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ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO DE SISTEMA DE SAÚDE Julho/2011

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ESTADO DE GOIÁSSECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDESUPERINTENDÊNCIA DE POLÍTICAS DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE - SPAIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM REGULAÇÃO DE SISTEMA DE SAÚDE

Julho/2011

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O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEÀ SAÚDE

Rede de Atenção à Saúde - conjunto Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde de ações e serviços de saúde articulados em níveis de articulados em níveis de complexidade crescente, com a complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúdeda assistência à saúde

Decreto nº 7508, de 28/06/2011Decreto nº 7508, de 28/06/2011

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O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À O CONCEITO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE

As Redes de Atenção à Saúde são As Redes de Atenção à Saúde são organizações poliárquicasorganizações poliárquicas de conjuntos de de conjuntos de serviços de saúde, vinculados entre si por serviços de saúde, vinculados entre si por uma uma missão únicamissão única, por objetivos comuns e , por objetivos comuns e por uma por uma ação cooperativa e ação cooperativa e interdependenteinterdependente, que permitem ofertar uma , que permitem ofertar uma atenção contínua e integralatenção contínua e integral a determinada a determinada população, população, coordenada pela Atenção coordenada pela Atenção Primária à SaúdePrimária à Saúde – prestada no – prestada no tempo certotempo certo, , no no lugar certolugar certo, com o , com o custo certocusto certo, com a , com a qualidade certaqualidade certa e de e de forma humanizadaforma humanizada -, e -, e com responsabilidade sanitária e econômica com responsabilidade sanitária e econômica por esta população. por esta população.

Fonte: Mendes, 2009Fonte: Mendes, 2009

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA E DA SES-GO

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUSSISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS

O Brasil optou por um sistema de saúde público O Brasil optou por um sistema de saúde público e universal, que deve garantir atendimento e universal, que deve garantir atendimento integral para todos os cidadãos integral para todos os cidadãos

Que deve enfrentar duplo desafio:Que deve enfrentar duplo desafio: Abrir as portas do sistema para garantir o Abrir as portas do sistema para garantir o

atendimento à população historicamente atendimento à população historicamente desassistida em saúde;desassistida em saúde;

Implantar redes de atenção à saúde que Implantar redes de atenção à saúde que possam dar conta das necessidades de possam dar conta das necessidades de atendimento da populaçãoatendimento da população

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ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO/SUS

É baseada em dois princípios fundamentais:

Hierarquização

Regionalização

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HIERARQUIZAÇÃOHIERARQUIZAÇÃO

É a organização dos serviços segundo a É a organização dos serviços segundo a

complexidade das ações desenvolvidas:complexidade das ações desenvolvidas:

Atenção Primária à Saúde – Atenção básicaAtenção Primária à Saúde – Atenção básica Atenção Secundária á Saúde - Média Atenção Secundária á Saúde - Média

Complexidade ambulatorial e hospitalar Complexidade ambulatorial e hospitalar Atenção Terciária à Saúde - Alta Atenção Terciária à Saúde - Alta

complexidade ambulatorial e hospitalarcomplexidade ambulatorial e hospitalar

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ATENÇÃO PRIMÁRIA EM ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDESAÚDE

Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no Caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito âmbito individual e coletivoindividual e coletivo, que abrangem a , que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.manutenção da saúde.

É desenvolvida por meio do exercício de práticas É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, gerenciais e sanitárias, democráticas e participativas, sob forma de sob forma de trabalho em equipetrabalho em equipe, e dirigidas a , e dirigidas a populações de territórios bem delimitadospopulações de territórios bem delimitados, pelas , pelas quais assume a responsabilidade sanitária, quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. que vivem essas populações.

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• Utiliza tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância em seu território.

É o primeiro nível da atenção à saúde no SUS (contato preferencial dos usuários);

Orienta-se pelos princípios da universalidade, da acessibilidade e da coordenação do cuidado, do vínculo e da continuidade, da integralidade, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.

Tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para sua organização;

Embora a atenção básica em saúde seja entendida como a base orientadora do sistema, ser porta de entrada preferencial e que deva ter visão integral da assistência à saúde para sua população adscrita, os procedimentos realizados diretamente em seus serviços, não esgotam as necessidades dos pacientes do SUS.

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MÉDIA COMPLEXIDADE EM MÉDIA COMPLEXIDADE EM SAÚDESAÚDE

A média complexidade A média complexidade ambulatorial é composta por ações ambulatorial é composta por ações e serviços que visam atender aos e serviços que visam atender aos principais problemas e agravos de principais problemas e agravos de saúde da população, cuja saúde da população, cuja complexidade da assistência na complexidade da assistência na prática clínica demande a prática clínica demande a disponibilidade de profissionais disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de especializados e a utilização de recursos tecnológicos, para o recursos tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento. apoio diagnóstico e tratamento.

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MÉDIA COMPLEXIDADE EM MÉDIA COMPLEXIDADE EM SAÚDESAÚDE

GRUPOS QUE COMPÕEM OS GRUPOS QUE COMPÕEM OS PROCEDIMENTOS DE MÉDIA PROCEDIMENTOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE DO SISTEMA DE COMPLEXIDADE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS (SIA):INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS (SIA):

Procedimentos especializados realizados por Procedimentos especializados realizados por profissionais médicos, outros profissionais profissionais médicos, outros profissionais de nível superior e nível médio;de nível superior e nível médio;

Cirurgias ambulatoriais especializadas;Cirurgias ambulatoriais especializadas; Procedimentos tráumato-ortopédico;Procedimentos tráumato-ortopédico; Ações especializadas em odontologia;Ações especializadas em odontologia; Patologia clínica;Patologia clínica;

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Anatomopatologia e citopatologia; Radiodiagnóstico; Exames ultra-sonográficos; Diagnose; Fisioterapia; Terapias especializadas; Próteses e órteses; Anestesia.

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ALTA COMPLEXIDADE EM ALTA COMPLEXIDADE EM SAÚDESAÚDE

Conjunto de procedimentos Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à objetivando propiciar à população acesso a serviços população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média (atenção básica e de média complexidade).complexidade).

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PRINCIPAIS ÁREAS QUE COMPÕEM A PRINCIPAIS ÁREAS QUE COMPÕEM A ALTA COMPLEXIDADE DO SUS, ALTA COMPLEXIDADE DO SUS,

ORGANIZADAS EM REDES:ORGANIZADAS EM REDES:

• Assistência ao paciente portador de Assistência ao paciente portador de doença renal crônica;doença renal crônica;

• Assistência ao paciente oncológico;Assistência ao paciente oncológico;• Assistência ao paciente Assistência ao paciente

cardiovascular;cardiovascular;• Assistência em tráumato-Assistência em tráumato-

ortopedia;ortopedia;• Procedimentos de neurocirurgia;Procedimentos de neurocirurgia;• Assistência em otologia;Assistência em otologia;• Cirurgia de implante coclear;Cirurgia de implante coclear;

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Assistência aos pacientes portadores de queimaduras;

Assistência aos pacientes portadores de obesidade (cirurgia

bariátrica);

Cirurgia reprodutiva;

Genética clínica;

Terapia nutricional;

Distrofia muscular progressiva;

Osteogênese imperfecta;

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REGIONALIZAÇÃOREGIONALIZAÇÃO• É uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo É uma diretriz do Sistema Único de Saúde e um eixo

estruturante do Pacto de Gestão;estruturante do Pacto de Gestão;• • Deve orientar a descentralização das ações e serviços de Deve orientar a descentralização das ações e serviços de

saúde e a organização da Rede de Atenção à Saúde;saúde e a organização da Rede de Atenção à Saúde;

• Norma Operacional da Assistência a Saúde (NOAS/01/2002), Norma Operacional da Assistência a Saúde (NOAS/01/2002),

institui a elaboração de um Plano Diretor de Regionalização - institui a elaboração de um Plano Diretor de Regionalização -

PDR e seus complementos, o Plano Diretor de Investimentos PDR e seus complementos, o Plano Diretor de Investimentos

(PDI) e a Programação Pactuada e Integrada (PPI) .(PDI) e a Programação Pactuada e Integrada (PPI) .

• O Pacto de Gestão - 2006 reafirma a regionalização como uma O Pacto de Gestão - 2006 reafirma a regionalização como uma

diretriz do Sistema Único de Saúde e mantém o PDR, PDI e a diretriz do Sistema Único de Saúde e mantém o PDR, PDI e a

PPI como principais instrumentos da regionalização e institui a PPI como principais instrumentos da regionalização e institui a

criação dos Colegiados Gestores Regionaiscriação dos Colegiados Gestores Regionais

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PLANO DIRETOR DE REGIONALIZAÇÃO – PDR - Instrumento de ordenamento do processo de regionalização da atenção à saúde.

PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTOS - O PDI apresenta os investimentos necessários para atender as prioridades identificadas no PDR.

PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA PPI - É o instrumento de programação e alocação de recursos da assistência

COLEGIADOS DE GESTÃO REGIONAL - espaços permanentes de pactuação e co-gestão solidária e cooperativa entre as secretarias estadual e municipais de saúde nas regiões. A constituição do colegiado de gestão regional deve assegurar a presença de todos os gestores de saúde dos municípios que compõem a região e da representação estadual

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AS RELAÇÕES ENTRE OS AS RELAÇÕES ENTRE OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOSTERRITÓRIOS SANITÁRIOS E OS E OS

NÍVEIS DE ATENÇÃONÍVEIS DE ATENÇÃO

• MACRORREGIÃO: auto-suficiência MACRORREGIÃO: auto-suficiência alta complexidade e parte da alta complexidade e parte da médiamédia

• REGIÃO: auto-suficiência parte REGIÃO: auto-suficiência parte média complexidade média complexidade

• MUNICIPAL : área de MUNICIPAL : área de abrangência da atenção primária abrangência da atenção primária à saúde à saúde

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A REGIONALIZAÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS

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2001- Elaborado o Plano Diretor de Regionalização

(PDR) – NOAS/01Os critérios para definição das regiões :

Contiguidade intermunicipal; Existência, entre esses municípios, de alguma

identidade social, econômica e cultural; Existência de um sistema de transporte e de

comunicação entre os municípios e as regiões; A identificação dos fluxos assistenciais; Avaliação da disponibilidade de recursos humanos,

físicos, equipamentos e insumos em escala adequada à qualidade e ao acesso (compatibilização de economia de escala e eqüidade no acesso).

REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE EM GOIÁS

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Município - Atenção Básica: (Saúde da Família) Módulo Assistencial: Média Complexidade 1;

Internações básicas em clínica médica, clínica pediátrica e obstétrica (parto normal)

Microrregiões: Pré Natal de Alto Risco Urgências Regiões : Média Complexidade 2, 3 ; Internação

Especializada; Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

2005 - Atualização do PDR 2001

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ESTADO DE GOIÁS – ESTADO DE GOIÁS – MACRORREGIÕES DE SAÚDEMACRORREGIÕES DE SAÚDE

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ESTADO DE GOIÁS –REGIÕES ESTADO DE GOIÁS –REGIÕES DE SAÚDEDE SAÚDE

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ESTADO DE GOIÁSESTADO DE GOIÁS

• Macrorregioões – 05Macrorregioões – 05• Regiões – 16Regiões – 16• Municípios – 246Municípios – 246• Nº habitantes/ 2010 – 6.004.045Nº habitantes/ 2010 – 6.004.045• 16 Municípios pólos regionais16 Municípios pólos regionais• 15 Sedes administrativas regionais15 Sedes administrativas regionais• 16 Colegiados Gestores Regionais16 Colegiados Gestores Regionais

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MACRORREGIÃO/ POPULAÇÃO

REGIÃO/ POPULAÇÃO

MUNICÍPIO PÓLO Nº MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM A

REGIÃO

Centro – Oeste2.823.408

Central 1.602.671 Goiânia 25

Centro Sul 809.548 Aparecida Goiânia 25

Rio Vermelho 193.042

Goiás 18

Oeste I 114.465 Iporá 16

Oeste II 103.682 São Luis dos Montes Belos 13

Pirineus 473.823 Anápolis 12

São Patrício 281.001 Ceres 26

Norte 138.564 Porangatu 13

Serra da Mesa 138.564

Uruaçu 09

Entorno Norte 298.630

Formosa 17

Entorno Sul 714.880

Luziânia 07

Nordeste 62.653 Campos Belos 07

Sudoeste I 348.896 Rio Verde 17

Sudoeste II 189.717 Jataí 10

Sul 230.807 Itumbiara 13

Estrada de Ferro 251.334

Catalão 18

16 microrregiões 16 municípios pólos 246 municípios

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REDE INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO REDE INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO DO DISTRITO FEDERAL E ENTORNO RIDE/DFDISTRITO FEDERAL E ENTORNO RIDE/DF

A RIDE/DF foi criada adotando como lógica, a A RIDE/DF foi criada adotando como lógica, a integração de ações entre União, Estados e Municípios integração de ações entre União, Estados e Municípios na solução dos problemas vivenciados pelas populações na solução dos problemas vivenciados pelas populações do chamado “entorno do DF” e suas relações com do chamado “entorno do DF” e suas relações com Brasília, bem como, promovendo o fortalecimento da Brasília, bem como, promovendo o fortalecimento da ação pública naquela localidade. ação pública naquela localidade.

Fazem parte desta Região :Fazem parte desta Região : Distrito Federal (DF); Distrito Federal (DF); 19 municípios do Estado de Goiás19 municípios do Estado de Goiás: Abadiânia, Água : Abadiânia, Água

Fria de Goiás Águas Lindas de Goiás , Alexânia, Fria de Goiás Águas Lindas de Goiás , Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental Cocalzinho de Goiás Cabeceiras, Cidade Ocidental Cocalzinho de Goiás Corumbá de Goiás, Formosa, Luziânia (GO), Mimoso de Corumbá de Goiás, Formosa, Luziânia (GO), Mimoso de Goiás Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Goiás Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso; Valparaíso;

03 municípios de Minas Gerais: Vila Boa Cabeceira 03 municípios de Minas Gerais: Vila Boa Cabeceira Grande, Buritis e Unaí.Grande, Buritis e Unaí.

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PLANO DIRETOR DE INVESTIMENTOS - O PDI-GO

Levantamento da capacidade instalada

Constatada a insuficiência

Dimensionou-se investimentos (portarias MS/GM nº 544/2001 e 1.101/2002) de forma a garantir acesso às ações e serviços da atenção primária ,média e alta complexidade;

Desatualizado (2001/2002), fundamentado na NOAS, focado na assistência.

Plano de ação da RIDE

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A PROGRAMAÇÃO PACTUADA E INTEGRADA DA ATENÇÃO EM SAÚDE

PPI A PPI é um processo que visa a definir a programação das ações de saúde em cada território e a nortear a alocação dos recursos financeiros para saúde a partir de critérios e parâmetros pactuados entre os gestores;

A PPI deve explicitar os pactos de referência entre municípios, gerando a parcela de recursos destinados à população do município onde se faz a prestação dos serviços e à população referenciada;

Implementada com a NOAS, reprogramada trimestralmente;

Instituído grupo coordenado pela SES, com representantes municipal indicados pelo COSEMS para definição de critérios de alocação e acompanhamento da PPI ;

Encontra-se em processo de implantação o novo sistema de programação.

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COMPLEXOS REGULADORES

REGIÃO CR SAMU 192 COMPLEXO REGULADOR REGIONAL

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COMPLEXOS REGULADORES

REGIÃO CR SAMU 192 COMPLEXO REGULADOR REGIONAL

CENTRAL GOIÂNIA GOIÂNIA

CENTRO SUL APARECIDA DE GOIÂNIA APARECIDA DE GOIÂNIA

RIO VERMELHO GOIÁS GOIÁS

OESTE I IPORÁ IPORÁ

OESTE II S.L.MONTES BELOS

NORTE PORANGATU

SERRA DA MESA URUAÇU

SÃO PATRICIO CERES

PIRENEUS ANÁPOLIS

NORDESTE CAMPOS BELOS

ENTORNO NORTE FORMOSA

ENTORNO SUL LUZIÂNIA

SUDOESTE I RIO VERDE

SUDOESTE II JATAÍ

ESTRADA DE FERRO CALDAS NOVAS

CATALÃO

ITUMBIARA

17 CRR

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Esta sendo implantado o complexo regulador estadual.

Todos os CRR estão com o módulo ambulatorial implantado e operando

Somente os CRR de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Ceres regulam as internações, os outros estão capacitados, mas alegam dificuldades para a contratação de equipe para as 24 horas.

O CRR de Goiânia não utiliza o SISREG III

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REDES DE ALTA COMPLEXIDADE CONFORMADAS/PACTUADAS/IMPLANTADAS :

1. Atenção Integral às Urgências - Resolução nº. 063/2009-CIB;

2. Assistência em Nefrologia na Alta Complexidade / 20053. Assistência Cardiológica na Alta Complexidade -

Resolução nº. 038/2008-CIB;4. Assistência de Alta Complexidade em Oncologia -

Resolução nº. 039/2008-CIB;5. Assistência ao Paciente Neurológico na Alta

Complexidade - Resolução nº. 061/2010-CIB.6. Assistência de Alta Complexidade em Terapia

Nutricional - Resolução nº. 237/2010-CIB7. Assistência de Alta Complexidade em Traumato-

Ortopedia - Resolução nº. 062/2010-CIB.8. Assistência Ventilatória não Invasivaaos portadores de

Doenças Neuro Musculares- Resolução nº 137/2010-CIB9. Hemorrede

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REDES DE MÉDIA COMPLEXIDADE CONFORMADAS/PACTUADAS/IMPLANTADAS

1. Assistência às Pessoas Ostomizadas - Resolução nº. 139/2010-CIB.

2. Assistência à Pessoa Portadora de Deficiência Física, Motora e Múltipla - Resolução nº. 136/2010-CIB.

3. Assistência Assistência à Pessoa com Deficiência Auditiva - Resolução nº. 129/2010-CIB.

4. Assistência à Influenza - H1n1 - Aprovada pelo Comitê Estadual de Crise para a Influenza Pandêmica (Decreto nº. 6.912 de 08 de maio de 2009);

5. Atenção Integral às ações de DST / HIV / AIDS - Resolução nº. 263/2010-CIB

6. Enfrentamento ao Crack e outras Drogas - Resolução nº. 255/2010-CIB.

7. Rede de Referência para Contingência dos casos de Dengue

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REDES EM PROCESSO DE REDES EM PROCESSO DE CONFORMAÇÃOCONFORMAÇÃO

1.1. Rede de Assistência em Alta Complexidade Rede de Assistência em Alta Complexidade aos Queimadosaos Queimados

2.2. Rede de Assistência em OftalmologiaRede de Assistência em Oftalmologia3.3. Rede de Alta Complexidade em Cirurgia Rede de Alta Complexidade em Cirurgia

BariátricaBariátrica4.4. Rede de Assistência Materno-InfantilRede de Assistência Materno-Infantil5.5. Rede de Cirurgia de Alta Frequência - CAF Rede de Cirurgia de Alta Frequência - CAF 6.6. Rede de MamografiaRede de Mamografia7.7. Rede de Assistência à TuberculoseRede de Assistência à Tuberculose8.8. Rede de Assistência á Pessoa IdosaRede de Assistência á Pessoa Idosa9.9. Rede de Atenção à Saúde MentalRede de Atenção à Saúde Mental10.10. Rede de Assistência ao Portador de Rede de Assistência ao Portador de

Deficiência VisualDeficiência Visual11.11. Organização da saúde no Sistema Organização da saúde no Sistema

PenitenciárioPenitenciário12.12. Rede de Atenção à Saúde BucalRede de Atenção à Saúde Bucal

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AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

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POR QUE ORGANIZAR REDE DE ATENÇÃO À

SAÚDE NO SUS

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A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS

UMA AGENDA NÃO CONCLUÍDA DE INFECÇÕES, DESNUTRIÇÃO E PROBLEMAS DE SAÚDE REPRODUTIVA

A FORTE PREDOMINÂNCIA RELATIVA DAS DOENÇAS CRÔNICAS E DE SEUS FATORES DE RISCOS, COMO TABAGISMO, SOBREPESO, INATIVIDADE FÍSICA, USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS E ALIMENTAÇÃO INADEQUADA

O CRESCIMENTO DAS CAUSAS EXTERNAS

FONTE: FRENK (2006); MENDES (2009)

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FRAGMENTAÇÃO DE SERVIÇOS, FRAGMENTAÇÃO DE SERVIÇOS, PROGRAMAS, AÇÕES E PRÁTICAS PROGRAMAS, AÇÕES E PRÁTICAS

CLÍNICAS:CLÍNICAS: ORGANIZADOS POR COMPONENTES ISOLADOSORGANIZADOS POR COMPONENTES ISOLADOS ORIENTADOS PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES ORIENTADOS PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES

AGUDAS E PARA AS AGUDIZAÇÕES DAS CONDIÇÕES AGUDAS E PARA AS AGUDIZAÇÕES DAS CONDIÇÕES CRÔNICASCRÔNICAS

VOLTADOS PARA INDIVÍDUOSVOLTADOS PARA INDIVÍDUOS OS SUJEITOS SÃO OS PACIENTESOS SUJEITOS SÃO OS PACIENTES REATIVIDADEREATIVIDADE ÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS E REABILITADORASÊNFASE NAS AÇÕES CURATIVAS E REABILITADORAS SISTEMAS DE ENTRADA ABERTA E SEM SISTEMAS DE ENTRADA ABERTA E SEM

COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PELA APSCOORDENAÇÃO DA ATENÇÃO PELA APS ÊNFASE NO CUIDADO PROFISSIONALÊNFASE NO CUIDADO PROFISSIONAL GESTÃO DA OFERTAGESTÃO DA OFERTA PAGAMENTO POR PROCEDIMENTOSPAGAMENTO POR PROCEDIMENTOS

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O PROBLEMA CRÍTICO DO SUSO PROBLEMA CRÍTICO DO SUS

FONTE: MENDES (2009)

A INCOERÊNCIA ENTRE UMA SITUAÇÃO DE

SAÚDE QUE COMBINA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA

ACELERADA E TRIPLA CARGA DE DOENÇA, COM

FORTE PREDOMINÂNCIA DE CONDIÇÕES CRÔNICAS,

E UM SISTEMA FRAGMENTADO DE SAÚDE QUE

OPERA DE FORMA EPISÓDICA E REATIVA E QUE É

VOLTADO PRINCIPALMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS

CONDIÇÕES AGUDAS E ÀS AGUDIZAÇÕES DE

CONDIÇÕES CRÔNICAS

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A SOLUÇÃO DO PROBLEMA CRÍTICO DO SUS

O RESTABELECIMENTO DA COERÊNCIA ENTRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE COM TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA ACELERADA E TRIPLA CARGA DE DOENÇA COM PREDOMÍNIO RELATIVO FORTE DE CONDIÇÕES CRÔNICAS E UM SISTEMA INTEGRADO DE SAÚDE QUE OPERA DE FORMA CONTÍNUA E PROATIVA E VOLTADO EQUILIBRADAMENTE PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS E CRÔNICAS: AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

FONTE: MENDES (2009)

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Experiencias têm demonstrado que a Experiencias têm demonstrado que a organização da RAS tendo a APS como organização da RAS tendo a APS como coordenadora do cuidado e ordenadora coordenadora do cuidado e ordenadora da rede, se apresenta como um da rede, se apresenta como um mecanismo de superação da mecanismo de superação da fragmentação sistemica; fragmentação sistemica;

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REDES INTEGRAIS DE ATENÇÃO

• É a organização horizontal de serviços de saúde, com o centro de comunicação na atenção primária à saúde, que permite prestar uma assistência contínua a determinada população – no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo e com a qualidade certa – e que se responsabiliza pelos resultados sanitários e econômicos relativos a essa população.

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CARACTERÍSTICA

SISTEMA FRAGMENTADO

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Forma de organização

Hierarquia Poliarquia

Coordenação da atenção

Inexistente Feita pela atenção primária

Comunicação entre os componentes

Inexistente Feita por sistemas logísticos eficazes

Foco Nas condições agudas por meio de unidades de pronto atendimento

Nas condições agudas e crônicas por meio de uma rede integrada de pontos de atenção à saúde

Objetivos Objetivos parciais de diferentes serviços e resultados não medidos

Objetivos de melhoria da saúde de uma população com resultados clínicos e econômicos medidos

População Voltado para indivíduos isolados

População adscrita dividida por subpopulações de risco e sob responsabilidade da rede

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CARACTERÍSTICA SISTEMA FRAGMENTADO REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Sujeito Paciente que recebe prescrições dos profissionais de saúde

Agente co-responsável pela própria saúde

A forma da ação do sistema

Reativa, acionada pela demanda dos pacientes

Proativa, baseada em planos de cuidados de cada usuário realizado conjuntamente pelos profissionais e pelos usuários

Ênfase das intervenções

Curativas e reabilitadoras sobre doenças ou condições estabelecidas

Promocionais, preventivas, curativas, cuidadoras, ou reabilitadoras sobre determinantes sociais da saúde, sobre fatores de risco e sobre as doenças ou condições estabelecidas

Modelo de atenção Fragmentado por ponto de atenção à saúde, sem estratificação de riscos e voltado para as doenças ou condições estabelecidas

Integrado, com estratificação dos riscos, e voltado para os determinantes sociais da saúde, os fatores de riscos e as doenças ou condições estabelecidas

Planejamento Planejamento da oferta, definido pelos interesses dos prestadores e baseados em séries históricas

Planejamento da demanda definido pelas necessidades de saúde da população adscrita

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CARACTERÍSTICA SISTEMA FRAGMENTADO REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE

Ênfase do cuidado Nos profissionais de saúde, especialmente nos médicos

Na relação entre equipes multiprofissionais e os usuários e suas famílias e com ênfase no autocuidado orientado

Conhecimento e ação clínicas

Concentradas nos profissionais, especialmente médicos

Partilhado por equipes multiprofissionais e usuários

Tecnologia de informação

Fragmentada, pouco acessível e com baixa capilaridade nos componentes das redes

Integrada a partir de cartão de identidade dos usuários e dos prontuários eletrônicos e articulada em todos os componentes da rede

Organização territorial

Territórios político-administrativos definidos por lógica política

Territórios sanitários definidos pelos fluxos sanitários da população em busca de atenção

Sistema de financiamento

Financiamento por procedimentos em pontos de atenção à saúde isolados

Financiamento por valor global ou por capitação da rede

Participação social Participação social passiva e a comunidade vista como cuidadora

Participação social ativa por meio de conselhos de saúde com presença na governança da rede

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DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

FONTE: MENDES (2009)

SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO

REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE

APS

AC

ABS

MC

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CRAPS

AS DIFERENÇAS ENTRE AS REDES AS DIFERENÇAS ENTRE AS REDES DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES

AGUDAS E CRÔNICASAGUDAS E CRÔNICAS

RAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS

RAS PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS

APS: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE CR: COMPLEXO REGULADOR

FONTE: MENDES (NO PRELO)

APS

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OS FUNDAMENTOS DA CONSTRUÇÃO DE REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

Os princípios organizativos (economia de escala; qualidade, suficiência, disponibilidade de recurso e acesso aos diferentes pontos de atenção a saúde)

Os territórios sanitários (população adscrita) Níveis de atenção As formas de integração (horizontal: fusão ou

aliança estratégica; vertical – unidades produtivas diferentes)

Processo de substituição As diretrizes clínicas (protocolos, linhas-guia)

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OS PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

E SUA DINÂMICA

• ECONOMIA DE ESCALA• DISPONIBILIDADE DE

RECURSOS• QUALIDADE

• ACESSO

FONTE: MENDES (2001)

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ELEMENTOS FUNDAMENTAIS:As redes de atenção à saúde constituem-se de três

elementos fundamentais: uma população, uma estrutura operacional os pontos de atenção à saúde; o centro de comunicação localizado na atenção

primária à saúde; os sistemas de apoio (sistema de assistência

farmacêutica, sistema de apoio diagnóstico e terapêutico e sistemas de informação em saúde);

os sistemas logísticos (cartão de identificação dos usuários, prontuário eletrônico, central de regulação e sistema de transporte sanitário);

e o sistema de governança. um modelo de atenção à saúde

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A POPULAÇÃO NASA POPULAÇÃO NASREDES DE ATENÇÃO À SAÚDEREDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

O PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO

O CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS

A CLASSIFICAÇÃO DAS FAMÍLIAS POR RISCOS SÓCIO-SANITÁRIOS

A VINCULAÇÃO DA POPULAÇÃO ÀS EQUIPES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

A IDENTIFICAÇÃO DAS SUB-POPULAÇÕES COM FATORES DE RISCO

A IDENTIFICAÇÃO DAS SUB-POPULAÇÕES COM DOENÇAS OU CONDIÇÕES ESTABELECIDAS POR GRAUS DE RISCO

A IDENTIFICAÇÃO DAS SUB-POPULAÇÕES COM MUITO ALTO RISCO

FONTE:MENDES (2009)

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Sistema de Acesso Regulado

Registro Eletrônico em Saúde

Sistema de Transporte em Saúde

Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

Sistema de Assistência Farmacêutica

Teleassistência

Sistema de Informação em Saúde

RT 1

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A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE

PO

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RT 3

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S

RT 4

ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

POPULAÇÃO

APS E PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA

Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs

HH

Ambulatório Especializado Microrregional

Ambulatório Especializado Macrorregional

Hospital Microrregional

Hospital Macrorregional

H

H

H

H

H

H

H

H

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GESTÃO DA CLÍNICAPRINCIPAIS FERRAMENTAS PRINCIPAIS FERRAMENTAS

DE MICRO GESTÃO DOS DE MICRO GESTÃO DOS SERVIÇOSSERVIÇOS

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UMA OUTRA MUDANÇA FUNDAMENTAL NA GESTÃO DAS

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

DA GESTÃO DOS MEIOS (RECURSOS DA GESTÃO DOS MEIOS (RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS)HUMANOS, MATERIAIS E FINANCEIROS)

PARA A GESTÃO DOS FINS: A GESTÃO DA PARA A GESTÃO DOS FINS: A GESTÃO DA CLÍNICACLÍNICA

FONTE: MENDES (2009)

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DIRETRIZES CLÍNICAS

GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE

GESTÃO DE CASO

AUDITORIA CLÍNICA

LISTAS DE ESPERA

AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CLÍNICA

FONTE: MENDES (2009)

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DIRETRIZES CLÍNICASDIRETRIZES CLÍNICAS

As diretrizes desdobram-se em As diretrizes desdobram-se em Guias de Guias de Prática Clínica/Protocolos AssistenciaisPrática Clínica/Protocolos Assistenciais, , orientam as orientam as Linhas de CuidadoLinhas de Cuidado e e viabilizam a comunicação entre as viabilizam a comunicação entre as equipes e serviços, programação de equipes e serviços, programação de ações e padronização de determinados ações e padronização de determinados recursos.recursos.

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LINHAS DE CUIDADOLINHAS DE CUIDADO

Visa à coordenação ao longo do contínuo Visa à coordenação ao longo do contínuo assistencial, através da pactuação / assistencial, através da pactuação / contratualização e a conectividade de papéis e contratualização e a conectividade de papéis e de tarefas dos diferentes pontos de atenção e de tarefas dos diferentes pontos de atenção e profissionais. profissionais.

A implantação de LC deve ser a partir das A implantação de LC deve ser a partir das unidades da APS, que têm a responsabilidade unidades da APS, que têm a responsabilidade da coordenação do cuidado e ordenamento da da coordenação do cuidado e ordenamento da rede.rede.

Para efetivação das LC: garantia dos recursos Para efetivação das LC: garantia dos recursos materiais e humanos necessários à sua materiais e humanos necessários à sua operacionalização; integração e co-operacionalização; integração e co-responsabilização das unidades de saúde; responsabilização das unidades de saúde; interação entre equipes; processos de educação interação entre equipes; processos de educação permanente; gestão de compromissos permanente; gestão de compromissos pactuados e de resultados. pactuados e de resultados.

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A LINHA-GUIA E O DESENHO DA REDE VIVA VIDA

UAPS

Laboratório

Centro Viva

VidaEspecialidades

MaternidadeAlto Risco

Maternidaderisco habitual

Casa da Gestante

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GESTÃO DA CONDIÇÃO DA GESTÃO DA CONDIÇÃO DA SAÚDESAÚDE

É a mudança do modelo de atenção à saúde para É a mudança do modelo de atenção à saúde para uma abordagem baseada numa população adscrita, uma abordagem baseada numa população adscrita, que identifica pessoas em risco de adoecer ou que identifica pessoas em risco de adoecer ou adoecidas, com foco na promoção da saúde e/ou adoecidas, com foco na promoção da saúde e/ou ação preventiva, ou a atenção adequada, com ação preventiva, ou a atenção adequada, com intervenção precoce, com vistas a alcançar intervenção precoce, com vistas a alcançar melhores resultados e menores custos.melhores resultados e menores custos.

É uma tecnologia especialmente indicada para É uma tecnologia especialmente indicada para manejo das condições crônicas que necessitam de manejo das condições crônicas que necessitam de atenção por longo tempo e em diferentes pontos de atenção por longo tempo e em diferentes pontos de atenção à saúde. atenção à saúde.

Há evidências robustas sobre o impacto favorável desta tecnologia em: insuficiência cardíaca, DPOC e asma, diabetes e depressão

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A GESTÃO DE CASOA GESTÃO DE CASO

É UM PROCESSO QUE SE DESENVOLVE É UM PROCESSO QUE SE DESENVOLVE ENTRE UM GESTOR DE CASO E UMA PESSOA ENTRE UM GESTOR DE CASO E UMA PESSOA PORTADORA DE CONDIÇÃO DE SAÚDE DE PORTADORA DE CONDIÇÃO DE SAÚDE DE ALTA COMPLEXIDADE E SUA REDE DE ALTA COMPLEXIDADE E SUA REDE DE SUPORTE SOCIAL, PARA PLANEJAR, SUPORTE SOCIAL, PARA PLANEJAR, MONITORAR E AVALIAR OPÇÕES E MONITORAR E AVALIAR OPÇÕES E SERVIÇOS, DE ACORDO COM AS SERVIÇOS, DE ACORDO COM AS NECESSIDADES E COM O OBJETIVO DE NECESSIDADES E COM O OBJETIVO DE PROPICIAR UMA ATENÇÃO DE QUALIDADE E PROPICIAR UMA ATENÇÃO DE QUALIDADE E HUMANIZADA E MANTER A AUTONOMIA HUMANIZADA E MANTER A AUTONOMIA DESSA PESSOA DESSA PESSOA FONTE: MENDES (NO PRELO)FONTE: MENDES (NO PRELO)

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O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO DE CASO

• A IDENTIFICAÇÃO DOS PORTADORES DE CONDIÇÕES DE SAÚDE MUITO COMPLEXAS

• A CAPACITAÇÃO DOS GESTORES DE CASO• A ELABORAÇÃO DO PLANO DE CUIDADO

INDIVIDUAL EM COLABORAÇÃO COM O USUÁRIO E SUA FAMÍLIA

• A IMPLEMENTAÇÃO E O MONITORAMENTO DO

PLANO DE CUIDADO FONTE: MENDES (NO PRELO)

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AS EVIDÊNCIAS SOBRE A GESTÃO DE CASO

• EVITA PROBLEMAS POTENCIAIS COM MEDIDAS PREVENTIVAS

• DIMINUI AS URGÊNCIAS POR AGUDIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS

• DIMINUI AS INTERNAÇÕES HOSPITALARES• EVITA AS INTERNAÇÕES SOCIAIS• PROVÊ UM CONTACTO HUMANO E DURADOURO

COM AS PESSOAS PORTADORAS DE CONDIÇÕES MUITO COMPLEXAS

• MONITORA AS INTERVENÇÕES MÉDICAS REDUZINDO OS EVENTOS ADVERSOS

• AUMENTA A SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS FONTES:; BARNABEI et al.(1998); ALLIOTA (2001)

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AUDITORIA CLÍNICAAUDITORIA CLÍNICA

Consiste na análise crítica e sistemática da Consiste na análise crítica e sistemática da qualidade da atenção à saúde, incluindo os qualidade da atenção à saúde, incluindo os procedimentos usados no diagnóstico e procedimentos usados no diagnóstico e tratamento, o uso dos recursos e os tratamento, o uso dos recursos e os resultados para os pacientes em todos os resultados para os pacientes em todos os pontos de atenção, observada a utilização dos pontos de atenção, observada a utilização dos protocolos clínicos estabelecidos. protocolos clínicos estabelecidos.

Essa auditoria não deve ser confundida com a Essa auditoria não deve ser confundida com a auditoria realizada pelo Sistema Nacional de auditoria realizada pelo Sistema Nacional de Auditoria (SNA).Auditoria (SNA).

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LISTA DE ESPERALISTA DE ESPERA

Pode ser conceituada como uma tecnologia que Pode ser conceituada como uma tecnologia que normatiza o uso de serviços em determinados normatiza o uso de serviços em determinados pontos de atenção à saúde, estabelecendo pontos de atenção à saúde, estabelecendo critérios de ordenamento por necessidades e critérios de ordenamento por necessidades e riscos, promovendo a transparência, ou seja, riscos, promovendo a transparência, ou seja, constituem uma tecnologia de gestão da clínica constituem uma tecnologia de gestão da clínica orientada a racionalizar o acesso a serviços em orientada a racionalizar o acesso a serviços em que exista um desequilíbrio entre a oferta e a que exista um desequilíbrio entre a oferta e a demanda.demanda.

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DIRETRIZES PARA IMPLEMENTAÇÃO DIRETRIZES PARA IMPLEMENTAÇÃO DA RASDA RAS

Fortalecer a APS para realizar a coordenação do Fortalecer a APS para realizar a coordenação do cuidado e ordenar a organização da rede de atençãocuidado e ordenar a organização da rede de atenção

Fortalecer o papel dos CGRs no processo de Fortalecer o papel dos CGRs no processo de governança da RASgovernança da RAS

Fortalecer a integração das ações de âmbito coletivo Fortalecer a integração das ações de âmbito coletivo da vigilância em saúde com as da assistência (âmbito da vigilância em saúde com as da assistência (âmbito individual e clínico), gerenciando o conhecimento individual e clínico), gerenciando o conhecimento necessário à implantação e acompanhamento da RAS e necessário à implantação e acompanhamento da RAS e o gerenciamento de risco e de agravos à saúdeo gerenciamento de risco e de agravos à saúde

Fortalecer a política de gestão do trabalho e da Fortalecer a política de gestão do trabalho e da educação na saúde na RASeducação na saúde na RAS

Implementar o Sistema de Planejamento da RASImplementar o Sistema de Planejamento da RAS Desenvolver os Sistemas Logísticos e de Apoio da RASDesenvolver os Sistemas Logísticos e de Apoio da RAS Financiamento do Sistema na perspectiva da RASFinanciamento do Sistema na perspectiva da RAS

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A MODELAGEM DAS REDES DE A MODELAGEM DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEATENÇÃO À SAÚDE

MOMENTO 1: A ANÁLISE DE SITUAÇÃO DAS REDES DE MOMENTO 1: A ANÁLISE DE SITUAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEATENÇÃO À SAÚDE

MOMENTO 2: A ESCOLHA DO MODELO DE ATENÇÃO À MOMENTO 2: A ESCOLHA DO MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE

MOMENTO 3: A CONSTRUÇÃO DOS TERRITÓRIOS MOMENTO 3: A CONSTRUÇÃO DOS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS E OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDESANITÁRIOS E OS NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE

MOMENTO 4. O DESENHO DAS REDES DE ATENÇÃO À MOMENTO 4. O DESENHO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDESAÚDE

MOMENTO 5: A MODELAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À MOMENTO 5: A MODELAGEM DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDESAÚDE

MOMENTO 6: A MODELAGEM DOS PONTOS DE ATENÇÃO MOMENTO 6: A MODELAGEM DOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS À SAÚDESECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS À SAÚDE

MOMENTO 7: A MODELAGEM DOS SISTEMAS DE APOIOMOMENTO 7: A MODELAGEM DOS SISTEMAS DE APOIO MOMENTO 8. A MODELAGEM DOS SISTEMAS LOGÍSTICOSMOMENTO 8. A MODELAGEM DOS SISTEMAS LOGÍSTICOS MOMENTO 9. A MODELAGEM DO SISTEMA DE MOMENTO 9. A MODELAGEM DO SISTEMA DE

GOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDEGOVERNANÇA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

FONTE: MENDES (2007)

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DESAFIOS DO PROCESSO DE DESAFIOS DO PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃO/GOREGIONALIZAÇÃO/GO

Atualizar PDRI/GOIÁS - Atualizar PDRI/GOIÁS - Ajustes no Ajustes no processo de regionalização da Atenção no processo de regionalização da Atenção no Estado, seguindo as diretrizes operacionais Estado, seguindo as diretrizes operacionais do Pacto Pela Saúde/2006; do Pacto Pela Saúde/2006;

Organização da assistência hospitalar Organização da assistência hospitalar do estado de Goiás;do estado de Goiás;

Implementar 100% das redes Implementar 100% das redes implantadas: Ex: revisar as redes implantadas: Ex: revisar as redes Hemorrede, Assistência em Nefrologia, Hemorrede, Assistência em Nefrologia, Cardiologia, Oncologia, Neurologia;Cardiologia, Oncologia, Neurologia;

Conformar/Pactuar/implantar as redes Conformar/Pactuar/implantar as redes que se encontram em processo de que se encontram em processo de discussão.discussão.

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DESAFIOS DO PROCESSO DE DESAFIOS DO PROCESSO DE REGIONALIZAÇÃOREGIONALIZAÇÃO

Organização de Redes de Atenção (Realizar seminário de redes de atenção à saúde)

Atenção Primária como ordenadora do sistema microrregional (realizar as onze oficinas de planificação da atenção primária);

Financiamento dos serviços de referência regional compartilhado entre os gestores; Utilização dos instrumentos de planejamento e gestão.

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Obrigada!Obrigada!

Loreta Marinho Queiroz Costa Loreta Marinho Queiroz Costa

Gerência de Regionalização e Conformação de Redes de Atenção à SaúdeGerência de Regionalização e Conformação de Redes de Atenção à Saúde

3201-4555 / 45533201-4555 / 4553

Ângela Carneiro Naziasene LimaÂngela Carneiro Naziasene Lima

Coordenação de Conformação de Redes de Baixa e Média Complexidade / Coordenação de Conformação de Redes de Baixa e Média Complexidade / Gerência de Regionalização e Conformação de Redes Gerência de Regionalização e Conformação de Redes

3201-4555 / 45533201-4555 / 4553