especial saúde

12
especial A saúde é um requisito que nos acompanha ao longo da vida. Em todas as fases, há questões que se nos colocam e preocupam. Fazer uma alimentação saudável e praticar exercício físico são meio caminho andado para uma vida harmoniosa. Este suplemento faz parte integrante da edição nº 2048, do Semanário Jornal da Bairrada, de 15 de Abril de 2010. Não pode ser vendido separadamente

Upload: jornal-da-bairrada

Post on 06-Mar-2016

228 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

A saúde é um requisito que nos acompanha ao longo da vida. Em todas as fases há questões se nos colocam e preocupam.

TRANSCRIPT

Page 1: Especial Saúde

especial

A saúde é um requisito que nos acompanha ao longo da vida. Em todas as fases, há questões que se nos colocam e preocupam. Fazer uma alimentação saudável e praticar exercício físico são meio caminho andado para uma vida harmoniosa.

Este suplemento faz parte integrante da edição nº 2048, do Semanário Jornal da Bairrada, de 15 de Abril de 2010. Não pode ser vendido separadamente

Page 2: Especial Saúde

CRESCIMENTO

Excesso de peso ou obesidade?

Algumas crianças entre os dois e os cinco anos, clas-sificadas com excesso de peso pelas curvas de cres-cimento usadas em Portugal, já seriam consideradas obesas se fossem avaliadas pelos novos critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).

António Guerra, pediatra e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, debruça-se há anos sobre esta matéria e escreveu recentemente um artigo na Acta Pediátrica Portuguesa em que defende a adopção das novas curvas da OMS pela Direcção-Geral da Saúde (DGS).

Para António Guerra, com as actuais curvas, há “o risco de serem caracterizadas como portadoras de ex-cesso de peso crianças pré-escolares que já são obesas e como eutróficas (normal estado de nutrição) crian-ças já portadoras de excesso de peso”.

Um aspecto “determinante” nas novas curvas pren-de-se com o facto de “as curvas da OMS terem sido construídas com base na avaliação do estado de nutri-ção de lactentes alimentados exclusivamente com leite materno nos primeiros quatro a seis meses de vida”. Recordando que o leite materno é reconhecido cienti-ficamente como “o melhor alimento”, António Guerra afirmou que “as crianças com leite materno crescem de modo diferente das que são alimentadas com leite artificial e têm marcadores metabólicos distintos, so-bretudo no primeiro ano de vida”.

Por esta razão, “o que faz sentido é usar curvas de crianças que foram alimentadas com leite materno”.

“As crianças que são alimentadas com leite natural aumentam mais de peso nos primeiros três a quatro meses de vida e depois têm, quando comparadas com as curvas actuais, uma falsa desaceleração”. Esta desa-celeração pode ser interpretada como devida à baixa produção de leite da mãe, “levando a um início preco-ce da diversificação alimentar ou a uma desnecessária suplementação com leite industrial”, explicou.

“As duas situações associam-se a um maior risco de obesidade”, sublinhou.

234 747 590Av. Dr. Abílio Pereira Pinto Nº. 37OLIVEIRA DO BAIRRO

747 590234 7

Óptica Ruivo

especial

infância

Com a chegada da Primavera, de forma a evitar a ocorrência de mani-festações clínicas em doentes com alergias, evite agasalhar demasiado as crianças; opte por roupas de algodão; evite contactos com animais de penas ou de pêlos; evite o fumo do tabaco.

2

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

PUB

AVC PEDIÁTRICO

AVC afectou 50 crianças e bebés portugueses em 2009

Meia centena de bebés e crianças portuguesas foram ví-timas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2009. Por ser raro, o diagnóstico do AVC pediátrico é uma tarefa complicada para os médicos e acaba muitas vezes por ser tardio.

A taxa de mortalidade é elevada, sobretudo no primeiro ano de vida. As suas causas diferem do acidente vascular ce-rebral dos adultos. Enquanto no adulto, sobretudo no AVC isquémico, se deve principalmente à aterosclerose e a fatores de risco, como hipertensão, diabetes ou colesterol, nas crian-ças as causas são múltiplas, explicou à agência Lusa a neuro-pediatra Rita Silva, do Hospital D. Estefânia.

O AVC hemorrágico está mais relacionado com ruptura de um vaso sanguíneo, malformações vas-culares, traumatismos e determinadas doenças que predispõem a sangrar. “Pode acontecer no útero e em idades muito precoces”, sendo difícil de diagnosticar, alerta Rita Silva.

Nalguns casos, as crianças têm febre e con-vulsões o que “baralha” o diagnóstico. “No adulto, o diagnóstico tem de ser rápido e deve intervir-se num espaço de tempo de três horas. Nos miúdos, o atraso no diagnóstico é enor-me, sobretudo naqueles em que se desconhe-ce uma doença que favoreça o aparecimento de AVC”, explica.

Para analisar a incidência desta doença foi criada a Unidade de Vigilância da Socieda-de Portuguesa de Pediatria, segundo a qual em 2009 ocorreram 50 AVC em crianças. Todas estas crianças sobreviveram.

A médica aconselha que, quando há his-tória familiar de AVC em idade precoce (abaixo dos 45 anos), mortes súbitas, abor-tos de repetição de causa inexplicada ou muitas tromboses venosas nos membros inferiores, as mulheres de-vem procurar apoio especializado.

Page 3: Especial Saúde

O consumo regular de alimentos ricos em Ómega 3 melhora a capaci-dade de aprendizagem das crianças. Publicado na American Journal of Clinical Nutrition, o estudo conclui que os alimentos ricos em ácidos gordos DHA (Ácido Docosahexa-nóico), como é o caso do salmão, têm efeitos positivos sobre as funções ce-rebrais associadas à memória

Uma equipa da Universidade de Cincinnati, conseguiu, através de uma ressonância magnética ao cére-bro, verificar o impacto positivo da acção dos ácidos gordos DHA ao ní-vel da memória. “As conclusões vêm confirmar outros estudos os quais sugerem que o consumo regular de DHA tem uma forte acção modular no funcionamento da actividade ce-rebral”, explica o responsável pela investigação Robert McNamara.

O estudo, publicado a 3 de Feve-reiro de 2010, foi realizado em 33 ra-pazes saudáveis, entre os oito e os

dez anos. Durante oito semanas, as crianças foram divididas em dois grupos, tendo sido pedido a um gru-po que ingerisse uma de duas doses de DHA (400 ou 1200mg por dia) en-quanto o outro grupo consumia um placebo. Em momentos precisos, as crianças eram convidadas a jogar no computador enquanto os investiga-dores mediram alguns padrões da actividade cerebral.

Os resultados demonstraram que o nível de DHA nas membranas de glóbulos vermelhos aumentou de 47 para 70% no grupo que consumiu doses pequenas de DHA; enquanto no grupo que consumiu um placebo esses valores tiveram uma quebra de cerca de 11 por cento. Os inves-tigadores concluíram que consu-mo de DHA aumentou a actividade no córtex pré-frontal dorsolateral, área do cérebro responsável pela memória.

O estudo foi apresentado à Euro-

pean Food Safety Authority (EFSA) e vem reforçar os benefícios do ácido gordo DHA ao nível da saúde ocular, do crescimento e desenvolvimento cognitivo: “A ingestão do DHA está associada à saúde do cérebro, con-tribuindo para o normal desenvol-vimento do cérebro dos fetos, be-bés e crianças pequenas.” Os peixes gordos de origem marinha, como é o caso do salmão, são a melhor fon-te de ómega 3, essencial ao bom fun-cionamento do organismo.

Estas conclusões levam o pai-nel da EFSA responsável avaliação dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias (NDA) a recomenda o con-sumo de 100mg de DHA, por dia, para as crianças entre os 7 e os 24 meses e de 200 mg nas grávidas e lactantes.

Nas crianças com mais de 18 me-ses, o ácido gordo DHA actua no de-senvolvimento normal ao nível do processo cognitivo e da memória.

Ómega 3 melhora memória dos mais pequenos

Tratamento Ortodontico (Aparelho)Cirurgia de dentes inclusos

Branqueamento dentárioProteses fi xas e removíveis

BARRÔ-DENTECentro Médico Dentário

Maria Dulce da Graça PeraltaMédica Dentista

Rua Mateus Pereira Pinto, loja B r/c3750-351 Barrô - ÁGUEDA - Tel. 234 603 759

Edifício Casa do Povo, Largo de São Miguel, nº 6 3780 VILARINHO DO BAIRRO - Tel. 231 950 886

sel

n

dcotoramca

ãdfeAure

opaze

O ricosdadePuPuPPPPPPPPPPPPPPP bCCCCCClCCCCCCCC inque gordnóicefeitrebr

UmCincumabro, acçãvel dconfsugeDHAno furebrinve

O reiropaze

| ÁGUEDA

Abril 2010 Massagens

Drenagem linfática Ayurvédica Pedras geotermais Relaxante Refl exologia Pré-natal

MASSAGEM a 4 MÃOS MATISENSE NOVIDADE

Cavitação - Combate à celulite em 4 sessões Radiofrequência - Tratamento anti-fl acidez Endermologia Rosto* Venha conhecer o novo tratamento

intensivo que lhe devolve toda a luminosidade e atenua as rugas

VALE40% DescontoEpilação a laserUma zona

VALE20% DescontoMassagem

VALEEpilação CompletaA cera por 15€

infânciainfância

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

especial

3

PUB

Page 4: Especial Saúde

Deixar de comer ou começar a comer de forma exagerada e desa-parecer de seguida, procurando refúgio e isolamento, pode mui-to bem ser um indicador de que a sua filha (ou o seu filho) está a entrar no mundo dos anorécti-cos/bulímicos – ou mesmo que já lá está. Prepare-se e prepare o resto da família: aproxima-se uma longa cruzada que conta com poucos aliados e muitos ini-migos difíceis de combater, uma vez que só existem na cabeça de quem sofre da doença.

Um dia, o espelho começa a re-flectir a imagem de uma menina gorda, deformada, de quem nin-guém gosta. E torna-se urgente a perda de algumas gramas de gordura, até porque aquelas je-ans, de repente, também já não lhe servem.

Decide que tem de começar a fazer dieta, ou aquilo que enten-de como assim sendo: recusa fa-rináceos e deixa de comer bolos e pão. Mas continua demasiado gorda. Tudo, porque, às vezes, não resiste à vontade de comer e devora, literalmente, a comida que lhe aparece à frente.

Depois, o sentimento de cul-pa é tal que só lhe resta fugir em direcção ao espelho, à balança e à casa de banho mais próxima: é preciso deitar fora o que acaba de ingerir; é preciso ser magra, bo-nita, amada.

Acaba de dar início a um processo que, durante bas-tante tempo, irá passar des-

percebido. A família começará por pensar que, aquela filha, que até comia muito bem, está ma-gra, pálida, não convive com os amigos e fecha-se durante ho-ras intermináveis no quarto. So-zinha. Provavelmente, são as consequências da adolescência.

Mais dia, menos dia, a crise, que parece instalada, passa, e tudo voltará à normalidade. Mas as coisas não serão bem assim.

Refeições abolidas. Reparam no seu súbito interesse na com-posição dos alimentos, na forma como os classifica e mesmo na preocupação que demonstra pela sua partição e arrumação no pra-to: em relação à carne, por exem-plo, verificam que a filha passou a comer, apenas, pequenas quan-tidades; mas, de preferência, só come peixe cortado aos bocadi-nhos minúsculos, que mastiga centenas de vezes, e que só acom-panha com legumes.

E apercebem-se que algumas refeições foram abolidas da rotina alimentar da filha. Surgem as crí-ticas, as discussões e a argumen-tação: comeu demais na escola, está enfartada ou teve um bom lanche antes da refeição; apetece-lhe estar só e leva o tabuleiro da comida para o quarto porque ne-cessita de estudar. A realidade é que a comida irá parar ao lixo na primeira oportunidade e o bom rendimento escolar acaba por jus-tificar a resposta.

Entretanto, o peso continua a

diminuir. A roupa larga que opta por vestir não deixa transparecer o estado de magreza em que se encontra.

E o tempo vai passando. Per-de o período menstrual, mas não perde a força e o dinamismo, que não se percebe onde vai desen-cantar. Continua a sentir fome, mas controla-se à custa de gran-de sofrimento, até porque ain-da tem de perder mais umas gor-duras (que, naturalmente, não tem – possivelmente, nunca teve, ou teve poucas). Os pais conven-cem-na a ir ao médico de família, que lhe receita umas vitaminas: deve ser cansaço; foi um ano es-colar muito intenso. E, claro, re-comenda um ginecologista.

Há esperança que as férias es-colares resolvam o problema. Tal não acontecerá. Antes pelo contrário. Os pais insistem na necessidade de consultar outro especialista. Com alguma incre-dulidade, ouvem o diagnóstico: anorexia nervosa, agravada por bulimia.

As doenças do comportamento alimentar tornaram-se doenças da moda. Mas a anorexia e bu-limia são demasiado sérias para que se possam encarar com li-geireza.

Quem mais precisa de ajuda são os jovens, quase sempre ra-parigas, mas a família também sofre e muito. Por isso, é essen-cial informar os pais.

Fonte: http://saude.sapo.pt

ANOREXIA/BULIMIA

“Espelho meu, espelho meu, há alguém mais gordo do que eu?”CONTINUA A

SENTIR FOME,

MAS CONTROLA-

SE À CUSTA

DE GRANDE

SOFRIMENTO,

ATÉ PORQUE

AINDA TEM

DE PERDER

MAIS UMAS

GORDURAS -

QUE NÃO TEM

OU NUNCA TEVE.

farmáciacentralDirectora Técnica:

Dra. Joana M.M. Andrade

Av. Eng. Tavares da Silva, Ed. Varandas de Anadia Fr. E/AD (junto à GNR) 3780-203 Anadia - Tel.: 231 515 211 - Fax: 231 515 029

Horário semanal: 8h30 - 20h30 :: Horário de sábado: 8h30 - 14h30

[email protected]@hotmail.com

Rua do Foral nº44 | Tel.: 234 747 080OLIVEIRA DO BAIRRO

CONSULTAS

OPTOMETRIA

CONTACTOLOGIA

Lentes Oftálmicas

Lentes de Contacto

Armações

Óculos de Sol

A olhar pela saúde dos seus olhos

NEXTZOTICA - Serviços de Óptica, Lda.Rua Seabra de Castro | 3780-238 ANADIA

T.: 231 525 407(em frente à Escola Primária, no novo Edifício S. Gabriel Center)

A olhar pela saúde dos seus olhos!

www.dellottica.com | [email protected]

especial

A escolha da carreira é um momento importante para qualquer jovem. Um psicólogo pode ajudar a clarificar as ideias através de um aconselhamento e de alguns testes.

4

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

adolescênciaadolescência

PUB

Page 5: Especial Saúde

Os suicídios são a segunda causa de morte dos adolescentes em Portugal, a seguir aos acidentes de viação, e embora com maior raridade já se começam a re-gistar na infância, segundo a Sociedade Portuguesa de Suicidologia.

“O suicídio é a segunda causa de mor-te dos adolescentes, entre os 14 e os 24 anos, depois dos acidentes de viação. Mas nesta faixa etária são mais as ten-tativas de suicídio do que os suicídios”, disse à agência Lusa Maria Manuela Cor-reia, vice-presidente da Sociedade Portu-guesa de Suicidologia (SPS).

Na infância “são muito poucos os ca-sos”, mas a especialista alertou que a ten-dência é haver suicídios cada vez “mais precoces”.

Esta tendência deve-se, segundo Ma-ria Manuela Correia, também da direc-

ção do Núcleo de Estudos do Suicídio (NES) do Serviço de Psiquiatria do Hos-pital de Santa Maria, em Lisboa, “a múl-tiplos factores”, como educacionais, fal-ta de redes sociais, défice de controlo dos impulsos e alteração da dinâmica das famílias.

Apesar de o suicídio ser a segunda cau-sa de morte na adolescência, estas mor-tes são mais frequentes na idade adulta, sobretudo no homem com mais de 65 anos. Em contrapartida, as tentativas de suicídio são mais comuns na adolescên-cia, principalmente nas raparigas, en-quanto os rapazes têm uma maior taxa de concretização do suicídio, adiantou.

O bullying (violência física ou verbal reiterada) e as zangas nos relacionamen-tos, entre amigos, namorados ou com os pais, contribuem para os suicídios na

adolescência, sendo um fator que preci-pita a morte voluntária em jovens que estão “em sofrimento”, mas não a causa.

Há um conjunto de sinais de alarme que indicam que o jovem está “em sofri-mento”: Insónias, isolamento, quebra do rendimento escolar, falar muito sobre a morte, ficar mais conflituoso, queixas corporais múltiplas (dores de cabeça, barriga, estômago, ombro e pernas) e comportamentos de risco, nomeada-mente fugas, furtos e mentiras.

“Os sinais de alerta são muito impor-tantes. Através deles os pais e até os pro-fessores podem ir ao encontro de um jo-vem que está em sofrimento”, adiantou, recordando que estes sinais “muitas ve-zes não são valorizados” porque pais e professores dizem que “que é normal e que o jovem está a chamar a atenção”.

PUB

adolescênciaadolescência

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

especial

5COMPORTAMENTO

Suicídio: Segunda causa de morte dos adolescentes em Portugal, depois dos acidentes de viação

Page 6: Especial Saúde

especialTemos assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares,

cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas. Esta conclusão está es-tritamente relacionada com alterações dos estilos de vida, como o tabagis-mo, inactividade física (sedentarismo) e uma alimentação não saudável.

6

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

fase adulta

Comer mais frutas e vegetais tem apenas um efeito moderado na prevenção do cancro, indica um estudo sobre a ligação entre os há-bitos alimentares e o desenvolvimento desta doença, noticiado pela BBC News.

A investigação envolveu 500 mil voluntá-rios europeus e os especialistas estimam que um aumento do consumo de frutas e vegetais previne apenas cerca de 2,5% dos cancros.

Estes resultados constituem um revés nas expectativas de que uma alimentação mais rica nestes ingredientes contribuísse para a diminuição das crescentes taxas de incidên-cia da doença no mundo ocidental.

Ainda assim, os investigadores afirmam que comer frutas e vegetais é positivo para um bom estado geral de saúde.

Recomendação. Em 1990, a Organização Mundial de Saúde recomendou o consumo de pelo menos cinco porções diárias de frutas e vegetais para prevenir o cancro e outras do-enças crónicas. Esta recomendação tornou-se o centro de campanhas de saúde pública em vários países desenvolvidos, mas a investiga-ção agora publicada não conseguiu compro-var a hipótese de cerca de 50 por cento dos cancros poderem ser prevenidos através de

um maior consumo de frutas e vegetais.O trabalho, que envolveu 500 mil pessoas

recrutadas em 10 países e foi realizado por in-vestigadores da Escola de Medicina de Mount Sinai, em Nova Iorque, indica que a associa-ção entre o consumo de vegetais e frutas e a prevenção do cancro é fraca.

Além da alimentação, os investigadores ti-veram também em conta fatores associados ao estilo de vida, como os hábitos tabágicos e a prática de exercício físico. Pelo que, afir-mam, num artigo publicado no Journal of the National Cancer Institute, também não pode ser afastada a possibilidade de as reduções

do risco de cancro observadas se deverem ao facto de o tipo de pessoas que come mais frutas e vegetais ter também muitos outros estilos de vida saudáveis. No melhor dos ce-nários, duas porções extra de fruta e vegetais por dia podem prevenir cerca de 2,6% dos cancros em homens e 2,3% em mulheres, conclui o estudo. Os vegetais, mais ricos em nutrientes, parecem ser mais benéficos do que a fruta, enquanto as pessoas com fortes hábitos alcoólicos parecem ter mais benefí-cios se consumirem ambos, relativamente à prevenção de cancros associados ao álcool e ao tabagismo.

ALIMENTAÇÃO

Comer mais frutas e vegetais só previne cancro de forma moderada

,tritamente re

atritamente remo, inactivida

POR VEZES AS REDUÇÕES DO RISCO DE CANCRO DEVEM-SE AO

FACTO DE O TIPO DE PESSOAS QUE COME MAIS FRUTAS E VEGETAIS

TER TAMBÉM OUTROS ESTILOS DE VIDA SAUDÁVEIS.

Olhe pela saúde Olhe pela saúde dos seus PÉS. . .dos seus PÉS. . .

Drª Tânia CardosoLicenciada em Podologia

Largo Dr. Costa AlmeidaEdifício S. Gabriel Sala AM, 2º3780-216 ANADIATelefone: 231 515 945 / 960 121 734

ClivagosAvenida Dr. Lúcio Vidal

3840-410 VAGOSTelefone: 234 792 831

Para nós a sua saúde é muito importanteTemos tudo para que se sinta bem

Visite-nos na Feira de Março até 25 de Abril

Estamos na entrada do Pavilhão A, do lado esquerdo

Contacte-nos:Telef. 229 416 681 - Telm. 919 947 [email protected]

Segredos d’a.g.a.

- Aparelho de Hidromassagem (aplicável em qualquer banheira)

- Aparelho de Podologia e Inalador- Cadeiras de Massagem- Saunas- Banhos Turcos- Spa’s

Rua dos Colégios, Ed. Camélias, 14 Bl2, Lj Q | 3770-221 OLIVEIRA DO BAIRROContactos: [email protected] | Tel: 234746761 | Telm: 913640615 | www.carlaaraujo.com

Horário: temporariamente alterado de 2f a 4f | Fechado: sabado

Serviços Pro ssionais de Estética

PUB

Page 7: Especial Saúde

fase adultafase adulta

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

especial

7COLESTEROL

Triglicéridos definem colesterolCerca de 70% da população portu-

guesa tem níveis de colesterol acima dos valores normais. Os triglicéridos são um factor independente de risco cardiovascular.

Os triglicéridos ditam o tipo de colesterol final presente nas LDL, da mesma forma que as alterações do me-tabolismo do colesterol modificam sig-nificativamente o tipo de partículas ri-cas em triglicéridos, bem como as ca-racterísticas das HDL.

“Existe uma relação de causalidade onde todas as facções lipídicas assu-mem a mesma importância. A diferen-ça ocorre ao nível da absorção pelo or-ganismo de cada uma”, afirma Pedro Marques da Silva, especialista de Me-dicina Interna.

Sabe-se que o colesterol presente

na dieta é absorvido a 50%, em média. Uma distribuição que não se observa ao nível dos triglicéridos, absorvidos pelo tubo digestivo em 80 a 90%. Por este motivo, Pedro Marques da Silva explica que em vez de se afirmar “esta comida faz mal ao meu colesterol”, se-ria mais adequado dizer “esta comida faz mal aos meus triglicéridos”.

Os factores que concorrem para a prevalência de triglicéridos elevados, em Portugal, traduzem-se no consu-mo excessivo de álcool, na diabetes e na ingestão de calorias em excesso.

Estudos comprovam a eficácia dos ácidos gordos ómega 3 no tratamento dos triglicéridos. Apesar de se encon-trarem ácidos gordos ómega 3 numa alimentação rica em peixe, eles não devem ser olhados como “simples su-

plementos alimentares, e não é dessa forma que devem ser contemplados nos doentes em situações de grave ris-co, como um enfarte do miocárdio ou triglicéridos elevados”.

Segundo Pedro Marques da Silva, são casos que merecem a administração de ómega 3 enquanto medicamento. “Só assim posso esperar o efeito terapêuti-

co com consequências medidas em ter-mos de prolongamento da vida.”

Clínica de Reabilitação da Bairrada, Lda

Avenida Dr.Seabra Dinis | Edifício Sangália - Bloco 2 r/c Dtº. SANGALHOS - Tel. 234743109

Fisioterapia | Ortopedia | Podologia | Massagens | Musculação

| Cardio-Fitness | Step

CENTRO COMERCIAL NARCISO, LJ. 13840-411 VAGOS | TEL. 234 794 503

Exames complementares:

- Tonometria- Campimetria

- Optometria- Contactologia

TODA A EXECUÇÃO DE RECEITUÁRIO MÉDICOTODO TIPO DE ÓCULOS_SOL E GRADUADOS

Visite-nos em:www.opticagemeos.com

PUB

Page 8: Especial Saúde

especial

fase adulta

A depressão é a principal causa de incapacidades e a segunda causa de perda de anos de vida saudáveis entre as 107 doenças e problemas de saú-de mais relevantes. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde pri-mários portugueses encontra-se deprimido no momento da consulta.

8

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

As fortes chuvas que caíram e os campos irri-

gados fazem prever uma primavera com valores “acima da mé-

dia” de pólenes de gra-míneas, uma das princi-

pais causas de rinite alérgi-ca, que afecta 20% dos portugueses.

A Rede Portuguesa de Aerobiologia (RPA), estrutura integrada na Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), refere que, em 2009, fo-ram registadas “muito altas concentra-ções polínicas, as mais altas para várias espécies alergizantes, particularmente para as árvores como a oliveira e a azi-

nheira”.Este ano prevê-se um panora-ma semelhante: “Como choveu bastante e os campos têm mui-ta água, há todo o potencial para

um grande desenvolvimento da vegeta-ção e, portanto, deverá haver valores aci-ma da média de pólenes de gramíneas”, disse à Lusa o coordenador da RPA.

Para que a população esteja alerta aos níveis de pólen, a SPAIC vai divulgar se-manalmente o boletim polínico, “uma iniciativa que interessa aos médicos, que assim conseguem ter mais informação so-bre os pólenes, e, principalmente, aos pa-cientes com alergias”, disse à Lusa o presi-dente da Sociedade de Alergologia.

“Cerca 20% da população sofre de aler-gia aos pólenes, que se manifesta com ri-nite, conjuntivite, asma ou eczemas”, lem-brou Mário Morais de Almeida, acrescen-tando que “estas pessoas estão cada vez mais informadas para compreenderem o que as está a afectar”.

Apesar da informação e da maior capa-cidade de resposta em relação aos pacien-tes, ainda há muitas pessoas que pensam

que têm uma infecção ou uma sinusite e não alergia.

“As pessoas estão sempre cansadas e com falta de ar e ainda não perceberam que o seu problema se relaciona com os pólenes, mas vamos continuar a passar informação e a alertar as pessoas para este problema”, acrescentou.

As alergias têm muito impacto na vida das pessoas, mas Morais de Almeida lem-bra que estas situações podem ser preve-nidas: “Muitas vezes estas pessoas não estão a ser bem orientadas e podem estar a tomar medicação errada, provocando-lhes sono e deixando-as ainda mais can-sadas”.

“Com o aumento da temperatura, al-gum vento e dias mais secos, vamos co-meçar a ter uma dispersão maciça de pó-lenes e é preciso alertar a população” para que não deixe que estes problemas o afec-tem, acrescentou.

mários portugueses en

As fortcaíram e o

gados fuma prvalores “

dia” de pómíneas, um

pais causas deca, que afecta 20% dos portu

A Rede Portuguesa de A(RPA), estrutura integrada Portuguesa de Alergologia Clínica (SPAIC), refere queram registadas “muito altações polínicas, as mais altaespécies alergizantes, parpara as árvores como a ol

nheira”.Este ano prevê-sema semelhante: “Cbastante e os camtaágua hátodoop

ALERGIAS

Pólenes, principal causa de rinite

CMBCMBESPECIALIDADES: Medicina Dentária Ginecologia / Obstetrícia

(Drª. Filomena Coelho | Dr. Vítor Baltar) Oftalmologia Clínica Geral Reumatologia Fisioterapia Psicologia Terapia da Fala Nutrição Avaliação incapacidades Peritagem médico-legal Acupunctura Psiquiatria

(Dr. Agnelo Silva)

Centro Médico de BustosCentro Médico de BustosRua Jacinto dos Louros, 333770-017 Bustos * Tel. 234 751 865

MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO: Análises Clínicas Electrocardiograma (ECG) Ecocardiograma

ACORDOS: ACASA Associados do Montepio Wda (Allianz/AXA/Future Helthcare/Tranquilidade/Lusitânea/Bes Saúde)

Cheque dentista

Neurologia (Dr. João Araújo e Sá)

Dermatologia Medicina Interna

PUB

Page 9: Especial Saúde

São inúmeros os portugueses que sofrem de artrose, nomeada-mente no joelho, a articulação que é efectivamente mais atingida. Ac-tualmente, uma simples cirurgia de ambulatório (sem necessidade de internamento) devolve a qualidade de vida a muitos doentes, pondo de parte a inflamação, as dores e as li-mitações de movimento.

O cirurgião ortopédico Francisco Santos Silva foi pioneiro em Portu-gal na cirurgia artroscópica de re-paração da cartilagem do joelho, um procedimento minimamente invasivo e efectuado em ambiente de cirurgia de ambulatório.

“Através da cirurgia consegui-mos repor a função em tempo mais curto e tem a vantagem de ser um tratamento biológico, isto é, não su-jeitamos o organismo a material es-tranho que possa, ao fim de algum tempo, ser rejeitado ou apresentar

complicações”, explica o cirurgião ortopédico.

As lesões progressivas nos te-cidos que formam a articulação, nomeadamente a cartilagem, vão sendo motivo de sofrimento físico e emocional para muitos portugue-ses. Segundo o especialista, “é des-propositada a ideia de que a artrose e o sofrimento que lhe está associa-do é uma consequência inevitável do nosso envelhecimento”.

Francisco Santos Silva reforça ainda que, “o sintoma inicial e predominante na artrose é a dor articular. A dor sen-tida a subir ou descer es-cadas, é particularmente vulgar na artrose do jo-elho e dependente do compar-

timento femuro-patelar. Pre-sentemente, a cirurgia artros-cópica de reparação da carti-lagem é uma boa solução, pela capacidade que proporciona na devolução da função aos doentes”.

ORTOPEDIA

Artrose do joelho: mal desnecessário simples de solucionarterceira idadeterceira idade

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

especial

9

Clínica Médico-Dentária de Anadia

Edífício do Parque - Rua do Mercado, Fracção R - 3780-214 Anadia * Telefs. 231 516 005 / 231 504 395 * Fax. 231 516 007 * [email protected]

Olhamos por si, Olhamos por si, e para si!e para si!

ESPECIALIDADES: Medicina Dentária Medicina Interna Oftalmologia Dermatologia Ortopedia Reumatologia Ginecologia/Obstetrícia Neurologia Otorrinolaringologia Pediatria Psiquiatria Cardiologia Endocrinologia Pneumologia Psicologia Nutrição Terapia da Fala Terapia do Casal Peritagem medico-legal Avaliação Incapacidades Acupunctura Urologia Podologia

MEIOS AUXILIARES DE DIAGNÓSTICO: Análises Clínicas Ortopantomografi a Teleradiografi a Electrocardiograma (ECG) Ecocardiograma

ENFERMAGEM (seg a sáb)

ACORDOS: Medis Advance Care Multicare Associados do Montepio ACASA Wda (Allianz/AXA/Future Helthcare/

Tranquilidade/Lusitânea/Bes Saúde) Cheque dentista

PUB

Page 10: Especial Saúde

especial

terceira idadeterceira idade

A exposição dos medicamentos a temperaturas elevadas, por períodos de tempo prolongados, pode alterar as suas propriedades, pelo que alguns medicamentos requerem precauções de conservação. Leia atentamente a bula e respeite as indicações.

10

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

Investigadores do Centro de Neurociências e Biologia Celu-lar da Universidade de Coimbra (CNC) identificaram uma dis-função na estrutura das células que cria esperança no tratamen-to da doença de Parkinson.

Coordenada por Sandra Mo-rais Cardoso, em colaboração com uma equipa da Universida-de do Kansas (EUA), a investi-gação identificou a mitocôndria - um organelo intracelular que sintetiza a energia das células - como o sinalizador da disfun-ção no funcionamento celular que provoca a doença.

“Mostrámos que uma disfun-ção da mitocôndria potencia

uma alteração de umas estru-turas (microtúbulos) essenciais para se fazer o transporte dos constituintes celulares”, expli-cou à Lusa a investigadora.

Utilizando células colhidas no sangue de portadores da doença de Parkinson, os cientistas veri-ficaram que quando a mitocôn-dria não funciona correctamen-te - devido ao envelhecimento, stress oxidativo ou por defeitos genéticos - a eliminação das cé-lulas degradadas não se proces-sa da forma adequada.

Segundo a investigadora, se se souber como a doença evolui ao nível da célula “podem iden-tificar-se pontos como alvos, e

desenhar fármacos que actua-rão a esse nível na tentativa de curar ou impedir a progressão da patologia”.

O que se faz actualmente na doença de Parkinson “é tratar os sintomas, mas não se impede a progressão da doença, e as célu-las vão continuando a morrer”.

Tendo identificado o proces-so, a equipa de Sandra M. Car-doso decidiu testar um agente que permitisse voltar a agregar os pontos da rede que estives-sem danificados. Segundo uma nota de imprensa da reitoria da Universidade de Coimbra, foi escolhido o “taxol”, um compos-to também usado, mas em doses

elevadas, na quimioterapia.Depois dos ensaios com cé-

lulas humanas, a partir de Maio os investigadores vão realizar ensaios em animais utilizan-do um fármaco sintetizado por uma equipa da Universidade de Israel e que tem estado a ser uti-lizado em ensaios clínicos com doentes de Alzheimer, outra pa-tologia neurodegenerativa. “Va-mos ver o comportamento, mas também o cérebro destes ani-mais, e se aqueles marcadores que se encontram no cérebro dos doentes e que se encontra-vam neste modelo animal dei-xam de existir com os tratamen-tos”, explicou.

Investigadores renovam esperança para tratamento de Parkinson

O QUE SE FAZ HOJE NA

DOENÇA DE PARKINSON

“É TRATAR OS SINTOMAS,

MAS NÃO SE IMPEDE

A PROGRESSÃO DA

DOENÇA”.

PUB

Page 11: Especial Saúde

terceira idadeterceira idade

As alterações do funcionamento normal do intestino – como diarreia persistente ou diminuição da consis-tência das fezes – devem ser mantidas sob vigilância e comunicadas ao Médico de Família se persistirem por períodos superiores a uma semana. Por trás de um pro-blema que se supõe passageiro podem estar situações mais graves: Colite Ulcerosa ou Doença de Crohn.

“O intestino é um regulador das diversas funções do nosso organismo, sendo responsável pela absorção de nutrientes e a eliminação de detritos orgânicos. Quan-do as suas funções se alteram podem ser sinal de doen-

ças graves e nem sempre relacionadas com o funciona-mento deste órgão. É necessário que as pessoas dêem a devida atenção a situações de diarreia prolongada, dores abdominais intensas e necessidade urgente e inespera-da de evacuar.

Sintomas como estes podem ser indicativos de Do-ença Inflamatória Intestinal e devem ser comunicados ao Médico de Família que, posteriormente, encaminha-rá o doente para uma consulta de Gastroenterologia ”, alerta Francisco Portela, Gastroenterologista dos Hos-pitais Universitários de Coimbra (HUC) e Presidente

do Grupo de Estudos de Doença Inflamatória Intesti-nal (GEDDI).

A Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa são patologias crónicas e que afectam cerca de 15.000 portugueses.

Caracterizam-se por inflamação crónica, de causa des-conhecida, do tubo digestivo, sobretudo do intestino del-gado, no caso da Doença de Crohn, e do cólon e recto, na Colite Ulcerosa. Actualmente não têm cura. No entanto, existem terapêuticas biológicas muito eficazes capazes de controlar os sintomas, conseguir remissão clínica e garantir uma qualidade de vida normal aos doentes.

PATOLOGIAS CRÓNICAS

Alterações intestinais podem esconder doença inflamatória

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

especial

11

Dr. Mário OliveiraGinecologia - Obstetrícia

Drª Rita SousaGinecologia - Obstetrícia

Dr. Miguel BrancoEcografi a - Ginecologia - Obstetrícia

Drª Adriana CruzGinecologia - Obstetrícia

Drª Natália BeloPediatra

Drª Elsa HipólitoPediatra

Drª Inês CunhaReumatologia

Drª Bárbara FernandesDermatologia

Dr. Mário ReisUrologia

Dr. João GuimarãesCirurgia Plástica

Dr. Ricardo Vale PereiraCirurgia Vascular

Dr. Araújo TeixeiraProctologia por Hemorroidas

Drª Graça LoureiroImunoalergologia

Drª Constança MirandaAcupuntura Médica

Dr. Albertino MarquesAnestesia - Dor

Dr. Mário SimõesPsiquiatria

Drª Manuela SoaresPedopsiquiatria

Dr. Enrique GálvezMedicina Estética

Drª Luciana CiprianoNutrição

Drª Ana MenezesPsicologia da Saúde

Drª Teresa FigueiredoTerapia da Fala

A doença renal crónica é uma patologia progressiva, com elevada taxa de morta-lidade, que ameaça tornar-se num grave problema de saúde pública, com implica-ções sérias no Serviço Na-cional de Saúde.

Estima-se que um em cada dez portugueses so-fra desta doença. Todos os anos são registados 2.500 novos casos de insuficiên-cia renal crónica terminal, existindo actualmente 16 mil doentes com a forma mais grave de Doença Re-

nal Crónica, ou seja, a ne-cessitar de diálise (cerca de 10 mil) ou transplantados renais (6 mil).

A diabetes e a obesida-de são doenças que con-tribuem para que, no futu-ro, os números possam ser ainda mais elevados, razão pela qual o diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais.

A doença renal crónica não escolhe idades nem sexo, embora a sua inci-dência seja maior nos adul-tos e idosos, o que leva a que

seja considerada uma pato-logia geriátrica. A diabetes, a obesidade e a hipertensão arterial, bem como factores hereditários de doença re-nal crónica, são indicadores da possibilidade de se vir a desenvolver o problema.

Sintomatologia

A ausência de sintomas nos primeiros estádios da doença faz com que gran-de parte da população des-valorize, ignore ou adie os cuidados a ter com a saúde

dos seus rins.Os principais sinais de

alerta para a sua existên-cia são:

- Ardor ou dificuldade em urinar;

- Urinar frequentemente, sobretudo durante a noite;

- Urinar com sangue;- Olhos, mãos e/ou pés in-

chados, especialmente em crianças;

- Dor na zona lombar (lumbago), que não se alte-ra com o movimento;

- Tensão arterial eleva-da.

Doença renal crónica

Mais de 25 Anos a cuidar da sua visão

ÓPTICAÓPTICA

Porque os seus olhos merecem o melhor, Confi e no seu óptico de sempre

ÓPTICA: T./FAX 234 743 669 OURIVESARIA: T.: 234 741 661SANGALHOS

Oferecemos-lhe as diversas soluções para

o seu seguro de saúde

Apartado 74Av. Dr. Seabra Dinis, 187, 1.º F3780-908 SANGALHOSTelf. 234 730 160Fax. 234 730 169

E-mail: [email protected]

PUB

Page 12: Especial Saúde

especial

A exposição dos medicamentos a temperaturas elevadas, por períodos de tempo prolongados, pode alterar as suas propriedades, pelo que alguns medicamentos requerem precauções de conservação. Leia atentamente a bula e respeite as indicações.

12

Jornal da Bairrada15 | Abril | 2010

Exercício físico reduz risco de doenças e promove bem-estar

A actividade física regular reduz o ris-co de morte prematura e de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são res-ponsáveis por 1/3 de todas as causas de morte.

Reduz também o risco de vir a desen-volver doenças cardíacas, cancro do có-lon e diabetes tipo 2; ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial e ajuda a con-trolar o peso e diminui o risco de se tor-nar obeso.

Por outro lado, ajuda a prevenir/redu-zir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fémur nas mulheres.

Reduz o risco de desenvolver dores lombares, pode ajudar o tratamento de situações dolorosas, nomedamente dores lombares e dores nos joelhos.

Ajuda o crescimento e manutenção de

ossos, músculos e articulações saudá-veis.

Promove o bem-estar psicológico, re-duz o stress, ansiedade e depressão e aju-da a prevenir e controlar comportamen-tos de risco (tabagismo, alcoolismo, to-xicofilias, alimentação não saudável e violência), especialmente em crianças e adolescentes.

Benefícios adicionais podem ser ob-tidos através de actividade física diária moderada de longa duração:

Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, três vezes por semana;

O controle do peso requer pelo menos 60 minutos diários de actividade física vigorosa/moderada.

DESPORTO

É importante praticar uma actividade física regularA actividade física é um meio de pre-

venção de doenças e uma das melhores formas de promover a saúde de uma população.

A actividade física e os desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par de alimentação equilibrada, vida sem tabaco e evitar outras substâncias perigosas para a saúde.

A prática regular de actividade física e o desporto beneficiam, física, social e mentalmente, toda a população, homens ou mulheres de todas as idades, incluindo pesso-as com incapacidades.

Quais são os benefí-cios da actividade física?

A actividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de dia-betes tipo 2. Estes benefí-cios são mediados por muitos mecanismos: em geral, consegue-se através da melhoria do metabolismo da glico-se, da redução das gor-duras e da diminuição da tensão arterial.

A participação em actividades físicas pode melhorar o sistema mus-culo-esquelético, o controle do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão.

www.hisset.pt

PUB

PUB