epidemiologia do suicÍdio · gerência da célula de vigilância epidemiológica ... ao longo do...

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ISSN – 1678.8400 ISSN – 1678.8400 PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE BOLETIM DE SAÚDE DE FORTALEZA BOLETIM DE SAÚDE DE FORTALEZA EPIDEMIOLOGIA DO SUICÍDIO EPIDEMIOLOGIA DO SUICÍDIO Volume 13 - Nº 1 – jan-jun/2009 Volume 13 - Nº 1 – jan-jun/2009 Fortaleza – Ceará Fortaleza – Ceará Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

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ISSN – 1678.8400 ISSN – 1678.8400

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZAPREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZASECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDESECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

BOLETIM DE SAÚDE DE FORTALEZABOLETIM DE SAÚDE DE FORTALEZA

EPIDEMIOLOGIA DO SUICÍDIOEPIDEMIOLOGIA DO SUICÍDIO

Volume 13 - Nº 1 – jan-jun/2009Volume 13 - Nº 1 – jan-jun/2009Fortaleza – CearáFortaleza – Ceará

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

Prefeitura Municipal de FortalezaLuizianne de Oliveira Lins

Secretaria Municipal de Saúde (SMS)Alexandre José Mont’Alverne Silva

Coordenadoria de Políticas de Saúde (COPS)Reginaldo Alves das Chagas

Gerência da Célula de Vigilância Epidemiológica (CEVEPI)Antonio Silva Lima Neto

Edição de Texto Maria Zélia Rouquayrol Coordenadora do Boletim de Saúde de Fortaleza Alicemaria Ciarlini Pinheiro Técnica da Célula de Vigilância Epidemiológica José Rubens Costa Lima Técnico da Célula de Vigilância Epidemiológica Projeto GráficoAna Cristina Serpa Barroso Técnica Auxiliar da Célula Vig. Epidemiológica

Profissionais da Célula de Vigilância Epidemiológica Técnicos Auxiliares Adriano Rodrigues de Souza Alexandra Ferreira da Silva Alicemaria Ciarlini Pinheiro Ana Cristina Serpa Barroso Albanisa dos Santos Sousa Ana Emilia Lopes Bento Ana Maria Peixoto Cabral Áurea Lúcia Fernandes de Moura Daniele Ribeiro Magalhães Ewerton dos Santos de Sousa Flávio Nasc.Moreira Junior Fabiana Almeida Sampaio Geziel dos Santos de Sousa Francisco Flávio Inácio de Lima Heloisa E. Gurgel do Amaral Francisco Heitor Paulino Filho José Rubens Costa Lima Francisco Onildo Arruda Santos Luiz Fernando Ferreira da Silva

José Alexandre Gomes Pereira

Luzielma Beserra Oliveira José Antônio P. Barreto Maria de Fátima F.Guerreiro Maria Deuzanir Medeiros Maria Lúcia da Costa Silva Rafael de Melo Escórcio Brito Maria do Socorro Cavalcante Willame Rodrigo F. Oliveira Maria Nazaré Matos Bosque Maria Vilma Neves de Lima Maria Zélia Rouquayrol Osmar José do Nascimento Regina Lúcia Vale Costa Ronaldo Pinheiro Gonçalves Suzana Maria Silveira PinhoVirgínia E.Arantes Boyadjan

Coordenação do Boletim de Saúde de Fortaleza

Maria Zélia Rouquayrol

Boletim de Saúde de Fortaleza - ISSN 1678-8400; v.13; n.1; jan-jun/2009

Publicação Oficial da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza

EPIDEMIOLOGIA DO SUICÍDIO EM FORTALEZA

SUMÁRIO

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

INTRODUÇÃO

Na abertura introdutória do presente boletim, são apresentados o conceito de suicídio e

algumas reflexões sobre a valorização da vida. Em seguida, descrevem-se sumariamente

os dados de suicídios nas capitais do Brasil e, daí por diante, seguem-se os dados de

Fortaleza desdobrados nas variáveis de tempo, lugar e pessoa, utilizando-se taxas e

percentuais de suicídios, ao longo do período de 1998 a 2008.

A palavra suicídio vem do latim sui (próprio) e caedere (matar) e significa uma atitude

individual de extinguir a própria vida podendo ser causada, entre outros fatores, por um

elevado grau de desespero e sofrimento, geralmente de nível emocional.

Durkheim2 foi um dos primeiros a estudar o suicídio sob a ótica das conexões entre os

indivíduos e a sociedade. Ele escreveu um trabalho básico no qual refere o quanto um

ato individual pode ser resultante do meio social que cerca as pessoas. De acordo com

Durkheim, os seres humanos têm um certo nível de integração com os seus grupos, o

que ele chama de vínculo social, que é composto por dois fatores: integração social

(ligação a outros indivíduos dentro da sociedade) e regulação social (ligação com as

normas da sociedade). Níveis anormalmente baixos de integração social podem resultar

num aumento do suicídio. O trabalho de Durkheim influenciou os proponentes da

Teoria do Controle, e é freqüentemente mencionado como um estudo sociológico

clássico.

Estudos epidemiológicos citados por Mac Mahon5 e Mausner & Bahn6 referem que, em

geral, as taxas de suicídio são maiores entre os viúvos, solteiros e divorciados do que

entre os casados e são maiores entre as pessoas que não têm filhos, bem como naquelas

com história clínica de depressão.

Segundo expressões filosóficas em Spinoza7, a existência é a própria razão de ser. Sob

esse ponto de vista, não há motivos claros para explicar os reais motivos das pessoas

terminarem abruptamente com a própria vida. As ocorrências do dia-a-dia com seus

altos e baixos são desafios e estes, com suas correspondentes ações, sempre resultam na

confirmação, mesmo a longo prazo, do valor real da existência, seja na perda ou no

ganho.

Há uma frase célebre do filósofo Albert Camus1 sobre este tema: "O suicídio é a grande

questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é

responder a uma pergunta fundamental da filosofia"

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/20095

SUICÍDIOS NO BRASIL

No período de 1998 a 2006 as taxas de suicídios nas capitais do Brasil variaram desde

uma média igual a um máximo de 9,5 por 100.000 habitantes em Boa Vista a um

mínimo de 1,3/100.000 em Salvador/Bahia. As cinco primeiras capitais com as maiores

taxas médias de suicídios por 100.000 habitantes no período de 1998 a 2006 foram as

seguintes: Boa Vista (9,5), Macapá (8,3), Porto Alegre (8,2), Florianópolis (7,4) e Rio

Branco (7,0) - Gráfico 1 e Tabela 1. Tanto as taxas referentes aos anos de ocorrência

quanto aquelas concernentes à variável gênero, todas elas foram sempre maiores entre

os homens do que entre as mulheres, em todas as capitais do Brasil (Gráfico 2).

Calculando-se a ocorrência de suicídios em homens e em mulheres, encontramos que a

posição das referidas capitais permanece a mesma no ranking dos cinco primeiros

lugares com taxas por 100.000 homens e por 100.000 mulheres, respectivamente, de

acordo com a seguinte distribuição: Boa Vista (15,3 e 3,7), Macapá (13,8 e 3,1), Porto

Alegre (14,2 e 3,1), Florianópolis (13,0 e 2,2) e Rio Branco (11,6 e 2,8), verificando-se

que o suicídio, nas diversas capitais do Brasil, é cerca de quatro vezes maior entre os

homens do que entre as mulheres (Tabela 1).

Boa Vista foi o primeiro povoado caracteristicamente urbano de Roraima. Em 1950 a

população era de apenas 5.132 habitantes. A imigração em massa para Boa Vista

começou em 1980, com a descoberta do garimpo. Segundo o IBGE, esse número hoje

chega a 234.000 habitantes. A cidade tornou-se capital em 1944.

Atualmente, não se tem uma explicação satisfatória sobre o elevado grau de suicídio em

Boa Vista capital de Roraima. Uma das possíveis explicações poderia estar vinculada ao

desenfreado garimpo trazendo levas de pessoas estranhas ao meio e gerando um intenso

comércio de pedras preciosas, além de problemas correlatos como o comércio de drogas

que talvez levem as pessoas mais suscetíveis a desenvolverem uma elevada carga de

estresse e, portanto, de mais violência entre as pessoas e destas consigo mesmas,

chegando ao desfecho extremo como solução.

São necessárias novas investigações a respeito dos demais fatores, ainda não

disponíveis, a fim de esclarecer vários pontos ainda não devidamente explicados.

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 6

Gráfico 1 – Taxa média de suicídio em algumas capitais do Brasil, 1998-2006

9,5

8,3 8,2

7,47,0 6,8

6,4 6,3 6,1 6,1

5,2 5,2 5,2 5,2 5,1

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

Boa V

ista

Maca

Porto A

legre

Florianópolis

Rio Bran

co

Goiânia

Teresin

a

Fortalez

a

Cam

po Gra

nde

Curit

iba

Porto Velh

o

Manau

s

Palmas

Belo

Horiz

onte

Bras

ília

Fonte: Ministerio da Saúde(www.datasus.gov.br); Leitura em 31/07/2009)

Gráfico 2 – Taxa média de suicídio em algumas capitais do Brasil, segundo gênero - 1998 a 2006.

15,3

13,8 14,2

13,0

11,6 11,3

9,9

11,010,5

9,7

8,5 8,98,3 8,6 8,3

3,73,1 3,1

2,22,8 2,8

3,4

2,3 2,12,8

2,1 1,9 2,1 2,2 2,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Boa V

ista

Maca

Porto A

legre

Florianópolis

Rio Bran

co

Goiânia

Teresin

a

Fortalez

a

Cam

po Gra

nde

Curit

iba

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o

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s

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Belo

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Bras

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Fonte: Ministerio da Saúde(www.datasus.gov.br); Leitura em 31/07/2009)

Tx Masc Tx Fem

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/20097

Tabela 1 – Taxas por suicídios nas capitais do Brasil no período de 1998 a 2006.

Capitais Taxa 1998 Taxa 1999 Taxa 2000 Taxa 2001 Taxa 2002 Taxa 2003 Taxa 2004 Taxa 2005 Taxa 2006 Taxa Média 1998 a 2006

M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F T M F TBoa Vista 24,9 1,7 13,3 14,6 9,7 12,1 17,4 4,0 10,7 10,3 5,1 7,7 11,3 5,0 8,1 13,3 1,2 7,2 15,3 2,3 8,8 14,4 0,0 7,2 18,3 5,3 11,8 15,3 3,7 9,5Macapá 5,6 2,1 3,8 7,5 0,0 3,7 9,7 2,8 6,2 19,6 2,7 10,9 18,9 4,3 11,4 17,4 4,1 10,6 18,4 2,4 10,2 14,7 5,2 9,8 9,7 3,6 6,6 13,8 3,1 8,3Porto Alegre 20,5 4,5 11,9 15,1 3,3 8,8 14,5 3,2 8,4 13,6 2,9 7,8 13,3 2,5 7,5 12,5 2,8 7,3 12,2 2,2 6,8 10,0 2,9 6,2 16,5 3,6 9,6 14,2 3,1 8,2Florianópolis 21,5 1,7 11,2 16,8 3,3 9,8 12,2 3,3 7,6 11,9 1,3 6,4 13,6 1,3 7,2 9,3 1,2 5,1 11,1 1,2 5,9 9,9 5,1 7,4 13,9 1,7 7,5 13,0 2,2 7,4Rio Branco 10,9 1,0 5,8 6,3 1,0 3,6 12,9 6,0 9,3 22,9 1,9 12,0 12,2 5,7 8,8 14,9 2,8 8,6 12,6 3,6 7,9 7,1 0,8 3,9 6,1 2,4 4,2 11,6 2,8 7,0Goiânia 7,5 2,0 4,6 9,8 3,7 6,6 13,1 3,5 8,0 12,2 2,4 7,0 15,1 3,8 9,1 11,8 1,8 6,5 12,1 3,3 7,4 9,6 3,0 6,1 10,0 1,9 5,7 11,3 2,8 6,8Teresina 12,3 3,1 7,3 9,2 1,0 4,8 7,1 2,6 4,7 11,4 4,1 7,5 9,8 4,3 6,8 9,3 3,7 6,2 13,4 5,1 8,9 7,2 3,5 5,2 9,7 3,4 6,3 9,9 3,4 6,4Fortaleza 7,3 1,9 4,4 10,0 1,8 5,5 7,4 1,5 4,2 9,9 1,0 5,1 13,4 3,0 7,7 10,9 3,3 6,8 12,0 2,4 6,8 14,7 3,0 8,3 12,2 2,4 6,9 11,0 2,3 6,3Campo Grande 9,8 1,9 5,7 10,4 1,5 5,8 10,4 2,9 6,5 8,6 1,0 4,7 9,6 2,4 5,8 10,5 1,3 5,7 12,8 3,0 7,7 9,2 3,5 6,2 12,7 1,5 6,9 10,5 2,1 6,1Curitiba 13,3 3,3 8,0 9,8 0,9 5,1 6,5 2,0 4,1 11,1 2,2 6,4 8,9 2,5 5,5 9,8 2,9 6,1 10,0 3,9 6,8 8,3 4,0 6,0 9,7 3,7 6,5 9,7 2,8 6,1Porto Velho 7,0 2,6 4,8 8,6 0,8 4,7 8,6 1,5 5,0 9,9 2,3 6,1 5,3 3,7 4,5 10,3 1,5 5,9 7,3 2,1 4,7 9,8 1,4 5,5 8,9 2,7 5,8 8,5 2,1 5,2Manaus 12,6 2,4 7,3 6,9 2,0 4,3 9,8 2,1 5,8 9,5 2,4 5,8 7,4 1,3 4,3 9,0 1,6 5,2 9,5 1,9 5,6 7,5 1,1 4,2 8,3 1,9 5,0 8,9 1,9 5,2Palmas 4,7 0,0 2,4 4,3 0,0 2,2 13,2 0,0 6,6 12,0 0,0 6,0 12,9 3,2 8,0 9,0 3,0 6,0 5,7 2,8 4,2 5,0 2,5 3,7 8,2 4,7 6,4 8,3 2,1 5,2Belo Horizonte 10,2 2,2 5,9 7,8 2,3 4,9 7,5 2,2 4,7 9,9 2,2 5,8 8,9 2,5 5,5 10,1 1,7 5,6 7,7 2,3 4,8 7,3 2,1 4,5 8,2 2,0 4,9 8,6 2,2 5,2Brasília 10,1 1,7 5,7 7,9 2,0 4,8 8,3 2,4 5,2 8,4 1,3 4,7 8,1 2,6 5,2 8,1 1,9 4,9 8,3 2,9 5,5 7,4 2,3 4,7 7,9 3,5 5,6 8,3 2,3 5,1Vitória 10,5 3,3 6,7 13,3 0,8 6,6 8,7 1,5 4,9 6,9 2,2 4,4 9,3 1,5 5,1 3,4 4,4 3,9 7,5 2,2 4,6 8,1 4,2 6,0 5,6 2,1 3,7 8,0 2,5 5,1São Paulo 11,1 2,5 6,5 9,6 2,2 5,7 7,1 2,1 4,5 7,4 2,2 4,7 6,4 1,5 3,8 7,5 1,7 4,4 7,1 1,9 4,3 7,3 2,3 4,6 8,7 1,9 5,1 8,0 2,0 4,8Aracaju 3,1 1,0 2,0 4,8 0,0 2,2 4,6 1,9 3,2 10,2 2,4 6,0 8,9 2,4 5,4 9,9 6,1 7,9 7,6 2,3 4,8 6,9 3,6 5,1 8,9 2,2 5,3 7,3 2,5 4,7Recife 7,8 2,6 5,0 7,4 1,5 4,2 7,8 2,2 4,7 7,3 2,9 4,9 5,6 2,3 3,8 5,4 2,0 3,5 5,5 2,6 3,9 5,3 2,5 3,8 6,4 1,8 3,9 6,5 2,3 4,2Belém 12,3 7,5 9,7 3,8 1,0 2,3 7,6 1,3 4,2 7,5 3,0 5,1 7,0 2,4 4,6 5,9 1,2 3,4 2,3 1,0 1,6 5,6 0,3 2,8 4,2 1,6 2,8 6,2 2,1 4,0São Luís 5,4 0,8 2,9 6,6 1,1 3,6 6,5 1,0 3,6 9,1 2,1 5,3 7,5 3,5 5,3 3,8 1,0 2,3 5,2 1,2 3,0 5,5 1,2 3,2 8,9 1,6 5,0 6,5 1,5 3,8Cuiabá 0,6 0,0 0,3 4,0 0,5 2,2 4,7 2,5 3,6 0,5 1,0 0,7 5,6 1,4 3,4 13,0 1,4 7,0 11,8 4,6 8,1 7,1 1,3 4,1 3,7 3,1 3,4 5,8 1,8 3,7Maceió 8,5 1,8 4,9 4,9 0,9 2,7 4,1 0,0 1,9 10,3 0,9 5,2 3,6 0,8 2,1 4,8 0,8 2,7 7,5 0,0 3,5 3,3 1,3 2,2 6,7 2,0 4,2 5,9 1,0 3,3João Pessoa 4,7 0,0 2,2 3,7 1,2 2,3 3,5 0,0 1,6 3,9 1,1 2,4 5,1 2,9 3,9 6,3 1,1 3,5 7,1 1,8 4,2 8,8 1,7 5,0 3,9 3,0 3,4 5,3 1,5 3,2Rio de Janeiro 4,1 1,4 2,7 2,6 0,5 1,5 5,1 1,2 3,0 6,7 2,0 4,2 5,4 2,7 4,0 4,1 1,8 2,9 4,4 1,3 2,7 4,6 1,7 3,0 4,0 1,8 2,8 4,6 1,6 3,0Natal 3,2 0,7 1,8 4,7 0,7 2,5 0,7 1,3 1,0 4,0 0,6 2,2 2,2 1,2 1,7 9,6 2,4 5,7 3,9 0,0 1,8 5,1 0,3 2,5 4,4 0,6 2,3 4,2 0,9 2,4Salvador 0,8 0,1 0,4 0,2 0,2 0,2 1,4 0,1 0,7 1,3 0,3 0,7 2,0 0,1 1,0 1,4 1,2 1,3 0,8 0,4 0,6 5,4 2,0 3,6 4,5 0,7 2,5 2,0 0,6 1,3Fonte: Ministério da Saúde.DATASUS (www.datasus.gov.br). Leitura em 25/06/2009 com dados disponíveis no DATASUS, somente até 2006.Observação 1: O diferencial total, utilizando-se as taxas médias masc e fem nas 27 capitais, mostra que é cerca de 4 vezes maior o risco de suicídio entre os homens.Observação 2: A taxa média diferencial de suicídio M/F no período de 1998 a 2006 para Fortaleza ≅ 4,9 apresenta-se aproximadamente 5 vezes maior entre os homens.Observação 3: As taxas de suicídios entre homens e mulheres têm seu maior diferencial M/F em Florianópolis com ≅ 5,7 aproximadamente 6 vezes maior entre os homens.

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 8

SUICÍDIOS EM FORTALEZA

À semelhança de outras capitais dos demais estados do Brasil, os óbitos que têm como

causa básica o suicídio apresentaram-se em Fortaleza em maior quantidade entre os

homens do que entre as mulheres. Assim é que, no período de 1998 a 2008, mediante

informações do Ministério da Saúde (DATASUS) e da Secretaria de Saúde de Fortaleza

(TABNET-Fortaleza), ocorreram 1299 óbitos no total dos suicídios e deste total

sucederam 1040 óbitos no sexo masculino e 259 no sexo feminino (Tabela 2).

Tabela 2 – Óbitos por suicídio segundo gênero. Fortaleza, 1998 - 2008.

Ano Masculino Feminino TotalÓbitos Taxa Óbitos Taxa Óbitos Taxa

1998 51 6,9 13 1,5 64 3,91999 75 9,9 16 1,8 91 5,52000 55 6,9 11 1,2 66 3,82001 80 9,9 10 1,0 90 5,12002 79 9,6 19 2,0 98 5,52003 73 8,7 24 2,4 97 5,32004 97 11,4 21 2,1 118 6,42005 121 13,7 26 2,5 147 7,72006 74 8,3 19 1,8 93 4,82007 118 12,6 29 2,6 147 7,22008 112 11,8 31 2,8 143 6,9

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

(*) Em 2002 há registro de 2 óbitos com gênero ignorado

O suicídio em Fortaleza, do ponto de vista de gênero, apresentou-se bastante

diferenciado: a taxa média na curva histórica de 1998 a 2008 entre os homens foi igual a

9,9 por 100.000 homens e entre as mulheres a taxa média foi igual a 2,2 por 100.000

mulheres indicando que, em ordem de grandeza das taxas, os homens cometeram cerca

de cinco vezes mais suicídios do que as mulheres no referido período, todos residentes

em Fortaleza (Veja as curvas diferenciais, por gênero, no gráfico 3).

Gráfico 3 – Série histórica das taxas de suicídio, por gênero. Fortaleza, 1998 – 2008

6,9

9,9

6,9

9,9 9,68,7

11,4

13,7

8,3

12,611,8

1,5 1,81,2 1,0

2,02,4 2,1 2,5

1,82,6 2,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

Masc Fem

Segundo o desenlace por faixas etárias, na média das taxas de suicídios em homens e

mulheres, observam-se diferenças expressivas, porquanto os homens apresentaram, a

partir dos 20 anos de idade, maiores taxas de suicídios do que as mulheres,

especialmente nas faixas a partir dos 70 anos, enquanto as mulheres na velhice,

especialmente a partir de 80 anos, não cometeram suicídios (Gráfico 4).

Gráfico 4 – Taxas médias de suicídio, por gênero, segundo faixas etárias em Fortaleza, 1998 - 2008

19,920,2

13,0

10,912,612,312,2

3,5

0,02,01,8

3,33,02,21,71,3

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

10-19a 20-29a 30-39a 40-49a 50-59a 60-69a 70-79a 80a e+

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

TxMasc TxFem

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 10

A tabela 3, com dados de suicídio em Fortaleza envolvendo as variáveis de gênero e

idade, reforça o que foi visto anteriormente, isto é, que à medida que se avança em

idade aumenta o risco de suicídio, especialmente entre os homens cujas taxas vão desde

3,5 na faixa de 10 a 19 anos atingindo cerca de 20 por 100.000 homens a partir de 70

anos; por outro lado, as mulheres apresentam também o mesmo fenômeno de maior

risco com a velhice, entretanto o risco é bem menor do que entre os homens porquanto

de 10 a 19 anos a taxa no sexo feminino é de 1,3 e o aumento é mais lento atingindo a

taxa máxima de apenas 2,0 na faixa de 70 a 79 anos.

Tabela 3 – Número de óbitos e taxas por suicídio, segundo idade e gênero. Fortaleza, 1998-2008

Sexo M F M F M F M F M F M F M F M FFaixa Etaria 10-19 a 20-29 a 30-39 a 40-49 a 50-59 a 60-69 a 70-79 a 80 e+ a

1998Óbito 9 1 15 3 11 6 4 1 7 0 2 1 2 1 1 0Taxa 4,2 0,4 8,4 1,4 7,6 3,5 4,2 0,9 12,5 0,0 6,1 2,2 11,9 4,0 16,9 0,0

1999Óbito 7 4 24 3 17 4 14 3 5 1 4 0 2 1 2 0Taxa 3,2 1,7 13,1 1,4 11,5 2,3 14,6 2,6 8,7 1,4 12,0 0,0 11,7 3,9 33,2 0,0

2000Óbito 6 4 20 2 12 0 7 5 2 0 2 0 5 0 1 0Taxa 2,7 1,7 10,8 0,9 7,7 0,0 6,8 3,9 3,1 0,0 5,5 0,0 25,2 0,0 14,2 0,0

2001Óbito 8 2 23 3 20 1 13 0 7 2 4 0 3 2 1 0Taxa 3,5 0,8 12,2 1,4 12,5 0,5 12,4 0,0 10,8 2,4 10,8 0,0 14,9 6,2 14,0 0,0

2002Óbito 9 1 23 1 17 4 11 7 4 4 6 1 7 1 2 0Taxa 3,9 0,4 12,0 0,4 10,5 2,1 10,3 5,3 6,1 4,8 16,0 1,9 34,1 3,1 27,5 0,0

2003Óbito 11 9 22 8 16 4 10 2 5 1 3 0 5 0 0 0Taxa 4,7 3,7 11,3 3,5 9,7 2,1 9,2 1,5 7,5 1,2 7,8 0,0 24,0 0,0 0,0 0,0

2004Óbito 12 3 28 2 26 5 8 6 8 3 7 1 5 1 2 0Taxa 5,1 1,2 14,1 0,9 15,5 2,5 7,3 4,4 11,7 3,5 18,0 1,8 23,6 3,0 26,6 0,0

2005Óbito 13 0 34 6 24 4 31 8 7 5 5 3 5 0 2 0Taxa 5,3 0,0 16,5 2,5 13,8 2,0 27,1 5,7 9,9 5,6 12,4 5,2 22,8 0,0 25,7 0,0

2006Óbito 4 3 21 4 18 2 9 4 9 4 9 2 2 0 2 0Taxa 1,6 1,1 10,0 1,6 10,2 1,0 7,7 2,8 12,5 4,4 22,0 3,4 8,9 0,0 25,3 0,0

2007Óbito 5 1 29 6 35 9 22 5 16 6 7 1 3 1 1 0Taxa 2,1 0,4 12,3 2,3 19,9 4,3 16,0 3,0 19,6 5,5 16,1 1,5 14,3 2,7 12,3 0,0

2008Óbito 4 6 30 5 26 7 26 5 12 6 6 2 6 0 2 0Taxa 1,7 2,6 12,6 1,9 14,5 3,3 18,5 2,9 14,4 5,4 13,4 3,0 28,3 0,0 24,4 0,0

Total Óbitos 88 34 269 43 222 46 155 46 82 32 55 11 45 7 16 0

Média8 3 24 4 20 4 14 4 7 3 5 1 4 1 1 0

3,5 1,3 12,2 1,7 12,3 2,2 12,6 3,0 10,9 3,3 13,0 1,8 20,2 2,0 19,9 0,0

Quanto aos dados referentes ao estado civil (Gráfico 5), as pessoas que cometeram

suicídio mostraram diferenças expressivas apresentando percentuais de suicídios mais

elevados entre os solteiros com índice médio igual a 62,5%, seguindo-se os casados

(27,4%), os separados (4,2%) e os viúvos (3,1%). Até a presente data, mesmo sem

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/200911

dispor de inquérito epidemiológico comprobatório, pode-se pensar que os solteiros,

devido a fatores psico-sociais ou econômicos, ou a fatores específicos ainda não

esclarecidos, possam estar mais vulneráveis. Segundo Leser4, “pessoas com má saúde

ou que exercem atividades que envolvem risco de vida tendem a não casar”.

MacMahon, Pugh & Ipsen5 utilizando os dados dos EUA, informam que, dentre os

homens casados, as taxas padronizadas de suicídios foram 20,5 por 100.000 enquanto

nos homens solteiros a referida taxa foi mais que o dobro, isto é, 43,7/100.000 e nas

mulheres casadas as taxas entre as solteiras foi 7,7 e dentre as mulheres casadas foi

6,2/100.000. Forattini3, no livro Epidemiologia Geral, diz textualmente “Geralmente,

admite-se que pessoas casadas sejam menos afetadas por estado de saúde precário do

que pessoas solteiras”. Este autor também menciona que o consumo inadequado de

bebidas alcoólicas poderia, também, influir nas taxas maiores entre os solteiros.

Gráfico 5 – Percentual de suicídio, segundo estado civil, calculado sobre o total. Fortaleza, 1999 - 2008

0,4

2,3

3,1

4,2

27,4

62,5

0 10 20 30 40 50 60 70

Ign

Sem inf

Viúvo

Separad

Casado

Solteiro

Fonte: Tabnet Fortaleza, SMS (Acesso aos dados brutos em 11/02/2009)

FONTES DE INFORMAÇÕES SOBRE SUICÍDIOS

A tabela 4 especifica os dados por suicídios em Fortaleza, ano a ano, no período de

1999 a 2008. Do ponto de vista da origem dessas informações, os dados brutos da tabela

3 indicam que os dados sobre os suicídios mostram em primeiro lugar o domicílio como

a fonte de onde procede a maioria das informações (62%), seguindo-se o hospital com

18,9%. Esses 62%, como principal fonte de informação, talvez revelem que, na maioria

das vezes, o local de origem da informação (o domicílio) seja o mesmo local onde

ocorre a maioria dos suicídios. Entretanto, no momento de tão grande sofrimento para

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 12

toda a família e amigos, além das informações incompletas denominadas “outro” (8,3%)

ou “ignorado” (10,6%), esses fatos não permitem conclusões fidedignas sobre os dados

ora analisados.

Tabela 4 – Origem das informações sobre suicídio em Fortaleza, 1999-2008.

Local 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total % do total

Hospital 10 8 14 26 27 34 25 32 37 8 221 18,9

Domicílio 62 51 57 67 64 67 102 83 84 87 724 62,0

Outros 7 6 11 10 12 16 8 7 12 8 97 8,3

Sem Inf. 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1* 0,1

Ignorado 16 9 12 10 9 12 15 9 15 17 124 10,6

TOTAL 96 74 94 113 112 129 150 131 148 120 1.167 100,0

Fonte: Tabnet-Fortaleza/SMS (acesso aos dados da internet em 11/02/2009).

(*) Há cerca de 132 registros, possivelmente de 1998, não especificados por origem das informações.

ANOS DE ESCOLARIDADE E SUICÍDIOS.

À vista dos dados disponíveis na tabela 5 e gráfico 6, é possível imaginar (mas não

comprovar) que o menor tempo de escolaridade poderia influenciar no ato suicida.

Assim é que aqueles que estudaram de 1 a 3 anos apresentaram um percentual de

suicídios igual a 25,5, os do grupo de 4 a 7 anos de escolaridade com 13,5%, os do

grupo seguinte de 8 a 11 anos de escolaridade com percentual igual a 9,1 e por último

os indivíduos com 12 e + anos de escolaridade estariam no grupo com menor percentual

de suicídios 4,7. Entretanto, observando-se que há um elevado percentual de suicídios

no item de informação ignorada sobre a escolaridade, com 43,5%, percebe-se que quase

a metade dos dados disponíveis sobre escolaridade incluem-se como informação

ignorada, além do item “nenhuma” com 3,7% inviabilizando uma análise completa

sobre o nível de escolaridade das pessoas que, em Fortaleza, autoprovocaram seu

término de vida.

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/200913

Tabela 5Percentagem média de suicídios, segundo o nível de escolaridade. Fortaleza, 1998 a 2008

Escolaridade 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total 2000-2008

Média 2000- 08

% Média

1 a 3 anos 0 0 11 11 31 29 38 53 48 38 31 290 32 25,54 a 7 anos 0 0 1 8 20 11 18 33 14 22 27 154 17 13,58 a 11 anos 0 0 1 3 10 9 12 15 17 17 20 104 12 9,112 anos e + 5 6 0 4 4 2 5 10 7 8 13 53 6 4,71 a 8a (1º grau) 0 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,09 a 11a (2º grau) 8 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0Ignorado 56 63 58 58 73 71 50 39 39 57 50 495 55 43,5Nenhuma 2 3 2 6 3 2 3 10 9 5 2 42 5 3,7TOTAL 71 92 73 90 141 124 126 160 134 147 143 1138 126 100,0

Gráfico 6 – Percentual médio dos anos de escolaridade das pessoas que se suicidaram. Fortaleza, 2000– 2008.

43,5

3,7

25,5

13,5

9,1

4,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0

Ignorado

Nenhum a

1 a 3 anos

4 a 7 anos

8 a 11 anos

12 anos e +

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

MEIOS UTILIZADOS PARA PROVOCAR A PRÓPRIA MORTE

O meio principal e mais utilizado, tanto pelos homens quanto pelas mulheres para

cometerem suicídio em Fortaleza, foi o enforcamento ou estrangulamento com um

percentual médio igual a 88,4% dos casos registrados em homens e 52,8% das

mulheres. Em segundo lugar aparecem os “meios NE, que quer dizer Não

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 14

Especificados”, com 26,4% das mulheres e 12,1% dos homens. O uso de arma de fogo

foi mais utilizado pelos homens com 9,7% e um percentual de 5,6% de mulheres que,

também, utilizaram armas de fogo para eliminarem a vida. Saltar intencionalmente de

lugares elevados para por fim à vida foi um meio mais utilizado pelas mulheres (7,6%)

e apenas 4,2 dos homens assim o fizeram. Detalhes no gráfico 7. Gráfico 7-Percentagem média de suicídio, por gênero, segundo os meios utilizados. Fortaleza 1998-2008.

12,1

0,1

0,3

4,2

0,1

0,9

1,6

0,5

0,1

9,7

0,1

1,5

0,5

88,4

26,4

0,5

0,5

7,6

0,0

0,0

0,5

5,6

0,0

5,6

0,0

0,5

0,0

52,8

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

X84 Lesao autoprov intenc p/meios NE

X83 Lesao autoprov intenc p/outr meios espec

X82 Lesao autoprov intenc impacto veic a motor

X80 Lesao autoprov intenc precip lugar elevado

X79 Lesao autoprov intenc p/objeto contundente

X78 Lesao autoprov intenc obj cortante penetr

X77 Lesao autopr int vapor agua gas obj quent

X76 Lesao autoprov intenc fumaca fogo e chamas

X75 Lesao autoprov intenc p/disp explosivos

X74 Lesao autopr intenc disp outr arma fogo e NE

X73 Les autoprov int disp arm fog maior calibre

X72 Lesao autoprov intenc disp arma fogo de mao

X71 Lesao autoprov intenc p/afogamento submersao

X70 Lesao autoprov intenc enforc estrang sufoc

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

% Masculino % Feminino

REFERÊNCIAS

1 – Camus, A. – Wikipedia, a enciclopédia livre. Google [acesso em 2009, Feb. 11].

Disponível em Htpp.//wikipedia.org/wiki

2 – Durkheim, E. – Wikipedia, a enciclopédia livre. Google [acesso em 2009, Feb. 11].

Disponível em Htpp.//wikipedia.org/wiki

3 – Forattini, O.P. – Epidemiologia Geral. Artes Médicas, 2a edição, 1996. 210p.

4 – Leser, W. ; Barbosa, V. ; Baruzzi, RG; Ribeiro, MBD & Franco, JF. Elementos de

Epidemiologia Geral. Editora Atheneu, São Paulo, 2002. 177p.

5 – Mac Mahon, B. : Ipsen, J. & Pugh, T.F. – Métodos de Epidemiologia. Prensa

Médica Mexicana, 1965. 126p.

6 - Mausner, J. S. & Bahn, A.K. – Epidemiology: an introductory text. Saunders

Company, Philadelphia, 1974. 377p.

7 – Spinoza, B. – Ética. Edições de Ouro. Tecnoprint, S.A. Rio de Janeiro, 1934. 341p.

AGRADECIMENTOS

Agradecimentos especiais a Ana Cristina Serpa Barroso pelo apoio incondicional nas

diversas fases da edição deste boletim, incluindo a confecção de gráficos e tabelas,

conferindo, portanto, uma melhor compreensão do texto.

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/200915

ANEXO

Do mesmo modo que em Fortaleza, a freqüência dos suicídios nas diversas capitais do

país apresenta um modelo indicativo de que o gênero masculino é mais atingido por

esse agravo do que o feminino.

Neste anexo, há gráficos de suicídios nas capitais de todos os Estados do Brasil. As

fontes de dados são as seguintes:

Fontes dos dados de suicídios nas capitais do Brasil: Ministério da Saúde

(www.datasus.gov.br);

Fontes de dados de suicídios em Fortaleza: Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza

(www.saudefortaleza.ce.gov.br);

Fonte de dados de população: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(www.ibge.com.br).

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 16

Taxas de suicídios em homens e mulheres em Fortaleza no período de 1998 a 2008

7,3

10,0

7,4

9,9

13,4

10,912,0

14,7

12,2 12,611,8

1,9 1,8 1,5 1,0

3,0 3,32,4 3,0 2,4 2,6 2,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Fonte: MS/Datasus (1998-2006) e Tabnetfortaleza (2007-2008)

Masc Fem

Taxas de suicídios em homens e mulheres nas Capitais do Brasil, de 1998 a 2006.

- Manaus - Belém

- Recife – São Luiz

- Salvador - Teresina

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

11,0

6,0

8,5 8,2

6,4

7,88,2

6,5

2,21,8 1,9 2,1

1,2 1,40,9

7,2

1,71,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Tx M asc Tx Fe m9,7

3,0

6,1 6,05,6

4,7

1,9

4,5

6,1

0,8 1,0

2,52,0

1,00,3

3,4

0,81,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Tx Masc Tx Fem

6,35,9

6,36,0

4,64,4 4,5

4,3

2,2

1,2

1,8

2,5

1,91,7

2,2 2,1

5,3

1,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

4,2

5,1 5,2

7,2

5,9

3,0

4,14,4

0,70,9 0,9

1,7

2,9

0,8 1,0 1,0

7,1

1,3

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

0,7

0,2

1,1 1,0

1,6

1,2

0,7

4,4

0,1 0,2 0,10,2

0,1

1,7

3,7

0,4

1,0 0,6

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

9,5

7,1

5,7

9,1

7,87,4

10,6

5,7

2,5

0,8

2,1

3,4 3,63,0

4,2

2,9

7,7

2,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem

17

– Maceió - Aracaju

– Natal - Palmas

- João Pessoa - Campo Grande

Cuiabá Goiânia

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 18

6,7

3,8

3,2

8,0

2,8

3,7

5,9

2,6

1,5

0,7

0,0

0,7 0,7 0,7

0,0

1,0

5,3

1,6

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

2,4

3,8 3,7

8,2

7,2

8,0

6,25,6

0,9

0,0

1,62,0 2,0

5,1

1,9

3,0

7,2

1,9

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

2,5

3,7

0,6

3,2

1,7

7,7

3,1

4,1

0,6 0,51,1

0,51,0

2,0

0,0 0,2

3,5

0,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

3,63,2

10,2

9,39,9

7,0

4,43,8

6,3

0 0 0 0

2,5 2,3 2,2 1,9

3,6

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM as c TxFe m

3,7

2,9 2,93,2

4,1

5,1

5,7

7,1

0,0

1,0

0,0

0,9

2,4

0,9

1,5 1,4

3,22,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem

7,78,2 8,4

7,07,7

8,4

10,3

7,4

10,2

1,51,2

2,3

0,9

2,0

1,1

2,42,9

1,3

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

0,5

3,13,8

0,4

4,5

10,5

9,5

5,8

3,0

0,00,4

2,0

0,81,2 1,2

3,8

1,1

2,5

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

6,0

7,9

10,710,0

12,4

9,7 9,9

7,9 8,3

1,7

3,1 3,02,1

3,2

1,5

2,8 2,51,6

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

- Belo Horizonte - Vitória

- Rio de Janeiro - São Paulo

– Curitiba - Florianópolis

– Porto Alegre - Porto Velho

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

8,4

6,4 6,2

8,2

7,4

8,4

6,46,1

6,8

1,9 2,0 1,9 1,82,2

1,52,0 1,8 1,7

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem

8,7

11,0

7,2

5,7

7,8

2,8

6,26,8

4,7

2,8

0,71,3

1,91,3

3,8

1,9

3,6

1,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem

3,5

2,2

4,3

5,6

4,6

3,53,7 3,8

3,4

1,2

0,5

1,0

1,8

2,3

1,6

1,11,5 1,5

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFe m

9,1

7,9

5,9 6,1

5,3

6,25,8 6,0

7,2

2,1 1,8 1,8 1,91,3 1,5 1,6

1,91,6

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem

10,9

8,0

5,4

9,1

7,48,1 8,2

6,9

8,0

2,7

0,7

1,7 1,9 2,1 2,4

3,3 3,4 3,1

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM asc TxFem 17,8

13,9

10,3 10,0

11,5

7,8

9,38,3

11,7

1,42,8 2,8

1,1 1,1 1,1 1,0

4,4

1,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

17,0

12,5 12,111,4 11,1

10,4 10,2

8,4

13,8

3,92,9 2,8 2,5 2,2 2,4

1,92,5

3,1

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

35,5

49,2

35,4

46,9

63,5

51,656,9

69,2

57,4

11,1 10,3 8,35,8

16,6 18,613,3

16,513,1

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

19

– Brasília – Boa Vista

– Rio Branco – Macapá

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 20

8,0

6,26,6 6,7 6,4 6,5 6,6

5,96,3

1,41,7

2,0

1,1

2,11,6

2,41,9

2,9

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Tx Masc Tx Fem18,3

10,7

13,0

7,78,4

9,9

11,410,7

13,6

1,2

7,2

3,03,8 3,7

0,91,8

0,0

4,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM as c TxFe m

8,2

4,7

9,7

17,3

9,2

11,2

9,5

5,44,6

0,8 0,8

4,6

1,5

4,4

2,12,8

0,61,9

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

20,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxM as c TxFe m

4,1

5,5

7,2

14,413,9

12,813,6

10,9

7,2

1,6

0,0

2,1 2,0

3,2 3,1

1,8

3,9

2,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

TxMasc TxFem

Capitais / Ano1998 1999 2000

Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/FCaso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa

Boa Vista 15 13,2 1 0,9 16 7,0 9 7,8 6 5,1 15 6,4 13 10,2 3 2,3 16 6,2Macapá 5 5,4 2 2,1 7 3,7 7 7,3 0 0,0 7 3,6 10 10,7 3 3,0 13 6,7Porto Alegre 104 22,9 27 5,5 131 13,9 77 16,6 20 4,0 97 10,0 77 14,8 20 3,6 97 9,0Rio Branco 10 16,6 1 1,7 11 9,1 6 9,7 1 1,6 7 5,7 12 16,0 6 8,0 18 12,0Florianópolis 24 5,4 2 0,4 26 2,7 19 4,3 4 0,8 23 2,4 17 3,5 5 0,9 22 2,1Goiânia 30 33,7 9 9,6 39 21,4 40 43,0 17 17,4 57 29,9 56 54,5 17 15,7 73 34,6Fortaleza 54 126,8 17 41,3 71 84,8 76 162,0 16 35,3 92 99,7 59 111,4 14 26,2 73 68,7Teresina 30 10,1 9 2,5 39 6,0 23 7,6 3 0,8 26 3,9 19 5,9 8 2,1 27 3,8Campo Grande 24 9,8 5 1,7 29 5,4 26 10,4 4 1,3 30 5,5 27 10,1 8 2,6 35 6,0Curitiba 81 10,9 22 2,5 103 6,3 61 8,0 6 0,7 67 4,0 41 5,2 14 1,5 55 3,2Palmas 2 0,8 0 0,0 2 0,4 2 0,8 0 0,0 2 0,4 7 2,6 0 0,0 7 1,2Porto Velho 8 3,8 3 1,2 11 2,4 10 4,7 1 0,4 11 2,3 11 4,9 2 0,8 13 2,6Brasília 74 14,5 14 2,3 88 7,9 59 11,5 17 2,8 76 6,7 65 12,0 21 3,3 86 7,3Belo Horizonte 84 29,9 21 6,4 105 17,2 65 22,5 22 6,5 87 13,9 66 22,4 22 6,4 88 13,8Manaus 57 34,8 12 6,2 69 19,4 32 19,3 10 5,1 42 11,6 51 29,3 12 5,8 63 16,6Aracaju 5 0,6 2 0,2 7 0,4 8 0,9 0 0,0 8 0,4 8 0,9 4 0,4 12 0,6Vitória 11 1,3 4 0,4 15 0,8 14 1,7 1 0,1 15 0,8 10 1,1 2 0,2 12 0,6São Paulo 433 414,5 107 89,0 540 240,3 376 357,9 95 78,6 471 208,4 293 254,6 97 73,3 390 157,6Cuiabá 1 0,0 0 0,0 1 0,0 7 0,3 1 0,0 8 0,2 9 0,4 5 0,2 14 0,3Recife 40 1,0 16 0,4 56 0,7 38 1,0 9 0,2 47 0,6 42 1,0 14 0,3 56 0,6São Luís 16 2,6 3 0,4 19 1,5 20 3,2 4 0,6 24 1,8 21 3,3 4 0,6 25 1,9Belém 54 48,4 38 31,4 92 39,5 17 15,1 5 4,1 22 9,3 37 26,6 7 4,6 44 15,2João Pessoa 10 2,0 0 0,0 10 0,9 8 1,6 3 0,5 11 1,0 8 1,5 0 0,0 8 0,7Maceió 24 9,8 6 2,3 30 5,9 14 5,6 3 1,1 17 3,3 12 4,6 0 0,0 12 2,2Rio de Janeiro 91 52,8 35 19,1 126 35,4 57 32,6 14 7,5 71 19,7 117 61,5 31 15,2 148 37,6Natal 8 2,0 2 0,4 10 1,2 12 2,9 2 0,4 14 1,6 2 0,5 4 0,8 6 0,7Salvador 7 1,0 1 0,1 8 0,5 2 0,3 2 0,2 4 0,3 13 1,7 1 0,1 14 0,8Total 1.302 8,9 359 2,2 1661 5,3 1.085 7,3 266 1,6 1351 4,3 1.103 7,1 324 1,8 1427 4,3

23 Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

Capitais / Ano2001 2002 2003

Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/FCaso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa

Boa Vista 8 6,1 4 3,0 12 4,5 9 6,8 4 3,0 13 4,8 11 8,1 1 0,7 12 4,4Macapá 21 21,8 3 2,9 24 12,0 21 21,3 5 4,7 26 12,7 20 19,8 5 4,6 25 11,9Porto Alegre 73 13,5 18 3,1 91 8,1 72 13,0 16 2,7 88 7,7 68 12,0 18 3,0 86 7,3Rio Branco 22 28,3 2 2,6 24 15,4 12 15,0 6 7,4 18 11,2 15 18,2 3 3,6 18 10,9Florianópolis 17 3,4 2 0,4 19 1,8 20 4,0 2 0,3 22 2,0 14 2,7 2 0,3 16 1,5Goiânia 53 49,4 12 10,6 65 29,5 67 60,3 19 16,2 86 37,7 53 46,0 9 7,4 62 26,2Fortaleza 80 137,6 10 17,1 90 77,1 110 177,1 29 46,3 139 111,4 91 137,1 33 49,3 124 93,0Teresina 31 9,4 13 3,3 44 6,1 27 8,1 14 3,5 41 5,6 26 7,6 12 3,0 38 5,1Campo Grande 23 8,5 3 0,9 26 4,4 26 9,4 7 2,2 33 5,5 29 10,4 4 1,2 33 5,4Curitiba 71 8,8 16 1,7 87 4,9 58 7,1 18 1,9 76 4,2 65 7,8 21 2,1 86 4,7Palmas 7 2,6 0 0,0 7 1,2 8 2,9 2 0,6 10 1,7 6 2,1 2 0,6 8 1,3Porto Velho 13 5,7 3 1,1 16 3,2 7 3,0 5 1,8 12 2,4 14 5,9 2 0,7 16 3,1Brasília 67 12,3 12 1,8 79 6,6 66 12,0 24 3,7 90 7,5 68 12,3 18 2,7 86 7,1Belo Horizonte 88 29,1 22 6,3 110 16,8 80 26,0 26 7,3 106 15,9 91 28,9 18 4,9 109 16,1Manaus 51 28,8 14 6,7 65 16,9 41 22,9 8 3,8 49 12,6 51 28,1 10 4,7 61 15,5Aracaju 18 1,9 5 0,5 23 1,1 16 1,7 5 0,4 21 1,0 18 1,8 13 1,1 31 1,5Vitória 8 0,9 3 0,3 11 0,6 11 1,2 2 0,2 13 0,7 4 0,4 6 0,6 10 0,5São Paulo 307 263,5 102 76,1 409 163,2 268 227,4 70 51,6 338 133,4 315 264,4 82 59,8 397 155,0Cuiabá 1 0,0 2 0,1 3 0,1 11 0,5 3 0,1 14 0,3 26 1,1 3 0,1 29 0,6Recife 40 1,0 19 0,4 59 0,7 31 0,7 15 0,3 46 0,5 30 0,7 13 0,3 43 0,5São Luís 30 4,7 8 1,1 38 2,8 25 3,8 14 1,9 39 2,8 13 2,0 4 0,5 17 1,2Belém 37 25,8 17 10,9 54 18,1 35 23,9 14 8,8 49 16,0 30 20,0 7 4,3 37 11,8João Pessoa 9 1,7 3 0,5 12 1,0 12 2,2 8 1,3 20 1,7 15 2,8 3 0,5 18 1,5Maceió 31 11,6 3 1,0 34 6,1 11 4,0 3 1,0 14 2,5 15 5,4 3 1,0 18 3,1Rio de Janeiro 156 80,4 55 26,5 211 52,5 127 64,5 73 34,6 200 49,0 97 48,5 50 23,3 147 35,5Natal 11 2,5 2 0,4 13 1,4 6 1,4 4 0,8 10 1,1 27 6,0 8 1,6 35 3,7Salvador 12 1,5 3 0,3 15 0,9 19 2,3 1 0,1 20 1,2 14 1,7 14 1,5 28 1,6Total 1.285 8,1 356 2,0 1641 4,8 1.196 7,4 397 2,2 1593 4,6 1.226 7,5 364 2,0 1590 4,6

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 24

Capitais / Ano

2004 2005 2006 Média 1998 a 2006Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/F Masculino Feminino Total M/F

Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso Taxa Caso TaxaBoa Vista 13 9,4 2 1,4 15 5,4 13 9,1 0 0,0 13 4,5 17 11,7 5 3,4 22 7,5 12 9,1 3 2,2 13 4,9Macapá 22 21,3 3 2,7 25 11,6 19 16,9 7 5,8 26 11,1 13 11,3 5 4,0 18 7,5 15 15,2 4 3,4 18 8,7Porto Alegre 67 11,5 14 2,2 81 6,7 56 9,2 19 2,9 75 5,9 93 14,8 24 3,6 117 9,0 76 14,0 20 3,3 81 7,2Rio Branco 13 15,3 4 4,7 17 10,0 8 8,9 1 1,1 9 5,0 7 7,5 3 3,2 10 5,3 12 14,9 3 3,8 13 8,5Florianópolis 17 3,3 2 0,3 19 1,7 16 3,0 9 1,5 25 2,2 23 4,2 3 0,5 26 2,2 19 3,7 3 0,6 19 1,8Goiânia 55 46,0 17 13,5 72 29,3 45 34,9 16 11,8 61 23,0 48 35,9 10 7,1 58 21,1 50 44,7 14 12,0 59 26,0Fortaleza 102 144,5 24 33,7 126 88,9 129 160,8 31 38,3 160 99,3 109 128,0 25 29,1 134 78,4 90 143,4 22 35,2 104 82,9Teresina 38 10,9 17 4,1 55 7,2 21 5,8 12 2,8 33 4,2 29 7,9 12 2,7 41 5,1 27 8,1 11 2,8 34 4,6Campo Grande 36 12,7 9 2,7 45 7,3 27 9,2 11 3,2 38 6,0 38 12,7 5 1,4 43 6,6 28 10,4 6 1,9 31 5,3Curitiba 67 7,9 29 2,9 96 5,2 58 6,6 31 3,0 89 4,6 69 7,7 29 2,7 98 5,0 63 7,7 21 2,1 73 4,1Palmas 4 1,4 2 0,6 6 1,0 4 1,4 2 0,6 6 0,9 7 2,3 4 1,1 11 1,7 5 1,9 1 0,4 6 1,1Porto Velho 10 4,2 3 1,1 13 2,5 14 5,6 2 0,7 16 2,9 13 5,1 4 1,3 17 3,1 11 4,8 3 1,0 13 2,5Brasília 71 12,7 28 4,2 99 8,1 66 11,6 23 3,4 89 7,1 72 12,5 36 5,3 108 8,6 68 12,4 21 3,3 79 6,6Belo Horizonte 70 21,8 24 6,5 94 13,6 68 20,3 22 5,7 90 12,5 77 22,6 22 5,6 99 13,4 77 24,7 22 6,2 87 13,0Manaus 55 30,0 12 5,6 67 16,8 46 24,4 7 3,2 53 12,9 52 27,2 13 5,8 65 15,6 48 27,2 11 5,2 52 13,3Aracaju 14 1,4 5 0,4 19 0,9 13 1,3 8 0,7 21 0,9 17 1,6 5 0,4 22 1,0 13 1,4 5 0,5 17 0,8Vitória 9 1,0 3 0,3 12 0,6 10 1,1 6 0,6 16 0,8 7 0,7 3 0,3 10 0,5 9 1,0 3 0,3 11 0,6São Paulo 299 248,3 91 65,7 390 150,6 313 253,8 110 77,5 423 159,5 376 301,3 93 64,8 469 174,8 331 284,7 94 70,3 365 146,0Cuiabá 24 1,0 10 0,4 34 0,7 15 0,6 3 0,1 18 0,3 8 0,3 7 0,2 15 0,3 11 0,5 4 0,1 15 0,3Recife 31 0,7 17 0,4 48 0,5 30 0,7 17 0,4 47 0,5 37 0,9 12 0,2 49 0,5 35 0,9 15 0,3 44 0,5São Luís 18 2,7 5 0,7 23 1,6 20 2,9 5 0,6 25 1,7 33 4,7 7 0,9 40 2,7 22 3,3 6 0,8 26 1,9Belém 12 7,8 6 3,6 18 5,6 30 18,6 2 1,1 32 9,5 23 13,9 10 5,6 33 9,6 31 21,4 12 7,6 32 10,8João Pessoa 17 3,1 5 0,8 22 1,8 22 3,9 5 0,8 27 2,2 10 1,8 9 1,4 19 1,6 12 2,3 4 0,6 15 1,3Maceió 24 8,5 0 0,0 24 4,1 11 3,7 5 1,6 16 2,6 23 7,7 8 2,5 31 5,0 18 6,7 3 1,2 18 3,3Rio de Janeiro 104 51,2 36 16,5 140 33,3 109 51,9 47 20,9 156 35,9 97 45,4 50 21,8 147 33,2 106 54,4 43 20,8 136 33,6Natal 11 2,4 0 0,0 11 1,1 15 3,2 1 0,2 16 1,6 13 2,7 2 0,4 15 1,5 12 2,6 3 0,6 13 1,4Salvador 8 0,9 5 0,5 13 0,7 55 6,2 24 2,4 79 4,2 47 5,2 9 0,9 56 2,9 20 2,4 7 0,7 25 1,5Total 1.211 7,4 373 2,0 1584 4,5 1.233 7,3 426 2,2 1659 4,6 1.358 7,9 415 2,1 1773 4,8 1222 7,6 364 2,0 1402 4,1

25 Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009

Suicídios registrados em Fortaleza, segundo idade e sexo, em Fortaleza no período de 1998 a 2008.

Sexo Faixa Etaria

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxa òbito Taxatotal Média

Masc

Fem10-19anos

9 4,2 7 3,2 6 2,7 8 3,5 9 3,9 11 4,7 12 5,1 13 5,3 4 1,6 5 2,1 4 1,7 88 8 3,5

1 0,4 4 1,7 4 1,7 2 0,8 1 0,4 9 3,7 3 1,2 0 0,0 3 1,1 1 0,4 6 2,6 34 3 1,3

Masc

Fem20-29 anos

15 8,4 24 13,1 20 10,8 23 12,2 23 12,0 22 11,3 28 14,1 34 16,5 21 10,0 29 12,3 30 12,6 269 24 12,2

3 1,4 3 1,4 2 0,9 3 1,4 1 0,4 8 3,5 2 0,9 6 2,5 4 1,6 6 2,3 5 1,9 43 4 1,7

Masc

Fem30- 39 anos

11 7,6 17 11,5 12 7,7 20 12,5 17 10,5 16 9,7 26 15,5 24 13,8 18 10,2 35 19,9 26 14,5 222 20 12,3

6 3,5 4 2,3 0 0,0 1 0,5 4 2,1 4 2,1 5 2,5 4 2,0 2 1,0 9 4,3 7 3,3 46 4 2,2

Masc

Fem40- 49 anos

4 4,2 14 14,6 7 6,8 13 12,4 11 10,3 10 9,2 8 7,3 31 27,1 9 7,7 22 16,0 26 18,5 155 14 12,6

1 0,9 3 2,6 5 3,9 0 0,0 7 5,3 2 1,5 6 4,4 8 5,7 4 2,8 5 3,0 5 2,9 46 4 3,0

Masc

Fem50- 59 anos

7 12,5 5 8,7 2 3,1 7 10,8 4 6,1 5 7,5 8 11,7 7 9,9 9 12,5 16 19,6 12 14,4 82 7 10,9

0 0,0 1 1,4 0 0,0 2 2,4 4 4,8 1 1,2 3 3,5 5 5,6 4 4,4 6 5,5 6 5,4 32 3 3,3

Masc

Fem60- 69 anos

2 6,1 4 12,0 2 5,5 4 10,8 6 16,0 3 7,8 7 18,0 5 12,4 9 22,0 7 16,1 6 13,4 55 5 13,0

1 2,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,9 0 0,0 1 1,8 3 5,2 2 3,4 1 1,5 2 3,0 11 1 1,8

Masc

Fem70- 79 anos

2 11,9 2 11,7 5 25,2 3 14,9 7 34,1 5 24,0 5 23,6 5 22,8 2 8,9 3 14,3 6 28,3 45 4 20,2

1 4,0 1 3,9 0 0,0 2 6,2 1 3,1 0 0,0 1 3,0 0 0,0 0 0,0 1 2,7 0 0,0 7 1 2,0

Masc

Fem80 e+ anos

1 16,9 2 33,2 1 14,2 1 14,0 2 27,5 0 0,0 2 26,6 2 25,7 2 25,3 1 12,3 2 24,4 16 1 19,9

0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0,0

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/2009 26

Bol.Saúde Fortaleza, v13, n.1 ,jan-Jun/200924