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EDITORIAL

Diretoria da Fenacon(Gestão 2007/2010)

PresidenteValdir Pietrobon

Vice-Presidente InstitucionalAntonio Marangon

Vice-Presidente Região SudesteGuilherme Bottrel Pereira Tostes

Vice-Presidente Região SulLuiz Antonio Martello

Vice-Presidente Região NordesteAdelvani Braz da Silva

Vice-Presidente Região Centro-OesteAntonino Ferreira Neves

Vice-Presidente Região NorteCarlos Alberto do Rego Correa

Diretor-AdministrativoAntonio Gutenberg Morais de Anchieta

Diretor-FinanceiroPaulo Bento

Diretora de EventosAparecida Terezinha Falcão

Diretor de Tecnologia e NegóciosCarlos Roberto Victorino

Diretor de AssuntosLegislativos e do TrabalhoFábio Oliveira Filho

Diretor de Relações InstitucionaisUrubatam Augusto Ribeiro

Diretor-Adjunto de ComunicaçãoMaurício Melo

Diretor-Adjunto EducacionalRenato Francisco Toigo

SuplentesLaércio José JacomélliJosé Geraldo Lins de QueirósPedro Ernesto FabriPaulo César TerraJosé Weber Oliveira de CarvalhoAuxiliadora Oliveira de AraújoCelestino Oscar LoroIrineu ThoméAna Lúcia Sales dos SantosJoão Carlos de Oliveira

Conselho FiscalEfetivosPatrícia Maria dos Santos JorgeFlávio Jair ZanchinRider Rodrigues Pontes

SuplentesValdir Campos CostaMaciel Breno SchifflerGelásio Francener

Representação na CNCEfetivosValdir PietrobonCarlos José de Lima Castro

SuplentesPedro Coelho NetoRenato Francisco Toigo

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 3

uso da tecnologia como importante aliada na busca da eficiência eganho de tempo. A cada ano essa mentalidade é mais aplicada ao dia

a dia do governo e de empresas. Prova disso é, entre outros exemplos, aexigência da Receita Federal em, praticamente, “aposentar” a modalidadede entrega do Imposto de Renda Pessoa Física por meio de papel.

Isso vem ao encontro do que tanto lutamos e defendemos: a simpli-ficação de processos. A agilidade na prestação de serviços, modernização,informatização é tudo o que sempre defendemos e acreditamos como saídapara diminuir a tamanha burocracia que ainda impera no País.

Com esse objetivo, há mais de dois anos a Fenacon, em parceria coma empresa Certising, criou a AC Fenacon. Passado esse tempo, foi possívelverificar que a Certificação Digital era um caminho sem volta e hoje se faz,mais do que nunca, necessária.

Algo que pode ser verificado com a Instrução Normativa nº 995, quetorna obrigatório o uso da Certificação Digital na apresentação de declara-ções pelas empresas de lucro presumido. Sem dúvida isso ocasionará gran-de demanda pela emissão desses certificados.

Em aposta a esse mercado tecnológico, a Fenacon dará passos maislargos. A partir dos próximos dias, por meio de novo contrato firmado coma Certising, a AC Fenacon terá a sua própria identidade. Passará a ser Auto-ridade Certificadora com maior autonomia na prestação de serviços.

Com essa decisão, vamos facilitar mais ainda a massificação daCertificação Digital, com a criação de novos postos de atendimento, o queaumentará sensivelmente nossa capacidade de atendimento e a melhorianos serviços prestados aos clientes.

Creio que essa é uma conquista da Fenacon, do Sistema por ela repre-sentado e, sem dúvida alguma, de toda a sociedade.

O

Realidadetecnológica

[email protected]

Valdir PietrobonPresidente da Fenacon

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SUMÁRIO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20104

Principais cuidados que ocontribuinte deve tomar para evitar amalha fina na entrega da declaração

Imposto de Renda

20

12

Estratégias do Sebrae e da Fenacon paradifundir o entendimento sobre oempreendedor individual

Convênio

15 Cartas 5Fenacon 32Regionais 34Etiqueta Empresarial 40Resenha 41

OPINIÃO

SEÇÕES

Guilherme TostesA revolução do fim do caixa dois 6

EntrevistaJuarez Carneiro

Presidente do CFC fala quais serão osprincipais pilares na atuação daentidade nos próximos dois anos

MERCADOPesquisa realizada pelo Ipea aponta quede dois a cada três empregos sãogerados pelas MPEs

28

Ano XIII - Ed. 137 - Janerio/Fevereiro 2010

• Contabilidade • Assessoramento

• Perícias • Informações • Pesquisas

AC FENACONCertificado Digital x procuração.Contribuinte deve ficar atento àopção mais ágil e segura

30Em ano eleitoral, Fenacon destacaquais são os principais projetos quemerecerão atenção da Entidade

Especial

8

ARTIGOPatrícia EpperleinGestão de empresas familiares 24

TRIBUTOSNovo sistema de arrecadação de tributoscomeçará a ser testado em março e prevêmais praticidade

26

Quais os principais passos e estratégiaspara empresas que desejam exportarseus produtos

Exportação

18

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CARTAS

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Ano

XIII

- Ed.

137

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 5

A Revista Fenacon em Serviços é uma publicação bimestral da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assesso-

ramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon).

Conselho Editorial: Diretoria-Executiva Jornalista Responsável: Vanessa Resende - DF2966/03DRT Equipe de jornalismo: Karen Portella

e Natasha Echavarría Revisão: Joíra Furquim Anúncios: Pedro A. de Jesus - Tel.: (11) 9137-7639/3875-0308 - [email protected]

Projeto Gráfico, Capa, Diagramação e Arte: Edimar T. Sousa (61) 8491-5960 Impressão e Acabamento: Prol Editora Gráfica

Tiragem: 42 mil exemplares. A Revista Fenacon em Serviços não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nas matérias ou artigos assinados.

Os anúncios veiculados são de inteira responsabilidade dos anunciantes.

Setor Bancário Norte, quadra 2, bloco F, lote 12, salas 904 a 912 - Edifício Via Capital - CEP 70040-020 - Brasília-DF - Telefax: (61) 3429-8400

Home page: www.fenacon.org.br - E-mail: [email protected]

Editorial

Prezado presidente,Quero parabenizá-lo pelo editorial da Revista Fenaconem Serviços, Edição nº 136. Gostaria apenas de com-plementar suas manifestações, fazendo ver que hoje écada vez maior o número de informações que sãoentregues via internet graças ao nosso trabalho profis-sional. Sem isso, toda tecnologia do governo ficariainerte. Nós sabemos disso.

Romerio D RighettiContador – Ribeirão Preto-SP

Este espaço está reservado para publicação de cartas dos leitores, que poderão ser enviadas para o ende-reço da Fenacon em Brasília, ou pelo e-mail [email protected]ários, sugestões de pauta e críticas serão bem-vindos, mas a redação se reserva o direito de resumir ascorrespondências, para efeito de adequação ao espaço, mantendo, porém, a fidelidade ao texto.

Escrevam para a Revista Fenacon em Serviços e transmitam sua opinião.

Empreendedor individual

Prezados, espero que no ano de 2010 o programa em-preendedor individual alcance todos os êxitos espera-dos. Afinal, o fim da informalidade é o sonho de umPaís mais desenvolvido.

Pedro AlbuquerqueContador

Metas 2010

A Fenacon está de parabéns pelo trabalho desenvolvi-do no ano passado. Que em 2010 sejam muitas asmetas conquistadas.

Edson FrancaContador

Etiqueta

Muito oportuna a coluna de etiqueta da edição nº 136

da Revista Fenacon em Serviços. Realmente, falar em

público requer uma série de posturas que fazem

toda a diferença em eventos públicos. Obrigada pe-

las dicas.

Carla Silveira

Belo Horizonte-MG

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20106

OPINIÃO

A revolução dofim do caixa dois

Um grande problema está baten-do à porta de milhares de em-

presários brasileiros este ano. Silen-ciosamente, as Notas Fiscais vêmsendo substituídas por “DANFEs” –Documento Auxiliar da Nota FiscalEletrônica (NF-e) – que a princípioeram tão somente papéis muito pa-recidos com suas já conhecidas no-tas. À medida que a informação vaisendo disseminada, começa-se a ternoção do tamanho da revolução queestá em curso. Os Documentos Ane-xos à Nota Fiscal Eletrônica vie-ram para ficar e são apenas o co-meço. O leitor deve começar a sefamiliarizar com esses termos,pois eles já fazem parte de nossasvidas e são um processo aparente-mente sem volta.

A partir deste ano, mais umaleva de empresas se viu obrigada aaplicar a NF-e e o Sistema Públicode Escrituração Digital (Sped). Naprática, esses setores da economiaestão trocando informações com ofisco em uma velocidade e constância inéditas. Paradar um exemplo, quando uma empresa realiza umacompra de um fornecedor que utiliza a NFE, o Fis-co ficará ciente dos dados dessa operação antes mes-mo da mercadoria deixar o estabelecimento. A par-tir daí é só cruzar os dados e mapear – eletronica-mente – o percurso da mercadoria, para constatarse está havendo sonegação ou não. Na prática,criou-se o mais duro golpe contra a sonegação e o

Por Guilherme Tostes

“Os contadoresterão uma enormeresponsabilidadecivil solidária eterão de arcarcom pesadosinvestimentos”

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ulga

ção caixa dois das empresas, cujo re-

sultado já se faz sentir.Embora poucas empresas do

varejo ainda estejam obrigadas aemitir as NFEs, os atacadistas quevendem para elas começaram nesteano de 2009. Velhas práticas decompras sem nota ou de produtosem maior quantidade do que osconstantes nas Notas Fiscais estãosendo inviabilizadas, já que o Fis-co monitora eletronicamente todaa cadeia: entradas, saídas e estoques.Essas mentiras ficaram de “pernasainda mais curtas”. Ora, se o vare-jo passa a reconhecer todas as en-tradas, terá problemas sérios se nãoreconhecer suas saídas.

A verdade é que setores intei-ros da economia terão de sereinventar, pois a sonegação estáentranhada com raízes muito pro-fundas. Empresas estão fechando emuitas ainda fecharão. Outras se-rão compradas. Empresários commuitos anos de prática se tornarão

obsoletos e muitos já abandonaram suas atividades,antes que se complicassem mais com a lei. A inclu-são da totalidade da monstruosa carga tributária e dapesadíssima burocracia brasileira fará que nossos pre-ços de tornem mais altos.

A interface mais comum entre Fisco e contribuin-te são os contabilistas, em particular as empresasprestadoras de serviços contábeis. É lá também que estesistema será testado e posto à prova. A contabilidade

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 7

OPINIÃO

Guilherme Tostes é vice-presidente da Fenacon – Região [email protected]

confrontará entradas e saídas presentes no sistema,com entradas e saídas documentadas. Uma vez con-ciliadas, geram-se arquivos eletrônicos para ser trans-mitidos pela internet, demonstrando a contabilidadee a movimentação fiscal. De maneira bem simplista,essa é a descrição do que é o Sped. Os contadoresterão uma enorme responsabilidade civil solidária eterão de arcar com pesados investimentos emtecnologia e capacitação de pessoal. O processo deimplantação desse sistema promete ser árduo e caroneste princípio. Mas é de se imaginar que, assim comoas NF-es, o Sped será um poderoso instrumento decontrole e inteligência do Fisco, prevenindo fraudes esonegação.

A totalidade da cadeia de consequências de-correntes desse processo todo ainda é difícil de semedir. Uma enorme fatia do PIB brasileiro poderá virà tona e outra fatia poderá simplesmente desaparecerjá no médio prazo. A sonegação e a corrupção andam

juntas e gozam de uma humilhante cumplicidade dosbrasileiros em geral. Não faltam desculpas paraacobertar ou tentar justificar esse fato. É comum ou-vir que os recursos serão roubados ou mal usados porpolíticos, ou que simplesmente não é justo pagar tan-to. O fato é que a sociedade brasileira deve se prepa-rar para uma nova realidade e amadurecer essa dis-cussão. Estamos diante de uma chance real de mudarnosso paradigma de negócios e dar um passo impor-tante rumo ao desenvolvimento. Sem a sonegação,teremos uma real medida de quanto pagamos paramanter o Estado e, dele, cobrar democraticamente ouso racional dos recursos. Sem a corrupção, o jeiti-nho desaparece e poderemos ter uma real medida daeficiência das distintas máquinas públicas (e até dasprivadas também). A eficácia dessas mudanças estánas mãos de cada cidadão. Agora saberemos o quan-to nós queremos, de fato, viver em um País que prezapor suas leis e por sua democracia.

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 20108

ramitam no Congresso Nacional e podem servotados ainda neste ano vários projetos de in-

teresse do Sistema Fenacon. São várias proposi-ções, divididas entre a Câmara dos Deputados e oSenado Federal.

Projetos de interesse daFenacon em pauta

Federação inicia o ano de olho nas propostas que podem beneficiaro segmento representado. Para isso, articula com os parlamentaresno Congresso Nacional em busca de aprovação das matérias

Entre as propostas que podem ser aprovadas está oProjeto de Lei nº 4640/2009 que institui o dia 12 dejaneiro como o Dia Nacional do Empresário Contábil.A proposta, de autoria do deputado Arnaldo Faria de Sá(PP-SP), foi sugerida pela Fenacon (veja na página 10).

Por Natasha Echavarría

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 9

Para o parlamentar, o empresário contábil me-rece esse reconhecimento pelo compromisso com abusca de solução para os problemas ambientais, eco-nômicos e sociais. “A responsabilidade maior doempresário contábil está na sistematização e no pro-vimento de informações que permitem aos dirigen-tes, sejam cidadãos, empresários ou governantes to-marem decisões que levem as empresas e instituiçõesaos melhores caminhos”.

A pauta de trabalhos da Câmara dos Deputa-dos inclui o PL 4116/ 2008 que aumenta para dois aquatro anos a pena de detenção para o crime de omis-são de documentos contábeis obrigatórios.

Também está na lista de proposições que po-dem ser apreciadas em 2010 o texto do PL 5099/09,que permite que as pequenas empresas prestadoras deserviços e profissionais autônomos possam mantercomo sede de sua empresa sua própria residência.

O deputado Jefferson Campos (PTB-SP), autorda proposta, ressalta que as pequenas empresas sãograndes instrumentos para a criação de novos empre-gos, bastando, para isso, que sejam estimuladas. “Comesse projeto é possível facilitar a abertura de novasempresas e até mesmo a legalização de muitas queoperam de forma ilegal”.

Dois projetos de lei de autoria do Poder Execu-tivo, o PL nº 5080 e o PL nº 2412/07, por tratarem de

matéria semelhante, a cobrança da dívida ativa daFazenda Pública, foram apensados. Como essa maté-ria deve ser discutida em mais de três comissões, foideterminada a criação de comissão especial, que ain-da aguarda instalação.

No Senado, consta o PLS nº 491/2009 que cria oDia do Empreendedor Individual, a ser comemoradoem 1º de julho. A escolha da data se deu em virtudede esse ser o dia da criação dessa nova categoria.

O autor do projeto, senador Adelmir Santana(DEM-DF), explica que a criação dessa data comemo-rativa valoriza o espírito do empreendimento e da li-vre iniciativa. Além de homenagear o microempresárioque tanto se esforça para viabilizar seus negócios ecom isso gerar emprego e renda, bem como propiciaro crescimento econômico do País.

Para o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon,o avanço no andamento dessas e de outras proposi-ções depende de um trabalho articulado das entida-des no Congresso Nacional. “É preciso mostrar aosparlamentares a importância que essas matérias têmpara os segmentos interessados e para sociedade”.

Pietrobon lembra que este é um ano eleitoral eisso deve dificultar a análise de algumas propostas.No entanto, ele reforça que toda a categoria deve es-tar atenta à tramitação dos projetos para garantir apro-vação ainda neste ano.

TIPO Nº ANO AUTOR ASSUNTO

Altera o caput do art. 294 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de1976, que “Dispõe sobre as Sociedades por Ações”(Aumenta olimite de patrimônio líquido da companhia fechada, com menosde vinte acionistas, para no máximo R$ 5.000.000,00 (cincomilhões de reais), objetivando a redução dos custos adicionaisdo processo de publicidade de seus atos).

Dispõe sobre a decadência do direito de a Fazenda Pública pro-ceder ao lançamento tributário, reduzindo para dois anos osprazos a que se referem o § 4º do art. 150 e o caput do art. 173,ambos da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 (denominadaCódigo Tributário Nacional).

Dispõe sobre a incidência do Imposto de Renda na fonte inci-dente sobre lucros e dividendos pagos ou creditados por pessoajurídica.(Fixa alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o Impos-to de Renda incidente sobre os rendimentos auferidos na distri-buição de lucros e dividendos, creditado a beneficiário, pessoafísica ou jurídica, domiciliado no exterior. Altera a Lei nº 9.249,de 1995).

Institui o Dia Nacional do Empresário Contábil (12 de janeiro).

Dispõe sobre a obrigatoriedade de publicação das demonstra-ções financeiras para as sociedades de grande porte (Alteraçãoda Lei nº 11.638/07).

Dep.Rodovalho(DEM/DF)

Dep. LuizCarlos Hauly

(PSDB/PR)

Dep.GuilhermeCampos(DEM/SP)

Dep. ChicoAlencar

(PSOL/RJ)

Dep.Luciana Genro

(PSOL/RS)

Dep. ArnaldoFaria de Sá(PP/SP)

4640

1897

129275378

Apensados

3007

4272

PL

PLP

PL

3091Apensado

PL

PL

PL

2007

200720082008

2008

2008

2009

2008

CÂMARA DOS DEPUTADOS

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ESPECIAL

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201010

TIPO Nº ANO AUTOR ASSUNTO

Dá nova redação ao art. 178 da Lei nº 11.101/05-Lei de falênci-as (para aumentar para dois a quatro anos a pena de detençãopara o crime de omissão de documentos contábeis obrigatórios).

Altera dispositivos da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, a fimde aumentar os percentuais previstos nos §§ 1º e 2º do art. 18 dareferida lei. (aumenta para 100% o depósito na conta vinculadado trabalhador no FGTS, no caso de despedida injusta e para50% no caso de despedida por culpa recíproca ou por forçamaior).

Dispõe sobre a cobrança da dívida ativa da Fazenda Pública e dáoutras providências. Altera as Leis nºs 5.010, de 1966; 6.830, de1980 e 8.212, de 1991. (Normas, cobrança, dívida ativa da União,Dívida Ativa, Fazenda Pública, Estados, (DF), Municípios,autarquia, fundação pública, (Bacen), requisitos, termo de inscri-ção da dívida ativa, investigação, identificação, patrimônio, de-vedor, autorização, criação, Sistema Nacional de InformaçõesPatrimoniais dos Contribuintes, processo de execução, notifica-ção, interrupção, prescrição, legitimidade passiva, execução fis-cal, petição inicial, constrição preparatória, avaliação, penhora,obrigatoriedade, depósito bancário, (CEF), suspensão,ajuizamento, impugnação, execução, embargos à execução.Competência, Justiça Federal, realização, execução fiscal, Fazen-da Pública, alteração, Lei de Execução Fiscal, Lei de Organiza-ção da Justiça Federal, Lei Orgânica da Seguridade Social.) (Esteprojeto foi apensado ao PL 2412/07 de autoria do Dep. Régis deOliveira, por tratar de matéria semelhante).

Permite que as pequenas empresas prestadoras de serviços eprofissionais autônomos possam manter como sede de sua em-presa sua própria residência. Autorização, pequena empresa,prestação de serviço, trabalhador autônomo, funcionamento,sede, residência, proprietário, empresa.

Dep. BernardoAriston

(PMDB/RJ)

Dep. IranBarbosa(PT/SE)

PoderExecutivo

4116

5384

50802412/07

(Apensado)

5099

PL

PL

PL

PL

2008

2009

2009

2009 Dep.JeffersonCampos(PTB/SP)

Licenciado

Institui o Dia do Empreendedor Individual (1º de julho).

SENADO FEDERAL

01Comple-mentar

SenadorAdelmir Santana

Altera a Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, paramodificar o prazo de publicação pelo Estado do valor adiciona-do para cálculo do Índice de Participação dos Municípios e aforma de cálculo do valor adicionado dos municípios nas opera-ções relativas à circulação de mercadorias e nas prestações deserviços, realizadas em seus territórios por microempresas e em-presas de pequeno porte, e a Lei Complementar nº 123, de 14 dedezembro de 2006, para facilitar o processo de inscrição domicroempreendedor individual, e dá outras providências.

SenadorAdelmir Santana

491PLS

PLS

Dia doEmpresárioContábil

Dia doEmpresárioContábil

Categoria essencial ao dia a dia de todos os cidadãos e que tanto contribui para o crescimen-to do País: assim podemos definir o papel do empresário contábil. Por essa razão, a Fenacon

reafirma sua bandeira na busca por maior reconhecimento desses profissionais perante asociedade.

E, sem dúvida, um dos projetos mais importantes para a Fenacon é o PL 4640/2010, que institui legalmente o Dia 12 de janeiro como o dia do Empresário

Contábil. A matéria se encontra na Comissão de Constituição e Justiça eCidadania, pronta para a pauta, com parecer favorável do relator, o

deputado Sandro Mabel (PR/GO).

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201012

“A utilização datecnologia é irreversível”

Presidente do Conselho Federal de Contabilidade, Juarez Carneiro,afirma que sua gestão terá como foco cinco pilares, entre eles, açõesque mostrem a importância do setor contábil à sociedade

O contador e advogado Juarez Domingues Carneiroiniciou sua carreira profissional no Estado de

Santa Catarina. Empresário contábil passou por im-portantes cargos em secretarias do Estado de SantaCatarina, foi presidente do Sindicato dos Contabilis-tas de Florianópolis e presidente do Conselho Regio-

nal de Contabilidade de Santa Catarina (CRC-SC) porduas gestões, 2000 e 2003.

No Conselho Federal de Contabilidade (CFC)chegou como conselheiro por Santa Catarina, em 2004.Dois anos depois, no início da gestão da presidenteMaria Clara Cavalcante Bugarim, assumiu a vice-pre-sidência de Desenvolvimento Operacional, permane-cendo nesse cargo até o fim de 2009. Atualmente foieleito presidente da entidade pelo biênio 2010 a 2011.

“Como profissional da informação, a principalbandeira que o contabilista deve defender nos próxi-mos anos é a que o configura como um profissionalde vital importância para o desenvolvimento de qual-quer nação”, afirma em entrevista à Revista Fenaconem Serviços.

Revista Fenacon em Serviços – Qual o maiorlegado deixado pela ex-presidente Maria Clara Caval-cante Bugarim?

Juarez Domingues Carneiro – É difícil dizer qualé o maior legado, porque a presidente Maria Claradeixou vários. No plano internacional, ela fez queo Brasil tivesse mais representatividade e posi-cionamento. Eventos como a 3ª CReCER (realiza-do conjuntamente por CFC, BID, Banco Mun-dial e IFAC em setembro de 2009) demonstra-ram o potencial da classe contábil brasileira,principalmente em termos de organização. Em

nível interno, o 18º Congresso Brasileiro deContabilidade (promovido pelo CFC emagosto de 2008) – que teve grande impacto

na mídia nacional e contou com a presençado presidente da República – também foi uma

demonstração de poder e de força da classe. Na áreade formação continuada foi dado um impulso muito

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201012

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 13

“Nossa ação será baseadaem planos estrategicamenteelaborados, que já vêm desdea gestão de Maria Clara”

grande na realização de cursos, seminários e outroseventos de capacitação. Com isso, o CFC vem se tor-nando, cada vez mais, uma referência no campo daeducação continuada, o que também representa umgrande legado. Maria Clara também proporcionougrande visibilidade ao CFC e à classe contábil emtermos políticos e perante a sociedade. Houve maioraproximação do Sistema CFC/CRCs com os parlamen-tares. Vários deputados federais e senadores, de di-versos estados, estiveram no CFC, o que gerou umasituação que se refletiu nos próprios estados, com essesparlamentares posteriormente participando de even-tos da classe em suas regiões. Ainda, recebemos avisita do vice-presidente José Alencar no CFC, umfato inédito. Se a gente for atribuir um grande legadoa Maria Clara, embora isso seja difícil, porque a atu-ação dela ocorreu em diversas frentes, diria que a pre-sidente deixou um grande trabalho empreendedor,consistente e de ocupação de espaço. Ela soubeposicionar bem o espaço da contabilidade nos cená-rios nacional e internacional.

RFS – Em que será baseada sua atuação à frentedo CFC?

JDC – Nossa atuação será baseada em cinco pi-lares, que são extraídos do Planejamento Estratégicodo CFC e se ajustam ao momento que o Conselhoestá vivendo. Temos o pilar das normas internacio-nais de contabilidade, com o grande desafio ao CFC –além de atuar na convergência e na harmonização –,de implementar todas as ações necessárias à dissemi-nação desse conteúdo para os profissionais de conta-bilidade e de auditoria. Outro grande pilar é a atua-ção mais incisiva na área pública. Essa atuação envol-ve as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadasao Setor Público e também os eventos de interessecomum ao setor público e ao CFC. Já está agendadoo 2º Seminário Internacional de Contabilidade Públi-ca, para o mês de setembro, em Brasília, e uma sériede outras ações, que envolvem prefeituras, Tribunaisde Contas e órgãos fazendários de diversos estados.Aos eventos, seminários e congressos e a tudo aquiloque diz respeito ao aprimoramento, à capacitaçãoprofissional, à transferência de informações e de co-nhecimentos, com a qualidade que já foi consagradapelo CFC, será dada continuidade o que faz parte donosso terceiro grande pilar. O quarto pilar diz respei-to à mudança da imagem do perfil do profissional dacontabilidade. Em relação a esse aspecto, pretende-mos desenvolver uma série de ações voltadas à infor-mação da sociedade sobre o papel e a importância daprofissão contábil e do profissional. E o quinto pilaré o modelo de gestão baseado na participação, que éa Gestão Participativa por Projetos. Esse modelo visa

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CFC. São ações voltadas ao registro e à fiscalizaçãoprofissional, ao acompanhamento dos avançostecnológicos, como o Sped e o XBRL, à visibilidadepolítica e institucional nos planos nacional e interna-cional e àquelas decorrentes da própria sustentabili-dade do Sistema. Dessa forma, nossa ação será base-ada em planos estrategicamente elaborados, que jávêm desde a gestão de Maria Clara e que serão aper-feiçoados em nossa gestão.

RFS – Em sua opinião, qual a principal bandeiraque o profissional da área contábil deve defender nospróximos anos?

JDC – Como profissional da informação, a prin-cipal bandeira que o contabilista deve defender nospróximos anos é a que o configura como um profissio-nal de vital importância para o desenvolvimento dequalquer nação. E isso engloba todas as organizaçõespúblicas e privadas. Como profissional da informação,detém um conhecimento privilegiado, uma técnica

à participação não só de conselheiros, de vice-presi-dentes e de funcionários do CFC em projetos e açõesnas quais serão atribuídas responsabilidades, mas tam-bém objetiva, num segundo momento, a contribui-ção dos demais Conselhos Regionais e dos profissio-nais da contabilidade como um todo. Trata-se de ummodelo que preconiza e prevê a participação das pes-soas. Fora esses pilares, temos uma série de ações jáem desenvolvimento e que fazem parte da rotina do

O atual presidente do CFC, ao centro,e seus antecessores

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ENTREVISTA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201014

“A bandeira a ser mantida noalto é a de que o contabilista

é um profissional vital paraqualquer organização”

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específica e a capacidade de apresentar isso para osmais diversos segmentos e atores. Essas informaçõessão base para tomadas de decisão. Por isso, nos pró-ximos anos, a bandeira a ser mantida no alto é a deque o contabilista é um profissional vital para qual-quer organização.

RFS – Como o sr. avalia a visibilidade e a im-portância do setor contábil hoje no País?

JDC – Provavelmente, este é o setor que maiscresce, que é mais procurado e exigido. Emcontrapartida, é um setor que requer uma atualização

constante, diária, em termos de legislação, de infor-mações geradas pelos diversos setores que são afetosà contabilidade. O crescimento da profissão se dánão só no Brasil, mas no mundo todo. Hoje, é umadas profissões mais requisitadas em vários países daEuropa e nos Estados Unidos. Atualmente, a procurapor um curso de contabilidade deixou de ser a opçãoque sobrava para se tornar uma escolha. Esse é umgrande avanço. Um dado interessante é que, em anosrecentes, as mulheres acabaram encontrando nestaprofissão uma forma de realizar seus sonhos. Hoje,há estados brasileiros em que o número de contado-ras já está próximo ao de contadores ou até é maior.Esse comportamento também se verifica em outros

países. Em Portugal, a partir de 2010, já há 51% demulheres e 49% de homens.

RFS – Quais os principais benefícios que o sr.vê na modernização na inclusão de novas tecnologiasno dia a dia do contador, como o Sped, por exemplo?

JDC – A utilização da tecnologia é irreversível.Hoje lidamos com sistemas, com informações emvelocidade cada vez maior e de forma mais integrada.O Sped e outros sistemas que existem visam a darmaior agilidade e segurança às informações, gerando-as no tempo mais real possível. Ao profissional dacontabilidade cabe dominar essa tecnologia e não serdominado por ela. Por mais que os avançostecnológicos permitam gerar uma condição melhorde trabalho, isso não significa, em hipótese alguma,que o profissional será dispensável, porque as inter-pretações, as análises e o trabalho humano sãoinsubstituíveis.

RFS – Como o sr. avalia a parceria com a Fenaconna defesa de temas ligados ao setor?

JDC – A Fenacon é uma grande parceira do CFC.Está ligada a vários segmentos relacionados à conta-bilidade e, principalmente, às organizações contábeis,que hoje são 73 mil. Em todo trabalho desenvolvidoem parceria com a Fenacon, os resultados acabamsendo os melhores possíveis. Há alinhamento,integração e participação, tanto do CFC como daFenacon, em eventos comuns. Isso demonstra que,na classe contábil, o comprometimento se dá tam-bém em nível de instituições. E isso é um diferencialcompetitivo muito grande que a classe contábil temem relação a outras categorias. É claro que existemsindicatos e instituições que, por motivos particula-res, às vezes acabam gerando conflitos, mas isso nãoespelha o todo.

RFS – Em sua opinião, quais são as principaisbandeiras que o CFC, juntamente com a Fenacon,deve levantar para os próximos anos?

JDC – A principal bandeira é a que estabeleceo repasse do conhecimento de tudo que vem aconte-cendo no mundo com a contabilidade, principal-mente em relação à convergência às normas interna-cionais, para os contabilistas. Capacitar e qualificarmelhor nosso profissional é a grande bandeira que,em resumo, está ligada à educação profissional con-tinuada. Porém, isso não nos impede de trabalharsimultaneamente com outras bandeiras que tambémsão importantes, como a interação e a aproximaçãocom instituições públicas, com o segmento parla-mentar e, principalmente, com as parcerias estraté-gicas internacionais.

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CONVÊNIO SEBRAE

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 15

ano de 2010 pretende ser promissor para o Em-preendedor Individual (EI) no País.Esse é o esperado com a entrada da segunda ge-

ração do Portal do Empreendedor, no ar desde 8 defevereiro deste ano, que visa a tornar mais simples,ágil e abrangente o cadastro no programa do EI, jáque incluiu todos os estados no sistema.

Com a reformulação do portal, o SistemasFenacon e Sebrae dão continuidade ao convênio fir-mado em julho do ano passado com nova programa-ção de treinamentos, além de colocar no ar o portalde suporte ao empresário contábil.

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EI: Novidades paraimpulsionar formalizaçãoEm 2010 Fenacon e Sebrae avançam nas estratégias para favorecerregistros de empreendedores individuais. Novo Portal doEmpreendedor simplifica registros e potencializa treinamentos

Por Karen Portella

A ideia agora é focar no melhor aproveitamentodo tempo, com a capacitação de mais empresárioscontábeis, como explica o assistente de projetos daFenacon, José Luiz Brandão. “Reduzimos o tempo detreinamento, uma vez que o novo sistema é muitosimples e não necessita de muitos esclarecimentos.Tal redução nos permitirá aumento do número decursos, mantendo a mesma meta de pessoas a ser trei-nadas”, explica.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, acre-dita que os aperfeiçoamentos feitos no sistema deinscrição representam grande avanço para que a meta

Mais prático e acessível do que o anterior, o novo sistema de formalização de empreendedoresindividuais passou a contar com todos os estados e o Distrito Federal incluídos. Com a ampliação, osempreendedores poderão se registrar e atuar legalmente, retirando, na hora, o CNPJ da empresa.

Diferente do antigo portal, que apresentava 40 telas de preenchimento, com 41 informaçõesrequeridas dos empreendedores para finalizar o processo, no novosistema, é apresentada apenas uma tela para cadastro.

As informações necessárias para o registro são: númerosdo RG, do CPF e do CEP, nacionalidade, data de nascimento,um ponto de referência do endereço e o código da Classifica-ção Nacional de Atividade Econômica (CNAE). Essas informa-ções serão imediatamente verificadas nos sistemas do governoe, estando corretas, permitirão a inscrição imediata. Outra no-vidade é que o empreendedor individual não precisará ir àsJuntas Comerciais para preencher, assinar ou entregar formulá-rios em papel. O novo sistema de registro do EI é acessado peloportal: www.portaldoempreendedor.gov.br.

Até 1º de fevereiro último, havia quase 138 mil formalizaçõese mais de 3 milhões de acessos do Brasil e de outros 92 países. A meta é de um milhão de empreende-dores formalizados até o final de 2010 dos cerca de 11 milhões de informais.

Novo portal do EI

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

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CONVÊNIO SEBRAE

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O Empreendedor Individual (EI) inscrito em 2009 tem nova data para apresentar a DeclaraçãoAnual do Simples Nacional para o Empreendedor Individual (DASN-EI): 31 de março de 2010, e nãomais 29 de janeiro. É o que consta na Resolução 70/2010, aprovada pelo Comitê Gestor do SimplesNacional da Receita Federal e publicada no Diário Oficial da União de 28 de janeiro.

De acordo com o secretário executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago,um dos principais motivos para o adiamento do prazo foi o fato de que, em alguns casos, o CNPJ foicancelado por parte da Junta Comercial. “O empreendedor precisava ter conhecimento disso”, diz.

O presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon, alerta os empresários contábeis que fizeramlegalização de EI. “É importante entrar em contato com esses empreendedores para elaborartal declaração com antecedência, evitando assim futuros transtornos”, enfatiza.

Por lei, os escritórios de serviços contábeis integrantes do Simples Nacional e que reco-lhem tributos via tabela III fazem gratuitamente a inscrição e a primeira declaração anual do EI.

A data limite para se fazer a declaração é 31 de março, mas vale lembrar que quem nãoemitiu o carnê até o dia 22 de fevereiro, quando vence a parcela de janeiro, poderá pagar multa. “Caso o carnênão tenha sido emitido, a DASN-EI de janeiro será emitida com acréscimos legais. Para entrega fora do prazo amulta é de R$ 50”

A declaração é feita por meio da internet, no espaço do Simples Nacional, encontrado no portal daReceita Federal do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional).

de um milhão de empreendedores formalizados até ofinal do ano seja cumprida. “Esperamos que todos osestados possam fazer o registro de forma mais ágil esimples. Agora vejo que o EI se tornará realidade noPaís”, enfatiza.

Parceria – Um balanço geral das ações do con-vênio realizadas até dezembro de 2009 permitecontabilizar a capacitação de 758 empresárioscontábeis nos estados da Bahia, Minas Gerais, Paranáe Santa Catarina. Com o objetivo de esclarecer em-presários contábeis sobre as alterações ocorridas naLei Geral, além de divulgar e orientar sobre os bene-fícios do EI nos estados, a parceria visa ao treina-mento de 15 mil empresários em todo o País atédezembro de 2010.

Portal do empresário Contábil – Com a finali-dade de apoiar o empresário contábil na função de

Fique atento

assessoramento ao micro e pequeno empresário, aFenacon e o Sebrae desenvolveram um ambiente vir-tual com diversos tipos de conteúdos, que vão desdeinformações de caráter contábil, legislação, até ori-entações para atendimento consultivo nas mais varia-das áreas de negócios. O site será atualizado aindacom artigos, apostilas, treinamentos presenciais e adistância, links úteis, notícias e eventos. Além disso,o empresário poderá participar de salas de bate-papoe fóruns de discussão, bastando se cadastrar gratuita-mente na comunidade do portal. Em fase de acaba-mento, o previsto é que o portal comece a funcionarjá em fevereiro.

Alternativas para sechegar a um bom acordo

Resolver conflitos, discórdias ou imprevistosna busca por um acordo de negócios representa,muitas vezes, dor de cabeça e procedimentos buro-cráticos para se chegar a um consenso entre as partesenvolvidas. Com esse entendimento e visando a ori-entar os empresários de serviços contábeis quantoaos métodos alternativos para solução de controvér-sias atualmente existentes, mais especificamente aconciliação, mediação e arbitragem, Fenacon emServiços abre espaço para trazer os principais escla-recimentos sobre o tema. A abordagem desses as-suntos também está prevista no convênio entreFenacon e Sebrae. Nesta edição são apresentados os

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CONVÊNIO SEBRAE

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principais conceitos, vantagens de utilização, alémde orientações para a correta adoção dos métodosna solução de litígios.

Defendido, por especialistas, os métodosextrajudiciais de solução de controvérsias são consi-derados processos mais ágeis que os judiciais, já queos procedimentos têm por fundamento o bom-senso,a celeridade e a praticidade. O que se verifica sãomenos desgaste e resultados mais eficazes nas rela-ções entre as partes envolvidas em um negócio. Da-dos estatísticos do Posto Avançado de ConciliaçãoExtraprocessual do Fórum João Mendes de São Pauloevidenciam que 70% das tentativas de acordo reali-zadas no corpo das associações são proveitosas, en-quanto no Judiciário a estatística é de apenas 15%.

O consultor da Câmara Brasileira de Mediaçãoe Arbitragem Empresarial (CBMAE), Aldovrando Tor-res, explica que a utilização dos métodos extrajudiciaisde solução de conflitos evita a mortalidade de muitasempresas. “Um processo judicial dura em média seisanos, enquanto a Lei n° 9.307/96, que regulamenta aarbitragem no País, prescreve que a sentença arbitraldeve ser proferida em 180 dias, desde que as partesnão decidam por outro prazo”, exemplifica.

Torres lembra ainda que, de forma geral, a arbi-tragem pode resolver quaisquer conflitos referentes adireitos patrimoniais disponíveis, que são relativos abens apropriáveis ou alienáveis, ou seja, os suscetí-veis a avaliação pecuniária, e que as partes têm liber-dade para negociar, dar, usar, gozar, comercializar,fornecer, emprestar, renunciar ou ceder. “Esse proce-dimento pode ser realizado em instituições privadas,as chamadas câmaras de arbitragem, de confiança daspartes”, completa o consultor.

Para resolver conflitos, além das câmaras, tam-bém é possível procurar Postos Avançados de Conci-liação Extraprocessual (PACEs), decorrentes de parce-

rias celebradas entre as Associações Comerciais e osTribunais de Justiça.

Conceitos – os métodos extrajudiciais de solu-ção de conflitos (MESCs) são considerados formas rá-pidas, sigilosas, voluntárias, informais e econômicasde solucionar conflitos. Além disso, consideram avontade das partes e preservam as relações. A inten-ção é resolver o conflito de forma pacífica e eficazpara que ele não volte a ocorrer.

Para entender melhor o que representam osMESCs, a Câmara Brasileira de Mediação e Arbitra-gem Empresarial conceitua cada modalidade:

Arbitragem – tem como fundamento maior aautonomia da vontade, devendo as partes nomear oárbitro que decidirá a controvérsia com força de sen-tença judicial. As partes também escolhem as regrasdo procedimento e as que servirão de base para oexame da matéria. Indicam, ainda, o lugar e o idiomacom o qual se desenvolverá o procedimento. O pro-cesso arbitral é mais informal e simplificado que ojudicial.

Mediação – é um processo extrajudicial de re-solução de conflitos no qual um terceiro, imparci-al, dá assistência às pessoas para que haja comuni-cação produtiva à procura de um acordo. O media-dor funciona como um facilitador, as decisões ne-gociadas são de autoria das partes. A mediação evi-ta a manutenção do conflito e gera acordos maisduradouros.

Conciliação – assim como a mediação e a arbi-tragem, tem como principais atores as partes em con-testação. É uma forma de resolução de controvérsiasadministrada por um conciliador investido de autori-dade ou indicado pelas partes. Diferente da media-ção, na qual o terceiro apenas aproxima as partes, naconciliação, ele orienta, sugere, participa e interferena construção do acordo.

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EXPORTAÇÃO

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ualquer empresa que ofereça um bem ou servi-ço tem por objetivo expandir suas fronteiras.Sendo assim, são necessárias algumas adapta-

ções e regras para conquistar o mercado externo.Para o gerente de exportação da Aduaneiras, Luiz

Martins Garcia, inicialmente, o primeiro passo a serobservado é a questão administrativa para que a em-presa se estruture adequadamente. “Definido o produ-to e suas particularidades, inicia-se o processo de en-contrar os países que regularmente importam aqueleproduto em sua respectiva classificação fiscal NCM/SH (Nomenclatura Comum Mercosul/Sistema Harmo-nizado). Esses países poderão ser encontrados nas esta-tísticas de Comércio Exterior divulgadas pela Secex (versite mencionado na questão 1)”, avalia.

Entretanto ele alerta que os principais entravesenfrentados atualmente pelas pequenas e micro-empresas devem-se àsquestões organizacionaise financeiras. “Relativa-mente a seu preparo ad-ministrativo e a suasações voltadas não só àqualidade de seus produ-tos, como também àassunção dos compro-missos e ao respeito (re-gularidade) no cumpri-mento desses compro-missos. Em geral essasempresas se deparam

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Passos para conquistarnovos horizontesConhecimento de mercado e ajustes em questões administrativassão os principais pré-requisitos para empresas que desejam entrarno comércio de exportação. Qualidade também é essencial

Por Vanessa Resende

com as dificuldades quase que naturais na evoluçãode operações nos bancos”, finaliza. Garcia lembra,ainda, que hoje é possível ao exportador promover aexportação em reais, o que viria a eliminar a necessi-dade da contratação de câmbio.

Principais etapas• Preparar a empresa. Efetuar o registro de exportador.• Selecionar um canal para a exportação dos produ-

tos. Caso a exportação não seja direta, a empresapoderá utilizar consórcios de exportação, trading

companies, agentes de comércio exterior, empresascomerciais exportadoras, entre outros.

• Identificação de mercados e contato com compra-dores (importadores) no exterior. Ao identificar oimportador, fornecer informações sobre quantidadedisponível, aspectos técnicos, condições de venda,prazo de entrega e preço unitário da mercadoria.

• Análise de mercado para avaliar a viabilidade daexportação.

• Identificado o cliente, é imprescindível que sejaenviado a ele o maior número possível de informa-ções sobre o produto, pode-se utilizar catálogo, lis-ta de preços, amostra.

• Ao fechar o negócio, o exportador deve formalizar anegociação enviando uma fatura pró-forma, em quedevem constar informações sobre o importador e oexportador, descrição da mercadoria, peso líquido ebruto, quantidade e preço unitário e total, condiçãode venda e modalidade de pagamento, meio de trans-porte e tipo de embalagem.

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Martins Garcia

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EXPORTAÇÃO

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• O exportador deverá pedir ao importador a abertura dacarta de crédito. Existem outras formas de pagamento,porém o grau de segurança oferecido por essa mo-dalidade a torna mais utilizada no comércio inter-nacional.

• Providenciar documentos no embarque e no pós-em-barque, tais como: nota fiscal, certificados adicionais,registro de exportação, fatura comercial, conhecimen-to de embarque e carta de crédito, entre outros.

• Apresentação dos documentos ao banco do impor-tador. No caso da operação ter sido efetuada comcarta de crédito, deve-se apresentar ao banco indica-do pelo importador os documentos que comprovemque a transação foi efetuada conforme combinado.

• Após a transferência para o banco do exportador,deverá ser feita a liquidação do câmbio conforme ascondições descritas no contrato de câmbio, em queo recebimento deverá ser em reais.

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Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201020

Olhos atentosdo Fisco

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Exigências da Receita Federal são cada vez maiores na hora deacertar as contas na Declaração de Imposto de Renda. Atualmente,são cerca de 26 informações obrigatórias a serem transmitidas

e 1º de março a 30 de abril estará aberta mais umatemporada para entrega da Declaração de Ajuste

Anual do Imposto de Renda Pessoa Física. Esta é a maistradicional obrigação dos contribuintes brasileiros todosos anos e junto com ela vem uma grande preocupaçãoque atinge grande número de contribuintes: a “malha fina”.

A Malha Fiscal da Declaração de Ajuste Anualda Pessoa Física, popularmente conhecida como “ma-lha fina”, é a revisão sistemática de todas as declara-ções dos modelos completo e simplificado, efetuadade forma eletrônica. Nessa revisão são realizadas di-versas verificações nos dados declarados pelo contri-buinte e efetuados os devidos cruzamentos das infor-mações com os demais elementos disponíveis nossistemas da Secretaria da Receita Federal (RFB).

Para se ter uma ideia, dados da RFB mostramque cerca de 500 mil contribuintes caem todos osanos na malha fina. Desse total, 10% são declaraçõesque apresentaram falta de qualidade nas informaçõesprestadas ao Fisco. Somente em 2009, foram notifi-cados 474.813, entre pessoas físicas e jurídicas. Oscréditos a que o órgão tem direito por conta das irre-gularidades no recolhimento dos impostos chegam amais de R$ 90 bilhões. No ano passado, esse valorchegou a R$ 75,2 bilhões, referentes a 2008. Dos cré-ditos tributários lançados, R$ 55,4 bilhões são relati-vos à arrecadação de grandes contribuintes, contra R$45,3 bilhões no ano anterior. De pessoas físicas, fo-ram R$ 5,2 bilhões contra R$ 6,9 bilhões em 2008.

Para o tributarista, Lázaro Rosa da Silva, a Re-ceita pode cruzar os dados da Declaração de AjusteAnual entregue pelo contribuinte pessoa física, como objetivo de coibir a sonegação. “Um dos principaiserros cometidos pelo contribuinte é a sonegação defato, seguido pelo erro de digitação. Além disso, podehaver divergência de informação entre as obrigaçõesapresentadas pelas empresas”, avalia.

Por Vanessa Resende

D Após a entrega da declaração da-se inícioao processamento eletrônico das informaçõesprestadas. É nessa fase que são realizadas seqüên-cias de verificações para identificar erros de pre-enchimento e dados inconsistentes que podemcaracterizar infração à legislação tributária fe-deral.

Conforme o tipo de irregularidade encontrada,o processamento da declaração é interrompido e se-gue para uma análise mais minuciosa, até a soluçãodos problemas detectados, o que pode acontecer in-ternamente na Receita ou, nos casos em que é neces-sária a participação do contribuinte, medianteintimação para apresentação de informações e docu-mentos.

O consultor jurídico Henri Paganini analisaque o cruzamento de informações realizado pelogoverno atende a determinação da Emenda Cons-titucional nº 42, de 2003. O texto dessa emendadetermina às administrações tributárias da União,dos estados, Distrito Federal e municípios, que pas-sassem a atuar de forma integrada, inclusive como compartilhamento de cadastros e informaçõesfiscais.

“Após essa determinação constitucional, aReceita tornou a fiscalização eletrônica muitomais eficiente do que a fiscalização convencio-nal, por meio do cruzamento de informações fis-cais prestadas pelos próprios contribuintes (pes-soas físicas ou jurídicas), além das informaçõesprestadas por aqueles que transacionam com es-tes contribuintes, sob a forma de dados de diver-sas naturezas e origens”.

Paganini disse ainda que, atualmente, exis-tem cerca de 26 modalidades, das mais diversasdeclarações obrigatórias, com informações relati-vas a todo o espectro de contribuintes, devendo

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tais declarações ser entregues ao longo do ano e seunão envio sujeita o contribuinte a pesadas multas.

Ele destaca algumas:

• Despesas Médicas: (Declaração de Serviços Médicos– DMED). “A mais recente obrigação acessória, cria-da pela RFB por meio da Instrução Normativa RFBnº. 985, de 22 de dezembro de 2009. Essa declara-ção deverá conter as informações de pagamentos re-cebidos por pessoas físicas prestadoras de serviços desaúde e operadoras de planos privados de assistênciaà saúde, serviços prestados por psicólogos, fisiotera-peutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, den-tistas, hospitais, laboratórios, serviços radiológicos,serviços de próteses ortopédicas e dentárias e clíni-cas médicas de qualquer especialidade”.

• Declaração de Informações Econômico-Fiscais daPessoa Jurídica (DIPJ) “Por meio dessa declaração,as pessoas jurídicas devem detalhar as informaçõeseconômico-fiscais de suas operações ao longo doano fiscal”.

• Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte(DIRF). “Criada para que os tomadores de serviçosdeclarem quais foram e quais são os valores dostributos retidos dos respectivos prestadores”.

• Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Rendadas Pessoas Físicas (DIRPF) “Específica para que aspessoas físicas declarem os seus rendimentos, de-terminados gastos, patrimônio e dívidas no últimodia do mês de abril”.

• Demonstrativo de Apuração de Contribuições So-ciais (DACON) “Visa a apurar o pagamento de PIS/Pasep e Cofins feito pelas pessoas jurídicas”.

• Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fede-rais (DCTF) “O objetivo é demonstrar todos os dé-bitos e créditos tributários apurados pelas pessoasjurídicas perante RFB”.

• Declaração de Operações com Cartões de Crédito(DECRED) “Declaração específica para as pessoasjurídicas que exerçam atividade de operadora de car-tão de crédito para fornecerem dados de operaçõesmensais de clientes cujos valores sejam superiores aR$5.000,00, no caso de pessoa física, e de R$10.000,00, para pessoas jurídicas”.

• Declaração de Informações sobre Atividades Imo-biliárias (DIMOB) “Obriga que construtoras ouincorporadoras que comercializem unidades imobi-liárias por conta própria, imobiliárias e administra-doras de imóveis que realizem intermediação de com-pra e venda ou aluguel de imóveis, informem suasoperações próprias e de seus clientes”.

Existem, ainda, alguns parâmetros que devemnortear o preenchimento da Declaração de AjusteAnual da Pessoa Física e que, se forem atendidos na

sua totalidade, reduzem significativamente a hipóte-se de o contribuinte ter sua declaração retida nesseprocedimento fiscal, tais como: a falta de informaçãosobre recebimentos de resgate de Previdência Priva-da, informações sobre variação patrimonial, falta dedeclaração de aquisição de veículos novos e movi-mentação bancária elevada.

Empresas – Nos últimos tempos, empresas dediversos setores passaram a conviver com uma novarealidade na área de cobrança e fiscalização de tribu-tos. É o Sped, sistema que obriga as companhias asubstituir toda a papelada contábil e tributária porarquivos eletrônicos. “Na verdade, o âmbito de mu-danças tecnológicas está muito mais para uma fixa-ção do meio digital como forma de armazenamentode informações por parte do Fisco e a ampliação detransmissão via internet, como forma de entrega dosLivros Contábeis e Fiscais e de todas as obrigaçõesacessórias, por parte do contribuinte”, afirma o espe-cialista tributário, Júlio Brandine.

No final de 1979, a Secretaria da Receita Federalencomendou uma campanha publicitária para divulgar oPrograma Imposto de Renda. Após análise das propostas,foi imaginado o leão como símbolo da ação fiscalizadorada Receita Federal e em especial do Imposto de Renda.De início, a ideia teve reações diversas, mas, mesmo as-sim, a campanha foi lançada.

A escolha do leão levou em consideração algumasde suas características:1) É o rei dos animais, mas não ataca sem avisar;2) É justo;3) É leal;4) É manso, mas não é bobo.

A campanha resultou numa identificação pela opi-nião pública do leão com a Receita Federal e em especialcom o imposto de renda. Embora hoje em dia o órgãonão use a figura do leão, a imagem do símbolo ficouguardada na mídia e na mente dos contribuintes.

Fonte: www.receita.fazenda.gov.br

Origemdo leão

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O objetivo do novo sistema é padronizar os pro-cessos tributários para facilitar o cruzamento de in-formações entre os Fiscos municipais, estaduais eda União. Para as empresas, o fato é que, com essenovo e poderoso banco de dados, a Receita vai aper-tar o cerco à sonegação.

“De posse dessas informações em seus bancosde dados, a área de informática da RFB passa a fazerdiversos cruzamentos na busca de inconsistências quevenham a indicar erros ou sonegação de tributos. Se-gundo dados do órgão, a maioria dos erros e incon-sistências nas declarações origina-se devido ao preen-chimento incorreto dessas complexas obrigações fis-cais”, diz Henri Paganini.

Existe ainda uma maior ampliação da assinatu-ra digital: todos os livros e obrigações devem passarpela Certificação Digital, para transmissão ao Fisco.Inclusive, para o ano de 2010 está previsto que asempresas optantes pelo lucro presumido utilizem aassinatura digital para entrega de suas declarações.“O Fisco vem se adaptando desde 2002, quando foiadquirido um software mundial de BI (BusinessIntelligence), no qual os dados poderiam ser anali-sados da forma mais sintética até a forma mais ana-lítica e as informações do contribuinte poderiam ser

cruzadas, por exemplo, com movimentações de seusfornecedores e clientes”, diz Brandine.

Ele deu como exemplo alguns casos em MatoGrosso-MT, onde mercadorias eram vendidas paraoutros estados e após sua devida entrega aos destina-tários as Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) eram cance-ladas sem motivo. “Esse cruzamento só foi possível,porque a mercadoria originária de MT passou peloposto fiscal e foi monitorada. Ao todo foram 391 NF-e canceladas, atingindo 168 contribuintes, gerandoR$ 80 milhões em multas e ICMS”.

E complementa: “Outro fator importante é queneste momento o Fisco possui em seus bancos dedados informações do Sped Fiscal de 2009 de todasas empresas até hoje obrigadas e que entregaram seusarquivos. Até junho receberá dos mesmos contribu-intes o Sped Contábil também de 2009. Esse fatojustifica a menor atividade presencial dos fiscais nasempresas, porém também justifica a maior qualida-de e eficiência no cumprimento das metas de fisca-lização, já que todas as informações hoje estão ele-tronicamente à disposição do Fisco. A título de exem-plo, até outubro de 2009, a RFB realizou 69,8% dameta de fiscalização, superando os 57,9% do anoanterior”, finaliza.

• Se não foi contemplado em nenhum dos lotes de restituição do Impostode Renda, o contribuinte deve entrar na página da Receita Federal nainternet (www.receita.fazenda.gov.br) e procurar o o Centro de Atendi-mento Virtual, e-CAC.

• Quem não tem Certificação Digital pode gerar um código de acessofornecendo o número de registro no CPF, a data de nascimento e osnúmeros dos recibos das declarações de 2008 e 2009, criando uma senhade oito a 15 caracteres.

• Com o código, o contribuinte pode consultar o extrato da declaração,obtendo o motivo da malha, como omissão de rendimentos próprios oude dependentes, diferença entre o imposto retido na fonte pelo emprega-dor e o declarado, inconsistências na dedução de despesas médicas, deeducação ou dívidas com o Fisco.

• Se conseguir resolver os erros de informação, deve fazer uma declaraçãoretificadora online.

• Se não for possível solucionar a questão de imediato, deve agendar umaconsulta, no próprio site, para visitar pessoalmente o e-CAC. Depois doatendimento, a Receita tem 45 dias para resolver o problema.

• Nos casos em que o contribuinte deve ao Fisco, só receberá a restituiçãose pagar os valores atrasados. Se não o fizer, será intimado para fazer odepósito. Não o fazendo em 30 dias, terá a devolução liberada, mas como valor da dívida já compensado.

Veja o que fazer

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ARTIGO

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201024

Gestão de empresasfamiliares

Cerca de 70% a 85% das empre-sas, em todo o mundo, são fa-

miliares, percentual que varia con-forme o País. Embora representemuma possante locomotiva da econo-mia mundial, as empresas familia-res carregam uma triste sina: 65%delas desaparecem do mercado emfunção das disputas internas; 30%chegam à segunda geração e apenas15%, à terceira. O momento críticoé sempre o da sucessão que, paraser bem-sucedida, precisa de plane-jamento e profissionalização.

O sucessor precisa do apoio dosucedido e da aprovação dos demaismembros da família. Grandes em-presas, por terem contratado execu-tivos profissionais ou aberto o capi-tal ao mercado financeiro, têm mai-or facilidade nas transmissõessucessórias, especialmente se os fa-miliares já estiverem compondo umconselho administrativo.

Consultores de gestão empre-sarial experientes recomendam quea profissionalização e a contrataçãode gestores profissionais sejam in-corporadas ao planejamento estratégico de longo pra-zo da empresa, permitindo que a família reflita comantecedência sobre seu futuro e sobre o futuro de suaempresa. Mesmo que no passado o fundador na ges-tão da organização tenha sido bem-sucedido, no mun-do globalizado o processo de decisão precisa ser dife-rente. E algumas regras são essenciais para se atingiros melhores resultados.

Empresas especializadas em recrutamento deexecutivos têm sido essenciais para que os processos

de sucessão atinjam seus melhoresresultados, porque levam em con-sideração aspectos importantes,como o fato de que profissionalizarnão significa que os proprietáriosdeixam de ser proprietários. Pesqui-sas realizadas pelas melhores uni-versidades indicam que o desem-penho das empresas cujos gestoresforam contratados, inclusive o CEO,é melhor que o das demais organi-zações. Mas é importante que orecrutamento dos profissionais paracompor a direção das empresas leveem consideração a cultura e a ar-quitetura organizacional.

O CEO e outras liderançasprofissionais devem conhecer bema cultura da empresa, o negócio eo mercado. Precisam, ainda, ter boaformação, fartas doses de inteligên-cia, experiência, integridade pesso-al, bom humor, saúde, competitivi-dade e paixão. E, acima de tudo,visão estratégica.

Empresas familiares têm carac-terísticas únicas e vantagens impor-tantes sobre as não-familiares e, em

muitos casos, obtêm desempenho superior em rela-ção a empresas globais. Pesquisa realizada pelos chi-lenos Jon Martinez e Bernhard Stöhr revela que 100empresas familiares do Chile tiveram, ao longo dedez anos, resultados melhores que 70 não-familiares,em termos de rentabilidade e criação de valor. Estu-dos publicados pelos americanos Anderson e Reeb,no Journal of Finance, em 2003, e por B. Maury, noJournal of Corporate Finance, em 2006, chegaram àmesma conclusão.

Patrícia Epperlein

“Os planosde sucessão eprofissionalizaçãodas empresasfamiliares

ocorrem de formadiferenciada emcada organização”

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ARTIGO

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Patrícia Epperlein é sócia-diretora-geral da Mariaca e chairwoman da InterSearchWorlwide Ltd., uma das maiores empresas globais de recrutamento de executivos.

Ressalte-se, porém, que, nesses estudos, boaparte das empresas familiares bem-sucedidas ti-nha profissionalizado sua governança e sua gestãoe contado com a colaboração de empresasespecializadas em recrutamento para identificar epreparar os executivos.

Empresas familiares têm visão e compromissode longo prazo, não ficam presas aos números de cadaquadrimestre e são comprometidas com o sucesso,que é indissociável do sucesso pessoal. Além disso,sua cultura organizacional estimula o comprometi-mento dos colaboradores e a preservação dos laçosfamiliares por gerações. Os planos de sucessão eprofissionalização das empresas familiares ocorremde forma diferenciada em cada organização e devempreservar os altos padrões de desempenho e ética noambiente de trabalho.

Independentemente do modelo definido, os pla-nos de sucessão devem levar em conta a preservaçãoda família, o conceito de propriedade e a própria em-presa. Na maioria dos casos, a empresa passa a teruma diretoria executiva, um conselho de administra-ção composto pela família e, às vezes, por conselhei-ros contratados. Quando abre seu capital, cria-se oconselho de acionistas. Mas mesmo sem abertura decapital, as empresas familiares profissionalizadas pas-sam a atuar de acordo com os preceitos da modernagovernança corporativa.

A profissionalização das empresas familiares é,portanto, a peça-chave para sua sobrevivência e per-petuação. Além de garantir altos padrões degovernança, gestão e performance, a profissionalizaçãoé também um antídoto contra eventuais desavençasfamiliares que possam, no futuro, comprometer a saú-de e até mesmo a sobrevivência do negócio.

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TRIBUTOS

ma grande reformulação do modelo de cobrançatributária no País. Essa é a proposta do governo

com a implantação do novo sistema integrado de ar-recadação de créditos tributários, que entrará em fasede teste a partir de março deste ano. O objetivo é aunificação do processo em toda a esfera federal, per-mitindo que o contribuinte devedor possa resolvertodas as pendências em um só lugar.

A proposta da Receita Federal é tornar o sistemade cobrança mais simples e, até 2011, reduzir de qua-tro para um ano o prazo médio de recebimento do

U

Sistema integrado dearrecadação será testadoMais simples e econômico, novo modelo prevê praticidade tambémpara os contribuintes. Meta da Receita Federal é diminuir em um quartoo tempo de recebimento de crédito pela União até o próximo ano

Por Karen Portella

crédito pela União, ou seja, o tempo que uma açãoleva para ser julgada pelo Conselho Administrativode Recursos Fiscais (Carf).

De acordo com o Ministério da Fazenda, o as-sunto é tratado como prioridade para o governo. Foicriado inclusive um grupo de trabalho para acompa-nhar a evolução do chamado macroprocesso do cré-dito tributário.

Para o especialista em direito tributário RicardoBonfá, o novo sistema possibilitará ao Fisco mais agi-lidade e economia ao realizar os cruzamentos neces-sários no processo de fiscalizar e validar informaçõesprestadas pelos contribuintes. “O resultado seráuma arrecadação muito mais eficiente e menos cus-tosa, uma vez que o processo diminuirá as diligênci-as fiscais nas próprias empresas”, ressalta.

Segundo Bonfá, os contribuintes que possuemalguma pendência e querem regularizar a sua situa-ção fiscal só têm a ganhar, já que poderão se dirigir aum único órgão, sanar dívidas e obter a certidão ne-gativa de débitos fiscais. “Para muitos, a obtenção dacertidão é fundamental para a sobrevivência no mer-cado, como é o caso de empresas que participam delicitações, pois, sem a sua obtenção, ficam impedi-das de concorrer”, lembra.

TendênciaAinda de acordo com o especialista, o desenvol-

vimento do novo sistema integrado vem ao encontro

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TRIBUTOS

da atual tendência da Receita Federal do Brasil deinformatizar e unificar todas as informações fiscais econtábeis dos contribuintes, pessoas físicas e jurídicas.

Nessa linha, ele cita a criação da Super Receita,a informatização de todas as obrigações acessórias, acriação de outras obrigações para cruzamento de in-formações, o Sped Contábil, com a substituição doslivros da escrituração mercantil pelos seus equivalen-tes digitais, a Escrituração Fiscal Digital (EFD) e a NotaFiscal Eletrônica (NF-e).

“Acredito que a RFB está no caminho certo, poisquanto maior o número de informações eletrônicasenviado à Receita, de diversas declarações e de con-tribuintes diferentes, o universo de cruzamentos serámaior e dificilmente as inconsistências deixarão deser identificadas, não havendo possibilidade de omi-tir, alterar ou maquiar alguma informação”, comple-ta Bonfá.

Unificação do sistemaO novo modelo de cobrança tributária receberá

dados da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional(PGFN), do Carf e do próprio Fisco. A ideia é abrirunidades de atendimento em dez capitais, incluindo

Brasília. As unidades vão funcionar de forma experi-mental entre 15 de março a 9 de abril deste ano.

Após a fase de teste, o serviço será estendidopara todos os locais em que há um posto da PGFN,entre os meses de maio e julho. O cronograma tam-bém prevê nova extensão para as demais unidades daReceita no País, entre 2 de agosto e 31 de dezembrodeste ano. Segundo o Ministério da Fazenda, o novosistema será um espaço comum, com um pouco daideia do Centro Virtual de Atendimento ao Contribu-inte (e-CAC), sistema que utiliza tecnologia para cer-tificar a autenticidade dos emissores e destinatáriosdos documentos eletrônicos.

Ricardo Bonfá,especialista emdireito tributário

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MERCADO

ara quem ainda tinha dúvidas da força e represen-tatividade das pequenas e médias empresas na

geração de trabalho e renda no Brasil, o Comunicadoda Presidência do Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada (Ipea) n°39, divulgado no dia 4 de fevereirode 2010, vem para comprovar o potencial de expan-são desse segmento no País.

De acordo com os resultados do estudo, intituladoAtualidade e perspectivas das ocupações nos pequenos

empreendimentos no Brasil, a cada três ocupações aber-tas no segmento privado não agrícola entre os anos de1989 e 2008, duas foram dos empreendimentos comaté dez trabalhadores.

P

Pequenas empresas sãoas que mais empregamEstudo do Ipea aponta o segmento como gerador de dois terçosdos empregos nas duas últimas décadas no País. Cabe ao Brasilagora uma ampla reavaliação das políticas públicas para a categoria

Por Karen Portella

Em números, os pequenos negócios saltaram de14,1 em 1989 para 31 milhões em 2008. Isso repre-senta 55,4% do total das ocupações não agrícolas dosetor privado abertas pelo Brasil no período.

A pesquisa aponta também que, em 2008, peque-nos empreendimentos representavam 54,4% (38,4 mi-lhões) do total de ocupações do setor privado e 57,2%do total da massa de rendimento. Apesar disso, somen-te 29,4% do total das vagas em negócios com até dezocupados encontravam-se submetidos a algum grau deproteção pela atual legislação social e trabalhista.

Para o presidente do Ipea, Marcio Pochmann,se for mantido para os próximos anos o que se verifi-cou de 1989 a 2008, haverá uma importante expan-são dos postos de trabalho nos pequenos empreendi-mentos nas próximas duas décadas. “O Brasil come-çou a olhar os pequenos negócios de uma maneiramuito recente. A se manter a mesma taxa de expan-são média anual de ocupações nesses empreendimen-tos, verificada nesses vinte anos, o Brasil deverá ge-rar, até 2020, 19,3 milhões de novos postos de traba-lho. Desse total, cerca de 11 milhões deverão ser deresponsabilidade dos pequenos negócios”, projeta.

A geração de empregos por parte dos pequenosempreendimentos é de suma importância socioeconô-mica, segundo o professor de empreendedorismo egestão Geraldo Borin. “Os negócios de menor porte,muitas vezes, representam uma maneira concreta deviabilizar novas formas de exercício profissional como,por exemplo, a prestação de serviços para empresasde maior porte, participando, assim, da cadeia pro-dutiva, fornecendo produtos e serviços”, avalia.

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MERCADO

A pesquisa traz ainda as principais característi-cas dos ocupados em empreendimentos privados comaté dez postos de trabalho na atualidade, como jorna-da de trabalho média, faixa etária, escolaridade, setorde atividade econômica e renda (veja tabela).

Os dados foram analisados a partir de um con-junto de estatísticas do IBGE e do Ministério do Traba-lho e Emprego. A pesquisa pode ser acessada na ínte-gra por meio do link “Publicações”, no portal do Ipea(www.ipea.gov.br) – Comunicados da Presidência.

Mais investimentoAlém de mostrar a importância relativa na gera-

ção de trabalho e renda dos pequenos empreendimen-tos nas duas últimas décadas, o estudo chama aten-

ção para a falta de políticas públicas, por parte dogoverno, voltadas para esse segmento.

Segundo Pochmann, apesar dos avanços realiza-dos até o momento, como a implementação da LeiGeral das Micro e Pequenas Empresas e do Empreen-dedor Individual, dado o potencial de abertura denovas ocupações pelos pequenos negócios no Brasil,percebe-se que há, ainda, muito o que ser feito.

Como alternativas para o desenvolvimento dasempresas de pequeno porte, Pochmann cita a cria-ção um ministério exclusivo voltado especialmen-te para o segmento, bem como de um banco públi-co específico. Além de crédito, políticas de comér-cio externo e acesso facilitado à produção e difu-são de tecnologias.

A média foi de R$ 902.

A Região Sudeste respondeu por quase 40% do total dos postos de trabalho equase 46% da massa de rendimento. Na sequência aparecem: Nordeste, Sul,Centro-Oeste e Norte.

A maioria, equivalente a 15,4 milhões (40,3%), possuía jornadas de trabalhosuperior a 44 horas semanais.

A maior parte (57,6%) encontrava-se na faixa etária de 25 a 49 anos de idade.

Apenas 10,8% estavam na faixa de escolaridade compatível com o ensino supe-rior. Os demais possuíam escolaridade do ensino fundamental (48,2%) e doensino médio (41%).

A maior concentração ocupacional estava no ramo do comércio, alojamento ealimentação (40,2% do total).

O estudo do Ipea apontou as seguintes características dos ocupadosem empreendimentos privados com até dez postos de trabalho:

Em 2008Quesito

Rendimento médio mensal

Distribuição do total das ocupaçõese da massa de rendimento

Jornada de trabalho

Faixa etária

Escolaridade

Setor de atividade econômica

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AC FENACON

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201030

Certificação Digital é uma solução inovadoraque permite o acesso rápido a documentos,

além de agilizar e garantir segurança em transações.Com ela é possível assinar virtualmente contratos,garantindo autenticidade de arquivos enviados ele-tronicamente.

Com o Certificado Digital, o contribuinte podeacessar de forma segura e rápida serviços disponí-veis, por exemplo, no Centro Virtual de Atendi-mento ao Contribuinte (e-CAC) da Receita Federaldo Brasil (RFB). Com ele pode-se enviar com agili-dade, por exemplo, demonstrativos e declarações

A

Certificado Digital xprocuraçãoComparação entre os dois tipos de documentos possibilita verificarque a certificação, além de garantir mais segurança e agilidade aocontribuinte, é mais eficiente contra a burocracia

Por Natasha Echavarría

como imposto de renda, DCTF-Declaração de Dé-bitos e Créditos Tributários Federais, entre outros.

Outra alternativa é fazer uma procuração quepermita autorizar contadores ou outros sócios a atuarem nome do contribuinte ou empresa sem certificadodigital junto aos órgãos públicos.

Se por um lado o uso da procuração pode bene-ficiar uma parcela de contribuintes que consideramelevado o custo para obter o Certificado Digital, poroutro, ela é considerada burocrática, o que tambémgera custos para o contribuinte (Veja quadro).

Para que o procurador acesse os serviços para seucliente, é necessário cumprir uma série de procedimen-tos. Os contribuintes deverão imprimir uma procuraçãoque conterá as seguintes informações: hora, data e códi-go de controle. O documento deverá ainda ser assinadopelo outorgante (pessoalmente) na presença do servidorda RFB ou com firma reconhecida em cartório. Quandose tratar de pessoa jurídica, a procuração deverá ser assi-nada pelo responsável com o CNPJ da empresa.

Deverá a procuração ser entregue no prazo de30 dias, contados da emissão, acompanhada de cópi-as autenticadas do outorgante e outorgado. Somente

a partir da aceitação da procuração na Recei-ta é que o possuidor do Certificado Digital(procurador) passará a ter acesso aos servi-ços, em nome do outorgante.

A assessora jurídica da Fenacon Gilvânia Telesexplica que a procuração é um instrumento por meio

do qual alguém confere a outro uma autorizaçãopara praticar em seu nome certos atos ou admi-nistrar interesses.

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AC FENACON

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 31

Ela alerta ainda que o mandatário fica obrigadoa prestar contas de sua gerência ao mandante, inclusi-ve indenizar qualquer prejuízo causado por culpa suaou daquele a quem substabelecer, sem autorização,poderes que devia exercer pessoalmente.

“Não se pode esquecer que, com o advento doCódigo Civil de 2002, lei 10.406/2002, a responsa-bilidade do contabilista passou a ser maior por forçados arts. 1.177 e 1.178, logo, é imprescindível obter,além de cautela, todos os cuidados necessários como uso do instrumento procuratório”, destaca.

Há também a opção da Procuração Eletrônicaque permite que o outorgado (procurador, geralmenteé o contador) transmita declarações e demonstrativosem nome do outorgante (contribuinte).

Com a Procuração Eletrônica, não existe mais anecessidade da digitação de longos textos jurídicos,

Validade

Solicitação

Uso

Procuração

Validação

Revogação da procuração

Acessos

Custo operacional

Outorgado

Custo CD A3 – 3 anos

Indeterminada

Acesso ao aplicativo

Imediato

Procuração ilimitada

Presencial na AR

Imediata

Pessoa Física/Jurídica

No custo do CD

Ter certificado digital

R$170/ R$ 215

5 anos

Acesso ao aplicativo RFB

Disponível em até 30 dias

Um por outorgado

Presencial RFB/Assinada e Reconhecida no Cartório

Imediata/ Palavra chave

Só os dados do outorgante

Em torno de R$ 100,00 por procuração

Ter certificado digital

————————————————-

impressão de papel, reconhecimento de firmas. Tudoé feito eletronicamente, inclusive a assinatura da pro-curação, que é feita digitalmente por meio de certifi-cados digitais.

Gilvânia recomenda ao contabilista a utilizaçãoda Procuração Eletrônica. “É mais rápida, segura, ágil,sigilosa, com autenticidade de autoria e com presun-ção de validade jurídica. Por outro lado, a mera pro-curação para a Receita Federal, sem Certificação Di-gital do outorgante, além de menos segura ao conta-bilista e ao cliente, é mais morosa, burocrática e maisdensa em responsabilidades”.

Ela ressalta, ainda, que a responsabilidade téc-nica e civil dos contabilistas referente ao instrumentode mandato é prevista no Código Civil, devendo seramenizada, sempre que possível, por medidasassecuratórias e legais.

Itens Certificado Digital Procuração Não Eletrônica

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FENACON

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Receita altera prazos dedeclarações com assinatura digital

Uma grande conquista do Sistema Fenacon. As-sim pode ser resumida a publicação da InstruçãoNormativa nº 995, publicada em janeiro. Essa norma(que altera a original IN nº 969/09) obrigava o uso dacertificação digital na apresentação de declarações pelasempresas de lucro presumido a partir de janeiro de 2010e essas empresas tinham até junho para se adequar.

Esse tema foi discutido inicialmente em de-zembro do ano passado, em reunião com o secretárioda Receita Federal, Otacílio Cartaxo, o secretárioexe-

cutivo do Ministério da Fazenda, NelsonMachado, e o presidente do Instituto Na-cional de Tecnologia da Informação (ITI),Renato Martini. Na ocasião, o presidenteda Fenacon, Valdir Pietrobon, informouque o prazo não era suficiente para as Au-toridades Certificadoras atenderem à de-manda de um universo de 1,4 milhões decontribuintes que vão aderir ao certifica-do digital.

Com a IN 995, além das micro e pequenasempresas optantes pelo Simples Nacional que ficamde fora da obrigatoriedade, o novo texto estabeleceprazos diferenciados para entrega das declarações comassinatura digital.

Para Pietrobon a medida evitará sobrecarregaros sistemas de emissão dos documentos, além depossíveis multas aos empresários que não consegui-rem cumprir a obrigações acessórias por não ter ad-quirido o certificado digital.

Pietrobon,Machado,Martini e

Cartaxo

Sistema desenvolvido pelo Ministério do Traba-lho e Emprego para realizar conferência dos cálculosda rescisão de trabalho e a elaboração do Termo deRescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) de acordocom a legislação trabalhista, o Homolognet está napauta de discussão do Sistema Fenacon.

Recentemente, o diretor de Assuntos Legislativosda Fenacon, Fábio Oliveira, esteve reunido com o as-sessor técnico da Secretaria de Relações do Trabalho

Homolognet é tema de reunião

– órgão do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),Admilson dos Santos para discutir o Sistema.

Na ocasião, foram apresentadas as avaliaçõessobre o software do sistema. Recentemente, o depar-tamento de informática da Fenacon recebeu do Mi-nistério do Trabalho uma prévia da ferramenta paraefetuação de testes. De acordo com a avaliação entre-gue, o sistema possui boa funcionalidade podendoser implantado. Entretanto foi destacado que é neces-sário o conhecimento sobre o tema.

Os objetivos da implantação são, segundo o mi-nistério, padronizar o cálculo da rescisão, diminuir asdemandas trabalhistas, reduzir as fraudes no seguro-desemprego e no FGTS e diminuir o custo Brasil.

Para o MTE, em meados de 2010 o Homolognetserá implantado em todas as Delegacias Regionais doTrabalho (DRTs). Entidades sindicais terão de aderir àCertificação Digital para ingressar no sistema, prova-velmente a partir do segundo semestre. Após todos ostestes de implantação será necessário também que ousuário os façam via Certificação Digital.

Admilson

dos Santos

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Oliveira

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REGIONAIS

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REGIÃO SUL

Com o objetivo de facilitar a contratação de pro-fissionais adequados às necessidades das empresas deserviços contábeis associadas ao Sescon-Serra Gaúcha,foi criado o Sescon Solucionar.

Além do encaminhamento de currículos de can-didatos de acordo com o perfil desejado para a vagado solicitante, o Sescon conta com uma equipe trei-nada e qualificada para desenvolver todo o processode recrutamento e seleção. Desde seu lançamento,em agosto de 2009, já foram cadastrados mais de 800currículos, realizadas 30 solicitações por parte dasempresas associadas e 10 efetivações.

Uma das empresas que já vem usufruindo desteserviço é a Qualyta Contabilidade, que contratou trêscolaboradores por meio do Solucionar. ConformeJanette Hrast, proprietária do escritório, o trabalho derecrutamento e seleção que o Sescon desenvolve sediferencia em inúmeros quesitos das empresas queprestam esse tipo serviço na cidade. “O atendimentoé ágil e os resultados, satisfatórios”.

Solucionar: novo serviço de recrutamentoSescon-Serra Gaúcha

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O Sescap-Londrina conseguiu realizar um sonho an-tigo: a compra da sede própria. Em outubro de 2009, opresidente do da entidade, Marcelo Odetto Esquiante, e odiretor Osmar Tavares de Jesus, acompanhados do diretorda Fenacon Paulo Bento, assinaram o contrato de compra.

Sindicato adquire sede própriaO espaço adquirido ocupa um andar inteiro do

Edifício Itamarati, que fica próximo à Concha Acústi-ca, um dos pontos mais centrais da cidade. Agora osindicato contará com uma recepção, salas para asassessorias, auditório e tudo o mais necessário paradar conforto aos associados.

“Todos nós precisamos ter objetivos na vida.Em nossa profissão, em nossos negócios, nos relaci-onamentos, queremos e devemos sempre buscar omelhor. E isso é essencial para que possamos pro-gredir, avançar, realizar, construir. E nossa entidadenão é diferente. Um dos nossos objetivos sempre foiter uma sede própria”, diz o presidente MarceloEsquiante.

Sescap-Londrina

Diretoresassinam o

contrato decompra

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Telefone decontato (54)3228-2425

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Sescap-Campos Gerais

O Sescap-Campos Gerais iniciou os trabalhosda nova diretoria, sob presidência de Elisete Prestes ecom o diretor de Eventos, Leandro Serenato.

No dia 25 de janeiro o sindicato realizou, noauditório da Faculdade Secal, em Ponta Grossa,cursos de atualização profissional. O curso, mi-nistrado pela Lucia Young, teve como tema a De-claração do Imposto de Renda Retido na Fonte(DIRF) 2010.

Nova diretoria realiza cursos

O públicobusca

atualizaçõessobre o tema

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REGIONAIS

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Sescon-Santa Catarina

www.portalcontabilsc.com.br, esse é o endere-ço do site que reúne notícias de economia, em espe-cial das áreas contábil, tributária, fiscal e de gestãoempresarial. O site nasceu no dia 18 de fevereiro de2009, de uma parceria entre as entidades contábeisde Santa Catarina: Sescon-SC, Sescon-GrandeFlorianópolis, Sescon-Blumenau, Fecontesc e CRCSC.

Atualmente, o portal recebe mais de 72 mil vi-sitantes por mês, com média de quase 30 mil visitan-tes únicos. São disparados mais de 250 mil e-mailsinformativos por mês, para mais de 15 mil contatosregistrados.

Neste primeiro ano, o Portal Contábil SC fez acobertura completa (reportagem, fotos, áudio e vídeo)da 13ª Conescap, realizada em Goiás (GO), e da XXVIContesc, em Balneário Camboriú (SC). Essa cobertu-ra deve ser ampliada com a transmissão ao vivo dosprincipais eventos de classe. Para 2010, o PortalContábil SC também deve passar por uma remodelagemvisual, divulgar mais conteúdo exclusivo em todas as

Portal Contábil SC comemora um ano

formas de mídia e disponibilizar cursos online. Ointernauta também participa do portal por meio dolink Fale Conosco, do mural da Rádio Contábil, soli-cita músicas e opina em enquetes e artigos.

O Portal Contábil SC conta ainda com a NewInformática como parceiro realizador e com o apoiodo Sistema Completo, Informe Lex, Domínio Siste-mas, JB Informática, Sociesc, Diretiva e SCI.

Sescon-Grande Florianópolis

Sindicato empossa nova diretoria

No dia 15 de janeiro o Sescon-Grande Florianó-polis empossou sua nova diretoria para a gestão 2010 a2012. A cerimônia aconteceu no Lira Tênis Clube, noCentro de Florianópolis. Autoridades e contabilistas es-tiveram presentes na reeleição do contador AugustoMarquart Neto à presidência.

Em seu discurso, Marquart destacouo fortalecimento da comunicação da enti-dade em sua primeira passagem pela pre-sidência (2007-2009); o trabalho dedesvinculação de receita operacional, nãocontando apenas com a contribuição sin-dical patronal, mas também tornando-seuma Autoridade de Registro deCertificações Digitais; destacou o sucessoda 26ª Contesc e o crescimento da profis-são contábil em todo o estado; citou osbons resultados do Sescon Cursos, que atin-giu, na primeira gestão, 3,5 mil partici-pantes, e agradeceu as parcerias que forta-leceram a entidade no rumo certo.

Nesta nova gestão os projetos principais são: areestruturação e a criação de diretorias regionais, des-

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Diretoria do Sescon-GrandeFlorianópolis

centralizando as ações somente na capital; firmatura denovas parcerias com o Portal Contábil SC, com cursosonline, transmissão de eventos reuniões e palestras viainternet e agilização das modificações físicas necessári-as à entidade, para atender melhor os associados.

Apresentaçãodo Jornal

Contábil SC

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Sescon-Minas Gerais

REGIÃO SUDESTE

Mudanças e novos cenários: desafios e perspectivaspara a profissão contábil, esse foi o tema da palestra pro-movida, em dezembro, pelo Sescon-MG em parceria coma Fortes Informática e apoio do jornal Diário do Comércio.

Café com Palestra discute mudanças na contabilidade

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Café comPalestra

Na apresentação o empresário, contador e pro-prietário da Fortes Informática, José Carlos Fortes, fa-lou sobre as grandes transformações que a Contabili-dade brasileira vivencia atualmente, com a adequa-ção às Normas Internacionais (Lei nº 11.638/2007), oSped Contábil, Fiscal, NF-e, que têm exigido dos pro-fissionais nova postura e até mesmo mudanças nosprocessos de formação e capacitação.

Cerca de 100 pessoas, entre profissionais da áreacontábil, estudantes e empresários, prestigiaram a pa-lestra, que foi muito elogiada, devido ao vasto conhe-cimento transmitido e à história de vida do palestrante,que nasceu em família de origem humilde e conseguiualcançar destaque com a profissão contábil.

“É com a somatória dos conhecimentos de cadamembro de nossa diretoria que podemos auxiliar naconstrução de segmentos fortes, para efetivamentecontribuir com o desenvolvimento do País”. Essa é aopinião de José Maria Chapina Alcazar, empresáriocontábil reconduzido ao cargo de presidente do Sescon-SP e da Aescon-SP para a gestão 2010-2012.

O ato de posse das novas diretorias das entida-des foi realizado dia 4 de janeiro e foi marcado pelocomprometimento dos novos membros a dar conti-nuidade na busca pela valorização das categorias re-presentadas e por um melhor ambiente para oempreendedorismo brasileiro.

“Só é possível conquistar reconhecimento e vi-tórias sólidas para as categorias contábil e de assessora-

Entidades paulistas preparadas para o próximo triênio

Diretorias do Sescon-SP e da Aescon-SP

mento com muita dedicação, ética e respeito”,enfatizou Chapina Alcazar.

Os avanços tecnológicos nas relações como governo e o aumento do número de obriga-ções acessórias impostas às empresas foram te-mas abordados durante a solenidade como fato-res de mudança na atividade contábil, que pas-sou a ser altamente estratégica para o segmentoprodutivo.

“Com a crescente sofisticação da inteligên-cia dos fiscos, o papel do profissional da contabi-lidade torna-se a cada dia mais importante”,enfatizou Chapina Alcazar, lembrando ainda danecessidade de dedicação e educação para quemexerce a profissão.

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Sescon-São Paulo

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REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 37

Além de iniciar o ano funcionando em novasinstalações, mais amplas, modernas e confortáveis, adiretoria e os colaboradores do Sescap-AL comemo-ram outras conquistas e preveem um 2010 de sucessoe outras vitórias.

A comunicação com os seus associados temsido bem mais frequente e eficaz, principalmente coma divulgação de seus serviços e o envio efetivo demalas-diretas, como nos casos mais recentes, por exem-plo, Certificação Digital: comprovadamente, mais agi-

lidade e segurança em seus serviços; A necessidade e

a importância da contribuição sindical, entre outras,com o intuito de aprimorar e buscar sempre a exce-lência dos seus serviços.

2010: prenúncio de sucessoVale salientar o trabalho realizado na área de

Certificação Digital. Só no mês de janeiro Alagoasregistrou cerca de 140 certificados, o que significaquase o dobro das certificações realizadas nos doisúltimos meses do ano passado: 52 em novembro e 29em dezembro de 2009.

Seguindo com a filosofia de modernização e apri-moramento dos seus serviços para os associados e todaa classe contábil, o sindicato realizou, com sucesso e,inclusive, esgotando as inscrições nos primeiros dias, oCurso Prático SPED Fiscal – 10 horas, dividido em trêsturmas de 20 participantes, que se realizou nos dias 30de janeiro, 6 e 10 de fevereiro, ministrado pelo conta-dor José Cícero Torquato.

Sescap-Alagoas

REGIÃO NORDESTE

Para divulgar informações sobre o panoramade atividades, prazos e alterações na legislação para2010 do Simples Nacional, o Sescon-RJ realizou umapalestra com o secretárioexecutivo do Comitê Gestordo Simples nacional, Silas Santiago, no dia 14 de ja-neiro, no Sindicont-Rio. Participaram também doevento, que teve público de 200 pessoas, represen-tantes da Receita Federal do Brasil, das Secretarias deFazenda do Estado e do Município do Rio de Janeiro.

Buscamos manter uma grade de palestras gra-tuitas mensais, sempre trazendo expoentes, como odr. Silas Santiago, para abordar os temas de maiorrelevância. Oferecemos cursos de capacitação emnossa sede, com programação variada, valendo aindaressaltar os espaços mensais para debates com os em-presários do setor, como o Programa de Aperfeiçoa-mento de Gestão (Proages) e o Café com Palestra,afirmou o presidente Lindberger.

Simples Nacional é tema de palestraSescon-Rio de Janeiro

Palestraministradapor SilasSantiago

Nesse mesmo dia, o presidente apresentou a sededo Sindicato a Silas Santiago e o posto de atendimentoao empreendedor individual (EI). O Sescon-RJ foi pio-neiro nas iniciativas para estabelecer boa relação como EI e ajudar seus representados nessa tarefa obrigatóriapor lei e de cunho social. O Sindicato firmou parceriacom o Sebrae-RJ e, além do posto em sua sede, partici-pa do atendimento na Cidade de Deus.

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Sescap-Sergipe

Sindicato realiza mesa-redondaO Sescap-Sergipe realizou, no dia 25 de janeiro,

em seu auditório, uma mesa-redonda, abordando otema Nova legislação do município de Aracaju e as

Leis Complementares 86 a 92, ministrada pelo audi-tor de tributos do município de Aracaju, João Boscoda Cunha.

Participantesdo encontro

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REGIONAIS

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201038

Sescap-Pernambuco

O Sescap-Pernambuco firmou parceria com oCRC-PE e o Sebrae no projeto o Negócio a Negócio,que visa a atender de forma continuada os empreen-dedores formais individuais e as microempresas comaté quatro empregados.

Entidades firmam parceria para atender EIO projeto consiste na realização de três visitas

técnicas para diagnosticar a situação da gestão em-presarial, identificando suas necessidades paradisponibilização de soluções. A meta é atender cercade 70 mil empresas, com mais de quatro funcionári-os, e formalizar 55 mil empreendedores individuaisaté dezembro de 2010.

O presidente do Sescap-Pernambuco, José Félixde Souza Júnior, afirma seu orgulho em participar dessaparceira e do empenho do Sindicato para viabilizar oprojeto nas empresas de serviços contábeis. “O setorde serviços dará o suporte necessário para que o proje-to seja um sucesso. E com certeza será”, afirmou.

Sescap-Ceará

O Sescap-Ceará, em uma ação no interior quetem como foco a democratização e a disseminaçãoda Certificação Digital, que passou a ser obrigatóriadesde o início do ano, prestou mais de 100 atendi-mentos de 11 a 15 de janeiro.

Interiorização da Certificação Digital é intensificadaO Sindicato instalou, também, um agente de

certificação em Juazeiro do Norte, onde esteve até odia 22. Nos dias 26 a 29 de janeiro, o setor deCertificação esteve no município de Iguatu.

Em razão da grande procura, a Diretoria informaque está reforçando o atendimento. Já está em anda-mento a alocação de uma funcionária da área admi-nistrativa no quadro de agentes, além do treinamentoe da capacitação de mais três servidores que poderãovir a atuar também na Certificação Digital.

A preocupação do Sindicato é inserir o máximode empresários e profissionais nas exigências da Re-ceita Federal implementadas pelas InstruçõesNormativas 969 e 974.

Representantesdo Sescap,

CRC e Sebrae

Agente decertificação

do Sescap emJuazeiro do

Norte

Sescon-Rio Grande do Norte

O Sescon-RN inicia o ano com o calendário reple-to de novidades, como palestras com temas atuais ecursos já programados para o início do semestre. Dia 26

Ação e realização como metas para este anode janeiro foi realizado o primeiro Café com Palestra,com o tema Fator Acidentário e Previdenciário (FAP),tendo como palestrante Marcos Guimarães Klemig, chefeda Seção de Saúde do Trabalhador – INSS/RN.

Diante do grande sucesso, serão realizadas maisduas turmas com datas já agendadas para 10 e 23 defevereiro, com a participação da Receita Federal, que,mais uma vez, prontamente atendeu à solicitação doSescon-RN. O evento contará, ainda, com a partici-pação do auditor da Receita Federal do Rio Grandedo Norte Denílson Martins, que explanará o assuntode como calcular o FAP e como operacionalizar osistema no site da Receita Federal.

CaféPalestra

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REGIONAIS

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O Sescap-Acre realizou, nos dias 15 e 16 de de-zembro, o curso prático sobre Sped Fiscal, no auditóriodo Sebrae. O objetivo foi apresentar a parte prática doSistema Público de Escrituração Digital (Sped), incluindonovas informações e enfatizando as principais dúvidasdecorrentes da geração e da validação das informações.

O curso foi ministrado pelo especialista em siste-mas de automação de empresas Cil Farney e pelo vice-presidente da Região Norte da Fenacon, Carlos Correa.

Nos dias 27 e 28 de janeiro, o Sindicato tam-bém realizou o curso sobre o Fator AcidentárioPrevidenciário (FAP). O tema tem grande importân-

Sped é tema de cursoSescap-Acre

REGIÃO NORTE

Sescon-Roraima

Posse da nova diretoria do Sescon-RRO Sescon Roraima realizou, no dia 29 de janei-

ro, no hotel Aipana Plaza a solenidade de posse danova diretoria para o triênio 2010-2012 tendo comonovo presidente José Soares Belido.

Na ocasião foram assinados os termos de coo-peração com a Prefeitura Municipal de Boa Vista e aSecretaria da Fazenda com o objetivo de disponibilizar,nas novas instalações do Sescon-RR, um terminal deatendimento dos órgãos.

Também foi firmado compromisso com este fimna Receita Federal do Brasil (RFB). Essas parcerias visama proporcionar aos filiados do Sindicato maior agilidadeno atendimento em alguns serviços prestados por essesórgãos, já que não mais necessitarão enfrentar filas.

Durante o evento, também foi assinado um con-vênio com a Caixa Econômica Federal (CEF) objetivandobeneficiar os filiados do Sindicato com empréstimos ajuros competitivos e atendimento preferencial.

Prestigiaram o evento diversas autoridades, den-tre elas o vice-presidente da Região Norte, Carlos Correae o presidente da Fenacon, Valdir Pietrobon.

Treinamentodo Sped-Fiscal

ValdirPietrobon,Carlos Correae José SoaresBelido

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O Sescon-MS realizou dia no 18 de janeiro de2010, em Campo Grande, a palestra A obrigatoriedade

da Certificação Digital para empresas do lucro real e

lucro presumido – passo a passo.O evento abordou tópicos como: o que é a

Certificação Digital; quais são os tipos de certifica-do; para que serve; como adquirir-la e a operacio-nalização nos Fiscos federal e ao estadual.

As 160 pessoas participantes doaram um qui-lo de alimento não perecível, que foi doado à As-sociação Beneficente Espírita Irmão Marcos, deCampo Grande.

FranciscoGonçalves,MoriáHummel eCarlos deOliveira

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Debate sobre a obrigatoriedade de Certificação DigitalSescon-Mato Grosso do Sul

REGIÃO CENTRO-OESTE

cia e contribui para qualificar empresários, contado-res e profissionais da área de recursos humanos. Arealização dos cursos é uma parceria do Sescap Acre,Fenacon, Fecomércio, Sebrae e Fieac.

A palestrante foi a supervisora da AC Fenacon,Moriá Hummel. O encontro foi realizado pelo Sescon-MS, em parceria com a Fenacon, Sebrae-MS e doConselho Regional de Contabilidade-MS.

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ETIQUETA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 201040

Domine o corporativês

JPor Natasha Echavarría

á recebeu o newsletter? A reunião virou brainstorm?

Como ficou a avaliação 360º? Vai ter um downsizing

na empresa? Qual o deadline do projeto? Calma, vocêprovavelmente não é a única pessoa que está em dúvidasobre o que foi dito. Essas são algumas expressões quediversas pessoas usam no mundo corporativo, mas emsua maioria não sabe nem qual o sentido real.

• Approach: Abordagem

• Avaliação 360º: O desempenho do funcionário é ava-

liado pelo chefe, colegas, subordinados e até clientes

• B2B: business to business. É o comércio eletrônico

entre empresas.

• B2C: business to customer, a empresa que vende dire-

tamente para o consumidor via internet.

• Briefing: Todas as informações necessárias para reali-

zação de uma determinada ação.

• Brainstorm: literalmente, significa “tempestade cerebral”.

É uma reunião para trocar ideias.

• Cash: dinheiro vivo.

• Commodity: produto primário, geralmente com gran-

de participação no comércio internacional.

• Case: caso; história; estojo; embalagem.

• Deadline: Data limite. Data, dia ou hora, em que algu-

ma coisa precisa ser dada como terminada.

• Downsizing: Redução no número de funcionários da

empresa.

• E-learning: Aprendizagem realizada por meio da

internet. Ensino ou formação a distância.

• E-commerce: comércio eletrônico.

• Endomarketing: Comunicação interna que alia técni-

cas de marketing a conceitos de recursos humanos.

• Factoring: prática que consiste em comprar cheques

pré-datados de lojistas, cobrando comissão.

• Feedback: retorno da informação.

• In-loco: No lugar em que determinada coisa acontece.

• Income: Renda.

Claro que ninguém precisa decorar todosos termos adotados pelo mercado, porém, ter co-nhecimento das principais palavras aplicadas nouniverso dos negócios é uma questão depraticidade. Pensando nisso, selecionamos al-guns termos utilizados para facilitar a comuni-cação empresarial:

• Layout: esboço da posição relativa das ilustrações, títu-los e textos.

• Mailing: lista de nomes de possíveis clientes; cadastrode clientes.

• Merchandising: ação promocional ligada à presençafísica do produto.

• Networking: rede de comunicação.• Newsletter: boletim informativo.• Outsourcing: terceirização; está ligado à procura de

“fontes” fora da organização ou País.• Overnight: taxa de juros para operações financeiras de

curtíssimo prazo.

• Premium: produto ou serviço de qualidade e preçosuperior.

• Prospect: cliente potencial.• Sinergia: Ação positiva e simultânea de um grupo de

pessoas.• Start up: Início da operação.

• Stand-by: No aguardo.• Small business: pequeno negócio.• Top of Mind: concurso das marcas mais lembradas

pelo consumidor.• Trademarketing: atividade que planeja os canais de

venda e os clientes-chave.

• Trading-up: artifício que procura valorizar um produtojá no mercado, por meio do lançamento de outro.

• Workshop: oficina.

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Sugestões pelo email: [email protected]

Domine o corporativês

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RESENHA

Fenacon em Serviços – Janeiro/Fevereiro 2010 41

Os países que mais se destacam no mercado econômico voltam seus investimen-tos para a iniciativa de implementar novos negócios focados em desenvolver-se e criaroportunidades de crescimento interno e externo. Visando a essa nova concepção, sur-gem novos profissionais, que migram sua concepção com relação aos empreendimen-tos e às carreiras, movidos por uma necessidade ou por visualizar uma oportunidade nomercado, no qual se inicia um pequeno negócio, com o objetivo de alcançar a estabi-lidade financeira por toda uma vida.

O livro lançado pela Editora Saraiva pretende incentivar essas pessoas, de todasas idades a, pelo menos, considerar a possibilidade de se tornar empreendedoras einiciar seu próprio negócio. Assim, o livro não é dedicado ao desenvolvimento denovas teorias ou novos modelos conceituais, tampouco tem vocação exclusivamenteacadêmica. Embora, a princípio, tenha sido escrito para um público-alvo constituídoprincipalmente por jovens estudantes nos diferentes cursos em que exista a disciplinade empreendedorismo, a verdade é que a obra pretende ser útil a todo aquele quequeira ser empreendedor.

A viagem em que o leitor vai embarcar ao ler esse livro conjuga a concentraçãoem aspectos um pouco mais teóricos, com alguns exemplos e pequenos exercíciospráticos que ajudam a pensar sobre o tema.

Na sociedade contemporânea, o empreendedorismo é uma alternativa muitorazoável ao emprego assalariado, além de ser uma forma interessante de realização doser humano – indivíduo e cidadão. Os autores falam do empreendedorismo não sócomo forma de ganhar o dinheiro necessário para as despesas do dia a dia, mas tambémcomo fonte de realização pessoal e profissional.

O que verdadeiramente distingue os empreendedores é sua necessidade de fazer,de realizar, de criar e implementar ideias, de aceitar o desafio para ser patrão de sipróprio. Ora, muitos de nós, senão todos, temos essas motivações.

Ser EmprSer EmprSer EmprSer EmprSer Empreendedor eendedor eendedor eendedor eendedor PensarPensarPensarPensarPensar,,,,,

criar e moldar a nova empresacriar e moldar a nova empresacriar e moldar a nova empresacriar e moldar a nova empresacriar e moldar a nova empresa

Autor: Manuel Portugal Ferreira, João Carvalho Santos e Fernando A. Ribeiro SerraEditora: Saraiva

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SINDICATOS FILIADOS

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Empresário de serviços, entre em contato com seu sindicato por e-mail.É mais rápido e econômico. Critique, reivindique, opine, faça sugestões aos seus

dirigentes. Eles querem trabalhar por você, em defesa de sua empresa.

SESCAP - ACREPresidente: José Maurício Batista do PradoRua Marechal Deodoro 197 - Galeria - 1° Andar, Sala 02Centro - CEP: 69900-210 - Rio Branco/ACTel.: (68) 3244-1005 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97974-7

SESCAP - ALAGOASPresidente: Carlos Henrique do NascimentoRua Rivadávia Carnaúba, 880, Empresarial Belo Horizonte,Sala 107 - Pinheiro. Maceió/AL - CEP: 57057-260Tel: (82) 3223-2503 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.89638-8

SESCAP - AMAPÁPresidente: Wilma ServatEnd.: Rua Jovino Dinoá n° 1770Centro - Cep: 68.900-075 - Macapá/APTel.: (96) 3222-9604 - [email protected]. sescapap.com.br - Cód. Sindical: 002.365.00000-7

SESCON - AMAZONASPresidente: José Luiz SilvaEnd.: Av. Joaquim Nabuco, 1626 , 3º Andar,Sala 304, Bairro Central - CEP: 69.020-031 - Manaus/AMTel.: (92) 3233-2336 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91072-0

SESCAP - BAHIAPresidente: Dorywillians Botelho de AzevedoEnd.: Av. Antonio Carlos Magalhães, 2.573,sala 1.205/6, Ed. Royal Trade, Candeal de BrotasCEP: 40289-900 - Salvador/BA - Tel.: (71) [email protected] - www.sescapbahia.org.brCód. Sindical: 002.365.90858-0

SESCON - BAIXADA SANTISTAPresidente: Ariovaldo FelicianoEnd.: Av. Conselheiro Nébias, 592, BoqueirãoCEP: 11045-002 - Santos/SP - Tel.: (13) [email protected] - www.sesconbs.org.brCód. Sindical: 002.365.97194-0

SESCON - BLUMENAUPresidente: Leomir Antonio MinozzoEnd.: Rua 15 de Novembro, 759, Ed. Hering, Shopping H,4° andar, Sl. 403 a 405 - CEP: 89010-902 - Blumenau/SCTel.: (47) 3326-0236, [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.89502-0

SESCON - CAMPINASPresidente: José Homero AdaboEnd.: Av. Irmã Serafina, 863, 2° andar, sala 21/22,Ed. Sada Jorge, Centro - CEP: 13015-201 - Campinas/SPTel.: (19) 3239-1845 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.97193-2

SESCAP - CAMPOS GERAISPresidente: Elisete Aparecida Schoemberger PrestesEnd.: Rua XV de Novembro, 301, 6º andar, sala 67/68,Ed. Dr. Elyseu - CEP: 84010-020 - Ponta Grossa/PRTel.: (42) 3028-1096 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.91178-6

SESCAP - CEARÁPresidente: Cassius Regis Antunes CoelhoEnd.: Av. Washington Soares, 1.400, sala 401, EdsonQueiróz - CEP: 60811-341 - Fortaleza/CETel.: (85)3273-2255 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88157-7

SESCON - DISTRITO FEDERALPresidente: Simone da Costa FernandesEnd.: SHCS CR, Qd. 504, Bl. C, subsolo, Lj. 60/64,Asa Sul, Entrada W2 - CEP: 70331-535 - Brasília/DFTel.: (61) 3226-1269 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04303-2

SESCON - ESPÍRITO SANTOPresidente: Jacintho Soella FerrighettoEnd.: Av. Princesa Isabel, 15, 11º andar - Ed. Martinhode Freitas - sala 1105/11 - Centro - CEP: 29010-361 - Vitória/ESTel.:(27) 3434-4052 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.04904-9

SESCON - GRANDE FLORIANÓPOLISPresidente: Augusto Marquart NetoEnd.: Rua Felipe Schmidt, 303, 9º andar, Ed. Dias Velho,Centro - CEP: 88010-903 Florianópolis/SCTel.: (48) 3222-1409 - [email protected]ód. Sindical: 002.365.88511-4

SESCON - GOIÁSPresidente: Edson Cândido PintoEnd.: Rua 107, nº 23, Qd. F22, Lote 03 - Setor SulCEP: 74.085-060 - Goiânia/GO - Tel.: (62) [email protected] - www.sescongoias.org.brCód. Sindical: 002.365.05474-3

SESCAP - LDAPresidente: Marcelo Odeto EsquianteEnd.: Rua Senador Souza Naves, 289, sobreloja,Ed. Euclides Machado - CEP: 86010-914 - Londrina/PRTel.: (43) 3329-3473 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90169-1

SESCAP - MARANHÃOPresidente: Gilberto Alves RibeiroEnd.: Av. dos Holandeses, QD. 09 n° 02 Salas 02/03Calhau - CEP: 65071-380 - São Luiz/ MA - Tel.: (98) [email protected] - www.sescapma.org.brCód. Sindical: 002.365.90023-7

SESCON - MATO GROSSOPresidente: Adão Alonço dos ReisAv. Miguel Sutil, 9170 - Santa RosaCEP: 78040-365 - Cuiaba/MT - Tel.: (65) [email protected] - www.sescon-mt.org.brCód. Sindical: 002.365.86025-1

SESCON - MATO GROSSO DO SULPresidente: Ruberlei BulgarelliEnd.: Rua Maracaju, 13, sala 01(esquina com a Av. Presidente Ernesto Geisel)CEP: 79002-214 - Campo Grande/MS - Tel.: (67) 3029-6094 [email protected] - www.sesconms.org.brCód. Sindical: 002.365.87924-6

SESCON - MINAS GERAISPresidente: Luciano Alves de AlmeidaEnd.: Av. Afonso Pena, 748, 24° andar, CentroCEP: 30130-003 Belo Horizonte/MG - Tel.: (31) [email protected] - www.sescon-mg.com.brCód. Sindical: 002.365.04937-5

SESCON - PARÁPresidente: Paulo Otávio Bastos BakerEnd.: Av. Presidente Vargas, 640, 5º andar, sala 01,Ed. Selecto, Campina - CEP: 66017-000 – Belém/PATel.: (91) 3212-2558 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90145-4

SESCON - PARAÍBAPresidente: José Roberto Gomes CavalcantiRua Dom Carlos de Gouveia Coelho, 335 - Sala 102,Trincheiras (Centro) - CEP: 58.011-130 - João Pessoa/PBTel.: (83) 3221-4202 - [email protected]/sescon-pb - Cód. Sindical: 002.365.90755-0

SESCAP - PARANÁPresidente: Mário Elmir BertiEnd.: Rua Marechal Deodoro, 500, 11° andar,Edifício Império, Centro - CEP: 80010-911 - Curitiba/PRTel.: (41) 3222-8183 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88248-4

SESCAP - PERNAMBUCOPresidente: José Félix de Souza JúniorEnd.: Rua José Aderval Chaves, 78, 4° andar,salas 407/8, Boa Viagem - CEP: 51111-030 - Recife/PETel.: (81) 3327-6324 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.88145-3

SESCON - PIAUÍPresidente: Raimundo Nonato filhoEnd.: Av. José dos Santos e Silva, 2.090 - sala 102Centro, Teresina/PI - CEP: 64001-300 - Tel.: (86) [email protected] - www.sesconpiaui.orgCód. Sindical: 002.365.90801-7

SESCON - RIO DE JANEIROPresidente: Lindberger Augusto da LuzEnd.: Av. Passos, 120, 7° andar, CentroCEP: 20051-040 – Rio de Janeiro/RJ - Tel.: (21) [email protected] - www.sescon-rj.org.brCód. Sindical: 002.365.86767-1

SESCON - RIO GRANDE DO NORTEPresidente: José Weber Oliveira de CarvalhoEnd.: Rua Romualdo Galvão, 986 - Lagoa SecaCEP: 59056-100 - Natal/RN - Tel.: (84) [email protected] - www.sescon-rn.com.brCód. Sindical: 002.365.91069-0

SESCON - RIO GRANDE DO SULPresidente: Luiz Carlos BohnEnd.: Rua Augusto Severo, 168, São JoãoCEP: 90240-480 – Porto Alegre/RS - Tel.: (51) [email protected] - www.sescon-rs.com.br

SESCAP - RONDÔNIAPresidente: Ronaldo Marcelo HellaEnd.: Av. Carlos Gomes, 1223 - Porto Shoppingsala 414, 4° andar - Porto Velho - RO - CEP: 76801-123Tel.: (69) 3223-7577 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91126-3

SESCON - RORAIMAPresidente: José Soares BelidoEnd.: Rua Jair Alves dos Reis, 118 - Jardim FlorestaCEP: 69312-148 - Boa Vista/RR - Tel.: (95) [email protected] - www.sesconrr.org.brCód. Sindical: 002.365.04959-6

SESCON - SANTA CATARINAPresidente: Elias Nicoletti BarthEnd.: Av. Juscelino Kubitschek, 410,3º andar, Bloco B, salas 306/308 - CEP: 89201-906Joinville/SC - Tel.: (47) 3433-9849 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.02808-4

SESCON - SÃO PAULOPresidente: José Maria Chapina AlcazarEnd.: Av. Tirandentes, 960, LuzCEP: 01102-000 - São Paulo/SP - Tel.: (11) [email protected] - www.sescon.org.brCód. Sindical: 002.365.86257-2

SESCAP - SERGIPEPresidente: José Cicinato Vieira MelloEnd.: Rua Terencio Sampaio, 309 - GrageruCEP: 49.025-700 - Aracaju/SE - Tel.: (79) 3221-5058 [email protected] - www.sescap-se.org.brCód. Sindical: 002.365.04999-5

SESCON - SERRA GAÚCHAPresidente: Tiago De Boni Dal CornoEnd.: Rua Ítalo Victor Bersani, 1.134, Jardim AméricaCEP: 95050-520 - Caxias do Sul/RS - Tel.: (54) 3228-2425 administrativo@sesconserragaucha.com.brwww.sesconserragaucha.com.brCód. Sindical: 002.365.87490-2

SESCON - SUL FLUMINENSEPresidente: William de Paiva MottaEnd.: Rua Orozimbo Ribeiro, 14 - 2º andar,Centro - Barra Mansa-RJ - CEP: 27330-420Tel.: (24)3323-5627 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.05022-5

SESCAP - TOCANTINSPresidente: Marcos Armino KocheEnd.: QD. 206 Sul AV. LO 05 Lt 19, Salas 01. Plano Diretor SulPalmas/TO - CEP: 77.020-504 - Tel.: (63) [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.91124-7

SESCON - TUPÃPresidente: José do Carmo BastosEnd.: Rua Carijós, 481, Centro - CEP: 17601-010Tupã/SP - Tel.: (14) 3496-6820 - [email protected] - Cód. Sindical: 002.365.90844-0

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