eqe 770 engenharia de processos 20 de junho de 2013

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Page 1: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

EQE 770EQE 770

ENGENHARIA DE PROCESSOSENGENHARIA DE PROCESSOS

20 de junho de 2013

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO GERAL

Page 3: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O primeiro objetivo deste capítulo é apresentar a área

ENGENHARIA DE PROCESSOS

uma área nova que veio revolucionar a prática e o ensino da Engenharia Química.

A ENGENHARIA DE PROCESSOS começou a nascer na década de 1970 e se consolidou a partir da década de 1980, adquirindo a

denominação internacional

PROCESS SYSTEMS ENGINEERING

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Efeitos do surgimento daENGENHARIA DE PROCESSOS

A Engenharia Química pode ser dividida em dois períodos: antes e depois do advento da Engenharia de Processos.

Ao dedicar atenção aos processos sob o ponto de vista de sistemas integrados, a Engenharia de Processos revelou

um novo campo de estudos e de aplicações até então oculto na Engenharia Química tradicional.

Antes, todo o esforço dos pesquisadores era voltado à Ciência da Engenharia Química

(Fenômenos de Transporte, Termodinâmica, Cinética) e ao projeto de equipamentos.

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Efeitos do surgimento daENGENHARIA DE PROCESSOS

A Engenharia de Processos é o caminho seguro para o projeto de processos mais eficientes, mais econômicos e mais

seguros..

A Engenharia de Processos veio a se tornar a maior novidade na Engenharia Química após o surgimento dos

Fenômenos de Transporte.

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A ENGENHARIA DE PROCESSOS

engloba

Engenharia Química

Engenharia de Bioprocessos

Engenharia de Alimentos

e qualquer outra que trate de processos que transformam matérias primas em produtos químicos

de interesse.

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Ao final, será apresentada adisciplina

ENGENHARIA DE PROCESSOS

uma disciplina nova que veio preencher importante lacuna na formação do Engenheiro Químico.

da qual a Escola de Química é pioneira no Brasil

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A Engenharia de Processos é uma evolução da Engenharia Química, que é um ramo da Engenharia.

A evolução se deu a partir da adoção do conceito de Sistema para os processos químicos.

O conceito de Sistema foi explorado, aprofundado e disseminado a partir da Engenharia de Sistemas.

Daí, a estrutura do Capítulo

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1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 10: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.1 Engenharia

Desde a idade primitiva o homem cria objetos úteis para as suas necessidades básicas.

Os primeiros objetos eram muito simples: pedras para impactar e cortar, tacape, lança e outros.

Depois, os objetos passaram a ser constituídos de duas ou três peças articuladas como martelo, arco e flexa, alavanca,

catapultas, roldanas,etc.

E os objetos foram ficando cada vez mais complexos.

Page 11: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Ele se valia da Intuição

e de conhecimentos adquiridos empiricamente.

A sofisticação crescente dos objetos aumentou o número e a variedade de peças a articular. Aumentou a demanda por

qualidade e segurança.

Intuição e conhecimentos empíricos tornaram-se insuficientes para garantir a qualidade dos objetos criados.

Em dado momento, surgiu o artesão, indivíduo que fazia da criação de objetos o seu meio de vida.

Page 12: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

ENGENHARIA

Com ela, vieram os cursos superiores para a formação profissional de engenheiros, que vieram substituir os artesãos.

Tornaram-se imprescindíveis conhecimentos científicos e métodos matemáticos que, juntamente com intuição e

criatividade deram origem à

Dedica-se à aquisição e à aplicação de conhecimentos de natureza física, técnica, matemática e econômica para a

criação, aperfeiçoamento e implementação de materiais, estruturas, máquinas e aparelhos, sistemas ou processos, com a finalidade de satisfazer as necessidades básicas da sociedade.

Page 13: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

A Engenharia se diversificou em função dos conhecimentos exigidos em cada campo da atividade:

Civil, Mecânica, Elétrica e Química (mais completa).

Cada uma delas compreendendo algumas especialidades que terminaram dando origem a outras Engenharias:

Todas elas voltadas à criação de objetos concretos, tangíveis.

Mais recentemente, o termo passou a ser estendido ao desenvolvimento e aplicação de métodos de trabalho,

articulando não mais peças, mas idéias e tarefas.

Surgiram as engenharias econômica, financeira, de software, de produção ou industrial, de transportes, de segurança e

muitas outras.

Page 14: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Em 29 de junho de 2009, o Ministério da Educação anunciou uma futura reforma no nome dos cursos de graduação – entre eles, os

cursos de Engenharia, que, atualmente, possuem 258 nomenclaturas diferentes. Os nomes dos cursos atuais serão

reduzidos a 22 (Ref.: Wikipedia).

Engenharia Aeronáutica, Engenharia Agrícola , Engenharia de Agrimensura, Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental , Engenharia Civil , Engenharia de Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Elétrica , Engenharia Eletrônica, Engenharia Florestal ,

Engenharia de Fortificação e Construção, Engenharia Mecânica , Engenharia Mecânica e de Armamento, Engenharia de Materiais , Engenharia de Minas, Engenharia Metalúrgica , Engenharia Naval , Engenharia de Pesca , Engenharia de Produção , Engenharia Química, EngenhariadeTelecomunicações

Page 15: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química 1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 16: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.2 Engenharia Química

É o ramo da Engenharia dedicado ao projeto, à construção e à operação dos processos químicos de produção.

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Engenharia de Sistemas:No tratamento de conjuntos complexos de elementos interdependentes

Inteligência Artificial:Na resolução de problemas combinatórios

A Engenharia de Processos surgiu com a “Fertilização” da Eng. Química tradicional com elementos de:- Engenharia de Sistemas - Inteligência Artificial

Surgiu a maior novidade naEngenharia Química depoisdos Fenômenos de Transporte

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

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O grande avanço proporcionado pela Engenharia de Processos decorreu de estudo dos processos químicos enquanto um

conjunto de equipamentos integrados.

Ou seja, estudo dos processos químicos do ponto de vista de

SISTEMAS

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1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistemas1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

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UMA PERGUNTA:

1.3 Sistemas

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Tendões: Fazem a ligação entre os músculos e os ossos.

Vísceras: São os órgãos que ficam nas cavidades do tórax e abdômen, como os pulmões, o fígado (o mais pesado do corpo), os rins, o baço, o estômago e os intestinos delgado e grosso.

São meios de transporte!OK!

E agora ?

E agora ????

O quê estes objetos têm em comum?

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REPETE-SE A PERGUNTA

O QUÊ ESTES OBJETOS TÊM EM COMUM ?

RESPOSTA

Eles são objetos constituídos de inúmeras peças que funcionam articuladamente segundo um plano pré-estabelecido.

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Apesar de inteiramente distintos quanto à forma e a finalidade, os seus processos de criação e montagem seguem uma

metodologia inteiramente análoga (exceto o corpo humano)

Esses objetos recebem, então, uma denominação genérica

SISTEMAS

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Um sistema (do grego sistemiun), é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado.

21

3 4

5

7

6

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Todo sistema possui um objetivo geral a ser atingido.

21

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5

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6

Sistemas são encontrados:

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5

7

6

No campo da energia:turbinas, sub-estações, redes de transmissão e outros

equipamentos são elementos interdependentes que, interligados, permitem que a energia liberada numa queda d'água se

transforme em luz e força.

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5

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6

No corpo humano:os aparelhos circulatório, respiratório e digestivo, formados por

órgãos como coração, pulmão, fígado e outros, são interdependentes e funcionam harmoniosamente sediando a vida

humana.

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5

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6

Na natureza: a atmosfera, os oceanos, os rios, os lagos, as espécies animais e

vegetais são interdependentes e, conjuntamente, formam um ambiente em que se desenvolve a vida no planeta.

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Na economia: governo, população, bancos, comércio e outras instituições, são elementos interdependentes que formam um ambiente em que

circula a moeda.

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5

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6

Nos processos químicos: reatores, colunas de destilação e trocadores de calor formam

instalações que promovem a transformação de matérias primas em produtos em escala industrial.

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Processo Químico !

Eco - Sistemas Corpo Humano

Criados Sistemas Econômicos

Constatados

ConcretosTangíveis

Observa-se que SISTEMA é um conceito abrangente:

21

3 4

5

7

6

Origem AbstratosIntangíveis

Quanto à origem: constatados ou criados pelo homem

Quanto à natureza dos elementos e conexões: concretos (tangíveis) , abstratos (intangíveis)

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e interdependentes (através das correntes)

O Processo Químico como um SISTEMA

Um conjunto de elementos especializados (equipamentos)

reunidos para um determinado fim (produção de um produto).

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

extrato

águaágua

vapor

EVAPORADOR

EXTRATOR

CONDENSADORRESFRIADOR

MISTURADOR

alimentação

bombaDECANTADOR

20 HP

rafinadoproduto

W11

T11

W6

T6

W4

T4

f14

f24x14

W7

T7

T3

W1

T1x11

f11

f21

T2

f12

Ar

Ae

Vlt

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f32

f23

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W8

T8

W15

T15

W13

T13

W14

T14

W12

T12

W10

T10

W9

T9

W5

T5

f13

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PratoTorre de Destilação

Torre de DestilaçãoUnidade Industrial (Planta)

Unidade Industrial (Planta)Indústria Química

Indústria QuímicaSegmento Industrial

ELEMENTOSISTEMA

SISTEMA é, também, um conceito recorrente

O objeto de estudo tanto pode ser um sistema constituído por elementos ou o elemento de um sistema.

Page 39: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 40: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Com o aumento da complexidade dos sistemas desenvolvidos pelo homem, pesquisadores sentiram a necessidade de estudar

formalmente as propriedades de sistemas em geral.

1.4 Engenharia de Sistemas

Não havia como progredir conhecendo apenas o comportamento individual dos elementos.

Esse novo campo do conhecimento foi batizado na década de 1940, no Laboratório da Bell, de Engenharia de Sistemas.

Tornou-se necessário estudar o comportamento dos elementos quando interligados a outros:

o comportamento do conjunto e desenvolver técnicas para a construção de sistemas de maneira rápida e confiável

Page 41: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Um fato relevante ao final da década de 60

Com de elementos de

Engenharia de Sistemas e Inteligência Artificial

TEORIA DE PROJETO

Começou a surgir uma

As Teorias existentes, até então, explicavam apenas fenômenos naturais ...(Química, Física, Biologia...).

Page 42: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O reflexo desses avanços, na Engenharia Química, foi o surgimento da área de Engenharia de Processos.

Esta Teoria se propagou por todas as engenharias

Essa nova área veio colocar à disposição dos engenheiros em geral todo o arsenal metodológico da Engenharia de Sistemas.

Permitindo, em cada uma delas, a criação de sistemas de elevado nivel de complexidade e desempenho

Page 43: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Contribuição desta nova Teoria, para as diversas Engenharias???

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Teoria de Projeto

Eng. Naval

Eng. Elétrica

Eng.Química

Eng. Mecânica

Conhecimento específico

de cada área utilizado intuitivamente

Aplicável a todas as áreas

As engenharias

experimentaram um ganho expressivo

Engenharia de Processos

Page 45: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Paralelamente, estabeleceu-se uma linguagem comum, a linguagem de sistemas.

Fazem parte da linguagem de sistemas termos como projeto, estrutura, síntese, análise e otimização, comuns a todas as engenharias e que serão empregados adiante no desenvolvimento da Engenharia de Processos.

Hoje, ela permitie a comunicação fluente entre engenheiros de diferentes especialidades, viabilizando, em curto espaço de tempo, a criação de sistemas integrados em que se misturam componentes de natureza química, mecânica, elétrica, eletrônica, estrutural e até biológica.

Page 46: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Campo do conhecimento que estuda Sistemas de uma forma genérica, independentemente da finalidade e da natureza dos

seus elementos.

EM RESUMO: ENGENHARIA DE SISTEMAS

Essas técnicas são as que permitem a construção de sistemas da mais alta complexidade com alto grau de confiabilidade em

relativamente curto espaço de tempo.

Page 47: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Vantagem em olhar Processos como Sistemas

Dispor do arsenal de procedimentos da Engenharia de Sistemas para estudar os Processos

Tratar todos os processos de um forma unificada.

Page 48: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Uma ferramenta importante para o desenvolvimento e análise de sistemas complexos

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Page 49: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 50: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.5 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Ramo da Ciência da Computação que estuda a forma como o homem utiliza intuitivamente

Inteligência e Raciocínio

na solução de problemas complexos,

implementando-as em máquinas

Page 51: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

- sistemas especialistas

- nesta disciplina: resolução de problemas combinatórios

Aplicações de Inteligência Artificial

- processamento de linguagem natural

- percepção e reconhecimento de padrões

- armazenamento e recuperação de informação

- robótica

- jogos

- programação automática

- lógica computacional

- sistemas com aprendizado

Page 52: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

A Inteligência Artificial preconiza duas estratégias básicas para a resolução de problemas complexos

Decomposição e Representação

Page 53: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

(a) Decomposição do Problema

- decompor um problema complexo em sub-problemas mais simples.

- resolver os problemas simples de forma interativa de modo que, ao final, aflore a solução do problema original.

Resolvendo esses problemas de forma interativa, ao final afloram a rota química ótima, o fluxograma ótimo e os valores ótimos das dimensões.

Consiste em:

Page 54: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Problemas complexos são decompostos em sub-problemas de resolução mais simples.

Problema

SP 1 SP 2 SP 3 SP 4

Page 55: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O conjunto das soluções dos sub-problemas forma a solução do Problema original.

SP 1 SP 2 SP 3 SP 4

SP 1 SP 2 SP 3 SP 4

Problema Resolvido

Os subproblemas são resolvidos de forma coordenada

Page 56: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Exemplo : Travessia Perigosa 3 travessias menos perigosas

destino

travessia perigosa

Page 57: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

(b) Representação do Problema

Exemplo: Árvore de Estados.

Consiste em organizar as soluções numa estrutura que sugira um método sistemático para a busca da solução ótima

Analogia: enfeites de árvores de natal

Estados são configurações formadas no decorrer da montagem de um sistema. Ex.: na geração de um fluxograma, equipamento

por equipamento.

Estados finais representam o sistema completo. Os demais, são intermediários (incompletos).

Page 58: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Exemplo: Árvore de Estados.

A Árvore de Estados é uma figura com o aspecto de uma árvore invertida em que são colocados todos os estados relativos a um

sistema

Page 59: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

raiz

De cada estado sai uma bifurcação para os estados que

dele se originam: há uma decisão associada.

Ao longo dos ramos estão os estados intermediários

percorridos durante a resolução do problema.

Nas extremidades dos ramos encontram-se os estados finais, configurações completas, que são as soluções alternativas do problema.

Page 60: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

EXEMPLO

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RM

A,B

P,A

P

A

T DE

(10)

DSRT A,P

P

A

T

A,B

(12)

RT RAA,B A,P

P

A

DE

(13)

RT A,P

P

A

T

A,B

DE

(14)

DS

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

(7)

RM

A,B

P,A

DS

P

A

T

(8)

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

DE

(9)

DSRT RAA,B A,P

P

A

(11)

Vejamos a Árvore de Estados com os estados intermediários e finais da montagem desses fluxogramas

Page 62: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Árvore de EstadosOs 8 fluxogramas

Os Estados 7 a 14 são os fluxogramas completos

7

SI

C7

0

5

DS

3

DS

6

DE

4

DE

10

CI

14

CI

12

CI

9

SI

11

SI

13

SI

1

RM

2

RT

8

CI

C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14

Estados 1 a 6 são intermediários: existem mo decorrer da agregação sucessiva dos equipamentos

RM: reator de misturaRT: reator tubularDS: destilação simplesDE: destilação extrativa

SI: aquecedor/resfriadorCI: correntes integradas

Page 63: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

RM

A,B

P,A

P

A

T DE

(10)

DSRT A,P

P

A

T

A,B

(12)

RT RAA,B A,P

P

A

DE

(13)

RT A,P

P

A

T

A,B

DE

(14)

DS

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

(7)

RM

A,B

P,A

DS

P

A

T

(8)

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

DE

(9)

DSRT RAA,B A,P

P

A

(11)

7

SI

C7

0

5

DS

3

DS

6

DE

4

DE

10

CI

14

CI

12

CI

9

SI

11

SI

13

SI

1

RM

2

RT

8

CI

C8 C9 C10 C11 C12 C13 C14

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1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 65: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6 ENGENHARIA DE PROCESSOS

Pode ser considerada uma especialização da Engenharia de Sistemas, aplicada aos processos químicos.

Internacionalmente:

Process Systems EngineeringSe os conhecimentos que fazem parte da formação do

Engenheiro Químicos

Eng.Química

Page 66: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Eng.Química

Page 67: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Page 68: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

FísicaQuímica

Físico-QuímicaBioquímica

CIÊNCIAS BÁSICAS

CIÊNCIAS BÁSICAS

Estudo dos fenômenos naturais

descritos formalmente através da

Matemática

Page 69: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Mecânica dos FluidosTransferência de CalorTransferência de MassaCinética QuímicaTermodinâmica

(descritos por Modelos Matemáticos)

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

FUNDAMENTOS

Estudo dos fenômenos de interesse que ocorrem nos equipamentos

Page 70: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

ReatoresTrocadores de calorSeparadores

Torres de destilaçãoTorres de absorçãoExtratoresCristalizadoresFiltrosOutros...

Instrumentos de Controle Automático

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Tratamento compartimentado!

ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS

Projeto e Análise dos Equipamentos de Processo

Page 71: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Esses conhecimentos constituem o cerne da Engenharia Química e concentravam todo o esforço dos pesquisadores da área.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Page 72: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Uma maior organização da execução do projeto veio com a Engenharia de Processos

Page 73: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

A Engenharia de Processos surgiu com a “Fertilização” da Eng. Química tradicional com elementos de:

Resultando:

Utilização mais organizada e mais eficiente dos conhecimento específicos da Engenharia Química no Projeto de Processos:

- Projeto mais rápido e mais eficiente.

- Processos mais econômicos, seguros e limpos.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Engenharia de Sistemas:No tratamento de conjuntos complexos de elementos interdependentes

Inteligência Artificial:Na resolução de problemas combinatórios

Resumindo:

Page 74: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Seguem-se, agora, termos novos que fazem parte da linguagem da ENGENHARIA DE PROCESSOS

Com os quais todos deverão se familiarizar

Page 75: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 76: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6.1 Estrutura dos Processos

Quanto mais complexa a estrutura, mais difíceis o projeto, a análise e a operação do sistema

1 2

acíclica

1 2

cíclica

1

2

com convergência

Exemplos de Estruturas

É a forma como as os elementos do sistema se interligam

21

3 4

5

7

6

complexa

com bifurcação

1

2

Page 77: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

extrato

águaágua

vapor

EVAPORADOR

EXTRATOR

CONDENSADORRESFRIADOR

MISTURADOR

alimentação

bombaDECANTADOR

20 HP

rafinadoproduto

W11

T11

W6

T6

W4

T4

f14

f24x14

W7

T7

T3

W1

T1x11

f11

f21

T2

f12

Ar

Ae

Vlt

r

f32

f23

Ac

W8

T8

W15

T15

W13

T13

W14

T14

W12

T12

W10

T10

W9

T9

W5

T5

f13

No caso dos processos a estrutura é representada pelos fluxogramas

Page 78: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Essas sub-tarefas são executadas por 4 sub-sistemas formados por equipamentos especializados, a saber:

Um aspecto estrutural importante dos processos químicos, com reflexos no seu projeto, vem de que a tarefa do sistema processo químico é composta por 4 sub-tarefas típicas:

reação, separação, integração material e energética e controle.

Processo Químico

Matéria Prima Produto

Page 79: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

(d) sub-sistema de controle: responsável pela manutenção dos processos em condições estáveis e seguras.

(a) sub-sistema de reação: formado por reatores, é o coração de um processo, responsável pela aparecimento do produto de interesse a partir das matérias primas

(b) sub-sistema de separação: formado por separadores, responsável pela purificação das matérias primas, pela separação dos componentes presentes no efluente dos reatores e pelos demais ajustes de composição no processo.

(c) sub-sistema de integração material e energética: responsável pela movimentação das espécies entre os equipamentos e pelos ajustes de temperatura das correntes do processo.

Page 80: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Reação Separação

Integração

Controle

PROCESSO: 4 SUB-SISTEMAS INTEGRADOS

(d) Controle: responsável pela operação segura e estável do processo.

(c ) Integração: responsável pela movimentação de matéria e ajustes de temperatura das correntes.

(b) Separação: responsável pelo ajuste de composição das correntes,separando o produto dos sub-produtos e do excesso de reagentes.

(a) Reação: responsável pela modificação do conjunto de espécies, fazendo aparecer o produto principal.

Page 81: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 82: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O Projeto consiste de um conjunto numerosos e diversificado de ações desenvolvidas

DesdeA decisão de se produzir um determinado produto

AtéConjunto de documentos com detalhes suficientes para a construção e a operação de uma planta industrial

PROJETO DE PROCESSOS

Page 83: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado para o produto

Investigar disponibilidade de matéria prima

Estabelecer as condições da reação e sub-produtos

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas

de controle

Definir o fluxogramado processo

Calcular as dimensões

dos equipamentos

Calcular o consumo de matéria prima

Calcular o consumo de

utilidades

Calcular o consumo de insumos

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Investigar reagentesplausíveis Avaliar a

lucratividadedo processo

AÇÕES TÍPICAS

Page 84: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

(a) previsão do desempenho do sistema.(b) avaliação do desempenho do sistema.

(a) escolha de um elemento para cada tarefa.(b) definição da estrutura do sistema.

PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE

À luz da Engenharia de Processos, essas ações são organizadas em 3 categorias

SÍNTESE

ANÁLISE

Para uma dada rota química:

ROTA QUÍMICA

Seleção da rota química: reagentes, intermediários, etc..

Page 85: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado

para o produto

Investigar disponibilidade de matéria prima

Estabelecer as condições da reação e sub-produtos

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos

separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas

de controle

Definir o fluxogramado processo

Calcular as dimensões

dos equipamentosCalcular o consumo

de matéria prima

Calcular o consumo de

utilidades

Calcular o consumo de

insumos

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Investigar reagentesplausíveis Avaliar a

lucratividadedo processo

Page 86: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado

para o produto

Investigar disponibilidade de matéria prima

Estabelecer as condições da reação e sub-produtos

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos

separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas

de controle

Definir o fluxogramado processo

Calcular as dimensões

dos equipamentosCalcular o consumo

de matéria prima

Calcular o consumo de

utilidades

Calcular o consumo de

insumos

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Investigar reagentesplausíveis Avaliar a

lucratividadedo processo

Page 87: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado para o produto

Investigar reagentesplausíveis

Investigar disponibilidade

das matérias primas

Definir as condições das reações e identificar os sub-produtos gerados

SELEÇÃO DEROTAS QUÍMICAS

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas de controle

Definir o fluxogramado processo

SÍNTESE

Calcular o consumo de utilidades

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Calcular as dimensões

dos equipamentos

Calcular o consumo dos insumos

Calcular o consumo de matéria prima

Avaliar a lucratividadedo processo

ANÁLISE

ORGANIZADAS QUANTO À SEQUÊNCIA NO PROJETO

Page 88: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 89: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6.3 Síntese

Genericamente: síntese significa compor um todo a partir de suas partes

PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE

Page 90: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

(a) escolha de um elemento para cada tarefa.(b) definição da estrutura do sistema.

No Projeto:

É a etapa criativa do Projeto

Page 91: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

EXEMPLO

Geração de fluxogramas para a produção de P pela reação

A + B P

Numa análise preliminar, foram listadas as seguintes alternativas para os equipamentos:

Page 92: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Reatores plausíveis

RTRM

Exigências: os reagentes devem ser pré-aquecidos e o efluente do reator resfriado.

Para a reação em questão, os reatores plausíveis são: Reator de Mistura (RM) ou Reator Tubular (RT).

Page 93: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

- Com Integração Energética (CI):O efluente quente é aproveitado para pré-aquecer a alimentação num trocador de calor,

- Sem Integração Energética (SI): A alimentação é aquecida com vapor num Aquecedor O efluente é resfriado com água num Resfriador

Aquecimento e resfriamento podem ser feitos das seguintes formas:

T

A R

Page 94: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

DS DE

Os componentes do efluente podem ser separados por Destilação Simples (DS) ou por Destilação Extrativa (DE).

Page 95: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Para a montagem do processo ficam disponíveis os seguintes equipamentos para o projetista

RM

Reator demistura

RT

Reator tubular

DS

Coluna de destilaçãosimples

DE

Coluna de destilaçãoextrativa

A

Aquecedor

R

Resfriador

T

Trocador deIntegração

A Síntese consiste em combinar esses equipamentos formando todos os fluxogramas plausíveis em busca do melhor.

Page 96: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Fluxogramas Plausíveis para a Processo Ilustrativo

DS

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

(7)

RM

A,B

P,A

DS

P

A

T

(8)

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

DE

(9)

DSRT RAA,B A,P

P

A

(11)

Gerados ao Acaso

Page 97: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

RM

A,B

P,A

P

A

T DE

(10)

DSRT A,P

P

A

T

A,B

(12)

RT RAA,B A,P

P

A

DE

(13)

RT A,P

P

A

T

A,B

DE

(14)

Page 98: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Neste exemplo, foram gerados os 8 fluxogramas possíveis que formam o

Page 99: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

RM

A,B

P,A

P

A

T DE

(10)

DSRT A,P

P

A

T

A,B

(12)

RT RAA,B A,P

P

A

DE

(13)

RT A,P

P

A

T

A,B

DE

(14)

DS

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

(7)

RM

A,B

P,A

DS

P

A

T

(8)

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

DE

(9)

DSRT RAA,B A,P

P

A

(11)

Espaço das Soluções do Problema

Page 100: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Aumentando a complexidade do processo, aumenta o número de etapas e de equipamentos para cada etapa.

Por conseguinte, aumenta significativamente o número combinações

Ne Engenharia de Processos esse efeito é conhecido como

Page 101: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

EXPLOSÃO COMBINATÓRIA !!!

MULTIPLICIDADE DE SOLUÇÕES

Cada círculo representa um fluxograma plausível.

Isso caracteriza a síntese como um problema com

Page 102: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 103: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6.4 Análise

Genericamente: análise significa

- decompor um todo em suas partes,

- depreender o comportamento do todo a partir do comportamento das partes.

PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE

Um exemplo marcante é o estudo de organismos vivos, do corpo humano às células.

Page 104: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Dimensões dos principais Equipamentos.

Consumo de utilidadesmatérias primas e insumos

Especificaçõesde projeto

Modelo Matemático

previsão

Dimensões dos principais equipamentos

Consumo de utilidadesmatérias primas e insumos

Modelo Econômico

avaliaçãoLucro

No caso de processos químicos, a Análise consiste em prever e avaliar o desempenho de cada fluxograma gerado na Síntese, para fins de comparação

Page 105: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Na Análise também se verifica a

MULTIPLICIDADE DE SOLUÇÕES

O Lucro dependerá da receita, dos custos operacionais e das dimensões dos equipamentos (investimento).

Em princípio, diversas combinações de valores plausíveis dessas variáveis produzem um Lucro positivo.

Page 106: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1 2

Q = 10.000 kgA/h

x = 0,02 kgAB/kgAo

W1

kgB/hW2

kgB/h

y1

kgAB/kgBy2

kgAB/kgB

x1

x2

kgAB/kgAkgAB/kgA

Modelo Matemático1. Q(xo - x1) - W1 y1 = 02. y1 - k x1 = 03. Q(x1 -x2) - W2 y2 = 04. y2 - k x2 = 0

Avaliação EconômicaL = R - CR = pAB (W1 y1 + W2 y2 )C = pB (W1 + W2)pAB = 0,4 $/kgAB : pB = 0,01 $/kgB

Para cada par de valores x1,x2 resultam valores de W1, W2, y1, y2 e Lucro

Exemplo: dimensionamento de 2 extratores em série

O Lucro depende das vazões de solvente W1 e W2, que dependem das concentrações x1 e x2

Page 107: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

0,005

0,010

0,015

0,020

0,025

0,030

0,035

02468

101214161820

0,002

0,004

0,006

0,008

0,010

0,012

0,014

0,016

0,018

0,020

MULTIPLICIDADE NA ANÁLISE

Dificuldade: infinidade de soluções viáveis

A cada par (x1,x2) corresponde uma solução viável

Page 108: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia..

Page 109: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6.5 Otimização

OTIMIZAÇÃO é a busca da solução ótima de um problema com múltipla soluções

Problema com Multiplicidade de Soluções

Exige a busca da sua

Otimização

Solução Ótima

através de

Page 110: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Nível Tecnológico: a rota química ótima depende dos fluxogramas que ainda serão gerados e das dimensões dos

equipamentos e correntes ainda não definidos .

Nível Paramétrico (Análise): as dimensões ótimas dos equipamentos e das correntes dependem da rota química e do

fluxograma que lhes deram origem.

Nível Estrutural (Síntese): o fluxograma ótimo depende da rota que lhe deu origem e das dimensões dos equipamentos e

correntes ainda não definidos.

Fonte da complexidade multiplicidade de soluções em três níveis interdependentes !!!!!!

Nesse sentido: o Projeto de Processos é um problema complexo de otimização.

Page 111: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Para encontrar a solução ótima, para uma dada rota química, é preciso gerar cada um dos fluxogramas possíveis

Page 112: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Fluxograma Gerado Fluxograma Otimizado

Page 113: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013
Page 114: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Em seguida, determinar o conjunto ótimo das dimensões dos equipamentos e correntes (otimização paramétrica)

Page 115: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

RM

A,B

P,A

P

A

T DE

(10)

DSRT A,P

P

A

T

A,B

(12)

RT RAA,B A,P

P

A

DE

(13)

RT A,P

P

A

T

A,B

DE

(14)

DS

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

(7)

RM

A,B

P,A

DS

P

A

T

(8)

RM

R

A

A,B

P,A

P

A

DE

(9)

DSRT RAA,B A,P

P

A

(11)

Neste caso, seria gerar cada fluxograma e calcular os valores ótimos de : volume do reator, número de estágios, altura e

diâmetro das torres, áreas dos trocadores, vazões de água e de vapor (Lucro Máximo).

Page 116: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O Espaço das Soluções é constituído de apenas 8 fluxogramas

Page 117: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Mas a busca não pode ser conduzida de maneira aleatória.(ineficiente, sem garantia de sucesso)

Como conduzi-la de uma maneira racional de modo a garantir a obtenção da solução ótima?

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL !

Page 118: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Engenharia de Sistemas:No tratamento de conjuntos complexos de elementos interdependentes

Inteligência Artificial:Na resolução de problemas combinatórios

A Engenharia de Processos surgiu com a “Fertilização” da Eng. Química tradicional com elementos de:- Engenharia de Sistemas - Inteligência Artificial

Potencializa o conhecimento específico da Engenharia Química: o engenheiro químico passa a utilizar os seus conhecimentos de forma mais organizada e mais eficiente. Projeto mais rápido e mais eficiente. Resultam processos mais econômicos, seguros e limpos.

Page 119: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Numa Árvores de Estados, os fluxogramas encontram-se “arrumados”

ao contrário de...

Page 120: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Desordenados, dificultando a busca da solução ótima

Page 121: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia..

Page 122: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

MÉTODOS DE PROJETO

(a) Busca Exaustiva

(b) Métodos Matemáticos- Super-estrutura- Busca Inteligente Orientada por Árvore de Estados

(c) Projeto por Decomposição

(d) Métodos Intuitivos - Método Heurístico - Método Evolutivo

Esses métodos serão estudados na Síntese de Processos

Page 123: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 124: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto

Voltando às duas exigências decorrentes da concorrência:

(a) um maior conhecimento dos fenômenos ocorridos nos equipamentos

(b) maior organização da execução do projeto

Page 125: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

A Engenharia de Processos não prescinde do conhecimento intrínseco adquirido no curso de formação.

Ela veio em acréscimo, auxiliando o projetista naquilo que depende:

(a) da sua intuição, que sucumbe frente a projetos de alta complexidade.

(b) da sua experiência, no início muito pequena.CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Page 126: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Assim, o projetista passa a ter duas opções:

(b) aliar os seus valores individuais ao arsenal de ferramentas desenvolvido e disponibilizado pela ENGENHARIA DE PROCESSOS.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

(a) se valer exclusivamente dos conhecimentos, da sua intuição e da sua experiência (auto – suficiente).

Page 127: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

INTELIGÊNCIA ARTIFICIALDecomposição e Representação de problemas

A partir de elementos de

ENGENHARIA DE SISTEMASProjeto, Síntese, Análise e Otimização

É possível sistematizar o Projeto !

Page 128: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado

para o produto

Investigar disponibilidade de matéria prima

Estabelecer as condições da reação e sub-produtos

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos

separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas

de controle

Definir o fluxogramado processo

Calcular as dimensões

dos equipamentosCalcular o consumo

de matéria prima

Calcular o consumo de

utilidades

Calcular o consumo de

insumos

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Investigar reagentesplausíveis Avaliar a

lucratividadedo processo

Page 129: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado para o produto

Investigar disponibilidade de matéria prima

Estabelecer as condições da reação e sub-produtos

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas

de controle

Definir o fluxogramado processo

Calcular as dimensões

dos equipamentosCalcular o consumo de

matéria prima

Calcular o consumo de

utilidades

Calcular o consumo de insumos

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Investigar reagentesplausíveis

Avaliar a lucratividadedo processo

Page 130: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado para o produto

Investigar reagentesplausíveis

Investigar disponibilidade

das matérias primas

Definir as condições das reações e identificar os sub-produtos gerados

SELEÇÃO DEROTAS QUÍMICAS

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas de controle

Definir o fluxogramado processo

SÍNTESE

Calcular o consumo de utilidades

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Calcular as dimensões

dos equipamentos

Calcular o consumo dos insumos

Calcular o consumo de matéria prima

Avaliar a lucratividadedo processo

ANÁLISE

Page 131: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Problema: produzir P

ILUSTRAÇÃO

Segue um exemplo simplificado:

- duas rotas química viáveis.

- dois fluxogramas viáveis para cada rota.

O problema pode ser representado segundo uma Árvore de Estados na qual fica aparente, também, a sua decomposição

segundo as ações

Page 132: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Investigar mercado para o produto

Investigar reagentesplausíveis

Investigar disponibilidade

das matérias primas

Definir as condições das reações e identificar os sub-produtos gerados

SELEÇÃO DEROTAS QUÍMICAS

Estabelecer o número

e o tipo dos reatores

Definir o número e o tipo dos separadores

Definir o número e o tipo de trocadores de

calor

Estabelecer malhas de controle

Definir o fluxogramado processo

SÍNTESE

Calcular o consumo de utilidades

Calcular a vazão dascorrentes

intermediárias

Calcular as dimensões

dos equipamentos

Calcular o consumo dos insumos

Calcular o consumo de matéria prima

Avaliar a lucratividadedo processo

ANÁLISE

Page 133: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Nível TecnológicoSeleção de uma Rota

Fluxograma ?Dimensões ?

Nível EstruturalSíntese de um

FluxogramaDimensões ? Lucro?

Nível ParamétricoAnálise do Fluxograma

Dimensionamentodos Equipamentos

e das Correntes. Lucro.

Problema Complexo de Otimização em 3 Níveis : Solução?

RaizRota Química ?Fluxograma ?Dimensões ?

Decomposição e Representação do Problema de Projeto por Árvore de Estados

P?? ?

D+E P+FD,E P,F

??

A+B P+CA,B P,C

??

1 PAB Cx

?

T D

2PA

B Cx

?T A

P3DE Fx

?

DM

PF

4DE x

?

M E

L

x

6 8

x o = 3x*

L

x

L

10

x o = 4x* xx o = 6x*

L

x

7

x o = 5x*

Page 134: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Não se monta toda a árvore para depois encontrar a solução.

A busca da solução se dá à medida em que se vai montando a árvore

O método é o de

Busca Orientada pela Árvore de Estados

Page 135: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Nível TecnológicoSeleção de uma Rota

Fluxograma ?Dimensões ?

Nível EstruturalSíntese de um

FluxogramaDimensões ? Lucro?

Nível ParamétricoAnálise do Fluxograma

Dimensionamentodos Equipamentos

e das Correntes. Lucro.

Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões.

RaizRota Química ?Fluxograma ?Dimensões ?

Busca Orientada por Árvore de Estados

P?? ?

D+E P+FD,E P,F

??

A+B P+CA,B P,C

??

1 PAB Cx

?

T D

2PA

B Cx

?T A

P3DE Fx

?

DM

PF

4DE x

?

M E

L

x

6

x o = 3x*

8

L

xx o = 4x*

L

10

xx o = 6x*

L

x

7

x o = 5x*

Page 136: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

P?? ?

D+E P+FD,E P,F

??

L

x4

10

?

P3DE Fx

Nível TecnológicoSeleção de uma Rota

Fluxograma ?Dimensões ?

Nível EstruturalSíntese de um

FluxogramaDimensões ? Lucro?

Nível ParamétricoAnálise do Fluxograma

Dimensionamentodos Equipamentos

e das Correntes. Lucro.Solução Ótima: Reagentes = D,E; Fluxograma = 3; x = 4 demais dimensões.

RaizRota Química ?Fluxograma ?Dimensões ?

Solução do Problema de Projeto por Busca Orientada

Vantagem

Varre todas as soluções sem

repetiçõessem omitir a ótima

Desvantagem

Explosão Combinatória

(outros métodos)

Page 137: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Há ocasiões em que a complexidade do problema é tal que a busca da solução ótima é proibitiva.

Há que se contentar, então, com a melhor solução possível de se obter com razoável esforço computacional.

Métodos, com esta finalidade, serão apresentados nesta disciplina.

Estima-se que a solução encontrada seja próxima da ótima

Page 138: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Desafio: percorrer eficientemente o espaço numerosos e desordenado das soluções em busca da melhor solução

possível

SÍNTESEGeração de todos os fluxogramas possíveis

Formar o espaço das soluções

ANÁLISEPrevisão e avaliação de cada

fluxograma

Page 139: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Há problemas em que um conjunto de soluções equivalentes se destacam das demais, tornando-se irrelevante adotar a melhor

delas, que pode não ser a ótima.

Page 140: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Conjunto de soluções equivalentes

Page 141: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

PROJETO = SÍNTESE ANÁLISE

SÍNTESE: responsável por disponibilizar todas as soluções.

ANÁLISE: responsável pela avaliação de cada solução.

De nada adianta a Síntese se não houver a Análise para avaliar cada solução.

De nada adianta a Análise se não houver a Síntese para gerar as soluções.

A Análise é quem dá a palavra final.

Resumindo

Page 142: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

O Projeto como um problema de otimização em 3 níveis

Page 143: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia

Page 144: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.7 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO/DISCIPLINA

Seqüência no Projeto : Síntese Análise

Seqüência Pedagógica : Análise Síntese

INTRODUÇÃO À

SÍNTESE DE PROCESSOS

8

6

SÍNTESE DESISTEMAS DE SEPARAÇÃO

7

SÍNTESE

SÍNTESE DE

SISTEMAS DE

INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA

INTRODUÇÃO À

ANÁLISE DE PROCESSOS

2

ESTRATÉGIAS

DE CÁLCULO

3

OTIMIZAÇÃOAVALIAÇÃO

ECONÔMICA

4 5

ANÁLISE INTRODUÇÃO GERAL

1

Page 145: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 146: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.8 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DE PROCESSOSNA ENGENHARIA QUÍMICASituação até o final da década de 60:

Nos 3 níveis mais internos: - conhecimento organizado em disciplinas consagradas constituindo o conteúdo básico dos cursos de Engenharia Química.

- vasta literatura de apoio (coleções, editoras especializadas).

- ensino compartimentado dos equipamentos com ausência de uma visão integrada dos processos.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Page 147: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.8 ORIGEM E EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA DE PROCESSOSNA ENGENHARIA QUÍMICASituação até o final da década de 60:

No nível externo: - projeto praticado de forma semi-artesanal e ensinado informalmente (exercício de final de curso).

Contraste!

- ausência de literatura específica de apoio (restrita a temas correlatos).

- ensino de processos praticado de forma descritiva e individual: processo por processo, como se nada existisse em comum

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Page 148: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

- Na Eng. de Equipamentos:os problemas são de natureza numérica (modelagem matemática, resolução dos modelos).

- Na Eng. de Equipamentos: equipamentos tratados individualmente.

A descontinuidade “conceitual” existentena passagemEng. de Equipamentos Eng. de Processos:

Natureza da Descontinuidade:

- Na Eng. de Processos: equipamentos são elementos interdependentes de um sistema integrado.

- Na Eng. de Processos: os problemas são de natureza lógica e combinatória (seleção e arranjo dos equipamentos).

Explicação para o contraste :

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

Page 149: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Engenharia de Sistemas:No tratamento de conjuntos complexos de elementos interdependentes

Inteligência Artificial:Na resolução de problemas combinatórios

A Engenharia de Processos surgiu com a “Fertilização” da Eng. Química tradicional com elementos de:- Engenharia de Sistemas - Inteligência Artificial

Surgiu a maior novidade naEngenharia Química depoisdos Fenômenos de Transporte

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Page 150: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Conseqüência Principal da Fertilização:

Questões, até então abordadas de forma intuitiva, passaram a ser tratadas de forma sistemática:

-a interdependência dos equipamentos.

- a seleção de equipamentos alternativos para uma mesma operação.

- a seleção dos arranjos (fluxogramas) alternativos para uma mesma rota química.

A Engenharia de Processos foi sistematizada: praticada de forma mais eficiente e “ensinável”.

CIÊNCIAS BÁSICAS

FUNDAMENTOS

ENG. DE EQUIPAMENTOS

ENG. DE PROCESSOS

Page 151: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

a prática do projeto com as diversas ferramentas importadas da Engenharia de Sistemas e da Inteligência Artificial.

o ensino da Engenharia Química com a criação de disciplinas estruturadas que proporcionam uma visão integrada dos processos acrescentando a dimensão de sistema, até então ausente..

A Engenharia de Processos veio revolucionar:

Page 152: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1981: 200 trabalhos publicados (Revisão: Nishida, Stephanopoulos e Westerberg; AIChEJournal).

Revista: Computers & Chemical Engineering

Congressos: ESCAPE (European Symposium on Computer Aided Process Engineering); ENPROMER (Encontro sobre Processos Químicos do Mercosul)

Instituições: Institute for Complex Engineered Systems Carnegie Mellon University (Pittsburgh, USA)

Page 153: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

As primeiras disciplinas:

1970: Análise e Simulação de Processos (PEQ/COPPE)

1976: Desenvolvimento e Projeto de Processos (EQ/UFRJ) Síntese de Processos (PEQ/COPPE)

No Brasil:

As primeiras teses:1. Taqueda,E.R.,"Análise de Processos Complexos por Computador Digital", Tese de Mestrado, COPPE/UFRJ (1973)

2. Lacerda, A. I., "Síntese de Sistemas de Separação", Tese de Mestrado,COPPE/UFRJ (1980)

3. Santos, M. C., "Síntese Heurística de Sistemas de Reatores", Tese de Mestrado, COPPE/UFRJ (1980)

4. Araujo, M. A. S., "Eficiência do Uso de Energia em Processos e a Otimização de Redes de Trocadores de Calor", Tese de Mestrado, COPPE/UFRJ (1980).

Page 154: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia.

Page 155: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.9 COMPUTAÇÃO

Alunos devem saber programar FORTRAN, VISUAL BASIC, MATLAB, EXCEL, C++ (mercado procura !)

Problemas reais de projeto são de grande complexidade e demandam grande esforço computacional. O apoio da Informática é indispensável.

Existem diversos softwares comerciais: ASPEN, HYSYS, CHEMCAD, PRO/II, mas demandam licenças e treinamento. EXCEL + VBA.

Software nacional:- PSPE (1985): Rajagopal, Castier, Gil PETROX (Petrobrás)- ALSOC (2003)(Ambiente Livre p/ Simulação, Otimização e Controle de Processos) – COPPE/UFRJ – USP – UFRGS – CT-PETRO/FINEP – Empresas Petroquímicas EMSO.- DWSIM: Daniel Wagner (RN) : VB.NET

Page 156: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1.9 COMPUTAÇÃO

Alunos devem saber programar FORTRAN, VISUAL BASIC, MATLAB, EXCEL, C++ (mercado procura !)

Demonstrações e aulas práticas programadas.

Todos os procedimentos ensinados na disciplina são descritos sob a forma de algoritmos programáveis.

Page 157: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

1. INTRODUÇÃO GERAL1. INTRODUÇÃO GERAL1.1 Engenharia1.2 Engenharia Química1.3 Sistema1.4 Engenharia de Sistemas1.5 Inteligência Artificial1.6 Engenharia de Processos 1.6.1 Estrutura dos Processos 1.6.2 Projeto de Processos 1.6.3 Síntese 1.6.4 Análise 1.6.5 Otimização 1.6.6 Métodos de Projeto 1.6.7 Nova Sistemática para o Projeto1.7 Organização do Texto/Disciplina1.8 Origem e Evolução da Engenharia de Processos1.9 Computação1.10 Bibliografia

Page 158: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Em ordem cronológica de publicaçãoEm vermelho, os livros que inspiraram a disciplina

01. STRATEGY OF PROCESS ENGINEERING Rudd,D.F. e Watson,C.C. - J.Wiley, 1968.

02. THE ART OF CHEMICAL PROCESS DESIGN Wells,G.L. e Rose,L.M. - Elsevier, 1968.

03. CHEMICAL PROCESS SIMULATION Husain,A. - Wiley-Eastern, 1968.

04. MATERIAL AND ENERGY BALANCE COMPUTATIONS Henley,E.J. e Rosen,E.M. - J.Wiley, 1969.

05. PROCESS SYNTHESIS Rudd,D.F., Powers,G.J. e Siirola,J.J. - Prentice-Hall, 1973.

1.10 Bibliografia

Page 159: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

06. CHEMICAL PROCESS ECONOMICS Happel,J., Jordan,D.G. - Marcel Dekker, 1975.

07. INTRODUCTION TO CHEMICAL ENGINEERING AND COMPUTER CALCULATIONS Myers,A.L. - Prentice-Hall, 1976.

08. PROCESS FLOWSHEETING Westerberg,A.W., Hutchinson,H.P., Motard,R.L. e Winter, P. –

Cambridge, 1979.

09. PLANT DESIGN AND ECONOMICS FOR CHEMICAL ENGINEERS Timmerhaus,K.D. e Peters,M.S. - McGraw-Hill, 1980 (3a. Ed.).

10. STEADY-STATE FLOWSHEETING OF CHEMICAL PLANTS Benedek,P. - Elsevier, 1980.

Page 160: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

11. PROCESS ANALYSIS AND DESIGN FOR CHEMICAL ENGINEERS Resnick,W. - McGraw-Hill, 1981.

12. CHEMICAL PROCESS SYNTHESIS AND ENGINEERING DESIGN Kumar,A. - Tata McGraw-Hill, 1981.

13. AN INTRODUCTION TO CHEMICAL ENGINEERING DESIGN Sinnott,R.R. - Pergamon Press, 1983.

14. A GUIDE TO CHEMICAL ENGINEERING PROCESS DESIGN AND ECONOMICS, Ulrich,G.D. - J.Wiley, 1984.

15. CONCEPTUAL DESIGN OF CHEMICAL PROCESSES Douglas, J.M. - McGraw-Hill, 1988. 

Page 161: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

16. OPTIMIZATION OF CHEMICAL PROCESSES Edgar,T.F. e Himmelblau,D.M. - McGraw-Hill, 1988.

17. CHEMICAL PROCESS STRUCTURES AND INFORMATION FLOWS Mah, R.S.H. - Buterworths, 1990.

18. FOUNDATIONS OF COMPUTER-AIDED PROCESS DESIGN Siirola,J.J., Grossmann,I.E. e Stephanopoulos,G. (editores) - Cache-Elsevier, 1990.

19. ANALYSIS AND SYNTHESIS OF CHEMICAL PROCESS SYSTEMS Hartmann,K e Kaplick,K. - Elsevier, 1990.

20. CHEMICAL PROCESS DESIGN Smith,R. – McGraw-Hill, 1995. 

Page 162: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

21. SYSTEMATIC METHODS OF CHEMICAL PROCESS DESIGN Biegler,L.T., Grossmann,I.E. e Westerberg, A. W. - Prentice-Hall, 1997.

22. GREEN ENGINEERING Allen, D. T. e Shonnard, D. R. - Prentice Hall, 2002

23. ANALYSIS, SYNTHESIS AND DESIGN OF CHEMICAL PROCESSES Turton,R., Bailie,R.C, Whiting,W.B e Shaeiwitz,J.A. – Prentice Hall, 2003

24. PRODUCT AND PROCESS DESIGN PRINCIPLES Seider,W., Seader,J.D. e Lewin,D.R. – Wiley, 2004

25. ENGENHARIA DE PROCESSOS Perlingeiro, C. A. G. – Edgard Blucher, 2005

Page 163: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Se o Processo Químico é o alvo principal do Engenheiro Químico, a Engenharia de Processos pode ser considerada a

essência da Engenharia Química, porque é onde se faz a construção do Processo.

As demais áreas são suas coadjuvantes indispensáveis, porém coadjuvantes.

UMA AFIRMAÇÃO POLÊMICA

Page 164: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

PROJETO

ROTAS QUÍMICASFLUXOGRAMAS

DIMENSÕES

Processos de Separação

Controle de Processos

Processos Tecnológicos

Termodinâmica

Avaliação Econômica

Transferência de Massa

Mecânica dos Fluidos

Reatores

Transferência de Calor

O PROJETO é o problema central da Engenharia Química

Dele decorrem todos os demais, encontrados

Durante a execução de um

projeto

Cursando alguma

disciplina

Page 165: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Os problemas específicos não têm existência própria.

Só existem:

(a) na definição de um processo em fase de projeto

(b) no aprimoramento de um processo já em operação

Page 166: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Ao final do Capítulo 1, os seguintes conceitos devem ter sido absorvidos:

Projeto de processos químicos: definição sintética.

Estrutura da disciplina: sua justificativa.

Inteligência Artificial: definição, estratégias básicas e a representação do projeto de processos por árvore de estados.

Otimização: conceito e aplicação no projeto.

Síntese e Análise: em que consistem, em que diferem e como se combinam no projeto.

Sistema: conceito e exemplos. A conveniência em se tratar um processo como um sistema.

Engenharia de Processos: seu papel como área da Engenharia Química.

Page 167: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

ESTRUTURA DA 2ª. EDIÇÃO DO LIVRO

Page 168: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013
Page 169: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

FIM

Page 170: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Nos processos químicos, três elementos são importantes: a rota química, os equipamentos e a estrutura (fluxograma).

Tradicionalmente: ênfase nos equipamentos em detrimento da estrutura.

Nos Currículos tradicionais:

Equipamentos: Operações Unitárias (macro), Fenômenos de Transporte (micro).

Processos: poucas e descritivas.

Fácil de constatar...

Page 171: EQE 770 ENGENHARIA DE PROCESSOS 20 de junho de 2013

Reflexos no Projeto: resumia-se a escolher os equipamentos sem questionamento da estrutura.

Aprimoramento de processos limitado à criação de novos equipamentos, ao aperfeiçoamento dos existentes e de

procedimentos de cálculo.

Abordagem esgotada!

Necessário um novo patamar no aprimoramento de processos: aprimorar a estrutura, criar novas concepções.

Década de 1960: primeiros trabalhos sobre fluxogramas de processos

Compreender a sua estrutura e o seu processo de formação.

Possível graças ao resgate e à aplicação do conceito de sistema à Engenharia.