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Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: http://www.tjro.jus.br/novodiario/ ANO XXXV NÚMERO 237 PORTO VELHO-RO, TERÇA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2017 ESTADO DE RONDÔNIA TRIBUNAL DE JUSTIÇA SECRETARIA JUDICIÁRIA PJE INTEGRAÇÃO TRIBUNAL PLENO ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Tribunal Pleno / Gabinete Des. Renato Martins Mimessi Processo: 0801325-32.2016.8.22.0000 - RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA (PJe) Recorrente/Impetrante : Wederson Otiniel da Silva Advogada : Ana Paula Gomes da Silva Lima (OAB/RO 3.596) Recorrido/Impetrado : Procurador-Geral de Justiça do Estado de Rondônia Interessado (Parte Passiva) : Estado de Rondônia Relator : Desembargador Renato Martins Mimessi Despacho Vistos. Subam os autos ao Superior Tribunal de Justiça para processamento do recurso ordinário, nos termos do art. 1.028, § 3º, do Novo Código de Processo Civil. Intime-se. Publique-se. Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, dezembro de 2017. (e-sig.) Desembargador Sansão Saldanha Presidente 1ª CÂMARA CÍVEL 1ª CÂMARA CÍVEL ACÓRDÃO Interposto em 15/2/2016 Data de julgamento: 12/12/2017 Agravo Interno em Agravo de Instrumento n. 0801725-80.2015.8.22.0000 (PJE) Origem: 0008997-11.2013.8.22.0007 – Cacoal/ 1ª Vara Cível Agravante: HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo Advogados: Rita de Cassia Correa de Vasconcelos (OAB/PR 15.711), Evaristo Aragão Ferreira dos Santos (OAB/PR 24.498), Luiz Rodrigues Wambier (OAB/PR 7.295), Matheus Evaristo Santana (OAB/RO 3.230) e Diego Vinicius Sant Ana (OAB/RO 6.880) Agravados: Ana Elaine Redana do Prado, Aureo Lopes da Motta, Cassimiro Czel Stepanha, Valter Rodrigues Chaves, Altair Antonio Pelissari e outros Advogado: Charles Marcio Zimmermann (OAB/RO 2.733) Relator: Desembargador Rowilson Teixeira Civil e Processo Civil. Expurgos inflacionários. Ilegitimidade ativa. Inexistência. HSBC Bank S/A. Ilegitimidade passiva. Fenômeno. Não reconhecimento. Juros. Incidência a partir do fato gerador. Precedentes decididos em sede de recurso repetitivo. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA COMPOSIÇÃO BIÊNIO 2016/2017 PRESIDENTE Desembargador Sansão Batista Saldanha VICE-PRESIDENTE Desembargador Isaias Fonseca Moraes CORREGEDOR-GERAL Desembargador Hiram Souza Marques TRIBUNAL PLENO Desembargador Sansão Batista Saldanha Desembargador Eurico Montenegro Júnior Desembargador Renato Martins Mimessi Desembargador Valter de Oliveira Desembargador Roosevelt Queiroz Costa Desembargador Rowilson Teixeira Desembargador Péricles Moreira Chagas Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior Desembargador Kiyochi Mori Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia Desembargador Miguel Monico Neto Desembargador Raduan Miguel Filho Desembargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno Desembargador Alexandre Miguel Desembargador Daniel Ribeiro Lagos Desembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos Desembargador Oudivanil de Marins Desembargador Isaias Fonseca Moraes Desembargador Valdeci Castellar Citon Desembargador Hiram Souza Marques Desembargador José Jorge Ribeiro da Luz 1ª CÂMARA CÍVEL Desembargador Rowilson Teixeira Desembargador Péricles Moreira Chagas Desembargador Raduan Miguel Filho 2ª CÂMARA CÍVEL Desembargador Isaías Fonseca Moraes Desembargador Kiyochi Mori Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia Desembargador Alexandre Miguel CÂMARAS CÍVEIS REUNIDAS Desembargador Isaías Fonseca Moraes Desembargador Rowilson Teixeira Desembargador Moreira Chagas Desembargador Kiyochi Mori Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia Desembargador Raduan Miguel Filho Desembargador Alexandre Miguel 1ª CÂMARA CRIMINAL Desembargador Valter de Oliveira Desembargador Daniel Ribeiro Lagos Desembargador José Jorge Ribeiro da Luz 2ª CÂMARA CRIMINAL Desembargador Miguel Monico Neto Desembargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno Desembargador Valdeci Castellar Citon CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS Desembargador Valter de Oliveira Desembargador Miguel Monico Neto Desembargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno Desembargador Daniel Ribeiro Lagos Desembargador Valdeci Castellar Citon Desembargador José Jorge Ribeiro da Luz 1ª CÂMARA ESPECIAL Desembargador Eurico Montenegro Júnior Desembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos Desembargador Oudivanil de Marins 2ª CÂMARA ESPECIAL Desembargador Renato Martins Mimessi Desembargador Roosevelt Queiroz Costa Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior CÂMARAS ESPECIAIS REUNIDAS Desembargador Eurico Montenegro Júnior Desembargador Renato Martins Mimessi Desembargador Roosevelt Queiroz Costa Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior Desembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos Desembargador Oudivanil de Marins SECRETARIA GERAL Juiz de Direito Ilisir Bueno Rodrigues Secretário-Geral DIRETOR DA DIGRAF Administrador Enildo Lamarão Gil

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  • Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: http://www.tjro.jus.br/novodiario/

    1DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    ANO XXXV NMERO 237 PORTO VELHO-RO, TERA-FEIRA, 26 DE DEZEMBRO DE 2017

    E S T A D O D E R O N D N I A

    NMERO 001 PORTO VELHO-RO, SEGUNDA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 2014

    TRIBUNAL DE JUSTIA

    SECRETARIA JUDICIRIA

    PJE INTEGRAO

    TRIBUNAL PLENO

    ESTADO DE RONDNIA PODER JUDICIRIOTRIBUNAL DE JUSTIATribunal Pleno / Gabinete Des. Renato Martins MimessiProcesso: 0801325-32.2016.8.22.0000 - RECURSO ORDINRIO EM MANDADO DE SEGURANA (PJe)Recorrente/Impetrante : Wederson Otiniel da Silva Advogada : Ana Paula Gomes da Silva Lima (OAB/RO 3.596) Recorrido/Impetrado : Procurador-Geral de Justia do Estado de Rondnia Interessado (Parte Passiva) : Estado de Rondnia Relator : Desembargador Renato Martins MimessiDespachoVistos. Subam os autos ao Superior Tribunal de Justia para processamento do recurso ordinrio, nostermos do art. 1.028, 3, do Novo Cdigo de Processo Civil.Intime-se. Publique-se.Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, dezembro de 2017.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaPresidente

    1 CMARA CVEL

    1 CMARA CVELACRDOInterposto em 15/2/2016Data de julgamento: 12/12/2017Agravo Interno em Agravo de Instrumento n. 0801725-80.2015.8.22.0000 (PJE)Origem: 0008997-11.2013.8.22.0007 Cacoal/ 1 Vara CvelAgravante: HSBC Bank Brasil S.A. - Banco MltiploAdvogados: Rita de Cassia Correa de Vasconcelos (OAB/PR 15.711), Evaristo Arago Ferreira dos Santos (OAB/PR 24.498), Luiz Rodrigues Wambier (OAB/PR7.295), Matheus Evaristo Santana (OAB/RO 3.230) e Diego Vinicius Sant Ana (OAB/RO 6.880)Agravados: Ana Elaine Redana do Prado, Aureo Lopes da Motta, Cassimiro Czel Stepanha, Valter Rodrigues Chaves, Altair Antonio Pelissari e outrosAdvogado: Charles Marcio Zimmermann (OAB/RO 2.733)Relator: Desembargador Rowilson TeixeiraCivil e Processo Civil. Expurgos inflacionrios. Ilegitimidade ativa. Inexistncia. HSBC Bank S/A. Ilegitimidade passiva. Fenmeno. No reconhecimento. Juros. Incidncia a partir do fato gerador. Precedentes decididos em sede de recurso repetitivo.

    TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIACOMPOSIO BINIO 2016/2017

    PRESIDENTE Desembargador Sanso Batista Saldanha

    VICE-PRESIDENTE Desembargador Isaias Fonseca Moraes

    CORREGEDOR-GERAL Desembargador Hiram Souza Marques

    TRIBUNAL PLENODesembargador Sanso Batista SaldanhaDesembargador Eurico Montenegro JniorDesembargador Renato Martins Mimessi

    Desembargador Valter de OliveiraDesembargador Roosevelt Queiroz Costa

    Desembargador Rowilson TeixeiraDesembargador Pricles Moreira Chagas

    Desembargador Walter Waltenberg Silva JuniorDesembargador Kiyochi Mori

    Desembargador Marcos Alaor Diniz GrangeiaDesembargador Miguel Monico NetoDesembargador Raduan Miguel Filho

    Desembargadora Marialva Henriques Daldegan BuenoDesembargador Alexandre Miguel

    Desembargador Daniel Ribeiro LagosDesembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos

    Desembargador Oudivanil de MarinsDesembargador Isaias Fonseca Moraes

    Desembargador Valdeci Castellar CitonDesembargador Hiram Souza Marques

    Desembargador Jos Jorge Ribeiro da Luz

    1 CMARA CVELDesembargador Rowilson Teixeira

    Desembargador Pricles Moreira ChagasDesembargador Raduan Miguel Filho

    2 CMARA CVELDesembargador Isaas Fonseca Moraes

    Desembargador Kiyochi MoriDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

    Desembargador Alexandre Miguel

    CMARAS CVEIS REUNIDAS Desembargador Isaas Fonseca Moraes

    Desembargador Rowilson TeixeiraDesembargador Moreira Chagas

    Desembargador Kiyochi MoriDesembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia

    Desembargador Raduan Miguel FilhoDesembargador Alexandre Miguel

    1 CMARA CRIMINALDesembargador Valter de Oliveira

    Desembargador Daniel Ribeiro LagosDesembargador Jos Jorge Ribeiro da Luz

    2 CMARA CRIMINALDesembargador Miguel Monico Neto

    Desembargadora Marialva Henriques Daldegan BuenoDesembargador Valdeci Castellar Citon

    CMARAS CRIMINAIS REUNIDASDesembargador Valter de Oliveira

    Desembargador Miguel Monico NetoDesembargadora Marialva Henriques Daldegan Bueno

    Desembargador Daniel Ribeiro LagosDesembargador Valdeci Castellar Citon

    Desembargador Jos Jorge Ribeiro da Luz

    1 CMARA ESPECIALDesembargador Eurico Montenegro Jnior

    Desembargador Gilberto Barbosa Batista dos SantosDesembargador Oudivanil de Marins

    2 CMARA ESPECIALDesembargador Renato Martins MimessiDesembargador Roosevelt Queiroz Costa

    Desembargador Walter Waltenberg Silva Junior

    CMARAS ESPECIAIS REUNIDASDesembargador Eurico Montenegro JniorDesembargador Renato Martins MimessiDesembargador Roosevelt Queiroz Costa

    Desembargador Walter Waltenberg Silva JuniorDesembargador Gilberto Barbosa Batista dos Santos

    Desembargador Oudivanil de Marins

    SECRETARIA GERAL Juiz de Direito Ilisir Bueno Rodrigues

    Secretrio-Geral

    DIRETOR DA DIGRAF Administrador Enildo Lamaro Gil

  • Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: http://www.tjro.jus.br/novodiario/

    2DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    O ttulo judicial confeccionado em sede de ao civil pblica de natureza condenatria, que impe condenao ao estabelecimento bancrio depositrio de cadernetas de poupana a indenizar perdas decorrentes de planos econmicos, legitima a cobrana dos respectivos valores, todo e qualquer correntista que, poca, tinha depsitos em conta poupana naquele estabelecimento, independentemente de filiao entidade associativa que ingressou com a ao coletiva. Precedentes do STJ em sede de recurso repetitivo.Os juros moratrios relativos cobrana dos expurgos inflacionrios so devidos a partir da citao da ao civil pblica. Precedentes do STJ em sede de recurso repetitivo.O HSBC Bank Brasil S/A Banco Mltiplo o sucessor do Banco Bamerindus S/A, inexistindo prova em contrrio de tal condio, pelo que se torna legitimado passivamente para a cobrana de valores relativos aos expurgos inflacionrios.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 22/8/2017Data de julgamento: 5/12/2017Apelao n. 0014862-67.2012.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem: 0014862-67.2012.8.22.0001 - Porto Velho/ 3 Vara CvelApelante: Adnil da Silva TeixeiraAdvogados: Maria Nazarete Pereira da Silva (OAB/RO 1.073) e Carlos Alberto Troncoso Justo (OAB/RO 535-A)Apelado: Losango Promoes de Vendas Ltda.Advogados: Felipe Gazola Vieira Marques (OAB/MG 76.696 e OAB/RO 6.235), Gabriela de Lima Torres (OAB/RO 5.714), Vivian Leo Macedo (OAB/SP 356.124), Daniel Penha de Oliveira (OAB/RO 3.434), Israel Augusto Alves Freitas da Cunha (OAB/RO 2.913) e outrosRelator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao. Declaratria. Inexistncia de dbito. Dano moral. Realizao de percia. Assinatura autntica. M-f. Condenao do autor. Manuteno. cabvel a condenao do autor em litigncia de m-f quando, no curso de ao negatria de dbito c/c pedido de dano moral, se comprovar, por exame grafotcnico, que o documento questionado legtimo e foi assinado pelo autor.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 12/12/2016Data de julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7001717-14.2016.8.22.0022 (PJE) Origem: 7001717-14.2016.8.22.0022 - So Miguel do Guapor/ Vara nicaApelante: Centrais Eltricas de Rondonia S.A. - CERONAdvogados: Jonathas Coelho Baptista de Mello (OAB/RO 3.011)Apelado: Ildo Silvestre da SilvaAdvogado: Vilma Barreto da Silva Munarin (OAB/RO 4.138)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoCivil e processual civil. Dano material. Rede particular de distribuio de energia. Incorporao pela empresa concessionria do servio. Custos de construo. Ressarcimento. Cabimento.A Resoluo n. 229 da ANEEL, que estabelece as condies gerais para a incorporao de redes particulares pelas concessionrias de energia, prev, em seu art. 3, a obrigatoriedade de incorporao das redes particulares de distribuio de energia eltrica ao patrimnio da respectiva empresa concessionaria do servio. devido o ressarcimento dos valores despendidos com a construo da rede eltrica incorporada, sob pena de enriquecimento ilcito da concessionria, conforme previso do art. 884 do Cdigo Civil.ACOLHIDA PARCIALMENTE A PRELIMINAR. NO MRITO, RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE

    .1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 4/8/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7031628-37.2016.8.22.0001 (PJE)Origem: 7031628-37.2016.8.22.0001 - Porto Velho/ 4 Vara CvelApelante: Reginaldo Alexandria NascimentoAdvogado: Fausto Schumaher Ale (OAB/RO 4.165)Apelado: Centrais Eltricas de Rondnia S.A. - CERONAdvogados: Silvia de Oliveira (OAB/RO 1.285), Daniel Penha de Oliveira (OAB/RO 3.434), Erica Cristina Claudino de Assuno (OAB/RO 6.207), Alex Cavalcante de Souza (OAB/RO 1.818) e Francianny Aires da Silva Ozias (OAB/RO 1.190)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelaes cveis. Interrupo de energia. Falha na prestao do servio. Dano moral configurado. Negado provimento s apelaes.A interrupo de energia eltrica, por extenso perodo, causada por falha na prestao do servio, extrapola o mero aborrecimento, gerando dano moral indenizvel.Quanto ao valor da indenizao, esta Cmara entendeu por bem estabelecer o dano moral em R$2.000,00, alinhando aos precedentes desta Corte para casos dessa natureza.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 16/3/2017Data de julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7001995-75.2016.8.22.0002 (PJE) Origem: 7001995-75.2016.8.22.0002 - Ariquemes/3 Vara CvelApelante: Centrais Eltricas de Rondnia S/A - CERONAdvogados: Marcelo Rodrigues Xavier (OAB/RO 2.391), Daniel Penha de Oliveira (OAB/RO 3.434), Slvia de Oliveira (OAB/RO 1.285), Gabriela de Lima Torres (OAB/RO 5.714) e Alex Cavalcante de Souza (OAB/RO 1.818)Apelado: Luiz Meira PeresAdvogados: Thiago Gonalves dos Santos (OAB/RO 5.471)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoDireito civil e consumerista. Falha na unidade medidora. Recuperao de consumo. Percia realizada por empresa sediada em outro estado.Unilateralidade. Ilegalidade. Anulao do dbito. indevida a cobrana decorrente da medio de consumo feita de forma unilateral por empresa sediada em outro estado da federao,contratada pela concessionria do servio de energia eltrica, pois em desconformidade com a regulamentao atinente ao setor e legislao consumerista, impondo-se a anulao do dbito.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 22/9/2017Data de julgamento: 5/12/2017Apelao n. 7004616-14.2017.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem:7004616-14.2017.8.22.0001 - Porto Velho/ 8 Vara CvelApelante: Luziania Rodrigues da Silva Advogados: Carlos Alberto Troncoso Justo (OAB/RO 535-A) e Maria Nazarete Pereira da Silva (OAB/RO 1.073)Apelado: Embratel TVSAT Telecomunicaes S/AAdvogados: Rafael Gonalves Rocha (OAB/RS 41.486 e OAB/PA 16.538-A), Ana Paula Arantes de Freitas (OAB/DF 13.166), Gabriel de Freitas Melro Magadan (OAB/RS 44.046), Manoela Oliveira de Moraes (OAB/RS 66.631), Israel Augusto Alves Freitas da Cunha (OAB/RO 2.913) e outros

  • Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: http://www.tjro.jus.br/novodiario/

    3DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoCivil e consumerista. Relao jurdica. Comprovao. nus da parte fornecedora. Cumprimento. Negativao devida. Dano moral. Inocorrncia. Existncia de restries anteriores. Smula 385 do Superior Tribunal de Justia.Conforme aplicao da smula n. 385 do Superior Tribunal de Justia, a existncia de anotaes restritivas anteriores promovida afasta o dever de indenizar, uma vez que h o rompimento do nexo de causalidade, que um dos elementos da responsabilidade civil.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 26/9/2017Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao (Recurso Adesivo) n. 7000149-89.2017.8.22.0001 (PJE-2 GRAU)Origem: 7000149-89.2017.8.22.0001 Porto Velho/ 1 Vara CvelApelante/Recorrida: Empresa Brasileira de Telecomunicaes S. A. - EMBRATELAdvogados: Rafael Gonalves Rocha (OAB/PA 16.538-A), Ana Paula Arantes de Freitas (OAB/DF 13.166), Israel Augusto Alves Freitas da Cunha (OAB/RO 2.913), Adriana Maria Doria Rocha (OAB/DF 12.246), Adriano Rodrigues de Oliveira (OAB/RJ 81.918) e outrosApelado/Recorrente: Srgio Barros BentesAdvogados: Carlos Alberto Troncoso Justo (OAB/RO 535-A) e Maria Nazarete Pereira da Silva (OAB/RO 1.073)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao. Danos morais. Inscrio indevida. Valor da condenao. Reduo. Provimento. Demonstrado nos autos que o prestador de servio de telefonia longa distncia injustificadamente negativou o nome de consumidor nos cadastros restritivos de crdito sem que sequer soubesse a origem do dbito, devida a indenizao por danos morais, a qual deve se dar em valor suficiente finalidade punitiva e compensadora para a qual foi criada.DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DA EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMUNICAES S. A. - EMBRATEL E NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE SRGIO BARROS BENTES NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 18/8/2017Data de Julgamento: 12/12/2017Agravo de Instrumento n. 0802243-02.2017.8.22.0000 (PJE)Origem: 7059557-45.2016.8.22.0001 Porto Velho/7 Vara CvelAgravante: Raimundo Nonato Silva RodriguesAdvogado: Jones Alves De Souza (OAB/RO 8.462)Agravados: Lenil Jos Sobrinho e Hedda Karla Palcio da SilvaAdvogados: Leonardo Ferreira de Melo (OAB/RO 5.959) e Nilton Barreto Lino de Moraes (OAB/RO 3.974)Relator: Desembargador Raduan Miguel FilhoAgravo de Instrumento. Reintegrao de Posse. Interveno do Ministrio Pblico. Inexistncia. Ausncia de prejuzo. Nulidade rejeitada. Liminar. Requisitos demonstrados. Deciso mantida.A ausncia de intimao do Ministrio Pblico, por si s, no enseja a decretao de nulidade dos atos praticados, salvo demonstrao do efetivo prejuzo para as partes. Alm disso, no h exigncia legal de que o pedido liminar de reintegrao de posse necessariamente revestido de urgncia seja apreciado apenas aps ser ouvido o rgo Ministerial.Presentes os requisitos do artigo 561 do CPC/2015, deve ser mantida a deciso que deferiu a liminar de reintegrao de posse e fixou multa para o caso de descumprimento da medida.PRELIMINAR REJEITADA. NO MRITO, RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 29/6/2017Data de Julgamento: 14/11/2017Apelao n. 7004544-61.2016.8.22.0001 (PJE 2 Grau)Origem: 7004544-61.2016.8.22.0001 - Porto Velho/ 7 Vara CvelApelante: Banco Ita Veculos S.A.Advogados: Celso Marcon (OAB/RO 3.700), Carla Passos Melhado (OAB/SP 187.329), Katia Marucci (OAB/SP 155.265), Andr Alexandre Jorge Guapo (OAB/SP252.736), Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB/RO 4.778) e outros.Apelado: Gianni Muniz Da SilvaRelator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao Cvel. Busca e apreenso. Alienao Fiduciria. Mora. Caracterizao. Integralidade da dvida. Pagamento. Inadimplncia. Clusulas contratuais. Discusso. Impossibilidade.Com a nova redao do art. 3 do Decreto-lei n. 911/69, dada pela Lei 10.931/04, no h mais se falar em purgao da mora nas aes de busca e apreenso de bem alienado fiduciariamente, devendo o devedor pagar a integralidade da dvida, no prazo de 5 dias aps a execuo da liminar, hiptese na qual o bem ser-lhe- restitudo livre de nus.Preenchidos os requisitos determinados no Decreto-lei n. 911/69, deve ser reconhecida a possibilidade de busca e apreenso de veculo alienado fiduciariamente.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 22/8/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7003607-12.2016.8.22.0014 (PJE-2GRAU)Origem: 7003607-12.2016.8.22.0014 - Vilhena/ 4 Vara CvelApelante: Seguradora Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT S.A.Advogados: lvaro Luiz da Costa Fernandes (OAB/RO 5.369), Leonardo Costa (OAB/AC 3.584), Apelado: Lucas Vieira GonalvesAdvogados: Telma Santos da Cruz (OAB/RO 3.156), Gustavo Jos Seibert Fernandes da Silva (OAB/RO 6.825) e Romilson Fernandes da Silva (OAB/RO 5.109)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoCivil e processual civil. Seguro obrigatrio DPVAT. Pagamento administrativo. Valor residual. Persecuo judicial. Possibilidade. Invalidez permanente. Graduao. Ausncia de comprovao. nus da parte autora. Descumprimento. Improcedncia.O pagamento de parte do valor do seguro obrigatrio em sede administrativa no impede a persecuo judicial de eventuais valores remanescentes.O valor da indenizao do seguro obrigatrio DPVAT por invalidez permanente determinado de acordo com o grau de incapacidade, conforme tabela anexa lei regulamentadora desta espcie de seguro.Para recebimento de indenizao residual de seguro obrigatrio, cumpre parte-autora comprovar a existncia de invalidez permanente e sua graduao, bem como o desacerto no valor pago administrativamente. Descumprido tal nus, tem-se por improcedente o pleito indenizatrio residual.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 12/9/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7000507-68.2015.8.22.0019 (PJE-2GRAU)Origem: 7000507-68.2015.8.22.0019 Machadinho do Oeste/ Vara nica

  • Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: http://www.tjro.jus.br/novodiario/

    4DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    Apelante: Centrais Eltricas de Rondnia S.A - CERONAdvogados: Alex Cavalcante de Souza (OAB/RO 1.818), Jonathas Coelho Baptista de Mello (OAB/RO 3.011), Gabriela de Lima Torres (OAB/RO 5.714), Slvia de Oliveira (OAB/RO 1.285), Francianny Aires da Silva Ozias (OAB/RO 1.190) e outrosApelada: Maria Auxiliadora VendramettoAdvogada: Carine Maria Barella Ramos (OAB/RO 6.279)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoIndenizao. Dano moral. Dbito discutido em processo apartado. Cobrana de faturas. Inscrio nos cadastros restritivos de crdito. Dano causado. Reparao.Demonstrado o erro da concessionria de energia eltrica em efetuar a cobrana indevida de faturas, faturas cuja legalidade estavam sendo discutidas em processo apartado com liminar concedida para sua suspenso e proibio de negativao, emerge a obrigao em indenizar os danos morais advindos do ato ilegal desafiador da deciso liminar, devendo o valor arbitrado ser fixado em patamares razoveis, no podendo servir como fonte de enriquecimento, mas lenitivo ao sofrimento experimentado.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData distribuio:14/10/2017Data julgamento: 5/12/2017Apelao n. 7006617-06.2016.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Apelante: Azul Linhas Areas Brasileiras S.A.Advogados: tallo Gustavo de Almeida Leite (OAB/MT 7.413), Renato Covelo (OAB/SP 155.545), Rachel Fischer Pires De Campos Menna Barreto (OAB/SP 248.779), Ana Caroline Romano Castelo Branco (OAB/RO 5.991), Daniel Penha (OAB/RO 3.434) e outrosApelado: Rudnei BarbosaAdvogado: Francisco Lopes Coelho (OAB/RO 678)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao cvel. Transporte areo. Extravio de bagagem. Responsabilidade objetiva da companhia area. Danos morais e materiais. Arbitramento com base na equidade.O dano moral est configurado, visto que, evidncia, a perda de bagagem gerou no demandante sentimentos de frustrao, transtorno, desalento, embarao, inclusive com perda de tempo e busca cansativa de informaes a respeito de sua bagagem.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData distribuio: 9/5/2016Data julgamento: 5/9/2017Agravo Interno em Agravo de Instrumento n. 0800818-71.2016.8.22.0000 (PJE2 Grau)Origem: 7017796-68.2015.8.22.0001 Porto Velho/ 1 Vara de FamliaAgravante: R. M. dos S.Advogados: Guilherme da Costa Ferreira Pignaneli (OAB/RO 5.546), Edson Antonio Sousa Pinto (OAB/RO 4.643), Jos Eduardo Pires Alves (OAB/RO 6.171), Bruna Vasconcelos de Oliveira (OAB/RO 6.845) e Flvia Manuela Moreira Antunes (OAB/PR 68.464)Agravada: A. M. M. representada pela me E. M. da S. Advogadas: Letcia Coelho Simon (OAB/RS 40.698) e Natlia Cristina Negri da Rocha (OAB/SC 34.778)Relator: Desembargador Moreira ChagasAgravo interno em agravo de instrumento. Ausncia de demonstrao das inconsistncias da deciso agravada. Discusso do mrito do recurso julgado monocraticamente.No agravo interno, cabe parte recorrente demonstrar as eventuais inconsistncias da deciso monocrtica, conforme previsto no

    1 do art. 1.021 do NCPC, sendo incabvel rediscutir o mrito do recurso julgado monocraticamente. Em no o fazendo, mantm-se a deciso monocrtica que negou seguimento ao agravo de instrumento.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    0803479-86.2017.8.22.0000 - AGRAVO DE INSTRUMENTO (PJE 2 GRAU)Origem; 7002562-51.2017.822.0009 - Pimenta Bueno/ 1 Vara CvelAGRAVANTE: SAO ROQUE INDUSTRIA E COMERCIO, IMPORTACAO E EXPORTACAO METALURGICA LTDA - EPP e outrosAdvogados: DANIELE PONTES ALMEIDA (OAB/RO 2567), JOSE ANGELO DE ALMEIDA (OAB/RO 309)AGRAVADO: FAREX COMERCIO DE MAQUINAS LTDA e outros Advogados: RAPHAEL RODRIGUES PEREIRA DA SILVA (OAB/SP190081), ACACIO VALDEMAR LORENCAO JUNIOR (OAB/SP105465)Relator: DESEMBARGADOR ROWILSON TEIXEIRAData distribuio: 14/12/2017 11:14:36Vistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por So Roque Industria e Comrcio, Importao e Exportao Ltda EPP em face de FAREX Comrcio de Mquinas Ltda.Na origem trata-se de ao de obrigao de fazer movida pela agravante, So Roque Industria e Comrcio, Importao e Exportao Ltda EPP em face da agravada, e em meio ao processo, aps arguio de preliminar da demanda, o juzo a quo acolheu a alegao de incompetncia do juzo.Inconformada, a demandante agrava alegando que a questo j fora decidida por esta Corte em sede do agravo de instrumento n 0802099-28.2017.8.22.0000, operando-se, portanto, a coisa julgada, no podendo, consequentemente, ser rediscutida e tampouco modificada, pelo que deve ser cassada a deciso de primeiro grau. o necessrio relato.Decido. Analisando os autos, bem como todos os acessrios que lhe cercam, constatei que a lide envolvendo as partes chegou sob minha relatoria, por meio do agravo de instrumento n 0802099-28.2017.8.22.0000 (j extinto definitivamente), no qual proferi deciso sobre algumas questes sobre a lide, dentre elas, a prpria natureza da competncia para processamento da demanda.Transcrevo parte do decisum daqueles autos:Inicialmente, a alegao de incompetncia deve ser refutada.De efeito, se denota com inequvoca clareza que a relao jurdica debatida nos autos se revela como relao de consumo.Diz o prof Flavio Tartuce que: Por relao de consumo de se entender toda relao jurdico obrigacional que liga um consumidor a um fornecedor, tendo como objeto o fornecimento de um produto ou da prestao de um servio.Em geral h uma cumulao de prestao de servio com fornecimento de produto. Assim, para se determinar qual o regime jurdico a ser aplicado ao caso, preciso averiguar qual o elemento nuclear do vnculo obrigacional: uma obrigao de dar ou uma obrigao de fazer. Tratando-se daquela, a hiptese de produto; no outro caso, o objeto um servio.Nem sempre a relao de consumo ser um negcio jurdico; como veremosabaixo, a lei coloca sob a mesma denominao relaes contratuais (negcios jurdicos) e no-contratuais, decorrentes de atos e fatos jurdicos.Deste modo, temos que o Cdigo ir atuar de forma preventiva e repressivanas relaes de consumo tanto no mbito contratual como no extracontratual, tanto no pr-contratual como no ps-contratual.

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    5DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    No plano do direito privado material, o CDC trata sobre os seguintes temas: da responsabilidade civil (arts. 6, VI; 8 a 28); das prticas comerciais (arts. 6, I a IV; 29 a 45); e da proteo contratual (art. 6, V e X; 46-54).Como veremos mais detalhadamente abaixo, o CDC traz quatro definies diferentes de consumidor: a duas delas (art. 2, caput e pargrafo nico) so aplicadas todas as disposies do Cdigo; a outra (art. 17) as regras sobre responsabilidade civil extracontratual; e para a ltima categoria (art. 29) as regras sobre proteo contratual e prticas abusivas. Temos, ento, que a proteo do CDC recair exclusivamente ao consumidor standard (art. 2, caput) e aos intervenientes nas relaes de consumo (art. 2, pargrafo nico) somente nas situaes de responsabilidade civil contratual (vcios do produto ou servio). Destarte, a princpio, todas as demais disposies do CDC se aplicariam quase que irrestritamente coletividade em geral face a redao genrica dos artigos que ampliam o conceito de consumidor.Essa concluso leva interessante reflexo sobre a quantidade de folhas que j foram escritas sobre a definio do conceito standard de consumidor, quando uma parte to pequena do Cdigo dedicada exclusivamente a ele.[]Inicialmente, consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto ou servio como destinatrio final (art. 2, caput); em outros termos, consumidor qualquer pessoa fsica ou jurdica que, isolada ou coletivamente, contrate para consumo final, em benefcio prprio ou de outrem, a aquisio ou a locao de bens, bem como a prestao de um servio.Rizzatto Nunes acrescenta que a norma define como consumidor tanto quem efetivamente adquire (obtm) o produto ou o servio como aquele que, no o tendo adquirido, utiliza-o ou o consome , ao que, palavras de Roberto Senise Lisboa, resulta em substancial modificao do princpio geral da relatividade dos efeitos, possibilitando a proteo de terceiro estranho ao contrato h uma prevalncia da relao de consumo sobre o contrato de consumo, na delimitao do mbito de proteo oferecido pela lei.Apesar de no haver disposio expressa, ao contrrio do que ocorre em relao ao fornecedor, James Marins entende que tambm o ente despersonalizado pode ser tomado como consumidor, citando como exemplo a entidade familiar. Maria Antonieta Donato o acompanha em parte, discordando apenas da incluso da famlia nessa situao, e cita como exemplos o condomnio edilcio e o esplio para a autora, cada um dos membros da famlia deveria pleitear seus interesses individualmente.(autor citado in Manual de Direito do Consumidor, Editor Mtodo, 2012, SP)Assim, luz do conceito exposto, tem-se que qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que adquire produtos e/ou servios amolda-se ao conceito objetivo de consumidor, o que no presente caso se apodera.Deste modo, resta claro que o contrato imposto nitidamente de adeso, de tal modo que a eleio de foro seja nula.E pacificamente j decidiu o col. STJ que:RECURSO ESPECIAL - CLUSULA DE ELEIO DE FORO, INSERIDO EM CONTRATO DE ADESO, SUBJACENTE RELAO DE CONSUMO - COMPETNCIA ABSOLUTA DO FORO DO DOMICLIO DO CONSUMIDOR, NA HIPTESE DE ABUSIVIDADE DA CLUSULA - PRECEDENTES - AFERIO, NO CASO CONCRETO, QUE O FORO ELEITO ENCERRE ESPECIAL DIFICULDADE AO ACESSO AO PODER JUDICIRIO DA PARTE HIPOSSUFICIENTE - NECESSIDADE - RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO.I - O legislador ptrio conferiu ao magistrado o poder-dever de anular, de ofcio, a clusula contratual de eleio de foro, inserida em contrato de adeso, quando esta revelar-se abusiva, vale dizer, dificulte a parte aderente em empreender sua defesa em juzo, seja a relao jurdica subjacente de consumo, ou no;

    II - Levando-se em conta o carter impositivo das leis de ordem pblica, preponderante, inclusive, no mbito das relaes privadas, tem-se que, na hiptese de relao jurdica regida pela Lei consumerista, o magistrado, ao se deparar com a abusividade da clusula contratual de eleio de foro, esta subentendida como aquela que efetivamente inviabilize ou dificulte a defesa judicial da parte hipossuficiente, deve necessariamente declar-la nula, por se tratar, nessa hiptese, de competncia absoluta do Juzo em que reside o consumidor;III - A contrario sensu, no restando patente a abusividade da clusula contratual que prev o foro para as futuras e eventuais demandas entre as partes, certo que a competncia territorial (no caso, do foro do domiclio do consumidor) poder, sim, ser derrogada pela vontade das partes, ainda que expressada em contrato de adeso (ut artigo 114, do CPC). Hiptese, em que a competncia territorial assumir, inequivocamente, a natureza relativa (regra, alis, deste critrio de competncia);IV - Tem-se, assim, que os artigos 112, pargrafo nico, e 114 do CPC, na verdade, encerram critrio de competncia de natureza hbrida (ora absoluta, quando detectada a abusividade da clusula de eleio de foro, ora relativa, quando ausente a abusividade e, portanto, derrogvel pela vontade das partes);V - O fato isoladamente considerado de que a relao entabulada entre as partes de consumo no conduz imediata concluso de que a clusula de eleio de foro inserida em contrato de adeso abusiva, sendo necessrio para tanto, nos termos propostos, perscrutar, no caso concreto, se o foro eleito pelas partes inviabiliza ou mesmo dificulta, de alguma forma, o acesso ao Poder Judicirio;VI- Recurso Especial parcialmente provido.(STJ - REsp 1089993/SP, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 18/02/2010, DJe 08/03/2010)Destarte, por se enquadrar como contrato de adeso, afasto a eficcia da clusula de eleio de foro por ser absolutamente nula e por conseguinte reconheo a competncia do juzo a quo.Resta clarividente do trecho decisrio em evidncia, que a questo da competncia ficou decidido, no mais comportando reapreciao, pois, inserido dentro da coisa julgada, e da precluso consumativa.A propsito cito:A despeito da irresignao do recorrente, cuida-se de matria superada, em relao qual nenhum juiz decidir novamente as questes j julgadas (art. 505 do CPC/2015), sendo vedado parte discutir no curso do processo as questes j decididas a cujo respeito se operou a precluso (art. 507 do CPC/2015).(STJ Segunda Turma - REsp 1678701 / RS, rel. Min. Herman Benjamin, em 17/10/2017)Deste modo, a deciso a quo no pode prosperar, devendo ter seus efeitos cassados.Pelo exposto, nos termos do art. 932, V, do NCPC c/c Smula 568 do col. STJ, dou provimento ao recurso para revogar a deciso agravada e determinar a obedincia da deciso desta Corte que fixou a competncia do juzo a quo para processar e demanda entre as partes.Intime-se e comunique-se o juzo.Porto velho, 19 de dezembro de 2017.Desembargador Rowilson TeixeiraRelator

    Agravo de Instrumento n. 0803472-94.2017.8.22.0000 (PJe-2 Grau)Origem: 0018577-20.2012.822.0001 Porto Velho/6 Vara Cvel, Falncias e Recuperaes JudiciaisAgravante: Banco do Brasil S/A Advogados: Rafael Sganzerla Durand (OAB/RO 4.872), Romulo Romano Salles (OAB/RO 6.094), Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB/RO 4.875-A), Gustavo Amato Pissini (OAB/RO 4.567), Alexandre Leandro da Silva (OAB/RO 4.260), Sergio Cardoso Gomes Ferreira Junior (OAB/RO 4.407) e Louise Rainier Pereira Gionedis

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    6DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    (OAB/RO 5.553)Agravados: Aloisio de Oliveira Linhares, Mario Minoro Kanazawa, Martiniano Silva, Jos Aparecido Gomes, Volmir Pedroti, Leonardo Santiago, Francisco Roberto dos Santos, Francisca Guanacoma Taboza e Marilde Beatriz Nilson SlavieroAdvogado: Dirceu Ribeiro de Lima (OAB/RO 3.471)Relator: Desembargador Raduan Miguel FilhoDistribudo em 13/12/2017 Vistos.O termo de triagem no ID Num. 2972973, informa que pela origem de n. 0018577-20.2012.822.0001, existe Recurso de Apelao, distribudo relatoria do Des. Rowilson Teixeira, no sistema SDSG.Examinados. Decido.Em anlise aos autos e aos registros do Sistema Digital de Segundo Grau SDSG, constatei a veracidade das informaes constantes no termo de triagem.Assim, nos termos do art. 142 do RITJ/RO, redistribua-se os autos, por preveno, ao Des Rowilson Teixeira. Publique-se. Cumpra-se. Porto Velho, 18 de dezembro de 2017.Desembargador ISAIAS FONSECA MORAESVice-Presidente do TJ/RO

    1 CMARA CVELAgravo de Instrumento n. 0803515-31.2017.8.22.0000 (PJe-2 Grau)Origem: 7024848-18.2015.8.22.0001 Porto Velho/5 Vara CvelAgravante: Porto Velho Shopping S.A Advogados : Renata Mariana Brasil Feitosa (OAB/RO 6.818), Jaime Pedrosa dos SantosNETO (OAB/RO 4.315), Marcelo Lessa Pereira (OAB/RO 1.501) e Rochilmer Mello da Rocha Filho (OAB/RO 635)Agravada: Vale & Vale Ltda - ME Advogados: Suelen Sales da Cruz (OAB/RO 4.289), Rodrigo Barbosa Marques doRosario (OAB/RO 2.969), Franciany D Alessandra Dias de Paula (OAB/RO 3.490) e Francisco Aquilau de Paula (OAB/RO 1)Relator: Desembargador Raduan Miguel FilhoDistribudo em 18/12/2017 DECISOVistos.Trata-se de agravo de instrumento interposto por Porto Velho Shopping S/A (PVS ou Agravante) em face da deciso proferida pelo juzo da 5 Vara Cvel de Porto Velhoque, nos autos da ao de prestao de contas ajuizada Vale & Vale Ltda. (M. Martan), julgou procedente o pedido inicial, condenando a requerida a prestar as contas exigidas, no prazo de 15 dias, sob pena de no lhe ser lcito impugnar as que a autora apresentar, de acordo com o art. 550, 5, do Cdigo de Processo Civil.Em suas razes, o agravante destaca, preliminarmente: 1. o cabimento do recurso; 2. A ilegitimidade ativa da agravada, por nunca ter sido locatria de espao comercialdo PVS; 3. Ausncia de interesse processual, por no ter a agravada especificado exatamente o objeto do seu pedido na prestao de contas e tampouco apontou o perodo que ditaprestao deveria abranger ou, ainda, qualquer divergncia de valores, em total afronta ao disposto no Art. 286, do CPC/1973, vigente poca dos fatos; 4. Ausncia de interesseprocessual, pois a agravada ajuizou prestao de contas buscando, na verdade, a exibio de documentos que comprovaria cada uma das despesas repassadas aos lojistas, o que seriaincompatvel com a via eleita da prestao de contas; 5. Ausncia de interesse processual porquanto no h necessidade de prestao da tutela jurisdicional para a resoluo do conflito,pois se fosse legtima a parte agravada, teria acesso aos documentos, os quais so periodicamente disponibilizados aos locatrios do PVS; 6. Decadncia, pois ultrapassado o

    perodo de 60 dias, previsto no artigo 54, 2, da Lei n. 8.245/1991.No mrito, afirma que a parte agravada no tem direito de exigir contas e que a procedncia do pedido promove verdadeira devassa nas contas e administrao doempreendimento comercial e no h prova de irregularidade nas prestaes de contas que so prestadas aos que efetivamente so locatrios do empreendimento.Com tais alegaes, pede a concesso de efeito suspensivo ao recurso e, no mrito, a reforma da deciso agravada para julgar improcedente o pedido inicial. o relatrio. Decido. A concesso do efeito suspensivo ao agravo de instrumento se dar em situaes que possam resultar em dano grave, de difcil ou impossvel reparao, alm de ficardemonstrada a probabilidade de provimento do recurso.No caso, tem-se que o prazo para a prestao de contas se mostra exguo, 15 dias, considerando o perodo a ser demonstrado, isto , de 01.11.2013 a 30.10.2015, assimcomo se verifica a irreversibilidade da deciso caso no seja suspensa.Ademais, no h perigo de dano inverso, porquanto a agravada no mais possui contrato de locao com a agravante.Ante o exposto, concedo efeito suspensivo ao recurso.Intime-se a parte agravada para, querendo, oferecer contrarrazes, no prazo doart. 1.019, II, do CPC/2015, facultada ainda a juntada de documentao que entendernecessria ao julgamento do recurso.Aps, retornem os autos conclusos.Porto Velho/RO, 19 de dezembro de 2017.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 4/5/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7003336-30.2016.8.22.0005 (PJE-2GRAU)Origem: 7003336-30.2016.8.22.0005 - Ji- Paran/ 4 Vara CvelApelante: Seguradora Lder dos Consrcios do Seguro DPVAT S.A.Advogados: lvaro Luiz da Costa Fernandes (OAB/RO 5.369), Leonardo Costa (OAB/AC 3.584) e Claudete Solange Ferreira (OAB/RO 972), Apelada: Maria da Penha Nunes PereiraAdvogados: Abel Nunes Teixeira (OAB/RO 7.230), Bruna Moura de Freitas (OAB/RO 6.057) e Karine Mezzaroba (OAB/RO 6.054)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoCivil e processual civil. Seguro obrigatrio DPVAT. Invalidez permanente. Sinistro automobilstico. Nexo causal. Extenso das leses. Comprovao. Indenizao devida.Devidamente demonstrado o nexo causal entre o sinistro automobilstico e a invalidez permanente acometida parte autora, bem como aferida a extenso das leses, conforme tabela anexa Lei n. 6.194/74, impe-se a procedncia do pedido de pagamento de indenizao de seguro obrigatrio DPVAT.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 26/9/2017 Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao n. 0001759-56.2013.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem: 0001759-56.2013.8.22.0001 - Porto Velho/ 1 Vara CvelApelante: Banco Bradesco S. A.Advogados: Mauro Paulo Galera Mari (OAB/RO 4.937), Gerson da Silva Oliveira (OAB/MT 8.350), Ildo de Assis Macedo (OAB/MT

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    7DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    3.541), Heberte Roberto Neves do Nascimento (OAB/RO 5.322), Carmen Eneida da Silva Rocha (OAB/RO 3.846), Anne Botelho Cordeiro (OAB/RO 4.370), Daynne Francyelle de Godoi Pereira (OAB/GO 30.368) e outrosApelados: MEI MEI Comrcio de Confeces Ltda. - ME e Thuany Mayara de FariaDefensores Pblicos: Victor Hugo de Souza Lima e Rafael MiyajimaRelator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao. Execuo de ttulo extrajudicial. Penhora. Inexistncia de bens. Pedido de diligncias. Extino da ao por perda de interesse processual. Impossibilidade. incabvel a extino de ao de execuo por falta de interesse processual quando a parte no encontrar patrimnio para garantia da execuo e pede ao juzo a realizao de novas diligncias.Nos termos do art. 921, III, CPC/2015, a ausncia de bens do executado passveis de constrio acarreta a suspenso do processo executivo e no a sua extino.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 11/10/2017Data de julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7057582-85.2016.8.22.0001 (PJE)Origem: 7057582-85.2016.8.22.0001 - Porto Velho/ 7 Vara CvelApelante/Recorrido: Claro S.A.Advogados: Rafael Goncalves Rocha (OAB/RS 41.486 e OAB/PA 16.538-A), Ana Paula Arantes de Freitas (OAB/DF 13.166), Israel Augusto Alves Freitas da Cunha (OAB/RO 2.913), Gabriel de Freitas Melro Magadan (OAB/RS 44.046) e Manoela Oliveira de Moraes (OAB/RS 66.631)Apelado/Recorrente: Lucineide Conceio SilvaAdvogado: Maria Nazarete Pereira da Silva (OAB/RO 1.073) e Carlos Alberto Troncoso Justo (OAB/RO 535-A)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoIndenizao. Dano moral. Linha telefnica mvel. Inscrio nos cadastros restritivos de crdito. Ligaes no lanadas anteriormente. Erro. Dano causado. Reparao.Demonstrado o erro da empresa de telefonia mvel em efetuar o lanamento de ligaes na fatura de cliente que no foram apresentadasanteriormente e, com isso, registrar seu nome nos cadastros de proteo ao crdito, emerge a obrigao em indenizar os danos morais advindos do ato ilegal, devendo o valor arbitrado ser fixado em patamares razoveis, no podendo servir como fonte de enriquecimento, mas lenitivo ao sofrimento experimentado.RECURSOS NO PROVIDOS NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 3/3/2017Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao n. 7021834-26.2015.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem: 7021834-26.2015.8.22.0001 - Porto Velho/ 1 Vara CvelApelante: Centrais Eltricas de Rondnia S/A - CERONAdvogados: Slvia de Oliveira (OAB/RO 1.285), Alex Cavalcante de Souza (OAB/RO 1.818), Jonathas Coelho Baptista de Mello (OAB/RO 3.011), rica Cristina Claudino (OAB/RO 6.207), Daniel Penha de Oliveira (OAB/RO 3.434) e outrosApelada: Marinete Pinto da SilvaAdvogados: Bruna Duarte Feitosa dos Santos Barros (OAB/RO 6.156), Ezio Pires dos Santos (OAB/RO 5.870) e Diego Diniz Cenci (OAB/RO 7.157)

    Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoCivil e consumerista. Apelao. Interrupo de energia. Falha na prestao do servio. Dano moral. Configurao. Quantum indenizatrio. Balizamentos legais. Desproporcionalidade. Minorao.A interrupo de energia eltrica por extenso perodo, causada por falha na prestao do servio, extrapola o mero aborrecimento, gerando dano moral indenizvel.O arbitramento da indenizao por dano moral deve observar aspectos tais como a realidade econmica do ofensor e da parte ofendida, o grau de culpa, a extenso do dano, bem como as finalidades reparatria e pedaggica do instituto, cabendo sua minorao quando desproporcional a tais balizamentos.RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 19/10/2017Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao n. 7003914-36.2015.8.22.0002 (PJE-2GRAU)Origem: 7003914-36.2015.8.22.0002 - Ariquemes/ 1 Vara Cvel Apelante: OI Mvel S/AAdvogados: Marcelo Lessa Pereira (OAB/RO 1.501), Marcelo Ferreira Campos (OAB/RO 3.250), Rochilmer Mello da Rocha Filho (OAB/RO 635), Alessandra Mondini Carvalho (OAB/RO 4.240), Amanda Gssica de Arajo Farias (OAB/RO 5.757) e outrosApelada: Marcela Pereira PinheiroAdvogados: Alex Sandro Longo Pimenta (OAB/RO 4.075) e Pablo Deomar Santos Brambilla (OAB/RO 6.997)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao cvel. Danos morais. Preposto da r. Atendimento rspido ao consumidor. Mero aborrecimento. Indenizao incabvel. Sentena reformada. Improcedncia do pedido.Tendo o preposto da parte-requerida feito atendimento de forma rspida ao consumidor, a situao vivenciada no passa de mero aborrecimento, o qual no enseja o pagamento de indenizao por danos morais. Se a sentena assim no assentiu, a sua reforma medida que se impe para o julgamento improcedente do pedido.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 11/5/2017Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao n. 7007976-85.2016.8.22.0002 (PJE-2 GRAU)Origem: 7007976-85.2016.8.22.0002 - Ariquemes/ 4 Vara CvelApelante: Claro S.A.Advogados: Rafael Gonalves Rocha (OAB/PA 16.538-A), Israel Augusto Alves Freitas da Cunha (OAB/RO 2.913), Gabriel de Freitas Melro Magadan (OAB/RS 44.046), Paula Maltz Nahon (OAB/RS 51.657) Apelado: Expresso Marlin Ltda. - MEAdvogados: Alan Moraes dos Santos (OAB/RO 7.260), Arlindo Frare Neto (OAB/RO 3.811), Rafael Silva Coimbra (OAB/RO 5.311)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao cvel. Direito do consumidor. Inscrio indevida. Multa decorrente de resciso de contrato. Servios de telefonia mvel. Natureza continuada. Clusula de Fidelidade. Abusividade/nulidade. Apelo improvido.Ao fixar prazo de fidelidade contratual, de modo a impedir ou restringir ao consumidor o direito de romper o contrato antes do termo fixado o mesmo que condicionar a prestao dos servios a um limite de quantitativo.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

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    8DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    1 CMARA CVELACRDOInterposto em 27/6/2017Data de julgamento: 12/12/2017Agravo Interno em Agravo de Instrumento n. 0801288-68.2017.8.22.0000 (PJE)Origem: 0802264-46.2015.8.22.0000 - Ariquemes/ 2 Vara CvelAgravante: Agropecuria Nova Vida LtdaAdvogados: Pericles Landgraf Araujo de Oliveira (OAB/PR18.294), Fausto Luis Morais da Silva (OAB/PR 36.427), Henrique Jambiski Pinto dos Santos (OAB/GO 38.867), Jozelene Ferreira de Andrade (OAB/PR 41.737), Osmar Antnio Rodrigues de Vasconcelos (OAB/PR 46.869) e outrosAgravado: Massa Falida do Banco SantosAdvogados: Paulo Guilherme de Mendonca Lopes (OAB/SP 98.709), Paulo Guilherme de Mendona Lopes (OAB/SP 98.709), Alan Arais Lopes (OAB/RO 1.787) eNeri Cezimbra Lopes (OAB/RO 653-A)Relator: Desembargador Rowilson TeixeiraProcesso Civil. Recurso deduzido contra coisa julgada. Litigncia de m-f. Penalidade.O recurso interposto com pedido de rediscusso de coisa julgada visto que a matria j discutida em outro idntico caracteriza-se m-f implicando, no s a improcedncia do recurso, mas tambm no sancionamento parte mproba processualmente RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 31/7/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao n. 7001137-35.2016.8.22.0005 (PJE-2GRAU)Origem: 7001137-35.2016.8.22.0005 Ji-Paran/ 3 Vara CvelApelante: Mrcio Travagin MarcialAdvogado: Milton Fugiwara (OAB/RO 1.194)Apelada: Claro S.A.Advogados: Rafael Gonalves Rocha (OAB/RS 41.486), Fabrcio Gomes Cristino (OAB/PA 19.809), Paula Maltz Nahon (OAB/PA 16.565), Gabriel de Freitas Melro Magadan (OAB/RS 44.046) e Ana Paula Arantes de Freitas (OAB/DF 13.166).Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoDireito Civil. Dano moral. Acordo firmado entre as partes. Descumprimento. Majorao da verba indenizatria. Recurso improvido. O valor da indenizao por danos morais deve ser mantida quando atendido os critrios da razoabilidade e da proporcionalidade, no podendo ser irrisrio para a parte que vai pagar nem consistir em fonte de enriquecimento sem causa para a vtima.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 16/8/2017Data de Julgamento: 28/11/2017Apelao (Recurso Adesivo) n. 0011845-18.2015.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem: 0011845-18.2015.8.22.0001 - Porto Velho/ 5 Vara CvelApelante/Recorrido: AYMOR Crdito, Financiamento e Investimento S.A.Advogados: Marco Andr Honda Flores (OAB/MS 6.171), Nanci Campos (OAB/SP 83.577), Michel Mesquita da Costa (OAB/RO 6.656), Smara de Oliveira Souza (OAB/RO 7.298), Thiago Noronha Benito (OAB/MS 11.127) e outrosApelada/Recorrente: Maria Aparecida Arajo PinheiroAdvogados: Carlos Alberto Troncoso Justo (OAB/RO 535-A) e Maria Nazarete Pereira da Silva (OAB/RO 1.073)Relator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks Neto

    Apelao Cvel. Inscrio do nome do consumidor nos cadastros de inadimplentes. Dvida paga. Manuteno indevida. Dano moral. Ocorrncia. Valor da indenizao. Reduo.Ocorrendo a quitao da dvida o nome do devedor inscrito pela primitiva dvida deve ser retirado dos rgos de restrio ao crdito, no prazo de cinco dias. cedio que a manuteno indevida do nome do consumidor em cadastros de inadimplentes enseja abalo moral indenizvel, in re ipsa.A fixao do valor da indenizao por danos morais deve ser feita observando-se os padres da razoabilidade e da proporcionalidade, este pautado no grau da culpa, extenso e repercusso do dano. Caso no respeitados tais requisitos, o pedido de minorao de valores deve ser acolhido para se amoldar aos assemelhados analisados pela Corte.DEU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE AYMOR CRDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S. A. E NEGOU-SE PROVIMENTO AO RECURSO DE MARIA APARECIDA ARAJO PINHEIRO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    1 CMARA CVELACRDOData distribuio:19/9/2017Data julgamento: 5/12/2017Apelao n. 7005858-39.2016.8.22.0002 (PJE-2GRAU)Origem: 7005858-39.2016.8.22.0002 - Ariquemes/ 1 Vara CvelApelante: Antnio SlobozanAdvogados: Izaque Lopes da Silva (OAB/RO 6.735) e Eder Gatis de Jesus (OAB/RO 6.681)Apelada: Centrais Eltricas de Rondnia S. A. - CERONRelator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao cvel. Rede de eletrificao rural. Custeio da obra. Ausncia de previso contratual. Prescrio trienal. Reconhecimento. Extino do processo com resoluo do mrito.O pedido de ressarcimento dos valores pagos a ttulo de participao financeira do consumidor no custeio da construo de rede eltrica rural, quando inexistente previso contratual, prescreve em 3 anos, nos termos do art. 206, 3, do Cdigo Civil, devendo ser contada a partir do desembolso pelo particular.RECURSO NO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADEAGRAVO DE INSTRUMENTO n. 0803508-39.2017.8.22.0000 (PJE 2 GRAU)Origem: 0056111-88.2009.822.0005 - Ji-Paran/ 4 Vara CvelAGRAVANTE: CANAA INDUSTRIA DE LATICINIOS LTDA Advogado: IVAN FRANCISCO MACHIAVELLI (OAB/RO 83)AGRAVADA: COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSO DO VALE DO MACHADO - CREDISIS JI-CRED Advogados: RODRIGO TOTINO (OAB/RO 6338), DEOLAMARA LUCINDO BONFA (OAB/RO 1561), NEUMAYER PEREIRA DE SOUZA (OAB/RO 1537)Relator: DESEMBARGADOR RADUAN MIGUEL FILHOData distribuio: 15/12/2017 17:58:20DecisoVistos.Trata-se de agravo interposto por Cana Indstria de Laticnios Ltda., em face da deciso proferida pelo juzo da 4 Vara Cvel de Ji-Paran que, nos autos da ao de execuo de ttulo extrajudicial ajuizada por Jicred Cooperativa de Crdito Rural de Ji-Paran contra Laticnios Alvorada Mult Lac Ltda. e outros, deferiu o pedido da parte autora, determinando a expedio de mandado/carta precatria para intimao da empresa agravante para, no prazo de 10 (dez) dias, desocupar o imvel lote 21-B, Gleba 11, Gleba Rio Branco, Projeto Fundirio Jaru Ouro Preto - Setor So Miguel, sob pena de despejo.Em suas razes, afirma que no destinatria da execuo originria e, por isso, no pode ser alvo da expropriao executiva e ser desapossada por uma ordem judicial que confere uma extenso de imisso na posse no prevista em lei, que alcana quem no parte na execuo.

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    9DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    Sustenta que julgador no pode estender os efeitos executivos para alcanar bens e direitos de quem no parte no processo, mas sim apenas aqueles que devem suportar os nus da execuo.Com tais alegaes, pede a concesso de efeito suspensivo ao recurso e, no mrito, a anulao da deciso agravada, pois extrapola os limites definidos em lei. Alternativamente, requer o provimento do recurso, para determinar que a ordem de imisso na posse seja cumprida apenas aps a propositura de ao autnoma para esta finalidade especfica. o relatrio. Decido.A concesso do efeito suspensivo ao agravo de instrumento se dar em situaes que possam resultar em dano grave, de difcil ou impossvel reparao, alm de ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.Considerando que a agravante enfatiza no ser legtima para sofrer os efeitos da execuo da qual sequer faz parte da relao processual, tenho como prudente a concesso de efeito suspensivo ao recurso, a fim de evitar que eventual ato coercitivo ocorra e ocasione prejuzos agravante.Ante o exposto, concedo efeito suspensivo ao recurso.Intime-se a parte agravada para, querendo, oferecer contrarrazes, no prazo do art. 1.019, II, do CPC/2015, facultada ainda a juntada de documentao que entender necessria ao julgamento do recurso.Aps, retornem os autos conclusos.Porto Velho/RO, 20 de dezembro de 2017.Desembargador Raduan Miguel FilhoRelator

    1 CMARA CVELACRDOData da distribuio: 20/9/2017Data de Julgamento: 05/12/2017Apelao n. 7008420-24.2016.8.22.0001 (PJE-2GRAU)Origem: 7008420-24.2016.8.22.0001 - Porto Velho/ 3 Vara CvelApelante: Rosimildo Rocha DiasAdvogado: Diego Diniz Cenci (OAB/RO 7.157)Apelada: Centrais Eltricas de Rondnia S. A. - CERONAdvogados: Bruna Tatiane dos Santos Pinheiro Sarmento (OAB/RO 5.462), Slvia de Oliveira (OAB/RO 1.285), Alex Cavalcante de Souza (OAB/RO 1.818), Jonathas Coelho Baptista de Mello (OAB/RO 3.011), Paulo Rogrio Barbosa Aguiar (OAB/RO 1.723) e outrosRelator: Juiz Convocado Adolfo Theodoro Naujorks NetoApelao. Interrupo de energia. Falha na prestao do servio. Dano moral configurado.A interrupo de energia eltrica, por extenso perodo, causada por falha na prestao do servio, extrapola o mero aborrecimento, gerando dano moral indenizvel.Quanto ao valor da indenizao, esta cmara entendeu por bem estabelecer o valor da indenizao por dano moral em R$ 2.000,00, alinhando aos precedentes desta corte para casos dessa natureza.RECURSO PROVIDO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.

    Recurso Especial em Agravo de Instrumento n. 0804108-94.2016.8.22.0000 (PJE 2 Grau)Origem: 0006333-20.2012.8.22.0014 Vilhena/ 3 Vara CvelRecorrente: Fundao AmazniaAdvogada: Rosngela Cipriano dos Santos (OAB/AC 563)Recorrido: Castro Lima de SouzaAdvogado: Castro Lima de Souza (OAB/RO 3.048)Terceira interessada: Adriana Cristina dos Santos Leonardi MartineliAdvogado: Castro Lima de Souza (OAB/RO 3.048)Relator: Desembargador Sanso Saldanha

    DecisoVistos. O recurso preenche o requisito constitucional do prequestionamento quanto matria referente legislao federal indicada: artigos 75, VIII, 239, 242 e 276, todos do Cdigo de Processo Civil de 2015.Subam os autos ao Superior Tribunal de Justia.Intime-se. Publique-se.Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, dezembro de 2017.(e-sig.) Desembargador Sanso SaldanhaPresidenteRecurso Extraordinrio em Agravo de Instrumento n. 0804108-94.2016.8.22.0000 (PJE 2 Grau)Origem: 0006333-20.2012.8.22.0014 Vilhena/ 3 Vara CvelRecorrente: Fundao AmazniaAdvogada: Rosngela Cipriano dos Santos (OAB/AC 563)Recorrido: Castro Lima de SouzaAdvogado: Castro Lima de Souza (OAB/RO 3.048)Terceira interessada: Adriana Cristina dos Santos Leonardi MartineliAdvogado: Castro Lima de Souza (OAB/RO 3.048)Relator: Desembargador Sanso SaldanhaVistos. O recurso preenche o requisito constitucional do prequestionamento quanto matria referente aos artigos 5, LV e 93, IX, da Constituio Federal.Portanto, admite-se o recurso extraordinrio.Subam os autos ao Supremo Tribunal Federal.Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, dezembro de 2017.(e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha Presidente

    1 CMARA ESPECIAL

    0803483-26.2017.8.22.0000 Agravo de Instrumento Origem: 7009568-94.2017.8.22.0014 Vilhena/1 Vara CvelAgravante: Amazon Fort Solues Ambientais Ltda Advogada: Vanessa Michele Esber Serrate (OAB/RO 4705), Advogado: Renato Juliano Serrate de Araujo (OAB/RO 3875)Agravado: Pregoeira Lucilene Castro De SousaInteressado (Parte Passiva): Paz Ambiental LtdaAdvogado: Andre Coelho Junqueira (OAB/RO 6485)Advogado: Joni Frank Ueda (OAB/RO 5687)Interessado (Parte Passiva): Municpio de VilhenaProcuradoria-Geral do Municpio de Vilhena Relator: DES. GILBERTO BARBOSADistribudo por Sorteio em 18/12/2017 Vistos etc. Cuida-se de Agravo de Instrumento interposto pela empresa Amazon Fort Solues Ambientais Ltda. contra deciso proferida pelo Juzo da 1 Vara Cvel de Vilhena que, em sede de mandado de segurana, indeferiu liminar e, por consequncia, negou postulada suspenso do prego eletrnico n 257/2017/PMV, que tem por objeto a prestao de servio de coleta externa, transporte, tratamento, incinerao e destinao final de lixo hospitalar (id.15161264).Sustenta que, na fase de habilitao do certame, a empresa Paz Ambiental, em que pese ter apresentado declarao de enquadramento como ME/EPP e atestado de capacidade tcnica de coleta interna, no prestava esses servios para o Municpio de Vilhena.Noutra passada, afirma que essa empresa no possui acervo tcnico com profissional de nvel superior e atividades mnimas como exige o edital do certame.Salienta que, no agravo de instrumento n 0801816-05.2017, este relator deferiu liminar para manter, por mais sessenta dias, o contrato emergencial com a empresa Amazon Recicly Eireli-ME, que pertence ao seu grupo econmico e que executa servios de

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    10DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    coleta interna e externa de resduos hospitalares, o que evidencia a alegada falsidade do atestado de capacidade tcnica.Anota que, em sede administrativa, interps, e foi improvido, recurso contra a deciso que declarou vencedora a empresa Paz Ambiental.Postula seja a empresa Paz Ambiental desclassificada por ofensa aos artigos 3, 41 e 90 da Lei 8.666/93 c/c artigo 7 da Lei 10.520/2002 e dos itens 4.2.1 e 12.5.1, letras e e f do edital do certame.Noutro giro, salienta que, em que pese a empresa Paz Ambiental ter apresentado proposta com menor preo, essa oferta no pode ser tida como a mais vantajosa, pois em descompasso com exigncias previstas no edital do certame licitatrio.Referindo-se fumaa do bom direito, enfatiza que no mandado de segurana n 7003909-07.2017 e no agravo de instrumento n 0801816-05.2017 h prova no sentido de que a empresa Paz Ambiental no realizou, como afirma, coleta interna do lixo hospitalar, o que revela a falsidade do documento apresentado.Por fim, dizendo relevantes os fundamentos da impetrao, postula que, at o julgamento final deste mandado de segurana, seja suspenso o trmite do certame licitatrio em comento, mantendo, ademais, o contrato emergencial nos termos do que anteriormente foi determinado.Junta documentos. o relatrio, decido. A realidade trazida colao recomenda seja deferida a liminar postulada, pois, ao menos nesta anlise primeira, h fortes indcios de que o atestado de capacidade tcnica de coleta interna apresentado pela empresa Paz Ambiental no se revela verossmil.Isso porque os documentos que instruem o agravo de instrumento n 0801816-05.2017 revelam, a meu sentir, que a empresa Paz Ambiental vencedora do certame licitatrio aqui tratado jamais fez coleta interna de lixo hospital.Anote-se, pela pertinncia, que essa realidade motivou fosse, naquele agravo, determinada a prorrogao de contrato emergencial por sessenta dias, de forma que empresa do grupo da impetrante continuasse com a coleta seletiva interna.Por todo o exposto, presentes os requisitos autorizadores, defiro a liminar postulada e, como consequncia, at o julgamento deste mandado de segurana, suspendo o trmite do procedimento licitatrio, devendo, at ento, ser mantido o contrato emergencial.Comunique-se o Juiz da causa.Intime-se o agravado para que oferea resposta.Oua-se o Ministrio Pblico.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.Porto Velho, 19 de dezembro de 2017.Des. Gilberto BarbosaRelator

    0803524-90.2017.8.22.0000 Agravo de InstrumentoOrigem: 7046108-83.2017.8.22.0001 Porto Velho/1 Vara de Execues Fiscais e Cartas Precatrias CveisAgravante: Rovema Veculos e Mquinas Ltda.Advogado: Arquilau de Paula (OAB/RO 1 B)Advogado: Franciany De Paula (OAB/RO 349 B)Advogado: Suelen Sales da Cruz (OAB/RO 4289)Advogado: Breno Dias De Paula (OAB/RO 399 B)Advogado: talo Jos Marinho de Oliveira (OAB/RO 7708)Agravado: Estado de RondniaProcuradora: Mnica Aparecida Eustchio (OAB/RO 7935)Relator: DES. EURICO MONTENEGRODistribudo por Sorteio em 19/12/2017DespachoCuida-se de agravo de instrumento contra a deciso que revogou tutela de urgncia anteriormente deferida pelo Juzo agravado, argumenta que o pleito ora submetido a este Juzo, necessrio e urgente, qual seja a participao do Prego eletrnico agendado para o dia 21/12/2017, o que se no for deferida a medida de urgncia poder lhe causar danos irreversveis.

    Decido.A concesso de liminares depende da presena de dois pressupostos, a relevncia do pedido e a possibilidade de se no for deferido causar requerente danos irreparveis.Na espcie, entendo que esto presentes os dois requisitos seja, pela indefinio da competncia para julgamento da ao anulatria, seja pela proximidade da data do prego para o qual a participao da requerente depende da certido positiva com efeitos de negativa (CPEN).J quanto a suspenso dos valores discutidos na execuo fiscal mencionada pelo mesmo, julgo no ser possvel deferi-lo nesta fase, que se limitar a concesso liminar para fornecer certido positiva com efeitos negativos, para o fim de participar do Prego Eletrnico no Processo PRE N.00058/2017, agendado para o dia 21 de dezembro de 2017.D-se cincia desta deciso ao Juiz da causa.Intime-se o agravado, na pessoa do Procurador-Geral do Estado para que oferea contraminuta, no prazo de 15 dias, podendo juntar a documentao que julgar necessrio ao julgamento do recurso.Publique-se e cumpra-se.Porto Velho, 19-12-1917Des. EURICO MONTENEGRORELATOR

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 26/07/2017 Data do Julgamento : 30/11/2017Processo:0014140-21.2012.8.22.0005 Apelao (PJe)Origem: 0014140-21.2012.8.22.0005 Ji-Paran/1 Vara CvelApelante: Instituto Nacional de Seguridade Social - INSSProcuradora: Nick SimonekApelada: Ana Maria Silva SousaAdvogada: Ideniria Felberk de Almeida(OAB/RO 1213)Relator: DES. OUDIVANIL DE MARINS Deciso: RECURSO NO PROVIDO, UNANIMIDADE.Ementa: Apelao. Previdencirio. Aposentadoria por invalidez. Benefcio mantido.A concesso da aposentadoria por invalidez deve atender ao requisito de incapacidade permanente para o exerccio de atividade que garanta a subsistncia do segurado.Recurso desprovido.

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 14/08/2017 Data do Julgamento : 30/11/2017Processo:7024564-73.2016.8.22.0001 Reexame Necessrio (PJe)Origem: 7024564-73.2016.8.22.0001 Porto Velho/2 Vara CvelInteressado (Parte Ativa): Jos Wilson Guasti MirandaAdvogado: Jlio Csar Ribeiro Ramos (OAB/RO 5518)Interessado (Parte Passiva): Instituto Nacional de Seguridade Social INSSProcuradora: Angelina Pereira de Oliveira LimaRelator: DES. OUDIVANIL DE MARINS Deciso: SENTENA REFORMADA PARCIALMENTE, UNANIMIDADE.Ementa: Reexame necessrio. Ao previdenciria. Auxlio-acidente. Reduo da capacidade. Comprovao.Comprovada existncia de reduo da capacidade, de ser deferido o benefcio de auxlio-acidente, e o pagamento deve ser desde a cessao administrativa do auxlio-doena. Reexame necessrio parcialmente provido.

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 21/09/2017 Data do Julgamento : 16/11/2017Processo: 0803505-21.2016.8.22.0000 Embargos de Declarao em Mandado de Segurana (PJe)

  • Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: http://www.tjro.jus.br/novodiario/

    11DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    Embargante: Estado de RondniaProcuradora: Mnica Aparecida Eustchio (OAB/RO 7935)Embargada: Madereira Real Ltda - EPPAdvogado: Leandro Henrique Berkembrock (OAB/RO 4641)Advogada: Maria Cristina DallAgnol (OAB/RO 4597)Advogada: Adriana Kleinschmitt Pinto (OAB/RO 5088)Advogado: Juliano Dias de Andrade (OAB/RO 5009)Advogada: Cludia Alves de Souza (OAB/RO 5894)Advogado: Gabriel Elias Bichara (OAB/RO 6905)Advogada: Ana Paula Hermann Mariano (OAB/RO 6433)Advogado: Rubens Moreira Mendes Filho (OAB/RO 27-B)Advogada: Barbara Pastorello Kreuz (OAB/RO 7812)Advogado: Carlos Eduardo Ferreira Levy (OAB/RO 6930)Advogada: Karina Perptua Magalhes de Freitas (OAB/RO 6974)Impetrado: Secretrio de Estado de FinanasRelator: DES. EURICO MONTENEGRO JUNIOR Deciso: EMBARGOS REJEITADOS NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.Ementa: Embargos de declarao. Contradio e omisso. Inexistncia. Embargos rejeitados. 1. Os embargos de declarao devem ser julgados improcedentes quando inexistentes os vcios de omisso, obscuridade ou contrariedade. 2. Embargos de declarao rejeitados.

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 27/07/2017 Data do Julgamento : 30/11/2017Processo:0000120-08.2011.8.22.0022 Apelao (PJe)Origem: 0000120-08.2011.8.22.0022 So Miguel do Guapor/Vara nicaApelante: Instituto Nacional do Seguro Social - INSSProcuradora: Juliana de Sousa Fernandes TorresApelado: Nilcemar PereiraAdvogado: Marcelo Peres Balestra (OAB/RO 4650)Advogado: Bruno Peres de Oliveira Terra (OAB/SP 262.005)Relator: DES. OUDIVANIL DE MARINS Deciso: RECURSO PROVIDO, UNANIMIDADE.Ementa: Apelao. Ao previdenciria. Aposentadoria por invalidez. Auxlio-acidente. Reduo da capacidade. Percia. Comprovao.O auxlio-acidente concedido, quando comprovada a reduo na capacidade laboral. Comprovada a existncia de reduo da capacidade, ainda que mnima, de ser deferido o benefcio de auxlio-acidente. Recurso provido.

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 26/07/2017 Data do Julgamento : 30/11/2017Processo:0004399-49.2015.8.22.0005 Apelao (PJe)Origem: 0004399-49.2015.8.22.0005 Ji-Paran/2 Vara CvelApelante: Instituto Nacional de Seguridade Social - INSSProcuradora: Luciana Santana do Carmo PimentaApelado: Jos Geraldo da SilvaAdvogada: Ideniria Felberk de Almeida (OAB/RO 1213)Advogado: Paulo Henrique Felberk de Almeida (OAB/RO 6206)Relator: DES. OUDIVANIL DE MARINS Deciso: RECURSO PROVIDO PARCIALMENTE, UNANIMIDADE.Ementa: Apelao. Ao previdenciria. Auxlio-acidente. Reduo da capacidade. Benefcio concedido. Termo inicial. O auxlio-acidente concedido, quando comprovada a reduo, ainda que mnima, na capacidade laboral e havendo postulao na via administrativa, o benefcio acidentrio deve ser concedido a partir da data do respectivo requerimento. Recurso parcialmente provido.

    PUBLICAO DE ACRDOS1 Cmara Especial Distribuido em 08/09/2016 Data do Julgamento : 14/12/2017Processo: 7016816-24.2015.8.22.0001 Apelao (PJe)Origem: 7016816-24.2015.8.22.0001 Porto Velho/2 Vara da Fazenda PblicaApelantes: Adonias Vieira e Nilza Catarina de Brito VieiraAdvogado: Breno Azevedo Lima (OAB/RO 2039)Apelado: Estado de RondniaProcuradora: Marta Carolina Fahel Lbo (OAB/RO 6105)Relator: DES. OUDIVANIL DE MARINS Deciso: DEU-SE PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO NOS TERMOS DO VOTO DO RELATOR, UNANIMIDADE.Ementa: Apelao. Ao de indenizao por danos morais. Demora na liberao do corpo no IML. Indenizao majorada. A excessiva demora na liberao de corpo de familiar pelo Instituto Mdico Legal caracteriza responsabilidade objetiva do Estado, sendo cabvel a indenizao por dano moral. O quantum compensatrio exerce seu carter educativo, demonstrando que o fato praticado digno de reprovao social e serve como uma espcie de punio. Recurso parcialmente provido.

    PUBLICAO DE ACRDOSCmaras Especiais Reunidas Distribuido em 02/12/2015 Data do Julgamento : 30/11/2017Processo:0802213-35.2015.8.22.0000 Agravo de Instrumento (PJe)Origem: 0005454-09.2013.8.22.0004 Ouro Preto do Oeste/2 Vara CvelAgravante: W. Druzian Sapucaia Representaes MEDefensora Pblica: Silmara BorghelotAgravado: Municpio de Ouro Preto do Oeste ROProcuradora: Lucinei Ferreira de Castro (OAB/RO 967)Relator: DES. GILBERTO BARBOSADeciso: AGRAVO NO PROVIDO, UNANIMIDADE.Ementa: Agravo de Instrumento. Exceo de pr-executividade. Nulidade da citao por edital. Esgotamento de outras modalidades de citao. 1. pacfica a jurisprudncia do STJ no sentido de que, na execuo fiscal, s cabvel a citao por edital quando frustradas as outras modalidades de citao previstas no art. 8 da Lei 6.830/1980. 2. Comprovado que se tentou citao postal e por meio de oficial de justia no se vislumbra nulidade da citao fcta. 3. Agravo no provido.0803522-23.2017.8.22.0000 Dissdio Coletivo de GreveRequerente: Sindicato dos Servidores Pblicos Municipais da Zona Mata - SINSEZMATAdvogado: Marcio Antonio Pereira (OAB/RO 1615)Advogada: Neirelene da Silva Azevedo (OAB/RO 6119)Requerido: Municpio de Rolim de Moura - ROProcurador: Procurador-Geral do Municpio de Rolim de Moura - RORelator: DES. GILBERTO BARBOSA (Substitudo pelo Des. Renato Mimessi)Distribudo por Sorteio em 19/12/2017Vistos etc.Cuida-se de Dissdio Coletivo de Greve ajuizada pelo Sindicato dos Servidores Pblicos Municipais da Zona da Mata SINSEZMAT, com a finalidade de suspender descontos salariais dos dias de paralizao dos servidores municipais de Espigo do Oeste e declarar legtimo o movimento paredista. Afirma que, apesar de ter sido criada comisso permanente de negociao direta com o funcionalismo pblico, no foram resolvidos os problemas de atrasos salariais ocorridos durante todo o ano de 2017.Esclarece que o pagamento de salrios dos servidores da Secretaria Municipal de Sade ocorreu na segunda quinzena do ms subsequente ao ms trabalhado.

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    12DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    Assegura que o pseudocolegiado de negociao (sic) no apresentou proposta para solucionar os atrasos, entretanto, firmou expediente (Ofcio 356/MMNP-2017) para dissuadir os servidores do movimento mediante intimidao de desconto salarial. Aduz que o Secretrio Municipal de Fazenda, por meio do Ofcio n 361/SEMFAZ, condicionou o pagamento dos vencimentos do funcionalismo municipal deliberao parlamentar de norma de natureza oramentria de duvidosa higidez fiscal e que todos esses fatos ensejaram a deflagrao da greve em 08.12.2017.Diz que a comisso de negociao, negando-se soluo de conflitos, realizou publicao para desqualificar o movimento e reiterar ameaa de descontos salariais.Acrescenta que, em razo da adeso ao movimento, ocorreu negociao em 13.12.2017, entretanto o Municpio manteve-se firme quanto aos descontos dos dias de paralizao e dos dias de descanso semanal remunerado, mantendo ativo o movimento.Discorrendo sobre o direito de greve do servidor pblico, sustenta que o desconto na remunerao ir suprimir verba alimentar necessria subsistncia do servidor e de sua famlia.Assevera que no existe previso legal de desconto do descanso semanal remunerado e ressalta que qualquer desconto no pode ultrapassar a 10% dos vencimentos mensais do servidor.Para evidenciar o periculum in mora destaca a natureza alimentar dos vencimentos do servidor e ressalta que o desconto de salrio causar inadimplemento de compromissos financeiros e comprometer o sustento familiar, alm de representar afronta aos princpios da dignidade da pessoa humana e da proteo dos valores sociais do trabalho. Afirmando que o fechamento da folha de pagamento ocorrer em 20.12.2017, postula o deferimento de liminar para que, at o julgamento final desta ao, seja determinada a suspenso de desconto da remunerao dos servidores em razo dos dias de paralizao, sob pena de multa diria, no inferior a R$1.000,00.Ao final, postula a procedncia dos pedidos para declarar a) que a greve foi deflagrada em decorrncia de reiterados atrasos de pagamento salarial; b) que os vencimentos devem ser pagos at o quinto dia til ao ms subsequente ao trabalhado, fixando-se calendrio de pagamento para o ano/exerccio de 2018 e c) a legitimidade do movimento paredista e impedir desconto salarial. Requer sejam fixados honorrios de sucumbncia. o relatrio. Decido. De incio, reconheo a competncia desta e. Corte de Justia para apreciar dissdio de greve instaurado entre o Sindicato dos Servidores Pblicos Municipais da Zona da Mata SINSEZMAT e o Municpio de Machadinho do Oeste e, em decorrncia da omisso legislativa que limita a eficcia do direito de greve dos servidores pblicos (art. 37, VII, CF), aplico, por analogia, as regras do setor privado delineadas na Lei 7.783/89 (STF, MI n 708/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 25.10.2007 e RExt 693456, com repercusso geral reconhecida em 27.10.2016, Rel. Min. Dias Tfoli). Em anlise nesta sede inaugural, vislumbro a existncia concorrente da plausibilidade do direito alegado e do perigo da demora, requisitos imprescindveis concesso da medida pleiteada via liminar.No caso em apreo, sopesando o contedo dos autos, notadamente os expedientes de fls. 49/50 (id.2997070), fls.69/79 (id.2997081), fls.84/85 (id.2997083), fls.89/90 id.2997085), fls.94/95 (id.2997087), fls.100 (id.2997089), fls.103/104 (id.2997091), fls.107/108 (id.2997093), fls.121/122 (id.2997101) possvel vislumbrar, em juzo perfunctrio, a plausibilidade das alegaes de que o movimento paredista deflagrado pelo SINSEZMAT se deu em razo de atrasos no pagamento da remunerao dos servidores pblicos assistidos e da frustrao de diversas tentativas de negociao com o Municpio de Rolim de Moura no que respeita ao desconto dos dias de paralizao do servidor pblico municipal, o que, primeira vista, se amolda ao requisito previsto no art.3 da Lei 7.783/89 que, nesse caso, faculta a cessao coletiva de trabalho.O perigo da demora se revela evidente na medida em que o vencimento do servidor pblico possui indiscutvel carter alimentar e o desconto ilegtimo representa suprimir o sustento do servidor e

    de sua famlia. (STJ, Pet 7884, Pet 7920 e MC 16774, Primeira Seo, Rel. Min. Hamilton Carvalhido). vista do exposto, defiro parcialmente a liminar vindicada e, como consequncia, determino a suspenso de descontos na remunerao dos servidores pblicos do Municpio de Rolim de Moura at ulterior deciso. Cite-se, com a urgncia que o caso recomenda, o Municpio de Rolim de Moura para contestar o pedido, dando-lhe, na oportunidade, cincia desta deciso que deve servir como mandado.Evidenciado o interesse pblico da lide, d-se vista Procuradoria-Geral de Justia para que se manifeste como custos legis.Comunique-se com urgncia.Intime-se.Porto Velho, 20 de dezembro de 2017.Renato Martins MimessiRelator em substituio

    2 CMARA ESPECIAL

    ESTADO DE RONDNIA PODER JUDICIRIOTRIBUNAL DE JUSTIA2 Cmara Especial / Gabinete Des. Walter Waltenberg APELAO N 0015477-23.2013.8.22.0001 (PJE)ORIGEM: 0015477-23.2013.8.22.0001 1 VARA DE FAZENDA PBLICA DE PORTO VELHOAPELANTE: ESTADO DE RONDNIAPROCURADORA: LVIA RENATA DE OLIVEIRA SILVAAPELANTE: INSTITUTO DE PREVIDNCIA DOS SERVIDORES PBLICOS DO ESTADO DE RONDNIA IPERONPROCURADORA: NAIR ORTEGA R. S. BONFIM OAB/RO 7999APELADO: JOO CHAVES DE OLIVEIRAADVOGADO: ORLANDO FERREIRA ROLIM NETO OAB/RO 1520ADVOGADO: RAIMUNIDO SOARES DE LIMA NETO OAB/RO 6232ADVOGADO: JONAS GARCIA DE SOUZA OAB/AC 2319RELATOR: DES. WALTER WALTENBERG SILVA JNIOR Vistos.Trata-se de reexame necessrio da sentena proferida pelo juzo da 1 Vara de Fazenda Pblica de Porto Velho que, nos autos de Ao Previdenciria, concedeu aposentadoria por invalidez a Joo Chaves de Oliveira. A ao foi ajuizada em face do Estado de Rondnia e do Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON, que indeferiu concesso do benefcio de aposentadoria por invalidez de Joo Chaves de Oliveira. Na sentena, o juzo singular julgou procedente o pedido inicial, para conceder aposentadoria por invalidez com proventos integrais, independentemente do trnsito em julgado desta demanda.Por no haver interposio de recurso por qualquer das partes, os autos vieram por fora do remessa necessria a este Tribunal.Ocorre, que apesar da deciso do juzo a quo, os requeridos no cumpriram com a determinao de aposentar o requerente.Por tal motivo, o interessado Joo Chaves de Oliveira ingressou com pedido de tutela antecipada com o objetivo de que os requeridos cumpram a sentena prolatada pelo juzo singular. o necessrio relatrio.Decido.A ao previdenciria foi ajuizada em face do Estado de Rondnia e do Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON, em virtude do indeferimento de pedido administrativo de aposentadoria por invalidez.O juzo de primeiro grau julgou procedente o pedido inicial e determinou, que em cumprimento de tutela antecipada, independentemente do trnsito em julgado, fosse Joo Chaves

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    13DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    de Oliveira aposentado por invalidez, com proventos integrais e incluso em folha de pagamento at 31.10.2015.Ocorre, que os requeridos no cumpriram com o que fora exarado na sentena e, por isso, o interessado ingressou com o presente pedido de tutela de urgncia para ver efetivado seu direito. Pois bem.Segundo o art. 300 do Cdigo de Processo Civil, a tutela de urgncia ser concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado til do processo.Assim sendo, passo anlise dos requisitos mencionados na presente demanda.Compulsando os autos, observo que h sentena do juzo a quo, que deferiu a aposentadoria por invalidez ao interessado Joo Chaves de Oliveira. Desse modo, por haver deciso favorvel nos autos, concluo estar presente o requisito da probabilidade do direito.Quanto ao requisito do perigo de dano ou risco ao resultado til do processo, este mostra-se evidente, pois o interessado necessita da percepo do benefcio previdencirio para sua subsistncia. Alm disso, agrava a situao do interessado o fato de ser portador de deficincia mental, o que o impede de laborar, conforme laudo do Ncleo de Percias Mdicas - NUPEM, acostado aos autos (ID 2901490 - pg. 67).Dessa forma, esto presentes concomitantemente os requisitos necessrios concesso da antecipao de tutela.Pelo exposto, concedo a tutela antecipada requerida, com o fim de determinar o imediato cumprimento da sentena proferida pelo juzo da 1 Vara de Fazenda Pblica de Porto Velho, para aposentar por invalidez Joo Chaves de Oliveira, com proventos integrais, sob pena de aplicao de multa diria.Cumpridas as determinaes e decorridos os prazos processuais, retornem-me os autos conclusos.Publique-se, intime-se e cumpra-se.Porto Velho, 19 de dezembro de 2017.Desembargador Walter Waltenberg Silva JuniorRelator

    ESTADO DE RONDNIA PODER JUDICIRIOTRIBUNAL DE JUSTIA2 Cmara Especial / Gabinete Des. Walter Waltenberg MANDADO DE SEGURANA N 0802677-88.2017.8.22.0000 (PJe)IMPETRANTE: SANDRA MARIA DE ANDRADE FERREIRA ADVOGADA: MARIA LUIZA DE JESUS FEITOSA (OAB/RO 8990)IMPETRADO: SECRETRIO DE FINANAS DO ESTADO DE RONDNIA INTERESSADO (PARTE PASSIVA): ESTADO DE RONDNIARELATOR: DES. WALTER WALTENBERG SILVA JUNIORVistos.Intime-se a parte impetrada para comprovar o cumprimento da medida liminar, no prazo de 10 dias, sob pena de multa diria. Porto Velho, 19 de dezembro de 2017.Desembargador Walter Waltenberg Silva JuniorRelator

    ESTADO DE RONDNIA PODER JUDICIRIOTRIBUNAL DE JUSTIA2 Cmara Especial / Gabinete Des. Walter Waltenberg AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0803097-93.2017.8.22.0000ORIGEM: 70130248820178220002/2 VARA CVEL DA COMARCA DE ARIQUEMES/ROAGRAVANTE: SIDNEY FERREIRAADVOGADA: CORINA FERNANDES PEREIRA (OAB/RO 2074)AGRAVADO: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRANSITO DETRAN/RORELATOR: DES.WALTER WALTENBERG

    REDISTRIBUDO EM 09/11/2017DecisoVistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de antecipao da tutela recursal interposto por Sidney Ferreira, em relao deciso proferida pelo juzo da 2 Vara Cvel de Ariquemes, que nos autos de ao anulatria de auto de infrao de trnsito, proposta em face do Departamento Estadual de Trnsito, indeferiu a tutela de urgncia pleiteada.Consta dos autos, que Sidney Ferreira motorista, habilitado para conduzir veculos enquadrados na categoria AE desde 09/11/1997. O agravante informou que somente tomou cincia da autuao por infrao de trnsito a ele imputada, no dia em que solicitou a renovao do licenciamento do veculo. Neste momento, ficou ciente d e 4 (quatro) infraes constantes no AIT (Auto de Infrao de Trnsito), so elas:a) Auto de Infrao n 10B 0070151/6076-0, amparado no art. 210 Caput do cdigo de Trnsito Brasileiro, a respeito de transpor sem autorizao bloqueio virio policial, culminando penalidade de multa gravssima;b) Auto de Infrao n 10B 0070152/5835-0, conforme art. 195 do CTB, que trata sobre desobedecer s ordens emanadas da autoridade competente com penalidade de multa de natureza grave;c) Auto de Infrao n 10B 0070634/5738-0, baseado no art. 186, II do Cdigo de Trnsito Brasileiro, relativo a transitar pela contramo de direo em via com sinalizao de regulamentao de sentido nico de circulao, com penalidade de multa de natureza gravssima;d) Auto de Infrao n 10B 0070651/5274-1, fundamentado no art. 175 do Cdigo de Trnsito Brasileiro, quanto a utilizar-se do veculo em via pblica para demonstrar manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus, com penalidade de multa de natureza gravssima.Por conseguinte, narrou que interps recurso administrativo junto JARI - Junta Administrativa de Recurso de Infraes e, nele arguiu a nulidade da autuao que lhe foi imposta no dia 01/08/2017. Explicou, que em razo da demora em obter resposta do Detran, realizou o pagamento das taxas referentes ao licenciamento anual no dia 30/08/2017. Disse, ainda, que o rgo fiscalizador de trnsito somente apresentou a resposta negativa ao recurso no dia 14/09/2017, quarenta e quatro dias aps sua interposio.Inconformado, ajuizou ao anulatria de auto de infrao de trnsito com pedido de antecipao de tutela em face do Departamento Estadual de Trnsito.Para tanto, argumentou que as multas que lhe foram impostas so todas improcedentes, tendo em vista que no estava na cidade de Ariquemes, local da suposta infrao, no dia da autuao.Igualmente, considerou, que trabalha no ramo de transporte de gros e, saiu da cidade de Ariquemes no dia 02/05/2017, noite, em direo a Ouro Preto do Oeste. Nesta localidade, realizou reparo na vlvula de seu caminho, no dia 03/05/2017. No dia seguinte, 04/05/2017, pegou ordem de carregamento na cidade de Vilhena, e chegou no dia 05/05/2017 na cidade de Diamantino-MT, onde realizou o descarregamento dos gros transportados.Diante de tais consideraes, aduziu que provou no ter cometido as infraes objeto do presente agravo, uma vez que neste dia trafegava na BR 364, no sentido do Estado do Mato Grosso, fato que tornaria impossvel sua presena em Ariquemes no dia da autuao (03/05/2017).Aclarou que, o artigo 3 da Resoluo 363/2010 do CONTRAN determina expressamente que a expedio de notificao da autuao ao proprietrio do veculo deve ocorrer em no mximo 30 dias do cometimento da infrao e, a no expedio da notificao da autuao, no prazo mencionado, enseja o arquivamento do auto de infrao. Desse modo, explicitou que nunca recebeu a notificao pelo rgo autuador, o que resultou no cerceamento de sua defesa.

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    14DIARIO DA JUSTIAANO XXXV NMERO 237 TERA-FEIRA, 26-12-2017

    No mais, alegou que a smula 312 do STJ exige, para imposio de multa de trnsito um processo administrativo, onde so necessrias as notificaes da autuao e da aplicao da pena decorrente da infrao, o que no teria sido feito pelo DETRAN.Igualmente, citou a smula 127 do STJ, que dispe ser ilegal condicionar a renovao da licena de veculo ao pagamento de multa da qual o infrator no foi notificado.Por isso, aludiu que a administrao pblica foi omissa em no notific-lo e, portanto, em respeito s smulas 312 e 127, ambas do STJ, devem ser anulados os Auto de Infrao de Trnsito, para que possa ser emitido o licenciamento do seu veculo.A antecipao de tutela pretendida foi indeferida pelo juzo singular, ao argumento de que os documentos colacionados nos autos no foram suficientes para formar a convico acerca da probabilidade do direito pretendido.Inconformado, interps o presente recurso e requereu tutela de urgncia, com o objetivo da imediata emisso do licenciamento de seu veculo.Para tanto, descreveu a probabilidade do direito como a evidncia nos autos do no cometimento das infraes de trnsito a ele imputadas. No tocante ao risco de dano decorrente da demora, aduziu que depende de seu caminho para prover o sustento de sua famlia e, dessa maneira, a renovao do licenciamento anual necessria para que possa utilizar seu veculo.No mrito, pediu a nulidade dos Autos de Infrao de Trnsito a ele imputados e a decretao definitiva da emisso do licenciamento de seu veculo. o necessrio relatrio.Decido.O Cdigo de Processo Civil, em seu artigo 1.019, prev a possibilidade de atribuio de efeito suspensivo ou a antecipao da tutela recursal pela via do agravo de instrumento, sempre que preenchidos os requisitos previstos no pargrafo nico do artigo 995, do CPC/15, quais sejam, a probabilidade de provimento do recurso e o risco de dano grave, de difcil ou impossvel reparao, quando a parte demonstrar que a espera do julgamento do agravo de instrumento poder gerar o perecimento do seu direito.Pois bem.Compulsando os autos, depreende-se que o agravante no foi notificado pelo DETRAN a respeito das supostas infraes de trnsito cometidas. Ocorre que, a smula 127 do STJ dispe que ilegal condicionar a renovao da licena do veculo ao pagamento de multa, da qual o infrator no foi notificado.Nesse sentido:MANDADO DE SEGURANA - LICENCIAMENTO DE VECULO AUSNCIA DE MNIMA PROVA DE NOTIFICAO EXIGNCIA DE PAGAMENTO DE MULTAS DE TR NSITO. INCABVEL A EXIGNCIA, SE NO OCORREU PRVIA NOTIFICAO DO INFRATOR. SMULA 127, DO STJ. No havendo a mnima demonstrao de providncia de remessa de notificao, no se viu cumprido o previsto pelo artigo 282 do CTB. Sentena de procedncia mantida. Recursos desprovidos.(TJ-SP - APL: 00025775120148260586 SP 0002577-51.2014.8.26.0586, Relator: Danilo Panizza, Data de Julgamento: 24/11/2015, 1 Cmara de Direito Pblico, Data de Publicao: 11/12/2015)Nesse raciocnio, notrio o posicionamento dos Tribunais Ptrios, no sentido de ser ilcito o condicionamento da renovao do licenciamento do veculo ao pagamento de multa da qual o infrator no foi notificado.Ademais, alm da aparente ausncia de notificao do agravante, este anexou aos autos nota de servio relativa ao reparo do veculo, bem como nota fiscal, emitida pela empresa contratante do transporte de gros, para elucidar que no dia da infrao cometida estava na BR 364 em direo a cidade de Diamantino - MT, fato que possivelmente atesta no ter cometido as infraes mencionadas.Desse modo, em decorrncia da aparente ausncia de notificao obrigatria do recorrente, alm de ser incerta sua autoria na prtica da infrao de trnsito, tenho que, nesta anlise inicial, est presente o requisito da probabilidade de direito do autor.

    Quanto ao requisito do risco de dano decorrente da demora, entendo preenchido, uma vez que, por no poder transitar com seu veculo, devido a ausncia do licenciamento obrigatrio, est impedido de exercer sua profisso.Ante o exposto, em virtude do atendimento aos requisitos da probabilidade do direito e do risco de dano decorrente da demora, concedo a tutela antecipada requerida, para determinar ao Departamento Estadual de Trnsito que emita o licenciamento do veculo do agravante.Intime-se a parte agravada, para, no prazo legal, oferecer contrarrazes, facultando-lhe juntar a documentao que entender necessria ao julgamento do recurso, nos termos do art. 10 c/c art. 1.019, II, do CPC.Aps, voltem os autos conclusos para anlise do mrito.Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.Porto Velho, 19 de dezembro de 2017 WALTER WALTENBERG SILVA JUNIORRELATOR

    ESTADO DE RONDNIA PODER JUDICIRIOTRIBUNAL DE JUSTIA2 Cmara Especial / Gabinete Des. Walter Waltenberg AGRAVO DE INSTRUMENTO N 0803248-59.2017.8.22.000ORIGEM:0022113-73.2011.8.22.0001//1 VARA DE EXECUES FISCAISAGRAVANTE: ESTADO DE RONDNIAPROCURADOR: SRGIO FERNANDES DE ABREU JNIOR (OAB/RO 6629)AGRAVADO: CENTRAIS ELETRICAS DE RONDONIA S.A. - CERONADVOGADO: DECIO FLAVIO GONCALVES TORRES FREIRE (OAB/MG 56543)RELATOR: DES. WALTER WALTENBERG SILVA JUNIORDISTRIBUDO EM 23/11/2017Vistos.Trata-se de agravo de instrumento com pedido de tutela antecipada interposto pelo Estado de Rondnia, em relao deciso proferida pelo juzo da 1 Vara de Execues Fiscais de Porto Velho, nos autos de execuo fiscal proposta em face da Centrais Eltricas de Rondnia S/A - CERON.Consta nos autos que a Fazenda Pblica requereu o bloqueio de valores via BacenJud em abril de 2014 (ID 12355942 - pg. 10), porm, tal pedido foi indeferido por no estar instrudo com os devidos clculos (ID 12355942 - pg 18).Informou que, houve audincia de conciliao designada pelo prprio juzo, em novembro de 2015, que resultou infrutfera.Ademais, explicou que, em dezembro de 2015, foi pedido novo bloqueio de valores, momento em que foi realizado bloqueio parcial em 24 de fevereiro de 2016 (ID 12355942 - pg. 34). Ressaltou que, na oportunidade, foram bloqueados R$ 9.467.921,10 (nove milhes, quatrocentos e sessenta e sete mil, novecentos e vinte e um reais e dez centavos). Por conseguinte, aduziu que a agravada ingressou com exceo de pr-executividade, que foi rejeitada e, naquele momento, o juzo tambm indeferiu o pedido de levantamento de valores, sob o fundamento de que poderia causar prejuzo parte executada caso viesse a ter sua pretenso acolhida na ao anulatria (ID 12355942 - pg. 89 a 90).Igualmente, aclarou que o Estado de Rondnia ingressou com agravo de instrumento n. 0801220-55.2016.8.22.0000, que foi improvido e transitou em julgado sem que o recurso especial ao STJ tenha sido conhecido.Posteriormente, informou sobre o agravo de instrumento ajuizado pela CERON, sob o n. 0801368-66.2016.8.22.0000, o qual foi improvido e encontra-se atualmente pende