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ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
2012/2021
2012
2
ESTADO DE SANTA CATARINA
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
2012/2021
2012
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
3
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
ANTONINHO TIBURCIO GONÇALVES
Prefeito Municipal
GILMAR HUBERT
Vice-Prefeito
ANA JANETE GONÇALVES TURCATTO
Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto
EMÍDIA BENTA DE ANDRADE ZANCAN
Secretária Executiva para elaboração do PME
BEATRIZ AMAZONAS DE SOUZA
Coordenadora para elaboração do PME
ANA BEATRIZ BRANCHER
Assessoria Unoesc
4
DECRETO Nº 063/2011 DE 02 DE AGOSTO DE 2011, CONSTITUI A COMISSÃO
GESTORA DO PME 2012- 2021
ANA JANETE G. TURCATTO
Presidente
BEATRIZ AMAZONAS DE SOUZA
Vice-Presidente
EMIDIA DE ANDRADE ZANCAN
Secretária Executiva
MARGARETE DE LURDES MAZZOCHI
Vereadora
DHIAN CARLO MAZIERO
Procurador Municipal
MÁRCIO ANTONIO PADILHA
Técnico em Contabilidade
JOICEMAR APARECIDA ALVES
Gestora Escolar
CLARICE DOS SANTOS
Conselheira do CAE/CMDCA.
IVANI SCUZZIATTO
Orientadora Educacional
MARIZA RIGO PADILHA
Gestora da EJA
JOCELI DE FÁTIMA THIBES DE BARROS
Coordenadora Pedagógica
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................07
2 O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM MONTE CARLO..........................................09
3 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO...............................................................................12
3.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS...................................................................................14
4 DADOS DIAGNÓSTICOS DE REFERÊNCIA....................................................17
5 HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO DO PME........................................................30
6 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME DE MONTE CARLO – 2012-2021.........50
7 EDUCAÇÃO INFANTIL.........................................................................................50
7.1 META 1 E ESTRATÉGIAS......................................................................................52
8 ENSINO FUNDAMENTAL....................................................................................60
8.1 META 2 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................62
9 ENSINO MÉDIO.....................................................................................................73
9.1 META 3 E ESTRATÉGIAS......................................................................................76
10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA....................................................................................83
10.1 META 4 E ESTRATÉGIAS......................................................................................85
11 ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL.........................................89
11.1 META 5 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................90
12 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL...............................................................93
12.1 META 6 E ESTRATÉGIAS.......................................................................................95
13 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB........97
13.1 META 7 E ESTRATÉGIAS......................................................................................98
14 ESCOLARIDADE NO CAMPO .........................................................................103
14.1 META 8 E ESTRATÉGIAS....................................................................................105
15 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS...............................................107
15.1 META 9 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................109
16 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL............................................................................112
16.1 META 10 E ESTRATÉGIAS...................................................................................113
17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA........................................................115
17.1 META 11 E ESTRATÉGIAS...................................................................................116
18 EDUCAÇÃO SUPERIOR.....................................................................................121
6
18.1 META 12 E ESTRATÉGIAS...................................................................................123
19 QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR.............................................................126
19.1 META 13 E ESTRATÉGIAS..................................................................................127
20 PÓS-GRADUAÇÃO – LATO E STRICTO SENSU..........................................129
20.1 META 14 E ESTRATÉGIAS...................................................................................130
21 FORMAÇÃO DE PROFESSORES......................................................................131
21.1 META 15 E ESTRATÉGIAS ..................................................................................133
22 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES.....................135
22.1 META 16 E ESTRATÉGIAS...................................................................................136
23 VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO.................................................................139
23.1 META 17 E ESTRATÉGIAS..................................................................................140
24 PLANO DE CARREIRA......................................................................................142
24.1 META 18 E ESTRATÉGIAS...................................................................................143
25 GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................147
25.1 META 19 E ESTRATÉGIAS...................................................................................149
26 FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.................................................................151
26.1 META 20 E ESTRATÉGIAS...................................................................................153
27 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO ................................................155
REFERÊNCIAS......................................................................................................156
ANEXOS..................................................................................................................158
7
1 APRESENTAÇÃO
NOTA INTRODUTÓRIA
Se não formos capazes de visualizar a tempo o futuro e de adotar, no presente,
decisões adequadas aos nossos propósitos... nossos empreendimentos ... estarão
destinados ao insucesso, com poucas possibilidades de reversão (Marcial e
Grumbach).1
É com enorme alegria que expresso algumas ideias iniciais deste documento
histórico para a educação básica dos municípios que congregam a Associação dos
Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina – AMPLASC. Tenho acompanhado, ao longo
de minha história de profissional da educação, inúmeros planejamentos que indicavam
novos rumos da educação formal, tanto em nível local, como estadual e nacional.
Infelizmente, nesses anos todos, tenho visto uma crescente “inflação legislativa” sobre
educação e ensino acompanhando a ineficácia dos planejamentos educacionais, suplantados
por decisões políticas, não raras vezes, obtusas e oportunistas.
Este trabalho de elaboração dos sete Planos Municipais de Educação da AMPLASC
transmite nova esperança. Faz acreditar que as pessoas da região, onde esses municípios
estão inseridos, terão melhores oportunidades de desenvolver habilidades que permitam sua
inserção no mundo de uma vida feliz, de uma sociedade próspera e de um ambiente de
relações sociais amistosas e de desenvolvimento tecnológico. A história da humanidade tem
demonstrado que não há desenvolvimento sem educação de qualidade. E esta somente
acontece com adequado planejamento.
Para enaltecer a importância de ações planejadas em educação, pode-se citar
Diamond (2010)2 que mostra como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. O autor
apresenta uma visão histórica da derrocada das grandes civilizações e afirma que, na
essência das causas, encontra-se a formação, o ensino e o conhecimento. Por outro lado, para
que haja condições de ensino formal adequado faz-se necessário planejar estrategicamente
porque, quem não sabe aonde quer chegar, possivelmente chegue aonde não gostaria.
O ato de planejar, portanto, faz parte da história do ser humano. A inquietude
humana traz presente o desejo de transformar sonhos em realidade. Mais do que em outros
tempos, hoje, as organizações necessitam de planejamento, sobretudo no que se refere à
educação. O futuro de sucesso de uma pessoa depende do montante de habilidades
adquiridas ao longo da vida e, sobretudo, na infância. Essas habilidades são,
1 MARCIAL, Elaine C.; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como construir um
futuro melhor. Rio de Janeiro: FGV, 2002. P. 24. 2 DIAMOND, Jered. Colapso. Trad. Alexandre Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010. Título
original: Collapse
8
consequentemente, organizadas pela educação, especialmente através do ensino formal.
Nesse sentido, não parece ser necessário demonstrar que as sociedades e as pessoas
possuidoras de alta qualidade de vida são aquelas que tiveram a oportunidade de adquirir
conhecimentos e desenvolver aptidões intelectuais, emocionais e motoras que lhe deram
vantagem competitiva.
O planejamento proporciona segurança no trabalho e possibilita avaliação dos rumos
que estão sendo tomados. Há atividades de rotina que fazem parte da vida diária. Porém,
planejar estrategicamente é delinear etapas concretas de ação estruturadas em processos
racionais para alcançar o que se deseja. Nesse trabalho estão os propósitos expressos pelos
educadores dos municípios da AMPLASC. Neste documento, escrito adiante, estão os
sonhos de todos subscritos no planejamento feito com amor, dedicação, participação
democrática, com a competente assessoria de profissionais da Universidade do Oeste de
Santa Catarina - Unoesc com grande experiência.
Não se pode duvidar que o Plano Municipal de Educação, com suas metas e
estratégias conduzirão a educação formal para novas formas de organização e decisão das
políticas públicas para os próximos 10 anos nos municípios da AMPLASC. O Trabalho
árduo empreendido na confecção do plano não será em vão, mas possibilitará à região
construir novos cenários econômicos e sociais. Todavia, é preciso vigiar e atuar no sentido
de cobrar dos gestores municipais o compromisso com a educação de qualidade. Essa
região, considerada economicamente depressiva, somente alcançará melhores condições de
vida da população se a prioridade for educação. Neste sentido sabe-se que a qualidade da
educação formal passa por diversas variáveis: educadores, tempo de estudo, espaço físico
laboratórios e bibliotecas, entre outras.
A importância do planejamento, nos últimos tempos, tem aumentado
significativamente fazendo com que o fato de planejar esteja presente na vida das
organizações e das pessoas. Assim sendo, o objetivo deste plano é estabelecer metas e
diretrizes que possibilitem a criação de novos cenários aos municípios da região da
AMPLASC, construídos a partir da educação. A tarefa de execução do plano, certamente,
permitirá a essa região ser muito melhor em breve espaço de tempo.
Aristides Cimadon
Reitor da Unoesc
9
2 O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM MONTE CARLO
MENSAGEM DO PREFEITO
É com grande satisfação que apresentamos este importante trabalho, que
certamente será um “divisor de águas” na educação de nosso município, o Plano Municipal
de Educação. O planejamento das ações em educação é um importante passo para o alcance
das metas e uma ação fundamental para o alcance da excelência no processo de ensino
aprendizagem.
Esse plano é uma semente que plantamos hoje e que certamente renderá bons
frutos, tornando nossas crianças jovens preparados para o mercado de trabalho cada dia mais
exigente.
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam
criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que
estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean
Piaget).
Antoninho Tibúrcio Gonçalves
Prefeito Municipal
10
MENSAGEM DA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
A construção do Plano Municipal de Educação representa um marco na história da cidade de
Monte Carlo e faz parte das ações em prol da Educação de qualidade social para os
próximos dez anos.
A elaboração participativa do PME significa que as metas e estratégias definidas, de forma
articulada, possibilitam efetivamente concretizar a educação de qualidade que as pessoas do
nosso Município tanto merecem.
A partir deste documento referencial, que ora oferecemos, os cidadãos poderão apresentar e
debater suas proposições políticas e pedagógicas, com vistas à consolidação de políticas
pública e de gestão da educação, demandadas pela sociedade montecarlense.
Essa dinâmica político-pedagógica irá colaborar com as discussões dos programas, projetos
e ações governamentais, tendo como objetivo reiterar o papel da educação como direito de
todo cidadão, democratizar a gestão, valorizar os profissionais, garantir o acesso,
permanência e conclusão com sucesso das crianças, jovens e adultos nas instituições de
ensino da cidade de Monte Carlo.
Ajudar a melhorar a sociedade através da educação é uma missão de grande
responsabilidade e um imenso desafio, mas é também uma honra e um PRIVILÉGIO
destinado aos EDUCADORES.
Ana Janete Gonçalves Turcatto
Secretária Municipal de Educação
11
EDUCAÇÃO É PRIORIDADE
Para que a educação do município de Monte Carlo avance, é preciso investimento e
trabalho conjunto de toda sociedade. Ações políticas articuladas podem melhorar a aplicação
dos recursos existentes e conseguir mobilização necessária para aumentar o financiamento e
melhorar a qualidade do ensino.
O trabalho conjunto e o compartilhamento de experiências, recursos técnicos e
financeiros entre as redes próximas que enfrentam desafios semelhantes, pode ser a grande
“chave” para a melhoria da educação. Com isso enfatizamos a educação do município de
Monte Carlo, priorizando pela reformulação e consolidação do Plano Municipal de
Educação.
Desde o princípio, o Plano Municipal de Educação foi elaborado de forma
democrática visando concretizar os objetivos e prioridades do PNE, adequando à realidade
do município. A conjugação desses fatores traz uma nova perspectiva para a educação
montecarlense.
A ideia central que nos motivou na elaboração do PME com base no PNE, foi o
compromisso com todos, e com cada um dos cidadãos montecarlenses, compromisso esse
que significa responsabilidade no equacionamento das situações educacionais, e na abertura
de novas perspectivas para os cidadãos e para o município, através da educação. Não
podemos analisar a educação hoje como um contexto social, político e econômico,
fundamentalmente porque ela tem a missão de formar o homem para o seu tempo, capaz de
criar um futuro cada vez mais promissor no que diz respeito ao ser humano.
Dessa forma, temos certeza de que, ao final desse trabalho chegamos a um
documento que reúne o melhor de todas as contribuições, às quais somamos a nossa própria
experiência. Um documento que estabelece Metas e Estratégias à Educação Municipal para
os próximos dez anos.
Beatriz Amazonas de Souza
Presidente do Conselho Municipal de Educação
12
3 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
No ano de 1850, chegou a nossa região, conhecida desde o século XVII pelos
espanhóis que por aqui andavam em companhia dos jesuítas, Joaquim Correa de Mello e sua
família, vindos do Campo do Tenente, no Paraná, descendência portuguesa e nascida no Rio
Grande do Sul, ele adquiriu a Fazenda Velha do Espinilho (espinilho: árvore de pequeno
porte da família das acácias possui espinhos e com flores de bela coloração lilás) nome pelo
qual Monte Carlo ficou conhecida, além de Espinilho, também foi chamada Campina do
Leite e Fita Pisani, localizada no lugar chamado Butiá, próximo a Taquaruçú, a região era
densamente coberta por matas de araucárias e imbuías e povoada por índios (Kaigang e
Xokleng) chamados de bugres pelos brancos desbravadores. Joaquim Correa de Mello
morreu em 1894 e foi sepultado no cemitério existente na vila, localizado na época, onde
hoje há o Prédio do Sr. Olívio Albuquerque.
Na década de 40, a chegada das primeiras empresas madeireiras instaurou um ciclo
de desenvolvimento na região. A principal indústria veio da cidade de Tangará, trazida pela
família Pisani. Nelson, Carlos e Waldemar, encontraram um povoado com seis casas, um
boteco e uma igreja, cujo sino estava pendurado numa árvore próxima. Para funcionar a
serraria, a família Pisani contratou algumas pessoas residentes na localidade e trouxe
funcionários de outras cidades próximas que ficavam hospedados num pequeno hotel do
vilarejo, estes, retornavam para casa somente nos finais de semana. Aos poucos, a empresa
madeireira passou a construir casas para os trabalhadores, e a cidade foi sendo formada.
Surgiram novos comércios como: armazéns, açougues, oficinas mecânicas, cartórios,
farmácias de serviços e investiram também na infra-estrutura: escolas, ruas, bairros, uma
pequena usina hidrelétrica, aeroporto de pequeno porte, meios de comunicação, transporte,
igreja e associações.
O nome Monte Carlo teve origem com a visita do Sr. Carlos Pisani ao Principado de
Mônaco na Europa, onde está localizada a cidade de Monte Carlo. Seu entusiasmo foi tão
grande que a população resolveu homenageá-lo trocando a denominação Espinilho Velho
por Monte Carlo.
Monte Carlo está dentro do espaço territorial que se chama Região do Contestado,
Palco de disputa de terras entre Paraná e Santa Catarina, encerrada em 1916. O local foi base
para concentração de forças militares no 2º ataque a Taquaruçú, em 1913. A Guerra do
Contestado (1912/ 1916) um movimento social que se transformou em conflito armado
13
entre forças militares e a população revoltada liderada por caboclos. Por estar situada no
caminho entre Campos Novos e Taquaruçú, Espinilho Velho era caminho para os seguidores
do Monge José Maria. Na localidade da Vila Arlete, encontra-se uma nascente, água
considerada pela população benta e curativa pela população, por ter sido abençoada pelo
Monge João Maria, antecessor de José Maria.
O caboclo, elemento humano presente na região, tem sua origem na miscigenação
entre o índio (Tupi-Guarani, Kaigang e Xokleng), o branco (lusitano ou castelhano) e o
negro (escravo africano). Herdou dos índios o amor pela terra. Também é conhecida pela
religiosidade, valentia, apego á família e por ser "pau-para-toda-obra": criador, lavrador,
caçador, peão, agregado, mateiro, serrador, lenhador.
Na década de 60, o governo federal regulamentou a Lei de incentivo ao
Reflorestamento, permitindo que florestas montecarlenses fossem repostas com pínus, planta
exótica de procedência norte-americana que se adaptou muito bem à região sul do Brasil,
com produtividade superior à existente em seu local de origem, impulsionando ainda mais a
economia do município.
As empresas madeireiras e reflorestadoras que deram origem aos atuais contornos
urbanos de Monte Carlo ampliaram seu “leque” de atividades, além do viveiro de mudas
para reflorestamento e dos próprios reflorestamentos, apostaram em industrialização da
madeira, criação de suínos, pecuária de corte e de leite e iniciaram a cultura da maçã em
Monte Carlo. Recentemente, os empreendedores investiram no cultivo do Milho, alho,
feijão, cebola e soja entre outros produtos agrícolas no município.
Em 1963, a localidade foi declarada 12º Distrito de Campos Novos, emancipando-se
politicamente em 26 de setembro de 1991 e a instalação administrativa do município ocorreu
em 1º de janeiro de 1993.
Hoje, Monte Carlo encontra-se em pleno desenvolvimento a cada dia transforma-se
num lugar cada vez melhor para se viver.
14
3.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Dados do Município:
Microrregião: Microrregião do Planalto Sul de Santa Catarina
Secretaria regional: Campos Novos
Área: 162,785 km²
Data de criação: 26/09/1991
Data de instalação: 01/01/1993
Data de comemoração: 26/09
Lei de criação: 8351- 26.09.1991
Município de origem: Campos Novos
Altitude: 942 m acima do nível do mar
Latitude: 27°13
Longitude: 50°58
População: 9.312 habitantes (6799 eleitores)
PIB: 67,71
Área Total
Sua área é de 163 Km² representando 0,1707 % do Estado, 0,0289 % da
Região e 0,0019% de todo o território brasileiro.
Clima
Monte Carlo possui clima temperado úmido com as quatro estações bem definidas. A
temperatura média anual varia de 15º C à 19º C, com frequentes temperaturas negativas e
geadas, caracterizando um inverno rigoroso. A precipitação média anual varia de 1600 a
2400 mm.
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Hidrografia
O município pertence à bacia hidrográfica do Rio Uruguai. O principal rio que corta
o município é o Rio Espinilho e é afluente do Rio Marombas, que deságua no Rio Canoas. O
encontro entre os rios Canoas e Pelotas forma o Rio Uruguai.
Relevo e solo
Localizado no Vale do Rio Espinilho, possui uma topografia basicamente plana. O
solo é constituído por uma camada de argila, assentada sobre uma base rochosa de basalto
(de origem vulcânica), correspondente a Era Mesozóica.
Localização e limites do município de Monte Carlo
Está localizado na região do Planalto Sul de Santa Catarina. Pertence à 8.ª Secretaria
de Desenvolvimento Regional de Campos Novos (SDR) e à Associação dos Municípios do
Planalto Sul de Santa Catarina (AMPLASC).
Está a 315,2 Km de Florianópolis, Capital do Estado e a 41,3 km de Campos Novos,
sede da AMPLASC (Associação dos Municípios de Santa Catarina), e 942 metros acima do
nível do mar. Faz divisa ao Norte com o município de Fraiburgo, ao Leste com Frei Rogério,
ao Oeste com Tangará e ao Sul com Campos Novos.
Aspectos Econômicos
Setor Primário
Muitas áreas com reflorestamento;
Diversificação no cultivo agrícola;
Diversificação da fruticultura;
Mão-de-obra disponível em quantidade.
16
Setor Secundário
Matéria prima próxima;
Mão-de-obra disponível em quantidade;
Energia elétrica disponível;
Áreas apropriadas disponíveis.
Setor Terciário
Localização e fácil acesso ao comércio local;
Abertura de novos comércios.
HINO DE MONTE CARLO
Instituído pela Lei Municipal Nº 557 de 2006.
Letra: Carlinhos Macedo e Antoninho Tibúrcio Gonçalves
Melodia: Carlinhos Macedo
17
4 DADOS DIAGNÓSTICOS DE REFERÊNCIA
DADOS DEMOGRÁFICOS CONFORME O CENSO 2010
A população de Monte Carlo é de 9.312 habitantes assim distribuídos no quadro abaixo:
POPULAÇÃO HOMEM MULHER TOTAL
ÁREA URBANA 4.072 4.004 8076
ÀREA RURAL 668 568 1236
MENOR DE 1 ANO 63 67 130
1 A 4 ANOS 316 286 602
5 A 9 ANOS 492 482 974
10 A 14 ANOS 548 513 1061
15 A 19 ANOS 477 464 941
20 A 24 ANOS 351 351 702
25 A 29 ANOS 344 343 687
30 A 34 ANOS 373 354 727
35 A 39 ANOS 361 351 712
40 A 44 ANOS 330 311 641
45 A 49 ANOS 286 266 552
50 A 54 ANOS 248 228 476
55 A 59 ANOS 162 161 323
60 A 64 ANOS 130 132 262
65 A 69 ANOS 88 103 191
70 A 74 ANOS 85 69 154
75 A 79 ANOS 45 55 100
80 A 84 ANOS 28 18 46
85 A 89 ANOS 8 12 20
90 A 94 ANOS 1 2 3
95 A 99 ANOS 3 3 6
100 ANOS OU MAIS 1 1 2
9.312
18
DOMICÍLIOS RECENSEADOS EM 2010
DOMICÍLIO/
TOTAL
PARTICULAR USO
OCASIONAL
VAGO
PARTICULAR
COLETIVO
3074 2794 64 494 1 Fonte: IBGE 2010
Obs.: O último IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do Município foi divulgado no censo de 2000.
Monte Carlo ocupa o 277º lugar no ranking estadual com IDH de 0,733 e o 2339º lugar no ranking nacional.
Fonte: IBGE 2010
19
SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO
Entende-se por Sistema Municipal de Ensino a organização, as competências, a
gestão e os recursos financeiros, da educação na esfera municipal.
Fonte: SME
MATRÍCULAS
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ed. Infantil Municipal 465 372 351 344 571 515 478
Ed. Infantil Estadual 14 32 0 0 0 0 0
Ed. Infantil Privado 0 74 89 89 16 0 0
Ens. Fund. Municipal 1.298 1.398 1.245 1.260 1.196 1202 1335
Ens. Fund. Estadual 704 671 565 564 463 604 379
Ens. Fund. Privado 0 146 176 190 131 0 0
Ens. Médio Municipal 0 0 0 0 0 0 0
Ens. Médio Estadual 363 373 298 314 325 351 338
Ens. Médio Privado 0 0 0 0 0 0
EJA 149 156 161 179 218 170 120
TOTAL 2993 3222 2885 2940 2920 2842 2650 Fonte: censo INEP
INSTITUIÇÕES
DE ENSINO
EDUCAÇÃO
INFANTIL
ANOS
INICIAIS
ANOS FINAIS URBANO RURAL EDUCAÇÃO
ESPECIAL
EEBM
CARLOS
PISANI
X X
EEBM ERCI
DICK
X X
EEBM OLGA
FORTES
X X X
EEBM MARIA
DO ROSÁRIO
FISCHER
X X X
EEBM VILA
ARLETE
X X X
EEBM JOSÉ
MELENTINO
FERRAZ
X X X
EEBM LINHA
MORAES
X X X
EEBM SONHO
INFANTIL
X X X
EEBM HARRY
FRANCISCO
HASLINGER
X X X
APAE
RENASCER
X
20
DISTRIBUIÇÃO DAS MATRÍCULAS AS ESCOLAS
FAIXA
ETÁRIA
MATRICULADOS
EM ESCOLAS SISTEMA
PÚBLICA
MUNICIPAL
PÚBLICA
ESTADUAL
PÚBLICA
FEDERAL PRIVADA
ESTUDANTE S COM
DEFICIÊNCIA
Nº Tipo 0 A 4
ANOS 196 196
04 A 06
ANOS 282 282
01
Autismo
01 Síndrome
de Down
06 A 14
ANOS 2035 1392 395 16 06
16 DI
04 DA
05 DV
1 Cond.
Múltipla
01 Autismo
01 Síndrome
de Down 14 A 17
ANOS 338 16 DI
17 A 21
ANOS 220
21 A35
ANOS 50
35 A 50
ANOS
ACIMA
DE 50
ANOS
Fonte: censo INEP
DADOS DA REDE MUNICIPAL/2010 QUANTO À DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE
Ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
2012 04 20 23 47 34 86
10
Fonte: SME
21
DADOS POPULACIONAIS POR FAIXA ETÁRIA
FAIXA ETÁRIA ALUNOS POPULAÇÃO
MUNICIPAL
PERCENTUAL
ATENDIMENTO
0 a 3 e 11 meses 196 732 27%
4 a 5 e 11 meses 282 974 29%
6 a 14 e 11 meses 1.787 2.035 88%
14 a 17 11 meses 338 702 48%
17 a 21 11 meses 220 687 30%
21 a 35 11 meses 727
35 a 50 11 meses 1.905
Acima de 50 1.107
Total 2.823 8.869
Fonte: SME
FORMAÇÃO/PROFISSIONAL
DEMONSTRATIVO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO
SISTEMA MUNICIPAL
DE ENSINO
MODALIDAD
E NÚMERO
TURNO DE
OFERTA NÚMERO DE PROFESSORES
HABILITADOS
NÃO
HABILITADOS
EDUCAÇÃO
INFANTIL
CRECHE 06
MAT VESP NOT 29 10
PRÉ-
ESCOLAR 09 X X
ENSINO
FUNDAMENTAL ANOS
INICIAIS
06 X X
48 11 02 X
ANOS FINAIS 01 ESTADUAL
X X 16 2
01
MUNICIPAL
X X 21 0
EDUCAÇÃO
ESPECIAL 01 X X 3 0
ENSINO MÉDIO E
TÉCNICO
PROFISSIONALIZANT
E
02 X X X 19 08
EDUCAÇÃO DE
JOVENS E ADULTOS
01 X 10 04
Fonte: SME
22
ESCOLA ENS.
MÉDIO
TECNICO
MAGIST. GRADUAÇÃO
PÓS
GRAD.
MESTR
ADO
GRAD. EM
CURSO
OUTRO
S TOTAL
EEBM.
MARIA DO
ROSÁRIO
FISCHER
01 04 05 05 03 18
EEBM.
SONHO
INFANTIL
01 05 02 12 01 01 21
EEBM.
HARRY F.
HASLINGER
01 01 01 10 03 15
CEIM
CRIANÇA
FELIZ
03 01 06 01 01 01 12
EEBM. ERCI
DICK 01 01 04 06 02 14
EEBM. OLGA
FORTES 01 07 04 04 03 02 21
EEBM. FITA
BISOL 01 01 02
APAE 01 02 03 PETI 01 02 03 EEBM.
CARLOS
PISANI
02 04 15 21
EIM LINHA
MORAES 01 01
EEBE.
MARINO
PISANI
07 09 02 18
EEBE. PROFª
VIRG. PAUL.
DA SILVA
GONÇALVES
02 03 13 03 06
SISTEMA 01 02 CEJA 03 07 04
Fonte: SME
DADOS DO IDEB - MÉDIA MUNICÍPIO
IDEB OBSERVADO
2005 2007 2009
3,4 3,9 4,2
IDEB POR ESCOLA ENSINO FUNDAMENTAL 2005 2007 2009 2011
ANOS
INICIAIS
EEBM ERCI DICK 3.5 3.4 4.3
EEBM OLGA FORTES 4,0 4,0
ANOS
FINAIS
EEBM CARLOS PISANI 3.3 4.3
EEBE MARINO PISANI 3,5 3,9
Fonte: MEC/INEP
23
TRANSPORTE ESCOLAR
NÍVEL SISTEMA TOTAL DE
ALUNOS
PÚBLICO
MUNICIPAL
PÚBLICO
ESTADUAL
OUTROS
EDUCAÇÃO INFANTIL
9 9
ENSINO FUNDAMENTAL
196 23 219
ENSINO MÉDIO E
TÉCNICO
PROFISSIONALIZANTE
60 60
ENSINO SUPERIOR
86 86
PÓS GRADUAÇÃO
5 5
EDUCAÇÃO ESPECIAL
44 44
OUTROS Fonte: SME
VEÍCULOS UTILIZADOS PARA O TRANSPORTE ESCOLAR
TIPO
CONDIÇÃO CAPACIDADE DE TRANSPORTE
POR TURNO
PRÓPRIO LOCADO PLACA
ÔNIBUS X 40 LUGARES MJC 7960
MICRO-ÔNIBUS X 32 LUGARES MBZ 4724
MICRO- ÔNIBUS X 22 LUGARES MDG 7436
MICRO -ÔNIBUS X
10 LUGARES +
CADEIRANTE
MDI 3536
ÔNIBUS CIRCULAR X 42 LUGARES LBZ 0773
ÔNIBUS CIRCULAR
X
42 LUGARES ACF 3151
ÔNIBUS CIRCULAR
X
44 LUGARES MEV 5207
ÔNIBUS CIRCULAR
48 LUGARES IEX 8506
MASTER X 16 LUGARES MEZ 1699
KOMBI X 15 LUGARES MJA 2936
KOMBI X 9 LUGARES MFQ 2851
KOMBI X 9 LUGARES MAI 2831
KOMBI X 9 LUGARES Fonte: SME
24
LINHAS DE TRANSPORTE
LINHA
Nº DE ALUNOS
MAT. VESP. NOT. TOTAL
LINHA BOA ESPERANÇA 44 32 76
LINHA ANDREAZZA 8 8
LINHA SAÍDA DALPAI 9 6 15
LINHA VILA ARLETE 44 44
LINHA /LINHA MORAES 45 45
LINHA VICENTE 9 9
LINHA BOA TERRA 5 5
LINHA IMASA 86 44 130
LINHA ACADÊMICA CAÇADOR 22 22
LINHA ACADEMICA FRAIBURGO 43 43
LINHA ACADEMICA VIDEIRA 65 65
LINHA ACADEMICA C. NOVOS 32 32
LINHA ACADEMICA CURITIBANOS 16 16
LINHA ACADEMICA JOAÇABA 6 6
Fonte: SME
DADOS ORÇAMENTÁRIOS DO MUNICÍPIO – 25% PARA EDUCAÇÃO
ANO BASE 2008 2009 2010
2011
TOTAL ANO R$1.262.592.54 R$ 895.129.27 R$ 1.305.113.47 R$ 1.194.416.40
GASTOS FIXOS R$1.259.766.93 R$ 889.779.27 R$ 1.305.113.47 R$ 1.040.849.45
INVESTIMENTOS R$ 2.825.61 R$ 5.350.00 R$ - R$ 153.566.95 Fonte: Setor Contabilidade
DADOS ORÇAMENTÁRIOS REPASSE DO FUNDEB
ANO BASE 2008 2009 2010 2011
TOTAL ANO R$ 2.669.206.02 R$ 2.991.940.84 R$ 3.714.570.57 R$ 4.140.787.23
GASTOS FIXOS R$ 2. 211.718.19 R$ 2.774.831.03 R$ 3.343.294.46 R$ 3.978.620.77
INVESTIMENTOS R$ 457.487.83 R$ 247.109.81 R$ 371.276.11 R$ 162.166.46 Fonte: Setor Contabilidade
25
PREVISÃO DE ORÇAMENTO MUNICIPAL MÍNIMO 25%
ANO BASE 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
TOTAL ANO R$
1376.500,00
R$
1459.090,0
0
R$
1546.635,0
0
R$
1639.433,00
R$1737.799,5
0
R$
1824.067,4
0
R$
1952.591,4
0
R$
2069.746,8
0
R$
2193.931,60
GASTOS
FIXOS
R$
1170.500,00
R$
1239.090,0
0
R$
1316.635,4
0
R$
1393.433,50
R$
1476.799,50
R$
1566.067,4
0
R$
1625.591,4
0
R$
1754.746,8
0
R$
1863.931,60
INVESTIMEN
TOS
R
$
206.000,00
R$
220.000,00
R$
230.000,00
R$
246.000,00
R$
261.000,00
R$
276.000,00
R$
300.000,00
R$
315.000,00
R$
330.000,00
Fonte: Setor Contabilidade
FUNDEB
ANO BASE 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
TOTAL ANO R$
4.898,200,00
R$
5.632.930,00
R$
6.477.869,50
R$
7.449.549,92
R$
8.566.982,40
R$
9.595.020,28
R$
10.746.422,7
2
R$
12.035.993,4
4
R$
13.480.312,65
GASTOS FIXOS R$
4.163.200,00
R$
4.787.930,00
R$
5.506.869,50
R$
6.332.117,44
R$
7.366.982,40
R$
8.636.020,28
R$
9.671.780,45
R$
11.070.993,4
4
R$
12.401.887,64
INVESTIMENTOS R$
735.000,00
R$845.000,00 R$971.000,00 R$1.117.432,48 R$1.200,000,00 R$959.000,00 R$1.074.642,
27
R$965.000,00 R$
1.078.425,01
Fonte: Setor Contabilidade
DEMONSTRATIVO DE ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO INFANTIL DE 0 A 5
ANOS
FAIXA ETÁRIA POPULAÇÃO
MUNICIPAL
PERCENTUAL
0 a 3 732 27 %
4 a 5 974 29 % Fonte: Censo 2010
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ed. Infantil
Municipal 465 372 351 344 571 515 478
Fonte: Censo 2010
27
fonte: IBGE 2010
71%
29%
Pré-escolarAtendidos=282 Alunos Não atendidos = 692 Alunos
Fonte IBGE 2010
28
ENSINO FUNDAMENTAL
POPULAÇÃO DE 6 A 14
ANOS
PERCETUAL ATENDIDO
2011
PERCENTUAL DE
EVASÃO
2035 85 % 15 % Fonte: Censo/INEP
Obs: O fator evasão justifica-se pelo motivo do município agregar trabalhadores sazonais, os quais não
condizem aos dados do censo (IBGE) com o número de matrículas na faixa etária de 6 aos 14 anos.
Fonte: Censo/INEP
POPULAÇÃO/FAIXA ETÁRIA DO ENSINO MÉDIO
FAIXA ETÁRIA POPULAÇÃO
MUNICIPAL
PERCETUAL
ATENDIMENTO
14 a 17 anos 702 48 % Fonte: Censo/INEP
MATRÍCULA
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Ens.
Médio
Estadual
363 373 298 314 325 351 338
Fonte: Censo/INEP
Ensino Fundamental 2010Alunos Atendidos Evadidos
30
5 HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO DO PME
A Unoesc, ao assumir a responsabilidade de assessorar a elaboração do Plano
Municipal de educação de Monte Carlo, 2012-2021, cumpre seu papel de Instituição
comunitária, cuja missão é contribuir para com o desenvolvimento regional.
A parceria entre AMPLASC e Unoesc para a elaboração dos planos decenais que
nortearão as políticas públicas em educação de cada um dos municípios, efetivou-se em
junho de 2011, com a minha representação, Professora Ana Beatriz Brancher e a AMPLASC
pelos Secretários de Educação: Sra. Janete Bortoli Mocelin de Abdom Batista, Sr. Valmir
Turcatto de Brunópolis, Sra. Grazieli Guarda de Mathia de Celso Ramos, Sra. Suleide
Gherke Gomes de Campos Novos, Sra. Ana Janete Gonçalves Turcatto de Monte Carlo, Sra.
Salete das Graças da Silva Gigliolli de Vargem e Sra. Adriana Sernajotto Susin de Zortéa,
bem como contou com o apoio incondicional da Dra. Neuza Thibes, Secretária Executiva da
AMPLASC, do Professor José Fabricio Melo, Diretor da Unoesc Campus aproximado de
Campos novos, da Professora Eliane Marin, Coordenadora das licenciaturas de Campos
Novos, do Professor Dagmar Bittecourt Mena Barreto, e, posteriormente, da Professora Dra.
Jéssica Romeiro Mota, ambos responsáveis pela Diretoria de Pesquisa, Pós-graduação e
Extensão da Unoesc Campus de Joaçaba. Também pelos professores da Área de Ciências
Humanas e Sociais: Alex Baseggio, Professora Lucivani Gazzóla e Professor Moises
Diersmann, que iniciaram as tratativas de parceria. Dessa forma, iniciaram-se os trabalhos
de forma sistêmica, com trabalhos coletivos, integrados na busca de pensar temáticas
comuns, definindo ações em rede para a promoção qualitativa do desenvolvimento regional.
APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
UNOESC AMPLASC – Maio 2011
REUNIÃO DE TRABALHO
AMPLASC
31
A partir das primeiras decisões e acordos sobre a metodologia proposta, iniciaram-se
os trabalhos de forma oficial no I FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS
PLANOS MUNICIPAIS, com as assinaturas dos convênios entre a Unoesc, representada
pelo Reitor, Prof. Dr. Aristides Cimadon e os sete prefeitos: Sr. Luiz Antonio Zanchett de
Abdom Batista, Sr. Volcir Canuto de Brunópolis, Sra. Ines Terezinha Pegoraro Schons de
Celso Ramos, Sr. Vilibaldo Erich Schmid de Campos Novos, Sr. Antoninho Tiburcio
Gonçalves de Monte Carlo, Sr. Nelson Gasperim Junior de Vargem e Sr. Paulo José
Francescki de Zortéa.
Contou também com a participação dos presidentes dos CMEs dos sete municípios e
várias autoridades, e uma participação especial, proferindo a conferência de abertura, o Prof.
Dr. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, Presidente da UNDIME, com o Secretário de Educação
de Florianópolis e dos Professores: Dr. João Carlos Gama e da Professora Marli da Rosa de
Carvalho, do Secretário de Desenvolvimento Regional e de várias autoridades.
ABERTURA CONFERÊNCIA DE ABERTURA:
32
Prof. Dr. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz
O PLANO NACIONAL DA
EDUCAÇÃO E O FINANCIAMENTO
DA EDUCAÇÃO
Dr. João Carlos Gama
PME CONSTRUINDO CAMINHOS
Profª. Marli da Rosa de Carvalho
A METODOLOGIA
PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO
DO PME
ASSINATURA DO CONVÊNIO PELO PREFEITO
Após este evento, organizaram-se os trabalhos nos municípios para a definição dos
grupos de trabalho de acordo com os eixos-base para os PME e para a oficialização e
apresentação da equipe gestora, definidos pelo decreto nº. 063/2011 de 02 de agosto de
2011.
Organizaram-se os GTs partindo da definição de suas coordenações e colaboradores,
apresentou-se e distribui-se o material-base para os trabalhos, iniciaram-se estudos do PNE
e, principalmente, o processo de pesquisa diagnóstica para a organização do minicenso dos
dados dos municípios.
33
Na sequência, reforçando os trabalhos com visão sistêmica (AMPLASC), realizou-se
no dia 25 de julho de 2011, em Campos Novos, o I SEMINÁRIO DE
APROFUNDAMENTOS, com a participação de professores do Mestrado em Educação da
Unoesc Campus de Joaçaba.
ABERTURA DO EVENTO
Dr. Elton Nardi
Planos de Educação: Interface entre os
âmbitos nacional e municipal
Dra. Marilda Paschoal Schneider
Diretrizes e Metas do PNE para a
Educação Básica: Pontos polêmicos e
desafios aos PMEs
Para realizar um trabalho efetivamente contextualizado, procurou-se acompanhar par
e passo todo o trâmite do PNE, participando do SEMINÁRIO DO PLANO NACIONAL
DE EDUCAÇÃO em Joaçaba, no mês de agosto de 2011.
34
Com um trabalho amplamente focado na assessoria, organizou-se o II SEMINÁRIO
DE APROFUNDAMENTOS, em Campos Novos, no dia 27 de setembro de 2011. Neste,
com o público de prefeitos, assessores jurídicos, de contabilidade, de planejamento, de
assistência social, vereadores, SDR e profissionais da Educação dos sete municípios.
ABERTURA
PALESTRAS
35
Prof. Dr. Nelson dos
Santos Machado
PLANEJAMENTO –
ESTRATÉGIAS E
METAS
Profª. Dra. Eliane Filipin
DESENVOLVIMENTO
REGIONAL E AMPLASC
Profª. Ana Beatriz
Brancher
PNE – PEE – PME E AS
POLÍTICAS PÚBLICAS
Na continuidade dos estudos, além dos trabalhos intensos nos GTs em cada
município, realizou-se o II FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS
PLANOS MUNICIPAIS – AMPLASC, em CAMPOS NOVOS, no dia 6 de fevereiro de
2012, com a participação de professores do colegiado do Programa de Mestrado em
Educação da Unoesc Campus de Joaçaba, trazendo para todas as equipes e professores,
aprofundamentos temáticos básicos para subsidiar a elaboração das metas de cada
município, o que chamamos de salas temáticas.
ABERTURA
36
CONFERÊNCIA DE ABERTURA
Profª. Dra. Leda Scheibe
EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA
DAS EXIGÊNCIAS DO PNE E PME
2012-2021
Profª. Dra. Leda Scheibe
QUALIDADE NA EDUCAÇÃO E
VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
Profª. Dra. Maria Teresa Ceron Trevisol
EDUCAÇÃO E VALORES:
RESSIGNIFICANDO SUA INSERÇÃO
NO COTIDIANO DOS PROCESSOS
ESCOLARES
Prof. Dr. Clenio Lago
OS DESAFIOS À EDUCAÇÃO E À
CONDIÇÃO HUMANA:
PERSPECTIVAS.
OS DESAFIOS DA PLURALIDADE DE
VALORES, DE EXPERIÊNCIA, DE
EMPOBRECIMENTO DA CONDIÇÃO
HUMANA
37
Profª. Marisete Brasil
UNIVERSALIZAÇÃO DA
EDUCAÇÂO INFANTIL E
QUALIDADE
Prof. Rogério Bilibio
ENSINO SUPERIOR
Profª. Dra. Mônica Piccione Gomes
Rios
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
E QUALIDADE NO ENSINO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA: REFLEXÕES
TEÓRICO-PRÁTICAS PARA A
MELHORIA NA QUALIDADE
SOCIAL DA EDUCAÇÃO
Prof. Dr. Roque Strider
FORMAÇÃO HUMANA – INCLUSÃO,
ÉTICA, VALORES E CIDADANIA
38
Dra. Neuza Thibes
PLANO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO –
DESENVOLVIMENTO REGIONAL –
AMPLASC – VISÃO SISTÊMICA
Profª. Terezinha Pellicioli Deitos
ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS E INCLUSÃO
Todo o trabalho de reflexão teórica foi acompanhando a aplicação nos trabalhos em
cada município, nos respectivos Grupos de Trabalho.
REUNIÃO COM OS GTs REUNIÃO COM OS GTs
39
EXPLANAÇÃO DO PME EXPLANAÇÃO DO PME
REUNIÃO COM OS GTs
REUNIÃO COM OS GTs
Para que se pudesse construir um projeto factível e principalmente que representasse
os anseios da comunidade, procurou-se esclarecer a todos os segmentos da sociedade seus
objetivos. Para isso, procurou-se, de forma extremamente democrática, levar ao legislativo
conhecimento sobre o PME, aproximando efetivamente os vereadores de todo o trabalho do
município com participação na sala de reuniões da Prefeitura Municipal, no dia 16 de abril
de 2012.
40
O Processo de construção e desenvolvimento de qualquer sociedade, a formação da
identidade cultural de um povo, a consciência social dos indivíduos, o exercício político da
cidadania, intrinsecamente estão relacionados com um aspecto fundamental de nossa vida
social, a educação.
Não entendemos sociedade/democracia/educação dissociadas. Elas se entrelaçam e
se completam, agem em consonância com as necessidades do mundo atual, preparando seus
componentes e dotando-os dos qualitativos essenciais à continuação da humanidade.
Partindo de uma política nacional de educação como prevê a Lei10.172, de 09/01/2001 que
disciplina o Plano Nacional de Educação no seu art. 2º. “A partir da vigência desta Lei, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base no Plano Nacional de
Educação elaborar planos decenais correspondentes” e art. 9º de Lei nº. 9.394/96 da LDB e
do Decreto nº 6.094/2007, inciso XXIII, do Plano de Metas Compromisso “Todos Pela
Educação”, que se referem ao Plano Municipal de Educação, esta Secretaria de Educação
em parceria com o Conselho Municipal de Educação de Monte Carlo, Escolas, Estadual e
Municipal e os segmentos da sociedade civil, elaboraram o Plano Municipal de Educação
abrangendo como princípio, o conjunto das ações educativas que se desenvolvem neste
Município que serão implementadas mediante políticas públicas. O Plano Municipal de
Educação de Monte Carlo ganhou forma e legitimidade pública com a realização do I Fórum
Municipal de Educação com a participação dos professores, equipe técnica e comunidade
escolar, objetivando articular diferentes ideias nos diversos segmentos organizados.
Comprometidos com a transformação social e educacional do nosso município, procuramos
mobilizar todas as redes de ensino: Municipal, Estadual, Instituições e Associações,
propiciando desencadeamento de uma significativa série de debates sobre os diversos
problemas educacionais, bem como as alternativas e estratégias para superá-los. Este debate
instalado nas reuniões e I Fórum municipal, indicou muitos desafios a serem enfrentados na
Educação do Município de Monte Carlo. Com uma investigação reflexiva e crítica, a
construção deste trabalho foi significativo, assegurando oportunidades de experiências e
aprendizagens que desafiem o potencial criativo, incorporem avanços científicos e
tecnológicos e desencadeiem o desejo pela descoberta, estabelecendo a mediação necessária
com o mundo cultural daqueles que procuram a escola pública de qualidade.
Para favorecer essa construção coletiva foram organizados grupos temáticos
coordenados por membros do Conselho Municipal de Educação, diferentes segmentos da
sociedade e Assessores da Secretaria de Educação representando níveis e modalidades de
41
ensino:Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Educação de Jovens e
Adultos; Educação Profissional; Educação Superior; Educação Especial; Educação à
Distância e Tecnologia Educacional; Educação Ambiental; Educação do Campo; Formação
e Valorização dos Profissionais de Educação e Gestão Democrática.
A participação da sociedade na apresentação das propostas, na expressão dos
desejos, no debate e na aprovação das proposições, foi de fundamental importância na
elaboração e na construção deste Plano Municipal de Educação. As ideias formuladas
retratam de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões
que no dia a dia, na sala de aula e na escola continuam a instigar o conflito e o debate entre
os educadores e a sociedade organizada.
Com a conclusão deste trabalho podemos relacionar os desafios da rede de ensino, na
expectativa e no caminho de uma nova escola que assegure a inclusão social, a permanência
do educando, oferecendo um ensino de qualidade na vivência plena de uma gestão
democrática e na valorização do educador.
O Plano Decenal de Educação do Município de Monte Carlo expressa o
compromisso que os educadores e o governo municipal devem promover e garantir, pois
este representa a importância de se fazer projetos inovadores, buscar o desenvolvimento
auto-sustentável, comprometido com a transformação social, assegurando a cidadania para
todos e progresso para o município, atingir os objetivos e metas previstas no Compromisso
Todos pela Educação, constituindo-se como uma das prioridades do Governo Municipal. O
presente documento, assim idealizado e executado pela municipalidade, encaminhará às
políticas públicas educacionais através da Secretaria de Educação para o próximo decênio
2011 a 2020.
42
REUNIÃO COM OS VEREADORES
I FORUM PARA ELABORAÇÃO DO
PME-23 DE ABRIL DE 2012
Passadas estas etapas que levaram à sistematização do PME em 20 metas e suas
respectivas estratégias, realizou-se o I FÓRUM MUNICIPAL PARA A ELABORAÇÃO
DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, conforme previsto na sequência dos
trabalhos. Este, com ampla participação pública, teve como objetivos levar para
conhecimento público e receber contribuições e sugestões de todos os cidadãos do
município. A metodologia proposta foi de apresentação (leitura) e reflexão de todas as metas
e estratégias, para fomentar os debates e proporcionar condições aos participantes de
entendimento das temáticas e suas perspectivas para os próximos anos no Brasil, e,
principalmente, sua relação com as obrigações do nível municipal relacionadas às análises
dos dados diagnósticos do município. As contribuições (emendas) foram feitas por escrito e
compõem o acervo de documentos que acompanham o histórico dos trabalhos.
43
ABERTURA - I FORUM MUNICIPAL
PARA ELABORAÇÃO PME
ABERTURA - I FORUM MUNICIPAL
PARA ELABORAÇÃO PME
II FORUM MUNICIPAL PARA
APROVAÇÃO DO PME
II FORUM MUNICIPAL PARA
APROVAÇÃO DO PME
Após essa participação pública, a equipe gestora analisou todas as sugestões e
contribuições, decidindo com coerência a inclusão, ou não, no corpo do texto do PME. Essa
análise foi registrada em ata específica para compor os documentos e registros do processo.
44
REUNIÃO COM OS GTS REUNIÃO COM OS GTS
Ainda, com a proposta de trabalho em rede, cujas definições coletivas integradas
promovessem ao sistema AMPLASC com possibilidades de desenvolvimento sustentável e
resoluções de problemas comuns, realizou-se no dia 31 de maio de 2012, em Campos
Novos, uma reunião de trabalho coletivo, com trocas de informações entre os sete
municípios. O conhecimento e a visão do todo levaram a ações comuns buscando o
crescimento e desenvolvimento de toda a região.
ABERTURA SALA DE SOCIALIZAÇÃO
45
SALA DE SOCIALIZAÇÃO SALA DE SOCIALIZAÇÃO
SALA DE SOCIALIZAÇÃO SALA DE SOCIALIZAÇÃO
Concluídas essas etapas, realizaram-se pela equipe gestora e assessoria da Unoesc, os
trabalhos internos de revisão e ajustes no texto do PME.
Para respaldar a democracia como base dos trabalhos, realizou-se o II FÓRUM
MUNICIPAL PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,
este com a apresentação do texto reformulado para apreciação, votação e aprovação do
PME. A aprovação por unanimidade, conforme ata do evento, permitiu os encaminhamentos
burocráticos legais.
46
ABERTURA DO II FÓRUM
26 DE JUNHO DE 2012
Na sequência, para socializar e efetivar os convites para o III FÓRUM REGIONAL
PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS, aos gestores e comunidade,
realizou-se no dia 4 de julho de 2012, uma visita à Unoesc Campus de Joaçaba, dos
Secretários de Educação e da Professora responsável pela assessoria.
O Reitor, Aristides Cimadon, o Vice-Reitor Acadêmico, Nelson Santos Machado, a
Diretora de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Jéssica Romeiro Mota, o Diretor da Unoesc
Campus aproximado de Campos Novos, Prof. José Fabrício Mello e Eliane Marin e a
Coordenadora dos cursos de licenciaturas de Campos Novos, Professora Ana Beatriz
Brancher, Assessora pela Unoesc para a elaboração dos PMEs, e, os Secretários de
Educação: Valmir José Turcatto, de Brunópolis, Adriana Susin, de Zortéa, Salete Giglioli,
47
de Vargem e Suleide Maria Gehrke Gomes, de Campos Novos, que representaram todos os
secretários de Educação da região da AMPLASC.
PARTICIPAÇÃO DA ENTREVISTA À
RÁDIO UNOESC FM
VISITA ÀS ESTRUTURAS E
LABORATÓRIOS
ACBS Pesquisa da área da Saúde Dr. Rudy
José Nodari Junior
ACET – Um dos laboratórios das
engenharias com o Professor José
Carlos Azzolini, Diretor da ACET
Na reta final do processo, os trabalhos voltaram-se para a sistematização do texto
(livro) a ser entregue oficialmente aos prefeitos no III FÓRUM REGIONAL PARA A
ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – AMPLASC, que se
realizou em Campos Novos, no dia 5 de julho de 2012, um encontro entre os Secretários de
Educação, suas equipes e a assessoria da Unoesc, para a estruturação final do documento.
TRABALHOS DE REVISÃO FINAL DO LIVRO DOS PMEs – AMPLASC
48
III FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS
MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – AMPLASC
CAMPOS NOVOS – 12 de julho
ENTREGA DO PME AO PREFEITO MUNICIPAL
ABERTUA DO III REGIONAL
PARA ELABORAÇÃO DO PME
ABERTUA DO III REGIONAL
PARA ELABORAÇÃO DO PME
Entrega do Plano Municipal ao
Prefeito
49
Dessa forma, sinteticamente descrita, pensa-se que foi publicado um trabalho
realizado ao longo de um ano, de forma extremamente criteriosa e ciente das
responsabilidades assumidas por toda a sociedade em cada um dos municípios. Este
documento retrata o compromisso assumido por todos que, citados ou não, compuseram
uma grande equipe que não tenho dúvidas, orgulha sua comunidade e principalmente seus
pares da Educação ao apresentar o Plano Municipal de Educação para os próximos 10 anos.
Este momento e documento significam uma parte do processo de estruturação da
Educação do município, a partir deste, dividem-se as responsabilidades por sua aprovação e
somam-se forças e energias para sua execução. Processo este que certamente será
acompanhado por todos. A Unoesc por mim representada neste importante trabalho regional
espera ter contribuído de forma qualitativa com a estrutura e o desenvolvimento da região da
AMPLASC.
Finalizo dizendo que, como o “FAZER OU NÃO FAZER” faz a diferença, desejo
aos futuros gestores sucesso em suas decisões e ações, para que os cidadãos possam se
orgulhar de seus municípios e região.
Ana Beatriz Brancher
Assessoria – Unoesc
50
6 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME DE MONTE CARLO 2012-2021
7 EDUCAÇÃO INFANTIL
Conforme a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 208: O dever do Estado com a
Educação será efetivado mediante a garantia:
IV – Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;
(EC nº. 14/06).
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB - Lei nº. 9.394/96, Seção
II - Da Educação Infantil: Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica,
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus
aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da
comunidade.
Art. 30 – A Educação Infantil será oferecida em:
I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Art. 31 – Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e
registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
Ensino Fundamental.
O trabalho realizado na educação Infantil tem caráter educativo e visa garantir
assistência, alimentação, saúde e segurança com condições materiais e humanas que
possibilitem benefícios sociais e culturais para as crianças. Entendemos como creche o
espaço para crianças de 0 a 3 anos e pré-escola para crianças de 4 a 5 anos, com período
parcial ou integral, cuja responsabilidade é assumida pela instância educacional pública
municipal.
A Educação Infantil – primeira etapa da educação Básica tem papel social importante
no desenvolvimento humano e social.
A Constituição de 1988, a Lei Orgânica dos Municípios, o Estatuto da Criança e do
Adolescente e a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional asseguram hoje o direito de
todas as crianças à creches e pré-escolas.
As crianças são seres sociais, tem uma história, pertencem a uma classe social,
estabelecem relações segundo seu contexto de origem, tem uma linguagem, ocupam um
espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e
51
com a sua inserção nesse contexto. Elas são pessoas enraizadas num todo social que as
envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes. Essa visão de
quem são as crianças – cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais e históricos, criadores de
cultura – é condição para que se atue no sentido de favorecer seu crescimento e constituição,
buscando alternativas para a educação infantil que reconhecem o saber das crianças,
adquirindo no seu meio sócio-cultural de origem oferecendo atividades significativas, onde
adultos e crianças tem experiências culturais diversas, em diferentes espaços de socialização.
No município de Monte Carlo a Educação Infantil iniciou em 1985 com a criação de
creches domiciliares. O pré-escolar também oferecido pelo município e pelo estado em
casas de moradias cedidas pela Empresa Imaribo.
Após a emancipação política de Monte Carlo (1993) a Educação municipal como um
todo teve um grande avanço, com a construção de novas escolas, ampliando o atendimento
da Educação Infantil, para melhor atendimento deste nível de ensino, condicionando às
famílias de baixa renda a melhorar seu padrão de vida.
Escolas Número de turmas Total de alunos
CEIM Criança Feliz 6 122
EEBM Mª do Rosário Fischer 4 92
EEBM Harry F. Haslinger 5 84
EEBM Sonho Infantil 5 138
EEBM. Olga Fortes 4 90
EEBM. Fita Bisol 2 15
EEBM. José Melentino Ferraz 1 2
EEBM. Vila Arlete 1 6
EIM. Linha Rodrigues de Moraes 1 3
52
7.1 META I E ESTRATÉGIAS
META 1
Universalizar até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco
anos e ampliar a oferta de Educação Infantil de forma a atender no mínimo aos
seguintes percentuais da população de até três anos: 80% (oitenta por cento) até o
quinto ano de vigência do PME e 100% (cem por cento) dessa população até o último
ano.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 1.1
Manter e implementar o planejamento para o Plano Plurianual, objetivando a
aplicação dos recursos, de forma a garantir a execução das metas estabelecidas no Plano
Municipal de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 1.2
Adquirir terreno urbano para construção de instituições de Educação Infantil.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01 01
53
Estratégia 1.3
Definir em regime de colaboração com as secretarias de Obras, Planejamento e de
Educação, a criação de Lei Municipal, que regulamente critérios de infra-estrutura para
construção, ampliação e reestruturação dos prédios escolares, de acordo com os parâmetros
nacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 1.4
Ampliar e reestruturar as instituições existentes, respeitando as normas de
acessibilidade para atender progressivamente a oferta de vagas, com base no diagnóstico da
realidade, priorizando os bairros com alto índice de população infantil.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01
Estratégia 1.5
Buscar convênios junto ao Governo Federal para Construir no mínimo três
instituições públicas municipal de Educação Infantil padrão nacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01 01
54
Estratégia 1.6
Ampliar o quadro de recursos humanos das instituições de Educação Infantil,
respeitando o direito de atendimento adequado em seus diferentes aspectos, considerando o
número de crianças por turmas e faixa etária, ou seja, dois professores para o atendimento no
Pré-escolar em turma com mais de vinte alunos, e na creche, dois professores para cada
turma de quinze alunos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 1.7
Autorizar a construção e funcionamento de instituições de Educação Infantil,
somente as que atendam aos padrões mínimos de infra-estrutura definidos nos parâmetros
nacionais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 1.8
Assegurar a admissão de professores na Educação Infantil da rede municipal de
ensino, mediante concurso público e com a titulação mínima em nível de graduação e área
específica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
55
Estratégia 1.9
Estabelecer diretrizes para o exercício da função de gestor das instituições de
Educação Infantil Municipal através do Conselho Municipal de Educação .
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 1.10
Garantir um profissional efetivo nos Centros Municipal de Educação Infantil, para
atuar na Coordenação Pedagógica, podendo este ser do quadro existente, com formação
específica ou equivalente.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 1.11
Assegurar programas de capacitação continuada aos profissionais da Educação
Infantil do município, de forma que os mesmos atendam às necessidades reais e as
peculiaridades deste nível de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.12
Promover estudos e discussões com o Conselho Municipal de Educação e os
profissionais da educação, sobre as propostas pedagógicas, assegurando sua reformulação,
para melhor desempenho do ensino aprendizagem nas instituições de Educação Infantil.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X
56
Estratégia 1.13
Fortalecer os mecanismos de colaboração com os setores da Educação, Saúde e
Assistência Social, para o bom atendimento nas instituições de Educação Infantil do
município.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.14
Continuar na oferta de alimentação saudável e de qualidade para as crianças
atendidas na Educação Infantil através de recursos próprios somados aos da União.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.15
Assegurar o fornecimento de material pedagógico suficiente e adequado às faixas
etárias, e às necessidades do trabalho educacional desenvolvido nas instituições.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.16
Promover formas de participação da comunidade escolar local, para apoiar à
melhoria do funcionamento dos Centros Municipais de Educação Infantil, com expansão à
Gestão Democrática proposta pelo Órgão Municipal de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
57
Estratégia 1.17
Assegurar a oferta periódica de palestras em parceria com as Secretarias de
Assistência Social, Saúde e outras instituições, para os pais dos alunos, como forma de
integrá-los ao processo educacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.18
Assegurar o atendimento em tempo integral e parcial em todos os Centros
Municipais de Educação Infantil às crianças de zero a cinco anos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Modalidade 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Creche X X X X X X X X X X
Pré I X X X X X X X X X X
Pré II X X X X X X X X X X
Estratégia 1.19
Garantir o atendimento da Educação Infantil na modalidade Pré-Escolar, nos
Estabelecimentos Municipais de Ensino, situados na zona rural.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.20
Acompanhar a aplicação dos recursos financeiros previstos em lei, para esta etapa de
ensino através do acompanhamento efetivo do Conselho do FUNDEB.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
58
Estratégia 1.21
Incentivar à formação continuada dos profissionais da Educação Infantil Municipal
de modo a assegurar que até 2016, todos obtenham formação no mínimo em nível de
graduação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X
Estratégia 1.22
Estabelecer parâmetros de qualidade de serviços na Educação Infantil, como
referência para supervisão, controle, avaliação e como instrumento para à adoção de
medidas e melhoria da qualidade destes serviços pela comunidade escolar e pelas agências
formadoras dos recursos humanos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 1.23
Assegurar o acompanhamento de equipe profissional multidisciplinar à toda
Educação Básica municipal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
59
Estratégia 1.24
Implantar currículo para a Educação Infantil Integral de forma elaborada e que
contemple a diversidade e a formação humana respeitando a faixa etária e os principais
aspectos que permeiam cada etapa do desenvolvimento infantil.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
60
8 ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental tem como objetivo principal a garantia de acesso,
permanência, aprendizagem e conclusão de um ensino de qualidade. De acordo com a
Constituição Federal de 88, o Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito e se traduz como
um direito público subjetivo de cada um e como dever do Estado e da família. Com duração
de 9 (nove) anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de
idade, se estendendo, também, a todos os que, na idade própria, não tiveram condições de
concluir esta etapa escolar. Sendo obrigatória a matrícula para crianças com 6 (seis) anos
completos, ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, nos
termos da Lei e das normas nacional vigentes.
A exclusão de crianças da escola na idade própria, seja por negligência do Poder
Público, seja por omissão da família e da sociedade, é a forma mais perversa e irremediável
de exclusão social, pois nega o direito elementar de cidadania, reproduzindo o círculo da
pobreza e da marginalidade, alienando milhões de brasileiros de qualquer perspectiva de
futuro.
A consciência desse fato e a mobilização social que dela decorre, tem promovido
esforços coordenados das diferentes instâncias do Poder Público que resultaram numa
evolução muito positiva do sistema de Ensino Fundamental como um todo, em termos tanto
de cobertura quanto de eficiência. Os níveis de aprendizagem estão aumentando
gradativamente, embora ainda existam muitas dificuldades, principalmente relacionadas às
competências de leitura e escrita que exigem um maior direcionamento de ações que
possibilitem uma qualidade ainda maior.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB n. 9394/96, no
artigo 32, devem ser garantidos, nessa modalidade de ensino, o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo, constituindo-se como meios para o desenvolvimento da capacidade de
aprender e de se relacionar no meio social e político. Ainda também são importantes
conhecimentos: a iniciação às ciências, a conscientização da necessidade da vivência ética e
da cidadania, pela compreensão da importância da participação social e o domínio dos
conhecimentos culturais historicamente, que acumulados devem ser garantidos pela escola.
Portanto, a escola é, por excelência, o lugar onde as crianças devem apropriar-se dos
conhecimentos necessários à sua vida como cidadãs.
61
Neste sentido, é imprescindível a intervenção pedagógica que aposte na importância
da escola e no trabalho dos profissionais da educação, para assegurar que os alunos em
situação de desvantagem possam realmente aprender por meio de experiências relevantes,
necessárias à aprendizagem da leitura e da escrita, de conceitos importantes das diferentes
áreas do conhecimento e dos princípios básicos das ciências, evitando dessa forma o
fracasso escolar.
As Diretrizes Curriculares Nacionais, expressas na Resolução n. 7 de 2010 do CNE,
ressaltam que o Ensino Fundamental de Nove Anos deve comprometer-se com uma
educação com qualidade social, igualmente entendida como direito humano. Em seus
fundamentos, as Diretrizes ressaltam que:
§ 2 - A educação de qualidade, como um direito fundamental é, antes de tudo,
relevante, pertinente e equitativa.
I – A relevância reporta-se à promoção de aprendizagens significativas do ponto de
vista das exigências sociais e de desenvolvimento pessoal.
II – A pertinência refere-se à possibilidade de atender às necessidades e às
características dos estudantes de diversos contextos sociais e culturais e com diferentes
capacidades e interesses.
III – A equidade alude à importância de tratar de forma diferenciada o que se
apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter desenvolvimento e
aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade de direito à educação.
Sendo assim, é imprescindível uma reflexão sobre a situação da escola no presente
momento histórico, como uma instituição que deveria dar conta da aprendizagem de todos
os alunos nela inclusos.
Em Monte Carlo, o Ensino Fundamental é oferecido em dez escolas municipais e
uma escola estadual.
62
8.1 META II E ESTRATÉGIAS
META 2
Continuar o atendimento do ensino fundamental de nove anos, para toda a
população de 6 a 14 anos, e garantir que pelo menos 85% dos alunos concluam essa
etapa na idade recomendada, até o quinto ano de vigência deste Plano Municipal de
Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
ESTRATÉGIAS
Estratégia 2.1
Adquirir terreno urbano, com garantia à construção das unidades escolares de ensino
Fundamental.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01
Estratégia 2.2
Ampliar as unidades escolares visando principalmente, a superação das barreiras
arquitetônicas, garantindo vagas em escolas próximas das residências dos alunos
considerando o índice crescente de matrículas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01 01 01
63
Estratégia 2.3
Construir duas (02) unidades escolares de Ensino Fundamental nos bairros que
apresentarem maior demanda, segundo padrão nacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
01 01
Estratégia 2.4
Garantir a implantação gradativa do tempo integral nas Instituições de Ensino
Públicas Municipal, a partir de estudos e mapeamentos dos espaços, em 40% até 2016, e
80% destas instituições até 2020, com planejamento e ações de, reestruturação física e
pedagógica, dotando-as de recursos humanos e materiais, em parceria com o Programa Mais
Educação.
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
Escola 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
EEBM. ERCI
DICK X
EEBM. OLGA
FORTES X
EEBM. HARRY F.
HASLINGER X
EEBM. MARIA
DO ROSÁRIO
FISCHER
X
EEBM. SONHO
INFANTIL
X
EEBM. CARLOS
PISANI X
EEBM. FITA
BISOL X
EEIM. LINHA
RODRIGUES DE
MORAES
X
EEBM. JOSÉ M.
FERRAZ X
EEBM. VILA
ARLETE
X
64
Estratégia 2.5
Garantir a ampliação e adequação do espaço físico dos laboratórios de Informática e
número de computadores, universalizando o acesso a estes e à rede mundial em banda larga.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1 1 1 1 1 1 1
Estratégia 2.6
Garantir a adequação do espaço físico das bibliotecas e laboratórios de ciências,
ampliação dos acervos bibliográficos e equipamentos científicos por escola, com intuito de
elevar o conhecimento dos alunos e a ação pedagógica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1 1 1 1 1
Estratégia 2.7
Garantir a universalização do atendimento à toda população do ensino fundamental
(6 a 14 anos), assegurando o acesso e permanência das crianças na escola, em parceria com
as áreas de assistência social, saúde, Conselho Tutelar, Ministério Público, promovendo a
busca ativa de crianças fora da escola, fortalecimento e aplicabilidade do programa APOIA.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
65
Estratégia 2.8
Continuar o atendimento do Ensino Fundamental de nove anos, com revisão do
currículo, definição dos conteúdos e práticas estruturantes para os diversos segmentos da
educação básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.9
Implementar o Sistema de Avaliação Municipal(SAM), aperfeiçoando os
mecanismos, a fim de diagnosticar o nível de desempenho dos alunos do ensino fundamental
da rede municipal de ensino, desenvolver ações direcionadas à superação das dificuldades
apresentadas, com objetivo à melhoria de qualidade no ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.10
Reestruturar a Proposta Pedagógica do município e acompanhar a atualização das
Propostas Pedagógicas das escolas, observando as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Ensino Fundamental e legislação vigente.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X
66
Estratégia 2.11
Assegurar o atendimento dos alunos com deficiência na rede regular de ensino,
prevendo no PP das unidades escolares o acompanhamento de profissionais especializados,
com oferta de atendimento adequado em seus diferentes aspectos, bem como em instituições
especializadas, conforme legislação específica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.12
Promover programas de integração entre escola e pais, visando efetivar o
acompanhamento destes no rendimento escolar de seus filhos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.13
Assegurar programa de capacitação continuada aos profissionais da educação da rede
municipal de ensino, através de cursos, seminários, oficinas, grupos de estudo e palestras,
em parceria com universidades e institutos educacionais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
67
Estratégia 2.14
Promover a participação da comunidade na gestão das escolas da rede pública
municipal, instituindo em até dois anos, conselhos escolares.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
Estratégia 2.15
Promover a participação dos membros das APPs. (Associação de Pais e Professores)
e dos conselhos escolares da rede municipal de ensino, em cursos de capacitação, seminários
e palestras com temas que abordem sobre o papel da comunidade na gestão democrática,
cidadania e outros temas de interesse específico dos colegiados.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.16
Garantir a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar, na
revisão permanente do Projeto Pedagógico das instituições de ensino da rede municipal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
68
Estratégia 2.17
Desenvolver projetos e programas de leitura, intensificando as práticas de
conversação, de leitura e escrita associadas à argumentação e expressão do raciocínio lógico
nas escolas da rede municipal de ensino, disponibilizando profissionais capacitados para este
trabalho.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.18
Assegurar o provimento da merenda escolar de qualidade com a colaboração da
União para os alunos do ensino fundamental, garantindo o acompanhamento de um
nutricionista (a).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.19
Ampliar o transporte escolar do meio rural em regime de colaboração com o Estado e
a União, com o objetivo de reduzir o tempo máximo dos estudantes em deslocamento, a
partir de suas realidades, de forma a garantir a escolarização de todos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
69
Estratégia 2.20
Regularizar o fluxo escolar, reduzindo as taxas de repetência e evasão, por meio de
programa de recuperação e aceleração de aprendizagem ao longo do ano letivo, garantindo a
efetivação da mesma.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.21
Priorizar a alfabetização como um processo ao longo de todo o ensino fundamental,
entendendo este compromisso como de todas as áreas do conhecimento, especialmente nos
três primeiros anos do ensino fundamental.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.22
Disponibilizar um auxiliar para o ensino aprendizagem nas classes onde houver
alunos com deficiência.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
70
Estratégia 2.23
Apoiar e incentivar as organizações estudantis com espaço de participação e
exercício da cidadania, estimulando a criação dos mesmos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.24
Implantar currículo que contemple as diferenças Étnico-cultural, Educação
Ambiental, os temas transversais emanados das diretrizes curriculares nacional e estadual,
bem como as características locais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.25
Ampliar o transporte escolar urbano, com adaptação às necessidades especiais e
realização de manutenções periódicas nos veículos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 2.26
Acessibilizar as quadras poliesportivas atendendo a toda Educação Básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
1 1 1 1 1
71
Estratégia 2.27
Promover recenseamento anual do levantamento de matrículas da população em
idade escolar obrigatória, por domicílio, em parceria com a secretaria da saúde.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.28
Implantar programa de correção de fluxo para os alunos com distorção idade/série, a
partir do terceiro ano.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.29
Garantir profissionais habilitados para atuarem nos laboratórios de informática e
ciências em todas as escolas, assegurando a capacitação continuada para os mesmos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 2.30
Assegurar o fornecimento de material pedagógico e tecnológico diversificado,
suficiente às necessidades do trabalho educacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
72
Estratégia 2.31
Assegurar estudos para a efetivação do processo de municipalização do ensino
fundamental de nove anos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
73
9 ENSINO MÉDIO
A identidade do Ensino Médio esteve ao longo de sua história, retratada por dois
focos, um que privilegia a formação do aluno para o mercado de trabalho e outro voltado
para a continuidade dos estudos. Essas duas possibilidades determinavam, para os diferentes
indivíduos, a posição a eles reservada, na divisão social e técnica do trabalho.
O Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, terá sua identidade confirmada
mediante um projeto com princípios e objetivos próprios e possibilidades formativas que
contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos adolescentes, jovens
e adultos, reconhecendo-os como cidadãos que vivem enquanto aprendem, interagem com o
meio local e global, não os reduzindo apenas a futuros trabalhadores.
A Lei 9.394/96 no capítulo III, Art. 39 a 42 conceitua a Educação Profissional como
uma modalidade de educação, sendo considerada como um fator de desenvolvimento
humano, devendo se articular à Educação Básica. Para a vida produtiva, o conhecimento
deve se alicerçar em sólida educação básica que prepare o cidadão para o trabalho com
competências mais abrangentes às demandas de um mercado mutante.
Em apenas quatro artigos a atual Lei de Diretrizes e Bases traz uma nova abordagem,
que se refere, à integração da educação profissional, às diferentes formas de educação, ao
trabalho, à ciência e à tecnologia; acesso à educação profissional independente do nível de
escolaridade; articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação
continuada em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
O Ensino Médio traduz-se como um direito público subjetivo e como dever do
Estado na sua oferta gratuita a todos. As instituições escolares que ministram esta etapa da
Educação Básica deverão estruturar seus projetos pedagógicos considerando as finalidades
da LDB.
Segundo Gramsci, o verdadeiro sentido do princípio educativo é a liberdade concreta
e universal do homem. Assim, a escola que se inspira no trabalho industrial moderno como
seu princípio pedagógico não deixará de ser escola, porém, se concretizará como uma escola
historicamente moderna, pois estará integrando o princípio da cultura que objetiva a
coletividade, específico da escola humanista com o trabalho técnico profissional.
74
Assim, faz-se necessária a criação de uma instituição formativa que interessa não
apenas a indivíduos, mas à coletividade. Dessa forma, será vislumbrada uma cultura
profunda, universal e coletiva.
Segundo a perspectiva da escola ser única, devendo funcionar em estreita relação
com a vida coletiva, esta deve formar homens unilaterais, que se insiram nas atividades
sociais após terem chegado à maturidade de criação intelectual e prática.
No Brasil, apenas um terço dos jovens entre 15 e 17 anos consegue chegar ao Ensino
Médio. Outro tanto está na escola, mas ainda retido no Ensino Fundamental. Isso faz com
que a taxa bruta de matrícula no ensino médio seja de pouco mais de 50%, enquanto no
ensino fundamental a taxa de escolaridade é superior a 95% da faixa etária de 7 a 14 anos
para uma taxa bruta de bem mais de 100%. Para escolarizar toda a população até 15 ou 17
anos, é necessário incluir quase metade da faixa etária. Se o ensino fundamental
definitivamente deixou de ser um segmento de exclusão no país, a fratura social deslocou-se
assim para o Ensino Médio com um movimento, porém, que vem de Ensino Fundamental.
Estamos exatamente no ponto de conversão. É este, e nenhum outro, o momento de se
pensar qual é a escola média que se pode organizar para esta população que nunca esteve
nela.
Segundo dados do IBGE/ 2010, o município de Monte Carlo apresentava uma
população de 941 jovens na faixa etária de 15 a 19 anos.
No município o Ensino Médio é oferecido pela instituição estadual, EEBE.
Professora Virgínia Paulina da Silva Gonçalves, localizada à Rua Cândida Correa Becker, a
qual possui 338 alunos procedentes de vários bairros, bem como alunos oriundos de outras
localidades do município, através do transporte escolar. O quadro de recursos humanos é
formado por 28 professores entre efetivos e contratados.
Observa-se um considerável índice de evasão no ensino médio, devido às sucessivas
repetências dos alunos e também a necessidade destes jovens de ingressar muito cedo no
mercado de trabalho.
A distorção série/idade reduziu, porém ainda, se constata tal situação nas séries
iniciais do Ensino Fundamental. Em conseqüência da evasão e da repetência, estes índices
mantenha-se elevado, aumentando a demanda no Ensino Médio.
Alem dos índices de reprovação, deve ser observado criteriosamente os números de
alunos afastados por abandono, constatados nos períodos de 2004 e 2006.
75
A constatação destes números precisa ser observada de maneira preocupante, talvez
até mais que reprovação. Tal afirmação justifica-se pelo fato de que, se o aluno reprova, mas
continua na escola, é possível agir para melhorar o seu nível de aprendizado. O que não
possibilita fazer com o aluno evadido, pois enquanto ele está afastado não há o que fazer
para que a sua condição seja diferente.
Conclui-se que, ambos os índices, de reprovação e evasão merece especial atenção
da sociedade com o propósito de identificar e agir sobre os fatores associados a ambas as
situações, com o objetivo de garantir o acesso ao conhecimento a todos, os egressos do
Ensino Fundamental no tempo previsto da escolarização do Ensino Médio. “diante destes
dados, as estruturas físicas e pedagógicas do ensino médio devem ser replanejadas de forma
compatíveis com as previsões de matrículas que considerem não apenas as demandas, mas
também as taxas de retorno do jovem à escola.” (Estado de SC, 2003, p.40). Em
consideração a citação acima a de se rever não apenas a estrutura física e pedagógica, mas
também a ampliação da jornada de ensino para atendimento em tempo integral.
As metas e objetivos propostos neste Plano buscam no âmbito municipal, a
articulação e a reflexão dos administradores públicos, dos gestores, dos profissionais da
educação e das instituições formadoras, visando atingir uma melhor qualidade de ensino, um
compromisso com a expansão da oferta e a ampliação das condições de acesso a esta etapa
de ensino aos cidadãos montecarlenses.
76
9.1 META III E ESTRATÉGIAS
META 3
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17
anos e elevar a taxa líquida de matrículas dessa faixa etária no ensino médio,
alcançando-se 85% em 2016 e 100% em 2020.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 3.1
Acompanhar o programa nacional de diversificação curricular do ensino médio, a
fim de incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e
prática, discriminando conteúdos obrigatórios e conteúdos eletivos articulados em
dimensões temáticas tais como: ciência, trabalho, tecnologia, cultura e esporte, apoiados por
meio de ações de aquisição de equipamentos e laboratórios, produção de material didático
específico e formação continuada de professores.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 3.2
Incentivar a criação de programas e ações de correção de fluxo no ensino
fundamental, através de acompanhamento individualizado do estudante com rendimento
escolar defasado, e pela adoção de práticas, como aulas de reforço no turno complementar,
estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de
maneira compatível com a sua idade.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
77
Estratégia 3.3
Incentivar a participação dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
como critério de acesso à Educação Superior, fundamentado em matriz de referência do
conteúdo curricular do Ensino Médio.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 3.4
Incentivar a oferta de matrículas do Ensino Médio Integrado à Educação
Profissional, garantindo que em 2016 esta modalidade represente 30% e, em 2020 50% do
total de matrículas nesta etapa, observando as peculiaridades das populações do campo.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 3.5
Estimular a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica de nível
médio, através de entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema
sindical, de forma concomitante ao Ensino Médio público.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
78
Estratégia 3.6
Estimular a expansão do estágio para estudantes da educação profissional técnica de
nível médio e do Ensino Médio regular, preservando seu caráter pedagógico integrado ao
itinerário formativo do estudante, visando ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento do estudante para
a vida cidadã e para o trabalho.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X
Estratégia 3.7
Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e permanência dos
beneficiários de programas de assistência social e transferência de renda na escola,
identificando motivos de ausência do educando.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 3.8
Participar na promoção de ações pela busca ativa da população de 15 a 17 anos fora
da escola, em parceria com as áreas da Assistência Social e da Saúde.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
79
Estratégia 3.9
Propor a implementação de políticas de prevenção à evasão dos alunos, motivada por
preconceito e discriminação, a orientação sexual ou a identidade de gênero étnico racial,
com a criação de rede de proteção contra formas associadas de exclusão.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 3.10
Promover programas de educação para jovens e adultos à população urbana e do
campo na faixa etária de 15 aos 17 anos, com qualificação social e profissional para jovens
que estejam fora da escola e com defasagem idade/série.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
Estratégia 3.11
Apoiar a universalização do acesso à rede mundial de computadores em banda larga
até 2016, e aumentar a relação computadores/estudante nas escolas de Ensino Médio da rede
pública, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da
comunicação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
80
Estratégia 3.12
Incitar o redimensionamento da oferta de ensino médio nos períodos diurno e
noturno e gradativamente o atendimento integral, de forma a atender à toda demanda , de
acordo com as necessidades específicas dos estudantes.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
Estratégia 3.13
Estimular a promoção da segurança interna e externa nas escolas de Ensino Médio
em todos os turnos de funcionamento, através de funcionários concursados ou terceirizados.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
Estratégia 3.14
Incentivar a inclusão de alunos com deficiências no Ensino Médio regular.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 3.15
Apoiar a inclusão de um auxiliar no ensino aprendizagem, habilitado ou em
habilitação para atuar nas turmas onde constam alunos com deficiência.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
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Estratégia 3.16
Promover mecanismos de criação de incentivo financeiro e de programas para
iniciação à pesquisa docente.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 3.17
Incentivar a criação de programa de incentivo estudante/monitor/bolsista remunerado
para desempenhar funções de auxílio ao ensino aprendizagem e à secretaria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X
Estratégia 3.18
Sugestionar a busca de programa de qualidade de vida para os professores, como
forma de prevenção aos problemas de saúde ocasionados pela rotina do trabalho em sala de
aula.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 3.19
Recomendar a revisão do currículo, promovendo a adequação do PP e infraestrutura,
para o atendimento gradativo do ensino integral.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
82
Estratégia 3.20
Estimular a criação de mecanismos para os professores à formação e
aperfeiçoamento, voltados ao Ensino Técnico Profissionalizante.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
83
10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
“Devemos lutar pela igualdade sempre que a diferença nos inferioriza, mas
devemos lutar pela diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza”.
(Boaventura de S. Santos)
A Constituição Federal do Brasil, de 1988, além das garantias fundamentais gerais da
pessoa humana, assegurou, também, alguns direitos específicos às pessoas portadoras de
deficiências, cujo atendimento educacional especializado deve ser, preferencialmente, na
rede regular de ensino (art. 208, III).
Nesta parcela da população escolar, entendida como “pessoas com necessidades
educacionais especiais”, estão os alunos com deficiências (físicas, sensoriais e mentais) e
alunos com condutas típicas e superdotados, que necessitam de acompanhamento
especializado após passarem pela avaliação diagnóstica, realizada por profissionais
qualificados, que orientam o processo de ensino, o atendimento interdisciplinar e as
adaptações curriculares necessárias à escolarização desses alunos, criando, na sala de aula e
na escola, um espaço de possibilidades diante da diversidade.
A identificação das necessidades educacionais especiais e os encaminhamentos
realizados através da avaliação pedagógica e/ou psicoeducacional, definem os atendimentos
e os recursos específicos para cada caso.
Embasado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, ao elaborar sua proposta
pedagógica, o estabelecimento de ensino, respaldado em sua autonomia, deverá prever ações
que assegurem um currículo dinâmico, voltado às necessidades do alunado, prevendo,
também, adaptações, inclusive no processo avaliativo, considerando as peculiaridades e a
flexibilidade da aprendizagem.
Para atingir este objetivo faz-se necessário prever e propiciar a capacitação
continuada dos profissionais da educação, desmistificando a questão das deficiências e
possibilitando oportunidades de atendimento das necessidades educacionais especiais em
todas as escolas.
O Poder Público e as organizações da sociedade civil são elos importantíssimos para
a efetivação do acesso e permanência da pessoa com deficiência no ensino, conforme
preconizam os documentos oficiais e os princípios filosóficos da Educação para Todos.
84
O município de Monte Carlo trabalha para ter toda criança na escola oportunizando
assegurar uma boa educação para todos. Há três salas de recursos multifuncionais
implantadas e três em implantação. Todas as escolas oferecem o atendimento individual para
os alunos com deficiência e dificuldades de aprendizagem. Este atendimento é realizado por
professores qualificados através de cursos de capacitação continuada, e outros que estão em
curso em Educação Especial também, recebem orientação e acompanhamento de uma
psicopedagoga que oferece também atendimento clinico aos alunos.
Desta forma, o município tem o compromisso de promover e articular ações, defesa
de direitos, prevenção, orientação, habilitação e reabilitação, prestação de serviços, apoio a
família enfim, todo trabalho no sentido de melhoria na qualidade de vida das pessoas com
deficiência, constituindo assim uma sociedade justa e solidária.
Para tanto, a inclusão dos alunos com deficiência no contexto regular de ensino, é um
novo desafio que vem acontecendo gradativamente, envolvendo além do corpo docente e
discente da escola, a família e a comunidade em geral, garantindo a aceitação e permanência
do educando no ensino regular, permitindo assim que a pessoa com deficiência conviva com
a diversidade sociocultural.
85
10.1 META IV E ESTRATÉGIAS
META 4
Universalizar, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação preferencialmente na
rede regular de ensino para a população de 04 a 17 anos, garantindo o atendimento
educacional especializado em classes, escolas, ou serviços especializados, públicos ou
comunitários, sempre que, em função das condições especificas dos alunos, não for
possível sua integração nas classes comuns.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 4.1
Garantir política que ofereça condições pedagógicas, físicas e financeiras à educação
especial inclusiva, assegurando o acesso e a permanência dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades /superdotação na educação
básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
Estratégia 4.2
Implantar e garantir o funcionamento de salas de recursos multifuncionais em
parceria com MEC, promovendo a formação continuada de professores para o atendimento
educacional especializado complementar nas escolas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
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Estratégia 4.3
Ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com
deficiência matriculados na rede municipal de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 4.4
Acompanhar o programa nacional de acessibilidade nas escolas para adequação
arquitetônica, adaptação de mobiliário, material didático acessível e recursos de tecnologia
assistiva.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 4.5
Promover a articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional
especializado complementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola
ou em instituições especializadas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
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Estratégia 4.6
Fortalecer o acompanhamento do acesso à escola por parte dos beneficiários
incluídos no BPC (benefício de prestação continuada) de maneira a garantir a ampliação do
atendimento aos estudantes com deficiência na rede pública de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
Estratégia 4.7
Dar continuidade ao programa municipal de formação continuada a todos os
profissionais das escolas e CMEIs nas áreas da Educação Especial.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
Estratégia 4.8
Garantir um profissional habilitado em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para
atuar de forma itinerante como intérprete em salas onde houver alunos com deficiência
auditiva.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X
88
Estratégia 4.9
Adquirir materiais específicos de apoio para alunos da educação especial, conforme
especificidade do quadro.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X X
Estratégia 4.10
Manter o número de vinte alunos nas salas de ensino regular, onde houver até dois
alunos com deficiência.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
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X X X X X X X X X
89
11 ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL
“A escola não alfabetiza, ela dá continuidade a um processo de alfabetização já
em pleno desenvolvimento”.
(Paulo Freire)
Alfabetizar vai muito além da decodificação de letras, ou seja, do usual aprender a
ler e escrever. É importante conhecer bem este processo para encaminhar procedimentos
pedagógicos eficientes que levem os alunos ao sucesso do letramento. Neste sentido é
relevante que a escola pense currículos adequados, espaço, tempo, qualificação dos
profissionais, recursos materiais com operacionalização eficiente dos mesmos favorecendo a
alfabetização.
No contexto educacional do Município de Monte Carlo, observa-se que o rendimento
escolar final dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, nas últimas décadas, tem
apresentado uma evolução significativa, dados do censo revelam que há pouca reprovação.
Há um grande empenho da gestão para que os alunos estejam alfabetizados até aos oito anos,
para tanto, o compromisso e responsabilidade está para todos os profissionais da Educação
Infantil.
Além das aferições de qualidade a nível nacional, o município faz uso de
mecanismos próprios e periódicos de verificação da aprendizagem, com o intuito de
diagnosticar em tempo as defasagens no processo, corrigindo-as através de novas estratégias
de aprendizagens paralelos ao ano escolar.
Para que este trabalho seja significado, é imprescindível a execução da meta e das
estratégias propostas para este nível de ensino.
90
11.1 META V E ESTRATÉGIAS
META 5
Assegurar a alfabetização de todas as crianças até o final do segundo ano do
Ensino Fundamental.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 5.1
Implementar medidas pedagógicas a fim de garantir a alfabetização plena de todas as
crianças, no máximo , até o final do segundo ano.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 5.2
Acompanhar os dados das avaliações nacionais e manter a aplicação de avaliações
periódicas específicas para aferir a alfabetização das crianças.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 5.3
Incentivar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas
pedagógicas assegurando, a alfabetização, a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos
estudantes, considerando as diversas abordagens.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
91
Estratégia 5.4
Garantir avaliação psicoeducacional e o acompanhamento dos alunos com
deficiência, oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação e Centro de Educação
Especial.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 5.5
Limitar o número de alunos por classe, com no máximo 25, nas turmas de
alfabetização.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 5.6
Assegurar profissional habilitado para atuar nas classes de alfabetização,
conseguintes aos dois primeiros anos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 5.7
Promover períodos de estudos e oficinas didáticas entre os profissionais das classes
de alfabetização.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
92
Estratégia 5.8
Revisar o currículo do ensino fundamental de nove anos, com ênfase nos três
primeiros anos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
93
12 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
No que se refere à educação integral, temos uma visão bem mais ampla de educação,
e não apenas de ampliação das horas de permanência do aluno na escola.
É necessário evoluir de uma concepção simplista de escola de tempo integral para a
concepção mais abrangente de escola de educação integral que caracterizaria realmente as
duas dimensões desta proposta.
A primeira experiência brasileira de escola em tempo integral aconteceu com a
criação dos CIEPS (Centros Integrados de Educação Pública), localizados preferencialmente
em regiões de população carente, oferecendo além de atividades curriculares,
complementadas com sessões de estudo dirigido, atividades esportivas e participação em
eventos culturais, em ação integrada com objetivo de elevar o desenvolvimento global dos
alunos.
A escola em tempo integral constitui-se numa proposta de organização escolar a qual
poderá atender com maior sucesso às necessidades dos alunos, filhos das classes
trabalhadoras pois, prevê que estes permaneçam na escola durante o dia todo e que, além dos
conhecimentos escolares recebam o atendimento em atividades diversificadas, completando
assim sua educação.
Esta proposta deverá priorizar o ensino dos conteúdos e conhecimentos
sistematizados, presentes na organização curricular da educação básica, a cultura, o esporte,
a recreação, a informatização e as relações sociais.
Para que esta proposta seja viável, é ainda necessária a reorganização e a
reestruturação geral da escola, não só em relação aos aspectos físicos, materiais e humanos,
mas também e principalmente a mudança nas concepções e nas crenças dos profissionais da
escola, dos pais e da comunidade. (Pedroso, 2010, p. 113).
É necessário que a escola construa uma proposta pedagógica que contemple todos os
pressupostos para atender ao seu grupo de alunos; um corpo docente formado por
professores, como parcerias “polidas” e consistentes para que o trabalho aconteça de forma
interdisciplinar.
Para o desenvolvimento de atividades diversificadas a escola deve promover a
interação com a comunidade no entorno e com outros segmentos sociais (além de
profissionais da educação, ela pode contar com pessoas e espaços de outras instituições no
94
desenvolvimento dessas ações). Tais profissionais poderiam enriquecer este trabalho com
suas experiências e saberes, o conhecimento de alunos e professores.
A educação integral assim pensada não se limita ao aspecto cognitivo do educando,
mas na sua formação integral como ser humanizado.
Na Rede Municipal de Ensino de Monte Carlo, o regime em tempo integral será
implantado gradativamente. Inicialmente esta proposta está sendo desenvolvida numa
escola, (EEBM. Erci Dick), mantida com recursos próprios atendendo 104 alunos, e outra
escola selecionada pelo MEC- Mais Educação (EEBM. Olga Fortes) com início previsto
para o segundo semestre de 2012 , organizada da seguinte forma: tempo de ensino das áreas
da base comum (4 horas); três refeições; e oficinas em áreas de interesse geral como: Teatro
e Dança, Tênis de Mesa, Recreação, Saúde na Escola, Letramento/Alfabetização,
Matemática.
O desejo político educacional é o fator decisivo na implantação e no
desenvolvimento da proposta da escola em tempo integral com formação de qualidade.
É importante lembrar que o compromisso maior está “em oferecer não só um tempo
a mais para os alunos e sim maior qualidade de ensino durante esse tempo em que a
criança permanece na escola”.
(Pedroso, 2010)
95
12.1 META VI E ESTRATÉGIAS
META 6
Oferecer educação em tempo integral em 15% até o quinto ano deste plano,
atingindo 70 % no último ano de sua vigência, para os alunos das escolas públicas de
Educação Básica.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 6.1
Implantar currículo para esta modalidade de ensino, com revisão nos PPs e
acompanhamento pedagógico.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X
Estratégia 6.2
Articular as escolas municipais com os vários segmentos sociais e culturais
ampliando o quadro de atividades.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 6.3
Garantir transporte escolar para atendimento à esta modalidade de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 6.4
96
Promover formação específica aos professores e funcionários que atuam nas escolas
de tempo integral, como forma de assegurar a melhoria da qualidade do ensino;
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 6.5
Prever na lei do Sistema de Ensino Municipal, a carga horária de atendimento e
planejamento, para os docentes que atuarem na modalidade de Ensino Integral.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
97
13 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB
A qualidade da Educação depende de muitos fatores levando em consideração que,
todo aluno da rede pública de ensino tem direito fundamental, aprender e aprender com
qualidade.
A aferição dos resultados tem como principal finalidade promover a melhoria da
qualidade do ensino da rede, apontando as tomadas de decisões a respeito dos investimentos
pedagógicos, recursos financeiros e humanos.
Levando em consideração o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB) o principal indicador utilizado para monitorar a qualidade da educação, o município
de Monte Carlo estabelece metas e estratégias para o aprimoramento desta qualidade, com
ênfase na superação dos resultados projetados pelo Ministério da Educação.
98
13.1 META VII E ESTRATÉGIAS
META 7
Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades,
com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes
médias Municipal para o IDEB:
METAS PROJETADAS PARA O PME 2012-2021
2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Anos iniciais Ensino
Fundamental 4,2 4.3 4,6 4,8 5,3 5,7 6,0
Anos finais Ensino
Fundamental 4,3 4.8 5,3 5,8 6,3 6,8 7,0
ESTRATÉGIAS
Estratégia 7.1
Formalizar e executar o Plano de Ações Articuladas (PAR), cumprindo as metas de
qualidade estabelecidas para a Educação Básica pública, as estratégias de apoio técnico e
financeiro, voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores,
profissionais de serviços educacionais e apoio escolar, ao desenvolvimento de recursos
pedagógicos, à melhoria e expansão da infra-estrutura física da rede escolar.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 7.2
Acompanhar e divulgar bienalmente os resultados do IDEB das escolas das redes
públicas de Educação Básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X
99
Estratégia 7.3
Desenvolver ações para o progresso da prática educativa visando melhores
resultados.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 7.4
Manter transporte gratuito para os estudantes da área rural na faixa etária da
educação escolar obrigatória, mediante renovação e ampliação da frota de veículos em
regime de colaboração com a União.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 7.5
Criar sistemas informatizados à equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação,
para a gestão de recursos, materiais e suprimentos das instituições públicas, através de
programas de formação continuada.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 7.6
Garantir políticas de combate à violência na escola, com objetivo de construir uma
cultura de paz no ambiente escolar.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
100
Estratégia 7.7
Implementar políticas de inclusão e permanência na escola, para adolescentes e
jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando
os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente que trata a Lei nº 8.069, de 13 de
julho de 1990.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 7.8
Garantir o ensino da história , cultura Afro-Brasileira, Educação Ambiental e
Indígena, nos termos da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, da Lei nº 11.645, de 10 de
março de 2008 e da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, por meio de ações colaborativas com
Fóruns de Educação para a diversidade étnico racial, conselhos escolares, equipes
pedagógicas e a sociedade civil.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 7.9
Assegurar o desenvolvimento do ensino laico, com a proibição das práticas de
proselitismo religioso e de ensino religioso confessional vedando-se ainda, a ostentação de
símbolos religiosos nas escolas públicas promovendo valores da tolerância e respeito à
diversidade nas instituições educativas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
101
Estratégia 7.10
Fortalecer a ação dos Conselhos Escolares nos processos de decisão da escola,
possibilitando a discussão e acompanhamento das ações desenvolvidas no âmbito
educacional.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 7.11
Universalizar o atendimento aos estudantes da rede pública de Educação Básica,
através de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, articulando os órgãos
responsáveis pelas áreas afins.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 7.12
Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a prevenção, atenção e
atendimento à saúde , integridade física, mental e moral dos profissionais da educação, como
condição à melhoria da qualidade do ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
102
Estratégia 7.13
Realizar colóquios pedagógicos anualmente, percebendo premiações em valor
pecuniário às experiências comprovadas, conforme especificações em edital próprio.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
Estratégia 7.14
Propor a implantação do cargo de professor de informática em número suficiente
para atuar nos laboratórios de todas as escolas da rede municipal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
103
14 ESCOLARIDADE NO CAMPO
Segundo a Declaração Universal sobre a diversidade cultural, a educação é um
imperativo ético inseparável do respeito a dignidade humana. Ela implica o compromisso de
respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das
pessoas que pertencem às minorias dos povos do campo.
A partir do século XX, a educação no campo vem sendo discutida, mas recebeu
maior atenção após a ditadura militar, em meados dos anos noventa, com o surgimento do
Movimento de Articulação por uma Educação do Campo (quando os movimentos sociais do
campo, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), junto a
entidades de organizações sociais como Organização das Nações Unidas pra Educação,
Ciência e Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
Universidade de Brasília (UnB) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),
resolveram colocar na mesa de negociações com o Estado, as demandas e prioridades
educacionais do setor rural brasileiro. (Arroyo; Caldart; Molina, 2004), A partir disso, foram
realizada conferências e seminários com objetivo de discutir a Educação no Campo.
Em Santa Catarina, o trabalho foi iniciado intensivamente em 2003 pelo governo, em
função da Resolução CNE/CEB nº1, de 3 de abril de 2002 da Câmara de Educação Básica,
do Conselho Nacional de Educação,dispondo sobre as diretrizes nacionais para a Educação
Básica nas escolas do campo. O governo assumiu a educação do campo como prioridade,
permitindo que costumes e saberes locais agregue-se à formação oferecida ao estudante.
Compete, portanto, à União, Estados e Municípios proporcionar meios de acesso à
educação garantindo, inclusive, o transporte dos alunos da Educação Básica. Isso significa
que o poder público precisa garantir a igualdade de condições para o acesso e permanência
dos alunos na escola, independente do local onde residam.
É necessário e importante que cada município reflita, a partir de sua realidade, quais
são as suas necessidades e possibilidades quanto às questões pertinentes à educação no
campo.
No município de Monte Carlo o percentual de residentes na zona rural é de 13,3%
conforme dados do IBGE de 2010.
O Ensino Público municipal no campo, é ofertado em quatro Escolas Rurais que
atendem 60 alunos, com 29 alunos na Educação Infantil e 31 alunos dos anos iniciais no
104
Ensino Fundamental. Duas escolas estão localizadas na Vila Arlete, uma na localidade da
Linha Moraes e uma na Vila Imasa.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental são transportados até as escolas
situadas na zona urbana do Município, que ofertam esse nível do ensino, sendo uma
municipal e outra estadual. O município ainda não contempla transporte escolar noturno
para os alunos da área rural que desejam continuar os estudos no Ensino Médio regular e
EJA.
Em relação ao atendimento à Educação do Campo, o município possui três escolas
multisseriadas, também aderiu ao Programa Escola Ativa de 2008 a 2011, voltado
especialmente à esta modalidade de atendimento. Este dispõe de um currículo e ferramentas
próprias que atendem as especificidades das escolas multisseriadas. A Educação no campo
está em reformulação, o Programa Escola Ativa será substituído pela Escola da Terra, com
novas tecnologias e ações atualizadas.
105
14.1 META VIII E ESTRATÉGIAS
META 8
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo a alcançar
12 anos de estudo para as populações do campo e igualar a escolaridade média entre
grupos de cor e raça.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 8.1
Expandir a oferta de Educação de Jovens e Adultos à população do campo que
estejam fora da escola e com defasagem idade/série.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 8.2
Buscar parcerias com entidades privadas para oferecer cursos técnicos
profissionalizantes gratuitos de forma concomitante ao Ensino Médio.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 8.3
Identificar motivos de evasão e baixa frequência de maneira a estimular a ampliação
do atendimento desses estudantes na rede regular de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
106
Estratégia 8.4
Buscar parcerias com as áreas de Assistência Social, Saúde e Sociedade Civil
promovendo o retorno de alunos fora da escola.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 8.5
Estimular a criação de programas para população de 18 a 29 anos na modalidade
Técnico Profissionalizante.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
107
15 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBN 9394/96, Parágrafo 1º,
Artigo 37, determina que os sistemas de ensino assegurem oportunidades educacionais aos
jovens e adultos, de acordo com suas características, seus interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante cursos e exames.
Ainda segundo a Lei, a Educação de Jovens e Adultos deve assegurar a garantia dos
direitos à continuidade e conclusão da escolaridade básica a todas as pessoas que não
tiveram acesso ao Ensino Fundamental na idade própria, ou ainda não conseguiram alcançar
o nível de formação acadêmica necessário à melhoria de sua atuação na sociedade, para o
desenvolvimento de suas atividades profissionais.
Esta modalidade da Educação Básica tem como objetivo, o compromisso com a
formação humana para que as pessoas tenham acesso à cultura geral, subsidiando sua
participação política e produtiva nas relações sociais, com comportamento ético e
compromisso político, através do desenvolvimento de sua autonomia intelectual e moral.
Neste sentido, a EJA poderia ser, muito apropriadamente descrita, com as palavras de
Snyders (2005) “(...) um esforço para fazer com que cada um viva sua dignidade real e no
entanto, tão facilmente abandonada, renegada: tentar conscientizar os homens da grandeza
que eles ignoram existir dentro de si próprios”.
Considerando os (ainda) altos índices de pessoas analfabetas no Brasil, segundo os
dados do IBGE, 2010 (de 190.755.799 - 9,6% da população são analfabetos), é
imprescindível que as instâncias governamentais, nas esferas Federal, Estadual e Municipal
invistam em políticas públicas que garantam o atendimento à essa população, com
destinação de recursos para a manutenção e a melhoria da qualidade do ensino nesta
modalidade, nas escolas.
Monte Carlo, atualmente tem uma população de 9.312 habitantes (IBGE 2010) com
uma taxa de analfabetismo de 12,5 %, o que representa um índice bastante alto em relação
ao número de habitantes.
Para atender esta demanda, além da ampliação da oferta da EJA – Fase I, na escola
estadual, da elaboração da Proposta Pedagógica, foram desenvolvidos vários programas de
alfabetização, pela Secretaria de Estado da Educação (Santa Catariana Alfabetizada).
A Secretaria Municipal de Educação oferece parceria à Secretaria de Estado da
Educação, a fim de que o programa Santa Catarina Alfabetizada possa ser desenvolvido nas
108
escolas do município, para as pessoas que o frequentam, ao terminar o processo inicial de
alfabetização, sejam encaminhadas a Instituição de Ensino CEJA garantindo a continuidade
de sua formação escolar, bem como a certificação de conclusão da Fase I.
De acordo com as diretrizes da SED (Secretaria de Educação do Estado) e a Proposta
Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos, os componentes curriculares da EJA, são os
análogos aos do Ensino Fundamental, constituídos das áreas de Língua Portuguesa, Arte e
Educação Física, Matemática e suas Tecnologias, Estudos da Sociedade e da Natureza
(Geografia, História, Ciências, Ensino Religioso e Diversidade Étnico Racial). Em 1997
havia o Projeto Estudando e Plantando do município de Campos Novos. Neste mesmo ano
foi celebrado convênio com o NAES de Joaçaba somente com o Ensino Fundamental,
posteriormente este passou a pertencer ao NAES de Curitibanos. Em 2002 foi criado o
Supletivo no município de Monte Carlo- EMEJA Maria de Lurdes Pisani, também
oferecendo somente o Ensino Fundamental.
Em maio de 2005 o município conveniou-se com o CEJA estadual continuando a
oferta do Ensino Fundamental, somente em agosto de 2006 iniciou o Ensino Médio na
modalidade Telessala, e em maio de 2007 o CEJA ampliou a oferta em Educação Básica na
modalidade de oficinas e turmas presenciais.
109
15.1 META XV E ESTRATÉGIAS
META 9
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais, para 95%
até o quinto ano de vigência deste Plano e, até o último ano erradicar o analfabetismo
absoluto e reduzir em 50 % a taxa de analfabetismo funcional ofertando vaga na
Educação de Jovens e Adultos para 50% da demanda ativa no quinto ano e 100 % até
o último ano deste plano.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 9.1
Atualizar levantamento estatístico da população de jovens e adultos que se
encontram em situação de analfabetismo absoluto ou funcional e/ou que não concluíram a 1ª
etapa do Ensino Fundamental.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.2
Garantir a oferta de matrícula gratuita, na modalidade Educação de Jovens e Adultos
a todos que não tiveram acesso à Educação Básica na idade própria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
110
Estratégia 9.3
Promover chamadas públicas regulares para a Educação de Jovens e Adultos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
x x x x x x x x x
Estratégia 9.4
Implementar programas de alfabetização para jovens e adultos, garantindo a
continuidade da escolarização básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.5
Oportunizar ao educando o acesso, à avaliações de reclassificação ao término de cada
etapa da EJA.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.6
Organizar grupos de trabalho para elaboração de programas de erradicação do
analfabetismo no município, envolvendo profissionais de vários setores.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
111
Estratégia 9.7
Buscar parcerias junto às instituições da sociedade civil e empresas, para
conscientização dos funcionários, no sentido de elevar o nível de sua escolaridade.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.8
Promover parcerias com o estado na oferta de formação continuada aos professores
que atuam na EJA.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.9
Manter a oferta de transporte escolar, de acordo com a legislação pertinente ao EJA.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 9.10
Criar programa de alfabetização para Jovens e Adultos com a participação efetiva do
CME. Considerando o incentivo pecuniário, através do poder executivo e legislativo.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
112
16 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda
a história educacional brasileira.
Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional esteve agregada ao
ensino de 2º grau (atual Ensino Médio), quando então passou a ter identidade própria, cuja
característica marcante é a sua capacidade de integrar-se “às diferentes formas de educação,
ao trabalho, à ciência e à tecnologia”, com vistas a conduzir o educando “ao permanente
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva” (LDBEN, art. 39).
Num país como o Brasil, que apresenta diversidades físicas, socioculturais e
econômicas marcantes, o modelo educacional adotado para a profissionalização deveria ser
flexível. Os novos currículos voltaram-se para atender tanto ao mercado nacional como às
características das diferentes regiões brasileiras, além de se adaptarem às exigências dos
setores produtivos.
O objetivo do Ensino Profissionalizante é criar cursos que garantam perspectivas de
trabalho para os Jovens e Adultos facilitando seu acesso ao mercado de trabalho e que
atendam também os profissionais que já estão trabalhando, mas sentem falta de uma melhor
qualificação para exercerem suas atividades, sendo também um instrumento eficaz na
reinserção do trabalhador nas suas atividades profissionais.
A formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova
política estabelece a educação continuada e permanente, como forma de atualizar,
especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.
113
16.1 META X E ESTRATÉGIAS
META 10
Oferecer no mínimo 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos na
forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e
ensino médio.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 10.1
Promover programas de ações para educação de jovens e adultos voltadas, à
conclusão do Ensino Fundamental e à formação profissional inicial, como forma de estímulo
à conclusão da Educação Básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 10.2
Incentivar a expansão da Educação de Jovens e Adultos, articulando a formação
inicial e continuada dos trabalhadores também a Educação Profissional, com o objetivo de
elevar o nível de escolaridade do trabalhador.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
114
Estratégia 10.3
Promover a integração de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos
planejados de acordo com as características e especificidades do público da EJA, inclusive
na modalidade à distância.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 10.4
Buscar parcerias junto às instituições de formação Técnica Profissionalizante,
Sistema S e empresas para organizar a oferta de cursos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 10.5
Criar programa entre os acadêmicos, os jovens e adultos da EJA, visando permuta de
conhecimentos.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
115
17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA
Para que a Educação Profissional Técnica seja realmente efetivada no âmbito
municipal, faz-se necessária uma ação política concreta de colaboração entre os sistemas de
ensino e entidades responsáveis pelas políticas setoriais. São políticas que perpassam a
política de municipal de educação, tratando-se de compromisso em larga esfera com a
comunidade, abrindo o “leque” de possibilidades na formação integral do cidadão e da sua
inserção no mercado de trabalho.
As diretrizes da Educação Profissional devem estar integradas ao Ensino Médio. Tal
política só terá êxito se, para além dos esforços governamentais, a sociedade civil entendê-la
como necessária e adequada à formação de seus cidadãos e com ela comprometer-se,
visando o enriquecimento e consolidação de propostas pautadas na qualidade.
É esse regime de colaboração mútua que deverá contribuir para que os sistemas e
redes públicas de educação que atuam/atuarão no Ensino Médio integrado possam fazê-lo a
partir de soluções adequadas para questões centrais como: financiamento; existência de
quadro específico de docentes efetivos para atuar nos diversos cursos; formação inicial e
continuada de docentes, técnico-administrativos e equipes dirigentes; infra-estrutura física
necessária a cada tipo de instituição, e outros aspectos relevantes.
O município de Monte Carlo apóia a matrícula e a permanência de educandos, jovens
e adultos no Ensino Técnico Profissionalizante, colaborando com os mesmos na oferta do
transporte escolar e no acompanhamento efetivo do curso existente no município, ofertado
pelo Estado na EEBE. Professora Virgínia Paulina da Silva Gonçalves com o Curso Técnico
em Agronegócio.
Sabedores que a educação é um dos pilares para a promoção do ser humano pode
melhorar a qualidade de vida e bem-estar, contribui para a formação de uma sociedade mais
justa e sustentável, considera-se a necessidade de observar com maior ênfase a Meta onze e
suas respectivas estratégias.
116
17.1 META XI E ESTRATÉGIAS
META 11
Elevar em 30 % as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,
assegurando a qualidade da oferta.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 11.1
Incentivar o acesso ao educando, a Educação Profissional Técnica de Nível Médio
nas redes públicas estaduais de ensino, vinculados à cadeia produtiva e aos aspectos sociais,
culturais, regionais e locais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.2
Apoiar a oferta de Educação Profissional Técnica de nível Médio na modalidade de
Educação a Distância, com a finalidade de ampliar e democratizar o acesso à educação
profissional pública e gratuita.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
117
Estratégia 11.3
Divulgar a oferta de matrículas de educação profissional técnica de nível Médio
,através das entidades públicas e privadas de formação profissional, vinculadas ao sistema
sindical.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.4
Promover o atendimento para o Ensino Médio, integrado à formação profissional aos
povos do campo, de acordo com os seus interesses e necessidades.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.5
Fomentar períodos de exposição, desenvolvimento e valorização dos talentos dos
alunos e professores, estabelecendo para tanto, parceria entre as redes de ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.6
Apoiar a integração do aluno de Ensino Médio com o mundo acadêmico, através de
parcerias com Instituições de Ensino Superior, objetivando o conhecimento de experiências
científicas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
118
Estratégia 11.7
Acompanhar o programa de alimentação escolar oferecido aos educandos do Ensino
Médio da rede pública estadual.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.8
Incentivar a contratação dos recursos humanos habilitados e qualificados para atuar
nas bibliotecas, laboratórios e salas informatizadas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.9
Implantar Sistema de Avaliação Institucional na escola, de acordo com as normas do
Conselho Estadual de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X
Estratégia 11.10
Garantir a relação aluno/professor, conforme legislação vigente do Conselho
Estadual de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
119
Estratégia 11.11
Oferecer aos professores capacitação continuada, na área tecnológica .
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.12
Ampliar o número de computadores por escola, promovendo a correspondência
sendo um computador por aluno no laboratório.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.13
Promover parceria com Institutos Federais, objetivando profissionalizar jovens e
adultos em cursos que atendam as necessidades regionais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.14
Garantir e viabilizar transporte escolar para alunos das redes públicas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
120
Estratégia 11.15
Articular parcerias entre as instituições escolares e empresas, com o objetivo de
oferecer vagas para estágio remunerado aos alunos que frequentam o Ensino Médio
Profissionalizante e o projeto Jovens Aprendizes, conforme legislação vigente.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 11.16
Sensibilizar os alunos para melhoria e aproveitamento de estudos no Ensino Médio,
de forma a atingir níveis satisfatórios de desempenho, definidos e avaliados pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), pelo Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) e pelos sistemas de avaliação que poderão ser implantados no Estado.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
121
18 EDUCAÇÃO SUPERIOR
Na última década verificou-se no Brasil, um aumento significativo na oferta de
cursos de Educação Superior. Muitos Centros Universitários e Faculdades foram criados e
passaram a oferecer um número considerável de novos cursos, até mesmo organizações
empresariais fizeram investimentos em Educação Superior. Esse fato relaciona-se, não
somente às alterações da legislação educacional, mas também aos novos contornos sociais e
econômicos do país. A manutenção das atividades típicas das Universidades – Ensino -
Pesquisa e Extensão – e das Instituições de Ensino Superior - IES, que constituem o suporte
necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país não será
possível sem o fortalecimento do setor público, paralelamente a expansão do setor privado
deve continuar, desde que garantida a qualidade.
Diante de uma sociedade cada vez mais competitiva em decorrência da
industrialização e informatização o conhecimento é primordial, este processo, a universidade
torna-se imprescindível para a qualificação dos profissionais.
É necessário registrarmos que, sem educação de qualidade que forme a massa critica
de pessoas cultas , nenhum país , estado ou município pode assegurar um desenvolvimento
humano imparcial e nem reduzir a disparidade que separa ricos e pobres.
Monte Carlo é um município que busca aprimoramento nas diversas áreas,
oportunizando aos acadêmicos o deslocamento para os municípios que oferecem cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Aproximadamente cerca de 190 estudantes dirigem-se aos
municípios de Videira, Caçador, Fraiburgo , Campos Novos, Joaçaba ,
Curitibanos,Canoinhas, Balneário Camboriú e Universidade Federal, Florianópolis,
Joinvile, Toledo(PR), Santa Maria(RS), onde buscam e freqüentam cursos nas diversas
áreas ofertadas pelos Campus Universitários aperfeiçoando seus conhecimentos e sua
estruturação profissional.
Segundo pesquisa realizada pela SME, conclui-se que 50% dos alunos que concluem
o Ensino Médio não procuram cursar o Ensino Superior, por vários motivos: financeiro,
complemento da renda familiar, apoio familiar, falta de oferta no município, conciliação
entre trabalho e deslocamento, acomodação e desinteresse.
No município não há instituição de Ensino Superior, porém durante o período
correspondente a vigência deste plano o poder público municipal poderá articular os trâmites
122
legais para instalação de curso superior no município mediante demanda, considerando
infraestrutura física e financeira do município.
MUNICÍPIOS QUE APRESENTAM
IES
NÚMERO DE ACADÊMICOS QUE
FREQUENTAM AS IES
CAÇADOR- UNIARP 22
CAMPOS NOVOS UNOESC 32
CURITIBANOS UNC 16
FRAIBURGO UNIARP/UNOESC 43
JOAÇABA UNOESC 6
VIDEIRA UNOESC 65
FEDERAL (FPOLIS, JOINVILE,
SANTA MARIA) 06
O Ensino Superior enfrenta grandes desafios, a contradição entre a teoria e a prática,
entre o mercado de trabalho e cidadania e, entre o público e o privado.
Somos conscientes que a educação é um dos pilares fundamentais dos direitos
humanos, democracia, desenvolvimento sustentável e da paz. Sendo assim, ela pode ser
acessível a todos no decorrer da vida, por isso são necessárias medidas que assegurem a
coordenação e cooperação entre os diversos setores.
123
18.1 META XII E ESTRATÉGIAS
META 12
Dar condições à população de 18 a 24 anos o acesso à matrícula e a frequência
no Ensino Superior.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 12.1
Incentivar a população do Ensino Médio a continuar os estudos, viabilizando
parcerias com as instituições do Ensino Superior, para o ingresso e permanência desta no
mesmo.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 12.2
Oferecer transporte gratuito aos acadêmicos do município que frequentam o Ensino
Superior em Universidades das cidades de Caçador, Fraiburgo, Curitibanos, Joaçaba,
Campos Novos e Videira do estado de Santa Catarina.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
124
Estratégia 12.3
Dialogar com as instituições de Ensino superior, sobre a possibilidade de promover
estudos e pesquisas considerando, currículo e mundo do trabalho, necessidades econômicas,
sociais e culturais do município, para a formação do acadêmico .
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 12.4
Incentivar cursos à esta população direcionados à Educação do Campo , tendo vistas
ao acesso , permanência e conclusão destes, para atuação nesta área.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 12.5
Oportunizar a formação de pessoas em nível superior, através de elaboração de
programas de incentivo específico, considerando as necessidades do desenvolvimento do
município, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da Educação Básica.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
125
Estratégia 12.6
Criar um programa para o estudante, no qual este possa atuar como bolsista,
auxiliando no ensino aprendizagem em sala de aula, informática, biblioteca e outros ofícios
da secretaria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
126
19 QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR
Há muitas discussões a respeito da qualidade no Ensino Superior, a qual está pautada
no nível de qualidade dos mestres e doutores que atuam nas Instituições, e na própria
reestruturação institucional das universidades como um todo. O acadêmico quando escolhe
sua área de estudos espera receber uma qualificação eficaz para sua inserção no mercado de
trabalho, cada vez mais criterioso e seletivo.
Para haver Ensino Superior com qualidade é preciso uma consciência nacional das
necessidades regionais e o respeito à diversidade das instituições de ensino e suas
respectivas missões. A qualidade é um compromisso de todos.
Para tanto, preconiza-se que os entes federados estejam voltados, não somente para
os resultados mensurados através de índices de qualidade, mas com a qualidade demonstrada
na relação teórico-prática, conhecimentos pautados através da comprovação científica do
acadêmico antes de finalizar o curso.
Monte Carlo não dispõe de instituições de Ensino Superior, mas se preocupa com a
qualidade profissional, permitindo o acesso às instituições de Ensino Superior da região,
através da oferta do transporte ao acadêmico, incentivando a matrícula e a permanência de
todos os cidadãos montecarlenses que ingressam no Ensino Superior, e aos profissionais que
já atuam nas diversas áreas administrativas do município.
O município almeja que cada cidadão que conclui, aplique seus conhecimentos a
serviço do desenvolvimento do município. Para tanto pretende-se acompanhar através de
seus órgãos competentes, o que já preconiza a Constituição Federal, a oferta do Ensino
Superior de qualidade aos cidadãos.
127
19.1 META XIII E ESTRATÉGIAS
META 13
Acompanhar através do CME o processo de qualidade da Educação Superior
no município, graduação e Pós Graduação, quanto à formação do quadro docente em
efetivo exercício, considerando principalmente a proporção de mestres, doutores,
instalações físicas e pedagógicas.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 13.1
Incentivar ingressos dos docentes em mestrado e doutorado, oferecendo bolsas de
estudos, mediante critérios definidos em lei própria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
Estratégia 13.2
Estimular a organização estudantil, a fim de pleitear junto aos órgãos competentes,
possibilidades de acesso e permanência dos estudantes no Ensino Superior, proporcionando
a extensão de cursos de graduação e Instituições de Ensino Superior Públicas ou
Comunitárias, no município, bem como apoio aos estudantes que frequentarem cursos em
municípios da região.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
128
Estratégia 13.3
Fomentar a participação do Conselho Municipal de Educação para acompanhar as
atividades universitárias, com o objetivo de assegurar o retorno dos resultados das pesquisas
do ensino e extensão para a sociedade.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
129
20 PÓS-GRADUAÇÃO, LATO E STRICTO SENSU
Qualquer que seja a escolha, cursar uma pós-graduação é fundamental para a pessoa se
posicionarem-se no mercado de trabalho, pois esta, permite a atualização e aperfeiçoamento
da prática profissional. Ela completa significativamente a formação, principalmente
frequentada em uma instituição de ensino comprometida com a qualidade acadêmica. R
Após a escolha da área de estudo é importante saber qual curso que melhor define os
objetivos profissionais, Lato Sensu ou Stricto Sensu.
Nossa região oferece uma diversidade de cursos que vem ao encontro dos anseios
acadêmicos do nosso município, porém a opção pela escolha em continuar à carreira
acadêmica não tem sido uma constante. Os motivos são variados e significativos como, a
baixa renda familiar e a limitada opção profissional, isto é, no município há poucas
indústrias, limitando a inclusão de mão de obra com maior grau acadêmico.
Assim nossos jovens precisam sair para centros maiores à procura de emprego onde possam
colocar sua formação acadêmica em prática favorecendo o status pessoal e a estabilidade
profissional.
130
20.1 META XIV E ESTRATÉGIAS
META 14
Fomentar o número de matrículas na Pós graduação Strictu Sensu.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 14.1
Prever programa de incentivo aos profissionais da educação em efetivo exercício,
para que estes possam especializar-se em suas áreas, considerando as necessidades,
demandas e benefícios à sociedade montencarlense.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 14.2
Incentivar a formação continuada do Profissional de Educação efetivo, com direito a
licenciamento periódico extensivo à especialização, mestrado e doutorado remunerado,
conforme regulamentação em lei própria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 14.3
Incentivar a frequência dos docentes em cursos de, Lato e Stricto Sensu nas
Instituições de Ensino Superior.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
131
21 FORMAÇÃO DE PROFESSORES
O Plano Nacional em trâmite prevê que até 2020, todos os professores possuam
formação em nível superior. No entanto, a reforma no que se refere à formação docente
precisa ser analisada com rigor. É necessário que a formação inicial, e a formação dos
professores em efetivo exercício na educação infantil, anos iniciais e formação em nível
médio deverá acontecer com mais qualidade. Para isto, é necessário a articulação entre os
entes federados e Universidades Públicas a garantia da oferta de cursos de licenciaturas,
Lato Sensu.
As novas demandas apresentadas à educação principalmente nas duas últimas
décadas trouxeram a necessidade de ressignificação de funções não-docentes existentes no
interior das escolas, assim como está propiciando o surgimento de novas funções numa
perspectiva de todos os espaços escolares serem educativos. Essas modificações de
conceitos. Veio acompanhada de um grande movimento para a profissionalização dos (as)
funcionários(as) das escolas impulsionado sobretudo, a atuação sindical, que aponta para a
necessidade de ampliação de programas de formação continuada abrangendo também os
Profissionais da Educação não-docentes para a qualificação das atividades educativas nas
instituições públicas de ensino. Uma demanda inicial, concernente à formação dos
profissionais não-docentes é a elevação da formação inicial a nível médio (magistério)
através de programas de incentivo a participação dos mesmos.
Um dos grandes desafios da educação é fazer acontecer, além da quantidade, a
qualidade do ensino. Esta passa, com certeza, pela formação inicial e continuada dos
profissionais que atuam na educação.
A melhoria da qualidade de ensino é indispensável para assegurar ao cidadão o pleno
exercício da cidadania e a inserção das atividades produtivas, permitindo a elevação
constante do nível de vida, não poderá ser cumprido sem a valorização do magistério, uma
vez que os docentes exercem papel fundamental no processo educacional.
Como as atividades necessárias à construção da educação escolar não se restringem
ao trabalho docente, é essencial que seja asseguradas as condições a formação continuada
para todos os profissionais, que atuam no ambiente escolar.
A política global de formação dos profissionais em educação deve privilegiar uma
sólida formação teórica, a relação teoria-prática, a interdisciplinaridade, a gestão
132
democrática, a formação cultural, o desenvolvimento de compromisso cultural, ético e
político da docência e dos trabalhos que auxiliam sua realização, a reflexão crítica sobre a
formação para o magistério, a fim de favorecer a qualidade da profissionalização e
valorização dos profissionais.
133
21.1 META VX E ESTRATÉGIAS
META 15
Garantir, em regime de colaboração entre a União o Estado e o Município, no
prazo de um ano de vigência deste Plano, política municipal de formação e valorização
dos profissionais de educação assegurando que, no quinto ano de vigência, todos os
professores da educação básica possuam formação específica de ensino superior, obtido
em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 15.1
Estimular os profissionais do magistério não habilitados, a buscarem por uma formação
Superior, suprindo as necessidades do quadro docente da Educação Básica do município.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 15.2
Estabelecer no prazo de um ano, após a aprovação deste plano (PME), para que o servidor
da educação não habilitado procure formação, e posteriormente possa ingressar no quadro
dos servidores do magistério.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
134
Estratégia 15.3
Divulgar a oferta de cursos de Pós graduação e Licenciaturas da UAB, Públicas e
Comunitárias.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
135
22 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES
Estudos apontam que nas últimas décadas, em decorrência das mudanças sociais,
econômicas e culturais, todos os países têm valorizado a educação, isso tem provocado a
realização de diversas reformas educativas nos sistemas escolares e na formação docente.
Neste sentido, as questões relativas à atuação e à formação docente estão no centro
das discussões ocorridas em fóruns, debates, eventos e reformas dos sistemas educacionais.
É relevante entender a importância que esta temática vem adquirindo nas últimas décadas.
Em meio a esforços globais a educação é colocada como elemento central suscitando
discussões e posições divergentes sobre o que deve ser implementado para melhorar a
qualidade do ensino.
Essa atenção é atribuída pelo município de forma considerável, pois a qualidade da
educação acontece também através da formação dos profissionais inseridos nas instituições
de educação. “Jamais poderemos conceber a retrógada idéia de que basta saber cuidar ou
ensinar somente o básico”. A competitiva qualidade educacional dos países desenvolvidos
nos impulsiona cada vez mais a investir no capital cultural e intelectual do ser humano.
Visto que, esta formação de qualidade passa primeiramente pela escola,
considerando-se a formação inicial e continuada do docente em todos os níveis de atuação.
Monte Carlo tem papel primordial neste aspecto, visto que, noventa e cinco por cento
dos docentes possuem formação. Há implementação políticas, programas e projetos de
formação continuada dos professores em toda a Educação Básica do município.
136
22.1 META XVI E ESTRATÉGIAS
META 16
Fomentar a formação em nível de Pós Graduação 80%, até o quinto ano, e 100
% dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência deste PME, e
garantir a todos formação continuada em sua área de atuação, considerando as
necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino
ESTRATÉGIAS
Estratégia 16.1
Realizar cursos de formação continuada aos profissionais da educação, através do
Programa Proinfo Integrado, com o objetivo de desenvolver competências e habilidades,
usufruir das tecnologias de comunicação e informação e as diferentes linguagens midiáticas,
na perspectiva de transformação da prática pedagógica e ampliação do capital cultural dos
profissionais e estudantes.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 16.2
Prever licenças no plano de carreira dos profissionais da educação, para qualificação
profissional em nível de Mestrado e Doutorado (stricto sensu), sem prejuízo à remuneração,
levando em consideração o efetivo exercício de docência.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
137
Estratégia 16.3
Estimular entre os professores a realização de grupos de estudos, orientados pela
coordenação pedagógica bimestralmente, estabelecido no calendário escolar.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 16.4
Implementar programas de formação continuada aos profissionais da educação,
garantindo a concepção nítida de educação inclusiva, tornando as práticas pedagógicas
mais eficientes.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X X
Estratégia 16.5
Criar um portal eletrônico, disponibilizando material suplementar para subsidiar o
professor no planejamento de suas aulas.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 16.6
Promover formação da equipe gestora e dos conselheiros, através de cursos voltados
ao conhecimento e a compreensão das leis que regem a educação e a administração pública.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
138
Estratégia 16.7
Estimular os profissionais da educação a usufruir e informar-se dos programas da
Plataforma Freire, levando em consideração as formações pertinentes.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
139
23 VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO
Os princípios orientadores da valorização dos Profissionais da Educação descrito no artigo
67 da LDB, preconiza que os sistemas de educação deverão assegurar a valorização dos
Profissionais da Educação em seus estatutos e planos de carreira para o magistério público:
admissão somente por meio de concurso público de provas e títulos, formação continuada
com concessão de licença remunerada, piso salarial, progressão funcional com base na
titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho, tempo destinado para estudos,
planejamento e avaliação, incluídos na carga horária do professor e condições adequadas de
trabalho.
O município cumpre com a remuneração baseada no Piso Salarial Profissional
Nacional. O ingresso na Carreira do Magistério Público Municipal acontece através de
concurso público com realizações de provas e avaliações de títulos. Para atuar em Séries
Iniciais e Educação Infantil o município preconiza a formação em nível superior, em cursos
de Licenciatura específica, (Curso de Pedagogia e Normal Superior, Formação em nível
Médio profissionalizante, Magistério), da mesma forma, para atuar nos anos finais do
Ensino Fundamental é necessária a formação em Licenciatura plena ou outra graduação
correspondente as áreas de conhecimento específicas do currículo.
140
23.1 META VXII E ESTRATÉGIAS
META 17
Valorizar os profissionais do magistério público da Educação Básica a fim de
garantir o cumprimento das determinações do Plano Nacional de Educação no que diz
respeito a equiparação salarial e piso nacional.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 17.1
Garantir aos profissionais do magistério, adequação de seus vencimentos conforme
formação específica, aplicando o percentual de reajuste anual do piso básico nacional do
magistério previsto no art. 2º da lei federal nº 11.738/2008, para todos o níveis de formação
(graduação, pós graduação, mestrado e doutorado).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 17.2
Revisar a cada dois anos, o nível de diferença de salários entre o rendimento médio
dos profissionais do magistério e demais profissionais com escolaridade equivalente, de
acordo com Plano Nacional de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
141
Estratégia 17.3
Assegurar a aplicação das garantias das estratégias 17.1 e 17.2.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X
Estratégia 17.4
Incorporar os complementos salariais e abonos no salário base dos funcionários do
quadro do magistério, garantindo os direitos adquiridos para fins de aposentadoria.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
Estratégia 17.5
Realizar levantamento da demanda através de estudos, viabilizando a contratação
de um plano de saúde para os servidores educacionais.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
142
24 PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO
A implementação de uma política centrada na qualificação dos profissionais da
educação, com reflexos na definição de critérios para promoção na carreira e conseqüente
garantia de benefícios e vantagens, constitui uma iniciativa de fundamental importância no
contexto das ações de valorização do magistério, na perspectiva de assegurar a melhoria da
qualidade do desempenho do professor e, por conseguinte, do ensino público.
Não resta dúvida que a valorização do professor, como eixo central do Plano
Municipal de Educação, é o principal investimento para que o Município tenha um ensino de
qualidade. De nada adianta estabelecer metas pedagógicas, sem uma política de valorização
que passe pelo resgate da remuneração justa, baseada na equivalência salarial de outras
profissões.
A política de valorização dos profissionais da educação é praticada em consonância
com as disposições do Estatuto e do Plano de Carreira do Magistério Público do ensino de
Educação Infantil e Ensino Fundamental do município de Monte Carlo.
143
24.1 META XVIII E ESTRATÉGIAS
META 18
Desencadear estudos para viabilizar o desmembramento e revisão do Plano de
Carreira do Magistério dos demais servidores municipais, assegurando sua aprovação,
tendo como referência o piso nacional profissional definido em lei federal, nos termos
do art. 206, VIII, da Constituição Federal.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 18.1
Desencadear estudos para viabilizar o desmembramento do Plano de Carreira do
Magistério dos demais servidores públicos municipais, assegurando que sua redação seja
mantida na íntegra.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.2
Formar uma comissão com profissionais da educação e área jurídica para análise,
reelaboração, acompanhamento e avaliação do Plano de Carreira.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
144
Estratégia 18.3
Reestruturar o Plano de Carreira do Magistério Municipal no período de doze meses
após a aprovação do PME.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
Estratégia 18.4
Apresentar o plano de carreira aos profissionais da educação e demais envolvidos
para análise, sugestões , esclarecimentos e reajustes.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.5
Revisar o Plano de Carreira do Magistério Publico Municipal a cada três anos, com a
participação da categoria educacional, Executivo e Conselho Municipal de Educação .
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X
Estratégia 18.6
Instituir no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, um programa de
acompanhamento e avaliação do professor iniciante, baseado em avaliação documentada,
com o objetivo de, ao final do estágio probatório, formalizar sua efetivação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
145
Estratégia 18.7
Prever no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, condições financeiras
e temporais aos professores efetivos que desejarem ingressar nos cursos de Mestrado e
Doutorado, observando critérios a serem estabelecidos na referida lei (Plano de Carreira do
Magistério).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.8
Incluir no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, os profissionais que
atuam nas áreas técnicas e administrativas da Secretaria de Educação, prevendo os
respectivos níveis de remuneração.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.9
Assegurar no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, o percentual na
íntegra do piso nacional, para todos os profissionais da educação (graduação, pós
graduação, mestrado e doutorado).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
146
Estratégia 18.10
Assegurar no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, o percentual à
regência de classe e às aulas excedentes dos profissionais da educação da rede municipal de
ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.11
Acompanhar junto aos órgão competentes, a elaboração e o encaminhamento do
projeto de Lei do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.12
Estudar a viabilidade da concessão de abono e/ou percentual para o profissional que
atuar em classes de alfabetização consecutivamente até o segundo ano, assegurando no
Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
Estratégia 18.13
Garantir que a progressão por tempo de serviço seja automática, sem necessidade de
requerimento formal.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X
147
25 GESTÃO DEMOCRÁTICA
A escola constitui-se como espaço institucional de socialização do conhecimento
científico, e historicamente foi alterando sua função social. Em sua origem a escola
configurou-se como espaço restrito, onde poucos tinham acesso, sendo que por muitos anos
foi seletiva e elitista, e somente com a organização social e a elaboração de uma legislação é
que a escola passou a ser um espaço de todos, onde o acesso passou a ser direito, ainda que
não se venha garantindo efetivamente , a permanência, aprendizagem e o sucesso de todos
os alunos. Essas mudanças representam um avanço rumo a uma escola mais democrática.
Para tanto, há que se considerar a necessidade de uma escola de qualidade, uma
escola que em meio as contradições sociais instaladas, consiga ensinar a todos os alunos,
considerando suas individualidades, e os instrumentalize para questionar essas contradições,
buscando uma sociedade justa e democrática. Uma escola que tenha professores
competentes, com conhecimento científico e domínio pedagógico para ensinar
verdadeiramente seus alunos.
A escola tem, portanto, o desafio de ensinar o conhecimento historicamente
elaborado através de experiências culturalmente significativas, para que seus alunos e
professores possam desenvolver-se e realizar-se plenamente como homens, e também como
espaço de criação de novos conhecimentos e cultura, que expressam no processo a
intencionalidade da comunidade escolar. Essa intencionalidade só se efetivará
verdadeiramente se a gestão escolar constitui-se como espaço de reflexão, planejamento,
implementação e avaliação na busca pela mudança. Portanto é através da ação de planejar
coletivamente os objetivos a serem atingidos, as ações que serão realizadas a curto, a médio
e a longo prazo, definindo os fins e os meios para se desenvolver o projeto educativo que a
gestão democrática se efetiva.
Assim a gestão escolar entendida como ação coletiva, garante aos sujeitos envolvidos
o conhecimento de todo o processo pedagógico, onde todos se sentem parte e contribuem
para a construção do projeto educacional. A descentralização do poder de decisão permite
que a burocratização e hierarquização transformem-se em ação coordenada, construindo um
sentimento de responsabilidade e unidade entre os envolvidos.
É através do processo de gestão democrática que os profissionais da escola poderão
construir a escola que desejam para seus alunos.
148
Por meio deste processo de planejamento coletivo, os sujeitos também constituem-se
e instrumentalizam-se para atuarem de forma competente na proposição e no
desenvolvimento de ações, na tomada de decisões e no partilhamento da gestão escolar.
Nesse contexto, todos os sujeitos da escola precisam ser envolvidos na participação
na compreensão e definição de objetivos comuns, sendo capazes de analisar o contexto
escolar, levantar problemas e dificuldades, pensar soluções, levantar ideias e partilhar
saberes, construindo verdadeiramente uma escola de qualidade.
Nesta perspectiva, o município de Monte Carlo desenvolve suas atividades com o
objetivo de atender a legislação vigente e garantir a sua população uma educação de
qualidade, definindo assim, as prioridades e necessidades dos seus munícipes. No entanto,
para respaldar estas definições o município articula com os Conselhos ligados a área da
educação, como forma de garantir também, um dos princípios constitucionais para a
educação e a possibilidade de participação.
A proposta orientar-se-á não só na direção de uma democratização das oportunidades
de ensino, mas também pressuporá que o principal trabalho exercido na escola, não deverá e
nem poderá ser autoritário.
149
25.1 META VXIV E ESTRATÉGIAS
META 19
Assegurar condições no prazo de dois anos, para efetivação da gestão
democrática na educação, no âmbito das escolas públicas e no Sistema de Ensino
Municipal, prevendo recursos e apoio técnico em colaboração com o estado e a união.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 19.1
Fortalecer a atuação dos Conselhos Escolares, a fim de estimular as unidades de ensino, a
integração em suas ações, o princípio da participação, envolvendo a comunidade escolar
com atuação da gestão democrática.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 19.2
Instituir Avaliação Diagnóstica da Gestão Escolar, a partir da reorganização do Instrumento
de Avaliação Institucional , baseado em critérios de qualidade.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
150
Estratégia 19.3
Realizar Programa de Formação Continuada para os gestores das Instituições Públicas
Municipais de Ensino.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 19.4
Garantir capacitação continuada para os Conselhos Escolares (CE) e Associação de Pais e
professores (APP).
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 19.5
Assegurar a autonomia didática, científica, administrativa, pedagógica e de gestão no
âmbito escolar.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
151
26- FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
A Constituição Federal de 1988, que ficou conhecida como Constituição Cidadã,
restabeleceu importantes direitos aos cidadãos brasileiros, após o período da ditadura militar,
e proclamou a educação como direito de todos. Para garantir essa prerrogativa, a
Constituição determinou que o poder público aplicasse uma parcela de impostos na
educação.
De acordo com a Constituição de 1988, a responsabilidade financeira pela educação
é dividida entre os governos federal, estadual e municipal. Determinados percentuais da
receita fiscal são destinados à educação e compõem um fundo educacional.
A LDB, em seu art.21 defende a organização do sistema educacional brasileiro em
dois grandes níveis escolares, a educação básica e a educação superior. A educação básica é
formada pela educação Infantil e o Ensino Fundamental (anos iniciais), de responsabilidade
dos municípios, e o Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio de responsabilidade
dos Estados, além do Ensino Superior de responsabilidade da União.
Em 1º de janeiro de 2007, entrou em vigor o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(FUNDEB), criado pela Emenda Constitucional nº53/2006 e regulamentado, inicialmente,
pela Medida provisória nº339, de 28 de dezembro de 2006. Em 20 de junho de 2007, foi
sancionada a Lei nº11. 494, que regulamenta o FUNDEB, o qual constitui-se como um
mecanismo de financiamento para distribuir os recursos de um fundo contábil, de acordo
com valores mínimos por aluno das três etapas da educação básica – Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
O FUNDEB tem por objetivo o financiamento de todas as etapas da educação básica:
Educação Infantil (creches para crianças de 0 a 3 anos e pré-escola para crianças de 4 a 5
anos), Ensino Fundamental e Médio, além das seguintes modalidades: EJA – educação de
Jovens e Adultos; Educação Indígena; Educação Quilombola; Educação Profissional;
Educação do Campo e Educação Especial.
No FUNDEB, parte da receita de impostos estaduais e municipais vai para 27 fundos
contábeis estaduais, os recursos retornam aos estados e aos municípios conforme o número
de matrículas existentes em suas redes de ensino, contabilizadas pelo Censo Escolar.
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
152
Educação – FUNDEB, instituído pela lei Municipal nº 592/2007 de 15 de outubro de 2007, é
organizado na forma de órgão colegiado e tem como finalidade acompanhar a repartição,
transferência e aplicação dos recursos financeiros do FUNDEB do município de Monte
Carlo.
Nas perspectivas apontadas no Plano Municipal de Educação de Monte Carlo há que
se considerar mudanças urgentes e exigentes nas estruturas físicas, pedagógicas e em
especial na valorização do magistério para os próximos anos. Desta forma o município busca
ampliar os investimentos diretos na educação, atingindo um percentual superior aos 25 %
nos últimos oito anos, na perspectiva de atender melhor e com mais qualidade o Ensino
Básico.
153
26.1 META XX E ESTRATÉGIAS
META 20
Solicitar o investimento público direto em educação, com ampliação dos 25 %
(orçamento), de forma a atender as necessidades de execução do PME.
ESTRATÉGIAS
Estratégia 20.1
Aperfeiçoar e ampliar mecanismos de acompanhamento dos recursos destinados à
educação no município, fortalecendo as ações do conselho do FUNDEB.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X
Estratégia 20.2
Ampliar os investimentos em educação, além dos 25%, sempre que necessário, para
o cumprimento deste Plano Municipal de Educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X
154
Estratégia 20.3
Manter parceria com o setor contábil, administrativo e assessoria jurídica, a
participação na formação dos Conselhos do FUNDEB, CAE e CME, com o objetivo de
conhecer e informar-se sobre os recursos, financiamentos e aplicações dos valores
destinados à educação.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
Estratégia 20.4
Promover trimestralmente, Audiências Públicas da Educação, sob responsabilidade
da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, com a finalidade, de manter
atualizado e amplamente divulgado, os recursos públicos da educação, execução do
planejamento PME, fortalecendo os mecanismos e os instrumentos que promovam a
transparência e o controle social, mobilizando a sociedade civil, no acompanhamento e
fiscalização da utilização dos recursos da educação garantidos por lei.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
X X X X X X X X X
155
27 - ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO DO PLANO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Plano Municipal de Educação de Monte Carlo cumpre o papel de estabelecer políticas de
educação para os próximos dez anos, planejada e repensada por diferentes setores da
sociedade montecarlense que indicaram, sugeriram, discutiram ações e caminhos por
possibilidades que lhes pareceram as ideais para este tempo.
Ficou frisado desde o início da elaboração deste plano que não era apenas um plano de
governo e sim um plano de Estado, pois advém da participação da sociedade que lhe dá
legitimidade. A parceria que firmamos não está concluída com a transformação em lei. É
preciso que, a partir da promulgação do documento legal, a sociedade esteja atenta para
fazer o acompanhamento da concretização daquilo que planejou e, também as correções e
adaptações que ao longo dos próximos dez anos se fizerem necessárias. Exigências advindas
das novas realidades que surgirão, dependerão do acompanhamento e avaliação sistemática
estabelecidos com clareza.
Para que este acompanhamento aconteça de maneira sistemática, propõe-se a construção de
indicadores que possam ser monitorados por um Fórum de Educação a cada dois anos , com
objetivos de estabelecer uma política de comunicação que garanta transparência e condições
de monitoramento de indicadores por qualquer cidadão.
156
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo, Saraiva, 1998.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. N° 9.394/96, de 20 de
dezembro de 1996. Brasília, DOU, de 23/12/96
BRASIL. Lei n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Institui o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, Brasília,
1996.
BRASIL. Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera
a Lei no 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24
de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá
outras providências.
BRASIL. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007 - Dispõe sobre a implementação do
Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de
colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da
comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a
mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais/Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília, MEC, SEF,1997.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação - CNE. Diretrizes Curriculares Nacionais: em
todos os níveis e modalidades da Educação Básica - Brasília, 1997 – 2001
INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/. Acesso em 05 de outubro de 2011.
Lei nº 11.738, de 16/7/2008. Piso Salarial Profissional Nacional
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica / Secretaria de Educação Especial. MEC; SEESP, 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente-ECA. Brasília, DF, 1990.
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO. Lei complementar municipal Nº
042/2010, de 26 de outubro de 2010.
157
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO. Lei Complementar Nº 027/2007, de 11
de dezembro de 2007. Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos do
Município de Monte Carlo.
MARCIAL, Elaine C.; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como
construir um futuro melhor. Rio de Janeiro: FGV, 2002. P. 24.
1 DIAMOND, Jered. Colapso. Trad. Alexandre Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro/São Paulo:
Record, 2010. Título original: Collapse
159
CONSELHOS VINCULADOS À EDUCAÇÃO
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME
O Conselho Municipal de Educação – foi criado sob a lei municipal número 183/97
de 11 de dezembro de 1997. Órgão consultivo e deliberativo do Poder Executivo à Política
Municipal de Ensino.
É constituído por nove membros representantes de diversos segmentos da
comunidade, sua composição é:
Um representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.
Um representante dos Diretores dos estabelecimentos de ensino existentes no
município.
Um representante dos técnicos ou Especialistas em Assuntos Educacionais, que atue
no município.
Um representante das Associações de Pais e Professores dos estabelecimentos
escolares vinculados à rede Municipal de Ensino.
Um representante dos professores dos estabelecimentos escolares vinculados à rede
estadual de ensino
Um representante do conselho Municipal dos Direitos da criança e do adolescente.
Um representante do conselho Municipal de Alimentação Escolar.
Um representante dos Servidores Públicos, vinculados aos estabelecimentos
escolares da rede Municipal ou Estadual de Ensino.
Ao Conselho Municipal de Educação compete:
A coordenação de políticas e diretrizes municipais.
Participação na discussão do Plano de Educação para o âmbito do Município.
Acompanhamento, controle e avaliação de planos, programas e projetos em nível
municipal, bem como a aplicação de recursos públicos destinados
Deliberação sobre criação, autorização e credenciamento de novas escolas, anos e
cursos a serem mantidos pelo município, entre outras atribuições.
160
CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CAE
O Conselho Municipal de Alimentação Escolar do Município de Monte Carlo, foi
criado sob Lei Nº 711/2009,de 26 de outubro de 2009. Conselho de Alimentação Escolar,
órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento,
mantido e administrado pelo município, motivando a participação popular na consecução
dos seus objetivos.
O Conselho de Alimentação Escolar a que se refere esta lei terá a seguinte
composição:
Um representante do poder executivo, indicado pelo Prefeito Municipal;
Dois representantes dentre as entidades de docentes, discentes ou trabalhadores na
área de educação, indicados pelo respectivo órgão de classe, a serem escolhidos por meio de
assembleia específica para tal fim, registrada em ata, sendo que um deles deverá ser
representado pelos docentes e, ainda, os discentes só poderão ser indicados e eleitos quando
forem maiores de 18 anos ou emancipados.
Dois representantes de pais de alunos, indicados pelos Conselhos Escolares,
Associações de Pais e Professores ou entidades similares, escolhidos por meio de assembleia
específica para tal fim, registrada em ata;
Dois representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em
assembleia específica para tal fim, registrada em ata.
161
CONSELHO DO FUNDEB
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino e de Valorização do Magistério, (FUNDEB) criado sob a lei nº
592 de 15 de outubro de 2007, cuja função principal é proceder ao acompanhamento e
controle social sobre a distribuição, transferência e a aplicação dos recursos do Fundo.
A estrutura do respectivo Conselho é constituído por oito membros titulares,
acompanhado seus respectivos suplentes, conforme representação e indicação a seguir
discriminados:
I- Um representante da Secretaria Municipal de Educação, indicado pelo Poder
Executivo Municipal;
II- Um representante dos professores das escolas públicas municipais;
III- Um representante dos diretores das escolas públicas municipais;
IV- Um representante dos servidores técnico-administrativos das escolas públicas
municipais;
V- Dois representantes dos pais de alunos das escolas públicas municipais;
VI- Dois representantes dos estudantes da educação básica pública;
VII- Um representante do Conselho Municipal de Educação; e
VIII- Um representante do Conselho Tutelar.
CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMCA)
O Conselho Municipal da Criança e do adolescente foi criado sob a LEI
COMPLEMENTAR Nº 023/2007, DE 15 DE OUTUBRO DE 2007.
Dispondo sobre os princípios da política dos direitos da criança e do adolescente, o
fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente o conselho tutelar O CMDCA é o
órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de atendimento aos direitos da
criança e do adolescente e das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular
162
paritária por meio de organizações representativas da sociedade civil e do Poder Público
Municipal
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA; Garantirão
a absoluta prioridade de que trata o art. 2.º desta Lei Complementar, os seguintes órgãos:
II - Conselho Tutelar;
III - Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FIA;
IV - Secretaria Municipal do Bem-Estar Social
O CMDCA é o órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de
atendimento aos direitos da criança e do adolescente e das ações em todos os níveis,
assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas da
sociedade civil e do Poder Público Municipal.
O CMDCA é composto de oito membros, sendo:
I – Membros representantes do município, indicados pelos seguintes órgãos:
a) Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto;
b) Secretaria Municipal de Saúde;
c) Secretaria Municipal de Administração;
d) Gabinete do Prefeito;
e) Representantes de quatro entidades não governamentais de defesa ou atendimento dos
direitos da criança e adolescente, eleitos ou indicados, que estejam em funcionamento legal
e efetivo a pelo menos um ano;