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1 Escola FUTURO Formação Profissional ENSINO FUNDAMENTAL – 3ª FASE ARTE

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Escola FUTURO Formação Profissional

ENSINO FUNDAMENTAL – 3ª FASE

ARTE

Escola FUTURO Formação Profissional / Arte / 3ª Fase Ensino Fundamental

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UNIDADE

I

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Veja, a figura abaixo, consegue dizer de quem se trata?

"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma

pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando

uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente

sorridente. É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de

arte são assim comemorados ou reproduzidos.

Muitos historiadores de arte acreditam que a modelo usada para a pintura pode ter sido a

esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e figura

proeminente no governo fiorentino.A "Mona Lisa", sendo o quadro mais famoso do mundo,

adquiriu um estatuto de ícone cultural. São numerosas as suas reproduções e utilização na

publicidade, objetos do dia a dia e como referência cultural.

A seguir estudaremos os principais pintores renascentistas, a começar pelo Leonardo da Vinci,

um gênio da pintura do alto do renascimento.

Pintores Renascentistas

Principais pintores da época do Renascimento Cultural, artistas do Renascimento

Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael e Botticelli

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Leonardo da Vinci

Provável autorretrato de Leonardo da Vinci, cerca de 1512 a 1515.

Nascimento 15 de abril de 1452

Anchiano, Itália

Morte 2 de maio de 1519 (67 anos)

Amboise, França

Nacionalidade Italiano

Ocupação Atuou em diversas áreas como: pintor, escultor, arquiteto,

engenheiro, matemático, fisiólogo, químico, botânico,

geólogo, cartógrafo, físico, mecânico, inventor, anatomista,

escritor, poeta e músico.

Principais trabalhos Mona Lisa

A Última Ceia

A Virgem das Rochas

Homem Vitruviano

Escola/tradição Ateliê de Verrocchio / Pintura Italiana

Movimento

estético

Alto Renascimento

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Assinatura

Leonardo di Ser Piero da Vinci ,ou simplesmente Leonardo da Vinc foi uma das figuras mais

importantes do Alto Renascimento, que se destacou

como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor,arquiteto, bo tânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo frequentemente foi descrito como o arquétipo do homem do Renascimento, alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido. Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si [nos parece] misterioso e distante.

Nascido como filho ilegítimo de um notário, Piero da Vinci, e de uma camponesa, Caterina, em

Vinci, na região da Florença, foi educado no ateliê do renomado pintor florentino, Verrocchio.

Passou a maior parte do início de sua vida profissional a serviço de Ludovico Sforza (Ludovico

il Moro), em Milão; trabalhou posteriormente em Veneza,Roma e Bolonha, e passou seus

últimos dias na França, numa casa que lhe foi presenteada pelo rei Francisco I.

Leonardo era como até hoje, conhecido principalmente como pintor. Duas de suas obras, a

Mona Lisa e A Última Ceia, estão entre as pinturas mais famosas, mais reproduzidas e mais

parodiadas de todos os tempos, e sua fama se compara apenas à Criação de Adão, de

Michelângelo. O desenho do Homem Vitruviano, feito por Leonardo, também é tido como um

ícone cultural e foi reproduzido por todas as partes, desde o euro até camisetas. Cerca de

quinze de suas pinturas sobreviveram até os dias de hoje; o número pequeno se deve às suas

experiências constantes - e frequentemente desastrosas - com novas técnicas, além de sua

procrastinação crônica. Ainda assim, estas poucas obras, juntamente com seus cadernos de

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anotações - que contêm desenhos, diagramas científicos, e seus pensamentos sobre a

natureza da pintura - formam uma contribuição às futuras gerações de artistas que só pode

ser rivalizada à de seu contemporâneo, Michelângelo.

Leonardo é reverenciado por sua engenhosidade tecnológica; concebeu ideias muito à frente

de seu tempo, como um protótipo de helicóptero, um tanque de guerra, o uso da energia

solar, uma calculadora, o casco duplo nas embarcações, e uma teoria rudimentar das placas

tectônicas. Um número relativamente pequeno de seus projetos chegou a ser construído

durante sua vida (muitos nem mesmo eram factíveis), mas algumas de suas invenções

menores, como uma bobina automática, e um aparelho que testa a resistência à tração de um

fio, entraram sem crédito algum para o mundo da indústria. Como cientista, foi responsável

por grande avanço do conhecimento nos campos da anatomia, da engenharia civil, da ótica e

da hidrodinâmica.

Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido a sua

multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de

suas obras polêmicas. Num estudo realizado em 1926 seu QI

foi estimado em cerca de 180. Principal Obra

Mona Lisa

Em 1516, Leonardo da Vinci levou a obra da Itália para a

França, quando foi trabalhar na corte do rei Francisco I da

França, o qual teria comprado o quadro. Após isso, a obra

passou por várias mãos chegando até mesmo a ser roubada.

Napoleão Bonaparte, por exemplo, tomou a obra para si. Em

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1911, a obra de arte foi roubada pelo italiano Vincenzo Peruggia, que a levou novamente para

a Itália. Peruggia pensava que Napoleão havia tomado o quadro da Itália e levado para a

França, assim desejou levar novamente a obra para sua terra natal.

Uma das grandes discussões no meio artístico é sobre a mulher representada no quadro.

Muitos historiadores acreditam que o modelo usado no quadro seja a esposa de Francesco del

Giocondo, um comerciante de Florença. Outros afirmam que seja Isabel de Aragão, Duquesa

de Milão, para a qual da Vinci trabalhou alguns anos. Para Lillian Schwartz, cientista dos

Laboratórios Bell, Mona Lisa é um autorretrato de Leonardo da Vinci.

Atualmente, o quadro fica exposto no Museu do Louvre, em Paris, França. Mona Lisa é, quase

que certamente, a mais famosa e importante obra de arte da história, sendo avaliada, na

década de 1960, em cerca de 100 milhões de dólares americanos, lhe conferindo também, o

título de objeto mais valioso, segundo o Guinness Book.

Michelangelo

Michelangelo Buonarroti (1475, Caprese-1564, Roma – Itália)

Descendente de uma família da velha aristocrática florentina, foi acolhido

pelos Médici, família de mecenas que governava Florença. Ali

entrou em contato com obras renascentista e renomados humanistas neo -platônicos da

época, fato que influenciou sua arte tanto na forma como na iconografia. Tais ideias marcaram

também sua postura inovadora frente a sua profissão.

Platão (428-347 a.C.) já havia escrito sobre a interferência divina na formação dos artistas e

poetas, mas foi só no século XVI que a postura de artista enquanto um criador apareceu.

Entendeu-se desde ali que a criação partia de uma visão interior (inspiração) e que a obra era

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o resultado de um impulso incontrolável, uma mistura de fúria e loucura genial. O gênio era

possuidor de uma dádiva divina, inata e essencialmente individual, e sua obra transcendia a

qualquer tradição, regra e teoria pré-estabelecida. Foi Michelangelo o primeiro a assumir a

responsabilidade e a desfrutar da liberdade que envolve esta forma de ser artista.

As obras realizadas até aproximadamente 1530 mostraram forte ligação com o modelo

estético renascentista (ver Hall), principalmente pela busca da beleza através da

representação idealizada do corpo humano, como podemos ver no Teto da Capela Sistina.

Depois dessa década, gradativamente, as mudanças que ocorriam na estrutura da sociedade

europeia da época repercutiam na obra de Michelangelo. No século XVI, Roma (por sitiar o

Vaticano) passou a ser a cidade de maior efervescência cultural renascentista e de

concentração do poder político e econômico. Michelangelo mudou-se para lá, onde

desenvolveu seu estilo maduro em uma relação estreita com o Clero. A partir da segunda

década deste século, porém, iniciou-se em Roma um período de grande insegurança para a

sociedade italiana. O Clero foi abalado pelas ideias da Reforma Protestante, em 1527 as tropas

de Carlos V, aliadas aos reformistas, invadiram e destruíram Roma e o Clero começou a reagir

com a Contra-Reforma. Mesmo aqueles que não concordavam com as ideias protestantes

repensaram a Igreja a partir das críticas que circulavam, foi geral a posição de que era

necessária uma reformulação das práticas clericais.

Michelangelo, crente fervoroso, desejou que a Igreja tomasse novos rumos, preservando suas

bases dogmáticas. Tais questões transparecem em sua obra O Juízo Final, em que o

Maneirismo já está anunciado na quebra de alguns dos principais dogmas do classicismo

Principais obras

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A sagrada família

A primeira pintura (que se conhece) de

Michclangelo. Trata-se de um tondo - pintura

circular - cujas formas e cores fariam com que,

posteriormente, os críticos o definissem como

obra precursora da escola "maneirista". É A

Sagrada Familia. Pode-se ver que, mesmo com o

pincel, Michelangelo não deixa de ser escultor.

Ou, como ele próprio dizia: "Uma pintura é tanto

melhor quanto mais se aproxime do relevo".

Capela localizada no Vaticano, ao norte da Basílica de São Pedro.

As dimensões do projeto de Baccio Pontelli tiveram como inspiração as descrições contidas no

Antigo Testamento relativas ao Templo de Salomão. A sua forma é retangular, medindo

40.93 m de comprimento, 13.41 m de largura e 20.70 m de altura.

A Capela também é famosa por ser o local onde se realizam os conclaves, e se efetuam

cerimônias como as coroações papais.

renascentista.

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Um dos mais importantes artistas do Renascimento

Rafael Sanzio foi um importante artista plástico italiano da época

do Renascimento Cultural. Nasceu na cidade de Urbino em 6 de

abril de 1483 e morreu na cidade de Roma no dia 6 de abril de

1520. Destacou-se principalmente nas áreas da pintura

e arquitetura. Sua arte foi reconhecida graças a sua vaidade e perfeição de suas obras.

Biografia

- Aos seis anos de idade, o pai de Rafael o levou para ser aprendiz no estúdio de

Pietro Perugino (importante pintor italiano).

- Em 1501 termina sua primeira obra, um altar para a Igreja de San Nicola da

Tolentino.

- Em 1504, Rafael pinta sua principal obra de sua primeira fase artística: O

Casamento da Virgem.

- Foi morar na cidade de Siena no ano de 1504. Logo após, foi morar na cidade de

Florença, onde passou quatro anos.

- Em Florença, recebeu grande influência artística de Fra Bartolomeu e Leonardo da

Vinci.

- Em 1508, o papa Júlio II contratou os serviços artísticos de Rafael para que fizesse

a decoração dos apartamentos do papa no Vaticano.

Rafael Sanzio

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- Em 1515, tornou-se arquiteto oficial do Vaticano. Assumiu a responsabilidade pela

continuação das obras na Basílica de São Pedro. Neste mesmo ano foi designado para

supervisionar as pesquisas arqueológicas que ocorriam na cidade de Roma.

- Entre 1513 e 1517, trabalhou para o papa Leão X. Nesta época produziu muitos

retratos, desenhos de tapeçaria, cenografias e decorações sacras.

- Rafael morreu com 37 anos de idade, no ano de 1520. Relatos da época indicam

que o pintor estava com uma grave febre.

Principal obra:

Sua obra O Casamento da Virgem, no ano de 1504, se encontra na Pinacoteca de Brera, em

Milão.

O casamento da virgem

Na sua obra Iniciação Antiga e Moderna, Max Heindel evidencia dois quadros, um deles, é

este, com cenários algo renascentistas.

Cabe a um Rabino a celebração do ato, algum Essénio, porque tanto Maria como José eram

membros elevados desta comunidade. Como nos diz o arauto da Escola Rosa cruz, Maria era

uma alta Iniciada, que ao longo de várias vidas preparou todos os Seus Corpos para cumprir a

elevadíssima missão de receber, em seu sagrado ventre, o mais alto Iniciado da Onda de Vida

Humana, Jesus. Por sua vez José era outro elevado iniciado, viúvo, capaz de realizar um ato

totalmente puro.

Ao lado da Virgem Maria estão donzelas, puras amigas; do lado de S. José estão jovens dos

tempos de Rafael.

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Ao fundo este gênio pintou um templo em forma circular, aquela que mais representa a

Unidade da Vida, a União Perfeita, a Associação, a Fraternidade.

Contai o número dos degraus que dão acesso ao Templo... Tudo em Rafael, como em Leonardo

ou Miguel Ângelo, tinha uma mensagem espiritual.

Entre elas, Max Heindel foca o número dos dedos do pé esquerdo de S. José: 6 (seis). Uma

alusão ao fato de que S. José tinha desenvolvido o sexto sentido, uma elevada intuição que

muito o ajudaria na proteção de Jesus e de Maria, seja na fuga para o Egito, ou na escolha

para regressar, ao contato com o meio social.

Alessandro di Mariano di Vanni Filipepi, dito Sandro Botticelli

(Florença, 1º de março de 1445 – 17 de maio de 1510), foi um célebre

pintor italiano da Escola Florentina do Renascimento. Igualmente

receptivo às aquisições do introduzidas por Masaccio na pintura do

Quatrocento e às tendências do Gótico tardio, seguiu os preceitos da

perspectiva central e estudou as esculturas da Antiguidade, evoluindo posteriormente para a

acentuação das formas decorativas e da atenção dispensada à harmonia linear do traçado e

ao vigor e pureza do colorido.

Suas obras tardias revelariam ainda um expressionismo trágico, de agitação visionária, fruto

certamente da pregação de Savonarola. Protegido dos Médici, para os quais executou

preciosos registros da pintura de cunho mitológico, foi bem relacionado no círculo florentino,

trabalhando também para o Vaticano, produzindo afrescos para a Capela Sistina. Foi ainda

destacado retratista, e seu talento excepcional de transpor para a linguagem formal as

Sandro Botticelli

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concepções de seus clientes tornou-o um dos pintores mais disputados de seu tempo. Sua

reputação, alvo de um curto reavivar de interesse no século XVI, logo esvaiu-se, e somente ao

reaparecimento de uma crescente curiosidade pelo Renascimento, registrada no século XIX,

e, em particular, pela interpretação filosófica de suas obras, é onde sua arte volta a adquirir o

êxito e a fama onde mantém até hoje.

Juventude

Nascido em Florença, no popular rione (bairro) de Ognissanti, aprendeu inicialmente

ourivesaria ao seu irmão e depois foi aprendiz de Fra Filippo Lippi, e ao aprendeu a arte de

Masaccio. Também estudou ao Andrea del Verrocchio, entre 1467 e 1470, na mesma época

onde estudava Leonardo da Vinci. Em 1470, aos vinte e cinco anos, abriu seu próprio ateliê.

Nesse ano, foi encarregado de pintar o quadro A Coragem, onde seria colocado no Tribunal

do Palácio do Mercado.

Maturidade e vida tardia

Em 1481, esteve em Roma, para participar dos trabalhos na Capela Sistina, onde pintou os

frescos As Provações de Moisés, O Castigo dos Rebeldes e A Tentação de Cristo. Em 1505, fez

parte do Comitê Florentino, organizado para decidir onde seria colocado o Davi de

Michelangelo. Na temática religiosa destacam-se também São Sebastião (1473) e um afresco

sobre Santo Agostinho.

Na década de 1490, quando os Médici foram expulsos de Florença, Botticelli passou por uma

crise religiosa e tornou-se discípulo do monge beneditino Girolamo Savonarola, onde pregava

a austeridade e a reforma, mas Botticelli jamais deixou Florença. Nessa nova fase destacam-

se: A Natividade Mística (década de 1490), e A Crucificação Mística (c. 1496). Todos expressam

intensa devoção religiosa e representam certo retrocesso no desenvolvimento de seu estilo.

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Principais trabalhos

Dedicou boa parte da carreira às grandes famílias florentinas, especialmente a Família

Médici, para os quais pintou retratos. Entre tais obras, destacam-se Retrato de Giuliano de

Medici e a adoração dos Magos. O último rendeu-lhe a admiração e atenção da Família Médici,

onde o colocou sob sua proteção e patronato.

Seus contatos

A família Médici foram sem dúvidas úteis para onde obtivesse proteção e condições para onde

produzisse várias de suas obras-primas. Participou dos círculos intelectual e artístico da corte

de Lourenço de Médici, recebendo a influência do neoplatonismo cristão lá presente, o qual

pretendeu conciliar as ideias clássicas. Por exemplo, a sua obra Minerva e o Centauro, parece

representar a ideia do amor desenvolvida pelo filósofo neoplatônico Marsilio Ficino.

Tal síntese expressa-se em:

A Primavera e O Nascimento de Vênus, ambas realizadas sob encomenda para enfeitar uma

residência dos Médici e onde hoje estão expostas na Galeria Uffizi, em Florença, na Itália. Até

hoje não há consenso na interpretação dessas pinturas, embora creia-se onde Vênus pode ser

vista como fonte do amor divino, tanto do ponto de vista cristão quanto pagão. Assim como

o batismo é o "Renascer em Deus", o nascimento de Vênus remete a esperança do

"renascimento". Para a Primavera foi provavelmente buscar inspiração nas odes de Poliziano,

nos Faustos de Ovídio e na poesia filosófica de rerum natura de Lucrécio. Nesta linha pagã,

destacam-se também a série de quatro quadros Nastagio Degli Onesti, produzidos em 1483,

nos quais o artista recria uma das histórias do Decameron, de Boccaccio. Também pintou

diversos quadros de temática religiosa, como A Virgem Escrevendo O Magnificat (1485); A

Virgem de Granada (1487) e A Coroação da Virgem (1490), todas expostas na Galeria Uffizi, e

Virgem o Menino e Dois Santos (1485), exposta nos Museus Estatais de Berlim (Staatliche

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Museen). Em 1472 ingressou na Companhia de São Lucas, uma fraternidade dedicada à

caridade gerida por artistas. No ano seguinte, Botticelli foi chamado a Pisa, para pintar um

fresco na catedral da cidade (essa obra foi perdida pelo desgaste do tempo).

A Primavera (c. 1482), também conhecido como "Alegoria da Primavera", é um quadro de

Botticelli que utiliza a técnica de têmpera sobre madeira. O quadro é descrito na revista

"Cultura e Valores" (2009) como "um dos quadros mais populares na arte ocidental". É

também, segundo a publicação "Botticelli, Primavera" (1998), uma das pinturas mais faladas,

e mais controversas do mundo". Enquanto a maioria dos críticos concordam que a pintura,

retrata um grupo de figuras mitológicas num jardim (alegoria para o crescimento exuberante

da Primavera), outros sentidos também foram dados ao quadro. Entre eles, o trabalho é por

vezes citado para ilustrar o ideal de amor neoplatônico.

Principal obra

A primavera

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Conhecendo um pouquinho da diversidade cultura do povo brasileiro

A cultura brasileira é um grande

conjunto de culturas, que sintetizam as

diversas etnias que formam o povo

brasileiro. Por essa razão, não existe

uma cultura brasileira homogênea, e sim

um mosaico de diferentes vertentes

culturais que formam, juntas, a cultura

do Brasil. É notório que, após mais de

três séculos de colonização portuguesa,

a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural

lusa que compõe a unidade do Brasil: são diferentes etnias, porem, todos falam a mesma

língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta

igualdade linguística e religiosa é um fato raro para um país imenso como o Brasil. Embora

seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas

na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães.

As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da musica, da culinária, do

folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim

como centenas de empréstimos á língua portuguesa. É evidente que algumas regiões

receberam maior contribuição desses povos: no estado do Norte têm forte influencia das

culturas indígenas, em quanto algumas regiões no Nordeste têm uma cultura bastante

africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há uma intensa e antiga mescla

de caracteres lusitano e indígenas, com menor participação africana.

Quanto mais a sul do Brasil nos dirigimos, mais europeizada a cultura se torna. No Sul do país

as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na culinária, na música,

nos hábitos e

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na aparência física das pessoas. Outras etnias, como os

árabes, espanhóis, poloneses e japoneses contribuíram

também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais

limitada.

Música

Dança landu, litografia, Regendas, século XIX

A música brasileira nasceu do encontro de cantos de desterrados no século XVI, cada um

buscando enraizar na Colônia um pedaço de seu passado. “O português lutava, vencia e

escravizava; o índio se defendia, era vencido, fugia ou ficava cativo; o africano trabalhava,

trabalhava, trabalhava...” Todos cantavam de saudade - portugueses, de suas casas; índios, da

selva; e negros, de suas palhoças na África. Os cantos populares fundiram essas tantas

saudades.

Os lusitanos entraram com o violão, a viola, o cavaquinho, a flauta, o piano, entre outros.

Com os instrumentos, chegaram formas poético-líricas, como a moda, o acalanto e o fado. E

danças, como a roda, o reisado e o bumba meu boi, manifestações de raiz europeia que

mudaram muito no Brasil.

A musicalidade indígena obedecia as leis particulares, muito diversas. Alguns cantos tratavam

de aves e peixes. Outros usavam interjeições ou murmúrios.

Os sons dos índios se faziam acompanhar de urros, saltos e até desmaios. Havia também um

ritual religioso em que centenas deles não cessavam de dançar e cantar de um modo tão

harmonioso que ninguém diria que não conhecem música.

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Foram tantas as influências do negro na música brasileira, que esse

legado se tornou incalculável. Com os muitos povos sudaneses e

bantos chegaram ritmos sincopados, improvisos, coreografias,

instrumentos de percussão...

Teatro

A história do teatro brasileiro dramático surgiu em

1564, coincidentemente com a data de nascimento

de Willian Shakespeare, quando foi encenado o

Auto de Santiago pôr missionários jesuítas, na

Bahia.

No Brasil o teatro surge como instrumento pedagógico. Eram Autos utilizados para a catequização dos

índios, os quais o padre Manuel

da Nóbrega encomendava-os ao padre José de Anchieta.

Já no século XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela tragédia romântica de

Gonçalves Magalhães com a peça: "O Poeta e a Inquisição" e

também Martins Pena com "O juiz de paz na roça". Martins Pena

com toda sua simplicidade para escrever, porém justa eficácia para

descrever o painel da época, teve seguidores "clássicos" de seus

trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e

José de Alencar.

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Dança

O Brasil é um país cheio de diferenças culturais, e isso se expõe na dança. De norte à sul, a

dança é uma forma de o povo brasileiro expressar sua alegria.

As regiões brasileiras têm cada uma um estilo diversificado de dança, uma cultura. Na região norte, por exemplo, encontramos danças como o Boi

Bumba e a dança de Iansã; já na região centro-oeste é diferente, podemos encontrar danças

mais indígenas; interiormente, o contrário da região sul, onde as danças como a congada,

dança de espadas, dança gaúcha, abi de afaria, entre outras recebem diretamente uma

influência mais europeia; já a região nordeste recebe uma grande carga de cultura africana

com suas danças como o axé, a dança de terreiro, candomblé, xaxado entre outras danças

nordestinas; a região Sudeste é caracterizada pelo samba, pagode, pela quadrilha, e outras

danças mais modernas como o funk, o hip-hop, e o black.

Culinária

Não foram apenas costumes, danças, lendas, festas, dentre outras inúmeras manifestações

culturais, os elementos que sofreram influência da miscigenação. As comidas típicas

brasileiras têm uma mistura especial e são consideradas inigualáveis quanto ao sabor,

qualidade, beleza e variedade. Elas possuem essas características bem variadas porque têm

como base as alimentações indígena, negra e europeia.

Cada região brasileira tem suas comidas ou pratos típicos que caracterizam a culinária,

prevalecendo a influência dos povos que predominaram em cada uma e dos produtos que a

natureza local oferecia como possibilidade de alimentos.

Por causa das florestas e rios, e da influência indígena, predominam como comidas típicas do

Norte as frutas, os peixes e a mandioca. No Nordeste, vê-se a predominância do coco, que

veio da Índia; do dendê; de feijões; inhame; macaxeira; doçaria variada; peixes e crustáceos;

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destacando-se na região a culinária baiana, com grande influência africana; e a de

Pernambuco, com pratos como buchada de bode e alfenins, um doce de açúcar branco de

cana-de-açúcar. No Ceará, há grande variedade de pratos elaborados com peixe, camarão e

lagosta, e a famosa rapadura feita de açúcar de cana. No Rio Grande do Norte, além de peixes

e crustáceos, é muito conhecida a carne-de-sol, servida com farofa e feijão-verde. Em Alagoas,

pratos com frutos do mar e também crustáceos de água doce, além do conhecido sururu.

Espírito Santo, os pratos com peixes, preparados com urucum, como a moqueca capixaba,

são o destaque.

No Centro-Oeste, por causa dos grandes rebanhos bovinos, há predominância dos pratos com

carne, bebida com erva-mate, peixes, aves e caça do Pantanal, além do famoso arroz com

pequi, fruta do cerrado usada em vários outros pratos da região.

No Sudeste, devido à característica cosmopolita, há todos os sabores de várias partes do

mundo. No Rio de Janeiro, pode-se citar como típico a feijoada carioca, feita de feijão-preto,

e em São Paulo, o cuscuz paulista. Na rica culinária mineira, além de produtos derivados do

leite, há os biscoitos, pães de queijo, angu, couve e diferentes pratos preparados com carne

de porco, milho, e os famosos feijão tropeiro e frango com quiabo. No Espírito Santo, os pratos

com peixes, preparados com urucum, como a moqueca capixaba, são o destaque.

No Sul, por conta da imigração, há muita influência das cozinhas italiana, alemã, polonesa,

entre outras. É a região das carnes preparadas como churrasco, além de linguiças temperadas

e picantes. Também do famoso barreado paranaense, comida tropeiro, arroz carreteiro, porco

no rolete, pinhão e chimarrão.

No Rio de Janeiro, pode-se citar como típico a feijoada

carioca, feita de feijão-preto.

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REFERENCIA

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