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ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2012/2021 2012

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2012/2021

2012

2

ESTADO DE SANTA CATARINA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

2012/2021

2012

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

3

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO

ANTONINHO TIBURCIO GONÇALVES

Prefeito Municipal

GILMAR HUBERT

Vice-Prefeito

ANA JANETE GONÇALVES TURCATTO

Secretária Municipal de Educação, Cultura e Desporto

EMÍDIA BENTA DE ANDRADE ZANCAN

Secretária Executiva para elaboração do PME

BEATRIZ AMAZONAS DE SOUZA

Coordenadora para elaboração do PME

ANA BEATRIZ BRANCHER

Assessoria Unoesc

4

DECRETO Nº 063/2011 DE 02 DE AGOSTO DE 2011, CONSTITUI A COMISSÃO

GESTORA DO PME 2012- 2021

ANA JANETE G. TURCATTO

Presidente

BEATRIZ AMAZONAS DE SOUZA

Vice-Presidente

EMIDIA DE ANDRADE ZANCAN

Secretária Executiva

MARGARETE DE LURDES MAZZOCHI

Vereadora

DHIAN CARLO MAZIERO

Procurador Municipal

MÁRCIO ANTONIO PADILHA

Técnico em Contabilidade

JOICEMAR APARECIDA ALVES

Gestora Escolar

CLARICE DOS SANTOS

Conselheira do CAE/CMDCA.

IVANI SCUZZIATTO

Orientadora Educacional

MARIZA RIGO PADILHA

Gestora da EJA

JOCELI DE FÁTIMA THIBES DE BARROS

Coordenadora Pedagógica

5

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................07

2 O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM MONTE CARLO..........................................09

3 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO...............................................................................12

3.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS...................................................................................14

4 DADOS DIAGNÓSTICOS DE REFERÊNCIA....................................................17

5 HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO DO PME........................................................30

6 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME DE MONTE CARLO – 2012-2021.........50

7 EDUCAÇÃO INFANTIL.........................................................................................50

7.1 META 1 E ESTRATÉGIAS......................................................................................52

8 ENSINO FUNDAMENTAL....................................................................................60

8.1 META 2 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................62

9 ENSINO MÉDIO.....................................................................................................73

9.1 META 3 E ESTRATÉGIAS......................................................................................76

10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA....................................................................................83

10.1 META 4 E ESTRATÉGIAS......................................................................................85

11 ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL.........................................89

11.1 META 5 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................90

12 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL...............................................................93

12.1 META 6 E ESTRATÉGIAS.......................................................................................95

13 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB........97

13.1 META 7 E ESTRATÉGIAS......................................................................................98

14 ESCOLARIDADE NO CAMPO .........................................................................103

14.1 META 8 E ESTRATÉGIAS....................................................................................105

15 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS...............................................107

15.1 META 9 E ESTRATÉGIAS ....................................................................................109

16 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL............................................................................112

16.1 META 10 E ESTRATÉGIAS...................................................................................113

17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA........................................................115

17.1 META 11 E ESTRATÉGIAS...................................................................................116

18 EDUCAÇÃO SUPERIOR.....................................................................................121

6

18.1 META 12 E ESTRATÉGIAS...................................................................................123

19 QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR.............................................................126

19.1 META 13 E ESTRATÉGIAS..................................................................................127

20 PÓS-GRADUAÇÃO – LATO E STRICTO SENSU..........................................129

20.1 META 14 E ESTRATÉGIAS...................................................................................130

21 FORMAÇÃO DE PROFESSORES......................................................................131

21.1 META 15 E ESTRATÉGIAS ..................................................................................133

22 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES.....................135

22.1 META 16 E ESTRATÉGIAS...................................................................................136

23 VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO.................................................................139

23.1 META 17 E ESTRATÉGIAS..................................................................................140

24 PLANO DE CARREIRA......................................................................................142

24.1 META 18 E ESTRATÉGIAS...................................................................................143

25 GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................147

25.1 META 19 E ESTRATÉGIAS...................................................................................149

26 FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO.................................................................151

26.1 META 20 E ESTRATÉGIAS...................................................................................153

27 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO ................................................155

REFERÊNCIAS......................................................................................................156

ANEXOS..................................................................................................................158

7

1 APRESENTAÇÃO

NOTA INTRODUTÓRIA

Se não formos capazes de visualizar a tempo o futuro e de adotar, no presente,

decisões adequadas aos nossos propósitos... nossos empreendimentos ... estarão

destinados ao insucesso, com poucas possibilidades de reversão (Marcial e

Grumbach).1

É com enorme alegria que expresso algumas ideias iniciais deste documento

histórico para a educação básica dos municípios que congregam a Associação dos

Municípios do Planalto Sul de Santa Catarina – AMPLASC. Tenho acompanhado, ao longo

de minha história de profissional da educação, inúmeros planejamentos que indicavam

novos rumos da educação formal, tanto em nível local, como estadual e nacional.

Infelizmente, nesses anos todos, tenho visto uma crescente “inflação legislativa” sobre

educação e ensino acompanhando a ineficácia dos planejamentos educacionais, suplantados

por decisões políticas, não raras vezes, obtusas e oportunistas.

Este trabalho de elaboração dos sete Planos Municipais de Educação da AMPLASC

transmite nova esperança. Faz acreditar que as pessoas da região, onde esses municípios

estão inseridos, terão melhores oportunidades de desenvolver habilidades que permitam sua

inserção no mundo de uma vida feliz, de uma sociedade próspera e de um ambiente de

relações sociais amistosas e de desenvolvimento tecnológico. A história da humanidade tem

demonstrado que não há desenvolvimento sem educação de qualidade. E esta somente

acontece com adequado planejamento.

Para enaltecer a importância de ações planejadas em educação, pode-se citar

Diamond (2010)2 que mostra como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. O autor

apresenta uma visão histórica da derrocada das grandes civilizações e afirma que, na

essência das causas, encontra-se a formação, o ensino e o conhecimento. Por outro lado, para

que haja condições de ensino formal adequado faz-se necessário planejar estrategicamente

porque, quem não sabe aonde quer chegar, possivelmente chegue aonde não gostaria.

O ato de planejar, portanto, faz parte da história do ser humano. A inquietude

humana traz presente o desejo de transformar sonhos em realidade. Mais do que em outros

tempos, hoje, as organizações necessitam de planejamento, sobretudo no que se refere à

educação. O futuro de sucesso de uma pessoa depende do montante de habilidades

adquiridas ao longo da vida e, sobretudo, na infância. Essas habilidades são,

1 MARCIAL, Elaine C.; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como construir um

futuro melhor. Rio de Janeiro: FGV, 2002. P. 24. 2 DIAMOND, Jered. Colapso. Trad. Alexandre Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2010. Título

original: Collapse

8

consequentemente, organizadas pela educação, especialmente através do ensino formal.

Nesse sentido, não parece ser necessário demonstrar que as sociedades e as pessoas

possuidoras de alta qualidade de vida são aquelas que tiveram a oportunidade de adquirir

conhecimentos e desenvolver aptidões intelectuais, emocionais e motoras que lhe deram

vantagem competitiva.

O planejamento proporciona segurança no trabalho e possibilita avaliação dos rumos

que estão sendo tomados. Há atividades de rotina que fazem parte da vida diária. Porém,

planejar estrategicamente é delinear etapas concretas de ação estruturadas em processos

racionais para alcançar o que se deseja. Nesse trabalho estão os propósitos expressos pelos

educadores dos municípios da AMPLASC. Neste documento, escrito adiante, estão os

sonhos de todos subscritos no planejamento feito com amor, dedicação, participação

democrática, com a competente assessoria de profissionais da Universidade do Oeste de

Santa Catarina - Unoesc com grande experiência.

Não se pode duvidar que o Plano Municipal de Educação, com suas metas e

estratégias conduzirão a educação formal para novas formas de organização e decisão das

políticas públicas para os próximos 10 anos nos municípios da AMPLASC. O Trabalho

árduo empreendido na confecção do plano não será em vão, mas possibilitará à região

construir novos cenários econômicos e sociais. Todavia, é preciso vigiar e atuar no sentido

de cobrar dos gestores municipais o compromisso com a educação de qualidade. Essa

região, considerada economicamente depressiva, somente alcançará melhores condições de

vida da população se a prioridade for educação. Neste sentido sabe-se que a qualidade da

educação formal passa por diversas variáveis: educadores, tempo de estudo, espaço físico

laboratórios e bibliotecas, entre outras.

A importância do planejamento, nos últimos tempos, tem aumentado

significativamente fazendo com que o fato de planejar esteja presente na vida das

organizações e das pessoas. Assim sendo, o objetivo deste plano é estabelecer metas e

diretrizes que possibilitem a criação de novos cenários aos municípios da região da

AMPLASC, construídos a partir da educação. A tarefa de execução do plano, certamente,

permitirá a essa região ser muito melhor em breve espaço de tempo.

Aristides Cimadon

Reitor da Unoesc

9

2 O FUTURO DA EDUCAÇÃO EM MONTE CARLO

MENSAGEM DO PREFEITO

É com grande satisfação que apresentamos este importante trabalho, que

certamente será um “divisor de águas” na educação de nosso município, o Plano Municipal

de Educação. O planejamento das ações em educação é um importante passo para o alcance

das metas e uma ação fundamental para o alcance da excelência no processo de ensino

aprendizagem.

Esse plano é uma semente que plantamos hoje e que certamente renderá bons

frutos, tornando nossas crianças jovens preparados para o mercado de trabalho cada dia mais

exigente.

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas

novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam

criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que

estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean

Piaget).

Antoninho Tibúrcio Gonçalves

Prefeito Municipal

10

MENSAGEM DA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

A construção do Plano Municipal de Educação representa um marco na história da cidade de

Monte Carlo e faz parte das ações em prol da Educação de qualidade social para os

próximos dez anos.

A elaboração participativa do PME significa que as metas e estratégias definidas, de forma

articulada, possibilitam efetivamente concretizar a educação de qualidade que as pessoas do

nosso Município tanto merecem.

A partir deste documento referencial, que ora oferecemos, os cidadãos poderão apresentar e

debater suas proposições políticas e pedagógicas, com vistas à consolidação de políticas

pública e de gestão da educação, demandadas pela sociedade montecarlense.

Essa dinâmica político-pedagógica irá colaborar com as discussões dos programas, projetos

e ações governamentais, tendo como objetivo reiterar o papel da educação como direito de

todo cidadão, democratizar a gestão, valorizar os profissionais, garantir o acesso,

permanência e conclusão com sucesso das crianças, jovens e adultos nas instituições de

ensino da cidade de Monte Carlo.

Ajudar a melhorar a sociedade através da educação é uma missão de grande

responsabilidade e um imenso desafio, mas é também uma honra e um PRIVILÉGIO

destinado aos EDUCADORES.

Ana Janete Gonçalves Turcatto

Secretária Municipal de Educação

11

EDUCAÇÃO É PRIORIDADE

Para que a educação do município de Monte Carlo avance, é preciso investimento e

trabalho conjunto de toda sociedade. Ações políticas articuladas podem melhorar a aplicação

dos recursos existentes e conseguir mobilização necessária para aumentar o financiamento e

melhorar a qualidade do ensino.

O trabalho conjunto e o compartilhamento de experiências, recursos técnicos e

financeiros entre as redes próximas que enfrentam desafios semelhantes, pode ser a grande

“chave” para a melhoria da educação. Com isso enfatizamos a educação do município de

Monte Carlo, priorizando pela reformulação e consolidação do Plano Municipal de

Educação.

Desde o princípio, o Plano Municipal de Educação foi elaborado de forma

democrática visando concretizar os objetivos e prioridades do PNE, adequando à realidade

do município. A conjugação desses fatores traz uma nova perspectiva para a educação

montecarlense.

A ideia central que nos motivou na elaboração do PME com base no PNE, foi o

compromisso com todos, e com cada um dos cidadãos montecarlenses, compromisso esse

que significa responsabilidade no equacionamento das situações educacionais, e na abertura

de novas perspectivas para os cidadãos e para o município, através da educação. Não

podemos analisar a educação hoje como um contexto social, político e econômico,

fundamentalmente porque ela tem a missão de formar o homem para o seu tempo, capaz de

criar um futuro cada vez mais promissor no que diz respeito ao ser humano.

Dessa forma, temos certeza de que, ao final desse trabalho chegamos a um

documento que reúne o melhor de todas as contribuições, às quais somamos a nossa própria

experiência. Um documento que estabelece Metas e Estratégias à Educação Municipal para

os próximos dez anos.

Beatriz Amazonas de Souza

Presidente do Conselho Municipal de Educação

12

3 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

No ano de 1850, chegou a nossa região, conhecida desde o século XVII pelos

espanhóis que por aqui andavam em companhia dos jesuítas, Joaquim Correa de Mello e sua

família, vindos do Campo do Tenente, no Paraná, descendência portuguesa e nascida no Rio

Grande do Sul, ele adquiriu a Fazenda Velha do Espinilho (espinilho: árvore de pequeno

porte da família das acácias possui espinhos e com flores de bela coloração lilás) nome pelo

qual Monte Carlo ficou conhecida, além de Espinilho, também foi chamada Campina do

Leite e Fita Pisani, localizada no lugar chamado Butiá, próximo a Taquaruçú, a região era

densamente coberta por matas de araucárias e imbuías e povoada por índios (Kaigang e

Xokleng) chamados de bugres pelos brancos desbravadores. Joaquim Correa de Mello

morreu em 1894 e foi sepultado no cemitério existente na vila, localizado na época, onde

hoje há o Prédio do Sr. Olívio Albuquerque.

Na década de 40, a chegada das primeiras empresas madeireiras instaurou um ciclo

de desenvolvimento na região. A principal indústria veio da cidade de Tangará, trazida pela

família Pisani. Nelson, Carlos e Waldemar, encontraram um povoado com seis casas, um

boteco e uma igreja, cujo sino estava pendurado numa árvore próxima. Para funcionar a

serraria, a família Pisani contratou algumas pessoas residentes na localidade e trouxe

funcionários de outras cidades próximas que ficavam hospedados num pequeno hotel do

vilarejo, estes, retornavam para casa somente nos finais de semana. Aos poucos, a empresa

madeireira passou a construir casas para os trabalhadores, e a cidade foi sendo formada.

Surgiram novos comércios como: armazéns, açougues, oficinas mecânicas, cartórios,

farmácias de serviços e investiram também na infra-estrutura: escolas, ruas, bairros, uma

pequena usina hidrelétrica, aeroporto de pequeno porte, meios de comunicação, transporte,

igreja e associações.

O nome Monte Carlo teve origem com a visita do Sr. Carlos Pisani ao Principado de

Mônaco na Europa, onde está localizada a cidade de Monte Carlo. Seu entusiasmo foi tão

grande que a população resolveu homenageá-lo trocando a denominação Espinilho Velho

por Monte Carlo.

Monte Carlo está dentro do espaço territorial que se chama Região do Contestado,

Palco de disputa de terras entre Paraná e Santa Catarina, encerrada em 1916. O local foi base

para concentração de forças militares no 2º ataque a Taquaruçú, em 1913. A Guerra do

Contestado (1912/ 1916) um movimento social que se transformou em conflito armado

13

entre forças militares e a população revoltada liderada por caboclos. Por estar situada no

caminho entre Campos Novos e Taquaruçú, Espinilho Velho era caminho para os seguidores

do Monge José Maria. Na localidade da Vila Arlete, encontra-se uma nascente, água

considerada pela população benta e curativa pela população, por ter sido abençoada pelo

Monge João Maria, antecessor de José Maria.

O caboclo, elemento humano presente na região, tem sua origem na miscigenação

entre o índio (Tupi-Guarani, Kaigang e Xokleng), o branco (lusitano ou castelhano) e o

negro (escravo africano). Herdou dos índios o amor pela terra. Também é conhecida pela

religiosidade, valentia, apego á família e por ser "pau-para-toda-obra": criador, lavrador,

caçador, peão, agregado, mateiro, serrador, lenhador.

Na década de 60, o governo federal regulamentou a Lei de incentivo ao

Reflorestamento, permitindo que florestas montecarlenses fossem repostas com pínus, planta

exótica de procedência norte-americana que se adaptou muito bem à região sul do Brasil,

com produtividade superior à existente em seu local de origem, impulsionando ainda mais a

economia do município.

As empresas madeireiras e reflorestadoras que deram origem aos atuais contornos

urbanos de Monte Carlo ampliaram seu “leque” de atividades, além do viveiro de mudas

para reflorestamento e dos próprios reflorestamentos, apostaram em industrialização da

madeira, criação de suínos, pecuária de corte e de leite e iniciaram a cultura da maçã em

Monte Carlo. Recentemente, os empreendedores investiram no cultivo do Milho, alho,

feijão, cebola e soja entre outros produtos agrícolas no município.

Em 1963, a localidade foi declarada 12º Distrito de Campos Novos, emancipando-se

politicamente em 26 de setembro de 1991 e a instalação administrativa do município ocorreu

em 1º de janeiro de 1993.

Hoje, Monte Carlo encontra-se em pleno desenvolvimento a cada dia transforma-se

num lugar cada vez melhor para se viver.

14

3.1 ASPECTOS GEOGRÁFICOS

Dados do Município:

Microrregião: Microrregião do Planalto Sul de Santa Catarina

Secretaria regional: Campos Novos

Área: 162,785 km²

Data de criação: 26/09/1991

Data de instalação: 01/01/1993

Data de comemoração: 26/09

Lei de criação: 8351- 26.09.1991

Município de origem: Campos Novos

Altitude: 942 m acima do nível do mar

Latitude: 27°13

Longitude: 50°58

População: 9.312 habitantes (6799 eleitores)

PIB: 67,71

Área Total

Sua área é de 163 Km² representando 0,1707 % do Estado, 0,0289 % da

Região e 0,0019% de todo o território brasileiro.

Clima

Monte Carlo possui clima temperado úmido com as quatro estações bem definidas. A

temperatura média anual varia de 15º C à 19º C, com frequentes temperaturas negativas e

geadas, caracterizando um inverno rigoroso. A precipitação média anual varia de 1600 a

2400 mm.

15

Hidrografia

O município pertence à bacia hidrográfica do Rio Uruguai. O principal rio que corta

o município é o Rio Espinilho e é afluente do Rio Marombas, que deságua no Rio Canoas. O

encontro entre os rios Canoas e Pelotas forma o Rio Uruguai.

Relevo e solo

Localizado no Vale do Rio Espinilho, possui uma topografia basicamente plana. O

solo é constituído por uma camada de argila, assentada sobre uma base rochosa de basalto

(de origem vulcânica), correspondente a Era Mesozóica.

Localização e limites do município de Monte Carlo

Está localizado na região do Planalto Sul de Santa Catarina. Pertence à 8.ª Secretaria

de Desenvolvimento Regional de Campos Novos (SDR) e à Associação dos Municípios do

Planalto Sul de Santa Catarina (AMPLASC).

Está a 315,2 Km de Florianópolis, Capital do Estado e a 41,3 km de Campos Novos,

sede da AMPLASC (Associação dos Municípios de Santa Catarina), e 942 metros acima do

nível do mar. Faz divisa ao Norte com o município de Fraiburgo, ao Leste com Frei Rogério,

ao Oeste com Tangará e ao Sul com Campos Novos.

Aspectos Econômicos

Setor Primário

Muitas áreas com reflorestamento;

Diversificação no cultivo agrícola;

Diversificação da fruticultura;

Mão-de-obra disponível em quantidade.

16

Setor Secundário

Matéria prima próxima;

Mão-de-obra disponível em quantidade;

Energia elétrica disponível;

Áreas apropriadas disponíveis.

Setor Terciário

Localização e fácil acesso ao comércio local;

Abertura de novos comércios.

HINO DE MONTE CARLO

Instituído pela Lei Municipal Nº 557 de 2006.

Letra: Carlinhos Macedo e Antoninho Tibúrcio Gonçalves

Melodia: Carlinhos Macedo

17

4 DADOS DIAGNÓSTICOS DE REFERÊNCIA

DADOS DEMOGRÁFICOS CONFORME O CENSO 2010

A população de Monte Carlo é de 9.312 habitantes assim distribuídos no quadro abaixo:

POPULAÇÃO HOMEM MULHER TOTAL

ÁREA URBANA 4.072 4.004 8076

ÀREA RURAL 668 568 1236

MENOR DE 1 ANO 63 67 130

1 A 4 ANOS 316 286 602

5 A 9 ANOS 492 482 974

10 A 14 ANOS 548 513 1061

15 A 19 ANOS 477 464 941

20 A 24 ANOS 351 351 702

25 A 29 ANOS 344 343 687

30 A 34 ANOS 373 354 727

35 A 39 ANOS 361 351 712

40 A 44 ANOS 330 311 641

45 A 49 ANOS 286 266 552

50 A 54 ANOS 248 228 476

55 A 59 ANOS 162 161 323

60 A 64 ANOS 130 132 262

65 A 69 ANOS 88 103 191

70 A 74 ANOS 85 69 154

75 A 79 ANOS 45 55 100

80 A 84 ANOS 28 18 46

85 A 89 ANOS 8 12 20

90 A 94 ANOS 1 2 3

95 A 99 ANOS 3 3 6

100 ANOS OU MAIS 1 1 2

9.312

18

DOMICÍLIOS RECENSEADOS EM 2010

DOMICÍLIO/

TOTAL

PARTICULAR USO

OCASIONAL

VAGO

PARTICULAR

COLETIVO

3074 2794 64 494 1 Fonte: IBGE 2010

Obs.: O último IDH - Índice de Desenvolvimento Humano do Município foi divulgado no censo de 2000.

Monte Carlo ocupa o 277º lugar no ranking estadual com IDH de 0,733 e o 2339º lugar no ranking nacional.

Fonte: IBGE 2010

19

SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO

Entende-se por Sistema Municipal de Ensino a organização, as competências, a

gestão e os recursos financeiros, da educação na esfera municipal.

Fonte: SME

MATRÍCULAS

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ed. Infantil Municipal 465 372 351 344 571 515 478

Ed. Infantil Estadual 14 32 0 0 0 0 0

Ed. Infantil Privado 0 74 89 89 16 0 0

Ens. Fund. Municipal 1.298 1.398 1.245 1.260 1.196 1202 1335

Ens. Fund. Estadual 704 671 565 564 463 604 379

Ens. Fund. Privado 0 146 176 190 131 0 0

Ens. Médio Municipal 0 0 0 0 0 0 0

Ens. Médio Estadual 363 373 298 314 325 351 338

Ens. Médio Privado 0 0 0 0 0 0

EJA 149 156 161 179 218 170 120

TOTAL 2993 3222 2885 2940 2920 2842 2650 Fonte: censo INEP

INSTITUIÇÕES

DE ENSINO

EDUCAÇÃO

INFANTIL

ANOS

INICIAIS

ANOS FINAIS URBANO RURAL EDUCAÇÃO

ESPECIAL

EEBM

CARLOS

PISANI

X X

EEBM ERCI

DICK

X X

EEBM OLGA

FORTES

X X X

EEBM MARIA

DO ROSÁRIO

FISCHER

X X X

EEBM VILA

ARLETE

X X X

EEBM JOSÉ

MELENTINO

FERRAZ

X X X

EEBM LINHA

MORAES

X X X

EEBM SONHO

INFANTIL

X X X

EEBM HARRY

FRANCISCO

HASLINGER

X X X

APAE

RENASCER

X

20

DISTRIBUIÇÃO DAS MATRÍCULAS AS ESCOLAS

FAIXA

ETÁRIA

MATRICULADOS

EM ESCOLAS SISTEMA

PÚBLICA

MUNICIPAL

PÚBLICA

ESTADUAL

PÚBLICA

FEDERAL PRIVADA

ESTUDANTE S COM

DEFICIÊNCIA

Nº Tipo 0 A 4

ANOS 196 196

04 A 06

ANOS 282 282

01

Autismo

01 Síndrome

de Down

06 A 14

ANOS 2035 1392 395 16 06

16 DI

04 DA

05 DV

1 Cond.

Múltipla

01 Autismo

01 Síndrome

de Down 14 A 17

ANOS 338 16 DI

17 A 21

ANOS 220

21 A35

ANOS 50

35 A 50

ANOS

ACIMA

DE 50

ANOS

Fonte: censo INEP

DADOS DA REDE MUNICIPAL/2010 QUANTO À DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE

Ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano

2012 04 20 23 47 34 86

10

Fonte: SME

21

DADOS POPULACIONAIS POR FAIXA ETÁRIA

FAIXA ETÁRIA ALUNOS POPULAÇÃO

MUNICIPAL

PERCENTUAL

ATENDIMENTO

0 a 3 e 11 meses 196 732 27%

4 a 5 e 11 meses 282 974 29%

6 a 14 e 11 meses 1.787 2.035 88%

14 a 17 11 meses 338 702 48%

17 a 21 11 meses 220 687 30%

21 a 35 11 meses 727

35 a 50 11 meses 1.905

Acima de 50 1.107

Total 2.823 8.869

Fonte: SME

FORMAÇÃO/PROFISSIONAL

DEMONSTRATIVO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO

SISTEMA MUNICIPAL

DE ENSINO

MODALIDAD

E NÚMERO

TURNO DE

OFERTA NÚMERO DE PROFESSORES

HABILITADOS

NÃO

HABILITADOS

EDUCAÇÃO

INFANTIL

CRECHE 06

MAT VESP NOT 29 10

PRÉ-

ESCOLAR 09 X X

ENSINO

FUNDAMENTAL ANOS

INICIAIS

06 X X

48 11 02 X

ANOS FINAIS 01 ESTADUAL

X X 16 2

01

MUNICIPAL

X X 21 0

EDUCAÇÃO

ESPECIAL 01 X X 3 0

ENSINO MÉDIO E

TÉCNICO

PROFISSIONALIZANT

E

02 X X X 19 08

EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS

01 X 10 04

Fonte: SME

22

ESCOLA ENS.

MÉDIO

TECNICO

MAGIST. GRADUAÇÃO

PÓS

GRAD.

MESTR

ADO

GRAD. EM

CURSO

OUTRO

S TOTAL

EEBM.

MARIA DO

ROSÁRIO

FISCHER

01 04 05 05 03 18

EEBM.

SONHO

INFANTIL

01 05 02 12 01 01 21

EEBM.

HARRY F.

HASLINGER

01 01 01 10 03 15

CEIM

CRIANÇA

FELIZ

03 01 06 01 01 01 12

EEBM. ERCI

DICK 01 01 04 06 02 14

EEBM. OLGA

FORTES 01 07 04 04 03 02 21

EEBM. FITA

BISOL 01 01 02

APAE 01 02 03 PETI 01 02 03 EEBM.

CARLOS

PISANI

02 04 15 21

EIM LINHA

MORAES 01 01

EEBE.

MARINO

PISANI

07 09 02 18

EEBE. PROFª

VIRG. PAUL.

DA SILVA

GONÇALVES

02 03 13 03 06

SISTEMA 01 02 CEJA 03 07 04

Fonte: SME

DADOS DO IDEB - MÉDIA MUNICÍPIO

IDEB OBSERVADO

2005 2007 2009

3,4 3,9 4,2

IDEB POR ESCOLA ENSINO FUNDAMENTAL 2005 2007 2009 2011

ANOS

INICIAIS

EEBM ERCI DICK 3.5 3.4 4.3

EEBM OLGA FORTES 4,0 4,0

ANOS

FINAIS

EEBM CARLOS PISANI 3.3 4.3

EEBE MARINO PISANI 3,5 3,9

Fonte: MEC/INEP

23

TRANSPORTE ESCOLAR

NÍVEL SISTEMA TOTAL DE

ALUNOS

PÚBLICO

MUNICIPAL

PÚBLICO

ESTADUAL

OUTROS

EDUCAÇÃO INFANTIL

9 9

ENSINO FUNDAMENTAL

196 23 219

ENSINO MÉDIO E

TÉCNICO

PROFISSIONALIZANTE

60 60

ENSINO SUPERIOR

86 86

PÓS GRADUAÇÃO

5 5

EDUCAÇÃO ESPECIAL

44 44

OUTROS Fonte: SME

VEÍCULOS UTILIZADOS PARA O TRANSPORTE ESCOLAR

TIPO

CONDIÇÃO CAPACIDADE DE TRANSPORTE

POR TURNO

PRÓPRIO LOCADO PLACA

ÔNIBUS X 40 LUGARES MJC 7960

MICRO-ÔNIBUS X 32 LUGARES MBZ 4724

MICRO- ÔNIBUS X 22 LUGARES MDG 7436

MICRO -ÔNIBUS X

10 LUGARES +

CADEIRANTE

MDI 3536

ÔNIBUS CIRCULAR X 42 LUGARES LBZ 0773

ÔNIBUS CIRCULAR

X

42 LUGARES ACF 3151

ÔNIBUS CIRCULAR

X

44 LUGARES MEV 5207

ÔNIBUS CIRCULAR

48 LUGARES IEX 8506

MASTER X 16 LUGARES MEZ 1699

KOMBI X 15 LUGARES MJA 2936

KOMBI X 9 LUGARES MFQ 2851

KOMBI X 9 LUGARES MAI 2831

KOMBI X 9 LUGARES Fonte: SME

24

LINHAS DE TRANSPORTE

LINHA

Nº DE ALUNOS

MAT. VESP. NOT. TOTAL

LINHA BOA ESPERANÇA 44 32 76

LINHA ANDREAZZA 8 8

LINHA SAÍDA DALPAI 9 6 15

LINHA VILA ARLETE 44 44

LINHA /LINHA MORAES 45 45

LINHA VICENTE 9 9

LINHA BOA TERRA 5 5

LINHA IMASA 86 44 130

LINHA ACADÊMICA CAÇADOR 22 22

LINHA ACADEMICA FRAIBURGO 43 43

LINHA ACADEMICA VIDEIRA 65 65

LINHA ACADEMICA C. NOVOS 32 32

LINHA ACADEMICA CURITIBANOS 16 16

LINHA ACADEMICA JOAÇABA 6 6

Fonte: SME

DADOS ORÇAMENTÁRIOS DO MUNICÍPIO – 25% PARA EDUCAÇÃO

ANO BASE 2008 2009 2010

2011

TOTAL ANO R$1.262.592.54 R$ 895.129.27 R$ 1.305.113.47 R$ 1.194.416.40

GASTOS FIXOS R$1.259.766.93 R$ 889.779.27 R$ 1.305.113.47 R$ 1.040.849.45

INVESTIMENTOS R$ 2.825.61 R$ 5.350.00 R$ - R$ 153.566.95 Fonte: Setor Contabilidade

DADOS ORÇAMENTÁRIOS REPASSE DO FUNDEB

ANO BASE 2008 2009 2010 2011

TOTAL ANO R$ 2.669.206.02 R$ 2.991.940.84 R$ 3.714.570.57 R$ 4.140.787.23

GASTOS FIXOS R$ 2. 211.718.19 R$ 2.774.831.03 R$ 3.343.294.46 R$ 3.978.620.77

INVESTIMENTOS R$ 457.487.83 R$ 247.109.81 R$ 371.276.11 R$ 162.166.46 Fonte: Setor Contabilidade

25

PREVISÃO DE ORÇAMENTO MUNICIPAL MÍNIMO 25%

ANO BASE 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

TOTAL ANO R$

1376.500,00

R$

1459.090,0

0

R$

1546.635,0

0

R$

1639.433,00

R$1737.799,5

0

R$

1824.067,4

0

R$

1952.591,4

0

R$

2069.746,8

0

R$

2193.931,60

GASTOS

FIXOS

R$

1170.500,00

R$

1239.090,0

0

R$

1316.635,4

0

R$

1393.433,50

R$

1476.799,50

R$

1566.067,4

0

R$

1625.591,4

0

R$

1754.746,8

0

R$

1863.931,60

INVESTIMEN

TOS

R

$

206.000,00

R$

220.000,00

R$

230.000,00

R$

246.000,00

R$

261.000,00

R$

276.000,00

R$

300.000,00

R$

315.000,00

R$

330.000,00

Fonte: Setor Contabilidade

FUNDEB

ANO BASE 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

TOTAL ANO R$

4.898,200,00

R$

5.632.930,00

R$

6.477.869,50

R$

7.449.549,92

R$

8.566.982,40

R$

9.595.020,28

R$

10.746.422,7

2

R$

12.035.993,4

4

R$

13.480.312,65

GASTOS FIXOS R$

4.163.200,00

R$

4.787.930,00

R$

5.506.869,50

R$

6.332.117,44

R$

7.366.982,40

R$

8.636.020,28

R$

9.671.780,45

R$

11.070.993,4

4

R$

12.401.887,64

INVESTIMENTOS R$

735.000,00

R$845.000,00 R$971.000,00 R$1.117.432,48 R$1.200,000,00 R$959.000,00 R$1.074.642,

27

R$965.000,00 R$

1.078.425,01

Fonte: Setor Contabilidade

DEMONSTRATIVO DE ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO INFANTIL DE 0 A 5

ANOS

FAIXA ETÁRIA POPULAÇÃO

MUNICIPAL

PERCENTUAL

0 a 3 732 27 %

4 a 5 974 29 % Fonte: Censo 2010

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ed. Infantil

Municipal 465 372 351 344 571 515 478

Fonte: Censo 2010

26

COMPARATIVO GRÁFICO DE ATENDIMENTO

Fonte: IBGE 2010

27

fonte: IBGE 2010

71%

29%

Pré-escolarAtendidos=282 Alunos Não atendidos = 692 Alunos

Fonte IBGE 2010

28

ENSINO FUNDAMENTAL

POPULAÇÃO DE 6 A 14

ANOS

PERCETUAL ATENDIDO

2011

PERCENTUAL DE

EVASÃO

2035 85 % 15 % Fonte: Censo/INEP

Obs: O fator evasão justifica-se pelo motivo do município agregar trabalhadores sazonais, os quais não

condizem aos dados do censo (IBGE) com o número de matrículas na faixa etária de 6 aos 14 anos.

Fonte: Censo/INEP

POPULAÇÃO/FAIXA ETÁRIA DO ENSINO MÉDIO

FAIXA ETÁRIA POPULAÇÃO

MUNICIPAL

PERCETUAL

ATENDIMENTO

14 a 17 anos 702 48 % Fonte: Censo/INEP

MATRÍCULA

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ens.

Médio

Estadual

363 373 298 314 325 351 338

Fonte: Censo/INEP

Ensino Fundamental 2010Alunos Atendidos Evadidos

29

DEMONSTRATIVO GRÁFICO

Fonte: Censo/Inep

Fonte: IBGE 2010/Censo-Inep2011

30

5 HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO DO PME

A Unoesc, ao assumir a responsabilidade de assessorar a elaboração do Plano

Municipal de educação de Monte Carlo, 2012-2021, cumpre seu papel de Instituição

comunitária, cuja missão é contribuir para com o desenvolvimento regional.

A parceria entre AMPLASC e Unoesc para a elaboração dos planos decenais que

nortearão as políticas públicas em educação de cada um dos municípios, efetivou-se em

junho de 2011, com a minha representação, Professora Ana Beatriz Brancher e a AMPLASC

pelos Secretários de Educação: Sra. Janete Bortoli Mocelin de Abdom Batista, Sr. Valmir

Turcatto de Brunópolis, Sra. Grazieli Guarda de Mathia de Celso Ramos, Sra. Suleide

Gherke Gomes de Campos Novos, Sra. Ana Janete Gonçalves Turcatto de Monte Carlo, Sra.

Salete das Graças da Silva Gigliolli de Vargem e Sra. Adriana Sernajotto Susin de Zortéa,

bem como contou com o apoio incondicional da Dra. Neuza Thibes, Secretária Executiva da

AMPLASC, do Professor José Fabricio Melo, Diretor da Unoesc Campus aproximado de

Campos novos, da Professora Eliane Marin, Coordenadora das licenciaturas de Campos

Novos, do Professor Dagmar Bittecourt Mena Barreto, e, posteriormente, da Professora Dra.

Jéssica Romeiro Mota, ambos responsáveis pela Diretoria de Pesquisa, Pós-graduação e

Extensão da Unoesc Campus de Joaçaba. Também pelos professores da Área de Ciências

Humanas e Sociais: Alex Baseggio, Professora Lucivani Gazzóla e Professor Moises

Diersmann, que iniciaram as tratativas de parceria. Dessa forma, iniciaram-se os trabalhos

de forma sistêmica, com trabalhos coletivos, integrados na busca de pensar temáticas

comuns, definindo ações em rede para a promoção qualitativa do desenvolvimento regional.

APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

UNOESC AMPLASC – Maio 2011

REUNIÃO DE TRABALHO

AMPLASC

31

A partir das primeiras decisões e acordos sobre a metodologia proposta, iniciaram-se

os trabalhos de forma oficial no I FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS

PLANOS MUNICIPAIS, com as assinaturas dos convênios entre a Unoesc, representada

pelo Reitor, Prof. Dr. Aristides Cimadon e os sete prefeitos: Sr. Luiz Antonio Zanchett de

Abdom Batista, Sr. Volcir Canuto de Brunópolis, Sra. Ines Terezinha Pegoraro Schons de

Celso Ramos, Sr. Vilibaldo Erich Schmid de Campos Novos, Sr. Antoninho Tiburcio

Gonçalves de Monte Carlo, Sr. Nelson Gasperim Junior de Vargem e Sr. Paulo José

Francescki de Zortéa.

Contou também com a participação dos presidentes dos CMEs dos sete municípios e

várias autoridades, e uma participação especial, proferindo a conferência de abertura, o Prof.

Dr. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, Presidente da UNDIME, com o Secretário de Educação

de Florianópolis e dos Professores: Dr. João Carlos Gama e da Professora Marli da Rosa de

Carvalho, do Secretário de Desenvolvimento Regional e de várias autoridades.

ABERTURA CONFERÊNCIA DE ABERTURA:

32

Prof. Dr. Rodolfo Joaquim Pinto da Luz

O PLANO NACIONAL DA

EDUCAÇÃO E O FINANCIAMENTO

DA EDUCAÇÃO

Dr. João Carlos Gama

PME CONSTRUINDO CAMINHOS

Profª. Marli da Rosa de Carvalho

A METODOLOGIA

PARTICIPATIVA NA CONSTRUÇÃO

DO PME

ASSINATURA DO CONVÊNIO PELO PREFEITO

Após este evento, organizaram-se os trabalhos nos municípios para a definição dos

grupos de trabalho de acordo com os eixos-base para os PME e para a oficialização e

apresentação da equipe gestora, definidos pelo decreto nº. 063/2011 de 02 de agosto de

2011.

Organizaram-se os GTs partindo da definição de suas coordenações e colaboradores,

apresentou-se e distribui-se o material-base para os trabalhos, iniciaram-se estudos do PNE

e, principalmente, o processo de pesquisa diagnóstica para a organização do minicenso dos

dados dos municípios.

33

Na sequência, reforçando os trabalhos com visão sistêmica (AMPLASC), realizou-se

no dia 25 de julho de 2011, em Campos Novos, o I SEMINÁRIO DE

APROFUNDAMENTOS, com a participação de professores do Mestrado em Educação da

Unoesc Campus de Joaçaba.

ABERTURA DO EVENTO

Dr. Elton Nardi

Planos de Educação: Interface entre os

âmbitos nacional e municipal

Dra. Marilda Paschoal Schneider

Diretrizes e Metas do PNE para a

Educação Básica: Pontos polêmicos e

desafios aos PMEs

Para realizar um trabalho efetivamente contextualizado, procurou-se acompanhar par

e passo todo o trâmite do PNE, participando do SEMINÁRIO DO PLANO NACIONAL

DE EDUCAÇÃO em Joaçaba, no mês de agosto de 2011.

34

Com um trabalho amplamente focado na assessoria, organizou-se o II SEMINÁRIO

DE APROFUNDAMENTOS, em Campos Novos, no dia 27 de setembro de 2011. Neste,

com o público de prefeitos, assessores jurídicos, de contabilidade, de planejamento, de

assistência social, vereadores, SDR e profissionais da Educação dos sete municípios.

ABERTURA

PALESTRAS

35

Prof. Dr. Nelson dos

Santos Machado

PLANEJAMENTO –

ESTRATÉGIAS E

METAS

Profª. Dra. Eliane Filipin

DESENVOLVIMENTO

REGIONAL E AMPLASC

Profª. Ana Beatriz

Brancher

PNE – PEE – PME E AS

POLÍTICAS PÚBLICAS

Na continuidade dos estudos, além dos trabalhos intensos nos GTs em cada

município, realizou-se o II FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS

PLANOS MUNICIPAIS – AMPLASC, em CAMPOS NOVOS, no dia 6 de fevereiro de

2012, com a participação de professores do colegiado do Programa de Mestrado em

Educação da Unoesc Campus de Joaçaba, trazendo para todas as equipes e professores,

aprofundamentos temáticos básicos para subsidiar a elaboração das metas de cada

município, o que chamamos de salas temáticas.

ABERTURA

36

CONFERÊNCIA DE ABERTURA

Profª. Dra. Leda Scheibe

EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA

DAS EXIGÊNCIAS DO PNE E PME

2012-2021

Profª. Dra. Leda Scheibe

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO E

VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Profª. Dra. Maria Teresa Ceron Trevisol

EDUCAÇÃO E VALORES:

RESSIGNIFICANDO SUA INSERÇÃO

NO COTIDIANO DOS PROCESSOS

ESCOLARES

Prof. Dr. Clenio Lago

OS DESAFIOS À EDUCAÇÃO E À

CONDIÇÃO HUMANA:

PERSPECTIVAS.

OS DESAFIOS DA PLURALIDADE DE

VALORES, DE EXPERIÊNCIA, DE

EMPOBRECIMENTO DA CONDIÇÃO

HUMANA

37

Profª. Marisete Brasil

UNIVERSALIZAÇÃO DA

EDUCAÇÂO INFANTIL E

QUALIDADE

Prof. Rogério Bilibio

ENSINO SUPERIOR

Profª. Dra. Mônica Piccione Gomes

Rios

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

E QUALIDADE NO ENSINO DA

EDUCAÇÃO BÁSICA: REFLEXÕES

TEÓRICO-PRÁTICAS PARA A

MELHORIA NA QUALIDADE

SOCIAL DA EDUCAÇÃO

Prof. Dr. Roque Strider

FORMAÇÃO HUMANA – INCLUSÃO,

ÉTICA, VALORES E CIDADANIA

38

Dra. Neuza Thibes

PLANO MUNICIPAL DE

EDUCAÇÃO –

DESENVOLVIMENTO REGIONAL –

AMPLASC – VISÃO SISTÊMICA

Profª. Terezinha Pellicioli Deitos

ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E

ADULTOS E INCLUSÃO

Todo o trabalho de reflexão teórica foi acompanhando a aplicação nos trabalhos em

cada município, nos respectivos Grupos de Trabalho.

REUNIÃO COM OS GTs REUNIÃO COM OS GTs

39

EXPLANAÇÃO DO PME EXPLANAÇÃO DO PME

REUNIÃO COM OS GTs

REUNIÃO COM OS GTs

Para que se pudesse construir um projeto factível e principalmente que representasse

os anseios da comunidade, procurou-se esclarecer a todos os segmentos da sociedade seus

objetivos. Para isso, procurou-se, de forma extremamente democrática, levar ao legislativo

conhecimento sobre o PME, aproximando efetivamente os vereadores de todo o trabalho do

município com participação na sala de reuniões da Prefeitura Municipal, no dia 16 de abril

de 2012.

40

O Processo de construção e desenvolvimento de qualquer sociedade, a formação da

identidade cultural de um povo, a consciência social dos indivíduos, o exercício político da

cidadania, intrinsecamente estão relacionados com um aspecto fundamental de nossa vida

social, a educação.

Não entendemos sociedade/democracia/educação dissociadas. Elas se entrelaçam e

se completam, agem em consonância com as necessidades do mundo atual, preparando seus

componentes e dotando-os dos qualitativos essenciais à continuação da humanidade.

Partindo de uma política nacional de educação como prevê a Lei10.172, de 09/01/2001 que

disciplina o Plano Nacional de Educação no seu art. 2º. “A partir da vigência desta Lei, os

Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base no Plano Nacional de

Educação elaborar planos decenais correspondentes” e art. 9º de Lei nº. 9.394/96 da LDB e

do Decreto nº 6.094/2007, inciso XXIII, do Plano de Metas Compromisso “Todos Pela

Educação”, que se referem ao Plano Municipal de Educação, esta Secretaria de Educação

em parceria com o Conselho Municipal de Educação de Monte Carlo, Escolas, Estadual e

Municipal e os segmentos da sociedade civil, elaboraram o Plano Municipal de Educação

abrangendo como princípio, o conjunto das ações educativas que se desenvolvem neste

Município que serão implementadas mediante políticas públicas. O Plano Municipal de

Educação de Monte Carlo ganhou forma e legitimidade pública com a realização do I Fórum

Municipal de Educação com a participação dos professores, equipe técnica e comunidade

escolar, objetivando articular diferentes ideias nos diversos segmentos organizados.

Comprometidos com a transformação social e educacional do nosso município, procuramos

mobilizar todas as redes de ensino: Municipal, Estadual, Instituições e Associações,

propiciando desencadeamento de uma significativa série de debates sobre os diversos

problemas educacionais, bem como as alternativas e estratégias para superá-los. Este debate

instalado nas reuniões e I Fórum municipal, indicou muitos desafios a serem enfrentados na

Educação do Município de Monte Carlo. Com uma investigação reflexiva e crítica, a

construção deste trabalho foi significativo, assegurando oportunidades de experiências e

aprendizagens que desafiem o potencial criativo, incorporem avanços científicos e

tecnológicos e desencadeiem o desejo pela descoberta, estabelecendo a mediação necessária

com o mundo cultural daqueles que procuram a escola pública de qualidade.

Para favorecer essa construção coletiva foram organizados grupos temáticos

coordenados por membros do Conselho Municipal de Educação, diferentes segmentos da

sociedade e Assessores da Secretaria de Educação representando níveis e modalidades de

41

ensino:Educação Infantil; Ensino Fundamental; Ensino Médio; Educação de Jovens e

Adultos; Educação Profissional; Educação Superior; Educação Especial; Educação à

Distância e Tecnologia Educacional; Educação Ambiental; Educação do Campo; Formação

e Valorização dos Profissionais de Educação e Gestão Democrática.

A participação da sociedade na apresentação das propostas, na expressão dos

desejos, no debate e na aprovação das proposições, foi de fundamental importância na

elaboração e na construção deste Plano Municipal de Educação. As ideias formuladas

retratam de forma atualizada, leve, criativa, provocativa, corajosa e esperançosa, questões

que no dia a dia, na sala de aula e na escola continuam a instigar o conflito e o debate entre

os educadores e a sociedade organizada.

Com a conclusão deste trabalho podemos relacionar os desafios da rede de ensino, na

expectativa e no caminho de uma nova escola que assegure a inclusão social, a permanência

do educando, oferecendo um ensino de qualidade na vivência plena de uma gestão

democrática e na valorização do educador.

O Plano Decenal de Educação do Município de Monte Carlo expressa o

compromisso que os educadores e o governo municipal devem promover e garantir, pois

este representa a importância de se fazer projetos inovadores, buscar o desenvolvimento

auto-sustentável, comprometido com a transformação social, assegurando a cidadania para

todos e progresso para o município, atingir os objetivos e metas previstas no Compromisso

Todos pela Educação, constituindo-se como uma das prioridades do Governo Municipal. O

presente documento, assim idealizado e executado pela municipalidade, encaminhará às

políticas públicas educacionais através da Secretaria de Educação para o próximo decênio

2011 a 2020.

42

REUNIÃO COM OS VEREADORES

I FORUM PARA ELABORAÇÃO DO

PME-23 DE ABRIL DE 2012

Passadas estas etapas que levaram à sistematização do PME em 20 metas e suas

respectivas estratégias, realizou-se o I FÓRUM MUNICIPAL PARA A ELABORAÇÃO

DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, conforme previsto na sequência dos

trabalhos. Este, com ampla participação pública, teve como objetivos levar para

conhecimento público e receber contribuições e sugestões de todos os cidadãos do

município. A metodologia proposta foi de apresentação (leitura) e reflexão de todas as metas

e estratégias, para fomentar os debates e proporcionar condições aos participantes de

entendimento das temáticas e suas perspectivas para os próximos anos no Brasil, e,

principalmente, sua relação com as obrigações do nível municipal relacionadas às análises

dos dados diagnósticos do município. As contribuições (emendas) foram feitas por escrito e

compõem o acervo de documentos que acompanham o histórico dos trabalhos.

43

ABERTURA - I FORUM MUNICIPAL

PARA ELABORAÇÃO PME

ABERTURA - I FORUM MUNICIPAL

PARA ELABORAÇÃO PME

II FORUM MUNICIPAL PARA

APROVAÇÃO DO PME

II FORUM MUNICIPAL PARA

APROVAÇÃO DO PME

Após essa participação pública, a equipe gestora analisou todas as sugestões e

contribuições, decidindo com coerência a inclusão, ou não, no corpo do texto do PME. Essa

análise foi registrada em ata específica para compor os documentos e registros do processo.

44

REUNIÃO COM OS GTS REUNIÃO COM OS GTS

Ainda, com a proposta de trabalho em rede, cujas definições coletivas integradas

promovessem ao sistema AMPLASC com possibilidades de desenvolvimento sustentável e

resoluções de problemas comuns, realizou-se no dia 31 de maio de 2012, em Campos

Novos, uma reunião de trabalho coletivo, com trocas de informações entre os sete

municípios. O conhecimento e a visão do todo levaram a ações comuns buscando o

crescimento e desenvolvimento de toda a região.

ABERTURA SALA DE SOCIALIZAÇÃO

45

SALA DE SOCIALIZAÇÃO SALA DE SOCIALIZAÇÃO

SALA DE SOCIALIZAÇÃO SALA DE SOCIALIZAÇÃO

Concluídas essas etapas, realizaram-se pela equipe gestora e assessoria da Unoesc, os

trabalhos internos de revisão e ajustes no texto do PME.

Para respaldar a democracia como base dos trabalhos, realizou-se o II FÓRUM

MUNICIPAL PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO,

este com a apresentação do texto reformulado para apreciação, votação e aprovação do

PME. A aprovação por unanimidade, conforme ata do evento, permitiu os encaminhamentos

burocráticos legais.

46

ABERTURA DO II FÓRUM

26 DE JUNHO DE 2012

Na sequência, para socializar e efetivar os convites para o III FÓRUM REGIONAL

PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS, aos gestores e comunidade,

realizou-se no dia 4 de julho de 2012, uma visita à Unoesc Campus de Joaçaba, dos

Secretários de Educação e da Professora responsável pela assessoria.

O Reitor, Aristides Cimadon, o Vice-Reitor Acadêmico, Nelson Santos Machado, a

Diretora de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Jéssica Romeiro Mota, o Diretor da Unoesc

Campus aproximado de Campos Novos, Prof. José Fabrício Mello e Eliane Marin e a

Coordenadora dos cursos de licenciaturas de Campos Novos, Professora Ana Beatriz

Brancher, Assessora pela Unoesc para a elaboração dos PMEs, e, os Secretários de

Educação: Valmir José Turcatto, de Brunópolis, Adriana Susin, de Zortéa, Salete Giglioli,

47

de Vargem e Suleide Maria Gehrke Gomes, de Campos Novos, que representaram todos os

secretários de Educação da região da AMPLASC.

PARTICIPAÇÃO DA ENTREVISTA À

RÁDIO UNOESC FM

VISITA ÀS ESTRUTURAS E

LABORATÓRIOS

ACBS Pesquisa da área da Saúde Dr. Rudy

José Nodari Junior

ACET – Um dos laboratórios das

engenharias com o Professor José

Carlos Azzolini, Diretor da ACET

Na reta final do processo, os trabalhos voltaram-se para a sistematização do texto

(livro) a ser entregue oficialmente aos prefeitos no III FÓRUM REGIONAL PARA A

ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – AMPLASC, que se

realizou em Campos Novos, no dia 5 de julho de 2012, um encontro entre os Secretários de

Educação, suas equipes e a assessoria da Unoesc, para a estruturação final do documento.

TRABALHOS DE REVISÃO FINAL DO LIVRO DOS PMEs – AMPLASC

48

III FÓRUM REGIONAL PARA A ELABORAÇÃO DOS PLANOS

MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO – AMPLASC

CAMPOS NOVOS – 12 de julho

ENTREGA DO PME AO PREFEITO MUNICIPAL

ABERTUA DO III REGIONAL

PARA ELABORAÇÃO DO PME

ABERTUA DO III REGIONAL

PARA ELABORAÇÃO DO PME

Entrega do Plano Municipal ao

Prefeito

49

Dessa forma, sinteticamente descrita, pensa-se que foi publicado um trabalho

realizado ao longo de um ano, de forma extremamente criteriosa e ciente das

responsabilidades assumidas por toda a sociedade em cada um dos municípios. Este

documento retrata o compromisso assumido por todos que, citados ou não, compuseram

uma grande equipe que não tenho dúvidas, orgulha sua comunidade e principalmente seus

pares da Educação ao apresentar o Plano Municipal de Educação para os próximos 10 anos.

Este momento e documento significam uma parte do processo de estruturação da

Educação do município, a partir deste, dividem-se as responsabilidades por sua aprovação e

somam-se forças e energias para sua execução. Processo este que certamente será

acompanhado por todos. A Unoesc por mim representada neste importante trabalho regional

espera ter contribuído de forma qualitativa com a estrutura e o desenvolvimento da região da

AMPLASC.

Finalizo dizendo que, como o “FAZER OU NÃO FAZER” faz a diferença, desejo

aos futuros gestores sucesso em suas decisões e ações, para que os cidadãos possam se

orgulhar de seus municípios e região.

Ana Beatriz Brancher

Assessoria – Unoesc

50

6 METAS E ESTRATÉGIAS DO PME DE MONTE CARLO 2012-2021

7 EDUCAÇÃO INFANTIL

Conforme a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 208: O dever do Estado com a

Educação será efetivado mediante a garantia:

IV – Atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de idade;

(EC nº. 14/06).

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB - Lei nº. 9.394/96, Seção

II - Da Educação Infantil: Art. 29 – A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica,

tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus

aspectos físicos, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da

comunidade.

Art. 30 – A Educação Infantil será oferecida em:

I – creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;

II – pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.

Art. 31 – Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e

registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao

Ensino Fundamental.

O trabalho realizado na educação Infantil tem caráter educativo e visa garantir

assistência, alimentação, saúde e segurança com condições materiais e humanas que

possibilitem benefícios sociais e culturais para as crianças. Entendemos como creche o

espaço para crianças de 0 a 3 anos e pré-escola para crianças de 4 a 5 anos, com período

parcial ou integral, cuja responsabilidade é assumida pela instância educacional pública

municipal.

A Educação Infantil – primeira etapa da educação Básica tem papel social importante

no desenvolvimento humano e social.

A Constituição de 1988, a Lei Orgânica dos Municípios, o Estatuto da Criança e do

Adolescente e a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional asseguram hoje o direito de

todas as crianças à creches e pré-escolas.

As crianças são seres sociais, tem uma história, pertencem a uma classe social,

estabelecem relações segundo seu contexto de origem, tem uma linguagem, ocupam um

espaço geográfico e são valorizadas de acordo com os padrões do seu contexto familiar e

51

com a sua inserção nesse contexto. Elas são pessoas enraizadas num todo social que as

envolve e que nelas imprime padrões de autoridade, linguagem, costumes. Essa visão de

quem são as crianças – cidadãos de pouca idade, sujeitos sociais e históricos, criadores de

cultura – é condição para que se atue no sentido de favorecer seu crescimento e constituição,

buscando alternativas para a educação infantil que reconhecem o saber das crianças,

adquirindo no seu meio sócio-cultural de origem oferecendo atividades significativas, onde

adultos e crianças tem experiências culturais diversas, em diferentes espaços de socialização.

No município de Monte Carlo a Educação Infantil iniciou em 1985 com a criação de

creches domiciliares. O pré-escolar também oferecido pelo município e pelo estado em

casas de moradias cedidas pela Empresa Imaribo.

Após a emancipação política de Monte Carlo (1993) a Educação municipal como um

todo teve um grande avanço, com a construção de novas escolas, ampliando o atendimento

da Educação Infantil, para melhor atendimento deste nível de ensino, condicionando às

famílias de baixa renda a melhorar seu padrão de vida.

Escolas Número de turmas Total de alunos

CEIM Criança Feliz 6 122

EEBM Mª do Rosário Fischer 4 92

EEBM Harry F. Haslinger 5 84

EEBM Sonho Infantil 5 138

EEBM. Olga Fortes 4 90

EEBM. Fita Bisol 2 15

EEBM. José Melentino Ferraz 1 2

EEBM. Vila Arlete 1 6

EIM. Linha Rodrigues de Moraes 1 3

52

7.1 META I E ESTRATÉGIAS

META 1

Universalizar até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco

anos e ampliar a oferta de Educação Infantil de forma a atender no mínimo aos

seguintes percentuais da população de até três anos: 80% (oitenta por cento) até o

quinto ano de vigência do PME e 100% (cem por cento) dessa população até o último

ano.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 1.1

Manter e implementar o planejamento para o Plano Plurianual, objetivando a

aplicação dos recursos, de forma a garantir a execução das metas estabelecidas no Plano

Municipal de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 1.2

Adquirir terreno urbano para construção de instituições de Educação Infantil.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01 01

53

Estratégia 1.3

Definir em regime de colaboração com as secretarias de Obras, Planejamento e de

Educação, a criação de Lei Municipal, que regulamente critérios de infra-estrutura para

construção, ampliação e reestruturação dos prédios escolares, de acordo com os parâmetros

nacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 1.4

Ampliar e reestruturar as instituições existentes, respeitando as normas de

acessibilidade para atender progressivamente a oferta de vagas, com base no diagnóstico da

realidade, priorizando os bairros com alto índice de população infantil.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01

Estratégia 1.5

Buscar convênios junto ao Governo Federal para Construir no mínimo três

instituições públicas municipal de Educação Infantil padrão nacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01 01

54

Estratégia 1.6

Ampliar o quadro de recursos humanos das instituições de Educação Infantil,

respeitando o direito de atendimento adequado em seus diferentes aspectos, considerando o

número de crianças por turmas e faixa etária, ou seja, dois professores para o atendimento no

Pré-escolar em turma com mais de vinte alunos, e na creche, dois professores para cada

turma de quinze alunos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 1.7

Autorizar a construção e funcionamento de instituições de Educação Infantil,

somente as que atendam aos padrões mínimos de infra-estrutura definidos nos parâmetros

nacionais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 1.8

Assegurar a admissão de professores na Educação Infantil da rede municipal de

ensino, mediante concurso público e com a titulação mínima em nível de graduação e área

específica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

55

Estratégia 1.9

Estabelecer diretrizes para o exercício da função de gestor das instituições de

Educação Infantil Municipal através do Conselho Municipal de Educação .

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 1.10

Garantir um profissional efetivo nos Centros Municipal de Educação Infantil, para

atuar na Coordenação Pedagógica, podendo este ser do quadro existente, com formação

específica ou equivalente.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 1.11

Assegurar programas de capacitação continuada aos profissionais da Educação

Infantil do município, de forma que os mesmos atendam às necessidades reais e as

peculiaridades deste nível de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.12

Promover estudos e discussões com o Conselho Municipal de Educação e os

profissionais da educação, sobre as propostas pedagógicas, assegurando sua reformulação,

para melhor desempenho do ensino aprendizagem nas instituições de Educação Infantil.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X

56

Estratégia 1.13

Fortalecer os mecanismos de colaboração com os setores da Educação, Saúde e

Assistência Social, para o bom atendimento nas instituições de Educação Infantil do

município.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.14

Continuar na oferta de alimentação saudável e de qualidade para as crianças

atendidas na Educação Infantil através de recursos próprios somados aos da União.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.15

Assegurar o fornecimento de material pedagógico suficiente e adequado às faixas

etárias, e às necessidades do trabalho educacional desenvolvido nas instituições.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.16

Promover formas de participação da comunidade escolar local, para apoiar à

melhoria do funcionamento dos Centros Municipais de Educação Infantil, com expansão à

Gestão Democrática proposta pelo Órgão Municipal de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

57

Estratégia 1.17

Assegurar a oferta periódica de palestras em parceria com as Secretarias de

Assistência Social, Saúde e outras instituições, para os pais dos alunos, como forma de

integrá-los ao processo educacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.18

Assegurar o atendimento em tempo integral e parcial em todos os Centros

Municipais de Educação Infantil às crianças de zero a cinco anos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Modalidade 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Creche X X X X X X X X X X

Pré I X X X X X X X X X X

Pré II X X X X X X X X X X

Estratégia 1.19

Garantir o atendimento da Educação Infantil na modalidade Pré-Escolar, nos

Estabelecimentos Municipais de Ensino, situados na zona rural.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.20

Acompanhar a aplicação dos recursos financeiros previstos em lei, para esta etapa de

ensino através do acompanhamento efetivo do Conselho do FUNDEB.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

58

Estratégia 1.21

Incentivar à formação continuada dos profissionais da Educação Infantil Municipal

de modo a assegurar que até 2016, todos obtenham formação no mínimo em nível de

graduação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X

Estratégia 1.22

Estabelecer parâmetros de qualidade de serviços na Educação Infantil, como

referência para supervisão, controle, avaliação e como instrumento para à adoção de

medidas e melhoria da qualidade destes serviços pela comunidade escolar e pelas agências

formadoras dos recursos humanos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 1.23

Assegurar o acompanhamento de equipe profissional multidisciplinar à toda

Educação Básica municipal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

59

Estratégia 1.24

Implantar currículo para a Educação Infantil Integral de forma elaborada e que

contemple a diversidade e a formação humana respeitando a faixa etária e os principais

aspectos que permeiam cada etapa do desenvolvimento infantil.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

60

8 ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental tem como objetivo principal a garantia de acesso,

permanência, aprendizagem e conclusão de um ensino de qualidade. De acordo com a

Constituição Federal de 88, o Ensino Fundamental é obrigatório e gratuito e se traduz como

um direito público subjetivo de cada um e como dever do Estado e da família. Com duração

de 9 (nove) anos, abrange a população na faixa etária dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de

idade, se estendendo, também, a todos os que, na idade própria, não tiveram condições de

concluir esta etapa escolar. Sendo obrigatória a matrícula para crianças com 6 (seis) anos

completos, ou a completar até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula, nos

termos da Lei e das normas nacional vigentes.

A exclusão de crianças da escola na idade própria, seja por negligência do Poder

Público, seja por omissão da família e da sociedade, é a forma mais perversa e irremediável

de exclusão social, pois nega o direito elementar de cidadania, reproduzindo o círculo da

pobreza e da marginalidade, alienando milhões de brasileiros de qualquer perspectiva de

futuro.

A consciência desse fato e a mobilização social que dela decorre, tem promovido

esforços coordenados das diferentes instâncias do Poder Público que resultaram numa

evolução muito positiva do sistema de Ensino Fundamental como um todo, em termos tanto

de cobertura quanto de eficiência. Os níveis de aprendizagem estão aumentando

gradativamente, embora ainda existam muitas dificuldades, principalmente relacionadas às

competências de leitura e escrita que exigem um maior direcionamento de ações que

possibilitem uma qualidade ainda maior.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB n. 9394/96, no

artigo 32, devem ser garantidos, nessa modalidade de ensino, o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo, constituindo-se como meios para o desenvolvimento da capacidade de

aprender e de se relacionar no meio social e político. Ainda também são importantes

conhecimentos: a iniciação às ciências, a conscientização da necessidade da vivência ética e

da cidadania, pela compreensão da importância da participação social e o domínio dos

conhecimentos culturais historicamente, que acumulados devem ser garantidos pela escola.

Portanto, a escola é, por excelência, o lugar onde as crianças devem apropriar-se dos

conhecimentos necessários à sua vida como cidadãs.

61

Neste sentido, é imprescindível a intervenção pedagógica que aposte na importância

da escola e no trabalho dos profissionais da educação, para assegurar que os alunos em

situação de desvantagem possam realmente aprender por meio de experiências relevantes,

necessárias à aprendizagem da leitura e da escrita, de conceitos importantes das diferentes

áreas do conhecimento e dos princípios básicos das ciências, evitando dessa forma o

fracasso escolar.

As Diretrizes Curriculares Nacionais, expressas na Resolução n. 7 de 2010 do CNE,

ressaltam que o Ensino Fundamental de Nove Anos deve comprometer-se com uma

educação com qualidade social, igualmente entendida como direito humano. Em seus

fundamentos, as Diretrizes ressaltam que:

§ 2 - A educação de qualidade, como um direito fundamental é, antes de tudo,

relevante, pertinente e equitativa.

I – A relevância reporta-se à promoção de aprendizagens significativas do ponto de

vista das exigências sociais e de desenvolvimento pessoal.

II – A pertinência refere-se à possibilidade de atender às necessidades e às

características dos estudantes de diversos contextos sociais e culturais e com diferentes

capacidades e interesses.

III – A equidade alude à importância de tratar de forma diferenciada o que se

apresenta como desigual no ponto de partida, com vistas a obter desenvolvimento e

aprendizagens equiparáveis, assegurando a todos a igualdade de direito à educação.

Sendo assim, é imprescindível uma reflexão sobre a situação da escola no presente

momento histórico, como uma instituição que deveria dar conta da aprendizagem de todos

os alunos nela inclusos.

Em Monte Carlo, o Ensino Fundamental é oferecido em dez escolas municipais e

uma escola estadual.

62

8.1 META II E ESTRATÉGIAS

META 2

Continuar o atendimento do ensino fundamental de nove anos, para toda a

população de 6 a 14 anos, e garantir que pelo menos 85% dos alunos concluam essa

etapa na idade recomendada, até o quinto ano de vigência deste Plano Municipal de

Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

ESTRATÉGIAS

Estratégia 2.1

Adquirir terreno urbano, com garantia à construção das unidades escolares de ensino

Fundamental.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01

Estratégia 2.2

Ampliar as unidades escolares visando principalmente, a superação das barreiras

arquitetônicas, garantindo vagas em escolas próximas das residências dos alunos

considerando o índice crescente de matrículas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01 01 01

63

Estratégia 2.3

Construir duas (02) unidades escolares de Ensino Fundamental nos bairros que

apresentarem maior demanda, segundo padrão nacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

01 01

Estratégia 2.4

Garantir a implantação gradativa do tempo integral nas Instituições de Ensino

Públicas Municipal, a partir de estudos e mapeamentos dos espaços, em 40% até 2016, e

80% destas instituições até 2020, com planejamento e ações de, reestruturação física e

pedagógica, dotando-as de recursos humanos e materiais, em parceria com o Programa Mais

Educação.

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO

Escola 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

EEBM. ERCI

DICK X

EEBM. OLGA

FORTES X

EEBM. HARRY F.

HASLINGER X

EEBM. MARIA

DO ROSÁRIO

FISCHER

X

EEBM. SONHO

INFANTIL

X

EEBM. CARLOS

PISANI X

EEBM. FITA

BISOL X

EEIM. LINHA

RODRIGUES DE

MORAES

X

EEBM. JOSÉ M.

FERRAZ X

EEBM. VILA

ARLETE

X

64

Estratégia 2.5

Garantir a ampliação e adequação do espaço físico dos laboratórios de Informática e

número de computadores, universalizando o acesso a estes e à rede mundial em banda larga.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

1 1 1 1 1 1 1

Estratégia 2.6

Garantir a adequação do espaço físico das bibliotecas e laboratórios de ciências,

ampliação dos acervos bibliográficos e equipamentos científicos por escola, com intuito de

elevar o conhecimento dos alunos e a ação pedagógica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

1 1 1 1 1

Estratégia 2.7

Garantir a universalização do atendimento à toda população do ensino fundamental

(6 a 14 anos), assegurando o acesso e permanência das crianças na escola, em parceria com

as áreas de assistência social, saúde, Conselho Tutelar, Ministério Público, promovendo a

busca ativa de crianças fora da escola, fortalecimento e aplicabilidade do programa APOIA.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

65

Estratégia 2.8

Continuar o atendimento do Ensino Fundamental de nove anos, com revisão do

currículo, definição dos conteúdos e práticas estruturantes para os diversos segmentos da

educação básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.9

Implementar o Sistema de Avaliação Municipal(SAM), aperfeiçoando os

mecanismos, a fim de diagnosticar o nível de desempenho dos alunos do ensino fundamental

da rede municipal de ensino, desenvolver ações direcionadas à superação das dificuldades

apresentadas, com objetivo à melhoria de qualidade no ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.10

Reestruturar a Proposta Pedagógica do município e acompanhar a atualização das

Propostas Pedagógicas das escolas, observando as Diretrizes Curriculares Nacionais do

Ensino Fundamental e legislação vigente.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X

66

Estratégia 2.11

Assegurar o atendimento dos alunos com deficiência na rede regular de ensino,

prevendo no PP das unidades escolares o acompanhamento de profissionais especializados,

com oferta de atendimento adequado em seus diferentes aspectos, bem como em instituições

especializadas, conforme legislação específica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.12

Promover programas de integração entre escola e pais, visando efetivar o

acompanhamento destes no rendimento escolar de seus filhos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.13

Assegurar programa de capacitação continuada aos profissionais da educação da rede

municipal de ensino, através de cursos, seminários, oficinas, grupos de estudo e palestras,

em parceria com universidades e institutos educacionais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

67

Estratégia 2.14

Promover a participação da comunidade na gestão das escolas da rede pública

municipal, instituindo em até dois anos, conselhos escolares.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

Estratégia 2.15

Promover a participação dos membros das APPs. (Associação de Pais e Professores)

e dos conselhos escolares da rede municipal de ensino, em cursos de capacitação, seminários

e palestras com temas que abordem sobre o papel da comunidade na gestão democrática,

cidadania e outros temas de interesse específico dos colegiados.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.16

Garantir a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar, na

revisão permanente do Projeto Pedagógico das instituições de ensino da rede municipal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

68

Estratégia 2.17

Desenvolver projetos e programas de leitura, intensificando as práticas de

conversação, de leitura e escrita associadas à argumentação e expressão do raciocínio lógico

nas escolas da rede municipal de ensino, disponibilizando profissionais capacitados para este

trabalho.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.18

Assegurar o provimento da merenda escolar de qualidade com a colaboração da

União para os alunos do ensino fundamental, garantindo o acompanhamento de um

nutricionista (a).

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.19

Ampliar o transporte escolar do meio rural em regime de colaboração com o Estado e

a União, com o objetivo de reduzir o tempo máximo dos estudantes em deslocamento, a

partir de suas realidades, de forma a garantir a escolarização de todos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

69

Estratégia 2.20

Regularizar o fluxo escolar, reduzindo as taxas de repetência e evasão, por meio de

programa de recuperação e aceleração de aprendizagem ao longo do ano letivo, garantindo a

efetivação da mesma.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.21

Priorizar a alfabetização como um processo ao longo de todo o ensino fundamental,

entendendo este compromisso como de todas as áreas do conhecimento, especialmente nos

três primeiros anos do ensino fundamental.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.22

Disponibilizar um auxiliar para o ensino aprendizagem nas classes onde houver

alunos com deficiência.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

70

Estratégia 2.23

Apoiar e incentivar as organizações estudantis com espaço de participação e

exercício da cidadania, estimulando a criação dos mesmos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.24

Implantar currículo que contemple as diferenças Étnico-cultural, Educação

Ambiental, os temas transversais emanados das diretrizes curriculares nacional e estadual,

bem como as características locais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.25

Ampliar o transporte escolar urbano, com adaptação às necessidades especiais e

realização de manutenções periódicas nos veículos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 2.26

Acessibilizar as quadras poliesportivas atendendo a toda Educação Básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

1 1 1 1 1

71

Estratégia 2.27

Promover recenseamento anual do levantamento de matrículas da população em

idade escolar obrigatória, por domicílio, em parceria com a secretaria da saúde.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.28

Implantar programa de correção de fluxo para os alunos com distorção idade/série, a

partir do terceiro ano.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.29

Garantir profissionais habilitados para atuarem nos laboratórios de informática e

ciências em todas as escolas, assegurando a capacitação continuada para os mesmos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 2.30

Assegurar o fornecimento de material pedagógico e tecnológico diversificado,

suficiente às necessidades do trabalho educacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

72

Estratégia 2.31

Assegurar estudos para a efetivação do processo de municipalização do ensino

fundamental de nove anos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

73

9 ENSINO MÉDIO

A identidade do Ensino Médio esteve ao longo de sua história, retratada por dois

focos, um que privilegia a formação do aluno para o mercado de trabalho e outro voltado

para a continuidade dos estudos. Essas duas possibilidades determinavam, para os diferentes

indivíduos, a posição a eles reservada, na divisão social e técnica do trabalho.

O Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, terá sua identidade confirmada

mediante um projeto com princípios e objetivos próprios e possibilidades formativas que

contemplem as múltiplas necessidades socioculturais e econômicas dos adolescentes, jovens

e adultos, reconhecendo-os como cidadãos que vivem enquanto aprendem, interagem com o

meio local e global, não os reduzindo apenas a futuros trabalhadores.

A Lei 9.394/96 no capítulo III, Art. 39 a 42 conceitua a Educação Profissional como

uma modalidade de educação, sendo considerada como um fator de desenvolvimento

humano, devendo se articular à Educação Básica. Para a vida produtiva, o conhecimento

deve se alicerçar em sólida educação básica que prepare o cidadão para o trabalho com

competências mais abrangentes às demandas de um mercado mutante.

Em apenas quatro artigos a atual Lei de Diretrizes e Bases traz uma nova abordagem,

que se refere, à integração da educação profissional, às diferentes formas de educação, ao

trabalho, à ciência e à tecnologia; acesso à educação profissional independente do nível de

escolaridade; articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação

continuada em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.

O Ensino Médio traduz-se como um direito público subjetivo e como dever do

Estado na sua oferta gratuita a todos. As instituições escolares que ministram esta etapa da

Educação Básica deverão estruturar seus projetos pedagógicos considerando as finalidades

da LDB.

Segundo Gramsci, o verdadeiro sentido do princípio educativo é a liberdade concreta

e universal do homem. Assim, a escola que se inspira no trabalho industrial moderno como

seu princípio pedagógico não deixará de ser escola, porém, se concretizará como uma escola

historicamente moderna, pois estará integrando o princípio da cultura que objetiva a

coletividade, específico da escola humanista com o trabalho técnico profissional.

74

Assim, faz-se necessária a criação de uma instituição formativa que interessa não

apenas a indivíduos, mas à coletividade. Dessa forma, será vislumbrada uma cultura

profunda, universal e coletiva.

Segundo a perspectiva da escola ser única, devendo funcionar em estreita relação

com a vida coletiva, esta deve formar homens unilaterais, que se insiram nas atividades

sociais após terem chegado à maturidade de criação intelectual e prática.

No Brasil, apenas um terço dos jovens entre 15 e 17 anos consegue chegar ao Ensino

Médio. Outro tanto está na escola, mas ainda retido no Ensino Fundamental. Isso faz com

que a taxa bruta de matrícula no ensino médio seja de pouco mais de 50%, enquanto no

ensino fundamental a taxa de escolaridade é superior a 95% da faixa etária de 7 a 14 anos

para uma taxa bruta de bem mais de 100%. Para escolarizar toda a população até 15 ou 17

anos, é necessário incluir quase metade da faixa etária. Se o ensino fundamental

definitivamente deixou de ser um segmento de exclusão no país, a fratura social deslocou-se

assim para o Ensino Médio com um movimento, porém, que vem de Ensino Fundamental.

Estamos exatamente no ponto de conversão. É este, e nenhum outro, o momento de se

pensar qual é a escola média que se pode organizar para esta população que nunca esteve

nela.

Segundo dados do IBGE/ 2010, o município de Monte Carlo apresentava uma

população de 941 jovens na faixa etária de 15 a 19 anos.

No município o Ensino Médio é oferecido pela instituição estadual, EEBE.

Professora Virgínia Paulina da Silva Gonçalves, localizada à Rua Cândida Correa Becker, a

qual possui 338 alunos procedentes de vários bairros, bem como alunos oriundos de outras

localidades do município, através do transporte escolar. O quadro de recursos humanos é

formado por 28 professores entre efetivos e contratados.

Observa-se um considerável índice de evasão no ensino médio, devido às sucessivas

repetências dos alunos e também a necessidade destes jovens de ingressar muito cedo no

mercado de trabalho.

A distorção série/idade reduziu, porém ainda, se constata tal situação nas séries

iniciais do Ensino Fundamental. Em conseqüência da evasão e da repetência, estes índices

mantenha-se elevado, aumentando a demanda no Ensino Médio.

Alem dos índices de reprovação, deve ser observado criteriosamente os números de

alunos afastados por abandono, constatados nos períodos de 2004 e 2006.

75

A constatação destes números precisa ser observada de maneira preocupante, talvez

até mais que reprovação. Tal afirmação justifica-se pelo fato de que, se o aluno reprova, mas

continua na escola, é possível agir para melhorar o seu nível de aprendizado. O que não

possibilita fazer com o aluno evadido, pois enquanto ele está afastado não há o que fazer

para que a sua condição seja diferente.

Conclui-se que, ambos os índices, de reprovação e evasão merece especial atenção

da sociedade com o propósito de identificar e agir sobre os fatores associados a ambas as

situações, com o objetivo de garantir o acesso ao conhecimento a todos, os egressos do

Ensino Fundamental no tempo previsto da escolarização do Ensino Médio. “diante destes

dados, as estruturas físicas e pedagógicas do ensino médio devem ser replanejadas de forma

compatíveis com as previsões de matrículas que considerem não apenas as demandas, mas

também as taxas de retorno do jovem à escola.” (Estado de SC, 2003, p.40). Em

consideração a citação acima a de se rever não apenas a estrutura física e pedagógica, mas

também a ampliação da jornada de ensino para atendimento em tempo integral.

As metas e objetivos propostos neste Plano buscam no âmbito municipal, a

articulação e a reflexão dos administradores públicos, dos gestores, dos profissionais da

educação e das instituições formadoras, visando atingir uma melhor qualidade de ensino, um

compromisso com a expansão da oferta e a ampliação das condições de acesso a esta etapa

de ensino aos cidadãos montecarlenses.

76

9.1 META III E ESTRATÉGIAS

META 3

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17

anos e elevar a taxa líquida de matrículas dessa faixa etária no ensino médio,

alcançando-se 85% em 2016 e 100% em 2020.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 3.1

Acompanhar o programa nacional de diversificação curricular do ensino médio, a

fim de incentivar abordagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e

prática, discriminando conteúdos obrigatórios e conteúdos eletivos articulados em

dimensões temáticas tais como: ciência, trabalho, tecnologia, cultura e esporte, apoiados por

meio de ações de aquisição de equipamentos e laboratórios, produção de material didático

específico e formação continuada de professores.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.2

Incentivar a criação de programas e ações de correção de fluxo no ensino

fundamental, através de acompanhamento individualizado do estudante com rendimento

escolar defasado, e pela adoção de práticas, como aulas de reforço no turno complementar,

estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo no ciclo escolar de

maneira compatível com a sua idade.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

77

Estratégia 3.3

Incentivar a participação dos alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

como critério de acesso à Educação Superior, fundamentado em matriz de referência do

conteúdo curricular do Ensino Médio.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 3.4

Incentivar a oferta de matrículas do Ensino Médio Integrado à Educação

Profissional, garantindo que em 2016 esta modalidade represente 30% e, em 2020 50% do

total de matrículas nesta etapa, observando as peculiaridades das populações do campo.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.5

Estimular a oferta de matrículas gratuitas de educação profissional técnica de nível

médio, através de entidades privadas de formação profissional vinculadas ao sistema

sindical, de forma concomitante ao Ensino Médio público.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

78

Estratégia 3.6

Estimular a expansão do estágio para estudantes da educação profissional técnica de

nível médio e do Ensino Médio regular, preservando seu caráter pedagógico integrado ao

itinerário formativo do estudante, visando ao aprendizado de competências próprias da

atividade profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento do estudante para

a vida cidadã e para o trabalho.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 3.7

Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e permanência dos

beneficiários de programas de assistência social e transferência de renda na escola,

identificando motivos de ausência do educando.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.8

Participar na promoção de ações pela busca ativa da população de 15 a 17 anos fora

da escola, em parceria com as áreas da Assistência Social e da Saúde.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

79

Estratégia 3.9

Propor a implementação de políticas de prevenção à evasão dos alunos, motivada por

preconceito e discriminação, a orientação sexual ou a identidade de gênero étnico racial,

com a criação de rede de proteção contra formas associadas de exclusão.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.10

Promover programas de educação para jovens e adultos à população urbana e do

campo na faixa etária de 15 aos 17 anos, com qualificação social e profissional para jovens

que estejam fora da escola e com defasagem idade/série.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 3.11

Apoiar a universalização do acesso à rede mundial de computadores em banda larga

até 2016, e aumentar a relação computadores/estudante nas escolas de Ensino Médio da rede

pública, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da

comunicação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

80

Estratégia 3.12

Incitar o redimensionamento da oferta de ensino médio nos períodos diurno e

noturno e gradativamente o atendimento integral, de forma a atender à toda demanda , de

acordo com as necessidades específicas dos estudantes.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 3.13

Estimular a promoção da segurança interna e externa nas escolas de Ensino Médio

em todos os turnos de funcionamento, através de funcionários concursados ou terceirizados.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 3.14

Incentivar a inclusão de alunos com deficiências no Ensino Médio regular.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.15

Apoiar a inclusão de um auxiliar no ensino aprendizagem, habilitado ou em

habilitação para atuar nas turmas onde constam alunos com deficiência.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

81

Estratégia 3.16

Promover mecanismos de criação de incentivo financeiro e de programas para

iniciação à pesquisa docente.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.17

Incentivar a criação de programa de incentivo estudante/monitor/bolsista remunerado

para desempenhar funções de auxílio ao ensino aprendizagem e à secretaria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 3.18

Sugestionar a busca de programa de qualidade de vida para os professores, como

forma de prevenção aos problemas de saúde ocasionados pela rotina do trabalho em sala de

aula.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 3.19

Recomendar a revisão do currículo, promovendo a adequação do PP e infraestrutura,

para o atendimento gradativo do ensino integral.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

82

Estratégia 3.20

Estimular a criação de mecanismos para os professores à formação e

aperfeiçoamento, voltados ao Ensino Técnico Profissionalizante.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

83

10 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

“Devemos lutar pela igualdade sempre que a diferença nos inferioriza, mas

devemos lutar pela diferença sempre que a igualdade nos descaracteriza”.

(Boaventura de S. Santos)

A Constituição Federal do Brasil, de 1988, além das garantias fundamentais gerais da

pessoa humana, assegurou, também, alguns direitos específicos às pessoas portadoras de

deficiências, cujo atendimento educacional especializado deve ser, preferencialmente, na

rede regular de ensino (art. 208, III).

Nesta parcela da população escolar, entendida como “pessoas com necessidades

educacionais especiais”, estão os alunos com deficiências (físicas, sensoriais e mentais) e

alunos com condutas típicas e superdotados, que necessitam de acompanhamento

especializado após passarem pela avaliação diagnóstica, realizada por profissionais

qualificados, que orientam o processo de ensino, o atendimento interdisciplinar e as

adaptações curriculares necessárias à escolarização desses alunos, criando, na sala de aula e

na escola, um espaço de possibilidades diante da diversidade.

A identificação das necessidades educacionais especiais e os encaminhamentos

realizados através da avaliação pedagógica e/ou psicoeducacional, definem os atendimentos

e os recursos específicos para cada caso.

Embasado nas Diretrizes Curriculares Nacionais, ao elaborar sua proposta

pedagógica, o estabelecimento de ensino, respaldado em sua autonomia, deverá prever ações

que assegurem um currículo dinâmico, voltado às necessidades do alunado, prevendo,

também, adaptações, inclusive no processo avaliativo, considerando as peculiaridades e a

flexibilidade da aprendizagem.

Para atingir este objetivo faz-se necessário prever e propiciar a capacitação

continuada dos profissionais da educação, desmistificando a questão das deficiências e

possibilitando oportunidades de atendimento das necessidades educacionais especiais em

todas as escolas.

O Poder Público e as organizações da sociedade civil são elos importantíssimos para

a efetivação do acesso e permanência da pessoa com deficiência no ensino, conforme

preconizam os documentos oficiais e os princípios filosóficos da Educação para Todos.

84

O município de Monte Carlo trabalha para ter toda criança na escola oportunizando

assegurar uma boa educação para todos. Há três salas de recursos multifuncionais

implantadas e três em implantação. Todas as escolas oferecem o atendimento individual para

os alunos com deficiência e dificuldades de aprendizagem. Este atendimento é realizado por

professores qualificados através de cursos de capacitação continuada, e outros que estão em

curso em Educação Especial também, recebem orientação e acompanhamento de uma

psicopedagoga que oferece também atendimento clinico aos alunos.

Desta forma, o município tem o compromisso de promover e articular ações, defesa

de direitos, prevenção, orientação, habilitação e reabilitação, prestação de serviços, apoio a

família enfim, todo trabalho no sentido de melhoria na qualidade de vida das pessoas com

deficiência, constituindo assim uma sociedade justa e solidária.

Para tanto, a inclusão dos alunos com deficiência no contexto regular de ensino, é um

novo desafio que vem acontecendo gradativamente, envolvendo além do corpo docente e

discente da escola, a família e a comunidade em geral, garantindo a aceitação e permanência

do educando no ensino regular, permitindo assim que a pessoa com deficiência conviva com

a diversidade sociocultural.

85

10.1 META IV E ESTRATÉGIAS

META 4

Universalizar, o atendimento escolar aos alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação preferencialmente na

rede regular de ensino para a população de 04 a 17 anos, garantindo o atendimento

educacional especializado em classes, escolas, ou serviços especializados, públicos ou

comunitários, sempre que, em função das condições especificas dos alunos, não for

possível sua integração nas classes comuns.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 4.1

Garantir política que ofereça condições pedagógicas, físicas e financeiras à educação

especial inclusiva, assegurando o acesso e a permanência dos estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades /superdotação na educação

básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 4.2

Implantar e garantir o funcionamento de salas de recursos multifuncionais em

parceria com MEC, promovendo a formação continuada de professores para o atendimento

educacional especializado complementar nas escolas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

86

Estratégia 4.3

Ampliar a oferta do atendimento educacional especializado aos estudantes com

deficiência matriculados na rede municipal de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 4.4

Acompanhar o programa nacional de acessibilidade nas escolas para adequação

arquitetônica, adaptação de mobiliário, material didático acessível e recursos de tecnologia

assistiva.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 4.5

Promover a articulação entre o ensino regular e o atendimento educacional

especializado complementar ofertado em salas de recursos multifuncionais da própria escola

ou em instituições especializadas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

87

Estratégia 4.6

Fortalecer o acompanhamento do acesso à escola por parte dos beneficiários

incluídos no BPC (benefício de prestação continuada) de maneira a garantir a ampliação do

atendimento aos estudantes com deficiência na rede pública de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 4.7

Dar continuidade ao programa municipal de formação continuada a todos os

profissionais das escolas e CMEIs nas áreas da Educação Especial.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 4.8

Garantir um profissional habilitado em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para

atuar de forma itinerante como intérprete em salas onde houver alunos com deficiência

auditiva.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

88

Estratégia 4.9

Adquirir materiais específicos de apoio para alunos da educação especial, conforme

especificidade do quadro.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 4.10

Manter o número de vinte alunos nas salas de ensino regular, onde houver até dois

alunos com deficiência.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

89

11 ALFABETIZAÇÃO NO ENSINO FUNDAMENTAL

“A escola não alfabetiza, ela dá continuidade a um processo de alfabetização já

em pleno desenvolvimento”.

(Paulo Freire)

Alfabetizar vai muito além da decodificação de letras, ou seja, do usual aprender a

ler e escrever. É importante conhecer bem este processo para encaminhar procedimentos

pedagógicos eficientes que levem os alunos ao sucesso do letramento. Neste sentido é

relevante que a escola pense currículos adequados, espaço, tempo, qualificação dos

profissionais, recursos materiais com operacionalização eficiente dos mesmos favorecendo a

alfabetização.

No contexto educacional do Município de Monte Carlo, observa-se que o rendimento

escolar final dos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, nas últimas décadas, tem

apresentado uma evolução significativa, dados do censo revelam que há pouca reprovação.

Há um grande empenho da gestão para que os alunos estejam alfabetizados até aos oito anos,

para tanto, o compromisso e responsabilidade está para todos os profissionais da Educação

Infantil.

Além das aferições de qualidade a nível nacional, o município faz uso de

mecanismos próprios e periódicos de verificação da aprendizagem, com o intuito de

diagnosticar em tempo as defasagens no processo, corrigindo-as através de novas estratégias

de aprendizagens paralelos ao ano escolar.

Para que este trabalho seja significado, é imprescindível a execução da meta e das

estratégias propostas para este nível de ensino.

90

11.1 META V E ESTRATÉGIAS

META 5

Assegurar a alfabetização de todas as crianças até o final do segundo ano do

Ensino Fundamental.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 5.1

Implementar medidas pedagógicas a fim de garantir a alfabetização plena de todas as

crianças, no máximo , até o final do segundo ano.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 5.2

Acompanhar os dados das avaliações nacionais e manter a aplicação de avaliações

periódicas específicas para aferir a alfabetização das crianças.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 5.3

Incentivar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de inovação das práticas

pedagógicas assegurando, a alfabetização, a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos

estudantes, considerando as diversas abordagens.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

91

Estratégia 5.4

Garantir avaliação psicoeducacional e o acompanhamento dos alunos com

deficiência, oferecidos pela Secretaria Municipal de Educação e Centro de Educação

Especial.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 5.5

Limitar o número de alunos por classe, com no máximo 25, nas turmas de

alfabetização.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 5.6

Assegurar profissional habilitado para atuar nas classes de alfabetização,

conseguintes aos dois primeiros anos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 5.7

Promover períodos de estudos e oficinas didáticas entre os profissionais das classes

de alfabetização.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

92

Estratégia 5.8

Revisar o currículo do ensino fundamental de nove anos, com ênfase nos três

primeiros anos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

93

12 EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

No que se refere à educação integral, temos uma visão bem mais ampla de educação,

e não apenas de ampliação das horas de permanência do aluno na escola.

É necessário evoluir de uma concepção simplista de escola de tempo integral para a

concepção mais abrangente de escola de educação integral que caracterizaria realmente as

duas dimensões desta proposta.

A primeira experiência brasileira de escola em tempo integral aconteceu com a

criação dos CIEPS (Centros Integrados de Educação Pública), localizados preferencialmente

em regiões de população carente, oferecendo além de atividades curriculares,

complementadas com sessões de estudo dirigido, atividades esportivas e participação em

eventos culturais, em ação integrada com objetivo de elevar o desenvolvimento global dos

alunos.

A escola em tempo integral constitui-se numa proposta de organização escolar a qual

poderá atender com maior sucesso às necessidades dos alunos, filhos das classes

trabalhadoras pois, prevê que estes permaneçam na escola durante o dia todo e que, além dos

conhecimentos escolares recebam o atendimento em atividades diversificadas, completando

assim sua educação.

Esta proposta deverá priorizar o ensino dos conteúdos e conhecimentos

sistematizados, presentes na organização curricular da educação básica, a cultura, o esporte,

a recreação, a informatização e as relações sociais.

Para que esta proposta seja viável, é ainda necessária a reorganização e a

reestruturação geral da escola, não só em relação aos aspectos físicos, materiais e humanos,

mas também e principalmente a mudança nas concepções e nas crenças dos profissionais da

escola, dos pais e da comunidade. (Pedroso, 2010, p. 113).

É necessário que a escola construa uma proposta pedagógica que contemple todos os

pressupostos para atender ao seu grupo de alunos; um corpo docente formado por

professores, como parcerias “polidas” e consistentes para que o trabalho aconteça de forma

interdisciplinar.

Para o desenvolvimento de atividades diversificadas a escola deve promover a

interação com a comunidade no entorno e com outros segmentos sociais (além de

profissionais da educação, ela pode contar com pessoas e espaços de outras instituições no

94

desenvolvimento dessas ações). Tais profissionais poderiam enriquecer este trabalho com

suas experiências e saberes, o conhecimento de alunos e professores.

A educação integral assim pensada não se limita ao aspecto cognitivo do educando,

mas na sua formação integral como ser humanizado.

Na Rede Municipal de Ensino de Monte Carlo, o regime em tempo integral será

implantado gradativamente. Inicialmente esta proposta está sendo desenvolvida numa

escola, (EEBM. Erci Dick), mantida com recursos próprios atendendo 104 alunos, e outra

escola selecionada pelo MEC- Mais Educação (EEBM. Olga Fortes) com início previsto

para o segundo semestre de 2012 , organizada da seguinte forma: tempo de ensino das áreas

da base comum (4 horas); três refeições; e oficinas em áreas de interesse geral como: Teatro

e Dança, Tênis de Mesa, Recreação, Saúde na Escola, Letramento/Alfabetização,

Matemática.

O desejo político educacional é o fator decisivo na implantação e no

desenvolvimento da proposta da escola em tempo integral com formação de qualidade.

É importante lembrar que o compromisso maior está “em oferecer não só um tempo

a mais para os alunos e sim maior qualidade de ensino durante esse tempo em que a

criança permanece na escola”.

(Pedroso, 2010)

95

12.1 META VI E ESTRATÉGIAS

META 6

Oferecer educação em tempo integral em 15% até o quinto ano deste plano,

atingindo 70 % no último ano de sua vigência, para os alunos das escolas públicas de

Educação Básica.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 6.1

Implantar currículo para esta modalidade de ensino, com revisão nos PPs e

acompanhamento pedagógico.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

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X X X X X

Estratégia 6.2

Articular as escolas municipais com os vários segmentos sociais e culturais

ampliando o quadro de atividades.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 6.3

Garantir transporte escolar para atendimento à esta modalidade de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

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X X X X X X X X X X

Estratégia 6.4

96

Promover formação específica aos professores e funcionários que atuam nas escolas

de tempo integral, como forma de assegurar a melhoria da qualidade do ensino;

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 6.5

Prever na lei do Sistema de Ensino Municipal, a carga horária de atendimento e

planejamento, para os docentes que atuarem na modalidade de Ensino Integral.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

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X X

97

13 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – IDEB

A qualidade da Educação depende de muitos fatores levando em consideração que,

todo aluno da rede pública de ensino tem direito fundamental, aprender e aprender com

qualidade.

A aferição dos resultados tem como principal finalidade promover a melhoria da

qualidade do ensino da rede, apontando as tomadas de decisões a respeito dos investimentos

pedagógicos, recursos financeiros e humanos.

Levando em consideração o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

(IDEB) o principal indicador utilizado para monitorar a qualidade da educação, o município

de Monte Carlo estabelece metas e estratégias para o aprimoramento desta qualidade, com

ênfase na superação dos resultados projetados pelo Ministério da Educação.

98

13.1 META VII E ESTRATÉGIAS

META 7

Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades,

com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem, de modo a atingir as seguintes

médias Municipal para o IDEB:

METAS PROJETADAS PARA O PME 2012-2021

2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos iniciais Ensino

Fundamental 4,2 4.3 4,6 4,8 5,3 5,7 6,0

Anos finais Ensino

Fundamental 4,3 4.8 5,3 5,8 6,3 6,8 7,0

ESTRATÉGIAS

Estratégia 7.1

Formalizar e executar o Plano de Ações Articuladas (PAR), cumprindo as metas de

qualidade estabelecidas para a Educação Básica pública, as estratégias de apoio técnico e

financeiro, voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores,

profissionais de serviços educacionais e apoio escolar, ao desenvolvimento de recursos

pedagógicos, à melhoria e expansão da infra-estrutura física da rede escolar.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 7.2

Acompanhar e divulgar bienalmente os resultados do IDEB das escolas das redes

públicas de Educação Básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X

99

Estratégia 7.3

Desenvolver ações para o progresso da prática educativa visando melhores

resultados.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 7.4

Manter transporte gratuito para os estudantes da área rural na faixa etária da

educação escolar obrigatória, mediante renovação e ampliação da frota de veículos em

regime de colaboração com a União.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 7.5

Criar sistemas informatizados à equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação,

para a gestão de recursos, materiais e suprimentos das instituições públicas, através de

programas de formação continuada.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 7.6

Garantir políticas de combate à violência na escola, com objetivo de construir uma

cultura de paz no ambiente escolar.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

100

Estratégia 7.7

Implementar políticas de inclusão e permanência na escola, para adolescentes e

jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando

os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente que trata a Lei nº 8.069, de 13 de

julho de 1990.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 7.8

Garantir o ensino da história , cultura Afro-Brasileira, Educação Ambiental e

Indígena, nos termos da Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, da Lei nº 11.645, de 10 de

março de 2008 e da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, por meio de ações colaborativas com

Fóruns de Educação para a diversidade étnico racial, conselhos escolares, equipes

pedagógicas e a sociedade civil.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 7.9

Assegurar o desenvolvimento do ensino laico, com a proibição das práticas de

proselitismo religioso e de ensino religioso confessional vedando-se ainda, a ostentação de

símbolos religiosos nas escolas públicas promovendo valores da tolerância e respeito à

diversidade nas instituições educativas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

101

Estratégia 7.10

Fortalecer a ação dos Conselhos Escolares nos processos de decisão da escola,

possibilitando a discussão e acompanhamento das ações desenvolvidas no âmbito

educacional.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 7.11

Universalizar o atendimento aos estudantes da rede pública de Educação Básica,

através de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, articulando os órgãos

responsáveis pelas áreas afins.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 7.12

Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a prevenção, atenção e

atendimento à saúde , integridade física, mental e moral dos profissionais da educação, como

condição à melhoria da qualidade do ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

102

Estratégia 7.13

Realizar colóquios pedagógicos anualmente, percebendo premiações em valor

pecuniário às experiências comprovadas, conforme especificações em edital próprio.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 7.14

Propor a implantação do cargo de professor de informática em número suficiente

para atuar nos laboratórios de todas as escolas da rede municipal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

103

14 ESCOLARIDADE NO CAMPO

Segundo a Declaração Universal sobre a diversidade cultural, a educação é um

imperativo ético inseparável do respeito a dignidade humana. Ela implica o compromisso de

respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das

pessoas que pertencem às minorias dos povos do campo.

A partir do século XX, a educação no campo vem sendo discutida, mas recebeu

maior atenção após a ditadura militar, em meados dos anos noventa, com o surgimento do

Movimento de Articulação por uma Educação do Campo (quando os movimentos sociais do

campo, em especial o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), junto a

entidades de organizações sociais como Organização das Nações Unidas pra Educação,

Ciência e Cultura (UNESCO), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),

Universidade de Brasília (UnB) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB),

resolveram colocar na mesa de negociações com o Estado, as demandas e prioridades

educacionais do setor rural brasileiro. (Arroyo; Caldart; Molina, 2004), A partir disso, foram

realizada conferências e seminários com objetivo de discutir a Educação no Campo.

Em Santa Catarina, o trabalho foi iniciado intensivamente em 2003 pelo governo, em

função da Resolução CNE/CEB nº1, de 3 de abril de 2002 da Câmara de Educação Básica,

do Conselho Nacional de Educação,dispondo sobre as diretrizes nacionais para a Educação

Básica nas escolas do campo. O governo assumiu a educação do campo como prioridade,

permitindo que costumes e saberes locais agregue-se à formação oferecida ao estudante.

Compete, portanto, à União, Estados e Municípios proporcionar meios de acesso à

educação garantindo, inclusive, o transporte dos alunos da Educação Básica. Isso significa

que o poder público precisa garantir a igualdade de condições para o acesso e permanência

dos alunos na escola, independente do local onde residam.

É necessário e importante que cada município reflita, a partir de sua realidade, quais

são as suas necessidades e possibilidades quanto às questões pertinentes à educação no

campo.

No município de Monte Carlo o percentual de residentes na zona rural é de 13,3%

conforme dados do IBGE de 2010.

O Ensino Público municipal no campo, é ofertado em quatro Escolas Rurais que

atendem 60 alunos, com 29 alunos na Educação Infantil e 31 alunos dos anos iniciais no

104

Ensino Fundamental. Duas escolas estão localizadas na Vila Arlete, uma na localidade da

Linha Moraes e uma na Vila Imasa.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental são transportados até as escolas

situadas na zona urbana do Município, que ofertam esse nível do ensino, sendo uma

municipal e outra estadual. O município ainda não contempla transporte escolar noturno

para os alunos da área rural que desejam continuar os estudos no Ensino Médio regular e

EJA.

Em relação ao atendimento à Educação do Campo, o município possui três escolas

multisseriadas, também aderiu ao Programa Escola Ativa de 2008 a 2011, voltado

especialmente à esta modalidade de atendimento. Este dispõe de um currículo e ferramentas

próprias que atendem as especificidades das escolas multisseriadas. A Educação no campo

está em reformulação, o Programa Escola Ativa será substituído pela Escola da Terra, com

novas tecnologias e ações atualizadas.

105

14.1 META VIII E ESTRATÉGIAS

META 8

Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos de modo a alcançar

12 anos de estudo para as populações do campo e igualar a escolaridade média entre

grupos de cor e raça.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 8.1

Expandir a oferta de Educação de Jovens e Adultos à população do campo que

estejam fora da escola e com defasagem idade/série.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 8.2

Buscar parcerias com entidades privadas para oferecer cursos técnicos

profissionalizantes gratuitos de forma concomitante ao Ensino Médio.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 8.3

Identificar motivos de evasão e baixa frequência de maneira a estimular a ampliação

do atendimento desses estudantes na rede regular de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

106

Estratégia 8.4

Buscar parcerias com as áreas de Assistência Social, Saúde e Sociedade Civil

promovendo o retorno de alunos fora da escola.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 8.5

Estimular a criação de programas para população de 18 a 29 anos na modalidade

Técnico Profissionalizante.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

107

15 ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDBN 9394/96, Parágrafo 1º,

Artigo 37, determina que os sistemas de ensino assegurem oportunidades educacionais aos

jovens e adultos, de acordo com suas características, seus interesses, condições de vida e de

trabalho, mediante cursos e exames.

Ainda segundo a Lei, a Educação de Jovens e Adultos deve assegurar a garantia dos

direitos à continuidade e conclusão da escolaridade básica a todas as pessoas que não

tiveram acesso ao Ensino Fundamental na idade própria, ou ainda não conseguiram alcançar

o nível de formação acadêmica necessário à melhoria de sua atuação na sociedade, para o

desenvolvimento de suas atividades profissionais.

Esta modalidade da Educação Básica tem como objetivo, o compromisso com a

formação humana para que as pessoas tenham acesso à cultura geral, subsidiando sua

participação política e produtiva nas relações sociais, com comportamento ético e

compromisso político, através do desenvolvimento de sua autonomia intelectual e moral.

Neste sentido, a EJA poderia ser, muito apropriadamente descrita, com as palavras de

Snyders (2005) “(...) um esforço para fazer com que cada um viva sua dignidade real e no

entanto, tão facilmente abandonada, renegada: tentar conscientizar os homens da grandeza

que eles ignoram existir dentro de si próprios”.

Considerando os (ainda) altos índices de pessoas analfabetas no Brasil, segundo os

dados do IBGE, 2010 (de 190.755.799 - 9,6% da população são analfabetos), é

imprescindível que as instâncias governamentais, nas esferas Federal, Estadual e Municipal

invistam em políticas públicas que garantam o atendimento à essa população, com

destinação de recursos para a manutenção e a melhoria da qualidade do ensino nesta

modalidade, nas escolas.

Monte Carlo, atualmente tem uma população de 9.312 habitantes (IBGE 2010) com

uma taxa de analfabetismo de 12,5 %, o que representa um índice bastante alto em relação

ao número de habitantes.

Para atender esta demanda, além da ampliação da oferta da EJA – Fase I, na escola

estadual, da elaboração da Proposta Pedagógica, foram desenvolvidos vários programas de

alfabetização, pela Secretaria de Estado da Educação (Santa Catariana Alfabetizada).

A Secretaria Municipal de Educação oferece parceria à Secretaria de Estado da

Educação, a fim de que o programa Santa Catarina Alfabetizada possa ser desenvolvido nas

108

escolas do município, para as pessoas que o frequentam, ao terminar o processo inicial de

alfabetização, sejam encaminhadas a Instituição de Ensino CEJA garantindo a continuidade

de sua formação escolar, bem como a certificação de conclusão da Fase I.

De acordo com as diretrizes da SED (Secretaria de Educação do Estado) e a Proposta

Pedagógica da Educação de Jovens e Adultos, os componentes curriculares da EJA, são os

análogos aos do Ensino Fundamental, constituídos das áreas de Língua Portuguesa, Arte e

Educação Física, Matemática e suas Tecnologias, Estudos da Sociedade e da Natureza

(Geografia, História, Ciências, Ensino Religioso e Diversidade Étnico Racial). Em 1997

havia o Projeto Estudando e Plantando do município de Campos Novos. Neste mesmo ano

foi celebrado convênio com o NAES de Joaçaba somente com o Ensino Fundamental,

posteriormente este passou a pertencer ao NAES de Curitibanos. Em 2002 foi criado o

Supletivo no município de Monte Carlo- EMEJA Maria de Lurdes Pisani, também

oferecendo somente o Ensino Fundamental.

Em maio de 2005 o município conveniou-se com o CEJA estadual continuando a

oferta do Ensino Fundamental, somente em agosto de 2006 iniciou o Ensino Médio na

modalidade Telessala, e em maio de 2007 o CEJA ampliou a oferta em Educação Básica na

modalidade de oficinas e turmas presenciais.

109

15.1 META XV E ESTRATÉGIAS

META 9

Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais, para 95%

até o quinto ano de vigência deste Plano e, até o último ano erradicar o analfabetismo

absoluto e reduzir em 50 % a taxa de analfabetismo funcional ofertando vaga na

Educação de Jovens e Adultos para 50% da demanda ativa no quinto ano e 100 % até

o último ano deste plano.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 9.1

Atualizar levantamento estatístico da população de jovens e adultos que se

encontram em situação de analfabetismo absoluto ou funcional e/ou que não concluíram a 1ª

etapa do Ensino Fundamental.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.2

Garantir a oferta de matrícula gratuita, na modalidade Educação de Jovens e Adultos

a todos que não tiveram acesso à Educação Básica na idade própria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

110

Estratégia 9.3

Promover chamadas públicas regulares para a Educação de Jovens e Adultos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

x x x x x x x x x

Estratégia 9.4

Implementar programas de alfabetização para jovens e adultos, garantindo a

continuidade da escolarização básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.5

Oportunizar ao educando o acesso, à avaliações de reclassificação ao término de cada

etapa da EJA.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.6

Organizar grupos de trabalho para elaboração de programas de erradicação do

analfabetismo no município, envolvendo profissionais de vários setores.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

111

Estratégia 9.7

Buscar parcerias junto às instituições da sociedade civil e empresas, para

conscientização dos funcionários, no sentido de elevar o nível de sua escolaridade.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.8

Promover parcerias com o estado na oferta de formação continuada aos professores

que atuam na EJA.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.9

Manter a oferta de transporte escolar, de acordo com a legislação pertinente ao EJA.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 9.10

Criar programa de alfabetização para Jovens e Adultos com a participação efetiva do

CME. Considerando o incentivo pecuniário, através do poder executivo e legislativo.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

112

16 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A educação profissional no Brasil já assumiu diferentes funções no decorrer de toda

a história educacional brasileira.

Até a promulgação da atual LDBEN, a educação profissional esteve agregada ao

ensino de 2º grau (atual Ensino Médio), quando então passou a ter identidade própria, cuja

característica marcante é a sua capacidade de integrar-se “às diferentes formas de educação,

ao trabalho, à ciência e à tecnologia”, com vistas a conduzir o educando “ao permanente

desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva” (LDBEN, art. 39).

Num país como o Brasil, que apresenta diversidades físicas, socioculturais e

econômicas marcantes, o modelo educacional adotado para a profissionalização deveria ser

flexível. Os novos currículos voltaram-se para atender tanto ao mercado nacional como às

características das diferentes regiões brasileiras, além de se adaptarem às exigências dos

setores produtivos.

O objetivo do Ensino Profissionalizante é criar cursos que garantam perspectivas de

trabalho para os Jovens e Adultos facilitando seu acesso ao mercado de trabalho e que

atendam também os profissionais que já estão trabalhando, mas sentem falta de uma melhor

qualificação para exercerem suas atividades, sendo também um instrumento eficaz na

reinserção do trabalhador nas suas atividades profissionais.

A formação profissional não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova

política estabelece a educação continuada e permanente, como forma de atualizar,

especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos.

113

16.1 META X E ESTRATÉGIAS

META 10

Oferecer no mínimo 25% das matrículas de Educação de Jovens e Adultos na

forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e

ensino médio.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 10.1

Promover programas de ações para educação de jovens e adultos voltadas, à

conclusão do Ensino Fundamental e à formação profissional inicial, como forma de estímulo

à conclusão da Educação Básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 10.2

Incentivar a expansão da Educação de Jovens e Adultos, articulando a formação

inicial e continuada dos trabalhadores também a Educação Profissional, com o objetivo de

elevar o nível de escolaridade do trabalhador.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

114

Estratégia 10.3

Promover a integração de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos

planejados de acordo com as características e especificidades do público da EJA, inclusive

na modalidade à distância.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 10.4

Buscar parcerias junto às instituições de formação Técnica Profissionalizante,

Sistema S e empresas para organizar a oferta de cursos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 10.5

Criar programa entre os acadêmicos, os jovens e adultos da EJA, visando permuta de

conhecimentos.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

115

17 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA

Para que a Educação Profissional Técnica seja realmente efetivada no âmbito

municipal, faz-se necessária uma ação política concreta de colaboração entre os sistemas de

ensino e entidades responsáveis pelas políticas setoriais. São políticas que perpassam a

política de municipal de educação, tratando-se de compromisso em larga esfera com a

comunidade, abrindo o “leque” de possibilidades na formação integral do cidadão e da sua

inserção no mercado de trabalho.

As diretrizes da Educação Profissional devem estar integradas ao Ensino Médio. Tal

política só terá êxito se, para além dos esforços governamentais, a sociedade civil entendê-la

como necessária e adequada à formação de seus cidadãos e com ela comprometer-se,

visando o enriquecimento e consolidação de propostas pautadas na qualidade.

É esse regime de colaboração mútua que deverá contribuir para que os sistemas e

redes públicas de educação que atuam/atuarão no Ensino Médio integrado possam fazê-lo a

partir de soluções adequadas para questões centrais como: financiamento; existência de

quadro específico de docentes efetivos para atuar nos diversos cursos; formação inicial e

continuada de docentes, técnico-administrativos e equipes dirigentes; infra-estrutura física

necessária a cada tipo de instituição, e outros aspectos relevantes.

O município de Monte Carlo apóia a matrícula e a permanência de educandos, jovens

e adultos no Ensino Técnico Profissionalizante, colaborando com os mesmos na oferta do

transporte escolar e no acompanhamento efetivo do curso existente no município, ofertado

pelo Estado na EEBE. Professora Virgínia Paulina da Silva Gonçalves com o Curso Técnico

em Agronegócio.

Sabedores que a educação é um dos pilares para a promoção do ser humano pode

melhorar a qualidade de vida e bem-estar, contribui para a formação de uma sociedade mais

justa e sustentável, considera-se a necessidade de observar com maior ênfase a Meta onze e

suas respectivas estratégias.

116

17.1 META XI E ESTRATÉGIAS

META 11

Elevar em 30 % as matrículas da educação profissional técnica de nível médio,

assegurando a qualidade da oferta.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 11.1

Incentivar o acesso ao educando, a Educação Profissional Técnica de Nível Médio

nas redes públicas estaduais de ensino, vinculados à cadeia produtiva e aos aspectos sociais,

culturais, regionais e locais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.2

Apoiar a oferta de Educação Profissional Técnica de nível Médio na modalidade de

Educação a Distância, com a finalidade de ampliar e democratizar o acesso à educação

profissional pública e gratuita.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

117

Estratégia 11.3

Divulgar a oferta de matrículas de educação profissional técnica de nível Médio

,através das entidades públicas e privadas de formação profissional, vinculadas ao sistema

sindical.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.4

Promover o atendimento para o Ensino Médio, integrado à formação profissional aos

povos do campo, de acordo com os seus interesses e necessidades.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.5

Fomentar períodos de exposição, desenvolvimento e valorização dos talentos dos

alunos e professores, estabelecendo para tanto, parceria entre as redes de ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.6

Apoiar a integração do aluno de Ensino Médio com o mundo acadêmico, através de

parcerias com Instituições de Ensino Superior, objetivando o conhecimento de experiências

científicas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

118

Estratégia 11.7

Acompanhar o programa de alimentação escolar oferecido aos educandos do Ensino

Médio da rede pública estadual.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.8

Incentivar a contratação dos recursos humanos habilitados e qualificados para atuar

nas bibliotecas, laboratórios e salas informatizadas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.9

Implantar Sistema de Avaliação Institucional na escola, de acordo com as normas do

Conselho Estadual de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X

Estratégia 11.10

Garantir a relação aluno/professor, conforme legislação vigente do Conselho

Estadual de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

119

Estratégia 11.11

Oferecer aos professores capacitação continuada, na área tecnológica .

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.12

Ampliar o número de computadores por escola, promovendo a correspondência

sendo um computador por aluno no laboratório.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.13

Promover parceria com Institutos Federais, objetivando profissionalizar jovens e

adultos em cursos que atendam as necessidades regionais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.14

Garantir e viabilizar transporte escolar para alunos das redes públicas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

120

Estratégia 11.15

Articular parcerias entre as instituições escolares e empresas, com o objetivo de

oferecer vagas para estágio remunerado aos alunos que frequentam o Ensino Médio

Profissionalizante e o projeto Jovens Aprendizes, conforme legislação vigente.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 11.16

Sensibilizar os alunos para melhoria e aproveitamento de estudos no Ensino Médio,

de forma a atingir níveis satisfatórios de desempenho, definidos e avaliados pelo Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), pelo Exame Nacional do Ensino Médio

(ENEM) e pelos sistemas de avaliação que poderão ser implantados no Estado.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

121

18 EDUCAÇÃO SUPERIOR

Na última década verificou-se no Brasil, um aumento significativo na oferta de

cursos de Educação Superior. Muitos Centros Universitários e Faculdades foram criados e

passaram a oferecer um número considerável de novos cursos, até mesmo organizações

empresariais fizeram investimentos em Educação Superior. Esse fato relaciona-se, não

somente às alterações da legislação educacional, mas também aos novos contornos sociais e

econômicos do país. A manutenção das atividades típicas das Universidades – Ensino -

Pesquisa e Extensão – e das Instituições de Ensino Superior - IES, que constituem o suporte

necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país não será

possível sem o fortalecimento do setor público, paralelamente a expansão do setor privado

deve continuar, desde que garantida a qualidade.

Diante de uma sociedade cada vez mais competitiva em decorrência da

industrialização e informatização o conhecimento é primordial, este processo, a universidade

torna-se imprescindível para a qualificação dos profissionais.

É necessário registrarmos que, sem educação de qualidade que forme a massa critica

de pessoas cultas , nenhum país , estado ou município pode assegurar um desenvolvimento

humano imparcial e nem reduzir a disparidade que separa ricos e pobres.

Monte Carlo é um município que busca aprimoramento nas diversas áreas,

oportunizando aos acadêmicos o deslocamento para os municípios que oferecem cursos de

Graduação e Pós-Graduação. Aproximadamente cerca de 190 estudantes dirigem-se aos

municípios de Videira, Caçador, Fraiburgo , Campos Novos, Joaçaba ,

Curitibanos,Canoinhas, Balneário Camboriú e Universidade Federal, Florianópolis,

Joinvile, Toledo(PR), Santa Maria(RS), onde buscam e freqüentam cursos nas diversas

áreas ofertadas pelos Campus Universitários aperfeiçoando seus conhecimentos e sua

estruturação profissional.

Segundo pesquisa realizada pela SME, conclui-se que 50% dos alunos que concluem

o Ensino Médio não procuram cursar o Ensino Superior, por vários motivos: financeiro,

complemento da renda familiar, apoio familiar, falta de oferta no município, conciliação

entre trabalho e deslocamento, acomodação e desinteresse.

No município não há instituição de Ensino Superior, porém durante o período

correspondente a vigência deste plano o poder público municipal poderá articular os trâmites

122

legais para instalação de curso superior no município mediante demanda, considerando

infraestrutura física e financeira do município.

MUNICÍPIOS QUE APRESENTAM

IES

NÚMERO DE ACADÊMICOS QUE

FREQUENTAM AS IES

CAÇADOR- UNIARP 22

CAMPOS NOVOS UNOESC 32

CURITIBANOS UNC 16

FRAIBURGO UNIARP/UNOESC 43

JOAÇABA UNOESC 6

VIDEIRA UNOESC 65

FEDERAL (FPOLIS, JOINVILE,

SANTA MARIA) 06

O Ensino Superior enfrenta grandes desafios, a contradição entre a teoria e a prática,

entre o mercado de trabalho e cidadania e, entre o público e o privado.

Somos conscientes que a educação é um dos pilares fundamentais dos direitos

humanos, democracia, desenvolvimento sustentável e da paz. Sendo assim, ela pode ser

acessível a todos no decorrer da vida, por isso são necessárias medidas que assegurem a

coordenação e cooperação entre os diversos setores.

123

18.1 META XII E ESTRATÉGIAS

META 12

Dar condições à população de 18 a 24 anos o acesso à matrícula e a frequência

no Ensino Superior.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 12.1

Incentivar a população do Ensino Médio a continuar os estudos, viabilizando

parcerias com as instituições do Ensino Superior, para o ingresso e permanência desta no

mesmo.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 12.2

Oferecer transporte gratuito aos acadêmicos do município que frequentam o Ensino

Superior em Universidades das cidades de Caçador, Fraiburgo, Curitibanos, Joaçaba,

Campos Novos e Videira do estado de Santa Catarina.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

124

Estratégia 12.3

Dialogar com as instituições de Ensino superior, sobre a possibilidade de promover

estudos e pesquisas considerando, currículo e mundo do trabalho, necessidades econômicas,

sociais e culturais do município, para a formação do acadêmico .

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 12.4

Incentivar cursos à esta população direcionados à Educação do Campo , tendo vistas

ao acesso , permanência e conclusão destes, para atuação nesta área.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 12.5

Oportunizar a formação de pessoas em nível superior, através de elaboração de

programas de incentivo específico, considerando as necessidades do desenvolvimento do

município, a inovação tecnológica e a melhoria da qualidade da Educação Básica.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

125

Estratégia 12.6

Criar um programa para o estudante, no qual este possa atuar como bolsista,

auxiliando no ensino aprendizagem em sala de aula, informática, biblioteca e outros ofícios

da secretaria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

126

19 QUALIDADE DO ENSINO SUPERIOR

Há muitas discussões a respeito da qualidade no Ensino Superior, a qual está pautada

no nível de qualidade dos mestres e doutores que atuam nas Instituições, e na própria

reestruturação institucional das universidades como um todo. O acadêmico quando escolhe

sua área de estudos espera receber uma qualificação eficaz para sua inserção no mercado de

trabalho, cada vez mais criterioso e seletivo.

Para haver Ensino Superior com qualidade é preciso uma consciência nacional das

necessidades regionais e o respeito à diversidade das instituições de ensino e suas

respectivas missões. A qualidade é um compromisso de todos.

Para tanto, preconiza-se que os entes federados estejam voltados, não somente para

os resultados mensurados através de índices de qualidade, mas com a qualidade demonstrada

na relação teórico-prática, conhecimentos pautados através da comprovação científica do

acadêmico antes de finalizar o curso.

Monte Carlo não dispõe de instituições de Ensino Superior, mas se preocupa com a

qualidade profissional, permitindo o acesso às instituições de Ensino Superior da região,

através da oferta do transporte ao acadêmico, incentivando a matrícula e a permanência de

todos os cidadãos montecarlenses que ingressam no Ensino Superior, e aos profissionais que

já atuam nas diversas áreas administrativas do município.

O município almeja que cada cidadão que conclui, aplique seus conhecimentos a

serviço do desenvolvimento do município. Para tanto pretende-se acompanhar através de

seus órgãos competentes, o que já preconiza a Constituição Federal, a oferta do Ensino

Superior de qualidade aos cidadãos.

127

19.1 META XIII E ESTRATÉGIAS

META 13

Acompanhar através do CME o processo de qualidade da Educação Superior

no município, graduação e Pós Graduação, quanto à formação do quadro docente em

efetivo exercício, considerando principalmente a proporção de mestres, doutores,

instalações físicas e pedagógicas.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 13.1

Incentivar ingressos dos docentes em mestrado e doutorado, oferecendo bolsas de

estudos, mediante critérios definidos em lei própria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 13.2

Estimular a organização estudantil, a fim de pleitear junto aos órgãos competentes,

possibilidades de acesso e permanência dos estudantes no Ensino Superior, proporcionando

a extensão de cursos de graduação e Instituições de Ensino Superior Públicas ou

Comunitárias, no município, bem como apoio aos estudantes que frequentarem cursos em

municípios da região.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

128

Estratégia 13.3

Fomentar a participação do Conselho Municipal de Educação para acompanhar as

atividades universitárias, com o objetivo de assegurar o retorno dos resultados das pesquisas

do ensino e extensão para a sociedade.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

129

20 PÓS-GRADUAÇÃO, LATO E STRICTO SENSU

Qualquer que seja a escolha, cursar uma pós-graduação é fundamental para a pessoa se

posicionarem-se no mercado de trabalho, pois esta, permite a atualização e aperfeiçoamento

da prática profissional. Ela completa significativamente a formação, principalmente

frequentada em uma instituição de ensino comprometida com a qualidade acadêmica. R

Após a escolha da área de estudo é importante saber qual curso que melhor define os

objetivos profissionais, Lato Sensu ou Stricto Sensu.

Nossa região oferece uma diversidade de cursos que vem ao encontro dos anseios

acadêmicos do nosso município, porém a opção pela escolha em continuar à carreira

acadêmica não tem sido uma constante. Os motivos são variados e significativos como, a

baixa renda familiar e a limitada opção profissional, isto é, no município há poucas

indústrias, limitando a inclusão de mão de obra com maior grau acadêmico.

Assim nossos jovens precisam sair para centros maiores à procura de emprego onde possam

colocar sua formação acadêmica em prática favorecendo o status pessoal e a estabilidade

profissional.

130

20.1 META XIV E ESTRATÉGIAS

META 14

Fomentar o número de matrículas na Pós graduação Strictu Sensu.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 14.1

Prever programa de incentivo aos profissionais da educação em efetivo exercício,

para que estes possam especializar-se em suas áreas, considerando as necessidades,

demandas e benefícios à sociedade montencarlense.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 14.2

Incentivar a formação continuada do Profissional de Educação efetivo, com direito a

licenciamento periódico extensivo à especialização, mestrado e doutorado remunerado,

conforme regulamentação em lei própria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 14.3

Incentivar a frequência dos docentes em cursos de, Lato e Stricto Sensu nas

Instituições de Ensino Superior.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

131

21 FORMAÇÃO DE PROFESSORES

O Plano Nacional em trâmite prevê que até 2020, todos os professores possuam

formação em nível superior. No entanto, a reforma no que se refere à formação docente

precisa ser analisada com rigor. É necessário que a formação inicial, e a formação dos

professores em efetivo exercício na educação infantil, anos iniciais e formação em nível

médio deverá acontecer com mais qualidade. Para isto, é necessário a articulação entre os

entes federados e Universidades Públicas a garantia da oferta de cursos de licenciaturas,

Lato Sensu.

As novas demandas apresentadas à educação principalmente nas duas últimas

décadas trouxeram a necessidade de ressignificação de funções não-docentes existentes no

interior das escolas, assim como está propiciando o surgimento de novas funções numa

perspectiva de todos os espaços escolares serem educativos. Essas modificações de

conceitos. Veio acompanhada de um grande movimento para a profissionalização dos (as)

funcionários(as) das escolas impulsionado sobretudo, a atuação sindical, que aponta para a

necessidade de ampliação de programas de formação continuada abrangendo também os

Profissionais da Educação não-docentes para a qualificação das atividades educativas nas

instituições públicas de ensino. Uma demanda inicial, concernente à formação dos

profissionais não-docentes é a elevação da formação inicial a nível médio (magistério)

através de programas de incentivo a participação dos mesmos.

Um dos grandes desafios da educação é fazer acontecer, além da quantidade, a

qualidade do ensino. Esta passa, com certeza, pela formação inicial e continuada dos

profissionais que atuam na educação.

A melhoria da qualidade de ensino é indispensável para assegurar ao cidadão o pleno

exercício da cidadania e a inserção das atividades produtivas, permitindo a elevação

constante do nível de vida, não poderá ser cumprido sem a valorização do magistério, uma

vez que os docentes exercem papel fundamental no processo educacional.

Como as atividades necessárias à construção da educação escolar não se restringem

ao trabalho docente, é essencial que seja asseguradas as condições a formação continuada

para todos os profissionais, que atuam no ambiente escolar.

A política global de formação dos profissionais em educação deve privilegiar uma

sólida formação teórica, a relação teoria-prática, a interdisciplinaridade, a gestão

132

democrática, a formação cultural, o desenvolvimento de compromisso cultural, ético e

político da docência e dos trabalhos que auxiliam sua realização, a reflexão crítica sobre a

formação para o magistério, a fim de favorecer a qualidade da profissionalização e

valorização dos profissionais.

133

21.1 META VX E ESTRATÉGIAS

META 15

Garantir, em regime de colaboração entre a União o Estado e o Município, no

prazo de um ano de vigência deste Plano, política municipal de formação e valorização

dos profissionais de educação assegurando que, no quinto ano de vigência, todos os

professores da educação básica possuam formação específica de ensino superior, obtido

em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 15.1

Estimular os profissionais do magistério não habilitados, a buscarem por uma formação

Superior, suprindo as necessidades do quadro docente da Educação Básica do município.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 15.2

Estabelecer no prazo de um ano, após a aprovação deste plano (PME), para que o servidor

da educação não habilitado procure formação, e posteriormente possa ingressar no quadro

dos servidores do magistério.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

134

Estratégia 15.3

Divulgar a oferta de cursos de Pós graduação e Licenciaturas da UAB, Públicas e

Comunitárias.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

135

22 FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES

Estudos apontam que nas últimas décadas, em decorrência das mudanças sociais,

econômicas e culturais, todos os países têm valorizado a educação, isso tem provocado a

realização de diversas reformas educativas nos sistemas escolares e na formação docente.

Neste sentido, as questões relativas à atuação e à formação docente estão no centro

das discussões ocorridas em fóruns, debates, eventos e reformas dos sistemas educacionais.

É relevante entender a importância que esta temática vem adquirindo nas últimas décadas.

Em meio a esforços globais a educação é colocada como elemento central suscitando

discussões e posições divergentes sobre o que deve ser implementado para melhorar a

qualidade do ensino.

Essa atenção é atribuída pelo município de forma considerável, pois a qualidade da

educação acontece também através da formação dos profissionais inseridos nas instituições

de educação. “Jamais poderemos conceber a retrógada idéia de que basta saber cuidar ou

ensinar somente o básico”. A competitiva qualidade educacional dos países desenvolvidos

nos impulsiona cada vez mais a investir no capital cultural e intelectual do ser humano.

Visto que, esta formação de qualidade passa primeiramente pela escola,

considerando-se a formação inicial e continuada do docente em todos os níveis de atuação.

Monte Carlo tem papel primordial neste aspecto, visto que, noventa e cinco por cento

dos docentes possuem formação. Há implementação políticas, programas e projetos de

formação continuada dos professores em toda a Educação Básica do município.

136

22.1 META XVI E ESTRATÉGIAS

META 16

Fomentar a formação em nível de Pós Graduação 80%, até o quinto ano, e 100

% dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência deste PME, e

garantir a todos formação continuada em sua área de atuação, considerando as

necessidades, demandas e contextualizações do sistema de ensino

ESTRATÉGIAS

Estratégia 16.1

Realizar cursos de formação continuada aos profissionais da educação, através do

Programa Proinfo Integrado, com o objetivo de desenvolver competências e habilidades,

usufruir das tecnologias de comunicação e informação e as diferentes linguagens midiáticas,

na perspectiva de transformação da prática pedagógica e ampliação do capital cultural dos

profissionais e estudantes.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 16.2

Prever licenças no plano de carreira dos profissionais da educação, para qualificação

profissional em nível de Mestrado e Doutorado (stricto sensu), sem prejuízo à remuneração,

levando em consideração o efetivo exercício de docência.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

137

Estratégia 16.3

Estimular entre os professores a realização de grupos de estudos, orientados pela

coordenação pedagógica bimestralmente, estabelecido no calendário escolar.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 16.4

Implementar programas de formação continuada aos profissionais da educação,

garantindo a concepção nítida de educação inclusiva, tornando as práticas pedagógicas

mais eficientes.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X X

Estratégia 16.5

Criar um portal eletrônico, disponibilizando material suplementar para subsidiar o

professor no planejamento de suas aulas.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 16.6

Promover formação da equipe gestora e dos conselheiros, através de cursos voltados

ao conhecimento e a compreensão das leis que regem a educação e a administração pública.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

138

Estratégia 16.7

Estimular os profissionais da educação a usufruir e informar-se dos programas da

Plataforma Freire, levando em consideração as formações pertinentes.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

139

23 VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Os princípios orientadores da valorização dos Profissionais da Educação descrito no artigo

67 da LDB, preconiza que os sistemas de educação deverão assegurar a valorização dos

Profissionais da Educação em seus estatutos e planos de carreira para o magistério público:

admissão somente por meio de concurso público de provas e títulos, formação continuada

com concessão de licença remunerada, piso salarial, progressão funcional com base na

titulação ou habilitação e na avaliação do desempenho, tempo destinado para estudos,

planejamento e avaliação, incluídos na carga horária do professor e condições adequadas de

trabalho.

O município cumpre com a remuneração baseada no Piso Salarial Profissional

Nacional. O ingresso na Carreira do Magistério Público Municipal acontece através de

concurso público com realizações de provas e avaliações de títulos. Para atuar em Séries

Iniciais e Educação Infantil o município preconiza a formação em nível superior, em cursos

de Licenciatura específica, (Curso de Pedagogia e Normal Superior, Formação em nível

Médio profissionalizante, Magistério), da mesma forma, para atuar nos anos finais do

Ensino Fundamental é necessária a formação em Licenciatura plena ou outra graduação

correspondente as áreas de conhecimento específicas do currículo.

140

23.1 META VXII E ESTRATÉGIAS

META 17

Valorizar os profissionais do magistério público da Educação Básica a fim de

garantir o cumprimento das determinações do Plano Nacional de Educação no que diz

respeito a equiparação salarial e piso nacional.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 17.1

Garantir aos profissionais do magistério, adequação de seus vencimentos conforme

formação específica, aplicando o percentual de reajuste anual do piso básico nacional do

magistério previsto no art. 2º da lei federal nº 11.738/2008, para todos o níveis de formação

(graduação, pós graduação, mestrado e doutorado).

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 17.2

Revisar a cada dois anos, o nível de diferença de salários entre o rendimento médio

dos profissionais do magistério e demais profissionais com escolaridade equivalente, de

acordo com Plano Nacional de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

141

Estratégia 17.3

Assegurar a aplicação das garantias das estratégias 17.1 e 17.2.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X

Estratégia 17.4

Incorporar os complementos salariais e abonos no salário base dos funcionários do

quadro do magistério, garantindo os direitos adquiridos para fins de aposentadoria.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

Estratégia 17.5

Realizar levantamento da demanda através de estudos, viabilizando a contratação

de um plano de saúde para os servidores educacionais.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

142

24 PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

A implementação de uma política centrada na qualificação dos profissionais da

educação, com reflexos na definição de critérios para promoção na carreira e conseqüente

garantia de benefícios e vantagens, constitui uma iniciativa de fundamental importância no

contexto das ações de valorização do magistério, na perspectiva de assegurar a melhoria da

qualidade do desempenho do professor e, por conseguinte, do ensino público.

Não resta dúvida que a valorização do professor, como eixo central do Plano

Municipal de Educação, é o principal investimento para que o Município tenha um ensino de

qualidade. De nada adianta estabelecer metas pedagógicas, sem uma política de valorização

que passe pelo resgate da remuneração justa, baseada na equivalência salarial de outras

profissões.

A política de valorização dos profissionais da educação é praticada em consonância

com as disposições do Estatuto e do Plano de Carreira do Magistério Público do ensino de

Educação Infantil e Ensino Fundamental do município de Monte Carlo.

143

24.1 META XVIII E ESTRATÉGIAS

META 18

Desencadear estudos para viabilizar o desmembramento e revisão do Plano de

Carreira do Magistério dos demais servidores municipais, assegurando sua aprovação,

tendo como referência o piso nacional profissional definido em lei federal, nos termos

do art. 206, VIII, da Constituição Federal.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 18.1

Desencadear estudos para viabilizar o desmembramento do Plano de Carreira do

Magistério dos demais servidores públicos municipais, assegurando que sua redação seja

mantida na íntegra.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.2

Formar uma comissão com profissionais da educação e área jurídica para análise,

reelaboração, acompanhamento e avaliação do Plano de Carreira.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

144

Estratégia 18.3

Reestruturar o Plano de Carreira do Magistério Municipal no período de doze meses

após a aprovação do PME.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

Estratégia 18.4

Apresentar o plano de carreira aos profissionais da educação e demais envolvidos

para análise, sugestões , esclarecimentos e reajustes.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.5

Revisar o Plano de Carreira do Magistério Publico Municipal a cada três anos, com a

participação da categoria educacional, Executivo e Conselho Municipal de Educação .

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X

Estratégia 18.6

Instituir no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, um programa de

acompanhamento e avaliação do professor iniciante, baseado em avaliação documentada,

com o objetivo de, ao final do estágio probatório, formalizar sua efetivação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

145

Estratégia 18.7

Prever no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, condições financeiras

e temporais aos professores efetivos que desejarem ingressar nos cursos de Mestrado e

Doutorado, observando critérios a serem estabelecidos na referida lei (Plano de Carreira do

Magistério).

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.8

Incluir no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, os profissionais que

atuam nas áreas técnicas e administrativas da Secretaria de Educação, prevendo os

respectivos níveis de remuneração.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.9

Assegurar no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, o percentual na

íntegra do piso nacional, para todos os profissionais da educação (graduação, pós

graduação, mestrado e doutorado).

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

146

Estratégia 18.10

Assegurar no Plano de Carreira do Magistério Público Municipal, o percentual à

regência de classe e às aulas excedentes dos profissionais da educação da rede municipal de

ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.11

Acompanhar junto aos órgão competentes, a elaboração e o encaminhamento do

projeto de Lei do Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.12

Estudar a viabilidade da concessão de abono e/ou percentual para o profissional que

atuar em classes de alfabetização consecutivamente até o segundo ano, assegurando no

Plano de Carreira do Magistério Público Municipal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

Estratégia 18.13

Garantir que a progressão por tempo de serviço seja automática, sem necessidade de

requerimento formal.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X

147

25 GESTÃO DEMOCRÁTICA

A escola constitui-se como espaço institucional de socialização do conhecimento

científico, e historicamente foi alterando sua função social. Em sua origem a escola

configurou-se como espaço restrito, onde poucos tinham acesso, sendo que por muitos anos

foi seletiva e elitista, e somente com a organização social e a elaboração de uma legislação é

que a escola passou a ser um espaço de todos, onde o acesso passou a ser direito, ainda que

não se venha garantindo efetivamente , a permanência, aprendizagem e o sucesso de todos

os alunos. Essas mudanças representam um avanço rumo a uma escola mais democrática.

Para tanto, há que se considerar a necessidade de uma escola de qualidade, uma

escola que em meio as contradições sociais instaladas, consiga ensinar a todos os alunos,

considerando suas individualidades, e os instrumentalize para questionar essas contradições,

buscando uma sociedade justa e democrática. Uma escola que tenha professores

competentes, com conhecimento científico e domínio pedagógico para ensinar

verdadeiramente seus alunos.

A escola tem, portanto, o desafio de ensinar o conhecimento historicamente

elaborado através de experiências culturalmente significativas, para que seus alunos e

professores possam desenvolver-se e realizar-se plenamente como homens, e também como

espaço de criação de novos conhecimentos e cultura, que expressam no processo a

intencionalidade da comunidade escolar. Essa intencionalidade só se efetivará

verdadeiramente se a gestão escolar constitui-se como espaço de reflexão, planejamento,

implementação e avaliação na busca pela mudança. Portanto é através da ação de planejar

coletivamente os objetivos a serem atingidos, as ações que serão realizadas a curto, a médio

e a longo prazo, definindo os fins e os meios para se desenvolver o projeto educativo que a

gestão democrática se efetiva.

Assim a gestão escolar entendida como ação coletiva, garante aos sujeitos envolvidos

o conhecimento de todo o processo pedagógico, onde todos se sentem parte e contribuem

para a construção do projeto educacional. A descentralização do poder de decisão permite

que a burocratização e hierarquização transformem-se em ação coordenada, construindo um

sentimento de responsabilidade e unidade entre os envolvidos.

É através do processo de gestão democrática que os profissionais da escola poderão

construir a escola que desejam para seus alunos.

148

Por meio deste processo de planejamento coletivo, os sujeitos também constituem-se

e instrumentalizam-se para atuarem de forma competente na proposição e no

desenvolvimento de ações, na tomada de decisões e no partilhamento da gestão escolar.

Nesse contexto, todos os sujeitos da escola precisam ser envolvidos na participação

na compreensão e definição de objetivos comuns, sendo capazes de analisar o contexto

escolar, levantar problemas e dificuldades, pensar soluções, levantar ideias e partilhar

saberes, construindo verdadeiramente uma escola de qualidade.

Nesta perspectiva, o município de Monte Carlo desenvolve suas atividades com o

objetivo de atender a legislação vigente e garantir a sua população uma educação de

qualidade, definindo assim, as prioridades e necessidades dos seus munícipes. No entanto,

para respaldar estas definições o município articula com os Conselhos ligados a área da

educação, como forma de garantir também, um dos princípios constitucionais para a

educação e a possibilidade de participação.

A proposta orientar-se-á não só na direção de uma democratização das oportunidades

de ensino, mas também pressuporá que o principal trabalho exercido na escola, não deverá e

nem poderá ser autoritário.

149

25.1 META VXIV E ESTRATÉGIAS

META 19

Assegurar condições no prazo de dois anos, para efetivação da gestão

democrática na educação, no âmbito das escolas públicas e no Sistema de Ensino

Municipal, prevendo recursos e apoio técnico em colaboração com o estado e a união.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 19.1

Fortalecer a atuação dos Conselhos Escolares, a fim de estimular as unidades de ensino, a

integração em suas ações, o princípio da participação, envolvendo a comunidade escolar

com atuação da gestão democrática.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 19.2

Instituir Avaliação Diagnóstica da Gestão Escolar, a partir da reorganização do Instrumento

de Avaliação Institucional , baseado em critérios de qualidade.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

150

Estratégia 19.3

Realizar Programa de Formação Continuada para os gestores das Instituições Públicas

Municipais de Ensino.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 19.4

Garantir capacitação continuada para os Conselhos Escolares (CE) e Associação de Pais e

professores (APP).

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 19.5

Assegurar a autonomia didática, científica, administrativa, pedagógica e de gestão no

âmbito escolar.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

151

26- FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

A Constituição Federal de 1988, que ficou conhecida como Constituição Cidadã,

restabeleceu importantes direitos aos cidadãos brasileiros, após o período da ditadura militar,

e proclamou a educação como direito de todos. Para garantir essa prerrogativa, a

Constituição determinou que o poder público aplicasse uma parcela de impostos na

educação.

De acordo com a Constituição de 1988, a responsabilidade financeira pela educação

é dividida entre os governos federal, estadual e municipal. Determinados percentuais da

receita fiscal são destinados à educação e compõem um fundo educacional.

A LDB, em seu art.21 defende a organização do sistema educacional brasileiro em

dois grandes níveis escolares, a educação básica e a educação superior. A educação básica é

formada pela educação Infantil e o Ensino Fundamental (anos iniciais), de responsabilidade

dos municípios, e o Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio de responsabilidade

dos Estados, além do Ensino Superior de responsabilidade da União.

Em 1º de janeiro de 2007, entrou em vigor o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação

(FUNDEB), criado pela Emenda Constitucional nº53/2006 e regulamentado, inicialmente,

pela Medida provisória nº339, de 28 de dezembro de 2006. Em 20 de junho de 2007, foi

sancionada a Lei nº11. 494, que regulamenta o FUNDEB, o qual constitui-se como um

mecanismo de financiamento para distribuir os recursos de um fundo contábil, de acordo

com valores mínimos por aluno das três etapas da educação básica – Educação Infantil,

Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O FUNDEB tem por objetivo o financiamento de todas as etapas da educação básica:

Educação Infantil (creches para crianças de 0 a 3 anos e pré-escola para crianças de 4 a 5

anos), Ensino Fundamental e Médio, além das seguintes modalidades: EJA – educação de

Jovens e Adultos; Educação Indígena; Educação Quilombola; Educação Profissional;

Educação do Campo e Educação Especial.

No FUNDEB, parte da receita de impostos estaduais e municipais vai para 27 fundos

contábeis estaduais, os recursos retornam aos estados e aos municípios conforme o número

de matrículas existentes em suas redes de ensino, contabilizadas pelo Censo Escolar.

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de

Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da

152

Educação – FUNDEB, instituído pela lei Municipal nº 592/2007 de 15 de outubro de 2007, é

organizado na forma de órgão colegiado e tem como finalidade acompanhar a repartição,

transferência e aplicação dos recursos financeiros do FUNDEB do município de Monte

Carlo.

Nas perspectivas apontadas no Plano Municipal de Educação de Monte Carlo há que

se considerar mudanças urgentes e exigentes nas estruturas físicas, pedagógicas e em

especial na valorização do magistério para os próximos anos. Desta forma o município busca

ampliar os investimentos diretos na educação, atingindo um percentual superior aos 25 %

nos últimos oito anos, na perspectiva de atender melhor e com mais qualidade o Ensino

Básico.

153

26.1 META XX E ESTRATÉGIAS

META 20

Solicitar o investimento público direto em educação, com ampliação dos 25 %

(orçamento), de forma a atender as necessidades de execução do PME.

ESTRATÉGIAS

Estratégia 20.1

Aperfeiçoar e ampliar mecanismos de acompanhamento dos recursos destinados à

educação no município, fortalecendo as ações do conselho do FUNDEB.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X

Estratégia 20.2

Ampliar os investimentos em educação, além dos 25%, sempre que necessário, para

o cumprimento deste Plano Municipal de Educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X

154

Estratégia 20.3

Manter parceria com o setor contábil, administrativo e assessoria jurídica, a

participação na formação dos Conselhos do FUNDEB, CAE e CME, com o objetivo de

conhecer e informar-se sobre os recursos, financiamentos e aplicações dos valores

destinados à educação.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

Estratégia 20.4

Promover trimestralmente, Audiências Públicas da Educação, sob responsabilidade

da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, com a finalidade, de manter

atualizado e amplamente divulgado, os recursos públicos da educação, execução do

planejamento PME, fortalecendo os mecanismos e os instrumentos que promovam a

transparência e o controle social, mobilizando a sociedade civil, no acompanhamento e

fiscalização da utilização dos recursos da educação garantidos por lei.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

X X X X X X X X X

155

27 - ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO DO PLANO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano Municipal de Educação de Monte Carlo cumpre o papel de estabelecer políticas de

educação para os próximos dez anos, planejada e repensada por diferentes setores da

sociedade montecarlense que indicaram, sugeriram, discutiram ações e caminhos por

possibilidades que lhes pareceram as ideais para este tempo.

Ficou frisado desde o início da elaboração deste plano que não era apenas um plano de

governo e sim um plano de Estado, pois advém da participação da sociedade que lhe dá

legitimidade. A parceria que firmamos não está concluída com a transformação em lei. É

preciso que, a partir da promulgação do documento legal, a sociedade esteja atenta para

fazer o acompanhamento da concretização daquilo que planejou e, também as correções e

adaptações que ao longo dos próximos dez anos se fizerem necessárias. Exigências advindas

das novas realidades que surgirão, dependerão do acompanhamento e avaliação sistemática

estabelecidos com clareza.

Para que este acompanhamento aconteça de maneira sistemática, propõe-se a construção de

indicadores que possam ser monitorados por um Fórum de Educação a cada dois anos , com

objetivos de estabelecer uma política de comunicação que garanta transparência e condições

de monitoramento de indicadores por qualquer cidadão.

156

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo, Saraiva, 1998.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. N° 9.394/96, de 20 de

dezembro de 1996. Brasília, DOU, de 23/12/96

BRASIL. Lei n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Institui o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, Brasília,

1996.

BRASIL. Lei n° 11.494, de 20 de junho de 2007 - Regulamenta o Fundo de Manutenção e

Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; altera

a Lei no 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24

de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá

outras providências.

BRASIL. Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007 - Dispõe sobre a implementação do

Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de

colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da

comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a

mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais/Secretaria de Educação

Fundamental. Brasília, MEC, SEF,1997.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação - CNE. Diretrizes Curriculares Nacionais: em

todos os níveis e modalidades da Educação Básica - Brasília, 1997 – 2001

INEP. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.

Disponível em: http://portal.inep.gov.br/. Acesso em 05 de outubro de 2011.

Lei nº 11.738, de 16/7/2008. Piso Salarial Profissional Nacional

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na

Educação Básica / Secretaria de Educação Especial. MEC; SEESP, 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Lei nº. 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da criança e do adolescente-ECA. Brasília, DF, 1990.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO. Lei complementar municipal Nº

042/2010, de 26 de outubro de 2010.

157

PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE CARLO. Lei Complementar Nº 027/2007, de 11

de dezembro de 2007. Plano de Carreira e Vencimentos dos Servidores Públicos do

Município de Monte Carlo.

MARCIAL, Elaine C.; GRUMBACH, Raul José dos Santos. Cenários prospectivos: como

construir um futuro melhor. Rio de Janeiro: FGV, 2002. P. 24.

1 DIAMOND, Jered. Colapso. Trad. Alexandre Raposo. 7. ed. Rio de Janeiro/São Paulo:

Record, 2010. Título original: Collapse

158

ANEXO

159

CONSELHOS VINCULADOS À EDUCAÇÃO

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME

O Conselho Municipal de Educação – foi criado sob a lei municipal número 183/97

de 11 de dezembro de 1997. Órgão consultivo e deliberativo do Poder Executivo à Política

Municipal de Ensino.

É constituído por nove membros representantes de diversos segmentos da

comunidade, sua composição é:

Um representante da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto.

Um representante dos Diretores dos estabelecimentos de ensino existentes no

município.

Um representante dos técnicos ou Especialistas em Assuntos Educacionais, que atue

no município.

Um representante das Associações de Pais e Professores dos estabelecimentos

escolares vinculados à rede Municipal de Ensino.

Um representante dos professores dos estabelecimentos escolares vinculados à rede

estadual de ensino

Um representante do conselho Municipal dos Direitos da criança e do adolescente.

Um representante do conselho Municipal de Alimentação Escolar.

Um representante dos Servidores Públicos, vinculados aos estabelecimentos

escolares da rede Municipal ou Estadual de Ensino.

Ao Conselho Municipal de Educação compete:

A coordenação de políticas e diretrizes municipais.

Participação na discussão do Plano de Educação para o âmbito do Município.

Acompanhamento, controle e avaliação de planos, programas e projetos em nível

municipal, bem como a aplicação de recursos públicos destinados

Deliberação sobre criação, autorização e credenciamento de novas escolas, anos e

cursos a serem mantidos pelo município, entre outras atribuições.

160

CONSELHO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CAE

O Conselho Municipal de Alimentação Escolar do Município de Monte Carlo, foi

criado sob Lei Nº 711/2009,de 26 de outubro de 2009. Conselho de Alimentação Escolar,

órgão colegiado de caráter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento,

mantido e administrado pelo município, motivando a participação popular na consecução

dos seus objetivos.

O Conselho de Alimentação Escolar a que se refere esta lei terá a seguinte

composição:

Um representante do poder executivo, indicado pelo Prefeito Municipal;

Dois representantes dentre as entidades de docentes, discentes ou trabalhadores na

área de educação, indicados pelo respectivo órgão de classe, a serem escolhidos por meio de

assembleia específica para tal fim, registrada em ata, sendo que um deles deverá ser

representado pelos docentes e, ainda, os discentes só poderão ser indicados e eleitos quando

forem maiores de 18 anos ou emancipados.

Dois representantes de pais de alunos, indicados pelos Conselhos Escolares,

Associações de Pais e Professores ou entidades similares, escolhidos por meio de assembleia

específica para tal fim, registrada em ata;

Dois representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em

assembleia específica para tal fim, registrada em ata.

161

CONSELHO DO FUNDEB

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social de Manutenção e

Desenvolvimento do Ensino e de Valorização do Magistério, (FUNDEB) criado sob a lei nº

592 de 15 de outubro de 2007, cuja função principal é proceder ao acompanhamento e

controle social sobre a distribuição, transferência e a aplicação dos recursos do Fundo.

A estrutura do respectivo Conselho é constituído por oito membros titulares,

acompanhado seus respectivos suplentes, conforme representação e indicação a seguir

discriminados:

I- Um representante da Secretaria Municipal de Educação, indicado pelo Poder

Executivo Municipal;

II- Um representante dos professores das escolas públicas municipais;

III- Um representante dos diretores das escolas públicas municipais;

IV- Um representante dos servidores técnico-administrativos das escolas públicas

municipais;

V- Dois representantes dos pais de alunos das escolas públicas municipais;

VI- Dois representantes dos estudantes da educação básica pública;

VII- Um representante do Conselho Municipal de Educação; e

VIII- Um representante do Conselho Tutelar.

CONSELHO MUNICIPAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (CMCA)

O Conselho Municipal da Criança e do adolescente foi criado sob a LEI

COMPLEMENTAR Nº 023/2007, DE 15 DE OUTUBRO DE 2007.

Dispondo sobre os princípios da política dos direitos da criança e do adolescente, o

fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente o conselho tutelar O CMDCA é o

órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de atendimento aos direitos da

criança e do adolescente e das ações em todos os níveis, assegurada a participação popular

162

paritária por meio de organizações representativas da sociedade civil e do Poder Público

Municipal

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - CMDCA; Garantirão

a absoluta prioridade de que trata o art. 2.º desta Lei Complementar, os seguintes órgãos:

II - Conselho Tutelar;

III - Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FIA;

IV - Secretaria Municipal do Bem-Estar Social

O CMDCA é o órgão deliberativo, normatizador e controlador da política de

atendimento aos direitos da criança e do adolescente e das ações em todos os níveis,

assegurada a participação popular paritária por meio de organizações representativas da

sociedade civil e do Poder Público Municipal.

O CMDCA é composto de oito membros, sendo:

I – Membros representantes do município, indicados pelos seguintes órgãos:

a) Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto;

b) Secretaria Municipal de Saúde;

c) Secretaria Municipal de Administração;

d) Gabinete do Prefeito;

e) Representantes de quatro entidades não governamentais de defesa ou atendimento dos

direitos da criança e adolescente, eleitos ou indicados, que estejam em funcionamento legal

e efetivo a pelo menos um ano;