estabilidade fÍsico-quÍmica de soluÇÕes...
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ESTABILIDADE FÍSICO-QUÍMICA DE
SOLUÇÕES ANALGÉSICAS
Alessandra Moreira de Oliveira
II Congresso em Farmácia Hospitalar em Oncologia do
INCa 6 a 8 de outubro de 2010
LOGOEstabilidade
MEDICAMENTO:associação de um ou mais fármacos, com veículos e excipientes, contidos em uma embalagem, como corpos químicos sujeitos a reagirem entre si e às ações do meio. Qualidade de medicamento: Quanto tempo as características podem ser mantidas; Caracterização de fatores que podem contribuir para alteração das especificações. Gomes e cols, 2003.
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Estabilidade“ Capacidade de um fármaco de manter-se dentro de especificações estabelecidas , tendo asseguradas IDENTIDADE, POTÊNCIA, QUALIDADE E PUREZA”
FDA, 1987.
“ Diz respeito a sua atividade e segurança previamente estabelecidas”
Pellerin, 1987.
“ Período de tempo em que um produto manteria todas as suas características importantes, dentro de limites pré-estabelecidos”
Fairweather, Lin, Kelly, 1995.
“ Capacidade de um produto manter, dentro dos limites especificados, e por todo período de estocagem e uso, as mesmas propriedades e características que possuía no momento de sua fabricação”
USP, 1999.
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Histórico
Transformação ocorrida na produção de medicamentos pós Segunda Guerra: Alteração na estabilidade de medicamentos;Produção em escala industrial: Maior tempo de exposição;Maiores riscos de exposição química, física e microbiológica;
Hackmann, 1991.
Mudança tecnológica afeta estabilidade.Verain e Chulia, 1991.
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Estabilidade de Produtos Farmacêuticos
FATORES INTRÍNSECOS
INCOMPATIBILIDADE FÍSICAINCOMPATIBILIDADE QUÍMICApHReações de óxido-reduçãoReações de hidróliseInteração entre os componentes da formulação Interação entre os componentes da formulação e material de acondicionamento
FATORES EXTRÍNSECOS
TemperaturaLuz e OxigênioUmidadeMaterial de AcondicionamentoMicroorganismosVibração
Gomes e cols, 2003
http://www.maxpos.com.br/uploads/images/06052010 _200536.jpg. Acesso em 4/10/2010
LOGOEstabilidade de Produtos Farmacêuticos
A estabilidade depende:Fatores relacionados ao produto como propriedades físico-químicas de substâncias ativas e excipientes farmacêuticos; Forma farmacêutica e sua composição;Processo de fabricação;Tipo e propriedades dos materiais de embalagem.
RE nº 1, de 29 de julho de 2005.GUIA DE REALIZAÇÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE
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A DOR E O PACIENTE ONCOLÓGICO
A ausência do alívio da dor e seu manejo inadequado;3% dos pacientes associavam a dor à doença e a seu tratamento, 5% associavam ao tratamento e 92% ao câncer (Ger et al, 1998);40% dos pacientes com câncer
atribuíam a dor a múltiplas causas;60% associavam somente ao tumor (Schuit et al, 1998);42% de 1181 pacientes avaliados
associaram a dor ao câncer (Clearly et al, 1991)
http://1.bp.blogspot.com/_y8xX9NM9cDU/RtYQvO5Q0SI/AAAAA AAAAKE/BdHm9MP8HDs/s1600/dor.jpg. Acesso em 4/10/2010.
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A TORACOTOMIA
O manejo da dor pós-operatória:DOR CRÔNICAConstitui um dos procedimentos cirúrgicos mais dolorosos;Associada ao aumento de morbidade pós-operatória
Dor neuropática e neuroceptiva;Abertura do tórax;Alongamento dos ombros;Manipulação da pleura e pulmões;A própria lesão. Senturk, 2005.
Gottschalk, 2008.
http://www.rime.pt/tipo/raio-x/. Acesso em 04/10/2010.
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A TORACOTOMIA
De 85 pacientes submetidos à toracotomia, 50 relataram dor
um dia após a cirurgia (39 leve, 11 moderada), 60
relataram dor persistente um mês após a cirurgia (34 leve,
14 moderada e 12 grave) e 35 relataram dor persistente um ano após a cirurgia (33 leve e
2 moderada).
(Gotoda et al., 2001).
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SOLUÇÕES ANALGÉSICAS
Ropivacaína 0,2%, clonidina 0,001mg, fentanil 0,005mg, soro fisiológicoRopivacaína 0,1%, clonidina 0,001mg, fentanil 0,005mg, soro fisiológicoRopivacaína 0,2%, morfina 2mg, soro fisiológicoRopivacaína 0,2%, morfina 1mg, soro fisiológicoMorfina 100mg, cetamina 100mg, soro fisiológico
http://svmomblog.typepad.com/nyc_moms/2008/03/draft-natural-v.html. Acesso em 04/10/2010.
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CONTRIBUIÇÃO...
MANEJO DA DOR PÓS-TORACOTOMIA
FENTANIL
CLONIDINAROPIVACAÍNA
?
Petrov e cols, 2006. Sawaki e cols, 2009.
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ENSAIOS: CLAE/UV
http://www.earl2learn.com/earl.aspx?content_list=true&view_all=true&jumpsco=30.Acesso em 04/10/2010.
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DESENVOLVIMENTO DO MÉTODO ANALÍTICO - CLAE
CLAE – UV;Coluna Supelcosil LC 18 25cm X 4,6mm, 5μm;FM:- Tampão de fosfato monobásico de sódio 0,1 M, trietilamina 0,2% e ácido fosfórico para ajuste de pH a 3,2: 68%- Acetonitrila:metanol (1:1): 32%;Fluxo: 1 mL/min;
Temperatura: 40 °C;
Tempo de corrida: 35 min;Volume de injeção: 40 μL;Comprimentos de onda: 210 nm e 254 nm.
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RESULTADOS
Método deve atender às exigências
das aplicações analíticas
Confiabilidade dos
resultados
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CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA ACOPLADA À ESPECTROMETRIA DE MASSAS
CLAE-EMS – Cromatografia líquida acoplada a detector de espectrometria de massas, o qual possui dois analisadores/filtros de massas (Q1 e Q3) do tipo triploquadrupolo e uma célula de colisão (Q2) para fragmentação da molécula
Applied Biosystems
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Validação do Método
A validação deve garantir, por meio de estudos experimentais, que o método atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados .
Resolução 899/2003.
A validação deve garantir, por meio de estudos experimentais, que o método atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados .
Resolução 899/2003.
A validação deve garantir, por meio de estudos experimentais, que o método atenda às exigências das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados .
Resolução 899/2003.
A validação deve garantir, por meio de estudos experimentais, que o método atenda às exigências
das aplicações analíticas, assegurando a confiabilidade dos resultados.
Resolução-RE Nº 899, de 29 de maio de 2003.
Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos - Anvisa
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Parâmetros de Validação
Especificidade e Seletividade
Linearidade
Intervalo
Precisão
Limite de detecção (sensibilidade)
Limite de quantificação
Exatidão
RobustezRes 899/2003
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“Na natureza não se encontra nenhum exemplo de estabilidade, na qual o fator tempo é essencial, pois essas mudanças
podem ser ultralentas, como as que ocorrem com as rochas; lentas, como o
envelhecimento da pele ou ultra-rápidas, como a volatilização do éter. O QUE SE DEVE
TER PRESENTE É O TERMO VELOCIDADE TRANSFORMAÇÃO”
Verain e Chulia, 1987.