era dos descobrimentos
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ERA DOS DESCOBRIMENTOS
Não fosse ter que reflectir e continuaria a pensar que fiz um passeio turístico.
Gostei de tudo, nem o calor avassalador me tirou a vontade de descobrir a minha cidade.
Não fossem os horários estipulados e teria continuado no campo das descobertas.
Comecei pela Av. dos Aliados, subi a rua dos Clérigos, fui ver a casa de Almeida Garret,
visitei a igreja dos Terceiros da Ordem do Carmo, passei pelo Teatro Rivoli e acabei na
Câmara do Porto. Exausta mas feliz, embora nem tudo que vi me encantasse.
Fiquei desiludida ao ver o estado degradado no qual se encontra a casa de Almeida
Garret. A Nossa Loja instalada por baixo do prédio tira todo o significado que este
poderá ter. Embora não tenha entrado, mesmo do exterior se podia adivinhar a desordem
que dentro daquela casa reinava.
Na torre dos Clérigos fui à igreja e depois subi. Dizem que são 225 degraus, contei até
125 depois não tive fôlego para mais. O Porto é lindo visto lá de cima e para meu
espanto, descobri que tem imensos espaços verdes que não são perceptíveis quando
estamos ao nível do chão.
Na Ordem do Carmo não foi possível entrar, pelo menos como turista, visto que era
hora de missa. Algumas fotos foram tiradas mas não em demasia para não incomodar.
Depois foi o momento de descanso no jardim da Cordoaria, onde os nossos amigos que
se encontram lá sentados me propuseram fazer-lhes companhia. Passei pelo Teatro
Rivoli, edifício magnífico, onde a entrada me foi negada. O meu périplo acabou onde
tinha começado, na Av. dos Aliados.
Reflexão feita, chego à conclusão de que realmente foi um passeio muito agradável e
instrutivo, que me fez
conhecer um pouco da
minha cidade. Falei sempre
na primeira pessoa porque
isto é o que eu vi e o que
senti. Mas comigo esteve um
grupo que contribuiu para
que esta descoberta fosse
uma aventura.
Fernanda José Dorinda Isabel
Dorinda Da Silva