escola histórica- fichas de estudo
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8/14/2019 Escola Histrica- Fichas de Estudo
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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o Manifesto filosfico da escola histricado direito.http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.
Crtica de Saviny Vontade de codificao alem
Nesse pequeno livro, ele combate a razo esclarecida e sua arrogante pretensolegisladora, que faz tbula rasa da tradio e julga-se capaz de edificar artificialmenteuma nova realidade. O direito, assim como todo produto espiritual (a moral, a arte, alinguagem), no nasce da criao racional do legislador, mas da vivncia de umpovo, da conformao de uma existncia espiritual que se desenvolveespontaneamente ao longo das geraes
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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o Manifesto filosfico da escola histricado direito.http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.
Volksgeist
Esse conjunto de foras internas (costumes, opinies, crenas, jurisprudncia)configura o esprito do povo (Volksgeist), compreendido como a substncia, aessncia que preside o desenvolvimento orgnico do direito na histria. No se trata,porm, de pensar a evoluo das estruturas jurdico-institucionais no devir dassociedades humanas. O que est em jogo , bem diferente, a afirmao conservadorade uma matriz de identidade que subjaz inalterada a toda mudana histrica: o espritodo povo adapta-se a novas realidades, incorpora novos contedos, mas o faz semmodificar sua essncia, sua especificidade, aquilo que o constitui como o espritode um povo particular.
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ENDERLE, Rubens. O Jovem Marx e o Manifesto filosfico da escola histricado direito.http://www.unicamp.br/cemarx/criticamarxista/critica20-A-enderle.pdf.
Carter imvel do conceito de direito de Saviny
proceder a uma sistematizao (tcnico-erudita, e no filosfico-poltica) do direitotransmitido, tomando-o como incontornvel base positiva onde se podero decertointroduzir melhorias de ordenamento e exposio, mas em que, no limite, no haverque inovar materialmente Retirado de Jos Barata-Moura, Marx e a crtica da escolahistrica do direito. Lisboa: Caminho, 1994, pp. 346-347.
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Carter imvel do conceito de direito de Saviny
Contra a hybris da razo legisladora, a tcnica jurdica da Escola Histrica volta-seexclusivamente para a identificao, nas razes dopositivo, de umapermanncia, umacontinuidade histrica a ser interpretada, consagrada, jamais inovada, desviada.
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Carter imvel do conceito de direito de Saviny
Com essas linhas programticas, a Escola Histrica do Direito esgrimia contra todatentativa de instaurao, na Prssia do Vormrz (pr-1848), de um quadro jurdico-poltico-institucional de perfil liberal e democrtico. Nesse combate, Savigny e seusseguidores (Puchta, Niebuhr, Eichhorn) alinhavam-se com conservadores mais radicais,
como os teocratas Stahl, Haller e Heinrich Leo, situados mais direita no espectropoltico-ideolgico. A uni-los, um propsito em comum: realizar, contra as reformasliberais, um compromisso entre a aristocracia dos proprietrios fundirios (a
Junkertum) e a burguesia emergente, com supremacia das estruturas feudais. Umcompromisso, em suma, entre passado e presente, em que caberia Escola Histricado Direito garantir a hegemonia do passado, sistematizando-o numa cincia do direitoque progrida organicamente Texto citado de Norberto Bobbio. O positivismo jurdico:lies de filosofia do direito. So Paulo: cone, 1995, p. 61..
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MACHADO NETO, Antnio Luis. Compndio de introduo cincia do direito.So Paulo: Saraiva, 1977.
Origens do Historicismo Jurdico Alemo
Se a ilustrao, e com ela o sculo XVIII, foi individualista e intelectualista, a reao, acontra-revoluo que o legitimismo e a Santa Aliana encarnaram, nos primrdios dosculo XIX, foi irracionalista e nacionalista (pp.25)Se os ilustrados eram individualistas,e a um s tempo, universalistas, pois comoracionalistas admitiam que a razo humana, com sede em cada indivduo, era, porm,universal, os romnticos eram nacionalistas. Enquanto a poltica e o direito naturaliluminista conhecem um homem ideal, pura razo, sempre o mesmo em qualquertempo e latitude, o romntico, confessava nunca ter visto um homem, mas apenasfranceses, espanhis, ingleses e alemes. (pp.26)
Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4 ed.
MACHADO NETO, Antnio Luis. Compndio de introduo cincia do direito.So Paulo: Saraiva, 1977.
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Matizes ideolgicas do historicismo e do positivismo
Espontaneamente, o irracionalismo serve conservao do status quo. Negando razo a possibilidade de interpretar o mundo, especialmente no que nos importa aqui o mundo histrico,poltico, social,o irracionalismo nega tambm a possibilidade deconstruir, pela razo,um mundo ideal uma utopia somente em nome de cuja
perfeio seria possvel justificar a revoluo. (pp.26)No plano do pensamento jurdico, esse irracionalismo historicista conclui emvalorizao do costume, manifestao espontnea (irracional) do esprito nacional(nacionalismo),e de carter medievalizante e feudal (conservadorismo, reacionarismo).
Tal foi, em ltima instncia, o papel da escola histrica do direito (pp.26)
Biblioteca Uniceub 340.1 M 149c 4 ed.
MACHADO NETO, Antnio Luis. Compndio de introduo cincia do direito.So Paulo: Saraiva, 1977.
Contribuio de Gustavo Hugo
(...) necessrio admitir que eles (os costumes) se desenvolveram gradualmente sema interveno de Deus ou um contrato entre os homens. Foram as necessidades, osusos e os costumes dos vrios povos que elaboraram todo o direito existente, que,assim, so as nicas fontes de seu nascimento, desse modo considerando o direitocomo um produto da histria (pp.26-27)
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MACHADO NETO, Antnio Luis. Compndio de introduo cincia do direito.So Paulo: Saraiva, 1977.
Contribuio de Savigny
Seus acertos so, evidentemente, grandiosos e importantssimos para afundamentao da cincia do direito. E entre tais acertos, figura em primeiro plano aontologizao do direito positivo, a descoberta da experincia jurdica na qual h deter fundamento a cincia do direito (pp.28)
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