curso de saúde integral do adolescente · ano diagnóstico incidência 8,9 11,6 ... 1996 1997 1998...

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REDUÇÃO DE DANOS: VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS Secretaria de Estado da Saúde de Goiás Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde Gerência de Programas Especiais Coordenação Estadual de DST/Aids Caldas Novas, 2011. Enfª Adriana de Oliveira Sousa Matos

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Page 1: Curso de Saúde Integral do Adolescente · ano diagnóstico Incidência 8,9 11,6 ... 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte: SINAN/GPE/SPAIS

REDUÇÃO DE DANOS: VULNERABILIDADE AO HIV/AIDS E HEPATITES

VIRAIS

Secretaria de Estado da Saúde de GoiásSuperintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde

Gerência de Programas EspeciaisCoordenação Estadual de DST/Aids

Caldas Novas, 2011.

Enfª Adriana de Oliveira Sousa Matos

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HISTÓRIA DA RD:

Inglaterra, 1926: relatório Rolleston – médico poderia prescrever legalmente opiáceos para os dependentes dessas drogas, entendendo esse ato médico como tratamento e não como gratificação da adição (evitando a síndrome de abstinência);

Holanda, 1980: iniciativa de uma associação de usuários de drogas injetáveis (UDI) preocupada com a disseminação de hepatites em seu meio.

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COM A EPIDEMIA DE AIDS NO MUNDO... O primeiro caso de Aids entre UDI foi notificado em

1993; A redução de danos ganhou força, mostrando-se

importante aliada no controle da infecção; Brasil, 1989, cidade de Santos – SP: troca de seringas

(iniciativa frustrada por decisão judicial); 1990 – blech out rach work – solução de hipoclorito de

sódio para desinfecção de equipamentos de injeção; Salvador – Bahia, 1995: 1º programa a trocar seringas; São Paulo, 1998: lei estadual que legalizou a troca de

seringas (Deputado Paulo Teixeira).

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS E HEPATITES B, C E

D NO ESTADO DE GOIÁS

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INCIDÊNCIA (X 100.000 HAB) DE AIDS EM MAIORES DE 13 ANOS.

GOIÁS, 1996 A 2010*

8

9

10

11

12

13

14

15

ano diagnósticoIncidência 8,9 11,6 9,95 9,53 11,83 12,84 12,65 11,68 10,35 9,32 10,8 11,61 10,44 10,01 11,46

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: SINAN/GPE/SPAIS Fonte: SINAN/GPE/SPAIS * Dados sujeitos à alterações * Dados sujeitos à alterações

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FREQUÊNCIA DE CASOS DE AIDS EM MAIORES DE 13 ANOS, POR SEXO.

GOIÁS, 2000 A 2010*

0

100

200

300

400

500

600

ano diagnóstico

Masculino 481 351 278 375 344 311 376 375 418 377 352

Feminino 217 282 240 241 203 207 266 233 227 200 207

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Fonte: SINAN/GPE/SPAIS Fonte: SINAN/GPE/SPAIS * Dados sujeitos à alterações * Dados sujeitos à alterações

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PROPORÇÃO DE CASOS DE AIDS MAIORES DE 13 ANOS, POR CATEGORIA DE EXPOSIÇÃO. GOIÁS, 2000 A 2010*.

Drogas1,5%

Outros0,1%

Ignorado18,4%

Homossexual12,8%

Bissexual6,1%

Heterossexual61,1%

Fonte: SINAN/GPE/SPAIS Fonte: SINAN/GPE/SPAIS * Dados sujeitos à alterações * Dados sujeitos à alterações

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NÚMERO DE CASOS DE AIDS MAIORES DE 13 ANOS, POR CATEGORIA DE

EXPOSIÇÃO. GOIÁS, 2000 A 2010*.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Heterossexual

Ignorados

Homossexual

Bissexual

Drogas

Outros

Fonte: SINAN/GPE/SPAIS Fonte: SINAN/GPE/SPAIS * Dados sujeitos à alterações * Dados sujeitos à alterações

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HEPATITES B, C E D

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Número de Casos de Hepatites Virais (Vírus B, C, B+D e B+C) por Classificação

Final. Goiás, 1998 a 2011*.

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*

Vírus B Vírus C Vírus B + D Vírus B + C

Fonte: SINAN/GVE/SUVISA*Dados preliminares e sujeitos alteração

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NÚMERO DE CASOS DE HEPATITES VIRAIS (VÍRUS B, C, B+D E B+C), POR

CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL, SEXO. GOIÁS, 2009 A 2011*.

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2009 2010 2011*

Feminino Masculino

Fonte: SINAN/GVE/SUVISA *Dados preliminares e sujeitos alteração

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NÚMERO DE CASOS DE PACIENTES COM HEPATITES CO-INFECTADOS POR HIV +

HEPATITES, POR CONFIRMAÇÃO LABORATORIAL. GOIÁS,

2009 A 2011*.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2009 2010 2011*

Virus B Virus C Virus B+CFonte: SINAN/GVE/SUVISA *Dados preliminares e sujeitos alteração

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DISTRIBUIÇÃO POR PORCENTAGEM DOS

CASOS DE HEPATITES BFONTE DEFINIDA/IGNORADA 2000 A

2011*

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Porcentagem Fonte Definida / Fonte Ignorada

PercentualIgn/Branco nocampo Fonte deInfecção

Percentual Fonte deInfecção Definida

Fonte: SINAN/GVE/SUVISA *Dados preliminares e sujeitos alteração

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VULNERABILIDADE E REDUÇÃO DANOS

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VULNERABILIDADE

Vulnerabilidade ao HIV/Aids é um conjunto de aspectos individuais e coletivos relacionados ao grau e modo de exposição à infecção e adoecimento pelo HIV e, de modo indissociável, ao maior ou menor acesso a recursos adequados para se proteger (Ayres, 2005).

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REFLETINDO...

Nossa capacidade de resolver problemas e de enfrentar desafios depende de um conjunto integrado de aspectos individuais, sociais e institucionais;

Baseado nisso, podemos concluir que comportamentos associados a uma maior vulnerabilidade não podem ser entendidos como decorrência imediata a vontade pessoal.

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PORTANTO,

O que torna uma pessoa vulnerável ao HIV/Aids não são seus grupos de riscos, comportamentos de risco ou situações de risco ...

E sim as condições de vida a que está submetida.

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A VULNERABILIDADE AO HIV:

Visando ampliar horizontes para construir ações preventivas que possam trazer a saúde – e a possibilidade de adoecer – para o campo da vida real, a vulnerabilidade ao HIV/Aids é analisada a partir de três eixos interligados: pessoal, institucional e social.

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VULNERABILIDADE PESSOAL:

Está associada a comportamentos que criam a oportunidade de infectar-se e/ou adoecer, nas diversas situações já conhecidas de transmissão do HIV (relação sexual desprotegida e uso de drogas injetáveis).

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VULNERABILIDADE INSTITUCIONAL OU PROGRAMÁTICA:

Associada a existência de políticas e ações organizadas para enfrentamento da Aids:compromisso das autoridades para enfrentamento do problema;ações efetivamente propostas e implantadas; integração dos programas e ações desenvolvidos em diferentes setores;sintonia entre programas implantados e aspirações da sociedade.

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VULNERABILIDADE SOCIAL:

Relacionada a aspectos sociais, políticos e culturais combinados. Pode ser entendida como um espelho das condições de bem-estar social, que envolvem moradia, acesso a bens de consumo e graus de liberdade de pensamento e expressão. Quanto menor a possibilidade de interferir nas instâncias de tomada de decisão, maior a vulnerabilidade dos cidadãos.

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PLANEJAMENTO DE AÇÕES:

O conceito de vulnerabilidade busca relacionar os dados científicos a respeito do HIV e da Aids às dimensões socioculturais e econômicas da epidemia para permitir a realização de um trabalho preventivo mais eficaz, mais humano e mais ético.

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REDUÇÃO DE DANOS:

Conjunto de medidas de saúde pública voltadas para minimizar as conseqüências adversas do uso de drogas.

Seu principio fundamental é a liberdade de escolha, à medida que os estudos e a experiência dos serviços demonstram que usuários, por vezes, não conseguem ou não querem deixar de usar drogas e, mesmo esses, precisam ter o risco de infecção pelo HIV e Hepatites minimizados.

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RD E OMS:

“Em saúde pública, Redução de Danos consiste em medidas que visam prevenir ou reduzir conseqüências negativas à saúde, associadas a certos comportamentos”

“Estratégia que orienta a execução de ações para a prevenção das conseqüências danosas à saúde que decorrem do uso de drogas, sem necessariamente interferir na oferta ou no consumo”

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REDUÇÃO DE DANOSDireitos Humanos... Reconhecimento no outro - ainda que seja

diferente - da nossa própria humanidade; Quando uma sociedade não reconhece os direitos

de uma pessoa que faz uso de drogas ilícitas, essa sociedade, do ponto de vista ético, está afirmando que umas pessoas são mais cidadãs do que outras;

Os UDI não têm visibilidade social e não se identificam com os serviços de saúde.

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A REDUÇÃO DE DANOS PROMOVE...

O respeito aos direitos humanos;O resgate da cidadania dos usuários

de drogas;O acesso aos serviços da rede

pública;Ações que minimizam a

vulnerabilidade para doenças (HIV/Aids e Hepatites B e C).

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RD NO BRASIL:

A implementação de RD no Brasil, se dá por meio de programas e projetos que consistem em um elenco de ações desenvolvidas em campo por agentes comunitários de saúde especialmente treinados (denominados ‘redutores de danos’), que incluem troca e distribuição de seringas, atividades de informação, educação e comunicação, aconselhamento, encaminhamento e vacinação contra hepatite B;

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QUAIS SERVIÇOS PODEM DESENVOLVER AÇÕES DE RD?

Serviços que trabalham com portadores do HIV, doentes de Aids e usuários de drogas, como CTA, SAE e CAPS, devido à estreita relação com a população vulnerável, podem e devem desenvolver ações de RD.

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COMO ABORDAR O USUÁRIO NOS SERVIÇOS?Comportamento sexual Nº de parceiro(a)(s) sexual(is) no último ano. Prática sexual com parceiro(a)(s) novo(a)(s) ou diferente nos

últimos três meses. Tipo de práticas sexuais: anal, vaginal, oral. Tem ou teve relações com pessoas do mesmo sexo?

Uso de drogas Usa álcool ou outras drogas antes ou durante o sexo? Usa droga injetável? Compartilha seringa e/ou equipamentos?

Outros fatores de risco Têm ou já teve alguma DST? Recebeu transfusão de sangue e/ou hemoderivados? Quando? Tem alguma tatuagem? Foi feita com material descartável?

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ÉTICA:Usuários de drogas, são sujeitos de direito,

cidadãos e portanto devem ser incluídos no conjunto de respostas sociais de saúde que tenham por objetivo reduzir tanto o consumo quanto os danos sociais e de saúde decorrentes dos diferentes usos das diversas drogas, sejam elas licitas ou ilícitas.

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ESTRATÉGIAS DE RD ENVOLVEM:Sensibilização de legisladoresEnvolvimento institucional e a atuação

junto a instâncias de formulação de políticas

Busca de uma atuação cooperativa com órgãos de repressão

Ações de comunicação social

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PRD NO BRASIL: COMPONENTES

1. Disponibilização de equipamentos estéril e descartável para injeção (kit de RD);

2. Informação, educação e comunicação;3. Aconselhamento e encaminhamento;4. Vacinação contra hepatite B;5. Advocacia e comunicação social;6. Vigilância epidemiológica;7. Ações de biossegurança (para redutores);8. Acompanhamento e avaliação.

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KITS DE REDUÇÃO DE DANOS PARA HIV/AIDS E HEPATITES VIRAIS

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OBRIGADA!E-mail: [email protected]

Fone: 62 3201-4528