equipamentos de proteção individual (epi) prof bruno silva

52
Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

124 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Equipamentos de proteção individual

(EPI)

PROF BRUNO SILVA

Page 2: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Equipamentos de proteção individual (EPI)

Dispositivo de uso individual destinado a proteger a saúde e integridade física do trabalhador.

(NR-6, Portaria nº 3214, 8 de junho

de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego).

Page 3: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções: São barreiras que visam diminuir a transmissão de microorganismos no ambiente institucional de saúde.

Envolve a análise de: Fonte de microorganismo Hospedeiro suscetível Modo de transmissão do microorganismo

Page 4: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Fontes de microorganismos: Recursos humanos: profissionais, pacientes,

visitantes (colonizados, infectados,crônicos ou doentes).

Recursos materiais: objetos e equipamentos contaminados.

Hospedeiros:1. Resistência individual a exposição e ao agente:

idade, doença de base, tratamentos em vigor2. Quebra da 1ª linha de defesa do organismo:

procedimentos invasivos

Page 5: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Proteção padrão – standard protection: precauções padrão PP – standard

precautions precauções específicas - conforme o

modo de transmissão da doença

Page 6: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções padrão (PP):

são modalidades de proteção, designadas para o cuidado de TODOS os pacientes internados (independe do diagnóstico ou estado presumido de infecção),

primeira estratégia de sucesso no controle da infecção nosocomial (hospitalar),

cuidados gerais com o isolamento de substâncias corporais (Isolation substance body _ BSI):

sangue, todos os fluidos corporais, secreções e excreções (exceto umidade, suor e lágrimas), pele não íntegra e membranas mucosas

Page 7: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções padrão (PP):

lavagem das mãos: lavar as mãos antes a após cuidar do paciente; após o contato com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, e equipamentos ou artigos contaminados, mesmo usando luvas constitui ação simples de grande impacto na diminuição dos riscos de transmissão por contato direto e indireto.

uso de luvas: devem ser usadas no contato fluidos e locais acima citados, sendo colocadas imediatamente antes e retiradas logo após cada procedimento e cada paciente. Devem ser limpas e não necessariamente estéreis.

Page 8: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções padrão (PP):

uso de máscaras e óculos de proteção: usados para proteger as membranas mucosas dos olhos, nariz e boca durante procedimentos em que haja risco de borrifar sangue e outros fluidos corporais.

Aventais: usados para proteger a pele e a roupa durante procedimentos em que haja risco de borrifar sangue e outros fluidos corporais. Devem ser colocados imediatamente antes e retiradas logo após cada procedimento e cada paciente com técnica asséptica adequada. Devem ter mangas longas

Page 9: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções padrão (PP):

equipamentos e materiais utilizados no cuidado com o paciente: usa-los com técnica asséptica, prevenindo a exposição ou contaminação da pele, mucosa e roupas, assim como a transferência de microorganismos para outros pacientes e ambientes. Equipamentos reutilizáveis: assegurar que sejam usados em outros pacientes após adequada limpeza e processamento. Equipamentos de uso único devem ser descartados apropriadamente.

controle do ambiente: manter rotina hospitalar adequada de cuidados, limpeza e desinfecção de superfícies do ambiente, camas, comadres e outras superfícies frequentemente tocadas

Page 10: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

PRECAUÇÕES PADRÃO roupas do paciente: segurar, transportar e

processar as roupas usadas e contaminadas com sangue e outros fluidos corporais de maneira que previna exposição da pele e mucosas, e contaminação da roupa dos profissionais, evitando também a transferência de microorganismos para outros pacientes e ambiente.

saúde ocupacional e patógenos do sangue: prevenir injúrias ao lidar com objetos pérfuro-cortantes na limpeza e no descarte dos mesmos. Usar equipamentos de ressuscitação de proteção para a boca como alternativa para a ventilação boca-boca.

Page 11: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Barreiras de Transmissão – EPI usados no atendimento hospitalar

Luvas – são usadas para impedir a contaminação das mãos com fluidos orgânicos, mucosa, pele não íntegra e para diminuir a transmissão de microrganismos de profissionais de saúde para pacientes e entre pacientes. Devem ser trocadas após o manuseio de cada paciente. O uso de luvas não substitui a lavagem das mãos.

Máscaras – usar durante ações com risco de respingo de materiais orgânicos em mucosas de nariz e boca no contato com pacientes portadores de doenças transmitidas pelo ar ou gotículas. Existe a máscara cirúrgica e a não cirúrgica (N95).

Óculos – usar em procedimentos com risco de respingo de material orgânico em conjuntiva ocular.

Capote – usados para prevenir a contaminação de roupas e pele dos profissionais quando há risco de exposição a material orgânico. Devem ser retirados antes da saída do quarto.

Calçados – fechados, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda.

Gorros

Page 12: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções Específicas - conforme o modo de transmissão: usadas p/ pacientes suspeitos ou com

diagnóstico de infecção por patógenos altamente transmissíveis ou epidemiologicamente importantes (MRSA – staphilococus aureus oxacilina resistente).

são precauções adicionais, além das precauções padrão, necessárias à prevenção da transmissão desses patógenos. Relacionadas à transmissibilidade dos patógenos.

Page 13: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções conforme o modo de transmissão:

Gotículas, perdigotos (PG) Ar ambiente (PA) Contato (PC) direto e indireto Vetores Veículo comum

Page 14: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções contra disseminação aérea - PA - Patologias transmitidas pelo ar, obrigatório o uso de máscara não cirúrgica (N95) antes de entrar no quarto (pressão negativa, se possível), obrigatório quarto privativo, uso de máscara cirúrgica pelo paciente durante o transporte.

Page 15: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções contra disseminação por gotículas - PG - Patologias transmitidas por gotículas; uso de máscara cirúrgica p/ aproximar-se do paciente ≤ 1m, distância entre pacientes de mínimo de 1,20m. Paciente usar máscara cirúrgica durante o transporte.

Page 16: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Precauções contra disseminação por contato - PC - Patologias transmitidas por contato; usar luvas não estéreis no manuseio do paciente e mobiliário. Retirar antes de sair do quarto e lavar as mãos. Usar capote de mangas longas na possibilidade de contato corporal com o paciente ou mobiliário. Uso de capote pelo paciente durante o transporte.

Page 17: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

PRECAUÇÃO

PRECAUÇÃO PADRÃO PRECAUÇÃO COM AR PRECAUÇÃO COM PERDIGOTOS OU

GOTÍCULAS

PRECAUÇÃO DE CONTATO

* Deve ser adotada na manipulação de sangue, fluídos corporais, secreções, excreções (exceto suor), pele não íntegra e mucosas;

Compreendem:* Lavagem das mãos antes

e após contato com o paciente e antes e após usar luvas;

* Uso de EPI - luvas não estéreis, avental, máscara e protetor ocular;

* Uso da vacina contra hepatite B.

* Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos por partículas (< 5µ) que ficam em suspensão no ar por longos períodos e que podem ser dispersadas a longas distâncias e inaladas por hospedeiro suscetível.

Compreende:* Precaução padrão;* Quarto privativo (com

banheiro e pia), as portas deverão permanecer sempre fechadas.

* O ideal é utilizar no quarto sistema de ventilação com pressão de ar negativa (instalação de exaustor que retira ar do ambiente e lança para o exterior do prédio), com seis trocas de ar/hora;

* Máscaras que retenham quantidade igual ou maior que 95% de partículas menores que 1 (micra).

* Máscara N95* Ex: tuberculose pulmonar,

sarampo, varicela

Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos por estruturas (≥5µ) que ficam em suspensão no ar e percorrem curtas distâncias (até1 m). Estas podem ser geradas durante a tosse, fala, espirro ou durante a realização de procedimentos como a aspiração e broncoscopia.

Compreende: Precaução padrão; Quarto privativo; Máscaras cirúrgicas. Ex: meningite

meningocócica, rubéola, coqueluche, difteria, parotidite

* Indicada para pacientes portadores de microorganismos transmitidos pelo contato direto ou indireto. É a mais importante e mais freqüente via de transmissão das infecções hospitalares.

Compreende:* Precaução padrão;* Quarto privativo (com

banheiro e pia);* Luvas e avental de

mangas compridas. Ex: bactérias

multirresistentes, avaliar HIV, escabiose, impetigo, hepatite A, varicela, Clostridium difficile, febres hemorrágicas, Conjutivite viral, Pseudomonas

Page 18: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

ALGUMAS DOENÇAS E DURAÇÃO DAS MEDIDAS DE PRECAUÇÃO

PRECAUÇÃO COM AR PRECAUÇÃO COM GOTÍCULAS OU PERDIGOTOS

PRECAUÇÃO DE CONTATO

Varicela - Até secagem das lesões. Manter por 10 dias em pacientes imunodeprimidos;

Herpes disseminado - Até fase de crosta;

Tuberculose pulmonar e laríngea - Até 15 dias após o início do tratamento;e 3 BAAR consecutivos negativos, colhidos em dias diferentes

Sarampo – Até 7 dias após o aparecimento do exantema. Pacientes imunodeprimidos, deverão permanecer com a precaução até o término da doença.

Meningite por meningococo e por Haemophilus / Faringite / Escarlatina- 24 horas de terapia;

Caxumba - Até desaparecimento da enduração;

Rubéola - Após o sétimo dia do exantema;

Coqueluche - 5 dias de tratamento;

Difteria - até 2 culturas negativas com intervalo de 24 horas e até término de Atb ;

Mycoplasma - Durante a internação;

Adenovírus/ Influenza / Parainfluenza - Durante a internação;

Parvovírus B- 19 - Sete dias.

Bactérias Multirresistentes - durante internação ou cultura negativa para o agente;

Escabiose / Impetigo / Pediculose - 24 após início da terapia;

Rubéola congênita - até um ano; Hepatite A, em paciente com

incontinência fecal e/ou urinária - Durante internação;

Varicela / Herpes Disseminado - Até fase de crosta;

Avaliar HIV - durante internação; Ferida drenante - Durante

internação; Clostridium difficile - Durante

internação; Febres hemorrágicas /

Conjutivite viral / Pseudomonas / Bronquiolite / - Durante internação.

Page 19: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

TÉCNICAS DE SEMIOLOGIA I

LAVAGEM DAS MÃOS

USO DE LUVAS

Page 20: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Pele A pele possui dois tipos de microbiota: a transitória e a

residente. A microbiota transitória compreende os microrganismos

adquiridos por contato direto com o meio ambiente, contaminam a pele temporariamente e não são considerados colonizantes. Estes microrganismos podem ser facilmente removidos com o uso de água e sabão ou degermante. No entanto, adquirem particular importância em ambientes hospitalares, devido à facilidade de transmissão de um indivíduo a outro.

A microbiota residente é composta por microrganismos que vivem e se multiplicam nas camadas mais profundas da pele, glândulas sebáceas, folículos pilosos, feridas ou trajetos fistulosos e são viáveis por longo período de tempo.

Os microrganismos dessa flora não são facilmente removidos, entretanto, podem ser inativados por antissépticos. Nas mãos, os microrganismos localizam-se em maior quantidade em torno e sob as unhas.

Page 21: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

MICROBIOTA TRANSITÓRIA

MICROBIOTA RESIDENTE

Pseudomonas aeruginosaAcinetobacter spMRSAVREFungosVírus

Estafilococoscoagulase-negativaPropionibacterium spCorynebacterium spS. aureusFungos

Page 22: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

SOBREVIDA DOS MICRORGANISMOS NAS MÃOS E AMBIENTE

ORGANISMO% DE CONTAMINAÇÃO

DAS MÃOS TEMPO DE PERMANÊNCIA

NAS MÃOSTEMPO DE PERMANÊNCIA EM

SUPERFÍCIES

Acinetobacter 3-15% > 150 min 3 dias-5 meses

Pseudomonas 2-25% 30-180 min 6h-16 meses

Klebsiella sp 17% 6-90 min 2h-16 meses

MRSA 17% > 150 min 1-7 meses

S. aureus 10-80% > 150 min 1-7 meses

VRE 40% 60 min 4 meses

Candida spp 20-80% - 7 dias

Rotavirus 20-80% 260 min 2 meses

Page 23: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Lavagem das mãos As técnicas de higienização das mãos

podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam.

Podem ser divididas em: Higienização simples das mãos. Higienização anti-séptica das mãos. Fricção de anti-séptico nas mãos. Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operat

ório das mãos.

Page 24: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Lavagem das mãosA lavagem das mãos é uma prática de assepsia que remove

microorganismos temporários e residentes das mãos quando elas são friccionadas e/ou escovadas com sabão.

Materiais usados: Pia, torneira, papel descartável e sabão líquido. Nesse procedimento é importante revisar o registro médico para determinar se é adequado fazer uma lavagem das mãos mais prolongada (por exemplo, proteger com maior eficácia pacientes imunodeprimidos); verificar a existência de sabão e de toalhas de papel suficientes próximos à pia e de um recipiente para o lixo.

Planejamento - Explicar o propósito da lavagem ao paciente (reforça e demonstra uma preocupação com a segurança do paciente) retirar todas as jóias, exceto alianças simples de casamento; dobre as mangas compridas (facilita a remoção de microorganismos transitórios e residentes).

Page 25: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Técnica de lavagem das mãos Acionar o fluxo de água usando os abridores de torneiras, o

joelho, o cotovelo ou o pedal (serve como agente umidificador e facilita o ensaboamento).

Umedeça as mãos com água nem quente nem fria, em temperatura suportável, a partir dos pulsos na direção dos dedos (permite que a água flua a partir da última área contaminada indo até a área mais contaminada).

Evite respingar água da pia em seu uniforme (previne transferência de microorganismo para as roupas).

Coloque o equivalente a uma colher de chá de sabão líquido em sua mão, (oferece um agente para emulsificar os óleos do corpo e liberar microorganismo).

Faça com que se forme espuma (expande o volume e a distribuição do sabão; começar a suavizar a camada de queratina da pele).

Page 26: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Lavagem das mãoslavagem básica das mãos; esse procedimento objetiva a remoção da maioria

da flora transitória bem como de sujidades células descamativas, oleosidades, suor, pêlos ,e alguns microorganismos da pele

Remover os microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos.Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. (ANVISA)

Page 27: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Técnica de lavagem das mãos Esfregue a espuma de sabão sobre toda a superfície das

mãos, especialmente entre as falanges (libera microorganismos que estejam alojados em dobras e fissuras).

Mantenha a esfregação a partir de 10 segundos até 2 minutos ou mais, dependendo do potencial de contaminação com microorganismos (garante a eficácia).

Enxágüe as mãos, retirando todo o sabão e deixando a água correr desde os pulsos até os dedos. (Evita transferir microorganismos para as áreas mais limpas).

Interrompa o fluxo de água, caso for controlada pelos pés, um dos joelhos ou do cotovelo (desliga a torneira sem recontaminar as mãos).

Mantenha as mãos em posição mais elevada do que os punhos (Promove a drenagem, aproveitando o fluxo da gravidade em relação aos dedos).

Seque completamente as mãos com toalha de papel (Evita o ressecamento das mãos).

Desligue a torneira. Se for manual, use uma toalha de papel. (Evita a recontaminação das mãos já limpas).

Page 28: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Lavagem das mãosCom a finalidade de: Eliminar grande número de

microorganismos; Evitar a propagação de doenças; Eliminar da pele substâncias tóxicas e

medicamentosas; Auto-proteção

Page 29: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Lavagem das mãosQuando??? No início e no fim do turno de trabalho. Antes e depois de qualquer cuidado com o paciente; Entre os

diversos procedimentos realizados no mesmo paciente Antes de preparar medicação. Antes e após o uso de luvas. Ao verificar sujeira visível nas mãos; Após a utilização do banheiro; Após tossir, espirrar, ou assoar o nariz; Depois de manusear material contaminado, mesmo quando

as luvas tenham sido usadas. Antes e depois de manusear catéteres vasculares, sonda

vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. Após manusear quaisquer resíduos.

Page 30: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 31: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 32: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 33: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS

Finalidade Promover a remoção de sujidades e de

microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.

Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.Técnica A técnica de higienização anti-séptica é igual

àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-séptico. Exemplo: anti-séptico degermante.

Page 34: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)Finalidade Reduzir a carga microbiana das mãos (não

há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina

Pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.(ANVISA)

Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.

Page 35: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS (COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) Importante

• Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica.• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).

Page 36: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

USO DO ÁLCOOL-GELIndicação:

Antes e após contato com os pacientes ou utensílios associados.

Antes e após o uso de luvas. Durante os cuidados com o mesmo paciente, se

houver mudança de um sítio contaminado para outra área não contaminada.

Contra-indicação: Em mãos visivelmente sujas ou após contato com

matéria orgânica Þ usar sabão comum ou solução detergente.

Page 37: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 38: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Anti-sepsia das mãosLavagem com sabão

anti-séptico Ação na presença de

sujidade Boa eficácia Visualização do

processo Duração - 1a 2 min Disponibilidade/

localização das pias Interrupção da

atividade

Aplicação de álcool com emoliente

Não há remoção de debris

Eficácia excelente Ação sobre

micobactérias Duração – 18 a 30 seg Menor exigência de

dispositivos/localização

Pittet D, Boyce JM. Lancet Infec Dis 2001; April: 9-20.

Page 39: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS

Finalidade Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a

microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional.

As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal.

Para este procedimento, recomenda-se:Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante.

Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante).

Page 40: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Degermação das mãos

AS MÃOS DEVEM SER SUBMETIDAS AO PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO PARA:

cirurgias de um modo geral; inserção de cateteres venosos centrais, arteriais

e umbilicais; punção pleural, paracentese, instalação de

cateter peritonial; punções do espaço epidural e raquidiano ou

instalação de cateter epidural; realização de biópsias; preparo de solução parenteral ou enteral; outros...

Page 41: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Degermação das mãosTécnica de escovação (Lavagem das Mãos visando

procedimentos cirúrgicos e invasivos como implantação de cateteres)

Antes de se iniciar a escovação deve se verificar se as unhas estão cortadas e limpas.

A escova utilizada deve ser estéril, com cerdas firmes e macias. A escova já vem com o antisséptico (o mais comum é o PVPI degermante). Exite também a escovação com o antisséptico Clorexidine degermante para quem tem alergia a Iodo presente na PVPI.

O tempo de escovação varia entre 07 (sete) e 10 (dez) minutos, nunca menos de 05 (cinco) minutos.

OBS.: Colocar gorro e máscara antes da degermação.

Page 42: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Degermação Sequência da escovação: Molhada a área a escovar, ensaboa cada braço com a mão oposta

como se fora uma simples lavagem higiênica. Retira o sabão ou degermante antisséptico, escorrendo a água do

membro no sentido mãos-cotovelos. Este tempo é aproveitado para se limpar completa e meticulosamente as unhas sob água corrente com palito apropriado que vem junto com a escova.

Inicia-se a escovação pela extremidade dos dedos Seqüencialmente pela face medial, lateral, palmar e dorsal dos

dedos (sendo a última com os dedos em garra), espaços interdigitais, palma da mão, dorso da mão, face anterior e posterior do antebraço, seguindo movimentos circulares, até o cotovelo.

Terminada a escovação, faz-se o enxagüe com água corrente abundante, no sentido da extremidade para os cotovelos, sempre mantendo as mãos mais altas. Permanece no lavabo com as mãos suspensas até que a água escorra por completo.

A secagem é feita com compressa estéril. Cada face da compressa é destinada a uma das mãos. Com a compressa aberta, inicia-se pelas extremidades até o cotovelo; dobra-se a compressa isolando a face já utilizada e com a outra face enxuga-se o outro membro da mesma forma.

Page 43: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 44: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 45: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 46: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Calçar Luvas Estéreis

Ação Sugerida Levantamento de Dados: Determine se o procedimento requer assepsia cirúrgica. Leia os conteúdos do equipamento esterilizado pré-

embalado para determinar se há luvas esterilizadas entre os mesmos.

Descubra se o paciente compreende o procedimento subseqüente.

Planejamento Explique o que está para ocorrer ao paciente. Escolha um pacote de luvas esterilizadas de tamanho

adequado. Retire os elementos desnecessários da mesa ou da

prateleira junto à cabeceira.

Page 47: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Calçar luvas estéreisImplementação Lave as mãos. Abra a embalagem externa das luvas.

Justificativas das Ações acima Atender às medidas de controle de infecções. Indicar a necessidade ou não de itens extras. Promover a compreensão e a cooperação. Garantir facilidade quando vestir e utilizar as luvas. Assegurar um espaço de trabalho adequado e limpo. Reduzir o potencial de transmissão de microorganismos. Oferecer acesso à embalagem interna.

Page 48: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Colocação de luvas esterilizadas.

A enfermeira coloca luvas esterilizadas não apenas na sala de cirurgia, mas em qualquer lugar onde seja realizado um procedimento estéril

Existem vários procedimentos que exigem a utilização de luvas estéries, entre eles os procedimentos cirúrgicos, aspiração endotraqueal por sistema aberto, curativos extensos que se tornam difíceis realizar somente com o material de curativo.

Podem ser encontradas nos tamanhos P, M ou G, ou até mesmo em tamanhos numeradas como 6.0, 6.5, 7.0 até 9.0. E pode variar de acordo com o fabricante.

É responsabilidade de cada enfermeira verificar o tamanho de luva que mais se ajusta ao uso pessoal e, depois, escolher as luvas sem precisar de várias tentativas. As luvas devem ser grandes o bastante para serem colocadas com facilidade, mas pequenas o suficiente para não ficarem folgadas.

Material - Pacote de luvas esterilizadas do tamanho correto. - Mesa ou superfície limpa para colocar o pacote aberto.

Page 49: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Colocação de luvas esterilizadas.

Seqüência Retirar todas as jóias e lavar as mãos Abrir o pacote de luvas sem contaminação e deixá-lo sobre a superfície

plana. Abra o invólucro interno e, tocando apenas a face externa, abra ambas as

dobras. Retire a primeira luva do pacote, pegando-a pela dobra do punho. Levante-a mantendo-a longe do corpo, acima da cintura, os dedos da luva

para baixo. Coloque a luva na primeira mão, tocando apenas a dobra do punho da luva. Retire a segunda luva do pacote escorregando três dedos da primeira mão,

agora enluvada, sob o punho da Segunda luva. Levante a luva longe do corpo, acima do nível da cintura. Coloque a segunda luva, tocando apenas o interior da luva com a segunda

mão. Puxe a luva sobre o punho com a primeira mão que está enluvada, sem tocar

no segundo braço. Ajuste os dedos de ambas as luvas usando a outra mão enluvada. Se ocorrer contaminação em qualquer momento entre as etapas 1 a 7,

descarte as luvas e comece tudo de novo com luvas novas.

Page 50: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA
Page 51: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Orientações de enfermagem para a remoção das luvas

Agarre uma das luvas na extremidade superior e pelo lado externo na região do punho.

Estique e puxe a extremidade superior da luva para baixo, enquanto a inverte durante a remoção.

Insira os dedos da mão sem luva dentro da extremidade interna da luva ainda vestida.

Puxe a Segunda luva de dentro para fora enquanto encapsula a primeira luva na palma da mão.

Coloque as luvas em um recipiente revestido que será jogado fora.

Lave imediatamente as mãos após a retirada das luvas.

Page 52: Equipamentos de proteção individual (EPI) PROF BRUNO SILVA

Referências adicionais RISCO BIOLÓGICO - BIOSSEGURANÇA NA

SAÚDE CUIDADOS COM AS MÃOS COMO MEIO DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO disponível em www.prefeitura.sp.gov.br/arquivos/.../RiscoBio_Biosseg_Cap2.pdf

www.hemocentro.fmb.unesp.br/aulas/maos.pdf www.anvisa.gov.br/.../conteudo/c_tecnicas.htm

Remover frame  www.hucff.ufrj.br/.../ccih/higienizacao_maos.htm