aula 7 - equipamentos de proteção individual

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

GRADUAO EM ENGENHARIA MECNICA

ENGENHARIA DE SEGURANA NO TRABALHO

AULA 7

Prof. Esp. Andressa Caroline da Silva Carvalho 2015/1

EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL

De acordo com a NR-6 da Portaria n 3214

de 8 de junho de 1978, do TEM, considera-se:

Equipamento de Proteo Individual EPI

Todo dispositivo ou produto, de uso individual

utilizado pelo trabalhador, destinado proteo

de riscos suscetveis de ameaar a segurana e

a sade no trabalho.

6. EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL

6.1 Introduo

CLT Consolidao das Leis de Trabalho /Captulo V, Seo IV - do equipamento de proteo

individual

Art.166 - A empresa obrigada a fornecer aos

empregados, gratuitamente, equipamento de proteo

individual adequado ao risco e em perfeito estado de

conservao e funcionamento, sempre que as medidas

de ordem geral no ofeream completa proteo contra

os riscos de acidentes e danos sade dos

empregados.


6.1 Introduo

CLT Consolidao das Leis de Trabalho /Captulo V, Seo IV - do equipamento de proteo

individual

Art.167 - O equipamento de proteo s poder ser

posto venda ou utilizado com a indicao do

Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho.


6.1 Introduo

O equipamento de proteo individual, de

fabricao nacional ou importado, s poder ser

posto venda ou utilizado com a indicao do

Certificado de Aprovao - CA, expedido pelo rgo

nacional competente em matria de segurana e

sade no trabalho do Ministrio do Trabalho e

Emprego.


6.1 Introduo

A empresa obrigada a fornecer aos

empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,

em perfeito estado de conservao e funcionamento,

nas seguintes circunstncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral no

ofeream completa proteo contra os riscos de

acidentes do trabalho ou de doenas profissionais e do

trabalho;

b) enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem

sendo implantadas; e,

c) para atender a situaes de emergncia


6.2 Responsabilidades da Empresa

Compete ao Servio Especializado em

Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho

- SESMT, ouvida a Comisso Interna de Preveno

de Acidentes - CIPA e trabalhadores usurios,

recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco

existente em determinada atividade.



Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT,

cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao

risco, mediante orientao de profissional tecnicamente

habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado

e trabalhadores usurios.



Cabe ao empregador quanto ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

b) exigir seu uso;

c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo

rgo nacional competente em matria de segurana e

sade no trabalho;

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso

adequado, guarda e conservao;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou

extraviado;


6.3 Responsabilidades do Empregador

Cabe ao empregador quanto ao EPI:

f) responsabilizar-se pela higienizao e manuteno

peridica;

g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade

observada.

h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo

ser adotados livros, fichas ou sistema eletrnico.


6.3 Responsabilidades do Empregador

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se

destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservao;

c) comunicar ao empregador qualquer alterao que o

torne imprprio para uso; e,

d) cumprir as determinaes do empregador sobre o

uso adequado.


6.4 Responsabilidades do Trabalhador

Todo EPI dever apresentar em caracteres

indelveis e bem visveis:

O nome comercial da empresa fabricante;

O lote de fabricao e o nmero do CA.

Para EPI importado: o nome do importador, o

lote de fabricao e o nmero do CA.


6.5 Certificado de Aprovao

Cabe ao rgo nacional competente em matria

de segurana e sade no trabalho:

a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;

b) receber e examinar a documentao para emitir ou

renovar o CA de EPI;

c) estabelecer, quando necessrio, os regulamentos

tcnicos para ensaios de EPI;

d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou

importador;


6.6 Da competncia do MTE

Cabe ao rgo nacional competente em matria

de segurana e sade no trabalho:

e) fiscalizar a qualidade do EPI;

f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou

importadora; e

g) cancelar o CA.


6.6 Da competncia do MTE

6.7.1 Calados de Segurana

O calado de segurana pode ser de PVC para

trabalhos em reas midas ou de couro para trabalhos

em locais secos.


6.7 Principais EPIs

6.7.2 Luvas de Segurana


6.7 Principais EPIs

TIPO DE

OPERAORISCO TIPO DE LUVA (MATERIAL)

Trabalhos de solda Respingos de material

incandescente, calor

excessivo

Luvas de raspa de couro ou outro

material similar

Trabalhos pesados e

secos

Arranhes e cortes (agentes

abrasivos)

Luvas de vaqueta comumente com

reforo e palma dupla

Trabalhos pesados e

midos

Arranhes, cortes,

contaminao de produtos

qumicos

Luvas de PVC, forradas

Trabalhos com

lquidos inflamveis

Contaminao da pele Luvas impermeveis de PVC ou borracha

Trabalhos com

derivados de petrleo

Alergias, dermatites Luvas de borracha nitrlica ou PVC

Trabalhos quentes Queimaduras Luvas de amianto ou similares

Trabalhos em linhas

energizada

Eletrocusso Luvas de borrachas para eletricista, com

luvas de couro macio sobrepostas

6.7.2 Luvas de Segurana


6.7 Principais EPIs

Protetor auricular tipo PLUG

Luva Isolante Luva de PVC

Luva Ltex Luva Vaqueta Luva Pigmentada

Luva de Cobertura

6.7.3 Cintos de Segurana

O cinto de segurana tipo paraquedista deve

ser utilizado em atividades a mais de 2,00 m de altura

do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador.

O colaborador para realizar trabalhos em altura

dever ser liberado pelo Mdico do Trabalho e ser

treinado para o uso correto do cinto.

O cinto de segurana dever ter 2 talabartes e

nenhum momento dever deixar de estar bem preso

para que no ocorra o risco de queda. (NR-18)


6.7 Principais EPIs

6.7.3 Cintos de Segurana


6.7 Principais EPIs

6.7.4 Capacetes

O capacete um equipamento que tem como

funo proteger a cabea do trabalhador contra

impactos de objetos.


6.7 Principais EPIs

6.7.5 Protetor Auricular

Protetores tipo concha envolvem e isolam o

ouvido externo. Reduz em mdia de 20 a 24 dB, a

exposio ao rudo.


6.7 Principais EPIs

6.7.5 Protetor Auricular

Protetores de insero (tipo plug ou tampo) -

so colocados na entrada do canal externo do ouvido.

Reduz em mdia de 15 a 17 dB, a exposio ao rudo.


6.7 Principais EPIs

Tipo Insero moldvel

Tipo Insero Pr-Moldados

6.7.6 Protetor Facial

O Protetor Facial tem como funo a proteo de

toda a extenso do rosto do colaborador contra projeo

de partculas.

Feito de material plstico, protege contra fagulhas,

poeiras, impacto de estilhaos e etc.


6.7 Principais EPIs

6.7.7 Protetor Respiratrio


6.7 Principais EPIs

6.7.8 culos

culos de proteo tem como funo proteger

contra impactos de partculas e contra luminosidade

intensa, radiao ultravioleta ou radiao infravermelha.


6.7 Principais EPIs

6.7.9 Vestimenta


6.7 Principais EPIs

6.7.10 Mascara para solda


6.7 Principais EPIs

De acordo com a NR-6 da Portaria n 3214

de 8 de junho de 1978, do TEM, considera-se:

Equipamento de Proteo Individual EPI

Todo dispositivo ou PRODUTO, de uso

individual utilizado pelo trabalhador, destinado

proteo de riscos suscetveis de ameaar a

segurana e a sade no trabalho.


6.7 Principais EPIs

Entende-se como Equipamento Conjugado de

Proteo Individual, todo aquele composto por vrios

dispositivos, que o fabricante tenha associado contra

um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente

e que sejam suscetveis de ameaar a segurana e a

sade no trabalho.


6.8 EPI Conjugado


6.8 EPI Conjugado

aula 7 - equipamentos de proteção individual

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