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1 ESCOLA ESTADUAL BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL Rua Toledo, 578, Distrito de Boa Vista CEP: 85.926-850 Toledo – PR Fone: (45) 3278-7317 e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO TOLEDO – PR 2019

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ESCOLA ESTADUAL BOA VISTA – ENSINO FUNDAMENTAL

Rua Toledo, 578, Distrito de Boa Vista

CEP: 85.926-850 Toledo – PR

Fone: (45) 3278-7317

e-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

TOLEDO – PR

2019

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SUMÁRIO

I- INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………………05

II- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ………………………………05

III- HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ……………………………………06

IV- NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA ………………………………… 07

4.1 - CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA ……………………………………………...07

4.1.1 Constituição de turmas …………………………………………………………………...07

V- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR …………………………………...08

5.1. CONDIÇÕES HUMANAS DO ESTABELECIMENTO …………………………………..08

5.2 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS ……………………………………………………………09

5.1.3 Perfil dos Educadores ………………………………………………………….………...09

5.3 RESULTADOS EDUCACIONAIS…………………………………………………………..10

5.4- RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS E HUMANOS …………………10

5.4.1 - CONDIÇÕES FÍSICAS DO ESTABELECIMENTO …………………………………..10

VI- OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS

DA AÇÃO DO COLÉGIO ……………………………………………………………………...11

6.1- OBJETIVOS E FUNDAMENTOS DA ESCOLA …………………………………………11

6.2 PRINCÍPIOS …………………………………………………………………………………11

6.3. CONCEPÇÕES …………………………………………………………………………….12

6.3.1. Homem …………………………………………………………………………………....12

6.3.2. Sociedade …………………………………………………………………………………13

6.3.3. Escola ……………………………………………………………………………………..14

6.3.4. Educação …………………………………………………………………………………14

6.3.5. Cultura …………………………………………………………………………………….14

6.3.6. Trabalho …………………………………………………………………………………...15

6.3.7. Tecnologia ………………………………………………………………………………....15

6.3.8. Cidadania ………………………………………………………………………………….16

6.3.9. Conhecimento …………………………………………………………………………….16

6.4. ENSINO/APRENDIZAGEM ………………………………………………………………..17

6.4.1. Letramento …………………………………………………………………………...……17

6.4.2. Concepção de infância e adolescência ………………………………………………...18

6.4.3. Concepção de Avaliação e Recuperação de estudos…………………………………19

6.4.4. Concepção de inclusão educacional e diversidade …………………………………..20

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6.4.5. Gestão Escolar ………………………………………………………………….………...20

6.4.6. Concepção de Gestão Democrática ……………………………………………….…...21

6.5 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ………………………………………………………..…….22

6.5.1. APMF ………………………………………………………………………………….…...22

6.5.2 – Conselho Escolar …………………………………………………………………….....22

6.5.3 – Grêmio Estudantil …………………………………………………………….………....22

6.5.4 Conselho de Classe …………………………………………………………….………...23

VII- CURRÍCULO ………………………………………………………………………….…….23

7.1. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ………………………………………………………....23

7.2 - ENSINO FUNDAMENTAL ……………………………………………………….………..24

7.3 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO …………………………………………………..….24

7.4 CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO …………………………………….….25

7.5 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL …..…………………………….26

VIII- DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS ……………..26

8.1.1. Cultura Indígena …………………………………………………………………………..27

8.1.2. Prevenção ao uso indevido de drogas ……………………………………………...….27

8.1.3. Sexualidade Humana ………………………………………………………..…………...28

8.1.4. Educação Ambienta ……………………………………………………………………....28

8.1.5. Educação Fiscal …………………………………………………………………………..29

8.1.6. Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente ………………………30

8.1.7. Direto das Crianças e Adolescentes …………………………………………..……….30

8.1.8. Educação Tributária ……………………………………………………………………...30

8.1.9. História do Paraná …………………………………………………………………….…31

8.1.10 Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE

17.858/2013)………………………………………………………………………………..….….31

8.1.11 Programa de Combate ao Bullying (LE 17.335/2012) ………………………..….…..32

8.1.12 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015) …………..…...32

8.1.13 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009) ……………………………...….33

8.1.14 Educação Alimentar e Nutricional (LF 11.947/2009) ……………………………...….33

8.1.15 Código do Trânsito Brasileiro - Educação para o Trânsito (LF 9.503/97) ………….34

IX- SISTEMA DE AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS) ……………………….34

9.1- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO …………………………………………………………...34

9.2- INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO ……………………...35

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9.3- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ………………………………………………………….36

9.4- PROMOÇÃO ………………………………………………………………………………..37

9.5- CONSELHO DE CLASSE ………………………………………………………………….389.6 ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ……………………………………..38

9.7 CLASSIFICAÇÃO ……………………………………………………………………………39

9.8. RECLASSIFICAÇÃO ……………………………………………………………………….39

9.9 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ……………………………………………..…....40

X - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL

ANOS INCIAIS E FINAIS …………………………………………………………………...…..41

XI - PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ………………………….....41

XII- PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E A

COMUNIDADE …………………………………………………………………………………...41

12.1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR …………………………………………………………..41

12.2 PROGRAMA DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR …………………………………..41

XIII- PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL ………………………………………….42

XIV- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ………………………………………….42

XV- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO …………..42

XVI- PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DA CARGA HORÁRIA …..43

16.1. CALENDÁRIO ESCOLAR ………………………………………………………………..43

XVII - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ……………………………………………………….43

17.1 PRÁTICA PEDAGÓGICA ………………………………………………………………....44

18.1 AVALIAÇÃO ………………………………………………………………….………….….44

18.2 ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA ……………………………....46

18.3 AMBIENTE EDUCATIVO ………………………………………………………………….47

XVIII ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ………………………………………………………...48

XIX- PROGRAMAS/ PROJETOS/ ATIVIDADES …………………………………………….48

19.1 BRIGADA ESCOLAR ……………………………………………………………………...48

XX - ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR …………………..49

XXI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………………………...50

ANEXO 1 ………………………………………………………………………………………….52

ANEXO 2 ………………………………………………………………………………………….54

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I- INTRODUÇÃO

Os estabelecimentos de ensino têm a incumbência de elaborar e executar sua

proposta pedagógica, administrando seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros,

assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas/aula estabelecidas, velando pelo

cumprimento do plano de trabalho de cada docente, promovendo meios para

eliminar/diminuir a evasão escolar, recuperar e atender de forma diferenciada os alunos

de menor rendimento, com dificuldades de aprendizagem ou defasagem de conteúdos,

criando também processos de integração da sociedade com a escola.

Coube a Equipe Pedagógica, Administrativa, Docentes, Direção, Pais e Alunos,

participarem da elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola, sendo que os

professores tiveram uma contribuição decisiva na elaboração do mesmo, pois, zelam pela

aprendizagem dos alunos e colaboraram com as atividades de articulação da escola com

as famílias e a comunidade, que se mostra presente quase sempre que solicitada.

II- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO BOA VISTA – ANOS FINAIS DO ENSINO

FUNDAMENTAL

Rua Toledo, 578 – Boa Vista. Toledo – Pr. Cep: 85926-850

Telefone: (45) 3278-7317

E-mail: [email protected]

Site: tooboavista.seed.pr.gov.br

Número da resolução de autorização: 5295 de 09/12/1986

Renovação de funcionamento: 486 de 08/02/2008 DOE 07/04/2008

Mantenedora: Secretaria de Educação do Estado do Paraná

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III- HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A Escola Estadual Boa Vista, obteve autorização de funcionamento em 22 de

dezembro de 1986, sob o número 5295/96, e o reconhecimento do curso de 5ª a 8ª séries

aconteceu em 13 de setembro de 1990, sob o número 2431/90, conforme registros do

estabelecimento.

A primeira direção desta escola foi a professora Ana Welter, cargo também exercido

pelo Sr. Francisco Carraro de julho de 1994 a dezembro de 1995, este sucedido

novamente por Ana Welter até o ano de 2001. No ano de 2001, a direção da escola foi

exercida pelo Sr. João Antônio Lunkes, reeleito para mais dois mandatos. No ano de

2008, foi eleita para a Direção Escolar, Daniane Roman dos Santos, a qual exerceu a

função até o ano de 2011, seguido pelo diretor Vitor Lorenzetti no ano de 2012 e 2013.

Atualmente, Patrícia Andréia Muniz, é a diretora que exerce a função desde o ano de

2014.

Anterior a 1988, ou seja, de 1984 a dezembro de 1987, este estabelecimento de

ensino funcionou como “extensão” da Escola Estadual Ouro Preto a fim de facilitar o

atendimento aos alunos do Distrito de Boa Vista, sobretudo no que se refere ao transporte

escolar. Este fato certamente fora o embrião que originou a criação da Escola Estadual

Boa Vista.

No dia 01 de agosto de 2011 concluiu-se o processo de alteração da denominação

da Escola Estadual Boa Vista, para Escola Estadual do Campo Boa Vista, pela resolução

nº 2836/11 de 06/07/11.

No ano de dois mil e doze, alterou-se o tempo de ensino fundamental de oito para

nove anos, de acordo com a Lei nº 11.274/2006.

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IV- NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADA

Modalidade: Anos Finais do Ensino Fundamental – 6ª ano ao 9ª ano

Turno: Matutino

Turmas: 04

Número de alunos: 45

Início e término dos turnos: Esta escola só possui o turno matutino, por isso as aulas

iniciam-se as sete horas e quinze minutos, com término as onze horas e trinta minutos.

Carga horarias das aulas de cinquenta minutos.

4.1 - CRITÉRIOS DE FORMAÇÃO DE TURMA

4.1.1 Constituição de turmas

As turmas citadas abaixo tem o horário de funcionamento no período matutino.

Iniciando as sete horas e quinze minutos até as onze horas e trinta minutos, organizadas

da forma demostrada no quadro a seguir. Dados de 2018:

Turmas Período Número de alunos

6º ano Matutino 08

7º ano Matutino 17

8º ano Matutino 14

9º ano Matutino 6

Total= 4 turmas Total = 45 alunos

A escola não possui SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAIS. Os alunos que

necessitam deste atendimento são encaminhados à sala de recurso da Escola Estadual

Jardim Gisela.

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V- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Observa-se no Brasil uma discrepância no atendimento educacional que se

estende aos Estados e Municípios. A realidade paranaense, apresenta melhores

condições sociais e educacionais que a maioria dos outros estados brasileiros. Nosso

município, Toledo, nos últimos anos se destaca pela expansão da educação infantil e

esperamos, em um futuro próximo, recebermos nos Anos Finais alunos melhores

preparados, haja vista que terão mais tempo/anos de acesso ao atendimento educacional.

No Distrito de Boa Vista, os alunos, em sua grande maioria, são filhos de pais e mães que

não concluíram o Ensino fundamental. Os pais, em sua maioria, trabalham na agricultura

e na suinocultura, já as mães dividem-se entre o trabalho doméstico, a agricultura e a

suinocultura. As famílias, em sua maioria possuem duas pessoas em idade escolar, com

renda média de 1 a 3 salários mínimos. A religião Cristã é a religião praticada por todas as

famílias, dividindo-se entre Católicos, que são a grande maioria, evangélicos protestante e

adventistas. Essas informações foram atualizadas em 2015 para elaboração deste

documento.

5.1. CONDIÇÕES HUMANAS DO ESTABELECIMENTO

DIREÇÃO

APMFEQUIPE

PEDAGÓGICACONSELHOESCOLAR

CORPODISCENTE

CORPO DOCENTE

SECRETARIA ZELADORA

BIBLIOTECA

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5.2 PERFIL DOS FUNCIONÁRIOS

Os funcionários desta instituição prestam serviços a escola a alguns anos. O

Secretário, Gilmar Mendes, está no estabelecimento desde o ano de 2010. Além dos

serviços de secretaria ele também é responsável pelo laboratório de informática e

biblioteca. Irene de Paula é responsável pela organização, preparo e servimento da

merenda escola, além da limpeza. Ela está nessa função desde o ano de 1992. Patrícia

Andréia Muniz, atual direção, presta serviço a escola desde 2011 como pedagoga e a está

a dois anos na Direção.

Nome /Função Vínculo funcional Nível de formação Gilmar Mendes/Secretário QFEB Superior

Irene de Paula/ Zeladora GLADIS Ensino FundamentalEdna Ap. Rodrigues Chaves/ Pedagoga REPR Especialização

Patrícia Andréia Muniz/Diretora QPM Especialização

5.1.3 Perfil dos Educadores

A Escola Estadual do Campo Boa Vista possui um grupo de 13 educadores.

Desse 9 fazem parte do Quadro Próprio do Magistério e 4 são professores do Processo

Simples Simplificado. Temos dois professores lotados neste estabelecimento de ensino,

sendo, Cláudio Campos na disciplina de matemática e Juliana Alves Nogueira na

disciplina Língua Portuguesa. Desde grupo todos os professores tem especialização.

Professor/Disciplina Vínculo

funcional

Nível de formação

Francieli Staadtlober Rodrigues /Arte PSS Especialização Clarice Luiza K. Grochowski / Ciências QPM Especialização Lindomar Marques de Sá / Ciências QPM Especialização

Solange Aureliano de Souza/Educação Física QPM Especialização Adrielly Grava Costa /Ens. Religioso QPM EspecializaçãoAdriana Eliane Casagrande Bade / Geografia QPM EspecializaçãoLenir Maria Daga Frantz /Arte QPM EspecializaçãoRonaldo Fagoti/ História QPM EspecializaçãoMerediana Aparecida de almeida/L. E. M.- Inglês QPM EspecializaçãoJuliana Alves Nogueira / Língua Portuguesa QPM EspecializaçãoRosineide Pinheiro Marques/LínguaPortuguesa PSS EspecializaçãoKarla Zielasko/ Matemática QPM EspecializaçãoHeloísa dos Santos PSS Especialização

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5.3 RESULTADOS EDUCACIONAIS

No ano de 2015 a Escola Estadual do Campo Boa Vista, obteve o índice de

82,86% de aprovação e 17,14% de reprovação. A taxa de aprovação por Conselho de

Classe foi de 42,28%, e não houve abandono/evasão, conforme informações retiradas do

Sistema Sere.

A instituição não possui IDEB e participa somente do SAEP (Sistema de Avaliação

Básica do Paraná). Em 2017, foi realizada o SAEP com o 9º ano nas disciplinas de língua

portuguesa e matemática. Na disciplina de língua portuguesa, 0,0% apresentaram índice

abaixo do básico, 66,7% no básico e 33,3% no adequado. Na disciplina de matemática

0,0% apresentaram índice abaixo do básico, 33,3% no básico e 33,3% no adequado e

33,3% no avançado. Em 2018, foi realizada o SAEP com o 6º ano nas disciplinas de

língua portuguesa e matemática. Na disciplina de língua portuguesa, 37,5% abaixo do

básico, 37,5% no básico e 25% no adequado. Na disciplina de matemática 25% abaixo do

básico, 37,5% no básico e 37,5% no adequado.

Em 2017 a escola obteve os seguintes índices de reprovação: 7,69% no 6º ano,

7,69% no 7º ano; 10% no 8º ano e 0,0% no 9° ano. Foram aprovados por Conselho de

classe: 25,00% no 6º ano; 33,33% no 7º ano; 33,33% no 8° ano e 14,29 no 9º ano.

Finalizamos o ano com 92,31% de aprovação no 6° ano, 92,31% no 7º ano, 90,00% no

8ºano e 100% no 9º ano.

5.4- RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAIS E HUMANOS

5.4.1 – Condições físicas do estabelecimento

4 salas de aula 01 laboratório de informática

01 sala dos professores com banheiro 01 biblioteca

01 banheiro feminino 01 secretaria

01 banheiro masculino 01 cozinha com depósito

01 banheiro adaptado 01 Lavanderia

01 quadra de esportes coberta 01 almoxarifado

01 sala da direção e equipe pedagógica

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VI- OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES ORIENTADORAS

DA AÇÃO DO COLÉGIO

6.1- OBJETIVOS E FUNDAMENTOS DA ESCOLA

A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores.

O Ensino Fundamental tem duração de 9 anos. É obrigatório para menores de idade

e gratuito. Tem como objetivo a formação básica do cidadão, mediante o desenvolvimento

da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo. Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade, desenvolvendo a

capacidade de aprendizagem e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca que se assenta a vida social.

A Escola tem como objetivos fazer com que todos os envolvidos no processo

educativo sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política,

exercendo seus direitos e deveres, respeitando o outro e exigindo respeito para si

mesmo, além de formar cidadãos críticos, responsáveis e construtores de diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões

coletivas.

É importante também, que o aluno seja capaz de desenvolver o conhecimento

ajustado a si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física,

cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e inserção social, para agir com

perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

6.2 PRINCÍPIOS

Os princípios adotados são: éticos, políticos e estéticos, conforme explicitam as

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Os princípios éticos incentivam a autonomia,

a responsabilidade, a solidariedade e o respeito à dignidade da pessoa humana. Os

políticos reforçam a necessidade do conhecimento de direitos e deveres e do respeito à

ordem democrática. Já os princípios estéticos tem por objetos desenvolver a

sensibilidade, a criatividade respeitando as diversidades.

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6.3. CONCEPÇÕES

6.3.1. Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a segundo

suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula experiências e em

decorrências destas, ele produz conhecimento.

6.3.2. Sociedade

A sociedade configura todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe

resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe as

contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua comunidade.

Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho concreto dos

homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a partir das

contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

A relação entre educação e sociedade é algo inquestionável, ainda que haja

discordância profunda quanto às suas diferentes possibilidades de interpretação. Bárbara

Freitag ressalta a frequente aceitação dessa relação, por parte dos inúmeros estudantes,

de que toda doutrina pedagógica, implícita e explicitamente, sempre estará baseado

numa filosofia de vida, numa concepção de homem e numa concepção de sociedade.

A proposta pedagógica tradicional fundamenta-se numa relação educação e

sociedade caracteristicamente conservadora: o social é fonte referencial dos conteúdos e

valores educativos, tendo a educação papel socializador. Sua função básica será integrar

os indivíduos à sociedade, trabalhando no sentido de sua manutenção e perpetuação.

O conflito, a contradição, a luta e a mudança social de seus sistemas societários.

Além disso, não se vê na educação um fator de desenvolvimento e de superação de

estruturas sociais arcaicas, mas sim o “Know-how” necessário, transmitido de geração

para geração, para manter a estrutura e o funcionamento de uma sociedade determinada.

Além disso, a escola separada do contexto social visa conceder à relação educação

sociedade um caráter de falsa neutralidade, escamoteamento de suas dimensões

políticas. Daí justifica-se a afirmação de que esse tipo de aproximação nega a dimensão

histórica e os condicionamentos socioeconômicos que interferem não só sobre o homem,

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mas sobre toda e qualquer instituição, dentre elas a educativa.

Já a educação nova introduz uma interpretação do relacionamento

educação/sociedade, admitindo a educação como um instrumento de mudança social,

através do qual se realizará a sociedade democrática. Esta posição, tal como a anterior, é

conservadora, pois uma vez implantada a função da educação se reduzirá junto com sua

manutenção. Falta a mesma captação histórico-crítico do homem, da sociedade e do

processo educativo.

No que diz respeito à vivência pedagógica é sem dúvida uma experiência de

priorização da sociedade e do coletivo. O coletivo devia receber toda prioridade sobre o

individual, sendo priorizado os valores da sociedade em que se vive, obtendo assim, uma

correspondência entre educar e politizar.

Trazendo esta proposta progressista para a nossa realidade e circunstâncias atuais,

encontraremos também uma forte preocupação quanto ao vínculo político entre educação

e sociedade. Segundo Saviani “Os métodos tradicionais assim como os novos implicam

uma automatização da pedagogia em relação à sociedade. Enquanto no primeiro caso,

professor e alunos são sempre considerados em termos individuais, no segundo caso

professor e alunos são tomados como agentes sociais”. Sendo assim essa metodologia

teria como ponto de partida e ponte de chegada a “prática social”, comum a educadores e

educandos. Trabalharia com conteúdos vinculados provenientes da própria realidade

social vivida, visando como produto, a ampliação da capacidade de compressão dessa

mesma realidade, prática social.

Bernardt Charlot, de forma muito objetiva e adequada deve sintetizar os pontos

fundamentais desta proposta vinculadora da educação à sociedade. Denominando sua

proposição de concepção social da educação, afirma que a educação é um fenômeno

indissoluvelmente cultural e social de modo que uma “pedagogia social da educação”

deve, portanto ordenar-se a um projeto de sociedade. Isto significa que ou se considera a

educação a partir de uma teoria da natureza humana, o que tanto no caso da educação

tradicional como a educação nova, e se elabora “uma pedagogia” que camufla e justifica

ideologicamente as desigualdades sociais, ou então se considera a educação como

referência a um projeto de sociedade e se constrói uma pedagogia que explica as suas

finalidades sociais, constituindo uma arma na luta de classes, pondo em evidência o

caráter classista da educação atual. Assim sendo, uma transformação social real

pressupõe, de início uma modificação das estruturas de produção e da divisão social do

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trabalho.

6.3.3. Escola

A escola é um local de apropriação de conhecimentos científicos construídos

historicamente, é também local de produção de conhecimentos em relações que se dão

entre o mundo da ciência e o mundo da vida cotidiana. Segundo as Diretrizes Curriculares

para a Educação do Campo “os povos do campo querem que a escola seja o local que

possibilite a ampliação dos conhecimentos; portanto, os aspectos da realidade podem ser

pontos de partida do processo pedagógico, mas nunca o ponto de chegada”.

6.3.4. Educação

Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é,

ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela

própria, um processo de trabalho. É o processo pela dimensão histórica por representar a

própria história individual ao ser humano e da sociedade em evolução. É um fato

existencial porque o homem se faz ser homem – processo constitutivo do ser humano. É

um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade, num

movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação

futura. É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.

É libertadora porque segundo Boff (200, p.77) se faz necessário desenvolver uma

educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de

desenvolver uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de

produzir um tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dele necessita para

construir-se e transformar a realidade.

6.3.5. Cultura

Em uma mesma sala de aula estão reunidos educandos de gêneros diferentes,

religiosidades, pertencimentos étnicos, culturais, trajetórias de vida, saberes acumulados,

fazeres, espacialidades vividas, temporalidades, concepções, etc. Essa diversidade de

sujeitos implica práticas pedagógicas que evidentemente, não podem ser a mesma para

todos. Algumas crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos conseguem aprender

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conforme os ditames dos padrões didáticos hegemônicos, mas outros necessitam de

suportes diferenciados. Pensando nisso, cabe a comunidade escolar sempre rediscutir o

papel da escola e do seu discurso de igualdade, desafiando preconceitos, questionando

conteúdos e metodologias. Discutir a diversidade é perceber e valorizar as diferenças

sociais, étnicas e políticas, é também rever valores, condutas e histórias, e, sobretudo, é

rediscutir e reelaborar práticas pedagógicas.

Como nos diz Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (1996, p. 15), “[...] educar para

a diversidade é fazer das diferenças um trunfo, explorá-las na sua riqueza, possibilitar a

troca, proceder como grupo, entender que o acontecer humano é feito de avanços e

limites. E que a busca do novo, do diverso que impulsiona a nossa vida deve nos orientar

para a adoção de práticas pedagógicas, sociais e políticas em que as diferenças sejam

entendidas como parte de nossa vivência e não como algo exótico e nem como desvio ou

desvantagem”.

Aos educadores incumbe a tarefa mais importante de conhecer as esperanças,

lutas, trajetórias e especialidades culturais que caracterizam os alunos e levar em

consideração os saberes e fazeres populares, a fim de estabelecer diálogos pedagógicos

mais interculturais, mais reflexivos e menos excludentes.

6.3.6. Trabalho

O trabalho é atividade humana de transformação da natureza e do próprio ser

humano. Em sentido econômico, trabalho é toda atividade desenvolvida pelo homem

sobre uma matéria-prima com a finalidade de produzir bens e serviços. Pensando na

realidade em que a escola se localiza é interessante refletir sobre o trabalho partindo das

atividades produtivas desenvolvidas pelos povos do campo e suas ligações com outras

formas de trabalho e consequentemente com a economia e a política nacional e mundial.

6.3.7. Tecnologia

O termo tecnologia, de origem grega, é formado por tekne (“arte, técnica ou ofício”)

e por logos (“conjunto de saberes”). É utilizado para definir os conhecimentos que

permitem fabricar objetos e modificar o meio ambiente, com vista a satisfazer as

necessidades humanas. De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto

Editora, a tecnologia é o conjunto dos instrumentos, métodos e técnicas que permitem o

aproveitamento prático do conhecimento científico.

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6.3.8. Cidadania

"A cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de

deveres e de direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de

comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou o que está mal, é

vontade de aperfeiçoar, de servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é

pensamento que age e ação que se pensa." (Jorge Sampaio, in Educar para a Cidadania)

Um cidadão é um habitante que é sujeito de direitos políticos. A cidadania também

implica certas obrigações e deveres (como o respeito pelos direitos do próximo). A ação

cidadã deve ser responsável, pacífica e auto-regulada. O seu principal objetivo consiste

em melhorar o bem-estar público A cidadania plena de todos os cidadãos é imprescindível

para o bom funcionamento de uma democracia.

A demanda de Cidadania e Direitos Humanos no âmbito da Coordenação dos

Desafios Educacionais Contemporâneos, da Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais – CDEC/DPPE/SEED, nasce com o desafio de implementar o Plano

Nacional de Educação em Direitos Humanos nas escolas de nossa rede. Tem na sua

essência a busca dos princípios da dignidade humana, respeitando os diferentes sujeitos

de direito e fomentando maior justiça social. No intuito de valorizar ações de cidadania,

esta demanda responde ainda pelas ações interinstitucionais de acompanhamento e

fomento de programas federais e estaduais como: Atitude, Saúde na Escola, Segurança

Social, entre outros.

6.3.9. Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre os

homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Segundo Marx e Engels “a classe que tem à disposição os modos de produção

material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por essa

razão geralmente as ideias daqueles que carecem desses meios ficam subordinadas a

ela” (Frigotto, 1993, p. 67)

O conhecimento humano adquire diferentes formas: senso comum, científico,

teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o

homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.

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O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento

científico, que se adequaria a faixa etária e aos interesses dos alunos.

O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a

compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade;

transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.

6.4. ENSINO/APRENDIZAGEM

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da

cópia real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade

exterior, dos demais indivíduos e de suas próprias capacidades pessoais. É antes de mais

nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem

antropológica, cultural e psicológica, entre outros.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influências das

ações propostas pelos professores, pelos colegas e também dos meios de comunicação,

dos pais, irmãos, dos amigos, etc. Dessa forma a escola precisa ficar tenta às diversas

influências para que possa propor atividades que favoreçam a aprendizagens

significativas.

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida

em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os

conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e

propósitos de aprendizagem do aluno.

6.4.1. Letramento

A linguagem ocupa um papel central nas relações sociais, pensando nisso, percebe-

se a importância do letramento no ensino. Segundo Soares (1998), letramento é o

exercício competente da tecnologia da escrita nas situações em que precisamos ler e

produzir textos, ressalta também que letramento não está distinto da alfabetização, sendo

então o ideal alfabetizar letrando, ou seja, “ensinar a ler e a escrever no contexto das

práticas sociais da leitura e da escrita”.

Wikipédia, define letramento como “o resultado da ação de ensinar a ler e escrever.

É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como

consequência de ter-se apropriado da escrita. Surge um novo sentido para o adjetivo

letrado, que significava apenas “que, ou o que é versado em letras ou literatura; literato”, e

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que agora passa a caracterizar o indivíduo que domina a leitura, ou seja, que não só sabe

ler e escrever (atributo daquele que é alfabetizado), mas também faz uso competente e

frequente da leitura e da escrita”.

Para alfabetizar letrando, é importante democratizar a vivência de práticas de uso da

leitura e da escrita, auxiliando o aluno na reconstrução dessa intervenção social que é a

escrita alfabética. O nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de

textos escritos que o aluno reconhece, por isso, proporcionar ambientes ricos em

experiências de leitura e escrita além de incentivar, estimula a reflexão sobre as

características dos diversos gêneros textuais, seus usos e finalidades, facilitando a

transformação desse aluno alfabetizado em um aluno letrado.

6.4.2. Concepção de infância e adolescência

Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de

crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos

de idade. Etimologicamente, a palavra infância vem do latim, “infantia”, e refere-se ao

indivíduo que ainda não é capaz de falar. Essa incapacidade, atribuída a primeira infância,

estende-se até os sete anos, que representaria a idade da razão. Segundo a Convenção

sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em

novembro de 1989, "crianças são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade".

Conforme o artigo 2º do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), considera-se

criança, a pessoa até doze anos incompletos, e adolescente aquela entre os doze e

dezoito anos de idade.

Segundo Philippe Aries (1978) a infância foi uma invenção da modernidade, a

infância que conhecemos hoje foi uma criação de um tempo histórico e de condições

socioculturais determinadas. A partir disso, podemos considerar que a infância muda com

o tempo e com os diferentes contextos sociais, econômicos, geográficos, e até mesmo

com as peculiaridades individuais. O autor também afirma que a concepção do termo

criança foi construída na Europa, no final do século XVI, “quando ela deixa de ser um ente

engraçado, cômico, cuja finalidade era alegrar os adultos, para ser um modelo de

inocência e pureza. A criança passa a irradiar graça, meiguice, numa visão mitificada da

ideologia cristã. Acreditavam que, nesse período de vida, o espírito infantil estava apto a

ser disciplinado para não perder a sua inocência e a sua pureza nata da puerícia. E foi a

educação escolar que passou a ser o instrumento de aperfeiçoamento espiritual, moral e

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intelectual, para produzir homens intelectuais e cristãos”. Infelizmente essa concepção

não era homogênea, ela foi construída de acordo com as necessidades do sistema,

desconsiderando a meiguice e a pureza das crianças negras e indígenas.

A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa crescer. É

uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por uma intensa

busca de “si mesmo” e da própria identidade, almejando a liberdade e auto-afirmação.

Adolescência é também o período da vida humana entre a puberdade e a “adultície” é

comumente associada à puberdade, ao conjunto de transformações fisiológicas ligadas à

maturação sexual. É compreendida como um período de mudanças físicas, cognitivas e

sociais, atravessado por crises, que encaminham o jovem na construção de subjetividade.

Piaget afirmava que as mudanças na maneira como os adolescentes pensam

sobre si mesmos, sobre seus relacionamentos pessoais e sobre a natureza da sua

sociedade têm como fonte comum o desenvolvimento de uma nova estrutura lógica que

ele chamava de operações formais.

O adolescente constrói teorias e reflete sobre seu pensamento, o pensamento

formal, que constitui uma reflexão da inteligência sobre si mesma. O adolescente exercita

ideias no campo do possível e formula hipóteses, tem o poder de construir à sua vontade

reflexões e teorias. Com estas capacidades, o adolescente começa a definir conceitos e

valores. Neste sentido, caracteriza-se a adolescência por um egocentrismo cognitivo, pois

o adolescente acredita que é capaz de resolver todos os problemas que aparecem,

considerando as suas próprias concepções como as mais corretas.

6.4.3. Concepção de Avaliação e Recuperação de estudos

Em todo o desenvolvimento do ensino-aprendizagem a avaliação deve estar presente,

não somente para mensurar a aprendizagem do estudante, como analisar e criticar a

prática dos professores e equipe pedagógica.

A avaliação não pode ser considerada um fim em si mesma, mas sobretudo, um meio

de análise e aprendizagem, onde o foco seja o conhecimento e não unicamente a nota,

pois é por meio da análise reflexiva que se torna possível apropriar-se do conhecimento

dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Por isso, a avaliação deve ter caráter de acompanhamento, desenvolvimento, e

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continuidade, para que a partir dela o processo de aprender e ensinar seja guiado para o

verdadeiro desempenho, aprendizagens e mudanças necessárias do corpo docente e

discente.

Tendo em vista a concepção de que a avaliação é um processo e não um fim, a

recuperação de estudos, também deve ser dada de forma a revisar o que foi trabalhado, e

resgatar o que não foi absorvido, para que a partir desta retomada se efetive a

aprendizagem. Caso seja necessário, tendo em vista que é um direito de todos os

estudantes, ela será substitutiva.

6.4.4. Concepção de inclusão educacional e diversidade

Ultimamente vem ganhando espaço na sociedade a proposta de romper com os

tradicionais paradigmas segregativos adotando procedimentos que possam contribuir

para garantia das pessoas portadoras de necessidades especiais, as condições

necessárias a sua participação como sujeitos sociais. Segundo André e Rosa (2006) “não

se faz a inclusão sem a presença dos excluídos e não se educa pessoa com deficiência

sem a sua presença”.

Conforme a LDB, “todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas,

independente de suas dificuldades e diferenças”. Pensando nisso, a inclusão escolar é

um processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas de acordo com as

necessidades e habilidades dos alunos, implicando no reconhecimento e atendimento as

diferenças, seja por causas endógenas ou exógenas, temporárias ou permanentes.

6.4.5. Gestão Escolar

A gestão escolar pode ser compreendida como um processo político, de disputa de

poder, explicitamente ou não, no qual as pessoas que agem na/sobre a escola/educação

pautam-se predominantemente pelos seus próprios olhares e interesses acerca de todos

os passos desse processo, com vistas a garantir que as suas formas de compreender a

instituição, a educação e os seus objetivos prevaleçam sobre as dos demais sujeitos, a

ponto de, na medida do possível, levar os demais sujeitos a agirem como elas pretendem.

Menezes e Santos (2002) definem a Gestão Escolar como a expressão relacionada

à atuação que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as

condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos sócio

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educacionais dos estabelecimentos de ensino orientados para a promoção efetiva da

aprendizagem pelos alunos.

Gestão Democrática: Ao fazer um passeio na história da educação brasileira,

verifica-se que o termo gestão é enfatizado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB) – apesar da superficialidade –, ao determinar que “um dos princípios que

deve reger o ensino é a gestão democrática” (art. 3º inc. VII). Porém, o artigo 14 define

que os sistemas de ensino devem estabelecer “normas” para o desenvolvimento da

gestão democrática, e que estas por sua vez, precisam estar de acordo com as

peculiaridades de cada sistema.

A gestão democrática exige o cultivo da cultura da participação, do trabalho coletivo,

da ação colegiada, da realização pelo bem comum. Enfim, é preciso possibilitar

momentos de experimentação da democracia na escola para se tornar uma prática

efetiva, consolidada e possível de ser efetivamente vivenciada.

6.4.6. Concepção de Gestão Democrática

É a forma de gerir uma unidade escolar aceitando as interferências de todos os

envolvidos no processo educacional buscando um objetivo comum, que é, a

transformação das pessoas e a aquisição de novos comportamentos e de novos

conhecimentos na busca de um melhor desenvolvimento educacional.

Essa forma de gestão vem conquistando seu lugar e mostrando as vantagens do

trabalho coletivo e participativo, construindo uma equipe atuante, com ideias abertas e

amplas, onde o compromisso da escola deve ser com a democratização do saber

entendendo que o conhecimento é herança da humanidade e, portanto direito de todos.

A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola,

possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de

decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso, esse processo

proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura organizacional

e de sua dinâmica das relações da escola com a comunidade e favorece uma

aproximação maior entre corpo docente, comunidade escolar e alunos.

O processo democrático participativo inserido na forma de gerir a unidade escolar

passa a ser responsabilidade de todos, onde os trabalhos desempenhados deverão ser

satisfatórios, buscando desenvolver a aprendizagem efetiva e significativa do aluno, com

compromisso, interesse e com a divisão de tarefas entre todos os envolvidos no processo

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educacional.

6.5 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

6.5.1. APMF

A APMF tem a finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto administrativo

como pedagógico. Por meio da APMF, a comunidade terá espaço aberto para participar

da vida escolar, discutindo os problemas, propondo soluções e assumindo tarefas; e

tornará corresponsável, para entender, valorizar e motivar família a colaborar com a

escola.

É formada por pais, professores e funcionários sendo escolhidos, por meio de

votação da comunidade escolar, uma chapa que contenha candidatos a presidente, vice-

presidente, tesoureiro, vice-tesoureiro, primeiro e segundo secretários e conselho fiscal. A

diretoria é formada a cada dois anos.

6.5.2 – Conselho Escolar

“Compete ao Conselho Escolar debater e tornar claros suas atribuições, objetivos e

valores que devem ser coletivamente assumidos, definindo prioridades e ajudando o

cotidiano escolar”. Suas reuniões devem ser de estudos e reflexões contínuas, que

incluam, principalmente, a avaliação do trabalho escolar.

Os Conselhos Escolares, ao assumirem a função de estimular e desencadear uma

contínua realização e a avaliação do Projeto Político Pedagógico das unidades de ensino,

acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuem decisivamente para a

criação de um novo cotidiano escolar onde a comunidade se identifica no enfrentamento,

não só nos desafios imediatos, mas, dos graves problemas sociais vividos na realidade

brasileira.

O Conselho Escolar é formado por um presidente, um representante da equipe

administrativa, um representante do Corpo Docente, representante do Corpo Discente e

um Representante da Sociedade Organizada, com vigência de dois anos.

6.5.3 – Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é um grupo formado por estudantes matriculados na Escola,

afim de que possam representar os interesses e expressar os pleitos dos alunos. O

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próprio Grêmio define suas normas, regimentos e demais questões referentes a

organização do grupo, sempre supervisionados pela equipe diretiva e pedagógica da

Escola. O grêmio é necessário na Escola para que os alunos aprendam a atuar de

maneira consciente e critica no espaço onde estão inseridos, desenvolvendo a

capacidade de liderança ao aprender, na prática a fazer política.

6.5.4 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didáticos pedagógicos, visando avaliar e discutir sobre o ensino-

aprendizagem e desenvolvimento das turmas da escola e dos alunos. Formado por

professores regentes, equipe pedagógica e equipe diretiva da Escola, reunindo-se no

mínimo uma vez a cada bimestre.

VII- CURRÍCULO

7.1. CONCEPÇÃO DE CURRICULO

O ambiente escolar é um poderoso agente de luta em favor da transformação das

condições de dominação e opressão, tendo em vista que a escola também é uma arena

política e cultural onde são confrontadas e produzidas formas de experiências e de

subjetividades. O currículo também é uma forma de política cultural, já que nele

confrontam-se diferentes culturas e linguagens, por isso na discussão do mesmo

configuram-se questões relacionadas a controle e dominação, o que “afirma a existência

de elos íntimos e complexos entre escola, conhecimento, poder, ideologia e subjetividade”

(Moreira, 1995).

Entender o currículo como forma de política cultural demanda alcançar categorias

sociais, culturais, políticas e econômicas à condição de categorias primárias para a

compreensão da escolarização contemporânea e de suas possibilidades emancipatórias.

É importante compreender o currículo como parte de uma luta ampla entre discursos

dominantes e subordinados, o que tem implicações práticas para a forma pelo qual os

professores acolhem as experiências e as vozes dos alunos.

Se almeja-se contribuir para formar sujeitos autônomos, críticos, criativos e

comprometidos com a democracia e a justiça social, é indispensável auxiliar os

elaboradores do currículo escolar, a perceber como diferentes vozes podem ser

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constituídas em meio a relações pedagógicas específicas que acolham e critiquem seus

significados, suas histórias e suas experiências.

Pensando nisso entende-se currículo como uma produção social do que está

sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na sistematização

das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino. (Em anexo a

Matriz Curricular e as Propostas Pedagógicas Curriculares).

Como visto anteriormente, o currículo deve oferecer a apropriação de saberes

científicos e culturais, culminando na transformação do simples conhecimento em

resultado significativo. Saviani (1985) diz que “currículo é uma seleção de conteúdos, de

concepções e intenções que devem ser democratizadas para toda a população, sendo

requisitos mínimos para a participação consciente na sociedade”.

Na escola do Campo, da mesma forma o currículo tem como objetivo fazer com

que o estudante se aproprie de saberes e culturas, que, não devem e não podem ser

desconectados da sua realidade. Todas as disciplinas aprendidas e estudadas devem

contemplar as Diretrizes da Base Nacional Comum, não deixando de conectar esses

conhecimentos a realidade do estudante do campo.

7.2 - ENSINO FUNDAMENTAL

A Escola Estadual Do Campo Boa Vista oferece os Anos Finais do Ensino Funda-

mental da Educação Básica com base nos princípios das Constituições Federal e Estadu-

al, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Estatuto da Criança e do Adolescente

e Plano Nacional de Direitos humanos.

As Anos Finais do Ensino Fundamental, tem por objetivo a formação básica do ci-

dadão, desenvolvendo a capacidade de aprender, a compreensão do ambiente natural,

social e político, o respeito a diversidade, a valorização da cultura local, o respeito a diver-

sidade étnica, de gênero, de orientação sexual, de credo e ideologia. Pensando nisso, a

organização do trabalho pedagógico segue as orientações expressas das Diretrizes Curri-

culares Nacionais e Estaduais.

7.3 FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO

A organização da Proposta Pedagógica Curricular segue as normas e Diretrizes

Curriculares, buscando garantir o atendimento pedagógico adequado às necessidades

educacionais dos alunos. O planejamento e as atividades propostas devem ser adaptadas

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ao nível de compreensão do aluno atendendo todas as situações que requeiram

flexibilização curricular, amparados pelas leis vigentes.

7.4 CURRÍCULO PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo é um conceito educacional compreendido a partir dos

sujeitos que têm o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação

que deve ser no e do campo – No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar

onde vive”; Do, pois “o povo tem o direito a uma educação pensada desde o seu lugar e

com a sua participação, vinculada à sua cultura e às suas necessidades humanas e

sociais” (Caldart, 2002, p. 26). Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e

superar a visão do rural como local de atraso.

Campo, nesta concepção, é entendido como lugar de vida onde as pessoas

produzem conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção

cultural no campo que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos

precisam ser levados em consideração, já que são ponto de partida das práticas

pedagógicas na Escola do Campo. Sendo assim, esta compreensão de campo vai além

de uma definição jurídica, configurando-se como um conceito político, a considerar as

especificidades dos sujeitos e não apenas sua localização espacial e geográfica (Veiga,

2003).

O educador ao pensar a sua prática cotidiana na sala de aula deve como intelectual,

compreender o universo de vida de seus educandos para que, desde seu lugar e posição

de classe, reflita sobre sua prática no ambiente escolar. A complexa realidade do

educando deve ser o ponto de partida para suas aulas, devendo o educador ser capaz de

fazer a dialética entre os saberes experienciados pelos educandos e o conhecimento

universal historicamente acumulado pela humanidade. Isto significa, a partir da concepção

da Educação do Campo, que o corpo docente deste estabelecimento de ensino, traz para

a sala de aula em seus planejamentos e conteúdos formativos, “questões que sempre

foram colocadas de fora dos conhecimentos escolares, tais como gênero, problemas

ambientais, democracia, justiça social e paz, conflitos étnicos, necessidades especiais,

entre outros”.

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7.5 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMETAL

NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO: 2790 Toledo

ESTABELECIMENTO: 01702 Escola Estadual do Campo Boa Vista

ENDEREÇO: Rua Toledo, 578

FONE: 3278-7317

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 – ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL

COMUM

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 4 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO* 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 3 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB-TOTAL

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

SUB-TOTAL

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9394/96

* Matrícula facultativa ao aluno.

VIII- DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / TEMAS CONTEMPORÂNEOS

8.1. HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

A Secretaria de Estado da Educação tem como um dos princípios o respeito à

diversidade. Nesse sentido, a lei 10.639 de 09/01/2003 inclui nos Currículos Escolares a

cultura africana, cujo objetivo é de reconhecer e valorizar a diversidade étnica racial como

patrimônio histórico brasileiro. Reconhecer a “História da Cultura Afro Brasileira,” e a

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influência do povo negro como colaboradores no processo da construção da identidade

brasileira contribui para a desmistificação de supostas superioridades raciais como eram

vistas durante o processo de colonização. Cabe ressaltar, desta forma, a importância da

escola de disseminar a igualdade entre os povos. Trabalhar esses conteúdos utilizando-se

de estratégias pedagógicas interessantes envolvendo toda a comunidade escolar com o

objetivo de superar a desigualdade étnico-racial é um meio de compreender criticamente

a constituição da sociedade brasileira na atualidade, no sentido de superar diferenças

infundadas em princípios de inferioridade e exclusão social.

8.1.1. Cultura Indígena

A lei 11.645 de 10/03/2008 torna obrigatória a inclusão nos conteúdos curriculares,

das escolas públicas e particulares, o estudo da cultura indígena com o objetivo de

amenizar e superar os preconceitos e ideias estereotipadas construídas ao longo da

história. Os povos indígenas vivenciaram quase cinco séculos de negligência e agressão

à sua cultura. Os índios, também chamados de gentios bárbaros, selvagens, negros da

terra, e uma gama de expressões depreciativas, foram considerados ao longo do período

colonial e imperial, homens de intelecto atrasado e inferior, sem fé, sem rei e sem lei. Em

meio a essa visão decadente e bárbara, os indígenas foram escravizados, perseguidos,

raptados, massacrados e convertidos em seus hábitos, costumes, línguas e religiões.

Repensar as práticas escolares, eliminando conceitos discriminatórios, bem como ações

que configurem qualquer tipo de violência ou desrespeito às diferentes raças é,

sobretudo, construir cidadania para a concretização dos direitos fundamentais de todo ser

humano.

8.1.2. Prevenção ao uso indevido de drogas

Em consonância com as orientações ofertadas pelas Diretrizes, o governo federal

reconhece que a escola é um espaço privilegiado para ações preventivas, como exemplo

o uso de drogas. Diante do cenário epidemiológico envolvendo as drogas, fazem-se

necessárias e urgentes medidas preventivas para evitar o consumo desses produtos. A

extensão e a gravidade do problema que assola a nossa sociedade mostra que é preciso

encontrar soluções a fim de alertar os jovens quanto às consequências desse hábito. Para

esta problemática, buscar soluções práticas com trabalho preventivo no âmbito das

escolas públicas estaduais pode ser entendido como um processo complexo e desafiador,

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cujo objetivo é conscientizar a população jovem sobre a importância da saúde física e

mental e como as atitudes de risco podem ser evitadas para a garantia da aprendizagem.

Vale salientar também que cultivar bons hábitos é atitude determinante para a conquista

de um futuro sólido e promissor. Nesse contexto, a orientação de pais ou responsáveis,

envolvendo toda a comunidade pode refletir positivamente para a formação de uma

sociedade mais justa, saudável e feliz.

8.1.3. Sexualidade Humana

A sexualidade envolve inúmeros aspectos pessoais como: – história de vida, crenças,

valores, diversidade, pluralidade e sentimentos – e também sociais, quais sejam: políticos,

culturais e econômicos. Tratar do tema nem sempre é fácil, enfrenta resistências,

particularmente quando se refere à sua inclusão no currículo escolar. O tema sexualidade

revela-se polêmico, envolvendo tabus, medos, questões religiosas, morais e éticas – o

que dificulta a busca de consensos de como a educação formal deveria abordá-lo.

Para tanto, a escola tem trazido para dentro da sala de aula discussões sobre o tema

no sentido de proporcionar a superação de paradigmas preestabelecidos sobre

sexualidade e gênero. Para que o aluno conheça seus direitos e deveres, manifeste suas

opiniões, aceite as diferenças do outro, o professor passará a ser o mediador de todo

esse processo. As ações educativas nas escolas são importantes para favorecer o

fortalecimento da educação sexual, tendo como alvo principal a desmistificação de

assuntos ligados à sexualidade, potencializando a possibilidade de relações humanas

mais igualitárias.

8.1.4. Educação Ambiental

Devido aos grandes problemas que envolvem as questões ambientais, a Secretaria de

Educação, através da lei nº 9795/99; Dec. Nº 4201/02. (Instrução nº

009/2011-SUED/SEED)- 1999 determina como tema obrigatório a implementação de

ações para uma maior conscientização sobre a problemática relacionada às questões

ambientais. Como o tema é de responsabilidade de todos os segmentos da sociedade, a

escola, como local de formação, passa a ter obrigatoriedade, de estabelecer critérios para

uma maior compreensão crítica por parte de educadores e educandos. Assim, almeja-se

incentivar a comunidade escolar a adotar uma posição mais consciente e participativa na

utilização e conservação dos recursos naturais.

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A Lei 9.795 de 27 de abril de 1999, em seu artigo primeiro cita que “entende-se por

educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade

constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas

para a conservação do meio ambiente, no sentido de oferecer qualidade de vida a todos

os cidadãos, promovendo a sustentabilidade e conservação dos recursos ambientais não

renováveis”. E, em seu artigo segundo, faz referencia à necessidade de estar presente

em todas as modalidades e níveis de ensino.

A Secretaria do Estado do Paraná visa promover o desenvolvimento da Educação

Ambiental em um processo permanente de formação para professores e alunos buscando

soluções voltadas para a preservação ambiental, firmando a importância das relações

entre homem e o meio biofísico, bem como chamando atenção para os problemas

relacionados a esses fatores. A partir de uma compreensão crítica sobre a histórica das

questões que originaram os problemas ambientais, o aluno passa a compreender que

atitudes de comprometimento poderão resultar na conservação dos recursos não

renováveis necessários para a saúde e manutenção da vida em nosso planeta.

8.1.5. Educação Fiscal

A Educação Fiscal inclusa nos Currículos Escolares tem como objetivo promover e

institucionalizar uma educação para o exercício da cidadania, visando o constante

aprimoramento da relação participativa e consciente entre o Estado e o cidadão e a

defesa permanente das garantias constitucionais. O artigo 3º da Constituição Federal

estabelece como objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil construir uma

sociedade livre, justa e solidária. Sendo assim, para que seja justa é preciso que as

desigualdades sociais sejam reduzidas.

A escola, em sua prática social, deve motivar o aluno a não ser um mero receptor de

conhecimentos estanques, buscando base para discutir assuntos relacionados à vida

financeira do nosso país, bem como da comunidade em que vive. É preciso compreender

a origem dos recolhimentos de impostos e sua aplicação revertendo em benefícios para a

população, e como os orçamentos são convertidos em gastos públicos, pois esses

envolvem a vida do cidadão num todo com seus direitos civis e políticos.

A Educação Fiscal é um processo que visa à construção de uma consciência

voltada ao exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a participação do cidadão no

funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado.

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O tributo é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e

reduzir as desigualdades sociais. O cidadão, consciente da função social do tributo como

forma de redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça social, é capaz de

participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização do dinheiro público.

8.1.6. Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente

A compreensão da violência no contexto e no cotidiano escolar exige uma

fundamentação teórica articulada com a sociedade contemporânea e seus

desdobramentos sociais e históricos. Para tanto, é necessário conhecer e estudar a

questão da violência no contexto escolar e fora dele.

O combate à violência deve buscar primordialmente suas raízes, que obviamente

se encontram além dos limites da escola, que acima de tudo precisa assumir sua missão

legal e constitucional de promover, junto aos educandos, o pleno desenvolvimento da

pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania e não se tornar mais um foco de

opressão e desrespeito aos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.

8.1.7. Direto das Crianças e Adolescentes

A Lei Federal Nº 11525/07 que trata do Currículo do Ensino Fundamental inclui a

obrigatoriamente do conteúdo dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como

diretriz a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

8.1.8. Educação Tributária

Segundo o Dec. Nº 1143/00 e a Portaria nº413/02, justifica-se o tema exposto

considerando-se a necessidade de promover a educação para a cidadania, o despertar da

consciência do cidadão para a função socioeconômica do tributo, o incentivo ao

acompanhamento da aplicação dos recursos públicos pela sociedade e a criação das

condições para uma relação harmoniosa entre o Estado e o cidadão.

A Educação Tributária deve acontecer no sentido de informar, para que todos

conheçam; e educar, para que todos a pratiquem. O Estado deve exercer, além do papel

de fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e valores, na

missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da sociedade.

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8.1.9. História do Paraná

Segundo Lei n.° 13.381/2001 que Delibera o Ensino de História do Paraná das

Escolas, promove -se nesta comunidade educativa o ensino da disciplina articulada com

as demais disciplinas, fazendo ligações com os conteúdos gerais afunilando desde a

história geral até a história do Paraná, sempre dentro do tema proposto. Temas como

imigração, ciclos econômicos, colonização, caminhos históricos, tropeirismo,

comunidades indígenas, podem ser conectados com a história do Estado.

8.1.10 Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE

17.858/201311

Logo seremos um país de “velhos”, Com o passar dos anos, percebemos o

envelhecimento da população. A baixa na natalidade e a melhoria das condições de vida

da população tem proporcionado esse prologamento da vida, Pensando em preparar os

adolescentes e jovens para dar suporte a essa demanda existe a Política de Proteção ao

Idoso que traz a educação algumas temáticas.

Lei 10.741, de 03 de outubro de 2003, dispõe sobre a instituição do Estatuto do

Idoso, assegurando os direitos das pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta)

anos, e atribuindo à família, à comunidade, à sociedade e ao Poder Público, o dever de

efetivar, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à

cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao

respeito e à convivência familiar e comunitária (art. 3º). A Política Nacional do Idoso foi

instituída em 1994, em âmbito nacional, e em 1997, com a Lei Estadual nº 11.863, de 03

de outubro de 1997, o estado do Paraná consolida a sua Política Estadual do Idoso. Em

ambas as leis são delegadas atribuições para a educação, o que foi mantido também no

Estatuto do Idoso de 2003, com a mesma redação para a tarefa educacional, em seu

Artigo 22, que determina:

"Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão inseridos

conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso,

de forma a eliminar preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria."

Nesse sentido, é importante ressaltar que o Estado do Paraná assume uma

organização disciplinar do currículo, entendendo que a escola é um espaço democrático

de socialização do conhecimento e que, os professores, ao organizarem o trabalho

pedagógico, devem fazê-lo “a partir dos conteúdos estruturantes de sua disciplina” (DCE,

2008, p. 27).

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A partir do exposto acima, sugerimos alguns conteúdos que podem ser abordados

na perspectiva de atendimento à legislação vigente e incorporados ao cotidiano da escola,

possibilitando a discussão com os estudantes dos diferentes níveis e modalidades de

ensino ofertadas pela Rede Estadual de Educação do Paraná.

8.1.11 Programa de Combate ao Bullying (LE 17.335/2012)

A Lei n.º 13.185/15, em seu art. 1º, §1º, conceituou bullying (traduzido por ela como

“intimidação sistemática”) como sendo todo ato de violência física ou psicológica,

intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou

grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando

dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes

envolvidas. Essa forma de tortura física e psicológica que se opera mediante intimidação

verbal, moral, sexual, social, psicológica, física, material ou virtual é extremamente

danosa não apenas para o agredido, mas para toda a sociedade, pois contribui para a

elevação da evasão escolar, do uso de substâncias entorpecentes ilícitas e dos índices de

criminalidade. A lei busca informar e conscientizar o aluno a respeito da valorização de

suas relações pessoais, das consequências do bullying e da importância do cuidado,

segurança e aceitação ao próximo.

8.1.12 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)

Incentivar a reflexão entre os estudantes e seus familiares contra atos de violência

doméstica e também conscientizar a comunidade escolar sobre a importância do respeito

aos direitos humanos. Com esses objetivos foi criada a Lei Estadual nº18.447/2015, que

instituiu a “Semana Estadual Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses.

A semana em prol de condições básicas de vida da mulher deverá extrapolar o

conteúdo em si, mas sim dar ouvido as alunas e alunos que por vezes vivenciam isto

dentro de seus lares, criar momentos de reflexão para sensibilizar os que nasceram do

sexo masculino de que somos iguais e devemos ser respeitados como tal. Temos

conhecimento de que muitas mulheres ainda sofrem caladas por inúmeras situações, por

medo, por não querer sair da sua zona de conforto, pelos filhos, pelo status social e

muitas por comodismo.

Segundo a lei, anualmente, no mês de março, os colégios estaduais devem realizar

atividades para instruir os jovens sobre a Lei Maria da Penha, que criminaliza e pune atos

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de violência contra a mulher. É uma medida preventiva de conscientização a partir de um

trabalho educacional de humanização, respeito e informação, para que a violência contra

a mulher não ocorra e, caso aconteça, seja denunciada. Também é importante lembrar

que a violência não é marcada apenas pela violência física, mas também pela violência

psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras.

8.1.13 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009).

Os direitos humanos são incontestáveis, porém ao debater o assunto no contexto

escolar sempre surgem indagações tais como “onde estão os direitos daquele que tiveram

seus direitos retirados?”. O PNDH-3 concebe a efetivação dos direitos humanos como

uma política de Estado, centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de

oportunidades para que todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre,

autônoma e plena. Pensando nisso, a escola deve organizar atividades que promovam a

reflexão da temática, no intuito de ressaltar a importância da convivência respeitosa e da

valorização do outro como ser humano, independente das diferenças.

8.1.14 Educação Alimentar e Nutricional (LF 11.947/2009).

Mesmo sem existir a Lei, a escola sempre esteve preocupada com a alimentação dos

alunos, afinal somos o que ingerimos ou não ingerimos, temos alunos obesos na escola,

porém os responsáveis são orientados a procurarem auxílio médico e práticas saudáveis

de alimentação, orientamos também que esta prática inicie com os próprios responsáveis,

já que são os exemplos a serem seguidos. “Hábitos alimentares interferem diretamente na

qualidade de vida do individuo, no entanto o estudo de como a alimentação afeta o

cérebro é relativamente novo (DINIS, 2006, p.1).”

A escola busca parcerias com entidades que auxiliem na orientação dos alunos para

que a alimentação seja equilibrada e que atenda as necessidades individuais, dando

ênfase aos cuidados para com os intolerantes, alérgicos ou diabéticos, já que recebemos

produtos para esta clientela, a agente I está sempre com um cuidado maior para com

estes alunos. Não é de se alarmar que logo no início da amanhã alguns alunos reclamem

de dores na cabeça ou no estômago e ao realizarmos a investigação descobrimos que o

aluno ou não se alimentou pela manhã ou ingeriu algo que não faça bem para a saúde,

logo este é orientado e lhe ofertado algo para se alimentar, porém neste caso buscamos a

parceria novamente com a família e em muitos casos encaminhamos aos setores

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responsáveis para a inclusão nos programas ofertados.

8.1.15 Código do Trânsito Brasileiro - Educação para o Trânsito (LF 9.503/97)

As notícias mostram os efeitos de um trânsito violento e não consciente, portanto é

preciso um trabalho com os alunos sobre o tema, já que normalmente são pedestres não

possuindo idade para dirigir. Na condição de pedestres ou ciclistas precisam ter cuidado

com o outro, obedecer às regras e normas do trânsito e praticar a defesa, pois o outro

poderá errar e deverão saber qual a atitude a ser tomada no caso do erro. Percebe-se

que muitos jovens utilizam a bicicleta como uso de transporte sendo que muitos utilizam

de fones de ouvido durante o trajeto, todos são orientados de que com esta atitude

deixarão de evitar acidentes ou até mesmos poderão provocar outros. “Valores de

respeito ao próximo, ensinados a todos como premissa de uma convivência harmônica,

são condições indispensáveis para melhorar as condições do trânsito (SANTANA, 2017).”

Pretende-se dar ênfase as questões relacionadas ao trânsito no mês de setembro onde

são feitas as semanas de conscientização e sensibilização para com o tema.

IX- SISTEMA DE AVALIAÇÃO (CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS

9.1- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

O sistema de avaliação da Escola Estadual do Campo Boa Vista compreende

que está é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global

do aluno. É realizada em função dos conteúdos e finalidades educativas expressas nos

documentos norteadores da escola.

Segundo a instrução 015/2017 SUED/SEED, o sistema de avaliação para a rede

estadual de ensino enfatiza que a avaliação deve cumprir sua finalidade educativa. Para

isso, a mesma deverá ser contínua, permanente, cumulativa e diagnóstica, com o

objetivo de acompanhar o desenvolvimento educacional do(a) estudante, considerando as

características individuais deste(a) no conjunto dos componentes curriculares cursados,

com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados, sendo vetado submeter

o(a) estudante a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação: a)

entende-se por instrumento de avaliação a ferramenta (produção escrita, gráfica, cênica

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ou oral, prova objetiva ou descritiva, relatório, mapa conceitual, seminário, portfólio,

exposição, entre outras produções variadas) pela qual se obtém dados e informações,

intencionalmente selecionadas, relativas ao processo de ensino-aprendizagem;

A avaliação de estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada, adotando

diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade, de forma a atender às

especificidades. Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar deverão ser

explicitados no Plano de Trabalho Docente - PTD, elaborados em consonância com a

organização curricular descrita na Proposta Pedagógica Curricular.

9.2- INSTRUMENTOS AVALIATIVOS E SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Segue, abaixo, a diversificação de instrumentos de avaliação ligada à concepção de

avaliação contínua e formativa.

Seminários/apresentações orais: argumentação, organização das ideias, clarezae objetividade.

Atividades experimentais: pesquisa de campo e relatório

Debates: (seminários e simpósios);

Trabalhos em grupo: Produção musical (paródia), peça teatral (dramatização),produção coreográfica individual ou coletiva;

Avaliações escritas, com questões discursivas / abertas: várias açõescognitivas (selecionar ideias, refutar, concordar, discordar, argumentar, posicionar-se e questões objetivas/ fechadas/ alternativas).

Leitura e compreensão de textos: sistematizar o conteúdo, topicalizar, concordar,discordar, ampliar, resumir, dar continuidade, parafrasear, parodiar.

Prática discursiva da escrita ou produção de texto (resposta a outros textos:primeira versão, revisão, versão definitiva).

Portfólios: avaliação de caráter formativo, permite o acompanhar, orientar e

mediar todos os passos, instrumento de diálogo contínuo.

O sistema de avaliação é bimestral, sendo utilizada regra de cálculo do período

avaliativo Média Somatória composto por mínimo 03 (três) instrumentos de avaliações e

no mínimo 02 (dois) instrumentos de recuperação de estudo ao longo do bimestre.

Para compor o sistema de avaliação utilizará os seguintes instrumentos de

avaliação:

1) No mínimo 02 (dois) instrumentos de Avaliações (provas escrita/oral/ prática)

terão no total valor 7,0 ( sete vírgula zero ) pontos.

a) ficando a critério de cada docente distribuir os 7,0 (sete vírgula zero) pontos em

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mais de um instrumento avaliativo.

2) E no mínimo 01 (zero um) instrumento de avaliações diversificado(s)

(pesquisas, seminários, apresentações, etc…) terão no total valor de 3,0 (zero três)

pontos.

a) ficando a critério de cada docente distribuir os 3,0 (três vírgula zero) pontos em

mais de um instrumento avaliativo.

9.3- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)

instrumentos de recuperação por trimestre/bimestre, prevalecendo sempre a maior nota,

sendo obrigatória sua inserção no Livro de registro de classe (LRC). A recuperação de

estudos, bem com a sua oferta, é direito de todos (as) os (as) estudantes, independente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, sendo sua oferta obrigatória.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as) os(as)

estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da média.

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois momentos

obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a aplicação de

instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos;

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa

recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar um

único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo (bimestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor acima

daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que o maior

valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à aprendizagem dos

conteúdos;

a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e registrados

no Livro Registro de Classe (LRC)

A Recuperação de Estudos será feita sobre os 100%. Todos os alunos participarão

da recuperação de estudos e a nota de terá caráter de substituição, prevalecendo a maior.

9.4- PROMOÇÃO

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Segundo a instrução 015/2017 SUED/SEED, a promoção é o resultado da avaliação

do aproveitamento escolar dos(as) estudantes, aliada à apuração da sua frequência.

Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os(as) estudantes que demonstrarem

apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que apresentarem condições de dar

continuidade aos estudos nos anos/períodos/etapas/ciclos/semestres/blocos seguintes

desde que tenham frequência superior à 75% (setenta e cinco por cento) do cômputo

geral do total de horas letivas. A disciplina de Ensino Religioso não se constituem em

objetos de aprovação e reprovação dos(as) estudantes, no entanto, suas frequências

deverão ser consideradas no cômputo geral mínimo de 75% para a aprovação.

Os(as) estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de combate

ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda que com

média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos nos anos/períodos/

séries.

a) a estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos Especiais para

recuperação dos conteúdos;

b) àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados os processos de

Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos legais.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escola do aluno, aliada a

sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão, para os Anos Finais do Ensino

Fundamental a média final exigida é 6,0 com frequência mínima de 75% do total das

horas letivas. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os alunos que

demostrarem apropriação de conteúdos mínimos essenciais, ou seja, que demostrarem

condições de dar continuidade nos estudos nos anos seguintes. Os alunos serão

considerados retiros quando apresentarem:

I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveita-

mento escolar;

II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0.

A promoção e o aproveitamento escolar do aluno serão resultantes das quatro no-

tas atribuídas bimestralmente, através da síntese:

MF= 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB

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9.5- CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED, constitui-separte integrante do processo avaliativo, onde todos os sujeitos, de forma coletiva, seposicionam frente ao diagnóstico, analisam e discutem acerca dos dados, avanços,problemas e proposições, para a tomada de decisões que contemplem encaminhamentosrelacionados às metodologias, ações e estratégias que visem à aprendizagem e quelevem em conta as necessidades/dificuldades dos(as) estudantes. A reunião de Conselhode Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá expressar os dados, avanços,dificuldades/necessidades e os encaminhamentos definidos coletivamente.

A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Préconselho(levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e Pós-conselho (encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de Classe).

Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe podemimplicar em ações pertinentes:a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou retorno aos paisou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos docentes, entre outras;b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente (conteúdos,encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e instrumentos de avaliação), nagestão da sala de aula, em encaminhamentos para situações específicas ou individuais;c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo colegiado.

O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as ações eregistros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para fundamentar,avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente, aqueles quepossuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o período/ano subsequente,desde que apresentem frequência igual ou superior à 75% (setenta e cinco por cento) nocômputo geral do total de horas letivas.a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dosencaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para definir parâmetros –que não são quantitativos ou restritivos, mas sim qualitativos;b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em conjunto. O parecer dosdocentes das disciplinas sobre os componentes curriculares obrigatórios ou eletivos deveser equânime, sendo que a situação de cada estudante a ser discutida no Conselho Final,c) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros, as discussões e

os encaminhamentos realizados durante o ano/período letivo;

d) o(a) estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de Classe Final

não terá a sua nota alterada no LRC ou RCO”.

9.6 ADAPTAÇÃO/APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica Curricular,

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para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos far-se-á pela

Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter cursado, pelo menos,

uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos será realizada durante o

período letivo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe peda-

gógica e do docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está sujeito, ela-

borando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do processo de adapta-

ção, será elaborada Ata de resultados, os quais são registrados no Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final.

9.7 CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que este estabelecimento

de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, ex-

periência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais, podendo ser reali-

zada por promoção, por transferência e/ou independente da escolarização anterior, con-

forme consta no Regimento Escolar.

9.8. RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da avalia-

ção do aluno matriculado e com frequência na série/ano/bloco/disciplina(s) sob a respon-

sabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha

o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a experiência

e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico

Escolar. O processo poderá ser aplicado como verificação da possibilidade de avanço em

qualquer série/ano, carga horária das disciplinas do nível da Educação Básica. O setor

competente do NRE deverá ser notificado, via ofício, para que acompanhe o processo. O

estudante reclassificado será acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos e

o resultado final do processo será registrado no Relatório Final a ser encaminhado a

SEED.

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9.9 REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obten-

do aprovação final em até três disciplinas em regime seriado poderá cursá-las subseqüen-

te e concomitantemente às séries seguintes.

Este estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progres-

são Parcial. As transferências recebidas de alunos com dependência em até três discipli-

nas são aceitas e cumpridas mediante plano especial de estudos. O aluno recebido por

transferência, ao final do curso, com disciplina(s) em dependência, o mesmo será matricu-

lado na série para cursar somente a(s) dependência(s).

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X - PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO ENTRE ENSINO FUNDAMENTAL

ANOS INCIAIS E FINAIS

A Transição do Ensino Fundamental Anos Iniciais e do Ensino Fundamental Anos

Finais, ocorre quando há estudantes inclusos, necessitando de reuniões e conversas

entre as duas Instituições de Ensino, tanto municipal como estadual. Os estudantes que

ingressam no Ensino Médio, necessitam ir até a cidade para estudar, por este motivo

estudam em escolas diferentes e a transição do Ensino Fundamental Anos Finais e

Ensino Médio, ocorre por meio de conversas com os próprios estudantes quando estão no

último ano do Ensino Fundamental Anos Finais.

XI - PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

Atualmente é de direito do professor o equivalente a 33% das aulas em hora-

atividade. Essa hora atividade é organizada, dentro do possível, considerando o

cronograma de hora atividade concentrada enviado pelo NRE. O objetivo é proporcionar a

socialização de conhecimento e informações, buscando sempre melhorar a qualidade do

ensino. Sempre que possível, a equipe pedagógica participará desses momentos dando

suporte e fazendo intervenções e encaminhamentos necessários a cada situação.

XII- PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A FAMÍLIA E A

COMUNIDADE

12.1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Desenvolver, debater e refletir sobre temas da educação, relações Étnico-raciais e

a História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas. Entender sobre a História e Cultura Afro-

Brasileiras e Africanas; (O projeto da Equipe Multidisciplinar está no Anexo 2 deste PPP.)

12.2 PROGRAMA DE COMBATE A EVASÃO ESCOLAR

O programa é um plano de ação destinado a combater o abandono escolar nas

instituições de ensino da Rede Estadual de Educação. Seu objetivo principal é resgatar

estudantes com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por

meio de ações integradas entre a escola e a Rede de Proteção à criança e ao

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adolescente, para evitar que essas faltas se efetivem como evasão escolar. Como o

Estabelecimento de Ensino possui poucos alunos, os professores podem trabalhar

estimulando o interesse do aluno e despertando-lhe o anseio pela educação de forma

mais efetiva.

XIII- PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

A presença das pessoas portadoras de necessidades especiais na rede pública de

ensino deve ser entendida como elemento de tensão e explicitação da contradição,

oportunizando aos mesmos conviverem na sociedade, estabelecendo relações sociais de

aprendizagem. Embasados no Decreto 7611/2011 e no Parecer n° 13/2009 do CNE/CEB,

a prática da inclusão propõe um novo modo de interação social, um repensar de valores e

atitudes que exige mudanças na estrutura da sociedade e da própria educação escolar,

haja vista ser necessária uma estrutura que favoreça um ambiente de convívio não

restritivo, oportunizando a pessoa portadora de necessidades especiais, atendimentos e

acompanhamentos especializados das áreas: social, educacional, e de saúde.

A escola não possui sala de Recurso Multifuncional, devido ao baixo número de

alunos que a necessitam. Por isso, os que necessitam de atendimentos especializados

são encaminhados a sala de recursos da Escola Jardim Gisele.

XIV- PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A Escola Estadual do Campo Boa Vista incentiva a participação em cursos, eventos

e grupos de estudos, divulgando sempre via e-mail expresso as indicações da Seed.

Nossas principais ações são as previstas em calendário escolar: semana pedagógica e

formação em ação, equipe multidisciplinar, além das palestras organizadas de forma

bimestral e abertas à comunidade escolar. O objetivo desses momentos é oportunizar aos

docentes o aperfeiçoamento e atualização dos conhecimentos e necessidades da escola,

proporcionando uma reflexão da prática educativa.

XV- PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Boa Vista – Ensino Fundamental

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foi construído coletivamente, de uma forma mais sistemática ao longo dos últimos anos,

nos momentos específicos previstos em Calendário Escolar, tais como: Semanas

Pedagógicas e de Capacitação, Conselhos de Classe bimestrais, Reuniões

Administrativas e Pedagógicas, participação dos professores e funcionários em Grupos de

Estudos, Simpósios, Jornadas, Cursos, DEB Itinerante, Horas-atividade dentre outros e,

no cotidiano da Escola, através de observações, diálogos, conversas informais,

experiências em sala, relação com a comunidade, críticas e sugestões.

Após sua conclusão provisória passa para a aprovação da Comunidade Escolar,

seguindo para ser homologado pelos participantes do Conselho Escolar e posteriormente

encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para a devida análise.

Estará constantemente submetido à avaliação de sua prática, devendo ser

reescrito ao final de cada ano, com a finalidade de modificar o que se fizer necessário em

termos dos interesses e necessidades da comunidade escolar, pois sendo o Projeto

Político Pedagógico o alicerce do trabalho pedagógico enquanto processo de construção

contínua, nunca estará pronto e acabado.

XVI- PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

16.1. CALENDÁRIO ESCOLAR

A Escola contempla duzentos dias letivos e oitocentas horas/aula para os

estudantes, complementando com a Festa Junina, onde há envolvimento e participação

de todos os estudantes e funcionários, bem como oito rodadas dos Jogos do Campo, já

que noventa e cinco por cento dos alunos participam. (Anexo 4)

XVII - PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

O Plano de Ação da escola consiste em um revisão das práticas educativas por

todo o coletivo escolar, refletindo sobre os problemas, pensando em metas a serem

alcançadas e ações a serem realizadas. Nesse sentido, o planejamento dos objetivos,

metas, ações e resultados esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no

início do ano letivo, prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em

conformidade com os diagnóstico da qualidade da educação. O plano de ação desta

escola, presente no Anexo 5, organiza de forma sistemática as ações, de médio e longo

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prazo. Essas ações não são estáticas, mas flexíveis e de acordo com as necessidades da

escola podem ser modificadas, pois para que tenha um bom resultado é necessário a

observação, avaliação e adequações dos planos sempre que haja necessidade. (Anexo 5)

17.1 PRÁTICA PEDAGÓGICA

1. AÇÃO

Tomar conhecimento através de leitura do documento: Orientações Curriculares do

Ensino Fundamental, Orientações Curriculares da Educação do Campo para

discussões, proposição e elaboração da proposta pedagógica, junto ao corpo

docente.

2. OBJETIVO

Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos nas

propostas. Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o

atendimento das necessidades da clientela escolar.

Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz curricular

do Ensino Fundamental a partir das orientações curriculares do Estado do Paraná,

considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,

critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas;

Implantar a Proposta Pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina,

ano e turmas.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

Utilização da hora atividade e espaços a serem disponibilizados diante das

necessidades de estudo, análise e reflexão para a proposição de uma ação voltada

para a realidade;

Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;

Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.

4. CONDIÇÕES/ RECURSOS

Cadernos das Orientações Curriculares do Estado do Paraná e experiências do

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corpo docente, tendo como apoio o livro.

18.1 AVALIAÇÃO

1. AÇÃO

Estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação;

Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no P.P.P. e

as práticas de avaliar;

Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes

disciplinas.

2. OBJETIVO

Repensar o processo avaliativo inserida na prática pedagógica;

Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a

compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática;

Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os

professores e as respectivas disciplinas.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

Leitura e reflexão do sistema de avaliação;

Estudo do texto de avaliação presente no P.P.P. respondendo: Para que serve?

Como avaliar?

Intervenção, se necessária, para buscar soluções ao processo de ensino-

aprendizagem.

4. CONDIÇÕES/RECURSOS

Textos do P.P.P. e outros textos sobre avaliação;

Gráficos a partir dos dados do SERE.

5. RESPONSÁVEL

Direção e equipe pedagógica.

6. CRONOGRAMA

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Reuniões Pedagógicas, Conselhos de Classe e previsão de outras datas no

decorrer do ano conforme necessidade.

18.2 ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

1. AÇÃO

Convencer os professores e as famílias da importância da presença dos alunos na

escola;

Solicitar encaminhamento ou abertura da sala de apoio;

Formação de professores.

2. OBJETIVO

Estabelecer a permanência e o bom desempenho dos estudantes na escola e no

processo ensino-aprendizagem.

3. DETALHAMENTO DA AÇÃO

Conversar com os professores e estudantes sobre o tema;

Intensificar o atendimento com estudantes que apresentam dificuldades;

Reuniões e estudos sobre o tema com professores.

4. CONDIÇÕES/RECURSOS

Equipe pedagógica e encaminhamento à rede de proteção;

Núcleo Regional de Educação e equipe pedagógica;

Secretaria Estadual de Educação.

5. RESPONSÁVEL

Professores, Equipe Pedagógica e Rede de Proteção.

6. CRONOGRAMA

Sempre que houver aluno com faltas excessivas;

Quando for possível solicitar abertura da sala;

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Quando houver disponibilidade no calendário escolar.

18.3 AMBIENTE EDUCATIVO

1. AÇÃO

Orientar as famílias e os alunos;

Conversar com os responsáveis no NRE para que essa falta seja suprida o mais

rápido possível;

Atender esses casos de forma mais objetiva;

Conscientização sobre o respeito mútuo;

Conscientizar a cerca do respeito da importância de uma convivência respeitosa;

Intervenções e conversas com alunos e família;

Conscientizar as famílias da necessidade de se buscar ajuda e fazer os

encaminhamentos possíveis.

2. OBJETIVO

Solucionar os conflitos de uma forma objetiva;

Iniciar o ano letivo sem falta de professores;

Melhorar o aproveitamento escolar;

Melhorar a relações e diminuição de conflitos;

Proporcionar uma convivência de forma harmoniosa, respeitando e se

solidarizando com as dificuldades alheias.

3. CONDIÇÕES/RECURSOS

Equipe pedagógica e famílias;

Encaminhamento às instituições da rede de proteção;

Intervenções de professores

4. RESPONSÁVEL

Professores, Equipe Pedagógica, Núcleo Regional de Educação e Famílias.

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5. CRONOGRAMA

Sempre que houver necessidade.

XVIII ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Para realização do estágio não obrigatório é exigida a idade mínima de 16 anos.

Essa atividade não interfere na aprovação ou na reprovação do aluno e não é computado

como componente curricular. Não poderá exceder dois anos, exceto quando se tratar de

estagiário portador de deficiência.

XIX- PROGRAMAS/ PROJETOS/ ATIVIDADES

19.1 BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigada Escolares – Defesa Civil tem por objetivo promover a

conscientização e capacitação da comunidade escolar para ações preventivas e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a

segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas

cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

Este programa realiza-se no mínimo uma vez a cada bimestre, com treinamento do

corpo de bombeiros a algumas pessoas da escola, para em seguida, passar todo o plano

de abandono para toda a comunidade escolar. Ver Anexo 3

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XX - ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

Segue abaixo a ata onde os membros do Conselho Escolar, se reuniram para

aprovarem que alterações no PPP fossem realizadas. (Livro ATA do Conselho Escolar –

Escola Estadual do Campo Boa Vista, páginas 27 e 28).

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XXI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOFF, L. Cidadania, com - cidadania e cidadania terrenal. In: depois de 500 anos: que

Brasil queremos? Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

BRASIL: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Ensino

Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de

idade. Brasília,2007,

FROTA, A. Diferentes concepções da infância e da adolescência: a importância da

historicidade para a sua construção. Estudos e pesquisas em psicologia, UERJ, RJ,

ano 7, n. 1, 1o semestre de 2007.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente, 1990.

CHARLOT, B. Projeto Político e Projeto Pedagógico. Texto apresentado em forma de

conferência no 2° Fórum Mundial de Educação, Porto Alegre (RS), em 22 de janeiro de

2003 .

DEMO P. Educação e qualidade. Campinas, Papirus,1994.

FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva. Um (re) exame das relações

entre educação e estrutura econômico-social capitalista. 4aed. São Paulo: Cortez,

1993.

GOMES, N. L.; SILVA, P. B. G. (Orgs.). Experiências étnico-culturais para formação de

professores. Belo Horizonte, MG: Autentica, 2002.

MOREIRA, A.F & SILVA, T.T. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas

políticos e culturais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

OLIVEIRA, L. P. Conceito de gestão escolar.

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www.administradores.com.br/informe-se/artigos/gestao-escolar/39700/. Acesso dia

14/11/11

PORTAL DO GOVERNO BRASILEIRO. Observatório do PNDH3.

https://pndh3.sdh.gov.br/portal. Acesso dia 05/12/2018.

SANTOS, J. As diferentes concepções de infância e adolescência na trajetória

histórica do Brasil. Revista HISTEDB On line. Acesso dia 22/10/2011.

SCHNEIDER, GABRIELA. Indicadores educacionais: uma análise frente a realidade

paranaense. Jornal de políticas educacionais, nº 11, p. 33.

http://www.jpe.ufpr.br/jpe11_4.pdf. Acesso dia 12/04/2016.

SAVIANI, D. Escola e Democracia: Polêmicas do nosso tempo. Campinas: Autores

Associados, 1994. Paraná: 2008,

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Paraná:2008

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, DEPARTAMENTO DA

EDUCAÇÃO ESPECIAL. Pessoa Portadora de Deficiência: Integrar é o primeiro

passo.

WIKIPEDIA. Letramento. http://pt.wikipedia.org/wiki/Letramento. Acesso dia 20/10/2011.

UNIOESTE. Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos. Cascavel:

Edunioeste, 2006.

VEIGA, I. P. (org.). Projeto Político-Pedagógico da escola. Campinas: Papirus, 1995.

:http://www.webartigos.com/artigos/o-conselho-escolar-atribuicoes-e-importancia/80618/

#ixzz3dnh1aCxN

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ANEXO 1

1.TÍTULO: EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

2.JUSTIFICATIVA

A Equipe Multidisciplinar justifica-se sobre os temas propostos na Lei nº10.639/03,

que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e

Africanas bem como a “Resolução CNE/CP 01/2004, que detalha os direitos e as

obrigações dos entes federados ante a implementação da lei compõem um conjunto de

dispositivos legais considerados como indutores de uma política educacional voltada para

a afirmação da diversidade cultural e da concretização de uma educação das relações

étnico-raciais nas escolas, desencadeada a partir dos anos 2000”.(Gomes, Nilma Lino)

3.OBJETIVOS GERAIS:

Desenvolver, debater e refletir sobre temas da educação, relações Étnico-raciais e

a História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas.

3.1. ESPECÍFICOS:

Entender sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

Compreender sobre as Relações étnico – Raciais;

Conhecer a cultura indígena;

Respeitar as diferenças;

Perceber as diferentes culturas do nosso país;

Inteirar-se sobre a Lei nº10.639/03;

Desenvolver a consciência de valorização individual e cultural de cada ser humano;

Debater;

Criticar;

Analisar;

4. METODOLOGIA

Será realizada por meio de dez grupos de discussões e estudos, previamente

estabelecidos entre os professores participantes da Equipe Multidisciplinar, com usos de

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materiais do tema como textos, vídeos, livros e materiais que auxiliem a ampliação e

melhor compreensão do tema. Bem como, o desenvolvimento de atividades com os

estudantes, com textos, filmes, vídeos, discussões, teatros, danças, apresentações e

pesquisas encaminhadas aos alunos pelos professores de diferentes disciplinas.

5. CRONOGRAMA

2015 Mai Jun Jul Ago Set Out NovFormação da Equipe xEstudo em grupo x x x x x xOrganização de seminário x xSeminário Semana Consciência

Negra

x

O cronograma dos próximos anos erá discutido após avaliação dos trabalhos realizados.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Texto: Tecnologia Africana na Formação Brasileira. Henrique Cunha Junior.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília.

Cadernos temáticos – educando para as relações étnico-raciais II – 2 volumes.

Lei nº10.639/03;

Culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula.: Saberes para professores ,

fazeres para alunos: religiosidade, musicalidade, identidade e artes visuais/ Organização

Renata Felinto. - Belo Horizonte, MG.

Secretaria do Estado da Educação.História e Cultura afro-brasileira e africana:

educando para as relações étnico-raciais/ Paraná. Departamento de Ensino

Fundamental – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 110 p. (Cadernos Temáticos).

Secretaria do Estado da Educação.Cadernos temáticos: inserção dos conteúdos de

história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares/ Paraná.

Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 110 p. (Cadernos

Temáticos).

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ANEXO 2

1. TÍTULO: PROGRAMA DE BRIGADAS ESCOLARES /DEFESA CIVIL NA ESCOLA

2. JUSTIFICATIVA

Tendo em vista que a população adulta só se previne depois de vivenciarem uma

situação de crise ou por força de legislação, é necessário organizar os trabalhos entre os

integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e dos

Núcleos de Educação, adequando assim, as edificações escolares às normas mais

recentes de prevenção contra incêndio, e pânico do Corpo de Bombeiros, para a

preservação da vida das pessoas destes locais.

3. OBJETIVOS GERAIS:

Conscientizar e capacitar a Comunidade Escolar para ações de diminuição e de

enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como o

enfrentamento de situações emergenciais no interior da Escola para propiciar a

segurança e possibilitar em outro momento, que esses assuntos cheguem a um

grande contingente da população civil.

3.1. ESPECÍFICOS:

Proporcionar a comunidade a cultura de prevenção por meio da escola;

Levar os alunos da Escola a enfrentarem mínimas situações emergenciais na

escola, como também se portarem em meio a desastres;

Fazer a avaliação e o levantamento de necessidades de adequação do ambiente

Escolar, podendo atender as solicitações e normas do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais que atuam nas instituições, para executarem ações de

Defesa Civil, capacitando-os para prestação de socorro, ajuda em desastres e

combates a incêndios.

4. ESTRATÉGIAS:

Ocorrerão capacitações coordenadas pela Brigada Escolar, para os professores,

funcionários, Estudantes e demais pessoas da comunidade.

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Ao Diretor da Escola, cabe a função de coordenar e criar o grupo da Brigada Escolar,

de cinco pessoas. Essas pessoas atuarão em situações emergenciais, e deverão:

Perceber riscos na comunidade escolar;

Proporcionar a aplicação e promoção do Plano de Abandono para retirar todos da

escola em segurança em momentos desastrosos;

Promover reuniões com a equipe da Brigada Escolar bem como encontros com os

Estudantes, que conscientizem sobre a importância do Programa;

Verificar, observar e analisar constantemente a segurança do espaço quanto a

desastres, e melhorias e mudanças necessárias.

Os integrantes da Brigada Escolar devem ser capacitados pelo Corpo de Bombeiros –

EaD e PRESENCIAL.

5. ATIVIDADES PERMANENTES

O diretor da Escola tem a responsabilidade de promover o Plano de Abandono de

todos da Escola, consistindo na retirada de forma segura de estudantes, professores e

funcionários do prédio através de exercícios de simulação de abandono em tempo

razoável. Estes exercícios deverão ser realizados no mínimo uma vez por semestre, com

as datas registradas no calendário escolar.

6. PÚBLICO ENVOLVIDO

Comunidade Escolar do Colégio Estadual do Campo de Boa Vista

7. CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Exercícios simulados no primeiro e segundo semestre conforme constará no

Calendário Escolar.

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ANEXO 3 – CALENDÁRIO ESCOLAR

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS AÇÕES CRONO- METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL(QUANDO FAZER)

Direção e NRE NRE e Escola. NRE

Disciplina.

Dignidade humana.

RECURSOS (COM O QUE FAZER)

ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA AÇÃO

Ambiente Cooperativo e solidário.

Diminuir a influência de problemas externos, brigas e problemas entre as famílias, no interior da escola.

Orientar as famílias e os a lunos.

Equipe pedagógica e famílias.

Sempre que houver necess idade.

Equipe pedagógica, Professores e Conselho Escolar.

Manter o ambiente tranquilo, participativo e voltado aprendizagem.

Resolução de conflitos de uma forma mais objetiva.

Direção e equipe pedagógica.

Satisfação com a escola.

Reclamação da comunidade devido a troca e /ou falta de professores.

Conversar com os responsáveis no NRE para que essa falta seja suprida o mais rápido poss ível.

Sempre que necessário.

Iniciar ano letivo com todos os professores.

Que iniciemos o ano letivos sem falta de professores.

Comprometimento e participação.

Falta de compromisso com o acompanhamento escolar dos filhos.

Atender esses casos de forma mais obejtiva.

Equipe pedagógica e encaminhamento as intituições da rede de proteção.

Sempre que houver necess idade.

Equipe pedagógica, Professores e Rede de Proteção.

Melhorar a participação das famílias na escola.

Melhora no aproveitamento escolar.

equipe pedagógica

Respeito nas relações escolares.

Provocações e brincadeiras que não são bem aceitas pelos colegas e geram conflitos.

Conscientização sobre o respeito mútuo.

Intervenções de professores e equipe pedagógica.

Sempre que houver necess idade.

Equipe pedagógica e professores.

Diminuir e/ou sanar discussões e conflitos.

Melhora nas relações e diminuições dos conflitos.

Equipe pedagógica e professores.

Combate à discriminação.

Aceitação de alunos inclusos.

Conscientizar a cerca do respeito da importância de uma convivência respeitosa.

Professores, Equipe Pedagógica e Famílias.

Sempre que houver necess idade.

Professores, Equipe pedagógica e Famílias.

Melhorar a convivência dos alunos com os colegas.

Que todos consigam conviver de forma harmoniosa, respeitando e se solidarizando com as dificuldades alheias.

Equipe pedagógica, Professores e Famílias.

Situações de desrespeito ao professor e/ou colegas.

Intervenções e conversas com alunos e família.

Professores, Equipe Pedagógica e Famílias.

Sempre que houver necess idade.

Professores, Equipe pedagógica e Famílias.

Diminuir e/ou sanar situações de desrespeito.

Melhora nas relações e diminuições dos conflitos.

Professores, Equipe Pedagógica e Famílias.

Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes.

Dificuldades de auxílio as famílias que precisam de atendimentos e orientações especializadas.

Conscientizar as famílias da necessidade de se buscar ajuda e fazer os encaminhamentos possíveis a escola.

Equipe pedagógica, NRE e Rede de proteção.

Sempre que houver necess idade.

Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Família e Rede de Proteção.

Sanar os problemas dessa ordem.

Melhora nas relações e no aproveitamento escolar.

Escola, Família, NRE e Rede de Proteção.

Não diagnosticamos problemas dessa naturalidade.

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

INDICADOR PROBLEMAS E DESAFIOS

AÇÕES CRONO-

METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL(O QUE FAZER) GRAMA

(QUANDO FAZER)

RECURSOS (COM O QUE

FAZER)

ENVOLVIDOS (PARTICIPANTES DA

AÇÃO

Formação inicia l em uma área, e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional).

Não temos professores com essas caracterísiticas.

Relação teoria-prática na formação inicia l exigida para o cargo

Professores sem experência e sem graduação concluída.

Orientar e acompanhar o trabalho de forma mais intensa.

Equipe pedagógica e NRE

Sempre que houver necessidade e disponibilidade no calendário escolar.

Professores, Equipe Pedagógica e NRE.

Atender os alunos de forma eficiente.

Realizar um bom trabalho apesar da fa lta de preparo.

NRE, Equipe Pedagógica.

Semana pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola (professores e agentes educacionais I e II)

Não realizamos a primeira semana pedagógica porque não tínhamos pedagoga na escola.

Hora-atividade concentrada

Impossibilidade de cumpri-la porque os professores possuem muitas escolas.

Organizar o horário dentro das possibilidades dos professores e das demais escolas.

Com acordos entre as direções.

Sempre que houver necessidade.

Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola

Não possuímos nenhum professor PDE.

Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (professores e agentes educacionais I e II)

Não possuímos nenhum professor com essa formação.

Equipe multidisciplinar na escola

Proporcionar a participação de todas as áreas do conhecimento.

Incentivar a participação dos professores e funcionários.

Conscientizando sobre o importância e os benefícios que a equipe traz à escola.

Antes da constituição da equipe para o ano de 2015.

Professore, Funcionários e Equipe Pedagógica.

Conseguir representantes em todas as áreas do conhecimento.

Desenvolver as temáticas de uma forma mais ativa e integrada.

Professores, Funcionários e Equipe Pedagógica

Formação em Ação e a prática profissional na escola (professores e agentes educacionais I e II).

Dificuldade da participação efetiva dos agentes I e II, devido a distância dos conteúdos a realidade da escola.

Orientar sobre a importância da atividade.

Equipe pedagógica.

Sempre que houver necessidade.

Funcionários e Equipe Pedagógica.

Melhorar a compreensão sobre a importância desse momento.

Reflexão sobre os temas e nossa realidade escolar.

Funcionários e Equipe Pedagógica.

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