do disposto no seu art. 47 e inciso, resguardando as demais
Comissões a sua competência regimentalmente estabelecida.
Conforme exposto no relatório acima, o Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Estadual Gildevan Fernandes, visa
elevar o percentual mínimo de imóveis populares patrocinados pelo Poder Público Estadual destinado às pessoas com
deficiência ou aos seus familiares.
O art. 47, VIII do Regimento Interno da ALES estabelece que:
Art. 47. À Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana e de Logística
compete opinar sobre:
[...]
VIII - habitação e ocupação do solo urbano; (original sem grifo)
Isto posto, verifica-se que a proposição legislativa em exame, com a devida vênia, se apresenta favorável ao interesse público.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
13
Ante o exposto, verifica-se que o projeto de lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Estadual Gildevan Fernandes, deve ser
aprovado no exame de mérito, o que nos leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de Infraestrutura, de
Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana a adoção do seguinte:
PARECER N.º 01/2014
A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE
URBANA E DE LOGÍSTICA é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Estadual
Gildevan Fernandes.
Plenário “Rui Barbosa”, 10 de fevereiro de 2014.
MARCELO SANTOS
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
JAMIR MALINI
JOSÉ ESMERALDO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE ASSISTENCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
PARECER N.º 16/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 492/2012
Autor: Deputado Gildevan Fernandes
Ementa: “Dá nova redação ao artigo 1º da Lei nº 9.609, de 29.12.2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares
patrocinados pelo Poder Público Estadual destinados às pessoas com deficiência ou aos seus familiares”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Gildevan Fernandes, dá nova redação ao artigo 1º da Lei nº 9.609, de
29.12.2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares patrocinados pelo Poder Público Estadual destinados às
pessoas com deficiência ou aos seus familiares.
A matéria foi protocolada em 17/12/2012, lida no expediente do dia 18/12/2012. Recebeu Parecer de nº 52/2013, pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, emitido pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação. Recebeu também o Parecer nº 24/2013, pela aprovação na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos
Humanos, assim como o Parecer nº 001/2014, pela aprovação na Comissão de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e
Regional, de Mobilidade Urbana e de Logística; vindo, a seguir, a esta Comissão de Assistência Social, Segurança Alimentar e
Nutricional, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 50-A do Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Gildevan Fernandes, visa dar nova redação ao artigo 1º da Lei nº 9.609, de
29.12.2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares patrocinados pelo Poder Público Estadual destinados às
pessoas com deficiência ou aos seus familiares.
O teor do artigo 1º da Lei nº 9.609/2010, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art.1º Todos os imóveis considerados de baixa renda que se caracterizarem como casas, apartamentos ou lotes urbanizados,
por meio dos Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, deverão ser destinados o mínimo de 10%
(dez por cento) de unidades construídas, para pessoas com deficiência, ou seus familiares conviventes.” (NR)
A propositura tem por objetivo, ampliar de 7% para 10% os imóveis considerados de baixa renda, para pessoas com
deficiência, no sentido de contribuir, orientar, implantar e principalmente ajustar práticas de políticas públicas que atenuem e
resgatem o direito a moradia às pessoas com deficiência.
Oportunamente vale destacar, que a iniciativa é de grande valia para as pessoas portadoras de deficiência, pois visa assegurar a
igualdade de oportunidades e condições capazes de conferir qualidade de vida ao citado seguimento populacional, criando
ambientes favoráveis de acesso a bens e serviços.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
14
Quanto ao mérito nesta Comissão, nosso entendimento é no sentido da aprovação da presente matéria, por considerar que a
presente iniciativa encontra-se de acordo com a competência desta Comissão quando trata sobre assuntos inerentes à política de
assistência social.
Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, recomendando aos nobres Pares desta Comissão a adoção
do seguinte:
PARECER N.º 16/2014
A COMISSÃO DE ASSISTENCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL é pela APROVAÇÃO
do Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Gildevan Fernandes.
Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”, 05 de maio de 2014.
RODRIGO COELHO
Presidente
PAULO ROBERTO
Relator
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS
PARECER N.º 24/2014
Parecer do Relator: Proposta de Lei n.º 492/2012
Autor (ª): Deputado Gildevan Fernandes
Ementa: “Dá nova redação ao artigo da Lei nº 9.609, de 29/12/2010, elevando o percentual mínimo de imóveis populares
patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinados às pessoas com deficiência, ou aos seus familiares.”
RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Gildevan Fernandes, que apresenta o seguinte
assunto: “Altera o artigo 1º da Lei n.º 9.609 de 31/12/2010, elevando o percentual de imóveis construídos por meio dos
Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinadas à pessoa com deficiência, ou à sua família, a
preferência na aquisição de imóveis populares no Estado do Espírito Santo.”
Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 120 do Regimento Interno
– Resolução nº 2.700 do ano de 2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, a
priori, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou demais vícios previstos na norma regimental.
A proposição foi protocolizada no dia 17 de dezembro de 2012 e lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 18 de
dezembro de 2012. No que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, verificamos que a mesma ocorreu na data de 16
de janeiro de 2013, conforme se verifica pela cópia do Diário do Poder Legislativo constantes as fls. 29 e 30 dos autos.
Encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do disposto no art. 121 do Regimento Interno (Resolução nº
2.700/09), recebendo parecer pela legalidade, constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, devendo a matéria
prosperar em sua tramitação regular por não conter vícios à sua natureza. Por sua vez, a Proposição Legislativa, recebeu
encaminhamento para Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento
Interno da ALES (Resolução n.º 2.700/2009), recebendo parecer pela sua constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa
técnica legislativa, na forma do Parecer nº 52/2013, às fls. 33/42, posteriormente encaminhada a Comissão de Defesa da
Cidadania e dos Direitos Humanos para exame e parecer quanto ao mérito da Propositura, na forma do art. 52, do Regimento
Interno (Resolução nº 2.700/09), recebeu Parecer nº 24/2013, pela sua aprovação. Seguindo sua regular tramitação, a presente
matéria passou pelo crivo das comissões de Infraestrutura, de Desenvolvimento Urbano e Regional, de Mobilidade Urbana e
Logística; e Comissão de Assistência Social Segurança Alimentar e Nutricional onde recebeu respectivamente os pareceres
001/2014 e 16/2014 todos pela aprovação da matéria, vindo a seguir a esta Comissão de Finanças , Economia, Orçamento,
Fiscalização, Controle e Tomada de Contas onde distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e emitir parecer, na forma do art.
42 e 43 do Regimento Interno.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
Trata-se de projeto de lei de iniciativa do Excelentíssimo Senhor Deputado Gildevan Fernandes, que tem por objetivo
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
15
Altera o artigo 1º da Lei nº 9.609, de 31./12/2010, que altera o artigo 1º da Lei n.º 9.609 de 31/12/2010, elevando o percentual
de imóveis construídos por meio dos Programas Habitacionais patrocinados pelo Poder Público Estadual, destinadas à pessoa
com deficiência, ou à sua família, a preferência na aquisição de imóveis populares no Estado do Espírito Santo.
Na justificativa a presente proposição o autor aduz no mérito que o objetivo da presente proposição é de ampliar de 7% para
10% os imóveis considerados de baixa renda, para pessoas com deficiência, ou aos seus familiares conviventes, no sentido de
contribuir, orientar, implantar e principalmente ajustar práticas de políticas públicas já de algum modo desenvolvidas pelo
Governo Estadual, e que possam diretamente apoiar ações que atenuem e resgatem o elementar direito a moradia às pessoas
com deficiências, contribuindo para a redução histórica de iniquidade presente na sociedade brasileira relativa a esse
seguimento.
Assim sendo, na análise de mérito da propositura, entendo que a matéria é de grande relevância para as pessoas portadoras de
necessidades especiais. A matéria também visa o aumento do número de imóveis considerados de baixa renda para pessoas
com deficiências, de modo que possam diretamente apoiar ações que atenuem e resgatem o elementar direito à moradia a tais
pessoas.
Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada e contas, o Projeto de Lei em análise não possui
óbice para a sua aprovação, pois não gera aumento de despesa nem traz nenhum prejuízo para a Administração Pública
Estadual, estando em consonância com as leis orçamentarias vigentes.
Em conclusão, quanto ao mérito, sugerimos a aprovação do presente Projeto de Lei nº 492/2012, o que nos faz sugerir a adoção
do seguinte:
PARECER N.º 24/2014
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS é pela aprovação do presente Projeto de Lei nº 492/2012, de autoria do Deputado Gildevan Fernandes.
Plenário Rui Barbosa, 26 de maio de 2014.
DARY PAGUNG
Presidente
ATAYDE ARMANI
Relator
JOSÉ ESMERALDO
EUCLÉRIO SAMPAIO
PROJETO DE LEI Nº 352/2013
Introduz alteração na Lei n° 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores –
IPVA.
Art. 1º O artigo 16 da Lei n° 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores –
IPVA passa a vigorar com a seguinte alteração:
“Art. 16. O Imposto relativo aos veículos usados poderá ser pago em cota única ou em dez parcelas iguais e sucessivas,
vencendo a cota única ou a primeira parcela na data prevista no regulamento e as demais, trinta dias depois do último
vencimento.”
Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentada pelo Executivo no prazo de 90 (noventa) dias.
Vitória 23 de outubro de 2013.
JANETE DE SÁ
DEPUTADA ESTADUAL - PMN
JUSTIFICATIVA
Sabemos que o Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor é uma importante fonte de receita do Estado,
representando, por outro lado, um significativo impacto no orçamento familiar de milhares de cidadãos.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
16
Assim, é preciso que o Estado ofereça um equilíbrio no sentido de continuar obtendo esta importante renda, sem, entretanto,
onerar demais o orçamento familiar, que como sabemos é prejudicado por diversas despesas extras que afetam as finanças
familiares no início do ano, tais como o IPTU, a matrícula e o material escolar.
Com a presente propositura buscamos atingir esses objetivos, na medida em que o parcelamento mais elástico do pagamento do
IPVA certamente reduzirá a inadimplência, beneficiando o Estado e o conjunto da população, além de desonerar o contribuinte.
Vale ressaltar ainda que legislação nos mesmos moldes acaba de ser aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo, recebendo amplo apoio popular e grande repercussão positiva nos meios de comunicação.
Ante o exposto, acreditamos ser de extrema relevância o presente projeto de Lei, razão pela qual venho clamar aos nobres pares
desta Casa de Leis que, no exercício de seu mister, o aprovem em todos os seus termos.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 04/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 352/2013
Autora: Deputada Janete de Sá
Assunto: Altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores-IPVA.
I – RELATÓRIO
Trata-se de projeto de lei de iniciativa da Excelentíssima Senhora Deputada Janete de Sá, que apresenta o seguinte assunto:
Altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-
IPVA.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700/2009) proferiu o despacho da fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, a priori,
inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.
A proposição que foi protocolizada no dia 25/10/2013, lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 29/10/2013. No
que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, não se pode dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão
competente desta Casa Legislativa em momento posterior a elaboração deste parecer.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o presente parecer, de
acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A- ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL
A.1 - Competência legislativa para dispor sobre a matéria e competência de iniciativa
Verifica-se a competência estadual para legislar sobre o tema em debate, por se tratar de matéria relacionada a direito
tributário; caracterizando sua constitucionalidade, nos termos do art. 24, inciso I, e art. 155, inciso III, ambos da Constituição
da República, in verbis:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
I-direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
Art.155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal Instituir impostos sobre:
(...)
III-propriedade de veículos automotores;
Verifica-se também a competência estadual para legislar sobre o tema no texto da Constituição Estadual nos termos do art. 55,
inciso I, in verbis:
Art.55. Cabe à Assembleia Legislativa, com a sanção do Governador do Estado, dispor sobre as matérias de competência do
Estado, especialmente sobre:
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I-tributos, arrecadação e distribuição de rendas;
Com arrimo dos preceitos constitucionais mencionados acima já asseverou o Supremo Tribunal Federal:
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. MATÉRIA TRIBUTÁRIA. INICIATIVA
LEGISLATIVA.
1. A Constituição de 1988 admite a iniciativa parlamentar na instauração do processo legislativo em matéria tributária.
2. Agravo regimental a que se nega provimento.(STF - RE: 362573 MG , Relator: Min. EROS GRAU, Data de Julgamento:
26/06/2007, Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-082 DIVULG 16-08-2007 (negritei)
O art. 61,§1º, “b”, da CF/88 determina serem de iniciativa reservada do Presidente da República as leis que disponham sobre
“organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos
Territórios”
O Pretório Excelso tem como posicionamento já sedimentado que a exclusividade em iniciar o processo legislativo sobre
matéria tributária é exclusividade em relação às leis dos Territórios Federais.
Portanto, no âmbito da União, Estados-membros, DF e Municípios, a iniciativa de leis sobre matéria tributária é concorrente
entre os Chefes do Executivo e os membros do Legislativo.
Pode-se, ainda, avançar e sustentar a iniciativa popular sobre matéria tributária, desde que observadas as formalidades do art.
61, § 2º.
Nesse sentido :“a Constituição de 1988 admite a iniciativa parlamentar na instauração do processo legislativo em tema de
direito tributário. A iniciativa reservada, por constituir matéria de direito estrito, não se presume e nem comporta interpretação
ampliativa, na medida em que, por implicar limitação ao poder de instauração do processo legislativo, deve necessariamente
derivar de norma constitucional explicita e inequívoca. O ato de legislar sobre direito tributário, ainda que para conceder
benefícios jurídicos de ordem fiscal, não se equipara, especialmente para os fins de instauração do respectivo processo
legislativo, ao ato de legislar sobre o orçamento do Estado” (ADI 724-MC, rel. Min. Celso de Mello).
Ou ainda: “(...). Processo Legislativo: matéria tributária: inexistência de reserva de inciativa do Executivo, sendo impertinente a
invocação do art. 61, § 1º, II, “b”, da Constituição, que diz respeito exclusivamente aos Territórios Federais”( ADI n. 3.205, rel.
Min. Sepúlveda Pertence)
A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é no sentido de que as hipóteses de iniciativa reservada, por traduzirem matéria
de exceção, não podem ser ampliadas por via hermenêutica, sob pena de ocasionar um esvaziamento da atividade legislativa
autônoma no âmbito dos entes federados.
Logo, na presente situação deve-se aplicar nessa esteira de raciocínio segue seguinte entendimento jurisprudencial do Supremo
Tribunal Federal, in verbis:
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGOS 1º, 2º E 3º DA LEI N. 50, DE 25 DE MAIO DE
2.004, DO ESTADO DO AMAZONAS. (...) Ao contrário do afirmado pelo requerente, a lei atacada não cria ou estrutura
qualquer órgão da Administração Pública local. Não procede a alegação de que qualquer projeto de lei que crie despesa só
poderá ser proposto pelo Chefe do Executivo. As hipóteses de limitação da iniciativa parlamentar estão previstas, em
numerus clausus, no artigo 61 da Constituição do Brasil - matérias relativas ao funcionamento da Administração
Pública, notadamente no que se refere a servidores e órgãos do Poder Executivo. Precedentes. (...) (ADI 3394, Relator(a):
Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 02/04/2007) (original sem destaque)
Assim, no que diz respeito à iniciativa parlamentar para deflagrar o presente procedimento legislativo não se pode cogitar
inconstitucionalidade.
Conforme já explanado o IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - é imposto estadual, de competência
dos Estados, nos termos do que preconiza o artigo 155 , III , da Constituição Federal .
O fato gerador do IPVA é a propriedade de veículo automotor de qualquer espécie, sendo considerado como sujeito passivo do
imposto o proprietário do veículo automotor, pessoa física ou jurídica, cuja base de cálculo é o valor venal de referido veículo.
Nos termos do artigo 155 , § 6º , da CF/88 , o IPVA terá suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal, podendo, ainda,
possuir alíquotas diferenciadas em razão do tipo e da utilização do veículo, situação esta que segundo Professor Eduardo
Sabbag, com a Emenda Constitucional nº 42 /2003, veio a lume de forma implícita a progressividade do IPVA.
Assim, também com a Emenda Constitucional nº 42 /2003, a mudança na base de cálculo do IPVA não necessita obedecer ao
princípio da anterioridade nonagesimal, prevista no artigo 150 , III , c , da CF . Segundo o artigo 150 , § 1º , da CF, a majoração
da base de cálculo deste imposto somente observa a anterioridade do exercício seguinte.
Insta salientar que conforme mencionado na justificativa da proposição legislativa (fl.03) a Assembleia Legislativa do Estado
de São Paulo já aprovou projeto de lei similar que aguarda sanção do Governador do Estado.
É valoroso conferir o texto legal do projeto de lei nº 39/2006 aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo que gerou o
Autógrafo nº 30.407 de 25/10/2013:
Autógrafo nº 30.407
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Projeto de lei nº 39, de 2006
Autora: Deputada Beth Sahão – PT
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo decreta:
Artigo 1º – Fica instituído o pagamento parcelado do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) no Estado
de São Paulo.
Artigo 2º – O pagamento do IPVA em cada exercício poderá ser feito pelo contribuinte em 10 (dez) parcelas mensais e
sucessivas de igual valor, sem quaisquer acréscimos.
Parágrafo único – Serão cobrados multa e acréscimos moratórios sobre as parcelas pagas fora da data de vencimento, de acordo
com os índices fixados pelo Poder Executivo.
Artigo 3º – Caso o contribuinte opte pelo pagamento à vista, a ser realizado no mês de fevereiro de cada ano, deverá ser
contemplado com um desconto, cujo percentual será fixado pelo Poder Executivo.
Artigo 4º – Deverão ser igualmente parcelados, nos moldes definidos na presente lei, os valores de IPVA devidos referentes ao
exercício imediatamente anterior, já aplicadas multas e correção monetária.
Artigo 5º – As despesas decorrentes desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Artigo 6º – Esta lei entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 90
(noventa) dias.
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 21 de outubro de 2013.
O presente projeto de lei que prevê o parcelamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA em dez
parcelas iguais e sucessivas não é hipótese de renuncia de receita.
As hipóteses de renuncia de receita estão previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal em seu artigo 14 §1º, que disciplina:
Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá
estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois
seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:
(...)
§ 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral,
alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. (negritei)
Analisando a matéria, verifica-se inclusive, que o parcelamento contribui para que a arrecadação do Estado não seja
comprometida pela inadimplência, ao mesmo tempo em que, para com o contribuinte, que ao dividir esse encargo tributário
tem minorado o impacto financeiro em seu orçamento.
O presente projeto de lei apresentado pela Excelentíssima Deputada Janete de Sá não acarreta nenhuma renúncia de despesa,
muito pelo contrário visa aumentar a arrecadação do imposto com um prazo de pagamento maior que possibilite ao contribuinte
efetivar o pagamento.
No que tange a prescrição contida no art. 2º do projeto de lei 352/2013 (regulamentação pelo poder executivo no prazo de
noventa dias), dado o seu caráter impositivo, configura indevida ingerência do Poder Legislativo sobre a competência
constitucionalmente reservada ao Chefe do Executivo, neste particular, a de expedir decretos regulamentares1, além de subtrair
deste último a margem de discricionariedade política de que desfruta no exercício da direção superior da administração
pública2, caracterizando, assim, vício formal de inconstitucionalidade. Vejamos o seguinte julgado:
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. SISTEMA DE CARGA E DESCARGA FECHADO PARA
COMBUSTÍVEIS AUTOMOTIVOS.
INCONSTITUCIONALIDADE DO ART. 4º DA LEI GAÚCHA N. 11.591/2001. NORMA QUE ESTABELECEU
NOVA ATRIBUIÇÃO A ÓRGÃO DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL E DEFINIU PRAZO PARA O
CUMPRIMENTO DA DETERMINAÇÃO LEGAL. AFRONTA AOS ARTS. 2º E 61, § 1º, INC. II, ALÍNEA E, DA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. AÇÃO JULGADA PARCIALMENTE PROCEDENTE. (ADI 2800, Relator(a): Min.
MAURÍCIO CORRÊA, Tribunal Pleno, julgado em 17/03/2011, DJe-092 DIVULG 16-05-2011 PUBLIC 17-05-2011 EMENT
VOL-02523-01 PP-00001 RT v. 100, n. 909, 2011, p. 359-377) (original sem destaque)
Neste contexto, necessária emenda modificativa para que não se questione a constitucionalidade desta proposição.
Por fim, entende-se que não há que se falar em inconstitucionalidade por vício de iniciativa pelas razões supracitadas.
A.2 - Espécie normativa
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O artigo 61, inciso III, da Constituição Estadual3 prevê como uma das espécies normativas a Lei Ordinária. Nesse mesmo
sentido, dispõe o artigo 141, inciso II do Regimento Interno4.
Logo, verifica-se a compatibilidade da presente proposição com os textos normativos citados.
A.3 – Regime inicial de tramitação da matéria, quórum para sua aprovação e processo de votação
O referido projeto de lei deve seguir o procedimento ordinário, conforme preceitua o artigo 148, inciso II do Regimento
Interno5 (Resolução nº 2.700/2009).
No que diz respeito ao quórum de aprovação, consoante o artigo 194 do Regimento Interno6 (Resolução nº 2.700/2009), é
necessária a maioria simples dos membros desta Casa de Leis, desde que presente a maioria absoluta dos nobres Deputados.
Quanto ao processo de votação a ser utilizado, segundo a inteligência do artigo 200, inciso I, do Regimento Interno7 (Resolução
nº 2.700/2009), o processo a ser utilizado é o simbólico.
Por fim, quanto à discussão e votação, ressalta-se que deverá ser observado o contido no art. 150, do Regimento Interno8
(Resolução nº 2.700/2009).
A.4 – Constitucionalidade material
Inicialmente, é válida a citação dos ensinamentos do Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal, GILMAR FERREIRA
MENDES9:
“Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato, originando-se de um conflito com
regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o parâmetro constitucional,
mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder legislativo constitua um dos mais
tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno. Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins
constitucionalmente previstos ou de constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura
sobre a adequação e a necessidade do ato legislativo.”
Como se trata de matéria atinente a direito tributário, não há falar em violação a Direitos Humanos previstos seja na
Constituição da República, seja na Constituição Estadual.
Prosseguindo, conforme o Ato 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que não existe violação ao princípio da isonomia,
ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da Constituição da República).
Faz-se necessário lembrar não restar caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, uma vez que a presente
proposição encontra-se amplamente respaldada como fundamentado no texto constitucional e infraconstitucional.
B - JURIDICIDADE E LEGALIDADE:
A despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que o presente projeto de lei respeita as demais formalidades
previstas no Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).
Assim, infere-se o completo respeito à legislação infraconstitucional conforme fundamentação supra.
C - TÉCNICA LEGISLATIVA:
Verifica-se que o projeto de lei em foco foi estruturado em 03 (três) partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe,
a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte
normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e parte final,
compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às
disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber.
Observa-se também que a propositura atendeu ao contido no art. 7º e respectivos incisos, da LC nº 95/98, pois o primeiro artigo
do texto indica o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação; a proposição não contém matéria estranha ao seu objeto ou a
este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão; o âmbito de aplicação da lei está estabelecido de forma específica de
maneira a possibilitar o conhecimento técnico ou científico da área respectiva.
A vigência da lei está indicada de maneira expressa, respeitando o art. 8º da LC 95/98, desde que suprimido como já
mencionado anteriormente a parte que obriga ao Poder Executivo regulamentar a matéria no prazo de 90 (noventa) dias.
Cumpridas as regras do art. 10, tendo em vista que: a unidade básica de articulação é o artigo, indicado pela abreviatura "Art.",
seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste; os artigos desdobraram-se em parágrafos; os parágrafos estão
representados pelo sinal gráfico "§", seguido de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste, utilizando-se, quando
existente apenas um, a expressão "parágrafo único" por extenso.
Da mesma forma, também respeitadas as regras do art. 11 da LC 95/98, uma vez que as disposições normativas foram redigidas
com clareza, precisão e ordem lógica.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa, adota-se o Estudo de Técnica Legislativa elaborado pela Diretoria de Redação (fl.16),
ficando evidenciado o atendimento às regras previstas na Lei Complementar Federal nº 95/98, que rege a redação dos atos
normativos.
Pelo exposto, a proposição possui boa técnica legislativa.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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PARECER N.º 04/2014
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 352/2013, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada
Janete de Sá, na forma da seguinte emenda:
EMENDA Nº_01/2014:
O Art. 2º do Projeto de Lei nº. 352/2013 de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Janete de Sá passa a ter a seguinte
redação:
“Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”
Plenário Rui Barbosa, 04 de fevereiro de 2014.
ELCIO ALVARES
Presidente
CLAUDIO VEREZA
Relator
LUZIA TOLEDO
SANDRO LOCUTOR
1 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...) VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos
públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 2 Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
(...) II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal; 3 Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...) III - leis ordinárias; 4 Art. 141. A Assembleia Legislativa exerce sua função legislativa por via das seguintes proposições:
(...) II - projeto de lei; 5 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação:
(...) II - ordinária; 6 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos
Deputados. 7 Art. 200. São dois os processos de votação:
I - simbólico 8 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais
projetos sofrerão uma discussão e uma votação. 9 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 14/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 352/2013
Autora: Deputada Estadual Janete de Sá
Assunto: Introduz alteração na Lei nº 6.999, de 27/12/2001, que dispõe sobre o IPVA”.
RELATÓRIO
Trata-se de parecer técnico a ser elaborado por esta Comissão em que se analisa o mérito o Projeto de Lei nº 352/2013, de
autoria da Deputada Estadual Janete de Sá, nos termos do disposto no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado
do Espírito Santo.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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Em linhas gerais, o presente projeto de lei visa alterar a redação do artigo 16 da Lei nº 6.999/2001 que dispõe sobre a
Propriedade de Veículos Automotores IPVA que assim estabelece:
Art. 1º O artigo 16 da Lei n° 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores –
IPVA passa a vigorar com a seguinte alteração:
“Art. 16. O Imposto relativo aos veículos usados poderá ser pago em cota única ou em dez parcelas iguais e sucessivas,
vencendo a cota única ou a primeira parcela na data prevista no regulamento e
as demais, trinta dias depois do último vencimento.”
Art. 2º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação e será regulamentada pelo Executivo no prazo de 90 (noventa) dias.
O presente projeto foi protocolado no dia 25/10/2013 e lido no expediente do dia 29/10/2013.
A Diretoria de Redação juntou o estudo de técnica legislativa de fl. 16, ofertando sugestão apenas no tocante a redação
proposta sem alteração substancial do projeto de lei.
A proposição legislativa foi encaminhada para Procuradoria da Assembleia Legislativa que opinou pela constitucionalidade,
legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, ofertando uma emenda modificativa.
Ato contínuo, a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço e Redação após análise, emitiu parecer, se manifestando
igualmente pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do presente projeto de lei, acatando ainda
a emenda modificativa sugerida pela Procuradoria da Assembleia Legislativa.
Seguindo o trâmite regimental, a matéria foi distribuída a esta Comissão, conforme determina o art. 52 do Regimento Interno
da Assembleia Legislativa, em atendimento ao despacho exarado pelo Presidente da Mesa Diretora (fl. 02).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
Trata-se de proposição legislativa que visa permitir o parcelamento do valor pago relativo ao imposto de propriedade de
veículos automotores – IPVA em até 10 (dez) parcelas iguais e sucessivas.
Percebe-se do exposto que garantir aos contribuintes espírito-santenses a possibilidade de parcelar é verdadeiramente promover
a defesa dos direitos difusos e coletivos na medida em que permite diluir ao longo do tempo as pesadas despesas com o
pagamento de tributos que os cidadãos realizam durante o ano fiscal.
Isto posto, sugerimos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 14/2014
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei
nº 352/2013, de autoria da Deputada Estadual Janete de Sá, com a adoção da emenda proposta na Comisão de Constituição e
Justiça Serviço Público e Redação.
Sala das Comissões, 25 de março de 2014.
GENIVALDO LIEVORE
Presidente
JOSÉ CARLOS ELIAS
Relator
JANETE DE SÁ
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
PARECER N.º 10/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 352/2013
Autora: Deputada Janete de Sá
Ementa: “Altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores – IPVA”.
RELATÓRIO
O presente Projeto de Lei nº 352/2013, de autoria da Deputada Janete de Sá, “altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de
27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA”.
A matéria foi protocolizada em 25/10/2013, lida no expediente da Sessão Ordinária do dia 29/10/2013 e publicada no Diário do
Poder Legislativo, edição do dia 05/11/2013, à página 72, conforme fl. 45 dos autos.
A propositura recebeu Parecer nº 04/2012 na Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com Emenda de nº 01/2014. Após, foi remetida à
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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Comissão de Defesa da Cidadania e Direito Humanos, onde recebeu Parecer de nº 14/2014, pela aprovação, com adoção da
Emenda, vindo a seguir, a esta Comissão de Defesa do Consumidor para análise do mérito, na forma do disposto no art. 44, do
Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente Projeto de Lei nº 352/2013, de autoria da Deputada Janete de Sá, “altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de
27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA”.
O artigo 16 da referida Lei passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 16. O imposto relativo aos veículos usados poderá ser pago em cota única ou em dez parcelas iguais e sucessivas,
vencendo a cota única ou a primeira parcela na data prevista no regulamento e as demais, trinta dias depois do ultimo
vencimento”. (NR)
Segundo justificativa da autora, o imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor é uma importante fonte de receita do
Estado, representando, por outro lado, um significativo impacto no orçamento familiar de milhares de cidadãos, que certamente
reduzirá a inadimplência beneficiando o Estado e a população, além de desonerar o contribuinte.
O IPVA -- Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores -- é um tributo devido anualmente pelos proprietários de
automóveis, motocicletas, caminhões, ônibus e embarcações, dentre outras, cujo valor é calculado com base no valor venal do
veículo, aplicando-se uma alíquota que varia conforme cada Estado da Federação.
O valor da arrecadação do IPVA é dividido entre Estado e o Município onde o veículo está licenciado, e o montante
arrecadado, como se trata de um imposto, a Constituição Federal proíbe qualquer tipo de vínculo predeterminado. Assim, há
um repasse para um caixa comum, de onde saem os recursos aplicados em serviços públicos, como saúde, educação e
segurança.
Desse modo, a Deputada legisladora com tal iniciativa, demonstra preocupação com parcela da população que possuem
veículos automotores e encontram-se em dificuldades com o pagamento de tais tributos, uma vez que esse pagamento é um dos
requisitos para o cidadão circular com o automóvel nas vias públicas.
Desta forma, o presente Projeto de Lei, está em consonância com o disposto nos incisos II, III, VII e VIII do artigo 44 do
Regimento Interno, sob a ótica da produção, qualidade, custo, presteza e segurança dos serviços públicos e privados prestados à
população; medidas legislativas de defesa do consumidor; política de proteção do Estado quanto a prejuízos à saúde, à
segurança e ao interesse econômico; política de fornecimento de informações básicas necessárias à utilização de bens e
serviços.
Assim, pelas razões expendidas, o Projeto de Lei em análise de autoria da nobre Deputada Janete de Sá, atende aos
pressupostos de mérito, podendo seguir sua tramitação regimental.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável à aprovação da matéria, razão pela qual sugerimos aos
demais membros desta Douta comissão à adoção do seguinte:
PARECER N.º 10/2014
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela Aprovação do Projeto de Lei n.º 352/2013, de autoria da Exma.
Senhora Deputada Janete de Sá, com adoção da Emenda de nº 01 apresentada pela Comissão de Constituição e Justiça,
Serviço Público e Redação.
Plenário Deputada Judith Leão Castello Ribeiro, 29 de abril de 2014.
SANDRO LOCUTOR
Presidente
GILSINHO LOPES
Relator
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS
PARECER N.º 25/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 352/2013
Autor (ª): Deputada Janete de Sá
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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Ementa: “Altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de 27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores-IPVA.”
RELATÓRIO
Cuida-se nestes autos de emissão de parecer no âmbito desta Comissão quanto ao mérito do presente Projeto de Lei nº
352/2013, de autoria da Senhora Deputada Janete de Sá, que apresenta o seguinte assunto: Altera o artigo 16 da Lei nº 6.999, de
27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o Artigo 143 do
Regimento Interno – Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de 16 de julho de 2009, proferiu
o despacho de fls. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima facie, não existir manifesta
inconstitucionalidade.
A proposição que foi protocolizada no dia 25/10/2013, lida no expediente da sessão ordinária realizada no dia 29/10/2013. No
que tange a publicação no Diário do Poder Legislativo, foi publicada no DPL do dia 05 de novembro de 2012, página 72, fls.
45 dos autos.
Encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do disposto no art. 121 do Regimento Interno (Resolução nº
2.700/09), recebeu parecer pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, devendo a matéria
prosperar em sua tramitação regular por não conter vícios à sua natureza. Posteriormente, a Proposição Legislativa, recebeu
encaminhamento para Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, conforme dispõe o art. 41 do Regimento
Interno da ALES (Resolução n.º 2.700/2009), recebendo parecer pela sua constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa
técnica legislativa, com adoção da emenda modificativa proposta, na forma do Parecer nº 04/2014, às fls. 48/61.
Seguindo sua regular tramitação a matéria foi encaminhada a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para
exame e parecer quanto ao mérito da Propositura, na forma do art. 52, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/09), recebeu
Parecer nº 14/2014, pela sua aprovação, com adoção das emendas propostas na Comissão de Justiça, (fls. 68/70), vindo a esta
Comissão, distribuída a matéria, coube-nos examiná-la e emitir parecer, na forma do art. 42 e incisos do Regimento Interno.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O projeto de lei de iniciativa do Excelentíssima Senhora Deputada Janete de Sá, juntamente com a emenda apresentada na
Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação tem por objetivo alterar o artigo 16 da Lei nº 6.999, de
27.12.2001, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores-IPVA.
Na justificativa a presente proposição autora aduz no mérito nada mais oportuno, que o imposto sobre Propriedade de Veículo
Automotor é uma importante fonte de receita do Estado, representando, por outro lado, um significativo impacto no orçamento
familiar de milhares de cidadãos. O seu objetivo é que o referido imposto poderá ser pago não só em cota única, mas também
em 10 parcelas, em nada onerando o Estado.
Assim sendo, na análise de mérito da propositura, entendo que a matéria é grande relevância para a sociedade e, desta forma,
deve ser aprovada nesta Casa de Leis, pois, esta visa a exposição da criança bem como os riscos apontados na presente
justificativa.
Sob a ótica das finanças, economia, orçamento, fiscalização, controle e tomada e contas, o Projeto de Lei em análise não possui
óbice para a sua aprovação, pois não gera aumento de despesa nem traz nenhum prejuízo para a Administração Pública
Estadual, estando em consonância com as leis orçamentarias vigentes.
Em conclusão, quanto ao mérito, sugerimos a aprovação do presente Projeto de Lei nº 352/2013, o que nos faz sugerir a adoção
do seguinte:
PARECER N.º 25 /2014
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE
CONTAS é pela aprovação do presente Projeto de Lei nº 352/2013, de autoria da Deputada Janete de Sá, com a adoção da
emenda proposta pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Plenário Rui Barbosa, 26 de maio de 2014.
DARY PAGUNG
Presidente
EUCLÉRIO SAMPAIO
Relator
JOSÉ ESMERALDO
ATAYDE ARMANI
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
24
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 112/2013
Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1 Fica concedido ao Sr. José Manuel da Cruz Valente o Título de Cidadão Espírito-Santense.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em 10 de dezembro de 2013.
José Esmeraldo
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
José Manuel da Cruz Valente nasceu na cidade de Estoril, em Portugal em 1927, mas é brasileiro nato segundo a Constituição
Federal, Art. 12, inciso 1, alínea C, casado com a Vila Velhense Maria Ortiz de Miranda (in memoria) e teve com ela os filhos
Renata e Rafael, é professor aposentado da UFES, tendo iniciado as suas atividades docentes em 1954 e as encerrado em 1986.
Bacharel e Licenciado em Matemática, lecionou essa matéria na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e na antiga
Politécnica. Lecionou ainda Filosofia no antigo Colégio Estadual do Espirito Santo e Legislação do Ensino no Centro
Pedagógico da UFES.
Na esfera administrativa, exerceu na Faculdade de Filosofia, a chefia dos Departamentos de Matemática e de Educação, bem
como a Vice Direção e a Direção em caráter interino, já na Escola Politécnica exerceu a chefia do Departamento de
Matemática, no Centro Pedagógico, a Direção em caráter interino e no âmbito global da Universidade, a Presidência da antiga
Comissão de Planejamento e a Assessoria de Planejamento do Reitor.
No plano normativo, foi membro do antigo Conselho de Ensino e Pesquisa da UFES e da antiga Coordenadoria de Educação
Moral e Cívica do Estado do Espirito Santo. No decurso do período em que desenvolveu as suas atividades profissionais,
proferir palestras e conferencias no meio educacional e cultural espírito-santense. Ainda elaborou anteprojetos, projetos e
trabalhos diversos destinados à UFES e a outros órgãos públicos ou privados.
Dentre todos os serviços que prestou à Universidade Federal do Espirito Santo, o mais importante foi sua liderança no âmbito
docente, da luta pela criação da Universidade na esfera federal, em 1961, impropriamente denominada “Federalização da
Universidade”.
Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. José Manuel da Cruz Valente é que se justifica a
concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 98/2014
Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 112/2013
Autora: Deputado José Esmeraldo
Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente”.
I - RELATÓRIO
Cuida-se nestes autos da emissão de parecer quanto à constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa da
proposição legislativa em epígrafe, de iniciativa do Senhor Deputado José Esmeraldo, cujo conteúdo, em síntese, dispõe sobre a
concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente.
Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 12/12/2013, seguiu sua regular tramitação, e lida na Sessão Ordinária do dia
16/12/2013 e posteriormente, publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL – edição do dia 17/12/2013 às páginas
01/02,fls.06/07 dos autos.
Após, recebeu encaminhamento para esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, com o fim de
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
25
elaboração de Parecer para efeito de análise da sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada
em sua feitura, conforme dispõe o dispositivo do art. 41, inciso I, da Resolução 2.700/2009 (Regimento Interno desta Augusta
Assembleia Legislativa).
Este é o Relatório.
II – PARECER DO RELATOR
O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 112/2013 visa conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José
Manuel da Cruz Valente.
Pela descrição do projeto, constatamos que se trata de matéria da competência estadual, uma vez que o título de cidadão é uma
honraria concedida por liberalidade da administração pública estadual no exercício de sua competência legislativa
remanescente prevista no art. 25, § 1º, da Constituição Federal, in verbis:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta
Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição
Constatada a competência legislativa do Estado na matéria em exame, verificamos pela exegese das regras constitucionais
contidas nos artigos abaixo descritos, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é Decreto Legislativo, estando o
projeto, neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual (art. 56, XXIX e art. 61, IV) e o Regimento Interno (art. 151,
§2º), in verbis:
Art. 56 (CE/89). É de competência exclusiva da Assembléia Legislativa, além de zelar pela preservação da sua competência
legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:
(...)
XXIX - conceder título de cidadão espírito-santense.
Art. 61 (CE/89). O processo legislativo compreende a elaboração de:
(...)
IV - decretos legislativos;
Art. 151 (Regimento Interno). Os projetos serão de resolução, de decreto legislativo e de lei.
(...)
§ 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular a matéria de competência exclusiva da Assembleia Legislativa,
que não disponha, integralmente, sobre assunto de sua economia interna, tais como:
(...)
A matéria objeto da presente proposição deve ser regulada por projeto de origem parlamentar, podendo ser de qualquer
Deputado ou Mesa Diretora, conforme se depreende do art. 3º da Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004 c/c arts. 152, I e II, e
art. 23, §2º da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno), in verbis:
Art. 3º (Lei Estadual nº 7.832/2004). O Deputado poderá propor a concessão de até 06 (seis) títulos de Cidadão Espírito-
Santense em cada Sessão Legislativa, sendo que 03 (três) até a Sessão Solene de entrega do mês de maio e 03 (três) até a
Sessão Solene de entrega do mês de dezembro.
Parágrafo único. Através de requerimento escrito, poderá haver cessão entre Deputados, para efeito de concessão de títulos
de cidadão espírito-santense. (Incluído pela Lei nº 9.510, de 2010).
Art. 152 (Regimento Interno). A iniciativa de projetos na Assembleia Legislativa, nos termos da Constituição Estadual e deste
Regimento Interno, será:
I - de Deputados;
II - da Mesa;
Art. 23 (Regimento Interno). São atribuições do Presidente, além das expressas neste Regimento Interno, as que decorram da
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
26
natureza de suas funções e prerrogativas:
(...)
§ 2º O Presidente não poderá, senão na qualidade de membro da Mesa, oferecer projetos e propostas de emendas à
Constituição ou votar para desempatar o resultado de votação simbólica ou nominal.
Logo, ao ser proposto por parlamentar, o Projeto de Decreto Legislativo está em sintonia com as Constituições Estadual e
Federal, assim como com o Regimento Interno e com a Lei Ordinária Estadual nº 7.832/2004.
O quórum e o processo de votação da matéria será por maioria simples em votação simbólica, consoante dispõem os arts. 194
e 200, I, da Resolução nº 2.700/2009 (Regimento Interno). O regime inicial de tramitação é o ordinário (art. 148, II, do
Regimento Interno).
Quanto aos aspectos constitucionais materiais, a proposição não contraria os princípios e regras, implícitos ou explícitos,
disciplinados pelas constituições federal e estadual, em especial os direitos e garantias fundamentais dispostos no art. 5º da
Carta Magna Federal, tais como os princípios da isonomia e o da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à
coisa julgada.
A Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/2001, recomenda a previsão expressa da
vigência da lei de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservando aos projetos de pequena repercussão
a reserva de vigência na data de sua publicação – artigo 8º. Desse modo, tem-se observado o presente requisito legal.
No que se refere ao aspecto da legalidade, cumpre-nos evidenciar que o projeto em apreço atende os requisitos previstos na Lei
Estadual nº 7.832, de 20/07/04, alterada pelas Leis nº 8.957, de 18/07/08 e nº 9.510, de 30/08/2010, sobretudo aquele inserido
em seu art. 1º1, posto que à autora apresenta na justificativa do Projeto os serviços relevantes prestados pelo pretenso agraciado,
in verbis:
José Manuel da Cruz Valente nasceu na cidade de Estoril, em Portugal em 1927, mas é brasileiro nato segundo a Constituição
Federal, Art. 12, inciso 1, alínea C, casado com a Vila Velhense Maria Ortiz de Miranda (in memoria) e teve com ela os filhos
Renata e Rafael, é professor aposentado da UFES, tendo iniciado as suas atividades docentes em 1954 e as encerrado em 1986.
Bacharel e Licenciado em Matemática, lecionou essa matéria na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e na antiga
Politécnica. Lecionou ainda Filosofia no antigo Colégio Estadual do Espirito Santo e Legislação do Ensino no Centro
Pedagógico da UFES.
Na esfera administrativa, exerceu na Faculdade de Filosofia, a chefia dos Departamentos de Matemática e de Educação, bem
como a Vice Direção e a Direção em caráter interino, já na Escola Politécnica exerceu a chefia do Departamento de
Matemática, no Centro Pedagógico, a Direção em caráter interino e no âmbito global da Universidade, a Presidência da antiga
Comissão de Planejamento e a Assessoria de Planejamento do Reitor.
No plano normativo, foi membro do antigo Conselho de Ensino e Pesquisa da UFES e da antiga Coordenadoria de Educação
Moral e Cívica do Estado do Espirito Santo. No decurso do período em que desenvolveu as suas atividades profissionais,
proferir palestras e conferencias no meio educacional e cultural espírito-santense. Ainda elaborou anteprojetos, projetos e
trabalhos diversos destinados à UFES e a outros órgãos públicos ou privados.
Dentre todos os serviços que prestou à Universidade Federal do Espirito Santo, o mais importante foi sua liderança no âmbito
docente, da luta pela criação da Universidade na esfera federal, em 1961, impropriamente denominada “Federalização da
Universidade”.
Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. José Manuel da Cruz Valente é que se justifica a
concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder
através deste Projeto de Decreto Legislativo.
Referente à compatibilidade com o Regimento Interno, não foi encontrado nenhum vício que macule a tramitação ordinária do
processo legislativo do projeto de decreto legislativo em apreço.
Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no Projeto, fica evidenciado o atendimento às regras introduzidas pela Lei
Complementar Federal nº 95/98, com introduções apresentadas pela Lei Complementar Federal nº 107/01.
À folha 08 dos autos, encontra-se estudo técnico da Diretoria de Redação adequando o Projeto de Decreto Legislativo em
apreço à técnica legislativa, às normas gramaticais e às normas para padronização dos atos legislativos estabelecido pela
Secretaria Geral da Mesa, o qual somos pelo seu acolhimento.
Cumpre-nos ainda, ressaltar que o presente parecer restringe-se ao aspecto jurídico, estando adstrita exclusivamente à
discricionariedade parlamentar a avaliação de mérito sobre a conveniência e a oportunidade acerca da concessão do Título de
Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente.
Ex Positis, sugerimos aos Ilustres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 98/2014
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de
Decreto Legislativo n.º 112/2013, de autoria do Senhor Deputado José Esmeraldo.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
27
Plenário Rui Barbosa, 18 de março de 2014.
ELCIO ALVARES
Presidente
LUZIA TOLEDO
Relatora
JOSÉ CARLOS ELIAS
CLAUDIO VEREZA
1 “Art. 1°. O Título de Cidadão Espírito–Santense será concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo –
Ales à personalidade que tenha prestado relevantes serviços e incontestável benefício ao Estado”. (NR)
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 26/2014
Parecer do Relator: Projeto de Decreto Legislativo n.º 112/2013
Autor: Deputado José Esmeraldo
Ementa: “Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente”.
I - RELATÓRIO
O Projeto de Decreto Legislativo nº112/2013, de autoria do Deputado José Esmeraldo, visa conceder o Título de Cidadão
Espírito-Santense ao Sr. José Manuel da Cruz Valente.
A matéria foi protocolada em 12/12/2013, lida no expediente do dia 16/12/2013, e encontra-se publicada no Diário do Poder
Legislativo do dia 17/12/2013 às páginas 01/02, fls. 06/07 dos autos.
A propositura recebeu parecer, pela legalidade, constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, emitido pela
Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação; vindo, a seguir, a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos
Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito, na forma do art. 52 do Regimento Interno da ALES (Resolução nº
2.700/09).
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado José Esmeraldo, visa conceder Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. José
Manuel da Cruz Valente.
José Manuel da Cruz Valente nasceu na cidade de Estoril, em Portugal em 1927, mas é brasileiro nato segundo a Constituição
Federal, Art. 12, inciso 1, alínea C, casado com a Vila Velhense Maria Ortiz de Miranda (in memoria) e teve com ela os filhos
Renata e Rafael, é professor aposentado da UFES, tendo iniciado as suas atividades docentes em 1954 e as encerrado em 1986.
Bacharel e Licenciado em Matemática, lecionou essa matéria na antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e na antiga
Politécnica. Lecionou ainda Filosofia no antigo Colégio Estadual do Espirito Santo e Legislação do Ensino no Centro
Pedagógico da UFES.
Na esfera administrativa, exerceu na Faculdade de Filosofia, a chefia dos Departamentos de Matemática e de Educação, bem
como a Vice Direção e a Direção em caráter interino, já na Escola Politécnica exerceu a chefia do Departamento de
Matemática, no Centro Pedagógico, a Direção em caráter interino e no âmbito global da Universidade, a Presidência da antiga
Comissão de Planejamento e a Assessoria de Planejamento do Reitor.
No plano normativo, foi membro do antigo Conselho de Ensino e Pesquisa da UFES e da antiga Coordenadoria de Educação
Moral e Cívica do Estado do Espirito Santo. No decurso do período em que desenvolveu as suas atividades profissionais,
proferir palestras e conferencias no meio educacional e cultural espírito-santense. Ainda elaborou anteprojetos, projetos e
trabalhos diversos destinados à UFES e a outros órgãos públicos ou privados.
Dentre todos os serviços que prestou à Universidade Federal do Espirito Santo, o mais importante foi sua liderança no âmbito
docente, da luta pela criação da Universidade na esfera federal, em 1961, impropriamente denominada “Federalização da
Universidade”.
Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. José Manuel da Cruz Valente é que se justifica a
concessão do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.
Quanto ao mérito nesta Comissão, nosso entendimento é no sentido da aprovação da presente matéria, por considerar que a
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
28
presente iniciativa encontra-se de acordo com a competência determinada pelo art. 52, do Regimento Interno, Resolução nº
2.700/2009.
Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe, recomendando aos nobres Pares desta
Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 26/2014
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de
Decreto Legislativo nº 112/2013, de autoria do Deputado José Esmeraldo.
Sala das Comissões, 13 de maio de 2014.
GENIVALDO LIEVORE
Presidente
GILDEVAN FERNANDES
Relator
JANETE DE SÁ
PROJETO DE LEI Nº. 085/2014
Dispõe sobre a proibição de colocação de películas (Insulfilm), nos vidros dos veículos destinados ao transporte escolar no
Estado do Espírito Santo.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º - Os veículos que operam o serviço de transporte escolar ficam proibidos de utilizar películas nos vidros, de modo que
sua transparência deve ser total.
Art. 2º - Os infratores desta Lei terão seus registros suspensos e serão vedadas suas participações em concorrência pública.
Art. 3º - As despesas com a execução desta Lei correção por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se
necessário.
Art.4º - Esta Lei entra com vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Palácio Domingos Martins, 31 de março de 2014.
Lúcia Dornellas
Deputada Estadual – PT
JUSTIFICATIVA
Os transportes escolares exigem especial atenção, no que concerne a segurança e à regulamentação.
O presente projeto de lei, ao impedir a utilização de películas que impeçam ou dificultem a visão de sua parte interna, visa
garantir a segurança de seus passageiros, seja com o objetivo de coibir atos de violência contra crianças e adolescentes, seja a
fim de facilitar a fiscalização quanto à utilização dos dispositivos de segurança.
De fato, com a transparência dos vidros do veículo escolar, qualquer transeunte pode visualizar seu interior e noticiar a
autoridade atitudes suspeita. Ademais, a transparência facilita o trabalho dos fiscalizadores do trânsito, que podem averiguar
com maior facilidade se os passageiros estão sentados com cintos afivelados.
Diante de seu nítido caráter social e interesse público, espera-se que o presente projeto seja aprovado pelos nobres integrantes
desta casa.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
29
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 177/2014
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 85/2014
Autor: Lucia Dornellas
Ementa: “Dispõe sobre a proibição de colocação de películas (Insulfilm), nos vidros dos veículos destinados ao transporte
escolar no Estado do Espírito Santo.”
I - RELATÓRIO
Trata-se de Projeto de Lei de iniciativa da Excelentíssima Senhora Deputada Lúcia Dornellas, que apresenta a seguinte ementa:
“Dispõe sobre a proibição de colocação de películas (Insulfilm), nos vidros dos veículos destinados ao transporte escolar no
Estado do Espírito Santo”.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa em exercício de juízo de delibação que lhe impõe o art. 120 do Regimento Interno
– Resolução nº 2.700/2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição, entendendo, a priori,
inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.
A proposição foi protocolizada no dia 07.04.2014 (fl. 02), lida na sessão do dia 09.04.2014 (fl. 02). No que tange a publicação
no Diário do Poder Legislativo, não se pode dispensá-la, o que deve ser providenciada pelo órgão competente desta Casa
Legislativa em momento posterior a elaboração deste parecer.
A Diretoria de Redação juntou à fls. 07 dos autos estudo de técnica legislativa.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o presente parecer, de
acordo com o artigo 41, inciso I, do Regimento Interno.
É o relatório.
II – PARECER DO RELATOR
A- DA ANÁLISE DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E
MATERIAL
Em que pese a nobre intenção da Excelentíssima Senhora Deputada Lúcia Dornellas ao proibir os veículos destinados ao
transporte escolar utilizar películas (insulfilm) nos vidros, de modo que sua transparência seja total, conforme devidamente
esclarecido na Justificativa de fl. 04, verifica-se, data venia, a inconstitucionalidade formal do presente Projeto de Lei, por
infringir o artigo 22, inciso XI, da Constituição da República, que assim dispõe:
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
...
XI - trânsito e transporte;
...
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.
Observa-se da leitura do artigo supracitado da Constituição da República que compete privativamente à União legislar sobre
trânsito.
Ademais, inexiste Lei Complementar que autoriza os Estados a legislarem sobre questões específicas relacionadas a trânsito.
É assim que entende o Excelso Supremo Tribunal Federal sobre esta questão:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI ESTADUAL. RESERVA DE ESPAÇO PARA O TRÁFEGO
DE MOTOCICLETAS EM VIAS PÚBLICAS DE GRANDE CIRCULAÇÃO. INCONSTITUCIONALIDADE
FORMAL. ART. 22, XI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE. A lei impugnada trata da
reserva de espaço para motocicletas em vias públicas de grande circulação, tema evidentemente concernente a trânsito. É firme
a jurisprudência desta Corte no sentido de reconhecer a inconstitucionalidade formal de normas estaduais que tratam
sobre trânsito e transporte. Confira-se, por exemplo: ADI 2.328, rel. min. Maurício Corrêa, DJ 17.03.2004; ADI 3.049,
rel. min. Cezar Peluso, DJ 05.02.2004; ADI 1.592, rel. min. Moreira Alves, DJ 03.02.2003; ADI 2.606, rel. min. Maurício
Corrêa, DJ 07.02.2003; ADI 2.802, rel. Min. Ellen Gracie, DJ 31.10.2003; ADI 2.432, rel. Min. Eros Grau, DJ
23.09.2005, v.g. . Configurada, portanto, a invasão de competência da União para legislar sobre trânsito e transporte,
estabelecida no art. 22, XI, da Constituição federal. Ação julgada procedente para declarar a inconstitucionalidade da Lei
estadual paulista 10.884/2001. (ADI 3121, Relator(a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Tribunal Pleno, julgado em 17/03/2011,
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
30
DJe-072 DIVULG 14-04-2011 PUBLIC 15-04-2011 EMENT VOL-02504-01 PP-00019 RT v. 100, n. 909, 2011, p. 378-383)
(grifei)
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TRÂNSITO. MULTA. APREENSÃO DE VEÍCULOS. LEIS
DISTRITAIS 239/92 E 953/95. CONSTITUCIONALIDADE. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 21, XI, DA C.F.
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. LEI LOCAL. INCIDÊNCIA SÚMULA 280/STF.
INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. PRECEDENTES. 1. A lei estadual que trate de matéria relacionada a trânsito
e transporte é inconstitucional, por violação ao art. 21, XI, da C.F. (Precedentes: ADI 3.196, Rel. Min. GILMAR
MENDES, DJ 7.11.2008; ADI 3.444, Rel. Min. ELLEN GRACIE, DJ 3.2.2006; ADI 3.055, Rel. Min. CARLOS
VELLOSO, DJ 3.2.2006; ADI 2.432, Rel. Min. EROS GRAU, DJ 26.8.2005) 2. A Súmula 280 do E. STF dispõe: Por ofensa
a direito local não cabe recurso extraordinário. 3. In casu, a controvérsia foi decidida à luz de interpretação de lei local,
revelando-se incabível a insurgência recursal extraordinária. 4. Agravo regimental desprovido. (AI 798954 AgR, Relator(a):
Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 13/04/2011, DJe-098 DIVULG 24-05-2011 PUBLIC 25-05-2011 EMENT
VOL-02529-03 PP-00775) (grifei)
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI N. 7.723/99 DO ESTADO DO RIO GRANDE DO
NORTE. PARCELAMENTO DE MULTAS DE TRÂNSITO. INCONSTITUCIONALIDADE FORMAL. 1. Esta Corte, em
pronunciamentos reiterados, assentou ter, a Constituição do Brasil, conferido exclusivamente à União a competência
para legislar sobre trânsito, sendo certo que os Estados-membros não podem, até o advento da lei complementar
prevista no parágrafo único do artigo 22 da CB/88, legislar a propósito das matérias relacionadas no preceito. 2. Pedido
de declaração de inconstitucionalidade julgado procedente. (ADI 2432, Relator(a): Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno,
julgado em 09/03/2005, DJ 26-08-2005 PP-00005 EMENT VOL-02202-01 PP-00118 REPUBLICAÇÃO: DJ 23-09-2005 PP-
00007 RTJ VOL-00195-02 PP-00431 LEXSTF v. 27, n. 321, 2005, p. 45-51) (grifei)
O Código Nacional de Trânsito (Lei nº 9.503/97) disciplinou no inciso III do artigo 111 sobre vedação de películas refletivas,
atribuindo exclusivamente ao Contran a regulamentação sobre a matéria o que torna evidente que a lei questionada trata de
matéria relacionada a trânsito e transporte. Assim, resta clara a invasão da competência privativa da União.
“Art. 111. É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo:
(...)
III - aposição de inscrições, películas refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas, quando comprometer a segurança do
veículo, na forma de regulamentação do CONTRAN”.
No uso de suas atribuições, o Contran editou a Resolução n° 254/2007, informando os parâmetros máximos de utilização de
película em vidros de veículos automotores.
“Art. 3º A transmissão luminosa não poderá ser inferior a 75% para os vidros incolores dos pára-brisas e 70% para os pára-
brisas coloridos e demais vidros indispensáveis à dirigibilidade do veículo.
Art. 10 A verificação dos índices de
transmitância luminosa estabelecidos nesta Resolução será realizada na forma regulamentada pelo CONTRAN, mediante
utilização de instrumento aprovado pelo INMETRO e homologado pelo DENATRAN”.
Inclusive o próprio Supremo Tribunal Federal já se manifestou quanto à inconstitucionalidade de lei estadual sobre uso
de película de filme solar nos vidros do veículo:
CONSTITUCIONAL. TRÂNSITO. VEÍCULOS: PELÍCULA DE FILME SOLAR. Lei 6.908, de 01.7.97, do Estado de
Mato Grosso. C.F., art. 22, XI. I. - Legislação sobre trânsito: competência privativa federal: C.F., art. 22, XI. II. - Lei
6.908, de 1997, do Estado do Mato Grosso, que autoriza o uso de película de filme solar nos vidros dos veículos: sua
inconstitucionalidade, porque a questão diz respeito ao trânsito. III. - ADIn julgada procedente.(STF - ADI: 1704 MT ,
Relator: Min. CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 01/08/2002, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 20-09-2002)
A disciplina da aplicação de película de filme solar nos vidros dos veículos coloca-se no âmbito da competência privativa da
União, prevista no inciso XI do artigo 22.
O presente projeto de lei não se trata de matéria ligada ao estabelecimento e implantação de política de educação visando à
segurança do trânsito, quando então, ter-se-ia a competência também dos Estados, consoante inciso XII do artigo 23 da CF.
Esse entendimento é consolidado pelo Supremo Tribunal Federal conforme pode ser verificado por meio do informativo
275 da Corte Suprema, in verbis:
Competência Legislativa da União
Por ofensa à competência privativa da União para legislar sobre trânsito (CF, art. 22, XI), o Tribunal julgou procedente
o pedido formulado em ação direta ajuizada pelo Governador do Estado do Mato Grosso para declarar a
inconstitucionalidade da Lei 6.908/97, do mesmo Estado, que autorizava o uso da película de filme solar nos vidros dos
veículos em todo o Estado de Mato Grosso.
Logo, verifica-se a inconstitucionalidade formal orgânica, ou seja, por vício de iniciativa, uma vez que compete privativamente
a União legislar sobre a matéria em debate. Sobre o tema, segue ensinamento de Pedro Lenza, em sua Obra Direito
Constitucional, 13º Edição, Editora Saraiva, à página 162, in verbis:
A inconstitucionalidade formal orgânica decorre da inobservância da competência legislativa para a elaboração do ato.
Nesse sentido, para se ter um exemplo, o STF entende como inconstitucional lei municipal que discipline o uso de cinto de
segurança, já que se trata de competência legislativa da União, nos termos do art. 22, XI, legislar sobre trânsito e
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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
31
transporte.
À propósito, ressalta-se que o vício de iniciativa é insuperável e o atual entendimento jurisprudencial consolidado afirma ser
impossível que o referido vício seja sanado, mesmo que o presente Projeto de Lei venha a ser aprovado observando as
formalidades procedimentais.
Por fim, ressalta-se que por vislumbrar a inconstitucionalidade formal do presente Projeto de Lei, considera-se prejudicada a
análise dos demais aspectos intrínsecos ao parecer técnico legislativo, nos termos do parágrafo 5º, do artigo 9º do Ato nº 2.517
do ano de 2008, que estabelece normas de organização e funcionamento da Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa do
Estado do Espírito Santo, nos termos da Lei Complementar Estadual nº 287 do ano de 2004, in verbis:
§ 5º - Averiguada a inconstitucionalidade da proposição no exame de um dos aspecto previstos nos incisos do caput deste
artigo, o Procurador poderá considerar prejudicado o exame dos demais.
Por todo o exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 177/2014
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO pela inconstitucionalidade
formal do Projeto de Lei n.º 085/2014, de autoria da Excelentíssima Senhora Deputada Lúcia Dornellas.
Plenário Rui Barbosa, 20 de maio de 2014.
ELCIO ALVARES
Presidente
LUZIA TOLEDO
Relatora
JOSÉ CARLOS ELIAS
CLAUDIO VEREZA
PROJETO DE LEI Nº. 106/2014
Institui o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho e dá outras providências.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º - Fica instituído no âmbito do estado do Espírito Santo o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado
de Trabalho vinculado ao órgão a ser definido pelo Poder Executivo.
Art. 2º - O Programa tem por objetivo criar condições para incluir pessoas com deficiências visuais, auditivas, amputados,
paralíticos e portadores de Síndrome de Down e demais deficiências no mercado de trabalho formal.
Art. 3º - O programa deverá oferecer cursos de qualificação profissional de curta duração, através de convênios firmados com
o sistema SESI/SENAI/SESC.
Parágrafo 1º - Somente pessoas com deficiência poderão fazer uso dos benefícios do Programa.
Parágrafo 2º - As entidades de apoio às pessoas com deficiência, tais como: APAE’s, Instituto Pestalozzi, Instituto Luiz
Braille, entre outros, deverão oferecer espaço para a realização dos cursos.
Art. 4º - Os custos operacionais do Programa serão reembolsados ao Poder Executivo por empresas e órgãos públicos
interessados na inclusão desses novos profissionais no mercado de trabalho.
Art. 5º - Essa lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Domingos Martins, 27 de março de 2014.
Lúcia Dornellas
Deputada Estadual – PT
JUSTIFICATIVA
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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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A presente proposta pretende a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, para que possam demonstrar a
capacidade que eles têm para enfrentar desafios, desde que lhes sejam dadas oportunidades. O que os deficientes mais desejam
é mostrar que podem ser tão úteis à sociedade como qualquer outro cidadão que se considere normal.
Segundo o Censo do IBGE (2000) há 12% de deficientes no Brasil, o que corresponde a um universo de quase 15 milhões de
pessoas; há necessidade de se buscar, não apenas a sua recuperação com Políticas de Saúde, mas entender que eles podem,
devem e querem se sentir úteis. Eles não querem piedade e sim a chance de mostrar suas aptidões e qualidades profissionais,
garantindo assim participação ativa na sociedade capixaba.
Nesse sentido é fundamental a participação do Poder Executivo para buscar as parcerias necessárias, que possam
operacionalizar não só os cursos de formação profissional, mas também o posterior encaminhamento no mercado de trabalho.
Por ser de importante valia para os deficientes do nosso Estado, solicito aos meus pares a aprovação do presente projeto de lei.
PROJETO DE LEI Nº 116/2014.
Dispõe sobre o envio de mensagens de textos de utilidade pública por prestadoras de serviços de telefonia móvel no âmbito do
Estado do Espírito Santo.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º As prestadoras de serviços de telefonia móvel ficam obrigadas, no âmbito do Estado, a enviar mensagens de texto de
utilidade pública, sem ônus para o poder público e para os usuários, nos casos de situação de emergência ou estado de
calamidade pública.
Art. 2º As mensagens terão seus textos elaborados conforme pedidos e orientações da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil
do Estado ou, quando for o caso, de autoridades públicas de defesa civil municipal, nos seguintes casos:
I – alertas sobre risco iminente de desastres associados a eventos naturais, como inundações, deslizamentos, desabamentos e
outras ocorrências semelhantes;
II – informações sobre locais seguros; e
III – orientações sobre salvamento de vidas e manutenção de serviços essenciais.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 05 de maio de 2014.
Luiz Durão
Deputado Estadual/PDT
Vice-Presidente da ALES
JUSTIFICATIVA
O Estado do Espírito Santo possui algumas regiões que podem sofrer com desastres advindos da força da natureza, fatos esses
que além de trazer prejuízos financeiros, podem vitimar vidas humanas. Isso, tendo em vista os últimos acontecimentos
ocorridos em nosso Estado no período compreendido entre o final do ano de 2013 e início de 2014.
Assim, tendo em vista o grande volume de utilização do telefone celular nos dias de hoje, bem como o grande alcance de
pessoas que uma mensagem do tipo SMS (short message servisse) pode hoje atingir em decorrência do avanço da tecnologia.
Além disso, deve ser levada em consideração a massificação do uso do telefone celular nos dias de hoje, sendo proveitosa a
utilização do serviço de mensagem de texto do tipo SMS, sigla em inglês para short message service, popularmente conhecida
como “torpedo”, como um eficiente canal de comunicação preventivo e de orientação no caso de desastres naturais.
A sua utilização tem um imenso potencial para salvar vidas, o que por vezes, pode ser restringido pela burocracia e pelos custos
associados em seu emprego, em especial no que concerne aos municípios de menor poder econômico, como é a realidade de
vários no interior do nosso Estado.
Desse modo, espero o acolhimento dessa proposta pelos meus pares, por ser capaz de contribuir para atenuar o sofrimento e as
perdas decorrentes de desastres naturais no Estado, que possam advir.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
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PROJETO DE LEI N. 128/2014
Autoriza o Poder Executivo a estadualizar e pavimentar a estrada compreendida no trecho que liga a Rodovia ES 320, na região
da Secadeira, ao Distrito de Monte Sinai, passando pelo Córrego do Itá, estendendo ao Córrego Rico, na região de Vila Poranga
e Palmital, inclusive com a construção de ciclovia em toda sua extensão.
Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a estadualizar e pavimentar a estrada compreendida no trecho que liga a Rodovia
ES 320, na região da Secadeira, ao Distrito de Monte Sinai, passando pelo Córrego do Itá, estendendo ao Córrego Rico, na
região de Vila Poranga e Palmital, inclusive com a construção de ciclovia em toda sua extensão.
Parágrafo Único. A rodovia será incorporada à malha viária estadual do Programa Rodoviário Estadual, após a respectiva
publicação do Decreto de Estadualização, recebendo a designação “Rodovia ES” e seguida pelo número correspondente.
Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Vitória/ES, 16 de maio de 2014.
JANETE DE SÁ
DEPUTADA ESTADUAL – PMN
JUSTIFICATIVA
O presente projeto tem como finalidade contribuir para a qualidade de vida e segurança dos cidadãos que fazem o trajeto
Rodovia ES 320, na região da Secadeira, ao Distrito de Monte Sinai, passando pelo Córrego do Itá, estendendo ao Córrego
Rico, na região de Vila Poranga e Palmital.
A rodovia em questão, atualmente pertencente ao município de Barra de São Francisco, suporta diariamente grande quantidade
de transporte de cargas pesadas que escoam a produção econômica da região. Ocorre que este escoamento é prejudicado pela
falta de pavimentação asfáltica, o que torna o processo produtivo oneroso e mais perigoso.
Esclarecemos que a potencialidade da região na extração de pedras ornamentais, bem como a produção leiteira e cafeeira e seu
respectivo transporte, requerem uma rodovia com condições asfálticas reforçadas, de modo que uma solução decorrente da
pavimentação praticada pelo projeto “Caminhos do Campo” não seria adequada e durável face ao desgaste excessivo causado
pelas cargas pesadas.
Ressaltamos ainda que diariamente diversos alunos da rede pública fazem o trajeto entre o distrito de Monte Sinai, Vila
Poranga e Barra de São Francisco para chegarem à escola, enfrentando rotineiramente condições adversas para alcançarem seu
destino, o que é um desestímulo ao aprendizado e um risco à segurança.
Aproveitando o ensejo do requerimento de pavimentação asfáltica, solicitamos ainda que seja também construída uma ciclovia
na extensão da Rodovia em questão, visando contemplar pequenos agricultores, estudantes e familiares que fazem o trajeto de
bicicleta, diminuindo assim seus custos e contribuindo para melhoria de sua saúde, do meio ambiente e do tráfego.
Sabemos do enorme esforço realizado pelo Poder Executivo no sentido de melhorar a malha viária de nosso Estado, a fim de
proporcionar melhores condições de tráfego e segurança aos nossos cidadãos, fomentando a economia e desonerando a
produção, diminuindo os acidentes e mortes nas estradas.
Ante o exposto, acreditamos ser de extrema relevância o presente projeto de Lei, razão pela qual venho clamar aos nobres pares
desta Casa de Leis que, no exercício de seu mister, o aprovem em todos os seus termos, para que o Governo do Estado tome as
providências pertinentes à Estadualização.
PROJETO DE LEI N. 130/2014
Autoriza o Poder Executivo a estadualizar e pavimentar a estrada vicinal que liga a Rodovia ES 261, na bifurcação do Distrito
de Alto Santa Maria, à Rodovia ES 452, na bifurcação do distrito de Alto Caldeirão, no município de Santa Teresa, inclusive
com a construção de ciclovia em toda sua extensão.
Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado estadualizar e pavimentar a estrada vicinal que liga a Rodovia ES 261, na
bifurcação do Distrito de Alto Santa Maria, à Rodovia ES 452, na bifurcação do distrito de Alto Caldeirão, no município de
Santa Teresa, inclusive com a construção de ciclovia em toda sua extensão..
Parágrafo Único. A rodovia será incorporada à malha viária estadual do Programa Rodoviário Estadual, após a respectiva
publicação do Decreto de Estadualização, recebendo a designação “Rodovia ES” e seguida pelo número correspondente.
Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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Vitória/ES, 16 de maio de 2014.
JANETE DE SÁ
DEPUTADA ESTADUAL - PMN
JUSTIFICATIVA
O presente projeto tem como finalidade contribuir para a qualidade de vida e segurança dos cidadãos que fazem o trajeto entre
a Rodovia ES 261, na bifurcação do Distrito de Alto Santa Maria, à Rodovia ES 452, na bifurcação do distrito de Alto
Caldeirão, no município de Santa Teresa.
Esclarecemos que atualmente, este trajeto é realizado por intermédio de uma estrada municipal sem pavimentação que liga as
referidas localidades. Ocorre que a rodovia em questão, cujo fluxo diário de automóveis é bastante elevado, não goza de
condições adequadas para um tráfego seguro e eficiente.
A referida estrada carece de requisitos básicos com iluminação, pavimentação, limpeza, sinalização, contenção de vegetação à
margem, dentre outras condições adversas que atentam contra a segurança e eficiência dos transportes.
Desta forma, acreditamos que a estadualização desta estrada daria um padrão de asfaltamento e manutenção, gerando maior
segurança e eficiência ao tráfego, beneficiando, consequentemente, o vasto fluxo de veículos que circula pela rodovia.
A estadualização ora indicada é de grande importância ao município, inclusive no que toca ao escoamento da produção agrícola
dos distritos em questão, criando condições para a desoneração da produção e assim fomentando a economia local.
Aproveitando o ensejo do requerimento de pavimentação asfáltica, solicitamos ainda que seja também construída uma ciclovia
na extensão da Rodovia em questão, visando contemplar pequenos agricultores, estudantes e familiares que fazem o trajeto de
bicicleta, diminuindo assim seus custos e contribuindo para melhoria de sua saúde, do meio ambiente e do tráfego.
Sabemos do enorme esforço realizado pelo Poder Executivo no sentido de melhorar a malha viária de nosso Estado, a fim de
proporcionar melhores condições de tráfego e segurança aos nossos cidadãos e impulsionar a economia estadual.
Ante o exposto, acreditamos ser de extrema relevância o presente projeto de Lei, razão pela qual venho clamar aos nobres pares
desta Casa de Leis que, no exercício de seu mister, o aprovem em todos os seus termos, para que o Governo do Estado tome as
providências pertinentes à Estadualização.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 063/14
Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Senhor Ricardo Dias Martins
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Ricardo Dias Martins.
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, em 02 de junho de 2014.
DARY PAGUNG
DEPUTADO ESTADUAL - PRP
JUSTIFICATIVA
Ricardo Dias Martins, filho de Agripino José Carvalho Martins e Petronilia da Silva Martins, nasceu em Uberlândia, Estado de
Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1979.
Graduado em Comunicação Social, Jornalismo pela Universidade Metodista de São Bernardo, Estado de São Paulo.
Exerceu a profissão de Produtor e Repórter na Rede Record no Estado de São Paulo. Já na Rede Record de Televisão no Estado
do Rio de Janeiro, exerceu os cargos de Repórter e Apresentador.
Após os trabalhos realizados na Rede Record, o senhor Ricardo foi trabalhar no Sistema Brasileiro de Televisão – SBT,
emissora nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, exercendo o cargo de Repórter.
Hoje, o senhor Ricardo Dias Martins vem realizando um grande trabalho de comunicador na TV Vitória/Record, no Estado do
Espírito Santo, no cargo de Apresentador de telejornal, levando informação com conteúdo sério e com responsabilidade a todo
cidadão capixaba.
Assim sendo, conclamamos nossos pares à aprovação do presente Projeto de Decreto Legislativo, considerando que o Senhor
Ricardo Dias Martins é merecedor do título de cidadão espírito-santense, pela extraordinária contribuição no ato de levar a
informação aos cidadãos no Estado que escolheu para morar e trabalhar.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 064/2014
Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a Rosângela Oliveira Barbosa.
A Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo
Decreta:
Art. 1º Fica concedido a ROSÂNGELA OLIVEIRA BARBOSA o Título de Cidadã Espírito-Santense.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, em 02 de junho de 2014.
PAULO ROBERTO
Deputado Estadual-PMDB
Justificativa
A Cirurgiã-Dentista Rosângela Oliveira Barbosa, nasceu no dia 18 de agosto de 1964, no município de Coronel Fabriciano -
MG, e mudou-se para o Espírito Santo ainda jovem. É filha do Senhor José Francisco de Oliveira (In memoriam) e da Senhora
Joana Izabel Ribeiro de Oliveira, ambos seus maiores incentivadores no esforço dos estudos contínuos.
Rosângela Barbosa é profissional liberal e funcionária estatutária, integrando os quadros das Prefeituras Municipais de Vitória
e Serra, aprovada em 1º e 2º lugar, respectivamente, quando da realização dos referidos concursos, atuando efetivamente nas
Unidades Básicas dos referidos municípios, desenvolvendo em equipe diversos projetos que promovem a saúde bucal,
prevenindo doenças junto à população.
Suas principais conquistas foram:
Mestre em Odontologia pela UNICASTELO - 2002
Especialização em Gerência em Unidades Básicas de Saúde do SUS pela USP - 2010
Especialização de Atenção Primária em Saúde pela Faculdade Salesiana - 2011
Pós-graduanda em Saúde do Idoso pela UERJ - 2014
Artigos publicados em edições de Revistas Odontológicas de Circulação Nacional
E neste momento especial de sua carreira, após ter sido selecionado um dos trabalhos de sua equipe, onde figura como
idealizadora, junto ao XXX Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS, Rosângela Oliveira
Barbosa credita este mérito aos anos de dedicação e esmero com sua profissão.
Assim sendo, e diante de toda contribuição desta profissional da área da saúde de nosso Estado, contamos com o apoio dos
nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 065/2014
Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Sr. Nélio Torres.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1 Fica concedido ao Sr. Nélio Torres o Título de Cidadão Espírito-Santense.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em 15 de maio de 2014.
José Esmeraldo
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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NÉLIO TORRES, natural de João Pessoa (PB), radicado definitivamente em Vitória, Espírito Santo desde janeiro de 2011,
lugar que namora há mais de 20 anos, quando esteve em terras capixabas pela primeira vez, mora na Rua Dr. Antônio Basílio,
1013 – Ap. 103 Bloco A, Jardim da Penha, COMPOSITOR, “CANTADÔ”, PESQUISADOR, MESTRE DO CAVALO
MARINHO DA PARAÍBA, do BOI DOS CAJUEIROS (de Itaipuaçu, Maricá - RJ), e do BOI GRAÚNA, da Serra (ES).
EDUCADOR, POETA, CONTADOR DE HISTÓRIA, EDUCADOR E PRODUTOR. Morou durante 20 anos no Rio de
Janeiro - RJ, cidade de sua maior produção musical. É O SECRETÁRIO DA IOV Brasil no ESTADO do ESPÍRITO SANTO
(Órgão Internacional de Folclore e Arte Popular, que mantém relações oficiais com a UNESCO).
Seu trabalho consta em uma página no Dicionário Música Brasileira, do Pesquisador Ricardo Cravo Albin. É um dos
Fundadores da AMUCES (Associação dos Músicos e Compositores do Estado do Espírito Santo).
Prêmios já recebidos por Nélio Torres: Prêmio CULTURAS POPULARES 2007 - MinC, com o Boi dos Cajueiros;
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES da Câmara Municipal de Araruama (RJ), em 2006, pelo seu trabalho Folclórico na
Música Popular Brasileira.
SELO PRÊMIO CULTURA VIVA, 3ª Edição, com o CENTRO DE TRADIÇÕES POPULARES DO CAVALO MARINHO
DA PARAÍBA, em 2010, idealizado pelo MinC (Ministério da Cultura - DF) e CENPEC (Centro de estudos e pesquisas em
educação, cultura e ação comunitária - SP). Em 2002, compôs e cantou ao vivo as músicas da
peça, O CASAMENTO SUSPEITOSO, de ARIANO SUASSUNA, no Espaço Cultural Santa Rosa de Lima, Botafogo (RJ),
com direção geral de Niette de Lima, com grande sucesso. Tem algumas músicas DESTACADAS no Clube CAIUBI de
Compositores e no Clube Capixaba de Artes e Cultura (CCAC).
No dia 27 de setembro de 2012, ganhou a COMENDA MESTRE ÁLVARO, do Clube dos Poetas Trovadores Capixaba (CTC),
no Shopping Mestre Álvaro, com promoção conjunta da Academia de Letras e Artes da Serra, ALEAS.
CD ZUMBIDOS de NÉLIO TORRES, Classificado em 1º lugar no EDITAL PRÊMIO Circulação/MÚSICA, SEMC da
Secretária de Cultura da Prefeitura Municipal de Vitória, ES, Novembro / 2013.
ACADÊMICO IMORTAL DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES da SERRA (ALEAS), ES.
DISCOGRAFIA: 01 Vinil “TAMBAU”, lançado em 1990; 06 CD´s lançados: “EM BUSCA DA INFÂNCIA
ENCANTADA”, no ano 2000; “CANTO NOVO”, em 2001; “JARDIM DAS CANÇÕES”, em 2004; “BOI DOS
CAJUEIROS” em 2007; “ZUMBIDOS”, ano 2012/2013. 03 DVD`s : “DANÇA DO TORÉ”, em 2008; “XUCURU-CARIRI”
em 2009 e “CAVALO MARINHO DA PARAIBA”, em 2010.
O Compositor tem uma concepção musical autêntica, poética, inspiradora, mediúnica e folclórica, com belas canções e na sua
diversidade, destacam-se: "FORA À MALDADE", um Baião/Maracatu, uma das VENCEDORAS do "V FESTIVAL PRATO
DA CASA", do Bandejão, da FM 104,7 UNIVERSITÁRIA, UFES;
"ZUMBIDOS", um clipe que é SUCESSO no Youtube; AMOR SEM FIM (E lá vou eu) entre outras músicas.
Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. Nélio Torres é que se justifica a concessão do Título de
Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.
PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 066/2014
Concede Título de Cidadania Espírito-Santense ao Sr. Ailton da Silva Profeta.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1 Fica concedido ao Sr. Ailton da Silva Profeta o Título de Cidadão Espírito-Santense.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário.
Sala das Sessões, em 15 de maio de 2014.
José Esmeraldo
Deputado Estadual
JUSTIFICATIVA
Ailton da Silva Profeta, natural de Jequié - BA, radicado definitivamente em Vila Velha no Espírito Santo desde janeiro de
1990, casado com Enedina Profeta, pai de três filhas Manuela, Ioná e Sophia.
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA
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Residente no bairro da Glória em Vila Velha, membro atuante a mais de 30 anos da Igreja Adventista do Sétimo Dia e um dos
fundadores da Igreja Adventista do Aribiri, atualmente exerce a função de Professor da Escola Sabatina da Igreja Adventista da
Glória.
Sempre atuante nas causa sociais Ailton da Silva Profeta fundou a empresa Profeta e Cia Distribuidora de Bíblias e produtos
evangélicos, ocasião em que empregou mais de 28 anos revendedores espalhados por diversas cidades capixabas.
Atualmente o Sr. Ailton da Silva Profeta continua distribuindo Bíblias e produtos evangélicos e também atua no setor gráfico
gerenciando o departamento comercial da Gráfica Sete.
Envolvido nas ações comunitárias, atualmente é um dos líderes comunitário no bairro da Glória, onde atua através de diversos
projetos nas áreas de educação, saúde e segurança, além de ajudas as comunidades carentes e a população de rua.
Por tudo aqui exposto e pela relevância dos trabalhos prestados pelo Sr. Ailton da Silva Profeta é que se justifica a concessão
do Título de Cidadão Espírito-Santense que se objetiva conceder através deste Projeto de Decreto Legislativo.