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ESCRIBA ESCRIBA para ser policial é sobretudo uma razão de ser. É enfrentar a morte, mostra-se um forte no que acontecer” A voz do Tenente-Coronel Bernadete Campbell

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ESCRIBAESCRIBA

“para serpolicial é

sobretudo umarazão de ser. É

enfrentar amorte, mostra-seum forte no que

acontecer”

A voz do

Tenente-CoronelBernadete Campbell

2 EscribaA VOZ DO

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OUTUBRO 2010Jornalista

Responsável: JaricéBraga

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Cobertor Curto O governo estadual se orgulha, agrande imprensa divulga: agora apopulação do Rio de Janeiro podeconhecer de perto as favelas doRio, podem até mesmo como umturismo passear nos fins de semanae feriados.Chegaram as UPPs quedominaram as favelas criando paraos turistas um novo visual. Maravilha! Fantástico! Em fima paz reina nas favelas do Rio. Seria fantástico que esseacontecimento terminasse aí. Masdeixo a pergunta para os criadorese propagandistas desse evento: - E no asfalto? Como apopulação vai se livrar dos assaltosconstantes, dos arrastões cada diamais crescentes? Se o bandido saiuda favela para onde ele está indo?Podemos andar pelas ruastranquilamente? Teremos umpoliciamento suficiente para osmorros e favelas e para o asfalto?Será que é preciso a populaçãopassar a passear e fazer turismo sónos morros e favelas? Estaremos revivendo aquelasituação do coberto curto noinverno gelado: cobre a cabeça edeixa os pés de fora? Cobre os pése deixa o nariz congelado? Esperamos que, um dia, a pazcubra a capital, todos osmunicípios, todo o Estado do Rioe todo o Brasil. Jaricé Braga

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JUNHO 2010JornalistaResponsável:

JaricéBraga

Sou um profundodefensor da PAZ!

Em nome da PAZ, da concórdia e da Tolerância venho nos últimos 3(três) anos aturando o que não é normal a qualquer Ser Humano. Foramnas pseudo Listas Maçônicas, onde alguns usando pseudônimosprocuraram achincalhar a mim, alguns Secretários Estaduais e a minhaadministração, bem como um pasquim, auto cognominado maçônico,que a cada edição vem buscando não somente destruir minha imagem,como de vários membros de nossa administração, além de criticasinfundadas e levianas a nossa administração. Tudo isso aturamos em nome da Paz! Agora no momento em que essas pessoas, que nunca pensaram naPaz, começaram a receber o que plantaram, começaram a responderpor suas leviandades e agressividade, no momento em que começam areceber, em justa medida, o castigo merecido, surge de imediato ummovimento de busca da Paz e da Concórdia! Então me pergunto -porque os defensores da Paz no GOB, não se pronunciaram quandoesses indivíduos pintaram e bordaram nas pseudo listas maçônicas,pois Maçonaria se faz em Loja Aberta, e nesses pasquins que se auto-qualificam de maçônicos? Será que o medo da responsabilização de seus atos levianos eagressivos não é a justificativa da intempestiva busca da Paz? Quando as falsas notícias, quando as acusações infundadas, quandoas fotos adulteradas, eram divulgadas na NET e nos Pasquins, ninguémpensava em Paz, ao contrario, eram comemoradas, comentadas,brindadas e vangloriadas as gargalhadas e vivas, entre os copos de chopee outras bebidas alcoólicas! Agora que as mascaras estão caindo, quando se descobre o véu esurgem as irregularidades cometidas, quando os mentirosos sãodesmascarados e apontados, sem medo, em Várias Assembléias, porquem foi ofendido e achincalhado, quando os seguidores e parceiroscomeçam a abandonar o barco, como os ratos, porque a Casa EstáCaindo! Surge a palavra mágica - PAZ! E em nome dela vamos deixarde lado os MENTIROSOS, os DETRATORES, os CALUNIADORES,os DISSIMULADOS, toda essa Corja que está se ocultando sob o véuda nossa Ordem para agirem como não acontece nem no mundo láfora! Para que uma PAZ temporária, pois quando esses indivíduos sesentirem seguros, pela memória curta dos Maçons, estarão prontospara recomeçar sua obra de produzir o caos, pois esses indivíduos sãoinsaciáveis em seu desejo de destruição. EU QUERO A PAZ! Mas, acima de tudo CLAMO POR JUSTIÇA!Pois ninguém merece sofrer o que venho sofrendo em nome da PAZ!DEUS é minha TESTEMUNHA! Não apresento Graus Simbólico ou Filosófico, nem tão poucoqualidade maçônica, pois sou um Ser Humano, e como tal devo serreconhecido e respeitado! Não preciso de qualquer título maçônicopara me qualificar! Eduardo G. Souza – Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente doBrasil no Rio de Janeiro

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OUTUBRO 2010Jornalista

Responsável: JaricéBraga

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Maçonaria autêntica:VOCÊ PODE E MERECE!

Quando começo a traçar asprimeiras palavras deste artigo, faço-ocom a consciência de que não posso enão devo ficar inerte. A minhaexperiência maçônica me faz concluirque a potência maçônica mais antiga doBrasil está passando por problemas edificuldades, precisando o mais rápidopossível restabelecer o seu prumo. O Maçom pode contribuir para asua instituição exercendo cargos emLoja e nos poderes maçônicos, sendoobreiro útil, dedicado e cumpridor detodas as suas obrigações. Deverátambém ser um estudioso para seaprofundar na essência do simbolismomaçônico e, na medida do possível,contribuir para expandir a Luz para todaa humanidade. Haja vista, que a nossainstituição se mantém há séculos pelapreservação de suas tradições, de suahistória de lutas e conquistas, pelo fielacatamento de suas normas, leis e pelointerminável acervo de sabedoriacodificado nos seus rituais. Na medida do possível, quandoconvidado, tenho estudado junto comoutros Irmãos em palestras e instruçãodo grau 3 em diversas Lojas do Estadodo Rio de Janeiro e até de outrosestados da federação. Nessas ocasiões,quando os Irmãos de Lojas co-Irmãs,gentilmente, nos dão essasoportunidades, procuramos interagir ediscutir sobre a necessidade deidentificarmos o quanto determinadascondutas estão diametralmente opostasaos nossos princípios, postulados evalores morais maçônicos. Há muitos anos, principalmente nosgratificantes seminários e encontros querealizávamos no GOERJ, já concitavaos Irmãos para que colocassem sempreos interesses institucionais acima dosinteresses pessoais. Lá se vão quasedoze anos e, para nossa angústia etristeza, salvo melhor juízo, ocomportamento e a condutaantimaçônicos de elementos infiltradosem nossa ordem está em francocrescimento. Se tivesse que arriscar um palpite,diria que a pergunta que não quer calarno coração dos Maçons honrados eque, naturalmente, devem estar

entristecidos, indignados e estarrecidoscom o cenário atual seria: “O QUE ECOMO FAZER?” Desculpem-me a pretensão, masposso afirmar que há muitos anos jáencontrei o caminho que contém essasrespostas! Elas estão contidas no estritocumprimento da legislação, dosprincípios e da ética maçônicos e, navivência de toda a essência dosimbolismo dos rituais. Só podem tereficácia quando transbordadas dasLojas Simbólicas, pois são a razão deser das suas potências, suasmantenedoras, suas formadoras deopinião, seus alicerces e as únicasorganizações maçônicas que têm aexclusividade para recrutar, selecionar,recrutar, admitir profanos e formá-losMestres Maçons. Diante de todo o exposto, apresentoum repertório de condutas maçônicasque, certamente, contribuempositivamente e protegem a nossaordem das ações e das influências dosinfiltrados: 1) sirva à instituição e não à pessoas; 2) quando for divergir, que seja deidéias, propostas e condutas, mas comimparcialidade e honestidade, deixandode lado simpatias ou antipatiaspessoais; 3) chame sempre para você aresponsabilidade de proteger edefender a instituição, não esquecendoque os nossos maiores inimigos,infelizmente, vestem avental; 4) não se venda por medalhas, títulos,cargos, alfaias e elogios; 5) quando for indicar um candidato,não seja um corretor de avental; 6) seja parceiro fiel e leal da verdadee da justiça, assumindo a inteiraresponsabilidade do que falar, escreverou fazer; 7) nunca se esqueça que os exemplosfalam mais do que palavras e que osAprendizes, Companheiros e Mestresmais novos precisam de referências; 8) não seja Maçom oportunista ouinconsequente, pois baixaria,truculência e contestação infundada ementirosa não são compatíveis com as

9) não olhe para um Irmão como sefosse seu superior hierárquico, porémrespeite as autoridades maçônicaslegalmente constituídas, bem como, sefor necessário, exija delas, usando oscaminhos e meios legais maçônicos, quedesempenhem os seus cargos comdignidade, probidade, humildade ecompetência, pois não estarão fazendomais do que sua obrigação; e 10) seja um obreiro útil, humilde,dedicado, competente, de atitude einstruído nos augustos mistérios da ArteReal, pois, caso contrário, poderá ser

nossas virtudes e princípios, maculandoos Templos Maçônicos;

manipulado e inconscientementeprestar serviços para aqueles pseudomaçons que representam aantimaçonaria. Conclusão: Por entender que aconclusão tem caráter pessoal, convidoos Irmãos leitores para que sejamcoautores deste artigo, pois, naMaçonaria, entre outras coisas, vimsubmeter a minha vontade. Newton de Alcantara Filho - Mestre-Maçom (Instalado) - Coproprietário daAugusta e Respeitável Loja SimbólicaJesus Christo n° 1718

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JUNHO 2010JornalistaResponsável:

JaricéBraga

“Não existe o que possamos“Chamar de conflito maçônico”

O Irmão Silvio Magalhães do VaboFilho está comemorando os seus 26 anosde iniciado em nossa Instituição. O Irmão Silvio foi iniciado na LojaFraternidade Fluminense nº 29 emNilópolis, pela Grande Loja Maçônica doEstado do Rio de Janeiro. Em um passadorecente o Irmão Silvio se filiou a LojaYork nº 3355 do Grande Oriente doBrasil no Rio de Janeiro. Segundo o Irmão Silvio, no dia 20 deagosto, o Presidente da PoderosaAssembléia Estadual do Grande Orientedo Brasil no Rio de Janeiro teve algunsproblemas de ordem particular e coube aele a honra de assumir o comando daentidade. Como Maçom e hoje comoPresidente da Assembléia Estadual, elesabe que a Maçonaria não anda muito bem,mas afirma que não existe o que se possachamar de conflito maçônico: o queexiste é conflito de poderes. - Lamento muito afirmar que o queexiste hoje na Maçonaria em particularno Rio de Janeiro é desarmonia porpoderes e não vejo isso de bom grado ena verdade isso de nada funciona. Tenhocomo objetivo como Presidente daAssembléia Estadual no Rio de Janeiro eposso dizer que até mesmo como umsonho que a Maçonaria transcorressecomo na minha época de iniciação, quefosse uma Maçonaria tranquila e quefosse respeitada por todos os membrosMaçons - declara. - Assumi em medidade emergência a direção da PoderosaAssembleia Estadual no Rio de Janeiro,e volto a dizer que não tenho nenhumproblema com o Eminente Grão-MestreEduardo Gomes de Souza, nem o IrmãoDavi Manhães que é o Presidente doTribunal de Justiça. O que existe hoje deproblemas na maçonaria é em relação aocumprimento das obrigações. - Espero e não me canso de dizer queminha maior alegria é ver novamente aMaçonaria traças os caminhos da minhainiciação, ou seja, tranquila e todosunidos e se respeitando entre si - concluio Irmão Silvio Magalhães do Vabo Filho.

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OUTUBRO 2010Jornalista

Responsável: JaricéBraga

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Amor fraternal secom elo afetivo

Segundo conceito atribuído pelos próprios Rituais,Maçonaria é uma Instituição Universal que tem porobjetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor e peloaperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância epela igualdade mediante, seus principais elementosconstitutivos: ter por finalidade combater a ignorânciaem todas as suas modalidades; ser uma escola mútuacapaz de impor obediência às Leis do País, modode vida segundo os ditames da honra, prática dajustiça, amor ao próximo, e trabalho incessante pelafelicidade do ser humano para conseguir suaemancipação progressiva e pacífica. Incluem-senesses elementos constitutivos: a liberdade dohomem como o mais precioso dos bens e patrimôniode toda humanidade concedida pelo G:. A:. D:. U:.para torná-la digna de sua missão sobre a superfícieda terra com honra e dignidade; exigir de seus filiadoscondição primordial de reputação ilibada eprobidade inconteste; servir fiel e devotadamente àpátria com o mesmo amor pela prática das virtudes;praticar o bem e levar solicitude aos infelizes,quaisquer que sejam eles, pois, a moral maçônicafundamenta-se na Solidariedade Humana e repelircom desprezo e sinceridade a imoralidade e oegoísmo. Os princípios basilares da Maçonaria Brasileiraestão necessitando de uma análise crítica individualde cada maçom e uma profunda reflexão com opropósito de entrarem respostas capazes desatisfazerem as seguintes perguntas, queconstantemente fazemos a nós mesmos: ASolidariedade maçônica consiste somente no apoiomaterial incondicional entre maçons ou deve estribar-se no sentimento de fraternidade fortalecido porestreitos laços de afetividade, individual e coletiva?Essa solidariedade deve ser estendida aos maçonsque se desviam do caminho da virtude e deixam deobservar e cumprir os preceitos institucionaisdeixando de freqüentar sua Oficina, e escusando desatisfazer seus compromissos profissionais esociais?O solene Compromisso do Maçom dedefender e socorrer um irmão sempre que possível,em suas justas necessidades, deve obscurecer osque deixam de praticar os Princípios e EnsinamentosMaçônicos deixando de praticar a moral e os bonscostumes, tornando-se: um mau cidadão, um mauesposo, um mau pai, um mau filho, um mau irmão,um mau amigo e constituindo-se indigno de serconsiderado Maçom?Como avaliar uma justanecessidade material, moral ou espiritual de umMaçom quando ela a tem, e não expõe em sua Lojapara que a mesma possa ser avaliada e solucionada?

Segundo o notável psicólogo Abraham Maslov, oser humano motiva seu comportamento em funçãode buscar satisfação às suas reais necessidades,dentre as quais se destaca as Fisiológicas: ar,alimento, vestes, repouso, sexo e etc. Emdecorrência da insatisfação de suas necessidadesfisiológicas, o ser humano vive sob tensão angustianteque aliada às suas frustrações torna-seagressivamente violento sem aperceber-se dissopode até praticar atos condenáveis por motivosaparentemente fúteis, quando em verdade estáreagindo inconscientemente contra seu próprio estilode vida preocupações com o estado de poucarobustez nos Quadro de Obreiros das LojasMaçônicas e o nível intelectual carente de melhoras,pois, o individualismo propaga-se de modoincontrolável propiciando o enfraquecimento doespírito do corpo da Loja e a união fraternal deixade existir, com os cargos administrativosdesempenhados de modo displicente pelos obreiros. Há Lojas Maçônicas cujas Administrações sesucedem sem qualquer programa de atividades commetas a serem atingidas ou proposta orçamentáriaa serem cumpridos por cada gestão, caso isso fossecorrigido seria uma forma de transmitirconhecimentos capazes influenciar pelo exemplo osobreiros a assim procederem gerindo de formaplanejada suas atividades profissionais e familiares.Quando um Obreiro experiente, portador deconhecimentos maçônicos se dispõe a daresclarecimentos sobre o simbolismo e ensinamentoscontidos nas Instruções, é logo contestado comargumentos de que tais conceitos não constam doritual, além de demonstrações de desagrado ouimpaciência pelo tempo utilizado com explicações.Há ainda cerceamentos como a não indicação deMaçons considerados velhos para cargosadministrativos sob a alegação de necessidade derenovar. Quem faz questionamentos sobreprestações regulares de contas das finanças da Lojacom distribuição de Balancetes de receitas edespesas, reuniões ritualísticas corretas, processoseleitorais de conformidade com as regras eInstruções em todos os graus simbólicos, passa aser mal visto e discriminado sob alegação deintransigência e causar desarmonia, acarretando esseobreiro afastar-se das reuniões da Loja e atélicenciar-se regularmente da obrigatoriedade defreqüência e se privando do convívio com os irmãos. Os ensinamentos maçônicos transmitidos aosnovos admitidos mediante leituras ininteligíveis,monótonas e sem comentários explicativos dos

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JUNHO 2010JornalistaResponsável:

JaricéBraga

catecismos maçônicos, bem como, sem exigênciasde trabalhos escritos interpretativos desses textos,jamais concorrerão para combater a ignorânciaacerca da história e do simbolismo maçônicos.Somente propiciam desmotivação aos que procurama Maçonaria em busca de uma Escola mútua de amorao próximo e de trabalho incessante pela felicidadedo ser humano. Existem casos de Maçons quealcançam o cargo de Venerável Mestre de uma Lojasem jamais haver escrito um único texto sobrequalquer Instrução Maçônica. Pergunta-se: Comoalguém que nada estudou nem aprendeu sobreMaçonaria pode ensinar quem não sabe? Por queas funções de Hospitaleiro de membros daComissão de Solidariedade deixaram de serimportantes e desempenhadas nas Lojas Maçônicas,onde só há preferência pelos Cargos de VenerávelMestre, Vigilantes e Orador? Seria por essa razãoque a o Tronco de Solidariedade está semprerecolhendo poucas medalhas cunhadas?Por que omaçom quando é socorrido pela Loja ouparticularmente por irmãos, em suas necessidadesfinanceiras nem sempre justas e honestas, se desligaou some da Oficina sem a mínima satisfação? A Maçonaria no Brasil alicerçou sua história coma busca de consecução de objetivos claros quemotivavam o recrutamento de pessoas influentes naadministração Pública, Profissionais Liberais,Militares e Eclesiásticos, desde os primeiros vagidospela nossa Independência, Libertação daEscravatura e Proclamação da República, a partirde quando se tornou puramente simbólica edogmática e, os Maçons passaram a condicionarem-se às práticas ritualísticas. Existem comentários deque, a partir da Proclamação da República, a OrdemMaçônica entrou em estado de hibernação, e quecircunstância tem afetado o desejo de auto-aperfeiçoamento e esmaecido o espírito criador dos

adeptos da Arte Real, inclusive pela parca Iniciaçãode pessoa preparadas intelectual e espiritualmente,com influência da vida pública nacional tornando ocivismo e o amor pelo Brasil quase inexistente nostemplos maçônicos. E dessa forma, os Maçonsobnubilam a afetividade, tornando o amor fraternale a espiritualidade maçônicos em fantasias utópicassem quaisquer perspectivas futuras. As atividadesdos maçons em Lojas cingem-se única eexclusivamente às praticas ritualística de abertura eencerramento dos trabalhos com ordens do diadesprovidas de conteúdos capazes de motivarfreqüências robustas de obreiros. A prática ritualísticana Maçonaria não é uma finalidade em si mesma esim um meio de incutir disciplina com vistas à própriaelevação pessoal para alcançar bem-estar epoderem trabalhar com perseverança peloprogresso intelectual, espiritual e moral de seusemelhante para honra e glória do G.: A.: D.: U.:.Constata-se a falta de preparo intelectual na maioriados maçons atuais, por inapetência para leituras oufalta de incentivo dos dirigentes atuais, muitos maçonsnovos ressentem-se da falta ensinamentosesclarecedores acerca das Instruções ministradasnos diversos graus simbólicos em Loja paraadquirirem condições de ascenderem em seusaperfeiçoamentos: intelectual, moral e espiritual. Como os Maçons na atualidade podem cooperarde maneira decisiva junto aos poderes constituídosa nível Federal, Estadual e Municipal, bem assim,na iniciativa privada, sem disporem de preparos econhecimentos intelectuais que os habilitem para tal?Estamos na era da informática e muitos maçonsdesconhecem como lidar com um computador paraacesso à Internet, e fazem questão de nãoaprenderem alegando idade avançada ou tempodisponível. Qual a possibilidade de um MaçomEmpresário dar emprego a um irmão Maçom

desprovido de qualificação profissional e técnica paradesempenhar a atividade de um especialista que suaempresa está carecendo? Há que considerar-se a quase inexistente relaçãosocial entre as famílias dos Maçons de uma mesmaLoja, reduz bastante a criação de um elo afetivocapaz de aumentar a confiança mútua, fazendoenfraquecer o temor do obreiro em expor suasdificuldades em Loja para obter a ajuda com vistasao saneamento der suas reais e justas necessidades,fazendo desaparecer de seu íntimo o receio epreocupação de uma humilhação capaz de vilipendiarsua condição humana momentaneamentedesfavorável. Urge encontrarmos uma forma de desenvolver efortalecer o sentimento de solidariedade como formade moral maçônica, fortalecendo em nós mesmos aconfiança mútua principalmente entre irmãos de suaOficina que muitas vezes tratam seus irmãos domesmo quadro social como se não fossem seusiguais, embora digam frente aos demais que osreconheçam como tal e, particularmente tratam comose fossem inimigos. Devemos repelir o egoísmo,combatendo-o em cada um de nós procurandoconhecer nossas próprias capacidades e limitações,mediante autocrítica, e não transferindo nossasdeficiências por meios de criticas os nossos irmãose Altos Dirigentes de nossa Sacrossanta Instituição.Imperioso se torna maximizar o esforço peloaprendizado do simbolismo e princípios maçônicos,visando capacitações individuais para o exercíciocom competência, lisura, honestidade e honradezdos cargos e funções maçônicas. AC Raimundo Silva Pereira - GLMERJ - Cadeira23 – Patrono Morivalde C. Fagundes.

Rua Gonçalves Dias, 89 Sala 602-ATel: 2508 8427 - Cel: 9131 4736

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De tijolo a tijolo, a construção de um

grande templo A Loja José de Souza Herdy nº 3117, fundadaem 7/11/1997, no Oriente de Silva Jardim, tevecomo seu primeiro Venerável Mestre o IrmãoPaulo Afonso Antunes de MeloE hoje tem no comando do primeiro malhete oIrmão Elmo Marques da Cruz Machado. A Lojaatualmente funciona no Templo da Loja AntónioRodrigues Vieira nº 136, no Oriente de Tanguá. O Grão-Mestre Adjunto Irmão Edimo MunizPinho reuniu uma comitiva e foi para o Orientede Silva Jardim onde foi assentado o primeirotijolo do templo próprio da Loja José de SouzaHerdy nº 3117. Um projeto de 415m², em área de 2000m²doada pelo Irmão Jurive Nunes Viana, localizadana Rua Manoel Cepriano dos Santos, Lote 13A,em Cesário Alvim, município de Silva Jardim. Segundo o Irmão Edimo Muniz Pinho, “é essaa Maçonaria verdadeira onde valorosos Irmãosse unem em prol de um mundo melhor, de umaMaçonaria mais integrada, sem vaidades e semarrogância.” - Eu tenho o maior orgulho em chamar essesIrmãos de verdadeiros Maçons que lutam porum dia melhor em nossa Sacrossanta Instituição.São atitudes como essa que nos dá força paracontinuar a lutar para que a nossa instituição e onosso Grande Oriente do Brasil, em particularno Rio de Janeiro, volte a ser o que sempre foi:uma potência vivendo em paz e caminhando nocaminho certo que é o caminho da paz e daunião, lutando unidos por um mundo melhor emais feliz – afirmou o Irmão Edimo. A Loja José de Souza Herdy nº 3117, fundadaem 7/11/1997, foi fundada há pouco mais de13 anos e hoje já se orgulha em assentar o seuprimeiro tijolinho. O tijolinho da esperança paraa Loja José de Souza Herdy e para toda aMaçonaria brasileira. - Muito me orgulha em reconhecer e chamarde Irmãos por opção todos esses valorososIrmãos dessa grande loja José de Souza Herdye afirmo que é de tijolo a tijolo que podemosunidos construir o nosso grande templo –concluiu o Grão-Mestre Adjunto Irmão EdimoMuniz Pinho.

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Entrevista/ Tenente-Coronel Bernadete Campbell

“Nunca desisti. E o mais importantehoje e que eu agradeço é que a PolíciaMilitar também não desistiu de mim”

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Responsável: JaricéBraga

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Entrevista/ Tenente-Coronel Bernadete CampbellPara a Tenente-Coronel Bernadete Campbell,

comandante do 34° Batalhão de Magé, a Polícia Militar temmais de 200 anos e está sempre inovando e se renovando. Eela não esconde o seu orgulho de ser mulher dentro de uma

instituição que, durante parte de sua história, foiexclusivamente masculina.

“Talvez seja esse o motivo de estarmos brilhando até osdias de hoje. Lembro que a mulher votou na Espanha em

1983 quando o voto foi liberado naquele país e nos mulheresjá votávamos no Brasil. Alguns países iniciaram com as

mulheres como Policial Militar muito tempo depois que aPolicia do Rio de Janeiro começou a reconhecer a mulhercomo Policial Militar, o que foi também em 1983. E o que

ocorre? Nós iniciamos na realidade em 1981 com as praças, ea primeira turma de oficiais foi em 1983. Na Polícia Militar

não existe o que existe em alguns setores civis, e digo issoporque como somos ligadas ao mesmo grupo de trabalho e à

mesma faixa salarial cada vez que galgamos um espaço (elembro aqui que todas nós competimos de igual para igual

com os homens desde que entramos nas escolas, desde aformação de praças ou de oficiais, nós passamos a ter os

mesmos salários, os mesmos direitos e as mesmasobrigações”, afirma a comandante do 34° Batalhão de Magé.

A reportagem do nosso A Voz do Escribaprocurou a Tenente Coronel Campbell, comandantedo 34° Batalhão de Magé, para uma entrevistaexclusiva. A Tenente Coronel iniciou suas palavras falandopara a reportagem “para ser policial é sobretudouma razão de ser. É enfrentar a morte, mostra-se um forte no que acontecer”. Ela se orgulha em dizer que tem dois nomes oprimeiro é Bernadete, que é para a família e para osamigos, e Campbell para o trabalho. - No trabalho a nossa postura tem que ser muitomais isenta de qualquer tipo de pessoalidade do quena nossa casa. Com nossos filhos, com nossosparentes, nós sempre gostamos mais de um do quedo outro, temos um relacionamento melhor com umparente do que com outro e no trabalho não: temosque ser isentos para que o trabalho possa correrbem – explica. – Nós pautamos a nossa justiça pelo o que estáescrito nas leis que são instituídas, que estão válidasno momento na sociedade. Eu pego as leis e tentopautar a minha conduta de acordo com o que essasleis determinam. Para Campbell, ser Policial Militar é uma realidadeque aconteceu.

- As pessoas optam por carreiras. O sonho detoda criança é de ter e seguir uma determinadacarreira. No meu caso foi diferente. Eu, no meio docaminho, já fazia dois anos de matemática na UFFe achei que faltava algo na minha vida. Uma coisaque só uma carreira militar poderia dar. Quandoingressei na Policia Militar eu não queria ser só umapolicial militar, mas ser também e principalmentemilitar. Eu não optaria por ser uma policial civilporque não tem toda aquela hierarquia que existecomo força militar. Ser um policial militar,principalmente nos dias de hoje, é você abdicar demuitas coisas da sua vida pessoal e a sua vida passaa ser a sociedade, e a sociedade passa a ser suagrande família. Quer dizer: a preocupação de umpolicial militar não é mais a sua esposa, seu marido,seus filhos. Passa a ser um grande grupo que fazparte da sua família. Para Campbell, o importante é a luta pelaconquista da paz para a uma população que sofre egrita por socorro. - Hoje estou no comando do 34º Batalhão daPolicia Militar localizado em Magé e posso dizerque antes fazíamos a apreensão de uma trouxinha ehoje fazemos a apreensão de 30 a 100 trouxinhas equando essas apreensões começam a aumentar

significa que está ocorrendo uma tentativa de ingressode um grupo já marginalizado para a nossa área e éem cima disso que trabalhamos. É preciso estar atenta e também criar novas formasde ações, sempre de acordo com os desafios aenfrentar. - Eu trouxe para a cidade coisas que a cidade nãotinha antes. Hoje na cidade de Magé temos opoliciamento a pé para todas as praças. Eu restituio policiamento bancário e escolar. Visito todas asescolas do estado e do município todas as manhãse durante a noite para que os alunos que foramcolocados em liberdade de algumas instituiçõescorretivas e que estão frequentando essas escolas ànoite possam compreender que nós estamospresentes e possam perceber que existe uma ordemno local e temos com isso evitado grandestranstornos. A entrevista prosseguiu. A guerreira falava e orepórter pensava em mulheres que fizeram históriacomo Joana D’Arc, que deu sua vida para alibertação francesa; Anita Garibaldi, protagonista deações destemidas na Guerra dos Farrapos e naunificação da Itália, e, por que não?, Maria Bonita,a rainha dos cangaceiros.

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JaricéBraga

Entrevista/ Tenente-Coronel Bernadete Campbell A grande verdade é que o mundo de hoje nãopode afastar a mulher de qualquer tipo de luta. Amulher está em toda parte, ela tem o seu espaçogarantido e crescente e um grande exemplo dissosão essas gloriosas guerreiras que sabemos aindasão poucas mas que ostentam com orgulho de serpolicial militar. A Tenente Coronel Campbell tem 27 anos dePolicial Militar e dois grandes momentos nacorporação. O primeiro foi quando concluiu o curso de oficialcomo segunda da turma que fez o curso superior daPolicia Militar dentro da UFF em conjunto compoliciais civis. - Esse já foi um grande caminho porque ali seencontravam delegados, promotores e nós fizemoso curso com o intuito de já ter esse resultado dehoje, ou seja, já pensando na modificação efetivada Polícia Militar. Isso foi em 2000. Não se mudauma cultura em dez anos ou mesmo antes de umageração, que representa 20 anos. O processo demudança de uma cultura é lento e isso foi muito bompra mim. O segundo momento teve a ver com a instituiçãomaçônica.

- É claro quer não poderia deixar de falar dasminhas realizações e minha alegria quando recebi amedalha da Maçonaria pelos bons serviçosprestados à sociedade, à Polícia Militar e àinstituição maçônica como cidadã. Nesses 27 anos como uma profissional da PoliciaMilitar com os objetivos de lutar para se não fazerao menos tentar fazer o povo um pouco mais feliz epoder viver em paz, a Tenente Coronel Campbell jáviveu momentos de altas voltagens emocionais. - Temos as nossas tristezas e a minha maior équando vejo um Policial Militar tombar nocumprimento de sua missão. Toda vez que vou aum velório de um Policial Militar morto em ato deserviço eu tenho uma grande tristeza, porquenaquele momento o luto também é meu.

Mas essa tristeza nunca a impediu de ter a alegriade vestir sua farda e ir para a batalha de todos osdias. Uma alegria dupla. - Eu me orgulho de ser casada com um policialtambém, que é um Subtenente da Polícia Militar equando saímos de casa não temos a certeza queiremos voltar porque o nosso trabalho é assim. E eume orgulho em afirmar que pertenço a grupoprofissional que jura perante a bandeira brasileiraproteger a sociedade com o sacrifício da própriavida. Todos nós, Policiais Militares, com muitoorgulho fazemos esse juramento. As pessoas juramserem corretas, fiéis aos estatutos, mas jurar protegero próximo com a própria vida só o Policial Militar.Com os meus mais de 27 anos como Policial Militar,se tivesse que recomeçar tudo de novo eu faria commuito orgulho e muita alegria, pois amo o que faço eamo a nossa Instituição como Policial Militar. Segundo a Tenente Coronel Campbell teve na suavida outras oportunidades profissionais como serprofessora, mas sua opção foi ser Policial Militar: - Nunca desisti. E o mais importante hoje e queeu agradeço é que a Polícia Militar também nãodesistiu de mim. Para Campbell, a Polícia Militar tem mais de 200anos e está sempre inovando e se renovando. E elanão esconde o seu orgulho de ser mulher dentro de

“Ninguém diria emum passado recente que

a mulher assumiria ocomando de um

batalhão com mais de500 homens da Policia

Militar”

“O feminismo veiodar para as mulheresdireitos iguais e hoje ofeminismo se posta deuma outra maneira.Queremos direitos de

mulher”

“Quando eu tinha osmeus 19 anos, estava na

Academia de Polícia,olhava os coronéis que

comandavam aAcademia com trêsestrelas e dizia para

mim mesma: ‘Um dia euvou ser um coronel”

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uma instituição que, durante parte de sua história,foi exclusivamente masculina. - Talvez seja esse o motivo de estarmos brilhandoaté os dias de hoje. Lembro que a mulher votou naEspanha em 1983 quando o voto foi liberadonaquele país e nos mulheres já votávamos no Brasil.Alguns países iniciaram com as mulheres comoPolicial Militar muito tempo depois que a Policia doRio de Janeiro começou a reconhecer a mulher comoPolicial Militar, o que foi também em 1983. E o queocorre? Nós iniciamos na realidade em 1981 comas praças, e a primeira turma de oficiais foi em 1983.Na Polícia Militar não existe o que existe em algunssetores civis, e digo isso porque como somos ligadasao mesmo grupo de trabalho e à mesma faixa salarialcada vez que galgamos um espaço (e lembro aquique todas nós competimos de igual para igual comos homens desde que entramos nas escolas, desdea formação de praças ou de oficiais, nós passamosa ter os mesmos salários, os mesmos direitos e asmesmas obrigações – afirma. E acrescenta: - Ofeminismo veio dar para as mulheres direitos iguaise hoje o feminismo se posta de uma outra maneira.Queremos direitos de mulher e digo isso porqueprecisamos amamentar a nossa prole, esse é umdireito da mulher. O homem não precisa amamentara prole dele, nos é que amamentamos. Nósqueremos o igualitário respeitando o interesse decada gênero tanto masculino como feminino. Nãotenho dúvida que toda sociedade sofre ajustes eacredito que daqui a 30 anos nós estaremos comum bom padrão sobre essa questão digamos social.

Ninguém diria em um passado recente que a mulherassumiria o comando de um batalhão com mais de500 homens da Policia Militar. Sim. A Tenente Coronel Campbell tem sob o seucomando cerca de 500 homens e, segundo ela, suaposição para o comando desse batalhão não podedeixar de ser um comando ligado a seu gênero. - Somos uma família e então todos são meus filhos.Aqui no meu comando eu faço exatamente isso: sãocomo nossos filhos, são bem alimentados, são beminstruídos, orientados e principalmente são muitoscobrados. E eu me orgulho como mãe de fazer issocom meus filhos em minha casa e fazer isso aqui noBatalhão sob o comando de mais de 500 homens eisso tem dado muito certo. Há 27 anos passados quando deu os seusprimeiros passos na Gloriosa Polícia Militar e ouviu

pela primeira vez o hino que diz: “Ser Policial ésobretudo uma razão de ser. É enfrentar a morte,mostra-se forte no que acontecer”, ela seencontrou: -. Confesso! Naquele momento primeiro disse amim mesma: “é essa a minha profissão, é aqui queirei caminhar e lutar para a conquista de um mundomelhor.” Assim, conquistei nesses 27 anos de PolicialMilitar o cargo e o encargo de Tenente Coronel,mas com certeza ainda falta uma estrela. (De repentea Tenente Coronel para a entrevista e volta aopassado. “Quando eu tinha os meus 19 anos, estavana Academia de Polícia, olhava os coronéis quecomandavam a Academia com três estrelas e diziapara mim mesma: ‘Um dia eu vou ser umcoronel’.” E quem duvida?) A Tenente Coronel Campbell diz ser essa a primeiraunidade que comanda e seu objetivo que é sair comoCoronel Foour. - Ainda muito jovem o meu grande sonho era sermilitar, como falei antes, esse sonho eu conquisteicom muito orgulho e muita luta. Nenhuma conquistaé fácil. Existe uma estrada a seguir, e cabe a cadaum de nós caminhar sempre de cabeça erguida,levando sempre com seriedade aquilo que se faz.Assim hoje sou uma Tenente Coronel e serei em umfuturo próximo um Coronel. Conquistei na PolíciaMilitar diversos e grandes amigos. Não teria espaçosuficiente neste periódico se fosse citar cada amigoconquistado, e tendo a oportunidade de homenageartodos os meus amigos conquistados nessa minhacaminhada com mais de 27 anos citarei um amigoque conheci ainda como meu contemporâneo de

“Ela se orgulha emdizer que tem doisnomes o primeiro é

Bernadete, que é para afamília e para os

amigos, e Campbellpara o trabalho”

“Quando ingresseina Policia Militar eunão queria ser só umapolicial militar, mas ser

também eprincipalmente militar”

“Temos as nossastristezas e a minha

maior é quando vejo umPolicial Militar tombarno cumprimento de sua

missão”

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escolas. Nós nos conhecemos na época em queéramos alunos e não sabíamos ainda o que iríamosencontrar aqui fora e muitas vezes nosso grupo sereunia e discutíamos quais seriam os nossos futuros,qual o futuro do grupo como um todo. Assimcriamos uma grande amizade. Hoje, o CoronelMarcos Jardim é um profissional muito competentee sem dúvida muito apaixonado por aquilo que fazmuito, centrado e pode acreditar: se o CoronelMarcos Jardim disse que é amigo, você pode crerque tem ao seu lado um amigo sério e fiel. Perguntamos à jovem Tenente Coronel Campbell,o que significa ser Comandante Geral de umacorporação como a Policia Militar e ela foi objetiva; - Na realidade hoje o Comandante Geral ele nãosó organiza o policiamento todo, ele gerencia todasas nossas vidas, mas hoje a figura do ComandanteGeral é importantíssima para lançar toda amodelagem da Polícia do próximo século. Eu vejodesse jeito: estamos em uma fase de mudançainstitucional e governamental muito grande que nãotem como a Polícia Militar se eximir disso. OComando Geral da Polícia Militar deixou de ser sóum administrador para ser um grande gestor demodificações para o século que ainda vai chegar. Oque vai acontecer daqui a 20 anos depende doComandante Geral que está aí hoje. Como já vimos, a Tenente Coronel Campbell hámais de três anos tem um convívio com algunsMaçons. - Por se caracterizar como uma instituição não sófilosófica, histórica, social, ela nos transmite umasegurança para os espaços que podemos dar e ela.Vejo a Maçonaria como uma melhoria para asociedade como um todo. Acredito que a Maçonariaé uma solução para as questões sociais o que éexatamente o que a Policia Militar também busca.O social representa a principal preocupação daPolicia Militar o que não é diferente com a instituiçãomaçônica. Assim sendo, não vejo dificuldades emfazer uma parceria entre a Polícia Militar e aInstituição Maçônica. Quando perguntada se ela gostaria de ser umComandante Geral de uma corporação como aPolícia Militar, ela foi taxativa: - Todo aluno que entra na Academia de Formaçãode Oficiais de Polícia Militar tem o sonho maior deum dia ser Comandante Geral. Veja você, meu amigoBraga, que até nisso a Maçonaria e a Policia Militarse unem e digo isso porque toda pessoa que éiniciada na Maçonaria tem um sonho de um dia serGrão-Mestre, ou seja, a maior autoridade de suainstituição. Já que falei de Maçonaria deixo registradaminha alegria quando tomei conhecimento que meumarido Martiniano foi indicado para conhecer osmistérios da Maçonaria, o que muito me alegrou. OMartiniano é uma pessoa que me apoia em tudoque faço e não seria diferente o meu posicionamento:ele é meu amigo, meu parceiro, estamos casados há19 anos e em maio de 2011 faremos 20 anos decasados. Temos dois filhos, que é a Daniele com18 anos, e o Gabriel com 11. Da mesma forma quemeu marido me apóia, eu estou ao seu lado tambémnas suas decisões – conclui a Tenente CoronelBernadete Campbell.

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A riqueza de um Palácio Maçônico

O jovem Venerável Mestre IrmãoBruno Rodrigues Paura da LojaFraternidade do Grande Oriente doBrasil no Rio de Janeiro e Presidentedo Palácio Maçônico de Niterói temmostrado a força e o poder daMaçonaria quando existe a verdadeiraunião pela paz e harmonia entre todosos Irmãos. Recentemente, o jovem VenerávelMestre reuniu mais de 200 convidadosentre autoridades maçônicas e civis,para comemorar os 22 anos doPalácio Maçônico de Niterói. Foi sem a menor dúvida ummomento histórico para a Maçonariaque registrou com emoção a entregada medalha dos 22 anos de fundaçãodo Palácio Maçônico de Niterói adiversos irmãos e autoridades domundo profano. Um momento emocionante foi aentrega do título de amizade maçônicaentregue pelo Grão-Mestre AdjuntoIrmão Edimo Muniz Pinho aoComandante Geral da Polícia MilitarCoronel Mário Sérgio de BritoDuarte. Entre os agraciados o A Voz doEscriba recebeu a medalhacomemorativa pelos 22 anos defundação do Palácio Maçônico deNiterói por ser um periódico quedivulga a Maçonaria expressando averdade e que tem como pontoprincipal a união entre os Irmãos. Sualinha editorial sempre procura elevarcada vez mais, e sempre, a nossaInstituição. Os mais de 200 convidados queaplaudiram os agraciados, um aplausoque se estendeu ao jovem VenerávelMestre Irmão Bruno Rodrigues Pauracomo a todos os Irmãos e Lojas quecompõem o Palácio Maçônico deNiterói. Os agraciados foram: o Grão-Mestre Adjunto do Grande Orientedo Brasil no Rio de Janeiro, EdimoMuniz Pinho; Comandante da 1ªDivisão do Exército, General de

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Brigada Amauri Pereira Leite; Comandantede Brigada do 21ª GAC, Coronel AmadeuMartins Marto; Comandante Geral daPolícia Militar do Estado do Rio de Janeiro,Coronel Mário Sérgio de Brito Duarte;Comandante do 12º. Batalhão de PolíciaMilitar de Niterói, Tenente Coronel RuySérgio França de Oliveira; Comandante do7ª Batalhão de Polícia Militar de São Gonçalo,Tenente Coronel Roberto Gil da ConceiçãoSilva; Chefe do Estado Maior do 1º CPA –Coronel Luigi Felipe Guimarães Gatto;Comandante do 3º Grupamento de BombeiroMilitar, Tenente Coronel Irmão MiguelÂngelo de Mattos da Silva; Comandantedo 20º Grupamento de Bombeiro Militar,Tenente Coronel Wladimir RollembergVieira; Comandante do 32º Batalhão dePolícia Militar, Tenente Coronel, CidRodrigues Tavares; Diretor Social doSindicato dos Delegados de Polícia Federalno Estado do Rio de Janeiro, DelegadoFederal Dr. Nilton Massa Fernandes;Delegado Titular da 75º DP de Polícia Civildo Estado do Rio de Janeiro, Irmão JoséWilliam de Medeiros; Desembargador doÓrgão Especial do Tribunal de Justiça doEstado do Rio de Janeiro, Irmão Luiz LeiteAraújo; Desembargador da 12ª Câmara Cíveldo Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, Irmão Antônio Iloízio BarrosBastos; Desembargador da 9ª Câmara Cíveldo Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, Irmão Rogério de Oliveira Souza;Presidente da 16º Subseção da Ordem dosAdvogados de Niterói, Dr. Antônio JoséBarbosa da Silva; Ex–presidente da Ordemdos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro eEx-Secretário de Estado de Justiça noGoverno do Rio de Janeiro, o Advogado eDeputado Federal Irmão Sérgio Zveiter;Vereador do Município de Niterói, Dr. JoãoGustavo; Editor chefe do Jornal A Voz doEscriba, Irmão Jaricé Braga Ramos; Ex-presidente do Palácio Maçônico de NiteróiJosé Luiz Jesus Sérgio; Ex-presidente doPalácio Maçônico de Niterói Luiz RomeroCrespo Veloso; Ex-presidente do PalácioMaçônico de Niterói Assis de OliveiraBastos; Ex-presidente do Palácio Maçônicode Niterói Sérgio Carlos Busquet Perez;Sapientíssimo Irmão Avellar AntonioFernandes; Poderoso Irmão GiovanniPaura e o Irmão Ezequiel Gonçalves Filho.

Os mais de 200 convidados que aplaudiram os agraciados,um aplauso que se estendeu ao jovem Venerável Mestre IrmãoBruno Rodrigues Paura como a todos os Irmãos e Lojas que

compõem o Palácio Maçônico de Niterói.

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Tribunal de Justiça Maçônicacomemora seus 32 anos de existência

no Supremo Conselho de São Cristóvão Por determinação do SoberanoGrande Comendador do SupremoConselho do Brasil, Irmão Enyr deJesus da Costa e Silva, os portões doSupremo Conselho foram abertos parareceber os Irmãos do Tribunal deJustiça do Grande Oriente do Brasil noRio de Janeiro e convidados da Ordema e do mundo profano para comemoraros 32 anos do Tribunal de JustiçaMaçônica. Segundo o Defensor do Tribunal deJustiça Maçônica, Irmão Bruno Emilio,o Tribunal de Justiça maçônico foicriado por Teixeira Neto, tendo sidoele o seu primeiro Presidente. O Tribunal de Justiça é um dos trêspoderes da Maçonaria do Estado doRio de Janeiro sendo composta pornove juízes, um promotor e umdefensor, além de um secretário e umoficial de justiça. Ele foi criadojuntamente com o Poder Legislativo e Poder Executivo por ocasião dafundação do antigo GOERJ, hojeGOB-Rio de Janeiro.

Dentre suas atribuições principais

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estão a de julgar os Maçons regulares conformedetermina as Constituições do GOB-Rio de Janeiro,dos códigos penal e processual maçônicos. Nas comemorações dos seus 32 de fundação, oPresidente Irmão David Peixoto Manhãeshomenageou com uma medalha alusiva ao ato todosos Irmãos do Santo Império do Supremo Conselhodo Brasil, autoridades civis e maçônicas. Mereceu destaque a homenagem a dois Maçonsreconhecidos como verdadeiros Obreiros da ArteReal, Irmão Oscar Soares, com mais de 80 anos deidade e uma vida dedicada à nossa Ordem, membroativo da Loja Dous de Dezembro nº 52, e o IrmãoEduardo Bacil, também como mais de 80 anos deidade e uma vida dedicada à nossa Instituição. Ambos foram protagonistas de uma históriamemorável. Oscar Soares, no tempo da ditadura,na condição de delegado da Polícia Federal, foiinformado por um colega que estaria sendo cogitadoinvadir e fechar o Palácio do Lavradio. Oscarentão compareceu ao Palácio e de arma em punhoenfrentou aqueles que pretendiam invadir o Paláciodo Lavradio. O Irmão Eduardo Bacil teve participação ativano tombamento do Palácio do Lavradio, que jáhospedou o Poder Central e hoje serve ao GOB-RJ. Ambos são frequentadores assíduos da LojaDous de Dezembro nº 52. São em Maçons comoesses que os Jovens Aprendizes devem se espelharpara garantir uma trajetória rica dentro da nossaInstituição e da nossa sociedade. O Soberano Grande Comendador Irmão Enyr deJesus da Costa e Silva agradeceu em nome de todoo Santo Império a medalha recebida e falou de suaalegria em ser a sede do Supremo Conselho doBrasil escolhida para as comemorações dos 32 anosdo Tribunal de Justiça do nosso Grande Oriente doBrasil no Rio de Janeiro.

Nas comemorações dos seus 32 de fundação, o Presidente Irmão David PeixotoManhães homenageou com uma medalha alusiva ao ato todos os Irmãos do Santo

Império do Supremo Conselho do Brasil, autoridades civis e maçônicas.

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Uma homenagem especial No dia 22 de setembro o municípiode São Gonçalo comemorou 120 anosde emancipação. Para a população gonçalense,continua sendo a cada dia e a cada anoum momento de esperança para que omunicípio, que é o segundo maior doEstado, seja visto com bons olhos pelospolíticos que comandam essa cidade. A Maçonaria sempre está presente naluta de um dia ver a populaçãogonçalense um pouco mais feliz e faz oseu papel estando sempre com o povoe ao lado do povo. Assim, no dia 29 desetembro, a Loja Fênix Gonçalense, quetem como Venerável Mestre o IrmãoJozias, reuniu mais de 130 convidadosentre maçons, militares e civis paracomemorar com uma grande festa os120 anos da cidade. Na oportunidade, diversosconvidados foram homenageados, entreeles a Major Priscila da Polícia Militar ediversos outros oficiais. O Venerável Mestre Irmão Joziasfalou de sua emoção e suaresponsabilidade em ostentar o comandodo primeiro malhete da Loja Fênix emum momento tão importante. - Hoje reunimos aqui diversas Lojascoirmãs que aqui vieram para nosprestigiar e prestigiar o nosso município- disse. Quando tudo parecia chegar ao final,o Venerável Mestre Irmão Jozias pediuum minuto de silencio para a entrada dedois jovens tocando Gaita de Fole emhomenagem aos 120 anos do municípiode São Gonçalo e ao aniversário doIrmão Jaricé Braga, o que foi aplaudidopor todos os presentes. Bem! Falando em nome do municípioeu não poderia e não teria esse direito eem particular receber essa homenagemda Loja Fênix Gonçalense foi uma honramuito grande e a certeza que nossotrabalho junto ao periódico A Voz doEscriba está no caminho certodivulgando os verdadeiros maçons,aqueles que realmente, sem arrogância,lutam por um mundo melhor, por umaMaçonaria mais feliz. Venerável Mestre Irmão Jozias etodos os Irmãos da Loja FênixGonçalense, quero dizer muito mehonrou estar presente no dia do meuaniversário e ser homenageado napresença da minha família que tambéma família maçônica.

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Quando tudo parecia chegar ao final, o Venerável Mestre Irmão Jozias pediuum minuto de silencio para a entrada de dois jovens tocando Gaita de Fole

em homenagem aos 120 anos do município de São Gonçalo e ao aniversáriodo Irmão Jaricé Braga, o que foi aplaudido por todos os presentes.

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No dia 29 de setembro, a Loja Fênix Gonçalense, que tem como Venerável Mestre oIrmão Jozias, reuniu mais de 130 convidados entre maçons, militares e civis para

comemorar com uma grande festa os 120 anos da cidade Gonçalense.

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“Eu nasci de umgrande amor”

A reportagem do nosso A Voz do Escriba esteve presentena cerimônia de aniversário da Loja Rei Salomão 41 nº 83. Na oportunidade conheceu a sobrinha Raiza MoreiraDelate – 17 anos - Filha de Jó - Bethel 5 Karen Happouke filha do Irmão Monir Delate, Venerável Mestre da LojaRei Salomão 41 nº 83. Nossa sobrinha Raiza deslumbrava com o seu sorriso dealegria e não era por menos: estava comemorando juntocom todos os tios e tias da Loja Rei Salomão o seuaniversário. - Agradeço a Deus por ter unido os meus pais Jeane eMonir e desse grande amor eu nasci. Agradeço por elesterem me dado a vida e todo o amor que eles sentem pormim e eu por eles é um motivo muito especial para a minhavida – ela se emociona. A nossa sobrinha Raiza se orgulha em dizer que é Filhade Jó, e tem como seu grande apoio seu pai, Irmão Monir,que para ela “é a melhor coisa do mundo que Deus medeu. Ele como meu pai e amigo é uma pessoa muitoespecial.” Raiza é uma jovem que muito se orgulho da família quetem, e comemorando os seus 17 anos teve a alegria maiorde estar ao lado dos seus amigos, e todos os que ela ama eque a amam também, em uma loja maçônica. Para ela foiuma grande surpresa e a certeza que a Maçonaria representaa sua segunda família. - Comemorar 17 anos representa o inicio de uma novafase de vida com mais responsabilidade e maiscompromisso, mas com a certeza que com os ensinamentose exemplos que tenho da minha família irei caminhar poressa estrada da vida seguindo sempre os bons exemplosque tive e tenho como Filha de Jó e com os exemplos domeu pai como um grande amigo – disse a aniversariante. -Se for preciso definir a palavra vida, digo que ela é muitopequena e que precisamos aproveitar o máximo para ajudarsempre ao próximo e se tornar uma pessoa melhor. E eudefino a palavra amor como o meu pai, minha mãe, minhaavó, meus amigos e todos aqueles que lutam e dedicamsuas vidas por um mundo melhor, para que a paz possareinar nos corações de todos os seres humanos. Só assimconquistaremos o amor, e a paz tão desejada por todosnós. Raiza é uma jovem comum. Para ela, cantar, ler, ouvirmúsica é o seu cotidiano, e viver alheia às coisas materiais.Com seu sentimento de amor, sonha montar uma bibliotecapara as pessoas mais carentes, criar um abrigo para osanimais de rua, e trabalhar para manter a vida sempre felize com o pensamento de fazer alguma coisa para ajudar oseu próximo.