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FACULDADE ANHANGUERA DE PIRACICABA
Pedagogia
ATPS
Educação Profissional e Educação em
Ambientes não Escolares
Adriana Madasqui do Nascimento RA: 3388583454
Elenir do Carmo Lopes RA: 2348459668
Laura Renata Salla da Silva RA: 2330430990
Mariana E. R. de Souza RA: 2325347244
Vanessa Alves dos Santos RA: 2637477094
PIRACICABA
2014
Sumário
1. Etapa 1 ................................................................................................................................. 1
1.1. O que é Educação não-Formal? ................................................................................. 1
2. Etapa 2 ................................................................................................................................. 3
2.1. O que é Associativismo e qual sua relação com os projetos Sociais?...................... 3
3. Etapa 3 ................................................................................................................................. 5
3.1. Educação Profissional no Brasil ................................................................................. 5
4. Etapa 4 ................................................................................................................................. 7
4.1. Quais são as possíveis contribuições da Educação não-formal no cotidiano da
sociedade atual ............................................................................................................. 7
5. Referencias Bibliográfica ................................................................................................... 9
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1. Etapa 1
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A educação não formal tem como característica não se importar em desenvolvimento
de currículos predefinidos, mas usa-se de princípios baseados em interesses, necessidades e
desejos das pessoas, pessoas estas quando estão envolvidas em ações e/ou atividades praticas
voltadas ao campo educacional.
Hoje temos a cidadania como o objetivo principal na educação não formal, quando
pensarmos coletivamente aplicada ao meio social. Onde podemos ter também como objetivo
central o enriquecimento de indivíduos quanto a sua bibliografia, tendo assim o aumento ou
ampliação da gama de vivencias e experiências na formação de crianças, jovens, adultos e
idosos. E podemos destacar o encontro de gerações em sua variação de idades, a não
obrigatoriedade de frequência e a ocorrência de ações.
A educação não formal tem em sua correspondência em áreas de abrangências o
processo de diversas dimensões, onde podemos destacar:
• Práticas de aprendizagem aos conteúdos escolar em formas de escolarização
não formal.
• A capacitação ao trabalho através de aprendizagem.
• Desenvolvimento de suas potencialidades e habilidades.
• Práticas que capacitam os indivíduos ao exercício de organização e solução de
problemas coletivos e/ou comunitários do dia a dia.
• Educação desenvolvida e apresentada pela mídia.
• Aprendizagem dos cidadãos quanto aos seus direitos políticos.
O que difere a educação não formal da informal é o que podemos dizer da
intencionalidade dos sujeitos em buscar conhecimentos e qualidades e aplicar a objetivos ou
criação de algo. Definindo-se assim por comparação a ausência do que se encontra na escola.
De acordo com GOHN-2006, a Educação formal é aquela que acontece na escola
mediante a participação do professor e que tem os objetivos relativos ao ensino e a
aprendizagem de conteúdos historicamente sistematizados, onde segue regimes de leis.
A educação informal ocorre na família, na igreja, com amigos, no bairro, ou seja,
através da interação com grupos sociais, os quais são carregados de valores e culturas
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herdadas historicamente e que através dessas interações são repassados de um para outro.
Tem o objetivo se socializar, desenvolvendo neles, hábito, desenvolver modos de pensar e
agir frente aos obstáculos enfrentados na vida.
Em cada um destes processos existe um agente do processo de construção do saber
que também chamamos de educador e também um local onde ocorre processo de
ensino/aprendizagem.
Na educação formal este agente é o professor e o processo ocorre no ambiente escolar.
Na educação informal, o agente são os pais, os vizinhos, os amigos, a família em geral, os
vizinhos, os amigos, etc.
O local são os ambientes demarcados por referencias de nacionalidade, localidade,
sexo, cor, etnia, credo religioso, etc. Uma vez que ocorre segundo gostos e preferências ou
heranças culturais de cada um.
Na educação informal o agente é o outro, aquele com quem se interage, e ocorre na rua
ou nos ambientes onde ocorrem interações que acompanham a trajetória de vida de cada um,
apesar de não possuir uma sistematização. A educação não formal ocorre de forma
intencional, pois há no sujeito o interesse em aprender, em trocar conhecimento mesmo que
de uma forma sem padrão.
A educação informal decorre de processos espontâneos ou naturais, ainda que seja
carregada de valores e representações, como é o caso da educação familiar, por exemplo, a
educação transmitida pelos pais na família, no convívio com amigos, clubes, teatros, leitura de
jornais, livros, revistas etc.
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2. Etapa 2
2.1. �����������FB�C������F�����C����C����CDEF�BF��F����F���F���FB�C���
Segundo o Dicionário Informal, Associativismo é o meio de organizar grupos de
interesse econômico autossustentável, é base que liga a consciência individual e o direito
individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços, base de organização da
sociedade.
Associativismo é a união de um grupo de pessoas, de empresas, de comerciantes e etc.
Todos nós, em determinado momento de nossas vidas, já vivenciamos aquela velha
máxima que diz: “A união faz a força”. Exemplos práticos estão diariamente à nossa volta,
basta se atentar. Na ecologia, por exemplo, essa união é relacionada à interdependência de
todas as formas de vida da natureza; mineral, vegetal e animal. Ou seja, a força da natureza
reside justamente na união de seus componentes. Nesse sentido, podemos entender que
associação é o reconhecimento de que essa “dependência” de seus integrantes é inevitável,
uma vez que ninguém sobrevive sozinho. E que a união de todas as unidades interdependentes
proverá mais força ao seu conjunto. Nas sociedades humanas, associar-se é a consumação
inteligente desse reconhecimento.
Assim o associativismo é uma forma de organização que tem como finalidade de
ações coletivas a busca de conquistas de benefícios comuns para seus associados. Um tipo
muito comum e mais conhecido de organização associativa é a associação, onde ela pode ser
formada por um grupo de duas ou mais pessoas que se organizam para defender seus
interesses comuns, sem fins lucrativos e com personalidade jurídica.
Uma definição que podemos dar ao associativismo é a luta pela sobrevivência e pela
melhoria das condições de vida enfrentadas por muitas comunidades, todo o patrimônio de
uma associação é constituído pelos associados ou membros, logo, as associações não possuem
fins lucrativos.
Nas comunidades a participação, a solidariedade, a cooperação em torno de objetivos
comuns, têm sido fundamentais para assegurar melhores condições de vida. Essa prática, mais
do que uma forma de organização, é uma construção e uma conquista social.
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Principais objetivos do associativismo:
• Participação no desenvolvimento da região na qual a associação está inserida.
• Defender os interesses dos associados;
• Fortalecimento dos laços de amizade e solidariedade;
• Reunião de esforços para reivindicar melhorias em sua comunidade;
• Desenvolvimento de interesses coletivos de trabalho;
• Produção e comercialização de forma cooperada;
• Melhoraria da qualidade de vida;
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3. Etapa 3
3.1. Educação Profissional no Brasil
Segundo o Dicionário Aurélio, EDUCAÇÃO é um ato ou efeito de educar; instrução;
processo de formação das faculdades intelectuais, morais e físicas de um ser humano; polidez,
civilidade, bons modos, Ela é relativa ao homem originando-se do mesmo processo que lhe
deu origem, pois desde que o homem é homem ele vive em sociedade e se desenvolve através
dela, escreve Saviani (2001, p. 01).
Segundo Saviani(2001), o homem tem a necessidade de apropriação da natureza e de
transforma-la conforme a suas necessidades, afim do poder de sobrevivência, podendo ser
definida pela maneira de como o homem a produz e estando ele inserido na sociedade,
sociedade essa determinada por ele com seu modo de produzir a existência em seu meio.
Nas sociedades antigas havia a apropriação da terra, assim o meio de produção que
prevalecia se deu com a classe ociosa que acabou desenvolvendo um tipo de educação
diferente voltada para os grupos dominantes para ocupar o tempo livre.
Foi a partir deste momento que se deu origem da palavra grega significa lazer; tempo
livre, ócio, que se generalizou como ocupação para homens que dispusesse de lazer; estudo.
Diz Saviani (2001) que a classe dominante passou a deter a propriedade privada dos meios de
produção na sociedade moderna capitalista. Surge a burguesia que não pode ser vista como
uma classe ociosa é uma classe empreendedora vinda das atividades mercantis que
possibilitaram acumulação de capital. Assim o campo ficou dependente da cidade e a
agricultura dependente da indústria que dá origem ao produto final que atenderá a sociedade.
Assim com o passar do tempo o campo tornou-se dependente da cidade e a agricultura
dependente da indústria, a qual se dá origem ao produto final. Uma vez caracterizado o
domínio da cidade e da indústria sobre o campo, através do processo ocorrido gerou a
generalização da escola surgindo assim a escolarização universal e obrigatória que na vida
urbana é baseada na indústria que para se incorporar nessa área com as normas que vão além
do direito natural expressa por termos escritos, é necessário a expressão escrita para se
participar dela tendo o domínio dessa forma de linguagem.
A escola é a instituição que vem dar forma sistemática para se acessar a cultura letrada
necessária para sociedade moderna e transformando num interesse público sendo
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implementada pelos órgãos públicos e que o Estado deve não só criar, mas também mantê-
las.
A Educação Profissional tornou-se um desafio para os governos nas buscas de formas
de atender a imensa população despreparada para atuar no atual e exigente mercado de
trabalho. Esses meios exigem cada vez mais pessoas aptas para executar as funções em
detrimento de serem substituídos por outros mais aptos em sua vaga. A preparação
profissional tem sido oferecida em escolas públicas, mas esta se concentrando cada vez mais
nos Institutos Federais, que ainda são poucos no país.
A partir do governo do presidente Lula foi que se iniciou a criação destas unidades,
mas ainda não atende a demanda de trabalhadores para as variadas funções técnicas e
tecnológicas. Este então divide a tarefa com o SENAI e outros órgãos, autorizados
oficialmente a exercer essa função recebendo financiamento público. O que não se entende é
porque se cobram valores tão altos aos trabalhadores e desempregados que lá procuram uma
formação. Assim as pessoas que não possuem condições financeiras para arcar com as
despesas dos cursos, nem pagarem cursos particulares estão ficando a mercê da sorte,
marginalizados ou passam a fazer parte do crescente mundo do trabalho informal.
A população mais carente fica a margem dessa preparação, não há escola para todos,
as vagas são ocupadas pelos mais aptos, restando aos demais fora do mercado,
subempregados ou mesmo desempregados, tendo sérias dificuldades financeiras, perdendo a
sua dignidade, em que alguns se marginalizam ingressando no mundo das drogas ou
prostituição.
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4. Etapa 4
�4.1. Quais são as possíveis contribuições da Educação não-formal no cotidiano da
sociedade atual? �
Nesta primeira imagem pode ser visto um grupo de crianças aprendendo sobre o
exercício de cidadania.
Nesta imagem mostra algumas crianças aprendendo e praticando sobre cultivo de
alimentos.
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A terceira imagem apresenta um grupo de jovens praticando seus instrumentos
musicais, exercendo seu acesso ao aprendizado da arte.
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��Assim podemos concluir que embora a escola seja uma instituição que participa
ativamente dos repertórios culturais e de contextos que podem deixar marcas positivas e/ou
negativas – nas memórias de seus frequentadores, ela não é a principal responsável pela
formação de um cidadão, e já a algum tempo experiências formativas vem ocorrendo fora da
escola para diferentes públicos, preenchendo as lacunas deixadas pela educação formal.
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5. Referencias Bibliográfica
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval.pol.públ.Educ. [online]. 2006, vol.14, n.50,
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SAVIANI, Demerval. A nova lei da Educação: trajetórias, limites e perspectivas. 7ª ed. S:
Autores Associados, 2001.
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AURELIO, Dicionário. Educação. Disponível em:
http://www.dicionariodoaurelio.com/Educacao.html - Acesso em 14/04/2014.