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Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

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Page 1: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas

Fórum HORIZONTES do Saneamento

Page 2: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

VISÃOImpulsionar atividades

técnico-científicas, político-institucionais e

de gestão contribuindo para o

desenvolvimento do Saneamento Ambiental,

visando melhorar a saúde, o meio ambiente e a

qualidade de vida das pessoas.

MISSÃOSer reconhecida,

nacionalmente, como a principal entidade de

referência, no setor de saneamento ambiental.

ABES - Missão e Visão

Page 3: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Saneamento é um dos segmentos mais atrasados da infraestrutura...

Portos Saneamento Rodovias e

FerroviasAeroportos Energia Telecom

Nível de Desenvolvimento e Competitividade do Setor

Mais Desenvolvido

Menos Desenvolvido

Fonte: Apresentação Dr. Mascarenhas – CNI (Fórum Estadão, 13/09/2012)

Page 4: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Níveis de atendimento Total deágua e esgoto 2011 por região

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro Oeste

12.7

30.1

41.2

34.6

44

Tratamento

9.6

21.3

73.8

36.2

47.5

Esgoto

54.6

71.2

91.5

88.2

87.3

Água

Fonte: SNIS 2011

Brasil - Pop. Total

Água - 82,4%Esgoto - 48,10%Tratamento - 37% esgoto produzido

Page 5: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Níveis de atendimento Urbano deágua e esgoto 2011 por região

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro Oeste

11.8

28.4

78.8

42

52

Esgoto

67.9

89.4

96.7

96.8

96

Água

Fonte: SNIS 2011

Brasil - Pop. Urbana

Água - 93,0%Esgoto - 55,50%Tratamento - 37% esgoto produzido

Page 6: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Critérios PLANSAB - Déficits

População Total

População com oferta de serviço

coletivo

População que usa o serviço coletivo

Serviço de qualidade

Serviço inadequado

População que não usa o serviço

coletivo

População sem oferta de serviço

coletivo

População que usa solução sanitária

individual

Solução Sanitária Adequada

Solução Sanitária Precária

População sem solução sanitária

(sem atendimento)

Fonte: PLANSAB

Page 7: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Atendimento e deficit por componente de saneamento básico no Brasil - 2010

Fontes: Censo Demográfico (IBGE, 2011), SNIS (SNSA/MCidades, 2010), PNSB (IBGE, 2008), PLANSAB (2013).

(1) Corresponde à população atendida pelas soluções expostas na Tab. 4.1, subtraída da proporção de moradias atingidas por paralisação ou interrupção em 2010. Uma vez que os dados sobre desconformidade da qualidade da água consumida não permitem estimar a população atingida, adicionalmente àquela que enfrenta intermitência, foi assumido que a dedução para paralisações e interrupções já abrangeria o contingente com qualidade da água insatisfatória, para todas as formas de abastecimento. (2) As bases de informações do IBGE adotam a categoria “rede geral de esgoto ou pluvial” e, portanto, os valores apresentados incluem o lançamento em redes de águas pluviais. (3) Embora, para efeito de conceituação do atendimento, as fossas sépticas tenham sido consideradas como solução adequada, para a estimativa de investimentos o número de fossas sépticas existentes não pode ser considerado integralmente aproveitável para a população a ser futuramente atendida. Por um lado, apesar de significativa mudança no número de fossas sépticas enumeradas pelo Censo Demográfico de 2010, observando-se uma redução relativa desta categoria em relação ao Censo Demográfico de 2000, infere-se que ainda há problemas de classificação indevida, denominando-se de fossas sépticas diferentes tipos de fossas precárias, devido a dificuldades inerentes aos levantamentos de campo, que necessitam ser aprimorados. Por outro, domicílios atendidos por fossas sépticas adequadas podem passar a contar com rede coletora de esgotos no futuro, podendo conduzir a que essas fossas sejam desativadas ou tenham seu efluente lançado nesta rede. (4) Não se deduziu, do atendimento adequado, a população atendida com frequência de coleta inferior a dias alternados, em função da inexistência de tais informações no Censo 2010 e da limitação das informações da PNSB. Como destinação final ambientalmente adequada foram considerados os volumes de resíduos sólidos destinados às seguintes unidades: aterro sanitário, aterro controlado em municípios com até 20.000 habitantes, estação de compostagem, estação de triagem e incineração. (5) Considerou-se destinação final ambientalmente inadequada a destinação em vazadouro a céu aberto e em aterros controlados, nesse caso em municípios com população superior a 20.000 habitantes.

ComponenteAtendimento adequado Atendimento precário Sem atendimento

X 1.000 hab % X 1.000 hab % X 1.000 hab %

Abastecimento de água

112.497(1) 59,4 64.160 33.9 12.810 6,8

Esgotamento Sanitário

75.369(2) (3) 39,7 96.241 50,7 18.180 9,6

Manejo de resíduos sólidos

111.220(4) 58,6 51.690 27,2 26.880 14,2

Page 8: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Meio Ambiente - Prioridade

0% 60%

60%

30%

30%

Fonte: Pesquisa PwC

Page 9: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Gestão do Saneamento no Brasil

27 empresas estaduais

atendem a 75% da

população brasileira

Empresas e autarquias municipais

Empresas privadas

Consórcios e parcerias diversas

Page 10: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Prestadores de Serviços

Fonte: SNIS 2011 – Prestadores / Formulários CompletosBase de dados (GEO05a)

Prestador de serviços Municípios atendidos (qtd) População urbana

Abrangência Quantidade Água Esgotos Água Esgotos

Regional 27 4.002 1.175 119.491.001 92.784.383

Microrregional 6 18 13 647.085 587.844

Local 1.139 936 770 40.131.832 38.889.495

Brasil 1.172 4.956 1.958 160.269.918 132.261.722

Page 11: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Amostra de municípios com dados de esgotamento sanitário

Fonte: SNIS 2011 – Formulários

Sem informação

Tem sistema público(formulário completo)

Não tem sistema público(formulário simplificado)

Page 12: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Princípios Fundamentais da Lei 11.445/07

• Universalização do acesso• Equidade• Integralidade• Intersetorialidade• Sustentabilidade• Participação e controle social• Matriz tecnológica

Page 13: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Universalização

• Plansab e seus 3 grandes programas• Gestão com claro incentivo a bons indicadores de

performance– pesquisa e tecnologia– processos claramente definidos e atualizados– capacitação de pessoas– modelos de gestão (PNQS, MEG)

Page 14: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Planos Municipais - Passo a Passo para elaboração

1. DEFINIR AS BASES DO TRABALHO

Abrangência do PMS

Equipe e Agenda de Trabalho

Mecanismo de Participação da Sociedade Civil

2. REALIZAR DIAGNÓSTICO

Dados Gerais do Município

Diagnóstico Operacional

Diagnóstico Institucional

Diagnóstico Econômico -Financeiro

3. ELABORAR ESTUDO DE DEMANDA E

OFERTA

Projeção Populacional

Estudo de Demanda

Avaliação da Capacidade de

Oferta Necessária

4. DEFINIR AS AÇÕES PARA

UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Formulação de Objetos e Metas

do PMS

Definição de Programas,

Projetos e Ações

Definição das Ações para

Emergências e Contingências

5. AVALIAR A SUSTENTABILIDAD

E DO PLANO

Equacionamento Econômico-Financeiro e Institucional

Programa de Investimentos

6. DEFINIR MECANISMOS DE

AVALIAÇÃO DO PLANO

Indicadores de Monitoramento Controle Social

Revisão Periódica do

PMS

7. FORMALIZAR E DIVULGAR O

PLANO

Page 15: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Concentração: Só 8% dos municípios brasileiros arrecadam mais do que gastam

Fonte: IBGE – Estadão Dados Jornal Estadão, Economia & Negócios, 2014 – janeiro, 5

Page 16: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

O Descompasso fiscal

Em relação aos 12 meses anteriores fechados em novembro 2013Fonte: Consultor Raul Velloso – Infográfico Estadão Jornal Estadão, Economia & Negócios, 2014 – janeiro, 19

Estados e municípios perderam cerca de R$ 23 bi com desonerações do IPI

Page 17: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Investimentos realizados nos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no período de 1995

a 2011, segundo estado e macrorregião

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE -

5,000,000

10,000,000

15,000,000

20,000,000

25,000,000

30,000,000

35,000,000

40,000,000

ÁGUA ESGOTOFonte: SNISNota: Valores atualizados pelo IGP-DI da FGV para dezembro de 2012

Água

60.30

Es-goto60.4

0

Brasil em milhõesTotal: 120.6M

Page 18: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Fonte: SNISNota: Valores atualizados pelo IGP-DI da FGV para dezembro de 2012

Investimentos realizados nos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no período de 1995

a 2011, segundo estado e macrorregião

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE -

5,000,000

10,000,000

15,000,000

20,000,000

25,000,000

30,000,000

35,000,000

40,000,000

45,000,000

PRÓPRIO ONEROSO NÃO ONEROSO

PRÓPRIO61.00

ONEROSO 40.00

NÃO ONEROSO

19.00

Page 19: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Investimentos realizados em 2011 por origem de recursos

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE -

1,000.0

2,000.0

3,000.0

4,000.0

5,000.0

PRÓPRIO ONEROSO NÃO ONEROSO

NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE -

1,000.0

2,000.0

3,000.0

4,000.0

5,000.0 Brasil em R$(mi)

PRÓPRIO

ONEROSO

NÃO ONEROSO

TOTAL

0.00

5,000.

00

10,000

.00

Brasil - R$ 8.500 mil

Page 20: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Necessidade de Investimentos Versão atualizada PLANSAB

AÇÃOORIGEM

ESTRUTURAL ESTRUTURANTE TOTAL

Total

Agentes Federais

Outros agentes

Total

Agentes Federais

Outros agentes

Total

Agentes Federais

Outros agentes

R$ % R$ % R$ % R$ % R$ % R$ %

2014-

2033

Água 84.386 67.509 80 16.877 20 37.736 11.329 30 26.434 70 122.149 78.838 65 43.311 35

Esgoto 156.666 133.166 85 23.500 15 25.226 5.802 23 19.424 77 181.893 138.968 76 42.924 24

R.S.U 15.523 12.418 80 3.105 20 7.838 - 0 7.838 100 23.361 12.418 53 10.943 47

Dren.Urbana 27.188 21.750 80 5.438 20 41.517 12.455 30 29.062 70 68.705 34.205 50 34.500 50

Gestão 0 0 0 0 0 112.345 33.703 30 78.641 70 112.345 33.703 30 78.641 70

Total 283.763 234.844 83 48.919 17 224.689 63.290 28 161.400 72 508.452 298.133 59 210.319 41

(1) Os valores resultam das previsões de necessidade de investimentos baseadas no Cenário 1. (2) Incluem-se os recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU) e dos agentes financeiros e de fomento do Governo Federal dentre outros. (3) Os valores dos PAC 1 e PAC 2, contratados ou em contratação, não foram deduzidos dos valores previstos, já que a estimativa de investimentos tem como ponto de partida o momento anterior à incidência de impactos significativos desses programas sobre os indicadores projetados.’

Page 21: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Universalização• PLANSAB e seus 3 grandes programas• Gestão com claro incentivo a bons indicadores de

performance– pesquisa e tecnologia– processos claramente definidos e atualizados– capacitação de pessoas– modelos de gestão (PNQS, MEG)

Page 22: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Programas

Programa 1• Saneamento Básico Integrado

investimento em ações estruturais

Programa 2 • Saneamento Rural

Programa 3 • Saneamento Estruturante

Page 23: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

AÇÕES ESTRUTURANTES DE APOIO À GESTÃO

AÇÕES ESTRUTURANTES DE APOIO À PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

AÇÕES ESTRUTURANTES DE CAPACITAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

AÇÕES ESTRUTURANTES DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

Saneamento Estruturante: quatro grandes ações

Page 24: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Universalização• PLANSAB e seus 3 grandes programas• Gestão com claro incentivo a bons indicadores

de performance– pesquisa e tecnologia– processos claramente definidos e atualizados– capacitação de pessoas– modelos de gestão (PNQS, MEG)

Page 25: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Número de pesquisadores é baixo no Brasil...

SenegalMarrocos

BrasilArgentina

ChinaItália

EspanhaHolanda

RússiaSuíça

IrlandaAlemanha

FrançaPortugal

Reino UnidoÁustria

AustráliaLuxemburgo

JapãoSuécia

NoruegaSingapura

DinamarcaIslândia

Finlândia

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

Para cada um milhão de habitantes, o Brasil tem cerca de 700 pessoas

alocadas em P&D

Para China e Rússia esse número é 1.200 e 3.150, respectivamente

Fonte: Banco Mundial (2009) e GO Associados

Page 26: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Saneamento: valores contratados x desembolsados

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

18

14

96

15

39

17

10

19

31

25

36

30

16

42

31

34

10

49

30

98

12

64

12

6

92 2

53 4

86 7

21

70

0

13

55 1

68

9

14

49

15

23

13

86

89

7

Contratação Desembolso

Fonte: CEF até agosto/2013

Page 27: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Tarifa média x Despesas totais

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

2.0

5 2.2

3

2.1

9

2.7

2

2.7

3

2.6

2

2.2

9

2.0

5

2.5

3

2.2

2

Tarifa média Despesa total

Page 28: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Tarifa média x Despesas totais

RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF

2.8

1.72

2.07

2.02

1.6

1.88

2.54

1.52

2.54

1.8

2.11

2.33 2.

42 2.59

2.83

2.33

2.09

1.8

2.84

2.07

2.09

2.74

3.66

2.8

1.6

2.9 3

3.6

4

3.1

4

2.0

9

3.0

7

2.8

2.9

7

2.2

8

1.4

9

2.7

9

1.4

1

2.3

4

2.6

6

2.4

6

2.5

1

3.1

5

2.5

1.8

9

1.5

1

2.8

7

1.9

1

1.9

3

2.5

4

3.4

3

2.5

1

1.5

4

3.1

4

3.2

5

Tarifa média Despesa total

Page 29: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Resultado financeiro das CESBs em 2010Relação percentual entre receita operacional total e despesa total

14 das 26 CESBs apresentaram déficit financeiro em 2010.

Déficit total: R$ 1 bilhão/ano.

Fonte: Mcidades, SNIS 2010 *COPANOR **COPASA

SITUAÇÃO DAS CESBS

Tsardao
Page 30: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Fonte: SNIS 2011

SITUAÇÃO DAS CESBSPerdas de distribuição (%)

Os 5 maiores Índices

Estado%

Perdas

Alagoas 59,6Sergipe 60,3Acre 64,7Pernambuco 65,7Amapá 73,3

Os 5 menores

Distrito Federal 24,8Goias 31,6Mato Grosso do Sul 31,8Rio de Janeiro 32,8Paraná 33,1

Brasil 38,8

Page 31: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Modelo “Brasileiro” de Excelência da Gestão (MEG)

Page 32: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade;

– incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações;

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental;

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento;

• Participação da iniciativa privada;

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

Page 33: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Integração de Políticas SetoriaisAbordagem Tradicional: Gestão Dissociada

X X

XPlanejamentoSaneamento

PlanejamentoRecursos Hídricos

Plano “A” Plano “B” Plano “C”

Água, coleta e tratamento de

esgoto

Disposição de resíduos sólidos

Drenagem urbana

Page 34: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Integração de Políticas SetoriaisNova Abordagem: Gestão Integrada

PlanejamentoUrbano

PlanejamentoRecursos Hídricos

indústria

energia

irrigação

outros

Transporte e habitação

Abastecimenteo de água, coleta e tratamento de

esgoto

Disposição de Resíduos Sólidos

Drenagem Urbana

Page 35: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade

• Incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento

• Participação da iniciativa privada

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

Page 36: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade

• Incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento

• Participação da iniciativa privada

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

Page 37: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Os 3 grandes eixos da Regulação

• Regulação:

– Contabilidade Regulatória – Gestão de Ativos– Revisão Tarifária– Prestação de Serviços

• Como viabilizar as Agências no país???

Page 38: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade;

– incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações;

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental;

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento;

• Participação da iniciativa privada;

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

Page 39: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade;

– incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações;

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental;

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento;

• Participação da iniciativa privada;

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

Page 40: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Tributo/Contribuição Base Incidência Autarquia EmpresaPIS/Pasep Faturamento/Receita1 1,00% 1,65%4Cofins Faturamento - 7,60%5CSLL - Contribuição Social Sobre Lucro Líquido Lucro fiscal - 9,00%IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica Lucro fiscal -2 15-25%INSS ou Previdência Municipal (empregador) Folha pagto. 10 - 20%3 20,00%Outras entidades INSS/seguro acidentes Folha pagto. 2,50% 5,00%Salário Educação Folha pagto. - 2,50%FGTS Folha pagto. 8,00% se CLT 8,00%Estimativa de incidência sobre Receita / Faturamento6      PIS/Pasep 1,00% 1,10%Cofins - 5,10%CSLL - Contribuição Social Sobre Lucro Líquido - 2,30%IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica - 6,25%INSS ou Previdência Municipal (empregador) 8,00% 8,00%Outras entidades INSS/seguro acidentes - idem (CLT 1,00%) 2,00%Salário Educação - idem (CLT 1,00%) 1,00%FGTS – idem (CLT 3,20%) 3,20%Totais em relação ao faturamento - Regime Estatutário 9,00%

28,95%Totais em relação ao faturamento - Regime CLT 14,20%Notas:      (1) Algumas Adm. Públicas têm obtido reconhecimento da não incidência do Pasep. No caso de Administração Pública é de 1% sobreReceitas Correntes + Transferência de Capital recebidas.      (2) O IR retido na fonte de empregados e prestadores de serviços pode ser apropriado como antecipação de receita do Município/Autarquia (FPM).(3) Depende do sistema previdênciário adotado pelo Município (considerado o máximo igual ao da CLT).  (4) Alíquota passou a ser de até 1,65% sobre faturamento - Lei no 10.637/2002 (deduções possíveis de ≈ 0,5%);  (5) Alíquota passou a ser de até 7,60% sobre faturamento - Lei no 10.637/2002 (deduções possíveis de ≈ 2,5%);  6) Considerando faturamento bruto igual para autarquia e empresa, com lucro/superávit de 25,0%.  

Encargos fiscais e trabalhistas: Autarquias versus empresas estatais ou privadas

Page 41: Estado da Arte do Saneamento no Brasil: evolução, desafios e perspectivas Fórum HORIZONTES do Saneamento

Informações financeiras das empresas de saneamento básico – 2003 a 2007

Empresas de Saneamento públicas, estatais e privadas1 Informações Financeiras - Período 2003 a 2007

ITENSÁrea de Atuação das Empresas2

Total SNIS5Regionais Locais Microrregionais Total

Receita Operacional Total 81.024.179.066 5.945.058.994 293.587.007 87.262.825.067 100.411.108.834Arrecadação Total (AT) 72.358.826.377 5.433.031.173 275.715.246 78.067.572.796 90.837.003.902Inadimplência média3 10,7% 8,60% 6,10% 25,40% 9,50%Despesa Total (DST) 77.969.880.699 5.690.959.258 386.158.368 84.046.998.325 94.895.786.645Despesas de Exploração (DEX) 52.402.341.373 3.876.434.272 222.967.517 56.501.743.162 66.691.317.068Despesas com pessoal próprio 21.091.556.575 1.286.597.852 58.453.076 22.436.607.503 26.452.825.874Amortização e depreciações 13.459.363.670 760.257.806 47.239.725 14.266.861.201 14.380.084.283Despesas com juros e encargos de dívida

5.848.885.049 411.348.178 79.735.173 6.339.968.400 6.446.550.051

Amortização de dívidas (principal) 8.091.749.758 511.515.395 79.169.751 8.682.434.904 8.884.363.350Serviço da dívida - Total 13.940.634.807 922.863.573 158.904.925 15.022.403.305 15.330.913.401Despesas tributárias 9.081.725.816 679.166.181 40.416.018 9.801.308.015 9.947.704.550Investimentos Totais 15.026.952.325 1.181.449.345 237.458.574 16.445.860.244 18.451.211.604Recursos Onerosos (FGTS, FAT e Outros)

3.929.582.140 521.075.782 147.958.249 4.598.616.171 4.822.232.306

Recursos não Onerosos 2.307.456.379 4.686.768 5.477.731 2.317.620.878 2.493.546.281Recursos próprios4 8.789.913.806 655.686.795 84.022.594 9.529.623.195 11.135.433.017Juros/dividendos sobre capital próprio 2.567.558.100 77.430.000 - 2.644.988.100 2.644.988.100Fontes: Mcidades/SNSA/PMSS - SNIS 2003 a 2007        Notas          1 Empresas prestadoras de serviços de água e esgotos, com informações no SNIS de 2003 a 2007, tributadas pela Cofins, CSLL e IRPJ.2 Área de atuação das Empresas: Regionais=Estaduais, Locais=Municipais, Mcrorregionais= + de um município.  3 A maioria das autarquias (SAAEs) informam receitas=arrecadação e não o faturado no exercício.  4 geração de caixa de operação mais integralização/adiantamento de capital dos acionistas.  5 Todos os prestadores com informações no SNIS no período, inclui todas as autarquias municipais e regionais.  

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Fonte: Informações fipe, jan.2011

Por que não se deveria aumentar a tributação do fornecimento de água

Água é bem essencial, questão de equidade, justiça social.

“Uma das importantes externalidades positivas do saneamento ocorre na saúde pública. Estima-se que cerca de 60% das

internações da população infantil no Brasil têm como causas doenças de veiculação hídrica. (...) O investimento em

Salvador que elevou a cobertura de esgotos de 26% para 80% dos domicílios teve efeitos expressivos em termos

epidemiológicos em crianças com menos de três anos de idade: a prevalência de diarréia nessa faixa etária caiu 21%,

de 9,2 para 7,3 dias por ano”.

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Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade;

– incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações;

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental;

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento;

• Participação da iniciativa privada;

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

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Lógica de Negócios nos Setores Público e Privado

Acionistas e clientes

GOVERNO SETOR PRIVADO

Objetivos

Negócio

Lucro no serviço e benefícios para os

cidadãos

Dinheiro

Lucro em $, £ ou €

MeiosDinheiro

Impostos e taxas

Negócio

Lucro no serviço e benefícios para consumidores

Público Cidadãos e clientes

Entidades

estatais

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Desafios

• Políticas Públicas:– é necessário trabalhar a intersetorialidade;

– incentivar a participação e o controle social.

• Regulação: – equilíbrio de ações;

• Definição clara das fontes de recursos para encarar os desafios do saneamento ambiental;

• Desoneração fiscal do Setor Saneamento;

• Participação da iniciativa privada;

• Entendimento das mudanças climáticas e seus efeitos.

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Estado de São Paulo – 15 de março de 2013

O semi árido, em outubro de 2012, teve o mês mais seco dos últimos 83 anos.

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Outros desafios

• Formas de Contratação

• Formação de Quadros

• Titularidade nas Regiões Metropolitanas

• outros

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Parabéns, SANEPAR !!!

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Tel.: (21) 2277-3900

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