escola bÁsica integrada de apÚlia -...
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OBJECTIVOS:
Fomentar o gosto pela leitura em geral
Promover a requisição domiciliária
Potenciar a colaboração das famílias na aquisição e desenvolvimento de hábitos de
leitura.
Desenvolver estratégias básicas de expressão escrita
Com o objectivo de implicar a família na formação de leitores, foi enviado aos
Encarregados de Educação dos alunos do 1º ciclo da EBI e 5º ano um desdobrável,
onde se lhes pediu que colaborassem neste projecto de leitura e onde foram dadas
algumas orientações de ordem prática. Solicitou-se aos pais que estabelecessem
um horário de leitura, mais ou menos regular, com os seus filhos. Todos estes
alunos receberam um calendário onde anotarão a frequência das leituras.
Mensalmente, será feito, com o professor da turma / professor de língua Portuguesa
um balanço com ao alunos do andamento do projecto. Trimestralmente, esse
balanço será, também, feito com os Encarregados de Educação nas reuniões com o
Director de Turma. No final do ano lectivo, as famílias que mais tiverem cumprido o
programa receberão um diploma de Família Leitora.
FORMAR LEITORES
Para conhecermos os teus hábitos de Leitura, responde ao inquérito que se segue.
Hábitos de Leitura
. Costumo ler um livro por
- semana □ - ano □
- mês □ - nunca leio □
. Prefiro ler
- livros de aventuras □ - revistas □
- livros de terror □ - jornais □
- romances □ - banda desenhada □
. Leio sempre
- antes de me deitar □ - nas férias □
- apenas ao fim de semana □ - nunca leio □
. Costumo utilizar:
- a biblioteca da escola □ - a biblioteca pessoal □
- a biblioteca municipal □ - nenhuma □
. Gosto mais de receber como presente
(coloca números de 1 a 4 por ordem de preferência)
- brinquedos □ - roupa □
- livros □ - dinheiro □
. Os três últimos livros que li foram:
1. ________________________________________________________________________
2. ________________________________________________________________________
3. ________________________________________________________________________
No presente ano lectivo, este inquérito foi feito aos 87
alunos que frequentam o 5º ano.
0
10
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30
40
50
60
COSTUMO LER UM LIVRO
Série1
Série1 60 17 6 4
Costu
mo ler
por
sema
por
mês
por
ano
nunca
leio
0
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Leio sempre
Série1
Série1 40 23 20 4
Leio
sempr
antes
de me
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nas
férias
nunca
leio
0
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30
40
COSTUMO UTILIZAR
Série1
Série1 40 23 20 4
Costu
mo
Bibliot
eca
Bibliot
eca
Bibliot
eca
nenhu
ma
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25
30
GOSTO DE RECEBER LIVROS COMO PRESENTE
Série1
Série1 11 21 29 26
Gosto
de
1º.
Escol
2ª.
Escol
3ª.
Escol
4ª.
Escol
LER EM CASA
“Ler em casa“ é um projecto de colaboração Escola/Família que visa
aumentar os hábitos de leitura dos alunos. Pretende-se que os pais
desfrutem o prazer da leitura com os filhos, lendo com eles e
comentando, juntos essa leitura. Para o efeito, podem ser usados livros
existentes em casa, livros da biblioteca escolar, livros da biblioteca
pública, livros que se decida comprar...
Todos os meses os alunos trarão a indicação dos dias em que houve
leitura familiar, para que se possa proceder ao balanço de quem está a
cumprir o plano. No final do ano lectivo, as famílias que tiverem lido pelo
menos quinze dias no mês receberão um diploma de Família Leitora.
A leitura em casa poderá ser feita de várias formas: leitura feita pelos
pais em voz alta, acompanhamento da leitura dos filhos, leitura em voz
alta repartida entre pais e filhos… É importante que seja sempre
respeitado o ritmo de leitura e capacidades de cada um.
Seguem, em anexo, algumas informações de ordem prática. Junta-se,
também, um calendário para que sejam marcados os dias de leitura. No
final de cada mês, cada aluno deverá trazer para a Escola o cupão
destacável do calendário relativo a esse mês, a fim de possibilitar a
realização do ponto de situação do projecto.
O sucesso deste projecto depende da colaboração dos Encarregados de
Educação. Contamos com o empenhamento de todos.
PROJECTO LER EM CASA
Os Livros
. Desenvolvem a imaginação e o conhecimento
. Estimulam a curiosidade e a compreensão
. Educam os sentimentos e ajudam a conhecermo-nos melhor e a
identificarmo-nos com os outros.
. Enriquecem a linguagem e aumentam a capacidade de expressão
. Dão outra visão do mundo
Algumas Orientações para ler em Família
. Tentar encontrar um tempo e um lugar para ler regularmente com os
filhos, separando essa leitura das tarefas escolares. Procurar que a
leitura integre as rotinas do dia-a-dia, de forma a torná-la
imprescindível.
. Fazer da leitura um tempo agradável e divertido.
. Falar com os filhos sobre as suas leituras. Ao interessarmo-nos pelo
que lêem ajudamo-los a tornarem-se leitores activos.
. Qualquer motivo é bom para ler. Preparar uma receita culinária,
conhecer as regras de um jogo, ler notícias no jornal, ler as legendas
da TV, ajuda as crianças a perceberem que ler é essencial em
qualquer actividade.
. O exemplo é importante. Se os pais lerem os filhos também quererão
ler.
. Mesmo que os pais não sejam grandes leitores, poderão ser
excelentes mediadores entre os filhos e os livros.
. É motivador ler para os filhos. Todas as crianças gostam de ouvir ler
em voz alta.
NOTA. Se um dia, por qualquer razão, não puderem ter o vosso
momento de leitura não desanimem. No dia seguinte retomarão as
leituras ainda com mais força. Ânimo!
Criar e desenvolver
hábitos de leitura no ambiente familiar
. Reservar tempo para, com os filhos, ir de vez em quando a uma
livraria, onde os livros possam ser manuseados livremente.
. Usar as bibliotecas.
. Sempre que possível comprar livros.
. Saber que nem todos os livros agradam às mesmas pessoas.
. Falar sobre os nossos livros preferidos.
. Contar histórias, sobretudo aos mais novos.
. Não esquecer a escrita.
. Adaptar as leituras às idades dos leitores.
Não esquecer:
A leitura não deve impor-se, deve facilitar-se.
A leitura requer esforço, mas é divertida e útil.
OS LIVROS E AS IDADES
Utilizar o serviço de empréstimo das Bibliotecas e oferecer livros são
algumas formas de aproximar da leitura os vossos filhos. Mas é
importante ter presente que, de acordo com a idade as crianças
mostram gostos diferentes.
TEMAS FAVORITOS
Antes dos seis anos
. livros de canções e histórias com rimas
. livros de imagens
. histórias com ambiente familiar
. narrativas com animais personificados
. fábulas e contos de fadas
Nesta idade a ilustração é fundamental, mas não exclusiva.
A partir dos seis anos
. livros de resposta a dúvidas e curiosidades
. histórias com animais personificados
. contos maravilhosos e tradicionais
. narrativas reais ou fictícias não complicadas
. contos humorísticos
. livros de imagens
. poemas e canções
. livros informativos
A partir dos oito anos
. livros de aventuras: detectives, bandos, terror
. contos fantásticos e narrativas mitológicas
. relatos humorísticos
. livros de poemas
. histórias da vida real: família, escola, conflitos pessoais e de grupo
. livros informativos sobre animais, desportos, povos, países, ciência,
trabalhos manuais
A partir dos doze anos
. histórias realistas: relações de amizade, primeiro amor, conflitos
pessoais
. histórias que reflictam problemas sociais: ecologia, pacifismo,
interculturalidade…
. narrativas de suspense: histórias policiais, mistério …
. aventuras
. ficção científica
. clássicos juvenis (ex. “Tom Sawyer”, “Alice no País das Maravilhas”,
“A Ilha do Tesouro”...)
. diários e biografias
. poesia e teatro
. livros informativos sobre temas científicos, sexo, religiões, profissões,
história…
. revistas e jornais.
As crianças e os adolescentes não devem ser forçadas a ler o que não
gostam, nem aquilo que os pais leram nas suas idades. O papel dos
pais é o de estimular e promover ocasiões para ler e falar de livros,
compartilhar as alegrias proporcionadas por uma boa leitura, tendo em
conta que ler não é tarefa fácil, nem tão pouco o é ajudar a ser bom
leitor. É muito importante ter presente que os livros não devem ser
um castigo mas um prazer que pais e filhos podem descobrir
juntos.
33 Razões para ler
1 Para viver mais
2 Para saber que estamos vivos
3 Para saber que não estamos sós
4 Para saber
5 Para aprender
6 Para aprender a pensar
7 Para descobrir o mundo
8 Para conhecer outros mundos
9 Para conhecer os outros
10 Para nos conhecermos a nós próprios
11 Para partilhar
12 Para criar um mundo próprio
13 Para ser artista
14 Para rir
15 Para chorar
16 Para cantar
17 Para nos consolarmos
18 Para viajar
19 Para ser o que não somos
20 Para ser o que somos
21 Para duvidar
22 Para negar
23 Para afirmar
24 Para nos refugiarmos
25 Para nos evadirmos
26 Para explorar
27 Para jogar
28 Para passar o tempo
29 Para adormecer
30 Para sonhar
31 Para crescer
32 Para nos emocionarmos
33 Para imaginar
Se descobrires mais razões escreve-as aqui.
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DIÁRIO DE LEITURA
Nome da obra _____________________________________________
Autor _____________________________________________
Editora _____________________________________________
Ao ler este livro senti
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Recomendarias este livro a um amigo: SIM _____ NÃO _____
Porque
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Dia _______ Mês _______ Ano ________
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
LER EM CASA CALENDÁRIO 2008.2009
Nome______________________________ Nº_____Turma_____
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
FORMAR LEITORES 2008.2009
REGISTO DE LEITURAS TURMA_____
A
ALUNO OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
B I B L I O T E C A
Certifica-se que a Família do aluno
_____________________________________________________
Número ___ da turma ____ do ____º ano
recebeu o diploma de
FAMÍLIA LEITORA 2008.2009
A Coordenadora do CRE O Professor O Presidente do Conselho Executivo
_____________________________ ______________________ _________________________
Apúlia, de Junho de 2009
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
FORMAR LEITORES 2006.2007
“Uma Viagem à corte do rei D. Dinis” - CONCURSO LITERÁRIO
PSEUDÓNIMO _________________________________
I – Completa o crucigrama da folha anexa depois de leres as frases que se seguem.
1. Cidade de Portugal onde “aterraram” os protagonistas desta história.
2. Rei que acabou com a existência de servos da gleba.
3. Estilo arquitectónico do Mosteiro de Santa Clara- a-Velha.
4. Cidade de Portugal onde se encontrava D.Dinis.
5. Bispo que convenceu D.Dinis a fundar a primeira Universidade portuguesa.
6. Reino de onde era originária a Rainha Santa Isabel.
7. Autor da canção “Ai flores de verde pinho”.
8. Nome da Rainha, mulher de D.Dinis.
9. Símbolo dos peregrinos de Santiago de Compostela.
10. Nome do físico de D.Dinis.
11. Um grupo de conspiradores pretendia matar D.Dinis com...
12. Nome da bruxa que salvou João.
13. A bruxa transformou o João em...
14. Ave de rapina usada nas caçadas.
II – Partindo do último capítulo do livro, redige um final diferente para a história.
(uma página A4)
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
FORMAR LEITORES 2006.2007
“O MENINO CHAMADO MENINO”
I – Completa a ficha que se segue depois de leres a história.
1. Nome do Autor _________________________________________________________________________________
Nome do ilustrador ___________________________________________________________________________________
2. Esta é a história de um menino chamado _______________________________________________________________
3. O escaravelho contador de histórias chama-s e ____________________________________________________________
4. A mistura de búfalo e leão dá um _____________________________________________________________________
5. O dragão não quis entrar na história porque, no final, era sempre ______________________________________________
6. O nome do pirilampo era _____________________________________________________________________________
7. Moleza era o nome do ________________________________________________________________________________
8. Os quatro amigos viajaram num __________________________ e foram ter à ilha do_______________________ que
afinal era uma ________________________________________
9. No país das Pessoas Alegres e Sorridentes, a excepção era o senhor ___________________________________________
10. Na Aldeia do Sol-a-Pino há dois anos que não parava de ____________________________________________________
11. À entrada dos países das histórias há sempre um _________________________________________________________
12. Restaurante, no País ao Contrário, escreve-se ____________________________________________________________
13. Esta história termina com um FIM mas __________________________________________________________________
14. Completa os provérbios preferidos da Tartaruga Filó.
. Devagar __________________________________________________________________________
. Cada roca __________________________________________________________________________
. Deitar ____________________________________________________________________________
. Quem muito __________________________________________________________________________
. Não há _____________________________________________________________________________
. O Sol ____________________________________________________________________________
. O que não __________________________________________________________________________
. Quem nunca __________________________________________________________________________
II – Com as mesmas personagens desta história ( Menino, pirilampo Frederico, tartaruga Filó e hipopótamo Moleza),
escreve uma nova aventura por eles vivida.
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Nome________________________________________ Nº____ Turma _________
ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA
CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
FORMAR LEITORES 2006.2007
Trabalho escrito com base na obra: “O MENINO CHAMADO MENINO”
Certo dia, o hipopótamo Moleza, o Menino, o pirilampo Frederico e a tartaruga Filó foram passear, de novo, no tapete voador (que,
ao levantar voo se fartou de refilar alegando excesso de peso, pois o Moleza estava mais gordo). A certa atura, avistaram Terra.
- Terra à vista! - gritaram o Moleza e a Filó.
Imediatamente o tapete baixou, suspirando de alívio, pois já estava que não aguentava mais.
Entraram numa cidade onde, de todos os lados, só se ouvia:
- Dói-me a barriga!
- Estou enjoado…
- Que dor de cabeça!
- Ai a minha garganta!...
- A que cidade viemos nós parar? - questionou o Moleza.
A cidade é arejada e solarenga, não há motivo para todos estarem assim. Será que viemos parar a uma cidade doente? - perguntou
o Frederico.
- Não, é a “Cidade dos hipocondríacos” _ informou um senhor careca que apertava a barriga aparentando dores. _ Aqui todos
achamos que estamos doentes.
O Moleza, a Filó e o Frederico entraram em pânico: -Será que isto é contagioso e vamos, também, ficar maldispostos e com dores?
- Não, - afirmou o Menino - não me parece que seja coisa que se pegue.
- Ah! Que alívio! -exclamaram os outros. - Assim ficamos mais descansados.
Os quatro companheiros continuaram a caminhar pela cidade, sem saberem muito bem para onde ir. A dada altura, viram um grupo
de pessoas e perguntaram a uma delas: - Desculpe, pode dizer-me que horas são?’
- Dói-me a barriga! - foi a única resposta que o homem deu.
Perguntaram a outra: - Por que razão estão todos tão maldispostos?
Mas, só receberam como resposta:
- Estou enjoado!
Eles, já fartos de tanto queixume e tanta má disposição tomaram uma decisão: - Isto não é vida. Todos julgam que estão doentes.
Vamos ensinar-lhes a viver de outra maneira.
Então, o Menino subiu a uma cadeira, pegou num altifalante e anunciou à população:
- Pessoas desta cidade, se amanhã não estiverem todos bem-dispostos e sem dores, chamaremos um exército de médicos e
enfermeiros que vos atacarão com injecções e cócegas, de forma que, de uma vez por todas, acabem com essas queixas.
Quando amanheceu, o Moleza, o Menino, o Frederico e a Filó foram dar uma volta pela cidade e verificaram que a ameaça tinha
dado resultado, pois toda a gente se sentia melhor: as crianças riam e saltavam e os adultos conversavam amigavelmente.
- É assim mesmo _ exclamou o Menino _ quero ver-vos felizes, aliás, muito felizes!
A tartaruga Filó não perdeu a oportunidade de dizer um dos seus provérbios: - É bem verdade que “ Não há mal que sempre dure.”
A partir daquele dia a cidade passou a chamar-se “ Cidade dos Bem-dispostos”.
E assim poderia ser o mundo se todas as pessoas fossem mais simpáticas e andassem sempre com um sorriso no rosto.
Trabalho colectivo da turma A do 5º ano, a partir da história criada pela aluna número 2, Ana Filipa.
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FORMAR LEITORES 2006.2007
“LENDAS DO MAR”
Completa a ficha que se segue depois de leres a história.
1. Nome do Autor __________________________________________________________________________
Nome do ilustrador __________________________________________________________________________
Editora __________________________________________________________________________
Nome do conto que leste __________________________________________________________________________
2. Personagens __________________________________________________________________________
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3. Local da acção __________________________________________________________________________
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4. “Apesar de ter muitos pretendentes, o pescador nunca chegou a casar-se…”
Explica por que razão isso aconteceu.
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5. Faz um trabalho de expressão plástica sobre este conto.
Nome________________________________________ Nº____ Turma _________
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FORMAR LEITORES 2006.2007
“BEATRIZ E O PLÁTANO”
Depois de leres o conto responde as seguintes questões:
1. Beatriz lutou por uma causa para benefício de várias gerações. Retira do texto uma frase que o justifique.
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2. O texto fala de autoridades, que autoridades eram essas?
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3. Se estivesses no lugar de Beatriz terias a mesma atitude? Justifica.
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4. Gostaste do final da história?
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5. Neste conto encontras alguma moralidade? Qual?
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Nome________________________________________ Nº____ Turma _________
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“BEATRIZ E O PLÁTANO”
Narrador – Beatriz era uma menina sonhadora que vivia na Rua do Plátano. Esta rua chamava-se assim, porque no seu centro se erguia um
grande plátano, nascido há centenas de anos.
Beatriz passava horas à janela do seu quarto, a admirar aquela bela árvore. O plátano era o seu melhor amigo.
I acto
Cena I
(Os operários destróem os correios velhos e constróem os novos.)
Operário 1 - Vamos lá deitar isto abaixo!
Operário 2 - Temos muito que fazer.
Operário 3 - Ao trabalho!
Cena II
(autoridades; marco do correio;)
Autoridade 1 - Estes correios ficaram mesmo bonitos, não foi?
Autoridade 2 - Com portas de alumínio e tudo.
Autoridade 3 - Pois é! E as cores... bem mais modernas.
Autoridade 1 - Mas esta árvore é que não está nada bem aqui.
Autoridade 2 - Realmente, tapa o edifício novo dos correios.
Autoridade 3 - Temos de cortar esta velharia!
(Enquanto Beatriz escreve a carta)
Narrador – Beatriz resolveu escrever uma carta a essas autoridades que, no seu entender, estavam prestes a cometer um erro irreparável,
porque, mesmo que um dia se viessem a arrepender de ter tirado à cidade o plátano mais lindo que lá havia e mesmo que se resolvessem a
plantar outro, quantos e quantos anos ele não levaria a transformar-se numa árvore que se visse, uma árvore tão bonita como aquela que
Beatriz tanto adorava? Foi o que explicou na carta e, no fim, rematou:
Marco do correio – “As senhoras autoridades decerto vão achar que eu tenho razão e, por isso, desistirão de deitar abaixo o plátano da Rua do
Plátano. Hão-de ver que ele vai fazer em frente do novo edifício dos correios o mesmo vistão que fazia em frente do velho.
Muitos cumprimentos da Beatriz.”
As senhoras autoridades lêem o remetente da carta e deitam-na ao lixo com desdém.
Cena III
(lenhadores, comerciantes e Beatriz)
Lenhador 1 - Realmente, esta árvore está mesmo velha.
Lenhador 2 - Fica mesmo mal aqui em frente.
Lenhador 3 - Vamos lá cortar esta velharia!
Beatriz - Ninguém toca nesta árvore!
Lenhador 1 - Ó menina, sai lá da frente e deixe-nos trabalhar!
Beatriz - Se quiserem cortar a árvore, terão de me cortar a mim também!
Lenhador 2 - E agora, que fazemos? (coçam na cabeça)
Lenhador 3 - Tenho uma ideia! Vamos tirá-la à força.
Lenhador 1 - Vamos!
Comerciantes - Ninguém toca na menina!
(Os lenhadores recuam e dirigem-se às autoridades.)
Comerciante - Pronto, Beatriz, eles já foram. Já podes ficar descansada.
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CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA
FORMAR LEITORES 2006.2007
“BEATRIZ E O PLÁTANO”
(Continuação)
Cena IV
(lenhadores e autoridades)
Lenhador 1 - Sr. Doutor, surgiu um problema...
Autoridade 1 - Mas o que é que aconteceu?
Lenhador 2 - Estava lá uma menina que se pôs à frente da árvore. Disse que para cortarmos a árvore tínhamos de cortar a ela também.
Autoridade 2 - O quê?!
Lenhador 3 - É verdade! E depois juntaram-se os vizinhos que a defenderam.
Autoridade 3 - Temos de ir lá resolver isto.
Autoridade 1 - Vocês podem ir embora.
Cena V
(Beatriz, autoridades e comerciantes)
Autoridade 2 - Minha boa menina, esta árvore tem de sair daqui.
Autoridade 3 - A menina é nova demais para compreender estas coisas.
Beatriz - Eu não sou nova demais para entender que não há edifício mais bonito que este plátano. Ou será que os senhores é que são velhos
demais para compreender isso?
Comerciantes - Bravo, Beatriz, é assim mesmo!
(Saem todos e fica a Beatriz sozinha.)
II acto
Cena I
(lenhadores, autoridades, Beatriz e comerciantes)
(Junto à árvore)
Lenhador 1 - É impossível!!!
Lenhador 2 - Ela ainda está aqui?!
Lenhador 3 - O que é que nós vamos fazer agora?!
(Os lenhadores vão contar às autoridades vão ver com os próprios olhos.)
Autoridade 1 - É mesmo verdade, ela continua aqui...
Autoridade 2 - Vamos conferenciar.
(Depois de segredarem por uns segundos.)
Autoridade 3 - Está decidido!!! (dando um murro na mesa)
(Beatriz acorda com o barulho e fica a olhar para as autoridades com ar admirado.)
Autoridade 1 - Temos de seguir a decisão que tomámos!
Autoridade 2 - Beatriz, o plátano fica de pé!
Beatriz e os comerciantes - Ehhhhhh!!!!!!!
Narrador- Foi assim que se salvou um monumento, sim, porque uma árvore velha, mas cheia de seiva e de vida, é um monumento tal como
uma estátua. E tomáramos nós haver tantas estátuas bonitas como há árvores bonitas. Seria um regalo para qualquer cidade do Mundo.
Fim
Se ouviste bem esta história serás capaz de encontrar com
facilidade os enganos presentes neste excerto.
Descobre-os e reescreve o texto correctamente.
Esta história passou-se há quatro anos atrás numa pequena cidade onde as
pessoas se conhecem umas às outras e tudo o que ali acontece não se fica a
saber.
Nesta cidade havia uma rua chamada «Rua do Plátano», porque diante do
edifício das Finanças se erguia um plátano enorme, de tronco tão fino que não
chegavam três pessoas para o abraçar, e de copa tão farta que se podiam abrigar
da chuva ou do sol mais de cem pessoas.
Ora, como o edifício das Finanças estava bastante decaído e, além disso, era
pequeno de mais para os serviços que lá estavam instalados, as autoridades
competentes resolveram decorá-lo para ficar mais moderno e mais espaçoso.
Vieram os operários com pés-de-bode e alavancas e começaram a arrancar os
caixilhos, as portas, os canos e tudo o que podia ter alguma utilidade. Depois
deitaram abaixo as pedras, uma por uma, até que, em vez do velho edifício das
Finanças, só restavam montes de pedras e de entulho.
No outro lado da rua vivia uma menina - a Rita - que gostava muito do
carvalho. (…)
Para Rita aquela árvore fazia parte da sua vida, tal como um bom amigo. (…)
Certo dia constou que as autoridades tinham resolvido plantar uma árvore.
Achavam elas que o novo edifício das Finanças ficaria mais bonito se não
houvesse nada a ensombrá-lo. (…)
Rita, quando soube da notícia …
FOTOGRAFIAS DOS TRABALHOS DE EXPRESSSÃO PLÁSTICA
REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 5ºA,
NO ÂMBITO DA LEITURA DA OBRA”A MENINA DO MAR”
Trabalhos de Expressão Plástica realizados no âmbito da Leitura da
obra “Os Primos e a Bruxa Cartuxa”