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Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Internato em Pediatria Orientador: Dr. Paulo R. Margotto Estudantes: Barbara Saito Breno Prado Loyane Medeiros www.paulomargotto.com.br Clube de revista

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Page 1: Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Internato em Pediatria Orientador: Dr. Paulo R. Margotto Estudantes: Barbara Saito Breno Prado Loyane Medeiros

Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Internato em Pediatria

Orientador: Dr. Paulo R. MargottoEstudantes: Barbara Saito

Breno Prado Loyane Medeiros

www.paulomargotto.com.br

Clube de revista

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Fração de excreção de sódio, osmolaridade e densidade

urinária em recém nascidos prematuros alimentados com

leite humano de banco adicionado de complemento.

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J Pediatr (Rio J) 2006;82: 335 – 340.

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Introdução Nutrição no início da vida é um desafio; Suplementação do leite materno:

Início e término; Método de adição do suplemento; Efeitos adversos.

Preocupação com a função renal: Maturidade renal X necessidade de suplemento; Objetivos:

Investigar os efeitos renais da adição de suplemento ao leite humano de banco, comparando a FeNa (fração de excreção de sódio), osmolaridade e densidade urinária em prematuros menores versus maiores ou iguais a 34 semanas de idade pós-concepção (IPC).

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Material e métodos Ensaio clínico não controlado; Amostra:

Cálculo para detectar diferença de 20% na FeNa entre os grupos;

13 prematuros em cada grupo; Foram estudados prematuros com IGPc < 34 sem,

alimentados por LHB via SOG com 100mL/kg/dia; Critérios de inclusão:

Nascido na instituição; Concepto único, sem má-formação e sem infecção

congênita; Com Apgar maior que 5 no 5º minuto e sem infusão de

fluídos e eletrólitos além da primeira semana de vida.

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Material e métodos Amostra:

Critérios de exclusão: Sepse; Distúrbios respiratórios com necessidade de ventilação

mecânica; uso de drogas vasoativas, aminoglicosídeos, diuréticos,

indometacina e xantinas; Patologias cirúrgicas; Impossibilidade de realização de todas as dosagens

previstas no estudo; Aqueles alimentados regularmente ao seio materno.

Divisão em dois grupos (GI e GII) Local e tempo; Idade gestacional pós-concepção;

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Material e métodos Dieta parenteral X enteral:

FM85 (5g/100mL): 1 g de proteína; 3,4 g de carboidratos; 20 mg de sódio; 75 mg de cálcio; e 45 mg de fósforo, conforme informação do fabricante.

Coleta de sangue e urina: Na, creatinina, FeNa, densidade e osmolaridade urinária; Momentos:

Antes do início da suplementação(Momento 1-M1) Três (Momento 2 – M2) e 10-13 dias de

suplementação((Momento 3–M3) Teste estatístico:

Análise de variância (ANOVA)

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Resultados Foram incluídos 30 RN, porém 2 foram

excluídos porque estavam se alimentando em seio materno regularmente antes da 3ª avaliação;

* 14 RN com IPC > 34 semanas em M1

28 RN * 14 RN com IPC < 34 semanas em M3

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ResultadosG I G II p

Idade gestacional média

31 + 0,7 33 + 0,4 < 0,001

Peso ao nascer 1354 + 241 1610 + 202 0,005

Peso adequado para idade gestacional

65% 35% 0,053

Uso antenatal de corticóides

64% 57% 0,699

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Resultados Estudo iniciou no final da 1° semana; Duração média de 11 dias; Nenhum RN apresentou sinais

intolerâncias alimentares ou quaisquer intercorrências;

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Resultados

G I G II p

M1-M2 15g/dia 20,5g/dia 0,193

M2-M3 23g/dia 24g/dia 0,867

• Incremento diário de peso:

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Resultados

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Resultados Osmolaridade:

Não variou entre os grupos (p=0,946);

Não variou entre os momentos de avaliação (p=0,077).

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Resultados

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Resultados

G I > G II

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Discussão

Recomenda-se o suporte nutricional agressivo para prematuros investimento precoce na nutrição enteral;

Nesta casuística no final da primeira semana cada prematuro recebia em média 140 ml/Kg/dia de dieta enteral;

Ganho de peso satisfatório, porém inferior ao referido em estudos que utilizaram leite da própria mãe ou fórmulas para prematuros (diferenças metodológicas?);

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Discussão

Raramente o sódio é avaliado em estudos sobre suplementação;

No presente estudo, os valores de sódio sérico nos prematuros < 34 sem. de IPC foram decrescentes e relativamente baixos, apesar da oferta adequada (2,5-4 mEq/Kg/dia);

Perda renal aumentada;

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Discussão

Segundo Al-Dahhan e colaboradores, a necessidade mínima da sódio para prematuros entre 30-35 sem. nos primeiros 15 dias de vida seria de 4 mEq/Kg/dia, em decorrência da imaturidade glomérulo-tubular;

Os valores de FeNa foram mais elevados no grupo de prematuros < 34 sem. quando comparado com os prematuros de G II.

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Discussão No grupo < 34 sem. de IPC, a FeNa

diminuiu de M1 para M2 mas permaneceu inalterada entre o 2º e o 3º momentos;

O esperado seria a diminuição da FeNa em função da maturação com a idade pós-natal, conforme documentado por Delgado e col.;

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Discussão

Estuda-se pouco a capacidade do prematuro em manipular diferentes ofertas de sódio;

Constantino e col.: balanço positivo de sódio, em prematuros de muito baixo peso, com a oferta de 3-4mEq/Kg/dia;

Suplementação precoce de sódio em prematuros < 30 sem. atraso da perda fisiológica de peso, com manutenção do balanço negativo e sem diferença na FeNa em relação a suplementação tardia;

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Discussão

Grande preocupação com a homeostasia do sódio em prematuros:

Oferta insuficiente pode comprometer o crescimento pós-natal;

Oferta excessiva altera a composição corporal por aumento do LEC;

Limitada capacidade tubular para reter sódio hipercalciúria;

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Discussão

Osmolaridade urinária reflete a carga renal de solutos;

Adição de suplemento ao leite humano aumento de 50% na osmolaridade do leite aumento da carga renal potencial de solutos;

Aumento discreto na oferta de cloreto e potássio e dobra a oferta de proteína e aumenta em cerca de 3 vezes o fósforo;

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Discussão

A osmolaridade urinária não diferiu entre os dois grupos e manteve-se estável nos três momentos;

A carga real de solutos é menor que a carga potencial, pois cerca de metade do que é oferecido pela dieta é incorporado em tecido novo;

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Discussão

Limitações:Não foi realizada a avaliação bioquímica

do leite humano usado, nem dos prematuros para documentar seu crescimento;

As dosagens urinárias foram realizadas em amostras isoladas;

A densidade urinária tem valor semelhante à osmolaridade e não se alterou em função da dieta;

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Discussão

Não foram evidenciados efeitos indesejáveis na função renal dos prematuros em uso de suplemento maior segurança ao prescrever essa dieta;

Os valores decrescentes de sódio em prematuros < 34 sem. alertam para a necessidade de monitorização desse parâmetro e realização de mais estudos.

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Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS Internato em Pediatria

Orientador: Dr. Paulo R. MargottoEstudantes:Érica Nascimento Coelho

Túlio Gama Pinto março / 2007

Editorial

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Ingestão de sódio em lactentes de muito baixo

peso ao nascer: Será que mais é sempre

melhor?

Editorial: Stephen Baumgart

Baumgart S. Sodium intake in very low birh weight infants: is more better? J Pediatr (Rio J). 2006;82:317-9.

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O problema do balanço de Na em RNMBP

Tanaka: influência da fortificação do LHB na fração de excreção de sódio, densidade urinária e osmolaridade.

Único estudo que aborda esse tema Suplementação eficaz?

FM85®: 5g/100ml de LH 1g proteína

3,4g carboidratos

20mg sódio75mg cálcio45mg fósforo

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O problema do balanço de Na em RNMBP

Ernst: massa mineral óssea a níveis comparáveis aos de RNT; porém, sem efeitos em lactentes com IGPC= 44 sem.

Tanaka: não avaliou a mineralização óssea. Analisou apenas cálcio, fósforo, fosfatase alcalina e

uréia. Ausência de taxas de crescimento significativo.

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O problema do balanço de Na em RNMBP

Tanaka: preocupação com efeitos adversos. Marco da maturação renal 34 sem. Limitações da função renal do RNPT:

Desequilíbrio da função túbulo-glomerular:

TFG

reabsorção tubular

FENa

capacidade de concentração urinária

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Balanço de Na durante a vida fetal e na prematuridade

Feto: Baixo volume urinário pela baixa TFG e

alta resistência vascular renal; reabsorção tubular com a maturidade:

urina hipotônica na gestação. 34 sem: volume urinário pela maior

responsividade á arginina-vasopressina fetal Transporte materno-fetal de NaCl e água:

balanço hidreletrolítico positivo favorável para o crescimento.

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Balanço de Na durante a vida fetal e na prematuridade

RNT:

Balanço positivo de Na. Favorável na presença de crescimento ativo. Mantido com altos níveis de aldosterona

(atenuação do feedback negativo da renina).

Limitações: Capacidade reduzida de excretar Na e água em situações de sobrecarga.

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Balanço de Na durante a vida fetal e na prematuridade

RNPT: Alta excreção basal de Na.

Resposta imatura á aldosterona e sua produção supra-renal reduzida.

Susceptibilidade á perda de sódio, diminuição da água corporal, incapacidade de acomodar Na e água pela TFG limitada

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Restrição de sal X manutenção do sal em lactentes RNBP

Costarino: estudo controlado randomizado Restrição X manutenção de Na nos 5 DV em

RN < 1000g e IG < 28 sem. Grupos:

Sem suplemento (n=9). Hiponatremia (2). Suplemento: 3-4mEq/Kg/dia de Na em fluidos

a partir do 2º DV (n=8). Hipernatremia (2) Tanaka: RN mais velhos em fase de

crescimento sem distúrbios do Na.

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Restrição de sal X manutenção do sal em lactentes RNBP

Costarino: Excreção de Na Estável no grupo sem suplemento, mas

aumentada no 4º DV nos RN com suplementação.

Balanço de Na Zero nos com suplemento e negativo no

grupo de restrição (-6mEq/Kg/dia). Ingesta de fluidos maior no grupo com

suplementação após 3 dias Diurese semelhante

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Restrição de sal X manutenção do sal em lactentes RNBP

Tanaka: excreção fracionada de Na em uma amostra de urina (ótimo indicador de função tubular em RNPT), osmolaridade e densidade. Indicadores normais em RNPT IGPC < 34

sem em suplementação nos três intervalos cíclicos.

Costarino: sobrevida, hemorragia IV e PCA semelhantes nos dois grupos. Tendência a DBP no grupo suplementado.

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Restrição de sal X manutenção do sal em lactentes RNBP

Hartnoll: aumento do risco de demanda contínua de O2 em RNMBP é provavelmente conseqüência direta da expansão persistente do compartimento extracelular e aumento no líquido intersticial pulmonar como resultado da ingesta de Na.

Suplementação de Na de rotina deve ser retardada até a contração pós-natal do LEC demarcada pela perda de peso.

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Restrição de sal X manutenção do sal em lactentes RNBP

Costarino ou Hartnoll não abordam a suplementação de Na e o manejo renal do sal em RNPT saudáveis em crescimento.

No estudo de Tanaka os RN estavam bem e sem doença pulmonar, assim a suplementação de Na não teria efeitos adversos na função pulmonar

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Conclusão Houve concordância no fato de não

existir evidências de efeitos indesejáveis na função renal dos prematuros como resultado da ingestão de leite humano suplementado.

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Doutorandos:Túlio Loyane Érica

BrenoBarbara