escola informaÇÃo nº 252 abril/maio 2012

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Eleições SPGL Triénio 2012-2015

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  • ficha tcnica:Director: Antnio Avels .Chefe de Redaco: Manuel Grilo . Conselho de Redaco: Luis Viana, Joaquim Veiguinha, Rolando Silva, Teresa Chaveca, Isabel Pires . Redaco: Lgia Calapez (Jornalista). Fotojornalista: Paulo Machado . Design Grfico e Paginao: Dora Petinha . Capa: Paulo Machado Composio: Luisa Pereira . Reviso: Luisa Pereira . Impresso: SOGAPAL, SA. - Av. dos Cavaleiros, 35, 2795-626 Carnaxide . Edio e Propriedade de: Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, Rua Fialho de Almeida, 3, 1070-128 Lisboa . NIPC: 501057528 Periodicidade: Mensal. Tiragem: 21 000 Depsito legal: 9157/85 . ICS: 109893. 2

    Inform

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    ESCOLA

    .....Como Votar .....

    Cara(o) associada(o),

    No prximo dia 31 de maio de 2012, decorre a votao para os Corpos Gerentes, Conselho Fiscal e Conselho Geral do SPGL para o trinio 2012-2015.O processo de votao ser efetuado por escrutnio secreto, direto e universal.A divulgao dos programas das listas concorrentes, bem como dos locais e horrios de funcionamento das Mesas de Voto, feita atravs desta revista e do stio do SPGL (www.spgl.pt). A sua consulta essencial para uma votao informada e consciente.Para votar, a(o) colega tem sua disposio duas modalidades por correspondncia ou presencial. No caso de optar pela modalidade por correspondncia, deve proceder da seguinte forma:1 preencher os boletins de voto;2 introduzir os boletins de voto, depois de preenchidos, no envelope branco e fech-lo;3 introduzir este envelope branco e a credencial no envelope de remessa livre;4 enviar o envelope de remessa livre (no carece de selo).

    Nota muito importante: Para o tipo de correio em causa (Remessa Livre) de contar com um possvel atraso de 5 dias na distribuio.

    Caso prefira a modalidade Presencial, dever consultar, nesta revista ou no stio do SPGL, os locais e horrios de funcionamento das Mesas de Voto e, no dia 31 de maio de 2012, dirigir-se a uma delas, munido da credencial e de um documento de identificao com fotografia. Lembre-se de que, ao abrigo da Lei Sindical alnea d), do n 1, do Artigo 241 da Lei n59/2008 - os scios do SPGL gozam do direito de dispensa de servio pelo tempo necessrio ao exerccio do direito de voto. Todas as mesas tero disposio dos associados justificaes de falta, bem como um exemplar da revista Escola-Informao com os textos em que os proponentes justificam as suas propostas.

    Leia com ateno as seguintes instrues para votar

    Eleio dos Corpos Gerentes, Conselho Fiscal e Conselho Geral para o trinio 2012-2015

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    PROGRAMA ELEITORAL

    A LISTA A apresenta-se s eleies para os corpos gerentes do SPGL para o trinio 2012-2015 assumindo o compromisso de dar continuidade ao trabalho da direo cessante, um trabalho desenvolvido nas condies muito difceis impostas pelos go-vernos dos ltimos anos aos trabalhadores portugueses e ao movimento sindical na sua globalidade. Mantemos alguns quadros sindicais da direo anterior mas chama-mos a ns boa parte dos delegados e ativis-tas sindicais que ao longo destes anos de chumbo se destacaram no trabalho sindi-cal nas escolas, combatendo prepotncias, apoiando os seus colegas, mobilizando-os para a necessria resistncia, mesmo quan-do o desnimo e a descrena ameaavam invadir a classe docente.Candidatamo-nos porque defendemos que s h sociedades democrticas e justas com sindicatos fortes e representativos; fazemo-lo como um ato de cidadania de quem no desiste do futuro.O programa que sujeitamos a sufrgio um compromisso que estabelecemos com os

    professores, investigadores e educadores. Os docentes conhecem-nos: nos diferentes espaos em que somos chamados a intervir, damos a cara pela defesa dos nossos direi-tos profissionais, pela defesa da qualidade da Escola, pela defesa dos direitos de quem trabalha.

    AS NOSSA PROPOSTAS

    O contexto nacional e internacional de crise financeira e o seu aproveitamento

    Como consequncia de polticas erradas postas em prtica nas ltimas duas dcadas, de um modelo de construo europeia que previligiou a destruio do aparelho produ-tivo do pas em troca de fundos maioritaria-mente delapidados sem benefcios visveis e de gravssimos problemas causados a nvel mundial pela crise financeira produzida pelo capitalismo especulativo, Portugal mergu-lhou nos ltimos anos numa crise que no cessa de se agravar.

    Aps uma dcada sem crescimento relevan-te, o pas viu acelerar de forma geomtrica a sua dvida global (pblica e privada) e o dfice oramental, na tentativa de respon-der, como toda a Europa (e a Amrica do Norte) grave situao provocada pela crise do subprime. O dinheiro dos contribuintes foi enterrado em enormes quantidades na banca privada, a abarrotar de produtos txi-cos ou simplesmente vtima de mos crimi-nosas. Apesar dos valores da dvida privada (empresas e famlias) serem muito mais pre-ocupantes que os da dvida pblica a poltica neoliberal do eixo Paris-Berlim permitiu aos mercados financeiros atacarem sua von-tade os pequenos pases que no possuam qualquer instrumento de defesa. Ainda sob o anterior governo do Partido Socialista os trabalhadores portugueses viram-se confrontados com a aplicao dos chamados PEC trs todos eles se traduzindo em aumentos de impostos, congelamento de progresses na carreira e quebras de salrios e do valor de penses. A situao agravou-se com a vitria da di-reita (PSD e CDS) nas eleies legislativas antecipadas devido demisso do ento

    Em unidade lutar no presente para conquistar o futuro: uma profisso valorizada numa escola democrtica e de qualidade

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    PROGRAMA ELEITORAL

    A LISTA A apresenta-se s eleies para os corpos gerentes do SPGL para o trinio 2012-2015 assumindo o compromisso de dar continuidade ao trabalho da direo cessante, um trabalho desenvolvido nas condies muito difceis impostas pelos go-vernos dos ltimos anos aos trabalhadores portugueses e ao movimento sindical na sua globalidade. Mantemos alguns quadros sindicais da direo anterior mas chama-mos a ns boa parte dos delegados e ativis-tas sindicais que ao longo destes anos de chumbo se destacaram no trabalho sindi-cal nas escolas, combatendo prepotncias, apoiando os seus colegas, mobilizando-os para a necessria resistncia, mesmo quan-do o desnimo e a descrena ameaavam invadir a classe docente.Candidatamo-nos porque defendemos que s h sociedades democrticas e justas com sindicatos fortes e representativos; fazemo-lo como um ato de cidadania de quem no desiste do futuro.O programa que sujeitamos a sufrgio um compromisso que estabelecemos com os

    professores, investigadores e educadores. Os docentes conhecem-nos: nos diferentes espaos em que somos chamados a intervir, damos a cara pela defesa dos nossos direi-tos profissionais, pela defesa da qualidade da Escola, pela defesa dos direitos de quem trabalha.

    AS NOSSA PROPOSTAS

    O contexto nacional e internacional de crise financeira e o seu aproveitamento

    Como consequncia de polticas erradas postas em prtica nas ltimas duas dcadas, de um modelo de construo europeia que previligiou a destruio do aparelho produ-tivo do pas em troca de fundos maioritaria-mente delapidados sem benefcios visveis e de gravssimos problemas causados a nvel mundial pela crise financeira produzida pelo capitalismo especulativo, Portugal mergu-lhou nos ltimos anos numa crise que no cessa de se agravar.

    Aps uma dcada sem crescimento relevan-te, o pas viu acelerar de forma geomtrica a sua dvida global (pblica e privada) e o dfice oramental, na tentativa de respon-der, como toda a Europa (e a Amrica do Norte) grave situao provocada pela crise do subprime. O dinheiro dos contribuintes foi enterrado em enormes quantidades na banca privada, a abarrotar de produtos txi-cos ou simplesmente vtima de mos crimi-nosas. Apesar dos valores da dvida privada (empresas e famlias) serem muito mais pre-ocupantes que os da dvida pblica a poltica neoliberal do eixo Paris-Berlim permitiu aos mercados financeiros atacarem sua von-tade os pequenos pases que no possuam qualquer instrumento de defesa. Ainda sob o anterior governo do Partido Socialista os trabalhadores portugueses viram-se confrontados com a aplicao dos chamados PEC trs todos eles se traduzindo em aumentos de impostos, congelamento de progresses na carreira e quebras de salrios e do valor de penses. A situao agravou-se com a vitria da di-reita (PSD e CDS) nas eleies legislativas antecipadas devido demisso do ento

    Em unidade lutar no presente para conquistar o futuro: uma profisso valorizada numa escola democrtica e de qualidade

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    primeiro-ministro Jos Scrates, na sequn-cia da rejeio do PEC IV pela Assembleia da Repblica.Desde os ltimos meses do governo do Par-tido Socialista o pas est refm de um me-morando de entendimento assinado (pelo PS, PSD e CDS) com a chamada troika (FMI, BCE, Comisso Europeia) que, como condio de um emprstimo de 78 mil mi-lhes de euros, imps pesadas medidas de austeridade de que os trabalhadores tm sido as principais vtimas.Passado o primeiro choque, o capitalismo financeiro e os partidos de direita trataram de aproveitar a crise por eles prprios pro-vocada para reforarem as suas posies, dando novo flego s doutrinas ultralibe-rais traduzidas no ataque aos servios p-blicos, (nomeadamente educao, sade e segurana social) aos direitos laborais, diminuio do papel do Estado. A quase to-talidade dos pases europeus tm governos de direita ou de centro-direita, em todos eles se assiste a uma drstica reduo dos direitos de quem trabalha, em muitos ex-plode o desemprego.Fruto das polticas em curso, Portugal apro-fundou as desigualdades sociais refor-ando o triste ttulo de um dos pases com maiores desigualdades dentro da UE, en-frenta taxas de desemprego ineditamente elevadas (oficialmente de 15,3%, na realida-de muito mais elevada) e vive em recesso econmica que tende a agravar-se nos pr-ximos anos.No sector da Educao houve um corte, nos ltimos dois anos, de mais de 2 mil e 200 milhes de euros (1,3 % do PIB). Portu-gal passou de um nvel de financiamento mdio da Educao, ao nvel da OCDE (cer-ca de 5,1% do PIB) para o nvel mais baixo de todos os pases da referida estrutura (3,8% do PIB). A maior parte deste corte materializou-se atravs da maior taxa de crescimento sectorial de desemprego de h memria nas ltimas dcadas: superior a 200% s no ltimo ano. As medidas en-tretanto em curso, reviso curricular, me-ga-agrupamentos, aumento do nmero de alunos por turma, iro acelerar cada vez mais este terrvel processo de destruio da escola pblica.Por sua vez, o movimento sindical no con-seguiu, at ao momento, encontrar as res-postas a esta situao que permitam aos trabalhadores lutar com eficcia, inverten-do o sentido global das polticas desenvol-vidas, que conduzem ao empobrecimento e perda de direitos das politicas desenvol-vidas.

    REFLEXOS DESTA SITUAO DE CRISE NO ENSINO E NA PROFISSO DOCENTE

    Os professores, educadores e investigado-res esto a sofrer, de forma muito direta, as consequncias das medidas de austerida-de impostas aos portugueses. Esto com a progresso na carreira congelada, sofreram violentos cortes nos seus salrios e penses, aumenta gravosamente o desemprego da classe docente, eternizam-se e agudizam-se as situaes de precariedade.Degradam-se muito as condies de traba-lho nas escolas, em bom nmero das quais se vivem quotidianamente os dramas de boa parte das famlias portuguesas, arrasta-das para imprevisveis situaes de pobre-za e de enormes dificuldades financeiras. As condies de trabalho dos professores e educadores sofreram forte degradao durante o consulado de Maria de Lurdes Rodrigues (e de Valter Lemos), traduzida no acumular de horas de presena nas escolas, para inteis aulas de substituio e infin-dveis reunies, alm do kafkiano processo da avaliao de desempenho da atividade docente. E se certo que a porfiada luta dos docentes suportada nos seus sindicatos acabou por derrotar, no essencial, o modelo de avaliao imposto, no menos verdade que se instalou e persiste nas escolas um ambiente de descrena na profisso e no papel da Escola. Sob um outro ngulo, uma viso estritamente economicista preside criao de mega-agrupamentos escolares, descaracterizando cada uma das escolas agrupadas, construindo ncleos com ele-vadssimo nmero de alunos e de docentes, tornando na prtica invivel o trabalho dos coordenadores de departamento e de dis-ciplina. Vivem as escolas com enorme falta de assis-tentes operacionais e pessoal administrativo.

    QUE ESCOLA QUEREMOS

    A luta por uma Escola Pblica de Qualidade para Todos, consigna justamente assumi-da pela FENPROF e pelos seus sindicatos, torna-se cada vez mais imperiosa face po-ltica neoliberal que orienta este governo, traduzida, entre outras medidas, por bru-tais cortes no oramento para a Educao e num projeto, mal disfarado, de criao de escolas de excelncia para uns poucos e de escola menores para a maioria. Tal como a maioria dos docentes, a LISTA A,

    SPGL. A FORA DOS PROFESSORES reafirma que a Escola Pblica, em todos os seus n-veis, tem de ser uma escola de sucesso para todos: alunos, professores, investigadores e educadores e que, por isso mesmo, tem de ter a mxima qualidade. Tem de ser um lugar de sucesso, isto , em que cada aluno desenvolva ao mximo as suas potenciali-dades o que no implica um igualitarismo redutor mas antes o adequar das aprendiza-gens s especificidades de cada estudante, atravs de um ensino centrado no aluno e nas suas dificuldades e motivaes. Reafir-mamos por isso que queremos uma escola inclusiva. Mas uma escola inclusiva , por isso mesmo, uma escola diversificada. As-sim, a LISTA A aceita a integrao de valn-cias do ensino profissional nas escolas p-blicas, mas rejeita que estas se constituam como uma espcie de albergues para onde so atirados e encaminhados os estudantes com mais insucesso escolar. Consideramos ser indispensvel uma campanha de va-lorizao destas opes acadmicas que, embora mais imediatamente ligadas ao mundo do trabalho, devem tambm possi-bilitar, de facto, o acesso ao ensino superior e devem constituir uma escolha desejada e consciente de qualquer estudante, inde-pendentemente dos seus nveis de sucesso escolar

    Local de trabalho exigente, A ESCOLA QUE QUEREMOS tem de estar devidamente ape-trechada, aberta s novas tecnologias e exi-gncias pedaggicas de modo a possibilitar a realizao profissional de todos os que nela trabalham.

    Queremos uma escola de-mocrtica, isto , uma escola aberta interveno de docentes, alunos e encarregados de educao, cada setor consciente do seu campo de interveno, sem atropelos ou ingerncias ilegtimas.

    Afirmamos claramente que somos contra o atual modelo de gesto e administrao das escolas/agrupamentos porque no aceita-mos o pressuposto de que uma liderana individual seja necessariamente mais eficaz do que uma liderana coletiva; pelo contr-rio, sustentamos que uma direo colegial, democraticamente eleita pelos diferentes setores da comunidade escolar, em que to-

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    ESCOLA

    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    dos se sintam representados e corresponsa-bilizados, ser muito mais capaz de realizar o desgnio de uma escola que, tambm pelo seu funcionamento, sirva de formao democrtica para quem a frequenta. Pre-cisamos para isso de convencer os melho-res de entre os professores e educadores a assumirem as tarefas da gesto escolar e por isso, sem prejuzo de reconhecermos a utilidade e as vantagens de uma formao adequada, consideramos errado que se condicione o acesso aos rgos de gesto posse de formaes especializadas neste domnio ou que se caminhe para a criao de uma carreira especfica, distinta da car-reira docente.Tendo como prioridade a defesa da escola pblica, como condio bsica de justia social, afirmamos que tambm deve ser ga-rantida a qualidade do ensino nos estabele-cimentos do ensino particular e cooperativo, escolas profissionais privadas, IPSS e Miseri-crdias. Continuaremos empenhadamente a lutar pelos direitos dos docentes que exer-cem funes nestes estabelecimentos

    A DOCNCIA UMA PROFISSO

    O exerccio excelente de qualquer profisso supe uma paixo e dedicao pelo que se faz. Mas tal no pode fazer esquecer que, na docncia, estamos perante uma profisso e no perante um sacerdcio. Reafirmar que a docncia uma profisso significa que a ela est inerente um conjunto de direitos e de deveres laborais de que em caso algum se pode prescindir. Nomeadamente:- O direito ao emprego e estabilidade profissional A LISTA A - SPGL, A FORA DOS PROFESSO-RES define esta como uma das suas prio-ridades. Confrontamo-nos com uma prtica poltica que, em nome da diminuio da despesa com a Educao, aposta indecoro-samente na diminuio brutal do nmero de professores e educadores ao mesmo tempo que os vai formando para a profis-so criando assim um enorme exrcito de docentes desempregados que o poder usa-r sempre como presso para a diminuio dos direitos dos docentes em exerccio. Por outro lado, a poltica deste governo consis-te em perpetuar a situao de professor contratado, isto , em situao permanen-te de precariedade, situao com a qual no s poupa milhes como lhes retira capacidade reivindicativa. Por isso, a LISTA A, - SPGL, A FORA DOS PROFESSORES ,na continuao do trabalho que a direo do

    SPGL tem vindo a desenvolver, far da luta pela vinculao, pela integrao na car-reira e pelo regresso a concursos anuais uma das suas bandeiras centrais.- O direito progresso na carreira A luta dos professores e educadores, ao longo de vrios anos, organizados nos seus sindicatos, lutas de que o SPGL foi o motor decisivo, possibilitou no ensino no supe-rior a conquista de um Estatuto de Carreira Docente que, no essencial, dignifica a pro-fisso. O ECD em vigor estabelece um con-junto claro de medidas que deviam garantir a evoluo dos docentes na carreira. Con-tudo, desde Agosto de 2005, (com a breve interrupo do ano de 2010), a progresso est congelada e a ameaa que esse tem-po de servio no venha a ser contado para as progresses. Urge por termo a esta aber-rao. Por isso, A LISTA A SPGL. A FORA DOS PROFESSORES exigir a reposio da legalidade: a contagem de todo o tempo de servio para a integrao e progresso na carreira e o seu desbloqueamento.No ensino superior, exigir a abertura de concursos para garantir o cumprimento dos mnimos estabelecidos nas carrei-ras; o respeito pelos regimes de transio, com a passagem de quem obtm o douto-ramento, ou o ttulo de especialista, car-reira, com o correspondente vencimento, a efectiva subida salarial de quem obtm a agregao e o descongelamento das pro-gresses.

    - O direito formao A formao contnua um fator impor-tante de desenvolvimento profissional . A formao contnua de professores e educa-dores, que conheceu na dcada de 90 enor-me expanso, impulsionada pelos apoios comunitrios e a criao do Centros de For-mao de Associaes de Escolas, encon-tra-se em evidente declnio pelo crescente desinvestimento do Estado Portugus, numa dimenso estratgica para o desen-volvimento da profissionalidade docente e a valorizao da Escola Pblica.Numa sociedade em rpida transformao e perante a crescente complexidade da misso educativa da escola e dos professo-res, torna-se imprescindvel o investimento pblico no reforo das competncias pro-fissionais dos professores em diferentes domnios, nomeadamente cientfico-did-ticos, scio-psico-pedaggicos, ticos e de-ontolgicos.Perante a demisso do Estado das suas atri-buies, evocando a conjuntura econmi-ca desfavorvel, vo emergindo respostas

    alternativas custeadas pelos formandos e est comprometido o direito a formao contnua gratuita, consignado na legislao em vigor.A nossa candidatura, considerando a im-portncia da formao contnua para o exerccio da profisso docente, assume o compromisso de:- Defender o direito formao contnua para todos os professores e educadores em exerccio de funes na escola pblica.- Dignificar o exerccio da docncia reivin-dicando o investimento na Educao Per-manente, visando responder s necessida-des formativas das escolas e dos professores.- Valorizar o desempenho da funo edu-cativa atravs de percursos de formao que reforcem os saberes, o prestgio e o re-conhecimento social dos professores.- Incentivar o recurso a modalidades for-mativas que potenciem a reflexibilidade, a cooperao, a partilha e a construo de identidades e culturas profissionais docen-tes.- Dotar o SPGL, atravs do seu Centro de Formao, de ofertas formativas varia-das e de qualidade vocacionadas para os seus associados

    - Condies do exerccio da profisso:O horrio dos professores e educadores tem de continuar a ser um dos campos de batalha na defesa dos direitos profissio-nais. Desde o tempo de Maria de Lurdes Rodrigues que os docentes tm vindo a ver aumentado, de facto, o seu horrio de trabalho. O infindvel nmero de reunies elas prpria infindveis para que so convocados, o acumular de tarefas que lhes so exigidas, a proliferao de atividades na escola para que so convocados, retira-riam aos docentes o tempo necessrio para uma prtica letiva consciente, o que s no acontece custa do prejuzo do tempo que cada docente deveria dar sua vida pesso-al. Por isso, a LISTA A SPGL, A FORA DOS PROFESSORES lutar por horrios que permitam o exerccio digno da profisso de professor e educador. No ensino superior, exigir que no seja excedido o nmero mximo de horas lectivas semanais fixado nos estatutos das carreiras.

    AS REIVINDICAES DO SPGL e DA CLASSE DOCENTE

    A LISTA A SPGL, A FORA DOS PROFES-SORES exigir a reposio dos salrios, sujeitos a cortes brutais em nome de uma

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    austeridade pela qual o governo obriga quem trabalha (na funo pblica) a pagar os crimes e desvarios econmico-financei-ros de uns poucos que acabaro por ser, mais uma vez, os beneficiados da crise que provocaram. Os cortes salariais, bem como os cortes dos subsdios de frias e natal, so verdadeiros roubos. necessrio que todos os trabalhadores da funo pblica se orga-nizem para exigir que o dinheiro roubado lhes seja devolvido. Por outro lado, indis-pensvel continuar a lutar pelo aumento anual do salrio que, no mnimo, acompa-nhe o valor da inflao.

    A LISTA A defende que os docentes contra-tados licenciados profissionalizados devem ser remunerados pelo ndice 167 da carrei-ra docente, que corresponde ao ndice de ingresso na carreira, devendo os restantes ndices dos docentes contratados ser alte-rados em funo desta atualizao.

    A LISTA A defende o pagamento da com-pensao por caducidade de contrato de acordo com a legislao.

    -Como profissionais prestando um servio de elevada responsabilidade, os docentes tm direito a uma avaliao de desempe-nho que contribua para a melhoria das suas prticas, assente em critrios justos e trans-parentes, e de que resulte uma melhoria global do desempenho da sua escola. Uma avaliao de desempenho em tudo oposta que lhes foi imposto pelos ltimos gover-nos do Partido Socialista.O actual governo limitou-se a limar algumas arestas ao modelo que existia, sem resolver as questes de fundo e mantendo em vigor princpios inaceitveis. A LISTA A, - SPGL, A FORA DOS PROFESSORES envolver to-dos os docentes de todos os setores de en-sino na construo de um modelo de ava-liao de desempenho que seja justo e til para a melhoria do exerccio da profisso e melhoria do sistema educativo.

    REIVINDICAES DE CADA SETOR

    PR-ESCOLAR

    A Lista A manifesta preocu-paes face ao incumpri-mento da legislao sobre a educao de infncia e pauta-se pela defesa de uma mudana de atitude. Sendo

    a educao pr-escolar a primeira etapa da educao bsica, to necessrio criar condies de trabalho para o exerccio da funo docente, como sentir o reconhecimen-to do trabalho desenvolvido em prol quer da formao pessoal e social quer dos ali-cerces para o sucesso, num percurso educativo ao longo da vida.

    A Lista A continuar a exigir que, nomeada-mente, seja garantida a universalizao de frequncia da Educao pr-escolar a par-tir dos 3 anos, a frequncia obrigatria do Jardim de Infncia aos 5 anos e o ingresso no primeiro ciclo do ensino bsico, com os 6 anos j completos. Para reforar esta posi-o importante no descuidar os estudos existentes que demonstram que a frequn-cia de pelo menos dois anos de jardim de infncia potencia melhores resultados no percurso das aprendizagens.A Lista A defende que nos 3 primeiros anos seja assumida pelo Estado a existncia de uma rede pblica de creches, tutelada pelo ministrio da Educao, de modo a propor-cionar uma resposta educativa s crianas, atravs de linhas pedaggicas orientadoras que sejam, simultaneamente, geradoras de intencionalidade pedaggica e facilitado-ras de um despiste precoce de situaes. Por outro lado fundamental dar resposta s necessidades das famlias trabalhadoras que precisam de espaos com qualidade onde deixar os seus filhos durante o seu horrio de trabalho. Tanto a resposta edu-cativa como o acompanhamento e supervi-so pedaggica devero ser garantidos por educadores de infncia, conforme o previs-to na Lei.A Lista A defende uma efetiva articulao entre ciclos de modo a promover uma in-terligao curricular e a assegurar uma se-quencialidade positiva.A Lista A defende o reforo da operaciona-lizao das orientaes curriculares para a educao pr-escolar (e no um currculo nacional) de modo a evitar uma escolariza-o precoce da criana, designadamente nos seus aspetos mais negativos como a se-letividade e a uniformidade e contribuindo para a preservao da identidade prpria da educao de infncia;A Lista A defende que a avaliao um procedimento indispensvel e transversal,

    por ser suporte da ao educativa. Por sua vez, a avaliao na educao de infncia dever ser formativa, fator essencial para a consolidao da qualidade educativa e do desenvolvimento da criana, contendo a perspetiva do individuo e da sua relao com o outro e o meio envolvente. Tambm o ato de participar na avaliao possibilita uma slida formao de base para todos os cidados e mune-os de instrumentos para o sucesso educativo ao longo da vida.Para o desenvolvimento do exerccio da pro-fisso docente a Lista A defende que as fun-es docentes so as contempladas no ECD e no perfil geral e especfico de desempenho profissional do educador de infncia, no lhe podendo ser atribudas funes de outros profissionais e que o nmero de horas da componente no letiva seja definido tendo em conta as de estabelecimento e de tra-balho individual com uma distino clara e sria entre tarefas letivas e no letivas de es-tabelecimento, contemplando estas ltimas a formao contnua, as reunies e o atendi-mento aos encarregados de educao.A Lista A defende a aplicao do calendrio escolar do ensino bsico educao pr-escolar contextualizado pela organizao escolar existente (agrupamentos) em que se exige uma verdadeira articulao entre setores de educao e ensino, no quadro de uma efetiva sequencialidade entre os vrios departamentos. Pese embora estarem con-templados momentos de pausa letiva, des-tinados avaliao ou planificao e articu-lao, estes carecem ainda do usufruto por parte dos educadores de infncia.A Lista A defende a reduo de alunos por turma, a colocao de um assistente de ao educativa por cada sala de atividades e a necessidade de serem dotados os estabe-lecimentos de outros profissionais que ga-rantam no s sade, higiene e segurana dos docentes e discentes bem como apoio atividade educativa, tais como psiclogos, terapeutas ou tcnicos de servio social.

    1 CICLO

    O 1. ciclo, enquanto primei-ra etapa do ensino bsico, parte de um todo que urge melhorar e dignificar.A consigna que nos move, Escola Pblica de Qualidade para Todos, comum FEN-PROF, aos seus sindicatos e a todos quantos apostam na educao e seus agentes

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    austeridade pela qual o governo obriga quem trabalha (na funo pblica) a pagar os crimes e desvarios econmico-financei-ros de uns poucos que acabaro por ser, mais uma vez, os beneficiados da crise que provocaram. Os cortes salariais, bem como os cortes dos subsdios de frias e natal, so verdadeiros roubos. necessrio que todos os trabalhadores da funo pblica se orga-nizem para exigir que o dinheiro roubado lhes seja devolvido. Por outro lado, indis-pensvel continuar a lutar pelo aumento anual do salrio que, no mnimo, acompa-nhe o valor da inflao.

    A LISTA A defende que os docentes contra-tados licenciados profissionalizados devem ser remunerados pelo ndice 167 da carrei-ra docente, que corresponde ao ndice de ingresso na carreira, devendo os restantes ndices dos docentes contratados ser alte-rados em funo desta atualizao.

    A LISTA A defende o pagamento da com-pensao por caducidade de contrato de acordo com a legislao.

    -Como profissionais prestando um servio de elevada responsabilidade, os docentes tm direito a uma avaliao de desempe-nho que contribua para a melhoria das suas prticas, assente em critrios justos e trans-parentes, e de que resulte uma melhoria global do desempenho da sua escola. Uma avaliao de desempenho em tudo oposta que lhes foi imposto pelos ltimos gover-nos do Partido Socialista.O actual governo limitou-se a limar algumas arestas ao modelo que existia, sem resolver as questes de fundo e mantendo em vigor princpios inaceitveis. A LISTA A, - SPGL, A FORA DOS PROFESSORES envolver to-dos os docentes de todos os setores de en-sino na construo de um modelo de ava-liao de desempenho que seja justo e til para a melhoria do exerccio da profisso e melhoria do sistema educativo.

    REIVINDICAES DE CADA SETOR

    PR-ESCOLAR

    A Lista A manifesta preocu-paes face ao incumpri-mento da legislao sobre a educao de infncia e pauta-se pela defesa de uma mudana de atitude. Sendo

    a educao pr-escolar a primeira etapa da educao bsica, to necessrio criar condies de trabalho para o exerccio da funo docente, como sentir o reconhecimen-to do trabalho desenvolvido em prol quer da formao pessoal e social quer dos ali-cerces para o sucesso, num percurso educativo ao longo da vida.

    A Lista A continuar a exigir que, nomeada-mente, seja garantida a universalizao de frequncia da Educao pr-escolar a par-tir dos 3 anos, a frequncia obrigatria do Jardim de Infncia aos 5 anos e o ingresso no primeiro ciclo do ensino bsico, com os 6 anos j completos. Para reforar esta posi-o importante no descuidar os estudos existentes que demonstram que a frequn-cia de pelo menos dois anos de jardim de infncia potencia melhores resultados no percurso das aprendizagens.A Lista A defende que nos 3 primeiros anos seja assumida pelo Estado a existncia de uma rede pblica de creches, tutelada pelo ministrio da Educao, de modo a propor-cionar uma resposta educativa s crianas, atravs de linhas pedaggicas orientadoras que sejam, simultaneamente, geradoras de intencionalidade pedaggica e facilitado-ras de um despiste precoce de situaes. Por outro lado fundamental dar resposta s necessidades das famlias trabalhadoras que precisam de espaos com qualidade onde deixar os seus filhos durante o seu horrio de trabalho. Tanto a resposta edu-cativa como o acompanhamento e supervi-so pedaggica devero ser garantidos por educadores de infncia, conforme o previs-to na Lei.A Lista A defende uma efetiva articulao entre ciclos de modo a promover uma in-terligao curricular e a assegurar uma se-quencialidade positiva.A Lista A defende o reforo da operaciona-lizao das orientaes curriculares para a educao pr-escolar (e no um currculo nacional) de modo a evitar uma escolariza-o precoce da criana, designadamente nos seus aspetos mais negativos como a se-letividade e a uniformidade e contribuindo para a preservao da identidade prpria da educao de infncia;A Lista A defende que a avaliao um procedimento indispensvel e transversal,

    por ser suporte da ao educativa. Por sua vez, a avaliao na educao de infncia dever ser formativa, fator essencial para a consolidao da qualidade educativa e do desenvolvimento da criana, contendo a perspetiva do individuo e da sua relao com o outro e o meio envolvente. Tambm o ato de participar na avaliao possibilita uma slida formao de base para todos os cidados e mune-os de instrumentos para o sucesso educativo ao longo da vida.Para o desenvolvimento do exerccio da pro-fisso docente a Lista A defende que as fun-es docentes so as contempladas no ECD e no perfil geral e especfico de desempenho profissional do educador de infncia, no lhe podendo ser atribudas funes de outros profissionais e que o nmero de horas da componente no letiva seja definido tendo em conta as de estabelecimento e de tra-balho individual com uma distino clara e sria entre tarefas letivas e no letivas de es-tabelecimento, contemplando estas ltimas a formao contnua, as reunies e o atendi-mento aos encarregados de educao.A Lista A defende a aplicao do calendrio escolar do ensino bsico educao pr-escolar contextualizado pela organizao escolar existente (agrupamentos) em que se exige uma verdadeira articulao entre setores de educao e ensino, no quadro de uma efetiva sequencialidade entre os vrios departamentos. Pese embora estarem con-templados momentos de pausa letiva, des-tinados avaliao ou planificao e articu-lao, estes carecem ainda do usufruto por parte dos educadores de infncia.A Lista A defende a reduo de alunos por turma, a colocao de um assistente de ao educativa por cada sala de atividades e a necessidade de serem dotados os estabe-lecimentos de outros profissionais que ga-rantam no s sade, higiene e segurana dos docentes e discentes bem como apoio atividade educativa, tais como psiclogos, terapeutas ou tcnicos de servio social.

    1 CICLO

    O 1. ciclo, enquanto primei-ra etapa do ensino bsico, parte de um todo que urge melhorar e dignificar.A consigna que nos move, Escola Pblica de Qualidade para Todos, comum FEN-PROF, aos seus sindicatos e a todos quantos apostam na educao e seus agentes

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    ESCOLA

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    como motores de um futuro solidrio, digno, inclusivo e de progresso.

    A LISTA A, a que damos rosto ope-se s recm anunciadas medidas meritocrticas deste MEC, algumas das quais considera-mos perigoso retrocesso. o caso da ques-to arcaica das aprendizagens aferidas por exames no final do 4. ano. Reprovar alunos no sinal de exigncia nem indicao de qualidade de ensino. Um sistema obcecado pela medio pode pr em risco toda uma vertente formativa, como alerta um recente relatrio da OCDE. Consideramos tambm que est em risco a vrios nveis a escola inclusiva pela qual sempre nos batemos e bateremos.A educao e a melhoria das aprendizagens s so compaginveis com uma escola par-ticipada e democrtica. O ensino um ato formativo e solidrio, no fomentador de excluso e/ou desigualdades. Como LISTA A, candidata s prximas elei-es, estaremos sempre contra a avalanche avaliativa deste ministrio. No com exa-mes no final do 4 ano que se melhoram a educao e as aprendizagens. No estamos em tempo de retrocessos, mas sim de avan-os, da formao de cidados e cidads s possvel numa escola democrtica e inclu-siva . A formao tem que ser inteira e no em funo de um exame. Isso seria reduzi-la ao mnimo, desvirtuando o seu carcter e tornando o ensino um ato fomentador de desigualdades.Este governo tem protagonizado, a pretex-to da propalada austeridade e resposta crise, um ataque Escola Pblica em geral e ao primeiro ciclo em particular, que no vamos desde o 25 de Abril de 74.

    De entre os aspetos mais gravosos deste ataque, destacamos:- o aumento do nmero de alunos por turma.- a sobrecarga dos horrios, com desrespei-to pela componente no letiva dos profes-sores.- o acrscimo da componente letiva, com o apoio ao estudo a ser assegurado pelos pro-fessores titulares de turma.- a diminuio de assistentes operacionais e outros tcnicos, imprescindveis ao funcio-namento das escolas.- o desrespeito pelo horrio curricular dos alunos em funo dos interesses das em-presas que asseguram outras atividades dentro da Escola Pblica.- a ausncia de regras claras para a distribui-o de servio docente.

    - a sobrecarga que comporta o exerccio de cargos vrios sem qualquer reduo letiva. A LISTA A continuar empenhada na luta por horrios dignos, nomeadamente no 1 ciclo, exigindo que seja respeitada a com-ponente letiva prevista no ECD. O apoio ao estudo no deve ser assegurado pelos do-centes titulares de turma. Estes docentes tm visto, desta forma, a sua componente letiva acrescida. Continuaremos tambm a reivindicar regras claras para a distribuio de servio docente e para afetao s diver-sas escolas do 1 ciclo existentes num mes-mo agrupamento.

    O aumento de alunos por turma veio preju-dicar as aprendizagens, num crescente afas-tamento do que uma escola humanizada e de um ensino de proximidade. Lutaremos pela diminuio do nmero de alunos por turma. Exigiremos a colocao de mais do-centes para a substituio nas faltas de cur-ta durao. Os alunos no podem continuar a ser distribudos por salas sobrelotadas, nem os professores podem incumprir com o servio que lhes foi distribudo no incio do ano, deixando de dar apoio a crianas com dificuldades para substituir outros co-legas. Ao nvel da gesto, as escolas do 1 ciclo precisam de ter mais autonomia por forma a agilizarem as tomadas de deciso. Conti-nuaremos a requerer um maior crdito ho-rrio para que os coordenadores de escola possam exercer o cargo sem prejuzo da sua componente individual. incomport-vel cumprir exigncias inerentes ao cargo quando no existe um crdito horrio para tal.

    As empresas promotoras das atividades de enriquecimento curricular no devero, nunca, ter primazia sobre as atividades cur-riculares. As atividades de enriquecimento curricular devero ocorrer sempre no final da atividade letiva e devero assumir um carcter ldico. Os profissionais que asse-guram estas atividades, muitos deles do-centes, devero ser respeitados, quer nos tipos de contrato que estabelecem, quer na contagem integral do tempo de servio. A par de todas as outras reivindicaes co-muns a todos os sectores, continuaremos a exigir regras dignas de aposentao, respei-to pelo cumprimento da lei da parentalida-de e da amamentao/aleitao.

    A LISTA A prope-se, no seu intuito de defesa da qualidade da Escola Pblica e dignificao da profisso docente, exigir

    a resoluo dos problemas acima enun-ciados e de todos os outros que continu-am a constituir obstculos ao respeito pelo contedo funcional da profisso, qualidade do processo ensino / aprendi-zagem e ao exerccio legtimo de direitos fundamentais.

    2 E 3. CEB E ENSINO SECUNDRIO

    A atual instabilidade que se vive nas escolas resultou da imposio de horrios de trabalho desproporcionados atividade docente, bem como s alteraes resultan-tes do regime de avaliao do desempenho dos profes-sores e da gesto dos estabelecimentos de ensino.

    O primado dado escola como espao de apoio social s famlias, em vez da sua fun-o de educao e formao dos alunos, teve como consequncia, a primazia dada ocupao total dos discentes durante a sua permanncia no espao escolar ao longo do dia, tendo o horrio dos docentes sido afetado com a introduo de um nmero ilegal de horas na componente no letiva, que empobrece e reduz o tempo que este devia dedicar preparao das aulas, afinal, o cerne da sua atividade profissional.A estes horrios desproporcionados, que continuam a ter a oposio dos professores, juntou-se a questo da avaliao do desem-penho docente que, apesar das alteraes ultimamente sofridas, continua a ocupar um espao demasiado longo na atividade profissional, atravs da existncia de nume-rosas reunies de utilidade duvidosa e de uma burocracia de processos que continua a retirar parte do tempo que o docente de-veria ocupar com a sua componente letiva.Finalmente, a alterao da legislao sobre a gesto dos estabelecimentos de ensino, com a introduo da figura do diretor, a desvalorizao do papel do Conselho Pe-daggico e a imposio dos mega agrupa-mentos de escolas contribuiu para a desva-lorizao da pedagogia no espao escolar e para a diminuio da capacidade de gover-nabilidade de um significativo nmero de escolas.

    A LISTA A continuar empenhada na sua luta por horrios dignos para os docentes,

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    com a fixao de um nmero de horas su-ficiente na componente no letiva para permitir, de modo satisfatrio, a preparao das aulas, a luta por uma avaliao de de-sempenho de carcter formativo e no bu-rocrtico ou elitista para os docentes e por uma gesto democrtica das escolas, onde o papel central deve ser dedicado s ques-tes pedaggicas e didticas, valorizando o papel e as competncias do Conselho Peda-ggico., tambm, no 2 e 3 CEB e Ensino Secun-drio que os cortes oramentais e o restau-racionismo pedaggico mais se faz sentir na ao deste MEC. Com efeito, em termos de medidas economicistas destinadas a reduzir as despesas com a Educao esto a ser levadas a cabo medidas destinadas a manter e a aumentar a precarizao laboral dos docentes e a reduzir o nmero de pro-fissionais do sector, atravs de uma deno-minada reforma curricular que pretende j, a partir do prximo ano letivo:- a eliminao da rea no disciplinar de Formao Cvica, no 2 e 3 CEB e no 10 ano, que passar a ser transversal; - a eliminao do desdobramento das Cin-cias da Natureza (no 2 CEB);- o desmembramento da disciplina de Edu-cao Visual e Tecnolgica em Educao Visual e Educao Tecnolgica, no 2 CEB, cada uma com um s docente;- a abolio da disciplina de Educao Tec-nolgica no 3 CEB;- a alterao do modelo de desdobramen-to das turmas de Cincias da Natureza e Fsico-Qumica (no 3 CEB), situao que na prtica implicar a reduo de horas para os docentes;- restrio de oferta de Lngua Estrangeira no 2 CEB a uma nica disciplina o Ingls;- a reduo do nmero de disciplinas de op-o anual no Ensino Secundrio; - o aumento do nmero mximo de alunos por turma de 28 para 30 alunos. O restauracionismo pedaggico visvel em algumas das medidas a tomar, ou j to-madas, nomeadamente:- na redefinio das metas de aprendiza-gens disciplinares e na reformulao pos-terior dos programas em funo dessas metas;- no denominado reforo da aprendizagem das disciplinas essenciais, em detrimento do conjunto das outras disciplinas curricu-lares ou reas curriculares no disciplinares;- no estabelecimento de um exame final no 6 ano de escolaridade nas disciplinas de Lingua Portuguesa e Matemtica;- na diminuio do nmero de centros de

    novas oportunidades e na possvel extino dos EFAs.

    As repercusses diretas destas medidas traduzir-se-o em duas consequncias fun-damentais: (1) o lanamento de dezenas de milhar de docentes para o desemprego e a diminuio substancial dos encargos ora-mentais na rea da Educao; e (2) um res-tauracionismo pedaggico, com as escolas a ter como papel exclusivo a preparao dos alunos para sucessivas provas de exa-me, com o aumento da seletividade escolar e social e o aumento do abandono escolar. A Lista A defende uma reviso curricular s-ria e fundamentada com uma ampla discus-so pblica e participada envolvendo toda a comunidade escolar , o Conselho Nacional de Educao e outros rgos competentes e ainda os investigadores nesta rea.

    ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAO (NO PBLICO E NO PRIVADO)

    As medidas constantes da lei do Oramento de Esta-do e da chamada lei dos compromissos reduziram fortemente o financiamento das instituies pblicas de ensino superior, tal como as destinadas Cincia, e atentaram contra a auto-nomia das Universidades e dos Institutos Politcnicos, criando-lhes srias dificulda-des na sua luta diria para manterem a qualidade das suas atividades e prejudican-do fortemente as condies indispensveis aos docentes e investigadores para a exe-cuo de projetos de investi-gao e de transferncia do conhecimento.

    Estas atividades, que o Governo pretende submeter a um controlo burocrtico parali-sador, so as que tm permitido s institui-es a angariao de receitas prprias que, no atual contexto restritivo, so essenciais para tentarem mitigar os graves prejuzos provocados pelo desinvestimento do Esta-do neste sector estratgico para o desen-volvimento do pas e para a sada da atual

    crise.Por outro lado, os cortes no mbito da Ao Social Escolar, simultneos com o agrava-mento da crise social resultante de uma poltica inqua e violenta de austeridade, provocam um retrocesso na democratiza-o no acesso e na frequncia do Ensino Su-perior Pblico que os valores elevados das propinas, sobretudo em cursos do 2 ciclo, tendem a agravar.

    A lista A combater ainda a reduo dos apoios sociais aos alunos e o acrscimo dos custos de frequncia do ensino superior p-blico, no sentido da sua maior democratiza-o para corresponder s necessidades do alargamento da sua frequncia, tanto aos alunos que terminam o ensino secundrio, como a candidatos que j fazem parte da populao ativa, com vista ao crescimento da sua qualificao, essencial para o pas.Quanto eventual reorganizao da rede de ensino superior pblico, a Lista A de-fende os princpios do aproveitamento de sinergias, da criao das massas crticas in-dispensveis qualidade, do respeito pela liberdade de investigao e de ensino, num contexto participado pelos docentes e res-tantes membros das comunidades acad-micas e - condio essencial - sem despe-dimentos, pois a capacidade instalada em recursos humanos no ensino superior p-blico est muito longe de ser demais para responder aos atuais desafios que o pas enfrenta.

    A Lista A continuar a batalhar pelo reforo da responsabilizao do Estado pelo Ensino Superior Pblico e pela Cincia, designada-mente em matria de financiamento, pela gesto democrtica, sem a tutela de cura-dores nomeados pelo governo no mbito de regimes fundacionais de direito privado a que firmemente se ope, pela autonomia socialmente responsvel das instituies, pelo alargamento do acesso e pela demo-cratizao crescente do Ensino Superior. No que se refere s carreiras docentes e de investigao cientfica, estas encontram-se sujeitas a polticas impostas pelo Governo com vista reduo dos encargos com pes-soal e, simultaneamente, crescente preca-rizao das relaes laborais.Entre os docentes, para alm dos violentos cortes salariais que tm sido impostos ge-neralidade dos trabalhadores do Estado, o Governo pretende impedir que os que ob-tm as qualificaes para passarem a pro-fessores auxiliares ou adjuntos recebam como tal, e legisla no sentido de barrar a

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    com a fixao de um nmero de horas su-ficiente na componente no letiva para permitir, de modo satisfatrio, a preparao das aulas, a luta por uma avaliao de de-sempenho de carcter formativo e no bu-rocrtico ou elitista para os docentes e por uma gesto democrtica das escolas, onde o papel central deve ser dedicado s ques-tes pedaggicas e didticas, valorizando o papel e as competncias do Conselho Peda-ggico., tambm, no 2 e 3 CEB e Ensino Secun-drio que os cortes oramentais e o restau-racionismo pedaggico mais se faz sentir na ao deste MEC. Com efeito, em termos de medidas economicistas destinadas a reduzir as despesas com a Educao esto a ser levadas a cabo medidas destinadas a manter e a aumentar a precarizao laboral dos docentes e a reduzir o nmero de pro-fissionais do sector, atravs de uma deno-minada reforma curricular que pretende j, a partir do prximo ano letivo:- a eliminao da rea no disciplinar de Formao Cvica, no 2 e 3 CEB e no 10 ano, que passar a ser transversal; - a eliminao do desdobramento das Cin-cias da Natureza (no 2 CEB);- o desmembramento da disciplina de Edu-cao Visual e Tecnolgica em Educao Visual e Educao Tecnolgica, no 2 CEB, cada uma com um s docente;- a abolio da disciplina de Educao Tec-nolgica no 3 CEB;- a alterao do modelo de desdobramen-to das turmas de Cincias da Natureza e Fsico-Qumica (no 3 CEB), situao que na prtica implicar a reduo de horas para os docentes;- restrio de oferta de Lngua Estrangeira no 2 CEB a uma nica disciplina o Ingls;- a reduo do nmero de disciplinas de op-o anual no Ensino Secundrio; - o aumento do nmero mximo de alunos por turma de 28 para 30 alunos. O restauracionismo pedaggico visvel em algumas das medidas a tomar, ou j to-madas, nomeadamente:- na redefinio das metas de aprendiza-gens disciplinares e na reformulao pos-terior dos programas em funo dessas metas;- no denominado reforo da aprendizagem das disciplinas essenciais, em detrimento do conjunto das outras disciplinas curricu-lares ou reas curriculares no disciplinares;- no estabelecimento de um exame final no 6 ano de escolaridade nas disciplinas de Lingua Portuguesa e Matemtica;- na diminuio do nmero de centros de

    novas oportunidades e na possvel extino dos EFAs.

    As repercusses diretas destas medidas traduzir-se-o em duas consequncias fun-damentais: (1) o lanamento de dezenas de milhar de docentes para o desemprego e a diminuio substancial dos encargos ora-mentais na rea da Educao; e (2) um res-tauracionismo pedaggico, com as escolas a ter como papel exclusivo a preparao dos alunos para sucessivas provas de exa-me, com o aumento da seletividade escolar e social e o aumento do abandono escolar. A Lista A defende uma reviso curricular s-ria e fundamentada com uma ampla discus-so pblica e participada envolvendo toda a comunidade escolar , o Conselho Nacional de Educao e outros rgos competentes e ainda os investigadores nesta rea.

    ENSINO SUPERIOR E INVESTIGAO (NO PBLICO E NO PRIVADO)

    As medidas constantes da lei do Oramento de Esta-do e da chamada lei dos compromissos reduziram fortemente o financiamento das instituies pblicas de ensino superior, tal como as destinadas Cincia, e atentaram contra a auto-nomia das Universidades e dos Institutos Politcnicos, criando-lhes srias dificulda-des na sua luta diria para manterem a qualidade das suas atividades e prejudican-do fortemente as condies indispensveis aos docentes e investigadores para a exe-cuo de projetos de investi-gao e de transferncia do conhecimento.

    Estas atividades, que o Governo pretende submeter a um controlo burocrtico parali-sador, so as que tm permitido s institui-es a angariao de receitas prprias que, no atual contexto restritivo, so essenciais para tentarem mitigar os graves prejuzos provocados pelo desinvestimento do Esta-do neste sector estratgico para o desen-volvimento do pas e para a sada da atual

    crise.Por outro lado, os cortes no mbito da Ao Social Escolar, simultneos com o agrava-mento da crise social resultante de uma poltica inqua e violenta de austeridade, provocam um retrocesso na democratiza-o no acesso e na frequncia do Ensino Su-perior Pblico que os valores elevados das propinas, sobretudo em cursos do 2 ciclo, tendem a agravar.

    A lista A combater ainda a reduo dos apoios sociais aos alunos e o acrscimo dos custos de frequncia do ensino superior p-blico, no sentido da sua maior democratiza-o para corresponder s necessidades do alargamento da sua frequncia, tanto aos alunos que terminam o ensino secundrio, como a candidatos que j fazem parte da populao ativa, com vista ao crescimento da sua qualificao, essencial para o pas.Quanto eventual reorganizao da rede de ensino superior pblico, a Lista A de-fende os princpios do aproveitamento de sinergias, da criao das massas crticas in-dispensveis qualidade, do respeito pela liberdade de investigao e de ensino, num contexto participado pelos docentes e res-tantes membros das comunidades acad-micas e - condio essencial - sem despe-dimentos, pois a capacidade instalada em recursos humanos no ensino superior p-blico est muito longe de ser demais para responder aos atuais desafios que o pas enfrenta.

    A Lista A continuar a batalhar pelo reforo da responsabilizao do Estado pelo Ensino Superior Pblico e pela Cincia, designada-mente em matria de financiamento, pela gesto democrtica, sem a tutela de cura-dores nomeados pelo governo no mbito de regimes fundacionais de direito privado a que firmemente se ope, pela autonomia socialmente responsvel das instituies, pelo alargamento do acesso e pela demo-cratizao crescente do Ensino Superior. No que se refere s carreiras docentes e de investigao cientfica, estas encontram-se sujeitas a polticas impostas pelo Governo com vista reduo dos encargos com pes-soal e, simultaneamente, crescente preca-rizao das relaes laborais.Entre os docentes, para alm dos violentos cortes salariais que tm sido impostos ge-neralidade dos trabalhadores do Estado, o Governo pretende impedir que os que ob-tm as qualificaes para passarem a pro-fessores auxiliares ou adjuntos recebam como tal, e legisla no sentido de barrar a

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    subida salarial inerente obteno da agre-gao. Ao mesmo tempo, favorece a subs-tituio, a custo zero, de docentes que se aposentam por bolseiros de doutoramento (a quem o Governo continua a recusar o acesso proteo social do regime geral) e de ps-doutoramento, bem como por in-vestigadores com contratos a termo certo.Deste modo, as instituies, apesar de no estarem impedidas de abrir concursos para as diversas categorias das carreiras, encon-tram-se fortemente limitadas para o fazer, no apenas porque sofreram fortes cortes oramentais, mas tambm porque esto proibidas de aumentar a massa salarial (des-contada dos cortes nos subsdios). Assim, esto crescentemente dependentes de re-ceitas prprias para pagar salrios (o que mais difcil em tempos de crise), recorrendo cada vez mais no renovao de contratos a termo certo e utilizao para a docncia de pessoal fora das figuras estatutariamen-te consagradas.Dificulta-se ainda a aquisio do doutora-mento aos docentes do Politcnico ao ile-galmente se lhes exigir o pagamento das propinas e ao descontinuar-se o programa PROTEC, destinado a pagar as propinas e a atribuir 50% de dispensa de servio docente para a frequncia de cursos de doutoramen-to e para a preparao das respetivas teses.A Lista A reclamar que seja cumprida a lei, ficando os docentes efetivamente isentos do pagamento de propinas de doutora-mento, e exigir que todos os que, aps a obteno do doutoramento ou do ttulo de especialista, adquiram o direito, consagrado no regime transitrio da carreira, a transita-rem para uma das categorias de professor, sejam remunerados de acordo com a escala indiciria da categoria para a qual transi-tam. A lista A exigir o mesmo no que se refere aos assistentes, assistentes convida-dos e professores auxiliares convidados do universitrio, no momento de exercerem o direito de passagem a professores auxiliares aps o doutoramento, no caso de se encon-trarem nas condies exigidas pelo regime de transio.Por outro lado, a carreira de investigao cientfica, depois de muitos anos de estiola-mento, est a ser esvaziada de contedo ao ser intensificada, por este Governo, a polti-ca iniciada pelo anterior de criao de uma carreira paralela totalmente precria, com lugares equiparados, apenas no salrio, s diferentes categorias de investigadores, mas sem vnculos estveis que s uma car-reira proporciona.A Lista A lutar contra esta tendncia de es-

    vaziamento e desvalorizao das carreiras e a favor do efetivo direito a uma carreira, com concursos que assegurem, pelo me-nos, o cumprimento dos quantitativos mni-mos estatutrios nas diferentes categorias, conforme estabelecido nos estatutos das carreiras. Lutar, na reviso que ser feita da carreira de investigao, para que sejam igualmente estabelecidos mnimos de efe-tivos nas diferentes categorias e para que sejam abertos concursos para o ingresso e para a promoo na carreira. Lutar ainda para garantir emprego para os atuais inves-tigadores contratados, no final dos respeti-vos contratos, o que poder ser conseguido pela via de concursos para lugares de car-reira docente ou de investigao, ou, caso tal no seja conseguido, pela continuidade dos seus contratos, ainda que precrios, no mbito de concursos com um nmero sufi-ciente de vagas.Sem docentes e investigadores cientficos adequadamente qualificados e motivados, com um efetivo reconhecimento dos seus desempenhos, o Ensino Superior e a Cin-cia sairo prejudicados no que respeita qualidade das misses sociais que lhes es-to confiadas.A este respeito, a Lista A defender que a avaliao do desempenho se destine essen-cialmente melhoria da prestao do traba-lho dos docentes e das misses a ele asso-ciadas, e que seja justa, equitativa e idnea, com consequncias efetivas na melhoria salarial dos docentes. Neste sentido, a Lista A ir acompanhar a aplicao dos diferentes regulamentos de avaliao do desempenho e propor as alteraes que essa apreciao justificar, no hesitando em lanar um pro-cesso de exigncia de uma regulao geral normativa, caso a situao o venha a impor.No ensino superior particular e cooperativo, fundamental que seja regulada a contra-tao e a carreira dos docentes e dos inves-tigadores, para pr termo s arbitrariedades das entidades instituidoras no domnio dos contratos celebrados com os seus docentes e investigadores, despedindo-os a seu bel-prazer, ou pagando-lhes hora de aula ao mesmo tempo que lhes reduzem discricio-nariamente o nmero de horas atribudas, mesmo nos casos daqueles que reportam como estando em regime de tempo in-tegral, para efeitos de tentarem junto da Agncia de Avaliao e Acreditao que esta aceite que os mnimos impostos pelo RJIES se verificam. A Lista A exigir do Go-verno o cumprimento efetivo do estabele-cido no RJIES a este respeito, em particular a aprovao negociada com as organizaes

    sindicais do diploma regulador da contra-tao e da carreira dos docentes e dos in-vestigadores do ensino superior privado, a previsto.

    ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO E IPSS

    Com a LISTA A o SPGL con-tinuar empenhadamente a defender os direitos dos docentes que exercem fun-es no Ensino Particular e Cooperativo, nas escolas de Ensino Profissional Privadas, Instituies Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Misericrdias e Mutualida-des, tendo como principal objetivo a dignificao da profisso docente exercida nestes setor de ensino.

    Com a LISTA A, o SPGL recusar, no mbito da negociao do contrato coletivo de tra-balho do Ensino Particular e Cooperativo, qualquer alterao estrutura de carreira e aos horrios de trabalho atualmente em vi-gor, contrariando a inteno da Associao Patronal do setor (AEEP)Com a LISTA A, o SPGL manter na negocia-o coletiva com a CNIS e a UMP a sua posi-o de equiparao das remuneraes dos educadores de infncia com licenciatura a exercerem funes em IPSS, Misericrdias e Mutualidades aos colegas do Ensino Parti-cular e Cooperativo.Com a LISTA A, o SPGL continuar a lutar pela negociao de um contrato coletivo de trabalho para as Escolas Profissionais Priva-das, respeitando as suas especificidades e defendendo os direitos dos docentes.Com a LISTA A, o SPGL continuar a defen-der o reconhecimento do trabalho dos edu-cadores em creche, como docncia, j que eles tm de responder pela qualidade edu-cativa das suas prticas. Assim, continuar a pressionar o Ministrio da Educao para que o tempo de servio destes profissionais seja contado como servio docente, com os respetivos direitos, deveres e regalias, de acordo com a Recomendao n 3/2011, de 21 de abril, do Conselho Nacional de Edu-cao.Com a LISTA A, o SPGL continuar a acom-panhar a aplicao e cumprimento de todas as convenes coletivas aplicveis a este setor de ensino nomeadamente no que

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    ESCOLA

    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    subida salarial inerente obteno da agre-gao. Ao mesmo tempo, favorece a subs-tituio, a custo zero, de docentes que se aposentam por bolseiros de doutoramento (a quem o Governo continua a recusar o acesso proteo social do regime geral) e de ps-doutoramento, bem como por in-vestigadores com contratos a termo certo.Deste modo, as instituies, apesar de no estarem impedidas de abrir concursos para as diversas categorias das carreiras, encon-tram-se fortemente limitadas para o fazer, no apenas porque sofreram fortes cortes oramentais, mas tambm porque esto proibidas de aumentar a massa salarial (des-contada dos cortes nos subsdios). Assim, esto crescentemente dependentes de re-ceitas prprias para pagar salrios (o que mais difcil em tempos de crise), recorrendo cada vez mais no renovao de contratos a termo certo e utilizao para a docncia de pessoal fora das figuras estatutariamen-te consagradas.Dificulta-se ainda a aquisio do doutora-mento aos docentes do Politcnico ao ile-galmente se lhes exigir o pagamento das propinas e ao descontinuar-se o programa PROTEC, destinado a pagar as propinas e a atribuir 50% de dispensa de servio docente para a frequncia de cursos de doutoramen-to e para a preparao das respetivas teses.A Lista A reclamar que seja cumprida a lei, ficando os docentes efetivamente isentos do pagamento de propinas de doutora-mento, e exigir que todos os que, aps a obteno do doutoramento ou do ttulo de especialista, adquiram o direito, consagrado no regime transitrio da carreira, a transita-rem para uma das categorias de professor, sejam remunerados de acordo com a escala indiciria da categoria para a qual transi-tam. A lista A exigir o mesmo no que se refere aos assistentes, assistentes convida-dos e professores auxiliares convidados do universitrio, no momento de exercerem o direito de passagem a professores auxiliares aps o doutoramento, no caso de se encon-trarem nas condies exigidas pelo regime de transio.Por outro lado, a carreira de investigao cientfica, depois de muitos anos de estiola-mento, est a ser esvaziada de contedo ao ser intensificada, por este Governo, a polti-ca iniciada pelo anterior de criao de uma carreira paralela totalmente precria, com lugares equiparados, apenas no salrio, s diferentes categorias de investigadores, mas sem vnculos estveis que s uma car-reira proporciona.A Lista A lutar contra esta tendncia de es-

    vaziamento e desvalorizao das carreiras e a favor do efetivo direito a uma carreira, com concursos que assegurem, pelo me-nos, o cumprimento dos quantitativos mni-mos estatutrios nas diferentes categorias, conforme estabelecido nos estatutos das carreiras. Lutar, na reviso que ser feita da carreira de investigao, para que sejam igualmente estabelecidos mnimos de efe-tivos nas diferentes categorias e para que sejam abertos concursos para o ingresso e para a promoo na carreira. Lutar ainda para garantir emprego para os atuais inves-tigadores contratados, no final dos respeti-vos contratos, o que poder ser conseguido pela via de concursos para lugares de car-reira docente ou de investigao, ou, caso tal no seja conseguido, pela continuidade dos seus contratos, ainda que precrios, no mbito de concursos com um nmero sufi-ciente de vagas.Sem docentes e investigadores cientficos adequadamente qualificados e motivados, com um efetivo reconhecimento dos seus desempenhos, o Ensino Superior e a Cin-cia sairo prejudicados no que respeita qualidade das misses sociais que lhes es-to confiadas.A este respeito, a Lista A defender que a avaliao do desempenho se destine essen-cialmente melhoria da prestao do traba-lho dos docentes e das misses a ele asso-ciadas, e que seja justa, equitativa e idnea, com consequncias efetivas na melhoria salarial dos docentes. Neste sentido, a Lista A ir acompanhar a aplicao dos diferentes regulamentos de avaliao do desempenho e propor as alteraes que essa apreciao justificar, no hesitando em lanar um pro-cesso de exigncia de uma regulao geral normativa, caso a situao o venha a impor.No ensino superior particular e cooperativo, fundamental que seja regulada a contra-tao e a carreira dos docentes e dos inves-tigadores, para pr termo s arbitrariedades das entidades instituidoras no domnio dos contratos celebrados com os seus docentes e investigadores, despedindo-os a seu bel-prazer, ou pagando-lhes hora de aula ao mesmo tempo que lhes reduzem discricio-nariamente o nmero de horas atribudas, mesmo nos casos daqueles que reportam como estando em regime de tempo in-tegral, para efeitos de tentarem junto da Agncia de Avaliao e Acreditao que esta aceite que os mnimos impostos pelo RJIES se verificam. A Lista A exigir do Go-verno o cumprimento efetivo do estabele-cido no RJIES a este respeito, em particular a aprovao negociada com as organizaes

    sindicais do diploma regulador da contra-tao e da carreira dos docentes e dos in-vestigadores do ensino superior privado, a previsto.

    ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO E IPSS

    Com a LISTA A o SPGL con-tinuar empenhadamente a defender os direitos dos docentes que exercem fun-es no Ensino Particular e Cooperativo, nas escolas de Ensino Profissional Privadas, Instituies Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Misericrdias e Mutualida-des, tendo como principal objetivo a dignificao da profisso docente exercida nestes setor de ensino.

    Com a LISTA A, o SPGL recusar, no mbito da negociao do contrato coletivo de tra-balho do Ensino Particular e Cooperativo, qualquer alterao estrutura de carreira e aos horrios de trabalho atualmente em vi-gor, contrariando a inteno da Associao Patronal do setor (AEEP)Com a LISTA A, o SPGL manter na negocia-o coletiva com a CNIS e a UMP a sua posi-o de equiparao das remuneraes dos educadores de infncia com licenciatura a exercerem funes em IPSS, Misericrdias e Mutualidades aos colegas do Ensino Parti-cular e Cooperativo.Com a LISTA A, o SPGL continuar a lutar pela negociao de um contrato coletivo de trabalho para as Escolas Profissionais Priva-das, respeitando as suas especificidades e defendendo os direitos dos docentes.Com a LISTA A, o SPGL continuar a defen-der o reconhecimento do trabalho dos edu-cadores em creche, como docncia, j que eles tm de responder pela qualidade edu-cativa das suas prticas. Assim, continuar a pressionar o Ministrio da Educao para que o tempo de servio destes profissionais seja contado como servio docente, com os respetivos direitos, deveres e regalias, de acordo com a Recomendao n 3/2011, de 21 de abril, do Conselho Nacional de Edu-cao.Com a LISTA A, o SPGL continuar a acom-panhar a aplicao e cumprimento de todas as convenes coletivas aplicveis a este setor de ensino nomeadamente no que

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    respeita organizao do horrio de tra-balho, quer na componente letiva quer na no letiva, tabelas salariais, progresso na carreira entre outras, assim como as normas do cdigo de trabalho. O SPGL continuar a denunciar junto das Autoridades para as Condies de Trabalho (ACT) todas as situ-aes de incumprimento, exigindo junto desta uma eficaz interveno.Com a LISTA A, o SPGL continuar a defen-der o fim do trabalho a falsos recibos ver-des neste setor de ensino, manifestamente ilegais.Com a LISTA A, o SPGL continuar a lutar e a resistir, no mbito das iniciativas da CGTP s alteraes do Cdigo de Trabalho acorda-das entre o Governo, as Confederaes Pa-tronais e a UGT, que constituem um retro-cesso social sem precedentes nas relaes de trabalho em Portugal.

    ENSINO E EDUCAO ESPECIAL

    O SPGL pugnar para que seja : aumentado o nmero de docentes de Edu-cao Especial nos lugares de Quadro de Agrupamento; criadas equipas multidisciplinares nas es-colas/agrupamentos que incluam tcnicos, assistentes operacionais;que aos docentes de educao especial seja garantida formao contnua de qualidade;Sejam clarificadas as colocaes dos docen-tes nas Equipas de Interveno Precoce.

    O PAPEL DO SINDICATO: OS SEUS OBJECTIVOS PRIORITRIOS

    Os sindicatos desempenham um papel muito importante numa sociedade democr-tica, ao defenderem os inte-resses e direitos dos traba-lhadores, mas tambm ao garantirem a sua representa-o e a sua participao na dinmica social. Constituem factores de fortalecimento de uma sociedade mais coe-sa, justa e equilibrada.

    A luta pela democracia e pelo seu aprofun-damento, indissocivel da aco sindical, na escola e na sociedade, e constitui uma prioridade para a nossa aco.Sindicatos fortes e representativos, com

    capacidade de mobilizao e de luta de-sempenham um papel que transcende em muito a simples interveno sindical sendo tambm portadores de uma viso da socie-dade. O SPGL assume esse papel interven-tor e pretende ser o dinamizador de uma interveno social, cultural e politica que contribua para aprofundar a participao social dos professores seus associados.A vida democrtica do SPGL assenta na par-ticipao dos professores, em que o sindica-to tem com eles uma relao de membros de pleno direito, constituindo se como uma verdadeira casa dos professores, referncia inquestionvel em tudo o que aos professores diz respeito. Essa prtica e a ligao s escolas e aos seus ncleos sin-dicais garantem o carcter reivindicativo do SPGL e a sua sintonizao com os sentimen-tos e aspiraes da classe.Forte na ligao s escolas e aos professo-res, com a sua aco prioritariamente ligada defesa dos interesses e direitos dos pro-fessores e da Escola Pblica, o SPGL far dessa sua especificidade ponto de partida para a sua insero nas estruturas sindi-cais e para a participao nas lutas com um carcter geral, no mbito da FENPROF, da CGTP IN e da Frente Comum da Adminis-trao Publica, insero e participao essas que se pretendem mutuamente gratifican-tes e vantajosas.Para tal, essa insero ser fortemente em-penhada, critica e propositiva e o SPGL ter que exigir uma sria e objectiva articula-o e coordenao de modo a que a aco reivindicativa de carcter mais geral no seja ferida nem na democraticidade das decises tomadas, nem na sua necessria eficcia, e venha na continuidade da aco reivindicativa especifica da classe docente, que assim se refora e fortalece.Este um campo em que h muito a fazer e a debater numa perspectiva de mudana, propondo se desde j que se criem as con-dies e as formas de articulao entre sindi-catos que viabilizem uma Coordenao Co-lectiva democrtica da Frente Comum sob a responsabilidade directa da CGTP IN.Neste contexto, o SPGL ter que exigir, no-meadamente Frente Comum e CGTP-IN que tal articulao e coordenao garan-tam o necessrio salto qualitativo no que Administrao Pblica diz respeito.

    Nas relaes com a FENPROF, o SPGL deve combater a tendncia prevalecente para o apagamento da imagem dos seus sindica-tos individualmente considerados a favor da imagem da FENPROF. So os sindicatos a

    base da federao e no o contrrio.Os maiores desafios com que o SPGL e os professores actualmente se defrontam tm a ver com a grave crise financeira que, tal como a outros pases europeus, nos atinge, usada abusivamente como justificao de todo o tipo de medidas impostas por uma situao de tutela do nosso pas, corporiza-da na TROIKA que no fundo quem nos governa.H que reconhecer que o movimento sindi-cal ainda no encontrou resposta para esta situao. O SPGL compromete-se por isso a ser um elemento dinamizador do necess-rio debate a efectuar em simultanio com o desenvolvimento das formas de luta adop-tadas, sobre a crise da Construo Europeia e do seu Modelo Social e das formas de a defrontar..Parte integrante desse debate ser a cons-cincia da cada vez maior importncia da solidariedade internacional, o que nos coloca perante o problema do posiciona-mento da CGTP IN no movimento sindical internacional, matria em que a Direco que pretendemos ser continuar a defen-der a adeso Confederao Sindical In-ternacional ( CSI ), posio assumida pela direco cessante, comprometendo se a aprofundar a discusso desta matria entre os docentes.

    DEMOCRACIA E SINDICATOS. DEMOCRACIA SINDICAL

    O SPGL, atualmente, um dos sindicatos onde o exerccio de uma democracia plural mais evidente. Aceita estatutariamente o exerccio real do direito de tendncia, mes-mo que com outras designaes, aplica o princpio da eleio proporcional para os seus Conselhos Geral e Fiscal, na sua revis-ta (Escola-Informao) todos os scios tm direito a publicar, sem qualquer censura, as suas opinies. A LISTA A SPGL, A FORA DOS PROFESSORES manter e aprofunda-r estas prticas. Mas necessrio reconhe-cer que a ligao s escolas, base indispen-svel para garantir o pleno funcionamento democrtico do sindicato, continua a apre-sentar, ao longo dos ltimos anos, graves deficincias. A rede de delegados sindicais fraca e pouco consistente, situao que infelizmente no especfica do SPGL mas atinge todo o movimento sindical como consequncia dos dias difceis que a so-ciedade portuguesa, nomeadamente a sua componente sindical. atravessa. A LISTA A continuar a tentar inverter esta tendncia,

    2012 revista SPGL - Lista A-save02.indd 9 5/12/12 12:14 PM

  • 12

    Inform

    ao

    ESCOLA

    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    Antnio Miguel da Silva Avels scio n 920

    Escola de Dana do Conserva-

    trio Nacional, Lisboa. Actual

    Presidente da Direco. Membro

    do Secretariado Nacional da

    FENPROF e do Conselho Nacional

    da CGTP.

    Branca Maria Pestana Gaspar scia n 36744 EB 2,3 dos Oli-

    vais, Lisboa. Tesoureira da atual

    Direo. Membro do Conselho

    Nacional da CGTP e do Conselho

    Nacional da FENPROF.

    Manuel Armando Oliveira Pereira dos Santos scio n 64574 CEFITEC - Facul-

    dade de Cincias e Tecnologia

    da Univ. Nova de Lisboa/Univ. de

    vora Escola de Cincias e Tecno-

    logia. Membro dos atuais Corpos

    Gerentes, do Conselho Nacional da

    CGTP e do CN da FENPROF.

    Manuel Fernando Rosa Grilo scio n 36778

    EB1 Jos Salvado Sampaio,

    Lisboa. Vice presidente da atual

    direo. Membro do Secretaria-

    do Nacional da FENPROF e da

    Comisso Executiva da Unio de

    Sindicatos de Lisboa

    Jos Alberto Pires Marques scio n 66456 Escola Secund-

    ria/3 Anselmo de Andrade, Alma-

    da. Membro dos atuais Corpos

    Gerentes - Coordenador da zona

    de Almada Seixal. Membro do

    Conselho Nacional da FENPROF

    Antnio Joaquim Silva Fonseca Quitrio scio n 33967 JI Venda do Pi-

    nheiro, Mafra. Membro dos atuais

    Corpos Gerentes e do Conselho

    Nacional da FENPROF.

    Maria Deolinda Marques Dias Martin scia n 43302 EB1 Mina de

    gua, Amadora. Coordenadora

    da Direo Regional de Lisboa na

    atual Direo. Membro do Conse-

    lho Nacional da CGTP e do Secre-

    tariado Nacional da FENPROF.

    Maria Felizarda Barradas scia n 32409 EB N1 de Santo

    Andr, Santiago do Cacm. Coor-

    denadora da Direo Regional de

    Setbal na atual Direo. Membro

    do Secretariado Nacional da

    FENPROF e da Direo da Unio

    de Sindicatos de Setbal.

    Vanda Maria Barreiros de Lima e Silvascia n 58672 EB1 de Costas

    de Co, Almada. Coordenadora

    da Direo Regional de Setbal

    na atual Direo. Membro do

    Conselho Nacional da FENPROF e

    da Direo da Unio de Sindicatos

    de Setbal.

    Maria do Cu Garcia Silva scia n 44763 Agrupamento

    Duarte Lopes -Benavente, Santa-

    rm Sul. Coordenadora da Direo

    Regional de Santarm na atual

    Direo. Membro do Secretariado

    Nacional da FENPROF

    Maria de Ftima Silva Garcia de Castro scia n 50552 Agrup. de Escolas

    Artur Gonalves - EB1 de Santa

    Maria, Torres Novas. Membro dos

    atuais Corpos gerentes.

    Manuel Dias Micaeloscio n40922 - EB1 Bairro da Pon-

    te, Caldas da Rainha. Coordenador

    da Direo Regional do Oeste na

    atual Direo. Membro do Conse-

    lho Nacional da FENPROF.

    Vtor Manuel Fernandes Miranda scio n 67680 EB 2,3 Lus

    Sttau Monteiro, Loures. Membro

    dos atuais Corpos gerentes, do

    Conselho Nacional da FENPROF

    e da Comisso de Professores

    e Educadores Contratados e

    Desempregados do SPGL

    Anabela Pinharanda Delgadoscia n 32099 Escola Secund-

    ria do Lumiar, Lisboa. Coorde-

    nadora Intersectorial na atual

    Direo. Membro do Secretariado

    Nacional da FENPROF.

    Abel Honorato Rosrio Loureno - scio n 40302 EB 2,3 Professor

    Galopim de Carvalho, Queluz.

    Membro dos atuais Corpos

    gerentes.

    Adelina Maria Martins Silva scia n 52395 EB1/JI Venda

    Seca, Sintra. Membro dos atuais

    Corpos gerentes

    PRESIDENTE

    VICE-PRESIDENTES

    TESOUREIRO

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    DIRECO REGIONAL DE SETBAL

    COORDENADORES REGIONAIS

    COORDENAO INTERSECTORIAL

    EFETIVOS

    DIRECO REGIONAL DE LISBOA

    DIRECO REGIONAL DO OESTE

    DIRECO REGIONAL DE SANTARM

    Direco Central

    2012 revista SPGL - Lista A-save02.indd 11 5/12/12 12:14 PM

    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    apostando na eleio de delegados sindi-cais, na sua formao e no apoio sua ao nas escolas. H que criar condies para que a Assembleia de Delegados Sindicais rena com normalidade e assuma o papel que lhe compete na ligao do SPGL s es-colas, papel que o empenho dos dirigentes tm vindo a concretizar nos ltimos tem-pos, fazendo, apesar das deficincias, do SPGL um dos sindicatos com mais ligao direta aos locais de trabalho - sobretudo pela aplicao do princpio de que todos os seus dirigentes tm horas de trabalho efeti-vo nas escolas a que pertencem.H que aprofundar a interpenetrao en-tre a estrutura dirigente e os delegados sindicais, evitar a desnecessria repetio de reunies e melhorar a eficcia da aco desenvolvida, o que pode ser feito de forma algo diferenciada nas diferentes zonas em que se estrutura o sindicato e em conformi-dade com os estatutos e com a respectivas especificidades.O respeito pelos estatutos do SPGL significa tambm o reconhecimento da necessidade de os actualizar e adaptar a novas realida-des, no respeito por questes de princpio que constituem a marca identitria do SPGL.. A LISTA A, SPGL - A FORA DOS PRO-FESSORES compromete-se a promover uma reviso estatutria orientada nomea-damente pelo objetivo de simplificar a es-trutura de direo e facilitando a apresenta-o de listas aos processos eleitorais

    Aprofundar a democracia sindical implica criar condies e estruturas de consulta ob-jetiva aos professores sempre que matrias essenciais estejam em causa, seja atravs de reunies nas escolas (que at agora, e bem, o SPGL tem privilegiado), seja atravs de plenrios ou de consultas de carater re-ferendrio.Nesta preocupao de ligao aos professo-res, investigadores e educadores), desempe-nha um papel importante a qualidade da re-vista Escola-Informao, rgo do SPGL com sada mensal (durante o tempo de atividade letiva), bem como a pgina do sindicato na internet. Em ambos os casos, esforar-nos-emos para melhorar estes servios.

    A ABERTURA SOCIEDADE.

    A LISTA A SPGL, A FORA DOS PROFES-SORES continuar a tradio de um SPGL aberto sociedade. Nesse sentido, mante-r a prtica de colaborao com organiza-es sociais orientadas para a construo

    de uma sociedade mais justa, de combate s discriminaes raciais, sexuais, de gne-ro, ou de qualquer outra ndole. Manter nomeadamente a ligao entretanto de-senvolvida com associaes de combate ao desemprego e precariedade laboral. Salvaguardadas as exigncias de seguran-a, as instalaes do SPGL, com a LISTA A, continuaro a ser um espao aberto s dife-rentes iniciativas dos seus scios, desde que orientadas no sentido de desenvolver uma sociedade mais igualitria e mais justa.

    UMA VISO ALARGADA DA AO SINDICAL: OS SERVIOS DE APOIO AOS SCIOS

    Com a vitria eleitoral da LISTA A, o SPGL continuar a desenvolver um vasto e varia-do conjunto de servios que complemen-tam a atividade estritamente sindical. No-meadamente:- defender a reconhecida qualidade do seu servio de apoio a scios, no acompanha-mento dos seus conflitos com entidades pa-tronais, as direes de escolas/agrupamen-tos ou mais genericamente com o rgos de poder. Atividade articulada, sempre que necessrio, com o servio de contencioso.- continuar a desenvolver as aes cultu-rais em torno da Espao Antnio Borges Coelho, espao prestigiado pela ao da direo cessante.- continuar a poltica de relanamento e alargamento dos servios mdicos- continuar a tentar encontrar para os seus scios servios de seguros que sejam mais favorveis- continuar a estabelecer protocolos com diversas entidades e empresas, nomeada-mente com instituies bancrias que ofe-ream melhores condies aos scios do SPGL

    GERIR UM SINDICATO EM TEMPOS DE CRISE

    O SPGL no uma ilha imune profunda crise econmica e social em que o pas foi mergulhado. A diminuio do nmero de docentes em exerccio, o elevado ritmo de aposentaes, boa parte das quais penali-zadas porque antecipadas, a situao de precariedade e instabilidade profissional dos docentes que agora iniciam a profisso, uma injustificada ideia negativa sobre o pa-pel e a utilidade dos sindicatos tm vindo a produzir uma quebra, embora lenta, do nmero de associados e uma acentuada

    quebra das receitas de quotizao (atente-se que os professores e educadores que se aposentam tm uma quota bem mais ele-vada que os docentes em incio de carreira que se sindicalizam). A LISTA A, enquanto direo, continuar a linha de ao ten-dente a manter como scios os docentes sindicalizados que se aposentam e desen-volver campanhas de sindicalizao. Por outro lado, continuar a poltica de extremo rigor na gesto dos dinheiros do sindicato, gesto que tem permitido uma situao financeira estvel e permitido manter, no essencial, os direitos dos trabalhadores (do quadro e avenados) do sindicato, os pagamentos de quotizao FENPROF e CGTP_IN e suportar uma normal atividade sindical.

    CONCLUSOTal como assinalamos no incio, apresenta-mo-nos a estas eleies como continuado-res do trabalho desenvolvido pela direo cessante, um trabalho que reputamos de srio e competente, que foi capaz de atenu-ar, a diversos nveis, os efeitos da profunda crise que estamos a viver enquanto pas e que se reflete marcadamente no movimen-to sindical. Somos uma equipa constituda por docentes mais experientes e outros recm-chegados s lides de dirigentes sin-dicais. Une-nos a confiana no futuro a confiana de que as foras democrticas se-ro capazes de derrotar os projetos conser-vadores das foras neoliberais, defendendo a escola pblica e construindo um sistema educativo que prepare o futuro de um pas mais justo e mais desenvolvido. Une-nos a conscincia de que o futuro passa pela Es-cola e portanto pelos professores, investi-gadores e educadores a quem necessrio garantir carreiras e condies de trabalho dignas e atraentes, que s uma inteligente ao sindical, capaz de articular as diferen-tes formas de luta com a prtica negocial, poder alcanar. No temos iluses quanto enormidade dos desafios que teremos de enfrentar, mas acreditamos que com o apoio de todos os docentes obteremos um futuro bem melhor do que a realidade que vivemos.

    Vamos luta para agarrar o futuro!

    Vota LISTA A SPGL - A FORA DOS PROFESSORES.

    2012 revista SPGL - Lista A-save02.indd 10 5/12/12 12:14 PM

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    Inform

    ao

    ESCOLA

    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    Antnio Miguel da Silva Avels scio n 920

    Escola de Dana do Conserva-

    trio Nacional, Lisboa. Actual

    Presidente da Direco. Membro

    do Secretariado Nacional da

    FENPROF e do Conselho Nacional

    da CGTP.

    Branca Maria Pestana Gaspar scia n 36744 EB 2,3 dos Oli-

    vais, Lisboa. Tesoureira da atual

    Direo. Membro do Conselho

    Nacional da CGTP e do Conselho

    Nacional da FENPROF.

    Manuel Armando Oliveira Pereira dos Santos scio n 64574 CEFITEC - Facul-

    dade de Cincias e Tecnologia

    da Univ. Nova de Lisboa/Univ. de

    vora Escola de Cincias e Tecno-

    logia. Membro dos atuais Corpos

    Gerentes, do Conselho Nacional da

    CGTP e do CN da FENPROF.

    Manuel Fernando Rosa Grilo scio n 36778

    EB1 Jos Salvado Sampaio,

    Lisboa. Vice presidente da atual

    direo. Membro do Secretaria-

    do Nacional da FENPROF e da

    Comisso Executiva da Unio de

    Sindicatos de Lisboa

    Jos Alberto Pires Marques scio n 66456 Escola Secund-

    ria/3 Anselmo de Andrade, Alma-

    da. Membro dos atuais Corpos

    Gerentes - Coordenador da zona

    de Almada Seixal. Membro do

    Conselho Nacional da FENPROF

    Antnio Joaquim Silva Fonseca Quitrio scio n 33967 JI Venda do Pi-

    nheiro, Mafra. Membro dos atuais

    Corpos Gerentes e do Conselho

    Nacional da FENPROF.

    Maria Deolinda Marques Dias Martin scia n 43302 EB1 Mina de

    gua, Amadora. Coordenadora

    da Direo Regional de Lisboa na

    atual Direo. Membro do Conse-

    lho Nacional da CGTP e do Secre-

    tariado Nacional da FENPROF.

    Maria Felizarda Barradas scia n 32409 EB N1 de Santo

    Andr, Santiago do Cacm. Coor-

    denadora da Direo Regional de

    Setbal na atual Direo. Membro

    do Secretariado Nacional da

    FENPROF e da Direo da Unio

    de Sindicatos de Setbal.

    Vanda Maria Barreiros de Lima e Silvascia n 58672 EB1 de Costas

    de Co, Almada. Coordenadora

    da Direo Regional de Setbal

    na atual Direo. Membro do

    Conselho Nacional da FENPROF e

    da Direo da Unio de Sindicatos

    de Setbal.

    Maria do Cu Garcia Silva scia n 44763 Agrupamento

    Duarte Lopes -Benavente, Santa-

    rm Sul. Coordenadora da Direo

    Regional de Santarm na atual

    Direo. Membro do Secretariado

    Nacional da FENPROF

    Maria de Ftima Silva Garcia de Castro scia n 50552 Agrup. de Escolas

    Artur Gonalves - EB1 de Santa

    Maria, Torres Novas. Membro dos

    atuais Corpos gerentes.

    Manuel Dias Micaeloscio n40922 - EB1 Bairro da Pon-

    te, Caldas da Rainha. Coordenador

    da Direo Regional do Oeste na

    atual Direo. Membro do Conse-

    lho Nacional da FENPROF.

    Vtor Manuel Fernandes Miranda scio n 67680 EB 2,3 Lus

    Sttau Monteiro, Loures. Membro

    dos atuais Corpos gerentes, do

    Conselho Nacional da FENPROF

    e da Comisso de Professores

    e Educadores Contratados e

    Desempregados do SPGL

    Anabela Pinharanda Delgadoscia n 32099 Escola Secund-

    ria do Lumiar, Lisboa. Coorde-

    nadora Intersectorial na atual

    Direo. Membro do Secretariado

    Nacional da FENPROF.

    Abel Honorato Rosrio Loureno - scio n 40302 EB 2,3 Professor

    Galopim de Carvalho, Queluz.

    Membro dos atuais Corpos

    gerentes.

    Adelina Maria Martins Silva scia n 52395 EB1/JI Venda

    Seca, Sintra. Membro dos atuais

    Corpos gerentes

    PRESIDENTE

    VICE-PRESIDENTES

    TESOUREIRO

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    COORDENADORES

    DIRECO REGIONAL DE SETBAL

    COORDENADORES REGIONAIS

    COORDENAO INTERSECTORIAL

    EFETIVOS

    DIRECO REGIONAL DE LISBOA

    DIRECO REGIONAL DO OESTE

    DIRECO REGIONAL DE SANTARM

    Direco Central

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    LISTA A | SPGL. A FORA DOS PROFESSORES

    apostando na eleio de delegados sindi-cais, na sua formao e no apoio sua ao nas escolas. H que criar condies para que a Assembleia de Delegados Sindicais rena com normalidade e assuma o papel que lhe compete na ligao do SPGL s es-colas, papel que o empenho dos dirigentes tm vindo a concretizar nos ltimos tem-pos, fazendo, apesar das deficincias, do SPGL um dos sindicatos com mais ligao direta aos locais de trabalho - sobretudo pela aplicao do princpio de que todos os seus dirigentes tm horas de trabalho efeti-vo nas escolas a que pertencem.H que aprofundar a interpenetrao en-tre a estrutura dirigente e os delegados sindicais, evitar a desnecessria repetio de reunies e melhorar a eficcia da aco desenvolvida, o que pode ser feito de forma algo diferenciada nas diferentes zonas em que se estrutura o sindicato e em conformi-dade com os estatutos e com a respectivas especificidades.O respeito pelos estatutos do SPGL significa tambm o reconhecimento da necessidade de os actualizar e adaptar a novas realida-des, no respeito por questes de princpio que constituem a marca identitria do SPGL.. A LISTA A, SPGL - A FORA DOS PRO-FESSORES compromete-se a promover uma reviso estatutria orientada nomea-damente pelo objetivo de simplificar a es-trutura de direo e facilitando a apresenta-o de listas aos processos eleitorais

    Aprofundar a democracia sindical implica criar condies e estruturas de consulta ob-jetiva aos professores sempre que matrias essenciais estejam em causa, seja atravs de reunies nas escolas