estado de santa catarina 1ª sessão legislatura legislativa · antonio aguiar valdir cobalchini...

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ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 2 DE JUNHO DE 2015 NÚMERO 6.833 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota Dirceu Dresch COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Dirceu Dresch Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Kennedy Nunes- Presidente Marcos Vieira - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Fernando Coruja Ana Paula Lima Narcizo Parisotto COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Narcizo Parisotto Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima 18ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislativa

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Page 1: ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão Legislatura Legislativa · Antonio Aguiar Valdir Cobalchini ... proposta do plano de carreira apresentado ... contratados, de sala de aula,

ANO LXIV FLORIANÓPOLIS, 2 DE JUNHO DE 2015 NÚMERO 6.833

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO

E JUSTIÇA

Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente José Nei Alberton Ascari Ricardo Guidi Narcizo Parisotto João Amin Marcos Vieira Valdir Cobalchini Luciane Carminatti

COMISSÃO DE TRANSPORTES E

DESENVOLVIMENTO URBANO

João Amin - Presidente Valdir Cobalchini- Vice-Presidente Darci de Matos Cleiton Salvaro Manoel Mota Luciane Carminatti Cesar Valduga

COMISSÃO DE PESCA

E AQUICULTURA

Neodi Saretta - Presidente Patrício Destro - Vice-Presidente Maurício Eskudlark José Milton Scheffer Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE TRABALHO,

ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO

PÚBLICO

Serafim Venzon - Presidente Rodrigo Minotto - Vice-Presidente Jean Kuhlmann Natalino Lázare Manoel Mota Fernando Coruja Dirceu Dresch

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA PESSOA COM

DEFICIÊNCIA

José Nei Alberton Ascari - Presidente Gean Loureiro – Vice-Presidente Cleiton Salvaro Narcizo Parisotto Serafim Venzon Luiz Fernando Vampiro Luciane Carminatti

COMISSÃO DE RELACIONAMENTO

INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,

RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO

MERCOSUL

Rodrigo Minotto - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Kennedy Nunes Ricardo Guidi Silvio Dreveck Antonio Aguiar Valdir Cobalchini

COMISSÃO DE FINANÇAS

E TRIBUTAÇÃO

Marcos Vieira - Presidente Darci de Matos - Vice-Presidente Kennedy Nunes Patrício Destro Rodrigo Minotto José Milton Scheffer Antonio Aguiar Gean Loureiro Dirceu Dresch

COMISSÃO DE AGRICULTURA

E POLÍTICA RURAL

Natalino Lázare - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga Mauro de Nadal Manoel Mota

Dirceu Dresch

COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA,

TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA

Silvio Dreveck - Presidente Cleiton Salvaro - Vice-Presidente Darci de Matos Rodrigo Minotto Luiz Fernando Vampiro Mauro de Nadal Dirceu Dresch

COMISSÃO DE TURISMO

E MEIO AMBIENTE

Gean Loureiro - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Cesar Valduga João Amin Maurício Eskudlark Neodi Saretta

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

Dirceu Dresch – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Ismael dos Santos Natalino Lázare Marcos Vieira Dalmo Claro Luiz Fernando Vampiro

COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO

PARLAMENTAR

Kennedy Nunes- Presidente

Marcos Vieira - Vice-Presidente

Jean Kuhlmann

Ricardo Guidi

João Amin

Antonio Aguiar

Fernando Coruja Ana Paula Lima

Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Romildo Titon - Presidente Maurício Eskudlark - Vice-Presidente Ricardo Guidi João Amin Antonio Aguiar Ana Paula Lima Rodrigo Minotto

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA

E DESPORTO Valdir Cobalchini - Presidente Luciane Carminatti – Vice-Presidente Gabriel Ribeiro Natalino Lázare Rodrigo Minotto Serafim Venzon Gean Loureiro

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

PARTICIPATIVA Cesar Valduga - Presidente Patrício Destro – Vice-Presidente José Milton Scheffer José Nei Alberton Ascari Patrício Destro José Milton Scheffer Romildo Titon Manoel Mota Neodi Saretta

COMISSÃO DE SAÚDE Ana Paula Lima - Presidente Doutor Vicente - Vice-Presidente Cleiton Salvaro Cesar Valduga José Milton Scheffer Fernando Coruja Dalmo Claro

COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Patrício Destro - Presidente Ana Paula Lima – Vice-Presidente Jean Kuhlmann Doutor Vicente Fernando Coruja Romildo Titon Narcizo Parisotto

COMISSÃO DE DEFESA DOS

DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE Doutor Vicente - Presidente Ricardo Guidi - Vice-Presidente Ismael dos Santos Mauro de Nadal Romildo Titon Neodi Saretta Cesar Valduga

COMISSÃO DE PREVENÇÃO

E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos – Presidente Narcizo Parisotto – Vice-Presidente Natalino Lázare Doutor Vicente Dalmo Claro Fernando Coruja Ana Paula Lima

18ª

Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 1ª Sessão

Legislativa

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2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/2015

DIRETORIA LEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:Responsável pela revisão dosdocumentos digitados, bem comoeditoração, diagramação edistribuição.Coordenador: Roger Luiz Siewerdt

Coordenadoria de Taquigrafiado Plenário:

Responsável pela composição erevisão das atas das sessõesordinárias, especiais, solenes e extraor-dinárias.Coordenadora: Carla Silvarina Bohn

DIRETORIA DE TECNOLOGIA EINFORMAÇÕES

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

Responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLEIA

EXPEDIENTE

Assembleia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves

Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIVNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINASTIRAGEM: 5 EXEMPLARES

ÍNDICE

PlenárioAta da 028ª Sessão Ordináriarealizada em 14/04/2015........ 2Ata da 029ª Sessão Ordináriarealizada em 15/04/2015...... 12Ata da 003ª SessãoExtraordinária realizada em15/04/2015 ........................... 15Atos da MesaAto da Presidência DL.......... 22Publicações DiversasAtas de ComissõesPermanentes........................ 22Extrato.................................. 23Portarias............................... 23Projetos de Lei ..................... 26

P L E N Á R I O

ATA DA 028ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 14 DE ABRIL DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga - CleitonSalvaro - Dalmo Claro - Darci de Matos - DirceuDresch - Dr. Vicente Caropreso - FernandoCoruja - Gabriel Ribeiro - Gean Loureiro - GelsonMerisio - Ismael dos Santos - Jean Kuhlmann -José Milton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Leonel Pavan - Luciane Carminatti - LuizFernando Vampiro - Manoel Mota - MarcosVieira - Mario Marcondes - Maurício Eskudlark -Mauro de Nadal - Narcizo Parisotto - NatalinoLázare - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera- Patrício Destro - Ricardo Guidi - RodrigoMinotto - Romildo Titon - Serafim Venzon - SilvioDreveck - Valdir Cobalchini.

presidente, demais membros da mesa diretora,os srs. deputados e os que acompanham estasessão.

Então, quero deixar aqui a minhamensagem aos professores, e dizer que anossa luta continua.

Antes de fazer a minha manifestaçãono dia de hoje, gostaria de deixar umamensagem aos professores. Muitos estãoacompanhando, inclusive, neste momento,apreensivos com relação ao desenrolar da novaproposta do plano de carreira apresentado àimprensa e também a alguns parlamentares.

(Passa a ler)“Bem, Eduardo Galeano é mais um

imortal que estará sempre presente!Dizia ele: Vivemos em plena cultura

da aparência. O contrato de casamento importamais que o amor. O funeral mais que o morto.As roupas mais do que o corpo e a missa maisdo que Deus. Também dizia que na parede deum botequim de Madri, um cartaz avisa:Proibido cantar. Na parede do aeroporto do Riode Janeiro, um aviso informa: É proibido brincarcom os carrinhos porta-bagagem, ou seja, aindaexiste gente que brinca.

Quero dizer que nós temos umapreocupação muito grande com relação a esteplano de carreira. Na próxima quarta-feira,amanhã, portanto, O sindicato, que temautonomia, delibera a continuidade ou não dagreve e não nos cabe interferir neste processode autonomia do sindicato.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

São destacadas frases como essasque caracterizam o espírito livre de um símboloda literatura, do jornalismo, da esquerda e doativismo social. Galeano foi exemplar na arte deencantar o mundo com sua crítica sagaz e coma profunda capacidade de não se resignar,entendendo a condição humana e as mazelasdas quais milhares estão submetidos.

Mas nós temos pedido aos depu-tados, e assim o fiz hoje pela manhã naCCJ, que todos se debrucem sobre o planode carreira apresentado, estudem, analisem,para que possamos discutir com o governoefetivamente melhorias para o Magistériocatarinense.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados. E quando falo para o Magistériocatarinense, me refiro a todos os profissionaisda Educação, sejam efetivos, aposentados oucontratados, de sala de aula, de fora de sala deaula. Acredito que esse debate sejafundamental para que possamos avançar. Enão temos dúvidas de que só haverá avanço sede fato o governo do estado colocar novosrecursos, novos investimentos na carreira doMagistério catarinense.

Internado desde a última sexta-feiraem razão de complicações de um câncer nopulmão, o escritor uruguaio morreu nestasegunda-feira, dia 13, aos 74 anos emMontevidéu. Para nós militantes, a morte deEduardo Galeano é um momento de demarcarno histórico mais do que a perda de um serhumano fantástico e brilhante, é inscrever notempo o tempo de uma ideia, de um exemplo,de uma esperança que irradiou para milhares

Passaremos às Breves Comuni-cações.

A primeira oradora inscrita é a sra.deputada Luciane Carminatti, a quem concedoa palavra por até dez minutos.

Solicito ao deputado Leonel Pavanque conduza a sessão a partir de agora.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Quero cumprimentá-lo, sr.

Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado d e Editoração

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 3

de corações a luta pela liberdade e conquistasde direitos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - O próximo orador inscrito é o deputadoNatalino Lázare, por até dez minutos.

o fortalecimento da merenda escolar para osalunos. Mas faço um apelo e esclareço oseguinte: existe a possibilidade, através daschamadas públicas que são feitas pelas secre-tarias de estado da Educação, para que osprodutores possam oferecer os produtos deacordo com a cultura da sua região, deputadoCesar Valduga, de acordo com a sazonalidade.Por exemplo, o município de Fraiburgo está emplena safra da maçã, porque não incluir, fazermais chamadas públicas e divulgar mais apossibilidade que o estado compre as maçãspara fornecer esta alimentação na merendaescolar? Por que, que na época da uva, dopêssego, da nectarina, da ameixa, também nãose abra realmente essa chamada pública paraque os alunos se alimentem?

Neste sentido, uso a tribuna não paradestacar a morte, mas para distinguir aintensidade com que viveu Eduardo Galeano.

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadaspresentes nesta sessão, em primeiro lugar,gostaria de fazer um registro honroso apresença na Assembleia Legislativa, de umilustre empresário de Videira, sr. FabianoMarafon, ele que juntamente com FelipeSchuler, são proprietários do jornal de maiorcirculação do meio oeste de Santa Catarina, oFolha Diário; também cumprimentar o AndréCanalli, de Caçador, agropecuarista e,saudando-os saúdo a todos que estãopresentes aqui nesta tarde.

Nós latino-americanos, querecentemente elegemos vários governos deesquerda e progressista, nos orgulhamos edevemos a pessoas como ele que sempreacreditaram na capacidade de conquistas daindependência do nosso povo, da doutrinaçãoeconômica e cultural dos países centrais, docapitalismo moderno como o dos estadosUnidos e da Europa.

Rememoraremos aquele quesobreviveu ao terror e ódio das ditaduras emnosso continente sem jamais perder a ternura.Durante o golpe militar no Uruguai, em 1973,Galeano foi preso. Para fugir da cadeia exilou-se na Argentina. Em 1976, em outro golpemilitar, dessa vez liderado pelo general JorgeVidela, colocou novamente sua vida em risco. Onome do escritor é colocado na lista dosesquadrões da morte, que executavamopositores ao regime. Para salvar a sua vidarefugia-se na Espanha e apenas voltaria aoUruguai em 1985, com a redemocratização dopaís. Viveu em Montevidéu até a sua morte.

Eu gostaria, sr. presidente, deenfatizar três questões que julgo importantesnesta tarde. A primeira delas é em função deuma nova doença que surgiu, que afeta osanimais, especialmente os equinos, que sechama mormo. É uma doença que dá emcavalos, aparentemente descoberta emPernambuco e não se sabe através do que veioacontecer um foco em Santa Catarina. Essefoco foi localizado no município de SãoCristovão do Sul, um dos animais que estavadoente foi abatido e há apenas um animal comsuspeita dessa doença contagiosa.

Cada região tem a sua produçãoagrícola e de acordo com a sazonalidade quepossa haver exatamente a participação damerenda escolar da nossa região, porque vemao encontro daquilo que gostamos. Na regiãode Videira nós temos um hábito alimentar. Nogrande oeste, também temos outro hábitoalimentar.

Então, porque trazermos produtos deSão Paulo, de Minas Gerais, não sei de onde?Vamos aproveitar a produção que temos aquino estado de Santa Catarina. Eis que temos umgrande potencial, sr. presidente, a ser colocadoà apreciação, que vai ao encontro do gosto dascrianças, dos nossos alunos e dos nossosestudantes. E ajuda, também, evidentemente,os produtores a agregarem mais valor a suaatividade agrícola.

Uma de suas reflexões marcantessobre o Uruguai predominantemente agráriodos idos de 1960 era de que o país ‘produziamais violência do que carne ou lã’. Uma dassuas obras mais célebres está As VeiasAbertas da América Latina, livro em quedenuncia a opressão e amargura do continentee que foi traduzido para dezenas de idiomas.Anos mais tarde, com a humildade que poucosconseguem ter, afirmou que era um livro deeconomia política, mas à época eu não tinha otreino necessário. Se a superficialidade que eleafirma ter escrito a obra, habilmente encantoumilhares, quero crer que, com maiorprofundidade, nossa capacidade de indignação,formulação e critica latino-americanaacompanhariam a evolução do autor.

Por isso, a Cidasc, preventivamente,e com bom-senso cancelou todos os rodeiosque estavam sendo feitos nos finais desemana, falo isso em nome da comissão deAgricultura e Política Rural.

Então, é um foco que foi localizado e,com certeza, está sendo estudado. A Cidascestá tomando as providências e aguardamosque tão logo os exames estejam concluídos ecomprovem que existe apenas esse foco asdemais atividades ligadas a esse setor sejamautomaticamente liberadas. Por isso, temosessa convicção e certeza.

Faço até uma comparação romântica:a maçã é vendida em São Paulo, em Minas, emMaceió, e de repente se a maçã tivesse alma,deputado Dirceu Dresch, tivesse sentimento,ela não gostaria muito de fazer essa viagemcumprida, ela preferiria ficar lá na região deVideira, na região de Chapecó, na região deConcórdia.Mas, em relação a isso, realmente

queria dizer que o deputado tem a função de viraqui e fazer indicações, apresentar projetos deleis, sugestões, fiscalizar e até mesmo criticare eu sou afeito a isso também com todacerteza, o parlamentar tem essasincumbências, mas também tem quereconhecer aquilo que de bom acontece.

O Sr. Deputado Dirceu Dresch - V.Exa.me concede um aparte?

Além de ser autor de mais de 40obras, Eduardo Galeano também era umapaixonado por futebol, torcedor do clubeNacional, escritor de livros e artigos sobre oesporte. Costumava afirmar que, como todosos uruguaios, nasceu gritando gol e se definiacomo um perna de pau sem perdão.

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Pois não!

O Sr. Deputado Dirceu Dresch -Deputado Natalino Lázare, cumprimento peloseu pronunciamento, pois o tema alimentaçãoescolar, para nós é tão caro, tão importante.Infelizmente, essa discussão já está aqui hácinco, seis anos, rolando, rolando e semprevoltamos ao mesmo patamar da dificuldade danossa agricultura fornecer essa alimentação eos nossos alunos terem uma alimentação danossa região, fresca, um produto de qualidadelocal. Como disse v.exa., esses alimentosviajam para São Paulo, depois voltam para aregião, na qual poderiam ser fornecidosdiretamente.

Neste caso específico quero trazeraqui um elogio muito forte a Cidasc,especialmente ao Eroni Barbieri, presidente dainstituição, que a pedido do ilustre deputadoMoacir Sopelsa, secretário de estado daAgricultura e da Pesca, esteve em um eventode leilões de animais, neste final de semana,em Fraiburgo, onde se reuniu com todos osprodutores que estavam lá para esclareceresse assunto que também estava apavorandoa agropecuária da nossa região e o estado deSanta Catarina como um todo.

Recebeu vários prêmios, dentre eles,o prêmio Casa de Las Américas em 1975 e1978, e em 1993 o prêmio Aloa, promovidopelas casas editoras dinamarquesas.

A trilogia Memória do Fogo foipremiada pelo Ministério da Cultura do Uruguaie recebeu o American Book Award (WashingtonUniversity, EUA), em 1989. Militante políticohistórico em seu país, Galeano escreveu oartigo intitulado Onde as pessoas votaramcontra o medo, para celebrar a vitória de TabaréVásquez, primeiro presidente de esquerdaeleito na história uruguaia, no qual afirma que apopulação de seu país finalmente usou o bomsenso para parar de ser traída pelos partidosColorado e Nacional.

Nós precisamos achar um caminhourgente, valorizando especialmente a nossaagricultura familiar, das pequenaspropriedades. Muitas pessoas querem parar deplantar fumo, mas elas têm que teroportunidade. E esta seria uma grandeoportunidade para produzirem alimentos paraas crianças, muitas vezes até para a própriafamília.

Ele esteve lá, cumpriu o seu papel,fez todas as explicações, mostrou quais são asmedidas que estão sendo tomadas para asegurança dos pecuaristas. E, portanto, eledemonstrou exatamente a grande preocupaçãoque a referida secretaria e a Cidasc têm comrelação à pecuária.Com sua intensa militância e

produção intelectual, Eduardo Galeano nosdeixou um legado deslumbrante que sempreresgataremos em nossas lutas, seja pelaeducação, justiça social, igualdade e direitoshumanos.

Faço esse registro elogiando o sr.Enori Barbiere, e o nosso governador RaimundoColombo, porque ele está presente nesse meiotão importante, tão necessário, para odesenvolvimento da agricultura, que é tambéma agropecuária.

Então me somo a sua fala, e ao seuapelo, neste tema tão importante.

O SR. DEPUTADO NATALINO LÁZARE -Deputado Dirceu Dresch, v.exa., faz parte dacomissão de Agricultura, e está convidado paratratarmos deste assunto nesta Casa demaneira mais incisiva no sentido de que issoaconteça.

Dizia ele: ‘A utopia das nossas lutasestá lá no horizonte. Aproximo-me dois passos,ela se afasta dois passos. Caminho dez passose o horizonte corre dez passos. Por mais queeu caminhe, jamais alcançarei.

Em segundo lugar, sr. presidente,gostaria de trazer um assunto que sei que muitosdos parlamentares já trataram, que é sobre aquestão do fornecimento da merenda escolar. Para finalizar, sr. presidente, faço

também mais um registro especial. Em Videira,neste final de semana houve a abertura de umevento importantíssimo. Lá existe a chamadaUVA. Não é a uva, o alimento que produz vinho,suco, etc. Uva é a União Videirense daAssociação de Bairros, e eles promoveramjogos de integração entre bairros, são jogosque agregam os bairros de Videira. E isto eununca vi, os bairros promovendo eventosesportivos, culturais e sociais. Isso vai permitir,

Para que serve então a utopia? Servepara isso: para que eu não deixe de caminhar.’

Fui procurado, sr. presidente, por umempresário do município de Fraiburgo que estáligado a uma grande empresa agropecuária,que produz maçãs. Ele é o presidente daConfederação Nacional dos Produtores deMaçãs e pediu que fizéssemos uma indicaçãono sentido de que a maçã fosse incluída nocardápio da merenda escolar.

Aos uruguaios, aos brasileiros, aoslatinos americanos! Eduardo Galeano! Semprepresente.”

Essa é a nossa homenagem a umgrande lutador da América Latina e do povolatino americano.

Muito obrigado! Sei que diversos parlamentares jáfalaram sobre isso. O governo do estado licitou(SEM REVISÃO DO ORADOR)

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4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/2015

sem dúvida nenhuma, integração, esporte,alegria, relacionamentos, amizades e mostraque o trabalhador do bairro, o trabalhador dasperiferias da cidade também tem valor, tambémsabem praticar esportes, precisam e devem servalorizados.

Além de ter assinado o decreto decriação do Cesfi, em 2010, enquanto gover-nador também determinei aumento nopercentual do repasse líquido do orçamentoestadual para a Udesc de 2,05% para 2,10%, oque viabilizou o pleno funcionamento do 12ºCentro de Educação Superior da universidadedos catarinenses.

registrar a presença do vereador Isac da Costa,do município da Penha, sempre muito atuante eque está aqui na capital para algumas ações evisita à Assembleia Legislativa no dia de hoje.

Registrar também aqui a presença dovereador Valdir Charnoski, de São Migueld´Oeste e presidente da União dos Vereadoresde Santa Catarina.

Então, parabéns ao José de Oliveira,o presidente, ao Hilário Appel, um dosorganizadores e também parabéns a todadiretoria, porque é sensacional o que fazem lá.

Este aumento em 2011 representoucerca de R$ 5 milhões a mais por ano no caixada Udesc, valor que em 2015 passará dos R$10 milhões. Portanto, com os recursos quegaranti daria para implantar o campus, comdois cursos, e sobrariam recursos para investirem pesquisa, extensão e nos outros campi dointerior do estado.

Sejam bem-vindos!O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Ainda em Breves Comunicações,com a palavra o deputado Fernando Coruja, poraté dez minutos.

Quero fazer esse registro naAssembleia Legislativa, porque tiro o chapéupara pessoas com ideias espetaculares comoessa que tiveram nessa cidade. E estedeputado estará sempre à disposição paraajudar, para colaborar e para que o esporteseja cada vez mais um meio de integraçãonacional.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Sr. presidente, srs. deputados, gostaria defalar sobre alguns assuntos. Primeiro,manifestar preocupação em relação ao Projetode Lei n. 4.330, que tramita no CongressoNacional e que diz respeito à questão aregulamentação das terceirizações. Evidenteque todos os assuntos precisam ser debatidose tratados no Congresso Nacional.

Destaco também que depois demuita cobrança da própria sociedade, e debriga de outros prefeitos da região que tambémqueriam a Udesc, a prefeitura de BalneárioCamboriú efetivou a doação de área de terralocalizada na Avenida Lourival Cesário Pereira,Bairro Nova Esperança, para viabilizar aconstrução de nossa sede própria. A Udesc porsua vez comprou com recursos próprios,vinculados ao orçamento que garanti, mais 13mil m² de terreno, por R$ 4 milhões.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Ainda dentro do horário reservadoàs Breves Comunicações o próximo oradorinscrito é o deputado Leonel Pavan, por até dezminutos.

Essa ideia de regulamentar dasterceirizações há muito tempo tem circulado noCongresso Nacional na forma de vários projetosde lei. Agora, a Câmara dos Deputados, atravésdo presidente, deputado Eduardo Cunha, colocaem votação esse projeto. Há uma preocupaçãodos sindicatos e uma preocupação muitoimportante com a evolução do que podeacontecer em função da precarização darelação do trabalho.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Sras. deputadas, srs. deputados, sr.presidente, deputado Mario Marcondes quepreside esta sessão neste momento.

No âmbito da universidade foi apro-vado o vocacionamento do novo campus,apresentado ao Consuni por comissãodesignada pelo então reitor Sebastião LopesMelo, e presidida pela professora Maria EsterMenegasso, a quem coube a missão deimplantar o campus.”

(Passa a ler.)“Nesta última sexta-feira,

participamos da assinatura da ordem de serviçopara a construção e sede própria do Centro deEducação Superior da Foz de Itajaí, da Udesc,Cesfi. Este campus universitário foi criado em20 de maio de 2010, através do Decreto n.3.276, assinado por este deputado quandogovernador do estado, em concorrido atorealizado na sede provisória da Udesc, emBalneário Camboriú, quando centenas depessoas participaram e viram ser concretizadoum sonho de muitos anos.

Nós sabemos que o Brasil tem umalegislação trabalhista antiga. É preciso debateras questões trabalhistas, mas temos preocu-pação da maneira que isso possa evoluir. Nummomento em que há certa fragilização dostrabalhadores por causa dessa dificuldade quehá na relação entre o Congresso e o Executivo,o projeto pode passar de tal forma que várealmente precarizar muito as relaçõestrabalhistas.

A partir de 2013 as pessoas quelutaram incansavelmente retornaram paraBalneário Camboriú, pessoas que realmentequeriam que a Udesc fosse instalada naquelemunicípio e passaram a cobrar maisintensamente das autoridades. E, felizmente,conseguimos ter o apoio não apenas do ex-reitor Sebastião e do atual reitor Heron, porterem dado continuidade a esse pleito queapresentei para a Udesc ainda em 2002.

A criação do Centro de EducaçãoSuperior da Foz de Itajaí, representou aconsagração da luta da sociedade de BalneárioCamboriú e região.

A segunda questão é sobre umaproposta de emenda constitucional queestamos debatendo, e o deputado MaurícioEskudlark cumprimentou aqui o presidente daUvesc, vereador Valnir Camilo Scharnoski, quehoje esteve aqui juntamente com outrosvereadores para debater essa questão de umaproposta de emenda constitucional quequeremos que tramite nesta Casa para ampliarde 12% para 15% a aplicação na área dasaúde.

E como também o prefeito deBalneário de Camboriú, também deu a devidaatenção. Pois não fosse essa parceria talveztivessem problemas na instalação da Udesc.Mas em 2002, ainda quando eu era prefeito,depois como senador da República, vice edepois governador, nós não só demossequência como concretizamos o sonho que hámuito tempo era buscado.

Balneário Camboriú e regiãocertamente estão sendo altamentebeneficiados que através do MovimentoVoluntário Universidade Pública e Gratuitaliderou a realização de um abaixo-assinado quearrecadou mais de 12 mil assinaturassolicitando a implantação de um curso superiorpúblico e gratuito na região da Amfri. Estemovimento foi conduzido brilhantemente pelomeu amigo Helvion Ribeiro, um especialista emuniversidades do Brasil e do mundo.

Nós que muitas vezes aqui cobramose agora queremos agradecer o governadorRaimundo Colombo, pois apesar de não sermosda base do governo, queremos aqui reconheceros grandes gestos do governador, e esse, semdúvida nenhuma, é um grande gesto. Grandesquando saem do papel precisam sermencionadas, destacadas e registradasespecialmente na área da educação. Essa éuma obra que demonstra a importância doplanejamento, da continuidade dos projetos,até porque a educação é uma bandeira que unea sociedade e une toda a classe política.

Ao invés de simplesmenteapresentarmos uma proposta aqui, estamoschamando os vereadores, a Uvesc, váriasentidades regionais para que eles debatam nasCâmaras de Vereadores e possam utilizar deuma prerrogativa legal que tem as Câmaras deVereadores, prevista na Constituição Estadual,art. 49, que é a possibilidade das Câmaras deVereadores apresentarem emendasconstitucionais à Constituição Estadual.

O pleito inicial tornou-se realidadecom a instalação do curso de AdministraçãoPública, em dois de agosto de 2004, atravésdo convênio entre a reitoria da Udesc e aPrefeitura de Balneário Camboriú. Para queesse convênio saísse do papel, tivemos forteatuação dos vereadores e do então prefeitoRubens Spernau que cedeu espaço no colégiomunicipal, o Colégio Antônio Lucio, eespecialmente também tivemos a atuaçãodecisiva do deputado e hoje conselheiro doTribunal de Contas de Santa Catarina, DadoCherem.

Nós estamos trabalhando juntosnuma comissão, composta pela deputadaLuciane Carminatti, deputado Kennedy Nunes,deputado Cesar Valduga e deputado NatalinoLázare, para apresentar uma proposta deemenda constitucional a partir das Assembleiaspara alterar a Constituição Federal, discutindopartilha de recurso, competência legislativa,quem sabe, federalização da educação, partici-pação popular e mínimo de aplicação emsaúde. E nós estamos discutindo com a Uvescpara apresentarem por meio das Câmaras deVereadores uma emenda constitucional paraalterar a Constituição Estadual para ampliarpara 15%.

Ganha, Balneário Camboriú, ganha todaa região da Amfre, ganha Santa Catarina e ganha oBrasil com este novo campus moderno, funcional,que poderá abrigar ainda mais cursos superiorespúblicos e gratuitos. Esta é mais uma sementeplantada, que foi plantada em meu governo e quecomeça a dar bons frutos. Estou orgulhoso, nãoapenas pela instalação e o início da obra da Udescem Balneário Camboriú, mas pelos dois cursosque também criamos da engenharia de petróleo ede administração pública.

A partir de então a reivindicação pelacriação de um campus autônomo finan-ceiramente e academicamente ganhou maioramplitude pela mobilização do corpo discente,principalmente após a fundação do CentroAcadêmico de Administração Pública.

Esta entidade dos estudantes, oCAAP, em suas sucessivas gestões aglutinou oapoio maciço da comunidade acadêmicatraçando como principal meta a articulaçãopermanente entre sociedade civil, reitoria daUdesc e governo do estado, que viesseprincipalmente a culminar com a transformaçãoda extensão universitária em um campus.Destaco aqui o jovem líder Leandro Silva, oíndio, que durante meu governo foi porta vozdas demandas dos estudantes junto à reitoria eao governador, e por diversas vezes o recebiem meu gabinete.

Parabéns a todos que lutaram poressa grande obra. Esse sonho esta se tornandouma realidade.

Nós ouvimos na semana passada odiscurso do deputado Neodi Saretta quando eleapresentou uma emenda para a educação, e adificuldade que está tendo para que tramite naCasa, por uma série de fatores.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Mauricio Eskudlark -

Pela ordem, sr. presidente. Então, nós pensamos, deputadoNeodi Saretta, quem sabe, se for uma propostaque seja boa para toda a sociedade, que venhada Câmara de Vereadores para que no dia 30discutirmos com os hospitais filantrópicos, comos Conselhos Municipais de Saúde para que

O SR. PRESIDENTE (Deputado MarioMarcondes) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Mauricio Eskudlark.

O SR. DEPUTADO MAURICIOESKUDLARK - Sr. presidente, gostaria de

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 5

eles apoiem a ideia desta proposta, e queembasados no art. 49 da ConstituiçãoEstadual, que diz que mais da metade dasCâmaras de Vereadores pode apresentar aquiuma emenda constitucional, que eles o façam,apresentem aqui. Isso dá força para que nós,deputados estaduais, possamos, quem sabe,convalidar essa proposta.

Então, mesmo que seja dito que háque fornecer tudo a todos, é preciso haverprioridades. Neste caso específico, nos pareceprioritário fornecer estas insulinas para estaspessoas que têm diabetes tipo 1, criançaspequenas, adolescentes. Isto é um traumamuito grande para a família, e nós estamoscriando a obrigação para o Sistema Único deSaúde.

“Na semana passada estive emBrasília para participar de uma reunião na sededo Ibama com representantes da empresaRumo/ALL, de representantes da ANTT -Agência Nacional de Transportes Terrestres -,do DNIT, da secretaria estadual de ArticulaçãoNacional e especialmente da AmplaNorte -Associação dos Municípios do Planalto Norte -,lá representada pelo secretário municipal deTrês Barras, Cláudio Hoppe, que é oresponsável pelo projeto de Trem doContestado, que envolve a recuperação daatividade ferroviária para fins turísticos numtrecho entre Três Barras e o distrito de MarcílioDias, em Canoinhas.

O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa.me concede um aparte? Por que para o Sistema Único de

Saúde? Porque há sempre uma discussãoquando se cria atribuição para um órgão,dizendo que fica a secretaria Estadual deSaúde com atribuição tal, ou fica odepartamento tal com atribuição tal, mas háuma compreensão de que se disser que é parao Sistema Único de Saúde, que envolve váriasesferas de governo, porque o SUS não é ofederal, nem estadual, nem municipal, é umsistema que envolve vários poderes, asociedade, e se pode criar atribuições paraesse sistema.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Ouço o deputado Neodi Saretta.

O Sr. Deputado Neodi Saretta -Deputado Fernando Coruja, gostaria deparabenizá-lo pelo tema e me somar nessaluta. Procuramos o Ibama na pessoa de

seu diretor geral de Licenciamentos AmbientaisThomaz Toledo para tratar o encaminhamentoda questão do licenciamento para a utilizaçãodo trecho específico de 12,6km, que sepretende explorar com a implantação do projetodo trem do Contestado.

Entendo que quando se quer elevarum percentual, obviamente terá que se apertarem alguns outros locais, mas o governo temque definir prioridades.

Acho que essas duas áreas: saúde eeducação são realmente áreas chaves,fundamentais. Quando se estabeleceu os 12%lá atrás, era o percentual talvez para omomento ideal, mas hoje é necessáriorealmente que aumente. E essa articulaçãocom as Câmaras de Vereadores é uma ideiafantástica.

Aliás, eu fui relator, lá no CongressoNacional, de um projeto que acaboubeneficiando milhões de diabéticos no país,que fornece as chamadas fitas para realizarhemoglicoteste, aqueles testes no dedo, eobrigando também o Sistema Único de Saúde afornecer os glicosídeos para medir e outrosinstrumentos.

Ocorre que a Rumo/ALL, que é aconcessionária daquele trecho da malhaferroviária nacional está às voltas com umprocesso de licenciamento mais amplo, dotrecho de 240km entre Mafra e Porto União, eprecisa resolver esse licenciamento paracumprir obrigações contratuais de recuperaçãoda ferrovia.

V.Exa. está de parabéns não só pelaluta da elevação, mas pela ideia da articulaçãocom as Câmaras de Vereadores, e queria mesomar a essa luta para que possamos ter defato uma legislação que permita aumentar osrecursos para a Saúde de Santa Catarina.

Então, nós vamos apresentar, eu e odeputado Dalmo Claro de Oliveira de prontoeste projeto e pedir apoio aos nossos colegaspara que esse projeto seja aprovado nestaCasa e possamos atender esta importantedemanda da população.

Na reunião, o responsável pelasrelações institucionais da Rumo/ALL, DanielRossi chegou a aventar a possibilidade de aempresa devolver à união esse trecho, que seencontra em estado de quase total abandono,tanto é que a concessionária dispõe de apenascinco funcionários para a manutenção de240km de ferrovia.

O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA- Agradeço o aparte de v.exa.

E nós estamos fazendo inclusive paraampliar 0,5% ao ano. Não é para passar os12% para 15% de imediato. Seria 0,5% ao ano,a partir de 2016 até 2021 exatamente paraque o governante seja qual for o governo tenhacondições de se adequar a essa situação.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O sr. Deputado Serafim Venzon - Peço

a palavra, pela ordem.A posição não é conclusiva, mas o

superintendente de segurança, patrimônio emeio ambiente da Rumo/ALL, Evandro Abreu deSouza, também presente, se comprometeu comesse deputado a definir um cronograma deatividades sobre o processo que envolve esselicenciamento, ou confirmar a possíveldevolução do trecho de Mafra a Porto União, oufirmar um contrato operacional especifico - COE,entre a AmplaNorte e a Rumo/ALL, até adefinitiva solução da questão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Serafim Venzon.O terceiro assunto que quero falar é a

respeito de um projeto que deveremos estarapresentando amanhã, nesta Casa, que estouelaborando juntamente com o deputado DalmoClaro de Oliveira. Como nós dois somosendocrinologistas, lidamos com doençasrelacionadas às glândulas, e uma delas é odiabetes, ou a diabetes, pode ser usado nasduas formas. O projeto visa fazer com que emSanta Catarina, o Sistema Único de Saúde,forneça aos chamados diabéticos tipo 1, osque são insulinodependentes, que têm neces-sidade de insulina.

O SR. DEPUTADO SERAFIN VENZON -Sr. presidente, quero, inicialmente saudar oprefeito de Nova Trento, Gian FrancescoVoltolini, um jovem entusiasta que estácomandando muito bem aquela cidade, e queestá nas galerias desta Casa, nos prestigiandona tarde de hoje. A AmplaNorte apresentou um laudo

com 266 imagens em alta resolução para aavaliação da ANTT, DNIT e superintendência deInfraestrutura e Serviços de TransporteFerroviário - Sufer, que detalha todo o percursopretendido.

Também saudamos o vereador JulmarMarcos Zerger, e o vereador Waldir Venturi, deItaiópolis, que acompanham os trabalhos daAssembleia Legislativa.

Muito obrigado, sr. presidente!Temos os diabéticos tipo 2, que não

são insulino-dependentes. Eles podem até usarinsulina, por necessidade, para controlar a suadoença, mas não são insulinodependentes. Osdiabéticos tipo 1, hoje, recebem do SistemaÚnico de Saúde duas insulinas, a insulina ditaNPH, insulina de ação intermediária, e ainsulina regular, que é uma insulina de açãorápida. Mas essas duas insulinas não sãosuficientes para controlar doenças, muitasvezes de crianças pequenas de um, dois, três,quatro, cinco anos. Ou, às vezes, diabéticosadolescentes, ou adultos, mas que têm umadoença mais agressiva.

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Está feito o registro, deputadoSerafim Venzon.

O Consórcio do trem do Contestado,que ainda não está plenamente formalizado,também apresentou um comparativo daestrutura que pretende dispor para cuidar otrecho pretendido, com cinco homens para 12quilômetros, mesmo número de funcionáriosque a Rumo/ALL conta hoje para cuidar de 240quilômetros. Ou seja, enquanto nas condiçõesatuais cada homem cuida mal de 48quilômetros de ferrovia, o que se pretende é terum colaborador para pouco mais de doisquilômetros.

Esta Presidência, de forma extraordi-nária, vai suspender a sessão por dez minutospara que o sr. Bruno Breithaupt, presidente daFecomércio, possa fazer a apresentação dolançamento da 3ª Agenda Política e Legislativa,do Comércio de Bens, Serviços e Turismo deSanta Catarina. Extraordinário porque nóstemos um consenso de que estas participaçõessejam feitas às quintas-feiras, pela manhã. Noentanto, na última quinta-feira, em função damovimentação que tínhamos na Casa, ficouimpossível ser feita a apresentação, fato peloqual transferimos para esta terça-feira.

Fato é que ao planalto norteinteressa ver o trem do Contestado soprandoseu apito e a fumaça da locomotiva a vapordando seu ar da graça à população queaguarda essa atração, que mexe com oimaginário das pessoas.

Eles precisam dos chamadosanálogos de insulina, que são substânciasartificiais, produzidas através da cadeia deaminoácidos da insulina, e que têm ação maisprolongada, lenta. Existe uma insulina chamadaGlargina, ou insulina de ação, e outras, comoDetemir, longas e de ação ultrarrápida.Evidentemente que essas insulinas sãoprodutos mais caros, mas são de absolutanecessidade.

Está suspensa a sessão por dezminutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado MárioMarcondes) (Faz soar a campainha) - Estãoreabertos os trabalhos.

O trem faz parte de nossa história. Eumesmo sou filho de ferroviário e quero estar naprimeira viagem desse passeio turístico entreTrês Barras e o distrito de Marcílio Dias, ondemeu pai foi um dos responsáveis da estaçãolocal. Há a convicção que esse trem vai operarcom grande simpatia da população.

Passaremos ao horário destinado aosPartidos Políticos.

Hoje, terça-feira, o primeiro horáriopertence ao PMDB.O Ministério da Saúde e a Anvisa

estão discutindo há muito tempo se vai serfornecido ou não essas insulinas para estespacientes. Evidente que o SUS prevê que oatendimento seja universal. Tudo deveria serfornecido a todos. Mas todo mundo quetrabalha na Saúde sabe que isso éimpossível, não há, com os recursos quepossui a capacidade de fornecer tudo atodos.

Com a palavra o sr. deputado AntônioAguiar, por até 15 minutos.

A reunião do Ibama serviu para tornarclaro que se o entendimento do Rumo ALL forpela cessão do trecho dos cerca de 12km, nãohaverá a necessidade de qualquer licencia-mento pelo órgão. Até porque esse trecho seráexclusivamente catarinense e o consórcioformado pelos municípios que integram aAmplaNorte já conta com a anuência daFundação Estadual do Meio Ambiente, a Fatma

O SR. PRESIDENTE (DeputadoAntônio Aguiar) - Sr. presidente e srs. depu-tados, público que nos assiste, especialmenteaqueles que nos acompanham no planaltonorte e cultivam a paixão pela atividadeferroviária.

(Passa a ler.)

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/2015

e do Instituto Chico Mendes, o ICM-BIO para oreferido projeto turístico.

Eu fiz em 2013 um projeto de lei quevisa ter um local único nos supermercados comprodutos diferenciados, deputado MarioMarcondes, que preside esta sessão. O queacontece com as pessoas que não podemcomer glúten, que consomem produtos combaixa lactose e as que são celíacas. Eu não seise temos aqui hoje algumas dessas pessoasque precisam ter alimentação diferenciada?Aumentou muito o número de pessoas queprecisam desse tipo de alimentação, e tambéma oferta deste tipo de produto.

nos acompanham nesta Casa, quero aproveitarpara saudar novamente os vereadores Isac daCosta, do município de Penha e Valnir CamiloScharnoski, presidente da União dosVereadores de Santa Catarina, entidade quetive a satisfação de presidir.

De outra parte, também estáencaminhado o contrato de operação de umalocomotiva a vapor e dois vagões depassageiros de luxo, considerados de primeiraclasse, firmado com a Associação Brasileira dePatrimônio Ferroviário, da divisão de RioNegrinho, e há uma equipe de manutençãopara o trecho já definida e pronta para entrarem ação no cuidado permanente com opercurso em que se pretende explorar aatividade turística.

Quero fazer alguns registros principal-mente a respeito do nosso município, BalneárioCamboriú, pois tivemos algumas boas notíciasrelacionadas ao governo nos últimos dias.Recebi dois expedientes do dr. Valdir deAndrade, presidente do Conseg de BalneárioCamboriú, órgão que tem uma atuação muitoativa junto à comunidade, as entidades, àclasse empresarial e ao turismo. E uma daslutas do Conselho de Segurança, além doconsórcio de segurança, é a questão doaumento do efetivo.

Entendo que os supermercadosdevam ter em uma única prateleira, deputadoMaurício Eskudlark, esses alimentosdiferenciados. E eu em 2013 entrei com esseprojeto de lei, e até hoje não tive a felicidadede tê-lo aprovado no estado, porque existe umapressão muito forte do setor supermercadistaem não querer a aprovação desse projeto.

Por tudo isso é que sentimos quehaverá um desfecho favorável para asdemandas pendentes, até porque a Rumo/ALLprecisa dar uma decisão, um rumo no quepretende fazer daquela ferrovia.”

Portanto, aproveito este momentopara falar da história do Contestado, destaferrovia importante do planalto norte onde nós,os municípios de Canoinhas e de Três Barras,em conjunto fizemos um projeto turístico dotrem ferroviário. Estamos aguardando que aRumo/ALL, a concessionária que tem adetenção dessa cessão, sem dúvida semanifeste.

Conversamos há poucos dias, a própriaDelegacia Regional atendendo lá só meioexpediente. É preciso que aquilo seja revisto e quehaja condições de atender em período integral, jáque a atividade de delegacia é uma atividadeprimordial de segurança pública.

Mas agora, e eu quero agradecer acolega jornalista Monique, que me trouxe umvídeo que veio do estado do Paraná, sendo quehoje essa lei igual a nossa já está em vigor noestado vizinho, deputado Rodrigo Minotto,através de uma legislação que exige que ossupermercados devam ter gôndolas ou locaisespecíficos para alimentação de baixa lactose,celíaca ou alimentos que não contenhamglúten.

O dr. Valdir de Andrade fez váriosexpedientes agradecendo as entidades quelutaram para o aumento do efetivo e a PolíciaMilitar de Santa Catarina formou na semanaque passou 362 novos policiais militares.

Estivemos em Brasília na quarta-feiracom estas importantes autoridades discutindoa viabilidade desse projeto turístico quecomeça a alavancar novos meios turísticos paradesenvolvermos o planalto norte.

Os 362 novos policiais parecembastante para um estado que tem 295municípios, na verdade, apesar de todo oesforço é quase um policial por município. Mas,como havia uma deficiência muito grande noefetivo em Balneário Camboriú e Camboriú, dos30 policiais formados na região, 21 policiaisficaram em Balneário Camboriú e cinco policiasficaram em Camboriú.

Então, solicito à assessoria que exibao vídeo feito pela Assembleia Legislativa doParaná, mostrando a lei que já está em vigornaquela estado e a importância desse temapara o estado de Santa Catarina.

Também estivemos em Brasíliavisitando o senador Dário Berger, que fez umdiscurso importante sobre a nossa costamarítima brasileira apoiando sem dúvidanenhuma principalmente a região do litoralcatarinense.

(Procede-se à apresentação devídeo.)

Quero parabenizar o governo doParaná, que saiu na nossa frente, pois aAssembleia Legislativa daquele estado aprovoua lei e já está em vigor. E porque nós aquiainda não temos isso? Desde 2013, matéria deminha autoria, de igual teor, está tramitandonesta Casa, passou esse tempo todo e nadaaconteceu. Pedi novamente o desarquivamentodo projeto e espero que os nobres deputadospossam ver isso com bons olhos. E vou pedirao deputado José Nei Ascari, que agora é onovo relator, que não faça como os outros queengavetaram a matéria.

Um discurso importante porque mexecom várias famílias que têm as suas casas, assuas empresas na costa litoral catarinense.Estivemos lá também discutindo a parteessencial da reforma política brasileira.Reforma política, essa, que o PMDB estátrazendo para o plenário do CongressoNacional, através do seu líder Eduardo Cunha,que prometeu até o mês de maio estar pronta àreforma política.

Então, as duas cidades que sãounidas tiveram aumentos de 26 novos policiaismilitares. O Conseg fez várias referênciaselogiosas, várias pessoas que participaramdessa luta, a nossa pessoa, mas entendo queé a nossa missão. Quero dizer que o presidenteValdir de Andrade do Conseg e o vereadorPedro Frances, tem atuado muito nessaquestão da segurança, junto com os demaisvereadores da Câmara de Vereadores deBalneário Camboriú, assim como toda acomunidade merecem receber os méritos poressa melhoria. Não é uma solução, mas é umavanço, uma melhoria para a segurançapública.

É um passo importante? É umpasso importante! Mas o passo maisimportante das reformas tem que ser areforma tributária, temos que dividir melhoro que o governo federal arrecada. Pois, seaumenta os impostos, a energia elétricaaumenta, o combustível e o dinheiro nãoretornam aos municípios e estados. Sendoque hoje mais de 60% da arrecadação dosimpostos fica com o governo federal, nóstemos consciência e queremos que haja umretorno maior da arrecadação do governofederal para os municípios. Os prefeitosestão com os pires na mão, pedindonovamente recursos para o governo federalque arrecada muito, e dá pouco retorno paraa nossa saúde, educação e infraestrutura.

O Sr. Deputado Neodi Saretta - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Pois não! Segundo assunto que gostaria de

abordar e que também é muito bom para omunicípio de Balneário Camboriú foi aassinatura da ordem de serviço para aconstrução da nova sede da Udesc deBalneário Camboriú, uma sede própria principal-mente para o curso de Engenharia do Petróleo.

O Sr. Deputado Neodi Saretta - Nãopoderia deixar de apartear v.exa., porque jáacompanhei as discussões deste projeto naLegislatura passada e também tenhotramitando nesta Casa um projeto quedetermina que os produtos que contenhamlactose sejam identificados, a exemplo do quehoje já é obrigatório em relação ao glúten.

Quero agradecer ao governadorRaimundo Colombo e ao reitor da Universidadedo Estado de Santa Catarina, a Udesc, AntonioHeronaldo de Sousa, que sempre se fazpresente aqui na Assembleia Legislativa, nabusca de condições para que a Udesc possaatender todo o estado.

Então, acho que um projeto se somaao outro. A iniciativa de v.exa. é muitoimportante, portanto, meus parabéns pelamatéria.Por isso, queremos que a reforma

tributária realmente seja verdadeira e queaconteça no Congresso Nacional, para trazerbenefícios para a população, e para melhordesenvolver as atividades da saúde, daeducação, da agricultura e da infraestrutura,enfim, as atividades inerentes para o cresci-mento do ser humano.

Quero manifestar meu apoio etambém colocar que nesse contexto dareivindicação da análise do seu projeto sejatambém incluído o projeto que apresentei,porque ali obriga a fazer a identificação doproduto, até porque para o supermercadoseparar precisa saber quais os componentesdo produto e vindo escrito na embalagem vaifacilitar para todos.

Há dois pleitos que entendiaprimordiais nestas questões de BalneárioCamboriú, que tiveram um grande avanço. Hátambém a luta do município de Palmitos parater seu curso da Udesc. Essa assinatura é umaobra com área total de dois 2.400 m². O prédioserá erguido no loteamento Jardim Primavera,no nosso bairro Nova Esperança.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Ainda dentro do horário destinadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãoreservados ao PSD.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Agradeço o aparte de v.exa. O seu projetotambém é muito importante.

A Udesc investirá R$ 4,85 milhões nanova sede Balneária o que representa umaeconomia de 14% em relação ao valor previstona licitação que era de R$ 4,7 milhões. Oprédio seguirá o modelo do edifício deEngenharia Ambiental e o Centro de CiênciasAgro veterinária de Lages, que já é um modelocom iluminação e aquecimento de água por luzsolar, captação e reutilização de água da chuva.

Muito obrigado!Com a palavra o sr. deputado

Kennedy Nunes.(SEM REVISAO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horário dosPartidos Políticos o restante do tempo do PSDserá utilizado pelo deputado MaurícioEskudlark.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, srs. deputados, público que nosacompanha, funcionários do Poder Judiciário,muito obrigado pela presença; professores,sejam todos bem-vindos a esta Casa.

Então, parabéns ao governadorRaimundo Colombo e a Udesc por essa obra epor esse investimento no estado de SantaCatarina, privilegiando a nossa querida cidadede Balneário Camboriú.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, telespectadores da TVAL,ouvintes da Rádio Alesc Digital, servidores que

Agradeço ao deputado MaurícioEskudlark, que me cedeu parte do seu horário,até para chamar atenção, srs. deputados.

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 7

O Sr. Deputado Leonel Pavan - V.Exa.me concede um aparte?

terceirização então vai aprofundar asdesigualdades ao permitir o pagamento desalários menores para os trabalhadoresterceirizados em relação ao trabalhador efetivopara as mesmas funções e tarefas; vai legalizara falta de comprometimento com o trabalhador;vai fragilizar as entidades sindicais e a defesados interesses coletivos; pode também garantirpequenos avanços nos direitos aosterceirizados, mas discrimina e desrespeitadireitos já conquistados para a classetrabalhadora.

Projeto de Lei n. 4.330, e acredito que osservidores do Judiciário, os professores,também precisam ser solidários, assim comosomos à luta de vocês, aos trabalhadoresbrasileiros.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - pois não!

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Nobredeputado, parabéns pelas suas colocações, hápouco fui a tribuna e fiz o relato da Udesc, massó para acrescentar ao seu pronunciamento,quem criou a universidade fui eu quando gover-nador, assim como os dois cursos deengenharia de petróleo e de administraçãopública.

Contra o Projeto de Lei n. 4.330!Muito obrigada!(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO ALDO SCHNEIDER -

Ainda, dentro do horário destinado aos PartidosPolíticos, os próximos oito minutos estãodestinados ao bloco PCdoB.Também aumentei os recursos de R$

5 milhões por ano para a Udesc, e agora vaipara R$ 10 milhões neste ano. O governolançou a pedra fundamental e nósagradecemos, mas ele deu continuidade àquiloque fizemos em 2010. Tive o apoio de todos osdeputados daquela Legislatura, inclusive dev.exa., quando aprovamos o percentual de 0,5%para a Udesc.

(Passa a ler)“Para termos uma ideia, no Brasil,

segundo o Dieese, entre 2010 e 2013, nasmaiores operações de resgate de trabalhadoresem situação análoga, quase 3.000 dos 3.500casos envolviam terceirizados.

Com a palavra, o sr. deputado CesarValduga.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, servidores do Poder Judiciário, querodizer que essa luta é de muitos anos e nãoseria diferente agora. Estamos acompanhandoatentamente toda a movimentação no estadode Santa Catarina e sabemos que cerca de6.500 servidores do Judiciário entraram emgreve a partir do dia 9 de abril. Essa é uma lutajusta, que reivindica o plano de cargos esalários, como também o pagamento dasperdas inflacionárias no decorrer de um períodoextenso, como também o aumento do auxílioalimentação e o aumento do auxílio saúde e embusca do ganho real a título de antecipação doplano de cargos e salários.

Na construção de edifícios, foram 75falecimentos de terceirizados num total de 135mortes. Nas obras de acabamento, osterceirizados foram 18 do total de 20 óbitos;nas de terraplanagem, 18 entre 19 casos; enos serviços especializados, 30 dos 34 casosdetectados.

Quero apenas cumprimentá-lo e dizerque dar sequência a boas obras é importantepara Santa Catarina e para o Brasil.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Quero parabenizar o governo doestado, a reitoria e o conselho da Udesc que,na verdade, não é o governador, o conselho é ogrupo que faz toda essa definição deinvestimentos. Claro, que se o governo não dero recurso não há como investir, e o governadorRaimundo Colombo tem sido sensível nestaquestão.

Que preocupação as empresas queterceirizam têm com os empregadores, emaspectos como segurança e treinamento?Dados do Dieese demonstram que arotatividade entre terceirizados é o dobro daque existe entre empregados diretos; e aindaque são inúmeros os casos de calotes em todoo país, de empresas que fecham as portas sempagar os seus contratados.

Este é o momento de nosirmanarmos e sermos interlocutores nasconversações e também no diálogo com oPoder Judiciário, através do presidente doTribunal de Justiça, para que não faça a rupturanas negociações. Neste momento o importanteé o diálogo e as negociações para que apopulação não fique a mercê e também sejaprejudicada, apesar de ser uma greve pacífica,uma greve solidária, com doação de sangue, demedula óssea, de doação de roupas, e comparte desses servidores tendo essacompreensão de manter um determinadoquadro trabalhando para que outros venham semovimentar para reivindicar um direito que édesses trabalhadores.

Então, parabenizo a Udesc, principal-mente os alunos, a direção, os professores quesão, sim, os grandes vencedores. Ganhatambém Balneário Camboriú e Santa Catarina.

Em Santa Catarina, segundo apesquisa do Dieese e da CUT, realizada em2010, de um total de quase dois milhões detrabalhadores em Santa Catarina, 27,82%(mais de 500 mil) são terceirizados. Percentualacima da média nacional de 25,5%, SantaCatarina é o segundo estado do país empercentual, atrás apenas de São Paulo (29,32%de terceirizados).

Obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutos sãodestinados ao PT.

Com a palavra a deputada LucianeCarminatti, líder do PT e representante dagrande Chapecó, por até sete minutos.

Quanto à segurança do trabalho,quatro em cada cinco acidentes de trabalho,inclusive os que resultam em mortes, envolvemfuncionários terceirizados. O total detrabalhadores terceirizados afastados poracidentes é quase o dobro do total registradoentre trabalhadores contratados diretamente.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Quero cumprimentar todos osservidores do Poder Judiciário que aqui seencontram e todos os professores que estãonesta luta.

Nesse sentido, quero dizer que 80%,dos 111 fóruns existentes em Santa Catarina,estão em greve. Então, vejo que esta Casa nãopode ficar conivente na interlocução dessedebate, temos que participar da mobilização eao mesmo tempo nos colocar à disposição paraque o diálogo prevaleça.

Os trabalhadores terceirizados recebemquase 30% a menos que os diretos. Quanto àjornada, trabalham em média de três horassemanais a mais e permanecem menos tempo noemprego, 2,5 anos contra seis anos, em média. Arotatividade entre os terceirizados é de 44,9%,enquanto que entre os diretos é de 22%.

(Manifestações das galerias)Minha manifestação, no dia de hoje,

em nome do Partido dos Trabalhadores, serefere ao Projeto de Lei da terceirização, ofamigerado Projeto de Lei 4.330. E quero deixarbem claro que nossos parlamentares têm feitodebate único contrário à aprovação desse PL,dos destaques que hoje estão na CâmaraFederal e também deve passar pelo SenadoFederal.

Parabéns a luta e quero dizer quefaremos essa interlocução para que junto como presidente do Tribunal de Contas, não hajaruptura, mas, sim, o diálogo com a categoriaatravés do sindicato. Parabéns pela luta,senhores trabalhadores.

É por isso que várias entidades, nãosó organizações sindicais, têm se posicionadounanimemente contra, como é o caso, porexemplo, de todos os ministros do SupremoTribunal do Trabalho. Inclusive, ofícioencaminhado pelos ministros do TribunalSuperior do Trabalho com posição unânime quediz que este PL n. 4.300 certamente provocarágravíssima lesão social de direitos trabalhistase previdenciários no país.

Muito obrigado!O que é este Projeto de Lei 4.330? A

lei permite a terceirização em qualquer tipo deatividade nas empresas privadas, públicas e deeconomia mista, com exceção da administraçãopública direta, ou seja, não é possívelterceirizar o Magistério e a Saúde de formadireta. Porém, o Magistério e a Saúde, no setorprivado, são possíveis, sim, de terceirizar.Também as autarquias, a exemplo do Porto deSão Francisco, não é possível terceirizar, assimcomo fundações, como a Udesc, também não.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Passaremos à Ordem do Dia.Os vetos, conforme decisão unânime

dos srs. líderes, serão votados a partir dasemana subsequente, semana que vem,quando teremos um feriado na terça-feira.A OAB também chama de enorme

retrocesso. E a Associação Nacional dosMagistrados do Trabalho também diz que osjuízes trabalhistas, que lidam com a realidadedo trabalho no Brasil, sabem que a prestaçãode serviços terceirizados no Brasil é fonte derebaixamento salarial e de maior incidência deacidentes de trabalho.”

Na próxima terça-feira da outrasemana, teremos a deliberação dos vetos,senão todos os que estão pendentes, mas,todos que forem possíveis serem votados, frutode entendimento para deliberação. Não paraaprovação ou rejeição, mas para deliberação,conforme têm sido conduzidos os vetos atéeste momento.

Atualmente, a terceirização épermitida apenas para atividade-meio. Porexemplo, hoje os bancos não contratambancários terceirizados, mas contratam pessoalda limpeza, recepção, telefonia, segurança einformática. Com a nova lei, o Banco do Brasil eos Correios podem terceirizar todo o seu quadropessoal e abrir mão do concurso público.Portanto, o Banco do Brasil, a Caixa EconômicaFederal, a Petrobrás, o Badesc, podem ternessas empresas de economia mista o fim doconcurso público.

Quero, portanto, dizer para concluir,que diante de todas essas informações, essesdados, e diante do projeto de lei queestabelece apenas responsabilidadesubsidiária sobre a contratante não solidária,se trabalha mais, nós teremos menos vagasaos trabalhadores. Ficam-se mais doentes, émais gasto à Previdência, ao INSS e, portanto,ao nosso bolso. Se há dois patrões que serãoresponsáveis, tanto o contratante como osubcontratado, pela recisão contratual, quem éque vai de fato pagar?

Esta Presidência comunica queencaminhará aos destinatários as Indicaçõesn.s: 217, de autoria do deputado NatalinoLázare; 218, 224 e 225, de autoria dodeputado Antônio Aguiar; 219, de autoria dodeputado Gean Loureiro; 220, de autoria dodeputado Ismael dos Santos; 221 e 222, deautoria do deputado Leonel Pavan; 223, deautoria do deputado Darci de Matos; 226 e227, de autoria do deputado Neodi Saretta;228, de autoria do deputado José MiltonScheffer; 229, 230, 231, 232, 233, 234 e 235de autoria do deputado Patrício Destro; 236, de

O meio empresarial fala em aumentoda produtividade, competitividade emodernização. Mas quem perde na prática é otrabalhador que terá o salário reduzido, poiscada empresa leva parte do dinheiro. A

Então, diante de todas essassituações é que nós nos colocamos contra o

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/2015

autoria do deputado Kennedy Nunes, conformedetermina o art. 206, do Regimento Interno.

Moção n. 35, de autoria do deputadoJosé Milton Scheffer, a ser enviada àpresidente da República e à ministra daAgricultura, Pecuária e Abastecimento,apelando pela edição de ato que determine aprorrogação por mais um ano da habilitação nocadastro ambiental rural, instituído pela Lei n.12.651, de 2012.

acompanham pelos nossos meios decomunicação. Eu há 15 dias usei a tribuna parafalar sobre o DPVAT, seguro que todos osveículos automotores pagam na hora doemplacamento, que corresponde a R$ 105,00por carro e que no Brasil, tendo aproximada-mente ou passando de cem milhões de carros,se os senhores fizerem a conta 100 milhõesvezes R$ 105,00, isso equivale a mais de R$10 bilhões. E essa foi a arrecadação, ou umpouquinho mais, do DPVAT no ano passado.

Comunica, igualmente que defere deplano os Requerimentos n.s: 228, de autoria dodeputado Gean Loureiro; 229, de autoria dadeputada Luciane Carminatti; 232, 234 e 235,de autoria do deputado Antônio Aguiar; 236,240, 241, de autoria do deputado LeonelPavan; 237, de autoria do deputado MarioMarcondes; 239, de autoria do deputado GeanLoureiro; 242, de autoria do deputado CleitonSalvaro; 243, de autoria do deputado PadrePedro Baldissera; 244 e 245, deputado GabrielRibeiro; 246, deputado Dirceu Dresch; 247,deputado Aldo Schneider.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão. E quem é o dono do DPVAT? Todomundo acha que é o governo. Todo mundo achaque se paga mais esse tributo ao governo edepois não devolve em serviços como deveria.Na verdade, o DPVAT nós pagamos para umconsórcio de seguradoras, ou seja, é umseguro como qualquer outro que nós pagamose que se usa em caso de algum acidente detrânsito com aquele veículo. É para isso que sepaga o DPVAT e isso é tão importante que éobrigatório, você é obrigado na hora doemplacamento a pagá-lo. Não é opcional, temque pagar.

Em votação.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Requerimento n. 230, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviado àempresa de telefonia Vivo Celular em SantaCatarina, solicitando a regularização do sinal decelular na BR-280 no trecho compreendidoentre os municípios de Joinville e Porto União,com maior ênfase na Serra Dona Francisca.

Aprovada.Moção n. 36, de autoria do deputado

Patrício Destro, a ser enviada à presidente daRepública e à ministra da Educação, apelandopor medidas administrativas disciplinares,coibindo a cobrança de taxas abusivas pelosestabelecimentos de ensino.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem a queira discutir,

encerramos sua discussão.A ideia é que na hora em que a

pessoa precisar pudesse usar o DPVAT, masisso funcionou relativamente bem até 2008,até dezembro, quando o governo federalatravés de medida provisória disse que oshospitais não podiam mais atender diretamenteo DPVAT. Eles teriam que cobrar e obeneficiário pedir a indenização para o seguro.Até aí parece que estava numa boa, mas paraconseguir isso, no mínimo, o dono do DPVATdormiu algumas noites com o presidente. Porquê? Porque essa é a grande pegada doDPVAT. Pois, primeiramente, os hospitaispúblicos não podem cobrar, se alguém vítimade um acidente for atendido por um hospitalpúblico, nunca vai ter um recibo, porqueninguém pode cobrar lá. Eles não têm comocobrar do DPVAT. Não têm como serindenizados. Eles foram atendidos pelo SUS,apesar do susto, pagam aqueles valoresaviltantes que todos nós conhecemos.

Em votação. Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovada.Requerimento n. 231, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviado àempresa de Telefonia Tim Celular em SantaCatarina, solicitando a regularização do sinal decelular na BR-280 no trecho compreendidoentre os municípios de Joinville e Porto União,com maior ênfase na Serra Dona Francisca.

Pedido de Informação n. 80, deautoria da deputada Ana Paula Lima, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações referentes ao Programa BadescCidades Juro Zero.

Em discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.(Pausa)

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Não há mais matérias da Ordem do

Dia.Aprovado.Requerimento n. 233, de autoria do

deputado Antônio Aguiar, a ser enviado àempresa de Telefonia Claro Celular em SantaCatarina, a regularização do sinal de celular naBR-280 no trecho compreendido entre osmunicípios de Joinville e Porto União, commaior ênfase na Serra Dona Francisca.

Passaremos à Explicação Pessoal. O estado de Santa Catarina fez umlevantamento no ano passado e retrasado, quemostrou que o que o SUS paga correspondemeramente a 20% daquilo que se gastou paraatender. Mas as vítimas de acidentes detrânsito são proibidas de cobrar. Ou seja, todosos pacientes são atendidos pelo SUS que vemde outra fonte. O dinheiro do DPVAT fica lá parao dono do DPVAT. Imagina-se que essa parteda lei beneficiou o DPVAT no mínimo com R$260 milhões. É um bom dinheiro, deputadoSilvio Dreveck, seguramente.

A Sra. deputada Luciane Carminatti -Pela ordem, sr. presidente.

O SR. PREIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Em nome do PT, nós queremoscomunicar a todos os servidores que jáagendamos uma conversa, agora, paraintermediar o diálogo e a conversação. E queroconvidar os demais líderes dos partidos paraque se somem a essa conversa e para quetenhamos força no debate com o PoderJudiciário.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Outra grande pegada, é que quando o

paciente é atendido em qualquer outro hospitalele tem que ser atendido particular para depoister um recibo e uma nota da despesa. E comessa nota ir lá ao DPVAT e requerer o seudireito como era até 2008. O paciente vítima deacidente de trânsito chegava ao hospital,preenchia a documentação, se encaminhava acobrança para o DPVAT pagar, não o SUS, e oDPVAT pagava. Mesmo que valores relativa-mente pequenos, mas era o DPVAT quepagava.

Aprovado.Moção n. 34, de autoria do deputado

Darci de Matos, a ser enviada aos presidentes doSenado e da Câmara dos Deputados e aos depu-tados federais de Santa Catarina no CongressoNacional, manifestando repúdio à Emenda 220,apresentada pelo senador Lindbergh Farias àEmenda Provisória n. 665/14, que altera a Lei n.7.998/90, que regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo deAmparo ao Trabalhador e altera a Lei 10.779/03que dispõe sobre o seguro-desemprego para oPescador Artesanal.

(Palmas das galerias)O Sr. Deputado Darci de Matos - Pela

ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS - Sr.presidente, eu quero concordar plenamente com asugestão do deputado Dirceu Dresch, da possibi-lidade dos líderes de partidos reabrirem um canalde discussão, de negociação com o TJ.

Agora depois da Medida Provisória n.0451/2008 o paciente tem que chegar lá comdinheiro na carteira para pagar, por que se elenão tiver como é que vai ter o recibo? Quem éque sai de manhã com, no mínimo, R$3.000,00 para pagar a sua conta médica, sepor acaso se acidentar e ir ao hospital?Ninguém.

E quero deixar registrado, sr.presidente, que sobre a liderança de v.exa., noano passado, e a articulação de parlamentares,nós conseguimos interagir com o governo enaquele momento o sensibilizamos e ele retirouo redutor do duodécimo dos poderes. Foiimportante porque o TJ teve a possibilidade deter mais recursos para a execução de suastarefas e, certamente, para renumeração deseus servidores.

Em discussão.(Pausa)O Sr. Deputado Darci de Matos - Peço

a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Darci de Matos.

Aí o DPVAT deu mais uma pegada.Você imagina que uns R$ 700.000,000,00 aR$ 800.000,000,00 é lucro dessa parte? Ouseja, no ano passado dos R$ 5.000.000,00que o DPVAT tinha para pagar indenizaçõessobraram de R$ 1 bilhão para o DPVAT. Por quesobrou R$ 1 bilhão? Porque ninguém pediu! Porque não pediram? Porque não tinham recibo namão!

O SR. DEPUTADO DARCI DE MATOS -Sr. presidente, solicito a possibilidade, apedido das deputadas do Partido dosTrabalhadores, da retirada da Moção n. 34, quetrata da Emenda 220, apresentada pelo se-nador Lindbergh Farias à Emenda Provisória n.665/14. Entendemos que deveríamos discutirum pouco mais o conteúdo.

(Palmas das galerias)O SR. PRESIDENTE (Deputado Gelson

Merisio) - Inscrito para falar o deputado SerafimVenzon, a quem concedemos a palavra por atédez minutos.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados, sras. depu-tadas, prezados catarinenses que nos

E agora os hospitais foram seespecializando. Como é que o hospital faz paracobrar do DPVAT? O paciente não tem como

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Está retirada a moção.

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 9

pagar. Como é que o hospital faz? Ou apareceum intermediário, intermediário no bom sentido,alguém que vai auxiliar, como quando vamospagar o emplacamento do carro há unsauxiliares que ajudam a preencher, o chamadodespachante. Não precisa nós termosdespachante, podemos nós mesmos preenchera documentação, ir lá e pagar. Mas há umdespachante para ajudar a cobrar o DPVAT. Háum despachante.

Sr. presidente, quero cumprimentartodas as lideranças, os trabalhadores doPoder Judiciário, os trabalhadores daeducação que estão presentes nestePlenário no dia de hoje, estão organizadosna perspectiva de buscar apoio desta Casa,para se construir uma política salarial, umapolítica de trabalho e de direitos, sejam osque trabalham no Judiciário catarinense ouna educação. Então, parabéns a todos pelamobilização, pela organização que estãoconstruindo no estado de Santa Catarina.

renda de empresas e empresários que estãoapoiando esta iniciativa.

Outra pauta lamentável é a propostade mudança do estatuto do desarmamento.Querem dar armas para o povo brasileiro. Nósnão precisamos disso, precisamos discutir,sim, o desarmamento e o papel do estado emdesarmar o bandido. É cruel quando parla-mentares defendem que precisamos armar opovo e que a família possa ter até oito ou novearmas em casa. Não é por aí que vamosresolver o problema da violência, dos direitoshumanos da nossa população, da nossajuventude, que hoje já está se matando pelopaís afora pela violência, mas há também osconflitos nos bairros principalmente os maispobres e quem morre, normalmente, os dadosmostram, é a juventude negra.

Agora ter o despachante para depoisusufruir o DPVAT aí é crime. E é exatamente aimpressão que estão gerando há 15 dias umjornal da minha cidade quando publicou umamatéria colocando como criminoso o pacienteou o médico que quisesse usar o DPVAT. E aquiestá, olha o grupo cobra até... “Goiânia, acidade de Goiânia”...

Sr. presidente, depois de inúmerasaudiências públicas, depois de várias e váriasreuniões pelo estado com agricultores,empresários, em pequenos municípios, naregião da fumicultura no planalto norte, no altovale do Itajaí, no oeste catarinense com apromotoria pública em várias regiões, nóschegamos à conclusão que esta Casa precisatomar providências e aprovar um projeto que dêmais clareza e segurança para as entidades,sejam cooperativas ou a Celesc para que possafazer o controle do plantio de árvores, principal-mente o pinus e o eucalipto que têm deixadocomunidades inteiras por dias sem energiaelétrica em época de temporais, comoaconteceu na virada do ano, quando tivemosmuitos vendavais e tempestades pelo estado.

O Hospital de Goiânia é colocadocomo criminoso e sabem por quê? Porqueinventou uma maneira de cobrar do seguroDPVAT os pacientes que são atendidos e quesão vítimas de acidentes de trânsito. E qualseria o ideal do seguro DPVAT? Que o pacientefosse atendido pelo SUS, fosse para casa eesquecesse a conta. Afinal o DPVAT precisaganhar R$ 1 bilhão de lucro. Este é o detalhe.

Então, temas como estes da reduçãoda maioridade penal; tema do problema daviolência; os temas profundos da desigualdadesocial nesse país; quer se resolver reduzindo amaioridade penal, onde lamentavelmente, omundo do crime usa os adolescentes, usam osjovens. Reduzir de 16 anos para 14 anos? Comcerteza irão usar jovens de 5, 14 10, 12 anos eisso não resolve o problema. O CongressoNacional precisa encarar esses sistemasprofundos e ir para as causas dos problemas, enão discutir simplesmente as consequências.

E este tema está sendo veiculado emdiversos jornais do Brasil, justamentecolocando e chamando de criminosos, aquelaspessoas que fazem a intermediação para queos pacientes que são vítimas de acidentes detrânsito utilizam o seguro DPVAT. Esseintermediador é chamado de criminoso, assimcomo o advogado que tem escritório e ajuda opaciente, vítima de acidente de trânsito acobrar do seguro DPVAT é chamado decriminoso. É isso que mostra as matérias dosjornais sobre esse assunto.

Trata-se de uma questão social, mastambém econômica, pois hoje uma família quetem uma propriedade, uma comunidade ou umpequeno município não tem mais condições deficar sem energia elétrica dias e dias, comoocorreu em várias regiões do nosso estado.

Por isso, acho que é uma pautaatrasada, arcaica, que vem para o CongressoNacional, para a Câmara dos Deputados,especialmente nesses últimos dias.

O que precisamos discutir é umareforma política que proíba essa doação, essapoupança de empresas que aplicam dinheironos financiamentos dos políticos para depoisretirar. Isso precisa acabar!

Por isso, em cima de dados, deinformações, de diálogos, inclusiveconversamos com o presidente da Celesc, comas cooperativas de eletrificação, que hojefornecem 8% de energia para as residências,tomamos a decisão de fazer um projeto quedelimita áreas do centro da rede para os doislados, ou seja, 20m para cada lado. Talvez issopossa controlar a questão da plantação depinus e eucalipto no nosso estado e nãoproibindo outras atividades da economia catari-nense, ou seja, o plantio de grãos, de erva-mate, da suinocultura, do gado de corte, deleite e outras atividades nessas áreas.

Por que a Medida Provisória n. 451proibiu os hospitais de cobrarem? E agoracomo tem que ser feita essa cobrança? Opaciente é atendido, paga o seu procedimentoe com o recibo ou nota fiscal dá entrada noseguro DPVAT. É isto que o DPVAT quer. E paraquê exige isso? Para que o paciente não use oseguro DPVAT, e aí sobrar dinheiro na conta doseguro e todo mundo pagar.

Temos que discutir a reformatributária, para que se distribua renda nestenosso país e seja feita a justiça social. Que asgrandes fortunas sejam tributadas, quetributem as grandes heranças desse país quehoje não estão sendo tributadas justamente;que se discuta a reforma agrária; que sediscuta e regulamente outros temasimportantes no nosso país que ainda não estãoregulamentados; que possamos avançar numaperspectiva de uma legislação anticorrupção;que avance mais ainda, como o nosso governo,a presidente Dilma Rousseff, avançou nessesúltimos anos. Mas, temos que avançar numalegislação onde os corruptos que desviaramrecursos devolvam esse dinheiro aos cofrespúblicos, e que se possa investir na saúde,educação, segurança e nas políticas sociaisdesse país.

Por isso, sr. presidente eu queromanifestar a minha indignação com relação aessa medida provisória e que transforma quemquer usar o seguro DPVAT num criminosos.

Estamos animados, conversandomuito e inúmeras audiências públicas já estãomarcadas pelo estado. Estaremos em AnitaGaribaldi, no alto vale do Itajaí e em outrasregiões debatendo esse tema com acomunidade regional, especialmente com anossa agricultura familiar.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)A Sra. Deputada Luciane Carminatti -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti.

O segundo tema que quero abordardesta tribuna é sobre a nossa polêmica pautado Congresso Nacional, trazida especialmentepelo presidente Eduardo Cunha.Lamentavelmente, uma pauta que prejudicamuito os trabalhadores brasileiros.

Então, é isso que o CongressoNacional precisa enfrentar, não temas tão ruinspara o povo brasileiro, com tantos prejuízospara o povo brasileiro como é o tema daredução da maioridade penal, assim como otema da mudança do estatuto dodesarmamento e o tema da terceirização queprecariza direitos dos trabalhadores brasileiros.

A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Sr. presidente, é só para informaraos líderes dos partidos, que estaráacontecendo a partir de agora, no plenarinho,uma reunião com líderes e servidores do PoderJudiciário para se tentar intermediar anegociação.

Dados comprovam que a terceirizaçãotrará um grande prejuízo para os trabalhadores.O Dieese, a Central Única dos Trabalhadores, aCUT e outros órgãos fizeram uma pesquisa etrouxeram dados alarmantes. Os trabalhadoresterceirizados trabalham três horas a mais porsemana e recebem até um terço a menos queoutros trabalhadores, especialmente em váriasáreas, como por exemplo, no Banco do Brasil, eisso está comprovado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Então, fica registrado o convite dadeputada Luciane Carminatti, para que oslíderes partidários se possível participem dessemomento de discussão com os servidores doPoder Judiciário. Nosso líder deputado SerafimVenzon, está convocado.

Então, é isso que nós esperamos doCongresso Nacional, e que o povo brasileiroelegeu no ano passado e com certeza muitos emuitos já estão se arrependendo do seu votoque agora estão vendo que o seu deputado quegarantia defender os trabalhadores na eleição,agora virou o cocho e não defendem mais ostrabalhadores e as trabalhadoras brasileiras.

Então, esta é uma questão que nospreocupa muito. A sociedade, os trabalhadores,os sindicatos já estão se mobilizando. Feliz-mente, amanhã já teremos mobilizações peloBrasil afora, atendendo o chamado de váriascentrais sindicais. Está havendo unidade dascentrais sindicais, das organizações detrabalhadores por todo Brasil. Esperamos que oCongresso Nacional reveja essa posição.

Com a palavra a próxima oradorainscrita sra. deputada Ana Paula Lima. Então, é isso que esperamos de fato

do Congresso Nacional.(Pausa)Com a desistência da sra. deputada

Ana Paula Lima, o próximo orador inscrito é osr. deputado Dirceu Dresch, a quem concedo apalavra, por até dez minutos.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Ainda em Explicação Pessoal, opróximo orador é o sr. deputado Leonel Pavan,por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH -Sr. presidente, quero nestes dez minutos, tratarsobre dois temas, primeiro sobre o projeto queestá tramitando nesta Casa, que trata dasárvores que caem sobre as redes de energiaelétrica, e o outro é sobre a pauta doCongresso Nacional dos temas que estão emdebate nesta Casa e que nos preocupammuito.

Segunda-feira, tivemos uma belaaudiência pública no senado, teremosaudiências públicas também na Câmara dosDeputados e esperamos que o presidente daCâmara, junto com os deputados que oelegeram presidente, possam rever essaposição e não provocar este grande prejuízoaos trabalhadores brasileiros em detrimento da

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Sr.presidente, sras. deputadas e srs. deputados,não podemos deixar de registrar nesta Casa umfato até estranho por sinal, que ocorreu naminha cidade de Balneário Camboriú.

Agora, recentemente, na semanapassada, a Câmara Municipal de Balneário

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

Camboriú, com o apoio da bancada do PMDB ea preposição feita por um vereador do PP,aprovaram uma moção de repúdio ao gover-nador Raimundo Colombo. O motivo, deputadoDr. Vicente Caropreso, é que há por parte dogoverno do estado um descaso com relação aohospital Ruth Cardoso, que não estariaenviando recursos para a manutenção daquelacasa de saúde.

novo do centro de eventos de BalneárioCamboriú. Mas eu sou daqueles que acreditaque água mole em pedra dura tanto bate atéque fura.

Queria saudar, portanto, o meuamigo, Gerson Postai, meu grande amigo e hojepresidente do Jaraguá Futsal e toda a suaequipe vencedora lá em Jaraguá do Sul.

Eu fui prefeito e sei a importância doExecutivo, porque eu fui governador, sei daimportância do Executivo. E as pessoas pedemtanto que, às vezes, se decide- atender paranão ouvir mais falar sobre o assunto. Mesmoestando na rua, as pessoas ficam falando paranão se esquecer do centro de eventos, disso edaquilo. Fala-se tanto que, às vezes, é cobradoaté na rua.

Hoje fui conhecer o Centro de Atendi-mento Sócio Educativo de Joinville. Eu soupresidente da comissão de Proteção dosDireitos da Criança e do Adolescente e assimsendo me propus a iniciar uma série de visitasa esses centros, onde os adolescentescumprem seu período sócio educativo, ou seja,os adolescentes que tiveram algum problemade infração.

Mas o que estranho, deputado SilvioDresch, líder do governo, é que dois diasdepois o governador foi a Balneário Camboriú, elá assinou a ordem de serviço para o início daobra da Udesc, dando continuidade àquilo queiniciamos em 2010.

Então, há o pronunciamento do gover-nador sobre um ato, que Balneário Camboriúagradece e nós agradecemos, que é início dasobras da Udesc, e outro anunciando o iníciodas obras do centro de eventos até junho. Issoquer dizer que nós estamos conquistando.

Chegamos lá por volta das 8h, umlugar extremamente distante, no bairro VilaNova, vários quilômetros do centro de Joinville,sem acesso de coletivo. E lá vimos uma grandeestrutura funcionando, com base no heroísmo,eu diria, com 27 pessoas trabalhando naquelelocal, atendendo também um número pequenode adolescentes cumprindo seus períodospelas infrações cometidas. Há pelo menos umfuncionário para cada adolescente infrator. Umaestrutura grande, uma estrutura ociosa, masuma estrutura que falta gente para trabalhar. Ocusto é estimado em quase R$ 1 milhãomensais para atender os 30 adolescentes.

E lá estava o prefeito, e o prefeitorasgou elogios ao governador na presença dequase todos os vereadores que aprovaram amoção, mas não houve unanimidade. Oestranho da nota é que um dia repudiam e nooutro dia aplaudem.

E digo aos meus queridos amigosdeputados, eu não sou da base do governo, omeu candidato não se elegeu a governador,mas nós não fazemos oposição burra. Nóscobramos, mas também saberemos reconhecerquando o governo dá atenção aos nossosmunicípios e aos nossos pleitos.

É importante deixar dito nesta Casaque em 2010, quando eu ainda era governadorde Santa Catarina, levei um convênio para oatual prefeito garantindo R$ 350.000,00 pormês para o hospital, por quatro anos. Isso háseis anos, e o prefeito se negou a assinar, oque daria uns R$ 15 ou R$ 16.

E muitos indagam por que não fizquando fui governador. Se eu tivesse quatroanos teria feito, mas só tive nove meses e noperíodo eleitoral, deputado Silvio Dreveck. Foidifícil! É difícil realizar algumas coisas.

Portanto, quando se pensa em mudara lei de diminuição da maioridade penal de 18para 16 anos, tem que se levar em conta todosos gastos que são devidos a essa faixa etária,pois lá hoje constatamos que há dificuldade deescolarização dessas pessoas, que têm boaparte do tempo ocioso.

Mas agora a sua bancada faz umanota de repúdio questionando por que o gover-nador não destina os recursos que eles estãoreivindicando? E nós sabemos das possibi-lidades daquilo que pode e daquilo que nãopode, pois, às vezes, temos as pernas grandes,mas não podemos dar passos largos porque ascalças são justas, se o passo for muito grande,rasga as calças. O fato é que botaram os pésem duas canoas, aprovaram a matéria derepúdio na Câmara, e certamente enviarampara o governador, e no outro dia o repudiadoestava sendo aplaudido.

Mas hoje pude anunciar uma delas,sobre o aumento dos recursos para a Udesc,da instalação da Udesc, pois criamos doiscursos, o de Engenharia do Petróleo e o deAdministração Pública, e fizemos o projeto docentro de eventos naquele curto espaço detempo em que estivemos no governo.

Então, conversamos com o RobertoLajus, diretor do departamento sócio educativoda secretaria de Justiça e Cidadania, com aDaiana de Lamara Augustinho, coordenadora daassistência de Alta Complexidade de Joinville ecom o promotor da Vara da Infância eJuventude de Joinville, dr. Sérgio Joesting. Foimuito importante a presença de todos, poiscolaborou para uma análise de múltiplas visõesa respeito do problema da criança e doadolescente, principalmente do adolescenteque nós nos propormos a ver.

Em uma semana, em um dia, nomesmo horário, no mesmo discurso, nósouvimos o governador atendendo estes doisprojetos que nós demos início. É muitoimportante que, às vezes, as pessoasreconheçam os gestos, independente das corespartidárias, porque se entendermos quedevemos cobrar e criticar, nós o faremos. Nós ofaremos sem problema nenhum. Mas tambémnão hesitaremos em vir aqui reconhecer eagradecer.

Quero só deixar este registro, poisficamos realmente estarrecidos e atéenvergonhados e não sabíamos o que dizernaquele momento.

Mas o que me chama a esta tribunatambém é que eu e os senhores somostestemunhas, assim como está registrado nosAnais desta Casa, por meio da taquigrafia,quando dezenas de vezes, no meu pronuncia-mento, referi-me ao Centro de Eventos deBalneário Camboriú. Quantas vezes aqui eufalei, e um dia pedi ao querido amigo, tenhouma grande admiração pelo deputado SilvioDreveck, e lhe disse: olha, avise ao governadorRaimundo Colombo, não sei se ele está meouvindo, que se ele não licitar a obra já, daqui apouco a presidente Dilma Rousseff passa orodo, recolhe os recursos que existem para osestados e lá se vão os recursos do Centro deEventos de Balneário Camboriú. Olha, tomecuidado! Estou avisando!

Amanhã iremos visitar o Case de SãoJosé. Iremos acompanhados de outras auto-ridades e também representantes de algumassituações dentro da área, para que ao finalpossamos ter uma ideia de como anda essapolítica estadual em relação aos adolescentes.Muito se fala na redução da maioridade penal,mas na realidade as pessoas não param paraanalisar, não param para verificar tudo o queacontece em torno dessa situação.

Por isso, fica aqui o nosso agradeci-mento e esperamos que realmente seconcretize este sonho, este desejo. Esperamosque realmente sempre as coisas que são feitasem benefício da população possam serreconhecidas e aqui enaltecidas.

Por isso, viemos cumprimentar emnome do setor da Educação, da Udesc, dosalunos, dos professores, da reitoria, que estávibrando. No primeiro mandato eram R$ 5milhões por ano, agora já está em R$ 10milhões por ano ou mais. E já vem o centro deconvenções, dando embalo naquela região, oque é muito importante para o desenvolvimentodo estado de Santa Catarina.

Então, como presidente da comissãode Proteção dos Direitos da Criança e doAdolescente nos sentimos no dever e naobrigação de conhecer profundamente essescentros e vimos muitas pessoas com vontadede trabalhar, preparadas, mas deputadoKennedy Nunes, quem comanda e quem tocatodos os serviços são pessoas que vieram deoutro local, porque ainda não foi definido todo opessoal efetivo para trabalhar nesse local emJoinville.

Mas eu ouvi um pronunciamento dogovernador Raimundo Colombo e fui obrigado aaplaudi-lo. Quero aqui enaltecê-lo pela segundafez nesta tribuna. Tenho feito issoconstantemente quando é merecido, porque eledisse que terá que iniciar a obra até junho. Seele não iniciar a obra até junho, já há umanormativa do governo federal, e os recursos doestado se vão. Ou inicia-se a obra até junho ounão vêm mais recursos, e lá tem R$ 55milhões.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - O próximo orador inscrito é o sr.deputado dr. Vicente Caropreso, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

A maior parte e a gerente daquelesetor vieram de Chapecó. No tempo em quefuncionava também em Chapecó a mesmaestrutura, ela era responsável pelas duasestruturas. Então, v.exas. podem imaginar adificuldade que tínhamos na condução de umaestrutura tão complexa, complicada epotencialmente explosiva. Algumas fugasocorreram nesse centro e a população vizinhaentrou em pânico, em parafuso. Muitas vezes,esses jovens, na ânsia da liberdade, acabamcometendo alguns crimes e têm uma força,uma violência, uma potencialidade explosivaextremamente grande, de apavorar.

O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Muito boa tarde, sr. presidente,srs. parlamentares.

Quero deixar registrado também queem virtude de ter exercido vários cargos naminha vida pública, sempre há uma pequenaparticipação minha. Fomos nós que abrimos ajanela quando éramos senador da Repúblicacom R$ 5 milhões, e hoje existem R$ 55milhões para o Centro de Eventos de BalneárioCamboriú, e disse: vou ter que iniciar, se nãoiniciar, corremos o risco de perder os recursos.Vindo do governador, tenho certeza absoluta deque essa obra terá início até junho.

É sempre bom estar aqui paralembrar algumas coisas. Ontem passeimomentos muito interessantes em Jaraguá doSul, conhecendo algumas nuances daadministração, mas, ao final do dia, tive umgosto especial de uma vitória do JaraguáFutsal, sobre o Krona, por três a dois.

E quando o nosso amigo deputadoestadual Leonel Pavan fala no centro deeventos de Balneário Camboriú, eu tenho adizer que Jaraguá do Sul foi premiada pelo ex-governador, nosso amigo senador Luiz Henriqueda Silveira, com o centro de eventos, com aArena Jaraguá, onde tivemos ontem umagrande vitória no início da Taça Brasil de Futsal,aqui no nosso estado, com a arena cheia.

Estive, antes de chegar lá, emcontato com algumas pessoas e vimos umapreocupação muito grande das pessoas, dosproprietários da região. Pude sentir aapreensão. Muitas vezes a população querfazer justiça, mas no geral acaba não seinteressando pelo assunto. Com exceção dedois pastores que prestam serviço voluntário e

Então, quero aqui deixar registradoque esta preocupação do governador RaimundoColombo tem sido a nossa constantemente. Eutenho sido chato aqui dentro, quando uso atribuna já dizem que lá vem o Pavan falar de

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que vão quase que todos os domingosconversar com os adolescentes, não se viumais nenhum tipo de voluntariado no sentidode prestar algum auxílio, seja na áreaeducacional, de artesanato ou do esporte.

são políticas sociais. Aí o estado faz essesprojetos porque vem dinheiro de fora, dogoverno federal, e depois a manutenção é queé o problema.

custo do estado para manter aquele tipo deentidade, aquela situação é absurda! Nós nãovamos conseguir. O estado, sensu lato, não vaiconseguir puxar para si toda essa responsabi-lidade. Por isso, são tão importantes políticasde prevenção como as da Fiesc como o projetoNovos Caminhos e tantos outros que seespalham no estado aonde a iniciativa privadae entidades promovem a profissionalização dejovens.

E quando se trata desse assunto demanutenção de um Case, de um centro deinternação, são 24 horas, há plantões. E v.exa.tem razão quando diz que as entidades, aspessoas não estão mais querendo ir lá fazeralgum tipo de trabalho social. E eu ficopensando qual é a entidade, qual é oprofissional que quer ir lá, se ele vê que oprocesso como está sendo não vai ser feitonada.

Se quisermos que essas estruturasfuncionem completamente amparadas peloPoder Executivo, vamos chegar num momentoem que não haverá dinheiro para tudo. Essa éuma falha que vejo e que talvez até o conselhomunicipal, ou o conselho estadual possamestimular.

Essa é a maior vacina para isso. Enós vamos ficar com um número muito reduzidode jovens precisando de penalização comoaquelas que estão previstas na redução damaioridade penal. Acho que têm que serrevistas. Há casos que o próprio ECA tem quemudar. Há coisas muito suaves para pessoasque cometem esse tipo de crime como v.exa.,relatou. Mas se analisarmos a percentagemglobal de adolescentes que cometem crimesque atentem contra a vida é muito pequeno emrelação a grande maioria da população adulta.

Tenho colocado em todos os cantosque a vacina para essa situação é ensino emtempo integral. Estive conhecendo uma escolaem Jaraguá do Sul de dois turnos e pude verque não há nenhuma criança na rua em horárioque normalmente era de se ver, pois se tratade um bairro próximo a um presídio, de umlocal que antigamente era cheio de problemas,como tráfico de drogas e crianças com baixapresença na escola.

Sabe o que está sendo feito? Onosso poder Judiciário, nosso setor de prisão,seja para maior ou esse de menor, ou derepreensão, eles não estão tratando na verdadeo que deveriam tratar, que é o ser humano, aressocialização, ensinar uma profissão. Porqueele está indo para lá principalmente por causada droga, que é o grande mal do século. E aosair de lá terá entre o emprego, que está difícilde conseguir, e a oferta para ele traficar, émuito mais fácil traficar.

Então, vimos que quando se quer,quando parte da sociedade e existe umadisposição governamental, as coisas seresolvem e os índices de delinquência e deacesso às drogas são reduzidos acentuada-mente.

Obrigado, sr. deputado!O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -

Obrigado pela sua fala deputado.O que está sendo feito, hoje,

deputado Mario Marcondes, v.exa. sabe muitomelhor que eu, que milita nessa causa; asnossas prisões, os nossos Cases da vida,simplesmente estão servindo igual aquelecamarada que quer um porquinho limpinho,com laçinho, para tratar como bicho deestimação domiciliar. E aí pega o porquinho,limpa bem, lava, passa perfume, passa umóleo, um creme, deixa bonitinho, mas se vocêsoltar na rua vai procurar a lama, a sujeira. Porquê? Porque a essência que ele vive é isso, senós não tivermos formas, não só de apreender,mas de ressocializar na verdade, nós vamossoltar os nossos menores, as pessoas lá, eeles vão para o mundo do crime de novo.

Eu quero dizer claramente que sou afavor da redução da maioridade, principalmentequando se trata de crimes contra a vida. Se nósnão fizermos isso nós vamos criar uma geraçãocompletamente sem condições, deputadoCesar Valduga, de ajudar de alguma forma.

Então, digo em alto e bom som que oensino em tempo integral é a maior vacina quese pode ter para sanar qualquer situaçãorelativa ao atendimento das crianças e dosadolescentes do Brasil. Não tenho dúvidastambém de que, através de atitudes como a daFiesc no projeto Novos Caminhos e de tantosoutros que existem por aí, daremos conta degrande parte, senão da totalidade dosproblemas e não precisaremos perder tempocom essa discussão, que na minha maneira dever foi mais política do que racional a respeitoda redução da maioridade penal.

Agora a saída sabe qual é? É passaressa estrutura para uma entidade. Existementidades que querem tocar esse projeto e porque o estado não passa para uma entidadecomo é feito lá no hospital infantil de Joinville?

Mas daí sabe o que acontece?Quando uma entidade aparece para tocar esseprocesso, a entidade tem os seus direitos, osseus interesses. Como por exemplo, vamoscolocar aqui, uma entidade espírita, umaentidade evangélica aí vem os promotores e ajustiça e diz que por ser um estado laico nãopode tocar em religião. Aí começa o problemade nós discutirmos, deputado Leonel Pavan.

Muito obrigado! Eu lembro, por exemplo, o bairroJardim Paraíso, zona norte da cidade, próximodo aeroporto de Joinville, que o governador naépoca, Esperidião Amin, que foi o último queconstruiu uma escola nova no município, fez aescola modelo, a escola jovem para ensinarprofissão.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mário

Marcondes) - Com a palavra o deputadoKennedy Nunes, por dez minutos. Eu já peço pelo menos que v.exa.,

deputado Mario Marcondes, possa concedermais um pouquinho de tempo, porque eu tenhocerteza de que o deputado Leonel Pavan vaipoder aumentar muito mais o nível dessedebate.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Sr. presidente, primeiramente quero pegar umgancho na fala do deputado Dr. VicenteCaropreso. Este deputado era vereador emJoinville quando foi feito o Centro de InternaçãoProvisória - CIP -, no Parque Guarani, que hoje éo Case. E aí vamos falar um pouquinho sobre aredução da maioridade penal.

E o hoje senador Luiz Henrique daSilveira, na época governador, pegou edesmanchou o projeto da escola profissão e fezuma escola normal. O que aconteceu? Por queé que foi feito a escola lá padrão, a escolajovem para ensinar profissão? Porque osnúmeros mostravam que era o maior índice demenores com problemas. E aí o papel doestado vem para oferecer oportunidade. Comoo governo troca, trocam as prioridades, e secolocou uma escola normal. E o queaconteceu? Os índices aumentaram. Por quê?Porque o estado não participou.

O Sr. deputado Leonel Pavan - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Pois não!E nesse CIP que foi feito lá, um

menor, desses que a lei diz que é menor e quetem que tratar, cuidar, ele matou o monitor ládentro. E daí o que é que aconteceu, deputadoMario Marcondes? Não acontece nada!

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Querodeixar registrada a minha opinião, a minhaposição, referente a redução da idade penal.Esse debate acontece no dia a dia. Asemissoras de rádio, televisão, nas ruas. E eununca tive a oportunidade de aqui memanifestar.

Só que esse menor era um guardaroupa de quatro portas abertas, marmanjo,tinha cometido crimes lá fora e foi lá paradentro, matou o monitor e o trabalhador queestava lá dentro, como repúdio porque elequeria estar solto. Ele era menor! Se nósformos verificar, o que temos aqui no Brasil,não é a sensação de impunidade, é a certezada impunidade e por conta disso os crimesacontecem.

Nós não podemos fazer a política dodepois. O estado precisa fazer política doantes, do planejamento, do não deixar a criançair. E daí nós falamos de educação em tempointegral, em esportes, em tantas outras coisase nós temos aí muitas entidades que queremfazer, deputado! Mas eles querem fazer nãopara enxugar o gelo, eles querem fazer para ocamarada, para o adolescente não chegar lá noCase. Eles querem prevenir porque elesacreditam que o esporte, o trabalho, aeducação pode fazer com que a criança nãochegue a esse estágio.

Os homens públicos e o CongressoNacional precisam ter coragem para se definir.Estão fazendo um jogo político, sofrem com acausa, sabem que precisam agir com coragem,mas não o fazem muitas vezes por questões debenefícios políticos.

Não é possível que nós tenhamosque suportar, de repente, crimes hediondos e,infelizmente por terem 16 anos, 17 anos nãoserem punidos. Dizem que punem, mas issonão acontece. Entram por uma porta e saempela mesma porta, e rindo daquela pessoa quefoi vítima.

Hoje, o tráfico está requisitando osaviõezinhos, aquelas crianças que sãoutilizadas, a partir dos nove, dez anos. E queroparabenizar o deputado Eduardo Cunha, queestá fazendo um grande papel para esta Nação,está colocando para discutir e decidir, porqueaquela Casa é de Parlamento, de decisão,vence a maioria, assuntos que até agoraestavam emperrados como, por exemplo, amaioridade penal, reforma administrativa. Eletem que colocar, sim, para deliberar. Não podeuma Casa como esta ficar para discutirassuntos e não colocar os prós e os contra.Existem os prós, os contras e vamos discutir.

Agora ir lá, quando ele pensa por quefazer alguma coisa se até agora o governo nãofez algo, deixou lá. Então é complicado esteassunto. Muito complicado. Até por que euacho que seja estado e aí eu falo estado comoum geral, municipal, estadual e governo nãofazem nenhum tipo de política pública para nãodeixar com que esses jovens cheguem aoponto de irem para um centro de internação.

Então, eu quero deixar a minhaposição sobre esse tema, eu disse isso emvários lugares, às vezes, até nas ruas, masainda não havia falado nesta Casa, eu soufavorável à redução da idade para crimescometidos por menores.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Para aqueles que são contrários eu respeito.Mas, sociedade catarinense, sabe oChampinha? Aquele que matou, cometeucrimes? Ele é menor. E aí porque é menor nãose pode fazer nada. E eu digo, quem estivercom pena que o leve para a sua casa. Deixa asua filha com o Champinha, deixa a sua neta, e

Quando a sociedade quer é porquenós estamos vendo a todo o instante o crimeusando os menores e daí o estado fica numasituação complicada, porque vem o MinistérioPúblico e através de ação na justiça obriga oestado a criar políticas de repreensão, e não

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Pois não!

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- Duas coisas ficaram muito claras para mim. O

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se você tiver coragem fique sozinho com oChampinha.

Casa irmanados com o objetivo de resolver aquestão da saúde, e mais propriamente donosso querido Hospital Nossa Senhora dasDores.

precisam se deslocar para o município deJoaçaba, Concórdia ou até Chapecó.

Então, nós precisamos levar a serioesse assunto, e precisamos mudar, asociedade está exigindo mudanças, e que osdeputados e senadores tenham a coragem defazer as mudanças que precisam. Os que foremcontrários que levem o Champinha para casa.

E com esse gesto, com uma políticamais avançada, posso dizer que estou muitosatisfeito, feliz com a compreensão dos parla-mentares desta Casa, que não olharam siglapartidária, pois acima de tudo o nosso grandepartido é o povo catarinense. Vejo que esta éuma política bem avançada, moderna, a qualprecisamos muito, principalmente nos dias dehoje.

Naquele momento, muito bem tra-tados, acompanhados pelo prefeito domunicípio de Zortéa, o Paulo José Franceski,pelo vice-prefeito do município de Capinzal, etambém por lideranças do município de Ouro,da direção do Hospital Nossa Senhora dasDores, que com um só objetivo conseguimossensibilizar, argumentar e ter subsídiossuficientes para que pudéssemos ajudar ohospital desse município, concluindo o centrocirúrgico.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Parabéns, deputado KennedyNunes, pelo seu pronunciamento, o temarealmente é polêmico, mas, nós, do Parlamentotanto estadual como nacional, não podemosficar omissos à discussão. E efetivamente odeputado Eduardo Cunha está colocandoprojetos polêmicos que a sociedade clama peladiscussão no Congresso Nacional.

Srs. deputados, quero agradecer atodos, especialmente ao deputado GabrielRibeiro, da região de Lages, que articulou essareunião com o secretario, fazendo também comque o secretário da Saúde do nosso estado sesensibilizasse e deliberasse pela construção eviabilização desses recursos que sãoimportantes para a conclusão do centrocirúrgico de Capinzal.

Aquela é uma região agroindustrial,onde milhares de trabalhadores através da BRF,da indústria metal mecânica, enfim, diversasempresas, conclamam que o centro cirúrgicodaquele município seja uma realidade.O próximo orador inscrito é o sr.

deputado Cesar Valduga, a quem concedemosa palavra por até dez minutos.

O secretário da Saúde,imediatamente solidário, e conhecedor dasituação do hospital Nossa Senhora das Dores,obtivemos êxito e o comprometimento dogoverno do estado. Então, através dosecretário, e com emendas do própriodeputado, fizemos a interlocução junto aogoverno para que possamos concluir o centrocirúrgico do nosso hospital, no município deCapinzal.

Sr. presidente, quero deixar meu forteabraço e registrar nos Anais desta Casa essetrabalho, essa irmandade suprapartidária,objetivando buscar recursos para a conclusãodo centro cirúrgico da nossa cidade, que vaifazer muito bem para o povo do vale do Rio doPeixe e do meio-oeste de Santa Catarina.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Quero cumprimentar o sr. presidente; também olíder do governo nesta Casa, deputado SilvioDreveck; os deputados José Milton Scheffer,Kennedy Nunes, Dalmo Claro, assim como anossa camarada do município de OtacílioCosta, que faz uma grande liderança nessacidade e que faz uma visita a esta Casa.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Mario

Marcondes) - Não há mais oradores inscritos.Sr. presidente, gostaria de registrarum momento importante, se assim posso dizer,que foi a reunião que tivemos semana passadacom o secretário da Saúde do estado de SantaCatarina, o deputado João Kleinubing.

Mas achei muito bonito, deputadoMario Marcondes, a solidariedade e a partici-pação de diversos deputados que nem sãodaquela região, mas que são solidários à causae deram sua contribuição, como o deputadoDalmo Claro, que também foi secretário daSaúde do nosso estado; e sendo conhecedoresda demanda, da necessidade e principalmenteda urgência da conclusão do centro cirúrgicoficaram sensibilizados, porque esse hospital játem 60 anos de existência, e com muitademanda em função dos frigoríficos. Aspessoas que precisam fazer pequenos procedi-mentos ou até de média complexidade

Livre a palavra a todos os senhoresdeputados.

(Pausa)Não havendo mais quem queira fazer

uso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outraordinária para amanhã, à hora regimental, coma seguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Tratamos sobre a questão da saúdecomo um todo, mas naquele dia debatemos aquestão da saúde nos municípios de Capinzal,de Zortéa, de Ouro, de Lacerdopólis, de Peritibae de Piratuba. Um gesto bonito de alguns parla-mentares desta Casa que nos acompanharam,ou seja, tivemos uma reunião com o secretário,deputado Silvio Dreveck, foi uma reuniãosuprapartidária, que diversos deputados desta

Está encerrada a sessão.

ATA DA 029ª SESSÃO ORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 15 DE ABRIL DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs.deputados: Aldo Schneider - Ana Paula Lima -Antônio Aguiar - Cesar Valduga - Cleiton Salvaro -Dalmo Claro - Darci de Matos - Dirceu Dresch - Dr.Vicente Caropreso - Fernando Coruja - GabrielRibeiro - Gean Loureiro - Gelson Merisio - João Amin- José Milton Scheffer - José Nei Ascari - KennedyNunes - Leonel Pavan - Luciane Carminatti - LuizFernando Vampiro - Manoel Mota - Marcos Vieira -Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - NarcizoParisotto - Natalino Lázare - Neodi Saretta - PadrePedro Baldissera - Patrício Destro - Ricardo Guidi -Rodrigo Minotto - Romildo Titon - Serafim Venzon -Silvio Dreveck - Valmir Comin.

deputado padre Pedro Baldissera, demais depu-tados, sra. deputada Ana Paula Lima, depu-tados Manoel Mota, Dalmo Claro, CleitonSalvaro, Neodi Saretta, Cesar Valduga, AntônioAguiar e todos que nos acompanham pela TVALe Rádio Alesc Digital, ontem foi um dia muitoimportante com relação ao assunto que pormuito tempo toma conta de uma pauta negativana Grande Florianópolis, que é o contorno doanel viário. Mas tivemos uma boa notícia. Ejuntamente com o deputado federal EsperidiãoAmin, com o vereador Pitanta, de Palhoça,deputada Dirce Heiderscheidt, o prefeito dePalhoça, que não pode estar presente,questionamos não só o diretor da ANTT, JorgeBastos, como a sua assessora Viviane, comrelação a uma notícia, que foi tratada nacomissão de Transportes na semana passada,sobre um possível pedido de mudança dotraçado daquela obra que era para ter sidofinalizada em 2012 e tem hoje o licenciamentoambiental, tanto por parte do Ibama como olicenciamento por parte da Funai, dadorecentemente ao trecho de 51km, que é aextensão da obra.

passando ali? Então, foi uma reunião muitoimportante e o diretor Jorge Bastos garantiupara que até a primeira quinzena de maio vános prestigiar na comissão de Transportes eDesenvolvimento Urbano, fazendo aapresentação final do projeto já com aslicenças tanto da Funai quanto do Ibama.

Então, foi uma grande reuniãoocorrida durante a tarde de ontem com adeputada Dirce Heiderscheidt e o vereadorPitanta, acompanhados e marcados pelodeputado federal Esperidião Amin.

O Sr. Deputado Manoel Mota - V.Exa.me concede um aparte?

O SR. PRESIDENTE (Deputado GelsonMerisio) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão.

O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN - Poisnão!

O Sr. Deputado Manoel Mota - Querocumprimentá-lo por levantar um temaimportante e fundamental para a região daGrande Florianópolis. Anel viário,seja lá o nomeque tem que ser dado. O que acontece? Estavano contrato com aquela empresa espanholaque implantou o pedágio, que eles teriam trêsanos para executar a obra. Já foi, já passou, jáera. Então, entendo que está na hora dospolíticos se mexerem. Eu acho que SantaCatarina não pode passar por essas questões,por esse vexame de assinar um contrato, depublicar em toda a imprensa e depois ficar novazio. O que deve estar pensando a sociedade?Muitas entidades participaram desde o primeiromomento.

Solicito ao sr. secretário que procedaà leitura da ata da sessão anterior.

(É lida e aprovada a ata.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.Passaremos às Breves Comunicações.O primeiro orador inscrito é o sr.

deputado João Amin, a quem concedo a palavrapor até dez minutos.

É bom lembrar que há três sextas-feiras um caminhão vindo da Bahia bateu numamoto causando uma fila que impedia quemestava na Ilha de Santa Catarina ir aoContinente, devido ao grande tumulto queocorreu. Será que esse caminhão que vinha daBahia e ia ao Rio Grande do Sul deveria estar

Neste momento, passo a Presidênciaao sr. deputado Padre Pedro Baldissera.

O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN -Gostaria de cumprimentar o presidente daAssembleia, deputado Gelson Merisio, o

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Então, eu quero cumprimentar v.exa.e dizer que esse é o caminho. Por isso a impor-tância de ter neste Parlamento esse sanguenovo, para ter coragem de enfrentar, como euenfrentei a duplicação da BR-101 durante 30anos, que hoje ainda não está concluída.

da União se comprometeu a ajudar a realizaçãodesta audiência pública que será muitoimportante, como foi hoje essa reuniãopreliminar, para levar à população, seja elaafetada ou não, mas essas 30 mil famíliasterem acesso à informação o mais rápidopossível para que possam começar a produzir asua defesa. E nós não vamos deixar de tratarna comissão de Transporte e DesenvolvimentoUrbano sobre esse tema que, no primeiromomento, afeta 30 mil famílias emFlorianópolis, mas com certeza o estado deSanta Catarina vai aspirar um número muitomaior de pessoas, por isso a AssembleiaLegislativa tem esse papel tão importante nadiscussão desse assunto.

A justificativa da Portaria n. 69 doMinistério dos Transportes de 25 de abril de2006 que normatiza os procedimentos ecritérios para a absorção de rodovias estaduaisexistentes coincidentes com as rodoviasfederais planejadas. Esse é o caso do trechode 34 quilômetros da SC-477, entre osentroncamentos da BR-280 do município deCanoinhas e BR-116, em Papanduva.

Então, novamente quero cumprimentarv.exa. e todos aqueles que participaramefetivamente. Quero me colocar à disposição paraajudar, pois não podemos pagar esse preço, ouseja, é muito mais rápido vir de Araranguá aPalhoça, do que vir de Palhoça para Florianópolis.Essa obra tem que ser a prioridade dasprioridades. Esse é o caminho para buscar assoluções que o povo espera.

A rodovia estadual existente tem umtraçado similar ao de uma rodovia federalplanejada, de junção entre outras duas rodoviasfederais. A partir daí o trecho da SC-477passou a fazer parte do planejamento de obrasdo Ministério dos Transportes.

O SR. DEPUTADO JOÃO AMIN - Muitoobrigado, deputado Manoel Mota, que faz parteda comissão de Transportes. Sei que vai estarjunto conosco, com a sua experiência, com asua fiscalização passando a sua experiência eo seu conhecimento para que possamos fazeressa cobrança. É importante dizer que essareunião vai depender do diretor Jorge Bastos.Vamos agendar e trazer também o secretárioCassio Taniguchi.

E porque razão trago o assunto aodebate em nosso Plenário? Pelo simples fatode que esse é um importante trecho rodoviáriopara o planalto norte, que está em péssimoestado de conservação e a possívelfederalização é uma saída vista com muitobons olhos pelas lideranças locais.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Esta Presidência gostaria de comunicara presença dos alunos da Escola Engenho, deFlorianópolis, sob a liderança da professoraSuzane. Desejamos a todos as boas-vindas. Devo reconhecer que o Deinfra e a

secretaria de Infraestrutura tentam fazer opossível para manter essa rodovia, e ainda noperíodo em que meu colega Valdir Cobalchiniera o secretário da Pasta, em 2013, foi feitauma operação tapa-buracos, com o objetivo demelhorar as condições daquele trecho.

O próximo orador inscrito para falar éo deputado Antônio Aguiar, a quemconcedemos a palavra por até dez minutos.Queremos convidar as prefeituras de

Florianópolis, Palhoça e Biguaçu, as Câmarasde Vereadores, seus presidentes, asassociações comerciais, as câmaras dosdirigentes lojistas dos municípios e todas asentidades relacionadas a questão.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, em exercício, deputado LeonelPavan, srs. deputados, sras. deputadas,comunidade catarinense. É com satisfação que,hoje, nós viemos aqui mostrar à Santa Catarinaa ordem de serviço para a construção domoderno fórum de Canoinhas. Este pequenolayout que vamos apresentar e que, ontem,estivemos no Tribunal de Justiça com opresidente, sr. Nelson Scheffer Martins,assinou a referida ordem de serviço para inícioda construção dessa importante obra para acomarca de Canoinhas, essa comarca atendetambém os municípios Três Barras, MajorVieira, Bela Vista do Toldo.

Estamos falando de um trechobastante sinuoso, com aclives e declives, queregistra grande movimento de cargas na região,especialmente no período de safras de milho eda soja, mas também tem grande fluxo decaminhões com madeira, que saem dosreflorestamentos da região para as indústriasde transformação.

E hoje, pela manhã, também, numareunião extraordinária da comissão dosTransportes e Desenvolvimento Urbano, foitratado um assunto muito importante. EmFlorianópolis, 21 famílias terão seus imóveisafetados por essa nova demarcação da secre-taria de Patrimônio da União, que na semanapassada era manchete em todos os jornais.Tivemos a presença da superintendente TerezaCristina Godinho Alves hoje, numa discussãomuito proveitosa com representantes dosbairros Carianos, Daniela e Jurerê. Veiotambém o dr. Joel de Menezes que escreveuum artigo sobre o assunto. Esteve conoscotambém a Procuradoria Geral do município deFlorianópolis representada pelo dr. AlessandroAbreu.

Uma operação tapa-buracos, por issotem validade limitada, e depois de algum tempode chuvas intensas e muitos caminhõespassando por lá, a estrada está outra vez empéssimo estado. Está muito ruim e representarisco para os usuários, tanto é que hoje, quemali trafega precisa estar muito atento, paradesviar de buracos, que muitas vezes já setransformaram em crateras. Situação que aindafica mais precária em dias de chuva, deserração e no período noturno, até porque outroproblema está na falta da renovação das placasde sinalização vertical e horizontal, bem comonas roçadas laterais.

Queremos primeiro, agradecer aopresidente do TJ pela determinação de v.exa.em dar a ordem de serviço. Serão mais de R$18 milhões investidos. Canoinhas terá umimportante fórum novo que possui as seguintescaracterísticas no projeto geral: seis unidadesjurisdicionais completas, um juizado especial,dois gabinetes de juízes substitutos, alaindependente para a instalação do MinistérioPúblico, biblioteca, salão do júri, estaciona-mento privativo, estacionamento público;característica do projeto sustentabilidade:aproveitamento da água da chuva, estação detratamento de afluentes e efluentes, telhadoverde sobre o salão do júri; características desegurança: portas giratórias, sala desegurança, catracas, celas, esperas de menor,fluxos de réu preso, alojamento militar, sistemaCFTV, guarita e cercamento do terreno;características de acessibilidade: vagasexclusivas, rampa de acesso ao pavimentotérreo, elevadores para fluxo interno depavimentos e sanitários acessíveis.

Foi uma reunião extraordinária com arepercussão de uma audiência pública, devidoà relevância do tema, enfim uma reunião muitopositiva. O técnico Juliano do SPU estavapresente. Houve uma apresentação das linhasgerais que norteiam a homologação da linhados terrenos de marinha. Houve váriosquestionamentos.

Por isso, a população local vê comsimpatia uma possível federalização do trecho,que possa representar a melhoria dascondições da pista, com mais segurança paraquem nela transita.

Tive a oportunidade, juntamente comos deputados Cleiton Salvaro e Cesar Valduga,de ouvir a apresentação dos técnicos. Pudemosquestionar sobre a metodologia utilizada paraessa demarcação que está causando umverdadeiro terror em 30 mil famílias apenas emFlorianópolis.

Nós temos um exemplo recente defederalização da BR-280 que foi umafederalização importante porque hoje é um dosmelhores trechos da BR-280, Canoinhas aPorto União, bem sinalizada com as laterais,com a roça feita, o roçado perfeito, com boavisibilidade. Portanto, nós temos experiênciaque a federalização no planalto norte funcionou.Temos que dar mão à palmatória.

Até conversava com os deputadosque toda a margem de maré, seja de rio,laguna, lagoa será afetada e não apenasFlorianópolis sofrerá com isso. E a populaçãoprecisa ter a informação porque depois terãoapenas dez dias para constituir a defesa doimóvel. Por isso é importante que asassociações de moradores se organizem. Jáconseguimos agendar uma audiência públicaem Florianópolis e aí poderemos convidar todaa cidade. Também São José e outrosmunicípios já vêm se mobilizando.

Também, serão instaladas seis varase mais o juizado especial, dois juízessubstitutos. Com certeza a nossa Justiça serámais célere, será mais rápida! A nossa Justiçavai melhorar no município de Canoinhas.

Deputado Dirceu Dresch, deputadoNeodi Saretta, o governo federal fez umaexcelente obra no planalto norte.

A nossa constatação é que o Deinfra,que tem um estudo de viabilidade, apesar detécnica, econômica e ambiental, para subsidiara proposta de federalização da estrada atravésda Evtea, como é chamado esse tipo deestudo, precisa ser contratado pelo estado, e éum estudo detalhado sobre a movimentação eo interesse econômico daquela estrada.

E temos também, sr. presidente edemais srs. deputados, a informação dainclusão do trecho da rodovia SC-477 entreCanoinhas e Major Vieira e Papanduva no planoviação, o PNV.

Nós já tivemos importante destaquena federalização na BR-280 entre Canoinhas ePorto União, no qual fomos o Relator da lei dafederalização dessa importante rodovia.

Então, hoje houve o compromisso porparte da secretaria do Patrimônio da União decomparecer à audiência pública, que já estámarcada para o dia 6 de maio, às 7h30min. Asecretaria do Patrimônio da União também hojese comprometeu a disponibilizar o mais rápidopossível os estudos sobre a demarcação dosterrenos de marinha na internet para facilitar oacesso a essas informações. O estudo já estáem fase final de digitalização. A notificaçãopessoal é necessária, e não só por edital dosocupantes ou proprietários de imóveis queestejam localizados em terrenos de marinha ouvizinhos. E também a Secretaria de Patrimônio

Enfim, nós vamos continuar comesse nosso discurso, esse nosso empenho,esse nosso trabalho para fazer a federalizaçãode Canoinhas a Papanduva.

Hoje o planalto norte vê a diferençada rodovia 280 entre Canoinhas e Porto União.Além do que podem questionar o que faria umtrecho da rodovia estadual catarinense serinserido no Plano Nacional de Viação que éuma demonstração do Departamento Nacionalde Infraestrutura e Transporte, o DNIT, por meiode sua coordenação de planejamento namelhoria dessa estrada como parte doplanejamento orçamentário do Ministério dosTransportes.

Temos também o importante trechoda BR-280 onde passa a linha férrea na cidadede Mafra, e após vários contatos, váriospedidos feitos à NTT, hoje, neste momento,está sendo feita a recuperação da ferrovia naBR-280, na cidade de Mafra.

Portanto, nossos parabéns aosórgãos que estão presentes, fazendo com queessa ferrovia tenha uma melhor travessia pelos

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14 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

usuários. Uma travessia com buracos na redeferroviária federal prejudicava muito otransporte nessa região.

equipes da saúde da família, o modelo deatenção básica que se fundamenta no trabalhode equipes multiprofissionais, que é: o médico,o enfermeiro, o cirurgião-dentista, os agentescomunitários, auxiliares de enfermagem,atuando a partir do conhecimento da realidadedo local e das necessidades daquelapopulação. Isso é atenção básica à saúde.

leitos de retaguarda clínica e 15 leitosmerecem grandes atendimentos, que forampactuados um repasse de R$ 184 mil mensais.

Sr. presidente, srs. deputados, otransporte é um setor importante no estado deSanta Catarina, principalmente no planaltonorte. Por isso, cobramos neste momentotambém a recuperação da Rodovia SC-477 notrecho Doutor Pedrinho à Moema, no municípiode Itaiópolis, um segmento importante; e láestavam às máquinas, também a contrataçãode óleo diesel dos postos de gasolina, já haviapessoas morando nas casas de aluguel, enfim,estava tudo pronto para o início das obras e,repentinamente, não sabemos por que, asobras pararam.

O hospital OASE, da minha região, domunicípio de Timbó, com recursos aprovadospara 16 leitos de retaguarda, 10 leitos para aclínica e também a UTI adulto, uma pactuaçãocom o governo federal, passa a recebermensalmente R$ 322 mil mensais para custeiodesses serviços.

Hoje o maior problema de saúde,além do financiamento é a falta de gestão. Efalo aqui principalmente na gestão doshospitais que é o gargalo, e continua sendoprincipalmente os serviços de emergência eurgência.

No hospital Waldomiro Colautti, domunicípio de Ibirama, deputado Aldo Schneider,foram aprovados também, 10 leitos deretaguarda clínica, e nós estamos numa lutagrandiosa para abrirmos os dez leitos de UTIque estão fechados ainda naquele hospital.

Para reverter esse quadro, em 2011o governo federal estabeleceu uma novaestratégia de repasses para o custeio deserviços de urgência e emergência no nossopaís. Custeou esses serviços para os nossoshospitais, embora tivesse acontecido em 2011,mas somente em 2013 tomou corpo esseprograma.

Eu acho que esse alerta que estamosfazendo sobre a SC-477 no planalto norte émuito importante. Esse elo entre o planaltonorte e o vale do Itajaí se faz muito necessário,uma vez que uma viagem do planalto norte paraFlorianópolis se econômica em torno de100km. E por que não se dar prioridade para aRodovia SC-477 uma vez que já foi adiado oinicio dessa obra por razão de mudanças deorçamento? Queremos que o orçamento daRodovia SC-477 permaneça, e também o iníciodas obras que já estava para acontecer ocorrao mais breve possível.

O hospital Bom Jesus, do municípiode Ituporanga, tem dez leitos e retaguardaclínica. O hospital de Presidente Getúlio,também com dez leitos de retaguarda clínica.

A lista de hospitais do vale do Itajaí,que tiveram recursos aprovados, srs. parla-mentares, pelo governo federal para custeio eprocedimentos de urgência e emergência, eleprossegue.

Através da atenção às urgências e àsemergências o pacto com os estados e com osmunicípios, os hospitais tiveram uma alocaçãode recursos financeiros feitos pelos procedi-mentos realizados pelos hospitais. É umapolítica que tem garantido o funcionamentoprincipalmente de leitos de UTI e também osprontos atendimentos via fundos municipais desaúde.

Temos o hospital de TrombudoCentral, que tem a pactuação de seis leitos; Ohospital Dom Bosco de Rio dos Cedros, com apactuação de 40 leitos de Unidades deCuidados Prolongados e também 10 leitos deUTI adulto do hospital Beatriz Ramos, domunicípio de Indaial.

Portanto, temos certeza de que osecretário da Infraestrutura tomará conheci-mento através do pronunciamento do deputadoAntônio Aguiar, da retomada da construção daRodovia SC-477 de Moema ao município deBenedito Novo e Doutor Pedrinho.

Cito como exemplo minha região dovale do Itajaí, onde quatro hospitais integramos serviços de emergência e urgência. Desdeagosto de 2013 recebem recursos federaispara custeio dos procedimentos. Foram maisde R$ 16,6 milhões já repassados pelo governofederal ao Fundo Municipal de Saúde deBlumenau, desde agosto de 2013 à março de2015 para os hospitais Santo Antônio, SantaIzabel e de Misericórdia.

Então, todos esses pequenoshospitais foram pactuados com esse novoprograma do governo federal que pode darsustentação, manutenção e daí também darematendimento a nossa população. É grande alista dos hospitais, aqui dei um pequenoexemplo, volto a esta temática, nos próximosdias, porque há uma grande preocupação dosgestores municipais e também da nossapopulação. Isso é preciso esclarecer, sr.presidente, que há, sim, a contrapartida dogoverno federal para atender, principalmente osgrandes e os pequenos hospitais no que dizrespeito à manutenção e bom atendimento ànossa população que tanto merece.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Deputado Antônio Aguiar, a RodoviaSC-477 que v.exa. critica é uma obra estadual?

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sim, e precisa de conservação. Temos também R$ 9,4 milhões do

Fundo Municipal de Saúde, no município de Riodo Sul, nem no mesmo período, para o custeiodos serviços de urgências e emergências dohospital Regional de Rio do Sul, e mais R$ 2,5milhões ao Fundo Municipal de Saúde para omunicípio de Brusque para ser destinado aohospital Azambuja, ali daquele município.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Ainda dentro do horário reservado àsBreves Comunicações, com a palavra a próximaoradora inscrita deputada Ana Paula Lima, aquem concedo a palavra por até dez minutos.

A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA -Muito obrigada, sr. presidente, srs. deputados,muito boa-tarde também a quem nosacompanha pela TVAL e pela Rádio AlescDigital, e quem nos dá a honra da presençaneste Plenário. A nossa fala hoje, sr.presidente, srs. deputados, é com respeito àárea da saúde, nós que temos a responsabi-lidade de presidir essa comissão tãoimportante nesta Casa, e que já gerou muitasdemandas para os deputados que a compõemcomo os deputados Dalmo Claro, FernandoCoruja, Dr. Vicente Caropreso, Cleiton Salvaro eCesar Valduga, já que temos um bom ano detrabalho para orientar ou tentar solucionartodas as dificuldades que a nossa população,que os nossos hospitais, que a nossa atençãobásica à saúde estão enfrentando.

Muito obrigada!(SEM REVISÃO DA ORADORA)

O governo federal srs. parlamentares,também aprovou no ano passado a pactuaçãode novos leitos aumentando o repasse mensalao custeio das urgências e emergências doshospitais catarinenses.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Sras e srs. deputados, nos vamossuspender a sessão, por tempo indeterminado,para que seja apresentado o relatório anual dasatividades do Ministério Público de Santa Catarina,conforme o art. 101 da Constituição Estadual.O hospital Santo Antônio, por

exemplo, do município de Blumenau recebeucinco novos leitos de UTI adulto, para recebermensalmente R$ 550 mil. Mais R$ 109 mil amais, do que vinha recebendo pelos procedi-mentos no pronto atendimento, no prontosocorro e nos oito leitos de UTI pediátrica.

O requerimento foi assinado peloprocurador-geral Lio Marcos Marin.

Esta suspensa a sessão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - (Faz soar a campainha) - Estãoreabertos os trabalhos.

O mesmo aconteceu com o hospitalSanta Isabel, de Blumenau que tiveram apro-vados pela rede de atenção as urgências eemergências, mais 15 leitos de UTI adulto, 15leitos de cuidados intensivos, seis leitos daunidade coronariana, e com isso o repasse dogoverno federal para o custeio desses serviçosdos atuais R$ 500 mil mensais, que o hospitalSanta Isabel recebe para R$ 888 mil mensais.

Passaremos à Ordem do Dia.O SR. DEPUTADO (Maurício

Eskudlark) - Peço a palavra, pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Maurício Eskudlark.

O direito à saúde está garantido naConstituição de 1988, assegurando que aspessoas tenham acesso às políticas, aos bense aos serviços de saúde. Houve uma longa egrande discussão em 1988 para formalizar anossa Constituição. E esse é conceito ampliadode saúde que não é somente a ausência dedoença, é muito mais amplo que isso. Para queuma população tenha saúde é necessário quetodos os setores, todos os agentes daspolíticas de saúde se articulem, gerandomelhorias na qualidade de vida das pessoas.

O SR. DEPUTADO MAURÍCIOESKUDLARK - Sr. presidente, gostaria deregistrar a presença, nesta Casa, da vereadoraMárcia Dassoler, do município de São Miguelda Boa Vista, que veio até aqui com váriosprojetos e programas de trabalho da CâmaraMunicipal de Vereadores e que, nestemomento, está presente nesta Casa.

Além de outros hospitais da nossaregião receberam também apoio do governofederal, a exemplo do que falei antes dohospital Misericórdia, do município deBlumenau que teve aprovado dez leitos deretaguarda clínica, num total pactuado de R$65 mil mensais. Esse era o grande problemados hospitais, principalmente.

A nossa saudação a toda populaçãode São Miguel da Boa Vista em nome davereadora Márcia.Os governos federal, estaduais e

municipais devem estabelecer políticas deatenção focadas à prevenção e também aotratamento da saúde. O governo federal temestabelecido uma relação republicana com es-tados e com os municípios, destinandorecursos e criando políticas de prevenção àsaúde.

Por isso, o governo federal fez esseprograma e que tem dado sustentação, pelomenos, a manutenção desses hospitais.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -Peço a palavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Kennedy Nunes.

O hospital Samária, do município deRio do Sul, tem 10 leitos de retaguarda clínica,e um total mensal pactuado R$ 65 milmensais. Também o hospital Nossa Senhora doPerpétuo Socorro, do município de Gaspar, quevárias vezes fechou suas portas e que hojeestá atendendo com a gerência também daprefeitura de Gaspar, tiveram aplicados 20

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Gostaria de fazer o registro da presença donosso colega ex-deputado Nilson Gonçalves,que volta à Casa. Seja bem-vindo, deputado.

Com o ‘Programa Mais Médicos’, porexemplo, tivemos um investimento, inclusive nonosso estado, significativo, com atendimentomais perto da comunidade, com ampliação das

Também está presente o dr. PauloCesar, grande amigo e parceiro de Joinville que,

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 1 5

mesmo emprestado para Florianópolis, sempreestá conosco.

a este projeto de lei. Ele foi inspirado numaservidora desta Casa, chamada Liana, que estálotada inclusive na comissão de Defesa daPessoa com Deficiência.

consumidor nos restaurantes, bufês, bares,lanchonetes, cantinas, similares e quaisquerestabelecimentos que comercializam eentregam em domicílio pescados para o pronto-consumo.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Da mesma forma, cumprimento odeputado Nilson Gonçalves. Seja bem-vindo aesta Casa, a sua Casa, nossa Casa, a Casa dopovo catarinense.

A data escolhida é 25 de outubro, e odia estadual da pessoa com nanismo tem comoobjetivo difundir informações, promover ainclusão profissional dessas pessoas nasociedade, buscando também desenvolverações que possam de uma forma ou de outra,melhorar a qualidade de vida dessas pessoas,inclusive, combater a discriminação.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.O Sr. Deputado José Nei Ascari - Peçoa palavra, pela ordem. Em votação.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado José Nei Ascari.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Nós temos no Brasil cerca de 9.500pessoas com nanismo, avanços consideráveisjá foram alcançados, nós não temos a cura,não temos como prevenir esta questão, mas éfundamental difundirmos informações para quepossamos, de uma forma ou de outra, comodito aqui, melhorar, através de ações públicas,a qualidade de vida dessas pessoas.

Aprovado.O SR. DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI - Sr.

presidente, eu só gostaria de registrar que, nestadata, a Aflodef, uma entidade filantrópica aqui dacapital, da Grande Florianópolis, que atendepessoas com deficiência física, está completandoexatamente hoje 30 anos de atuação. É umaentidade importante que interage, inclusive, comesta Casa, através da comissão de Defesa dosDireitos da Pessoa com Deficiência no desenvol-vimento de ações que justamente tem o objetivode incluir a pessoa com deficiência física na nossasociedade.

Discussão e votação, em turno único,do Projeto de Decreto Legislativo n.0003/2015, de autoria da comissão deConstituição e Justiça, que concede licença aovice-governador do estado.

Art. 1º Fica concedida a licença aovice-governador do estado de Santa Catarinapara interromper o exercício das suas funções,durante o período de 17 de abril a 17 de maiode 2015, sem ônus para o erário, em razão deviagem com destino a Nova Iorque, EstadosUnidos da América, nos termos o art. 40, incisoIV, alíneas “b” e “c” da Constituição do Estado.

Por isso, considero que esta é umamatéria também importante, porque vaijustamente promover estas ações paraenfrentar estes desafios no futuro.

Muito obrigado!Portanto, os nossos cumprimentos a

esta entidade e o desejo forte de que elacontinue fazendo, com muita propriedade, comotem feito, a defesa desses direitos.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Muito obrigado, deputado José NeiAscari.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entraem vigor na data da sua publicação.

Em discussão.Muito obrigado! O Sr. Deputado Fernando Coruja -

Peço a palavra, sr. presidente.(Pausa)

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Ficam registradas, nos Anais daCasa, suas manifestações.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Com a palavra, o sr. deputadoFernando Coruja.

Em votação.Discussão e votação em turno único do

Projeto de Lei n. 0170/2014, de autoria dodeputado Darci de Matos, que altera a lei n.1324,de 1955, que declara de utilidade pública aSociedade Corpo de Bombeiros Voluntários.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.O SR. DEPUTADO FERNANDO CORUJA

- Eu gostaria de fazer um comentário sobre oprojeto do nanismo. Realmente é uma doença,ou uma patologia, ou uma característica queprecisa de tratamento e precisa de atenção.Também há muita discriminação e, às vezes,falta de atenção do Poder Público. Então, ébem lembrada a proposta de um dia, porquequando se tem uma data, você pode, naqueladata, fazer um evento, e aquele evento muitasvezes se multiplica.

Aprovado.A Sra. Deputada Luciane Carminatti -

Sr. presidente, peço a palavra, pela ordem.Dentro desse projeto foi apensado o

ofício n. 0287/2014.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Com a palavra, pela ordem, a sra.deputada Luciane Carminatti.Conta com parecer favorável da

comissão de Constituição e Justiça. A SRA. DEPUTADA LUCIANECARMINATTI - Sr. presidente, foi solicitada ainclusão de uma indicação, mas eu queroretirar e aproveitar para agradecer, já que foiincluída na pauta de hoje a Indicação n. 246,que, em função do debate com os servidoresdo Tribunal de Justiça, solicitava a reaberturadas negociações. Mas eu acabo de receberinformação de que há uma interlocuçãonomeada pelo presidente do Tribunal e játeremos amanhã, às 14h, uma reuniãomarcada com o sindicato e o Tribunal.

Em discussão.(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão. Isso é uma coisa que parece demenor importância, mas tem impacto, nofuturo, em decisões que vão ser tomadas.Gostaria de cumprimentar o deputado José NeiAscari por isso.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0008/2015, de autoria dodeputado José Nei Ascari, que institui o DiaEstadual da Pessoa com nanismo.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Fica registrada a manifestação dodeputado Fernando Coruja. Então, eu solicito não mais a

inclusão, mas a retirada dessa indicação dapauta.

Conta com parecer favorável dacomissão de Constituição e Justiça.

Não havendo mais quem o queiradiscutir, encerramos a sua discussão.

Em discussão. Em votação. O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Esta Presidência encerra apresente sessão, convocando outra, extraordi-nária, para hoje, às 16h31, com a seguinteOrdem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas pelo Plenário.

O Sr. Deputado José Nei Ascari - Peçoa palavra, sr. presidente.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, o sr. deputado JoséNei Ascari.

Aprovado.Discussão e votação em primeiro

turno do Projeto de Lei n. 0570/2013, deautoria do deputado Dirceu Dresch, que dispõesobre a informação que deve ser fornecida ao

O SR. DEPUTADO JOSÉ NEI ASCARI -Sr. presidente, gostaria de fazer uma referência

Está encerrada a presente sessão.

ATA DA 003ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 15 DE ABRIL DE 2015PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO GELSON MERISIO

Às 16h, achavam-se presentes os seguintessrs. deputados: Aldo Schneider - Ana PaulaLima - Antônio Aguiar - Cesar Valduga - CleitonSalvaro - Dalmo Claro - Darci de Matos - DirceuDresch - Dr. Vicente Caropreso - FernandoCoruja - Gabriel Ribeiro - Gean Loureiro - GelsonMerisio - João Amin - José Milton Scheffer - JoséNei Ascari - Kennedy Nunes - Leonel Pavan -Luciane Carminatti - Luiz Fernando Vampiro -Manoel Mota - Marcos Vieira - MaurícioEskudlark - Mauro de Nadal - Narcizo Parisotto -Natalino Lázare - Neodi Saretta - Padre Pedro

Baldissera - Patrício Destro - Ricardo Guidi -Rodrigo Minotto - Romildo Titon - SerafimVenzon - Silvio Dreveck - Valmir Comin.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovada.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro aberta apresente sessão extraordinária.

Discussão e votação, em segundoturno, do Projeto de Lei n. 0570/2013, deautoria do deputado Dirceu Dresch, que dispõesobre a informação que deve ser fornecida aoconsumidor nos restaurantes, bufês, bares,lanchonetes, cantinas, similares e quaisquerestabelecimentos que comercializam eentregam em domicílio pescados para o prontoconsumo.

Passaremos à Ordem do Dia.Votação da redação final do Projeto

de Decreto Legislativo n. 0003/2015.Não há emendas à redação final.Em votação.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça; deDireitos Humanos; de Economia, Ciência,Tecnologia, Minas e Energia.

Superintendente Regional do DNIT, solicitandoinformações sobre o cronograma das obras deconstrução da ferrovia Leste/Oeste Catarinensee seu traçado.

quando se dará o término da pavimentaçãoasfáltica da Rodovia SC-436, que dá acesso aosantuário da beata Albertina Berkenbrock, entreos municípios de Imaruí e São Martinho.

Em discussão. Em discussão. Em discussão.(Pausa) (Pausa) (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em votação. Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado. Aprovado.O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Sr.

presidente, peço a palavra, pela ordem.Requerimento n. 259, de autoria do

deputado Gean Loureiro a ser enviado aoSuperintendente Regional do DNIT, solicitandoinformações acerca do cronograma das obrasdo Trevo da COOCAM e da existência de projetopara abertura das vias marginais na BR-470 ena BR-282, no município de Campos Novos.

Pedido de Informação n. 83, de autoriado deputado Leonel Pavan, a ser enviado aosecretário de Infraestrutura, solicitandoinformações acerca das obras da rodovia que ligaa BR-470 ao município de Mirim Doce.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Sr. presidente, gostaria de parabenizar omunicípio de São Francisco do Sul, juntamentecom o seu prefeito Luiz Roberto de Oliveira,pelo aniversário de emancipação política domunicípio, nos seus 168 anos de existência.

Em discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.(Pausa)

Não havendo quem queira discutir,encerramos sua discussão.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Parabéns, São Francisco do Sul! Em votação.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Ficam registradas as felicitaçõesemanadas pelo eminente deputado AntônioAguiar.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Pedido de informação n. 84, de

autoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao governador e ao secretário deDesenvolvimento Regional de Ibirama,solicitando informações acerca da conclusão daobra do Centro de Convivência da TerceiraIdade, no município de Vitor Meirelles.

Aprovado.Requerimento n. 261, de autoria do

deputado Leonel Pavan, a ser enviado à reitorada UFSC, solicitando informações acerca deseu posicionamento em aderir ao Enem/Sisu,para democratizar as vagas da instituição.

O Sr. Deputado Leonel Pavan - Peço apalavra, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Leonel Pavan. Em discussão. Em discussão.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Damesma forma, como fez o deputado AntônioAguiar, queremos cumprimentar toda populaçãode São Francisco do Sul, e também registrarque a Lei n. 15.109/2010, que eu tive a honrade sancionar, prevê que a capital do estado deSanta Catarina seja transferida simbolicamentepara o município de São Francisco do Sul, tododia 11 do mês de agosto, marco da criaçãocapitania de Santa Catarina.

(Pausa) (Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado.Requerimento n. 263, de autoria do

deputado Leonel Pavan, a ser enviado ao reitorda Universidade Federal Fronteira Sul, deChapecó, solicitando informações sobre oposicionamento oficial da instituição quanto àpossibilidade de implantação da UFFS nomunicípio de Caçador.

Pedido de Informação n. 85, deautoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao secretário de estado da Saúde,solicitando informações sobre eventualliberação de recursos, destinados para aconstrução de Centros Integrados de Saúde, nomunicípio de Itajaí.

Então, nesse dia que São Franciscodo Sul faz aniversário, quero lembrar que nóssancionamos a lei que denomina, no dia 11 domês de agosto, como a capital de SantaCatarina. Em discussão. Em discussão.

Também deixo registrado que hojetambém Rio do Sul completa aniversário deemancipação político-administrativa.

(Pausa) (Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Parabéns a todos os moradores da

capital do alto vale.Em votação. Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Nesta mesma linha, eu, hoje demanhã, na companhia do vice-governadorEduardo Pinho Moreira, estive no município deRio do Sul, entregando a ordem de serviço parao esgotamento sanitário daquela cidade, novalor de R$ 30 milhões. E logicamente, nós querepresentamos Rio do Sul nesta Casa e ospleitos junto ao governo do estado, quero destatribuna cumprimentar a comunidade rio-sulensepelos seus 84 anos de emancipação político-administrativa.

Aprovado. Aprovado.Moção n. 37, de autoria do deputado

Antônio Aguiar, apelando à presidente daRepública e ao Ministro da Saúde, peloreajuste, em caráter emergencial, da tabela doSUS para os hospitais filantrópicos e para osmédicos que neles prestem seus serviços.

Pedido de Informação n. 86, deautoria do deputado Leonel Pavan, a serenviado ao secretário de estado doDesenvolvimento Regional de Timbó,solicitando informações acerca das obras demanutenção da Ponte Pênsil Dona Clara, queliga os municípios de Rodeio e Timbó.Em discussão.

(Pausa) Em discussão.Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Esta Presidência comunica que

encaminhará aos destinatários, conformedetermina o Regimento Interno, as Indicaçõesn.s: 237, de autoria do deputado NatalinoLázare; 238, de autoria do deputado Dr. VicenteCaropreso; 239 e 245 de autoria do deputadoAntônio Aguiar; 240, de autoria do deputadoPadre Pedro Baldissera; 241, 242 e 243, deautoria do deputado Neodi Saretta; 244, deautoria do deputado Leonel Pavan.

Os srs. deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovada.Pedido de Informação n. 81, de

autoria do deputado Mauro de Nadal, a serenviado ao governador do estado, solicitandoinformações acerca da resposta oficial aoexpediente de sua autoria, referente àconsolidação das dívidas intermunicipais,recebido em 24/05/2013, pelo secretário doPlanejamento, Murilo Xavier Flores.

Aprovado.Finda a pauta da Ordem do dia.Passaremos à Explicação Pessoal.O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso

- Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado Aldo

Schneider) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado dr. Vicente Caropreso.Comunica, igualmente, que defere de

plano os Requerimentos n.s: 248, 249, 250,251, 252, 253, 254 e 255, de autoria dodeputado Patrício Destro; 256, de autoria dodeputado Kennedy Nunes; 257, de autoria dacomissão de Constituição e Justiça; 260, deautoria do deputado Padre Pedro Baldissera e262, de autoria do deputado Dirceu Dresch.

Em discussão. O SR. DEPUTADO DR. VICENTECAROPRESO - Só reforçando que hoje demosentrada a uma indicação solicitando ao gover-nador que instale um posto de PolíciaRodoviária estadual na Rodovia do Arroz, quefica entre Jaraguá do Sul, ou entre Guaramirime Joinville, pelo aumento exagerado do númerode acidentes. Uma via que aumentou pordemais o seu tráfego e já demanda um posto,inclusive da polícia, para reforçar o policia-mento, já que é rota de fuga da região do Valedo Itapocu.

(Pausa)Não havendo quem queira discutir,

encerramos sua discussão.Em votação.Os srs. deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Esta Presidência submete à

deliberação do plenário as seguintesproposições:

Aprovado.Pedido de Informação n. 82, de

autoria do deputado Padre Pedro Baldissera, aser enviado ao secretário de estado daInfraestrutura, solicitando informações sobre

Requerimento n. 258, de autoria dodeputado Gean Loureiro, a ser enviado ao

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 1 7

O SR. PRESIDENTE (Deputado AldoSchneider) - Com a palavra, o primeiro oradorinscrito, deputado Leonel Pavan, por até dezminutos.

rodovia da Serra Dona Francisca, a rodovia quevai para São Francisco e aí por diante. Masquando chegarem a Piçarras, a rodovia da SerraDona Francisca já está cheia de matonovamente. É preciso que se olhem asprioridades. Nessa rodovia passam milhares depessoas e por isso é preciso que haja a suaconservação. Nem o Beto Carreiro com seudestemido cavalo Faísca teria coragem hoje depassar por aquela rodovia.

assegurando que não só a candidata procuravaesconder, mas toda a estrutura de governo queela tinha, justamente para que se mantivesseno governo deixando claramente e usando oestado para se manter no governo. E essepoder se espalha em vários lugares, não sónos partidos, nos municípios e estados, mas aliao redor do Palácio.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN - Sr.presidente, srs. deputados, na verdade vouusar a tribuna para informar aos nobres parla-mentares que nós só estamos conseguindoalgum resultado do governo, no momento,através de pedidos de informação.

Por exemplo, como vamos acreditarno STF, o Supremo Tribunal Federal, aoolharmos os ministros que hoje o ocupam eque, em suma, vão dar a última palavra emdiversas questões. Como, por exemplo, apenaspara informação, existem 11 ministros edesses, seis estarão sendo indicados ou foramindicados pela presidente Dilma Rousseff,contando o último, Luiz Edson Fachin; oRoberto Barroso, já havia sido indicado antes; oTeori Zavascki; o Ricardo Lewandowski; o LuizFux e a Rosa Weber, esses indicados pelapresidente da República. São seis e mais doispelo presidente, o Dias Toffoli e a CarmenLúcia. E, agora, para completar os 11 temosGilmar Mendes, indicado em 2002 pelosaudoso presidente Fernando HenriqueCardoso; o Marco Aurélio, pelo Collor; e Celsode Mello, pelo José Sarney. Ou seja, dos 11que vão decidir qualquer coisa polêmica, oitoforam indicados ou pela presidente DilmaRousseff ou pelo Lula. E o último, Luiz EdsonFachin, foi cabo eleitoral da presidente DilmaRousseff em 2010.

Há pouco comentava aqui com algunsdeputados, que muitas vezes falamos com opróprio governador, com o secretário de estadoe aquilo que dizem acaba não se concretizando.Aquilo que sugerem que reivindiquemos acabaficando no ar, com apenas uma resposta vazia,porque acabam esquecendo, nos parece. E porisso que estamos, então, encaminhandoinúmeros pedidos de informação.

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Pois não!

O Sr. Deputado Dr. Vicente Caropreso- Nobre deputado, pela sua eloquência desempre, aprendemos e reverenciamos o seuestilo de fazer política e de ocupar esta tribuna.Hoje, a exemplo do seu gabinete, recebemosvários líderes políticos de Penha para solicitaressa obra emergencial de recuperação, demelhorias da Transbeto. E também recebemosmuitos telefonemas para questionar a situaçãodas rodovias daquela região, de Jaraguá do Sul,Blumenau, Pomerode. Às vezes, a solicitação éapenas no sentido de retirar o mato de perto deonde se trafega para melhorar a visibilidadedos motoristas. Então, as SDRs, que deveriamestar funcionando e serem peças para tornarágeis os procedimentos, hoje em dia, estãoparadas por falta de orçamento.

Hoje encaminhamos inúmeros outrospedidos que já havíamos feito em outrasoportunidades ao governador, e ele nãorespondeu. E por uma informação dessemestre de leis, que é o deputado FernandoCoruja, soubemos que ele, o governador, nãotem obrigação de responder.

Quando fui governador sempre dissepara todos cumprirem rigorosamente o que diza lei, que não deixassem passar o prazo e querespondessem os pedidos de informações.Ontem fui informado que o governador não temobrigação de responder. Então, nós estamosrefazendo os pedidos para os secretários. Eesperamos que haja respostas para quepossamos cobrar. O Parlamento tem umespaço importante para olhar, aprovar, reprovare criar leis que possam beneficiar a população,mas, acima de tudo, também temos quefiscalizar.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -V.Exa. me concede um aparte? (Passa a ler.)

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Pois não!

“Escolhido pela presidente DilmaRousseff para o Supremo Tribunal Federal oadvogado Luiz Edson Fachin. Aparece em umvídeo de 2010 gravado durante o segundo turnoda campanha eleitoral pedindo votos paraentão a candidato do PT à Presidência, DilmaRousseff.”

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Quero cumprimentar v.exa. e dizer, quanto àfiação arrancada da Transbeto, que imaginoque foi usado um guincho ou um trator pararetirá-la há vários anos e desde então a rodoviaestá sem iluminação. Inclusive, acho que aquilonão daria para ser feito sem a proteção dealguém. De qualquer maneira, como v.exa.coloca, é uma obra importante e precisa derecuperação.

Todo dia recebemos aqui visitas deprefeitos, de vice-prefeitos, de vereadores, derepresentantes de entidades sociais e deempresários reivindicando alguma coisa para asua cidade e para sua região. De todos ospedidos de informação que encaminhei atéagora, só obtive uma resposta. Isso, porque anossa assessoria ficou constantementecobrando, tanto do governo federal, que nosresponderam em menos de 15 dias, doministério de Cultura, quanto do próprio governodo estado, que foi referente à devolução de R$740 mil, que era dinheiro do governo federalpara implantar biblioteca em cidades commenos de 10 mil habitantes. Obtivemos ainformação e comprovamos aqui que foi falhado governo, deixando passar o prazo por quatrovezes. E por quatro vezes o ministério daCultura renovou o convênio e não adiantou.

O vídeo de quatro minutos está nosite You Tube, do canal Dilma na web ligado àcampanha. Fachin fala em um auditório lotadode apoiadores de Dilma em local não descrito.Na mesa do evento estão o vice-presidente,Michel Temer; a ex-ministra, Marta Suplicy, naépoca ministra do PT; o ministro AloizioMercadante; José Eduardo Cardozo, etc. Ouseja, usou a estrutura para se eleger eesconder fatos que não poderiam serescondidos.

O SR. DEPUTADO LEONEL PAVAN -Para encerrar, gostaríamos de dizer que oprefeito Evandro dos Navegantes, do municípiode Penha, esteve aqui com vereadores e algunssecretários, falando novamente sobre esseproblema. O filho do saudoso Beto Carrero,nosso amigo, também está preocupado. Evoltaremos novamente a trazer esse pleito, seessa situação continuar.

Hoje o Brasil dentro dos países emdesenvolvimento é o pior de todos. Na AméricaLatina nós perdemos para todos os países.Perdemos até para a Venezuela, Equador,Bolívia, enfim o nosso desenvolvimento estánegativo, menos um, talvez zero, mas aindaconsiderando que o crescimento populacionalfoi de mais de 2% do ponto de vista relativo, sealguém tem dúvida que o crescimento foinegativo, não existe. Não tem a menor dúvida.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Com a palavra o sr. deputado SerafimVenzon, por até dez minutos.Agora nós estamos, como parla-

mentares, reivindicando, através do governo, que oministério da Cultura não deixe na mão ospequenos municípios, por uma falhaadministrativa. Através dos pedidos deinformações, nós podemos solucionar ou ajudar asolucionar alguns problemas que estão a nossafrente, que é possível um parlamentar contribuir.Mas quero dizer também que basta apenasvontade política, e não recebi até agora a resposta.

O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON -Sr. presidente, srs. deputados, prezados catari-nenses que nos acompanham pelo meios decomunicação, quero cumprimentar o presidenteestadual do PSDB, senador Paulo Bauer; opresidente nacional, senador Aécio Neves, etodos os peessedebistas de Santa Catarina,que até meados de junho estão articulados,primeiramente nas convenções municipais edepois na estadual.

O crescimento foi negativojustamente porque nós tivemos o crescimentopopulacional, tivemos os jovens que entraramno mercado de trabalho e esperavam um localpara trabalhar, estudar, enfim um local para secolocar e não tem, por conta do decréscimoque nós tivemos na nossa economia. E issotudo, sem dúvida nenhuma, foi decorrente deuma política voltada exclusivamente para semanterem no poder, usando a estrutura doestado, fazendo algumas benesses.

Meu primeiro pedido de informaçãoapresentado nesta Casa foi sobre a rodoviaTransbeto. Já se passaram mais de dois mesese nada. Milhares de pessoas foram ao BetoCarreiro e passaram pela rodovia. Nós, parla-mentares, temos passado por lá e o mato estátomando conta. Quando o Luiz Henrique daSilveira foi governador e este deputado foi seuvice, uma das nossas preocupações foi mantera visibilidade do estado, manter o estado noíndice de melhor destino turístico do Brasil. Eessa é uma das rodovias de importância para oturismo neste estado. E roubaram a fiação darodovia. Acho que nos últimos quatro anos quese passaram, devem ter reivindicado aqui essamelhoria. Houve dezenas de acidentes. Atésequestro houve naquela rodovia. Compete aogoverno fazer a manutenção do que foiconstruído e isso infelizmente não ocorre.

O Jornal A Folha de S. Paulo de hojetraz as principais notícias de ontem e querodestacar um pronunciamento que o senadorAécio Neves fez chamando atenção a umaspecto importante. Não só a presidente DilmaRousseff que era candidata, apesar de dizerque estava atenta aos atos de corrupção,empurrou-os para baixo do tapete, mas toda aestrutura governamental, inclusive a CGU -Controladoria Geral da União, que imaginamosser um órgão público responsável por promovera transparência do governo. Quer dizer, a CGUrecebeu informação do diretor presidente deuma empresa holandesa, a SBM, que teriarepassado mais R$ 31 milhões em propina.Seria o retorno a estrutura partidária e que, noentanto, a Controladoria Geral da Uniãoescondeu essa informação. Agora com ovazamento de uma porção de outros fatos nãoconseguiram mais esconder essa informação

Não estamos criticando aqui oprograma Bolsa Família, os programas sociaisque são importantes e que foram iniciados pelasra. Ruth Cardoso, esposa do FernandoHenrique Cardoso; não é isso que estragou opaís, foi o conjunto de erros nas correções derumo que deveriam ter tomado durante ogoverno, não o fez, chegou ao ponto, inclusivecada um de vocês é prova disso, de diminuir aconta da luz. Chegaram ao ponto de dizer que agasolina iria baixar no posto, na bomba. E,naturalmente, que isso dava aquela impressãode que esta era a presidente, esse é o governoque nós queremos, ou seja, que diminua aconta da luz, etc. Esse conjunto de desmandosé apenas mais um, mas houve através da CaixaEconômica, do BNDES, dos bancos de

Numa das conversas rápidas que tivefoi dito que uma equipe de Joinville iria limpar a

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fomentos, enfim várias irregularidades foramcometidas por esse governo com o objetivoprincipal de se manter no poder e que paraseduzir e enganar o povo no dia da eleiçãodizendo que esse era o bom.

situação análoga a escravidão, quase 3.000dos 3.553 casos envolviam terceirizados. Naconstrução de edifícios, foram 75 falecimentosde terceirizados num total de 135 mortes. Aterceirização tresloucada e desenfreadatransforma a dignidade humana em responsabi-lidade de ninguém.

‘desvalor’ do trabalho. Caso o PL sejaconvertido em lei será o caos e seguramentenão colaborará nem para garantir segurançajurídica aos empresários e, muito menos, paraconstruir a coesão social tão necessária nosdias de hoje, em que vemos a população sairàs ruas clamando por melhores condições devida.

E, agora, os fatos estão aí. E o queme preocupa é o fato de eles teremescondidos, mas me preocupa também o fatodo governo criar agora, manter uma estruturaque poderá protegê-los, poderá transformá-losem anjos esses todos que praticaram essesatos em prol de manutenção de um partido nopoder que, em suma, prejudicando a Naçãobrasileira.

O colunista professor e membro dacomissão Nacional para a Erradicação doTrabalho Escravo, Eduardo Sakamoto, solicitoutrês especialistas em direito do trabalho, paraque explicassem as consequências negativaspara os trabalhadores caso o projeto de lei sejaaprovado.

Por fim, teremos a legislação maisliberal do mundo ocidental, mais ainda que a leichilena, deputado Kennedy Nunes, eseguramente mais que qualquer ordenamentoeuropeu (todos garantem, pelo menos, que hajasolidariedade jurídica entre os elos). Iremos deencontro à Recomendação 198, da OrganizaçãoInternacional do Trabalho, que sugere um maiornível de proteção com relação ao emprego, euma valorização crescente do princípio daprimazia da realidade como fundamental nadeterminação da relação de trabalho.

Muito obrigado! Rafael de Araújo Gomes procuradordo Trabalho da 15ª Região disse também que aconsequência da aprovação de projetos sobre otema em trâmite no Congresso Nacional é quepoderá uma empresa, se assim desejar,terceirizar não apenas parte de suas atividades,mas todas elas, não permanecendo comqualquer empregado. Teríamos então umaempresa em funcionamento, com atividadeseconômicas, mas sem nenhum funcionário.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Leonel

Pavan) - Muito obrigado, deputado SerafimVenzon. Eu quero dizer que nós, nesta Casa,acreditamos na democracia e na independênciados poderes e que cada um possa agirdemocraticamente sem influência partidária,por isso acreditamos no Supremo TribunalFederal.

Enfim, sr. presidente, v.exa., comotrabalhista que foi, brizolista, o PL legitima todotipo de fraude a que estamos acostumados adenunciar e a atacar, no curso da atividadeinspeciona um verdadeiro retrocesso.O próximo orador inscrito para falar é

o deputado Cesar Valduga, por até dezminutos.

Tomemos, para melhor visualizaçãode tal disparate, autorizado pelos projetos, ocaso de um banco, empresa com capital socialsuperior a R$30 bilhões e mais de 70 milempregados.

O pior cenário é não haver nenhumadefesa ao direito de negociação coletiva e derepresentação sindical. Ao permitir odeslocamento de uma atividade estratégica daempresa para qualquer prestador de serviço,você está alterando de modo unilateral àformação dos contratos coletivos de trabalho e,por via indireta, dos contratos individuais.

O SR. DEPUTADO CESAR VALDUGA -Muito obrigado, sr. presidente, querocumprimentar v.exa., os srs. deputados e apopulação catarinense que nos acompanha.

Aprovada a terceirização nos moldespretendidos, nada haverá na legislação queimpeça os bancos de se livrar de todos os seusempregados, permanecendo com nenhum,mediante a terceirização de todas as funções.Se tal opção for economicamente vantajosa aobanco, ela poderá ser adotada. Teremos entãouma empresa com capital social, faturamento elucro da ordem de vários bilhões de reais, enenhum empregado, ou seja, nenhum ônustrabalhista.

O que me traz à tribuna é referenteao Projeto de Lei n. 4.330, projeto esse queprecariza e rebaixa a condição de trabalho demilhares de brasileiros. Como nós estamosacompanhando, deputado Kennedy Nunes, aCâmara de Deputados está debatendo eprestes a aprovar, no dia de hoje, já quetramita e poderá ser votado o projeto queamplia os casos em que pode ocorrerterceirização no Brasil.

Outra dimensão dramática é nãoestabelecer a solidariedade entre prestadores etomadores. Se eles criam os riscos não podemter limitação quanto à responsabilidade dosriscos em face de terceiros.

Então, sr. presidente, flexibilizar,precarizar as leis trabalhistas isso não podeacontecer no Brasil, porque quem acaba sendoo mais prejudicado é aquele que produz, é otrabalhador e sem dúvida nenhuma e aquelesque também promovem o emprego.

Parece o cenário com o qualsonharam os banqueiros de todas as épocasem seus devaneios mais loucos, não? Todosos lucros, e nenhuma responsabilidade, pois talsonho de qualquer capitalista poderá enfim setransformar em realidade, em nome damodernidade, e da competitividade.

O Projeto de Lei n. 4.330, de autoriado deputado federal Sandro Mabel, pretendelegalizar a contratação de prestadoras deserviços para executarem as atividades-fim emuma empresa.

Meu grande abraço, sr. presidente.Muito obrigado!

Como bancário entendo que aregulamentação da terceirização, da forma emque foi proposta, não busca o aumento daprodutividade ou da competitividade. Busca,sim, tão somente um aumento nas taxas delucro através do estrangulamento do trabalho.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)Renato Bignami, auditor fiscal do

trabalho em São Paulo ao autorizar, viaprocesso legislativo, a subcontratação daprincipal atividade de determinada empresa,sem que haja uma contrapartida jurídica demanutenção da garantia do equilíbriocontratual, a exemplo da responsabilizaçãosolidária, o legislador está dando um tiro demisericórdia no direito do trabalho.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Deputado Cesar Valduga, o PCdoB nãotem aqui só um deputado, mas tem umguerreiro em defesa dos trabalhadores.

Parabéns pelo seu pronunciamento.A precarização das condições de

trabalho e de emprego associada àterceirização é evidenciada em diversaspesquisas, entre elas, um amplo estudorealizado pelo Departamento Intersindical deEstatísticas e Estudos Socioeconômicos -Dieese. A pesquisa destaca pelo menos trêsindicadores relevantes das condições detrabalho que reforçam que a estratégia deotimização dos lucros via terceirização está,fortemente, baseada na precarização dotrabalho.

Com a palavra o sr. deputado ValmirComin, por dez minutos.

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr.presidente, srs. deputados.

E dizer que todas as relações irão sedar com base no direito civil/mercantil,privatistas ao extremo. Futuramente não haverámais empregados. Quem irá contratar umapessoa que reclama, que fica grávida, que faltaao serviço, que não abaixa a cabeça e atende atodo tipo de ordem, e que, além do mais, custao dobro e possui direitos pétreos, como limitede jornada de trabalho e piso salarial? Iránaturalmente contratar uma quarteirizada eque, em última análise, também irá contratarum microempreendedor individual, por exemplo,sem que isso possa ser considerado fraude, àluz da legislação proposta pelo deputadofederal Sandro Mabel.

Sempre há a oportunidade docontraditório. Eu particularmente defendo aterceirização, respeitando, evidentemente, aposição do deputado Cesar Valduga. E nósprecisamos flexibilizar toda a situação, alegislação para permitir que realmente o setorprodutivo possa ter condições de podercompetir.

A pesquisa aponta que o trabalhadorterceirizado trabalha três horas a mais porsemana e recebe 27% menos que umempregado direto. No setor elétrico, porexemplo, a taxa de mortalidade de umfuncionário de uma prestadora é três vezessuperior ao de um trabalhador de uma empresacontratante.

Mas é um tema importante que emum determinado momento vamos discutir sobreessa seara.

Sr. presidente, srs. deputados, tive oprivilégio de participar de uma ação social feitapelo município de Criciúma através da secre-taria de Ação Social, que desenvolveu umtrabalho sobre o FIA, Fundo Municipal daInfância e Adolescência, juntamente com odeputado José Nei Ascari, e v.exa., deputadoLuiz Fernando Vampiro, deve ter tambémpassado por lá.

Então, portanto, sr. presidente, setrata do extermínio total e completo dos riscosda atividade econômica sem que haja ummínimo de divisão dos lucro advindos, viavalorização do trabalho. Nossa sociedade teráuma lei que valoriza a liberdade de empresa(princípio da livre iniciativa) ao extremo, semgarantir a proteção que o direito do trabalhadorbuscou construir, no decorrer dos últimos 90anos.

A terceirização também significa oaumento da rotatividade, que vem aumentandoano após ano. Hoje, ela está em torno de 57%,mas alcança 76% no setor de serviços. OProjeto de Lei n. 4.330 prevê a chamada“flexibilização global”, um incentivo a essarotatividade e consequente insegurança para ostrabalhadores.

(Passa a ler.)“O Fundo Municipal da Infância e

Adolescência é um Fundo especial, criado paracaptar recursos por meio de doações, com afinalidade de financiar programas e projetos deações voltados para a promoção e a defesados direitos da criança e do adolescente.

Quando analisamos as condições doambiente de trabalho, o terceirizado lidera oranking das doenças ocupacionais, dosacidentes de trabalho e até os de óbitos. Oestudo do Dieese revela que a cada dezacidentes de trabalho, oito acontecem entre osterceirizados.

No entanto, devemos sempre lembrarque a Constituição é clara, no art. 1º, Inciso IV,ao afirmar que o Brasil constitui-se em umEstado Democrático de Direito que tem porfundamento os valores sociais do trabalho e dalivre iniciativa, em iguais proporções.

Os recursos são fiscalizados egerenciados pelo Conselho Municipal dosDireitos da Criança e do Adolescente.

Para que as pessoas conheçam maiso projeto o governo do município de Criciúmamontou uma cartilha que consta os números

Entre 2010 e 2013, nas dez maioresoperações de resgate de trabalhadores em

Este PL n. 4330 subverte esseprincípio e desregula a balança em nítido

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das doações dos últimos anos e também asentidades que são beneficiadas com recursos.A ideia é fazer com que todos saibam como épossível contribuir com instituições filantrópicasda cidade. O processo é legal e está emconformidade com a Receita Federal. A doaçãopode ser deduzida na declaração do Imposto deRenda tanto da pessoa física quanto da pessoajurídica. A cartilha é pioneira em Santa Catarinae tem a participação do Conselho Municipal dosDireitos da Criança e do Adolescente, oCMDCA.

perceber lá a Casa Guido, por exemplo, umaentidade que estamos acompanhando hámuitos anos, como parceiro e assim tambémcomo tantos outros deputados, v.exa. deputadoLuiz Fernando Vampiro, que também é parceirodessa entidade. Entidade que possibilita darum pouquinho mais de conforto às crianças quemuitas vezes em último estágio, com os diascontados, ter um pouco mais de dignidade, umtransporte mais adequado e mais confortávelpara que possa inclusive padecer comdignidade. Realmente isso nos enaltece, nosfortalece, e dá a certeza que precisamos simestar atentos a esses tipos de programas,ajudar a difundir, porque esse é um programaque precisa ser espraiado como exemplo paratodo estado de Santa Catarina, e talvez paraoutros estados da federação, porque esserecurso acaba ficando no Tesouro Nacional, porfalta de informação, de acesso, de a sociedadepoder acessar esse tipo de informação.

o 2º Seminário Mercosul Cidadão, e nós vamostratar sobre os recursos híbridos e a gestão deágua, mas também vai ter paralelo a essestemas o encontro de todas as Universidadesdos Países do Mercosul, onde vamos tratarentre alguns assuntos o reconhecimento dediplomas entre as Universidades do Mercosul,vamos também ter a palestra do jornalista ArielPalacios, que faz a cobertura do Canal deNotícias Globo News - dos assuntosinternacionais, para se ter uma avaliação domomento que passa a Argentina. Vamos tertambém a palestra do dr. Rosinha, que é altorepresentante-geral do Mercosul.

Tal conselho tem como competênciaformular políticas de atendimento defesa epromoção e fiscalização da violação aosdireitos das crianças e adolescentes.

Eu chamo atenção, e o deputadoRodrigo Minotto, que é representante dacomissão do Mercosul, e estará presentetambém, estamos tratando isso com muitocarinho, até porque o Mercosul não é sócontainers, toneladas e valores. Se fala doMercosul cidadão, deputado Valmir Comin, parase conseguir e facilitar a vida do cidadão,principalmente o fronteiriço.

Quero aproveitar para parabenizar oresponsável pela captação de recursos naprefeitura, que é o servidor Mateus MachadoRossi, pelo trabalho desenvolvido. Parabenizaras empresas que participam com doações econtribuem, e destacar a importância que épara as entidades receber os frutos dessasdoações.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN -Pois não!

Então, eu quero mais uma vezestender o convite a todos os parlamentares, etambém a quem está nos assistindo para estarpresente no Centro de Cultura e Eventos PlínioArlindo de Nes, em Chapecó, evento produzidopela União Parlamentar da UPM, que tenho agrata satisfação de ser vice-presidente epresidente do bloco brasileiro, e também pelaprefeitura de Chapecó, com o apoio integral daAssembleia Legislativa e da Escola doLegislativo.

Estão no cadastro as instituições,Associação Beneficente Abadeus, Nossa Casa,Bairro da Juventude, Casa dos Sonhos,Associação Cidadania e Ação e a Casa doGuido, que recebeu no último sábado umveículo, uma Ducato para transportar ascrianças fruto da captação desses recursos.

O Sr. Deputado Luiz FernandoVampiro - Deputado Valmir Comin, gostaria deparabenizá-lo pela informação importante quetraz a todos os catarinenses, e dizer que maisdo que uma conscientização essa revista, esseexemplar na verdade registra as açõesimportantes do FIA, que obviamente são asdiretrizes das políticas públicas voltadas aorisco social das crianças e adolescentes.

Por que doar? As doações ao FIApossibilitam as qualificações da rede de atendi-mento auxiliam no processo de inclusão dejovens cidadãos que vivem em vulnerabilidadesocial em situação de rua, e evitam que outrascrianças e adolescentes possam fazer da ruaseu local de subsistência e moradia.

Mas, o que acho mais importanteneste momento, deputado Valmir Comin, naverdade é desmistificar o cidadão, às vezes aspessoas acham que a captação tanto para oFundo de Cultura e Turismo, tanto para o FIA,as pessoas físicas ou jurídicas não queremfazer captação com medo do leão, ou seja, doimposto de renda, de uma receita, de teremuma fiscalização mais forte nesse sentido. Euacho muito importante essa sua colocação,mas principalmente no caráter, no viés dedesmitificar a captação que é uma coisa legal,que não vai ter qualquer tipo de problema, quequalquer cidadão pode fazer a sua ação sociale deduzir do seu imposto de renda. Seupronunciamento foi muito importante eparabéns pela sua colocação.

Srs. deputados, na campanha paraprefeito do segundo turno, deputado ValmirComin, que tive a honra de participar edisputar, veio uma enxurrada de denúnciasfeitas pelo candidato opositor, inclusive feitasatravés de peças publicitárias para o rádio etelevisão. Uma dizia delas dizia que eu haviaconseguido R$ 1 milhão para o Avaí, não sei deonde, até o pessoal do Avaí me ligou dizendoque queria o dinheiro, e tantas outras. E umadelas é que eu recebia diárias para ficar emJoinville. E ontem recebi do Ministério Públicoestadual um ofício do procurador-geral dizendoque essa denúncia foi arquivada, porque nãoteve nenhuma irregularidade e nunca aconteceunada.

Sua contribuição além de auxiliarmuitas crianças e adolescentes atendidosdiariamente pela rede municipal conveniada éum exercício de cidadania ao contribuir com oFIA, você está decidindo que parte do seuimposto fique em Criciúma para o desenvol-vimento de programas e projetos dirigidos anossa infância e juventude. Além disso, asdoações podem ser deduzidas do imposto derenda, ou seja, de 3% até 6% pessoa física e l%para pessoa jurídica.”

Deputado Luiz Fernando Vampiro,deputado Kennedy Nunes e o deputado JoséNei Ascari acompanharam comigo uma açãopromovida pelo município e também pela secre-taria de Ação Social, a titular da pasta éSolange Back, e eu quero destacar a impor-tância desse projeto, e o quanto as entidades ea sociedade como um todo está desinformada.

Estamos no mês de abril de 2015 e adenúncia aconteceu em setembro de 2012. Eprecisamos mudar tudo isso. Ainda nãoconsegui ver ninguém, quando se fala emreforma política, falar em mudança nascampanhas eleitorais. É muito fácil denegrir aimagem de alguém, e depois de muito tempoconseguimos recuperar a verdade na justiça; foio que aconteceu ontem comigo, ou seja,consegui o atestado do Ministério Público deque a denúncia feita pelo então candidato UdoDöeler era mentirosa. Mas o prejuízo que ficou,até pessoal, quem vai recuperar? Só agora oMinistério Público disse que eu tinha razão.Mas e agora?

O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Euagradeço o seu aparte, vou incorporá-lo ao meupronunciamento, realmente v.exa. tem razão,as pessoas acham que é um bicho de setecabeças, e na verdade é simplório, e precisarealmente ter o acesso a essa informação.

Desinformada, essa é a grandeverdade. E eu estava observando uma cartilhamuito bem redigida, com uma metodologia edidática de fácil entendimento, e vi, porexemplo, que na região carbonífera dos 12municípios somente três municípiosconstruíram o fundo, deputado Luiz FernandoVampiro.

O trabalho que a Casa Guido, que aCasa Abadeus, que o Bairro da Juventude faz édignificante, isso muda o eixo completamenteda vida de um ser humano, entre o caminhodas drogas e o caminho do bem.

Então, sr. presidente, eu só gostariade reiterar e parabenizar o prefeito municipal,Márcio Búrigo, do município de Criciúma, oconselho que desenvolveu todo esse projetoatravés dessa cartilha, e que possa servir dereferência, talvez até ser aprimorada. E por quenão? Estamos sempre sujeitos a melhorar cadavez mais. Mas, colocar isso de pronto àsociedade, este é um dever e obrigação de nóshomens públicos e também como cidadãos, eraisto sr. presidente, srs. deputados.

Imagine isso nos 295 municípios doestado, ou seja, a região tem um potencial paraarrecadar R$ 7.122.816,04 milhões ao ano.Agora, imagina isso no decorrer de umadécada, duas décadas, o quanto se perdeu, oquanto se deixou de investir, quanta inclusãosocial não se permitiu a tantas pessoas, atantas famílias carentes e que carecem enecessitam de um atendimento, de um olharmais atencioso por parte dos governos.

Precisamos incluir esse item napauta da reforma política. Vimos agora umacampanha de segundo turno feita pelapresidente Dilma, vexatória. Ataques e maisataques em cima do outro candidato. Não haviaproposta política somente ataques. E ficoimaginando, porque fiz uma campanha nosegundo turno só de propostas, não fiz umataque sequer. Até porque quando deu oresultado do segundo turno, o candidato UdoDöeler, que ficou em segundo lugar me propôsfazer uma campanha limpa. E eu apertei a mãodele disse: vamos fazer uma campanha limpa,sim. Ele foi duramente atacado no primeiroturno pelos outros candidatos. E eu pensei queele tinha palavra! Eu cumpri minha palavra,porque meu pai me ensinou a honrar a minhapalavra.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

A região do Amurel R$ 4,88 milhões e aregião da Amesc R$ 3,29 milhões perfazendo umtotal de R$ 14 milhões por ano. Imaginem umacidade como Florianópolis, São José, Palhoça eJoinville, deputado Kennedy Nunes, v.exa. que é delá. E perceber, deputado Leonel Pavan, que presideesta sessão, a sociedade é partícipe, o povobrasileiro é solidário, a partir do momento quevisualize uma condição estruturada por alguém queestá à frente de uma entidade ou de um programae que esse se caracterize como idôneo, pessoasdo bem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado LeonelPavan) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Kennedy Nunes, por até dezminutos.

O SR. DEPUTADO KENNEDY NUNES -Muito obrigado, sr. presidente, querocumprimentar todos os deputados, o deputadoLuiz Fernando Vampiro, a todos que nosacompanham pela TVAL e pela Rádio AlescDigital.

Mas o meu oponente, no primeirocomercial veiculado na TV já foi de ataque. E eufiquei só nas propostas. Errei, porque pareceque quem ataca é quem ganha uma eleição.Está ai a presidente Dilma Rousseff, que fezuma campanha nojenta no segundo turno, no

Estou aqui para falar sobre algunstemas, o primeiro eu quero estender convite atodos os parlamentares, que na próxima quarta-feira até sexta-feira, vai acontecer em Chapecó

A sociedade tem satisfação emparticipar de projetos dessa natureza, e

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rádio e na televisão, só de ataques e ganhou. Eagora?

trada. E o prazo se encerra daqui a 20 dias.Repito, é preciso que o governo federalprorrogue em todo o Brasil, e sabemos que emSanta Catarina é um estado que está mais afrente. Mas, mesmo assim temos apenas 20%das propriedades agrícolas cadastradas.

deputado Luiz Fernando Vampiro, asnegociações com o governo do estado etambém com a direção do hospital paraviabilizar. Um hospital que tem uma história demuito mais de 50 anos de atendimento. Umatendimento hoje barato para o governo. Se ogoverno tirar o hospital São José e colocar umhospital público irá aumentar a despesa emmais de 50%.

Então, quero agradecer as pessoasque sempre acreditaram em mim. Agradeço aoMinistério Público, que faz valer a verdade efazer um pedido: vamos incluir no tema reformapolítica alguma coisa que estanque esse tipode campanha, que pare com esse tipo de ação,que utilize o grande expediente que é tempo derádio e televisão para mostrar propostas, paraexplicar como fazer, de onde vem o recurso,como será executado. Esse é o tipo decampanha que precisamos que as pessoasquerem assistir! Não a campanha do ataque,da vergonha, do jogo baixo, da rasteira, damentira, da discórdia. Isso o povo não quer! Opovo quer propostas, quer saber como fazer.

Faço esse apelo aqui em nome daFederação dos Trabalhadores da Agricultura deSanta Catarina - Fetaesc - e da Federação daAgricultura - Faesc - que representam o bojodas propriedades rurais. Não é justo que oagricultor que esteja trabalhando sejapenalizado porque o governo demorou a lançartodo o regramento e se organizar para podercriar o sistema nacional de cadastro ambientalrural. E por sua vez, Santa Catarina tambématravés da Fatma demorou muito para ficarhabilitada para receber essas informações.

Então, queria fazer um apelo aquipara que com a ajuda dessa Casa, tanto osecretário João Paulo Kleinübing, a quem vouconversar com ele amanhã pela manhã, quantoao governador Raimundo Colombo pudessereceber os deputados do sul e a comissão deSaúde para tratarmos desse assunto, que digoe repito, é fundamental, principalmente aspessoas de baixa renda e que dependemdaquele hospital para o atendimento.

Quero lavar minha alma. Estoucompletando este ano, sr. presidente, 27 anosde vida pública, daqui a três anos completo 30anos, comecei aos dezoito. E nestes 27 anosde trabalho, posso dizer que não tenho umamancha! Por isso, este é um momento solene,quando posso usar a tribuna do ParlamentoCatarinense e dizer que a verdade foirestabelecida, pena que tanto tempo depois.Mas valeu! Sinto-me melhor.

Então, na tarde de hoje, aprovamosum requerimento pedindo para que o governoestadual e o governo federal acelerem todos ostramites necessários para que os nossosagricultores não venham a ser penalizados porum erro do próprio governo, e a partir daí quedefiniu o prazo de apenas um ano, com possibi-lidade de prorrogação por mais um ano paraque o proprietário faça o devido cadastro.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Pois não! Quero ouvir o deputadoSerafim Venzon, que também tem a sua raiz láno sul do estado.

O Sr. Deputado Serafim Venzon -Deputado José Milton Scheffer, estava aqui aolado do microfone, principalmente para ouvi-lo,mas também queria contribuir em parte com oseu pronunciamento, pois nesta questão, que énacional e estadual existe um agravante,porque que os hospitais não funcionam peloSUS? Além dos problemas da tabela SUS estardefasada desde 1996, como v.exa. falou, aindafoi agravada por um procedimento que ogoverno federal tomou fazendo com que nahora que paga a conta do hospital, essa contanão é mais paga para os profissionais, comoera até 2006, 2007.

Quero agradecer aos meus filhosSigian e Rhuam e minha esposa Sigiane, elessofreram na escola, na rua, naquele tempo.Mas posso dizer a eles que têm um pai e ummarido honrado, que nunca vai envergonharvocês.

Por isso, entretanto, a efetivaelaboração do cadastramento de modo que osproprietários tivessem a sua situação ambientalregularizada e que só pode acontecer a partirde maio de 2014, porque o ministério do MeioAmbiente teve que emitir uma instruçãonormativa, fazer uma série de acertos com osestádios e aí acabou prejudicando osagricultores.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - O próximo orador inscrito é o sr.deputado José Milton Scheffer, a quemconcedo a palavra por até dez minutos.

Aqui em Santa Catarina tem 200 milpropriedades rurais, apenas 50 até o momentoestão cadastradas. Isso traz uma série detranstornos à vida dos agricultores nospróximos anos. Por isso, quero aqui fazer umapelo para que o governo estadual, o governofederal providencie a prorrogação por mais umano para que os agricultores possam legalizaras suas propriedades através do cadastroambiental rural, que repito foi um avanço nalegislação permitindo que com as informaçõeso agricultor ele fique habilitado para outrasoperações com o poder público.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Sr. presidente, srs. deputados,sras. deputadas, telespectadores da TVAL,ouvintes da Rádio Alesc Digital, nesta tardequero me referir a um assunto que diz respeitoa 200 mil propriedades agrícolas de SantaCatarina, que é o Cadastro Ambiental Rural.

Anteriormente a conta do cirurgiãopassava a parte do cirurgião, do auxiliar, dohospital, enfim, todos que participavam daconta, do atendimento, cada um recebia na suaconta o valor equivalente, mesmo que pequeno.Depois que o governo federal tomou a decisãode pagar a conta tudo junto, a grande maioriados hospitais recebe o dinheiro, paga aquiloque é indispensável, como a luz, a água, omercado, a lavanderia, o laboratório, e osmédicos ficam sem receber.

Depois de todo debate havido sofre oCódigo Ambiental aqui em Santa Catarina, e foiaprovado em nível nacional, é necessário quecada propriedade tenha seu cadastro para quenão seja obrigatório deixar 20% para reservalegal. E essa lei caiu na burocracia doMinistério do Meio Ambiente e do Ibama edemorou muito. Quando entrou em vigor aquiem Santa Catarina com os órgãos, já era maiode 2014. Até o presente momento apenas 20%dos agricultores conseguiram fazer o cadastroambiental rural, que é pré-requisito para que apropriedade tenha o laudo ambiental para poderfazer financiamento, qualquer tipo de contratocom os governos federal e estadual.

Então, fica aqui o nosso apelo.Gostaria também de aproveitar o

tempo que me resta, já que nós temos umcriciumense presidindo esta sessão e outroassistindo. Criciumense de coração deputadoLuiz Fernando Vampiro, e de carteirinhatambém, assim como eu, e v.exa. é torcedor doCriciúma, que precisa da nossa torcida e donosso esforço. Mas, além de torcedor doCriciúma, nós três aqui somos tambémdefensores do hospital São José, que seencontra numa situação bastante difícil, comuma dívida de mais de R$ 20 milhões prareceber do SUS e que tem hoje o seu corpo demédicos paralisados. O hospital estáatendendo na porta de emergência etratamento de câncer, cardiológicos de altacomplexidade para não abandonar essaspessoas.

Então, não só no hospital São José,mas em todos os hospitais de Santa Catarina,além do problema financeiro do hospital aindaexiste um grupo de médicos contra,justamente, porque eles não recebem.

O SR. DEPUTADO JOSÉ MILTONSCHEFFER - Obrigado, sr. deputado ValmirComin, além do mais criou-se um programa deincentivo para o hospital que desconta daquiloque ele já recebia. Ou seja, não é incentivo, emesmo sendo pouco o hospital não recebeu.

Srs. deputados, infelizmente parafazer esse cadastro exigem uma série deinformações que precisam passar pelas mãosde técnicos das cooperativas, dos sindicatos,da Epagri e os agricultores, na sua grandemaioria, não conseguem, efetivamenteprovidenciar toda essa documentação da suapropriedade para que através do CAR - CadastroAmbiental Rural - seja instituído também noSistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural -Siscar.

Então, hoje, se ocorrer um desmontedo hospital São José, nós de Criciúma, do suldo estado vamos levar mais dez anos parapoder construir uma instituição com expertise,com o conhecimento técnico, com osprofissionais que o hospital São José tem hoje.

Por isso, é preciso sensibilizar aqui osecretário estadual de saúde, o governo doestado para intervir junto ao governo federalpara que o hospital possa dar sequencia aoseu trabalho e receber novos investimentos ereceber também aquele dinheiro do serviço queele já prestou, bem como também novosconvênios para continuar atendendo comqualidade a nossa população do sul do estado.

É um hospital que atende todo ogrande sul do estado, um dos maioreshospitais filantrópicos de Santa Catarina e doBrasil. Mas, que em função da defasagem databela do SUS se encontra com uma dívida areceber do sistema de mais de R$ 20 milhões.Já recebe pouco, mesmo assim ainda nãorecebeu.

Isso tem causado um transtornomuito grande, foi dado o prazo de um ano edaqui a vinte e poucos dias, início de maio,esse prazo estará encerrando e apenas 20%das propriedades de Santa Catarina estãocadastradas. Fizemos aqui nesta Casa, umpedido para que o governo federal, o governoestadual e o Ibama prorroguem o prazo pormais um ano para que os nossos agricultores,proprietários rurais possam efetivamente, nodevido tempo, ter suas propriedades cadas-tradas e que não venham, num futuro muitopróximo, serem penalizados.

Mesmo assim nós precisamossensibilizar o próprio governo do estado, oministério da Saúde, a prefeitura de Criciúmapara num mutirão evitar que o hospital continueparado. Está causando um transtorno para umapopulação de quase 700 mil habitantes.

Quero contar com o apoio de todosos srs. parlamentares nessa luta. Registro aquia presença do deputado Cleiton Salvaro, queesteve conosco na última segunda-feira, junto adireção do hospital.

Muito obrigado!Nesta última segunda-feira,

estivemos numa audiência da comissão deSaúde lá no hospital acompanhado de algunsdeputados, o deputado Cleiton Salvaro, odeputado Ricardo Guidi, o deputado José NeiAscari, conversando com a direção do hospitalpara encontrar uma saída. Precisamos reabrir,

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Valmir

Comin) - Ainda no horário de ExplicaçãoPessoal, como o último orador é o deputadoLuiz Fernando Vampiro, por até dez minutos.

Hoje nenhum agricultor conseguetransferir sua propriedade, tirar uma licençaambiental, fazer um financiamento sem quesua propriedade esteja devidamente cadas-

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Sr. presidente, gostaria de

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 2 1

cumprimenta-lo e cumprimentando v.exa.,cumprimento os demais deputados aquiparticipantes, com exceção do deputadoKennedy Nunes, que é do norte de SantaCatarina, mas 50% da bancada do sul estáaqui. Cumprimentar também o público que nosacompanha e os servidores, eu queria aquirelatar alguns assuntos importantes que são deordem obviamente nossa, do sul de SantaCatarina.

Então, agora com essapotencialidade que temos em Jaguaruna vaiajudar e muito e passar a ser, até porque pelalocalidade, bem melhor em relação à neblina,vento e tudo mais, porque aqui há problema dovento no inverno, principalmente no aeroportode Florianópolis. E em Jaguaruna vai passar aser um aeroporto para descida de muita genteque não conseguia descer em Florianópolis porquestões climáticas que acaba descendo lá efica perto.

Tílias, Água Doce. Também participamos doevento que, segundo os organizadores, atraiumais de 10 mil turistas. Com mais de 20atrações artísticas e culturais, como o balletBolshoi. Enfim, foram quatro dias de festa e dealegria, mas principalmente destacando aregião como um importante centro produtor deuvas e vinhos finos de altitude no país.

Somente em 2014, mais 1,5 milhãode toneladas de uvas de altitude foramcolhidas. Na safra desde ano, em razão do bomtempo, houve um incremento de 25% naprodução das uvas cabernet sauvignon, merlot,chardonnay e sauvignon Blanc.

Primeiro, gostaria de falar de umasituação muito importante da solução dada efetiva-mente aos avanços que tivemos nos quesitosmobilidade urbana no sul de Santa Catarina.

Então, parabéns por esta questãoestratégica de colocar na cidade de Jaguarunaesse aeroporto.

Na segunda-feira, dia 27 de abril,começa o mais esperado, o mais lendário voode Santa Catarina que é o voo do aeroportoHumberto Bortoluzzi, da cidade de Jaguaruna,concebido há três anos, que até então nãotinha qualquer tipo de operação regular naqueleequipamento aeroviário. Então, a partir desegunda-feira, do dia 27, terá efetivamente asua estreia no cenário comercial tendo doisvoos, um às 13h, indo à capital paulista, noaeroporto de Congonhas, e outro retornando às15h, de Congonhas para o aeroporto deJaguaruna.

Obrigado, pelo aparte. Vale informar que o nosso estadotem se destacando em vinhos de altíssimaqualidade. É importante dizer dos empreende-dores que lá fazem daquela região umatransformação artística cultural dosinvestimentos que o governador RaimundoColombo vem fazendo em mobilidade urbana,principalmente nos acessos, mas tambémconvênio com o prefeito Humberto Brighentipara revitalizar a tão sonhada São Joaquim serum exemplo de Gramado.

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Muito obrigado, deputado KennedyNunes, que é um deputado por toda SantaCatarina, mas tem uma atuação muito forte,familiar no sul de Santa Catarina. É umdeputado muito atuante que nos auxilia e nosajuda nesse sentido.

Gostaria de falar a respeito daagenda que fiz ontem com o vice-governadorEduardo Pinho Moreira, com o então presidenteda Casan, Valter José Gallina, com os depu-tados José Milton Scheffer e José Nei Ascari,no sul de Santa Catarina, onde estivemosfazendo algumas ações importantes.

Tive a oportunidade de visitar váriasvinícolas, mas uma me chamou a atenção quefoi a Carol, na Vinícola Monte Agudo. Nós, alémde degustarmos bons vinhos, almoçamos lá, oprato de entrada foi carpaccio de frescal daserra, do Frigans, do Toti e do Lauro Zandonai,o prato principal foi um carreteiro com pinhão ea sobremesa uma torta de maçã.

Isso será muito importante esignificante para os 48 municípios do sul deSanta Catarina, para os quase 900 milhabitantes. Principalmente, quero relatar, sr.presidente deputado Valmir Comin, que teve umlançamento da empresa TAM e comercial, nasemana passada, na cidade de Criciúma e jávendemos mais de 3.500 passagens. Issomostra efetivamente a carência da região parao aeroporto de Congonhas.

Eu sempre digo que água éfundamental para a nossa subsistência,sobrevivência. E ontem nós levamos aomunicípio de Ermo, uma região que não existiaqualquer tipo de água encanada em seus 39anos de emancipação político-administrativa.

Isso mostra que estão agregandovalor à cultura e à culinária local com vinhos,mas também estão levando tudo da casa, daregião, obviamente fazendo com que a receita ea renda girem em torno do município, e há umcrescimento muito significativo nesse sentido.

Inauguramos uma ETA, Estação deTratamento de Água, na cidade de Turvo, eessa cidade possibilitou que fizesse uma redede mais nove quilômetros para o município deErmo. Inauguramos ontem tanto a ETA deTurvo, água canalizada, cristalina no municípiode Ermo. Também fizemos uma ação nomunicípio, que é a terra natal do deputadoValmir Comin, que preside esta sessão.

Nós temos também e garantimosmais uma situação relativa a manutenção daInfraero por mais um ano para os estudos quefizemos nessa região para que continuamostambém com o voo da Azul para Campinas,aeroporto Viracopos, muito importante para aramificação dos voos da empresa Azul paratodo o país.

Por isso, gostaria de parabenizar todoo planalto serrano por essa festa e dizer daimportância significativa, não só agora SãoJoaquim como a capital nacional da produçãode maçã, safra essa que também começou aser colhida nesta semana, mas como umagrande capital mundial dos vinhos de altitudecom qualidade, com quantidade, e isso é muitoimportante para a nossa região, levando umamelhor qualidade de vida para o povo serrano.

O deputado Valmir Comin sabe que abarragem do Rio São Bento foi fundamental enecessária para que a água potável chegasse amilhares e milhares de consumidores noextremo sul e no sul de Santa Catarina. É umaação muito importante, só que umacomunidade ao lado da barragem do Rio SãoBento, a comunidade de Rio Jordão, não tinhaágua encanada. Pasmem! Mas parece um casosurreal: do lado de uma barragem, não tinhaágua encanada!

Então, será muito importante para osul de Santa Catarina a manutenção dessesdois equipamentos intermodais aeroviários.

Quero também reforçar o que semprefalo desta tribuna, ou seja, o sul de SantaCatarina não tem o direito de perder mais nadae, sim, de adquirir. E a partir deste momento,com a junção dos esforços do governadorRaimundo Colombo, do ministro da AviaçãoEliseu Padilha, dos deputados, aqui faço umrelato muito forte à antiga bancada que aquiesteve, mas a atual da bancada legislativa dosul de Santa Catarina, dos oito deputados queestão em conjunto lutando por uma bandeiramuito importante e significativa para a região.

Então, dizer parabéns àqueles queestão imbuídos na melhoria da qualidade devida de São Joaquim, da água para o nossoextremo sul de Santa Catarina e o nossoaeroporto. E dizer que estamos aqui com umapauta efetivamente positiva nessa linha.Obviamente, temos outras questões a seremdiscutidas, como o Hospital São José, onde odeputado Cleiton Salvaro, o deputado RicardoGuidi, assim como outros deputados estiveramlá e estão irmanados conosco na solução.

Ontem também numa ação da Casan,com o prefeito Hélio César, o alemão, deSiderópolis, fizemos a inauguração da águaencanada chegando até o município de RioJordão.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes -V.Exa. me concede um aparte?

Gostaria de fazer o esclarecimento eagradecer ao governador João RaimundoColombo, ao presidente da Casan, Valter JoséGallina, ao vice-governador Eduardo PinhoMoreira, ao deputado José Nei Ascari, aodeputado José Milton Scheffer, junto com esteque fala representando, obviamente os outroscinco deputados cumprindo agenda, como a doHospital São José, tão importante quanto.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

O SR. DEPUTADO LUIZ FERNANDOVAMPIRO - Concedo um aparte ao deputadoKennedy Nunes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado ValmirComum) - Obrigado, deputado Luiz FernandoVampiro, pelas suas palavras.

O Sr. Deputado Kennedy Nunes - Eunão poderia deixar de falar sobre isso,deputado Luiz Fernando Vampiro, parabenizarpelo seu pronunciamento, e dizer que é deextrema importância esse aeroporto que passaa ser o sexagésimo sétimo aeroporto do Brasil.Vemos o tamanho de um país continental etemos só 66, agora com o aeroporto deJaguaruna, a cidade de minha mãe, será oaeroporto de n. 67. Como v.exa. disse: muitagente preferiria ir a Porto Alegre embarcar noSalgado Filho para não pegar o estresse da ViaExpressa, da ponte, entrar na Ilha e ir até oaeroporto de Florianópolis.

Não há mais oradores inscritos.Livre a palavra a todos os Srs. depu-

tados.(Pausa)

Vou aproveitar os três minutos queme restam para falar um pouco da serratambém, porque no final do mês passado,deputado Kennedy Nunes e deputado CleitonSalvaro, estive na comunidade de São Joaquimparticipando da II Vindima, que é a festa dacolheita da uva que movimentou todo o planaltoserrano.

Não havendo mais quem queira fazeruso da palavra, esta Presidência, antes deencerrar a presente sessão, convoca outra,ordinária, para amanhã, no horário regimental,com a seguinte Ordem do Dia: matérias emcondições regimentais de serem apreciadaspelo Plenário.

Está encerrada a sessão.Além de São Joaquim, vinícolas de

Urubici, Lages, Videira, Campo Belo, Treze

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22 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

A T O S D A M E S A

ATO DA PRESIDÊNCIA DLINCLUI o Deputado José Milton Scheffer como membro da FrenteParlamentar em Defesa da Suinocultura, com o objetivo de promoverações relacionadas ao desenvolvimento da suinocultura no Estado deSanta Catarina.ATO DA PRESIDÊNCIA Nº 032-DL, de 2015PALÁCIO BARRIGA VERDE, em Florianópolis, 2 de junho de 2015.O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA

CATARINA, com amparo no art. 65, inciso VI, alínea “l” do RegimentoInterno e na Resolução nº 005/2005, no uso de suas atribuições

Deputado GELSON MERISIOPresidente

*** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

ATAS DE COMISSÕESPERMANENTES

prevenção e recuperação de cidadãos drogados. Complementou ainda,sobre a composição da referida Comissão, com três médicos, umaenfermeira e dois pastores e que diante disso, a comissão está no caminhocerto para realizar um bom trabalho. Prosseguindo, o Senhor DeputadoDalmo Claro pediu a palavra para expor sobre os elevados índices deviolência urbana, em especial os homicídios, segundo o deputado, 90% dosassassinatos têm relação com o tráfico de drogas, citou Joinville, comoexemplo, que nos primeiros trinta dias do ano, quinze pessoas foramassassinadas, e essa triste realidade precisa ser minimizada, e expôs aindaque no Estado de Santa Catarina existem 40 mil cidadãos viciados em cracke que necessitam de tratamento e acompanhamento. Em seguida o SenhorDeputado sugeriu a realização de seminários envolvendo as Secretarias daSaúde, Assistência Social, Segurança pública e Cidadania e Justiça, parasaber quanto o governo gasta com a prevenção e combate às drogas. DandoSequência o Senhor Deputado Fernando Coruja, pediu a palavra e solicitouque seja entregue a pauta das reuniões da referida comissão, com nomínimo de vinte e quatro horas de antecedência e que seja divulgado no siteda ALESC, e comentou sobre o problema com drogas, falou que é umproblema grave e que existe em todas as localidades do nosso Estado, eque toda pessoa envolvida e presa com drogas, obrigatoriamente, passa porum médico legista, e como tal, constatou que aproximadamente noventa porcento das pessoas presas, são através do envolvimento com as drogas,falou também sobre o mal que o dependente químico traz aos seusfamiliares e que muitas vezes, esses familiares são idosos e não sabemlidar com a situação. Falou também sobre a possibilidade de se buscardados referentes aos resultados alcançados com o programa e a situaçãodo dependente recuperado após dois a três anos ao seu tratamento, e sobreo programa REVIVER passar para os cuidados da Secretaria de Saúde, oSenhor Deputado se mostrou contrário, pois está sendo desenvolvido umexcelente trabalho na Secretaria de Assistência Social. Prosseguindo, oSenhor Deputado propôs a realização de um debate para se discutir os resul-tados já alcançados da liberação do uso da maconha no Uruguai, e apossibilidade da liberação do uso da maconha no Brasil para finsterapêuticos, sugeriu ainda, a criação de um pedido de informação dacomissão, solicitando quanto cada secretaria envolvida gasta comproblemas relacionados com as drogas, e posteriormente a realização deseminários, observando-se que Senhor Deputado Dalmo Claro, já haviasugerido a realização de seminários, e a sugestão foi aceita por todos osmembros presentes. Dando seguimento a reunião, o Senhor Deputado Dr.Vicente Caropreso falou como integrante da comissão de defesa dos direitosda criança e do adolescente, da preocupação com as crianças, filhos dedrogados e alcoólatras, falou ainda sobre o mal causado por apenas umtraficante na sociedade, de quantas famílias são destruídas e citou o casodo brasileiro morto no México como exemplo. Falou ainda sobre os efeitos ea reação química em um dependente químico, que a droga entra nosneurônios e destrói parte deles, e como médico salientou que em pessoasde menos idade, os danos são bem maiores, e que somente umespecialista poderia avaliar tais efeitos, e concluiu salientando sobre aimportância de se enfrentar esse grave problema que a cada dia estádevastando as famílias. Prosseguindo, a Senhora Deputada Ana Paula Lima,comentou sobre o crescimento do numero de suicídios em virtude dasdrogas e citou o município de BaIneário Camboriú como destaque no estado,falou também sobre a participação da família no tratamento do dependentenas comunidades terapêuticas. E em seguida, a Senhora Deputadaquestionou sobre os prováveis dias de reunião da comissão, para que osmembros possam organizar suas agendas, e sugeriu para quando houverreunião da comissão, seja realizada nas segundas e quartas semana decada mês, e a sugestão da Senhora Deputada foi discutida e acordada portodos os membros presentes. Em seguida o Senhor Deuci Norberto Batista,como representante do Programa Reviver, em resposta ao questionamentoda Senhora Deputada, argumentou que as comunidades terapêuticas tem

ATA DA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE PREVENÇÃOE COMBATE AS DROGAS, DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA DADÉCIMA OITAVA LEGISLATURA. REALIZADA NO DIA VINTE E CINCO DEFEVEREIRO DE DOIS MIL E QUINZE, QUARTA-FEIRA ÀS TREZE HORAS ETRINTA MINUTOS, NA SALA UM DE REUNIÕES DAS COMISSÕES.Às treze horas e trinta minutos do dia vinte e cinco do mês de fevereiro doano de dois mil e quinze, reuniram-se os Senhores Deputados: Ismael dosSantos, Narcizo Parisotto, Ana Paula Lima, Natalino Lázare, Fernando Coruja,Dalmo Claro de Oliveira e Doutor Vicente Caropreso, participou ainda, osenhor Deucy Norberto Batista, como representante do Programa Reviver,para realizar a primeira Reunião Ordinária da Comissão acima citada. OSenhor Deputado Ismael dos Santos, na qualidade de Presidente daComissão, cumprimentou a todos os presentes, e deu as boas vindas aosdeputados integrantes da comissão, e iniciou a reunião fazendo a leitura daAta de instalação da Comissão, que foi aprovada e assinada por todos osmembros presentes, em seguida fez uma breve apresentação do ProgramaREVIVER, para que os Deputados membros da Comissão tivessem ummelhor conhecimento. Expôs que o Programa teve seu inicio a partir de umprojeto que decorreu de audiências públicas realizadas pelo Fórum deCombate às Drogas em todas as regiões do estado que constatou aexistência de uma estrutura no terceiro setor com uma centena de entidadeshabilitadas para atender os dependentes químicos. O Reviver prevê oinvestimento de aproximadamente doze milhões de reais ao ano. O projetofoi desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de AssistênciaSocial e a FAPESC, (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estadode Santa Catarina) que conta com a colaboração da FAPEU (Fundação deAmparo à Pesquisa e Extensão Universitária) que monitora a qualidade doatendimento através de programas de Doutorado, Mestrado e Pesquisa.Serão cento e vinte bolsas totalizando quatrocentos e vinte mil reais. NoEstado existem mais de cento e vinte e cinco mil dependentes químicos, e oproblema ultrapassa as questões de saúde, tendo implicações diretas napercepção dos problemas da segurança pública, e que entre os diferenciaisdo programa está a disseminação do atendimento por todas as regiões doestado. Cada entidade poderá obter recursos para custeio de até dez vagas.São mil vagas entre adultos e menores de 18 anos. O Programa REVIVERem atenção a dependentes químicos, foi assinado pelo Governador com apresença das entidades do terceiro setor, SST, FAPESC, UDESC, UFSC, emevento organizado pela Comissão de Prevenção e Combate às Drogas egoverno do Estado, no dia vinte e sete de agosto de dois mil e quatorze, àsdez horas, no Auditório Antonieta de Barros, na Assembleia Legislativa doEstado de Santa Catarina. O mesmo salientou ainda que este programarepresenta um importante instrumento de reabilitação de dependentesquímicos, e que o cidadão catarinense saiba que há uma porta de entradagratuita, financiada pelo governo do Estado, para que possamos ao menosminimizar o problema com as drogas em Santa Catarina. Nossas principaismetas para dois mil e quinze são: Fortalecer o Programa Educacional deResistência às Drogas (Proerd) e também ampliar o atendimento doPrograma Reviver. Dando sequência o Senhor Deputado Narcizo Parisotto, naqualidade de Vice-Presidente, pediu a palavra para expor sobre o custo dotratamento de um dependente químico que fica muito mais barato do quemanter uma pessoa no sistema carcerário, e que a recuperação de umdependente deve ser acompanhada também após a sua recuperação, paraque o dependente recuperado se sinta seguro e valorizado ao retornar para asociedade. Destacou ainda sobre a necessidade de viabilizar mais recursospara serem aplicados na área de prevenção e combate às drogas,lamentando profundamente, que os governos invistam tão pouco na

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 2 3

como costume, aproximar as famílias do dependente químico durante otratamento do indivíduo, para que haja um melhor acompanhamento apóssua recuperação. E por fim, nada mais havendo a tratar, o Senhor DeputadoIsmael dos Santos, encerrou a presente reunião, a qual, eu Alexandre LuísSoares, Chefe de Secretaria da Comissão, digitei a presente ATA, que apóslida e aprovada em reunião, será assinada pelo Senhor Presidente, eposteriormente publicada.

EXTRATO

RERRATIFICAÇÃODiante de lapso de publicação ao Extrato nº059/2015, publicado dia 28/05/2015 noDiário da Assembleia nº 6.830, página 16,onde se lê " Valor Mensal R$2.234.801,75 para R$ 2.240.581,74 ",leia-se: " Valor Mensal R$ 2.234.801,75para R$ 2.240.582,46".

Deputado Ismael dos SantosPresidente

*** X X X ***ATA DA 8ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃO, REFERENTE À 1ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 18ªLEGISLATURA.

Florianópolis, 2 de junho de 2015.Diretor Administrativo - Fabricio José Satiro de OliveiraDiretor-Geral - Carlos Alberto de Lima Souza

Às nove horas do dia vinte de maio de dois mil e quinze, sob aPresidência do Deputado Darci de Matos, reuniram-se os Deputadosmembros da Comissão de Finanças e Tributação: Antonio Aguiar, DirceuDresch, Gean Loureiro, José Milton Scheffer, Rodrigo Minotto e PatrícioDestro. O Deputado Marcos Vieira justificou sua ausência através deofício e o Deputado Kennedy Nunes foi substituído pelo DeputadoGabriel Ribeiro. Aberto os trabalhos, o Senhor Presidente colocou emdiscussão a Ata da 7ª reunião ordinária, que em votação, foi aprovadapor unanimidade. Em seguida o Presidente passou a palavra aos Depu-tados para relatarem as matérias em pauta: o Deputado José MiltonScheffer relatou o PL./0041.0/2013, que dispõe sobre aobrigatoriedade dos estabelecimentos que comercializam produtosalimentícios disporem em local único, específico e com destaque osprodutos destinados aos indivíduos celíacos, diabéticos, comintolerância à lactose e vegetarianos, seu parecer foi favorável aoDiligenciamento à Associação Catarinense de Supermercados ACATS eà Federação do Comércio de Bens e Serviços e Turismo FECOMERCIO,posto em discussão e votação foi aprovado por unanimidade. ODeputado José Milton Scheffer apresentou seu voto vista aoPLC/0017.5/2014, manifestando-se favoravelmente ao parecer dorelator. O Deputado Dirceu Dresch devolveu seu voto vista aoPLC/0017.5/2014, manifestando-se favoravelmente ao parecer do relator.O Deputado Antônio Aguiar devolveu seu voto vista ao PLC/0017.5/2014,manifestando-se favoravelmente ao parecer do relator. O Deputado Darci deMatos colocou em votação seu parecer favorável ao PLC/0017.5/2014,que altera a Lei Complementar nº 575, de 2012, que cria a DefensoriaPública do Estado de Santa Catarina, dispõe sobre sua organização efuncionamento e estabelece outras providências, sendo aprovado porunanimidade. O Deputado Gean Loureiro relatou o PLC/0011.0/2015, quetransforma varas e cargos do Quadro da Magistratura do Poder JudiciárioEstadual criados pela Lei Complementar nº 516, de 2010, seu parecer foifavorável ao Diligenciamento ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, postoem discussão e votação foi aprovado por unanimidade. O Deputado Darci deMatos relatou o OF./0616.1/2011, que encaminha o Relatório Resumidoda Execução Orçamentária do 4º bimestre de 2011 e o Relatório de GestãoFiscal do 2º quadrimestre de 2011, do Estado de Santa Catarina, seuparecer foi favorável ao ofício, posto em discussão e votação foi aprovadopor unanimidade. O Deputado Gabriel Ribeiro, em substituição ao DeputadoKennedy Nunes, apresentou o relatório ao PL./0059.9/2015, que autoriza adoação de imóvel no Município de Joaçaba (Escola Municipal Rotary FritzLucht), seu parecer foi favorável ao projeto, posto em discussão e votaçãofoi aprovado por unanimidade. O Deputado Darci de Matos relatou oPLC/0010.9/2015, que altera a Resolução nº 001, de 2006, que dispõesobre a organização administrativa da Alesc, e a Resolução nº 002, de2006, que dispõe sobre o Quadro de Pessoal, o Plano de Carreira, oscargos, as classes de cargos, as funções de confiança e as atribuições dosservidores da Alesc, ambas convalidadas pela Lei Complementar nº 642, de2015, para o fim de reorganizar a estrutura administrativa, no âmbito daDiretoria de Comunicação Social e da Coordenadoria de Eventos, e disporsobre a Comissão Legal de Assessoramento ao Programa de Certificação deResponsabilidade Social, seu parecer foi favorável ao projeto, posto emdiscussão foi retirado de votação, devendo ser apresentado nas próximasreuniões. O Deputado Gabriel Ribeiro, em substituição ao DeputadoKennedy Nunes, apresentou o relatório ao PL./0265.2/2008, queacrescenta dispositivos à Lei nº 14.330, de 2008, que institui o ProgramaEstadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras de OrigemVegetal, Animal e de Uso Culinário, seu parecer foi favorável ao projeto,posto em discussão foi cedido vista em gabinete aos Deputados Darci deMatos, Dirceu Dresch e Gean Loureiro. Nada mais havendo a tratar, oSenhor Presidente encerrou a presente reunião, onde para constar eu, VilsonElias Vieira Chefe de Secretaria, lavrei a presente Ata que, após ser lida eaprovada por todos os Membros da Comissão, será assinada peloPresidente e posteriormente publicada no Diário desta Assembleia.

*** X X X ***

PORTARIAS

PORTARIA Nº 1671, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício de suas atribuições, com amparo no artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementarnº 642, de 22 de janeiro de 2015, c/c o Ato da Mesa nº 094, de 9 defevereiro de 2015, e o inciso I do art. 1º do Ato da Mesa nº 128, de 27de fevereiro de 2015,

RESOLVE:AUTORIZAR a servidora ANDREA CRISTIANE FIALEK,

matrícula nº 7734, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Diretor Financeiro, código PL/DAS-7, comfundamento no art. 17, da Portaria nº 1015, de 26 de março de 2015,a realizar despesas sob o regime de adiantamento no valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais), para pagamento antecipado decombustíveis, no mês de Junho do corrente ano, à conta da Ação 1144- Manutenção de Serviços Administrativos Gerais, na dotação33.90.30.96 - Material de Consumo.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1672, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício de suas atribuições, com amparo no artigo 18 da Resoluçãonº 001, de 11 de janeiro de 2006, convalidada pela Lei Complementarnº 642, de 22 de janeiro de 2015, c/c o Ato da Mesa nº 094, de 9 defevereiro de 2015.

RESOLVE:AUTORIZAR o servidor MAURICIO NASCIMENTO,

matrícula nº 1903, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa,ocupante do cargo de Coordenador de Tesouraria, código PL/DAS-6,com fundamento no art. 45, incisos II e VIII da Resolução nº 001, de 11de janeiro de 2006, a realizar despesas sob o regime de adiantamentono valor de R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), parapagamento de diárias a deputados e servidores, no mês de junho docorrente ano, por conta da dotação orçamentária 1138 - Administraçãode Pessoal e Encargos, 339014 - Diárias Civil.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1673, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 dedezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

NOMEAR MARTA BRANCHER PALHANO, matrícula nº5020, para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAL-60, Atividade Parlamentar Externa, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde Junho de 2015 (Liderança do PSDB - Porto Belo).Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1674, de 2 de junho de 2015Sala das Comissões, vinte de maio de dois mil e quinze.O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Deputado Darci de MatosPresidente da Comissão de Finanças e Tributação

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24 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

RESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985,

PORTARIA Nº 1679, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

EXONERAR a servidora CALINA WOJCIECHOWSKI,matrícula nº 2456, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-60, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deJunho de 2015 (Gab Dep Ana Paula Lima). RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1675, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorWILSON SILVA CORONEL, matrícula nº 7530, de PL/GAB-59 para oPL/GAB-69, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Narcizo Parisotto).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***NOMEAR CALINA WOJCIECHOWSKI, matrícula nº

2456, para exercer o cargo de provimento em comissão de Assessorde Comissão Permanente, código PL/GAC-59, do Quadro de Pessoal daAssembleia Legislativa, a contar da data de 1º de Junho de 2015 (DL -CC - Comissão de Saúde).

PORTARIA Nº 1680, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985,Diretor-Geral

*** X X X ***EXONERAR o servidor ELVIS CAMPAGNOLLO, matrícula

nº 7330, do cargo de Secretário Parlamentar, código PL/GAB-26, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º de Junhode 2015 (Gab Dep Luciane Maria Carminatti).

PORTARIA Nº 1676, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015. Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor-GeralRESOLVE: com fundamento no art. 169, I, da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, *** X X X ***

EXONERAR o servidor ERLEDIO PEDRO PERING,matrícula nº 4654, do cargo de Assessor de Comissão Permanente,código PL/GAC-59, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de Junho de 2015 (DL - CC - Comissão de Saúde).

PORTARIA Nº 1681, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.Carlos Alberto de Lima Souza

Diretor-Geral RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

*** X X X ***PORTARIA Nº 1677, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR daservidora ANA PAULA DE SOUZA, matrícula nº 5553, de PL/GAB-73para o PL/GAB-72, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11 da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações e convalidadapela lei complementar nº 642, 22 dejaneiro de 2015. Carlos Alberto de Lima Souza

NOMEAR ERLEDIO PEDRO PERING, matrícula nº 4654,para exercer o cargo de provimento em comissão de SecretárioParlamentar, código PL/GAB-71, Atividade Administrativa Interna, doQuadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar da data de 1ºde Junho de 2015 (Gab Dep Ana Paula Lima).

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1682, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

PORTARIA Nº 1678, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorEDSON ROBERTO JUNKES, matrícula nº 3852, de PL/GAB-74 para oPL/GAB-73, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorJEAN EVANDRO LARA, matrícula nº 4969, de PL/GAB-47 para oPL/GAB-60, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Narcizo Parisotto).

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1683, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 2 5

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR daservidora ISABEL BAMPI DE SOUZA, matrícula nº 3142, de PL/GAB-72para o PL/GAB-71, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).Carlos Alberto de Lima Souza

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorELIZEO CEZAR PINZETTA, matrícula nº 7022, de PL/GAB-69 para oPL/GAB-70, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1688, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X *** RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

PORTARIA Nº 1684, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorJONES LUIS TOMAZI, matrícula nº 6960, de PL/GAB-66 para o PL/GAB-63, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deJunho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).Carlos Alberto de Lima Souza

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorELMAR WAHLBRINK, matrícula nº 7420, de PL/GAB-59 para o PL/GAB-69, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deJunho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1689, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X *** RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

PORTARIA Nº 1685, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015. ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargo

de provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorJULIO CESAR GERHARD, matrícula nº 7648, de PL/GAB-68 para oPL/GAB-70, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorFERNANDO HENRIQUE DE OLIVEIRA, matrícula nº 7423, de PL/GAB-66para o PL/GAB-63, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

PORTARIA Nº 1690, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1686, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorLEANDRO DURIGON, matrícula nº 7581, de PL/GAB-51 para o PL/GAB-47, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deJunho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1691, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorGILSON FRANCISCO PIROVANO, matrícula nº 7715, de PL/GAB-25 parao PL/GAB-24, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, acontar de 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***PORTARIA Nº 1687, de 2 de junho de 2015 ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargo

de provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorLIDO JOSE BORSUK, matrícula nº 4913, de PL/GAB-41 para o PL/GAB-42, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contar de 1º deJunho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Carlos Alberto de Lima SouzaRESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº6.745, de 28 de dezembro de 1985, emconformidade com as Resoluções nºs 001e 002/2006, e alterações, e convalidadapela Lei Complementar nº 642, de 22 dejaneiro de 2015.

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1692, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

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26 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

PORTARIA Nº 1696, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015, tendo em vista o queconsta do Ofício nº 101/2015/GDPPB,

RESOLVE: com fundamento no art. 62, II, e art. 63,caput, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembrode 1985,

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorOSMAR GONÇALVES FRANÇA, matrícula nº 6288, de PL/GAB-60 para oPL/GAB-58, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

CONCEDER LICENÇA GESTAÇÃO à servidora JUCIMARA SANTOS TOMAIS, matrícula nº 4690, por 120 (cento e vinte)dias, a contar de 24 de maio de 2015.

Carlos Alberto de Lima Souza Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral Diretor-Geral

*** X X X *** *** X X X ***PORTARIA Nº 1693, de 2 de junho de 2015 PORTARIA Nº 1697, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, noexercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

RESOLVE:RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

CONSIDERAR LOTADO GUILBERTO CHAPLINSAVEDRA, matrícula nº 3316, servidor da Secretaria de Estado daFazenda à disposição da ALESC, no Gab Dep Marcos Vieira, a contar de1º de abril de 2015.Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorSIDINEI MESNEROVICZ, matrícula nº 7326, de PL/GAB-66 para oPL/GAB-63, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 0197.7/2015Carlos Alberto de Lima SouzaProíbe a inserção em placas informativas,tíquetes, bilhetes ou cupons, em estaciona-mentos públicos e privados, daexpressão"não nos responsabilizamos porobjetos deixados no interior do veículo" eadota outras providências.

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1694, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18, incisoXI, da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pelaLei Complementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

Art. 1º Fica proibida, no Estado de Santa Catarina, a inserçãoem placas informativas, tíquetes, bilhetes ou cupons, em estaciona-mentos, pagos ou gratuitos, do comércio em geral e de entidadespúblicas ou privadas prestadoras de serviços, da expressão“não nosresponsabilizamos por objetos deixados no interior do veículo” ousimilar.

RESOLVE: nos termos dos arts. 9º e 11º da Lei nº

6.745, de 28 de dezembro de 1985, em

conformidade com as Resoluções nºs 001

e 002/2006, e alterações, e convalidada

pela Lei Complementar nº 642, de 22 de

janeiro de 2015.

Art. 2º Entende-se por “comércio em geral” toda atividadecomercial cujo estabelecimento contar com estacionamento própriodestinado aos clientes, ainda que terceirizado, oferecido de formagratuita ou não.

ALTERAR NÍVEL DE RETRIBUIÇÃO SALARIAL do cargode provimento em comissão de SECRETÁRIO PARLAMENTAR do servidorVALDIR SMAEL CARVALHO, matrícula nº 7542, de PL/GAB-63 para oPL/GAB-70, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, a contarde 1º de Junho de 2015 (Gab Dep Dirceu Dresch).

Parágrafo único. Enquadram-se nesta Lei as empresasespecializadas na prestação de serviço de estacionamento, mesmoquando o prestem, em regime de terceirização, a instituiçõesfilantrópicas ou a entidades sem fins lucrativos.

Carlos Alberto de Lima Souza Art. 3º O estabelecimento que descumprir as disposiçõesdesta Lei será previamente advertido, mediante notificação do PROCONou do órgão oficial equivalente integrante do Sistema Nacional deDefesa do Consumidor.

Diretor-Geral*** X X X ***

PORTARIA Nº 1695, de 2 de junho de 2015O DIRETOR-GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, e convalidada pela LeiComplementar nº 642, de 22 de janeiro de 2015.

§ 1º Não atendida a recomendação contida na notificação epersistindo na infração, o estabelecimento estará sujeito a multa novalor equivalente a 1000 (mil) Unidades Fiscais de Referência domunicípio em que estiver sediado, a ser aplicada pelo PROCON, e ainterdição, em caso de reincidência.RESOLVE: com fundamento no art. 3º, §1º, e art. 38,

da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de

1985, e observado os termos do art. 17 da

Res. nº 002, de 11 de janeiro de 2006,

com redação dada pela Res. nº 009, de 19

de dezembro de 2013, e convalidada pela

Lei Complementar nº 642, de 22 de janeiro

de 2015.

Parágrafo único. Incumbirá ao PROCON disponibilizar, no seusite oficial, na Internet, o valor da Unidade Fiscal de Referência dorespectivo de cada município do Estado.

Art. 5º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei noprazo de 90 (noventa) dias e dela dará ampla divulgação nos meiosoficiais de divulgação.

Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor noventa (90) dias após apublicação.

DESIGNAR a servidora ANA TERRA DEPIZZOLATTIGONÇALVES, matrícula nº 7207, do Quadro de Pessoal da AssembleiaLegislativa, para exercer, em substituição, a função de Chefia de Seção -Controle e Manutenção do Banco de Dados da Legislação, código PL/FC-3,do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedi-mento da respectiva titular, ADELIA FERRARI CARDOSO, que se encontra emlicença para tratamento de saúde por noventa dias, a contar de 03 de maiode 2015 (DL - Coordenadoria de Documentação).

Sala das Sessões,Gean Loureiro

Deputado EstadualLido no ExpedienteSessão de 02/06/15

JUSTIFICATIVAfato corriqueiro encontrar-se, na entrada e no interior dos

estacionamentos destinados a veículos automotores, inscrita emplacas de fácil visibilidade ou impressa nos tíquetes, cupons ourecibos, a expressão “não nos responsabilizamos por objetos deixadosno interior do veículo” ou similar. Trata-se, na verdade, de uma

Carlos Alberto de Lima SouzaDiretor-Geral

*** X X X ***

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02/06/2015 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 2 7

advertência juridicamente inócua, que traduz uma tentativa abusiva dosproprietários de se eximirem de responsabilidade expressamenteprevista no Código de Defesa do Consumidor - CDC, além de induzirdiversos proprietários à ingressarem com demandas judiciais desneces-sárias com vistas à abranger seus direitos legalmente constituídos.

Art. 4º Ficam isentos de ICMS equipamentos ou componentesutilizados diretamente para a produção de energia elétrica namicrogeração e, para a minigeração, a isenção de ICMS será de 50%(cinquenta por cento).

Art. 5º Caso seja apurado irregularidades com cobrançasindevidas de ICMS nos termos desta Lei, os créditos de energia ativagerados no período pelo consumidor com direito a compensação,aplicar-se-á multa de 100% (cem por cento) às distribuidoras sobre ovalor a ser compensado naquele período.

Com efeito, diz o aludido Código:Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulascontratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviçosque:I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidadedo fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos eserviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos.Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidorpessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, emsituações justificáveis;

Art. 6º A não obediência, por ação ou omissão, ao dispostonesta Lei, apurada em processo regular, constitui falta de exação nocumprimento do dever.

Art. 7º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei.Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões,

Essa responsabilidade estabelecida pelo CDC estende-se aosestacionamentos gratuitos, oferecidos como cortesia por estabeleci-mentos comerciais (supermercados, lojas, etc.), assim como aosprestadores de serviços de manobristas, oferecidos em eventos,shows, bares e casas noturnas, conhecidos como valetservice.

Deputado Dirceu DreschLido no ExpedienteSessão de 02/06/15

JUSTIFICATIVASenhor Presidente,

A respeito do assunto, o Superior Tribunal de Justiça já sepronunciou conclusivamente através da Súmula 130:

Senhoras e Senhores Deputados,O presente projeto de lei pretende estabelecer condições

gerais para isenção do ICMS de microgeração e minigeração de energiaelétrica, cedidas e distribuídas aos sistemas de distribuição, bem comopara equipamentos ou componentes utilizados diretamente para suaprodução no âmbito do Estado de Santa Catarina.

“A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano oufurto de veículo ocorridos em seu estacionamento."

Portanto, diante da orientação clara e expressa da CDC e doSuperior Tribunal de Justiça, nada justifique que, no Estado de SantaCatarina, os consumidores continuem sendo ameaçados por esse tipode advertência ilegal e abusiva - prática que, por isso mesmo, e porrefletir censurável atraso em relação aos padrões civilizatórios maisavançados, deve merecer firme e severa repressão de todos os órgãosintegrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

A isenção do ICMS de microgeração e minigeração de energiaelétrica é um mecanismo de incentivo adotado pela ANEEL em razão da suabaixa complexidade para implementação pelas distribuidoras e por não seroneroso para os demais consumidores, além de poder viabilizar a geraçãodistribuída nas unidades consumidoras residenciais e comerciais.

Não custa acrescentar que a defesa do consumidor foi erigidaa Direito Fundamental, nos termos precisos termos do art. 5º, incisoXXXII, da Constituição

A microgeração e minigeração de energia elétrica já estáconsolidada em alguns países europeus há mais de 20 anos,assumindo, a cada dia, um novo papel no setor elétrico, passando deuma atividade centralizada e de exclusividade de grandes e médiosgrupos empresariais para uma atividade cada vez mais democrática emque até indivíduos podem assumir o papel de um microgerador deenergia elétrica.

Federal, que preconiza expressamente: “o Estado promoveráa defesa do consumidor”. E também é um dos Princípios que regem aOrdem Econômica, consoante previsão expressa do art. 170, inciso V,também da Constituição Federal.

Após a implementação do Programa de Incentivo às FontesAlternativas (PROINFA) e outros mecanismos de incentivo às eólicas,pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e biomassa, um importantepasso foi dado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nosentido de estimular a geração de energia no Brasil pela fonte solar. AANEEL aprovou no dia 17 de abril de 2012 a Resolução Normativa nº482, que inserem medidas no sentido de reduzir barreiras econômicase burocráticas para o desenvolvimento dessa fonte de energia, jábastante utilizada em diversos países e ainda incipiente no Brasil.

Face ao exposto, esperamos ter realçado a relevância damatéria objeto da desta Proposição, assim como demonstrado suaconstitucionalidade, razão pela qual esperamos o apoio e suaaprovação pelos nobres pares desta Casa Legislativa.

Gean LoureiroDeputado Estadual

*** X X X ***PROJETO DE LEI PL./0198.8/2015

Estabelece condições gerais para isençãodo ICMS de microgeração e minigeração deenergia elétrica, cedidas e distribuídas aossistemas de distribuição de energia elétricano âmbito do Estado de Santa Catarina.

O sistema de microgeração e minigeração distribuída, aquitratado serão denominados como centrais geradoras de energiaelétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW para oprimeiro, e, superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para osegundo. Este projeto trata das fontes de energia renovável,classificadas como hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeraçãoqualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede dedistribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Art. 1º Estabelece condições gerais para isenção do ICMS demicrogeração e minigeração de energia elétrica, cedidas e distribuídasaos sistemas de distribuição de energia elétrica, no âmbito do Estadode Santa Catarina.

Para garantir a competitividade da cadeia produtiva brasileirae incentivar o uso desta tecnologia o governo federal autorizou os Es-tados a trabalharem com a isenção de ICMS, isentou o IPI daimportação de equipamentos, que irá desafogar o sistema de geraçãode energia elétrica do país, que se encontra saturado e em colapso.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei e obtenção da isenção, ficamadotadas as seguintes definições:

I - microgeração distribuída, com central geradora de energiaelétrica com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilizafontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa oucogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectadana rede de distribuição por meio de instalações de unidadesconsumidoras;

O projeto também prevê a isenção de ICMS para osequipamentos e componentes utilizados diretamente para a produçãode energia. Atualmente a maioria dos componentes e equipamentosainda são importados de outros países, como da China, o que dificultae se torna oneroso para que empresas e pessoas físicas tenhamacesso a esse tipo de tecnologia.

II - minigeração distribuída, com central geradora de energiaelétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a1 MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica,biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação daANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações deunidades consumidoras;

Com isto esperamos desenvolver o setor industrial deenergias renováveis, de pequena escala, gerando empregos e renda,que possam contribuir para o desenvolvimento de indicadoresambientais e sustentáveis, colocando nosso Estado na vanguarda daadoção de novas tecnologias e que o Brasil possa cumprir com asmetas internacionais de combate as mudanças climáticas.

Art. 3º Fica isento de ICMS toda energia ativa injetada porunidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeraçãodistribuída e cedida, por meio de empréstimo gratuito àdistribuidora local e posteriormente compensada com o consumode energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou deoutra unidade consumidora de mesma titularidade da unidadeconsumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua omesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de PessoaJurídica (CNPJ).

Assim, conto com o apoio dos demais pares na aprovação dapresente proposição.

Sala das Sessões em,Deputado Dirceu Dresch

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0199.9/2015

Declara de utilidade pública a AssociaçãoAquática do Vale do Itapocu - AAVI, comsede no município de Jaraguá do Sul.

Parágrafo Único. Para os efeitos do caput do artigo anterior,deverão ser obedecidas às normas contidas na Resolução Normativada ANEEL nº 482, de 17 de abril de 2012.

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28 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.833 02/06/201 5

Art. 1º - Fica declarada de utilidade pública a AssociaçãoAquática do Vale do Itapocu - AAVI, com sede no município de Jaraguádo Sul.

§ 1º O benefício previsto no caput se aplica exclusivamenteaos serviços do DETRAN relacionados à renovação da CNH.

§ 2º Os percentuais referidos nos incisos anteriores nãoserão cumulativos.Art. 2º - À entidade de que trata o artigo anterior ficam

assegurados os direitos e vantagens da legislação vigente. Art. 2º Para os fins desta Lei, consideram-se infrações detrânsito as condutas elencadas na Lei n. 9.503, de 23 de setembro de1997 (Código de Trânsito Brasileiro).

Art. 3º - A entidade deverá encaminhar, anualmente, àAssembléia Legislativa, até 17 de julho do exercício subseqüente, parao devido controle, sob pena de revogação da presente Lei, os seguintesdocumentos:

Art. 3º Para a concessão dos benefícios de que trata o caputdo art. 1º, será considerada como data da infração a da inserção doregistro nos sistemas de informação do Estado.I - relatório anual de atividades;

II - declaração de que permanece cumprindo os requisitosexigidos para a concessão da declaração de utilidade pública;

Parágrafo único. A interposição de recurso administrativo oujudicial até o julgamento do recurso ou trânsito em julgado de sentençanão implica a exclusão da infração, resguardando-se o direito aobenefício de que trata o art. 1º, atualizado monetariamente, se ainfração for considerada inexistente pela decisão do recurso ou mesmopor revisão de ofício do registro referido no caput.

III - cópia autenticada das alterações ocorridas no estatuto sehouver; e

IV - balancete contábil.Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, em Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Deputado Mauro de Nadal Sala das Sessões,

Lido no Expediente Deputado Antonio AguiarSessão de 02/06/15 Líder da Bancada do PMDB

JUSTIFICATIVA: Lido no ExpedienteA presente proposição tem por escopo reconhecer a Utilidade

Pública Estadual da entidade em destaque, instituição sem finslucrativos, tendo em vista os relevantes serviços prestados no apoio,estudo, desenvolvimento e na resolução de problemas associados aacidentes em meios aquáticos utilizados para finalidades esportiva, delazer e de trabalho.

Sessão de 02/06/15JUSTIFICATIVA

Preliminarmente, convém observar que a Constituição daRepública Federativa do Brasil traz como competência comum daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípiosestabelecer e implantar política de educação para a segurança dotrânsito (art. 23, XII), bem como assegurar ao Estado, como entefederativo, a competência concorrente para legislar sobre orça-mento (art. 24, II).

Atua na pesquisa de materiais e tecnologias, no reforço doatendimento às normas de segurança, na melhoria da regulamentaçãodo uso de ambientes aquáticos, promove cursos, palestras epublicações na área e fornece guardiões de piscinas certificados peloCBMSC - Corpo de Bombeiros Militares do Estado.

No mesmo sentido, dispõe o artigo 39, inciso II daConstituição Estadual que cabe à Assembleia Legislativa legislarsobre orçamento anual.Por esta razão, a exemplo do reconhecimento de sua

utilidade pública pelo Poder Público municipal, deve este Parlamentoigualmente reconhecê-la, assegurando à entidade todos os direitos ebenefícios decorrentes da legislação afim.

Cabe, ainda, ressaltar que a presente proposição não seencontra elencada no rol do artigo 50, § 2º, da ConstituiçãoEstadual, que dispõe sobre as matérias de competência privativado Governador de Estado.

Para fins de instrução da presente proposição, segue anexa adocumentação exigida pela legislação estadual, nos termos da Lei15.125, de 19 de Janeiro de 2010. No mais, destaca-se que a função de legislar é típica

deste Poder, não sendo possível admitir o esvaziamento daatividade legislativa quando da interpretação, de forma ampliativa,da reserva de iniciativa do Poder Executivo.

Sala das Sessões, emDeputado Mauro de Nadal

*** X X X *** Diante disso, percebe-se que a proposição em tela nãocria ou redesenha qualquer órgão da Administração Pública, nãocria deveres diversos daqueles já estabelecidos, bem como nãoimplica em despesas extraordinárias.

PROJETO DE LEI Nº 0200.7/2015Revoga a Lei nº 15.687, de 2011, quedeclara de utilidade pública a AssociaçãoÁlvaro José de Oliveira, de Florianópolis.

O presente projeto de lei visa instituir desconto nas taxasde renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) aoscondutores que não cometerem infração de trânsito em períodoanterior à renovação. Serão beneficiados os habilitados quetrafegam com prudência e colaboram para um trânsito consciente,responsável e sem violência.

Art. 1º Fica revogada a Lei nº 15.687, de 15 de dezembro de2011, que declara de utilidade pública a Associação Álvaro José deOliveira, de Florianópolis.

Sala das Sessões,Deputada Luciane Carminatti

Lido no ExpedienteO trânsito caracteriza-se pela relação homem-necessidade

de circulação, num contexto determinado. Transitar é uma neces-sidade. Portanto, todos nós somos usuários do trânsito, indepen-dentemente do papel que estejamos desempenhando.

Sessão de 02/06/15JUSTIFICATIVA

Submeto à elevada consideração de Vossas Excelênciaso anteprojeto de lei, que objetiva revogar plenamente a Lei nº15.687, de 15 de dezembro de 2011, que declara de utilidadepública a Associação Álvaro José de Oliveira, de Florianópolis,devido à extinção de suas atividades, conforme comunicação daentidade em documento datado de primeiro de agosto de 2014,demonstrado na Ata da Assembleia Geral Extraordinária anexadaàs fls. 3 e 4 dos autos.

Neste sentido, o presente projeto tem como objetivobeneficiar os usuários de trânsito que cumprem as regras que lhessão impostas, facilitando e contribuindo diariamente para o bemcomum da sociedade.

A proposição é também um grande incentivo para todosos motoristas dirigirem com mais segurança e atenção. Aexoneração financeira do condutor prudente é um incentivo paraque todos dirijam com mais cautela. Assim, a proposição visapremiar o "bom motorista" e estimular o não cometimento deinfrações de trânsito e a obediência irrestrita às normas decirculação.

Sendo assim, impõe-se a esta Casa de Leis a revogação daLei em comento.

Sala das Sessões,*** X X X ***

PROJETO DE LEI Nº 0201.8/2015Não se pode olvidar que o incentivo dado aos motoristas

para o efetivo cumprimento das normas de trânsito, de igual forma,redundará em efetiva redução do número de acidentes e, emconsequência, dos custos médico-hospitalares, com o tratamentode milhares de vítimas de acidentes de trânsito, ou seja, éplausível concluir que o desconto dado será compensado commaior redução nos gastos com a saúde pública.

Dispõe sobre a redução no valor das taxasde renovação da Carteira Nacional deHabilitação - CNH no Estado de SantaCatarina.

Art. 1º Fica instituída para o condutor de veículo automotorque não tenha incorrido em infração de trânsito a redução do valor dastaxas de renovação da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, nosseguintes percentuais não cumulativos: Estas, portanto, são as razões pelas quais apresento

esta proposição, contando com o apoio dos ilustres Pares destaCasa Legislativa para a sua aprovação.

I - 10% (dez por cento), no caso de não ter cometido infraçãode trânsito nos doze meses anteriores à data de vencimento davalidade da CNH; Deputado Antonio Aguiar

II - 15% (quinze por cento), no caso de não ter cometidoinfração de trânsito nos 24 (vinte e quatro) meses anteriores à data devencimento da validade da CNH.

Líder da Bancada do PMDB*** X X X ***

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