equipamentos de proteção individual

Upload: robson-rodrigues-da-costa

Post on 04-Nov-2015

6 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

UNIVERSIDADE NORTE DO PARAN - UNOPAR

SOLANGELA ARAJO DE SOUZA

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL E SUAS FUNES NA PROTEO DOS PROFISSIONAIS

BIOSSEGURANA EM CENTROS DE ESTTICAPROFESSORA SILVIA PAULINO RIBEIRO ALBANESI

IVAIPOR2015UNIVERSIDADE NORTE DO PARAN - UNOPAR

SOLANGELA ARAJO DE SOUZA

PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL E SUAS FUNES NA PROTEO DOS PROFISSIONAIS

Trabalho apresentado na disciplina de Biossegurana em centros de esttica do curso de Tecnologia em Esttica e Imagem Pessoal.Professora Silvia Paulino Ribeiro Albanesi

IVAIPOR2015introduo

O presente trabalho busca apresentar quais so os equipamentos de proteo individual, assim como, demonstra como deve ser realizado seu uso pelos profissionais que atuam em esttica nos momentos de limpezas de pele, vislumbrando essencialmente proteger o profissional de esttica contra doenas infecto-contagiosas. Este cuidado fundamental visto que no momento de realizao de limpeza de pele existe uma alta rotatividade nos atendimentos assim como o contato profissional-cliente muito prolongado e prximo, sendo assim, sua exposio agente contaminantes provenientes do cliente so exponencialmente maiores que em outros procedimentos estticos. Sendo assim, este profissional fica vulnervel a diversas doenas infecto-contagiosas, dentre elas: herpes, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose e AIDS.

a biossegurana

O conceito de biossegurana surge na dcada de 70 na Califrnia, sendo estudo e discutido quais so os impactos da engenharia gentica na sociedade. Sendo compreendida como sendo "uma ocupao, agregada a qualquer atividade onde o risco sade humana esteja presente" (COSTA e COSTA. 2002. p.1-4). A questo da biossegurana exige diversas aes das empresas, dos empregados e do governo, dentre estas aes a utilizao dos EPI's (Equipamentos de Proteo Individual) a principal para a proteo da sade humana, sendo obrigatrio especialmente nos momentos em que se estejam prestando servios.Costa (1996, p. 123) afirma que dados histricos sobre o antigo Egito demonstram que os responsveis pela mumificao faziam uso de meios de proteo de sua mo e rosto, que podem ser considerados como precursores dos atuais EPI's. O Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE) por meio da Norma Regulamentadora 6 e da Portaria n 3.214/1978 passa a considerar o Equipamento de Proteo Individual, todo o produto ou dispositivo, de uso pessoal do trabalhador, destinado proteo dos riscos suscetveis a prejudicar a sade no trabalhado.

Principais equipamentos de proteo individual e suas funes na proteo dos profissionais

O uso de equipamentos de proteo individual de extrema importncia para que se possa impedir que microorganismos, advindos dos clientes atravs de fludos como sangue, secrees orgnicas ou exsudatos, estes EPI's incluem luvas, avental, gorro, mscara e culos de proteo. (JORGE, 2002. p.2).Durante a realizao de limpezas de pele essencial o uso de diversos equipamentos de proteo individual, sendo estes: Gorro: seu uso evita a queda de cabelos na rea do procedimento. Oferece ainda uma barreira mecnica para agentes contaminantes que possam ser expelidos por secrees. Seu uso considerado como sendo uma medida de segurana tanto para o profissional que o uso quanto para o cliente que tambm dever utilizar. Avental: seu uso fornece uma barreira de proteo que busca reduzir a oportunidade de transmisso de microorganismos, principalmente na questo da contaminao das roupas do profissional e consequentemente a pele do profissional, que pode ser exposta a fludos que podem contamin-lo. Um avental no necessita rigorosamente ser de cor branca, porm devem possuir mangas longas para que os punhos possam ser cobertos pelas luvas, visando assim possibilitar uma melhor proteo do profissional de esttica. Mscara: fundamental na proteo das mucosas da boca e do nariz, contra a ingesto ou a inalao de microorganismos, assim como na proteo das vias anteriores. A limpeza de pele causa uma proximidade muito grande entre o cliente e a profissional, sendo assim, a mscara um item de proteo tanto para a profissional quanto para a cliente. culos de Proteo: representam uma barreira de proteo frente a transmisso de infeces, mas especialmente uma proteo dos profissionais frente ao risco de fludos contaminantes do cliente que podem vir a ter contato com seu olho. Luvas de Ltex: inicialmente deve ser realizada a higienizao das mos de modo criterioso para ento fazer uso das luvas, desta maneira, ser possvel diminuir exponencialmente a quantidade de bactrias presentes nas mos, prevenindo as possveis irritaes causadas por microorganismos. (GUANDALINI et. al. 1997. p. 15)

A limpeza de pele considerada um procedimento que pode ser realizado em todo e qualquer tipo de pele, porm com nfases diferentes. O objetivo do profissional de trabalhar com pessoas saudveis, porm visualmente no se pode definir tal afirmao, sendo assim, a preveno fundamental para evitar qualquer tipo de contagio durante o desempenho de suas funes. vlido fazer uso das Precaues Universais (CDC, 1987), que somente se ter segurana no trabalho se o profissional de esttica abordar todos os clientes como sendo portadores em potencial de algum tipo de doena infecto-contagiosa.

CONCLUSO

fundamental o conhecimento de todos os fatores de riscos existentes durante a realizao de uma limpeza de pele, visto que somente assim o profissional de esttica poder se paramentar de maneira adequada para o atendimento correto de seus clientes, evitando assim as situaes de risco para contaminao por microorganismos. O uso desses equipamentos de proteo individual reduz exponencialmente as oportunidades de exposio do profissional de esttica aos possveis microorganismos, provenientes de clientes que podem causar doenas como: o herpes simples, a hepatite B, a hepatite C, a gripe, o resfriado, a tuberculose e a AIDS. essencial uma maior difuso entre os profissionais da esttica que a necessidade de maiores cuidados com a prpria sade somente se concretizar com o uso correto dos Equipamentos de Proteo Individual, sendo estes os principais mecanismos de proteo a sade tanto do profissional quanto se seus clientes. O desenvolvimento de uma conscientizao da necessidade da mudana de conduta dos profissionais de esttica permitir uma segurana no atendimento aos clientes, assim como na preveno da disseminao de doenas em ambiente de trabalhos da rea da esttica.

REFERNCIAS

BRASIL. MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MET). Equipamentos de proteo individual (EPI). Norma regulamentadora 6 - NR 6. Disponvel em: . Acesso em: 10 mai. 2015.

CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION (CDC), 1987. Universal Precautions for prevention of transmission of HIV and other bloodborne infections. Divison of Healthcare Quality Promotion (DHQP). Disponvel em: . Acesso em: 10 mai. 2015.

COSTA, M. A. F. Segurana qumica em biotecnologia: uma abordagem crtica. In: TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurana: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996. p. 123-132.

COSTA, M. A. F. C; COSTA, M. F. B. Biossegurana: elo estratgico de SST. Revista CIPA, n. 253, jan. 2002. Disponvel em: . Acesso em: 10 mai. 2015.

GUNDALINI, L. S. et al. Como controlar a infeco na odontologia. Londrina: Gnatus, 1997.

JORGE, C. O. A.; Princpios de biossegurana em odontologia. Revista Biocincias, So Paulo, v. 8, n. 1, 1. sem, 2002. Disponvel em: . Acesso em: 10 mai. 2015.

SCHMIDLIN, Kelly Christine Schmitt. Biossegurana na Esttica. Equipamentos de Proteo Individual - EPIs. Tcnica em Esttica pelo IMEC (Curitiba PR). Cursando o Tecnlogo em Esttica na Uniandrade (Curitiba PR). Disponvel em: < http://www.revistapersonalite.com.br/bioseguranca>. Acesso em: 10 mai. 2015.