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Várias Histórias Machado de Assis Profaª Josi Motta 2014

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Page 1: Várias histórias

Várias HistóriasMachado de Assis

Profaª Josi Motta2014

Page 2: Várias histórias

Obra: Várias HistóriasAutor: Machado de AssisAno: 1896Escola: RealismoGênero: Narrativo – contosEstrutura: 16 contosNarrador: 3ª pessoa na maioria das histórias, exceto em: Entre santos, Conto de escola e O enfermeiro, narrados em 1ª pessoa.Temas: Triângulo amoroso, impossibilidade humana diante da força do destino, vícios e virtudes, puberdade, vaidade, comportamento humano, consciência, futilidade, etc. Características: humor, ironia, crítica.

Page 3: Várias histórias

A cartomante•Ação: Rita foi ao cartomante, Camilo não acredita.• Apresentação posterior: os homens eram amigos.• Morte da mãe de Camilo: os dois mostraram-se grandes amigos dele. Vilela cuidou do enterro e do inventário; Rita tratou especialmente do coração, e ninguém o faria melhor.• Carta anônima para Camilo – menos visitas daí em diante. Rita procura cartomante. • Bilhete de Vilela a Camilo. Vem já!• Carroça impede seguir trajeto.• Para em frente à cartomante. Consulta. Alívio. Alto preço pago.• Chega na casa.

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Entre Santos QUANDO EU ERA [1ª pessoa] capelão de S. Francisco de Paula (contava um padre velho) aconteceu-me uma aventura extraordinária.• Os santos haviam descido dos altares e estavam conversando entre eles, comentando os pedidos que os homens haviam feito durante o dia.• Caso da adúltera (luxúria) e do Sr. Sales: ganância.

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Uns Braços• Inácio [15 anos] foi morar na casa de Borges, que vivia com a D. Severina [27]. O pai do menino pretendia que o filho aprendesse um ofício burocrático. • Dona Severina percebe que os seus braços são a causa da distração do rapaz e começa a tratá-lo melhor.• Num domingo, Inácio dormia e sonhava com D. Severina: a mulher vinha lhe beijar. Sonho realidade se misturam, uma vez que ela realmente beijou o rapaz [depois se arrepende.• Término: garoto vai embora, ela não se despede dele.

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Um homem célebre•Senhor Pestana: compositor de polcas, sucesso dos saraus. Renúncia. Quer compor algo sério.Casa-se com uma cantora ‘tísica’, tuberculosa.• Nem a morte da esposa fornece-lhe a inspiração para a composição de um réquiem que ele contava executar para celebrar o primeiro ano do aniversário da morte da esposa.• Dois anos se passam desde a morte. • Procurado pelo seu editor, devido à necessidade financeira, aceita compor umas polcas.

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A desejada das gentes• Diálogo: Narrador e um amigo. Assunto: Recordações da juventude: Quintília. Despertava paixão nos rapazes. Descartou várias propostas de casamento eram descartados. • Aposta: quem se casar com a moça. Narrador ou João Nóbrega?• A paixão pela moça afasta os dois amigos. • João Nóbrega, rejeitado, abandonou o Rio de Janeiro e mudou-se para o sertão da Bahia. Faleceu em menos de 4 anos.

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• Morre pai do narrador e o tio de Quintília Aproximam-se. Narrador deseja conquistá-la, ela quer apenas amizade.• Narrador se declara e é rejeitado. Ela se afasta.• Quintília escreve ao narrador pedindo o retorno do amigo. Ele aceita.• Quintília adoece. • À beira da morte, dois dias antes de morrer ela se decide casar com o narrador. Este apenas lhe fez companhia até a hora fatal.

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A causa secreta• Silêncio constrangedor entre os personagens. Narrador volta 2 anos no tempo. Compreenderemos. Garcia, um jovem estudante de medicina, viu Fortunato pela primeira vez na porta da Santa Casa e depois no teatro quando, na saída, o viu distribuir bengaladas aos cães que dormiam pelas calçadas.• Semanas depois, Garcia ouviu ruídos no andar de baixo. Ao descer, deparou com Fortunato, que socorria um homem que acabara de ser esfaqueado. • Com a chegada de um médico e de um subdelegado, Fortunato dá o seu depoimento e passa a auxiliar o médico e o estudante de medicina nos curativos da vítima.

 

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• Fortunato visita a vítima nos dias seguintes. Quando a vítima melhora, desaparece. • A vítima vai visitá-lo para agradecer, mas é mal recebido por este, saindo humilhado.• Tempos depois, estando Garcia já formado, reencontram-se. Fortunato o convida para um jantar no domingo, informando-lhe que está casado há quatro meses.• Garcia percebe que a esposa de Fortunato, Maria Luísa, tem medo dele. Ela se admira ao saber da história. • Garcia e Fortunato decidem abrir uma clínica.

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• Na clínica, Fortunato desperta admiração de todos pelo empenho com que se dedica aos enfermos, mesmo aos que sofrem das moléstias mais graves.• Seu interesse se estende também à anatomia, e ele passa a dissecar animais em casa, para desespero de sua esposa. • Maria Luísa pede a Garcia que convença o marido a parar com as dissecações em casa, o que o médico consegue.• Garcia visita o casal. Desespero da mulher: Fortunato, segurava um rato pelo cordão e com uma tesoura amputava-lhe as patas e cauteri zava as feridas nas chamas que se desprendiam de uma tigela com álcool.

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• Fortunato acaba por matar o animal e dá uma desculpa.• A narrativa retorna à cena inicial.• Desfecho é dado pela doença e depoismorte de Maria Luísa. Antes, porém, Garcia sente nascer o amor pela esposa de seu sócio. • Fortunato acompanha toda a agonia da esposa, procurando auxiliá-la sempre. Na noite do velório, Garcia não consegue reprimir o amor que sentia por ela e acaba por romper em prantos e lágrimas. “Fortunato, à porta, onde ficara, saboreou tranquilo essa explosão de dor moral que foi longa, muito longa, deliciosamente longa.”

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Trio em Lá Menor

I ADAGIO CANTABILE• A avó e sua neta, Maria Regina. • Maria Regina amava dous homens ao mesmo tempo: Maciel (27) e Miranda (50)• A visita dos dois homens (que a namoravam de pouco) durou cerca de uma hora. Maria Regina conversou alegremente com eles, e tocou ao piano uma peça clássica, uma sonata, que fez a avó cochilar um pouco. No fim discutiram música.• Som da Sonata

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II ALLEGRO MA NON TROPPO• Carruagem com Maria Rita derruba um menino. • Maciel socorre o ferido. • Ela leva o menino para casa.• Maria Rita passa a admirar Maciel.

III ALLEGRO APPASSIONATO• As novidade de Maciel. Histórias.• Maria Regina: misto de admiração e fastio. • Decisão: Tratou de combinar os dous homens, o presente com o ausente, olhando para um, e escutando o outro de memória; recurso violento e doloroso, mas tão eficaz, que ela pôde contemplar por algum tempo uma criatura perfeita e única.”

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• Eis que chega Miranda. Cinquenta anos, alto e seco. Fisionomia dura e gelada. Maciel sai.• Conversa: Vó, neta e Miranda. Assunto? O acidente. Frieza de Miranda.• Maria Rita fica a comparar os dois. Reflete.

IV MINUETTO• Os dias passam.• Maciel e Miranda desconfiam.• Maria Rita percebeu que tudo estava acabado.• Tinha lido de manhã, em uma notícia.• Sonata.

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Adão e Eva• Senhora de engenho, na Bahia, Leonor.• À mesa, anuncia aos convidados: certo doce.• Um dos convidados logo quis saber o que era. A dona da casa o chama de curioso. “Quem é mais curioso, homem ou mulher?” “A perda do paraíso é responsabilidade de quem: Adão ou Eva? “• As senhoras diziam que a Adão, os homens que a Eva, menos o juiz-de-fora, que não dizia nada, e Frei Bento, carmelita.• O tal convidado, juiz-de-fora, chamado Veloso, diz• Criação do mundo foi ideia do Diabo, mas para cada criação do Diabo, Deus realizou também uma criação. O Diabo criou as trevas, Deus fez a luz.

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• O Diabo criou o homem e a mulher, mas foi Deus que lhes atribuiu uma alma e os transportou para o Paraíso • O Diabo, como não poderia entrar no Paraíso, para lá enviou a serpente, com a missão de levar ao casal à tentação. Adão e Eva resistem à tentação. Deus, feliz, mandou-os direto para os céus.• Ele estende o prato que D. Leonor lhe servisse mais doce...

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O enfermeiro• Narrador personagem: Procópio José Gomes Valongo, à beira da morte, conta uma passagem importante de sua vida.• Agosto de 59: Procópio vai ser enfermeiro no interior. Péssimas informações sobre o paciente, Coronel Felisberto.• No oitavo dia lá, o paciente começa a maltratá-lo e humilhá-lo, como havia feito com os enfermeiros anteriores. Bengaladas. Discussões, injúrias e seguiam por dias.• O dinheiro ganho era guardado visando voltar à Corte. No fim de 3 meses estava farto, queria ir embora. Coronel convence-o a ficar.

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• Coronel cada vez mais perto da morte. Faz testamento.• Decidiu sair dentro de 1 mês.• Noite de 24/08/1859: Coronel rejeita prato de mingau e joga na parede. Às 23h vai para o quarto. Às 24h, Procópio devia acordá-lo, mas estando no quarto do doente, pegara no sono lendo um romance.• É acordado aos gritos pelo velho, que lhe atira uma moringa. Atingiu a face de Procópio. O enfermeiro, furioso, luta com o Coronel e mata-o.• Deixa o quarto. Fantasma da culpa.• Pela manhã, manda comunicar o falecimento do Coronel Felisberto.

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• Calmamente Procópio prepara o corpo do defunto escondendo as marcas que estavam no pescoço do Coronel. • Medo de ser descoberto. Angústia. As demais pessoas acreditam que é sinal de afeto pelo defunto. Atormentado, retorna à Corte. Lá, as pessoas também interpretam o jeito do homem como sinal de amizade ao falecido. • Dias depois, a notícia: o Coronel Felisberto havia feito um testamento e deixado toda sua fortuna para Procópio José Gomes Valongo. • Primeiro achou que fosse uma armadilha. Percebe não ter sentido a hipótese.

Page 22: Várias histórias

• Retorna à Vila. Pânico. Pensa em desistir, mas as pessoas desconfiariam. Pensa em doar aos pobres. Muda de ideia.• Aos poucos a consciência ameniza a culpa: coronel já estava velho e doente. Incidente poderia ser coincidência, poderia ele ter morrido aquela noite (sem agressão do enfermeiro) Procópio faz algumas doações à igreja e à Santa Casa e manda erguer um túmulo ao Coronel. Em seguida, retorna ao Rio de Janeiro.• Por fim, Procópio pensa queLogo o coronel morreria, acontecesse ou não aquela fatalidade.

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O diplomata• Casa de João Viegas e D. Adelaide.• Alguns amigos se divertem na noite de São João. • Um deles é Sr. Rangel, conhecido como “diplomático”, dada a sua polidez, solteiro (41)• Sonhos. Cá fora, porém, todas as suas proezas eram fábulas. Na realidade, era pacato e discreto.• Aguarda o momento ideal para entregar à moça uma carta para Joaninha (19), filha dos donos da casa, declarando-se. Já teve duas ou três ocasiões boas, mas vai sempre espaçando; a noite é tão comprida!•Chega um convidado a muito esperado, Calisto, trazendo com ele um rapaz chamado Queirós.

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• Queirós, jovem e bonito, atrai olhares de Joaninha.• Teso na cadeira, o Rangel estava atônito. Donde vinha esse furacão? • Todos pedem que Rangel ‘puxe’ o brinde. Ele vê o clima entre Joaninha e Queirós. Perde a linha. Confunde-se. Usa frases já ditas em outros discursos.• Queirós se pronuncia. Pede brinde também a D. Adelaide. Grandes aplausos para esta lembrança.• Após a ceia, Rangel convida Joaninha para jogarem cartas.• Vê Joaninha e Queirós se despedindo. Ligação.• Otelo?• Seis meses depois, Rangel será testemunha no casamento entre Joaninha e Queirós.

Page 25: Várias histórias

MarianaCapítulo I• Que será feito de Mariana?• Após dezoito anos vivendo na Europa, Evaristo, agora com 53 anos, retorna ao Rio.• Teve desejo de vê-la. Soube que vivia e morava na mesma casa em que a deixou, rua do Engenho Velho; mas não aparecia há alguns meses, por causa do marido, Xavier, que estava mal, parece que à morte.Capítulo II• Procura Mariana. Enquanto aguarda, Evaristo olha retrato dela parede. • Recorda-se do passado: tempo passado em sua companhia, dos amores, do ciúme que teve de Xavier.

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• Segundo a moça dizia, o tempo havia dissolvido o amor pelo marido. •Mariana o recebe sem entusiasmo algum, deixando-o confuso com tal indiferença.Capítulo III• O marido de Mariana morre. Ela sofre muitíssimo, o que confunde a cabeça de Evaristo.• Evaristo encontra Mariana na rua. Cumprimenta-a, mas ela não corresponde.• Ele acaba retornando a Paris.• - Cousas de teatro, disse Evaristo ao autor, para consolá-lo. Há peças que caem. Há outras que ficam no repertório.

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Conto de escola• Narrador em 1ª pessoa: relembra infância, as sovas do pai e a escola. • Um dia chega atrasado (foi por causa das sovas). Consegue entrar antes do professor Pilar.• O mestre passa aos alunos a tarefa do dia e se põe a ler os jornais. • A situação política é grave: 1840: golpe da maioridade de D. Pedro.• Enquanto isso, Raimundo, filho do professor, propõe: daria a moeda, eu lhe explicaria um ponto da lição de sintaxe.• Outro aluno, Curvelo, ouve a conversa.• Aceita a proposta.

Page 28: Várias histórias

• Pipa no céu: devaneios. • Voz do mestre: Realidade.• Curvelo na mesa do mestre. • Professor chama Curvelo e o filho. • Atira a moeda pela janela.• Palmatória.• Narrador deseja vingar-se de Curvelo, bater.• Curvelo some ao término da aula.• No dia seguinte, vai mais cedo à escola: quer encontrar a mo edinha. • No meio do caminho: batalhão de fuzileiros e resolve seguir a batida do tambor, esquecendo-se da escola.

Page 29: Várias histórias

Um apólogo• A agulha, arrogante, conta vantagem de sua vida, menosprezando a linha.• A linha não respondia nada; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. • Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. •- Ora agora, diga-me quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? [...]

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• Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: • - Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: - Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

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D. Paula• Presença ilustre da tia: Dona Paula (que raramente desce da Tijuca). • Venancinha, a sobrinha, chora copiosamente: briga com o marido, Conrado. Ciúme da esposa com Vasco. Falou em separação.• D. Paula conversa com Conrado para amenizar a situação. Propôs levar Venancinha com ela, para colocar juízo na sobrinha. A esposa passaria 2 meses na Tijuca.• D. Paula teve uma vertigem. Vasco Maria Portela era filho de um diplomata homônimo com quem ela mantivera uma relação adúltera.• As duas mulheres seguem para a casa na Tijuca.

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• 2 semanas depois, Conrado vem visitá-las. Vai perdoar as esposa, mas insinua certo desprezo por ela, o que deixa Venancinha com muito medo de perder o marido.• No dia seguinte, passeio e Venancinha esconde-se de um jovem que por ali passa. •D. Paula tudo compreende: o rapaz se parece muito com o pai: lembra o passado, seus amores. As lembranças são vagas. Usa as emoções presentes da sobrinha para tentar reviver as emoções do passado.• Na noite seguinte, Venancinha confidencia à tia o flerte vivido.

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Viver• Fim dos tempos. Ahasverus: medita, depois sonha. Vai declinando o dia.• Ahasverus é o último dos homens e se despede da Terra, “lugar de mui ta miséria e pouca diversão”. • Espanto, ainda ouve uma voz: Prometeu ainda resiste. • Ahasverus conta sua história: Por ter ofendido a Cristo, foi condenado a vagar sem destino pela Terra. • Amaldiçoa Prometeu, por ter roubado o fogo sagrado dos deuses e que sugere a vida nos seres humanos = criador da raça humana.

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• O último dos homens deseja castigar Prometeu acorrentado-o a uma rocha, uma águia lhe devoraria o fígado. Hércules, entretanto, o livrou desse tormento.• Ahasverus acorrenta Prometeu novamente à rocha, mas este lhe diz que o judeu será o seu novo Hércules. • Prometeu diz então a Ahasverus as maravilhas que estão por vir: o último dos homens será o rei de uma nova raça; raça esta que não conhecerá nem a dor nem o desespero. Fascinado pelas promessas, o judeu o liberta.

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O Cônego ou a metafísica do estilo• Matias, cônego muito atarefado, aceita a missão de escrever sermão para cerimônia pública.• Começa. Ausência de um adjetivo plenamente adequado a um substantivo interrompe sua composição. • NARRADOR CONVERSA COM O LEITOR: convida o leitor a entrar na mente do cônego. • Na mente do padre: observar movimentação interna e externa. A inspiração. Narrador constrói explicações para o ato da criação. Silogismo: argumento formado de três proposições; a maior, a menor (premissas) e a conclusão deduzida da maior, por intermédio da menor.

Page 36: Várias histórias

• Sugere: processo de criação pode ser motivado por um desejo sexual inconsciente. • Caminho difícil e intrincado das palavras pela cabeça do padre.• CONVERSA COM O LEITOR. • O cônego se levanta, olha pela janela, volta ao texto, sorri de suas próprias ideias, até que, finalmente, encontra a palavra desejada.• Estremece. O rosto ilumina-se. A pena cheia de comoção e respeito completa o substantivo com o adjetivo. Sílvia caminhará agora ao pé de Sílvio, no sermão que o cônego vai pregar um dia destes, e irão juntinhos ao prelo, se ele coligir os seus escritos, o que não se sabe.