PORQUE CHAPA 2

Em novembro de 2009, Betina Vianny, Luiz Carlos Buruca, Gutti Fraga, Marcos Cinelli, Ana Lamenha, Tonico Pereira, Claúdio Marzo e Paulo José encaminharam carta ao presidente do SAT E D / RJ, Jorge Coutinho, declarando-se formalmente afastados. Alegam na carta e divulgaram na imprensa e internet que esse afastamento se dá “....por não compactuarmos com a maneira pela qual o SAT E D / RJ vem sendo conduzido, no que diz respeito à gestão econômica e política do nosso tão importante Sindicato....” e mais adiante acrescentam que “O atual presidente, Jorge Coutinho, que APO I A R A M para a gestão 2007-2010, teria se desviado dos princípios assumidos pela chapa”

Ao existir uma “dissidência” dentro do sindicato. Nada mais normal e democrático que seja criada uma CHAPA 2 para representar aqueles que estão descontentes com a gestão da atual diretoria do sindicato.

Seria, no mínimo, anti-democrático existir apenas chapa única.

PORQUE CHAPA RESGATE

Temos em nosso sindicato mais de 8 mil profissionais associados. Destes , menos de 10% estão adimplentes. Tal situação mostra que a credibilidade de nosso sindicato está muito abalada.

Nosso intuito é RESGATAR essa credibilidade.

RESGATAR a principal função de nosso sindicato que é lutar por nossos direitos e, finalmente, resgatar aqueles companheiros que se afastaram do sindicato.

Só assim, tendo um apoio significativo de nossos associados, poderemos RESGATAR a dignidade de nosso sindicato.

TRISTE ACONTECIMENTO (1)

Entramos com toda a documentação dos integrantes de nossa chapa na data prevista. Houve, no entanto, uma tentativa de impugnação da chapa por um dos membros da diretoria atual. Tivemos que entrar com uma ação no TRT do Rio de Janeiro.

A ação foi julgado e a impugnação foi cancelada pelo Juiz trabalhista que restabeleceu nosso direito de concorrer nas eleições. Mesmo tardiamente, iniciamos nossa luta e aqui estamos.

TRISTE ACONTECIMENTO (2)

Segue relato de nosso colega Mario Gomes quando “tentou” participar de uma assembléia da atual diretoria:

Rio, 05 de Novembro de 2009

No último dia 03 de Novembro de 2009, por volta de 11:30, estive colhendo informações no balcão de atendimento do SATED, para o registro de minhas filhas, quando fui informado pela funcionária Vera, que naquele momento acontecia na sala anexa, a convenção coletiva de trabalho do Sindicato das Empresas de Radio Difusão e do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Rio de Janeiro.

Entreabri a porta, e por uma fresta vi e fui visto por umas sete ou oito pessoas, me senti estimulado a entrar, percebendo a presença do velho amigo Buruca, e do parceiro de algumas novelas e colega da pelada dos artistas Cosme dos Santos.

Mais ao fundo a atriz Betina Viany, imediatamente convidada a secretariar a mesa. Conversava-se sobre a divulgação, já que convenção tão importante seria interessante que mais profissionais participassem; as pessoas não foram informadas? Lembrei que a Patrícia Kogut tem blog, coluna, e um poder desproporcional, sendo quase a única porta voz de nossas histórias; que desse uma notinha, que colocassem uma observação nos roteiros de gravações, enfim que saísse no Globo, no Vídeo Show, no Wagner Montes, no Twitter, para que nossos colegas ficassem pelo menos sabendo desta importante data de votação de total interesse de nossa classe. Bom, vamos lá, a atriz Betina Viany propôs que se formasse uma comissão de notáveis que foi amplamente apoiada se não me engano unanimemente, inclusive pelo Sr. Mario Marcelo, que presidia a mesa, disse sentir-se mais confortável acompanhado de colegas lhe dando apoio.

Entusiasmadamente o Sr. Eugenio, nos explicava, a mim principalmente, as vantagens de uma comissão, mostrando a mudança espetacular nos percentuais percebidos por nossa classe, com a simples presença da comissão, nos contou ainda que a época havia uma expectativa que foi amplamente superada . Então esse negócio de comissão deve ser bão.

Com a chegada temporã do Sr. Hugo Gross, batendo palmas como se chamasse a freguesia, determinando o enceramento da “convenção”, pois já estaria tudo certo e o Sr. Mario Marcelo seria o negociador, e a classe seria informada do acertado quando o mesmo voltasse das negociações com os patronais.

Impôs votação imediata.

À uma Senhora que acabara de chegar, tentei explicar o que se conversava, sendo interrompido pelo Sr. Gross, alegando que ela já havia votado, e era contra a comissão. Argumentei que ela só deveria votar após tomar conhecimento das propostas, no que o Sr. Gross em tom ameaçador, chegando a palavrões, me acusou de estar ali pela primeira vez “... é a primeira vez que você vem aqui, o cara ! Qual é a sua pôrr?...” Acredito que pelo menos devesse aceitar a minha presença, senão aplaudi-la.

A Senhora então, confirmou que votaria com o Sr. Gross, mesmo sem saber do que se tratava.

O mais surpreendente se deu com o Sr. Eugenio, aquele que havia nos explicado entusiasmadamente as vantagens de uma comissão. Agora constrangidamente, mudava o seu voto, quase que se escondendo diante de um olhar teatral e desesperado do Sr. Gross.

Confesso que temi por minha integridade.

Um outro rapaz que também votou com o Sr. Gross, representante de Nova Iguaçu, assoviava, inacreditavelmente alto, no meio do debate.

Assisti também o Sr. Cosme dos Santos, quando pediu a palavra, ser gravemente orientado pelo Sr. Gross, para que parasse de falar e votasse imediatamente, atônito o Sr. Cosme dos Santos, deu uma pausa, e votou contra as suas próprias colocações.

Assim não é de se estranhar que não haja divulgação; quanto menos gente melhor, menos trabalho, aprova-se o que quiser.

A quem interessa esse comportamento? Certamente para os artistas, técnicos, etc., seria infinitamente melhor uma comissão. Mais transparência, mais participação, mais força, democracia.

Sem mais, impressões sindicais.

MARIO GOMES

TRISTE ACONTECIMENTO (3)

Alguns membros de nossa chapa receberam telefonemas ameaçadores e agressivos por parte de um dos integrantes da diretoria atual. Esse fato criminoso assemelha-se àqueles da ditadura quando tentava afastar militantes de sua luta pela liberdade