manual de evangelismo - valdir bícego - cpad

7/23/2019 Manual de Evangelismo - Valdir Bícego - CPAD

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M A N U A L D E

C V A N G E U S M O

t M f r i e n d e n d v

a yankaA almaà

f i a i a



y a l d i ï f f îi c e a o

M A N

E V A N G E L I S M Oa (f unka t aimaà

fiam tii/v

C P A D



Todos os direitos reservados. Copyright © 1990 para a língua portuguesa da CasaPublicad ora das Assembléias de D eus. Aprovado pelo C onse lho d e D ou trina.

Preparação dos originais: Daniele PereiraRevisão: Kleber CruzCapa e projeto gráfico: Eduardo SouzaEditoração: Marlon Soares

CDD: 266 - EvangelizaçãoISBN: 85-263-0129-2

Para m aiores inform açõe s sobre livros, revistas, periód icos e os último s lançam entosda CPAD, visite nosso site: h t tp : / /www.cpad .com.br

As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, ediçãode 1995, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

Casa P ubl icadora das Assem bléias de Deus

Caixa Postal 331200 01-97 0, R io de Janeiro, RJ, Brasil

17a Ediçã o 2007

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Nosso pequeno livro, Evangelismo Pessoal, editado em1980, surgiu da necessidade urgente de material para atender à implantação da ESTEAD EB — Escola Teológica dasAssembléias de Deus no Brasil.

Embora não passasse de um esboço, pois apresentava oassunto de forma resumida, produziu os resultados esperados.Sentimo-nos plenamente recompensados pela boa impressãoque nos foi transmitida pelos que o leram. Em 1982, visandoampliar as matérias do livro, procedemos a uma mudança radical na apresentação dos assuntos da edição anterior, bemcomo acrescentamos muitos outros que julgam os ser necessá

rios ao conhecimento dos leitores. Mudamos, inclusive, o nomedo livro, que passou a intitular-se M anual de Evangelismo, pelaabrangência dos assuntos apresentados. Novam ente fomos gratificados pela boa impressão dos que o leram, refletida pelonúmero de edições publicadas.

Aproveitando a oportunidade da nova formatação do livro, novamente procedemos a outra revisão quase geral, nãosomente apresentando outros assuntos referentes a esse im

portante tema, mas também dando ênfase, de maneira diferente, aos que já constavam na revisão anterior, objetivandofacilitar a compreensão dos leitores. As matérias relacionadas



IV M a n u a l d e E v a n g e l i s m o

com doutrinas heréticas foram suprimidas, e, em seu lugar,foram introduzidos diversos gráficos alusivos a algumas matérias, com a finalidade de visualizar melhor o assunto.

Oxalá esta obra, que em nenhuma oportunidade tivemos pretensão de apresentar como um compêndio completo so bre o assunto, possa tornar-se um motivo de bênçãos para todos os crentes, principalmente para aqueles que estão empenhados na gloriosa tarefa de ganhar almas para o Senhor Jesus.



t À l J H f h w

Palavra do A u to r ......................................................................... iii

Introdução...................................................................................... 7

1. Por que Evangelizar................................................................. 9

2. Como Evangelizar................................................................. 29

3. Onde Evangelizar.................................................................. 39

4. Quem Pode Evangelizar...................................................... 43

5. Qualificações para quem Vai Evangelizar ......................... 47

6. Quando Evangelizar ............................................................. 57

7.Textos Apropriados para Evangelizar.................................. 61

8. Evangelizar pelo Testemunho Pessoal e Coletivo.. 65

9. Se o Crente não Evangelizar............................................... 67

10. Maneiras de Levar as Almas ã Decisão ............................ 71

11.0 Cuidado do Ganhador de Almas pelos

Novos Convertidos............................................................. 75

12. Desafio para Evangelizar..................................................... 79

13.Tipos de Pessoas Encontradas pelo

Ganhador de Almas............................................................. 8914. Outros Tipos de Pessoas........................................ 119

15. Evangelização de Crianças.............................................. 173

16. A Obra Missionária........................................................... 185

17.0 Galardão do Ganhador de Almas.............................. 205

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Entre tantas outras razões, o crente deve evangelizar devido:

IAO GRANDE PROPÓSITO DA VIDA D O

SENHOR JESUS (Jo 3.16)

Ele veio buscar e salvar o que se havia perd ido” (Lc

19. 10).Todo o seu ministério foi dedicado à conquista dasalmas (Jo 4.34), pois Ele as via como “ovelhas que não têm pastor” , desgarradas e errantes (Mt 9.36), como doentes necessitados de médico (Mt 9.12). Por esta razão, Ele as ensinava e curava (Mt 9.35), expulsava demônios (Lc 4.35,36), ressuscitava mortos (Jo 11.42-44). O seu amor pelas almas eratão grande (Mc 10.21; Lc 19.41) que, para comprá-las para



1 0 M a n u a l d e E v a n g e l i s m o

Deus (Ap 5.9), Ele viveu um a vida de obediência até a morte(Fp 2.8), dando voluntariamente a sua própria vida como pre

ço de resgate delas (Ef 1.7), fazendo-se pecado por elas (2 Co5.21), para libertá-las do pecado (Jo 8.32-36), das potestadesdas trevas (Cl 1.13), da ira de Deus (Jo 3.36; R m 5.9), domedo da m orte (Hb 2.14) e do medo da condenação (Jo 5.24;R m 8.1); para torná-las “filhos de Deus” 0o 1.12) e idôneas“... para participar da herança dos santos na luz” (Cl 1.12).

IIÀ IMPORTÂNCIA DO TRABALHO

A NÓS CONFIADO

Deus nos deu o ministério da reconciliação e também pôs

em nós a palavra da reconciliação, de sorte que somos embaixadores da parte de Cristo (2 Co 5.18-20).A importância do trabalho que Deus confiou à Igreja é

tão grande que, biblicamente, é descrito como:

1. Um m and am ento que o S enh or no s deu (Mt

28.19,20; Mc 16.15-18)O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer

que a sua mensagem atinja toda criatura (M c 16.15), todas as

nações (Mt 28.19), todo o mundo (Mc 16.15), todas as aldeias

(Mt 9.35). todo lugar (At 17.30). Ele “ ...am ou o mundo...” (Jo3.16) .e_quer..quc. “ .... homens de, ,toda tribo, e língua, e povo, e..

nação” (Ap 5.9) “... venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9).“... sesalvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4).Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbên

cia do Senhor (1 Pe 2.9; Mt 10.8). Alguns receberam a determinação de com eçar a trabalhar de madrugada, outros na terceira

hora, isto é, às 9 horas; outros, perto da hora sexta, ou seja, entre11 e 12 horas; e outros perto da hora undécima, isto é, faltando



Por que Evangelizar 11

apenas 1 hora para terminar o dia — os judeus contavam o período diurno das 6 horas da manhã às 6 horas da tarde —

(Mt 20.1-6).

2. Uma obrigação de tod o salvo

“ ...m e é imposta esta obrigação; e ai de mim se não anun-ciar o evangelho” (1 Co 9.16). Esse texto não significa que. o.crente deva pregar a Palavra constrangido ou forçado, e sim

que ,por se tratar de um a testemunha do Senhor Jesus (At 1.8),foi convidado para testificar da sua salvação (At 26.22)., a fimde que os que. ou virem seu testem unho possam saber a razãoda esperança que há nele (1_ Pe 3_. 15). Somente o crente podeafirmar com convicção quem ele era, quem ele é, e quem eleserá, ou seja: era um perdido pecador (Rm 3.23), candidato àmorte eterna (Rm 6.23;Áp 21 8) e à condenação (To 5.24^: porém, hoje, é um pecador remido. (Tt 2.14), libertado porJesus (Jo 8.34); e. no futuro, estará eternamente na presença doSenhor (1 Ts 4.17), nos céus (Fp 3.20), possuindo um corpoimortal e incorruptível (1 Co 15.51-54).

3. Um dever de todo crente“Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus...

que pregues a Palavra” (2 Tm 4.1,2). Diante de um mundotão necessitado da salvação em Cristo, o Mestre nos diz:“...dai-lhes vós de com er” (Mt 14.16); “ ... Filho, vai trabalharhoje na m inha v inh a” (Mt 21 .28):“ ... de graça recebestes, degraça dai” (Mt 10.8).

4. Um priv ilégio de cad a salvo (Mt 10.32)

Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperarcom Deus (Mc 16.20) neste mister de ganhar almas para o seuReino. Que satisfação! Que alegria! Que exultação é saber




dos venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9). Ele “... quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da ver

dade” (1 Tm 2.4). Portanto, amado irmão ou irmã em Cristo,“... Não temas, mas fala e não te cales”, pois Deus tem“... muito povo nesta cidade” (At 18.9,10).

6. Um desafio para o gan had or de almas

“Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aqueleque leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, semdúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos” (SI126.5,6).

As dificuldades muitas vezes são grandes e constituem umdesafio para nós (Át 13.8-Í2; 17.32-34), mas vale a penaenfrentá-las para achar a ovelha desgarrada do rebanho (Mt

18.12,13). Os vencedores desse desafio sentirão grande gozo por ver as almas salvas (Lc 15.5,6; Fp 4.1).

7. Uma prova de que tem os a natureza de D eus

O crente é descrito na Bíblia como tendo a naturezadivina (2 Pe 1.4), ou seja,“... o mesmo sentimento que hou

ve também em Cristo fesus” (Fp 2.5), a mente de Cristo(1 Co 2.16), a vida de Cristo (Cl 3.3). E qual é a naturezadivina? E certamente o amor (1 To 4.8), o amor pelas almasHo 4.34; 10.15,16).

“O amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espír ito Santo que nos foi dado” (R m 5.5) e nos leva

a ter grande am or pelas almas perdidas (R m 9.1 -3: 10.1 -3). ,E imbuído deste amor que o ganhador de almas chega afazer-se “tudo para todos, para, por todos os meios, chegara salvar alguns” (1 Co 9.19-23). Portanto, a maior prova deque possuímos a natureza de Deus é que queremos ganharalmas para Ele, ainda que para tal tenhamos de colocar emrisco a nossa próp ria vida (At 20 .23.24). O ,S.enhor lesiis .



20 M a n u a l d e E v a n g e l i s m o

engano, malignidade; sendo murmuradores, detratores,aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, in

ventores de males, desobedientes aos pais e às mães; néscios,infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis; semmisericórdia (Rm 1.28-31).

E devido a essa situação caótica em que se encontram os pecadores que o Senhor, que não pode suportar o mal (Hc1.13), já tem determinado o castigo dos que se recusarem areceber a graça de Deus (2 Pe 2.4-9). Porém, os que crêem são

libertos dessa geração perversa e passam a ser propriedade deDeus, pois foram comprados do mundo com o sangue de Jesus (Ap 5.9).“E os que são de Cristo crucificaram a carne comas suas paixões e concupiscências” (G1 5.24), e, assim, podemviver“... neste presente século uma vida sóbria, e justa e piamente; aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cris to”(Tt 2.12,13), o qual nos levará deste mundo para a sua gloriosa mansão nos céus (Jo 14.1-3).

A situação do pecador é tão crítica, que, biblicamente, podemos apresentá-lo das seguintes maneiras:

1. Com a Bíblia na mão, sem entendê-la, e esperando que al

guém lhe ensineComo poderei entender se alguém me não ensinar?”

(At 8.31) Somente o crente poderá ensinar (1 Jo 2.20,21).

2. Com fome, sem ter o que comer, esperando que alguém lhe dê

do pão espiritual Os discípulos de Jesus lhe disseram:“... O lugar é deser

to, e o dia já está muito adiantado; despede-os, para que vãoaos campos e aldeias circunvizinhas e comprem pão para si, porque não têm o que com er” (Mc 6.35,36). Porém, Jesusdisse-lhes:“ ... Dai-lhes vós de com er...” (Mc 6.37). Somenteo crente tem o verdadeiro pão dos céus para alimentar o

pecador (Jo 6.35).




3. Caído na estrada, como morto, esperando que alguém o ajude

O pecado tem despojado o pecador dos seus bens espirituais (Rm 3.23), deixando-o caído na estrada da vida, “meiom orto” (Lc 10.30-35). Pela vida do pecador já tem passado olevita (v. 32), uma figura das filosofias humanas; também já tem

passado o sacerdote (v. 31), uma figura dos milhões de religiõesexistentes. Porém, o homem continua caído, despojado e meiomorto. A única pessoa que pôde socorrer o moribundo daestrada foi o bom samaritano que é, primeiramente , uma figu

ra do Senhor, mas que também é uma figura do crente salvo,que para efetuar esse trabalho tem em suas mãos os recursosdo azeite (graça), vinho (palavra) e dinheiro (dons).

4. N o charco de lodo, sem poder sair, esperando que alguém

o retire

“T irou -m e de um lago horrível, de um charco de lodo...”

(SI 40.2). O pecador está atolado no lodo (pecado), preso pelos laços do Diabo (2 Tm 2.26) e impossibilitado de sair pelosseus próprios esforços (Jo 8.34). Somente o crente, que já estácom os seus pés firmados na rocha (SI 40.2), poderá ajudá-lo asair daquele horrível lugar para a rocha da nossa salvação —Cristo (Ef 2.20,21). Ao aceitar a Jesus com o Salvador, o peca

dor é tirado da potestade das trevas para o Reino do Filho doseu amor (Cl 1.13), das trevas para a luz (1 Pe 2.9).

5. Rodeado de fogo, sem poder sair, esperando que alguém o salve

O pecador está rodeado pelo fogo da condenação e nãotem condições de sair sozinho. Mas, como o crente já saiu damesma condição (Jo 5.24; R m 8.1), o Senhor confiou-lhe a

urgente tarefa de salvar alguns, arrebatando-os do fogo (Jd 23).

6. Levado para a matança, sem poder sair, esperando que alguém

o livre

Os perdidos estão destinados à morte e estão sendo levados para a matança (Pv 24.11). Deus quer que todo crente não



22 M a n u a l d e E v a n g e l i s m c

ignore essa terrível condição dos pecadores (Pv 24.12), poiisso os incumbiu da realização do importante trabalho de retirá-

los dessa situação (Pv 24.11).

7. Mordido pela serpente, prestes a morrer, esperando que alguém

lhe dê o remédio necessárioTodos os homens foram mordidos po r uma serpente ve

nenosa chamada pecado (Rm 3.23; 1 Jo 1.8); como conseqüência, são candidatos à morte eterna (Rm 6.23;Ap 21.8).

Somente o crente tem o verdadeiro remédio para o pecado — Cristo. O veneno do pecado é extirpado da vida do serhumano quando este crê em Jesus (Jo 1.7,9).

8.^4 beira do poço da cura, doente, esperando que alguém o ajude“...Não tenho homem algum que, quando a água é agita

da, me coloque no tanque...” (Jo 5.7). O pecador está comenfermidade do pecado (Is 1.6); por si mesmo, não pode chegar ao tanque (salvação). Somente o crente poderá fazer estetrabalho (Lc 14.22,23).

9. Perdido e sofrendo, na eternidade, pedindo para que algué

pregue para 05 vivos

“Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fimde que não venham também para este lugar de torm ento” (Lc16.27,28). Como é comovente a situação deste rico que havia

partido para a eternidade sem salvação! Estava agora atorm entado nas chamas (v. 24). Diante do pedido acima, foi-lhe ditoda impossibilidade de alguém sair de onde ele estava, isto é, doHades, para a terra, a fim de testificar para seus irmãos. Tam

bém lhe foi dito que este trabalho é feito pelos que estão naterra. A responsabilidade de pregar a Palavra foi confiada aoscrentes (2 Tm 4.2). Se o pecador crer em Jesus, será salvo e livreda condenação (Jo 5.24) e, ao partir desta vida, irá gozar das delícias do paraíso celestial (Lc 23.43; 2 Co 12.4; Fp 1.21-23; 3.20,21).




Oxalá nós, brasileiros, possamos aproveitar a total liberdade que temos em nossa pátria para a disseminação do evangelho. Devemos sempre agradecer ao Senhor por isto e nãodeixar a Palavra de Deus presa (2 Tm 2.9), mas que ela“... tenha livre curso e seja glorificada...” (2 Ts 3.1), porqueno Brasil o Senhor nos abriu uma porta grande e eficaz (1Co 16.9; 2 Co 2.12).



Podemos alcançar as almas das seguintes maneiras: as:

UTILIZANDO MÉTODOS ESPECÍFICOS ÍDS

1. M étodo direto

Através de perguntas (At 8.30-35):“Você está bem com Deus?”“Você já recebeu a Jesus como seu Salvador e Senhor?’“Você já está perdoado de todos os seus pecados?”“Em qual eternidade você estará após a morte?”“Você já tem a certeza de vida eterna?”

ijjienhor?”



Como Evangelizar 33

Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, emteu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás

salvo” (Rni 10.9).

7. Usar sabedoria

“... O que ganha almas sábio é” (Pv 11.30). “Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e osque a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas sem

pre e ete rnamente” (Dn 12.3).Devemos usar a sabedoria divina:- na aproximação das pessoas (Rm 10.9);- nas palavras a pronunciar (Mt 10.16);- nos métodos a utilizar (Tg 1.5,6).

8. Dar ên fase ao Sen ho r e nu nca à igreja

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo que devamos ser salvos” (At 4.12).

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

N o diálogo travado entre Jesus e a m ulher samaritana vemos um exemplo claro de que a ênfase do ganhador de almasdeve ser dada ao Senhor Jesus, e nunca à igreja, a uma religiãoou a um lugar (Jo 4.20-29).

9. Ter co n h ecim en to da Palavra de D eus

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiroque não tem de que se envergonhar, que maneja bem a Palavra da verdade” (2 T m 2.15).

“E que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em CristoJesus” (2 Tm 3.15).



< oino Evangelizar 37

- admoestando-os a continuarem (2 Tm 4.5);- orando por eles (2Ts 3.1);

- contribuindo para sua manutenção (Fp 4.16-18).

7. Incentivand o o s que nã o fazem a fazerem este trabalho

Isso pode ser feito conscientizando tais pessoas de que:

7.1. Todo crente foi chamado para este trabalho (1 Pe 2.9).7.2. Só o crente poderá fazer esta obra (At 26.16).7.3. O crente fo i salvo para servir a Deus (1 Ts 1.9).7.4. N a Igreja Primitiva todos cooperavam na obra.

Veja os exemplos dos crentes de Jerusalém (Atos 8 .1-4;11.19-23^; Filipos (Fp 1.5) e em Tessalônica (1 Ts 1.7-9).

7.5. E um privilégio poder cooperar com Deus (2 Co 5.19,20).

7.6. Deus cobrará do crente a não-realização desse trabalho (Ez 33.7,8).

8. Elaborando e selec ion an do literatura apropriada

“... mas cada um tem de Deus o seu próprio dom...”(1 Co 7.7). Deus tem colocado na igreja pessoas dotadas dedons, conform e a sua multiforme graça (1 Pe 4.10). Existem pessoas na igreja com capacidade de elaborar literatu ra commensagens bíblicas objetivas, visando a alcançar o coraçãodo pecador. Oxalá o Senhor levante muitos crentes para taltrabalho, dando-lhes a inspiração necessária! Outra tarefaimportante é selecionar folhetos, de modo que, ao ser reali

zada sua distribuição, levemos em conta se a mensagem écompatível com a pessoa que vai recebê-lo, a sua idade ecircunstância pela qual está envolvida. O folheto tambémdeve ser escolhido de acordo com a data comemorativa, porexemplo: Finados,“Semana Santa”, Semana da Independência, Carnaval, etc. Ver também se foi colocado o carimbo daigreja indicando o endereço e dias de culto.




- A escola onde estuda - evangelização de colegas.- O local onde faz suas compras —evangelização de co

nhecidos.- O templo onde congrega —evangelização de visitantes.- As visitas que faz —evangelização de parentes, colegas,

etc.

II“JERUSALÉM, JUDÉIA E SAMARIA” PARA A IGREJA LOCAL

- O bairro onde se localiza —evangelização por todas asruas e casas.

- A cidade onde se situa - evangelização visando a atingir

todos os bairros e vilas.- Os locais circunvizinhos —evangelização de bairros, vi

las, povoados, etc.- Os locais de aglomeração —evangelização nas feiras-

livres, cemitérios, praças de esportes, teatros, exposições, filasde ônibus, metrô, praças públicas, etc.

- Os estabelecimentos de ensino —evangelização nas universidades, escolas, etc.- As casas de saúde —evangelização em hospitais, asilos,

casas de recuperação, sanatórios, etc.- Os locais de diversão —evangelização em clubes, cine

mas, teatros, estádios, restaurantes, etc.- Presídios e casas de detenção —evangelização dos encar

cerados.- Religiões e seitas —evangelização de espíritas, adeptos

de seitas orientais, mórm ons, testemunhas-de-jeová, etc.- Grupos étnicos diversos —evangelização de japoneses,

coreanos, judeus, indígenas, etc.- Os desviados —evangelização para trazê-los de volta à

casa paterna.




- nas visitas (At 28.8-10);- à beira de rios (At 16.13-15);

- nos navios (At 27.21-25);- nos orfanatos (Mc 10.13,14);- nos bairros e aldeias (Lc 14.21);- nas repartições públicas (Mc 2.14);- nas ruas;- na vida comercial;- na escola dominical;- nas campanhas evangelísticas;- nas cruzadas evangelísticas;- por meio de roupas com mensagens bíblicas;- no púlpito;- entre vizinhos;- pelos jornais;

- nos rádios;- através da televisão;- pelo telefone;- nos restaurantes;- nas feiras-livres;- nas escolas;- por meio de cartas;

- por meio de folhetos;- nos cultos;- nas exposições;- nas viagens;- nos cemitérios;- nas filas de ônibus;

- com adesivos;- com faixas e cartazes (outdoor);- orando;- contribuindo;- vivendo o que prega.O campo do ganhador de almas é o mundo (Jo 4.35; Lc

8.4-15).




5. O am or de Cristo con strang e o cren te a gan har almas

A Bíblia descreve o amor de Deus com as seguintes ex pressões:“ ... Deus amou o m undo de tal maneira...” (Jo 3.16);“Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai...” (1 jo3.1); “...Aquele que nos ama e em seu sangue nos lavou dosnossos pecados” (Ap 1.5). Realmente, o cristão já conhece

parte do amor de Cristo, que excede todo entendimento (Ef

3.18,19), e já teve sobejamente a prova deste amor em suavida, porque “Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seutempo pelos ímpios” (R m 5.6), e também “Deus prova o seuamor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nósainda pecadores” (Rm 5.8).

O amor de Deus, derramado em nossos corações peloEspírito Santo que nos foi dado (Rm 5.9), nos impulsiona

poderosamente a levar as Boas Novas aos perdidos. Assim, oganhador de almas não teme prisões nem tribulações (At 5.41),nem mesmo a morte (At 21.13), pois em nada tem a sua vida

por preciosa, contanto que cumpra com alegria a sua carreirade testificar do evangelho da graça de Deus (At 20.23,24). Oamor de Cristo, que está em nós, não é limitado a um pequeno rol de pessoas, como familiares, parentes e amigos (Lc6.32,33). O amor do cristão não tem limites: amamos a Deus(Mc 12.30-33), ao nosso próximo (Mc 12.31) e até mesmoaos nossos inimigos (Rm 13.10).

Constrangidos pelo amor de Cristo, os ganhadores de almas podem dizer:“... não podemos deixar de falar o que temos visto e ouvido” (At 4.20).




IIITER CONHECIMENTO PESSOAL

DO SALVADOR

nós dizemos o que sabemos e testificamos o quevimos...” (Jo 3.11).“Porque hás de ser sua testemunha paracom todos os homens do que tens visto e ouvido” (At22 .15).“ ... o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos,o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram na

Palavra da vida... o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos” (1 Jo 1.1,3).

IVTER AR DEN TE A MOR PELAS ALMAS

“ ... Fiz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (1 Co 9.22). Consideremos:

1. O am or no coração de Deus

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o

seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

2. O am or n o coração de Jesus

“E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não

têm pastor” (Mt 9.36).Vejamos:- amor ao leproso (Mc 1.41);- amor aos cegos (Mt 20.34);- amor à viúva de Naim (Lc 7.13);- amor a Jerusalém (Mt 23.37);- amor às multidões (Mt 14.14; 15.32).



3- O am or no coração dos ap óstolos

“E os apóstolos davam, com grande poder, testem unho da

ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundantegraça” (At 4.33).Vejamos:

- o am or de Paulo (At 20.23; 21.13; R m 9.1-3; 10.1; 1 Co9.16-23);

- o amor de Pedro ejoão (At 3.1-8; 4.1,2,8,18-21).

4. O am or no coração d os d iácono s“E, descendo Filipe à cidade de Samaria, lhes pregava a

Cristo” (At 8.5);“E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-sede joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes im putes este pecado. E, tendo dito isto , ad o rm eceu ” (At

7.59,60).

5. O am or n o cora ção da Igreja

“Mas os que andavam dispersos iam por toda parteanunciando a palavra” (At 8.4); “E os que foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão cami

nharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando.1 n i n g u é m a p a la v ra s en ã o s o m e n t e a os j u d e u s ”(At 11.19)

6. O am or no coração de alguns servos d e Deus n a I listória

“Agora, deixem-me consumir por Deus” —HenriqueMartyn.

“Dá-m e a Escócia ou morrerei” —John Knox.

“Se não queres dar-m e almas, retira a minha” —Whitefield.

“Pai, dá-me estas almas ou eu morro” —Hyde.

Qualificações para qu em Vai Evangelizar 49



50 MANUAr. d e E v a n g e u s m o

VTER PRO FUND O AM OR A JESUS

Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas aindaa morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13);“... regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecerafronta pelo nome de Jesus” (At 5.41);“Assim que, sabendo otemor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé...”(2 Co 5.11); “Porque o amor de Cristo nos constrange...”

(2 Co 5.14).

VITER CONHECIMENTO DA PALAVRA DE DEUS

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiroque não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15); “Então, Filipe, abrindo a boca ecomeçando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus” (At 8.35).

O conhecimento da Palavra de Deus é um dos requisitos importantes do ganhador de almas. Ele deve ser instruído na Palavra (1 Tm 4.6), saber as Sagradas Escrituras (2

Tm 3.16) e guardá-las no coração (SI 119.11). O conhecim en to nos torna fortes, pois nos capacita a utilizar no tem po certo a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.17), de modo que possamos vencer os ataques de Satanás(Mt 4.1-11). Esse conhecimento nos traz recreação (SI119.16.17), alegria (SI 119.111), renova o nosso coração(SI 119.107,149) e nos desperta para louvarmos ao Senhor(SI 119.7). Devemos conhecer toda a Bíblia, pois “TodaEscritura... é proveitosa...” (2 Tm 3.16), e tudo que foi escrito o foi para nosso ensino (Rm 15.4). Quando o crentetiver esse conhecimento, será “... poderoso nas Escrituras”(At 18.24) e também na sua missão de ganhar almas (2 Tm4.2). Então , com o conseqüência, os resultados serão os mais




2.1. Passa a ser respeitado

“... Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e

santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia” (Mc 6.20).

2.2. Passa a ter um bom nome

“Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que asmuitas riquezas...” (Pv 22.1).

2.3. Passa a ter boa fa ma“...a boa fama engorda os ossos” (Pv 15.30).

2.4. Passa a ser considerado

“... Que os homens nos considerem como ministros deCristo...” (1 Co 4.1).

2.5. Passa a ser estimado“... o povo tinha-os em grande estima” (At 5.13).

XIISER VASO SANTIFICADO

“De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, serávaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor e preparado para toda boa obra” (2 Tm 2.21). “que cada umsaiba possuir o seu vaso em santificação e honra” (1 Ts 4.4).Somente depois de ser santificado é que o crente terá condições de pregar aos outros (SI 51.7,10,13; Is 52.11; Ef 4.1).

XIIITER A PALAVRA DE DEUS NO CORAÇÃO

“ ...do que há em abundância no coração,disso fala a boca”(Mt 12.34); “O homem bom , do bom tesouro do seu coração,



^Ifraju/o $ rajujp/fya i

A Bíblia diz que “... há tempo para todo o propósito de baixo do céu” (Ec 3.1); mas, quando se trata de ganhar almas o

crente deve testificar:

IAGORA

"... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia

da salvação” (2 Co 6.2).

IIA TEMPO E FORA DE TEMPO

“Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo...

que pregues a palavra instes a tempo e fora de tempo ” (2Tm 4 1 2)




IIIQUER OUÇAM QUER DEIXEM DE OUVIR

Quando da pregação da Palavra de Deus, teremos asmais diversas atitudes dos que nos ouvem: uns ficarão irritados (At 7.54) e taparão os ouvidos (At 7.57); algunsescarnecerão e deixarão a decisão para um outro dia (At17.32; 24.25); outros nos terão por loucos (At 26.24), mas

alguns crerão (At 17.34). Portanto, o ganhador de almasdeve executar a sua tarefa pregando a todos, quer ouçamquer deixem de ouvir (Ez 2.7).

IVDE MADRUGADA (Mt 20.1)

VDE MANHÃ (hora terceira = 9 horas) (Mt 20.3)

VINA HORA DO ALMOÇO (hora sexta e nona = 12 e

15 horas) (Mt 20.5)

VIIÀ TARDE (hora undécim a = 17 horas) (Mt 20.6)

VIIIÀ NOITE (At 16 29 33)




20. A condição do ho m em sem Jesus é a de perdido

(SI 51.5; Is 53.6; Lc 19.10; R m 3.10,12,23)

21. A n ece ssidad e de freqüentar a igreja

(Lc 2.42-49; At 2.42,44,46; Hb 10.25; 1 Jo 1.3)

22. A n ecessidad e d e ren un ciar a algum as coisas

(Ec 5.10; Mt 6.33; Mc 8.36,37; Lc 16.25; 1 Co 1.18; Fp3.7-9; 1 T m 6.10; l j o 2.15)



Em função do número de pessoas a quem dirigir a men

sagem de salvação, o crente pode testificar:

ITESTEMUNHO PESSOAL

1. E xem plos de Jesus- Nicodemos (Jo 3.1-21);- a mulher de Samaria (Jo 4.6-30,39,42);- o paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-15);- o malfeitor da cruz (Lc 23.42,43).




2. Outros ex em p los

- Filipe (At 8.30-40);

-André (Jo 1.40);- Filipe (apóstolo) (Jo 1.45).

IITESTEMUNHO COLETIVO

1. Ex em plos d e Jesus(Mt 4.25; 5.1,2; 13.2)

2. Outros ex em p los

- Paulo (At 17.16-34);- Pedro (At 2.14-36; 4.8-12; 10.34-43);- Filipe (At 8.5-8);- Estêvão (At 7.1-53).



Oe o (̂ 'w nte

não (

Se a ordem de Jesus para o crente pregar o evangelho nãofor cumprida, Deus poderá perm itir-lhe circunstâncias adversas. Vejamos alguns exemplos:

1. O salmista

“Com o silêncio fiquei como mudo; calava-me mesmoacerca do bem; mas a minha dor se agravou” (SI 39.2).Em quesituação difícil Davi, o autor desse salmo, ficou! Idêntico fatotambém ocorreu com Jeremias (Jr 20.8,9).

2. O irm ão do filho pró digo

Quando o filho pródigo voltou para o lar paterno, houvegrande alegria por parte de todos da casa de seu pai (Lc



jUcmebaA cfv 3)emtAaA

fM maAà (Xmüão

Este é o ponto decisivo e que requer do crente um cuidado todo especial. Não é suficiente apenas falar, mas insistir naaceitação de Cristo (1 Co 9.17-22). Deve-se mostrar ao pecador que ele está diante da mais importante decisão que um

homem pode fazer — aceitar ajesus (Dt 30.15-19;Js 24.15;Jo5.24) — e que esta decisão é inadiável (2 Co 6.2; Hb 3.7,8;4.7). O ganhador de almas deve proceder da seguinte forma:

1. Escolher as pesso as co m qu em deseja falar

Para isto é indispensável a direção do Espírito Santo.

2. D ecidir a m an eira de falar

Se em particular (At 18.26) ou publicamente (At 20.20);se com cortesia (2 Tm 2.24,25) ou com exortação (At 2.40).




3. Falar sem pre:

- com uma vida de muita oração (R m 10.1; E f 6.18-20);- sem pressa (Pv 29.20; Is 28.16);- de maneira que a pessoa possa compreender (Ne 8.8-12;

M t 13.19; 1 Co 2.14).

4. M ostrar que:

- o ho mem é pecador (Is 64.6; R m 3.23; 1 Jo 1.8);

- o homem está condenado pelo pecado (Jo 3.18; Rm6.23);- Deus enviou Jesus para salvar o pecador (Jo 3.16,17);- as boas obras não podem salvar (Rm 3.20; G1 2.16; Ef

2.8,9);- só Jesus é o mediador entre Deus e os homens (Jo 14.6;

At 4.12; 1 Tm 2.5);

- só Jesus pode salvar (Mt 1.21;Jo 5.24; Hb 7.25);- a vida eterna está somente em Jesus (1 Jo 5.11,20).

5. D eixar claro que para receber a vida eterna é preciso receber ajesus (Jo 5.24; 10.10; 1 Jo 5.12)

6. Dem onstrar que receb er a Jesus co m o Salvadoré um ato de cora ção d o q ue crê (At 8.37; Rm 10.10)

7. Usar toda a sua co nv icção e m ostrar que, quando o h om em crê , o Senh or perdoa todos os seus

pec ados (Is 43.25; lTm 1.15)

8. Incutir a certeza da salvação (Jo 5.24; 10.28-30; At 10.43; 2 Co 5.17; 2Tm 1.12)



Maneiras de Levar as Almas à Decisão 73

9. Finalm ente, co m m uito tato e sabed oria de Deus, convidar o pecad or a aceitar a Jesus c om o

Salvador e , ao m esm o tem po:- ficar orando no Espírito (Jd 20-22);- esperar que a semente germine (Tg 5.7);- vigiar (Mt 13.19).

10. Caso a p ess oa aceite a Jesus, orar co m ela

apresentando-a ao Senh orAs vezes, as circunstâncias ou o local podem não pe rm itir

uma oração em voz audível. Nesse caso, deve-se orar em voz baixa ou no Espírito, pois o valor é o mesmo.

11. Caso a pess oa nã o aceite a Jesus, pro ced er de tal m od o que a porta fique aberta para testificar- lh e ou tra ve z (1 Tm 4.16)

E sempre bom verificar se a causa de a pessoa não aceitara Jesus não foi falha nossa. Contudo, não se deixe abater, mas

prossiga na importante tarefa, pois pode ser que a sementegermine em outra ocasião (Ec 11.1-6).



(0 (iridadi ds «(/o i de

* r//n({i'ífie/oi JVcmú

( o n r e i / i d ( h i

Não podemos abandonar os novos convertidos à sua pró pria sorte, mas regar a semente brotada (1 Co 3.6). Para tal,devemos proceder do seguinte modo:

1. Verificar a profu nd idad e d e sua co n vic çã o (Jo

1.12; Ap 3.20)Deixar o novo convertido ler as passagens bíblicas, o que

trará grande edificação para ele (Ef 6.17; Hb 4.12).A verdadeira convicção é essencial à operação do Espírito

Santo (Jo 16.8).



76 M a n u a l i>e E v a n g e l i s m o

2. A conselhar n o sentido de ob ter um a verdadeira comunicação e arrependimento (jo 3 36; Jo 17.9;

l j o 1.7-9)

3. Não somente orar com o novo convert ido, mas deixar que ele ex p resse seu próp rio coração diante de Deus (At 9-11; Rm 12.12)

Podem ser feitas perguntas após a oração para conhecer a posição do novo convertido (At 22.16).

4. Ter a certeza de qüe trouxe o novo convertido para u m lugar de segu ra nça (Rm 8.16; 1 Jo 3.24; 4.15)

5. Ajudar o novo convertido a andar no caminho

do Senhor (SI 119.1,105; Jo 8.31,32; 15.1-7; 1 Jo 1.7-9)

6. Instruir o n ovo co nve rtid o a ler a Bíblia (At 17.11; At 20.32; 2 Tm 3-13-17; 1 Pe 2.2)

7. Falar sobre a necessidade de oração (Cl 4.2; 1 Ts

5.17)

8. Instruir o n ov o co nve rtido a nã o se ausentar dos cultos (At 2.42; Hb 10.25)

9. Enfatizar ao novo convertido a necessidade de

falar de C risto a ou tros (Mt 10.32,33; Rm 10.9,10)

10. Falar sobre o batism o nas águas (Mt 28.19; Mc16.16)



O Cuidado do Ganhador de Almas pelos Novos Convertidos 7 7

11. Falar sobre a p ro m essa d o batism o n o E spírito Santo (At 2.38,39; Ef 1.13)

12. Instruir o n ov o c on vertido , de p ois d e batizado, a não se ausentar da Ceia do Senhor (1 Co 10.16;11.23-34)

13- Apresentar o novo convertido aos irmãos na

igreja e ao pa stor o u d irigen te (At 9.26-28)

14 . Conso lar ou exortar conforme o caso (1 Ts2.11-13)

15. Colocar literatura saudável nas mãos do novo

convertidoAvisá-lo dos perigos das seitas heréticas (Cl 2.18-23; lT m4.1-3; 2 T m 3.1-9; 2 Pe 2.1-3).

16. Fazer um acom pan ham ento con stante, de m odo a recon hece r que o no vo convertido realm ente está firm e na R ocha d os Séculos — Cristo (1 Pe 2.4-6)

Os procedimentos acima são de suma importância, poishá muitas pessoas que depois de levadas a Cristo são realmente esquecidas pelos crentes. Daí a razão de, às vezes, ficaremfracas, sem estímulo e sem condições de vencer.

Levar uma pessoa a Cristo é um importan te trabalho, mastambém é de grande importância ajudar os novos na fé. Eles

precisam de um conselho amigo, de uma forte mão que ossustente. A experiência tem demonstrado que, em regra, a pessoa mais indicada para ajudar o novo convertido é aquele queo levou a Cristo. Outros conselhos, além dos assinalados, poderão ser úteis. É claro que o ganhador de almas gozará da direção




do Espírito Santo para dar o conselho certo, na hora certa, paraa pessoa certa, no lugar certo, da maneira certa e para um resultado certo.

Que o Senhor nos ajude a ter em mente este aspecto tãoimportante a fim de que as almas que ganharmos sejam frutosque permaneçam (At 2.44-47; 4.32). Mostraremos abaixo ummodelo de ficha que a igreja deve ter em seus arquivos parafazer um acompanhamento minucioso das visitas aos novosconvertidos e seu desenvolvimento:

FRENTE--------------------------------------------------------------------------

NOVOS CONVERTIDOS - DADOS PESSOAIS

N O M E .......... ................................... ...................... .........................................

ENDEREÇO ...................... . .............................. ............. N°.......................

BAIRRO_____.. ________ ____ CIDADE........................................

CEP.................................................................... FO N E .............................

ESTADO CIVIL .......... ........... . . . . . IDADE ........ . .

VISITAS .......................... ACEITA [ _ J NÃO ACEITA Q

DIA ................... HO RÁRIO .

DATA DA DECISÃO...................................

RESPONSÁVEL ....................... .................... ............ .............................V __ ________ _ ______ _ _____ J

VERSO--------------------------------------------------------------------------

VISITAS EFETUADAS - RESULTADOS

DESCRIÇÃO R E S U L T A D O S

ALEGRE

DESANIMADO

NÃO DESEJA MAIS VISITA

NÃO QUER CONTINUAR

DESEJA OUTRA VISITA

JA ESTA FREQ. CULTOS

QUER SER BATIZADO

DATA

RESPONSÁVEL



O crescimento da população versus o crescimento da Igrejaé um dos desafios que deve impulsionar o povo de Deus para

a realização desta importante tarefa.

ï CRESCIMENTO ATUAL

O índice de crescimento da Igreja está muito aquém do

que ela deveria ter atingido, ou seja, a Igreja não está acompanhando o índice de crescimento da população. Tomando como

base de nossa análise o que ocorre na grande São Paulo —cuja população até 1988 era da ordem de 14 milhões de habitantes e onde existe grande número de igrejas evangélicas,bem




como os mais diversos meios de divulgação da Palavra, aliadosà plena liberdade de evangelização — podemos tirar as conclusões abaixo, refletidas nos gráficos demonstrativos que seguem nas próximas páginas. (Os números correspondem aoano de 1988)

1. C rescim ento diário da pop ulação n a grande São Paulo

Nascem, em média, 920 pessoas por dia na grande SãoPaulo.

2. N úm ero de m em bro s de todas as igrejas evan gélicas

Aproximadamente um milhão de crentes, em todas as de

nominações. Portanto, o número de crentes representa 7,2%da população.

3. C rescim ento diário das igrejas

Uma pesquisa indicou que a média de pessoas que sãoganhas para Cristo e que chegam ao batismo em águas, condi

ção para se tornarem membros da igreja, é de 0,5 crente pormês em cada congregação, ou seja, cada congregação precisatrabalhar 2 meses para ganhar uma pessoa em condições delevá-la ao batismo em águas. Tomando como base a médiaacima e considerando o número de congregações evangélicasexistentes, teremos aproximadamente 100 pessoas que se tornam membros da igreja, por dia.

4. Conclusões

Pelos dados acima, que são estimativos, e tomando como base um mês de 30 dias, concluímos que:



Desafio para Evangelizar 8 1

-A cada dia deixamos de ganhar 820 pessoas (920 —100 =820) das que nasceram no determinado dia.

- A inda faltam ser ganho s 13 m ilhõ es de pessoas(14.000.000 - 1.000.000 = 13.000.000).

íescv tvefiS-c

pessoas :jue iãos erão

alcançadas pela Igreja

cre >cimeîlïtOdalg •eja

17,6

1,5

OO ON C5 T—< 0 ' l c ' 0 '-ítl l/~\"0 r~ ' 'c 0 0 ' \ 0 >

CO CO Os Os Os Os Os Os Os Os Os OscOor

Os Os 0 \ Os Os Os Os Os Os Gn Os os O dl

- Segundo este índice de crescimento, até o ano 2000deixamos de ganhar aproximadamente 16.100.000 pessoas(17.600.000 —1.500.000 = 16.100.000).Ver gráfico ao lado:

Como pode ser visto no gráfico ao lado, a cada ano aigreja vai se distanciando mais da população.




Hoje são necessários aproximadamente 10 mil crentes paraganhar uma pessoa por dia (1.000.000 : 100 = 10.000).

Se refletirmos a situação acima considerando o território brasileiro, cuja população era de 145 milhões de habitantes até1988, teremos as seguintes conclusões, com base nas estimativas de novembro de 1988:

- A cada dia deixamos de ganhar 7.700 pessoas (8.700 — 1.000 = 7.700), das que nasceram no determinado dia.

- Ainda fal tam ser ganhos 127.000.000 pessoas(145.000.000- 18.000.000 = 127.000.000).

De acordo com este índice de crescimento, até o ano 2000deixamos de ganhar aproximadamente 160.700.000 pessoas(183.100.000 - 22.400.000 = 160.700.000; ver os gráficosabaixo).

IGRÁFICOS DEMONSTRATIVOS

1. Crescim ento d iário — po pu lação v e r s u s Igreja

A população aumenta aprox.

8700 pessoas por dia = 100%

As igrejas conseguem ganhar aprox.

1000 pessoas por dia = 11,5%



Desafio para Evangelizar 8 3

2. C rescim ento d iár io — pop ulação v e r s u s Igre ja, to m a n d o c o m o b ase a Parábola d o Sem eador

(Lc 8.4-15) Nessa parábola, das quatro sementes que foram lançadas

na terra, apenas uma germinou e deu frutos, ou seja, apenas25% deram resultado. Se a Igreja estivesse cumprindo plenamente a ordem de Jesus de pregar o evangelho, deveríamoster no Brasil o seguinte crescimento diário das igrejas, baseado na referida parábola:

A população aumenta aprox.

8700 pessoas por dia = 100%

As igrejas conseguiriam ganhar aprox.

2175 pessoas por dia = 25% -------->

Para atingir este objetivo, as igrejas deveriam trabalhar 2,2vezes mais; isto sem contar os 127 milhões de pessoas que

ainda não foram evangelizadas.

3- População em 1988 v e r s u s n ú m e r o d e m e m bros das igrejas

r ---------------------------------- 145.000.000 habitantes = 100%

18.000.000 membros de igrejas = 12.4%

(dados estimados — novembro de 1988)




4. Po pulação v e r s u s núm ero de m em bros das igrejas no ano 2000

I---------------------------------- população = 183.106 .000 = 100%

Igrejas = 22.380.000 = 12,4%

5. G ráfico dem onstrativo da projeção de cresc im en to da população v e r s u s crescim en to da Igreja até o ano 2000, consideran do a taxa atual de crescim ento

190

180

170

160

150

140

130

120

110

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0 ^ 0 Î

pes oas que ão s?rão

alcançadas pela Igreja

cre cime nto cJalgreja

rentes



Desafio para Evangelizar 85

IIC R E S C I M E N T O N A I G R E J A P R I M I T I V A

Considerando que naquela época a Igreja não dispunhados meios de divulgação como os que temos hoje, podemosafirmar que seu crescimento foi espantoso, pois, em aproximadamente 60 anos, praticamente todo o mundo conhecidonaqueles dias foi evangelizado.

Vejamos alguns textos bíblicos que refletem tal crescimento:

-Atos 1.12-14 —os apóstolos-Atos 1.15 —quase 120 pessoas- Atos 2.41 —quase 3 mil pessoas- Atos 2.47 —todos os dias almas eram salvas- Atos 4.4 —quase 5 mil almas- Atos 5.14 —a multidão crescia cada vez mais- Atos 5.28 —Jerusalém foi evangelizada

-Atos 6.1 —crescia o número dos discípulos- Atos 6.7 —multiplica-se muito o núm ero dos discípulos- Atos 8.14 —Samaria evangelizada- Atos 9.31 —igrejas se multiplicavam em toda a Judéia,

Galiléia e Samaria- Atos 9.35 —todos os habitantes de Lida e Sarona salvos- Atos 9.42 —muitos salvos em Jope

- Atos 11.19 —evangelização na Fenícia, Chipre e Antioquia-A tos 11.20,21 —grande núm ero de salvos em Antioquia- Atos 11.24 —muitos foram salvos em Antioquia- Atos 12.24 —o número dos discípulos crescia e se

multiplicava- Atos 14.1 —uma grande multidão foi salva em Icônio- Atos 16.5 —as igrejas cresciam em número-A to s 17.4 —grande multidão cresceu em Tessalônica- Atos 17.12 —muitos salvos em Beréia- Atos 18.10 —muitos salvos em Corinto- Atos 19.10 - todos os habitantes da Ásia ouviram a Pa

lavra-Atos 21.20 —milhares de judeus creram




IIICRESCIMENTO POR MULTIPLICAÇÃO

Tomemos como base o crescimento ocorrido na IgrejaPrimitiva, conforme mostrado na seção anterior. Podemosimaginar qual seria o crescimento da Igreja, refletido atravésdos números indicados abaixo, se utilizássemos o mesmo método daquela igreja. Todos seriam evangelizados, ainda quenem todos cressem. E claro que os dados abaixo são hipotéti

cos, mas não impossíveis de serem atingidos. Se cada pessoaque ouvisse as novas do evangelho transmitisse diariamente aoutras essa mensagem, o objetivo abaixo seria alcançado. Exem

plo: uma pessoa que evangeliza outra pessoa corresponde aduas pessoas. Duas pessoas que evangelizam outras duascorrespondem a quatro. E nesta progressão aritmética chegaremos à cifra de 8.589.911.552. Vejamos:

Ia dia = 1 + 1= 22a dia = 2 + 2 = 43a dia = 4 + 4 = 84a dia = 8 + 8 = 165a dia = 16 + 16 = 326a dia = 32 + 32 = 647a dia = 64 + 64 = 1288a dia = 128 + 128 = 2569a dia = 256 + 256 = 51210a dia = 512 + 512 = 1.02411a dia = 1.024 + 1.024= 2.04812a dia = 2.048 + 2.048= 4.096

13a dia = 4.096 + 4.096= 8.19214a dia = 8.192 + 8.192= 16.38415a dia = 16.384 + 16.384 = 32.76816a dia = 32.768 + 32.768 = 65.53617fl dia = 65.536 + 65.536 = 131.07218a dia = 131.072 + 131.072 = 262.144



Desafio para Evangelizar 87

19a dia = 262.144 + 262.144 = 524.28820a dia = 524.288 + 524.288 = 1.048.576

21a dia = 1.048.576 + 1.048.576 = 2.097.15222a dia = 2.097.152 + 2.097.152 = 4.194.30423“ dia = 4.194.304 + 4.194.304 = 8.388.60824a dia = 8.388.608 + 8.388.608 = 16.777.21625a dia = 16.777.216 + 16.777.216 = 33.554.43226a dia = 33.554.432 + 33.554.432 = 67.108.86427- dia = 67.108.864 + 67.108.864 = 134.217.728

28- dia = 134.217.728 + 134.217.728 = 268.435.45629a dia = 268.435.456 + 268.435.456 = 536.869.47230a dia = 536.870.912 + 536.870.912 = 1.073.741.82431a dia= 1.073.741.824+ 1.073.741.824 = 2.147483.64832a dia = 2.147.483.648 + 2.147.483.648 = 4.294.967.29633a dia = 4.294.967.296 + 4.294.967.296 = 8.589.934.592

Conclusões

Toda a grande São Paulo (14 milhões de habitantes) seriaevangelizada em 24 dias.

Todo o Brasil (145 milhões de habitantes) seria evangelizado

em 28 dias.Todo o mundo (5 bilhões de habitantes) seria evangelizadoem 33 dias.



A tendência do hom em é querer escusar-se diante do con

vite (Lc 14.16-24; At 17.32; 24.25; 26.24-30).

IAOS QUE PERMANECEM INDIFERENTES À

VIDA ESPIRITUAL

1. M ostrar que tod os são p eca do res

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória deDeus” (Rm 3.23).

“Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada umse desviava pelo seu caminho...” (Is 53.6).




Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10).“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratui

to de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23).

“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos anós mesmos, e não há verdade em nós” (1 Jo 1.8).

“Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e asua palavra não está em nós” (1 Jo 1.10).

2. M ostrar que tod os n ece ssitam do Salvador

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aqueleque não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobreele permanece” (Jo 3.36).

“...se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos peca

dos” (Jo 8.24).“... todo aquele que comete pecado é servo do pecado”

(Jo 8.34).

“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23).

“ ... qu ando se m anifestar o Senho r Jesus desde o céu,com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos quenão obede cem ao evangelho de nosso S enh or Jesus C risto; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição...”(2 Ts 1.7-9).

“E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foilançado no lago de fogo” (Ap 20.15).

“como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tãogrande salvação...” (Hb 2.3).

“Quem crê nele não ê condenado; mas quem não crê jáestá condenado...” (Jo 3.18).



Tipos de Pessoas Encontradas pelo Ganhador de Almas 91

3. Mostrar o que o Senh or Jesus fez p elos pecadores

“Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermi

dades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos poraflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelasnossas transgressões e moído pelas nossas iniqiiidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras,fomos sarados.Todos nós andamos desgarrados como ovelhas;cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cairsobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido, mas não

abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e,como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele nãoabriu a boca...Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-oenfermar...” (Is 53.4-10).

“... Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelosinjustos, para levar-nos a Deus...” (1 Pe 3.18).

“levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados so bre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemosviver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pe2.24).^

“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).

4. Mostrar qu e rejeitar a Cristo leva à co n den aç ão

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aqueleque não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobreele permanece” (Jo 3.36).

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e

não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”(Jo 5.24).

“...se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (Jo 8.24).

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê jáestá condenado...” (Jo 3.18).




5. Mostrar que a op ortun idade de ser salvo é agora

eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o diada salvação” (2 Co 6.2).

“... escolhei hoje a quem sirvais...” (Js 24.15).“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua

alma, e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.20)“Não presumas do dia de amanhã...” (Pv 27.1).“... Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso

coração...” (Hb 3.15; 4.7).

“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade...”(Ec 12.1).“... Não contenderá o meu Espírito para sempre com o

homem ...” (Gn 6.3).Mencionar a história do rico e Lázaro (Lc 16.19-31).

IIAOS QUE ESTÃO ANSIOSOS PELA SALVAÇÃO

1. M ostrar que tod os são p ecad ores

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória deDeus” (Rni 3.23).

“ ... Não há um justo, nem um sequer” (R m 3.10).“Mas todos nós somos como o imundo...” (Is 64.6).“Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a

nós mesmos, e não há verdade em nós” (1 Jo 1.8).

2. Mostrar que Jesus m orreu p elos pec ad ores para

salvá-los“... Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos

injustos, para levar-nos a Deus...” (1 Pe 3.18).“Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado p or nós;

para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Co 5.21).



“ ...o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos”(Is 53.6).

3. Mostrar que s ó Jesu s p od e salvar o peca do r

“... Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguémvem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á...”(Jo 10.9).

“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus eos homens, Jesus Cristo, hom em ” (1 T m 2.5).

“E em ne nh um outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).

“ ...se alguém pecar, temos u m Advogado para com o Pai,Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados

e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo omundo” (1 Jo 2.1,2).

4. Mostrar a necessida de de crer e m Jesus para ser salvo

“... para que todo aquele que nele crê não pereça, mastenha a vida eterna” (Jo 3.16).

“... Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tuacasa” (At 16.31).

“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, emteu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo” (Rm 10.9).

5. M ostrar a ne ces sida d e d e aceitar a Jesu s p ub licamente

“... qualquer que me confessar diante dos homens, eu oconfessarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32).

Tipos de Pessoas Encontradas pelo Ganhador de Almas




Se, com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, emteu coração, creres... serás salvo” (Rxn 10.9).

“... todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21).

“ ... não te envergonhes do testem unho de nosso Senhor...”(2 Tm 1.8).

“Porquanto qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, tam bém o Filho do H om em se envergonhará dele, quando vier

na glória de seu Pai, com os santos anjos” (Mc 8.38).

6. Mostrar que o Senh or perdoa todo s o s p ecados

“... ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã”

(Is 1.18).“Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões

por am or de m im e dos teus pecados me não lem bro” (Is43.25).

“Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem...” (Is 44.22).

“Quanto está longe o Oriente do Ocidente, assim afastade nós as nossas transgressões” (SI 103.12).

“E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados” (Lc 7.48).

7. Mostrar que o Sen ho r aguarda um a decisão do ho m em e está pron to para recebê-lo

“... o que vem a mim de maneira nenhuma o lançareifora” (Jo 6.37).“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e

eu vos aliviarei” (Mt 11.28).“Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós...” (Tg 4.8).“E o Espírito e a esposa dizem: Vem...” (Ap 22.17).



IIIOS QUE ENCONTRAM DIFICULDADES EM

CRER E OS QUE ACHAM IMPOSSÍVEL A SALVAÇÃO

Alegações desse grupo e textos que os refutam:

1. Sou peca dor d em ais

Mostrar que Jesus veio para salvar os pecadores:“Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que sehavia perdido” (Lc 19.10).

“... Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores...” (1 Tm 1.15).

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que porele se chegam a Deus...” (Hb 7.25).

“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele;torne para o nosso Deus,porque grandioso é em perdoar” (Is 55.7).

“Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seutempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um

justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. MasDeus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu

por nós, sendo nós ainda pecadores” (R in 5.6-8)."... eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao

arrependimento” (Mt 9.13).“... ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,

eles se tornarão brancos como a neve...” (Is 1.18).

2. A cho que Deus n ão m e receberá. R eceio nã o ser aceito

Utilizar os seguintes textos para refutar:“... o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei

fora” (Jo 6.37).





“E o Espírito e a esposa dizem: Vem... E quem tem sedevenha; e quem quiser tome de graça da água da vida” (Ap

22.17).“Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões...”(Is 43.25).

“... não tenho prazer na morte do ímpio...” (Ez 33.11).“... ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata,

eles se tornarão brancos como a neve...” (Is 1.18).“ ...todos os que nele crêem receberão o perdão dos peca

dos pelo seu nome” (At 10.43).

3. Acho que ten ho com etido pecados im perdoáveis

Mostrar que isso diz respeito àquele que, mesmo sabendoque a obra é uma operação do Espírito Santo, a apresenta

como se fosse uma obra do Diabo (Mt 12.31,32).O ganhador de almas deve ter um tato especial para de

tectar se a alma para a qual estiver pregando realmente incorreu em tal pecado ou se não passa de uma das artimanhas deSatanás, que quer impedi-la de ser salva. O fato de a pessoaestar interessada em sua salvação, até mesmo arrependida, é

uma prova de que não cometeu o pecado mencionado, poisaqueles que o cometem não sentem qualquer interesse pelasalvação, nem mesmo estão arrependidos de seu procedimento; o Espírito Santo afastou-se de suas vidas (Hb 10.29).

4. É tarde dem ais para eu crer

Utilizar os seguintes textos para refutar:“... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia

da salvação” (2 Co 6.2).“O Senhor... é longânimo para conosco, não querendo

que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9).




fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que

a possais suportar” (1 Co 10.13).“não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustentocom a destra da minha justiça” (Is 41.10).

“Mas fiel é o Senhor, que vos confortará e guardará domaligno” (2Ts 3.3).

“... estará firme, porque poderoso é Deus para o firmar”

(Rm 14.4).

2. Sou m uito fraco

Mostrar que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza, eque o Senhor nos fortalece e nos ajuda em nossas fraquezas,fazendo-nos triunfar:

“ ...o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...Porque quandoestou fraco, então, sou forte” (2 Co 12.9,10).

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece”(Fp 4.13).

“... fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que

podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para quea possais suportar” (1 Co 10.13).

“... o Senhor o sustém com a sua mão” (SI 37.24).

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçare apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” (Jd 24).

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que porele se chegam a Deus...” (Hb 7.25).

“E Deus é poderoso para tornar abundante em vós todagraça...” (2 Co 9.8).

“...da fraqueza tiraram forças...” (Hb 11.34).



1 0 0 M a n u a l d e E v a n g e l i s m o

“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores,

nem se assenta na roda dos escarnecedores” (SI 1.1).“O receio do homem armará laços, mas o que confia noSenhor será posto em alto retiro” (Pv 29.25).

“... não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizadecontra Deus?...” (Tg 4.4)

5. A vida de cr en te é m uito difícil5.1. Mostrar o engano dessa afirmação citando os textos:

“Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas assuas veredas, paz” (Pv 3.17).

“Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt11.30).

“ ...na tua presença há abundância de alegrias...” (SI 16.11).

“... os seus mandamentos não são pesados” (1 Jo 5.3).“porque é coisa agradável que alguém, por causa da cons

ciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente” (1 Pe 2.19).

“... para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

“ ...a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa davida presente e da que há de vir” (1 Tm 4.8).

5.2. Mostrar que a vida pecaminosa é que é difícil:

“... o caminho dos prevaricadores é áspero” (Pv 13.15).“Mas os homens maus e enganadores irão de mal para

pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3.13).

6. Preciso tornar-m e m elhor para ser um crente

Mostrar que o homem não pode justificar-se a si mesmo,mas que deve ir a Jesus do jeito que se encontra, pois somenteEle poderá salvá-lo.




Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt 9.13).

“Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti...” (Lc 15.18-24).“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não

vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para queninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

“... o que vem a mim de maneira nenhuma o lançareifora” (Jo 6.37).

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, etodas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

(Ver ainda os seguintes textos: A Parábola da Ovelha Perdida —Lc 15.1-7 e A Parábola da Dracma Perdida —Lc 15.8-10.)

VOS QUE COLOCAM OS INTERESSES PESSOAIS

EM PRIMEIRO LUGAR

Alegações e textos que as refutam:

1. Perderei m eus neg ócios ou em prego se m e tornar crente

Mostrar que as coisas divinas, bem como a salvação daalma, devem ocupar o primeiro lugar na vida. O servo deDeus tem a promessa de bênçãos materiais também.

“Pois que aproveitaria ao hom em ganhar todo o m undo e perder a sua alma?” (Mc 8.36)

“Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tuaalma, e o que tens preparado para quem será?” (Lc 12.20)

“... Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitaisde todas essas coisas; mas buscai primeiro o Reino de Deus, ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt6.32,33). ’




“...a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa davida presente e da que há de vir” (1 Tm 4.8).

(Ver também os seguintes textos:Mt 16.24-27;Mc 10.23-30; Lc 16.24-26.)

2. Terei que deixa r m uitas c oisas para ser cren te. Terei que renu nciar às diversõ es m und anas

Mostrar que crer em Cristo não implica deixar as coisas

boas e louváveis, e sim as coisas más que levam o homem à perdição e ruína.

“Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?” (Mc 8.36)

“Não ameis o mundo, nem o que no m undo há... o mun do passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontadede Deus permanece para sempre” (1 Jo 2.15-17).

“... não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizadecontra Deus?...” (Tg 4.4)

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o am or do Pai não está nele” (1 Jo 2.15).

“Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie demales...” (1 Tm 6.10).

“Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará acorrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará avida eterna” (G1 6.8).

“Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pelaexcelência do conhecimento de Cristo...” (Fp 3.7,8).

(Ver ainda os textos: Lc 12.16-21; 14.33;Tt 2.12.)

3. Tenho receio do s m eus am igos incrédulos

Mostrar que a vida cristã é vida sem receio de nada, a nãoser de pecar contra Deus. E muito melhor ser amigo de Deus eagradar-lhe, para um dia poder morar eternamente com Ele na



Tipos de Pessoas Encontradas pelo Ganhador de Almas 1 0 3

glória, do que ser condescendente por tem or dos homens e ter, por um pouco de tempo, o gozo do pecado (Hb 11.24-27).

“O receio do homem armará laços, mas o que confia noSenhor será posto em alto retiro” (Pv 29.25).“Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes

estar com eles, porque o seu coração medita a rapina, e os seuslábios falam maliciosamente” (Pv 24.1,2).

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes” (1 Co 15.33).

“Porque Deus não nos deu o espírito de temor...” (2Tm 1.7).“N a caridade, não há temor; antes, a perfeita caridade lan

ça fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o queteme não é perfeito em caridade” (1 Jo 4.18).

“E também todos os que piamente querem viver em CristoJesus padecerão perseguições” (2Tm 3.12).

“...as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18).

“Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteadose sofreis? Mas, se fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, issoé agradável a Deus” (1 Pe 2.20,21).

“... por muitas tribulações nos importa entrar no Reinode Deus” (At 14.22).

“bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, porminha causa... porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós” (Mt 5.11,12).

“se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará” (2Tm 2.12).

“Pois que aproveitaria ao hom em ganhar todo o mundo e

perder a sua alma?” (Mc 8.36)

4. Serei perseg uido se m e tornar crente. Os am igos passarão a m e p erseguir

Mostrar que o crente não pertence a este mundo e que as perseguições não nos separam de Cristo, pois nada são se com




paradas à glória de Deus que uni dia será revelada em nós. Oscristãos encaram a perseguição até como um privilégio de

sofrer por amor de Jesus.“Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou

a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?... Mas em todas estas coisas somos maisdo que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estoucerto de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os

principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,

nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criaturanos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus,nosso Senhor!” (Rm 8.35-39)

“... E, chamando os apóstolos e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus e os deixaram ir.Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se

de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nomede Jesus” (At 5.40,41).“Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós,

me aborreceu a mim. Se vós fósseis do mundo, o mundo amariao que era seu, mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo,por isso é que o mundo vos aborrece” (Jo 15.18,19).

“...as aflições deste tempo presente não são para compa

rar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18).“...se fazendo o bem,sois afligidos e o sofreis,isso é agra

dável a Deus... pois também Cristo padeceu por nós...” (1 Pe2 .20 ,21).

“mas, se padece como cristão, não se envergonhe; antes,glorifique a Deus nesta parte” (1 Pe 4.16).

“... não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizadecontra Deus?...” (Tg 4.4).“se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negamos,

também ele nos negará” (2 Tm 2.12).“bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa

da justiça, porque deles é o Reino dos céus” (Mt 5.10).




3. Eu nã o p os so crer

Os que fazem esta afirmação, em regra, são pessoas que

não querem deixar o pecado. Mostrar que Deus pede do pecador o abandono do pecado e a crença na obra redentora deJesus para alcançar a salvação.

“Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outrose não buscando a honra que vem só de Deus?” (Jo 5.44)

“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, osseus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em

perdoar” (Is 55.7).

4. Eu não sei co m o crer

M ostrar que crer significa aceitar a Jesus como único e

suficiente Salvador, arrep ender-se, ser convertido, nascer denovo, acreditar que a única exigência que Deus faz é reconh ecerm os que Ele é a verdade. “ ... quem ouve a minha

palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna.. .”(Jo 5.24).

“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder deserem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome” (Jo

1.12).“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo” (Rm 10.9).

“ ... aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejamapagados os vossos pecados...” (At 3.19).

“ ...se não vos converterdes...de modo algum entrareis noReino dos céus” (Mt 18.3).

“... aquele que não nascer da água e do Espírito não podeentrar no Reino de Deus” (Jo 3.5).




5. Não con sigo encontrar Jesus, em bora o procu re

Mostrar que somente quando o pecador abre todo o seu

coração para Jesus é que poderá achá-lo.“E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de

todo o vosso coração” (Jr 29.13).“Então, dali, buscarás ao Senhor, teu Deus, e o acharás,

quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma”(Dt 4.29).

“... e com toda a sua vontade o buscaram, e o acharam...”(2 Cr 15.15).

Mostrar também que Deus está à procura de adoradoresque o adorem em espírito e verdade (Jo 4.23,24), e que os

busca como foram buscadas a ovelha e a dracma perdidas das parábolas narradas por Jesus em Lucas 15.1-10.

Portanto, se de um lado o homem diz que quer chegar a

Deus, de outro, Deus quer chegar-se também a ele. Mostrarque nesse caso a iniciativa pertence ao homem (Lc 15.17-20;Tg 4.8) .“ ... quem busca acha; e a quem bate, abrir-se-lhe-á”(Lc 11.10).

VIIOS QUE ALIMENTAM FALSAS ESPERANÇAS

E OS QUE CONFIAM EM SUAS OBRAS


1. Eu faço todo o be m que p os so

Mostrar que, embora seja esta uma atitude que todo serhumano deve ter, não é levada em conta com relação à salvação da alma. Só Jesus pode salvar.

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que




não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livroda lei, para fazê-las” (G1 3.10).

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras dalei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos tam bém crido em JesusCristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelasobras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será

justificada” (G1 2.16).“Porque qualquer que guardar toda a lei ê tropeçar em

um só ponto tornou-se culpado de todos” (Tg 2.10).

2. Faço m ais bem do qu e m al

Mostrar que Deus não olha simplesmente para a aparência do homem, e sim para o coração. Ainda que fazer o bemseja um a atitude louvável, devemos mostrar que essa alegação

não impede ninguém de ficar numa posição delicada diantede Deus.“...mas Deus conhece o vosso coração,porque o que en

tre os homens é elevado perante Deus é abominação” (Lc16.15).

“... Deus há de julgar os segredos dos homens, por JesusCristo...” (Rni 2.16).

“...o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homemvê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para ocoração” (I Sm 16.7). Ver ainda o texto de Lucas 18.9-14,referente a “... uns que confiavam em si mesmos, crendo queeram justos...” (Lc 18.9).

3. Não sou pecador. Sou b om dem aisMostrar o engano em que incorrem ao fazerem essa

afirmação e que todos os homens, sem exceção, são pecadores.




110 M a n u a l d e E v a n c .e l i s m o

2. Mostrar que a bon dad e de D eus n ão desculpa n osso s pecados, mas no s leva ao arrependim ento

“Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência, e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deuste leva ao arrependimento?” (R m 2.4)

“N ão erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudoo que o ho m em semear, isso tam bém ceifará. Porque o quesemeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas oque semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna”

(G1 6.7,8).

3. Mostrar que Deus não con den a, os ho m en s é que se cond enam a s i m esm os p or recusarem aceitar a Cristo

“E não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.40).“ ...Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na

morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva; convertei-vos, convertei-vos dos vossos mauscaminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez33.11)

“...se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos peca

dos” (Jo 8.24).

4. Mostrar que o h om em perecerá se nã o se arrepender

“... se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis” (Lc 13.3).

“Porque a inclinação da carne é morte...” (Rm 8.6).“... não querendo que alguns se percam, senão que todos

venham a arrepender-se” (2 Pe 3.9).“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam

apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos dorefrigério pela presença do Senhor” (At 3.19).



Tipos de Pessoas Encontradas pelo Ganhador de Almas

5. Mostrar que D eus p od e e, irá p u n ir os que d e i x a m d e r e c e b e r a J e s u s p a ra s e r e m s a lv o s

d o p e c a d o“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram,mas, havendo-os lançado no inferno... e não perdoou ao mundoantigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com maissete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios; econdenou ã subversão as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinza e pondo-as para exemplo aos que vivessem

impiamente... Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos e reservar os injustos para o Dia de Juízo, para seremcastigados” (2 Pe 2.4-9).

“ ... quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, comos anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obede

cem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, porcastigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e aglória do seu poder” (2Ts 1.7-9).

IXOS QUE PROCURAM SER CRENTES


1. Estou m e esforçan do para ser crente

Mostrar que o que salva o pecador não é o esforçar-se, esim a fé em Cristo e em sua obra redentora na cruz:

“ ... Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tuacasa” (At 16.31).

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso nãovem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para queninguém se glorie” (Ef 2.8,9).




aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).“...A obra de Deus é esta: que creiais naquele que ele

enviou” (Jo 6.29).Usar neste caso o m étodo de perguntas. Jesus usou essemétodo em seu trabalho (Jo 1.38; 3.12), e continua a utilizá-lomesmo estando no céu (At 9.4). Filipe também usava essemétodo (At 8.29-35). Dizer o seguinte à pessoa a quem pretende evangelizar:

1.1. Nós somos salvos não por experimentar, mas por crer

“... para que todo aquele que nele crê não pereça, mastenha a vida eterna” (Jo 3.16).“... se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo” (Rm 10.9).

1.2. Somente Cristo é o Salvador

“Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á...”(Jo 10.9).

“... Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguémvem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

“E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4.12).

2. Estou fazendo o m elhor que p oss o

Mostrar que a salvação não depende de obras e sim dagraça de Deus. A melhor coisa que o hom em pode fazer écrer em Jesus para ter a vida eterna.

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras dalei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos tam bém crido em JesusCristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelasobras da lei...” (G1 2.16).

“Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar emum só ponto tornou-se culpado de todos” (Tg 2.10).



“...se vos não arrependerdes, todos de igual modo perecereis”(Lc 13.3,5).

“... eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores”(Mc 2.17).

“...se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus,de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20).

“sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (R m 3.24).

3. Eu sou tão bo m co m o aqu eles que vão à igreja

Para esse grupo, mostrar os seguintes aspectos do plano deDeus para a salvação do homem:

3.1. A salvação é um dom recebido pela fé

“... o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo

Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23).

3.2. A vida eterna está somente em Jesus

“... Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em seuFilho. Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filhode Deus não tem a vida” (1 Jo 5.11,12).

“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados” (Ef 2.1).

3.3. A s boas obras não salvam

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras dalei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos tam bém crido em JesusCristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas

obras da lei...” (G1 2.16).

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como o trapo da imundícia...” (Is 64.6).

“não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas,segundo a sua misericórdia, nos salvou...” (Tt 3.5).





3.4. O homem épecador

“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de

Deus” (R m 3.23).“como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; não há ninguém que busque aDeus” (Rm 3.10,11).


4. Não im porta no que creio

Mostrar os seguintes aspectos para este grupo:

4 . 1 . 0 ser humano fa z concepções erradas com relação à salvação:

“Há caminho que parece direito ao homem, mas o seufim são os caminhos da morte” (Pv 16.25).

4.2. E necessário que o homem creia conforme ensinam os precei-

tos bíblicos

“Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de águaviva correrão do seu ventre” 0o 7.38).

4.3. Para ser salvo é necessário crer em Jesus

“ ...todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At 10.43).

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna...” (Jo 3.36).

4.4. Os que não crêem em Jesus serão condenados

“Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê jáestá condenado, porquanto não crê no nome do unigénitoFilho de Deus” (Jo 3.18).

“...se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados” (Jo 8.24).



XOS QUE SENTEM QUE SÃO SALVOS

Alegação e textos que a refutam:

1. Sinto-me sa lvo

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fimdele são os caminhos da morte” (Pv 14.12).

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9)

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe...”(Hb 11.6).

Mostrar que a certeza da salvação é para aqueles que aceitaram a Jesus como Salvador.

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna...” (Jo 3.36).“Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que

estão em Cristo Jesus...” (Rm 8.1).“ ...se alguém está em Cristo,nova criatura é...” (2 Co 5.17).“... se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo” (Rm 10.9).

(Ver ainda a Parábola do Fariseu e do Publicano em Lc18.9-14.)


XIOS QUE ACHAM QUE DE QUALQUER

MANEIRA SERÃO SALVOS

Mostrar que não é de qualquer maneira que o homemserá salvo. Há requisitos a serem preenchidos:

“N ão sabeis que os injustos não hão de herdar o R eino deDeus?” (1 Co 6.9)




“Se sabeis que ele é justo, sabeis que todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29).

“Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê queJesus é o Filho de Deus?” (1 Jo 5.5)

As alegações desse grupo e os textos que as refutam:

1. Eu ten h o a m inh a religião e estou b em com ela

Mostrar as características de um cristão verdadeiro (At26.25-29), ou seja, uma pessoa que:

1.1. Achou o caminho da vida (Dt 30.15,19; Is 30.21;53.6).

1.2. Estava nu espiritualmente e fo i vestida com a justiça de

Cristo (Gn 3.21; Is 60.10; Lc 8.27-35).

1.3. Estava nas trevas espiritualmente, mas agora veio para a luz

(Cl 1.13; 1 Pe 2.9).

1.4. Passou da morte espiritual para a vida (Lc 15.32; Ef2.1-5).

1.5. Tem a certeza da vida eterna (Jo 5.24; 12.24,25; 10.28;17.2).

1.6 .Já tem o nome escrito no livro da vida (Ex 32.32; Lc 10.20;Ap 20.15; 21.27).

1.7. Nasceu de novo (Jo 3.3,5; R m 6.4; 1 Pe 1.23).

1.8. Foi liberto de tudo através de Jesus (Jo 8.31,32):- dos vícios: bebidas, cigarros, tóxicos (Dn 6.4);- do medo: morte, eternidade, juízo (Hb 2.14; 1 Jo 4.18);- das vaidades: (1 Co 11.5-16; 1 T m 2.9,10; 1 Pe 3.3,4).




1.9. Tem a direção de Deus em tudo (Rm 8.14) Não é dirig ido por horóscopo (M q 2.5), conselho de

ímpios (SI 1.1) ou por seu próprio coração (Jr 17.9), mas pelaPalavra de Deus (SI 119.105), pela oração (Jr 31.9),pelo Espírito Santo (Rm 8.14), pelo ministério constituído pelo Senh or (Ef 4.11-14), po r sonhos (Mt 2.12,13,19) e po r visões(At 18.9,10).

1.10. Não é atingido por nenhuma obra maligna:

Praga, feitiçaria, maus-olhados, assombrações (Ex 8.21-23; N m 22.12; SI 91.10).

1.11. Passou de criatura de D eus a filho de D eus (Mc 16.15;Jo1.12; 1 Jo 3.1,2).

2. Eu não p re ciso aceitar a Jesu sMostrar que sem essa decisão o homem não poderá ser

salvo.“e acontecerá que todo aquele que invocar o nome do

Senhor será salvo” (At 2.21).“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens,

eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus...” (Mt

10.32,33).“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo...” (Rm 10.9,10).

“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder deserem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome”

0°

1-

12) .

3. Não pr ec iso ir à igreja

Mostrar que a igreja é onde os salvos se reúnem para cultuara Deus e manter comunhão uns com os outros.



1 2 0 M a n u a l d e E v a n g f x i s m o

“Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder deserem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome” (Jo

1.12).“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo...” (Rm 10.9,10).

“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens,eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus...” (Mt10.32,33).

“que nos salvou e chamou com uma santa vocação...”(2 Tm 1.9).

2. Os que d uvidam p or causa do pec ado

Mostrar que quando o pecador confessa e deixa o seu pecado recebe o perdão de Deus.

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”(Pv 28.13).

“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, osseus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em

perdoar” (Is 55.7).“... Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não

encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (SI 32.1-5).

3. Os que duvidam que os crentes po ssam perm anecer puros

Mostrar que:3 . 1 . 0 homem por si nada pode fa ze r

“... O homem não pode receber coisa alguma, se lhe nãofor dada do céu” (Jo 3.27).

“... sem mim nada podereis fazer” (Jo 15.5).



3.2. O Senhor è capaz de nos guardar do mal

“... é poderoso para guardar o meu depósito até àquele

Dia” (2 Tm 1.12).“... mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus,

para a salvação...” (1 Pe 1.5).“... àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar e

apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória” (Jd 24).

3.3. Para ser guardado ê necessário que haja fé

“... mediante a fé, estais guardados...” (1 Pe 1.5).“Como guardaste a palavra da minha paciência, também

eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo omundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10).

4. Os que duvidam da ex istência de DeusMostrar as evidências que provam a sua existência:4.1. H á um só Deus

“todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudoe para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, peloqual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Co 8.6).

4.2. Pela crença universal em um ser supremo (At 17.23-29).

4.3. Pela consciência humana

“... testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos quer acusando-os, quer defendendo-os” (Rm2.14,15).

4.4. Pela criação

“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamentoanuncia a obra das suas mãos...” (SI 19.1).

“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).“porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se ma-

Outros Tipos de Pessoas 121




nifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis... se vêem pelas coisas que estão criadas...” (Rm 1.19-22).

4.5. Pela sua revelação — a Bíblia

falou Deus todas estas palavras...” (Ex 20.1).

4.6. Pela pessoa de Jesus Cristo, seu Filho

“o qual é imagem do Deus invisível...” (Cl 1.15).“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa

imagem da sua pessoa...” (Hb 1.3).“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigénito,

que está no seio do Pai, este o fez conhecer” (Jo 1.18).

4.7. Pela experiência pessoal da salvação

“que, naquele tempo, estáveis sem Cristo... e sem Deus nomundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis

longe,já pelo sangue de Cristo chegastes pe rto ” (Ef 2.12,13)."... Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu

Filho, que clama: Aba, Pai” (G1 4.6).“... Pai nosso, que estás nos céus...” (Mt 6.9).

4.8. Pelo absurdo: um desenho sem que haja um desenhista, um

relógio sem relojoeiro, uma criação sem o criador.

4.9. Pelos argumentos históricos. A revelação da existência de

Deus pelos fa tos históricos

“Mas Deus é o juiz; a um abate e a outro exalta” (SI 75.7).“... ele remove os reis e estabelece os reis...” (Dn 2.21).“ ...até que conheceu que Deus, o Altíssimo, tem domínio

sobre os reinos dos homens e a quem quer constitui sobreeles” (Dn 5.21).

4.10. Pelos seus milagres

O Dilúvio (Gn 7.17-24); a confusão das línguas (Gn 11.6-9);




a destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19.24,25); os milagresde Moisés no Egito (Êx 10.1,2; 11.10; 12.30,31); o nascimentovirginal de Cristo (Mt 1.20-25); as multiplicações de pães (Jo6.10-13); a ressurreição de Lázaro 0o 11.38-44); a ressurreição deCristo 0o 20.1-8).

5. Os que d uv idam ser a Bíblia a Palavra de D eus

Mostrar algumas provas da inspiração divina da Bíblia:

5.1 .M uitas vezes, Jesus citou fatos ocorridos no Antigo TestamentoA criação de Adão e Eva (Mt 19.1-6); o Dilúvio (Mt

24 .37-39); o profe ta Jonas (Mt 12.40); Ló e sua esposa (Lc17.28,29); o profeta Daniel (Mt 24.15); Davi, o rei-profe -ta (Mc 12.36). Algumas vezes, Jesus pergun tou a seus o u vintes se eles não conheciam as Escrituras (Mt 21.42;22.29-31).

5.2. Ü5 apóstolos também mencionavam as Escrituras:

-Pedro (At 1.16; 2.16-21; 1 Pe 1.10,11);- Paulo (2 T m 3.15,16).5.3. Existem aproximadamente 910 citações do Antigo Testa-

mento no Novo

5.4. Cumprimento das profecias. Entre muitas, citamos:

- nascimento virginal de Jesus (Is 7.14; Mt 1.23);- nascimento 11a cidade de Belém (Mq 5.2; Mt 2.1-6);

- a mortandade de crianças 0r 31.15; Mt 2.17,18);- a traição de Judas (SI 41.9; Mt 26.47-49);- a morte de Jesus (Is 53.1-12; Mt 27.32-56);

- a ressurreição de Jesus (Os 6.2; Mt 16.21; 28.6-10);- a descida do Espírito Santo 01 2.28,29; At 2.16,17).

5.5 .Palavras do Senhor Jesus 0o 3.34; 7.16; 12.49,50; 13.20;14.26; 17.8).




5.6. Outras razões que provam ser a Bíblia a Palavra de

Deus:

- superioridade sobre os demais livros (bestseller );

- seu conteúdo e sua influência nos demais livros;- indestrutibilidade — as perseguições de nada adiantaram;

- sua atualidade constante — sempre nova;

- o poder nela contido para salvação (R m 1.16;H b 4.12);- a nossa experiência (SI 119.9-1 l;P v 6.23,24;Jo 15.3);

- a Bíblia não contém contradições;

- a confirmação da arqueologia;- muitas de suas afirmações têm sido cientificamente

provadas;- cumprimento atual das profecias;- a Bíblia é o livro que abrange eternidade a eternidade;

- a Bíblia é infalível em suas promessas.(Ver ainda os seguintes textos: Mt 5.18; 24.35; Mc

16.15,16; Lc 24.44; 1 Co 1.18; 2 Co 4.3-6; Hb 10.28,29).

6. Os que d uvidam da vida futura

Mostrar a existência de uma vida futura após a morte eque somente em vida é que o homem decide qual será seufuturo: salvo ou perdido para sempre. Falar sobre:

6.1. O céu

“Na casa de meu Pai há muitas moradas...” (Jo 14.2,3).

“ ...Deus não se envergonha deles, de se cham ar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade” (Hb 11.16).

“Porque não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a futura” (Hb 13.14).

“Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qualo artífice e construtor é Deus” (Hb 11.10).

“E eu, João, vi a Santa Cidade, a nova Jerusalém, que deDeus descia do céu...” (Ap 21.2).



Outros Tipos de Pessoas 1 25

temos de Deus um edifício, uma casa não feita pormãos, eterna, nos céus” (2 Co 5.1).

“...As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, enão subiram ao coração do ho m em são as que Deus preparou

para os que o amam” (1 Co 2.9).

(Ver ainda os textos: SI 23.6; M t 6.21; 2 C o 5.8; 2 Pe 3.13;Ap 3.12; 5.13; 7.16,17.)

6 . 2 . 0 inferno

E lugar de:

6.2.1. Castigo

“E irão estes para o tormento eterno...” (Mt 25.46).

“ ...Com o escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23.33)

“Os ímpios serão lançados no inferno...” (SI 9.17).

“ ... temei, antes, aquele que pode fazer perecer no infernoa alma e o corpo” (Mt 10.28).

6.2.2.Trevas exteriores“... lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ran

ger de dentes” (Mt 22.13).“Lançai, pois, o servo inútil nas trevas exteriores...” (Mt

25.30).

6.2.3. Sofrimento“... será réu do fogo do inferno” (Mt 5.22).“... é melhor que se perca um dos teus membros do

q u e t o d o o t e u c o r p o s e j a l a n ç a d o n o i n f e r n o ”(Mt 5.29,30).

“... melhor te é entrar na vida coxo oU aleijado do que,

tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”(Mt 18.8).

“... será atormentado com fogo e enxofre... os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seunome” (Ap 14.10,11).




6.2.4. Castigo eterno“...Apartai-vos de mim, malditos,para o fogo eterno,pre

parado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).“E irão estes para o tormento eterno...” (Mt 25.46).“Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo,

nunca obterá perdão, mas será réu do eterno ju ízo” (Mc 3.29).(Ver ainda os textos: Pv 15.24; Mt 11.23; Lc 16.26; 2 Pe

2.4-13; Ap 21.8.)

6.3. A vida na eternidade é tão real como a vida aqui na terra

C om a morte, não termina tudo; antes, começa a etern idade com Deus ou sem Ele.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez,vindo, depois disso, o juízo” (Hb 9.27).

“...E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelosanjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi

sepultado. E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos,e viu ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio...” (Lc 16.19-26).“e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus,

que o deu” (Ec 12.7).“...vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por

amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz...” (Ap 6.9-11).

6.4. Alguns aspectos relacionados com a eternidade invisível:

6.4.1. Quando o homem morre, seu espírito e sua almaentram na eternidade (Tg 2.26); o corpo volta ao pó (Ec 12.7);

6.4.2. O espírito e a alma do homem ficarão aguardando

a ressurreição do corpo, no lugar correspondente à relaçãoque tinha com Deus na sua vida terrestre, ou seja:

- o espírito dos crentes irá para o Paraíso (no Antigo Testamento chamado “seio de Abraão” - Lc 16.26), para estarcom o Senhor (Lc 23.43; 2 Co 5.8);




“Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem...” (Is 44.22).

“Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões poramor de mim e dos teus pecados me não lembro” (Is 43.25).(Ver ainda os textos: R m 8.1-16; 2 Co 5.17.)

8. Os que d uvidam da divind ad e d e Cristo

Mostrar os seguintes aspectos que provam a divindade do

Filho de Deus:8.1. Ele é Deus (Is 9.6; Hb 1.8; 1 Jo 5.20).8.2. Ele é Eterno (Is 9.6;Jo 1.1; Cl 1.17).8.3. Ele é Onipresente (Mt 18.20; 28.20; 2 Co 13.4).8.4. E le é Onisciente (Mc 2.8; Jo 2.24; 4.16-19; 6.64;

Cl 2.3).

8.5. Ele é Onipotente (Mt 28.18; 1 Tm 6.14,15).8.6. Ele é Imutável (Hb 13.8; 1.12).8.7. Deve ser adorado (Mt 28.9,17; Lc 24.52; Hb 1.6).8.8. Ele fo i chamado de Deus:

- pelos anjos (Mt 1.23; Lc 1.35);- pelos apóstolos: Pedro (Mt 16.16); Paulo (Rm 9.5); João

Go 1-34);

- por Ele próprio (Jo 1.18; 12.45; 14.9; Ap 22.13).

IIOS INCRÉDULOS

Os incrédulos podem ser divididos em dois grandes gru pos: os zombadores e os que são sinceros.

1. Os zombadores

Caracterizam-se por zombarem das coisas de Deus.A esse grupo devemos mostrar os seguintes textos:




“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem;mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Co

1.18).“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Es

pírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não podeentendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 C o2.14).

“Disseram os néscios no seu coração: Não há Deus...” (SI

14.1).“Por causa do seu orgulho, o ímpio não investiga; todas assuas cogitações são: Não há Deus” (SI 10.4).

(Ver ainda:Jo 5.44; 2Ts 1.7,8; 2.10-12.)

2. Os que são sin cer os

São pessoas sinceras, mas que se encontram cegas pela in

credulidade. Mostrar os textos:“Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma dou

trina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo” (Jo 7.17).

“O segredo do Senhor é para os que o temem...” (SI 25.14).“...se creres, verás a glória de Deus” 0o 11.40).

“... nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, oFilho de Deus” (Jo 6.69).“ ...Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco acre

ditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lc 16.31).“Ora, o homem natural não compreende as coisas do Es

pírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não podeentendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co2.14).

“E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e oshomens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suasobras eram más” 0o 3.19,20).

(Ver ainda: Jo 6.40; 7.17; 20.24-29,31; At 26.9-20; 1 Co13.11,12.)




geral, são pessoas que pouco ou nada conhecem da Bíblia.Mostrar os textos:

“Ora, o hom em natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).

“Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus”(1 Co 1.18).

"... o deus deste século cegou os entendimentos dos

incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co4.4).

“O segredo do Senhor é para os que o temem...” (SI 25.14).“ ... nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entende

rão” (Dn 12.10).

“Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma d outrina, conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesm o” (Jo 7.17).

“porque a profecia nunca foi produzida por vontade dehomem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

“... ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as reve

laste aos pequeninos” (Mt 11.43).(Ver ainda os textos: Jo 3.18;8.21-24; 16.8,9;Rm 11.33,34;

2 Ts 1.7,8; Hb 2.3; Ap 20.15.)

3. Os que se q ueixam do p lano da salvação

Afirmam que Deus poderia prover um outro meio quenão fosse o da morte de Jesus na cruz.A esse grupo, mostrar os seguintes textos:“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensa

mentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz oSenhor...” (Is 55.8-10).




“Mas, ó homem , quem és tu que a Deus replicas? Porventuraa coisa formada diria ao que a formou: Por que me fizeste assim?” (Rm 9.20)

“ ...Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis,os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento doSenhor? Ou quem foi seu conselheiro?” (Rm 11.33,34)

4. Os que se qu eixam dos cren tes dizendo: Há

m uitos h ipócritas na igrejaProceder da seguinte maneira:

4.1. Para os que se queixam de algum crente, mostrar a res-

ponsabilidade do homem perante Deus, independentemente do com-

portamento de alguém da igreja. Esse comportamento será ju lgado

por Deus.

“Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quemquer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que

julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo” (Rm 2.1).“Não julgueis, para que não sejais julgados... E por que

reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vêsa trave que está no teu olho?...” (Mt 7.1-5).

(Ver ainda Jo 21.21,22.)

4.2. Mostrar que, embora tenha sofrido algum dano por alguém

“crente”, isto não pode ser motivo de desculpa para não se chegar a

Deus, que não lhe f e z mal.

Usar os textos:“Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais

em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade, etornando-se levianos?” (Jr 2.5)

“Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobreele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados” (Is 53.6).




Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vossocoração...” (Hb 3.15).

“... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia


2. Ainda ten h o m uita co isa a fazer. P reciso acertar m eus n egócios . D epois m e tornarei crente

Mostrar que as coisas divinas devem ocupar o primeirolugar na vida.

“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, etodas essas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis,

pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará desi mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mt 6.33,34).

“Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes oque produzirá o dia” (Pv 27.1).

“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Is 55.6).

“Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a talcidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã...”(Tg 4.13-15).

(Ver a Parábola do Rico Insensato —Lc 12.16-21 e a Parábola das Dez Virgens —M t 25.1-13.)

3. Ainda sou m uito m oço

Mostrar que a oportunidade da salvação é enquanto ohomem está com vida e que o ser moço não é garantia de

muitos anos de vida.“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade...”

(Ec 12.1).“... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia





e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus

lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado para quem será?...” (Lc 12.16-21)“... Não contenderá o meu Espírito para sempre com o

homem ...” (Gn 6.3).“... Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso

coração...” (Hb 3.15).“Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o en

quanto está perto” (Is 55.6).“... escolhei hoje a quem sirvais...” (Js 24.15).“Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o

que produzirá o dia” (Pv 27.1).“Mas buscai primeiro o R ein o de Deus, e a sua justiça, e

todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33).

4. Estou esperand o. Quando D eus qu iser eu aceitarei

4.1. Mostrar que Deus quer salvar o homem agora

“... eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui o dia dasalvação” (2 Co 6.2).

“... hoje me convém pousar em tua casa” (Lc 19.5).

“... Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vossocoração...” (Hb 3.15).

“Mas Deus... anuncia agora a todos os homens, em todo olugar, que se arrependam” (At 17.30,31).

“Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nossoSalvador, que quer que todos os homens se salvem e venham

ao conhecimento da verdade” (1 T m 2.4).

4.2. Mostrar que quando o homem ouve a Palavra de Deus, fica

numa encruzilhada: aceitar ou rejeitar

Alguns transferem a decisão (At 17.32; 24.25); outros nãoaceitam (Mt 12.30; 1 Co 6.9). Mas Deus espera que, diante




dos dois caminhos apresentados, o homem decida pelo da salvação (Dt 30.15,16; Mt 7.13,14; Lc 13.24). Caso contrário, poderá perder a oportunidade de salvar-se (Gn 6.3; Is 55.6;Hb 3.13,15).

V OS OBSTINADOS

Obstinar: teimar, insistir numa idéia, num erro ou culpa.Quando da pregação da Palavra de Deus, o grupo dos obstinados às vezes se torna até agressivo. Suas desculpas e as refutações bíblicas:

1. Não quero que m e fale n isso

Mostrar os seguintes textos:“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratui

to de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”(Rm 6.23).

“O homem que muitas vezes repreendido endurece acerviz será quebrantado de repente sem que haja cura”

(Pv 29.1).“Q uem crer e for batizado será salvo; mas quem não crerserá condenado” (Mc 16.16).

“Q uebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quantomaior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que

pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito dagraça?” (Hb 10.28,29)

2. Eu nã o p os so perdoa r

Mostrar que é indispensável perdoar, porque, do contrá




4. Não reco n he ço com o m al o que pratico

Mostrar os seguintes textos:

“O que encobre as suas transgressões nunca prosperará;mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv28.13).

“Se, como Adão, encobri as minhas transgressões, ocultando o meu delito no meu seio, trema eu perante uma grande multidão, e o desprezo das famílias me apavore, e eu mecale, e não saia da porta” (Jó 31.33,34).

“Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno, os seus pensamentos e se converta ao Senhor, que se compadecerá dele;torne para o nosso Deus,porque grandioso é em perdoar” (Is 55.7).

5- Não qu ero fazer m inh a con fissão de fé pu blica

menteMostrar que os que não querem fazer isso correm grande perigo.

Porém, grande é a bênção para aqueles que confessam publicamen te a Jesus como seu Salvador.

“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens,eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas

qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei tam bém diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32,33).

“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, emteu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serássalvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a

boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.9,10).

“Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele;mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não seremexpulsos da sinagoga. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo 12.42,43).

“Portanto, não te envergonhes do testemunho de nossoSenhor...” (2Tm 1.8).




6. Ex istem tantas religiões n o m u nd o e todas dizem ser verdadeiras

Neste caso, mostrar a diferença entre Cristo e as religiões:

6.1. Cristo salva (Mt 1-21;Jo 3.16,18,36;At 4.12; 1 Tm 2.5).

6.2. Religiões não salvam (Is 1.10-14; Am 5.21-23; Cl 2.20;2 Tm 3.1-9; 2 Pe 2.1-10).

7. Quero seguir m eu p róprio cam inho

Mostrar o perigo de seguir o próprio caminho com osseguintes textos:

“Há caminho que ao homem parece direito, mas o fimdele são os caminhos da morte” (Pv 14.12).

“Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz oSenhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que aterra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossoscaminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos

pensamentos” (Is 55.8,9).

“... anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dosteus olhos; sabe,porém, que por todas essas coisas te trará Deusajuízo” (Ec 11.9).

8. Não aceito n em rejeito a Cristo

Mostrar que a neutralidade não é aceita por Deus.

“Q uem não é comigo é contra mim; e quem comigo nãoajunta espalha” (Mt 12.30).

“Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vo-mitar-te-ei da minha boca” (Ap 3.16).

“ ...te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição;escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente” (Dt 30.19).




“Escolhi o caminho da verdade; propus-me seguir os teus juízos” (SI 119.30).

“... Até quando coxeareis entre dois pensamentos?...”(1 Rs 18.21).“...a vossa palavra seja sim, sim e não, não, para que não

caiais em condenação” (Tg 5.12).

VI

OS DESVIADOS

Existem dois grupos de desviados:- Os que não desejam voltar a Jesus. Mostrar-lhes os se

guintes textos: (2 Cr 33.13; Pv 14.14; Pv 21.16; Is 1.18; 43.25;Jr 2.5,13,19; Lc 15.13-17).

- Os que estão desejosos de voltar a Jesus. Mostrar-lhes osseguintes textos: (Dt 4.28-31; 2 Cr 14.4; 15.4; 33.1-9,12,13; Is43.22-24; Jr 3.12,13,22; Lc 15.14-24).

1. O gan had or de alm as deve p rim eiro diagnosticar a causa da queda

Existem diversas causas que podem ter levado uma pes

soa a desviar-se. Alguns ficam indecisos na hora de voltar para Jesus, com receio de ter uma nova queda. Outros im aginam, inclusive, não haver mais oportun idade de voltar. Cau sas prováveis:

1.1. Alguns tiveram apenas uma fé nas coisas de Deus

A verdadeira fé consiste em receber a Cristo de coração

(Rm 10.9,10).Uma verdadeira crença, apenas de mente, não pode salvar;só a fé verdadeira salva (Hb 4.2; 11.6).

1.2 .Fé sem raízes

As vezes, a pessoa não sente em sua vida a segurança deuma consciência purificada (1 Tm 1.19).




O hom em é aceito diante de Deus não por si mesmo, masatravés do Salvador Jesus (Lc 8.4-6; Ef 2.13).

1.3. Fé baseada em opiniões ou sentimentos humanos pode ori-

ginar queda

Mas, quando o homem fica debaixo do sangue de Jesus,obtém vitória (Hb 9.26; Ap 12.11).

1.4. Descuido de cumprir as várias determinações do Senhor E necessário que haja uma posição definida na obediênciaàs coisas do Senhor. Isto envolve vontade e afeição natural pelas coisas de cima (Mt 6.33; Cl 3.1,2; 1 Pe 2.2).

Uma falha nisso poderá levar o homem a uma queda(2 Co 8.5).

1.5. Convicção superficial do pecadoE verdade que isto é uma obra do Espírito Santo, mas

enquanto o pecador não sentir profundamente seus pecados emisérias, não clamará a Deus e, conseqüentemente, não poderá experimentar em vida a eficácia do sangue de Jesus, “quetira o pecado do mundo” (Jo 1.29; 1Jo 1.7).

1.6. Não se ter entregado totalmente ao Senhor Jesus

Quando há entrega total, a conversão torna-se realidade(Rm 6.13,16; 12.1).

1.7. Ter deixado de confessar a Cristo diante dos homens

A convicção da nossa salvação fica firme e a nossa fé

fortalecida quando confessamos a Cristo diante dos outros(Mt 5.14-16; Lc 6.38; Fp 2.15). Confessar a Jesus “com a

boca” é uma das exigências de Deus (SI 81.10; At 18.9;Rm 10.9).

1.8. Negligência na leitura e na meditação da Bíblia (SI 119.9-

16 48 78 99 Í48; Lc 4 4; E f 6 17; 1 Tm 4 13-15)




1.9. Negligência na vida de oração (Lc 11.5-13; R m 12.12;Ef6.18; lT s 5.17; 1 Pe 4.7).

1.10. Ausência nos cultos na igreja (SI 122.1; At 2.42-47; Hb10.25; 1 Jo 1.7).

1.11. Descuido de viver uma vida cheia do Espírito Santo (Zc4.6; At 1.8 ;R m 12.11;Ef 5.18).

2. Finalm ente, após diagnosticar a causa, o gan ha do r de alm as deve:

2.1. Mostrar ao desviado que o Senhor está pronto para recebêlo

de volta (2 Cr 7.14;SI 103.12; Is 1.18;43.25; 44.22; Jr 3.12,13,22;29.11-13; Os 14.1-4; Lc 15.11-24).

2.2. Mostrar que a igreja está com as portas abertas para receber os filhos pródigos e que os irmãos se alegrarão muito com o seu

regresso (Lc 15.23,24; At 8.6-8;Tg 5.19,20; Ap 2.5).2.3. D izer ao desviado que o Senhor o renovará e o abençoará

grandemente (SI 51.8; Lc 15.22-24).

2.4. Diante do desejo do desviado em voltar, orar com ele (Tg5.19,20).

2.5. Acompanhar o desviado à igreja, a fim de que se sinta mais

à vontade (G1 6.1,2).

2.6. Apresentálo ao pastor da igreja ou ao dirigente local para

que seja reintegrado na comunhão dos santos. Comparar 1Coríntios5.1-5,13 com 2 Coríntios 2.6-10.

2.7. C on tinuar ajudando no que fo r possível até que o filh o

que está retornando firm ese nos caminhos do Senhor (Is 41.6;G1 6.1,2).



Ou tros Tipos de Pessoas 143

OS ILUDIDOS — COMO LEVÁ-LOS A JESUS

1. Os católicos

A grande maioria das pessoas com quem o ganhador dealmas terá de tratar constitui-se de pessoas que se dizem católicas. Este grupo religioso se divide em dois tipos diferentes: ocatólico praticante e o nominal. Embora suas respostas geral

mente sejam da mesma natureza, as reações que experimentam são bem diversas.

Os católicos nominais constituem a maior parte desse gru po. São aqueles que não se preocupam muito com a religião,casam-se “na igreja”, prom ovem o batizado de seus filhos e, devez em quando, assistem à missa, ou seja, vão à igreja somente

para cumprir um dever social. Apesar disso, consideram-secatólicos e religiosos.Os católicos praticantes são aqueles que cumprem fiel

mente as exigências de sua igreja. Com algumas exceções, são pessoas sinceras e com tendência à prática de atos piedosos.

Tanto os católicos praticantes como os nominais são pessoas que deixam transparecer uma intranqüilidade na alma que

sua crença não pode solucionar, bem com o uma incerteza emrelação à vida futura. A falta do Cristo vivo em suas vidas é arazão disso. O ganhador de almas encontrará neste grupo religioso um campo promissor para lançar a preciosa semente e,mais tarde, recolher os frutos.

Quando da evangelização de um católico, o ganhador de

almas deve estar preparado para responder às desculpas e afirmações que geralmente ouvirá, princ ipalm ente dos católicos praticantes. Vejamos algumas:

1.1. Sou batizado

Mostre que o batismo não tem nenhum valor se nãotiver sido conseqüência da fé em Jesus. O ensino da Bíblia

VII



144 M a n u a l d e E v a n c .e l i s m o

é primeiramente crer e depois ser batizado (ver Mc 16.16;At 2.38,41; 16.31-33). Deve-se observar, po rém , que o ba

tismo sem o crer verdadeiramente em Jesus não implicaque a pessoa seja salva. Da mesma forma, o fato de não tertido oportunidade de se batizar não significa que não tenhaalcançado a salvação (Lc 23.42,43). O batismo de criançasnão tem significado algum na Palavra de Deus pois, devidoà sua tenra idade e estado de inocência, as crianças não têmcondições de crer para serem batizadas. Todos os batismosmencionados na Bíblia referem-se a pessoas adultas, comoJesus (Lc 3.21-23) e o eunuco (At 8.36,37). O outro fato éque o batismo mencionado é sempre por imersão (Mt 3.13-17; At 8.36).

O ganhador de almas deve mostrar que o significado do batismo é sepultamento (Rm 6.3-5) e uma demonstração pú

blica da fé que tem no coração. Portanto, o batismo é para pessoas que morreram para os prazeres, deleites, etc. Somentequem morreu está justificado do pecado (Rm 6.23). Portanto,o batismo é para os salvos, e não para salvar.

A salvação está em crer em Jesus (Jo 3.16).

1.2. Cumpro fielm ente todos os deveres religiosos mandados pel

igreja

O ganhador de almas deve observar o relato da Bíblia noque diz respeito a algumas pessoas religiosas. Elas cumpriamseus deveres para com sua religião; no entanto, não estavamsalvas. O centuríão Cornélio é um exemplo bem claro a esserespeito. Ele era “piedoso e temente a Deus, com toda a sua

casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, oravaa Deus” (At 10.2). No entanto não estava salvo (At 10.36-43).Foi salvo somente quando Pedro falou-lhe de Jesus (At 10.44-48; 11.14).

Outro exemplo bem patente é o moço rico que se diziacumpridor dos seus deveres para com a religião (Mt 19.16-20) e não se sentia salvo (Mt 19.16).



O utro s Tipos de Pessoas 145

A salvação não vem pelo cumprimento dos deveres religiosos, mas pela fé ein Cristo (Ef2.8,9). Quando perguntaram

a Jesus o que deveria ser feito para executar as obras de Deus,Ele respondeu: “A obra de Deus é esta: que creiais naqueleque ele enviou” (Jo 6.29). “não pelas obras de justiça quehouvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou” (Tt 3.5).

“Mas, àquele que não pratica, po rém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada com o justiça” (R m 4.5).

1.3. Eu sigo a religião de meus pais

Segundo o ensino da Bíblia, “cada um de nós dará contade si mesmo a Deus” (Rm 14.12). “A alma que pecar, essamorrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levaráa maldade do filho” (Ez 18.20). Cada pessoa é responsável por

si mesma diante de Deus. Cada um é pecador (R m 3.23); cadaum precisa abrir a porta do coração (Ap 3.20); cada um precisa nascer de novo (Jo 3.3-7) para que seja salvo (Jo 3.16).“Demaneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”(Rm 14.12).

Mostre que quando Jesus veio a este mundo já havia muitosreligiosos. A respeito deles, disse Jesus: “Todos quantos vieramantes de m im são ladrões e salteadores...” (Jo 10.8). Jesus nãoveio trazer mais uma religião; Ele “veio buscar e salvar o que sehavia perdido” (Lc 19.10), salvar o mundo (Jo 3.17), trazendovida abundante a todo pecador que crer (Jo 10.10). O evangelho não é propriamente uma religião, mas “o poder de Deus para salvação de todo aquele qüe crê” (Rm 1.16).

Portanto, o ganhador de almas deve enfatizar que a salvação não depende de cu m prir ou seguir uma religião, nemmesmo da opinião dos pais a respeito. O evangelho colocauma linha de separação entre salvos e não-salvos, mesmoentre os membros de uma família (Mt 10.35).“Quem amao pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim...”(Mt 10.37).




1.4. É necessário seguir as religiões dos antepassados

“ ...Errais, não conhecendo as Escrituras,nem o poder deDeus” (Mt 22.29).

Realmente, guardar as tradições é ignorar o ensino dasEscrituras.

Jesus disse: “Bem invalidais o mandamento de Deus paraguardardes a vossa tradição” (Mc 7.9). Os que são salvos examinam tudo pelas Escrituras para ver se as coisas realmentesão como as tradições dizem ser (At 17.11,12),pois são resga

tados da vã maneira de viver que por tradição receberam deseus pais (1 Pe 1.18). A Bíblia ensina o perigo de guardar astradições como mandamentos espirituais (G1 1.14; Cl 2.8; Hb13.19).

Portanto, o ganhador de almas deve enfatizar que a únicaregra de fé é a Palavra de Deus (G1 6.16).

1.5. Toda religião é boa

Mostre que para entrar no céu só existe uma porta, que éJesus (Jo 14.6). Ele é o único nome dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos (At 4.12).

Sem Jesus o homem já está condenado (Jo 3.18); a ira deDeus está sobre ele (Jo 3.36). Se o homem não aceitar a Jesus, partirá perdido para a eternidade (Lc 16.26) e estará perdido

para sempre (Ap 20.11-15).Outro argumento que deve ser usado é o de Provérbios

14.12: “H á cam inho que ao homem parece direito, mas o fimdele são os caminhos da morte”.

Mostre que todos são pecadores (Rm 3.23; 1 Jo 1.8-10) eque se as religiões fossem boas, Jesus não precisaria vir a estemundo dar a sua vida por nós na cruz. A sua morte seria semsignificação (G1 2.21). Mas graças a Deus que Ele veio, morreu pelos nossos pecados, ressuscitou para nossa justificação(Rm 4.25) e agora está assentado à direita de Deus Pai como“a propiciação pelos nossos pecados” (1 Jo 2.2).

O ganhador de almas deve enfatizar que a salvação nãodepende da observância de uma religião inventada pelo ho-




mem , mas sim pela aceitação do plano de Deus para a salvaçãodo homem, o qual implica crer em Jesus para ser salvo (Jo

3.15-18).

1.6. A Bíblia é muito difícil

E fato que “o homem natural não compreende as coisasdo Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura, e não podeentendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o

que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém édiscernido (1 Co 2.14,15). A Bíblia é a Palavra de Deus e foiinspirada pelo Espírito Santo (2 Pe 1.21). Para o homem descrente, a revelação bíblica está encoberta (2 Co 4.3,4), pois oseu sentimento está endurecido (2 Co 3.14-16).Porém, quando o homem se converte, seus olhos são desvendados paracompreendê-la (SI 119.18) e receber a revelação de seus ma

ravilhosos ensinos (Mt 11.25,26).E fazendo a vontade de Deusque ficamos sabendo se a Bíblia realmente é a revelação davontade de Deus para com os homens (Jo 7.17). Só é possívelconhecer depois de crer (Jo 6.69; 1 Tm 2.4). Portanto, crendoem Jesus o homem poderá entender as verdades bíblicas.

1.7. E u também creio em JesusRealmente, quase todos os homens crêem em Deus e emCristo de algum modo.

Alguns crêem em Jesus como um grande filósofo, mestreou um dos profetas (Mt 16.13,14). Até o Diabo crê em Deus(Tg 2.19).

Porém, não basta crer que Jesus existiu, fez grandes mila

gres, que Ele é o Filho de Deus, que morreu e ressuscitou. A bem-aventurança não está propriamente no saber e sim nofazer (Lc 13.17).

Fé teórica ou intelectual não resolve, e sim a fé que confessa e aceita ao Senhor Jesus com o único e suficiente Salvador.“... Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em

teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos serás




“Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamosaos nossos devedores” (Mt 6.12).

“Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri...” (SI 32.5).

1.9.2. Somente Deus pode perdoar pecados“ ... Q uem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Mc 2.7)“ ...o Filho do H om em tem na terra autoridade para per

doar pecados...” (Mt 6.9).

“Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados...” (Lc 7.47).

“ ... se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai,Jesus Cristo, o Justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecadose não somente pelos nossos, mas também pelos de todo omundo” (1 Jo 2.1,2).

1.9.3. Para o homem, somente devemos confessar o quefizemos para obtenção do seu perdão

“ ...assim com o nós perdoam os aos nossos devedores” (Mt6 .12).

“e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no diavier ter contigo, dizendo: Arrependo-me,perdoa-lhe” (Lc 17.4).

“... deveis, antes, perdoar-lhe e consolá-lo...” (2 Co 2.7).

“... perdoando-vos uns aos outros...” (Cl 3.13).A confissão auricular é uma blasfêmia, pois coloca o ho

mem — pecador e cheio de erros — no lugar que pertencesomente a Deus. O homem não tem condições de absolver o

pecador da condenação que o espera. Somente o Senhor Jesustem poder para tal.

Portanto, o ganhador de almas deve expor com grandeênfase esse assunto à alma que estiver evangelizando.

1.10. Maria é a nossa intercessora no céu. Ela é mãe de Deus

O fato de Deus ter escolhido M aria para ser mãe de nossoSenhor Jesus Cristo é motivo para nós a estimarmos, honran-do-a como padrão da maternidade. Porém, com relação à ado-




ração, somente devemos prestá-la a Deus, pois o Senhor disseenfaticamente “...Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a eleservirás” (Mt 4.10). Em nenhum a parte das Escrituras encon

tramos uma referência sequer que nos ensine a cultuar Maria.Existem, isso sim, muitos textos bíblicos que contrariam fron-talmente esta heresia praticada pelos católicos.Vejamos algumas referências bíblicas a esse respeito:

1.10.1. Os magos adoraram a Jesus e não Maria (Mt 2.11).

1.10.2. A própria Maria confessou que era pecadora e quenecessitava de salvação (Lc 1.46-49).

1.10.3. A própria Maria disse com relação a Jesus: “Fazeitudo quanto ele vos disser” (Jo 2.5).

1.10.4. A última referência bíblica a Maria está em Atos1.14.

Se ela realmente fosse intercessora, por que a Bíblia silenciaria totalmente a seu respeito?

1.10.5. Sempre que a Bíblia menciona Jesus e Maria ju n

tos, Jesus é mencionado primeiro.

1.10.6. Quando a Bíblia fala do mediador entre Deus e oshomens, apenas, e tão-som ente, Jesus é mencionado (1 Tm2.5,6; Hb 8.6; 9.15; 1 Jo 1.2). Não há nenhuma referência aMaria.

1.10.7. Jesus é o único e suficiente Salvador (At 4.12; Hb7.25; 10.17).

1.10.8. Não consta na Bíblia, em nenhuma ocasião, queMaria tivesse influenciado as atitudes de Jesus para com oshomens.




Na ocasião em que Jesus, ainda menino, visitou o Templo(Lc 2.48,49); na festa de casamento à qual Jesus compareceu

em Caná da Galiléia (Jo 2.3,4); quando Jesus pregava (Mt 12.46-50; Mc 3.31-35).

1.10.9. Quando disseram ajesus “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” , Ele respondeu:“Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e aguardam” (Lc 11.27,28).

Portanto, o ganhador de almas deve empenhar-se ao máximo para esclarecer esta verdade gloriosa àqueles que estiverem presos por este conceito errôneo.

Muitas outras afirmações heréticas ou desculpas são feitas pelos católicos quando da pregação do evangelho a eles. Seriamuito extensa uma consideração minuciosa a respeito delas;

apenas para esclarecimento ou curiosidade, porém, mencionaremos um resumo de suas principais heresias, sem entrar nomérito da questão. O leitor encontrará explicação a respeitoem um manual de Heresiologia.

- A missa- A igreja romana é a única verdadeira- A infalibilidade do papa- Pedro — o primeiro papa- Pedro — pedra fundamental da igreja- Purgatório- As indulgências- O rosário- O sacramento

- transubstanciação- O culto- A imaculada conceição- A virgindade perpétua de Maria- A assunção de Maria- O celibato- As formas de culto




- As relíquias- Os santos- Os anjos- As imagens- O jejum- O sacerdote- O altar - Oração aos mortos- Oração pelos mortos

2. Outras seitas

-As testemunhas-de-jeová- Os espíritas- Os mórmons- Os sabatistasO prezado leitor deverá ler a matéria de Heresiologia qu

consta no livro 6 da coleção pertencente ao ensino teológicoda ESTEADEB. O referido livro, no qual tivemos uma participação especial sobre sabatismo, é de autoria do pr. JoséApolônio da Silva. Nele são abordadas as seitas acima mencionadas e é dado um enfoque todo especial às refutações bíblicas

a essas afirmações heréticas.Quando da evangelização de pessoas pertencentes às sei

tas acima, o ganhador de almas deve estar munido dos seguintes requisitos espirituais para ter êxito em sua missão:

2.1. Manejar bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15)Deve estar preparado para poder retrucar suas afirmações.

2.2. Quando estiver falando, fique orando em espírito

Deve instruir “com mansidão os que resistem, a ver se, porventura, Deus lhes dará arrependim ento para conhecerema verdade” (2 Tm 2.25,26).




2.3. Nunca ridicularize seus falsos ensinos ou critique seus fu n -

dadores, pois pouco resultado advirá disso

A ênfase do ganhador de almas deve ser a obra de Cristoe seu valor glorioso quando da aplicação na vida humana.

2.4. Mostre que o homem épecador (Is 53.6; 64.6; R m 3.23;1 Jo 1.10).

2.5. Mostre que no céu só entrarão os salvos por Jesus (Ap 21.8,27;

22.14).

2.6. Fale sobre o perdão dos pecados mediante a aceitação de Cristo

(Mt 1.21; Lc 7.48-50; At 2.21; R m 8.1; 10.13; Tg2.24).

2.7. Fale sobre a certeza de salvação para os que crerem em Jesus

(Jo 5.24; R m 5.1; 6.23; 2 Tm 1.12; 1 Pe 1.3; 1 Jo 3.2).

2.8. Mostre que só é possível adquirir a salvação enquanto o

homem estiver nesta vida

A salvação só pode ser adquirida enquanto o homem estiver em sua personalidade íntegra, isto é, espírito, alma e cor

po (Lc 5.24; 2 Co 6.2; Hb 3.7,8).

2.9. Fale a respeito do ju ízo a que serão submetidos (At 17.30,31;Ap 20.15).

2.10. Lembrese de que as pessoas pertencentes a essas seitas são

pessoas sem a graça de Deus

São almas perdidas com as quais devemos nos empenharao máximo no sentido de ganhá-las para Cristo. O ganhadorde almas deve evitar defender o nome da sua igreja ou denominação religiosa. A ênfase deve ser tão-somente na obra deJesus para garantia do perdão dos pecados, certeza de vida eterna, nome escrito nos céus, etc. Concentre-se nisso.




2.11. Toda discussão deve ser evitada (2 Tm 2.23,24; Tt3.9,10)O Senhor orientará o ganhador de almas para utilizar a

mensagem correta e oportuna que poderá surtir efeito nocoração de quem está sendo evangelizado.

3. D outrinas o rientais — co m o evan gelizar os diversos grupos

O leitor deve ter observado que são muitas as heresiasligadas às doutrinas orientais. Algumas delas fazem afirmaçõesque não passam de aberrações, suposições, até mesmo blasfêmia da sã doutrina revelada na Palavra de Deus. O grupo deseitas orientais é grande. Além das que foram focalizadas nareferida apostila, podem os citar: hinduísmo, taoísmo, xintoísmo,

bahaísmo, igreja messiânica mundial, hare krishna e m oon (a

igreja da unificação), as quais não foram aqui abordadas, pois afinalidade deste livro é dar ênfase à evangelização das almas, enão propriamente discorrer sobre a matéria de Heresiologia.As heresias das seitas e religiões falsas aqui mencionadas sãoapenas para orientar o ganhador de almas sobre as crenças deseus adeptos, a fim de saber como lhes falar a Palavra.

Grande parte dessas pessoas são orientais aqui radicadosou seus descendentes. Porém, alguns desses grupos têm alcançado muitos outros prosélitos.

Este é um vasto campo, onde o ganhador de almas develançar a preciosa semente do evangelho. Em regra geral, os povos de origem oriental, assim como seus descendentes, sãoum tanto fechados para uma palestra sobre as coisas de Deus.

As tradições, os costumes e as doutrinas nas quais foram criados os prendem de modo a não ser muito fácil aproximar-sedeles. Alguns deles, ao ouvirem a mensagem de Deus, poderão até ficar indecisos com relação a aceitá-la, talvez tem endorepresálias da família ou amigos. Porém, o ganhador de almassempre deve ter em mente que são almas perdidas e preciosas pelas quais deve esforçar-se para levá-las a Cristo.



Quando da pregação da Palavra de Deus a essas pessoas, oganhador de almas deve sempre estar munido das seguintes armas:

3.1. A m or pelas almas (At 21.13; R m 9.1 -3).

3.2. Convicção de que são almas perdidas (Pv 24.11,12).

3.3. Aproximarse delas de modo a cativálas (2 Tm 2.24,25).

3.4. Conhecimento da doutrina que professam para saber como

lhes fa lar ( At 17.15-34).

3.5. Conhecimento da Palavra de Deus para aplicála na hora

oportuna (2Tm 2.15; 3.15-17).

3.6. Orar suficientemente pelas almas

Antes de falar, quando estiver falando e depois de falar(R m 10.1; E f 6.18-20).

3.7. Procure sempre dar ênfase a fesus e nunca à igreja (Jo 4.20-29; At 4.12).

3.8. Nunca discutir doutrinas ou criticar suas crenças (2 Tm

2.24,25).

3.9. Sempre que a ocasião for oportuna, dê o seu testemunho de

fé em Jesus (At 13.15-44).

3.10. Esteia munido de leitura evangélica apropriada na lín-

gua deles

Eles são um tanto fechados para uma palestra, porém, umfolheto bíblico na sua língua de origem poderá despertar-lhescuriosidade.Talvez não o leiam no momento em que receberem, mas provavelmente o farão em outro lugar, quando estiverem sozinhos.





VIIIOS ATEUS

O ateísmo não é propriamente uma religião, mas uma filosofia negativa da existência de Deus. Trata-se de uma doutrinamaterialista que professa não crer e não necessitar de Deus. Oateu, portanto, vive apenas em função das coisas materiais.

Os ateus dividem-se em duas classes: os teóricos e os praticantes ou militantes.

Embora aparentemente seja um grupo difícil de evangelizar,devemos ter em mente que, não obstante sua filosofia, poderão ser salvos por Jesus.

Diante da Palavra de Deus inspirada (2Tm 3.16), que penetra até a divisão da alma e do espírito (Hb 4.12), dificilmente haverá coração tão duro que possa resistir ao apelo da fé emDeus (Jr 23.29).

O ganhador de almas deve estar munido de argumentos e,sobretudo, da sabedoria e unção de Deus para levá-los a Cristo. Suas principais desculpas são as seguintes:

1. D eus não ex iste

Deus existe e é um fato incontestável. Embora não exista por parte da Bíblia uma preocupação em provar a existência deDeus, ela começa e termina falando nEle, deixando evidente asua existência. Ele é a origem de tudo; governa e sustenta todasas coisas. Somente aceitando sua existência como um fato consumado é que teremos explicação para tudo o que nos cerca ouocorre, pois tudo está sob o controle de Deus.

Proceda da seguinte maneira:Mostre que “por causa do seu orgulho, o ímpio não inves

tiga; todas as suas cogitações são: Não há Deus” (SI 10.1), eque somente o néscio é quem diz no seu coração que não háDeus (SI 14.1).

Prossiga mencionando as evidências da existência de Deus.




2. Argum ento racional e crença u niversal em um ser suprem o

2.1. O homem é um ser religiosoE um fato que, em todos os tempos, em todas as terras e

tribos, os homens sempre acreditaram em uma divindade (At17.16-31).

2.2. Todos os homens, mesmo os mais selvagens, praticam uma

religião qualquer

2.3. Embora sejam maneiras humanas, os sacrifícios oferecidos

aos espíritos dos antepassados e o culto às forças da natureza, monta-

nhas, mar, sol, lua, estrelas, etc. vêm provar:

a aceitação da existência de um ser supremo como dominadorde tudo;

- o sentimento de dependência deste ser supremo;- a segurança e a felicidade que pretendem encontrar nas

relações com este ser.

3- A co n sc iên c ia (Rm 2.14,15)

Quando o homem faz o bem, sua consciência o aprova;ao fazer o mal, sua consciência o condena.

De onde teria vindo a consciência? Só pode ser do Criador. A natureza moral do homem indica que o seu Criadortambém é um ser moral.

Nossa consciência nos afirma que somos mais do quematéria e que somos diferentes dos animais.

4. A criação

“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1).

“os céus manifestam a glória de Deus e o firmamentoanuncia a obra das suas mãos” (SI 19.1).




A criação atesta a existência de um criador (Rm 1.20).

Os ateus afirmam que Deus é a natureza, porém devemos

enfatizar que:4.1 . A criação não é o criador, assim como o poem a não é o poeta,

a arte não k o artista, a música não é o músico, etc.

4.2. A experiência e a observação demonstram que a vida procede

de uma outra vida existente

4.3. Tudo o que há no mundo fo i criado por Deus

E Ele quem dá a todos a respiração, a vida e todas as coisas. NEle vivemos, nos movemos e existimos (At 17.24-27).

5. A Bíblia

A Palavra de Deus revela claramente a existência deDeus. Ela começa e termina falando de Deus. Encontramos na Bíblia aproximadamente 3.800 expressões “Assimdiz o Senhor”.

Caso o ateu venha a negar a inspiração divina da Bíblia,mencione as razões abaixo, as quais atestam a sua inspiração:

5.1. Superioridade sobre os demais livros (“bestseller"perma-

nente)

5.2. Seu conteúdo profundo promovendo influência nos demais

livros

5.3. Sua indestrutibilidade diante das várias perseguições

5.4. Sua atualidade constante

5.5. O poder nela contido para salvação (Rm 1.16; 4.12)

5.6. N enhum a contradição




A Academia Francesa, em 1861, publicou uma lista de 51fatos científicos nos quais dizia que a Bíblia estava errada. Hoje,

nenhum daqueles fatos continua em pé, e a Bíblia continuasempre a mesma.

5.7. Confirmação de seus relatos pela arqueologia

5.8. Veracidade comprovada cientificamente

5.9. Cumprimento real das profecias

5.10. Preservação divina

5.11. Livro que abrange de eternidade a eternidade

5.12. O milagre de sua origem

6. Jesus, o Filho de D eus

Jesus veio ao mundo para revelar Deus aos homens (Lc10.22).“ ... Q uem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Jesus é aimagem do Deus invisível (Cl 1.15; Hb 1.3). Jesus falou deDeus, o Pai, muitas vezes.

7. E xpe riência pe sso a l e salvação

A salvação transforma o homem, fazendo-o aproximar-se deDeus (Ef 2.13), a ter a paz de Deus (Rni 5.1), a sentir comunhãocom Deus (1 Jo 1.3), de modo que passamos a ser filhos de Deus

(1 Jo 3.2), com Uberdade de chamá-lo de nosso Pai (Mt 6.9).

8. D o de sígnio

Nada aconteceu ou acontece por acaso: a existência dorelógio prova a existência do fabricante, o desenho prova aexistência do artista, etc.




9- Da causa para o efeito

Todo aquele que reflete seriamente sobre o universo re

conhece uma série de causas e efeitos na natureza; cada efeito sendo, por sua vez, a causa de outro efeito. Por exemplo: aluz num a lâmpada é causada pela eletricidade; esta é causada pela fricção de certos metais e dínamo ou rotação de ímãs;esta rotação é causada por uma queda d’água no rio; o rio écausado pelas chuvas que caem das nuvens; as nuvens são

causadas pela evaporação da água dos mares, lagos, rios e desobre toda a superfície da terra; e esta evaporação é causada pelo calor do sol que Deus fez ser a grande fonte de energiae força para este mundo.

O fato de admitirmos que cada efeito tem sua causa,logicamente, nos obriga a conceber uma causa primária, po rque sem a primeira causa não pode haver o primeiro efeito.

A causa primária é Deus.O fato de não poder explicar a origem da causa primária

não é razão suficiente para negar a sua existência.

10. Eu n ão vejo a Deus, po r isso nã o c reio

Diante deste argumento, o ganhador de almas deve mostrar que existe uma série de coisas em cuja existência o homem crê, sem, contudo, poder contemplá-las.

Se as razões de uma pessoa não crer em Deus estiver nofato de não poder ver a Deus, então esta razão não existe.Vejamos alguns exemplos:

A fome existe e ninguém pode vê-la, apalpá-la, e nemsaber a sua cor ou forma. No entanto, a fome existe e nós asentimos. Igualmente nós, os crentes, sentimos a presença deDeus, embora não possamos vê-lo (1 Pe 1.8).

Nós não vemos a dor, nem sabemos de que matéria se com põe, mas sentimos o seu efeito. Poderá alguém negar a existência da dor somente pelo fato de não poder vê-la? De modo




algum. Assim também nós, os crentes, não vemos a Deus (Jo1.18), mas sentimos e cremos na sua existência (Hb 11.6).

Nós também sentimos o vento e não podemos vê-lo, enem saber “donde vem, nem para onde vai” (Jo 3.8). N o entanto, ele assopra onde quer e ouvimos a sua voz. Sabemosque a existência do vento é uma realidade, assim como a existência de Deus também o é. Não o vemos, mas podemos ouvir a sua voz (Jo 10.27), que é “mansa e delicada” (1 Rs 19.12).

O frio também existe e não podemos vê-lo, apalpá-lo enem saber a sua forma ou cor.

O calor é outra coisa que tam bém não podem os ver, maso sentimos e sabemos de sua existência.

A saudade, quantas vezes não temos sentido saudades? Sentimos muitas vezes a sua manifestação. No entanto, não podemos vê-la.

A eletricidade, esta força que faz movimentar grandesmáquinas e iluminar cidades, quem já pôde vê-la? O fato denão poder contemplá-la anulará a sua existência? De maneiranenhuma.

Outra ilustração interessante é aquele garoto que “em pinava” a sua pipa (papagaio): o brinquedo já galgava asalturas e não podia mais ser visto a olho nu. Um cidadãoque passava, vendo o garoto olhar para cima, ficou curiosoe indagou a razão de tal atitude, ao que o menino respondeu:

— Estou empinando minha pipa. — Não estou vendo nada — respondeu perplexo o cidadão. — Eu também não posso ver agora, mas posso senti-la em

minhas mãos através da linha — respondeu o garoto, que ainda completou: — Venha aqui, segure nessa linha e o senhortambém sentirá.

Embora simples, a ilustração acima retrata exatamente oque se passa com o ateu, que nega a existência de Deus pelofato de não poder vê-lo; mas nós, os crentes, o sentimos bem

perto através da “linha” da fé




A incredulidade do homem não aniquilará a fidelidade deDeus (Rm 3.4).

O cego pode negar a existência de uma série de coisas porque não tem visão. O surdo pode negar a existência dosdiversos sons, como cânticos e músicas, porque não ouve. Maso fato de não ver ou ouvir anula a existência destas coisas? Demodo algum. Assim procedem o cego e o surdo espiritual.

Em dias nublados alguém poderá afirmar a não-existênciado sol. Esta negação não altera em nada a sua existência, pois

ele continua a brilhar acima das nuvens. Ainda que o ateunegue a existência de Deus, Ele continua existindo.

O ateu é materialista. Precisa primeiramente ver para depoiscrer. Mas no plano de Deus é necessário que o homem primeirocreia para depois ver (Jo 11.40). Por isso nós cremos que Deusexiste (Hb 11.6), e “temos crido e conhecido” quem é Jesus (Jo

6.69). O cristão está atento para as “coisas que se não vêem” (2 Co4.18) e fica“firme, como vendo o invisível” (Hb 11.27),pois são as“coisas que o olho não viu... que Deus preparou para os que oamam” (1 Co 2.9).Esta é abem-aventurança do cristão (Jo 20.29).

Muitas vezes o ateu procura argumentar que os cientistasnegam a existência de Deus, o que não é verdade. Emboraalguns tenham negado a sua existência, muitos outros têm cri

do piamente no Criador. Vejamos alguns:- Na astronomia e matemática —New ton.- Na geologia - Deão Buckland, Hugh Miller, Dr. Pye

Smith, Sir Roderick Murchison, Joan W. Dawse e outros.- Na química e eletricidade - Faraday e Marconi.- Nas letras —Samuel Johnson.- Na mecânica —Dr. Jorge Stevenson.

11. Tu do é m atéria e tudo acabará n a m orte

Diante desta afirmação feita por um ateu, use os seguintesargumentos contidos na Palavra de Deus.

Embora o homem seja dotado de um corpo formado do




pó da terra (Gn 2.7; 3.19), também é composto da parte imaterialchamada alma e espírito (1 Ts 5.23; Hb 4.12), os quais continu

am existindo após a morte (Lc 16.23-30; Ap 6.9). Na Bíblia, a morte nunca significa extinção e sim separa

ção, isto é, na hora da m orte a alma e o espírito separam-se docorpo (1 Rs 17.21; Lc 8.55; Tg 2.26), passando então a terdestinos diferentes, de acordo com a posição que cada umtinha diante de Deus, quando vivo, ou seja: a alma e o espirito

do crente irão para o Paraíso, no Antigo Testamento chamado“seio de Abraão” (Lc 16.26), para estar com o Senhor (Lc23.43; 2 Co 5.8; 12.2,3). O corpo do crente naquela ocasiãoserá um corpo transformado, incorruptível e imortal (I Co15.51-53), e assim estaremos sempre com o Senhor ( i Ts 4 .17).

A alma e o espírito dos descrentes irão para o Hades, que éum lugar de tormento e angústia, para ali aguardarem a ressurrei

ção e o julgamento (Lc 16.19-31), o que se dará após o Milênio. Naquela ocasião, os incrédulos ressuscitarão com os corpos queestavam aqui na terra, para comparecerem ao julgamento diantedo trono branco (Mt 10.28; At 17.31;Ap 20.11-15).

O ser humano é diferente de todas as demais coisas criadas.Embora os animais possuam alma, esta é terrena, ou seja, vive

somente enquanto durar o corpo (Ec 3.21). A alma do homemé de qualidade diferente, sendo vivificada pelo espírito. Logo,existe alma humana e alma animal. A inteligência dos animais éde instinto, ao passo que a do homem é oriunda da razão. Osanimais nascem, vivem e morrem. O homem nasce, vive e continua existindo após a morte (Ec 12.7; Hb 9.27).

IXOS JUDEUS

Quando da evangelização de um judeu , o ganhador dealmas deve estar ciente do seguinte:



1. É um a tarefa d ifícil

- Devido às tradições nas quais o judeu é criado desde a

infância.- Devido à concepção judaica em relação ã fé cristã, es pecialm ente sobre o caráter messiânico de nosso Senhor Jesus Cristo.

- Porque o ju deu invocará as tradições dos rabinos e suasinterpretações do Antigo Testamento.

- Porque terá de pagar um alto preço para receber a Cristo.

Tal atitude poderá significar completo desligamento de suafamília e amigos íntimos. Portanto, ele terá receio do desprezo ou apatia dos seus.

2. A m elh or m aneira de evan gelizar um judeu é usar o m étodo correto

Métodos errados somente tenderão a aumentar o prejuízo e a oposição que o evangelizador encontrará.

Lidar com o Novo Testamento não ajudará a evangelizaçãode um judeu, a não ser em circunstâncias extraordinárias. Oganhador de almas deverá usar o Antigo Testamento quandofalar com um judeu .

N o m étodo do apósto lo Paulo, conform e relatado em1 Coríntios 9.20, três lições podem ser observadas em relação à sua maneira de atingir as almas:

- a paixão divina como a motivação principal (Rm 9.1-3);- sua vida de oração incessante para a salvação do seu pró

prio povo (Rm 10.1);- sua adaptabilidade (1 Co 9.20).

O evangelizador deverá seguir o mesmo método.

3- Os evan gelizado res esp ecialm en te treinados se rão b em -sucedidos

Um judeu praticante certamente saberá a história de seu

164 M a n u a l d e E v a n g e li s m o




próprio povo, juntam ente com suas tradições e particular interpretação das Escrituras.

Evangelizadores especialmente treinados com relação a estes aspectos, e com outros já apresentados neste estudo, terão aexpectativa de bênçãos sobre o seu ministério pessoal com os

judeus.

4. O u so corre to das Escrituras d o Antigo Testamento

4.1. Para provar que Jesus é o Messias prometido, use as seguin-tes passagens:

Isaías 53 —0 caráter messiânico de Jesus é rejeitado pelos judeus, principalm ente pelos aspectos de sua humilhação esofrimento. Porém, este capítulo pode ser usado para provarde maneira conclusiva que o Messias seria manifestado como

um Messias sofredor, que seria “desprezado e rejeitado”, “indigno” , “aflito”, “oprim ido” e “m oíd o” . Ele também seria “ferido pelas nossas transgressões”.

Salmos 22 e 69, e outras passagens reconhecidamentemessiânicas, como Daniel 9.24-26 — compare com Isaías 53

para mostrar que o Messias já veio para sofrer e para “ser tirado” ou “cortado”.

Salmos 118.22-24 refere-se à pedra rejeitada. Esta referência serve para indicar a revelação do Antigo Testamentocom relação aos 2 caminhos do Messias: o primeiro, para serdesprezado e rejeitado; o segundo, para reinar em triunfo.

4.2. Para mostrar o domínio do Messias

- Use passagens como: Salmos 2.7; 110.1; Isaías 9.2.- D euteronôm io 6.4 será indubitavelmente uma boa re

ferência para mostrar que a palavra Elohim, mencionada noversículo em apreço, para nós é plural. A palavra hebraica Echad, traduzida como um, é a mesma em Gênesis 2.24, ondeAdão e Eva, não obstante serem duas pessoas, são mencionados como sendo “uma carne”. Outras referências que po




dem ser usadas neste aspecto são as seguintes: Gênesis 1.26;3.22; 11.7; Isaías 6.8;Jeremias 10.10.

4.3. Mostre que o Messias viria antes do ano 70

Isso é indicado e pode ser concluído pela profecia deGênesis 49.10.

O cetro não se apartará de Judá. Porém, quando o gener romanoTito invadiu Jerusalém, cumpriu-se a profecia de Lucas21.20-24 e então os judeus foram levados cativos para todas asnações.

5. Principais desculpas qu e o ga nh ado r de alm as receberá de um judeu

5.1. Nós, os judeus, não podemos crer em três deuses

Diante desta desculpa, mencione o seguinte:- Os crentes cultuam um único Deus (1 Co 8.6; 1 Tm 2.5).- O Deus em quem nós cremos é composto de três pes

soas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8), ou seja, o Pai, o Filho e oEspírito Santo.

- A palavra Elohim é usada em Gênesis 1.1, e em muitasoutras passagens do Antigo Testamento, para expressar

pluralidade de pessoas. Portanto, todas as vezes que um judeu pronunciar Elohim está dizendo “Deuses”.

- A palavra E chad (único), referente a Deus emDeuteronômio 6.4, indica uma unidade composta. Esta unidade é formada pelas três pessoas divinas.

- As três pessoas divinas são mencionadas no Antigo

Testamento: o Pai (Is 63.16; Ml 2.10); o Filho (SI 45;67; Is11.1,2; 48.16; 61.1); o Espírito Santo (Gn 1.2; Is 11.1,2;48.16; 61.1).

- Prenúncios da Trindade são indicados no Antigo Testamento (ver tríplice bênção em N m 6.24-26 e tríplice doxologiaem Is 6.3).




5.2. Deus não pode ter nenhum filho

Cite as referências abaixo:

“...Tu és meu Filho; eu hoje te gerei” (SI 2.7).“Porque um m enino nos nasceu, um filho se nos deu; e

o principado está sobre os seus ombros, e o seu nome seráMaravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,Príncipe da Paz” (Is 9.6).

“... e qual é o nome de seu filho...?” (Pv 30.4)

5.3. O Messias não é Deus

Use as seguintes passagens:“O seu nome será:... Deus Forte...” (Is 9.6).“Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi

um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará... e este seráo nome com que o nomearão: O Senhor, Justiça Nossa” (Jr

23.5,6).“E tu, Belém Efirata, posto que pequena entre milhares dejudá,

de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desdeos tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).

5.4. Não podemos crerem um nascimento virginal

Use as seguintes referências:“ ...eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e

será o seu nome Emanuel” (Is 7.14).Mostre que o Messias nasceu de uma virgem para cumprir

a promessa mencionada em Gênesis 3.15 e Isaías 9.6.

5.5. O homem não herda uma natureza de pecado

Use as seguintes referências:-Todos os sucessores de Adão caíram (Gn 5.3; 6.5).- O coração do ho m em é co rru pto (SI 68.18; Jr

17.9,10).-Todos deliberadamente se desviaram (Is 53.6).-Todos se fizeram imundos (SI 14.2,3; Is 64.6).




5.6. A salvação se obtém somente por obras

Cite as passagens:

-A braão foi justificado pela fé (Gn 15.6).- Bem-aventurados os que crêem (SI 2.11,12).- Salvação pelas obras é um caminho enganoso (Pv 14.12).- O sangue do cordeiro garantia libertação (Ex 12.13), e

Jesus é o Cordeiro prometido (Gn 22.8).- Desde que a lei foi dada por Deus não houve quem a

cumprisse (SI 14.2,3). Portanto, querer ser justificado pelas obrasda lei é ficar debaixo da maldição (Dt 27.26).

5.7. Se eu crer em Jesus, os amigos passarão a me perseguir

Mencione as passagens abaixo:“O receio do homem armará laços, mas o que confia no

Senhor será posto em alto retiro” (Pv 29.25).

“Bem -aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores,nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu

prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite”(SI 1.1,2).

5.8. Não posso deixar as minhas amizadesUse as seguintes referências:“Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem

tentar, não consintas... desvia o teu pé das suas veredas” (Pv1.10-15).

“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todoamargo é doce” (Pv 27.7).

“Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejesestar com eles” (Pv 24.1).

“O receio do homem armará laços...” (Pv 29.25)."... o companheiro dos tolos será afligido” (Pv 13.20).“Bem-aventurado o varão que não anda segundo o con

selho dos ímpios...” (SI 1.1,2).




5.9. Deus é bom demais para condenar

Ver as referências:

- Deus não tem prazer na morte do ímpio (Ez 18.29-32).- Somente a conversão livrará o homem da condenação

(Ez 33.11).- Deus condenou a geração antediluviana (Gn 6.5-7).- Deus condenou as cidades de Sodoma e Gomorra (Gn

19.24,25).- O homem que não se converter será condenado (SI 7.12).- Os maus atos do homem o levarão à condenação (Jr 2.19).

5.10. Não é possível ter certeza da salvação

Use as passagens abaixo:- Deus está pronto a desfazer todas as transgressões (Is

44.22).

- Deus está pronto a apagar os pecados e não se lembrarmais deles (Is 43.25).

- Pode perdoar os piores pecados (Is 1.18).- E uma bem-aventurança concedida por Deus ao ho

mem (SI 32.1).- Para ter o perdão dos pecados é necessário uma conver

são total a Deus (Is 55.7), acompanhada de confissão (SI 32.5)e humilhação (2 Cr 7.14).

6. M ostre que o N ovo T estam ento é tão inspirado qua nto o Antigo

Existem aproximadamente 910 citações do Antigo Testa

mento no Novo:Mateus - 91Marcos - 41Lucas - 60João - 44Atos - 66




- O lugar do nascimento (Mq 5.2; Mt 2.1).- Seu nascimento através de uma virgem (Is 7.14; Mt

1.18-25).- Sua condição de Filho de Davi (2 Sm 7.16; Mt 1.1).- Sua entrada triunfal em Jerusalém (Zc 9.9; Mt 21.1-6).- Seria traído por um discípulo (SI 41.9; Mc 14.10,11), o

qual o venderia por 30 moedas (Zc 11.12; M t 26.25). Após adevolução, o dinheiro seria para a compra do campo de umoleiro (Zc 11.12,13; Mt 27.5-10).

-Jesus seria julgado (SI 69.4-12; Lc 23.1.10), porém ficaria calado (Is 53.6,7; Mt 26.63); seria cuspido (Is 50.6; Mt26.67) e ferido no rosto (Mq 5.1; Mt 27.30).

-Jesus seria crucificado (SI 22.16; Zc 12.10;Jo 19.17-25) jun to com os malfeitores (Is 53.12; M t 27.38); oraria pelosseus crucificadores (Is 53.12;Lc 23.34); vinagre ser-lhe-ia ofe

recido (SI 69.12;M t 27.24);morto, o seu lado seria transpassadocom uma lança (Zc 12.10;Jo 19.46).-Jesus seria sepultado entre os ricos (Is 53.9; Mt 27.57-

60).-Jesus ressuscitaria e ascenderia aos céus (SI 16.10; 24.7;

Os 6.2; Lc 24.1-12).-Jesus teria um ministério de milagres (Is 35.5; Mt 9.35;

Jo 5.5-9).As palavras do Senhor Jesus em relação à inspiração do

Novo Testamento.Ver João 3.34; 7.16; 12.49,50; 13.20; 14.10,26; 17.17-20.



O assunto que passaremos a estudar é um dos mais importantes mencionados na Bíblia — a evangelização de crianças.

Geralmente, quando se ouve falar em evangelização, a primeira coisa que nos ocorre é ganhar a mocidade e os adultos para Cristo. As vezes as crianças ficam esquecidas. Embora para alguns o assunto possa não parecer tão im portante , verificamos que evangelizar crianças é lançar a semente num cam

po muito fértil, onde os frutos serão extraordinários.As estatísticas indicam que a maior parte da população do

Brasil é constituída de jovens e crianças. As estatísticas tam bém mostram que a m aior parte dos marginais tem menos de25 anos.

Tais inform ações devem cham ar a nossa atenção. Alguma coisa está deixando de ser feita. Certamente, a maior

parte desses jovens não teve a felicidade de encontrar al




guém que os orientasse a respeito do verdadeiro Deus e daimportância de temer a Ele quando ainda crianças. Hoje

estão entregues a toda sorte de maus costumes, vícios, etc.,causando sérios problemas à sociedade e até mesmo às autoridades, que vêem o número de dependentes químicosaumentar dia a dia, paralelamente ao aumento do tráfico dedrogas.

Eis aí um vasto campo para o ganhador de almas. Que asua preocupação não fique voltada tão-somente para os adultos. O valor das almas é o mesmo, tanto para os adultos como

para as crianças.

IPOR QUE EVANGELIZAR CRIANÇAS

1. A s c r ia n ç a s d e h o j e s e r ã o o s h o m e n s d e a m a n h ã

Serão os futuros presidentes, governadores, deputados, senadores, etc., a conduzir o destino da nação. Serão pastores,

presbíteros, diáconos, etc., que no futuro estarão liderando orebanho do Senhor. O que nós lhes ensinarmos na infânciaserá de grande utilidade no futuro.

O ensino da Bíblia é bem claro nesse sentido. Em Provér bios 22.6 lemos: “Instrui o menino no caminho em que deveandar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. Realmente, a criança ensinada nos caminhos do Senhor terá um

padrão de conduta exemplar. Ficará sempre convicta de quetudo depende de Deus; de que a oração é um fator indispensável para manter a comunhão com Ele e obter sábia direção para a vida; de que a nossa vida aqui é efêmera e passageira; deque a certeza de salvação e a eternidade são realidades indiscutíveis. A criança educada “na doutrina e admoestação doSenhor” (Ef 6.4) terá uma base moral e espiritual sólida, ina-



Evangelização de Crianças 175

balável, quando adulta. É de homens e mulheres assim que omundo carece. E de homens e mulheres assim que as nossas

igrejas precisam.São eles que exercerão grande influência na sociedade,

hoje corrompida pelos maus costumes, vícios, drogas, falta de pudor, etc.

Na Bíblia encontramos grandes heróis da fé, que desde o berço foram ensinados nas verdades eternas e, quando adultos,

foram verdadeiros vasos de bênçãos nas mãos de Deus. Vejamos alguns:

1.1. Moisés

Desde pequeno recebeu ensinamentos de sua mãe (Ex2.9). Mais tarde,foi levado para o palácio de Faraó, sendo adotado pela filha de Faraó (Ex 2.10). Quando adulto,“recusou

ser chamado filho da filha de Faraó” (Hb 11.24), isto é, recusou a posição de futuro governador, bem como os “tesourosdo Egito” (Hb 11.26). Escolheu, antes,“ser maltratado com o

povo de Deus do que, por um pouco de tempo, ter o gozo do pecado” (Hb 11.25) e ficou firme neste propósito “como vendo o invisível” (Hb 11.27). Donde lhe veio toda esta-convic

ção e firmeza? Certamente dos ensinamentos recebidos desua mãe, quando criança.

1.2. Samuel

Com o resultado do voto que fizera, Ana concebeu Samuel(1 Sm 1.20-27). Após ser desmamado, sua mãe o levou para aCasa de Deus e ali o deixou para servi-lo (1 Sm 1.28). Em sua

juventude pôde ouvir a voz de Deus (1 Sm 3.8-10), e o “Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixoude cair em terra” (1 Sm 3.19). Foi um dos maiores juizes queIsrael já teve, e consta da relação dos heróis da fé (Hb 11.32,33).Donde veio a força que o impulsionou durante toda a suavida? Certamente muita influência ele recebeu quando ainda

era pequeno




1.3. Timóteo

Desde a sua meninice ele já sabia “as sagradas letras”(2 Tm 3.15), que havia aprendido de sua mãe Eunice e esta,

por sua vez, de sua mãe, Lóide (2 T m 1.5). Tinha bom testemunho (At 16.1,2).Teve uma atuação muito grande nas viagens missionárias do apóstolo Paulo (At 16.1,2; 17.15; 19.22),

bem como em diversas igrejas (Rm 16.21; 1 Co 4.17; Fp 2.19;1 Ts 3.2). Foi um dos grandes instrumentos de Deus nos diasda Igreja Primitiva. Certam ente o que ouvira quando criança

dava-lhe uma sólida coragem para enfrentar a dura peleja da propagação das Boas Novas de salvação.

1.4. Davi

Desde sua juventude já servia a Deus, agradando-o a ponto de ser escolhido para ser o rei de Israel (1 Sm 16.1). Foiungido (SI 89.20) e usado por Deus de uma maneira tão poderosa como poucos o foram, e tornou-se um dos maioresreis de Israel,.

E um tipo de nosso Senhor Jesus Cristo. Qual teria sido osegredo de tantas vitórias por ele alcançadas? Deus era comele desde sua juventude (1 Sm 16.13-18). Certamente aprendeu a servi-lo desde criança, pois o pai israelita ensinava a lei

do Senhor a seus filhos (Dt 6.6,7).

1.5. Daniel e seus companheiros Hananias, Misael e Azarias

Quando crianças, haviam sido ensinados na maneira correta de servir a Deus.

Quando foram levados cativos para a Babilônia, foi-lhes

oferecido comer do manjar do rei. Porém, Daniel “assentouno seu coração não se contam inar com a porção do manjar dorei...” (Dn 1.8), porque havia aprendido que a lei de Deus proibia comer tais comidas, pois eram oferecidas aos deuses deBabilônia (Dt 32.37,38; SI 106.28; 141.4; Os 9.3). Por isso, eledominou suas necessidades vitais comendo verduras e bebendo água (Dn 1.12).




Quando foram ameaçados de serem lançados na fornalhade fogo ardente, caso não se prostrassem diante da grande ima

gem que o rei havia mandado erigir, os três moços se recusaram,e Deus os guardou de uma maneira poderosa (Dn 3.12-25).Eles haviam aprendido na lei de Deus a proibição de pros

trar-se diante de imagens (Ex 20.4,5; 23.24).Donde teriam vindo tais convicções, a ponto de esses

moços colocarem suas vidas em risco, mas não ultrapassaremos ensinos bíblicos? Quando crianças, haviam aprendido a leide Deus e isto lhes dava uma certeza inabalável da presença deDeus com eles. Não temiam nada. Que maravilha!

2. A criança é p ossuido ra de um coração qu e ainda não foi ocupado com o que é mau neste m undo

A casa ainda não foi manchada nem danificada. E em campoassim que Jesus deve ser introduzido. Quando Jesus expirou nacruz, foi colocado em um “sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto” (Jo 19.41). Antes que Satanás venha usara casa, colocando nela a sua nefasta “mobília” como “prostituição,impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizade, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedicese glutonarias” (G15.19-21),sim, antes de o Inimigo trabalhar, nósdevemos levar Jesus a esses corações tão tenros, que ainda não têmcondições de discernir entre o bem e o mal.

O desejo do Inimigo é “matar” as crianças espiritualmente, mas vamos livrá-las de suas mãos, assim como procederamas parteiras no Egito (Ex 1.16-20). Antes que sejam atingidas

pelo maligno, vamos “escondê-las no lugar mais seguro queexiste” (SI 91.1; Hb 11.23).

3. Vamos ganh á-las

Antes que elas venham a ser entregues à sua própria sortee cresçam com idéias errôneas sobre Deus, devido à influência



178 M a n u a l d e E v a n g e u s m o

de colegas mal-informados ou de seitas e falsas religiões quehoje infestam o mundo com suas heresias. E curioso notarcomo os adeptos de tais grupos religiosos empregam grandeesforço no sentido de conquistar as crianças para seus movimentos heréticos, ensinando-lhes conceitos errados que sechocam com a sã doutrina. Infelizes são essas crianças.

Desde cedo nas veredas tortuosas, envolvidas em práticasdemoníacas, algumas sendo até sacrificadas (2 Rs 23.10; 2 Cr28.3). Outras, têm suas personalidades deformadas pelo que

aprenderam. Quem poderá salvá-las desta situação a que estão presas? Q uem poderá ensinar-lhes o verdadeiro caminho?Somente os salvos. Muitas vezes, no olhar inocente de umacriança envolvida pelo mal, vemos como que a súplica de alguém que quer conhecer a verdade. E o clamor da alma pelo“pão” e pelo “peixe” verdadeiro, porém estão recebendo pedra por pão e serpente por peixe (Mt 7.10.11). E o que asfalsas doutrinas estão fazendo com seus adeptos; entre eles, ascrianças.

Realmente, existe uma disputa entre os falsificadores dadoutrina e os salvos por Jesus na conquista das crianças; porémaqueles não estão preocupados com o bem-estar espiritual dascrianças. Eles não se incomodarão se elas perecerem espiritu

almente.Mas os salvos têm sentimento e amor de Deus nos cora

ções, e seu alvo é que as crianças vivam e não morram; ocomportamento dos salvos é idêntico ao da verdadeira mãe(1 Rs 3.16-27).

As doutrinas falsas querem dar veneno às crianças, porém ,vamos levar-lhes a “farinha” da Palavra de Deus e o venenocessará (2 Rs 4.38-41). Devemos chegar antes!

4. A criança é u m a flor n ova

Há flores novas e velhas. Quando uma criança é salva,um a vida toda é salva. Quando um ancião é salvo, apenas uma




alma é salva, pois que a vida já foi gasta, corroída tal qual asflores velhas, murchas, com as pétalas prestes a cair. Que diriaalguém ao receber de presente um ramo de flores murchas?

Certamente agradeceria, porém ficaria muito mais grato selhe tivessem dado um ramo de flores novas, viçosas e frescas.

Assim, também Cristo merece o melhor.

5- Se nã o en sin ar m o s a Palavra de Deus às crian

ças, elas irão apr end er diferente nas esco las, un iversidad es, etc.

Infelizmente, um grande grupo de professores é materialista e procura incutir na mente dos alunos uma série de conceitos errados a respeito da existência de Deus, da criação douniverso de acordo com o conceito da evolução, e da negaçãode muitos fatos e milagres registrados na Bíblia Sagrada. Por

tanto, vamos chegar primeiro, antes que o coração da criançafique como a semente caída ao “pé do caminho” (Mt 13.4-19), isto é, pisada pelas idéias errôneas dos homens, por suasvãs filosofias, etc.

6. A colhe ita é certa e c h eia d e frutos

“Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitosdias, o acharás” (Ec 11.1).Todo o tempo que empregamos para evangelizar uma cri

ança nunca será perdido, pois partindo de um princípio sadio,elas continuarão assim por toda a vida.

“Para mudar o mundo é necessário mudar os homens”,disse alguém.

Mas pouco adiantará concentrar os esforços somente nosadultos, no sentido de que sejam transformados. É necessárioconcentrar todos os esforços na base do edifício. Edifício bemconstruído resiste por séculos. De igual modo, a educação, prin cipalmente o conhecim ento de Deus, deve começar na infância para que o “edifício espiritual” seja resistente.




IIEVANGELIZAÇÃO NO LAR

O ensino da Palavra de Deus deve começar no lar.“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus e principalmente

dos da sua família, negou a fé e é pior que o infiel” (1 Tm 5.8).Realmente, é no lar que a criança deve ter seu primeiro con

tato com os ensinamentos bíblicos, através de seus pais (Dt 6.6,7).Foi através do ensino de pais piedosos e tementes a Deus

que alguns homens foram grandemente usados por Deus comoSamuel, Timóteo, Moisés, etc.

Infelizmente, em alguns lares isso não acontece. Os filhoscrescem completamente alheios às coisas espirituais e, quandoadultos, não produzem bons frutos. Os filhos de Eli são umexemplo disso (1 Sm 2.12).

Vivemos numa época em que existem pais obedientes efilhos mandões. Que Deus nos guarde!

Na vida de Jesus temos grandes exemplos: Ele era submisso a seus pais (Lc 2.51) e aprendeu a obedecer (Hb 5.8).

A vontade de Deus é que todos da casa sejam salvos (At16.31).

Quando Israel estava no Egito, Faraó queria que só os

homens saíssem para servir ao Senhor (Ex 10.7), porém Moisésretrucou: “Havemos de ir com nossos meninos e com os nossos velhos; com os nossos filhos, e com as nossas filhas...” (Ex10.9). Sim, todos devem sair do Egito, isto é, do mundo de

pecado, inclusive as crianças.

IIIEVANGELIZAÇÃO DE CRIANÇAS NA ESCOLA

DOMINICAL

Através da escola dominical a criança tem mais condiçõesde aprender a Palavra de Deus.




Desde os dias de Moisés, lemos a respeito de reuniões nasquais o povo, inclusive as crianças, devia comparecer para ouvir os ensinamentos sagrados (Dt 31 ,12 ,13 ;Ne 8.1-13; 12.43).

1. Ensinar crianças é u m a das tarefas m ais gratiíi- cantes p orq ue elas:

- não têm malícia (1 Co 14.20);- ouvem com atenção os ensinos ministrados;

- têm uma simplicidade incomum;- são humildes;-jamais esquecem os ensinos;- são curiosas e aprendem fazendo perguntas;- aprendem imitando. E uma das características das crian

ças. Portanto, bons exemplos serão imitados;- “saltarão de prazer” na presença de Deus (Lc 1.41).

2. C om o falar co m as crianças

- Use uma linguagem acessível a suas mentes.- Utilize figuras bíblicas para obter melhores resultados

no ensino.

- Desperte o interesse delas pela aula através das histórias bíblicas.

- Faça perguntas com o objetivo de enfatizar o ensino.- O ensino deve ser “regado” com oração e preparo bíblico.

3. Com o levar crianças à esco la dom inical

- As crianças salvas e freqüentadoras assíduas da escoladominical poderão fazer um grande trabalho nesse sentido,convidando as crianças não-crentes a virem à igreja também.

- Os pais devem esforçar-se para trazê-las à igreja (Dt 6.6,7).O templo é o lugar do ensino e da bênção. Jesus, ainda pequeno,foi levado por seus pais ao Templo (Lc 2.27), para com Ele




procederem de acordo com a Lei. Quando menino, também foilevado ao Templo nos dias da Festa da Páscoa (Lc 2.42).

Sejam as crianças de colo ou não, seus pais devem esfor-çar-se para trazê-las à casa de'Deus a fim de ouvirem os santosensinamentos.

4. C om o incentivá-las

Há diversas maneiras de incentivarmos as crianças a viremà casa de Deus.

4.1. Através do coro infantil

Crianças gostam de cantar, e o seu louvor é o mais perfeito (SI 8.2)

4.2. D e vez em quando, convideas para testificar e pregar (Pv20.11)

4.3. Dependendo do caso, leveas nas visitas

4.4. Leveas ao culto ao ar livre

4.5. Deixeas recitar poesias (principalmente nas datas comemo-

rativas)

4.6. Ensin e música a elas

As crianças são os músicos e coristas de amanhã.

4.7. Promova concursos de perguntas bíblicas

4.8. Promova cultos de oração com a participação delas (At 12.13).Todos os esforços devem ser feitos para que não venha

mos a impedi-las de se chegarem ao Senhor (Mt 19.14; Mc10.14). Devemos regar a semente do evangelho que está nocoração delas (1 Co 3.6).




Que Deus levante irmãos e irmãs dotados de talentos tanto para trabalhar com crianças salvas quanto para ganhar as

ainda não salvas.



“E este evangelho será pregado em todo o mundo” é re

almente uma profecia. Nunca em toda a história da cristandade houve tanto esforço missionário como nos últimos tem pos. Missionários têm sido enviados para todas as partes domundo. As ondas radiofônicas levam o evangelho até onde a presença de missionários é proibida. A Bíblia já está traduzidaem mais de 2.000 línguas e dialetos, mas o Senhor da searacontinua chamando ceifeiros para esta tão importante tarefa.

“Como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10.14-17) Eis aí a razão de enviarmos mais missionários para anunciarem as Boas Novas de salvação (Rm 10.15). Que Deus nosdê a sua graça, para que possamos ter a visão missionária e nosapresentarmos diante dEle, naquele dia, dizendo: Eis-me aquicom os filhos que tu me deste (Hb 2.13).




O MUNDO É O CAMPO MISSIONÁRIO

(Mt 13.38)

1. O cam po n ão é o tem plo

Ainda que obtenhamos algumas conversões em nossasigrejas, devemos sempre ter em mente que ela é Casa deoração (Mt 21.12,13) e de ensino (At 5.21). O exemplo de

Jesus é bem claro neste aspecto em Mateus 9.35, que registra que Ele percorria todas as cidades e aldeias. A IgrejaPrimitiva anunciava as Boas Novas também pelas casas (At5.42).

Portanto, ainda que o templo seja o local onde o povode Deus se reúne para cultuá-lo, não é o campo missioná

rio.

2. O cam p o n ão é outra igreja (2 Co 10.16)

O verdadeiro crescimento da igreja é decorrente das almas que, arrependidas,aceitam a graça de Deus (At 9.31). Nãoé o resultado de pessoas salvas que vêm de outras igrejas tra

zendo sua carta de mudança. O missionário não deve pescarno “aquário” alheio, mas sim no alto-mar.

3. O cam p o é o m un do (Mt 13 38)

A visão da Igreja deve ser missionária. Vejamos algumas

referências bíblicas:Todas as sinagogas (Mt 4.23; 9.35); todas as aldeias (Mt9.35); todas as nações (Mt 28.19; Lc 24.47); todo o mundo(Mt 24.14; Mc 16.15); os confins da terra (At 1.8); os limitesda terra (SI 22.27); as extremidades da terra (Is 49.6); todos oshomens em todo lugar (At 17.30).

I



A Obra Missionária 187

VISÃO MISSIONÁRIA — A SALVAÇÃO

DE TODOS OS HOMENS

O convite da salvação destina-se a todos os tipos de pessoas, de qualquer credo, cor, raça, religião, cultura e posiçãosocial, em todos os lugares.

A visão espiritual é o supremo segredo para quem desejaganhar almas para Cristo. Jesus ordenou aos seus discípulos

que levantassem seus olhos (Jo 4.35). Ele mesmo viu que amultidão era “como ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36).

1. Visão am pliada“... e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como

em toda ajudéia e Samaria” (At 1.8) é o trabalho realizado em

casa, na escola, no trabalho, na rua, nas praças, com os vizinhos,etc. Essa é a nossa Jerusalém.

O missionário deve começar por Jerusalém. Um a vez realizado seu trabalho ali, ele pode partir para ajudéia e Samaria,isto é, sua visão começa a ampliar-se para evangelizar pessoas ecidades distantes.

Finalmente sua visão atinge a plenitude e ele começa a terdesejo de evangelizar“... até aos confins da terra” (At 1.8).

2. Na visão m issionária, todo s os h om en s estão incluídos

Vejamos algumas referências bíblicas nesse sentido:

“...pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu oseu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não

pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).“[Deus] quer que todos se salvem” (1 Tm 2.4).“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo

salvação a todos os homens” (Tt 2.11).

II




não querendo que alguns se percam, senão que todosvenham a arrepender-se” (2 Pe 3.9).

“ ...porque foste morto e com o teu sangue compraste paraDeus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap 5.9).O número daqueles que ainda não ouviram falar nada

sobre o evangelho é muito grande. Que Deus nos desperte para esta grande tarefa.

IIIDESPERTAMENTO MISSIONÁRIO — AS ALMAS

SOMENTE PODERÃO CRER DEPOIS DE OUVIREM A PALAVRA (Rm 10.11-14)

Nos versículos supracitados encontramos quatro palavras-

chave: crer, ouvir, pregar, enviar. O missionário prega; o povoouve e crê. Observamos o seguinte:

1. Enquanto o h om em não crê, está perdido (Jo3.18,36)

2. O h om em adquire fé qu ando ou ve a Palavra de Deus (Rm 10.17)

3. A fé com un ica salvação ao hom em (At 16.30,31;Rm 5.1; Ef 2.8)

4. A fé com un ica ricas bên çãos dos céus, com o cura, batism o no Espírito Santo, etc. (Mc 16.17,18; Ef 2.13)

Deus opera pela sua Palavra. Quando o missionário começa a falar, o Espírito do Senhor faz uma obra gloriosa na




vida dos ouvintes (Ez 37.9; At 2.40,41; 4.4). Quando Filipe pregou a Palavra para o eunuco da rainha Candace, ele deci-

diu-se por Cristo (At 8.35-37). Quando Pedro pregou na casade Cornélio, todos receberam a Cristo em seus corações (At10.42-48).

IV DESPERTAMENTO PARA O ENVIO DE MISSIO

NÁRIOS — O BRADO DOS PERDIDOS

“... Passa à Macedônia e ajuda-nos” (At 16.9). Nos países que não têm o evangelho, as almas perdidas

estão clamando para que alguém seja enviado para livrá-las daangústia, da aflição e do caminho da perdição.

Que Deus nos dê ouvidos para ouvir o clamor das almasangustiadas pelo pecado! Que possamos levar-lhes a soluçãoatravés das Boas Novas de Cristo! Que o nosso espírito secomova ao vermos os povos tão entregues à idolatria (At 17.16),com o“ovelhas que não têm pastor” (Mt 9.36).Eis alguns exem

plos desse clamor:

1. Alguns estão clam ando m esm o com a Bíblia nas mãos

“... Como poderei entender, se alguém me não ensinar? Erogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse” (At 8.31).O missionário tem o ensino correto; por isso Jesus o comissionou

(Mt 28.19).

2. O m un do está fam into e clam ando p elo pão espiritual que alim enta a alm a (Jo 6.31-35)

Jesus está dizendo ao missionário:“... dai-lhes vós de comer” (Mt 14.16).




3- O pe cad or está po bre, destituído de qualquer valor espiritual, com o perdão e transform ação

Ele está esperando receber do missionário “alguma coisa”(At 3.2-5). O missionário tem alguma coisa para dar, pois degraça recebeu e de graça deve dar (Mt 10.8).

4. O nã o-cren te está caído na estrada do peca do, esperan do que alguém o socorra

O “levita” e o “sacerdote” (religiões e filosofias) passaram pela sua vida e nada puderam fazer em seu benefício. Omissionário (o bom samaritano) é esse alguém que pode ajudar, pois leva em sua bagagem o vinho e o azeite (a Palavrade Deus inspirada —2T m 3.16) para tratar as feridas causadas

pelo pecado (Is 1.5,6). Porém o trabalho do missionário não

termina aí. Ele deve continuar velando pela alma salva, zelando por ela, levando a carga (G1 6.2), suportando “a fraqueza dos fracos” (Rm 15.1) e os levando “no seu regaço”(Is 40.11).

O missionário não deve esquecer de levá-los para a “estalagem” (igreja), onde o “hospedeiro” (o Senhor) “já preparoua mesa” (Pv 9.2).

Gonvém notar que na parábola registrada em Lucas 10.30-37, o bom samaritano era um estrangeiro (v. 33), assim comoo missionário é um estrangeiro nos países para onde Deus omanda.

5. O peca dor é aquela p esso a que está no charco de lod o sem co n d içõe s de sair po r si própria (SI40.1,2)

Quanto mais ele se esforça para sair, mais afunda no lodo.Tal uma mosca ao cair numa teia de aranha: quanto mais bateas asas, mais fica presa. Assim é o pecador pois, sem Deus, nada

pode fazer (Jo 3.27).




É necessário que alguém o tire de lá, e esse alguém é omissionário, cujos pés já estão bem firmados na rocha (sal

vação).Seu trabalho será lançar a “corda” da Palavra de Deus.Quem “segurar na corda” , isto é, quem crer no Senhor Jesus,será liberto e salvo (Jo 3.16,17).

6. O pecador está rodeado p elo fogo do p ecado e

nã o d em orará a ser destruído p or ele (Rm 6.23)Ele está clamando por socorro, e o missionário é aquele

que tem condições de tirá-lo dessa situação através da Palavrade Deus (Jd 23) e do nome de Jesus, que liberta o homem detudo (Jo 8.32).

7. O nã o-crente é aquela p esso a que caiu n o m ar deste m undo

Pode afogar-se (1 Tm 1.19) e ser tragado pela serpente e pelo “dragão que está no m ar” (Is 27.1). O pecador clama por socorro (Mt 14.30). Alguém precisa jogar o “salva-vi-das” para este homem, e esse alguém é o missionário, que

tem o “salva-vidas” da graça (Tt 2.11), o qual salva o hom emdo perigo (Ef 2.8,9).

8. O pec ado r é aquela pe ssoa q ue está n o barco que desce a corren te do rio do pecado (Ef 2 .2)

A velocidade é acelerada, e o barco já prestes a cair nacachoeira da condenação. Esse homem não sabe nadar e grita

pelo socorro de alguém que está na margem. Esse alguém é omissionário, que deve jogar para o pecador a “corda” da Palavra. Se o pecador segurar a “corda”, isto é, se crer em Jesuscomo seu Salvador, será tirado daquela situação tão incômodae angustiante (Jo 10.27-29).




9. O pecad or é aquela p esso a que foi m ordida pela “serpen te v en en os a” (pecad o)

Acabará morrendo em breve (Jo 8.24; R m 6.23). Este homemestá prestes a morrer e procura tomar algum remédio que conheceou sobre o qual já ouviu falar (boas obras; outros mediadores alémde Jesus; etc.). Mas nada resolve, ele continua piorando (2 Tm 3.13),e suplica que alguém lhe dê o remédio certo. Somente o missionário tem esse “remédio”, que é Jesus (Jo 3.14-17).

10. O missionário tem a paz (Mt 10.12,13) para o pecad or que clam a p or paz na alm a (Is 57.20,21)

1 1 .0 m ission ár io te m a água da vida (Jo 4.13,14; 6.35)

para dar ao p eca dor qu e está sed en to (Jo 4.13) po rque tem bebido água de “cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jr 2.13)

Pelas referências acima, observamos que o clamor dos perdidos é grande. Prezado irmão, você está escutando? O assuntose reveste de uma seriedade muito grande. Ore a Deus para nosatender nesta necessidade! Vamos ajudá-los, como alguém tam

bém nos ajudou quando ainda não éramos salvos.Trabalhemos, pois, de modo que ninguém possa dizer naquele dia: “Eu nãosabia”, “Nunca ninguém me falou de Jesus” ou “Se eu tivesseouvido, teria acreditado”. Que Deus nos ajude, e que possamosobedecer ao seu “Ide por todo o mundo” (Mc 16.15).

V A OBRA MISSIONÁRIA E OS PERIGOS

QUE A AMEAÇAM

Alguns perigos ameaçam a obra missionária, e é necessário que a Igreja esteja atenta a esse assunto.Vejamos:




í. As religiões falsas

Grupos como o catolicismo, o sabatismo, as testemunhas-

de-j eová, o espiritismo, o maometismo e outros orientais, etc.estão crescendo em número de adeptos de uma maneira assustadora. O missionário terá que se defrontar com tais gru

pos, cuja sementeira é neíasta. Mas o homem enviado porDeus não teme os empecilhos, pois sabe que tem a missão detrabalhar no “meio de lobos” (Mt 10.16), mesmo que suamensagem venha a ser rejeitada e criticada por alguns (At 16.20-

24; 19.34).O missionário deve ter em mente que o evangelho é “o

poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Km1.16). Quando os pecadores aceitarem a Jesus, suas vidas serão transformadas (2 Co 3.18); essa transformação fará comque as pessoas ao seu redor “vejam” que Deus está verdadei

ramente com eles (1 Co 14.23-25), e que não se trata de“uma nova religião”, mas sim do resultado de um encontrocom “o hom em cham ado Jesus” (Jo 9.11). Eles ficarão curiosos e, se crerem, também serão salvos (Jo 4.29,39-42) e aca

barão queim ando seus livros de doutrinas erradas (At19.18,19).

2. O n ac iona lism o

Sua filosofia é aquela expressada por: “A África para osafricanos”, “A Argentina para os argentinos”, “Portugal paraos portugueses” , etc. Em tais países, todo e qualquer estrangeiro é suspeito.

E o nacionalismo propagado nos corações. E claro queaté os missionários serão considerados indesejáveis. O nacionalismo, o regionalismo ou o bairrismo têm sido a causade empecilhos para a pregação do evangelho (Lc 9.51-53;Jo 4.9). Enviemos missionários enquanto a porta está aberta (Ap 3.8).




A IGREJA E A OBRA MISSIONÁRIA

Deve haver, por parte da igreja, uma preocupação quantoaos diversos aspectos sobre o assunto.Vejamos alguns:

1. Deve ser um assunto m encionad o con stantem ente nas reu niões da igreja (At 14.26,27; 17.1-3;

21.18,19)O relato do que Deus está fazendo através dos missionários trará grande incentivo à igreja quanto à obramissionária.

2. A igreja deve orar para que D eus levan te m issi

onários (Mt 9.37,38)Quando a igreja está orando, Deus levanta homens e m u

lheres para este tão importante trabalho (At 13.2-3).

3. A igreja deve enviar os cham ado s (At 13.1-3;15.40,41; Rm 10.15)

VI

4. A igreja deve sustentar o m ission ário fin an ceiramente (Mt 10.10; 1 Co 9-4-14; lT m 5.17,18)

5- A igreja deve orar p elo m ission ár io (At 14.23-27;15.40;Ef 6.18,19;C l4.3 ;2T s 3.1)

6. O m issioná rio d eve m and ar relatórios do trabalho que está send o efetuado (At 14.27; 15.3-4)




7. A igreja de ve inve stir parte de seus recu rso s fina nceiros na obra m ission ária

A promessa de Deus para os que fazem assim é infalível.“Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; eoutros, que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda.A alma generosa engordará, e o que regar também será regado” (Pv 11.24,25).

Está provado que as igrejas missionárias são prósperas, poisao darem, elas recebem de volta abundantemente. O segredo

para receber é dar (Lc 6.38).

8. A igreja nã o deve d esanim ar p elo fato de alguns pa íses estarem co m as portas fechadas para o evangelho

Outros continuam ainda com as portas abertas, e a igrejadeve transpô-las até que Deus abra as outras. Ver o exemplode Paulo emAtos 13.45-52; 14.3-7; 14.20,21.

VIIO MISSIONÁRIO

1. O m ission ário e sua cham ada para essa obra

É necessário convicção profunda da chamada de Deus (At26.15-18; G1 1.15,16) para não ser “desobediente” à visãocelestial (At 26.19), mas fazer “a obra dum evangelista” (2 Tm4.5), cumprindo seu ministério. Com essa convicção inabalá

vel, o missionário tem condições de enfrentar não somente ossofrimentos que virão (1 Co 4.9-13), mas até a morrer “pelonome do Senhor Jesus” (At 21.13).

São os homens com esta certeza que fazem o trabalho deDeus na terra (At 5.28,29), pois eles não têm suas vidas por

preciosas, contanto que cumpram com alegria sua carreira e oministério que receberam do Senhor Jesus (At 20.23,24).




2. O m ission ár io e a certeza de sua salvação

Somente com profunda certeza de salvação é que haverá

sucesso no trabalho (2 Tm 1.11.12). O seu testem unho será degrande convicção (Jo 9.25; 1 Jo 3.2,3), e isso resultará na salvação daqueles que o ouvem (Jo 4.29,39-42), pois também receberão o testemunho do Espírito Santo testificando com oespírito deles que agora são filhos de Deus (Rm 8.17).“Cri;

por isso, falei. Nós cremos também; por isso, também falamos”(2 Co 4.13).

3. O m ission ár io e a Palavra de D eus

O obreiro deve manejar bem a palavra da verdade (2 Tm2.15) para poder cumprir o ide, ensinai...” (Mt 28.19) deJesus. As almas são ganhas pelo ensino da Palavra, e o ensinador

deve “anunciar todo o conselho de Deus” (At 20.27), pois a févem “pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (R m 10.17).Pregando a Palavra “divinamente inspirada”, o ensinador teráêxito no seu trabalho (2Tm 3.16). O apóstolo Paulo conhecia

bem a Palavra (1 Co 11.23; 2 Pe 3.15,16), e foi ensinando-aque levou muitas almas a Jesus (At 11.25,26; 15.35; 18.11;19.8-10; 28.31).

4. O m ission ár io e a oração

A chamada e a separação para o campo começa com oração (At 13.1-3). A vida do missionário deve ser caracterizada

pela oração constante ao Senhor (At 6.4; 10.9). Orando, as

maravilhas ocorrerão (At 2.42,43). Orando, Deus fará milagres (At 3.1-6). Orando, o Espírito Santo será derramado (At4.24-31). Orando, haverá bastante graça na pregação (At 4.33).O ensino da Bíblia é vigiar e orar em todo o tempo (Lc 21.36;E f 6.18),perseverar em oração (R m 12.12; Cl 4.2), e orar semcessar (1 Ts 5.17).




É através da oração que o pregador recebe a mensagemque convence (Jo 16.8-10; 2 Co 1.11; Ef 6.18,19; Cl 4.3), e

assim pode vencer a batalha contra o mal (Dn 10.12,13,20,21).Ver Êxodo 17.8-14.

5. O m ission ário e o po der d o Espírito Santo

O crescimento da obra de Deus não depende da capacidade humana — ainda que isso possa ajudar nalguma coisa — ,mas sim do poder do Espírito Santo (Zc 4.6).

Quando o missionário estiver cheio do Espírito Santo, a pregação será com “grande poder” (At 4.33), seus ouvintes não poderão resistir ao espírito com que ele falar (At 2.37; 6.8,10). Assim, muita gente se unirá ao Senhor, aumentando o número dediscípulos de Jesus (At 11.24-26). O mundo está cansado de ou

vir falar de religião, e quer ouvir uma mensagem nova (At 17.19);essa mensagem é o evangelho pregado por alguém cheio do Es

pírito Santo. E isso que traz resultados concretos. O pregadorcheio do Espírito Santo não teme falar toda a verdade (At 7.51-55); nada o deterá, pois falará a mensagem de Deus (At 4.20;5.27-29,41,42; 14.19-27); haverá a confirmação de que ele precisa (Mc 16.20; At 4.29-33; At 14.3). Dessa maneira, a Igreja setorna respeitada e conceituada aos olhos dos que estão de fora,

pois até os inimigos reconhecerão que Deus está no meio do seu povo (At 5.11-13; 8.24; 9.5,6; 13.12; 19.17). Para ser testemunhaeficaz é necessário primeiro ser cheio do Espírito (At 1.8), o que,aliás, é um mandamento divino (Ef 5.8). Bem-aventurados são os pregadores que estão cheios do Espírito Santo (Cl 1.9,10), pois

suas armas são “poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” (2 Co 10.4).

6. O m ission ário e a direção de D eus para o ca m po

“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; o homem, pois, como entenderá seu caminho?” (Pv 20.24; Jr 10.23)




Deus tem um plano preparado para cada um (Ef 2.10), e énesse plano que devemos estar.

Precisamos, portanto, que o Senhor nos dirija, pois essa éuma promessa para os que temem (SI 25.12). A direção deDeus envolve todos os aspectos da vida do obreiro (SI 143.8),não só na vida material (Gn 24.10-27; Mt 21.1-4; 26.17-19),mas também na vida espiritual, especialmente no trabalho doSenhor. Filipe é um exemplo notável de como Deus dirige oobreiro para o lugar onde deve trabalhar. Ele foi dirigido para

pregar em Samaria (At 8.5-13), na estrada (At 8.26-38), emAzoto e Cesaréia (At 8.40). O mesmo aconteceu com Pedro,quando Cornélio o recebeu (At 10.19,20,25-45).

Deus nos dirige pela oração (Jr 31.9), pela Palavra (SI119.105),pelo Espírito Santo (R m 8.14), pelo ministério porele constituído na igreja (Ef 4.11-14), por visão (At 18.9), por

sonhos (Mt 1.20; 2.12,13,19,22). O missionário só deve sairquando Deus der o sinal (Êx 33.15; 1 Cr 14.15).

7. O m ission ário e a sua renún cia

O êxito no trabalho missionário depende da renúncia total:renúncia de si mesmo (Mt 16.24); renúncia do conforto do lar(2 Co 11.23-28); renunciar “a tudo quanto tem” (Lc 14.33).

Na renúncia do obreiro estará a bênção de Deus sobre suavida (Mc 10.29,30). Algumas vezes é necessário renunciar atéa convivência com familiares para poder atender à ordem deJesus para pregar o evangelho (Lc 9.59-62).

O obreiro deve estar desprendido de tudo “a fim de agra

dar àquele que o alistou para a guerra” (2 Tm 2.4).

8. O m iss ioná rio e o con hecim ento do cam po m issionário

O missionário precisa de alguns conhecimentos a respeitodo país para o qual sente a chamada de Deus.




8.1. A língua

Não conhecendo a língua, não entenderá ninguém e tam

bém não será entendido. Paulo conhecia a língua do povo aquem ele dirigia a mensagem de Deus (At 21.37; 22.2).

8.2. Os costumes

O conhecimento dos costumes do povo permitirá ao obreiro levar a mensagem de Deus de uma maneira que o objetivo

principal seja atingido (2 C o 11.6). A mensagem de Paulo aos

atenienses é um exemplo claro (At 17.22-31).

8.3. A s tradições

Embora existam tradições familiares e nacionais que nadatêm a ver com a nossa fé, existem algumas que se constituemem regras espirituais que impedem os homens de obedecer a

Deus, pois são perigosas e podem causar até mesmo a perdição eterna (Am 2.4; Mc 7.9; Cl 2.8). Quando o pecador aceitaa Jesus, é libertado das vãs tradições (1 Pe 1.18).

8.4. As leis do país

Cada país tem leis específicas que precisam ser observadas,e o missionário deve ter em mente esse fato. A Bíblia ensina a

obediência às leis constituídas: “ ... Dai, pois, a César o que éde César” (Mt 22.21); Pedro pagou o tributo (Mt 17.24-27);Paulo orientou os cristãos sobre as relações do crente com ogoverno, enfatizando que os governantes são ministros de Deus(Rm 13.1-7), em favor dos quais devemos orar (1 Tm 2.1-3);“Sujeitai-vos,pois, a toda ordenação humana...” (1 Pe 2.13.18).

8.5. As religiões existentes no país

O conhecimento das religiões existentes fará com que omissionário saiba como aproximar-se dos que estão presos porelas. Esse é o método de Paulo registrado em 1 Coríntios 9.20-23. Ele fez-se “como judeu para os judeus, para ganhar os

judeus; para os que estão debaixo da lei, como se estivera de




baixo da lei, para ganhar os que estão debaixo da lei. Para osque estão sem lei, como se estivera sem lei (não estando semlei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo), para ganharos que estão sem lei... como fraco para os fracos, para ganharos fracos... de tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” . Veja outros exemplos nesse sentido emAtos 17.19-23; 23.1-9; 26.27. Nunca se deixe vencer pela tentação de acreditar que a religião praticada pelo povo é boa.

9. O m ission ário e o am or pelas almas

O amor pelas almas é a força que impulsiona o missionáriona sua tarefa. Chega a ser a sua “comida” (Jo 4.32). A Bíblia falasobre o amor pelas almas através: do amor de Deus (SI 86.15; Is63.9;Jo 3.16); do amor de Jesus (Mt 9.36; 14.14; 15.32; 20.34;

23.37; Mc 1.41; Lc 7.13); do amor dos apóstolos (At 6.1-4; R m9.1-3; 10.1; 1 Co 9.16); do amor da Igreja (At 8.4; 11.19,20).O amor pelas almas é o resultado de uma comunhão ínti

ma com Deus (1 Jo 4.19,20), bem como do conhecimento da perdição do pecador (R m 6.23), tudo aliado à profunda convicção que os obreiros têm de sua própria salvação. O amornatural está limitado apenas àqueles que estão próximos de

nós (Mt 5.46,47). Mas o amor de Deus que está derramadoem nós (Rm 5.5) nos leva a amar a Deus acima de tudo (Mt22.37,38), aos nossos irmãos (1 Jo 5.1,2) e a todos, inclusiveaos nossos inimigos (Mt 5.44; R m 12.20). O amor vence tudo(1 Co 13.1-8).

10. O m ission ár io e sua féO missionário deve ter uma fé inabalável para obter êxito

no seu trabalho — o combate contra as trevas, a fim de levar aluz do evangelho aos perdidos; deve ter “o mesmo ânimo pelafé do evangelho” (Fp 1.27). Somente os pregadores cheios de fé podem encorajar os seus ouvintes (At 14.20-22), exortando-os




nesse sentido (Fp 2.1,2). O obreiro que confia em Deus nãodesanima diante dos obstáculos que tiver de transpor

(2 Co 4.8,9), pois considera isso um “bom combate” (2 Tm4.7). Sua confiança é tão grande que os “gigantes” que surgirema sua frente serão lançados por terra pelo Senhor (Nm 14.8,9;1 Sm 17.45,46). Embora as “ondas” do m undo queiram provocar o naufrágio do nosso “barco”, o Senhor haverá de repreender “os ventos e o mar” (Mt 8.26,27), e logo haverá bonança.Sua confiança é tão grande no Senhor, que ele sabe que nada

nos poderá separar do amor de Cristo, nem a tribulação, nem aangústia, nem perseguições, nem fome, nem a nudez, nem o

perigo, e nem a espada (Rm 8.35). Felizes são tais obreiros, poiso Senhor cooperará com eles no seu trabalho (Mc 16.20), nãoos deixando nem os desamparando (Hb 13.5).

11. O m issionário e a convicção de que, sem Jesus, o ho m em está perdido

Esse é um fator indispensável àquele que se propõe realizar um trabalho para Deus. A convicção de que do pecador está perdido sem Jesus deve estar sempre viva no seucoração. R ea lm ente a Bíblia nos ensina que o hom em : já

nasce no pecado (SI 51.5); é um perdido (Pv 24.11,12; Lc19.10); está debaixo da ira de Deus (Jo 3.36);já está condenado 0o 3.18); é um servo do pecado (Jo 8.34); e, se nãocrer em Jesus, morrerá no pecado (Jo 8.24), ficando perdido para todo o sempre, sem possibilidade de alterar esteestado após a morte (Hb 9.27), pois sua alma e espírito,

logo após a morte, entrarão em sofrimento no Hades (Lc16.19-31). Finalmente, ressuscitará um dia, no corpo emque estava aqui na terra, isto é, com os mesmos defeitosque eventualmente possuía, e comparecerá perante o juízodo grande trono branco, onde receberá a sentença de suacondenação (Ap 20.11-15), ficando em sofrimento e separação eterna de Deus.




Uma reflexão profunda nesse assunto tão sério, aliado àmeditação na certeza de salvação oferecida gratuitamente porDeus (Ez 33.11; R m 6.23; 1 Tm 2.5), trará ao obreiro umaforça que o impulsionará ao trabalho evangelístico.

12. O m iss ioná rio e o tem po de p erm anên cia no país para ond e foi enviado

Como já foi dito em capítulos anteriores, o obreiro que

tem convicção da chamada divina anda na direção de Deus; estádisposto a ir aonde Deus quiser, na hora que Ele quiser, do jeitoque Ele quiser, fazer o que Ele quiser e permanecer no localindicado o tempo que Ele quiser. Ao sair de sua pátria, o missionário não sabe se um dia voltará a ela. Sua vida está agora àdisposição do Mestre, e nEle está toda a sua dependência. Atrásde si ficou sua família, sua pátria, seus amigos e sua igreja, que osustenta moral, financeira e espiritualmente.

O tempo de sua permanência está nas mãos de Deus.Alguns ficam pouco tempo, outros passam toda a vida no país ao qual foram enviados. Infelizmente, alguns voltam logo por não terem chamada divina. Quando indagados sobre o porquê de sua volta, alegam os mais diversos problemas como

a não-adaptação da família no lugar, o clima, os costumes, oregime, etc. Quem é o culpado nesse caso? Deus? De modoalgum. Porventura Deus não é o Senhor que conhece todasas coisas em todos os lugares? Claro que sim. Ele conhecetodos os detalhes do clima, do regime, dos costumes, etc.Quando Deus manda, Ele supre tudo (Lc 12.25-29), poistem o homem certo para o lugar certo. Deus não cometeequívocos. A razão desse fracasso é que alguns sentem apenas uma emoção, e não a chamada divina, o que é muitodiferente (Hb 5.4). Alguns há que acham até bonito ser chamado de missionário e querem ir; porém, só os chamadosdevem ir, pois a obra missionária não é fazer turismo, e simlevar a mensagem de Deus “a tem po e fora de tem po” (2 Tm



A O bra Missionária 203

4.2), “quer ouçam quer deixem de ouvir” (Ez 2.7). Esse é oministério daquele que se propõe evangelizar (2 Tm 4.5).

13. O m issioná rio e a form ação de ob reiros loca is

Uma das preocupações do missionário deve ser a formação de obreiros locais. Muitas vezes, o obreiro começa o tra

balho sozinho ou acompanhado de sua família.E claro que Deus confirmará o trabalho do obreiro que é

chamado para esta tarefa dando crescimento à sua obra. Porém, se o missionário não formar novos obreiros, o trabalhonão terá crescimento conforme o padrão bíblico. Além de oobreiro se desgastar demasiadamente sem necessidade, o crescimento do trabalho será lento.

O apóstolo Paulo sempre tinha em mente a formação de

obreiros para dar continuidade ao trabalho por ele iniciado(At 14.23; 20.17), além de orientar outros a fazerem o mesmo(2Tm 2.2;Tt 1.5).

O trabalho de Deus é feito em equipe (Mt 10.1). VejaProvérbios 11.14;24.6;Eclesiastes 4.9-12. Deus cooperará quando isso ocorrer, dando à igreja homens chamados, que comporão o ministério de cooperadores (1 Co 12.20-28;Ef4.11-13).

VIIIO MISSIONÁRIO E OS MEIOS DE

EVANGELIZAR

Diversos são os meios de que o missionário dispõe para a propagação das Boas Novas. Vejamos alguns:

1. Transporte

Aviões, navios, trens, ônibus, carros, barcos, bicicletas, m otocicletas, helicópteros, animais, etc.



1 7

0 (íjo/aidão do (íjaí i fi ado i

Neste últim o capítulo do nosso livro, estudaremos a recompensa que está reservada ao ganhador de almas para oReino de Deus.

Isso ocorrerá perante o Tribunal de Cristo, logo após o

arrebatamento da Igreja: “Portanto, meus amados irmãos, sedefirmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor,

pois o vosso trabalho não é vão no Senhor” (1 Co 15.58).

I

RAZÕES PELAS QUAIS DEUS RECOMPENSARÁ O G AN HA DO R DE ALMAS

1. Ele é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6), princ ipalmente dos que intercedem pelas a lmas(Rm 10.1)




2. Ele nã o é injusto para se esqu ecer das n ossa s obras (Hb 6.10)

Deus contempla todos os moradores da terra e todas as suasobras (SI 33.13-15), e tudo é registrado nos céus (Ap 20.12).

3. Ele prom eteu recom pensar (SI 62.12)

Deus infalivelmente cumprirá sua promessa, pois é fiel (Hb10.23) e “não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa” (Nm 23.19). Graças a Deus, poisEle vela pelas suas palavras para as cumprir (Jr 1.12).

IIO GANHADOR DE ALMAS RECEBE BÊNÇÃOS

TAMBÉM NESTA VIDA

í. Orando secretam ente para a salvação de almas(Mt 6.6)

2. Con tribuindo secretam ente para a propaga ção do evangelho (Mt 6.4)

3. Jejuand o secretam ente para encon trar forças em D eus para ven cer as barreiras e pregar a Palavra (Mt 6.17,18)

4. R ecebendo a alegria pe lo trabalho que está realizan do para D eus (SI 126.5,6)

5. Sendo regado, porqu e está regando (Pv 11.25)



Qualificações para quem Vai Evangelizar 207

6. Sendo abençoado em tudo, pois sua co n sciên cia está tranq üila p elo fato de n ão estar “reten d o o trigo” (as Boas Novas) do p ov o (do s pec ad ores)(Pv 11.26)

IIIO GANHADOR DE ALMAS E AS PROMESSAS

DE RECOMPENSA

O ganhador de almas é aquele que:

1. Planta a b oa sem en te da Palavra de Deus n o co ração dos pecadores (Ec 11.6; Lc 8.11; 1 Co 3 7)

2. Rega a bo a sem en te da Palavra n os cora ções que a receb em (1 Co 3-7), até que ela cresça (Ec 11.6)

3. Busca a D eus, suplican do p elas alm as perdidas(At 7.60)

4. Sofre po r Jesus, m as n ão de ixa d e realizar a

obra do S enhor (At 5.41,42; 21.12,13)

5. Ceifa, po is as terras já estão brancas para a ceifa (Jo 4.36 )

manual de evangelismo - valdir bícego - cpad

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