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ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

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ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES

p r o j e c t o d e l e i t u r a

OBJECTIVOS:

Fomentar o gosto pela leitura em geral

Promover a requisição domiciliária

Potenciar a colaboração das famílias na aquisição e desenvolvimento de hábitos de

leitura.

Desenvolver estratégias básicas de expressão escrita

Com o objectivo de implicar a família na formação de leitores, foi enviado aos

Encarregados de Educação dos alunos do 1º ciclo da EBI e 5º ano um desdobrável,

onde se lhes pediu que colaborassem neste projecto de leitura e onde foram dadas

algumas orientações de ordem prática. Solicitou-se aos pais que estabelecessem

um horário de leitura, mais ou menos regular, com os seus filhos. Todos estes

alunos receberam um calendário onde anotarão a frequência das leituras.

Mensalmente, será feito, com o professor da turma / professor de língua Portuguesa

um balanço com ao alunos do andamento do projecto. Trimestralmente, esse

balanço será, também, feito com os Encarregados de Educação nas reuniões com o

Director de Turma. No final do ano lectivo, as famílias que mais tiverem cumprido o

programa receberão um diploma de Família Leitora.

FORMAR LEITORES

Para conhecermos os teus hábitos de Leitura, responde ao inquérito que se segue.

Hábitos de Leitura

. Costumo ler um livro por

- semana □ - ano □

- mês □ - nunca leio □

. Prefiro ler

- livros de aventuras □ - revistas □

- livros de terror □ - jornais □

- romances □ - banda desenhada □

. Leio sempre

- antes de me deitar □ - nas férias □

- apenas ao fim de semana □ - nunca leio □

. Costumo utilizar:

- a biblioteca da escola □ - a biblioteca pessoal □

- a biblioteca municipal □ - nenhuma □

. Gosto mais de receber como presente

(coloca números de 1 a 4 por ordem de preferência)

- brinquedos □ - roupa □

- livros □ - dinheiro □

. Os três últimos livros que li foram:

1. ________________________________________________________________________

2. ________________________________________________________________________

3. ________________________________________________________________________

No presente ano lectivo, este inquérito foi feito aos 87

alunos que frequentam o 5º ano.

0

10

20

30

40

50

60

COSTUMO LER UM LIVRO

Série1

Série1 60 17 6 4

Costu

mo ler

por

sema

por

mês

por

ano

nunca

leio

0

10

20

30

40

Leio sempre

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Série1 40 23 20 4

Leio

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nunca

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20

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40

COSTUMO UTILIZAR

Série1

Série1 40 23 20 4

Costu

mo

Bibliot

eca

Bibliot

eca

Bibliot

eca

nenhu

ma

0

5

10

15

20

25

30

GOSTO DE RECEBER LIVROS COMO PRESENTE

Série1

Série1 11 21 29 26

Gosto

de

1º.

Escol

2ª.

Escol

3ª.

Escol

4ª.

Escol

FORMAR LEITORES

LER EM CASA

ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS

LER EM CASA

“Ler em casa“ é um projecto de colaboração Escola/Família que visa

aumentar os hábitos de leitura dos alunos. Pretende-se que os pais

desfrutem o prazer da leitura com os filhos, lendo com eles e

comentando, juntos essa leitura. Para o efeito, podem ser usados livros

existentes em casa, livros da biblioteca escolar, livros da biblioteca

pública, livros que se decida comprar...

Todos os meses os alunos trarão a indicação dos dias em que houve

leitura familiar, para que se possa proceder ao balanço de quem está a

cumprir o plano. No final do ano lectivo, as famílias que tiverem lido pelo

menos quinze dias no mês receberão um diploma de Família Leitora.

A leitura em casa poderá ser feita de várias formas: leitura feita pelos

pais em voz alta, acompanhamento da leitura dos filhos, leitura em voz

alta repartida entre pais e filhos… É importante que seja sempre

respeitado o ritmo de leitura e capacidades de cada um.

Seguem, em anexo, algumas informações de ordem prática. Junta-se,

também, um calendário para que sejam marcados os dias de leitura. No

final de cada mês, cada aluno deverá trazer para a Escola o cupão

destacável do calendário relativo a esse mês, a fim de possibilitar a

realização do ponto de situação do projecto.

O sucesso deste projecto depende da colaboração dos Encarregados de

Educação. Contamos com o empenhamento de todos.

PROJECTO LER EM CASA

Os Livros

. Desenvolvem a imaginação e o conhecimento

. Estimulam a curiosidade e a compreensão

. Educam os sentimentos e ajudam a conhecermo-nos melhor e a

identificarmo-nos com os outros.

. Enriquecem a linguagem e aumentam a capacidade de expressão

. Dão outra visão do mundo

Algumas Orientações para ler em Família

. Tentar encontrar um tempo e um lugar para ler regularmente com os

filhos, separando essa leitura das tarefas escolares. Procurar que a

leitura integre as rotinas do dia-a-dia, de forma a torná-la

imprescindível.

. Fazer da leitura um tempo agradável e divertido.

. Falar com os filhos sobre as suas leituras. Ao interessarmo-nos pelo

que lêem ajudamo-los a tornarem-se leitores activos.

. Qualquer motivo é bom para ler. Preparar uma receita culinária,

conhecer as regras de um jogo, ler notícias no jornal, ler as legendas

da TV, ajuda as crianças a perceberem que ler é essencial em

qualquer actividade.

. O exemplo é importante. Se os pais lerem os filhos também quererão

ler.

. Mesmo que os pais não sejam grandes leitores, poderão ser

excelentes mediadores entre os filhos e os livros.

. É motivador ler para os filhos. Todas as crianças gostam de ouvir ler

em voz alta.

NOTA. Se um dia, por qualquer razão, não puderem ter o vosso

momento de leitura não desanimem. No dia seguinte retomarão as

leituras ainda com mais força. Ânimo!

Criar e desenvolver

hábitos de leitura no ambiente familiar

. Reservar tempo para, com os filhos, ir de vez em quando a uma

livraria, onde os livros possam ser manuseados livremente.

. Usar as bibliotecas.

. Sempre que possível comprar livros.

. Saber que nem todos os livros agradam às mesmas pessoas.

. Falar sobre os nossos livros preferidos.

. Contar histórias, sobretudo aos mais novos.

. Não esquecer a escrita.

. Adaptar as leituras às idades dos leitores.

Não esquecer:

A leitura não deve impor-se, deve facilitar-se.

A leitura requer esforço, mas é divertida e útil.

OS LIVROS E AS IDADES

Utilizar o serviço de empréstimo das Bibliotecas e oferecer livros são

algumas formas de aproximar da leitura os vossos filhos. Mas é

importante ter presente que, de acordo com a idade as crianças

mostram gostos diferentes.

TEMAS FAVORITOS

Antes dos seis anos

. livros de canções e histórias com rimas

. livros de imagens

. histórias com ambiente familiar

. narrativas com animais personificados

. fábulas e contos de fadas

Nesta idade a ilustração é fundamental, mas não exclusiva.

A partir dos seis anos

. livros de resposta a dúvidas e curiosidades

. histórias com animais personificados

. contos maravilhosos e tradicionais

. narrativas reais ou fictícias não complicadas

. contos humorísticos

. livros de imagens

. poemas e canções

. livros informativos

A partir dos oito anos

. livros de aventuras: detectives, bandos, terror

. contos fantásticos e narrativas mitológicas

. relatos humorísticos

. livros de poemas

. histórias da vida real: família, escola, conflitos pessoais e de grupo

. livros informativos sobre animais, desportos, povos, países, ciência,

trabalhos manuais

A partir dos doze anos

. histórias realistas: relações de amizade, primeiro amor, conflitos

pessoais

. histórias que reflictam problemas sociais: ecologia, pacifismo,

interculturalidade…

. narrativas de suspense: histórias policiais, mistério …

. aventuras

. ficção científica

. clássicos juvenis (ex. “Tom Sawyer”, “Alice no País das Maravilhas”,

“A Ilha do Tesouro”...)

. diários e biografias

. poesia e teatro

. livros informativos sobre temas científicos, sexo, religiões, profissões,

história…

. revistas e jornais.

As crianças e os adolescentes não devem ser forçadas a ler o que não

gostam, nem aquilo que os pais leram nas suas idades. O papel dos

pais é o de estimular e promover ocasiões para ler e falar de livros,

compartilhar as alegrias proporcionadas por uma boa leitura, tendo em

conta que ler não é tarefa fácil, nem tão pouco o é ajudar a ser bom

leitor. É muito importante ter presente que os livros não devem ser

um castigo mas um prazer que pais e filhos podem descobrir

juntos.

33 Razões para ler

1 Para viver mais

2 Para saber que estamos vivos

3 Para saber que não estamos sós

4 Para saber

5 Para aprender

6 Para aprender a pensar

7 Para descobrir o mundo

8 Para conhecer outros mundos

9 Para conhecer os outros

10 Para nos conhecermos a nós próprios

11 Para partilhar

12 Para criar um mundo próprio

13 Para ser artista

14 Para rir

15 Para chorar

16 Para cantar

17 Para nos consolarmos

18 Para viajar

19 Para ser o que não somos

20 Para ser o que somos

21 Para duvidar

22 Para negar

23 Para afirmar

24 Para nos refugiarmos

25 Para nos evadirmos

26 Para explorar

27 Para jogar

28 Para passar o tempo

29 Para adormecer

30 Para sonhar

31 Para crescer

32 Para nos emocionarmos

33 Para imaginar

Se descobrires mais razões escreve-as aqui.

_______________________________

_______________________________

DIÁRIO DE LEITURA

Nome da obra _____________________________________________

Autor _____________________________________________

Editora _____________________________________________

Ao ler este livro senti

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Recomendarias este livro a um amigo: SIM _____ NÃO _____

Porque

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Dia _______ Mês _______ Ano ________

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

LER EM CASA CALENDÁRIO 2008.2009

Nome______________________________ Nº_____Turma_____

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES 2008.2009

REGISTO DE LEITURAS TURMA_____

A

ALUNO OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAIO JUN

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

B I B L I O T E C A

Certifica-se que a Família do aluno

_____________________________________________________

Número ___ da turma ____ do ____º ano

recebeu o diploma de

FAMÍLIA LEITORA 2008.2009

A Coordenadora do CRE O Professor O Presidente do Conselho Executivo

_____________________________ ______________________ _________________________

Apúlia, de Junho de 2009

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE APÚLIA

CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES 2006.2007

“Uma Viagem à corte do rei D. Dinis” - CONCURSO LITERÁRIO

PSEUDÓNIMO _________________________________

I – Completa o crucigrama da folha anexa depois de leres as frases que se seguem.

1. Cidade de Portugal onde “aterraram” os protagonistas desta história.

2. Rei que acabou com a existência de servos da gleba.

3. Estilo arquitectónico do Mosteiro de Santa Clara- a-Velha.

4. Cidade de Portugal onde se encontrava D.Dinis.

5. Bispo que convenceu D.Dinis a fundar a primeira Universidade portuguesa.

6. Reino de onde era originária a Rainha Santa Isabel.

7. Autor da canção “Ai flores de verde pinho”.

8. Nome da Rainha, mulher de D.Dinis.

9. Símbolo dos peregrinos de Santiago de Compostela.

10. Nome do físico de D.Dinis.

11. Um grupo de conspiradores pretendia matar D.Dinis com...

12. Nome da bruxa que salvou João.

13. A bruxa transformou o João em...

14. Ave de rapina usada nas caçadas.

II – Partindo do último capítulo do livro, redige um final diferente para a história.

(uma página A4)

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CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES 2006.2007

“O MENINO CHAMADO MENINO”

I – Completa a ficha que se segue depois de leres a história.

1. Nome do Autor _________________________________________________________________________________

Nome do ilustrador ___________________________________________________________________________________

2. Esta é a história de um menino chamado _______________________________________________________________

3. O escaravelho contador de histórias chama-s e ____________________________________________________________

4. A mistura de búfalo e leão dá um _____________________________________________________________________

5. O dragão não quis entrar na história porque, no final, era sempre ______________________________________________

6. O nome do pirilampo era _____________________________________________________________________________

7. Moleza era o nome do ________________________________________________________________________________

8. Os quatro amigos viajaram num __________________________ e foram ter à ilha do_______________________ que

afinal era uma ________________________________________

9. No país das Pessoas Alegres e Sorridentes, a excepção era o senhor ___________________________________________

10. Na Aldeia do Sol-a-Pino há dois anos que não parava de ____________________________________________________

11. À entrada dos países das histórias há sempre um _________________________________________________________

12. Restaurante, no País ao Contrário, escreve-se ____________________________________________________________

13. Esta história termina com um FIM mas __________________________________________________________________

14. Completa os provérbios preferidos da Tartaruga Filó.

. Devagar __________________________________________________________________________

. Cada roca __________________________________________________________________________

. Deitar ____________________________________________________________________________

. Quem muito __________________________________________________________________________

. Não há _____________________________________________________________________________

. O Sol ____________________________________________________________________________

. O que não __________________________________________________________________________

. Quem nunca __________________________________________________________________________

II – Com as mesmas personagens desta história ( Menino, pirilampo Frederico, tartaruga Filó e hipopótamo Moleza),

escreve uma nova aventura por eles vivida.

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Nome________________________________________ Nº____ Turma _________

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FORMAR LEITORES 2006.2007

Trabalho escrito com base na obra: “O MENINO CHAMADO MENINO”

Certo dia, o hipopótamo Moleza, o Menino, o pirilampo Frederico e a tartaruga Filó foram passear, de novo, no tapete voador (que,

ao levantar voo se fartou de refilar alegando excesso de peso, pois o Moleza estava mais gordo). A certa atura, avistaram Terra.

- Terra à vista! - gritaram o Moleza e a Filó.

Imediatamente o tapete baixou, suspirando de alívio, pois já estava que não aguentava mais.

Entraram numa cidade onde, de todos os lados, só se ouvia:

- Dói-me a barriga!

- Estou enjoado…

- Que dor de cabeça!

- Ai a minha garganta!...

- A que cidade viemos nós parar? - questionou o Moleza.

A cidade é arejada e solarenga, não há motivo para todos estarem assim. Será que viemos parar a uma cidade doente? - perguntou

o Frederico.

- Não, é a “Cidade dos hipocondríacos” _ informou um senhor careca que apertava a barriga aparentando dores. _ Aqui todos

achamos que estamos doentes.

O Moleza, a Filó e o Frederico entraram em pânico: -Será que isto é contagioso e vamos, também, ficar maldispostos e com dores?

- Não, - afirmou o Menino - não me parece que seja coisa que se pegue.

- Ah! Que alívio! -exclamaram os outros. - Assim ficamos mais descansados.

Os quatro companheiros continuaram a caminhar pela cidade, sem saberem muito bem para onde ir. A dada altura, viram um grupo

de pessoas e perguntaram a uma delas: - Desculpe, pode dizer-me que horas são?’

- Dói-me a barriga! - foi a única resposta que o homem deu.

Perguntaram a outra: - Por que razão estão todos tão maldispostos?

Mas, só receberam como resposta:

- Estou enjoado!

Eles, já fartos de tanto queixume e tanta má disposição tomaram uma decisão: - Isto não é vida. Todos julgam que estão doentes.

Vamos ensinar-lhes a viver de outra maneira.

Então, o Menino subiu a uma cadeira, pegou num altifalante e anunciou à população:

- Pessoas desta cidade, se amanhã não estiverem todos bem-dispostos e sem dores, chamaremos um exército de médicos e

enfermeiros que vos atacarão com injecções e cócegas, de forma que, de uma vez por todas, acabem com essas queixas.

Quando amanheceu, o Moleza, o Menino, o Frederico e a Filó foram dar uma volta pela cidade e verificaram que a ameaça tinha

dado resultado, pois toda a gente se sentia melhor: as crianças riam e saltavam e os adultos conversavam amigavelmente.

- É assim mesmo _ exclamou o Menino _ quero ver-vos felizes, aliás, muito felizes!

A tartaruga Filó não perdeu a oportunidade de dizer um dos seus provérbios: - É bem verdade que “ Não há mal que sempre dure.”

A partir daquele dia a cidade passou a chamar-se “ Cidade dos Bem-dispostos”.

E assim poderia ser o mundo se todas as pessoas fossem mais simpáticas e andassem sempre com um sorriso no rosto.

Trabalho colectivo da turma A do 5º ano, a partir da história criada pela aluna número 2, Ana Filipa.

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FORMAR LEITORES 2006.2007

“LENDAS DO MAR”

Completa a ficha que se segue depois de leres a história.

1. Nome do Autor __________________________________________________________________________

Nome do ilustrador __________________________________________________________________________

Editora __________________________________________________________________________

Nome do conto que leste __________________________________________________________________________

2. Personagens __________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

3. Local da acção __________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

4. “Apesar de ter muitos pretendentes, o pescador nunca chegou a casar-se…”

Explica por que razão isso aconteceu.

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________

5. Faz um trabalho de expressão plástica sobre este conto.

Nome________________________________________ Nº____ Turma _________

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FORMAR LEITORES 2006.2007

“BEATRIZ E O PLÁTANO”

Depois de leres o conto responde as seguintes questões:

1. Beatriz lutou por uma causa para benefício de várias gerações. Retira do texto uma frase que o justifique.

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

2. O texto fala de autoridades, que autoridades eram essas?

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

3. Se estivesses no lugar de Beatriz terias a mesma atitude? Justifica.

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

4. Gostaste do final da história?

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

5. Neste conto encontras alguma moralidade? Qual?

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

Nome________________________________________ Nº____ Turma _________

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CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES 2006.2007

“BEATRIZ E O PLÁTANO”

Narrador – Beatriz era uma menina sonhadora que vivia na Rua do Plátano. Esta rua chamava-se assim, porque no seu centro se erguia um

grande plátano, nascido há centenas de anos.

Beatriz passava horas à janela do seu quarto, a admirar aquela bela árvore. O plátano era o seu melhor amigo.

I acto

Cena I

(Os operários destróem os correios velhos e constróem os novos.)

Operário 1 - Vamos lá deitar isto abaixo!

Operário 2 - Temos muito que fazer.

Operário 3 - Ao trabalho!

Cena II

(autoridades; marco do correio;)

Autoridade 1 - Estes correios ficaram mesmo bonitos, não foi?

Autoridade 2 - Com portas de alumínio e tudo.

Autoridade 3 - Pois é! E as cores... bem mais modernas.

Autoridade 1 - Mas esta árvore é que não está nada bem aqui.

Autoridade 2 - Realmente, tapa o edifício novo dos correios.

Autoridade 3 - Temos de cortar esta velharia!

(Enquanto Beatriz escreve a carta)

Narrador – Beatriz resolveu escrever uma carta a essas autoridades que, no seu entender, estavam prestes a cometer um erro irreparável,

porque, mesmo que um dia se viessem a arrepender de ter tirado à cidade o plátano mais lindo que lá havia e mesmo que se resolvessem a

plantar outro, quantos e quantos anos ele não levaria a transformar-se numa árvore que se visse, uma árvore tão bonita como aquela que

Beatriz tanto adorava? Foi o que explicou na carta e, no fim, rematou:

Marco do correio – “As senhoras autoridades decerto vão achar que eu tenho razão e, por isso, desistirão de deitar abaixo o plátano da Rua do

Plátano. Hão-de ver que ele vai fazer em frente do novo edifício dos correios o mesmo vistão que fazia em frente do velho.

Muitos cumprimentos da Beatriz.”

As senhoras autoridades lêem o remetente da carta e deitam-na ao lixo com desdém.

Cena III

(lenhadores, comerciantes e Beatriz)

Lenhador 1 - Realmente, esta árvore está mesmo velha.

Lenhador 2 - Fica mesmo mal aqui em frente.

Lenhador 3 - Vamos lá cortar esta velharia!

Beatriz - Ninguém toca nesta árvore!

Lenhador 1 - Ó menina, sai lá da frente e deixe-nos trabalhar!

Beatriz - Se quiserem cortar a árvore, terão de me cortar a mim também!

Lenhador 2 - E agora, que fazemos? (coçam na cabeça)

Lenhador 3 - Tenho uma ideia! Vamos tirá-la à força.

Lenhador 1 - Vamos!

Comerciantes - Ninguém toca na menina!

(Os lenhadores recuam e dirigem-se às autoridades.)

Comerciante - Pronto, Beatriz, eles já foram. Já podes ficar descansada.

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CENTRO DE RECURSOS / BIBLIOTECA

FORMAR LEITORES 2006.2007

“BEATRIZ E O PLÁTANO”

(Continuação)

Cena IV

(lenhadores e autoridades)

Lenhador 1 - Sr. Doutor, surgiu um problema...

Autoridade 1 - Mas o que é que aconteceu?

Lenhador 2 - Estava lá uma menina que se pôs à frente da árvore. Disse que para cortarmos a árvore tínhamos de cortar a ela também.

Autoridade 2 - O quê?!

Lenhador 3 - É verdade! E depois juntaram-se os vizinhos que a defenderam.

Autoridade 3 - Temos de ir lá resolver isto.

Autoridade 1 - Vocês podem ir embora.

Cena V

(Beatriz, autoridades e comerciantes)

Autoridade 2 - Minha boa menina, esta árvore tem de sair daqui.

Autoridade 3 - A menina é nova demais para compreender estas coisas.

Beatriz - Eu não sou nova demais para entender que não há edifício mais bonito que este plátano. Ou será que os senhores é que são velhos

demais para compreender isso?

Comerciantes - Bravo, Beatriz, é assim mesmo!

(Saem todos e fica a Beatriz sozinha.)

II acto

Cena I

(lenhadores, autoridades, Beatriz e comerciantes)

(Junto à árvore)

Lenhador 1 - É impossível!!!

Lenhador 2 - Ela ainda está aqui?!

Lenhador 3 - O que é que nós vamos fazer agora?!

(Os lenhadores vão contar às autoridades vão ver com os próprios olhos.)

Autoridade 1 - É mesmo verdade, ela continua aqui...

Autoridade 2 - Vamos conferenciar.

(Depois de segredarem por uns segundos.)

Autoridade 3 - Está decidido!!! (dando um murro na mesa)

(Beatriz acorda com o barulho e fica a olhar para as autoridades com ar admirado.)

Autoridade 1 - Temos de seguir a decisão que tomámos!

Autoridade 2 - Beatriz, o plátano fica de pé!

Beatriz e os comerciantes - Ehhhhhh!!!!!!!

Narrador- Foi assim que se salvou um monumento, sim, porque uma árvore velha, mas cheia de seiva e de vida, é um monumento tal como

uma estátua. E tomáramos nós haver tantas estátuas bonitas como há árvores bonitas. Seria um regalo para qualquer cidade do Mundo.

Fim

Se ouviste bem esta história serás capaz de encontrar com

facilidade os enganos presentes neste excerto.

Descobre-os e reescreve o texto correctamente.

Esta história passou-se há quatro anos atrás numa pequena cidade onde as

pessoas se conhecem umas às outras e tudo o que ali acontece não se fica a

saber.

Nesta cidade havia uma rua chamada «Rua do Plátano», porque diante do

edifício das Finanças se erguia um plátano enorme, de tronco tão fino que não

chegavam três pessoas para o abraçar, e de copa tão farta que se podiam abrigar

da chuva ou do sol mais de cem pessoas.

Ora, como o edifício das Finanças estava bastante decaído e, além disso, era

pequeno de mais para os serviços que lá estavam instalados, as autoridades

competentes resolveram decorá-lo para ficar mais moderno e mais espaçoso.

Vieram os operários com pés-de-bode e alavancas e começaram a arrancar os

caixilhos, as portas, os canos e tudo o que podia ter alguma utilidade. Depois

deitaram abaixo as pedras, uma por uma, até que, em vez do velho edifício das

Finanças, só restavam montes de pedras e de entulho.

No outro lado da rua vivia uma menina - a Rita - que gostava muito do

carvalho. (…)

Para Rita aquela árvore fazia parte da sua vida, tal como um bom amigo. (…)

Certo dia constou que as autoridades tinham resolvido plantar uma árvore.

Achavam elas que o novo edifício das Finanças ficaria mais bonito se não

houvesse nada a ensombrá-lo. (…)

Rita, quando soube da notícia …

FOTOGRAFIAS DOS TRABALHOS DE EXPRESSSÃO PLÁSTICA

REALIZADOS PELOS ALUNOS DO 5ºA,

NO ÂMBITO DA LEITURA DA OBRA”A MENINA DO MAR”

Trabalhos de Expressão Plástica realizados no âmbito da Leitura da

obra “Os Primos e a Bruxa Cartuxa”

Trabalho realizado após a leitura da obra “Beatriz e o Plátano”

FIM

DA APRESENTAÇÃO

MAS CERTAMENTE O INÍCIO DE MUITAS

E

ALEGRES HORAS

DE

LEITURA EM

FAMÍLIA