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GAZETA DO MAÇOM GAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Administração Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter - Diretor Responsável Respeitável Irmão Luiz Zveiter -MAIO 2009

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GAZETA DO MAÇOMGAZETA DO MAÇOM - Órgão Oficial da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Administração Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar

Zveiter - Diretor Responsável Respeitável Irmão Luiz Zveiter -MAIO 2009

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2 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Em nome da Grande Loja Maçônica do Estadodo Rio de Janeiro, o Sereníssimo Grão-MestreWaldemar Zveiter conclamou o CongressoNacional a não aprovar o acordo firmado entre oBrasil e a Santa Sé que aborda, entre outros itens,o ensino religioso nas escolas públicas e adestinação de espaço para templos no ordenamentoterritorial, além da proteção, pelo Estado brasileiro,de lugares de culto da Igreja Católica. O acordofoi assinado pelo Excelentíssimo SenhorPresidente da República Luiz Inácio Lula da Silva,quando de sua visita ao Vaticano.

Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro - Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter - Past Grão-Mestre LuizZveiter - Redator Irmão Francisco Maciel - Editor Irmão Jarice Braga - Fotos - Flavito -Diretor Responsável - Respeitável IrmãoLuiz Zveiter - Endereço - Rua Professor Gabizo, 129 - Centro Tijuca - RJ - CEP: 20271063 - Telefone: 22346814 - 25671157 -Folha de Papel - Distribuição interna e gratuita para todos os Maçons regulares.

Mais uma vez, oSereníssimo Grão-Mestre

Waldemar Zveiter coloca-seno centro de um debate

importante para aMaçonaria e para toda a

sociedade brasileira.Não há contradição entre

esse sentimento decooperação fraternal do

Maçom Waldemar Zveiter eo pedido de não aprovação

de um acordo entre oVaticano com o Estado laicobrasileiro feito pelo Ministro

Waldemar Zveiter. OMaçom e o Jurista estão

unidos na defesa daliberdade e da igualdade,

sem se esquivar dafraternidade.

Uma Questãode Laicidade

Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter

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3GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Matéria publicada no Jornal do Brasil no dia 31-03-2009 – JB-ONLINE - Norma Moura

Norma Moura, Jornal do Brasil

Acordo entreBrasil e IgrejaCatólica sobbombardeio

BRASÍLIA - Há um velho provérbio que diz que política e religião não se discute. Poisesses dois temas devem esquentar em breve os debates no Congresso Nacional. Deputadosda Frente Parlamentar Evangélica, de um lado, e parlamentares ligados a movimentos daIgreja Católica, do outro, prometem travar uma guerra no momento de decidir pela aprovaçãoou não do acordo firmado em novembro passado entre o Brasil e a Santa Sé. Longe de serapenas uma discussão sobre o direito à liberdade religiosa, a redação do documentodespertou o debate sobre a separação entre Estado e a Igreja, um dos pilares da Repúblicabrasileira introduzido pelo Marechal Deodoro da Fonseca em 1890 e recepcionado emtodas as constituições brasileiras desde então.

Laicidade em focoO texto versa sobre o estatuto jurídico da Igreja Católica no país e aborda, entre outras

coisas, o ensino religioso nas escolas públicas e a destinação de espaços para templos noordenamento territorial, além da proteção, pelo Estado brasileiro, de lugares de culto daIgreja Católica. Assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando de sua visitaao Vaticano, o documento foi distribuído na última quinta-feira para as comissões deRelações Exteriores, Defesa Nacional e de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara,com prioridade sobre outros projetos na ordem de apreciação pelo Plenário da Casa.

Evangélicos e representantes de segmentos da sociedade que militam pela laicidade doEstado já se manifestaram e prometem impedir a aprovação do acordo, que vinha sendoelaborado desde 2006. Eles alegam que o documento concede privilégios ao catolicismoque não são dispensados a outros credos.

Presidente da Frente Parlamentar Contra a Legalização do Aborto - Pelo Direito à Vida,o deputado Leandro Sampaio (PPS-RJ) rebate a acusação de que o documento privilegiaa fé católica em detrimento de outras manifestações religiosas.

– Não é um privilégio, mas o reconhecimento de uma realidade social, com granderelevo histórico, que é o caminhar da Igreja Católica no Brasil. Todo acordo no sentido defortalecer o catolicismo é válido, dentro da linha da Igreja de unir diálogos religiosos epela unidade cristã – defende Sampaio.

Do outro lado da cruzada está o o deputado Pedro Ribeiro (PMDB-CE). Integrante daFrente Parlamentar Evangélica e pastor da Assembléia de Deus, ele garante que sua frentevai lutar para barrar a aprovação.

– O acordo fere a laicidade, a isonomia e a soberania nacional, além da liberdade religiosa.Com ele, se explicita o reconhecimento do ensino católico nas salas de aula – acusa oparlamentar.

Se o tema desperta discussões apaixonadas entre os representantes do povo noCongresso, o mesmo acontece na sociedade. O movimento independente Católicas peloDireito de Decidir se posicionou contrário à aprovação do texto. Em carta aberta em queclassifica o acordo como anacrônico, o movimento acusa o Vaticano de valer-se da“prerrogativa de apresentar-se como Estado para estabelecer uma relação de privilégio nasociedade brasileira frente a outras religiões”.

Com críticas mais centradas nos aspectos jurídicos, a Igreja Metodista do Brasil tambémse manifestou contrária à aprovação do documento. A sede nacional da igreja externousua preocupação com o acordo e defendeu a separação entre o Estado e a Igreja, alegandoque o acordo fere o artigo 19 da Constituição, que proíbe alianças entre eles e a distinçãoentre brasileiros.

– Em questão de fé, o Estado não deve se meter. O Brasil é laico, e a liberdade religiosaestá garantida na legislação. Entendemos que não cabe acordo em questões religiosas –defende o bispo metodista Stanley Moraes.

Doutor em filosofia e teólogo pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, UbirajaraCarvalho lembra que a ingerência religiosa não é algo admissível em um Estado Democráticode Direito, mas ressalta que a questão precisa ser avaliada com cuidado para não seconfundir cooperação com interferência.

– O Estado pode e deve se unir a entidades que possam colaborar com a educação. Asprimeiras escolas brasileiras foram implantadas pelos jesuítas. O cristianismo estávinculado à nossa cultura, o que não se pode é permitir o proselitismo – diz. Procuradapela reportagem, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil não se pronunciou sobreo acordo.

Como tem reiterado em toda a sua vidacomo jurista, o Sereníssimo Grão-Mestreafirma que, induvidosamente, o Estadobrasileiro é laico. “Admite a legalidadede todas as religiões e mesmo a ausênciadelas ou de qualquer culto, respeitandoa crença e os sentimentos de cadapessoa, nas lições que se podem extrairdos eminentes constitucionalistas quetratam da matéria, tais como: JoãoBarbalho, Pontes de Miranda, PintoFerreira, J. Cretella Jr., Celso Bastos,Ives Gandra Martins, Manoel GonçalvesFerreira Filho e Orlando Soares, dentreoutros”, escreve o Sereníssimo.

E prossegue: “Portanto, afigura-seabsolutamente contrário à Constituiçãoda República o Acordo firmado emnovembro de 2008, entre o Brasil e aSanta Sé, notadamente no ponto em que,dentre outros itens, versa o ensinoreligioso nas escolas públicas e adestinação de espaços para templos, noordenamento Territorial, além daproteção, pelo Estado brasileiro delugares de culto da Igreja CatólicaApostólica Romana. Por isso que,inobstante o mais profundo respeito quededico, assim como a Maçonaria o faz,a todas as Confissões, entendo não seradmissível patrocine o Governo de nossoPaís a oficialização de quaisquerreligiões, deixando livres os brasileirospara professarem Atos da Fé que maisperto se afinem com suas consciênciase seus corações.”

O Sereníssimo Grão-Mestre pede aosdeputados e senadores que neguemaprovação do Acordo, ato com queestará contribuindo para manterprevalecente em nosso País o EstadoDemocrático de Direito, prestigiando oPrincípio Constitucional que dispõe:“Todos são iguais perante a lei, semdistinção de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros residentes no país ainviolabilidade do direito à vida, àliberdade, à igualdade, à segurança e àpropriedade... (artigo 5º, CF)”.

Aqui é necessária uma volta notempo. O fato é que as relações entre oEstado e a Igreja no Brasil atravessaramuma fase crítica na década de 1870. Ocatolicismo era a religião oficial desde operíodo colonial e a Igreja tinha oImperador como Protetor, privilégioconcedido pelo papa. A ele cabiaconstruir e manter templos e conventos,prover o sustento dos religiosos, nomearbispos e censurar todas as bulas, cartase demais documentos eclesiásticos antesde sua publicação. Quando em 1848 PioIX estabeleceu novas diretrizes para oVaticano, afirmando o predomínioespiritual da Igreja no mundo econdenando as “liberdades modernas”,a aliança entre o poder espiritual e opoder temporal foi abalada. A questãotornou-se ainda mais complexa nomomento em que o Concílio de 1870proclamou o dogma da infalibilidade dopapa, reforçando ainda mais o seu poder.No Brasil, a política do Vaticano suscitouatitude mais rígida dos padres emmatéria de disciplina religiosa, além de

uma reivindicação de maior autonomiadas paróquias perante o Estado. A crisefoi finalmente deflagrada a partir daexpulsão dos maçons das irmandadesreligiosas. A medida, tomada por DomVital, bispo de Olinda, atingiu em cheioa Maçonaria que, apesar denumericamente reduzida, contava comnomes de grande prestígio e influênciapolítica, como, por exemplo, o Viscondedo Rio Branco, então presidente doConselho de Ministros. A atitude deDom Vital resultou na sua prisão econdenação, o mesmo ocorrendo como bispo Dom Antônio de Macedo Costa.A turbulência só terminaria depois quenegociações realizadas entre 1874 e1875 levaram à anistia dos bispos, àsubstituição do gabinete Rio Branco e àsuspensão das punições aplicadas aosmaçons.

Eram outros os tempos. OSereníssimo Grão-Mestre WaldemarZveiter sempre buscou um diálogofraterno entre a Maçonaria e a IgrejaCatólica. Um diálogo construtivo, alémdos dogmas e dos cismas, além dosanátemas e dos interditos, tendo comometa principal a luta lado a lado poruma Humanidade mais feliz e um mundomais justo.

Não há contradição entre essesentimento de cooperação fraternal doMaçom Waldemar Zveiter e o pedidode não aprovação de um acordo daIgreja Católica com o Estado laicobrasileiro feito pelo Ministro WaldemarZveiter. O Maçom e o Jurista estãounidos na defesa da liberdade e daigualdade, sem se esquivar dafraternidade.

Nesse sentido, mais uma vez énecessário percorrer as páginas 133 a135 do livro A Gênese Judaica dosDireitos Humanos, onde o MinistroWaldemar Zveiter elenca todos os fatoshistóricos que culminaram com aseparação da Igreja do Estado brasileiro,concretizada pelo Governo Provisórioem 1890, elevada a princípioconstitucional nas Cartas Políticas de1891, 1934, 1937, 1946, 1967, Emendano 1/69 e reiterada com maior amplitudena Constituição em vigor.

A laicidade do Estado é um fato. Oresto é uma questão de liberdade,igualdade e fraternidade universal.

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4 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Todos são iguais perante a lei, semdistinção de qualquer natureza,

garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros residentes no país a

inviolabilidade do direito à vida, àliberdade, à igualdade, à segurança

e à propriedade...

Ofício ao Congresso NacionalOs brasileiros devem serlivres para professarem

Atos da Fé que mais perto seafinem com suas

consciências e seus coraçõesTexto do oficio enviado a cada um

dos senhores senadores e dos senhoresdeputados

Rio de Janeiro, 14 de abril de 2009Ofício nº / 2004-2009

Em nome da Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro, que mehonro presidir, e no meu próprio, rogo,a valiosa atenção de Vossa Excelênciapara o que passo a expor e, a final,solicitar.

Noticiou o “Jornal do Brasil” quecirculou em 1º de Abril do corrente ano(pág. A6) que o Congresso Nacionaldeverá aprovar ou não acordo firmadoentre o Brasil e a Santa Sé... “texto queversa sobre o estatuto jurídico da IgrejaCatólica no País e aborda, entre outrascoisas, o ensino religioso nas escolaspúblicas e a destinação de espaço paratemplos no ordenamento territorial,além da proteção, pelo Estadobrasileiro de lugares de culto da IgrejaCatólica...” assinado peloExcelentíssimo Senhor Presidente daRepública Luiz Inácio Lula da Silva,quando de sua visita ao Vaticano.

De todos conhecidos os fatoshistóricos que culminaram com aseparação da Igreja do EstadoBrasileiro concretizada pelo GovernoProvisório em 1890, elevada a princípioConstitucional nas Cartas Políticas de1891, 1934, 1937, 1967, emenda n.º1/69 e reiterada com mais amplitude naConstituição em vigor a qual,expressamente dispõe:

Artigo 19 – é vedada à União, aosEstados, ao Distrito Federal e aosMunicípios:

I - estabelecer cultos religiososou igrejas, subvencioná-los,embaraçar-lhes o funcionamento oumanter com eles ou seusrepresentantes relações dedependência ou aliança, ressalvada,na forma da lei, a colaboração deinteresse público (o grifo não estáno original).

Induvidosamente, pois, o Estadobrasileiro é laico. Admite a

legalidade de todas as religiões emesmo a ausência delas ou dequalquer culto, respeitando a crençae os sentimentos de cada pessoa,nas lições que se podem extrair doseminentes constitucionalistas que tratamda matéria, tais: João Barbalho, Pontesde Miranda, Pinto Ferreira, J. CretellaJr., Celso Bastos, Ives Gandra Martins,Manoel Gonçalves Ferreira Filho eOrlando Soares, dentre outros.

Portanto, afigura-se absolutamentecontrário à Constituição da República,o Acordo firmado em novembro de2008, entre o Brasil e a Santa Sé,notadamente no ponto em que, dentreoutros itens, versa o ensino religioso nasescolas públicas e a destinação deespaços para templos, no ordenamentoTerritorial, além da proteção, peloEstado brasileiro de lugares de culto daIgreja Católica Apostólica Romana.

Por isso que, inobstante o maisprofundo respeito que dedico, assimcomo a Maçonaria o faz, a todas asConfissões, entendo não ser admissívelpatrocine o Governo de nosso País aoficialização de quaisquer religiões,deixando livres os brasileiros paraprofessarem Atos da Fé que mais pertose afinem com suas consciências e seuscorações.

Assim é a presente para solicitar sedigne Vossa Excelência negaraprovação do Acordo, sobre o que seversa, ato com que estará contribuindopara manter prevalecente em nosso Paíso Estado Democrático de Direito,prestigiando, outrossim, o PrincípioConstitucional que dispõe:

“Todos são iguais perante a lei, semdistinção de qualquer natureza,garantindo-se aos brasileiros e aosestrangeiros residentes no país ainviolabilidade do direito à vida, àliberdade, à igualdade, à segurança e àpropriedade... (artigo 5º, CF)”.

Certo de merecer a consideraçãode Vossa Excelência, firmo-me,

AtenciosamenteMinistro WALDEMAR ZVEITERSereníssimo Grão-Mestre

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REPERCUSSÃO NO CONGRESSO NACIONAL

A Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro eo Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter colocam-se

no centro de um debate importante para a Maçonaria e paratoda a sociedade brasileira

Por determinação do Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter foi entregue aoCongresso Nacional, a cada um dossenhores Senadores e a cada um dossenhores Deputados Federais, um ofícioapresentando o posicionamento da GrandeLoja Maçônica do Estado do Rio deJaneiro com o pedido de não aprovaçãode um acordo entre o Vaticano com oEstado laico brasileiro.

Abaixo transcrevemos váriosdepoimentos dos senhores Senadores esenhores Deputados Federais,parabenizando a iniciativa do SereníssimoGrão-Mestre Waldemar Zveiter e daGrande Loja do Estado do Rio de Janeiro,que, mais uma vez, colocam-se no centrode um debate importante para a Maçonariae para toda a sociedade brasileira.

A sua Excelência o SenhorWaldemar ZveiterGrão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado

do Rio de JaneiroAssunto: Of. 2230 – 2004-2009 enviado pela Grande

Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, de 14de abril de 2009, solicitando atenção ao acordofirmado entre o Brasil e a Santa Sé, em face decontrariar dispositivo constitucional.

Senhor Ministro,Em atenção ao expediente referenciado, informo a

V.Exa que determinei o encaminhamento aosSenhores Líderes Partidários e à Comissão deRelações Exteriores e de Defesa Nacional da cópiado ofício dessa instituição, contendo as consideraçõesacerca do acordo firmado entre o Brasil e a SantaSé.

Michel Temer – Presidente da Câmara dosDeputados.

Sereníssimo Grão-Mestre,Tendo consultado os Grão-Mestres da Maçonaria

Unida do Rio Grande do Sul, a respeito do tema, econsiderando os princípios Constitucionais vigentes,comunico que votarei contra o acordo firmado entreo Governo Brasileiro e a Santa Sé.

Sendo o que tinha de momento e na preservação daLiberdade, Igualdade e Fraternidade, nosso,

T.F.A.Mendes Ribeiro Filho – Deputado Federal

Ministro Waldemar Zveiter,Cumprimentando-o, acuso recebimento mensagem

dia 14 último e asseguro que o assunto nela mencionadomerece toda atenção.

Senadora Marisa Serrano

Sereníssimo Grão-Mestre, Ministro WaldemarZveiter.

Recebi com o maior interesse e atenção mensagemque me remeteu, contrária à aprovação do Acordoentre o Governo Brasileiro e a Santa Sé, isto é, oEstado Vaticano.

Como Relator da matéria, na Comissão de RelaçõesExteriores, estou estudando o assunto com a maioratenção, levando em conta os preceitos constitucionaisvigentes no país e a legislação competente sobre talmatéria.

Considero a liberdade religiosa e as garantias dasdiversas confissões princípios fundamentais para quepossa o cidadão brasileiro realizar-se pessoalmente,de acordo com sua própria fé e posicionamento diantede Deus.

Tudo farei para que possa de fato, de acordo comas leis brasileiras e a nossa tradição cristã, promoverum parecer sobre tal questão que esteja à altura detema tão significativo para o nosso povo.

Muito agradeço as observações que me foramencaminhadas e os dados referentes a este assunto,que merece de fato a nossa melhor reflexão.

Receba com todo apreço e respeito os protestos deminha sincera admiração.

Bonifácio de Andrada – Deputado Federal

Excelentíssimo Senhor Ministro WaldemarZveiter – Sereníssimo Grão-Mestre

Senhor Ministro Waldemar Zveiter,Acuso o recebimento do Ofício 2217, de 14 de abril

de 2009.Informo que pode contar com o meu apoio na

solicitação de Vossa Excelência.Aproveito para apresentar-lhe protestos de elevada

estima e consideração.Marina Maggessi – Deputada Federal

Sereníssimo Grão-Mestre:Registro o recebimento em meu gabinete

parlamentar, na semana passada, de expediente deautoria dessa Eminente Instituição, por intermédio doqual solicita negar a aprovação do Acordo firmadopela República Federativa do Brasil e o Estado doVaticano, no último mês de novembro, que versa sobreo Estatuto Jurídico da Igreja Católica no Brasil.

Considerando que o referido acordo está tramitandonas Comissões de Relações Exteriores, DefesaNacional e de Constituição, Justiça e Cidadania daCâmara dos Deputados, informo ao Eminente Grão-Mestre que procurarei acompanhar os debates coma importância que a matéria exige.

Romeu Tuma – Senador da República

Ministro – Sereníssimo Grão-MestreWaldemar Zveiter.

Excelentíssimo Senhor,Com os meus cordiais cumprimentos, acuso o

recebimento da correspondência da Grande LojaMaçônica do Estado do Rio de Janeiro, cujo teormereceu a minha consideração e interesse.

Manifesto na oportunidade o meu apoiamento aopleito dessa Nobre Instituição, quanto ao temaabordado no Acordo firmado entre Brasil e a SantaSé.

Colocando-me à disposição dessa instituição, notocante aos assuntos pertinentes à Câmara dosDeputados, despeço-me cordialmente,

Vital do Rêgo Filho – Deputado Federal - ViceLíder do PMDB

Senhor Ministro,Pelo presente, acuso recebimento de seu Ofício 2147

em nosso gabinete solicitando que o acordo firmadoentre Brasil e Santa Sé, em que versa sobre o estatutojurídico da igreja Católica no País, não seja aprovado.

Gostaria de informar que somos favoráveis àsargumentações apresentadas por Vossa Excelênciareferente a este estatuto. E neste sentido votaremoscontra o referido acordo.

Sendo para o momento, certo de sua valiosaatenção, apresento os meus cordiais cumprimentos.

Julio Delgado – Deputado Federal

Michel Elias Temer Lulia (Tietê, 23 de setembro de1940) é um advogado e político brasileiro. Ele é o

atual presidente da Câmara dos Deputados do Brasil,tendo sido eleito para o biênio de 2009 a 2010. É

também o atual presidente do PMDB há sete anos, edeputado federal por São Paulo, no exercício do seu

sexto mandato.

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6 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Senado Federal e Maçonaria naluta a favor dos aposentados

A Ordem Maçônica, por seu caráterigualitário, não pode ficar silente ante adesigualdade e desamparo em quevivem os aposentados e pensionistas doINSS. Uma grande parcela dasociedade tem suas aposentadoriasbaseadas no valor equivalente aovencimento pago em atividade. Não éessa, porém, a realidade de quem éaposentado do Instituto Nacional doSeguro Social (INSS). O trabalhadorvinculado ao Regime Geral daPrevidência Social tem que contribuir,pelo menos durante 35 anos paraconseguir sua aposentadoria cujo valorserá sempre inferior ao salário quepercebia quando em atividade.

A Grande Loja Maçônica do Estadodo Rio de Janeiro conclama o Governopara que, assim como ocorre com osintegrantes do Poder Judiciário e deoutras categorias de servidores daUnião, os aposentados e pensionistas doINSS recebam proventos exatamenteequivalentes aos vencimentospercebidos quando se achavam ematividade, devendo essa paridade sermantida nos reajustamentos sucessivos.

Na reunião da Grande Loja Maçônicado Estado do Rio de Janeiro realizadano Município de Rio Bonito, a LojaForça e União solicitou ao SereníssimoGrão-Mestre Waldemar Zveiter que aGrande Loja Maçônica do Estado do Riode Janeiro se posicionasse contra a atualmetodologia aplicada pelo Regime Geralda Previdência Social aos seussegurados. O Sereníssimo informou aosIrmãos que o assunto já estava sendoestudado pelo Grão-Mestrado e que, nodia 11 de outubro, apresentou a suaproposta aos Veneráveis Mestresreunidos que a aprovaram, porunanimidade.

No dia 23 de outubro, o SereníssimoGrão-Mestre Waldemar Zveiter fezpublicar no jornal O Globo um manifestoreferente ao assunto, conforme abaixo:

“A Grande Loja Maçônica do Estadodo Rio de Janeiro e o injusto valor daaposentadoria do trabalhador pelosistema previdenciário – INSS.

A Ordem Maçônica, por seu caráterigualitário, não pode ficar silente ante adesigualdade e desamparo em quevivem os aposentados e pensionistas doINSS. Uma grande parcela dasociedade tem suas aposentadoriasbaseadas no valor equivalente aovencimento pago em atividade. Não éessa, porém, a realidade de quem éaposentado pelo INSS. O trabalhadorvinculado à Previdência Social tem quecontribuir, pelo menos durante 35 anos

para conseguir aposentadoria integral.(O EMPREGO DO VOCÁBULO“INTEGRAL” NÃO FOI FELIZ. NoSistema INSS NÃO HÁ HIPÓTESEDE OBTENÇÃO DEAPOSENTADORIA INTEGRAL).

Ocorre que, mesmo continuando a serdescontado nos proventos, suaaposentadoria jamais será igual ao valorque recebia em atividade. E o pior: ascorreções periódicas nunca repõem asperdas ocorridas, passando osaposentados a ter seus proventoscorroídos progressivamente, de formaavassaladora, no momento de sua vidaem que mais precisam desses recursos.

Por isso a Grande Loja Maçônica doEstado do Rio de Janeiro conclama oGoverno para que, assim como ocorrecom os integrantes do Poder Judiciárioe de outras categorias de servidores daUnião, os aposentados e pensionistas doINSS recebam proventos exatamenteequivalentes aos vencimentospercebidos quando se achavam ematividade, devendo essa paridade sermantida nos reajustamentos sucessivos.

Waldemar Zveiter – SereníssimoGrão-Mestre

Jornal O GLOBO – Página 9 – 23/10/ 2008"

Diante da relevância do assunto, oSereníssimo Grão-Mestre determinou acriação de uma comissão para levar acada Senador, em Brasília, o pedido deum empenho mais efetivo na correçãoda metodologia que corrói osvencimentos dos aposentados do INSS.

Estes foram os termos do ofício doSereníssimo Grão-Mestre WaldemarZveiter:

“Rio de Janeiro, 03 de novembro de2008

Ofício 1246 / 2044/2009Senhor Senador,Tenho a honra de submeter à elevada

apreciação de Vossa Excelência aposição desta Grande Loja Maçônica doEstado do Rio de Janeiro, a qual mehonro Presidir, adotada por seusintegrantes, que congregam as 186 LojasMaçônicas, sediadas na Capital e emseus Municípios (com mais de 32.000maçons) referentes ao injusto valor daaposentadoria do trabalhador peloSISTEMA PREVIDENCIÁRIO –INSS – que fiz publicar no Jornal OGlobo de 23 deste mês de outubro, cujaxerocópia da página anexo a presente.

Por oportuno rogo, em meu próprionome e desta Instituição Maçônica,examine Vossa Excelência aconveniência e oportunidade de corrigir

essa dolorosa situação dos brasileirosaposentados, através da elaboração deProjeto de Lei, à ser sancionado peloSenhor Presidente da República,fazendo com que passem a receberproventos equivalentes aos vencimentosquando se achavam em atividade,devendo essa paridade ser mantida nosvencimentos futuros e sucessivos.

Agradecendo a honrosa atenção,apresento a Vossa Excelência,respeitosos cumprimentos.

AtenciosamenteWaldemar Zveiter – Sereníssimo

Grão-Mestre”Em Brasília, a Comissão da Grande

Loja Maçônica do Estado do Rio deJaneiro foi recebida pelo presidente doSenado, Dr. Garibaldi Alves da Silva(PMDB-RN), em seu gabinete. Aotomar conhecimento do ofício enviadopelo Grão-Mestre Waldemar Zveiter, oSenador Garibaldi Alves declarou quetomaria as devidas providências e que oassunto estaria na pauta de sua reuniãocom o Ministro da Previdência, JoséPimentel.

A Comissão foi recebida também pelolíder dos Democratas no Senado, JoséAgripino (RN), que parabenizou ainiciativa do Grão-Mestre WaldemarZveiter. O Senador Jaime Campos(DEM-MT) declarou: “Uma iniciativacomo essa só poderia chegar através donosso ex-Ministro Waldemar Zveiter,pois um assunto que o Senado Federaldiscute no momento não poderia passarem branco, sem a presença de umainstituição como a Maçonaria. É commuito orgulho que faço parte dacomissão dessa luta, ao lado SenadorPaulo Paim, autor do Projeto de Lei 58/03, que atualiza aposentadorias epensões pagas pelo Instituto Nacionalda Seguridade Social (INSS) aos seussegurados e pela União aos seus inativose pensionistas. E, agora com orgulhomaior, também ao lado da Maçonariaatravés do Sereníssimo Grão-Mestre.”

A Comissão foi recebida, ainda, deportas abertas pelos Senadores MagnoMalta, Edson Lobão Filho, EfraimMorais, Mozarildo Cavalcante (PTB-RR), entre outros. Todos unânimes aoagradecer a participação e o interessedo nosso Sereníssimo Grão-Mestre.

No dia 5 de novembro, a Comissão,junto com centenas de aposentados epensionistas brasileiros, acompanhou avotação do projeto de lei com asensação clara que a Grande Loja, sobo malhete do Sereníssimo Grão-Mestre,tem a vocação de participar da Históriadeste País.

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7GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

O brilho da LojaDedo de Deus

As Lojas Armação de Búzios,Duque de Caxias 18, EduardoTeixeira, Teresópolis Primeira,Arioswaldo Batista da Silva,George March, Marques dePombal, Divino Mestre, TrêsLuzes, Emancipação de Piabetá,Gastão Reis, Concórdia Segunda,e mais o Past Grão-Mestre AdjuntoIrmão Fernando Paiva, oDeputado da Pael Edson Franca,Assessores do Grão-Mestre JorgeCarracena e ClaudionorCavalcante, estiveram presentes nacerimônia de iniciação dos novosIrmãos Carlos Alfredo Carracena,José Carlos da Silva Viana e EliasPires de Carvalho Junior, na LojaDedo de Deus 113.

O Venerável Mestre Irmão JoséMarcio Rodrigues realizou acerimônia de iniciação comtranquilidade e muito orgulho, nacerteza de que foram plantadasmais três sementes que darão bonsfrutos para a Loja Dedo de Deuse para a Maçonaria brasileira.

O Past Grão-Mestre AdjuntoIrmão Fernando Paiva,representou o Sereníssimo GrãoMestre Waldemar Zveiter, noevento que contou com a presençade Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos,que foram prestigiar os novosIrmãos iniciados e a entrada demais um Irmão Carracena naOrdem na nossa instituição.

Na oportunidade, o IrmãoFernando Paiva falou daimportância da iniciação, “querepresenta a certeza dacontinuidade de nossa instituição”.“Não poderia deixar de registrar ocarinho que tenho por esta Loja epor todos os Irmãos que, desde odia 14 de maio de 1991, data desua fundação, têm trabalhado parao bem da humanidade e continuamna luta para um dia fazer ahumanidade um pouco mais feliz.”

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8 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

O Jubileu de Pratade uma grande loja

A Loja Moisés Zveiter comemorou o seu Jubileude Prata numa brilhante cerimônia comandada porseu Venerável Mestre Irmão Eduardo Ramos.

O Irmão Moysés Zveiter foi iniciado na Loja Deuse Humanidade, fundada em 4 de outubro de 1874,jurisdicionada ao Grande Oriente Estadual de MinasGerais. No dia 17 de setembro de 1948, tornou-semembro fundador da Loja Theodor Herzl, vindo doOriente de Campos como membro da Loja Atalaiado Sul, do Grande Oriente do Brasil.

Na oportunidade o Irmão Eduardo Ramos faloude sua emoção e satisfação quando dascomemorações de mais um aniversário da LojaMoysés Zveiter com a presença de tantos irmãos e,em particular, do Sereníssimo Grão-Mestre IrmãoWaldemar Zveiter.

Eduardo Ramos registrou a presença virtual doIrmão Sérgio Zveiter que, mesmo em viagem noexterior, telefonou desejando sucesso e felicidadespara a Loja. Agradeceu a todos os Irmãos da Lojase uniram para que a festa dos 25 anos de sua oficinaficasse na memória de todos os presentes. E fez ummenção especial aos nossos Irmãos FranciscoMaciel, João Matias, Jaricé Braga, Hamilton e tantosoutros que se uniram para que essa festa pudesseocorrer.

Confraternização das comemorações do Jubileu de Prata da Loja Moyses Zveiter

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A História da Loja Moysés ZveiterEm 14 de maio de 1984, através de

Decreto Lei 005/83-86, o SereníssimoGrão-Mestre Cláudio Moreira deSousa decretou a Fundação da LojaMoysés Zveiter no oriente de Niterói,tendo como membros-fundadores oSereníssimo Grão-Mestre CláudioMoreira de Sousa, Past Grão-MestresJosé Guimarães Gonçalves e WaldemarZveiter, tendo como seu primeiroVenerável Mestre o Past Grão-MestreLuiz Zveiter.

A primeira iniciação da Loja MoysésZveiter foi realizada no dia 20 de agostode 1984, quando foram iniciados osIrmãos Sérgio Zveiter, Carlos FredericoMarchetti, José David Rosas e ErnestoBaccherini.

A primeira presidente e fundadora doDepartamento Feminino da Loja foi acunhada Claudia Maria Diz Zveiter,exercendo o cargo por duasadministrações.

A cunhada Eunice AlbuquerqueRamos, no seu primeiro mandato, em1995, denominou o DepartamentoFeminino como Caminho da Luz, quevem colaborando com a Presidente doCírculo Feminino Claudia Zveiter, acunhada Cecília Zveiter, demonstrando,através de sua participação, que amulher, metade fundamental dahumanidade, é bem mais que o braçofilantrópico da Maçonaria.

Ir.José Mário ao lado do GM.Waldemar Zveiter

Ir.Robertão ao lado do GMA.José Ricardo

Ir.Heitor ao lado do GMA. JoséRicardo

Ir. Emerson Tavares ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Soutelino ao lado do GM.Waldemar Zveiter

Ir. José Ricardo Robertão aolado do GM. Waldemar Zveiter

GM. Waldemar Zveiter,VM.Loja Hiram e o GMA. José Ricardo

IGM. Waldemar Zveiter e oGrande Orador Ir. Campelo

Ir. Mauro Aviles ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Sidney Lace ao lado do GM.Waldemar Zveiter

Ir. Luiz Antonio ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Fernando Paiva ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Alvaro Gama ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Paulo Alexandre Elias aolado do GM. Waldemar Zveiter

GM. Waldemar Zveiter ao ladodo Ir. Tong

Ir. José Seixas ao lado do GM.Waldemar Zveiter

Ir. Yuri Nicolau Kler ao lado doGM. Waldemar Zveiter

Ir. Albenes ao lado do GMA.José Ricardo

Ir. Joel Jorge ao lado do GMA.José Ricardo

Ir. Joâo Matias ao lado doGMA. José Ricardo

Ir. Jaricé Braga ao lado doGMA. José Ricardo

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10 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Pronunciamento da oratória nascomemorações do Jubileu de Prata

da Augusta e Respeitável LojaMaçônica Moysés Zveiter nº 94

A Oratória cumprindo o seu dever de ofício saúda eagradece a presença de todos os convidados queabrilhantam esta festa em que é comemorado o Jubileude Prata da Augusta e Respeitável Loja MaçônicaMoysés Zveiter Nº 94.

Trata-se, portanto, de data impar que deve sercomemorada com grande alegria por todos os irmãosque integram os seus quadros, mas acima de tudo, étambém o momento em que todos devemos reverenciaraqueles Irmãos que contribuíram para que estaAugusta e Respeitável Oficina viesse a ser fundada.

Prestando um merecido preito, aos Irmãosfundadores, farei, a seguir, um breve relato históricofocalizando os mais emocionantes momentos dareunião que culminou com a Fundação da Augusta eRespeitável Loja Maçônica Moysés Zveiter.

O vocábulo “Loja”, Maçonicamente, é oagrupamento de maçons em trabalho; a existência deuma edificação não é necessária para que uma Lojaexista. Ela surge quando maçons, reunidos,desenvolvem um Ritual, de forma litúrgica.

O Templo físico é o recinto consagrado paraatividades operativas e especulativas.

Na antiguidade, os templos, independentemente, dareligião que neles era cultuada, constituíam-se emlocais de maior respeito e simbolizavam a própriaidentidade do povo. Quando uma nação invadia outra,com fins beligerantes, a sua primeira preocupação,como ato de guerra, era destruir o templo da naçãoinvadida. A destruição do templo tinha como significadomoral, a destruição do próprio povo.

Por esta razão, a maior parte dos templos,monumentais, da antiguidade, são hoje, apenas ruínas.

Diante desta realidade a Maçonaria preocupou-seem erigir um Templo que jamais pudesse ser destruídoe cuja magnitude seria, incomparavelmente, maior quea dos templos materiais da antiguidade.

Dedicou-se, então, a Maçonaria, a construção doTemplo que simboliza o ser humano, o Templo doUniverso de dentro, do íntimo do homem, de modo aque cada Maçom pudesse se transformar emTemplo do Grande Arquiteto do Universo e,assim, receber a sua presença.

Essa tarefa implicava na necessidade de reformaro homem profano, desbastando as suas asperezas, atétransformá-lo no homem maçom, capaz de, peloexemplo e pela prática das virtudes, esclarecer osprofanos preparando-os para a emancipaçãoprogressiva e pacífica da Humanidade.

Sendo repositório de conhecimentos que advieramda livre investigação da verdade, por milênios, aMaçonaria propicia aos Maçons discernimentos éticose morais que os “profanos” ignoram. Os Maçons têmo privilégio de, simbolicamente, ver a “luz” livrando-se da “cegueira intelectual” que veda os olhos dohomem comum. Essa condição, especialíssima, oumelhor, dizendo, esse privilégio que a Maçonariaconfere, apenas aos “iniciados”, nos impõe o dever

Ir. Ernesto Bacherini Grande Tesoureiro da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

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de, em retribuição, a tudo o que recebemos, devotaraos nossos Irmãos e, em especial, a todahumanidade, o melhor de nossos esforços.

A Loja é a célula do corpo em que se constitui aOrdem Maçônica. Sem ela, a Maçonaria nãoexistiria como Instituição Universal.

Assim, cada nova Loja Maçônica representa umefetivo crescimento da Maçonaria Universal,conseqüentemente, o encurtamento da distânciaque a separa de seu objetivo maior, que é a utopiade tornar feliz toda a Humanidade.

Certamente foram esses elevados propósitosque, há vinte e cinco anos, motivaram 38 (trinta eoito) valorosos Irmãos, jurisdicionados da GrandeLoja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro, a sereunirem para, no dia 05 de abril de 1984, criaremuma nova Loja Maçônica.

A Reunião, que resultou na fundação dessa novaLoja, conforme o registrado em sua Ata deFundação, teve o privilégio de ser presidida pelosaudoso Irmão Afiff Georges Farah, da LojaTeresópolis Primeira, que então ostentava acondição de Irmão mais antigo da Instituição e demaior idade biológica.

A primeira providência da plêiade de Irmãosreunidos para criar à nova célula que iria integraro corpo da Maçonaria Universal era escolher oseu título distintivo que, deveria homenagear umMaçom, exemplar, capaz de servir comoparadigma, inspiração e motivação para os filhosda nova Loja.

Foi o Irmão fundador, Raimundo Batista da Gamaque, sensível à aspiração de seus pares, sugeriupara designar a nova Loja e ser o seu Patrono, onome do inesquecível Irmão Moysés Zveiter,indicação que, de plano, teve a unânime aprovaçãode seus pares.

A indicação do Irmão Moysés Zveiter parapatronear e designar a nova célula da OrdemMaçônica propiciou grande regozijo dentre osIrmãos fundadores e motivou emocionadasmanifestações dos que tiveram o privilégio convivercom ele.

O saudoso Irmão Carolino Curvelo Benjamimdisse estar convicto que Moysés estava presentenaquela Sessão e lhe pediu proteção, para todosos Maçons.

O Irmão Luiz Carlos Morgado, também,considerando presente o Irmão Moysés, dirigiu-sea ele pedindo que aceitasse a singeleza e asinceridade da homenagem que lhe estava sendoprestada.

Afrânio Rodrigues de Oliveira, meu inesquecívelpadrinho nesta Loja, emocionado, recordou, algunsdos muitos agradáveis momentos que desfrutaracom o Irmão Moysés.

O nosso queridíssimo Irmão Cláudio Moreirade Souza, Sereníssimo Gão-Mestre, a época,referiu-se a Moysés de maneira elogiosa,realçando suas qualidades de Maçom.

Não obstante as calorosas manifestações dosIrmãos acima citados foi do Irmão WaldemarZveiter a mais candente das manifestações arespeito do Irmão Moysés.

Não poderia ter sido diferente, o nossoSereníssimo Grão-Mestre, também fundador destaLoja, é filho do Irmão Moysés Zveiter que,coincidentemente, na data em que teve o seu nomeindicado para Patrono desta Loja, se vivo fosse,estaria comemorando o seu aniversário.

Era muita emoção para o nosso Sereníssimo Gão-Mestre que, dentre várias referências carinhosasao seu Pai, salientou o seu desapego aos bensmateriais e, a sua firme convicção aos ideais quetinha abraçado, lembrando que, quando daRevolução de 1932, como Legalista, o Irmão

Moysés Zveiter deixara excelente posiçãosocial e de grande empresário, para tornar-sevendedor ambulante de feira, na Cidade do Riode Janeiro.

Assinalou, ainda, o então Irmão fundadorWaldemar Zveiter, que seu Pai, quando oGrande Oriente do Brasil e a Grande Loja aindanão mantinham relações fraternas, era o únicoMaçom, de seu conhecimento, queorgulhosamente ostentava cadastro regular nasduas Potências.

Segundo o seu relato, o Irmão Moyséscultivava sempre a moderação ao invés daprecipitação, a serenidade ao invés daimpulsividade, a compreensão ao invés dacrítica.

Foi no contexto desse ambiente de exacerbadaemoção que o Irmão Emerson Tavares propôso nome do Irmão Luiz Zveiter, neto de MoysésZveiter e filho do Irmão Waldemar Zveiter, paraser o primeiro Venerável da Loja que estavarecebendo o nome de seu avô, proposta que foiaceita, unanimemente pelos demais Irmãosfundadores.

O Irmão Cláudio Moreira de Souza, quenaquela oportunidade ostentava a condição deSereníssimo Grão Mestre, como já assinalado,apoiou a proposta do Irmão Emerson, exaltandoas qualidades de empreendedor e o espírito deliderança do Irmão Luiz Zveiter, sem imaginarque aquele jovem maçom, merecedor de seuselogios, alguns anos mais tarde, ascenderia aonobilitante cargo de Grão Mestre para cumprirdois brilhantes mandatos.

Escolhidos os demais membros daAdministração da nova Loja, sendo 1º vigilanteo Irmão Antônio Francisco da Silva, 2º vigilanteo Irmão Cleiber Gonçalves do Nascimento,Orador Élcio Coutinho, Secretário o IrmãoRaimundo Batista da Gama, Tesoureiro o IrmãoManoel Alcides Afonso Rodrigues e Chanceler:o Irmão José Gomes Fernandes, a Reunião defundação da Loja Moysés Zveiter foi encerrada.

No dia 14 de maio de 1984, a Grande LojaMaçônica do Estado do Rio de Janeiro, por meiodo Decreto-Lei nº 5/83-86, concedeu a CartaConstitutiva Provisória da nova Loja.

A Primeira Sessão Magna de Iniciação daLoja Moysés Zveiter aconteceu no dia 20 deagosto de 1984, oportunidade em que foraminiciados os seus primeiros filhos, Irmãos CarlosFrederico Marchetti, José David Rosas, SergioZveiter e este Irmão que vos fala sendorelevante assinalar que, todos os aludidos Irmãostiveram a honra e o privilégio de ocupar ohonroso cargo de Venerável mestre destaAugusta Oficina.

Hoje, consagrada na jurisdição como Oficinalaboriosa, tendo em seus quadros irmãos damelhor estirpe, se pode afirmar, com toda asegurança, que a Loja Moisés Zveiter nº 94,sob a proteção e inspiração de seu Patrono, teráum futuro tão ou mais profícuo que o seubrilhante passado.

Que o Grande Arquiteto do Universo protejae guarde a Augusta e Respeitável LojaMaçônica Moysés Zveiter, por todo o sempre.

Venerável Mestre, com o coração repleto decontentamento e agradecido por ter sidopremiado com a imerecida honra de reverenciar,nesta oportunidade, aos Irmãos responsáveispela fundação desta Augusta Oficina, informoque os trabalhos transcorreram justos eperfeitos, podendo Vossa Sabedoria encerrá-losquando melhor lhe aprouver.

Ernesto Baccherini - Orador

Momento de alegria do Venerável Mestre Ir. EduardoRamos ao lado do Grâo-Mestre Adjunto Ir. José Ricardo nascomemorações do Jubileu de Prata da Loja Moysés Zveiter

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A história do SupremoConselho do Brasil

O Primeiro Supremo Conselho do Grau 33 para oRito Escocês Antigo e Aceito foi fundado em Primeirode Maio de 1786 por Frederico II, Rei da Prússia.

É este Alto Corpo que, soberanamente, administraos Graus Filosóficos Escoceses, do Grau 4 ao Grau33, por intermédio de suas Câmaras Filosóficas: Lojasde Perfeição – do Grau 4 ao Grau 14; Capítulos – doGrau 15 ao Grau 18; Kadosch – do Grau 19 ao Grau30; Consistórios do Grau 31 ao Grau 32; e SupremoConselho do Grau 33.

O Supremo Conselho é Administrado pelo “SacroColégio”, que funciona com um mínimo de 9 membros,presidido pelo Chefe máximo do Rito denominadoSoberano Grande Comendador.

No Brasil, em 23 de março de 1794, nasceu na cidadede Salvador, na época Capital do Brasil, filho dosportugueses Manoel Gomes Brandão e NarcisaThereza de Jesus Barreto, Francisco Gomes Brandãoque, mais tarde, viria a ser o Fundador do SupremoConselho do Brasil do Grau 33 para o Rito EscocêsAntigo e Aceito, quando passou a assinar FranciscoGê Acayaba de Montezuma.

A mudança de seu nome foi buscada, no apego àstradições, pois havia uma tribo indígena tapuia que falavao dialeto Gê, ao passo que uma árvore pertencente àfamília das terebintáceas, aproveitada para fins utilitáriose medicinais entre os nativos, era conhecida comoacaiaba, e Montezuma em homenagem à Revoluçãono México, motivo pelo qual passou a assinar-seFrancisco Gê Acayaba de Montezuma.

No transcurso da militância, ele fundou com algunscolegas, em 1820, uma agremiação política denominadaSociedade Secreta dos Jardineiros Keporatica, criadapara combater o regime absolutista reinante em Portugal,que asfixiava o Brasil, regime esse antipático aos liberaisportugueses na Europa.

Montezuma seguiu os caminhos percorridos porJoaquim Gonçalves Lêdo, que entre 1795 e 1808,permanecera em Portugal, freqüentando a Universidadede Coimbra, onde completou seus estudos.

Após ter concluído seus estudos, Montezuma retornouà Bahia, disposto a participar da propagandanacionalista contra o absolutismo. Em Salvador, emagosto de 1822, assumiu a redação do panfleto DiárioConstitucional, que pregava a separação perante aprepotência de Portugal.

Montezuma começou a edição do jornal OIndependente Colonial no dia primeiro de março de1823 e, a seguir, participou da inauguração daAssembleia Constituinte como Deputado, sufragadopelos eleitores do Conselho Interino. Dom Pedro Idissolveu a Assembleia Constituinte em 12 de novembrode 1823 e deportou em 20 de novembro para a Françatodos os seus desafetos, entre eles, Montezuma.

O trânsito de Montezuma pelas Nações da Europa,durante sete anos e oito meses, provocou uma vigorosarenovação cultural e doutrinária, pois lhe proporcionou Uma pintura do primeiro Soberano Grande Comendador Francisco Gê Acaiaba Montezuma

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13GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Soberano Grande Comendador Enyr de Jesus da Costa e Silva e o Sereníssimo Grão-Mestre Waldemar Zveiter em um encontro histórico

o contato direto com as idéias românticas – liberais daprimeira metade do século XIX – de Schlegel, Goethe,Schiller, Heine, Byron e outros, facilitando assim suaaproximação com as sociedades herméticas. Seu ingressoem sociedade secreta deveria passar desapercebido, motivopelo qual se sabe pouco a respeito da filiação de Montezumaà Loja Parisiense, remanescente da Ordem do Templo.Também não há certeza do lugar exato onde Montezumafoi admitido na Maçonaria. A dedicação aos postuladosmaçônicos facultou uma ascensão rápida na instituição: elegalgou o Grau 33 recebendo uma Carta Patente – firmadaem 12 de março de 1829 – que lhe outorgou o direito depresidir a mais alta colação do Escocismo e fundar umSupremo Conselho.

Em 12 de novembro de 1832 fundou o Supremo Conselhodo Brasil, com todas as constituições, estatutos eregulamentos da ordem, datado em Berlim, em 1o de maiode 1786, e em virtude dos poderes confiados pelo muipoderoso Supremo Conselho para o Reino dos PaísesBaixos do Rito Escocês Antigo e Aceito ao MM.I.I.Montezuma.

Na condição de Fundador e de Primeiro Soberano GrandeComendador, Francisco Gê Acayaba Montezumacredenciou Antonio Carlos Ribeiro de Andrade e Silva –eleito Lugar Tenente Comendador em lugar de David Jewette Vasconcelos Drumond – Grande Tesoureiro, para que ostrês participassem do Primeiro Congresso Internacional deSupremos Conselhos, realizado em Paris no ano de 1833,onde obtiveram a legitimação do Supremo Conselho,ratificada por Atos de reciprocidade Fraternal, assinado porrepresentantes dos Estados Unidos e França.

Montezuma obteve projeção no meio jurídico, assimfundando o Instituto dos Advogados em 1843.

A seguir, transcreve-se o texto de Montezuma publicadono Boletim do Supremo Conselho, anuário de 1963:

“Nós, Francisco Gê Acayaba de Montezuma, BacharelFormado em Leis pela Universidade de Coimbra, Dignitárioda Imperial Ordem do Cruzeiro, Ex-Secretário e Membrodo Governo Provisório na luta da independência na Provínciada Bahia, ex-Deputado à Assembleia Legislativa do Brasil,Soberano Grande Comendador Geral, Grau 33, e últimograu, Muito Poderoso Soberano Comendador da Ordem,e seu Fundador no Império do Brasil &c.&c.&c.

“Sendo-nos presente o Tratado de União, e da Federaçãoconcluído entre os Comissários Plenipotenciários dosobredito Conselho, os do Supremo Conselho Unido oHemispherio Occidental, e os do Supremo Conselho paraa França: e sendo visto, considerado e examinado por Nós,e pelo M.P. Supr. Conc. dos Soberano Grande InspetorGeral 33 para o Império do Brasil em sua Sessão do VigésimoPrimeiro dia da Lua de Chisvaná no oitavo m. do ano daV.L. 5834 – 22 de outubro de 1834 – tudo o que nele secontem.”

Após pesquisas desde a fundação do Supremo Conselhopor Montezuma até a presente data março de 2009, quandonosso Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o RitoEscocês Antigo e Aceito, dirigido pelo Soberano GrandeComendador Irmão Enyr de Jesus da Costa e Silva,completou seus 176 anos, é possível esclarecer na íntegra,o teor da carta enviada pela Grande Loja Unida da Inglaterraa todos os Supremos Conselhos com os quais mantém laçosde amizade. “Reconhecimento da Grande Loja Unidada Inglaterra - Prezados: Durante exame de nossosarquivos, foi verificado que este Supremo Conselho e oSupremo Conselho do Brasil, reconhecendo mutuamentesuas regularidades, à luz da Grande Constituição, entraramem um estado de amizade em Abril de 1867. Também foiverificado que esta relação permanece em contínuaexistência, desde esta data.”

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14 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Alta Administração da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro visitando o Museu do Supremo Conselho do Brasil

Trabalho, disciplina e paz deum Supremo Conselho

O Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 parao Rito Escocês Antigo e Aceito celebrou, seus 176anos de frutífera existência. A glória de sua fundação,em 12 de novembro de 1832, foi conferida aFrancisco Gê Acayaba de Montezuma, o Viscondede Jequitinhonha, autorizado que fora por umaCarta-Patente expedida em 1829 pelo entãoSupremo Conselho dos Países Baixos, quandoMontezuma se encontrava, por vontade pessoal,exilado na Europa desde 1823, descontente com asituação política à época reinante no governo doImpério. Em seu retorno ao Brasil, em 1831, apósa abdicação de D. Pedro I, pôde Montezumadesenvolver todos os atos necessários para ainstalação do nosso excelso Corpo Maçônico, o queveio a ocorrer no ano seguinte.

A celebração dos 176 anos do nosso SupremoConselho, mais do que simples eventocomemorativo, caracterizou-se por significar um

festivo encontro de mútua manifestação de nossossentimentos fraternais, juntamente com nossosfamiliares e componentes dos diversos segmentossociais do histórico bairro de São Cristóvão, ondese localiza a sede atual.

Na verdade, a harmonia hoje reinante no labordiuturno do Supremo Conselho, resplende embenéfico e expressivo resultado, configurado nãosomente na expressão material de nossa grandiosasede como na ordem administrativa a que nospropusemos estabelecer. Para tanto, mercê deexaustivo e consciente trabalho, o Sacro Colégioelaborou o novo Estatuto do Supremo Conselho,bem como o novo Regulamento Geral para os Órgãose Corpos Subordinados, já devidamente aprovadose decretados, cujas normas passam a disciplinar asatividades das nossas organizações filosóficas najurisdição nacional.

A oportunidade é de agradecer aos dedicadosIrmãos que nos têm ajudado na honrosa missão. Atodos os Membros Efetivos, aos incansáveisDelegados Litúrgicos, assim como aos esforçadosPresidentes de Corpos Filosóficos, aos quais estendoos mais efusivos comprimentos, pelo êxito de seuárduo trabalho, ao mesmo tempo que lhes agradeçopor sua colaboração valiosa, às vezes empreendidacom dificuldades, mais sempre com o único interessede engrandecer cada vez mais o nosso queridoSupremo Conselho.

Que a permanente solidariedade e os sentimentosmais afetuosos constituam, eficazmente, a energia daCadeia-de-União propulsora do progresso, bemcomo da paz permanente de cada um de nós etambém da essência do amor a perfumar os nossosbenignos ideais.

Enyr de Jesus da Costa e Silva - Soberano GrandeComendador

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Gazeta do Maçom: Seu nome completo?Robson: Robson Luiz Assis MilagresGazeta do Maçom: A Loja em que você foi

iniciado?Robson: A. R. B. L. M. Ressurreição, nº 54Gazeta do Maçom: Sua Loja hoje?Robson: A mesma.Gazeta do Maçom: Quantos anos de

maçonaria?Robson: 9 anos.Gazeta do Maçom: o que é maçonaria?Robson: Trata-se de uma instituição cujo

objetivo principal é levar a felicidade ao outro,respeitando o ser humano em sua dignidade, bemcomo sua crença religiosa.Gazeta do Maçom: Como você define uma

Loja Maçônica?Robson: É o local onde o homem aprende a se

lapidar, para melhor viver.Gazeta do Maçom: Como é o seu

relacionamento com os irmãos de sua Loja?Robson: Tenho um bom relacionamento com

todos e procuro, com eles, viver a unidade deuma família.Gazeta do Maçom: Você é casado? Qual o

nome da cunhada?Robson: Sim. O nome da cunhada é Eliana

Alfenas Nogueira Milagres.Gazeta do Maçom: Existe uma diferença

quando você foi iniciado e hoje como um mestremaçom?Robson: Com a formação adquirida, em nível

humano, moral e espiritual, foi alicerçando emmim, os ensinamentos da ordem, e passou asedimentar em minha consciência uma identidademais madura, fortalecida e sólida.Gazeta do Maçom: Qual o nome do seu

Venerável Mestre?Robson: Everaldo Costa SouzaGazeta do Maçom: Como maçom o que você

diria da atuação do seu Venerável Mestre?Robson: Um homem empenhado, na tentativa

de buscar novas iniciativas para a Loja. É capaze prestativo no seu ofício.Gazeta do Maçom: Como maçom qual o seu

maior objetivo na maçonaria?Robson: Viver os ensinamentos recebidos e ser

um sinal e exemplo eficaz para os meus irmãos epara a sociedade.Gazeta do Maçom: Como é o relacionamento

de sua Loja e a Grande Loja?Robson: Tem sido um relacionamento cordial e

de respeito mútuo. Nossa loja temdesempenhado um profícuo exercício da

“ Maçonaria é uma instituição cujo objetivo principal é levara felicidade ao outro, respeitando o ser humano em sua

dignidade, bem como sua crença religiosa”

A. R. B. L. M. Ressurreição, nº 54

obediência, diante da responsabilidade de formarhomens livres e de bons costumes.Gazeta do Maçom: Estamos em época de

eleição para um novo Venerável o que vocêespera dele?Robson: Que ele possa desenvolver um trabalho

em união com os irmãos, no empenho de fazercrescer e fortalecer os projetos dedesenvolvimento da Loja, tanto no âmbitohumano como espiritual.Gazeta do Maçom: Você é mestre instalado?Robson: A instalação está prevista para breve.Gazeta do Maçom: O que faria se assumisse

o primeiro malhete de uma Loja?Robson: Meu interesse é buscar o melhor para

a Loja, preservando os seus valores e tradições,seu trabalho realizado nos diversos campos, bemcomo planejar conferências, com convites ahomens ilustres, para que possam ampliar onosso âmbito de conhecimento, na tentativa defortalecer a formação dos irmãos, bem como ode seus familiares. Desenvolver um projeto para que os irmãos

sejam sempre valorizados em suasfunções;criando equipes para sugestões naaplicação prática das idéias.Ampliar possíveis encontros de

confraternização, promovendo a união de todos.

Gazeta do Maçom: O que você diria aosirmãos de sua Loja como um Venerável Mestre?Robson: Diria a eles que meu principal objetivo

é estar a serviço da Ordem, com o desejo de servi-los, na perspectiva de promover a organizaçãodo bem e da paz.Gazeta do Maçom: O que você espera da

maçonaria de hoje para um futuro próximo?Robson: Que ela possa continuar

desempenhando o seu importante papel noâmbito interno e externo, contribuindoeficazmente para a formação da identidade dohomem, bem como a sua importante atuação nasociedade, como já se pode comprovar pelos seusmuitos anos de existência e pelos seus relevantestrabalhos realizados, sempre visando avalorização do homem.Gazeta do Maçom: Faltou alguma pergunta

que você gostaria de ter falado?Robson: Estou satisfeito com o que foi

perguntado e, aproveitando esta oportunidade,gostaria de agradecer a todos por este espaçode comunicação com os irmãos. Desejo a todosos melhores êxitos e que o Grande Arquiteto doUniverso conceda a cada um as melhores alegrias.

Um Iminente Venerável Mestre

Iminente Venerável Mestre Irmão Robson Luiz ao lado do Irmão Igor Navarro

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16 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

O orgulho de ser Venerável MestreA Loja Vigilante da Lei tem

como Venerável Mestre o IrmãoOrlando Ferreira de Medeiros,que garante que sua administraçãoocorreu com sucesso, tendotodos os seus projetos sidoaprovados e elaborados juntocom todos os Irmãos que seuniram para manter uma oficinaprogressista e trabalhando pelocrescimento da nossa Ordem.

Segundo o Venerável MestreIrmão Orlando Ferreira, todos osIrmãos merecem destaque, acolaboração de todos foicompacta, integral. “Mas nãopoderia deixar de agradecer aoIrmão Miguel Kouri, que foi omeu secretário, e ao irmãoManoel Saraiva, que foi meuchanceler, pelo trabalho que cadaum desenvolveu com sabedoria ebrilhantismo”.

O Venerável Mestre IrmãoOrlando fala da iniciação dosIrmãos José Rodrigues Moita,Ivan Valpasso Pedro EmílioRodrigues Gomes como sementesque com certeza darão bons frutospara a nossa instituição.

“O próximo Venerável Mestreserá o Irmão Paulo Afonso daCruz Silva e tenho certeza que faráuma administração tão boa quantoa minha ou até mesmo melhor”,conclui o Irmão Orlando Ferreira.

Momento de alegria com a união da família maçônica

Venerável Mestre Ir. Orlando Ferreira

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17GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

Ser Maçom e Policial ésobretudo uma razão de ser

Élson Haubrichs Batista é um pai defamília e ser humano sempre pronto paraajudar as pessoas. O dia 01 de maio de2004 foi um dia marcado na vida desseprofano que foi iniciado nos mistérios daMaçonaria na Loja Baden PowellSétima.

“A Loja Baden Powell se orgulha emter em seu quadro um Irmão como ÉlsonHaubrichs Batista, que se mostrou umexemplo de amigo, chefe de família e umgrande maçom”, declarou o VenerávelMestre Irmão Jorge Lodi Batalha.“Trabalhamos juntos durante muitosanos no mundo profano, é uma pessoaque muito considero e tenho orgulho emlhe dar nota l milhão por ser a pessoahumana que ele é.”

Desde jovem, o Irmão Élson sonhavaser um dia um policial, lutando para obem da humanidade. Ser policial paraele sempre foi uma razão de ser, umamissão de enfrentar a morte com braçosfortes. Para ele, cada pessoaencontrada é mais um amigo paradefender, para aprender a viver edemonstrar o ideal de vencer a lutacontra o mal.

Uma demonstração da qualidade doseu trabalho está registrada noscorações e mentes de cada cidadãoniteriorense: sob o seu comando, o 12ºBatalhão da Polícia Militar oferece àpopulação a certeza de um tranquilidademaior, com menos violência e maisautoridade presente.

Simples, sem arrogância, sem ganânciapelo poder, o novo irmão caminha compassos largos na luta contra o crime esempre em defesa dos menosfavorecidos.

Todo grande maçom tem a seu ladouma grande esposa e não seria diferentecom o Irmão Élson Batista que contacom o apoio integral da cunhada MarleneAlves da Silva Batista, uma grandeguerreira e, acima de tudo, uma grandeamiga. Dessa união nasceram os nossossobrinhos Rafael Alves da Silva, PamellaAlves da Silva e Élson Thiago Alves daSilva. Três sementes de amor que seorgulham dos seus pais.

É o mesmo orgulho maior que tem aLoja Baden Powell Sétima de poderostentar em seu quadro um Irmão poropção chamado Élson HaubrichsBatista, que ali foi iniciado e galgou asua plenitude maçônica.Ir. Élcio Haubrichs Batista Coronel PM . Élcio Haubrichs Batista

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18 GAZETA DO MAÇOMEDIÇÃO - MAIO - 2009

A busca da paz entre os homens

A Augusta e Respeitável Loja MaçônicaFraternidade 100 dá mais um passo paraestreitar os laços que nos unem comoverdadeiros irmãos, buscando a Paz entreos homens livres e de bons costumes.

No dia 21 de março, a Loja Fraternidade100 exaltou os Irmãos Arnon BernardWeiss, natural de Israel, que professa areligião judaica, Burmambet Merdin,natural de Romênia, que professa areligião muçulmana.

O Venerável Mestre Irmão Mario Joséde Carvalho Neto fez com que os Irmãosprestassem o juramento no seu preceitoreligioso, uma vez que está trabalhandocom os três Livros Sagrados - a Bíblia, aTorah e o Alcorão - sobre o Altar doJuramento.

A cerimônia foi a materialização do idealde Amor Fraternal da Maçonaria. OTemplo da Fraternidade ainda está sendoconstruído, mas é dentro de nossasoficinas que estão sendo aperfeiçoados,pelos pedreiros livres, os instrumentos eos preceitos necessários para a sua plenarealização. A Maçonaria busca a totalcompreensão entre os seus obreiros eapregoa, sabe e exerce a certeza absolutaque de que a Fraternidade é fundamentalpara que os indivíduos e os povos seencontrem no grande ágape daHumanidade feliz. Nesse sentido, aMaçonaria, que não é uma religião nemum clube ou sociedade secreta, não deixade ser uma arte de viver, um instrumentode construção e uma consciência coletivavoltada para o aperfeiçoamento do homempelo próprio homem no que será, e há deser, a Família Maçônica Universal.

A Loja Fraternidade 100 e seus obreiroslançaram duas sementes que darão bonsfrutos para a nossa Instituição. Nadacresce nem frutifica no campo de batalha.Sementes só podem e só devem serplantadas no campo da paz.

Um Triângulo SagradoA Bíblia, livro sagrado dos Cristãos, é a

obra mais utilizada nos nossos Templos ese divide em duas partes, o Antigo e oNovo Testamento, num total de 73 livros,para os católicos, e 66, para osprotestantes.

O Antigo Testamento narra a criaçãodo mundo, a história, leis e tradições, avida dos profetas que anunciaram avontade de Deus e a vinda do Messias.São particularmente importantes osprimeiros cinco livros, chamados de

Pentateuco, que inclui os DezMandamentos ditados por Deus a Moisése que são a base ética e moral de todo ocristianismo. O Novo Testamento contémos textos posteriores à morte de Cristo,entre eles os quatro Evangelhos (Marcos,Mateus, Lucas e João), as principaisfontes sobre a vida de Jesus. Os outrostextos são os Atos dos Apóstolos, asEpístolas e o Apocalipse, todos de autoriados apóstolos.

O Judaísmo é reconhecida como aprimeira religião monoteísta dahumanidade e cronologicamente aprimeira das três religiões oriundas deAbraão, junto com o cristianismo e oislamismo. A Torah, que é tambémchamada de Pentateuco, é formada decinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico,Números e Deuteronômio. A palavraTorah, ou Torá, vem do hebraico esignifica Lei (ou Instrução). A palavraPentateuco é grega e significa cincodivisões. Os cinco livros da Torah sãohistóricos, mas os judeus os consideravamcomo “lei”, porque eles formam umaunidade onde a lei, dada por Deus, é oponto principal. O Judaísmo acredita emum Deus único, onipotente e onisciente,que criou o mundo e os homens. EsseDeus fez um pacto com os hebreus,tornando-se o seu povo escolhido, eprometeu-lhes uma terra chamadaCanaã.

Abraão, o Pai da Fé, é pai de Ismael(filho de sua escrava Hagar) e de Isaque(filho de sua esposa, Sara). Osdescendentes de Isaque (vindos de Jacó)tornar-se-iam conhecidos como judeus;os descendentes de Ismael, como árabes.

A religião muçulmana (atualmente é asegunda maior do mundo) e está presenteem todos os continentes. Porém, a maiorparte de seguidores do islamismoencontra-se nos países árabes do OrienteMédio e do norte da África.

O Islã considera o Alcorão como a maisfiel escritura sagrada e superior aqualquer outra escritura, embora afirmerespeitar a Torah (Lei de Moisés) osSalmos (de Davi) e os Evangelhos (deJesus). Para os muçulmanos, Allah faloupor basicamente seis grandes profetas:Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, e, porúltimo, Maomé.

Que o Grande Arquiteto do Universonos ajude a construir o Templo da Paz. Venerável Mestre Irmão Mario José de Carvalho ao lado dos Irmãos

Arnon Bernard Weiss, natural de Israel, Burmambet Merdin, natural deRomênia, que professa a religião muçulmana.

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A lealdade de um iniciadoA Maçonaria é uma instituição que a

cada dia, a cada cerimônia, oferece aoobreiro um momento de alegria efelicidade que reina nos corações dosnossos irmãos.

A iniciação é um momento que ficamarcado para sempre em cada profanoque conhece os mistérios de nossainstituição. Não foi diferente no dia 25de novembro de 1993, quando a LojaLealdade iniciou o profano CarlosAlberto Ferrari Neves.

Na certeza de que naquela iniciaçãoestava sendo plantada uma semente quedaria bons frutos para o crescimento denossa Instituição, no dia 14 de março de1996 essa semente já se mostrava umaárvore frondosa. Isso foi confirmado nodia 11 de junho de 2002, quando comorgulho a Loja lhe entregava o comandodo primeiro malhete da Loja Lealdadena certeza de uma administraçãoprofícua para o bem de nossa instituição.

Passados sete anos, o Irmão CarlosAlberto Ferrari Neves retorna aocomando do primeiro malhete da Lojapara a administração 2009/2010.Durante os últimos anos, ele acumulougrandes experiências ao assumir o cargoe o encargo de Assessor Especial doGrão-Mestre Irmão Waldemar Zveiter,sendo membro da Comissão de Eleiçãopor quatro anos seguidos.

Assim, com esses ensinamentos e coma ajuda de todos os obreiros da grandeLoja Lealdade, ele espera fazer uma

“Temos como primeiro projeto para a nossa administração fazer uma iniciação de cinco novos Irmãos. Escolhemosseis novos mestres e acreditamos que, assim, poderemos abrir caminho para novos futuros veneráveis mestres”

administração voltada para o trabalho ea união de todos os Irmãos.

“Temos como primeiro projeto para anossa administração fazer uma iniciaçãode cinco novos Irmãos. Escolhemos seisnovos mestres e acreditamos que, assim,poderemos abrir caminho para novosfuturos veneráveis mestres. Temoscomo objetivo inplementar as instruçõesde aprendizes, companheiros e mestres.Instruções teóricas, mas principalmenteinstruções práticas para que os Irmãospossam assimilar melhor e adquirir maisexperiências ritualísticas”, declara oVenerável Mestre.

E continua: “Planejamos tambémmarcar um ciclo de palestras comIrmãos capacitados profissionalmente,mostrando para os Irmãos da Loja econvidados as prioridades do mundoatual como saúde, educação esegurança. Essas instruções oupalestras serão dadas por irmãos da Lojaou convidados. Vamos também praticarsessões ritualísticas com outras lojas donosso condomínio para que possamosestreitar os laços que nos unem comoverdadeiros Irmãos.”

O Irmão Carlos Alberto Ferrari Nevespretende por mais uma administraçãocomo Venerável Mestre da LojaLealdade administrar o ano 2009/2010com todos os irmãos trabalhando para obem da Maçonaria, pela união tãodesejada entre todos os Maçons e parao fortalecimento da família maçônica.

Respeito, Disciplina e OrdemCom mais de oito anos de Maçonaria, o

Irmão Julio César Bradera Guimarães seorgulha em dizer sua iniciação na Loja Setede Setembro 24 foi o acontecimento demaior importância em sua vida.

“A Maçonaria modificou não só a minhavida como também a vida daqueles que mecercam, e digo isso porque, através dosensinamentos que temos na Maçonaria e aconvivência com os Irmãos, eu aprendimuita coisa, e tudo que aprendi e continuoaprendendo naturalmente transmito paraminha família e meus amigos mais diretos”,afirma.

Para o Irmão Júlio César, “ser Maçom nãoé nada fácil”. “Pelo contrario: é uma coisamuito difícil. Muita gente leva essa questãoem um tom de banalidade, mas ser maçom éser desimpedido, é ser bastante livre, éestar em um patamar na vida em queconseguimos alcançar uma visão melhor,

“A Maçonaria modificou não só a minha vida como também a vida daqueles que mecercam, e digo isso porque, através dos ensinamentos que temos na Maçonaria e aconvivência com os Irmãos, eu aprendi muita coisa, e tudo que aprendi e continuo

aprendendo naturalmente transmito para minha família e meus amigos mais diretos”uma perspectiva melhor das coisas queacontecem no mundo.”

O Venerável Mestre da Loja Sete deSetembro é o Irmão Ricardo Braga. Ele e oIrmão Júlio César caminham juntos desdeaprendiz, companheiro e mestre. “Na minhaopinião, ele está fazendo uma administraçãofantástica, com sabedoria e muitainteligência, o que lhe é peculiar. Conduzirum grupo heterogêneo de Irmãos não é fácil,mas ele está conseguindo administrar muitobem a nossa querida Loja Sete de Setembro,agregando todos os Irmãos. Não tenhodúvida que a administração do IrmãoRicardo Braga deixará bons ensinamentopara que a nova administração que terei oorgulho de ostentar o primeiro malhete possaseguir como um exemplo. E digo isso porqueacredito que a Maçonaria é umacontinuidade e, nessa continuidade, o queeu aprendi com o atual Venerável iremosaplicar como bons exemplos.”

Para o Irmão Julio César BraderaGuimarães, seu primeiro objetivo comoVenerável Mestre da Sete de Setembro éassumir a responsabilidade de conduzir aLoja, que neste ano irá comemorar os seus70, com muita responsabilidade, muitorespeito, muito trabalho e4, é claro, comunião. “Iremos respeitar todas as nossas leis,os nossos estatutos e regimentos internos,conduzindo a Loja com a força e a união detodos os Irmãos. Com todos os Irmãosunidos, iremos fazer uma grandeadministração”.

O Irmão Julio César é casado com nossacunhada Lad Jane, que sempre esteve aoseu lado desde a sua iniciação em nossainstituição e com certeza não será diferenteagora no comando da Loja Sete deSetembro.

Venerável Mestre Ir. Carlos Alberto Ferrari Neves

Iminente Venerável Mestre Ir.Julio César Bradera

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A esperança de umagrande administraçãoCom mais de 25 anos de iniciado em

nossa Instituição, Antonio Carlos deMeireles Passos define a Maçonariacomo uma escola de aperfeiçoamentoético e moral. Ele viu a luz na LojaTheodor Herzl, que continua sendo aextensão do seu lar e do seu trabalho.

“A Theodor Herzl é uma loja sólida,que tem a tendência de crescer a cadanascer de um novo dia. O maisimportante de nossa loja é a existênciade um ambiente fraterno, uma escolade aperfeiçoamento moral, defraternidade e de solidariedade”, afirmao Irmão Meireles.

Para ele, “ser um mestre instalado éuma missão difícil, mas que honra aqualquer maçom”. Vem daí o seuorgulho quando os Irmãos o indicaram

para assumir o primeiro malhete de suaquerida Loja Theodor Herzl para aadministração 2009/2010.

“Ser Venerável Mestre de uma Lojacomo a Theodor Herzl é muito fácilporque somos uma loja unida. OVenerável Mestre da administração2007/2008 é o nosso irmão AmperesMonteiro, que vem fazendo umaadministração excelente, como todosnós já esperávamos”, declara. “Duranteos meus 25 anos de Maçonaria,conheci diversos Irmãos e diversosVeneráveis Mestres, mas não poderiadeixar de falar da administração doIrmão Roberto Nunes. Ele fez umaadministração exemplar, tantoadministrativamente como também

ritualisticamente. Falo isso sem nenhumdemérito para outras administrações”.

A nossa cunhada Tereza Rodriguesda Rocha Silva tem certeza de que seuesposo, o nosso Irmão Antonio CarlosMeireles, fará um bom trabalho comoVenerável. “Eu me sinto honrada, comoesposa e como cunhada, de poderparticipar desse momento ímpar parao meu marido. Continuarei a participar

da loja como sempre tenho participadodurante todos esses anos. A questãofeminina hoje, modernamente, é nosentido que o feminino e o masculinocaminhem juntos. Assim, vai existirharmonia e tudo dará certo. Acreditoque hoje os dois andam lado a lado,construindo o seu caminho da vida”.

E que a harmonia continue a reinarna Theodor Herzl.

“A Theodor Herzl é uma loja sólida, que tem atendência de crescer a cada nascer de um novo dia”

Cunhada Tereza Rodrigues ao lado do Iminente Venerável Mestre Ir. Meireles

Iminente Venerável Mestre Ir. Meireles ao lado do Irmâo Roberto Nunes