era uma vez, várias histórias - parte 1

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4 Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011 especial Araçatuba Neila Storti [email protected] Era uma vez, várias histórias e da Tradicional prática de ler ou contar historinhas para os filhos ainda pequenos antes de dormir persiste entre as famílias; métod Q ue bom seria se houvesse sem- pre alguém com um livro na mão para contar histórias na cabecei- ra de nossa cama. Adormecer com boas palavrinhas na cabeça, aprender cada dia uma nova história, ou até mesmo relembrar aquele conto antigo que ado- ramos. Muito bom, não é mesmo? Pois isso é o que acontece com os irmãos Raquel e Miguel Matsumoto, de 4 e 2 anos, respectivamente. Logo após colocar os pijamas, os irmãos deitam em suas camas e o papai logo chega com um bom livro cheio de palavrinhas curiosas para contar às duas crianças. Raquel, muito comunicativa, guarda bem as histórias e, devido à leitura diária realizada por seu pai, já memoriza bem as letras e está aprendendo as juntar as letrinhas e formar palavras. INÍCIO Segundo Claudio Matsumoto, pai dos pequenos, o incentivo à leitura começou logo após o nascimento de Raquel. No hora do ba- nho, com um livrinho de plástico colorido e cheio de gravuras, o pai imitava sons de ani- mais e ela visualizava as imagens, associando o som com a ilustração do livro. “Nossa inten- ção era aguçar a criatividade dela e fazer com que adquirisse o gosto pela leitura desde cedo. Hoje, a Raquel adora livros e tem consciência da importância da leitura”, afirma o pai. Claudio afirma que na casa, além de li- vros de contos de fadas, entram também os educativos, com intenção de conscientizar as crianças sobre a importância da alimentação correta, preservação da natureza, além de hi- giene pessoal. “Os livros mostram a importân- cia de ingerir bons alimentos, como verduras e legumes, assim como meios de economizar água e preservar o planeta. Quando tem algu- ma torneira aberta, eles já fecham e associam o episódio aos livrinhos”, afirma a mãe, Karina Matsumoto. PAIXÃO Raquel afirma que adora os contos infantis e presta atenção até o fim da história. “Eu gosto muito de ouvir meu pai contando historias na hora de dormir. Eu não durmo até chegar o fim da historinha. Depois, faço oração e durmo”, diz a menina, toda sorridente. O irmão de Raquel, Miguel, de ape- nas 2 anos, também tem muito interesse e segundo o pai, assim que chega em casa, o menino já pede pelos contos. “Ele é muito atento e quando inicio a leitura, ele presta atenção do começo ao fim. É importante desenvolver esses hábitos desde pequenos. Quando ficarem adultos, a leitura persistirá na vida deles”, diz o pai. Raquel e Miguel Matsumoto, de 4 e 2 anos, respectivamente, habituaram-se a ouvir diferentes histórias presentes nos livros antes de dormir

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Page 1: Era uma vez, várias histórias - Parte 1

4 Quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

especial

Araçatuba

Neila Storti

[email protected]

Era uma vez, várias histórias e daí... a criatividade e a imaginaçãoTradicional prática de ler ou contar historinhas para os filhos ainda pequenos antes de dormir persiste entre as famílias; método que, aos poucos, torna-se prazeroso é recomendado por educadores porque ajuda na alfabetização e traz vários ensinamentos

Que bom seria se houvesse sem-pre alguém com um livro na mão para contar histórias na cabecei-

ra de nossa cama. Adormecer com boas palavrinhas na cabeça, aprender cada dia uma nova história, ou até mesmo relembrar aquele conto antigo que ado-ramos. Muito bom, não é mesmo? Pois isso é o que acontece com os irmãos Raquel e Miguel Matsumoto, de 4 e 2 anos, respectivamente.

Logo após colocar os pijamas, os

irmãos deitam em suas camas e o papai logo chega com um bom livro cheio de palavrinhas curiosas para contar às duas crianças. Raquel, muito comunicativa, guarda bem as histórias e, devido à leitura diária realizada por seu pai, já memoriza bem as letras e está aprendendo as juntar as letrinhas e formar palavras.

INÍCIOSegundo Claudio Matsumoto, pai dos

pequenos, o incentivo à leitura começou logo após o nascimento de Raquel. No hora do ba-nho, com um livrinho de plástico colorido e cheio de gravuras, o pai imitava sons de ani-mais e ela visualizava as imagens, associando o som com a ilustração do livro. “Nossa inten-

ção era aguçar a criatividade dela e fazer com que adquirisse o gosto pela leitura desde cedo. Hoje, a Raquel adora livros e tem consciência da importância da leitura”, afirma o pai.

Claudio afirma que na casa, além de li-vros de contos de fadas, entram também os educativos, com intenção de conscientizar as crianças sobre a importância da alimentação correta, preservação da natureza, além de hi-giene pessoal. “Os livros mostram a importân-cia de ingerir bons alimentos, como verduras e legumes, assim como meios de economizar água e preservar o planeta. Quando tem algu-ma torneira aberta, eles já fecham e associam o episódio aos livrinhos”, afirma a mãe, Karina Matsumoto.

PAIXÃORaquel afirma que adora os contos infantis

e presta atenção até o fim da história. “Eu gosto muito de ouvir meu pai contando historias na hora de dormir. Eu não durmo até chegar o fim da historinha. Depois, faço oração e durmo”, diz a menina, toda sorridente.

O irmão de Raquel, Miguel, de ape-nas 2 anos, também tem muito interesse e segundo o pai, assim que chega em casa, o menino já pede pelos contos. “Ele é muito atento e quando inicio a leitura, ele presta atenção do começo ao fim. É importante desenvolver esses hábitos desde pequenos. Quando ficarem adultos, a leitura persistirá na vida deles”, diz o pai.

Raquel e Miguel Matsumoto, de 4 e 2 anos, respectivamente, habituaram-se a ouvir diferentes

histórias presentes nos livros antes de dormir