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ESTADO DE SANTA CATARINA Fpolis, 27OUT2017 POLÍCIA MILITAR NBCG Nº 2859/DIE/2017 DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO Divulgação dos pareceres dos recursos da Avaliação Intelectual e Gabarito Final ao Processo Seletivo para o CFS 2017 - Edital 027/DIE/PMSC/2017 1. Publico os pareceres dos recursos da Avaliação Intelectual ao Processo Seletivo para o CFS 2017 Referente ao Edital 027/DIE/PMSC/2017, conforme segue abaixo: POLÍCIA MILITAR DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO PROCESSO SELETIVO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS EDITAL Nº 027/DIE/PMSC/17 AVALIAÇÃO INTELECTUAL 08 DE OUTUBRO DE 2017 PARACERES DOS RECURSOS INTERPOSTOS 1.1 Da análise do Recurso Administrativo: QUESTÃO Nº1 Recorrentes: Thiago Bravo Vieira, Jorge Luiz Luz, Phillipi de Campos, Thiago da Silva Medeiros, Sandro Medeiros de Sousa, Clóvis Willian Severino, Marcelo Pereira Carradore, Everton Assis Martins, José Lindomar Ribeiro, Elaine Waltrick Cardoso, Roberta Rocha Inácio Matos, Stéfani Marcelino Souza, Jeferson Coelho Rodrigues, Carlos Rene Rocha, Ana Paula da Silva Machado, Cleiton Samuel Canto de Oliveira, Silvana Rotta Lima, Hadriel de Oliveira Ferreira, Guilherme Figueiredo de Souza, Misael Goulart, Jacson José Perego, Patrick Vieira, Osmar José Sônego, Fabiano Ozelame, Jonatas Dalberto da Silva e Jailton Medeiros Porto. Parecer: Após análise dos recursos interpostos, foi constatado que o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito MBFT, não está previsto no Conteúdo Programático e Referências Bibliográficas do Anexo II do Edital nº. 027/DIE/2017 Seleção Interna de Pessoal para o Curso de Formação de Sargentos 2017. Sendo assim, esta Comissão de Seleção opina pela anulação da questão 01. Recursos PROCEDENTES. Questão Anulada. Quartel em Florianópolis, 22 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM Membro da Comissão de Seleção NAÍMA Huk Amarante Maj PM Membro da Comissão de Seleção FABIO Jose Martins RICARDO Alexandre Sabatini Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Major PM - Membro da Comissão de Seleção QUESTÃO Nº3 Recorrentes: Fabrício Costa dos Santos, Felipe Paes Rodrigues, Ricardo Rosa Júnior, Ivan Richter, Phillipi de Campos, Jeferson Coelho Rodrigues, Carlos Rene Rocha, Silvana Rotta Lima, Hadriel de Oliveira Ferreira, Jacson José Perego, Osmar José Sônego, Fabiano Ozelame e Jonatas Dalberto da Silva.

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ESTADO DE SANTA CATARINA Fpolis, 27OUT2017 POLÍCIA MILITAR NBCG Nº 2859/DIE/2017 DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO

Divulgação dos pareceres dos recursos da Avaliação Intelectual e Gabarito Final ao Processo Seletivo para o CFS 2017 - Edital 027/DIE/PMSC/2017

1. Publico os pareceres dos recursos da Avaliação Intelectual ao Processo Seletivo para o CFS 2017 – Referente ao Edital 027/DIE/PMSC/2017, conforme segue abaixo:

POLÍCIA MILITAR DE SANTA CATARINA DIRETORIA DE INSTRUÇÃO E ENSINO PROCESSO SELETIVO AO CURSO DE FORMAÇÃO DE CABOS EDITAL Nº 027/DIE/PMSC/17

AVALIAÇÃO INTELECTUAL – 08 DE OUTUBRO DE 2017

PARACERES DOS RECURSOS INTERPOSTOS

1.1 Da análise do Recurso Administrativo:

QUESTÃO Nº1 Recorrentes: Thiago Bravo Vieira, Jorge Luiz Luz, Phillipi de Campos, Thiago da Silva Medeiros, Sandro Medeiros de Sousa, Clóvis Willian Severino, Marcelo Pereira Carradore, Everton Assis Martins, José Lindomar Ribeiro, Elaine Waltrick Cardoso, Roberta Rocha Inácio Matos, Stéfani Marcelino Souza, Jeferson Coelho Rodrigues, Carlos Rene Rocha, Ana Paula da Silva Machado, Cleiton Samuel Canto de Oliveira, Silvana Rotta Lima, Hadriel de Oliveira Ferreira, Guilherme Figueiredo de Souza, Misael Goulart, Jacson José Perego, Patrick Vieira, Osmar José Sônego, Fabiano Ozelame, Jonatas Dalberto da Silva e Jailton Medeiros Porto.

Parecer: Após análise dos recursos interpostos, foi constatado que o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – MBFT, não está previsto no Conteúdo Programático e Referências Bibliográficas do Anexo II do Edital nº. 027/DIE/2017 – Seleção Interna de Pessoal para o Curso de Formação de Sargentos 2017. Sendo assim, esta Comissão de Seleção opina pela anulação da questão 01.

Recursos PROCEDENTES. Questão Anulada. Quartel em Florianópolis, 22 de outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

FABIO Jose Martins RICARDO Alexandre Sabatini Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Major PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº3

Recorrentes: Fabrício Costa dos Santos, Felipe Paes Rodrigues, Ricardo Rosa Júnior, Ivan Richter, Phillipi de Campos, Jeferson Coelho Rodrigues, Carlos Rene Rocha, Silvana Rotta Lima, Hadriel de Oliveira Ferreira, Jacson José Perego, Osmar José Sônego, Fabiano Ozelame e Jonatas Dalberto da Silva.

Parecer: Após análise dos recursos interpostos, foi constatado que o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – MBFT, não está previsto no Conteúdo Programático e Referências Bibliográficas do Anexo II do Edital nº. 027/DIE/2017 – Seleção Interna de Pessoal para o Curso de Formação de Sargentos 2017. Sendo assim, esta Comissão de Seleção opina pela anulação da questão 03.

Recursos PROCEDENTES. Questão Anulada. Quartel em Florianópolis, 22 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

FABIO Jose Martins RICARDO Alexandre Sabatini Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Major PM - Membro da Comissão de Seleção QUESTÃO Nº4 Recorrentes: Francis Paulo Mueller, Fabrício Costa dos Santos, Jaison Bartz, Jacson José Perego, Osmar José Sônego, Clóvis Willian Severino, Marco Aurélio Gambarazi, Ana Paula da Silva Machado, Eliezer Dias de Freitas, Thiago Bravo Vieira e Jorge Luiz Luz.

Parecer: Após análise dos recursos interpostos, foi constatado que o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito – MBFT, não está previsto no Conteúdo Programático e Referências Bibliográficas do Anexo II do Edital nº. 027/DIE/2017 – Seleção Interna de Pessoal para o Curso de Formação de Sargentos 2017. Sendo assim, esta Comissão de Seleção opina pela anulação da questão 04.

Recursos PROCEDENTES. Questão Anulada. Quartel em Florianópolis, 22 de outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

FABIO Jose Martins RICARDO Alexandre Sabatini Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Major PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 05

Recorrente: Misael Goulart; Roberta Rocha Inácio Matos e Diego José Chimin.

Parecer: Interpelação afirma que a alternativa “d” apontada como incorreta pelo gabarito estaria correta, ficando a questão sem alternativa. A alternativa incorreta afirma que o objetivo da Rede de Vizinhos é transformar as Redes(grupos) em mecanismos ágeis de comunicação. A interpelação dos candidatos afirma

que há vedação apenas para substituição do chamado de emergência 190, havendo possibilidade de após o acionamento do 190, repasse das informações as redes. A alternativa fala do objetivo da Rede de vizinhos definindo no POP como: “É uma estratégia de policiamento, em que uma rede organizada entre comunidade e polícia militar, pautada na filosofia de polícia comunitária, reúne vizinhos de uma determinada localidade para atuarem em cooperação e se associarem com o intento de fomentar parcerias e fortalecer as relações interpessoais e a cidadania ativa do bairro, bem como de melhorar a relação entre a polícia e a comunidade e de aumentar a vigilância natural a fim de prevenir e restaurar problemas de ordem pública, garantindo a incolumidade física das pessoas e do patrimônio.” Quanto ao uso das Redes para emergências o POP é taxativo por duas vezes quando da reunião de sensibilização com a comunidade: “Estabelecer de forma nítida que a rede de vizinhos não deve jamais substituir o chamado a CRE 190 nas situações de emergência. Embora o fato possa ser comunicado à REDE, esta não é uma central de emergência.” E quando da reunião de instalação da Rede: “Estabelecer de forma nítida que a rede de vizinhos não deve jamais substituir o chamado ao 190 nas situações de emergência. A

REDE não é uma central de emergência.” O POP ainda enfatiza a questão quando da participação dos integrantes nas redes: “Incentivar a participação de novos integrantes da Rede, repassando sempre as ações e informações de estruturação, organização e funcionamento da Rede, destacando que informações particulares não devem ser repassadas no grupo e, embora as situações de desordens e crimes devam ser repassadas no grupo, esta não é um canal de emergência.”; sendo novamente taxativo: “Informar aos participantes do programa que em casos de crimes, emergências, ocorrências, elementos e/ou veículos em atitudes suspeitas, desastres, anormalidades em geral, etc., deve-se, primeiramente, acionar os órgãos de segurança pela Central Regional de Emergência 190 (CRE 190). Após esse procedimento, repassar a informação do fato a Rede de Vizinhos, utilizando os instrumentos disponíveis. “ Quanto ao uso de radiocomunicação (item III do POP) apontado nas interpelações, primeiramente cabe salientar que o procedimento diz respeito a REDE (Grupo) e não para com a polícia como afirmam os requerimentos, no caso de haver porteiros, zeladores, funcionários de vigilância, mas sim entre os integrantes das redes. Ainda que policiais militares pudessem participar da rede de rádio especificada nesse procedimento os subitens “d” e “e” trazem as mesmas vedações acerca do postulado respectivamente: - “Em caso de emergência, aciona o sistema de alerta (sonoro, apito, etc) e informações ao 190 e via canal próprio da Rede.” ; - “O acionamento da Rede, não Substituiu o chamado a CRE 190.” Na parte final do POP, conta a listagem de Erros a serem evitados n a execução do programa novamente reitera-se: “Substituir o chamado a CRE 190 pelo sistema de comunicação da REDE.”.

Portanto, o objetivo da Rede de Vizinhos conforme descrito, é trabalhar a prevenção ao crime em proximidade com a comunidade através da resolução de problemas e fortalecimento de vínculos. Transformar as Redes (grupos) em mecanismos ágeis de comunicação das emergências policiais, não é somente um erro como é vedado no POP. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido.

Quartel em Florianópolis, 25 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

Pablo Neri Pereira Jorge Eduardo TASCA Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 07

Recorrente: JEFERSON COELHO RODRIGUES. Parecer: Candidato afirma que o item IV da questão estaria correto alterando o gabarito. A interpelação fundamenta acerca da parte do item: “... intervenção de problemas criminais específicos e complexos como o crime organizado.”. Ocorre que o erro na alternativa não esta na parte da sentença apontada pelo candidato. O erro na questão está na afirmação de que a Policia Comunitária é uma “modalidade” quando na verdade é uma filosofia de trabalho policial e não uma modalidade de policiamento, ainda, a Polícia comunitária não é “método” da Analise e resolução de problemas em segurança pública, o método é o IARA. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 25 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

Pablo Neri Pereira Jorge Eduardo TASCA Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 10

Recorrentes: Ivanildo de Souza, Jorge Luiz Luz e Everton Assis Martins.

Parecer: Os Recorrentes solicitam anulação da questão 10, sob a alegação de que o substantivo omelete admite tanto o emprego do artigo masculino, assim como do artigo feminino. A Língua Portuguesa é uma disciplina que, por sua peculiaridade, muitas vezes apresenta interpretações diversas a respeito de um determinado assunto. Justamente por este motivo, a fim de se evitar diferentes interpretações, foram previstas no Edital nº 027/DIE/PMSC/2017 – Processo Seletivo ao Curso de Formação de Sargentos, as referências bibliográficas a serem seguidas. De acordo com a obra TERRA, Ernani. Curso prático de gramática. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2011. 504 p., indicada como referência bibliográfica para o CFS 2017 e constante no enunciado da questão, o substantivo omelete é classificado como masculino, conforme expresso literalmente na página 78. Diante do exposto, considerando que a questão foi elaborada tendo por base a obra indicada aos candidatos, não se pode interpretar que a alternativa D esteja incorreta.

Recursos IMPROCEDENTES. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 20 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

José Geraldo R. de MENEZES ANDRÉA Luiz Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 12

Recorrente: Diego José Chimin

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 12, por falta de alternativa correta a ser assinalada, tendo em vista entender que as proposições IV e V estão corretas. A questão apresenta como única proposição correta o item IV. “Está correta a frase: “O professor falou bastantes palavras de incentivo durante a aula”. O impetrante entende que a proposição V. O diminutivo da palavra “bares” é “barzinhos”, também está correta, afirmação que vem de encontro ao proposto pelo autor Ernani Terra, na obra Curso prático de gramática. 6. ed. São Paulo: Scipione, 2011. 504 p., indicada como referência bibliográfica para o CFS 2017 e constante no enunciado da questão. Na página 81 da referida obra está expresso literalmente o plural do diminutivo da palavra “bares”, no qual é retirada a letra “s” e acrescida a terminação – zinhos. Diante do exposto, considerando que a questão foi elaborada tendo por base a obra indicada ao candidato, não se pode interpretar que a proposição V esteja correta. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 20 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES DA SILVA Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

José Geraldo R. de MENEZES ANDRÉA Luiz Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 14

Recorrentes: Misael Goulart, Marcelo Pereira Carradore, Cleiton Samuel Canto de Oliveira, Diego José Chimin, Roberta Rocha Inácio Matos, Stéfani Marcelino Souza e André Fernandes Elias.

Parecer: Os Recorrentes solicitam anulação da questão 14 alegando a inexistência de alternativa correta a ser assinalada.

Recorrentes: Ewerton Plácido Ramalho, Jonatas Dalberto da Silva e Ivan Richter

Parecer: Os Recorrentes solicitam anulação da questão 14 alegando erro no enunciado da questão. O enunciado da questão solicita a análise das alternativas quanto à concordância nominal, trazendo, no entanto, opções que exemplificam a análise quanto à concordância verbal. Diante do exposto, a anulação da questão é o caminho a ser seguido, tendo em vista o erro apresentado no enunciado da mesma, o qual inviabiliza a marcação da alternativa correta.

Recursos PROCEDENTES. Gabarito Anulado. Quartel em Florianópolis, 20 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

José Geraldo R. de MENEZES ANDRÉA Luiz Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 15

Recorrente: Ivanildo de Souza

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 15, por entender que a mesma não apresenta alternativa correta a ser assinalada. Segundo o impetrante a oração “Era contrário ao discurso”, que apresenta o termo destacado como complemento nominal, se torna confusa para análise, pois não possui sujeito definido para fazer referência. No entanto, conforme proposto pelo autor Ernani Terra, na obra Curso prático de gramática, página 227, indicada como referência bibliográfica para o CFS 2017 e constante no enunciado da questão, se o termo introduzido por preposição estiver ligado a adjetivo ou advérbio, no caso em tela, ligado a adjetivo, o mesmo é denominado complemento nominal. Diante do exposto, considerando que a questão foi elaborada tendo por base a obra indicada ao candidato, não se pode sustentar o recurso formulado. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 20 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

José Geraldo R. de MENEZES ANDRÉA Luiz Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 16

Recorrente: Anderson Silva de Oliveira e Philipi de Campos.

Parecer: Interpelação afirma que a alternativa “d” apontada como correta pelo gabarito estaria incorreta, ficando a questão sem alternativa. A alternativa questionada assevera que “a letalidade violenta, enquanto indicador de desempenho definido no Plano Estratégico da Polícia Militar de Santa Catarina (2015-2016), compreende as mortes decorrentes de homicídio, infanticídio, latrocínio e resistência seguida de morte em confrontos com as polícias”. Essa assertiva está correta, pois esse indicador está assim expresso na página 50 do Plano Estratégico da PMSC – “Reduzir a letalidade violenta (homicídio, infanticídio, latrocínio e resistência seguida de morte em confrontos com as polícias). É verdade que o Plano Estratégico da PMSC apresenta uma diferença na descrição desse objetivo, entre o que está expresso na página 50 (destacado acima) e o que consta na página 29 – “Reduzir a letalidade violenta (homicídio, infanticídio, latrocínio e resistência seguida de morte em confrontos com a Polícia Militar e Polícia Civil)”. No entanto, essa diferença não torna a assertiva incorreta, como pretendido pelos recorrentes, pois na página 50 do Plano Estratégico está transparente a sua correção. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 25 de outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

Jorge Eduardo Tasca Thiago Augusto Vieira

Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção Oficial PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 19

Recorrente: Fabiano Ozelame e Ewerton Placido Ramalho.

Parecer: Os Recorrentes solicitam anulação da questão 19 por apontar que existe um erro no enunciado na questão. De fato constata-se um erro de digitação no enunciado, onde deveria contar "037" consta "035". Ocorre que esta falha de digitação, em hipótese alguma induz o candidato erro, pois o enunciado manifesta claramente o conteúdo da diretriz Institucional, objeto de análise na referida questão, e não apenas o número dela. Certamente se o mesmo erro de digitação estivesse presente em uma das assertivas esta poderia ser considerada inválida, mas reafirmo, da forma como esta disposto no enunciado não é capaz de causar qualquer tipo de prejuízo ao entendimento ou a interpretação da questão. Por fim, os recorrentes não apontam elemento objeto que caracterize a razão concreta de que o referido erro de digitação os fizeram assinalar tal assertiva ao invés de outra.

Recurso IMPROCEDENTE. O gabarito deve ser mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOAMIR ROGERIO CAMPOS MARCO ANTONIO BRITO JUNIOR Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 20

Recorrente: Felipe Paes Rodrigues.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 20 por entender que existe outra assertiva correta. Este entendimento não prospera pois fica evidente que o candidato faz confusão com termos semelhantes utilizados para retratar a mesma atividade relativa a atualização da base de dados do PMSC Mobile, atividade esta fundamental quando da assunção do serviço. Ao realizar a leitura do POP501 fica transparente que a atualização da base de dados do PMSC Mobile compreende inúmeras atividades de sincronização, entre elas a das "regras de amarração". Alega ainda que o Kit PMSC Mobile não está disponível em todas as OPMs, o que não é verdade pois desde julho de 2017 todas as OPMs contam com o PMSC Mobile para todas as suas Guarnições operacionais e estão em atividade 24h por dia, 7 dias por semana.

Recurso IMPROCEDENTE. O gabarito deve ser mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOAMIR ROGERIO CAMPOS MARCO ANTONIO BRITO JUNIOR Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 21

Recorrente: Jonatas Dalberto da Silva.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 21 por entender que existem duas assertivas Incorretas. Entretanto o conteúdo do POP 307 ENCERRAMENTO DA OCORRÊNCIA RESOLVIDO NO LOCAL, mais especificamente o item "3", "a", "II", em concomitância com o item "5", "a" do POP 304.13 ATENDIMENTO DE OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO TRABALHO OU SOSSEGO ALHEIO, não deixam dúvidas de que a questão "E", apontada pelo recorrente como incorreta, esta plenamente de acordo com os procedimentos institucionais padrão, caracterizando-se como verdadeira.

Recurso IMPROCEDENTE. O gabarito deve ser mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOAMIR ROGERIO CAMPOS MARCO ANTONIO BRITO JUNIOR Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 22

Recorrente: Misael Goulart; Gelson Soares; Ricardo rosa Junior; Alexandre Goulart Lopes e Hadriel de Oliveira Ferreira.

Parecer: Os Recorrentes solicitam anulação da questão 22 por entender que a assertiva "B" está correta. Entretanto evidencia-se que fazem confusão entre os termos "GUARNIÇÕES", "GUARNIÇÕES MOBILE" e "GUARNIÇÕES NÃO MOBILE". Em leitura ao POP 301.4 - SADE INDISPONÍVEL - 190 - Criação de Atendimento e Empenho de Guarnição PMSC MOBILE no modo Off-line, mais especificamente aos itens "1", "d", "e" e "f", nota-se que o termo "GURNIÇÕES" engloba tanto as "Mobile" como as "NÃO Mobile", e que uma "GUARNIÇÃO MOBILE", deverá realizar procedimentos diferentes aos executados pelas "GUARNIÇÕES NÃO MOBILE". Sendo assim, para que assertiva "B" pudesse ser considerada verdadeira, deveria constar o termo "GUARNIÇÕES NÃO MOBILE" e não o termo genérico "GUARNIÇÕES".

Recurso IMPROCEDENTE. O gabarito deve ser mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOAMIR ROGERIO CAMPOS MARCO ANTONIO BRITO JUNIOR Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 23

Recorrente: Elaine Waltrick Cardoso.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 23 argumentando basicamente que o item “d” também está correto, pois em hipótese alguma uma criança pode ser arrolada como testemunha em um Boletim de Ocorrência da PMSC. Ocorre que o POP 304.33, atendimento de ocorrência envolvendo crianças e adolescentes, traz no item VIII, iv, que a criança pode sim ser arrolada como testemunha em um BO PMSC.

Desta forma, fica claro que a questão está correta e não deve ser alterada.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOAMIR ROGERIO CAMPOS MARCO ANTONIO BRITO JUNIOR Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 25 Recorrente: Philipi de Campos, Misael Goulart, Everton Assis Martins, Guilherme Figueiredo de Souza, Clóvis Willian Severino, Felipe Paes Rodrigues, Stéfani Marcelino Souza, Roberta Rocha Inácio Matos, Diego José Chimin, Marcio Grabarek, Osmar José Sônego, Jorge Luiz Luz, Ricardo Rosa Junior, Fabricio Costa dos Santos, Fabiano Ozelame, Marco Aurelio Gambarazi, Robson Noll, Silvana Rotta Lima, Silvio Ciemnievsky Lins, Cleiton Samuel Canto de Oliveira, Ana Paula da Silva Machado, André Fernandes Elias, Nicolas Canani, Ivan Richter, Alexandre Goulart Lopes, Hadriel De Oliveira Ferreira, Jaison Bartz e Francis Paulo Mueller. Parecer: Os Recorrentes solicitam a anulação da questão 25 por entenderem que a questão não possui resposta correta, uma vez que a alternativa “B” considerada pelo gabarito como sendo INCORRETA também está correta, logo não existindo resposta para a questão. O enunciado da questão solicita para assinalar a alternativa INCORRETA de acordo com o teor da Lei Complementar nº 6.218, de 10 de fevereiro de 1983. Assim sendo, a alternativa “B” cita que “Na impossibilidade absoluta do gozo de férias ou licença especial, ou no caso de sua interrupção por motivos imperiosos, o período não gozado será computado em dobro, somente para fins de transferência do policial militar para a inatividade, e, nesta situação, para todos os efeitos legais”. Os recorrentes argumentam com base no §3º,do artigo 69, da Lei 6.218, de 10 de fevereiro de 1983, que anteriormente permitia a averbação do tempo de licença não gozada, porém este dispositivo foi revogado pela Lei Complementar nº 36, de 18 de abril de 1991, em seu artigo 2º. Desta forma, ao lermos o edital nº 27/DIE/PMSC/2017, nenhuma das Leis relacionadas no anexo II (conteúdo programático e referências bibliográficas) menciona a necessidade de se observar as alterações das mesmas, pois é evidente que se deve levar em consideração que as Leis a serem exigidas na prova deverão estar devidamente atualizadas. Logo a argumentação dos recorrentes não encontra razões para prosperar.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOSIAS Daniel Peres Binder Mauro Almir MARZAROTTO Jr Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 26 Recorrente: Marcelo Pereira Carradore e Gustavo Rodrigues Gomes. Parecer: Os Recorrentes solicitam a anulação da questão 26 por entenderem que a questão possui duas respostas corretas, uma vez que a alternativa “B” considerada pelo gabarito como sendo CORRETA também está Incorreta. O enunciado da questão solicita para assinalar a alternativa INCORRETA de acordo com o teor da Lei Complementar nº 614, de 20 de Dezembro de 2013. Assim sendo, a alternativa “B” cita que “O valor da Indenização por Regime Especial de Serviço Ativo não constitui base de cálculo de qualquer vantagem”. Os recorrentes argumentam utilizando como base o §3º,do artigo 6, da Lei 614, de 20 de dezembro de 2013, que anteriormente informava que esta indenização constituía base de cálculo para décimo terceiro vencimento e terço constitucional de férias, porém este dispositivo legal foialterado pelo artigo 12 da Lei nº 16.773, de 30 de novembro de 2015, passando a vigorar com o texto correto mencionado na alternativa “B”.Desta forma, ao lermos o edital nº 27/DIE/PMSC/2017, nenhuma das Leis relacionadas no anexo II (conteúdo programático e referências bibliográficas)menciona a necessidade de se observar as alterações das mesmas, pois é evidente que se deve levar em consideração que as Leis a serem exigidas na prova deverão estar devidamente atualizadas. Logo a argumentação dos recorrentes não encontra razões para prosperar. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOSIAS Daniel Peres Binder Mauro Almir MARZAROTTO Jr Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 26 Recorrente: Alexandre Goulart Lopes. Parecer: O Recorrente solicita a anulação da questão 26 por entender que a alternativa “A” considerada pelo gabarito como sendo CORRETA também está Incorreta em razão da falta de informações sobre uma indenização específica ou o artigo da lei, logo existindo duas respostas para a questão. O enunciado da questão solicita para assinalar a alternativa INCORRETA de acordo com o teor da Lei Complementar nº 614, de 20 de dezembro de 2013. Assim sendo, a alternativa “A” cita que “Nas hipóteses, legalmente admitidas, em que o militar obtém o direito de ausentar-se de parte da sua Jornada de trabalho, o pagamento da indenização de que trata o caput deste artigo será proporcional a jornada efetivamente trabalhada.”. O recorrente argumenta que ao ler a alternativa não são especificados artigo ou indenização, podendo ser interpretado como qualquer outra indenização prevista na lei, afirmando que a falta destas informações pode ter prejudicado o candidato na resolução da questão. O enunciado da questão restringe o universo a ser analisado ao teor da Lei Complementar nº 614/13. Nesta norma estão previstas três modalidades de indenização, sendo elas: Indenização por Regime Especial de Serviço Ativo, indenização por aula ministrada e

indenização por invalidez permanente. Das três modalidades de indenização, a única que é disciplinada pela Lei Complementar nº 614/13 é a IRESA, enquanto as outras duas são tratadas em outras normas. Além disso, a única indenização que é proporcional a jornada efetivamente trabalhada é a IRESA, as demais não. Logo, embora a alternativa não especifique a indenização a que se refere por dedução o recorrente deveria entender se tratar da IRESA. Logo, a argumentação do recorrente não merece prosperar. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JOSIAS Daniel Peres Binder Mauro Almir MARZAROTTO Jr Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO nº 33

Recorrente: André Fernandes Elias.

Parecer: O Recorrente solicita que a alternativa "E" da questão nº 33, também seja considerada incorreta, tendo em vista que a exigência da representação para a propositura da ação penal do art. 129 caput está expressamente regulamentada no art. 88 da Lei nº 9099/95.

Aduz, que o fato do crime possuir pena máxima cominada de apenas 1 (um) ano não é o que justifica a necessidade de representação. Não há relação entre a pena e a necessidade de representação.

E ao final, exemplifica, informando que todas as contravenções penais são de ação pública incondicionada, independente das penas.

Inicialmente, a referida assertiva esta assim disposta:

e) O crime previsto no caput do referido artigo por possuir pena máxima cominada de apenas 1 (um) ano dependerá de representação para a propositura da respectiva ação penal.

Desta feita, trata-se de mera compreensão do disposto no caput do art. 129 do Código Penal brasileiro, que trata do crime de lesão corporal conforme segue:

Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Esse dispositivo penal, devido à entrada em vigência da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais), passou a vigorar com a seguinte determinação legal disposta no art. 88, conforme segue:

Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões

corporais leves e lesões culposas. Grifei.

Ou seja, é pura interpretação literal da legislação disposta no conteúdo programático referendado pelo Edital nº 027/DIE/PMSC/2017.

Igualmente buscou-se com essa assertiva consolidar entendimento institucional para que em atendimento de ocorrência em que se constata o crime de lesão corporal previsto no caput do art. 129 do CP, para a proposição da respectiva ação penal, dependerá de representação da vítima e/ou de seu responsável legal e essa pode ser plenamente disposta quando da confecção do respectivo termo circunstanciado a ser lavrado por Guarnição PM.

Já com relação às contravenções penais, essas logicamente têm processamento diverso ao crime de lesão corporal aqui em estudo não servindo como exemplo ávido a justificá-la.

Cabe ressaltar que o recurso interposto pelo reclamante é confuso e carece de melhores esclarecimentos.

Ou seja, a assertiva encontra-se correta.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten. Cel. PM - Membro da Comissão de Seleção Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

MÁRIO CÉSAR Costa Cristiano José SOARES

Cap. PM - Membro da Comissão de Seleção 1º Ten. PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO nº 33

Recorrente: Diogo Boing Bernardes.

Parecer: O Recorrente pleiteia que a alternativa "B" da questão nº 33, também seja considerada incorreta, fundamentando que o crime de Lesão corporal seguida de morte é considerado crime preterdoloso, ou seja, exige-se o dolo na conduta antecedente (lesão corporal) e culpa no fato subsequente (morte).

Aduz que para ocorrência dessa figura típica o agente precisa ter a intenção de agredir a integridade física de outrem, no entanto, na questão fica evidente que Pedro Cunha não teve esta intenção de lesionar seu amigo quando afirma que “empurra por brincadeira”, assim, não configurando o crime em questão.

Cita ainda que na lesão corporal seguida de morte, o criminoso quer machucar a vítima (lesão corporal), mas acaba não só machucando, mas também matando. Ele não quis matar. Só quis machucar, matou sem querer. A lesão corporal seguida de morte é um crime que une as condutas descritas em dois crimes: a lesão corporal (dolosa) e o homicídio culposo. O suspeito quer machucar, e machuca tanto que, sem querer, acaba matando.

E por fim, alega que em nada na afirmação leva a crer que ele teve o dolo de machucar, muito pelo contrário. Menciona ainda que até poderia se ter um raciocínio raso pelo fato

de citar “do alto da escada”, mas é cediço que existe uma clara diferente entre “do alto de uma escada” para “de uma escada alta”.

Assim, como se vê na afirmativa, nem o tamanho da escada fala somente do alto dela e ninguém que empurra de brincadeira do alto de uma escada 1 metro tem o dolo de machucar, e com base nessa explicação, requer a anulação do gabarito.

Contudo, a referida assertiva encontra-se assim disposta:

B) Pedro Cunha de 20 anos, empurra por brincadeira seu amigo Antônio Raio (19 anos) do alto de escada, a queda resultou-lhe graves lesões corporais. Antônio, após ficar internado no hospital Celso Ramos vêm a óbito 2 (dois) dias depois, em decorrências das lesões advindas da queda. Assim, havendo circunstâncias que comprovem que não houve por parte de Pedro o desejo da morte do amigo, tão pouco assumiu o risco de produzi-lo, esse responderá pelo crime de Lesão Corporal Seguida de Morte (art 129, § 3o do Código Penal).

Nota-se que, a assertiva acima narra que por acinte (vontade), Pedro empurra Antônio do alto de escada, ou seja, ele assume o risco de causar lesão corporal, mas a morte sobrevém a título de culpa, configurando desta forma crime de lesão corporal seguida de morte.

Apesar de não estar claro o tamanho da escada, qualquer pessoa com entendimento médio (homus medius) que de forma dolosa, mesmo que por brincadeira empurra alguém do alto de escada, deseja ao menos derrubá-la e consequentemente assume o risco de lesioná-la.

Assim, mesmo que por brincadeira houve vontade e/ou intensão de Pedro em empurrá-lo, assumindo o risco de produzir lesão corporal, ele não desejava a morte do amigo e desse modo deve responder pelo crime acima disposto.

O que o requerente em suma defende é que o disposto acima configuraria crime de lesão corporal culposa, todavia sobre esse tipo penal assim leciona Fernando Capez1:

“[...] o código penal não define culpa, mas o art. 18, II, do Codex nos traz as suas diversas modalidades, quais sejam: a imprudência, a negligência e a imperícia. A lesão corporal culposa deve ser analisada em combinação com esse dispositivo legal. Assim é que estaremos diante de uma lesão corporal culposa sempre que o evento morte decorrer da quebra do dever de cuidado por parte do agente através de uma conduta imperita, negligente ou imprudente, cujas consequências do ato descuido, que eram previsíveis, não foram previstas pelo agente, ou seja, ele não assumiu o risco do resultado.

Ou seja, a respectiva assertiva não narra nenhuma das modalidades de culpa, pois Pedro por vontade própria empurra de forma dolosa o amigo do alto de escada, ou seja ele, ao contrário de modalidade culposa, assume o risco do resultado.

Assim, a conduta descrita na assertiva se amolda a situação de lesão corporal seguida de morte, pois, nessa o criminoso quer machucar a vítima ou assume o risco de lesioná-la, porém, acaba não só machucando, mas também matando. Ele não quis matar; só quis machucar ou assume o risco de ferir, mas matou sem querer.

Ou seja, a assertiva encontra-se correta.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido.

1 CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, vol. 2, parte especial: arts. 121 a 212. 14. Ed. São Paulo: Saraiva,

2014. Página 186.

Quartel em Florianópolis, 23 de outubro de 2017.

MARCO AURÉLIO HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten. Cel. PM - Membro da Comissão de Seleção Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

MÁRIO CÉSAR COSTA CRISTIANO JOSÉ SOARES

Cap. PM - Membro da Comissão de Seleção 1º Ten. PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO nº 33

Recorrente: Cleiton Samuel Canto de Oliveira.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 33, por entender que a Lei nº 11.340/2006 (Maria da Penha), não foi solicitada no conteúdo programático e referências bibliográficas referendadas no anexo II do edital.

Igualmente reclama que, as assertivas, “A” e “B”, requerem conhecimentos específicos e profundos que impossibilitam a análise da questão, pois tais estudos aprofundados não fazem parte da grade curricular seguida pelo Centro de Ensino da Polícia Militar de Santa Catarina na formação das Praças e não são exigidos para o cumprimento da atividade Policial Militar.

Com relação à primeira reclamação, a assertiva “A” tem o seguinte enunciado:

a) João, casado com Maria, após discussão desfere soco na face de sua esposa, causando-lhe lesão corporal leve. Assim, devido à lesão ser leve, mesmo que praticada no âmbito das relações domésticas, de coabitação, não haverá majoração da pena, devendo João responder apenas pela lesão corporal, prevista no caput do art. 129 do Código Penal.

Todavia, essa refere-se, única e exclusivamente, ao disposto no art. 129, § 9o, do Código Penal brasileiro, o qual determina que se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade, haverá majoração da pena.

A pena prevista no caput do art. 129 do CP é de 03 (três) meses a 01 (um) ano, sendo que se a mesma lesão for cometida no âmbito das relações domésticas, passa para 03 (três) meses a 03 (três) anos. Por conta da majoração da pena, há impacto nesses tipos de ocorrências, impossibilitando a confecção de termo circunstanciado pelas Guarnições de serviço, acarretando na prisão e condução do autor dos fatos à Delegacia de Polícia.

Igualmente, o conteúdo programático contido no anexo II do Edital nº 027/DIE/PMSC/2017, contempla o conhecimento aos Procedimentos Operacionais Padrão, incluindo o POP nº 304.5, que trata do atendimento de ocorrências referentes à situações de violência doméstica, devendo também ter sido objeto de estudo pelo requerente, conforme edital.

Com relação ao segundo questionamento, igualmente não merece guarida, pois se trata de processo seletivo ao curso de formação de sargentos, em que se busca criar certo grau de dificuldade, a fim de selecionar os melhores profissionais e/ou pessoas habilitadas a exercer a difícil missão de Sargento PM.

Também, as mencionadas assertivas estão dentro do conteúdo programático referendado no

Edital nº 027/DIE/PMSC/2017, e leitura atenta a legislação penal solicitada levaria o candidato a assinalar a alternativa incorreta.

Ou seja, a questão deve ser mantida.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido.

Quartel em Florianópolis, 23 de Outubro de 2017.

MARCO AURÉLIO HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten. Cel. PM - Membro da Comissão de Seleção Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

MÁRIO CÉSAR COSTA CRISTIANO JOSÉ SOARES

Cap. PM - Membro da Comissão de Seleção 1º Ten. PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 34

Recorrente: Fabiano Ozelame.

Parecer: O Recorrente solicita a alteração do gabarito da questão 34 por entender como correta a assertiva (e): “Lesão corporal (art. 129, do Código Penal)”, uma vez que teria havido por parte do agente desistência voluntária prevista no art. 15 do Código Penal. Assim, no entendimento do candidato, diante da desistência do autor dos fatos em produzir o resultado morte, este não poderia responder pelo crime de tentativa de homicídio, mas sim, de lesão corporal. O enunciado da questão solicita para assinalar a alternativa correta sobre o crime contra a pessoa cometido pelo agente, conforme segue o enunciado da questão: “Guarnição PM é acionada para atendimento de ocorrência envolvendo disparo de arma de fogo, desse modo, devidamente equipados deslocam. No local repassado pela CRE (COPOM), deparam-se com moradores que haviam realizado a prisão de Bruno. Este, após luta corporal com seu desafeto Gustavo, sacou arma de fogo que portava e dolosamente com intenção de matá-lo, atira atingindo-o de raspão no braço. Contudo, Gustavo foi socorrido restando apenas lesão corporal leve no braço esquerdo. A patrulha dá voz de prisão a Bruno e o conduz à Delegacia de Polícia para as medidas legais. Assim, conforme prevê o decreto lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, código penal, com relação ao crime contra a pessoa cometido por Bruno assinale a alternativa CORRETA”. Destarte a assertiva considerada como correta pelo gabarito oficial é a de letra “b”, homicídio tentado (art. 121 c/c art. 14, II, ambos do Código Penal). Indubitavelmente, de acordo com o enunciado da questão, todos os elementos e subsídios necessários para o encontro da resposta correta estão no bojo da questão. Ademais, não há em momento algum no enunciado qualquer menção ou indícios mínimos de que poderia ter havia a desistência voluntária, muito pelo contrário, a informação trazida no enunciado deixa claro que a intenção era de matar a vítima efetuando o disparo de arma de fogo, além de ter sido preso por populares e ao final de recebido voz de prisão pela guarnição PM. Sendo assim, ante o exposto, a assertiva “b” da questão 34 encontra-se correta de acordo com o gabarito oficial, não havendo, portanto, qualquer inconsistência que possa inviabiliza-la. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 25 de Outubro de 2017. MARCO AURÉLIO HOFFMANN DANIEL NUNES DA SILVA Ten. Cel. PM - Membro da Comissão de Seleção Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj. PM – Membro da Comissão de Seleção

MÁRIO CÉSAR COSTA CRISTIANO JOSÉ SOARES

Cap. PM - Membro da Comissão de Seleção 1º Ten. PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 36

Recorrentes: Habriel de Oliveira Ferreira e Marco Aurélio Gambarazi.

Parecer: Os recorrentes solicitam a anulação da questão 36 por entenderem que todas as alternativas estão incorretas e não apenas a alternativa “B” indicada pelo gabarito. O enunciado da questão 36 solicitava que fosse assinalada a alternativa incorreta diante do previsto no Decreto-Lei 1.001/69 (Código Penal Militar) sobre o crime do art. 149 – Crime de Motim, havendo em todas as alternativas simetria direta ao que consta no Edital n. 27/DIE/PMSC/2017, bem como dispositivos do CPM. Assim, a alternativa “B”, estava incorreta por contrariar o art. 149 do CPM, que assim discorre:

CPM - Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelhados: I - agindo contra a ordem recebida de superior, ou negando-se acumpri-la; II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência; III - assentindo em recusa conjunta de obediência, ou em resistência ou violência, em comum, contrasuperior; IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fábrica ou estabelecimento militar, ou dependência de qualquer deles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplinamilitar:

Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um terço para os cabeças.

Para tanto as alternativas exigiam exatamente o conhecimento das hipóteses existentes nos no art. 149 do CPM e o caput do referido artigo citava tanto militares quanto assemelhados, isto é, o legislador usa a expressão “ou” (inclusivo) e não “e” (aglutinação). Além disso, as alternativas não deixam de estar corretas quando exigiram se o crime se configurava quando militares se reunirem naquelas para aqueles fins, ou seja, o fato de não ter citado os assemelhados não invalida as alternativas. Assim, o fato de não mencionar os assemelhados, não inviabiliza de forma alguma a questão, uma vez que o tipo penal estabelece como sujeito ativo do crime de motim tanto os militares, quanto os assemelhados, e de forma alguma preconiza a obrigação de cometimento de ambos para a sua caracterização. Diferente seria se as assertivas tivessem descritas de forma que ficassem entendidas que o crime de motim pudesse ser cometido somente por militares nas circunstâncias dos incisos seguinte do art. 149 do CPM. Todavia, não houve qualquer tipode exclusão ou restrição quanto ao sujeito ativo do cometimento do aludido crime. Neste sentido, a questão encontra-se correta por estar de acordo com o art. 149 do CPM. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido.

Quartel em Florianópolis, 25 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva

Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

Cristiano José SOARES Jônatas WONDRACEK 1º Ten PM - Membro da Comissão de Seleção 1º Ten PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 041

Recorrente: Jonata Dalberto da Silva, Robson Noll e Gustavo Rodrigues Gomes.

Parecer: O recorrente requer a anulação da questão 41, sob a alegação de que a assertiva “d) Somente as assertivas II, II e IV estão corretas”, trazia menção de forma repetida a mesma assertiva, o que levou o candidato a deixar de eliminar possibilidades de acerto.

Analisando a questão 041, mais especificamente sua assertiva d), constata-se realmente que possivelmente ocorreu erro de digitação e a assertiva “II” foi repetida. Destaca-se, entretanto, que tal fato não tornou a resposta correta, nem gerou ambigüidade na alternativa.

A resposta correta segundo o gabarito oficial é a alternativa “E” (Todas as assertivas estão corretas), e não há motivos que alterem tal condição, pois a alternativa atacada pelo recorrente continua sendo incorreta.

Por fim, diante do que foi exposto, o recurso é conhecido e julgado improcedente.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 19 de Outubro de 2017. Marco Aurélio HOFFMANN DANIEL NUNES da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

Fabrício Gilberto TRUPPEL Guilherme SILVY

Maj PM - Membro da Comissão de Seleção Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 47

Recorrente: Felipe Paes Rodrigues.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 47 por entender não haver alternativa correta como resposta para questão.

A questão versa sobre as atribuições do Comandante da Guarnição Policial, conforme preceitos do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva, solicitando ao final para assinalar a alternativa CORRETA. A alternativa “B” é considerada correta pelo gabarito, sendo todas as assertivas que compõem a alternativas consideradas como verdadeiras, porém o recorrente afirma que as três primeiras assertivas são falsas, não havendo nesse caso alternativa CORRETA a ser assinalada.

Vejamos o que diz cada assertiva que o recorrente alega estar incorreta:

“Durante o Policiamento Ostensivo Motorizado em Guarnição PM composta

por mais de dois policiais militares, ocupa a função de 1º Homem, posicionando-se no banco dianteiro direito. Possui amplo campo de visão à frente e lateral direita da viatura, buscando olhar bem à frente para depois ir aproximando o campo visual (estabelecimentos comerciais, transeuntes, veículos à direita etc).”

“No Policiamento Ostensivo Motorizado, em Guarnição composta por dois Policiais Militares, é responsável pela seleção e preparação dos armamentos e equipamentos de uso coletivo, de acordo com a natureza do equipamento.”

“Em Guarnição PM composta por mais de dois policiais militares, durante as abordagens permanece na segurança observando a ocorrência como um todo.”

Em análise simples, conclui-se as atribuições do Comandante da Guarnição estão absolutamente de acordo com o Manual de TPO e o fato de constar na assertiva que a Guarnição Policial é composta por dois ou mais de dois Policiais Militares servem para balizar a analise das atribuições. A alegação do recorrente de que a atribuição dos Homens 1 e 2 são as mesmas independente do número de policiais na Guarnição é equivocada, quando o Manual de TPO faz a ressalva “Caso a Gu PM seja composta por mais de dois PM’s”, refere-se ao posicionamento que os policiais deverão adotar na viatura, sendo cristalino que as atribuições podem ser diferentes de acordo com o número de PM’s na Guarnição.

A questão não perfaz possibilidade das assertivas analisadas serem consideradas incorretas, portanto a alternativa “B” permanece como correta no gabarito. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 47

Recorrentes: Osmar José Sônego, Jacson José Perego, Misael Goulart e Thiago Bravo Vieira. A questão 47 fala sobre as atribuições do Comandante da Guarnição PM e apresenta cinco assertivas que podem ser verdadeiras “V” ou falsas “F”, criando assim uma única seqüência correta, a ser encontrada dentre as alternativas da questão. O gabarito oficial traz como correta a alternativa “b) V-V-V-V-V”, considerando todas as assertiva verdadeiras. Em seus recursos os Recorrentes alegam que a última assertiva é falsa, inexistindo alternativa correspondente (V-V-V-V-F). Traz a referida assertiva:

( ) Em abordagens a ônibus, exerce o comando e controle da operação, e também faz a segurança do Revistador. Inicialmente, neste tipo abordagem, adentra ao veículo acompanhado do Selecionador e informa

aos passageiros que se trata de Operação Policial Militar e determina que todos os homens desembarquem. Dependendo da situação, poderá determinar que o desembarque ocorra em grupos.

Os Recorrentes justificam que esta assertiva se torna falsa por não conter toda informação exatamente como apresentada no Capítulo VII do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC, página 76, omitindo os procedimentos conforme destacados abaixo:

- O Cmt Gu PM adentra ao veículo acompanhado do Selecionador (ambos com arma empunhada posição 2 ou 3), informa aos passageiros que se trata de Operação Policial Militar e determina que todos os homens desembarquem. Caso o ônibus esteja lotado, o Cmt Gu PM determinará o desembarque em grupos de no máximo 10 homens;

Ocorre que a questão pede ao candidato que analise as assertivas que tratam das atribuições do Comandante, não fazendo qualquer exigência de procedimentos a serem adotados. Assim, a inexistência da informação destacada em nada altera a assertiva sob a análise de verdadeira ou falsa. A posição de empunhadura (procedimento) é irrelevante no contexto da atribuição do Comandante da Guarnição PM. No que diz respeito ao desembarque em grupos, traz a assertiva que o Comandante “poderá determinar que o desembarque ocorra em grupos”, a depender da situação. Os Recorrentes remontam os ensinamentos do Manual de TPO e constatam que realmente é possível, dada a situação de ônibus lotado, o que corrobora com a informação apresentada na questão. O que houve por parte dos Recorrentes foi erro de interpretação pois, em outras palavras, a assertiva diz ser possível o desembarque em grupos em determinada situação (exemplo: ônibus lotado). Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 47

Recorrente: Marcio Pauli.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 47 por entender que a alternativa correta como resposta para questão seria VVFVV. A questão versa sobre as atribuições do Comandante da Guarnição Policial, conforme preceitos do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva, solicitando ao final para assinalar a alternativa CORRETA. A alternativa “B” é considerada correta pelo gabarito, sendo todas as assertivas que compõem as alternativas consideradas como verdadeiras, porém

o recorrente afirma que as três primeiras assertivas são falsas, não havendo nesse caso alternativa CORRETA a ser assinalada. Vejamos o que diz a assertiva que o recorrente alega estar incorreta:

“Em Guarnição PM composta por mais de dois policiais militares, durante as abordagens permanece na segurança observando a ocorrência como um todo.”

Em análise simples, conclui-se a atribuição do Comandante da Guarnição está absolutamente de acordo com o Manual de TPO e o fato de constar na assertiva que a Guarnição Policial é composta por mais de dois Policiais Militares não a torna incorreta. A função de segurança não é específica de apenas um policial quando se trabalha com mais de dois policiais militares, podendo outros policiais realizarem a mesma função. A questão não perfaz possibilidade da assertiva analisada ser considerada incorreta. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 47

Recorrente: Marcos Aurélio Gambarazi.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 47 por entender que a alternativa correta como resposta para questão seria VVFVF. A questão versa sobre as atribuições do Comandante da Guarnição Policial, conforme preceitos do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva, solicitando ao final para assinalar a alternativa CORRETA. A alternativa “B” é considerada correta pelo gabarito, sendo todas as assertivas que compõem as alternativas consideradas como verdadeiras, porém o recorrente afirma que as três primeiras assertivas são falsas, não havendo nesse caso alternativa CORRETA a ser assinalada. Vejamos o que diz cada assertiva que o recorrente alega estar incorreta:

“Em Guarnição PM composta por mais de dois policiais militares, durante as abordagens permanece na segurança observando a ocorrência como um todo.”

“Em abordagens a ônibus, exerce o comando e controle da operação e também faz a segurança do revistador. Inicialmente, neste tipo de abordagem, adentra ao veículo acompanhado do Selecionador e informa aos passageiros que se trata de Operação Policial Militar e determina que todos os homens desembarquem. Dependendo da situação, poderá determinar que o desembarque ocorra em grupos.”

Analisando a primeira assertiva questionada, conclui-se a atribuição do Comandante da Guarnição está absolutamente de acordo com o Manual de TPO e o fato de constar na assertiva que a Guarnição Policial é composta por mais de dois Policiais Militares não a torna incorreta, pelo contrário, dá o parâmetro que a torna verdadeira.

Na análise da segunda assertiva reclamada, o enunciado da questão limita-se as atribuições do Comandante da Guarnição PM. Na análise do conteúdo da assertiva acima constata-se que as atribuições do Comandante, são: comando e controle da operação, verbalização com os cidadãos e determinações legais. O fato de não constar os procedimentos a serem adotados, não torna a assertiva incorreta, pois a questão pede as atribuições inerentes ao Comandante da Guarnição. A questão não perfaz possibilidade das assertivas analisadas serem consideradas incorretas, portanto a alternativa “B” permanece como correta no gabarito. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 48

Recorrente: Nicholas Canani, Ivan Richter, Thiago Bravo Vieira, Jorge Luiz Luz, Everton Assis Martins, Jaison Bartz, Jonatas Dalberto da Silva, André Fernandes Elias e Francis Paulo Mueller.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 48 por entender que a questão apresenta mais que uma alternativa INCORRETA. Os Recorrentes alegam que a alternativa “b” apresenta erro, e portanto se torna alternativa correta perante o gabarito oficial, pois a alternativa a ser assinalada é aquela considerada INCORRETA. Os Recorrentes alegam que na alternativa “b”, ao mencionar apenas que o escudo balístico é um exemplo de “Cone da Morte” a informação estaria incompleta por inexistir a condição de confinamento, e assim, a afirmação estaria incorreta, logo, tornando a alternativa correta a ser assinalada. Ocorre que o enunciado da questão 48 situa o candidato para o assunto a ser analisado: técnicas empregadas nas abordagens em edificações. Sob este tema, se torna evidente a condição de ambiente confinado, pois assim são consideradas as edificações. Além disso, o texto da questão traz linhas gerais contidas no Manual de Técnica de Polícia Ostensiva da PMSC, apontando o escudo balístico como mero exemplo de “Cone da Morte” em se tratando de abordagens em edificações. A alternativa “b” diz que:

b) Corredores e Escadas são exemplos de “Cone da Morte”, pois dificultam a movimentação lateral, criando um tipo de “Funil Fatal”, que propicia um excelente palco para uma emboscada. São também exemplos de “Cone da

Morte” as portas e o escudo balístico.

Então, em se tratando de abordagens em edificações, e após discorrer sobre corredores e escadas, fica claro o conteúdo da alternativa “b” ao citar também como exemplos de “Cone da Morte” as portas e o escudo balístico.Alegaram ainda os Recorrentes que os escudos balísticos são considerados abrigos, portanto não sendo possível considerá-los “Cone da Morte”. Tal interpretação é equivocada por parte dos Recorrentes, pois os conceitos táticos não se confundem: abrigo é aquilo que oferece proteção balística ao policial. Mesmo quando considerado “Cone da Morte”, o escudo balístico pode ofertar proteção balística, e assim sendo se mantém como um abrigo, dependendo do calibre e projétil utilizado pelo oponente. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 48

Recorrente: Jeferson Coelho Rodrigues e Marcelo Pereira Carradore.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 48 por entender que a alternativa incorreta é a “B”. O Recorrente alega que a alternativa “a” apresenta informações corretas a respeito da Entrada Limitada. Ocorre que a última frase presente na alternativa a torna incorreta:

a) Entrada Limitada é uma técnica de passagem pela porta que se assemelha à “Rápida Olhada”, no tocante à exposição mínima do corpo. Porém, diferentemente daquele método, não deve haver mudança de posicionamento, depois que se projeta o corpo para dentro do recinto. Esta técnica é recomendada quando a busca visual no centro do cômodo não puder ser realizada.

A afirmação destacada acima contém informação inexistente no Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC, não encontrando embasamento que a torne verdadeira. Pelo contrário, tecnicamente está equivocada, pois primeiramente deve ser realizada a varredura no centro do cômodo para que então, no momento da Entrada Limitada, seja realizada varredura nos cantos. Todavia, como já dito, tal informação não está contida no Manual de TPO. A respeito da alternativa “b”, o Recorrente alega que a alternativa está correta perante o gabarito por haver erro que a torna INCORRETA. O Recorrente alega que tal alternativa, ao mencionar apenas que o escudo balístico é um exemplo de “Cone da Morte” a informação estaria incompleta por inexistir a condição de confinamento, assim, a afirmação estaria errada. Ocorre que o enunciado da questão 48 situa o candidato para o assunto a ser analisado: técnicas empregadas nas abordagens em edificações. Sob este tema, se torna evidente a condição de ambiente confinado, pois

assim são consideradas as edificações. Além disso, o texto da questão traz linhas gerais contidas no Manual de Técnica de Polícia Ostensiva da PMSC, apontando o escudo balístico como mero exemplo de “Cone da Morte” em se tratando de abordagens em edificações. A alternativa “b” diz que:

b) Corredores e Escadas são exemplos de “Cone da Morte”, pois dificultam a movimentação lateral, criando um tipo de “Funil Fatal”, que propicia um excelente palco para uma emboscada. São também exemplos de “Cone da Morte” as portas e os escudos balísticos.

Então, em se tratando de abordagens em edificações, e após discorrer sobre corredores e escadas, fica claro o conteúdo da alternativa “b” ao citar também como exemplos de “Cone da Morte” as portas e o escudo balístico. Alegou ainda o Recorrente que “Nem sempre o escudo balístico é considerado ‘Cone da Morte’, pois em muitas situações esse equipamento funciona em prol do Policial Militar em combate". Tal interpretação é equivocada por parte do Recorrente, pois mesmo quando considerado “Cone da Morte”, o escudo balístico pode ofertar proteção balística, e assim sendo este um equipamento de proteção coletivo, se mantém como um abrigo, dependendo do calibre e projétil utilizado pelo oponente. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 48

Recorrente: Gelson Soares.

Parecer: O Recorrente solicita anulação da questão 48 por entender que não há alternativa incorreta. Os Recorrentes alegam que todas as alternativas estão corretas perante o gabarito, e por conseqüência não haveria alternativa a ser assinalada, pois enunciado exige que seja assinalada a alternativa INCORRETA. Ocorre que a alternativa “a” está incorreta, sendo a alternativa correta a ser assinalada no gabarito. Traz a alternativa “a”:

a) Entrada Limitada é uma técnica de passagem pela porta que se assemelha à “Rápida Olhada”, no tocante à exposição mínima do corpo. Porém, diferentemente daquele método, não deve haver mudança de posicionamento, depois que se projeta o corpo para dentro do recinto. Esta técnica é recomendada quando a busca visual no centro do cômodo não puder ser realizada.

Ao analisar a frase destacada se observa que contém informação inexistente no Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC, não encontrando embasamento que a torne

verdadeira. Pelo contrário, tecnicamente está equivocada, pois primeiramente deve ser realizada a varredura no centro do cômodo para que então, no momento da Entrada Limitada, seja realizada varredura nos cantos. Todavia, como já dito, tal informação não está contida no Manual de TPO. Desta forma, a alternativa “a” está INCORRETA é a única alternativa a ser assinalada. Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

QUESTÃO Nº 49

Recorrente: Rafael Benatti.

Parecer: O Recorrente solicita a anulação da questão 49 por entender que há uma alternativa que traz assunto inexistente no material de estudo. A questão 49 apresenta em seu enunciado uma situação hipotética de abordagem a ser realizada por uma guarnição PM composta por um policial masculino e uma policial feminina. A abordagem teria por objetivo a verificação de suposto consumo de drogas praticado por três adolescentes do sexo masculino em praça pública. Diante das alternativas apresentadas, pediu-se ao candidato que assinalasse aquela que continha a assertiva incorreta. O Recorrente assinalou a alternativa “d) Considerando que os abordados são masculinos, é recomendado que a busca pessoal não seja realizada pela Policial Feminina, podendo esta permanecer na função de Segurança do Revistador.”, e justificou no recurso que o conteúdo desta alternativa não está contemplado nos materiais de estudos especificados pelo Edital. Ocorre que a questão exigia do candidato a análise da situação e assertivas correspondentes, sobretudo considerando os grupos especialmente vulneráveis, pois se tratavam de adolescentes em possível cometimento de ato infracional. Desta forma, importante trazer a tona o ensinamento do Manual de Técnicas de Polícia Ostensiva da PMSC, em seu Capítulo VI, página 58:

3. GRUPOS ESPECIALMENTE VULNERÁVEIS E MINORIAS: Da mesma forma que na abordagem de cidadãos do sexo masculino, a abordagem destes grupos deve estar amparada na legalidade. Porém, no caso, destes grupos, aqui denominados especialmente vulneráveis (mulheres, homossexuais, minorias étnicas, negros, idosos, pessoas com necessidades especiais, crianças e adolescentes) se requer cautela e cuidados especiais, mesmo estando a ação respaldada pela lei, evitando situações que poderão despertar a revolta das pessoas que observam, as quais voltar-se-ão contra a GU PM.

Ensina-nos o Manual de TPO que a abordagem não basta ser legal, havendo outros requisitos como a necessidade, a proporcionalidade e a conveniência. Com base nesta última e no

tratamento diferenciado que os grupos especialmente vulneráveis requerem, espera-se que, havendo um policial masculino e uma policial feminina, a busca pessoal seja realizada pelo policial masculino, evitando as situações supracitadas, restando a função de segurança do revistados a ser executada pela policial feminina.

Recurso IMPROCEDENTE. Gabarito mantido. Quartel em Florianópolis, 24 de Outubro de 2017.

Marco Aurélio HOFFMANN Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

DANIEL NUNES da Silva Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

NAÍMA Huk Amarante

Maj PM – Membro da Comissão de Seleção

JARDEL Carlito da Silva Ten Cel PM - Membro da Comissão de Seleção

Humberto Porto MAPELLI Cap PM - Membro da Comissão de Seleção

DECISÃO 1. Com base no item 7 e seus subitens, do Edital nº 027/DIE/PMSC/2017, acolho os pareceres das comissões de análise de recursos, onde considerando os argumentos apresentados, decido pelo DEFERIMENTO do Parecer das questões de número 1, 3, 4 e 14, bem como pelo INDEFERIMENTO dos demais.

2. Publique-se. 3. Arquive-se. Florianópolis, 27 de outubro de 2017.

CLAUDETE LEHMKUHL

CEL PM DIRETORA DE INSTRUÇÃO E ENSINO

2. Publico o Gabarito final ao Processo Seletivo para o CFS 2017 - Edital 027/DIE/PMSC/2017, conforme segue abaixo:

Qst T1

1 ANULADA

2 D

3 ANULADA

4 ANULADA

5 D

6 C

7 C

8 E

9 E

10 D

11 D

12 B

13 A

14 ANULADA

15 E

16 D

17 A

18 D

19 A

20 A

21 C

22 B

23 A

24 A

25 B

26 E

27 A

28 C

29 C

30 B

31 D

32 D

33 A

34 B

35 E

36 B

37 E

38 E

39 C

40 D

41 E

42 B

43 E

44 B

45 A

46 B

47 B

48 A

49 B

50 E

3. Publique-se. 4. Arquive-se.

Florianópolis, 27 de outubro de 2017.

CLAUDETE LEHMKUHL

CEL PM DIRETORA DE INSTRUÇÃO E ENSINO