era clássica meu

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    O Classicismo foi um dos trs estilos literrios da Era Clssica. OClassicismo surgiu durante o Perodo do Renascimento, quando oantropocentrismo estava em evidncia.

    A chamada Era Clssica compreende os fatores socioeconmicosque marcaram os s!culos "#$, "#$$ e "#$$$. Essa fase retoma os valoresda Antiguidade Clssica e, por isso, rece%e a denomina&'o citada.

    O perodo hist(rico da Era Clssica envolve a queda dofeudalismo, a e)pans'o martima e o desenvolvimento docapitalismo. Esse perodo perdura at! que uma nova con*gura&'o

    poltica, econmica e social se esta%ele&a com a chegada dasRevolu&+es $ndustrial e rancesa.A Era Clssica enfati-a a poesia, a mitologia os autores clssicos,

    como /omero, #irglio e /orcio a e)alta&'o da vida no campo e o%ucolismo. 0 um gnero literrio potico em que os autores exaltam avida no campo, a simplicidade e ingenuidade dos costumes, atranquilidade e riqueza do contato com a natureza, e os hbitos

    peculiares dos pastores1Pode, ainda, ser dividida por trs estilos literrios2 Classicismo,

    3arroco e Arcadismo.

    CLASSICISMO - PORTUGAL

    4o perodo compreendido entre 5678 e 5988 surgiu na Europa,principalmente na $tlia, um movimento chamado Renascimento, quefoi o responsvel por uma radical transforma&'o do homem no que di-respeito : religi'o, : *loso*a, ao amor, : poltica, en*m, : maneira deencarar a vida.

    oi em loren&a, terra natal de ;ante e

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    de %ele-a. @ulgavam os renascentistas terem os gregos e romanos,atingido o auge da civili-a&'o era importante restaur=la. Ahumanidade valori-ou o homem, transformando=o em centro douniverso.

    A esttua de ;avid, de >ichelangelo, n'o seria possvel na $dade>!dia gigantesco musculoso e nu, retratando a grande-a do homemrenascentista. A universalidade incorporou o mar entre os elementosmedievais, que s( conheciam a terra e o c!u. O Renascimentodesco%riu o mar e lhe deu prima-ia. O homem renascentista des%ravouos oceanos, lutou com as tempestades em alto=mar, conquistou Bmaresnunca dantes navegados e voltou ao ponto de partida.

    O classicismo foi, no plano literrio, o retrato vivo daRenascena!

    Os escritores clssicos do Renascimento seguiram de perto aliteratura da antiguidade, cuDos modelos foram imitados ou adaptados :realidade da !poca.

    A de*ni&'o do novo iderio est!tico em Portugal deu=se em 57F,com o regresso de G de >iranda da $tlia, tra-endo uma valiosa%agagem doutrinria. Gua inHuncia foi decisiva na produ&'o epromo&'o do novo gosto literrio.

    A ascens'o social e econmica da %urguesia propiciou apoio e*nanciamento ao desenvolvimento cultural. Em 5677, foi pu%licado oprimeiro livro europeu impresso com tipos m(veis.

    A o%ra, que era uma tradu&'o latina da 3%lia, levou mais de doisanos para *car pronta e *cou conhecida como a 3%lia de

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    equil%rio entre a ra-'o e a emo&'o. Estavam longe de aceitar a Kartepela arteK, ao modo parnasiano do s!culo "$", mas apresentavam umalto o%Detivo !tico2 o do aperfei&oamento do homem na contempla&'odas pai)+es humanas postas em arte = a catarse grega.

    &alores 'reco-latinos (os renascentistas adotaram amitologia pag', pr(pria dos antigos, recorrendo a entidades mitol(gicaspara pedir inspira&'o, sim%oli-ar emo&+es e e)empli*carcomportamentos. Consideravam que os antigos haviam atingido aperfei&'o formal, deseDando os artistas da Renascen&a reprodu-i=la eperpetu=la.

    #$sca do %omem $niversal (passaram o mundo, ohomem e a vida a serem vistos so% o prisma da ra-'o. O homemrenascentista procurou entender a harmonia do universo e suas no&+es

    de 3ele-a, 3em e #erdade, sempre %aseando seus conceitos noequil%rio entre a ra-'o e a emo&'o.Estavam longe de aceitar a Karte pela arteK, ao modo parnasiano dos!culo "$", mas apresentavam um alto o%Detivo !tico2 o doaperfei&oamento do homem na contempla&'o das pai)+es humanaspostas em arte = a catarse grega.

    )ovas medidas e formatos surgiram novas formas decomposi&'o, como o soneto, o verso decassla%o e a oitava rima, queforam introdu-idas em Portugal por G de >iranda.

    Consci*ncia da )a+o no Renascimento portugus, al!mda conscincia do homem como um ser universal, surgiu uma forteconscincia de 4a&'o, devido :s grandes navega&+es, quetransformaram o povo em heroico.

    A produ&'o em prosa desse perodo literrio foi %astante limitada.>erece destaque a novela >enina e >o&a, cuDa autoria ! atri%uda a3ernardim Ri%eiro. 3em diferente das novelas medievais, apresenta umdilogo triste e sentimental entre duas personagens. 4essa novela,pode=se perce%er o sentimentalismo, o %ucolismo e o interesse pelanature-a que, tempos depois, seriam retomados por outras escolasliterrias.

    I&-istorio'raaA e)emplo de Cam+es, numa esp!cie de psicose coletiva, muitos

    espritos de escol se en*leiraram na apologia da ptria, a historiogra*a,por seu carter de reHetir a como&'o coletiva, se entregou ao mesmotra%alho de construir um organismo que fosse a e)press'o daqueleestado de coisas.

    . Literat$ra de via'ens

    L

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    A impress'o deslum%rante dei)ada pelas desco%ertas de novasesferas e paisagens suscitaram o deseDo de *)=las para transmiti=lasao mundo.

    4asceram, ent'o, os relatos de viagens, roteiros, dirios ou

    equivalentes. Os principais representantes desse novo modelo literrios'o 3ernardo ais importante autor do perodo em Portugal, Nus de Cam+es

    apresenta uma %iogra*a incerta e cheia de aventura. Jma das poucascerte-as so%re sua vida ! que foi soldado e perdeu o olho direitocom%atendo na Mfrica. Gua produ&'o po!tica foi rica e variada,a%rangendo poesia lrica e !pica.

    . Poesia 0picaEm 57F, Cam+es pu%lica Os Nusadas, poema que

    cele%rava feitos martimos e guerreiros recentes de Portugal. O livrotam%!m narra a hist(ria do pas 0de sua funda&'o mtica at! o perodohist(rico1.

    O her(i do poema ! o pr(prio povo portugus e o enredo giraem torno da viagem de #asco da

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    As armas e os bares assinaladosQue, da ocidental praia lusitana,Por mares nunca dantes navegadosPassaram ainda alm da Taprobana,

    em perigos e guerras es!or"ados,#ais do que prometia a !or"a humana, entre gente remota edi$caram%ovo &eino, que tanto sublimaram' tambm as mem(rias gloriosas)aqueles reis que !oram dilatando

    A *, o +mprio, e as terras viciosas)e -!rica e de -sia andaram devastando aqueles que por obras valerosas

    .e v/o da lei da morte libertando01antando espalharei por toda parte,

    .e a tanto me a2udar o engenho e arte

    CA>EG, Nus #a- de. Os lusadas. 3elo /ori-onteQG'o Paulo2 $tatiaiaQEdusp,5S8.

    Al!m de Cam+es e G de >iranda, sem som%ra de dTvida osmaiores e)poentes do classicismo portugus, outros poetasrenascentistas foram includos no Cancioneiro

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    ano de 5.788, !poca da coloni-a&'o portuguesa no 3rasil. A literatura%rasileira, na verdade, ainda n'o tinha sua identidade, a qual foi sendoformada so% a inHuncia da literatura portuguesa e europeia em geral.Nogo, n'o havia produ&'o literria ligada diretamente ao povo

    %rasileiro, mas sim o%ras no 3rasil que davam signi*ca&'o aoseuropeus. 4o entanto, com o passar dos anos, as literaturas informativae dos Desutas, foi dando lugar a denota&+es da vis'o dos artistas%rasileiros.

    4a !poca da coloni-a&'o %rasileira, a Europa vivia seuapogeu no Renascimento, o com!rcio se despontava, enquanto o )odorural provocava um surto de ur%ani-a&'o. Enquanto o homem europeuse dividia entre a conquista material e a espiritual 0Contrarreforma1, ocidad'o %rasileiro encontrava no Iuinhentismo semelhante dicotomia2

    a literatura informativa, que se voltava para assuntos de nature-amaterial 0ouro, prata, ferro, madeira1 feita atrav!s de cartas dosviaDantes ou dos cronistas e a literatura dos Desutas, que tentavaminserir a catequese.

    Literat$ra 3es$"tica4 tam%!m chamada de literatura decatequese, teve como o%Detivo a convers'o dos ndios : f! crist'.Constitui=se de te)tos escritos por missionrios Desutas e tem comoe)poente m)imo Padre @os! de Anchieta 057L6 =57F1 = que produ-iu,al!m de pe&as de teatro e poemas, uma gramtica da lngua tupi.

    Literat$ra informativa4 descreve e cataloga a nova terra eo povo que nela ha%itava. Gurgiu com a necessidade de coloni-ar oterrit(rio e teve como o%Detivo apresentar aos cidad'os da metr(pole os%enefcios que desfrutariam caso resolvessem se mudar para aAm!rica. 0A carta de Pero 3az de 1aminha1

    @os! de Anchieta ! o principal autor Desuta da !poca doIuinhentismo, viveu entre os ndios, pelos quais era chamado de piahV,que signi*ca Bsupremo paD! %ranco. oi o autor da primeira gramticado tupi=guarani e tam%!m de vrias poesias de devo&'o.

    #ARROCO 2M PORTUGAL

    O 3arroco come&a a partir do ano de 5988 e todas as manifesta&+esentre essa data e 5F88 est'o inseridas em um conte)to assim!trico ere%uscado das o%ras %arrocas. Gegundo alguns autores, a palavraB%arroco deriva da palavra Bverruca do latim, que signi*ca eleva&'ode terreno em superfcie lisa. Woda pedra preciosa que n'o tinha formaarredondada era chamada de %arrueca. Nogo ap(s, toda e qualquercoisa que possua forma %i-arra, que fugia do normal, era chamada de

    %aroque. O poeta italiano

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    artsticas ocorridas a partir do ano de 5988, como sendo %arroco. Ent'o,apesar de n'o possuir caractersticas unUnimes em todas as o%ras, o%arroco passou a ser a denomina&'o dos artistas e escritores dareferida !poca.

    O 3arroco ou Geiscentismo teve incio em Portugal com auni*ca&'o da Pennsula $%!rica, fato que acarreta ao perodo intensainHuncia espanhola, e tam%!m fa- surgir outra denomina&'o para operodo, Escola Espanhola.

    Portugal estava em decadncia nos Tltimos vinte e cincoanos do s!culo "#$, o com!rcio tornava Nis%oa a capital da pimenta, noentanto, a agricultura estava a%andonada e as colnias portuguesas,inclusive o 3rasil, n'o deram rique-as imediatas. Pouco tempo depois,com o desaparecimento de ;. Ge%asti'o, ilipe $$ da Espanha consolidou

    a uni*ca&'o da Pennsula $%!rica, o que possi%ilitou e favoreceu oavan&o da Companhia de @esus em nome da Contrarreforma, o queocasionou a permanncia de uma cultura praticamente medieval napennsula, enquanto o restante da Europa vivia as desco%ertascient*cas de

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    O %arroco %rasileiro caracteri-a=se pelo movimento sinuoso das formas,pelo Dogo dos opostos, pela lu- tangente e pela e)u%erUncia dosdetalhes e de ornamentos.

    O 3arroco, apesar de ter sido iniciado na 3ahia, com o

    chamado 3arroco A&ucareiro, teve em >inas o seu ponto alto comoarte, quer seDa na escultura, arquitetura, pintura ou mTsica. Com o3arroco A&ucareiro, *ca o m!rito da literatura, com nomes comoatos anuel de 3ritoforam os introdutores das modi*ca&+es que diferenciam o %arrococarioca do %arroco mineiro e nordestino.

    Os escritores que mais se destacaram foram2)a poesia4= atos= 3ento Wei)eira

    S

    http://www.coladaweb.com/artes/aleijadinhohttp://www.coladaweb.com/artes/aleijadinho
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    = 3otelho de Oliveira= rei $taparica

    )a prosa2

    = Pe. Antnio #ieira= Ge%asti'o da Rocha Pita= 4uno >arques Pereira.

    ARCA5ISMO. ARCA5ISMO 2M PORTUGUALO incio do s!culo "#$$$ revela a decadncia do 3arroquismo,

    com sua poesia contradit(ria, permeada de e)ageros que revelam ogosto pelo esplndido e glorioso. [ um perodo de importante

    transforma&'o cultural e cient*ca, onde passa a predominar a ra-'ocomo elemento propulsor do desenvolvimento socioeconmico ecultural, da valori-a&'o dos ideais iluministas e da ascens'o da%urguesia como nova classe social.

    [ nesse conte)to que surge o movimento literriodenominado Arcadismo, tam%!m conhecido como Getecentismo ou4eoclassicismo, derivado do esprito iluminista, cuDo o%Detivo ! arecupera&'o dos gneros, formas e t!cnicas clssicas. Associado :decadncia do pensamento %arroco e ao surgimento dos valores%urgueses, esse movimento literrio prima por uma poesia sem ose)cessos e contradi&+es do 3arroco.

    O $luminismo ! determinado pela revolu&'o intelectualocasionada por volta dos s!culos "#$$ e "#$$$, o qual tra-ia como lema2li%erdade, igualdade e fraternidade, o que inHuenciou os pensamentosartsticos da !poca na Europa, e principalmente a Revolu&'o rancesa, aindependncia das colnias inglesas da Am!rica Anglo=Ga)nica e no3rasil, a $ncon*dncia >ineira.

    A literat$ra neoclssicaprop+e uma produ&'o artsticamais simples e espontUnea. Ela e)pressa uma vis'o mais sensualista dae)istncia, propondo assim uma Bvolta : nature-a e um contato maiorcom a vida simples do campo. Assim, em pleno perodo deefervescncia cultural e social na Europa, os poetam rcades recriampaisagens de outras !pocas, com pastores e pastoras cantando evivendo uma e)istncia sadia e amorosa, su%stituindo a vida dascidades em desenvolvimento pela preocupa&'o Tnica de cuidar do seure%anho. Esse tipo de recria&'o da vida no campo denomina=se%ucolismo, caracterstica principal da poesia arcdica.

    O nome Arcadismo prov!m de Arcdia, lendria regi'o da

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    divertiam com a arte po!tica, cuDas caractersticas eram a simplicidadee a espontaneidade. ;a os poetas rcades adotarem pseudnimoslatinos e a disporem, em suas poesias, de elementos da mitologiaclssica.

    O mito da Arcdia fa- parte do comple)o mtico de regi'o dosonho, frutos do idealismo Renascentista. Ela ! descrita como umaregi'o *ctcia, ideal, de grande %ele-a, da qual n'o fa-em parte astri%ula&+es nem as pai)+es devastadoras da vida na cidade,constituindo assim um lugar maravilhoso que serve de a%rigo das ideiase %em=estar espiritual. Como essa regi'o se situava no campo, no seioda nature-a, o tema da Arcdia est sempre relacionado : literaturapastoril e %uc(lica quando se denominam pastores, os poetas revelamseu sentimento de evas'o para o paraso campestre, tradu-indo esse

    sentimento numa poesia ingnua e idlica, de inspira&'o e motiva&'opastorais.4o sonho rcade estava implcito o anseio de e)pressar

    liricamente o sentimento puro e livre, em contraste com a realidade e ara-'o. Esses poetas acreditavam que a verdadeira poesia residia noentusiasmo natural e se e)prime com naturalidade em nome de umasimplicidade quase pastoril, de uma *ctcia inocncia e umaingenuidade %uc(lica, considerando o sentimento como a mesma fonteda poesia.

    . #oca'e, o 'rande poeta port$'$*s!>anuel >aria 3ar%osa du 3ucage 05F97=5S871 ! um dos

    maiores sonetistas lricos da Niteratura Portuguesa. Gegui a moda doArcadismo, escrevendo poesias que falavam de pastores e nifas, por!mdepois a a%andonou e escrevia mais acerca do seu mundo interior,dramas e conHitos amorosos]

    . Termos em latimO uso de e)press+es em latim era comum no

    neoclacisssimo.Eles estavam associados ao estilo de vida simples e %uc(lico.

    Conhe&a algumas delas2

    Inutilia truncat0Kcortar o inTtilK, referncia aos e)cessoscometidos pelas o%ras do %arroco. 4o arcadismo, os poetas primavampela simplicidade.

    Fugere urbem0Kfugir da cidadeK, do escritor clssico /orcio

    Locus amoenus0 Klugar amenoK, um refTgio ameno emdetrimento dos centros ur%anos monrquicos

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    Carpe diem0Kaproveitar a vidaK, o pastor, ciente da efemeridadedo tempo, convida sua amada a aproveitar o momento presente.

    ARCA5ISMO )O #RASIL

    4o 3rasil, o movimento rcade concentrou=se na BEscola >ineira,em #ila Rica, atual Ouro Preto, palco do ciclo do ouro e da $ncon*dncia>ineira. Os poetas pertencentes a esse grupo eram2 1ludio #anuel da1osta, 4as5lio da 6ama, Toms Ant7nio 6onzaga, .anta &ita )ur/o,

    Alvarenga Peixoto, .ilva Alvarenga, todos participando direta ouindiretamente da $ncon*dncia. O marco do Arcadismo no 3rasil deu=secom a pu%lica&'o de 8bras Poticas, de 1ludio #anuel da 1osta.;esses poetas, apenas Toms Ant7nio 6onzagan'o era %rasileiro.

    Ao passo que os te)tos produ-idos no perodo convencionado de

    Iuinhentismo sofreram inHuncia direta de Portugal e aquelesprodu-idos durante o 3arroco, da cultura espanhola, os do Arcadismo,por sua ve-, foram inHuenciados pela cultura francesa devido aosacontecimentos movidos pela %urguesia que sacudiram toda a Europa0e o mundo Ocidental1.

    O 3rasil de 5F9S vivenciava evidentes sinais de progressointelectual, de vida literria mais ativa em fun&'o de um pT%lico leitormais interessado, devido uma maior divulga&'o da cultura e do livro.

    Al!m disso, era comum os Dovens de famlias mais a%astardas iremestudar na Europa, em Coim%ra, Paris. 4o retorno ao 3rasil, tra-iamuma grande vivncia literria que era partilhada nas reuni+es, emsaraus, nas rodas familiares.

    Com a incorpora&'o do individualismo e do sentimento denature-a, ! no Arcadismo >ineiro que se d, propriamente, o incio dolirismo pessoal %rasileiro. Apesar de seguir o modelo %urgus, no 3rasilo movimento arcdico assume caractersticas pr(prias2 a nfase no %om

    selvagem de Rousseau, personali-ado na *gura do indgena os ideaisnacionalistas da pr!=independncia, que n'o condi-ia com aspreocupa&+es socioculturais da metr(pole s'o essas caractersticasque v'o culminar no surgimento do Romantismo3rasileiro em 5SL9,com a pu%lica&'o de .uspiros Poticos e .audades, de agalh'es.

    Principais caracter"sticas4

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    http://www.infoescola.com/literatura/arcadismo/http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/http://www.infoescola.com/escritores/claudio-manuel-da-costa/http://www.infoescola.com/escritores/claudio-manuel-da-costa/http://www.infoescola.com/literatura/romantismo/http://www.infoescola.com/biografias/goncalves-de-magalhaes/http://www.infoescola.com/biografias/goncalves-de-magalhaes/http://www.infoescola.com/literatura/arcadismo/http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/http://www.infoescola.com/historia/inconfidencia-mineira-conjuracao-mineira/http://www.infoescola.com/escritores/claudio-manuel-da-costa/http://www.infoescola.com/escritores/claudio-manuel-da-costa/http://www.infoescola.com/literatura/romantismo/http://www.infoescola.com/biografias/goncalves-de-magalhaes/http://www.infoescola.com/biografias/goncalves-de-magalhaes/
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    = inspira&'o nos modelos clssicos greco=latinos e renascentistas,como por e)emplo, em 8 9ruguai0gnero !pico1, em #ar5lia de )irceu0gnero lrico1 e em 1artas 1hilenas0gnero satrico1

    = inHuncia da *loso*a francesa

    = mitologia pag' como elemento est!tico

    = o bom selvagem, e)press'o do *l(sofo @ean=@acques Rousseau,denota a pure-a dos nativos da terra fa-em men&'o : nature-a e :%usca pela vida simples, %uc(lica e pastoril

    = tens'o entre o %urgus culto, da cidade, contra a aristocracia= pastoralismo2 poetas simples e humildes= %ucolismo2 %usca pelos valores da nature-a

    = nativismo2 referncias : terra e ao mundo natural= tom confessional= estado de esprito de espontaneidade dos sentimentos= e)alta&'o da pure-a, da ingenuidade e da %ele-a.

    Ca%e ressaltar, no entanto, que os mem%ros da Arcdia eramtodos %urgueses e ha%itantes dos centros ur%anos. Por isso a eles s'oatri%udos um n'imento po0tico, isto !, a simula&'o de sentimentos

    *ctcios.26erc"cios

    7! Iual ! o sentido de Antropocentrismo na !poca do Classicismo? Nem%re=sede como era o pensamento no Wrovadorismo, no /umanismo, paraem%asamento de sua resposta.

    8! 4a era clssica, havia uma e)alta&'o do 3ucolismo. ;e*na este tipo degnero literrio.

    9! Iual o primeiro livro escrito nesse perodo do Classicismo? Iuem foipreDudicado com essa tradu&'o e que monop(lio foi interrompido nessa!poca?

    :! Iue transforma&'o radical o Renascimento provocou no homem?;! Iual lugar *cou conhecido como o %er&o do Renascimento?

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    d1 O desenvolvimento da matemtica e o aperfei&oamento da imprensa.e1 O interesse dos europeus pelas viagens oceUnicas.

    78! Wodas as a*rmativas a%ai)o est'o corretas em rela&'o ao Renascimento,e)ceto duas $denti*que=as2

    a1 Revalori-a&'o da antiga cultura grega e romana.%1 4o Renascimento, o paganismo greco=romano suplantou o cristianismo, criando

    uma crise na $greDa Cat(lica.c1 A difus'o das ideias do Renascentismo foi facilitada pelo aperfei&oamento da

    imprensa.d1 O Natim e o grego voltaram a ser estudados, em detrimento do estudo do estudo

    das lnguas nacionais.e1 A %urguesia come&ou a se destacar como patrocinadora das artes.

    79! 4o Classicismo a musica e a poesia caminham Duntas. Certo ou errado?@usti*que]

    7:! Go% qual inHuencia a literatura %rasileira foi sendo formada?7;! ;e forma chamadas as primeiras o%ras literrias no 3rasil?7

    7=! ;e*na literatura informativa.7>! Iual o principal autor do Iuinhentismo?7?! Como era a outra forma de que o 3arroco era chamado?8@! ;e*na cultismo e conceptismo.87! Iual a crise de valores que ocorria na !poca em que o 3arroco surgiu em

    Portugal?88! Como era chamado o 3arroco na 3ahia?89! Cite as diferen&as entre o 3arroco de Portugal e o 3arroco do 3rasil?8:! Como tam%!m era chamado o Arcadismo em Portugal?8;! Iual lema era tra-ido pelo iluminismo?8! Cite as principais caractersticas do Arcadismo no 3rasil.8?! O Arcadismo2a1 E)pressou numa linguagem mais simples a religiosidade 3arroca.%1 Aprofundou a literatura espiritualista do s!culo anterior.c1 4'o retomou a temtica religiosa que marcou a !poca 3arroca.d1 Jtili-ou uma linguagem t'o re%uscada quanto a linguagem 3arroca.

    9@! Wodas as a*rmativas est'o corretas, e)ceto uma. $denti*que=a.a1 O %ucolismo ! uma das caractersticas da poesia arcadista.%1 Os poetas do Arcadismo usaram pseudnimos gregos e latinos.c1 O carpe dien foi um dos temas frequentes dos poetas rcades.d1 A %usca da pa- interior na vida campestre revela a angTstia religiosa dos poetas

    rcades.

    5L