estado de sitio e defesa forcas armadas e seguranca publica

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ESTADO DE DEFESA E ESTADO SÍTIO

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Page 1: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

ESTADO DE DEFESA E ESTADO SÍTIO

Page 2: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

ESTADO DE DEFESA• O Estado de Defesa está expresso na CF no

art. 136 que estabelece:• Art. 136. O Presidente da República pode,

ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

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PRESSUPOSTOS• SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS QUE

AUTORZAM O ESTADO DE DEFESA:• A existência de grave e iminente

instabilidade institucional que ameace a ordem pública ou a paz social;

• A manifestação de calamidades de grandes proporções na natureza, que atinjam a ordem ou a paz social.

Page 4: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

PRAZO• O PRAZO NÃO SERÁ SUPERIOR A 30 DIAS

ADMITINDO-SE UMA ÚNICA PRORROGAÇÃO, POR IGUAL PERÍODO OU POR UM PERÍODO MENOR, SE PERSISTIREM AS RAZÕES QUE JUSTIFIQUEM A SUA DECRETAÇÃO. CASO HAJA EXPIRAÇÃO DO PRAZO, APÓS O TÉRMINO DA PROROGAÇÃO, SEM QU A ORDEM RENHA SIDO ESTABELECIDA, FAZ-SE NECESSÁRIO A DECRETAÇÃO DO ESTTADO DE SÍTIO (art. 137, I da CF).

Page 5: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

• I - restrições aos direitos de: • a)  reunião, ainda que exercida no seio das

associações; • b)  sigilo de correspondência;

Page 6: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• c)  sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

• II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

• § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

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ALCANCE

• FINALIDADE: reprimir ameaças à ordem pública ou a à paz social em locais restritos e determinados;• Quem especifica a área é o

Presidente da República através de decreto.

Page 8: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

REGIME ESPECIAL OU MEDIDAS COERCITIVAS ART. 136, §1°, I, II

• RESTRINÇÃO AOS DIREITOS DE REUNIÃO, DE SIGILO DE CORRRESPONDÊNCIA E DE SIGILO DE COMUNICAÇÃO TELEGRÁFICA E TELEFÔNICA;

• OCUPAÇÃO E USO TEMPORÁRIO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS, NA HIPÓTESE DE CALAMIDADE PÚBLICA, RESPONDENDO A UNIÃO PELOS DANOS E CUSTOS DECORRENTES.

Page 9: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

CONTROLE• Controle político: realizado pelo Congresso

Nacional, em três momento:• 1 – apreciação no prazo de 10 dias (aprovação

por maioria absoluta);• 2 – Controle concomitante da execução do

estado de defesa;• 3 – E o controle jurisdicional que é exercido

durante o estado de defesa, como também, a posteriori.

Page 10: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

ESTADO DE SÍTIO

• Determina a CF que pode o Presidente da República decretar o estado de sítio desde que ouça os conselhos de Defesa Nacional e o da República sendo obrigatória a autorização do Congresso Nacional (maioria absoluta) para o referido decreto.

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SÃO DOIS OS CASOS DE DECRETAÇÃO DE ESTADO DE

SÍTIO:• 1 – Comoção grave de repercussão

nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

• 2 – Declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

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DURAÇÃO

• A duração dependerá da causa de sua decretação que poderá está fundada no inciso I do art. 137 ou no inciso II do mesmo artigo.

• No primeiro caso não poderá ser decretado or mais de 30 dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior a 30 dias;

• No segundo caso será decretada por todo tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

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ABRANGÊNCIA

• A área só precisa ser designada pelo Presidente da República depois de editado o decreto de instituição do estado de sítio.

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MEDIDAS COERCITIVA CONTRA AS PESSOAS

• Nos casos de decretação do artigo 137, I CF:• 1. obrigação de permanência em localidade

determinada;• 2. detenção em edifício não destinado a

acusados ou condenados por crimes comuns,• 3. restrições relativas à inviolabilidade da

correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestações de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

Page 15: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• 4. suspensão da liberdade de reunião;• 5. busca e apreensão em

domicílio;• 6. intervenção nas empresas de

serviços públicos;• 7. requisição de bens.

Page 16: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• Nos casos de decretação do artigo 137, II CF:• A CONSTITUIÇÃO FEDERAL NÃO ESTABELEU

LITMITES DE IMPOSIÇÕES COERCITIVAS, POSTO QUE, A ESPECIAL SITUAÇÃO QUE É A DO CASO DE GUERRA OU RESPOSTA A AGRESSÃO ARMADA ESTRANGEIRA.

• É CEDIÇO QUE DEVERÁ SER DEVIDAMENTE JUSTIFICADO PELO PRESIDENTE ESTEA OUTRAS MEDIDAS APLICADAS E APROVADAS PELO CONGRESSO.

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CONTROLE

• CONTROLE POLÍTICO: PELO CONGRESO NACIONAL (autorização, acompanhamento e futuras medidas aprovadas);

• CONTRLOE JURISDICIONAL (mandado de segurança e habeas corpus).

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FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA PÚBLICA

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FORÇAS ARMADAS

• As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República (CF, art. 84, XIII).

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OBJETIVO

• Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

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CONSTITUIÇÃO DOS MEMBROS

• Os membros das Forças Armadas são denominados militares e estão sob a chefia do Presidente da República.

• A Emenda Constitucional n.° 23, promulgada em 2-9-1999, estabeleceu com status constitucional os cargos de Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que serão nomeados pelo Presidente da República (CF, art. 84, XIII)

Page 22: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• Foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade (CF, art. 102, I, c) e no Senado Federal, nos crimes de responsabilidade conexos com os do Presidente da República (CF, art. 52, I).

Page 23: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• a EC n.° 23/99 competir ao Superior Tribunal de Justiça o processo e julgamento dos mandados de segurança e os habeas data contra ato dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e os habeas corpus quando o coator for Comandante da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

Page 24: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• Compete ao Presidente, ainda, a iniciativa de lei para a fixação ou modificação dos efetivos das Forças Armadas (CF, art. 61, § 1.°, I) e para as leis que disponham sobre militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria (CF, art. 61, § 1.°, II, f)

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• A Constituição Federal prevê que o Congresso Nacional deve editar lei complementar estabelecendo as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. Porém, desde logo, determina que o serviço militar é obrigatório nos termos da lei, salvo para as mulheres e os eclesiásticos, que estarão isentos em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.

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• Compete, ainda, às Forças Armadas, na forma da lei, atribuir serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de caráter essencialmente militar (CF, art. 5.°, VIII - escusa de consciência).

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REGRAS PARA OS MILITARES

• 1.As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e asseguradas com plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes das Forças Armadas;

Page 28: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• 2. o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente será transferido para a reserva, nos termos da lei;

• 3.o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antigüidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei.

Page 29: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• 4.ao militar são proibidas a sindicalização e a greve;

• 5.o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;

• 6.o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra;

Page 30: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• 7.o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença judicial transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior;

• 8.aplica-se aos militares o disposto no art 7.°, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV;

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• 9.aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 7.° e 8.°;

• 10. a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.

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SEGURANÇA PÚBLICA

• A Constituição Federal preceitua que a

segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sem contudo reprimir-se abusiva e inconstitucionalmente a livre manifestação de pensamento, por meio dos seguintes órgãos:

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POLÍCIA FEDERAL• deve ser instituída por lei como órgão

permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira. Destina-se a: apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

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• prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

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POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL

• é órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais;

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POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL

• órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais;

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POLÍCIA CIVIL

• deverão ser dirigidas por delegados de polícia de carreira, são incumbidas, ressalvada a competência da União, das funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto das infrações militares;

Page 38: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• polícias militares:• sua atribuição é de polícia

ostensiva, para preservação da ordem pública

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• A EC n.° 38, promulgada em 12-6-2002, determinou a incorporação dos Policiais Militares do extinto território Federal de Rondônia aos quadros da União, desde que, comprovadamente, se encontrassem no exercício regular de suas funções prestando serviços àquele ex-território na data em que foi transformado em Estado.

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• corpos de bombeiros militares:• além das atribuições definidas

em lei, são incumbidos da execução de atividades de defesa civil.

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• A polícia, como conceitua Guido Zanobini, é

• "a atividade da administração pública dirigida a concretizar, na esfera administrativa, independentemente da sanção penal, as limitações que são impostas pela lei à liberdade dos particulares ao interesse da conservação da ordem, da segurança geral, da paz social e de qualquer outro bem tutelado pelos dispositivos penais",

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• sendo usual a classificação da polícia em dois grandes ramos: polícia administrativa e polícia judiciária, conforme salienta André Laubadère. A polícia administrativa é também chamada de polícia preventiva, e sua função consiste no conjunto de intervenções da administração, conducentes a impor à livre ação dos particulares a disciplina exigida pela vida em sociedade.

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• art. 144 da C.F. prevê que a segurança pública, dever do Estado, é exercida para a preservação da ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio, por meio da polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, policias civis e polícias militares e corpos de bombeiros.

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• O art. 144, § 6.°, da Constituição Federal localiza as polícias militares e os corpos de bombeiros militares como forças auxiliares e reserva do Exército, subordinando-os, juntamente com as polícias civis, aos governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

Page 45: Estado de Sitio e Defesa Forcas Armadas e Seguranca Publica

• A Constituição Federal concedeu aos Municípios a faculdade, por meio do exercício de suas competências legislativas, de constituição de guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei, sem, contudo, reconhecer-lhes a possibilidade de exercício de polícia ostensiva ou judiciária.

• O art. 144, § 7.°, determina que a lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades