espaços não formais de aprendizagem no contexto das pesquisas em … · 2016-12-23 · participa...

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  • Diviso de Ensino de Qumica da Sociedade Brasileira de Qumica (ED/SBQ) Dpto de Qumica da Universidade Federal de Santa Catarina (QMC/UFSC)

    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

    Especificar a rea do trabalho

    EFD

    Espaos no formais de aprendizagem no contexto das pesquisas em Ensino de Qumica Patricia Link Rntzel1* (PG); Carlos Alberto Marqus1 (PQ).

    [email protected]

    1. Universidade Federal de Santa Catarina - Programa de Ps-graduao em Educao Cientfica e Tecnolgica, 88040-910 - Florianpolis (SC), Brasil. Palavras-Chave: Espaos no formais, ensino de qumica, produo acadmica.

    Resumo: O presente texto reporta um estudo envolvendo o mapeamento de produes a respeito do papel dos espaos no formais na rea de ensino de qumica, construdo a partir das atas dos Encontros Nacionais de Ensino de Qumica, de artigos da Revista Qumica Nova na Escola e da Revista Virtual de Ensino de Qumica. A anlise buscou identificar as principais temticas exploradas nesses espaos e os referenciais tericos utilizados pelos autores dessas produes. Dentre as temticas identificadas destaca-se a da produo de recursos didticos, que inclui propostas de instrumentos, materiais e oficinas de aplicao prprias a esses espaos. Com a anlise fica evidente a premente necessidade de se ampliar o quadro terico de compreenso e potencializao dos espaos no formais na rea de ensino de qumica.

    Introduo

    Continuamente somos requisitados a tomar decises envolvendo assuntos relacionados com a qumica, pois a mesma est presente em vrios produtos e participa de vrios processos no nosso dia a dia tais como: fornecimento de energia, alimentos, meio ambiente e poluio, processos biolgicos, medicina, processos industriais, fabricao de novos materiais (KLACHQUIN, 2002, p.220). Portanto, falar sobre e conhecer a qumica se faz cada vez mais necessrio, especialmente por meio do ensino formal, o qual pode ser potencializado pelos espaos no formais (E-no-Formais)1 de modo ampliar a divulgao e o interesse cientfico das pessoas. Aprender cincias auxilia as pessoas a interpretarem os fenmenos qumicos em seu cotidiano, assim como compreender melhor a linguagem cientifica.

    H muito tempo a discusso sobre o lcus da educao no mais a restringe ao mbito do ensino formal, visto que as escolas no do conta de contemplar todo o conhecimento humano (LINHARES; NASCIMENTO 2009, p.2). Shimada e Tern (2014) destacam que os E-no-Formais so locais potencialmente relevantes para o ensino da cincia. Os espaos de divulgao cientfica, tornam-se imprescindveis para o desenvolvimento da educao cientfica no somente para aqueles que frequentam a escola, mas para todos os cidados que de uma forma ou de outra participam da vida em sociedade (CASCAIS; TERN, 2011, p.5).

    O espao no formal, segundo Lorenzetti e Delizoicov (2001, p.7) compreendidos como museu, zoolgico, parques, fbricas, alguns programas de televiso, a Internet, entre outros, alm daqueles formais, tais como bibliotecas

    1 A expresso E-no-Formais refere-se ao termo Espaos no formais.

  • Diviso de Ensino de Qumica da Sociedade Brasileira de Qumica (ED/SBQ) Dpto de Qumica da Universidade Federal de Santa Catarina (QMC/UFSC)

    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

    Especificar a rea do trabalho

    EFD

    escolares e pblicas, constituem fontes que podem promover uma ampliao do conhecimento dos educandos. Conforme Oliveira e Gastal (2009, p.2) quando falamos de espao onde se processa a educao, estamos considerando os diferentes objetos/materiais e as caractersticas ambientais que o compem. O espao no formal, de acordo com Jacobucci (2008) tem sido utilizado atualmente por profissionais da rea da educao para descrever lugares, diferentes da escola, mas que possvel realizar atividades educativas.

    Nessa discusso, Jacobucci (2008) cita que os E-no-Formais so espaos no escolares, e podem ainda ser classificados em duas categorias: aqueles que so Instituies e No-Instituies. Tambm conforme Jacobucci (2008, p.56), quanto categoria Instituies podem ser includos os espaos que so regulamentados e que possuem equipe tcnica responsvel pelas atividades executadas, sendo o caso dos Museus, Centros de Cincias, Parque Ecolgicos, Parques Zoobotnicos, Jardins Botnicos, [...], dentro outros. Ainda segundo mesmo autor, os espaos no formais que esto na categoria No-Instituies podem ser includos teatro, parque, casa, rua, praa, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de futebol, dentro outros inmeros espaos, os quais no dispem de estruturao institucional, mas onde possvel adotar prticas educativas.

    Segundo Oliveira e Gastal (2009, p.4), esta variedade de espaos no-formais possui caractersticas intrnsecas e que, em seus diferentes contextos, exibem alguma relao direta ou indireta com os contedos das disciplinas escolares, so conhecimentos muitas vezes dificilmente encontrados nos espaos escolares.

    Atualmente, muitos autores tm conduzido estudos sobre os E-no-Formais, porm o nmero ainda inexpressivo, dentre eles, podemos citar GOHN (2006); JACOBUCCI (2008); QUEIROZ (2002); TRILLA (2008), VIEIRA, BIANCONI; DIAS (2005). Estes espaos estimulam a aprendizagem de maneira diferenciada do espao da sala de aula. O aluno participa de forma descontrada, sem cobranas e por ser um ambiente que apresenta novidades a curiosidade constante (VERCELLI, 2011).

    Os E-no-Formais so ambientes potencialmente relevantes para a educao, no se tratando somente de ambientes alternativos para fins educacionais, pois possibilitam tambm acesso aos conhecimentos cientficos para um grande pblico. Atravs de mediadores que realizam um trabalho de popularizao da cincia, nos espaos no formais, possvel o desenvolvimento de prticas de ensino aprendizagem associadas a contedos como o atrelamento, por exemplo, de tpicos trabalhados em salas de aulas, associando estes com os elementos contidos nos espaos no formais. H tambm a possibilidade da contribuio destes espaos para a formao inicial e continuada dos professores, atravs de cursos de formao e de outros programas. Por fim, a contribuio para a formao de graduandos que atuam nestes locais deve ser destacada.

    Aspectos metodolgicos

    Nosso objetivo, neste artigo, analisar pesquisas que apresentam informaes relacionadas aos E-no-Formais divulgadas tanto nas atas do Encontro Nacional de Ensino de Qumica (ENEQs) quanto em artigos de peridicos nacionais na rea de ensino de qumica.

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    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

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    EFD

    Levantamento das produes nas Atas dos ENEQs

    Para compor esse corpus de anlise foram consultadas as atas de cinco edies do ENEQ, no perodo de 2006 a 2014. No foram objetos de anlise as edies dos anos anteriores, pois estas no estavam disponveis online para consulta. Nascimento e Junior (2010) apresentam em sua pesquisa um mapeamento da produo sobre divulgao cientfica na rea de educao em cincias, e destacam que uma possvel limitao da pesquisa diz respeito a no observao de atas referentes a encontros de ensino de qumica devido dificuldade de acesso a esses materiais.

    A anlise restringiu-se apenas aos trabalhos sobre a forma de comunicao oral, excluindo a forma de pster devido a sua forma e contedos muito sintticos. O mesmo se deu com os Simpsio Temticos e a Amostra de Materiais Didticos (MOMAIQ), pois as atas no traziam os textos a elas referentes. Alm disso, no restringimos a pesquisa preliminar aos eixos temticos que traziam explicita ou exclusivamente a denominao espao no formal (E-no-F)2, buscamos tambm por denominaes como educao em espaos no formais e divulgao cientifica e/ou ensino em espaos no formais (encontradas no XVI e XIV ENEQ, respectivamente), alm de considerar que alguns trabalhos abordavam o tema em outros eixos como, por exemplo, Ensino e Aprendizagem (presente no XVII ENEQ).

    Por outro lado, observamos que alguns trabalhos mesmo estando enquadrados no campo especfico de E-no-F, no estavam necessariamente relacionados aos conhecimentos desse tipo de espaos, no fazendo meno a esse termo ou a qualquer outro termo a este relacionado. Para superar esta dificuldade inicial de identificao, realizou-se uma busca mais ampla pelos descritores, desde o ttulo, nas palavras-chave e no resumo, utilizando termos: Espao(s) no formal(s), educao no formal, centro(s) e/ou museu(s) de cincias e no formal. A partir dessa leitura foram identificados 21 trabalhos nas atas dos ENEQs, conforme especificado no Quadro 1. A ressalva que no foram encontrados trabalhos nas atas do ENEQ de 2006.

    Quadro 1: Relao de trabalhos referentes a temtica espaos no formais no ensino de qumica selecionados nas atas dos ENEQs (2008 a 2014).

    XIV ENEQ-2008

    N Ttulo Autores Instituio

    1 Interveno das exposies do caminho com cincia na concepo do fenmeno

    da combusto

    FARIAS, E.R.; GUZZI-FILHO, N.J.

    UESC

    2

    Cincia em cena: teatro e divulgao cientfica

    LUPETTI et al.

    UFScar/ USP

    3

    A Histria e a Arte Cnica como Recursos Pedaggicos para o Ensino de Qumica -

    Uma Questo Interdisciplinar.

    S, M.B.Z.; VICENTIN, E.M.; CARVALHO, E.

    UFPR

    2 A expresso E-no-F refere-se ao termo Espao no Formal.

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    Especificar a rea do trabalho

    EFD

    4

    Proposta de Formao Continuada para Professores da Educao Infantil: O

    ensino em espaos no formais.

    ANDRADE, M.A.B.S; MARQUES, D.M.;

    BRANDO, F.R.

    Unesp

    XV ENEQ-2010

    1 Oficinas em museus de cincias: uma abordagem no-formal no ensino de

    qumica

    FREITAS, C.S.; RIBEIRO, F.A.; JUNIOR, G.I.O.; MESSEDER, J.C.

    IFRJ/ UFAC

    2 Buscando alternativas para alfabetizao cientfica em espaos no formais: o caso da CCL Casa de Custdia de Londrina-

    PR.

    FERNANDES, L.A.; OLIVEIRA, M.A.

    ULE

    3 Utilizao de paisagens em atividades didticas: uma proposta alternativa de

    ensino em um museu virtual de cincias.

    RIBEIRO, D.C.A; SILVEIRA, F.S.;

    EICHLER, M.L; DEL PINO, J.C.

    UFRGS

    4 Utilizao de paisagens em contexto escolar: uma proposta para o ensino de

    qumica

    SILVEIRA, F.S.; EICHLER, M.L.; DEL

    PINO, J.C.

    UFRGS

    XVI ENEQ-2012

    1 Mostra de Cincias: a Educao No Formal promovendo o engajamento dos

    estudantes para a Cincia Qumica

    SOARES et al UFMG

    2 A Linguagem na Divulgao Cientfica: uma anlise da Revista Mundo Estranho

    BARBOSA, G.A.; AIRES, J.A.; GONALVES, R.

    UFPR

    3 Segurana alimentar como tema qumico: um relato da prtica de ensino CTS num

    espao no formal

    JACOB, L.F.R.; PIRES, R.O.; MESSEDER, J.C.

    IFRJ

    4 Cincia sobre rodas: buso da cincia no agreste e no serto uma ao de

    educao no formal

    DANTAS, P.F.C.; VASCONCELOS, D.A.;

    WARTHA, E.J.

    UFS

    5 Gincana Tecnolgica e Investigativa de Qumica: uso das TICs no ensino e

    divulgao da Qumica.

    MARUYAMA et al UFScar/ UNESP

    XVII ENEQ-2014

    1 Um espao no formal de aprendizagem, explorando o contexto A Qumica na

    Agricultura, para a divulgao da Cincia, em especial da Qumica

    OLIVEIRA, D.M.; SOUZA, T.C.R.

    UFSC

    2 Dilogos entre espaos formais e no formais na educao qumica do ensino mdio: potencial pedaggico para o uso de temas sociocientficos com enfoque

    CTSA

    Carvalho, L.M.; LEITE, S.Q.M.; LEITE, P.S.C.

    IFES

    3 Levantamento e anlise dos trabalhos que abordam o tema museus e centros de

    PARRA, K.N.; KASSEBOEHMER, A.C.

    USP

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    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

    Especificar a rea do trabalho

    EFD

    Cincias nos ENEQs de 2002 a 2012

    4 Potencialidades do Teatro de Mamulengos visando levar a Qumica para o pblico do estado de Sergipe

    SANTOS; et al UFS

    5 A Coleta de Dados em um Museu de Cincia e Tecnologia e suas implicaes

    na formao do monitor/licenciando

    OBARA; et al UEL/ UNESP

    6 Reflexo sobre o processo de construo de conceitos cientficos nos anos iniciais

    no contexto do Clube de Cincias da UFPA

    MODESTO, D.P.; FERNANDES, A.C.;

    SOUZA, J.P.L.

    UFPA

    7 Espaos no formais de aprendizagem na formao profissional de professores de

    qumica: Projeto TAMAR

    FELIPE, P.S.; RUNTZEL, P.L; SILVA,

    R.M.G.

    UFSC

    8 A qumica da Mata Atlntica: uma proposta de material didtico para o ensino de qumica num espao de

    educao ambiental no formal

    MELO, E.M.; et al UFSC

    Fonte: Atas dos ENEQs.

    Observa-se que as instituies mais presentes so a da regio Sudeste: Universidade Estadual Paulista (UNESP), Universidade Federal de So Carlos (UFSCar), Universidade de So Paulo (USP), Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na regio Sul destaca-se: Universidade Federal do Paran (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (ULE), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A regio Nordeste representada pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Universidade Federal de Sergipe (UFS) e o Instituto Federal do Espirito Santo (IFES). Salientamos que na regio norte foi localizada somente uma instituio de ensino e a regio Centro-Oeste nenhum resultado foi encontrado. Levantamento em peridicos de educao em qumica

    A busca por artigos referentes ao ensino e aprendizagem em E-no-Formais

    envolveu peridicos especficos para o ensino de Qumica. Foram investigados dois peridicos de circulao nacional (Quadro 2): Revistas Qumica Nova na Escola (QNEsc) e Revista Virtual de Qumica (RVq), ambas editadas pela Sociedade Brasileira de Qumica (SBQ). Os peridicos escolhidos circulam amplamente na comunidade brasileira de pesquisadores em educao em qumica e so facilmente acessados, pois esto disponveis na Internet (www.sbq.org.br).

    A seleo dos artigos publicados se deu atravs das palavras-chave Espao(s) no formal(s), educao no formal, centro(s) e/ou museu(s) de cincias e no formal, vistas no ttulo, nas palavras-chave e no resumo. O estudo mostrou um nmero bastante pequeno de trabalhos relacionados aos E-no-Formais no ensino de qumica, o que aponta para a potencialidade tanto para o

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    Especificar a rea do trabalho

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    desenvolvimento de propostas quanto de pesquisas em nossa rea dirigidas a esse espao de divulgao e aprendizagem. Quadro 2: Informaes quantitativas sobre os peridicos pesquisados.

    Peridicos

    Volumes Perodo de Publicao

    Quantidade de

    exemplares

    Quantidade de artigos

    selecionados

    Revista Virtual de Qumica (RVq)

    V.1 ao V.8 2009 a 2016 40 1

    Revista Qumica Nova na Escola (QNEsq)

    V.1 ao V.38 1995 a 2016 61 2

    No Quadro 2 foi possvel perceber que em 20 anos de existncia da QNEsc -

    principal revista de ensino de qumica no pas - apenas dois artigos publicados abordaram o tema referente aos E-no-Formais. O levantamento mostra a importncia de aes voltadas ao tema de E-no-Formais no contexto do ensino de qumica. Resultados e Discusso A partir da leitura integral dos trabalhos e anlise de seus contedos, estes foram classificados de acordo com o seu foco temtico, emergindo categorias que possibilitaram a construo do Quadro 3. Este, alm de conter os ttulos das categorias, as descreve e apresenta a distribuio quantitativa dos trabalhos relativo a cada foco temtico, presentes nas atas dos ENEQs e nos peridicos analisados.

    Quadro 3: Distribuio dos trabalhos analisados de acordo com o categoria.

    Categorias N de trabalhos

    Relao contedo e E-no-F: reflexes sobre as relaes entre currculo formal e contedos apresentados nos E-no-Formais.

    2

    Planejamento de atividades preliminares e posteriores atividade no E-no-F: trabalhos que avaliaram os objetivos dos professores ao visitar um E-no-F.

    1

    Descrio de elementos constituintes dos E-no-Formais: descrio de exposies (experimentos, contedos e/ou objetos constituintes do E-no-F).

    2

    Formao de conceitos pelos alunos em E-no-Formais: trabalhos que focavam na construo de conceitos cientficos.

    3

    E-no-F e a Formao de professores: trabalhos que avaliaram e discutiram aspectos da formao inicial e continuada de professores.

    2

    E-no-F e a produo de recursos didticos: trabalhos em que foram propostos instrumentos, materiais e oficinas passveis de aplicao em E-no-Formais.

    5

    Prtica CTS em E-no-Formais: trabalhos que avaliaram possibilidades de enfoque CTS em E-no-Formais.

    2

    Levantamento e anlise de produes em E-no-Formais: artigos que realizaram uma anlise de trabalhos relacionados aos E-no-Formais.

    2

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    EFD

    Arte atravs de E-no-F para a Divulgao da cincia: trabalhos em que o foco principal era a divulgao cientfica a partir do E-no-F.

    2

    Metodologia de registros de visitas em E-no-Formais: trabalhos que propunham um sistema de coleta de dados para pesquisadores dentro do E-no-F.

    1

    Professor e Mediador em E-no-Formais: trabalhos que investigam a prtica pedaggica do professor/monitor em E-no-Formais.

    1

    Ensino e incluso em E-no-Formais: trabalhos que busca articular E-no-F para incluso social.

    1

    Quanto a categoria Relao contedo e E-no-F destacam-se o trabalho de

    Guerra et al (2015) e Soares et al (2012). Guerra et al (2015) apresentam uma oficina realizada em um projeto de extenso com estudantes de cinco escolas pblicas, onde a proposta acompanha o contedo apresentado em sala de aula. Os autores concluram que a oficina proposta uma excelente forma de discutir temas em Qumica com os alunos, tais como teoria atmica, ligao qumica e solubilidade. Soares et al (2012) proporam a realizao de uma feira de cincia, ampliando o estudo de conceitos trabalhados para alm da sala de aula. Os autores consideram as feiras cientficas como uma forma eficaz de promover a relao entre os contedos abordados no currculo formal.

    Na categoria Planejamento de atividades preliminares e posteriores atividade nos E-no-Formais o trabalho destinado a professores e estudantes do ensino mdio e elaborado por Wolinski et al (2011), atravs de questionrios aplicados depois da visita, analisou se o professor estabeleceu e explicitou os objetivos da atividade desenvolvida na visita. Os autores concluram que h necessidade de explicitar os objetivos no planejamento por parte dos professores, alm de planejar atividades preliminares e posteriores atividade de forma que exista continuidade do trabalho aps a visita.

    A Descrio de elementos constituintes dos E-no-Formais no ensino de qumica enfatizada em dois trabalhos. O trabalho de Cesr, Reis e Aliane (2014) apresenta a exposio Tabela Peridica Interativa do Centro de Cincias/UFJF, que busca associar recursos audiovisuais, computacionais e experimentais para levar ao visitante conhecimentos e curiosidades sobre as propriedades dos elementos qumicos. Por se tratar de uma abordagem interativa da tabela peridica, os autores concluram que esta auxilia na abordagem de conceitos e temas qumicos no ensino de forma ldica e cooperativa entre diferentes espaos de ensino. J o trabalho de Oliveira e Souza (2014) apresenta um espao no formal de aprendizagem intitulado como A qumica na agricultura, fazendo parte do Laboratrio QUIMIDEX-Laboratrio de Ensino Pesquisa e Divulgao da Cincia da Universidade Federal de Santa Catarina. O acervo conta com experimentos, maquetes, exposies e painis. Sua montagem baseou-se na pesquisa geral sobre agricultura. Segundo os autores, os resultados apresentados no trabalho evidenciam a importncia do ambiente Qumica na Agricultura como um espao no formal de aprendizagem para divulgao da cincia.

    Dos outros trabalhos publicados e por ns analisados, trs trabalhos foram enquadrados no foco temtico Formao de conceitos pelos alunos. No trabalho de Modesto, Fernandes e Souza (2014), os autores concluram que possvel que os estudantes nos anos iniciais elaborem conceitos cientficos mais elaborados, em um

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    espao no formal, no caso o Clube de Cincias da UFPA. O estudo de S, Vicentin, Carvalho (2008) teve como proposta uma atividade em um espao no formal de modo a permitir ao aluno atuar como protagonista da construo de seu prprio conhecimento, envolvendo diferentes reas do conhecimento (Qumica, Histria e Artes). Foi percebido que os alunos passaram a estabelecer maiores e melhores relaes entre o saber sistematizado e sua aplicao prtica no cotidiano, e em todos os momentos da atividade estiveram envolvidos, construindo aprendizagens. J Farias e Neurivaldo (2008) desenvolveram um trabalho onde foi possvel perceber que 90% dos entrevistados apresentavam conceitos alternativos sobre o fenmeno da combusto. Aps a exposio dos experimentos do Caminho Com Cincia, 51% conseguiram perceber quais os fatores necessrios para ocorrer uma combusto.

    Entre os estudos que abordam sobre a Formao de professores em E-no-Formais, o trabalho de Rntzel, Felipe, e Silva (2014), buscou investigar e analisar o processo de produo e desenvolvimento de uma ao formativa em um ambiente no formal e as implicaes para a formao dos futuros professores. Os autores concluram que a ao formativa proporcionou vrias contribuies, tais como a elaborao coletiva de situaes didticas e o desenvolvimento do futuro professor como pessoa, profissional e cidado. Esse foco temtico, tambm foi representado por uma proposta de Andrade, Marques e Brando (2008) onde os autores propuseram um curso de formao continuada com professores da Educao Infantil, cujo objetivo era o ensino e aprendizagem de conceitos qumicos utilizando a cozinha como espao de ensino. A proposta proporcionou uma reflexo por parte dos professores na sua prtica pedaggica e a elaborao de novas metodologias de ensino.

    Na perspectiva E-no-Formais e a produo de recursos didticos temos 5 trabalhos. O trabalho de Melo et al (2014) tem como objetivo analisar o processo de produo e desenvolvimento de uma cartilha cientfica de carter informativo e de conscientizao socioambiental. O material didtico-pedaggico busca valorizar e contextualizar a cultura dos povos nativos da Mata Atlntica. possvel inferir, segundo os autores, que o processo de produo contribui significativamente na formao de futuros professores na dimenso cognitiva e motivacional. Ribeiro et al (2010) propem uma alternativa atravs da utilizao de recursos didticos computacionais. De acordo com os autores os materiais didticos computacionais podem ser de grande auxilio para explicao de contedos qumicos. Tambm representado pelo trabalho de Dantas, Vasconcelos e Wharta (2012) descrevem oficinas de qumica elaboradas para o projeto cincia sobre rodas: buso da cincia no agreste e no serto da Universidade Federal de Sergipe. Pode-se concluir que as apresentaes dos mdulos surtiram efeitos positivos, pois foi perceptvel a participao dos alunos tanto na realizao do procedimento em si como na forma de questionamento. Freitas et al (2010) buscou avaliar a implementao de oficinas de Qumica a partir de uma abordagem no formal. A pesquisa contribui para desmistificar a ideia presente no senso comum de que a Qumica algo perigoso e prejudicial. J o trabalho de Maruyama et al (2012) aborda os dados obtidos junto aos visitantes da Gincana, sobre a atividade realizada, com o objetivo de tentar obter subsdios que indiquem a contribuio da Gincana para o ensino e divulgao da Qumica. De acordo com os autores, a Gincana contribui para auxiliar no processo de ensino, aprendizagem e divulgao de conceitos de Qumica.

    O trabalho de Carvalho, Leite e Leite (2014) e o de Jacob, Pires e Messeder (2012) tiveram como foco principal a A prtica CTS em E-no-Formais. Carvalho,

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    Especificar a rea do trabalho

    EFD

    Leite e Leite (2014) apontam que as prticas envolvendo espaos de educao no formal potencializam a alfabetizao cientfica dos alunos do ensino mdio integrado com nfase no enfoque CTSA a partir de temas sociocientficos. Jacob, Pires e Messeder (2012) numa tentativa de unir prtica CTS em espaos no formais, propuserem a criao de materiais miditicos contendo vdeos educativos que exploram temas sociais relacionados com a Qumica e o cotidiano. Afirmam que o projeto trouxe benefcios ao fazer com que o ensino CTS praticado nos cursos de graduao pudesse ser democratizado para o pblico em geral alm de contribuir para que futuros professores possam inserir e praticar situaes do cotidiano em sua prxis.

    Quanto temtica Levantamento e anlise de produes em E-no-Formais possvel destacar o trabalho de Parra e Kassaeboehmer (2014) onde os autores realizam um panorama sobre o tema museus e centros de cincias nos ENEQs, de 2002 a 2012. Os autores concluram que no houve um aumento linear de trabalhos relacionados temtica no decorrer dos anos. Barbosa, Aires e Gonalves (2012) buscam analisar se os artigos identificados como de Qumica e de fronteira - presentes na Revista Mundo Estranhos (RME) no perodo de 2010 a 2011 - esto coerentes com o Pequeno Manual de Divulgao Cientfica. Os autores relatam que a maioria dos artigos foi classificada como sendo de fronteira, ou seja, a Qumica est sendo abordada juntamente com outras reas do conhecimento.

    No foco temtico apresentado e denominado de Arte atravs de E-no-F para a Divulgao da cincia possvel observar dois trabalhos. Lupetti e colaboradores (2008) descrevem uma ao que reuniu vrios grupos de teatro com o objetivo de divulgar cincia atravs das artes cnicas. As atividades contriburam para a divulgao da cincia para mais de 800 pessoas e troca de experincias entre os grupos participantes e a comunidade local. A divulgao cientifica atravs do teatro, tambm foi encontrada no trabalhado de Santos et al (2014) que propem o uso do teatro de bonecos, mais conhecido como teatro de Mamulengos, como um meio de popularizar a cincia no estado de Sergipe. Segundo os autores, essa abordagem possibilita que as histrias sejam narradas partindo de realidades cotidianas da plateia e essa forma de interao enriquece ainda mais o aprendizado com o pblico.

    Quanto ao foco temtico Metodologia de registros de visitas em E-no-Formais, o trabalho de Obara et al (2014) se destaca ao propor um sistema de coleta de dados para pesquisadores dentro do espao no formal. Quanto s concluses releva-se que para chegar a uma forma padro de coleta so necessrias diversas aplicaes e verificaes relacionadas ao Museu na Escola, ao conhecimento dos coletores ancorados na pesquisa e referencial terico.

    Somente um trabalho esta incluso no foco temtico Professor e Mediador em E-no-Formais. Silveira, Eichler, Del Pino, J.C. (2010) fazem uma anlise acerca das percepes que professores de ensino mdio e monitores de museus tm com relao utilizao de uma exposio virtual de paisagens como elemento desencadeador de atividades de ensino e aprendizagem. Segundo os autores, h um consenso entre os entrevistados em relao incorporao do tema paisagem no mbito escolar atravs do uso da informtica e ao mesmo tempo mostram preocupao quanto aos recursos disponveis para que se coloque em prtica a proposta.

    Tambm apenas um trabalho se inclui na temtica nfase no ensino e incluso em E-no-Formais (Fernandes e Oliveira, 2010), cuja descrio aponta para uma proposta de ensino de cincias, tomando como ferramenta pedaggica o mtodo PBL

  • Diviso de Ensino de Qumica da Sociedade Brasileira de Qumica (ED/SBQ) Dpto de Qumica da Universidade Federal de Santa Catarina (QMC/UFSC)

    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

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    (Problem Basead Learning) e conclui que mesmo dentro de espaos no formais como uma penitenciria h possibilidades de ensinar e aprender, pois, os resultados obtidos com esse ensaio atingiram seus objetivos, principalmente o de iniciar um mapeamento crtico das condies reais de ensino de cincias no espao prisional. Alguns referenciais tericos sobre Espaos no Formais mais presentes nos trabalhos analisados Com relao aos referenciais encontrados nos trabalhos relacionados a E-no-Formais, destacamos: os estudos que discutem predominantemente que os espaos destinados aprendizagem podem ser divididos em trs categorias distintas: formal, no formal e informal como encontrado no trabalho de GUERRA et al. (2015). Observamos artigos que discutem as especificidades dos museus, a histria do museu, a interface museu/escola e a caracterizao dos museus e centros de cincias como espaos no formais como no estudo de Wolinski, et al (2011). Observa-se tambm, o trabalho de Maruyma et al (2012) abordando aspectos da interatividade em museus e centros de cincias. Com relao anlise dos referenciais tericos sobre educao formal, no formal e informal possvel observar que so empregados em vrios artigos juntamente com outras abordagens como em Parra e kasseboehmer (2014).

    Tambm se destaca a alfabetizao cientfica e o enfoque CTS. Dentre os trabalhos podemos destacar Carvalho, Leite e Leite (2014) e Jacob, Pires, Messeder (2012). A importncia dos centros de divulgao aprofundando questes conceituais e tericas sobre os conceitos de educao no formal e Divulgao cientfica tambm so encontrados em trabalhos como de Santos et al (2014) e Barbosa, Aires e Gonalves (2012). Algumas teorias tambm so discutidas nos trabalhos sobre espaos no formais como a teoria de aprendizagem de Vygotsky encontrada no trabalho de Modesto, Fernandes e Souza (2014). Alm disso, alguns trabalhos trazem estudos sobre as caractersticas do monitor em museus e centros de cincias como em Obara et al (2014), outros apresentam as feiras de cincias como uma alternativa educao formal como discutem Soares et al (2012). Os trabalhos ainda trazem aspectos relacionados formao de professores, como no trabalho de Soares et al (2012) e Rntzel, Felipe e Silva (2014). Outros trabalhos na rea de qumica focalizaram a educao ambiental e a educao no formal conforme Melo et al (2014). Alguns trabalhos, como de Fernandes e Oliveira (2010) que buscam alternativas para a alfabetizao cientfica em espaos no formais atravs do mtodo PBL (Aprendizado Baseado em Problemas), por exemplo, no apresentaram uma literatura referente s especificidades dos espaos no formais ou outros estudos relacionados. Mesmo apresentando no ttulo, palavras-chave ou resumo os descritores selecionados, possvel afirmar que na literatura ocorre uma polissemia sobre a expresso espao no formal. Segundo Santos e Tern (2013) a expresso Espao No Formal para conceito de pesquisa recente, porm nos ltimos anos tem se apropriado para uso pedaggico do ensino formal em ambiente fora da escola. As pesquisas apresentadas nos ENEQs tiveram como principal referncia os estudos do autor estrangeiro, onde FALK, (2001) vem referenciado em dois trabalhos. Outros foram citados somente em um trabalho. Este dado aponta o pouco incentivo da literatura internacional quanto ao uso de ambientes fora da escola. Observa-se que entre os pesquisadores brasileiros, destaca-se Gohn (2006), em Educao no formal,

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    participao da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas citado por 4 trabalhos. Tambm enfatizado o trabalho de Jacobucci (2008) citado por 3 estudos. Concluso

    A pesquisa permitiu traar um panorama dos principais contedos que envolveram a abordagem do tema E-no-Formais no ensino de qumica. Alm disso, nos perodos analisados, foi possvel levantar os referenciais tericos mais utilizados pelos autores em seus trabalhos. No que diz respeito aos ENEQs, ao longo de suas edies, no houve muita variao quanto ao nmero de trabalhos publicados entre os anos de 2008 e 2010 (4 trabalhos), mas entre 2012 e 2014 houve um aumento do nmero de trabalhos (de 5 para 8). Embora tenha ocorrido um crescimento no nmero de trabalhos, este no constante e ainda baixo em relao ao total de trabalhos sobre outros temas nesses Encontros (cerca de 1400 trabalhos no ENEQ de 2014)3.

    A anlise por categorias possibilitou uma melhor visualizao dos trabalhos em relao variedade de assuntos. Notam-se que apenas 4,2% enfatizam a relao contedos e E-no-Formais, o planejamento de atividades preliminares e posteriores a visita ao E-no-F, a nfase na metodologia de registros de visitas em E-no-Formais, s caractersticas do Professor e do Monitor e, finalmente, quanto a nfase no ensino e incluso em E-no-F. Os estudos parecem que pouco tm refletido sobre a formao de professores (8,3% da totalidade de trabalhos). Tambm 8,33% dos trabalhos descrevem os elementos constituintes dos E-no-Formais, enfatizam a prtica CTS, levantam e analisam as produes em E-no-Formais e divulgam a cincia atravs do teatro. Observou-se ainda que 12,5% focam na formao de conceitos pelos alunos e 20,8% destacam a produo de recursos didticos.

    A existncia de trabalhos com diferentes focos temticos aponta, segundo nosso entendimento, para a necessidade de se explorar mais e melhor as potencialidades desses espaos no ensino de qumica. A realizao de pesquisas e a ampliao da oferta desses espaos podem ajudar a compreender melhor sobre se e como acontece um desempenho melhor na aprendizagem sobre cincias/qumica nos E-no-Formais. Porm, a relao entre a cincia e a sociedade, visando a formao das pessoas, leigas, escolarizadas ou em formao resta sempre um desafio enorme.

    Agradecimentos

    O presente trabalho foi realizado com o apoio da Fundao de Amparo Pesquisa e Inovao do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e da CAPES.

    Referncias Bibliogrficas CASCAIS, M. G. A.; TERN, A. F. Educao formal, informal e no formal em cincias: contribuies dos diversos espaos educativos. In: ENCONTRO DE PESQUISA EDUCACIONAL NORTE NORDESTE, 20, 2011, Manaus. Anais... Manaus: EDUA- UFAM, 2011.

    3 Dado pode ser consultado em < http://www.eneq2016.ufsc.br/sobre-o-evento/apresentacao/>

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    XVIII Encontro Nacional de Ensino de Qumica (XVIII ENEQ) Florianpolis, SC, Brasil 25 a 28 de julho de 2016.

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    JACOBUCCI, D. F. C. Contribuies dos espaos no formais de educao para a formao da cultura cientfica. Revista em extenso, Uberlndia, v.7, p.55-66, 2008. KLACHQUIN, G. A. O nosso dia-a-dia e a qumica. In: MASSARANI, Luisa(Org.); MOREIRA, Ildeu de Castro (Org.); BRITO, Ftima (Org.). Cincia e pblico: caminhos da divulgao cientfica no Brasil. Organizado por Rio de Janeiro: Casa da Cincia/UFRJ, 2002. p.219-220. OLIVEIRA, R. I.R; GASTAL, M. L. A. Educao formal fora da sala de aula-olhares sobre o ensino de cincias utilizando espaos no-formais. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAO EM CINCIAS. 7, 2009. Florianpolis. Anais eletrnicos... Belo Horizonte: UFMG, 2009. SHIMADA, M.S.; TERN, A.F. A relevncia dos espaos no formais para o ensino de cincias. In: ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO E PESQUISA EM CINCIAS NA AMAZNIA, 4, 2014. Amazonas. SANTOS, S.C.S.; TERN, A.F. O uso da expresso espaos no formais no ensino de cincias. Revista Amaznica de Ensino de Cincias, v.6, n11, p.1-15, jul-dez, 2013. TRILLA, J. A Educao no formal. In: ARANTES Valeria Amorin (Org.). Educao formal e no formal. So Paulo: Summus, 2008. VIEIRA, V.; BIANCONI, M. L.; DIAS, M. Espaos no-formais de ensino e o currculo de cincias. Cincia e Cultura, So Paulo, v. 57, n. 4, out./dez. 2005.