entre maio e outubro desse ano, recebemos mais de 1.500 fichas

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JORNAL DO CREMERJ2 Dezembro de 2013

“Às favas com os escrúpulos” a década de 80, lutávamos

contra o fechamento de leitose serviços e a possível vendade um hospital para um gru-

po que atuava na medicina suplementar.Construído com dinheiro público, serviacomo hospital universitário a uma facul-dade de medicina privada, a Gama Filho.Após mais de um ano de luta, o governoradicalizou e começou a esvaziar a uni-dade, transferindo seus pacientes.

Quando o último paciente foi trans-ferido, uma aluna do internato foi inter-nada e colocada em hidratação venosa.O gestor local chamou a Polícia Federale o batalhão de choque da PM. Já está-vamos morando no hospital há dias paraevitar o fechamento. Ao final daquelatarde, conversávamos nas calçadas e noboteco próximo, tomando café, aguar-dando os policiais e discutindo a situa-ção, quando ouvimos a primeira sireneda polícia. Enquanto os carros entravamna Rua da Capela fazendo alvoroço,corremos todos, mas para dentro dohospital. Fomos nos acomodando pelochão e degraus de escadas. Havia ummandado para a “retomada de posse”, eas ameaças do uso de força começa-ram. Mostramos ao comandante da Bri-

N

EDITORIAL • No Provab, no Mais Médicos, na Ebserh, no abandono e fechamento de leitos, enfermarias e hospitais,a maioria dos governadores, prefeitos e secretários de Saúde aplaude a presidente e o ministro da Saúde

Praia de Botafogo, 228, loja 119BCentro Empresarial RioBotafogo - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22250-145Telefone: (21) 3184-7050 - Fax: (21) 3184-7120www.cremerj.org.brHorário de funcionamento:de segunda a sexta, das 9 às 18 horas

SEDESEDESEDE

DIRETORIAPresidente:Presidente:Presidente:Presidente:Presidente: Sidnei FerreiraVice-Presidente:Vice-Presidente:Vice-Presidente:Vice-Presidente:Vice-Presidente: Nelson NahonDiretor Secretário Geral:Diretor Secretário Geral:Diretor Secretário Geral:Diretor Secretário Geral:Diretor Secretário Geral: Pablo Vazquez QueimadelosDiretor Primeiro Secretário:Diretor Primeiro Secretário:Diretor Primeiro Secretário:Diretor Primeiro Secretário:Diretor Primeiro Secretário: Serafim Ferreira BorgesDiretor Segundo Secretário:Diretor Segundo Secretário:Diretor Segundo Secretário:Diretor Segundo Secretário:Diretor Segundo Secretário: Gil Simões BatistaDiretora Tesoureira:Diretora Tesoureira:Diretora Tesoureira:Diretora Tesoureira:Diretora Tesoureira: Erika Monteiro ReisDiretor Primeiro Tesoureiro:Diretor Primeiro Tesoureiro:Diretor Primeiro Tesoureiro:Diretor Primeiro Tesoureiro:Diretor Primeiro Tesoureiro: Carlos Enaldo de Araujo PachecoCorregedora:Corregedora:Corregedora:Corregedora:Corregedora: Marília de Abreu Silva

CONSELHEIROSAbdu Kexfe, Alexandre Pinto Cardoso, Alkamir Issa, Aloísio Tibiriçá Miranda, AnaMaria Correia Cabral, Armando de Oliveira e Silva, Armindo Fernando Mendes Correiada Costa, Carlos Cleverson Lopes Pereira, Carlos Enaldo de Araújo Pacheco, CarlosEugênio Monteiro de Barros, Celso Nardin de Barros (indicado Somerj), Edgard AlvesCosta, Erika Monteiro Reis, Felipe Carvalho Victer, Fernando Sérgio de Melo Portinho,Gil Simões Batista, Gilberto dos Passos, Guilherme Eurico Bastos da Cunha, Ilza BoeiraFellows, Joé Gonçalves Sestello, Jorge Wanderley Gabrich, José Marcos Barroso Pillar,José Ramon Varela Blanco (indicado Somerj), Kássie Regina Neves Cargnin, LuizAntônio de Almeida Campos, Luís Fernando Soares Moraes, Makhoul Moussallem,Márcia Rosa de Araujo, Marcos Botelho da Fonseca Lima, Marília de Abreu Silva,Nelson Nahon, Olavo Guilherme Marassi Filho, Pablo Vazquez Queimadelos, PauloCesar Geraldes, Renato Brito de Alencastro Graça, Ricardo Pinheiro dos Santos Bastos,Rossi Murilo da Silva, Serafim Ferreira Borges, Sergio Albieri, Sergio Pinho CostaFernandes, Sidnei Ferreira, Vera Lúcia Mota da Fonseca

CREMERJ SECCIONAISCREMERJCREMERJ SECCIONAISSECCIONAIS

* Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores, não representando, necessariamente, a opinião do CREMERJ.

Publicação Oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de JaneiroConselho Editorial - Diretoria e Ângela De Marchi • Jornalista Responsável - Nicia Maria - MT 16.826/76/198Reportagem - Nicia Maria, Camila Monteiro e Regina Castro • Fotografia - José Renato, Edilaine Matos, Henrique Huber e Paulo SilvaProjeto Gráfico - João Ferreira • Produção - Foco Notícias • Impressão - Ediouro Gráfica e Editora S.A. • Tiragem - 60.000 exemplares • Periodicidade - Mensal

Central de RelacionamentoTelefones: (21) 3184-7142,3184-7179, 3184-7183,3184-7267 e [email protected]:na sede do Conselho, das 9h às 18h

• Angra dos Reis - Tel: (24) 3365-0330Coordenadora: Yone de Oliveira Di SarliRua Professor Lima, 160 - sls 506/507

• Barra do Piraí - Tel: (24) 2442-7053Coordenador: Sebastião Carlos Lima BarbosaRua Tiradentes, 50/401 - Centro

• Barra Mansa - Tel: (24) 3322-3621Coordenador: Abel Carlos de BarrosRua Pinto Ribeiro, 103 - Centro

• Cabo Frio - Tel: (22) 2643-3594Coordenador: José Antonio da SilvaAvenida Júlia Kubitscheck,39/111

• Campos - Tel: (22) 2722-1593Coordenador: Makhoul MoussalemPraça Santíssimo Salvador, 41/1.405

• Duque de Caxias - Tel.: (21) 2671-0640Coordenador: Benjamin Baptista de AlmeidaRua Marechal Deodoro, 557, salas 309 e 310

• Itaperuna - Tel: (22) 3824-4565Coordenador: Carlos Eugênio Monteiro de BarrosRua 10 de maio, 626 - sala 406

• Macaé - Tel: (22) 2772-0535Coordenador: Gumercino Pinheiro Faria FilhoRua Dr. Luís Belegard, 68/103 - Centro

• Niterói - Tel: (21) 2717-3177 e 2620-9952Coordenador: Alkamir IssaRua Cel. Moreira César, 160/1210

• Nova Friburgo - Tel: (22) 2522-1778Coordenador: Thiers Marques Monteiro FilhoRua Luiza Engert, 01, salas 202/203

• Nova Iguaçu - Tel: (21) 2667-4343Coordenador: José Estevam da Silva Filho

Rua Dr. Paulo Fróes Machado, 88, sala 202

• Petrópolis - Tel: (24) 2243-4373Coordenador: Jorge Wanderley Gabrich

Rua Dr. Alencar Lima, 35, sls 1.208/1.210

• Resende - Tel: (24) 3354-3932Coordenador: João Alberto da Cruz

Rua Guilhot Rodrigues, 145/405

• São Gonçalo - Tel: (21) 2605-1220Coordenador: Amaro Alexandre Neto

Rua Coronel Serrado, 1000, sls. 907 e 908

• Teresópolis - Tel: (21) 2643-3626Coordenador: Paulo José Gama de Barros

Av. Lúcio Meira, 670/516 - Shopping Várzea

• Três Rios - Tel: (24) 2252-4665Coordenador: Ivson Ribas de Oliveira

Rua Pref. Joaquim José Ferreira, 14/207 - Centro

• Valença - Tel: (24) 2453-4189Coordenador: Fernando Vidinha

Rua Padre Luna, 99, sl 203 - Centro

• Vassouras - Tel: (24) 2471-3266Coordenadora: Leda Carneiro

Av. Exp. Oswaldo de Almeida Ramos, 52/203

• Volta Redonda - Tel: (24) 3348-0577Coordenador: Júlio César Meyer

Rua Vinte, 13, sl 101

SUBSEDESSUBSEDESSUBSEDES• Barra da TijucaTel: (21) 2432-8987

Av. das Américas 3.555/Lj 226

Representante: Celso Nardin de Barros

• Campo GrandeTel: (21) 2413-8623

Av. Cesário de Melo, 2623/s. 302

Representante: Ana Maria Correia Cabral

• Ilha do GovernadorTel: (21) 2467-0930

Estrada do Galeão, 826/Lj 110

Representante: Rômulo Capello Teixeira

• JacarepaguáTel: (21) 3347-1065

Av. Nelson Cardoso, 1.149/s. 608

Taquara

Representante: Carlos Enaldo de Araújo

• MadureiraTel: (21) 2452-4531

Estrada do Portela, 29/Lj 302

Representante: Armindo Fernando da Costa

• MéierTel: (21) 2596-0291

Rua Dias da Cruz, 188/Lj 219

Representante: Domingos de Sousa Silva

• TijucaTel: (21) 2565-5517

Praça Saens Pena, 45/Lj 324

Representante: Ricardo Bastos

gada que aqueles que permaneciam sen-tados no chão e se recusavam a sair erammédicos, funcionários, alunos, residen-tes, políticos e pacientes, que lutavampelo hospital. Após idas e vindas e liga-ções para o Centro da cidade e Brasília,as autoridades resolveram retomar o di-álogo. Meses depois, o hospital foi de-sapropriado e se tornou um bem públi-co, servindo ao ensino e à assistência.

Esta semana, estavam reunidos, nopátio do Hospital do Andaraí, médicos,enfermeiros, funcionários, residentes, sin-

dicatos, Conselho de Medicina e pacien-tes, para exigir a abertura plena do hospi-tal, em condições de atender, com digni-dade e segurança, os pacientes que de-pendem daquela unidade. Não permitiramque o carro de som, que se encontrava nacalçada da entrada principal, subisse. En-tão, todos, como se tivessem tido, ao mes-mo tempo, a mesma intuição, desceram e,como dizia o poeta, sem licença e sempedir perdão, posicionaram-se na rua enas calçadas, em silêncio, aguardando seumomento de falar, aplaudir ou gritar pala-vras de ordem. A polícia entendeu, prote-geu, não houve protesto das buzinas, e alifoi reafirmado o pacto de não permitir ofechamento de mais um hospital pelogoverno, de lutar pelo seu funcionamen-to pleno, de denunciar, de exigir um trata-mento digno para o paciente e uma me-dicina de qualidade que sabemos exercer,mas que gestores e governos teimam emnão permitir.

Coincidentemente, o AI-5, o golpedentro do golpe, foi lembrado este mês,e com ele a frase de um dos signatários,ministro da Educação à época: “às favascom os escrúpulos”. A perda de escrúpu-los por todos que assinaram o ato permi-tiu prisões, mortes, torturas e toda sorte

de arbitrariedades. O país sofreu as con-sequências e, de alguma forma, a presi-dente e o ministro da Educação atuais.

Pois hoje, guardadas as devidas pro-porções, a célebre frase se repete ematos. “Às favas com os escrúpulos”!... NoProvab, no Mais Médicos, na Ebserh, noabandono e fechamento de leitos, en-fermarias e hospitais, no término de pro-gramas de saúde, no atendimento eacompanhamento permanente de paci-entes por não médicos, na negação dogoverno de investir a parte que lhe cabeno financiamento do SUS, no uso elei-toreiro do bem maior da população. Amaioria dos governadores, prefeitos e se-cretários de Saúde aplaudem a presiden-te e o ministro da Saúde e ...”às favascom os escrúpulos”.

Atacaram e feriram gravemente amedicina, o médico e a população. Mastodos sobreviverão, ficarão curados.Esta certeza é dada pela resistência dosque trabalham nos hospitais abando-nados pelo poder público, como An-daraí, Salgado Filho, Cardoso Fontes,Federal de Bonsucesso, entre outros.Perde o governo pela falta de escrúpu-los. Ganha a Medicina pela dignidadedos que a praticam e a defendem.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 3

Os departamentos jurídicos doCREMERJ e do Sindicato dos Médicosdo Rio de Janeiro (Sinmed) se uniramcom o objetivo de somar forças paradefender os interesses da categoria. Emencontro realizado em 27 de novem-bro, as entidades decidiram que vãocriar uma agenda conjunta nessa áreaque, em sua primeira etapa, deverá tercomo foco as disparidades salariaisentre os servidores e os contratados,as questões referentes à aposentado-ria e os problemas relativos aos con-vênios. A reunião foi um desdobra-mento da assembleia realizada em 13de novembro, no CREMERJ, para dis-cutir a pauta de lutas para 2014.

Na ocasião, os advogados do Sin-med abordaram o atual contexto atra-vés da apresentação de um resumo dasituação das principais lutas travadashoje no âmbito jurídico – passandopelas áreas cívil, trabalhista, ética, ad-ministrativa e criminalista. O departa-mento jurídico do CREMERJ, por suavez, defendeu uma maior aproxima-ção com o Ministério Público e desta-cou que, embora haja algumas espe-cificidades, os dois setores devem ba-talhar juntos para conquistar vitórias.

Para ilustrar as formas de contra-tação de médicos e sua evolução, ojurídico do sindicato apresentou noencontro o “Relatório Anual de Ges-tão de 2010”, da prefeitura do Rio, queaborda a força de trabalho da Secre-

Jurídicos do CREMERJ e do Sinmedse unem para defender os médicos

Gil Simões, Jorge Darze e Nelson Nahon com os assessores jurídicos do CREMERJ e do Sinmed

taria Municipal de Saúde e Defesa Ci-vil (Sesdec) em 2009. O levantamen-to mostra que, além da falta de 1.771médicos de diversas especialidades, omunicípio possui ainda em seus qua-dros 7.055 profissionais da área desaúde contratados sem concurso.

O vice-presidente do CRE-MERJ, Nelson Nahon – que diri-giu o encontro ao lado do presi-dente do Sinmed, Jorge Darze –ressaltou que o Conselho tem lu-tado na Justiça contra uma sériede ilegalidades que envolve osmédicos e as unidades hospitala-res do Estado.

– Juntas, as áreas jurídicas doCREMERJ e do sindicato vão tra-balhar nas questões que permei-

Conselho tem lutado na Justiça contrailegalidades que envolvem médicos e hospitais

am o jurídico, com foco na pari-dade das gratificações, na aposen-tadoria especial, na realização deconcursos públicos com saláriosdignos e pelo direito a condiçõesdignas de trabalho – afirmou.

Jorge Darze destacou a impor-tância da criação de uma agendapolítica conjunta na área jurídica.

– O maior beneficiado dessaparceria será o médico do Rio deJaneiro – concluiu.

SAÚDE PÚBLICA • Pedido de liminar exige contratação imediata de 235 médicos para a unidade

Cardoso Fontes: CREMERJ impetraação judicial contra Ministério da Saúde

O CREMERJ entrou com umaação judicial contra o Ministério daSaúde (MS), no dia 13 de dezem-bro, devido à situação crítica doHospital Federal Cardoso Fontes. Foipedida uma liminar exigindo a con-tratação imediata de 235 médicospara a unidade, a fim de suprir acarência de profissionais.

O Cardoso Fontes foi enquadradono nível III da Resolução nº 100 do

CREMERJ, em função do déficit demédicos de várias especialidades. Afalta de recursos humanos resultou nofechamento de diversos serviços, comoa Unidade Intermediária Cirúrgica,Unidade Intermediária Clínica, Unida-de Coronariana, enfermaria de cardio-logia e serviço de cirurgia torácica.Com isso, 29 leitos foram desativados.

Para agravar a situação, a emer-gência pediátrica, apesar de ter sido

inaugurada em 2010, nunca funcio-nou e permanece fechada.

O CREMERJ vem denunciando osucateamento do Hospital CardosoFontes, assim como as péssimas con-dições de trabalho a que os médicossão submetidos. O Conselho esperauma resposta rápida devido à gravi-dade da situação, que tem compro-metido, principalmente, o atendimen-to à população.

Na ocasião, os advogadosdo Sinmed abordaram o

atual contexto através daapresentação de um resumoda situação das principais

lutas travadas hoje noâmbito jurídico

O CREMERJ vem hátempos denunciando osucateamento do HospitalCardoso Fontes, assimcomo as péssimas condiçõesde trabalho a que osmédicos são submetidos

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JORNAL DO CREMERJ Dezembro de 20134

FAÇA AS CONTAS E LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIOCONSULTAS PROCEDIMENTOS

VALOR ANTERIOR VALOR VIGENTE VALOR ANTERIOR VALOR VIGENTE

PETROBRAS 100,00 - 3ª ed. CBHPM plena4ª ed. CBHPM plena

UCO - 20%Desde 01.10.13

UNIMED-RIO 70,00

75,00Desde 01.11.13

80,00A partir de 01.01.14

5ª ed. CBHPM plena 5ª ed. CBHPM + 5%Desde 01.11.13

BRADESCO 60,00 66,00Desde 01.09.13

Aumento de 5%nos valores anterioresHonorários diferentes

Aumento de 6%nos valores anteriores

Equiparação dos honorários (planos individuais e empresariais)

Desde 01.09.13

GOLDEN CROSS 60,00 66,00 Desde 01.09.13 0,49 0,53*

Desde 01.09.13

SUL AMÉRICA 60,00 66,00Desde 01.09.13

Aumento de 7,5%nos valores anteriores

Aumento de 6,5% nos valores anteriores

(CH 0,5325)Desde 01.09.13

CASSI 60,00 70,00Desde 01.10.13 3ª ed. CBHPM plena 4ª ed. CBHPM plena**

Desde 01.10.13

BNDES-FAPES 60,00 70,00Desde 01.09.13 4ª ed. CBHPM plena 4ª ed. CBHPM plena

Desde 01.09.13

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 60,00 70,00Desde 01.09.13 4ª ed. CBHPM -7% 4ª ed. CBHPM plena

Desde 01.09.13

FURNAS 62,47 68,53Desde 01.10.13

4ª ed. CBHPM plenaUCO plena

4ª ed. CBHPM plenaDesde 01.10.13

ASSIM 54,00 65,00Desde 01.11.13 0,47 0,53

Desde 01.11.13

CORREIOS 60,00 70,00Desde 01.10.13 3ª ed. CBHPM plena 4ª ed. CBHPM plena

Desde 01.10.13

AMIL 64,00 70,00Desde 01.10.13 0,50 0,53***

Desde 01.10.13

DIX 60,00Desde 01.03.13

66,00Desde 01.10.13 0,50 0,53***

Desde 01.10.13

MEDIAL 60,00Desde 01.03.13

66,00Desde 01.10.13 0,50 0,53***

Desde 01.10.13

CABERJ 65,00 70,00A partir de 01.01.14 0,50 0,54

A partir de 01.01.14

GEAP 60,00Desde 01.01.13

70,00Desde 01.08.13 3ª ed. CBHPM -10% 4ª ed. CBHPM -20%

Desde 01.08.13

CAC 60,00 70,00A partir de 01.01.14 0,50 0,55

A partir de 01.01.14

FIOSAÚDE 60,00

64,00Desde 01.08.13

70,00Desde 01.10.13

3ª ed. CBHPM plena 4ª ed. CBHPM plenaDesde 01.08.13

PORTO SEGURO 60,00

66,00Desde 01.08.13

70,00Desde 01.11.13

0,47 a 0,50 Tabela própria

MARÍTIMA 60,00 70,00Desde 18.10.13

Aumento de 10%nos valores anteriores

10% CHNos seguintes planos:

0,49 (básicos)0,55 (intermediários)

0,63 (superiores)Desde 18.10.13

* Exceto para os 78 procedimentos das áreas de ginecologia/obstetrícia, urologia e otorrinolaringologia com reajuste médio de 121,69% para equiparação aos valores da CBHPM 5ª edição 2010.** Honorários médicos CBHPM plena 4ª edição, com os procedimentos que não constem nessa remunerados pela 5ª, de acordo com a Tuss.*** Reajuste de 30% no quantitativo de CH para procedimentos nas especialidades de cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia plástica e cirurgia pediátrica.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 5

O ano de 2014 será de luta para aunificação das tabelas de procedimen-tos e dos valores pagos aos médicosem quarto e em enfermaria. A afirma-ção é da coordenadora da Comissãode Saúde Suplementar (Comssu) doCREMERJ, conselheira Márcia Rosa deAraujo, para quem não é mais possívelcada empresa pagar um tipo de tabela.

– Há seguradoras entrando nomercado, como, por exemplo, a PortoSeguro, com uma tabela própria –observou.

Para a conselheira, os médicos nãoprecisam se credenciar a seguradorasporque, por lei, elas são obrigadas areembolsar seus clientes de acordocom seus contratos. Aos credenciados,no entanto, remuneram por suas ta-belas, que incluem valores bem me-nores que os de reembolso.

Márcia Rosa disse que vai reuniras sociedades de especialidade, no iní-cio do ano, para debater a formataçãode uma nova hierarquização de pro-cedimentos, atualmente alvo de dis-cussão entre as entidades nacionais

SAÚDE SUPLEMENTAR • Movimento de convênios vai discutir nova hierarquização no próximo ano

2014: unificação das tabelas de procedimentos

(Conselho Federal de Medicina, Fede-ração Nacional dos Médicos e Associ-ação Médica Brasileira) e a AgênciaNacional de Saúde Suplementar (ANS).

– Há alguns anos, as entidadesmédicas participaram de várias reuni-ões com a ANS com a mesma finalida-de. Mas a hierarquização não avan-çou. Vamos insistir, mais uma vez, quea Agência ouça as sociedades de es-

EM 2014, LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIO

pecialidade no Rio de Janeiro no quetange às tremendas diferenças encon-tradas nas tabelas – frisou.

A conselheira disse que a CBHPMexiste há 10 anos e até o momento, noRio de Janeiro, percebe-se que a maio-ria das operadoras não aderiu à essatabela, embora ganhos concretos fo-ram obtidos em relação às consultas.

Ela lembrou ainda que, nas tabe-las AMB anteriores (Tabelas 90 e 92),por exemplo, a consulta equivalia a 100CH. Os procedimentos, no entanto, nãosão vinculados ao CH e se encontrammuito defasados.

– Em várias especialidades, os mé-dicos estão deixando de realizar proce-dimentos cirúrgicos e outros procedi-mentos, como ultrassom e teste ergo-métrico, por exemplo, porque os hono-rários estão extremamente defasados –destacou, argumentando, no entanto,que o ano novo e a tradição de luta dassociedades no Rio de Janeiro fazem crerem novas conquistas, como a da unifi-cação das tabelas negociadas entre asentidades e as operadoras.

Contratos devemdefinir índicede reajuste

O CREMERJ está reco-O CREMERJ está reco-O CREMERJ está reco-O CREMERJ está reco-O CREMERJ está reco-mendando aos médicosmendando aos médicosmendando aos médicosmendando aos médicosmendando aos médicosque não assinem contratoque não assinem contratoque não assinem contratoque não assinem contratoque não assinem contratosem índice de reajuste ousem índice de reajuste ousem índice de reajuste ousem índice de reajuste ousem índice de reajuste oufracionados, como o dafracionados, como o dafracionados, como o dafracionados, como o dafracionados, como o daPorto Seguro (40% doPorto Seguro (40% doPorto Seguro (40% doPorto Seguro (40% doPorto Seguro (40% doIPCA), o da NotredameIPCA), o da NotredameIPCA), o da NotredameIPCA), o da NotredameIPCA), o da Notredame(50% do IPCA) ou os da(50% do IPCA) ou os da(50% do IPCA) ou os da(50% do IPCA) ou os da(50% do IPCA) ou os daBradesco, Medservice eBradesco, Medservice eBradesco, Medservice eBradesco, Medservice eBradesco, Medservice eMarítima (60% do IPCA).Marítima (60% do IPCA).Marítima (60% do IPCA).Marítima (60% do IPCA).Marítima (60% do IPCA).Tais contratos, inclusive,Tais contratos, inclusive,Tais contratos, inclusive,Tais contratos, inclusive,Tais contratos, inclusive,foram enviados à ANS paraforam enviados à ANS paraforam enviados à ANS paraforam enviados à ANS paraforam enviados à ANS paraavaliação.avaliação.avaliação.avaliação.avaliação.

Pesquisa aponta a Unimed Rio como oplano de saúde preferido dos cariocas

Revista publicada pelo jornal OGlobo, em 31 de outubro, baseadana pesquisa “Marcas dos Cariocas”,apontou a Unimed Rio como a mar-ca de plano de saúde preferida, se-guida da Bradesco Saúde, Amil, SulAmérica e Golden Cross.

A pesquisa foi realizada em par-ceria entre o Globo e o Grupo Troia-no de Branding, buscando identifi-car as marcas mais lembradas em 39

categorias, entre as quais, além deplanos de saúde, clínicas e hospi-tais, automóveis, TV por assinatura,operadora de celular, shopping cen-ter e bancos, entre outras. Foramouvidas 3.166 pessoas.

– Os médicos devem estar sem-pre atentos para as pesquisas que sãofeitas por empresas de grande porte.Não por acaso, além de ser a marcapreferida dos cariocas é quem me-

lhor remunera a consulta médica (R$80,00) e os procedimentos (CBHPMplena + 5%) – ressaltou a coordena-dora da Comissão de Saúde Suple-mentar (Comssu) do CREMERJ, con-selheira Márcia Rosa de Araujo.

Também quanto a clínicas e hos-pitais, embora a Unimed tenha inau-gurado seu primeiro hospital próprioeste ano, já estreou na pesquisa emsegundo lugar.

EM 2014, LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIOEM 2014, LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIOEM 2014, LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIOEM 2014, LIVRE-SE DO SEU PIOR CONVÊNIO

A Comissão de SaúdeA Comissão de SaúdeA Comissão de SaúdeA Comissão de SaúdeA Comissão de SaúdeSuplementar do CREMERJSuplementar do CREMERJSuplementar do CREMERJSuplementar do CREMERJSuplementar do CREMERJse reuniu com as socie-se reuniu com as socie-se reuniu com as socie-se reuniu com as socie-se reuniu com as socie-dades de especialidade edades de especialidade edades de especialidade edades de especialidade edades de especialidade eos representantes da Gol-os representantes da Gol-os representantes da Gol-os representantes da Gol-os representantes da Gol-den Cross Alois io Joséden Cross Alois io Joséden Cross Alois io Joséden Cross Alois io Joséden Cross Alois io JoséFrancisco e Carlos Eduar-Francisco e Carlos Eduar-Francisco e Carlos Eduar-Francisco e Carlos Eduar-Francisco e Carlos Eduar-do de Carvalho, no dia 10do de Carvalho, no dia 10do de Carvalho, no dia 10do de Carvalho, no dia 10do de Carvalho, no dia 10de dezembro, para discu-de dezembro, para discu-de dezembro, para discu-de dezembro, para discu-de dezembro, para discu-tir o fluxo de envio de fa-tir o fluxo de envio de fa-tir o fluxo de envio de fa-tir o fluxo de envio de fa-tir o fluxo de envio de fa-turamento da empresa.turamento da empresa.turamento da empresa.turamento da empresa.turamento da empresa.Eles foram receptivos e seEles foram receptivos e seEles foram receptivos e seEles foram receptivos e seEles foram receptivos e secomprometeram a debatercomprometeram a debatercomprometeram a debatercomprometeram a debatercomprometeram a debatera questão. O assunto seráa questão. O assunto seráa questão. O assunto seráa questão. O assunto seráa questão. O assunto serátratado em reunião ampli-tratado em reunião ampli-tratado em reunião ampli-tratado em reunião ampli-tratado em reunião ampli-ada, em janeiro, na qualada, em janeiro, na qualada, em janeiro, na qualada, em janeiro, na qualada, em janeiro, na qualserá deliberada a posiçãoserá deliberada a posiçãoserá deliberada a posiçãoserá deliberada a posiçãoserá deliberada a posiçãodos médicos.dos médicos.dos médicos.dos médicos.dos médicos.

Márcia Rosa de Araujo

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JORNAL DO CREMERJ6 Dezembro de 2013

O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, e odiretor de ensino do Hospital Geral da Santa Casa daMisericórdia, José Galvão, estiveram, no dia 10 dedezembro, em reunião com o secretário estadual deSaúde, Sérgio Côrtes, para discutir formas de reaber-tura da unidade. Na ocasião, Galvão apontou comoprimordial a reforma nas enfermarias e a reativaçãodos serviços que estiverem em conformidade comas exigências da Vigilância Sanitária estadual (Visa).

Sérgio Côrtes, por sua vez, ressaltou que o rea-juste arquitetônico pode ser feito aos poucos, po-rém o serviço de apoio é inegociável, porque colocaem risco a qualidade do atendimento aos pacientes.Segundo ele, é importante atentar para questõescomo limpeza, alimentação e lavanderia, e se neces-sário terceirizar temporariamente esses serviços paraacelerar o processo de reabertura do hospital.

O secretário se comprometeu em contribuir paraa reabertura da instituição, inclusive financeiramen-te, mas reiterou que os contratos devem ser feitospelo município. Por essa razão, o próximo passo seráagendar uma reunião com a prefeitura e com a Se-cretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

Sidnei Ferreira lembrou que o CREMERJ já se reuni-ra com o secretário municipal de saúde, Hans Dohmann,em novembro, e que, entre outros assuntos, tratou dasituação da Santa Casa e da necessidade da realizaçãode concursos públicos para a contratação de pessoal.

SAÚDE PÚBLICA • Diretor de ensino aponta como primordial reforma das enfermarias e reativação de serviços

SANTA CASACREMERJ debate reativação com Sérgio Côrtes

Sidnei Ferreira, Sérgio Côrtes e José Galvão

Além do atendimento à população, outro moti-vo que impulsiona a reativação de forma urgenteda Santa Casa é que acadêmicos e residentes estãosendo prejudicados. Referência no treinamento denovos médicos, a residência médica está ameaçadana instituição, e, se for suspensa, só poderá retor-nar após dois anos, no mínimo.

Para Sidnei Ferreira, essa situação é gravíssi-ma e necessita de atenção especial.

– Estamos preocupados porque mais umaunidade que tem história, tradição e excelen-

Acadêmicos e residentes estão sendo prejudicadostes profissionais foi desativada. Enquanto essaporta está fechada, a população sofre, muitosprecisam iniciar ou dar continuidade aos seustratamentos. A residência médica também estásendo prejudicada e isso é muito ruim. Desdeo início, o CREMERJ vem se colocando à dis-posição no que for preciso para ajudar a SantaCasa, porque é importante para a sociedade epara a nossa categoria – afirmou.

A subsecretária estadual de Vigilância em Saúde,Rachel Rivello, também participou da reunião.

Em debate equiparação salarial, concurso público e aposentadoria pelo EstadoO presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, e o vice-presidente, Nelson Nahon,

haviam estado com o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, no dia 28 denovembro, desta vez para debater questões como a necessidade de equiparaçãosalarial para os médicos, realização de concursos públicos, reestruturação dasunidades de saúde e aposentadoria pelo Estado.

Segundo Côrtes, a Secretaria planeja realizar um concurso público pelaFundação Estadual de Saúde para médicos e outros profissionais da área. Osecretário ainda explicou que, nas unidades geridas pela Fundação, haveráequiparação salarial para os estatutários.

Sobre as Organizações Sociais (OSs), Côrtes disse que foi criada uma cen-tral de ouvidoria exclusiva para os médicos esclarecerem dúvidas referentes aquestões trabalhistas e denunciarem qualquer irregularidade.

O secretário anunciou também que, no Hospital Estadual Adão PereiraNunes (Hospital de Saracuruna), será inaugurada uma unidade de traumatis-mo raquimedular.

Em relação aos médicos aposentados pelo Estado, as secretarias estaduaisde Saúde e de Planejamento, segundo Côrtes, estão preparando um estudoque prevê a incorporação da Gratificação de Encargos Especiais de Lotação,Exercício e Desempenho (Geeled), que será apresentado ao governador Sérgio

Cabral. De acordo com o secretário, a medida resultará em melhorias salariais.O secretário ainda informou que fez uma oferta para os médicos que coor-

denam os serviços da Santa Casa da Misericórdia. Segundo ele, a proposta é quea Secretaria contrate diretamente os médicos como Pessoa Jurídica. Côrtes disseque aguarda a avaliação e a aprovação deles.

Nelson Nahon, Sérgio Côrtes e Sidnei Ferreira

O secretário se comprometeu emcontribuir para a reabertura da

instituição, inclusive financeiramente,mas reiterou que os contratos devem

ser feitos pelo município.

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JORNAL DO CREMERJ8 Dezembro de 2013

SAÚDE PÚBLICA • Médicos denunciam o número reduzido de intensivistas na unidade

Souza Aguiar: UTI pediátrica pode fechar

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, e a sua diretoria se reuni-ram, no dia 19 de novembro, com osecretário municipal de Saúde, HansDohmann, para debater o estado doshospitais na cidade do Rio de Janei-ro. Na ocasião, foi apresentado o re-latório das últimas fiscalizações queconstatam a situação crítica nas uni-dades, causada, principalmente, pelafalta de recursos humanos e péssi-mas condições de trabalho.

Durante a reunião, os conselhei-ros relataram a situação do HospitalSalgado Filho, da maternidade Ale-xander Fleming, do CTI do SouzaAguiar, dos postos de saúde e doshospitais da Piedade, Raphael de

Relatório entregue a Hans Dohmann mostra situação crítica de hospitaisPaula Souza, Salles Neto e Santa Casada Misericórdia, entre outros.

Em relação ao Salgado Filho, oCREMERJ mostrou uma série de ir-regularidades, como a falta de clíni-cos gerais na emergência, o fecha-mento da Unidade de Pacientes Gra-ves (UPG), a superlotação e as máscondições de trabalho.

No encontro, o Conselho reite-rou a importância de que sejamabertos concursos públicos comsalários justos e condições dignasde trabalho.

Também participaram da reuniãoos conselheiros Nelson Nahon, Pa-blo Vazquez, Erika Reis, Serafim Bor-ges e Gil Simões.

Gil Simões, Pablo Vazquez, Nelson Nahon, Hans Dohmann, Sidnei Ferreira, Erika Reis, SerafimBorges e a representante da Secretaria Municipal de Saúde

A UTI pediátrica do Hospital MunicipalSouza Aguiar pode ser fechada devido àfalta de médicos. No dia 29 de novembro,os diretores do CREMERJ Nelson Nahon ePablo Vazquez estiveram, mais uma vez,na unidade e participaram de uma reu-nião com os médicos, que denunciaram onúmero reduzido de intensivistas no se-tor. Divaldo José do Carmo, da Comissãode Ética Médica do hospital, tambémacompanhou o encontro.

Segundo os médicos, atualmente, alémdo número reduzido de intensivistas, nãohá médico de rotina, nem chefia na UTIpediátrica – a médica que ocupava o car-go pediu demissão recentemente, em fun-ção da crítica situação.

Andréa Haussmam,Renata Cardoso,Divaldo José doCarmo e osconselheirosNelson Nahon ePablo Vazquez

Manifestantes criticam a intenção do governo de terceirizar a saúde

Pablo Vazquez expõe os problemas da saúde pública durante manifestação em frente ao Hospital Souza Aguiar

Médicos participaram de um ato público em de-fesa da saúde pública no dia 10 de dezembro, emfrente ao Hospital Municipal Souza Aguiar. Os ma-nifestantes também criticaram a intenção do go-verno federal de privatizar a saúde – ao permitirque hospitais sejam geridos por Organizações So-ciais (OSs) e fundações –, a falta de recursos hu-manos, a superlotação das emergências, o sucate-amento das unidades, o fechamento de serviços eas péssimas condições de trabalho.

O ato público recebeu o apoio do CREMERJ, doSinmed-RJ e do Sindsprev-RJ, além de outras entida-des médicas, de saúde e sociais.

O diretor do CREMERJ Pablo Vazquez compare-ceu à mobilização e defendeu a realização de concur-sos públicos com salários dignos e carreira de Estadopara os médicos.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 9

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, e os conselheiros NelsonNahon e Erika Reis estiveram, no dia27 de novembro, na Secretaria Munici-pal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiropara protocolar as propostas do corpoclínico do Hospital Municipal SalgadoFilho. Os médicos reivindicam que aemergência seja referenciada, median-te contato prévio com a unidade, deacordo com a capacidade de atendi-mento, até que o déficit de pessoal sejaresolvido; contratação imediata de re-cursos humanos para todas as especia-lidades; leitos de retaguarda para re-duzir a superlotação; melhoria salarial;concurso público com salários dignos;e condições adequadas de trabalho.

As propostas protocoladas tinham sidoaprovadas em reunião do corpo clínicocom o Conselho, no dia 25 de novembro.

Na ocasião, o Conselho encontrouna Sala Vermelha – antiga Unidade dePacientes Graves (UPG) – 26 pacientesinternados, sendo 11 entubados. Parapiorar a situação, havia apenas um clí-nico no plantão, quando deveria ter, pelomenos, três, além da falta de médicosna rotina. Na Sala de Repouso havia 31pacientes masculinos para sete leitos e26 femininos também para outros sete,mal dando para os profissionais se lo-comoveram. Além disso, os corredoresestavam lotados por pacientes em ma-cas que aguardavam atendimento.

– É humanamente impossível tra-balhar assim. Por mais que trabalhe-mos 12 horas seguidas, parece que nãofizemos nada – desabafou uma médi-ca que estava na Sala Vermelha.

Além da angústia com a falta derecursos humanos, a superlotação e osbaixos salários, os médicos sofrem comas agressões dos pacientes não aten-didos, são chamados para dar depoi-mento em delegacias e enfrentam pro-cessos na Justiça.

O problema da sobrecarga na emer-gência se agravou, conforme informaramos médicos, depois que 12 leitos de clí-nica médica foram desativados por faltade recursos humanos. Caso não sejamcontratados profissionais em regime deurgência, mais leitos serão fechados, afir-maram os médicos. Eles observaram aindaque o hospital, referência na área de neu-

SAÚDE PÚBLICA • Médicos reivindicam contratação imediata de recursos humanos, referenciamentoda emergência, melhoria salarial, concurso público e condições adequadas de trabalho na unidade

Salgado Filho: CREMERJ protocola as propostas docorpo clínico na Secretaria Municipal de Saúde

rocirurgia, que já chegou a ter 20 neuro-cirurgiões, conta hoje com apenas oito –número que não supre os plantões.

Outro problema é o Sistema deRegulação de Vagas que insiste na prá-tica de encaminhar para a unidadepacientes fora do perfil, agravando ain-da mais a situação.

Conselho continuarádenunciando osproblemas da unidade

O presidente do CREMERJ, Sid-nei Ferreira, lembrou que o Conse-lho já esteve várias vezes no Salga-do Filho e, há muitos anos, vemdenunciando os problemas enfren-tados pelo hospital à SecretariaMunicipal de Saúde e ao MinistérioPúblico. Ele afirmou que iria enca-minhar a proposta do corpo clínicopara o secretário Hans Dohmann.

– Vamos continuar denunci-ando essa situação e entrar naJustiça com ações pertinentes. Éimportante que fique bem claroem todas as ações que os médi-cos do Salgado Filho não são enem poderão ser responsabiliza-dos pelo que está acontecendona unidade – acrescentou.

Participaram do encontro osconselheiros Nelson Nahon, Luís Fer-nando Moraes e Erika Reis; e mem-bros da Comissão de Ética Médica.

Ao contrário do que afirmoua Secretaria Municipal de Saúdedo Rio de Janeiro (SMS) à im-prensa, o CREMERJ tenta cola-borar para resolver a situaçãogravíssima em que se encontrao Hospital Municipal SalgadoFilho (HMSF).

O Conselho havia se reunidocom o secretário de Saúde, HansDohmann, e com os médicos doSalgado Filho e protocolado nogabinete do secretário, no dia 27de novembro, a proposta doscolegas, já que o secretário nãopode receber o presidente e osdiretores do CREMERJ.

Não há, na proposta entre-gue, qualquer menção ao fecha-mento da emergência do HMSF,mas sim a sugestão de transfor-má-la, temporariamente, em umaemergência referenciada, até quea SMS resolva os outros proble-mas, já que manter o atendimen-to como está coloca em risco avida dos pacientes.

Corredores cheios de pacientes acomodados em macas é uma constante na unidade

SidneiFerreira,Nelson Nahone Erika Reisprotocolam,na Secretaria,documentocom aspropostasdos médicos

A residência em Clínica Médica estáem diligência pela Comissão Nacionalde Residência Médica (CNRM). Segun-do o coordenador das clínicas médi-cas, por esse motivo, não haverá resi-dência R1 em clínica médica em 2014,em razão da falta de recursos huma-nos para a supervisão.

Nelson Nahon e Sidnei Ferreira reunidos com os médicos do corpo clínico

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JORNAL DO CREMERJ10 Dezembro de 2013

Em reunião da Coordenação das Comissões deÉtica Médica (Cocem), em 10 de dezembro, na sededo CREMERJ, comissões de oito unidades de saúdedo Estado tomaram posse. Os mandatos vão até de-zembro de 2016.

No encontro, foram debatidos temas como a cri-se da rede de hospitais no Rio de Janeiro, destacan-do a situação da Santa Casa e do Salgado Filho, aentrada das Organizações Sociais (OSs) na gestãodas unidades e a implantação do ponto biométrico,a partir de 2014, em todas as unidades federais.

O conselheiro Luís Fernando Moraes afirmou que,com a implantação das OSs, é importante que haja aequiparação salarial, já que os estatutários vêm tra-balhando com salários bem mais baixos dos que oscontratados pelas OSs.

Um representante do Hospital Federal CardosoFontes criticou o Sistema de Regulação de Vagas,denunciando que um grande número de pacientes,após peregrinação pelo Sisreg, chega à unidade forade possibilidade terapêutica. Representantes das co-

SAÚDE PÚBLICA • CREMERJ empossa comissões de ética de oito unidades de saúde

Em debate as OSs e a crise dos hospitais

Armindo Fernando da Costa, Luís Fernando Moraes, Erika Reis, Serafim Borges e Ilza Fellows com os novos membros das Comissões de Ética

missões de ética também reclamaram da falta de re-cursos humanos em suas unidades.

Participaram da reunião os conselheiros Luís Fer-nando Moraes, Erika Reis, Serafim Borges, Ilza Fe-llows e Armindo Fernando da Costa.

No encontro, foram debatidos temas comoa crise da rede de hospitais no Rio,

destacando a situação da Santa Casa e doSalgado Filho e a entrada das Organizações

Sociais (OSs) na gestão das unidades

Novas Comissões de Ética■ Gerência Executiva do INSS em NiteróiGerência Executiva do INSS em NiteróiGerência Executiva do INSS em NiteróiGerência Executiva do INSS em NiteróiGerência Executiva do INSS em Niterói

(GBENIN)(GBENIN)(GBENIN)(GBENIN)(GBENIN) – membros eleitos para o segundomandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Gilberto Guerzet Ayres, Luiz Maurí-cio Ramos e Mauro de Siqueira PennaSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Herval Moreira, Flávia de Sá Ribei-ro e Ricardo Sobreira

■ Hospital de Clínicas de NiteróiHospital de Clínicas de NiteróiHospital de Clínicas de NiteróiHospital de Clínicas de NiteróiHospital de Clínicas de Niterói - Membroseleitos para o quarto mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Hélio de Castro Junior, Isabel MariaTeixeira, Alair Augusto Moreira e Rojane Cunhados SantosSuplentesSuplentesSuplentesSuplentesSuplentes: Eduardo Duarte de Oliveira, Leo-nardo Henrique Silva, Joelma Rocha e Vitor Do-minato Rocha

■ Hospital São José dos LíriosHospital São José dos LíriosHospital São José dos LíriosHospital São José dos LíriosHospital São José dos Lírios – Membroseleitos para o terceiro mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Jorge Luiz Bodstein, Jussara dos Reise Erix Ricardo Silva

Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Cristiane Bazin Almada, George Vi-eira Rudge e Jair Roberto Braga

■ Hospital da Mulher Mariska RibeiroHospital da Mulher Mariska RibeiroHospital da Mulher Mariska RibeiroHospital da Mulher Mariska RibeiroHospital da Mulher Mariska Ribeiro - Mem-bros eleitos para o primeiro mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Pedro Iencarelli, Fellipe Moreira Pa-raguassu, Márcio Chiara e Gislany SaldanhaSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: José Roberto Ariosa, Laura Os-thoff, Noêmia Meyohas e Luiz Guilherme Pes-soa da Silva

■ Hospital Estadual Albert SchweitzerHospital Estadual Albert SchweitzerHospital Estadual Albert SchweitzerHospital Estadual Albert SchweitzerHospital Estadual Albert Schweitzer –Membros eleitos para o sexto mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Alex Sobreiro, Karla Pinto, Marcos Pau-lo Mugayar e Daniel GenuSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Edson Vieiralves Junior, Eliane MariaPinheiro, André Luiz Ardilha Andrade e GustavoFranco Santos

■ Venerável Ordem Terceira de São Fran-Venerável Ordem Terceira de São Fran-Venerável Ordem Terceira de São Fran-Venerável Ordem Terceira de São Fran-Venerável Ordem Terceira de São Fran-cisco da Penitênciacisco da Penitênciacisco da Penitênciacisco da Penitênciacisco da Penitência - Membros eleitos para

o quarto mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: José Carlos Gomes, Edson Braune,Marilza Magalhães e José Luiz MartinoSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Fernando Sérgio Portinho, Helenade Magella, Alexandre Borges e José Marcos Se-rafim

■ Instituto de Ginecologia da UFRJInstituto de Ginecologia da UFRJInstituto de Ginecologia da UFRJInstituto de Ginecologia da UFRJInstituto de Ginecologia da UFRJ – Mem-bros eleitos para o quarto mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: Nair Ferreira da Silva e Roberto Joséde LimaSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Ricardo Bruno e Tarcísio Borges

■ Hospital Municipal da PiedadeHospital Municipal da PiedadeHospital Municipal da PiedadeHospital Municipal da PiedadeHospital Municipal da Piedade – Membroseleitos para o quinto mandato:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos:Efetivos: José Ricardo Gomes, Paulo RobertoSoares, Francisco José de Carvalho e BeatrizSoffeSuplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes:Suplentes: Júlio César Beitler, Sônia Regina Pa-lhares, Francisco Carlos Pereira e Allan Vomma-ro Mendes

Hospital Eduardo Rabello comemora 40 anosO Hospital Eduardo Rabello, primeiro

hospital planejado e construído horizon-talmente para atendimento geriátrico es-pecializado da América do Sul, comemo-rou 40 anos no dia 22 de novembro. Oconselheiro Pablo Vazquez participou dasolenidade, que reuniu a direção e os mé-dicos da unidade.

Pertencente ao Instituto de Assistência dosServidores do Estado do Rio de Janeiro (Ia-serj), o hospital, situado em Campo Grande, é

ligado à Secretaria de Estado de Saúde.Referência em geriatria e gerontologia,

a unidade conta com 128 leitos e um ane-xo com Centro Dia e Centro de Convivênciapara idosos.

Segundo o diretor, Edson Nunes, o Eduar-do Rabello, a partir de 2009, iniciou um mo-delo de gestão participativa voltada para aqualidade da assistência, a adesão às políti-cas de humanização, a qualificação e ao de-senvolvimento profissional. Fátima Christo, Pablo Vazquez, Edson Nunes e Elielson Figueiredo

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 11

SAÚDE PÚBLICA • Ato mostra disposição para lutar contra as mazelas criadas pelo descaso do governo

Andaraí: o movimento vai continuarO Hospital do Andaraí, longe de ser

uma unidade fantasma, mostrou no atopúblico realizado em 17 de dezembroque está mais vivo do que nunca. Emais, disposto a lutar contra todas asmazelas criadas pelo descaso do go-verno com a saúde pública.

Médicos, residentes, enfermeiros,demais funcionários e pacientes des-ceram as rampas do hospital para, emfrente à unidade, garantir que o movi-mento vai continuar até que todos osproblemas enfrentados pelo hospitalsejam solucionados e o Andaraí voltea ser uma referência na área.

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, destacou que a questão épolítica, fruto da falta de plano nacio-nal para a saúde pública e de compe-tência das autoridades. Enquanto osgovernantes visam às eleições, acres-centou ele, diariamente morrem paci-entes que não deveriam e outros fi-cam sequelados, só não sendo maioro desastre pela dedicação dos que tra-balham pela saúde.

– Temos que nos unir e mostrar àimprensa o que está acontecendo. Sehá desvio de verbas, como insinuamalguns, os culpados têm que ser pre-sos por crime hediondo. Se não hácondições para atender a populaçãono dia a dia, imaginem o que aconte-cerá em grandes eventos, como o AnoNovo, Carnaval, entre outros – obser-vou o presidente do CREMERJ.

Por outro lado, Sidnei ressaltou quese existe uma medicina de qualidadeé graças ao trabalho dos médicos edemais profissionais da saúde.

– O nosso inimigo é muito po-deroso. Estamos lutando contra ogoverno federal, que vai gastar 180milhões para reeleger a atual presi-dente. Enquanto isso, temos um dé-ficit de mais de uma centena de lei-tos de UTI – disse.

Para o conselheiro Pablo Vazquez,a situação do hospital do Andaraí éemblemática. Por trás do sucateamen-to dos hospitais federais, alertou, estáo interesse do governo de criar umclima propício para permitir a entradada Empresa Brasileira de Serviços Hos-pitalares (Ebserh).

– Um governo que tem resultadopositivo na economia e não traduz eminvestimentos para a saúde pública nãopode ser sério. Vamos cobrar isso in-sistentemente. Estamos juntos com osfuncionários do Andaraí nessa luta –afirmou Pablo.

Apagar incêndios no dia a dia. Estaé a realidade do Andaraí, de acordocom o presidente do corpo clínico daunidade, Gabriel Pimenta.

– Os funcionários convivem com ci-rurgias suspensas por falta de insumos,drenos e outros materiais básicos. Alia-do a isso, há irregularidades na entregade próteses e órteses, sem falar nos pro-

blemas de infraestrutura – salientou.A situação calamitosa do hospital afe-

ta também os residentes. O presidente daAssociação dos Médicos Residentes daunidade, Bruno Rangel, por exemplo, fri-sou que é muito difícil conviver com ci-rurgias suspensas, com a falta de materi-al e com o sofrimento dos pacientes.

– Nossos pacientes chegam a aguar-

Apagar incêndios no dia a diadar semanas para conseguir resolver umproblema simples – desabafou.

O presidente da Associação dos Mé-dicos Residentes do Estado do Rio de Ja-neiro (Amererj), Diego Puccini, observouque a residência tem data para começare terminar e, portanto, não pode ficarna dependência da presidente DilmaRousseff e suas medidas eleitoreiras.

Sidnei Ferreiraem frente aoHospitalFederal doAndaraí

Sucateamento revolta corpo clínicoAnteriormente, médicos da unida-

de, revoltados com o sucateamento doHospital Federal do Andaraí, convida-ram o CREMERJ para uma assembleiado corpo clínico, que aconteceu no dia27 de novembro (foto). Os médicosdenunciaram péssimas condições detrabalho, falta de recursos humanos,deficiência de insumos, problemas es-truturais e de higiene, diversidade devínculos empregatícios e discrepânciasalarial, entre outros problemas.

Integrantes do corpo clínico re-lataram que, no dia anterior à reu-nião, dezenas de cirurgias haviam sidodesmarcadas por falta de roupas ci-rúrgicas. A emergência também en-frenta déficit de suprimentos básicos,como gases e ataduras.

Devido à falta de recursos huma-nos, serviços foram desativados,como aconteceu com a Unidade dePacientes Graves (UPG).

Em relação aos problemas estru-turais, os médicos denunciaram ofuncionamento precário dos elevado-res, alagamentos, vazamentos, equi-pamentos quebrados e condiçõessanitárias inadequadas.

Eles também lamentaram o atra-so no tratamento de pacientes on-cológicos. Uma quimioterapia ou uma

radioterapia, por exemplo, podem de-morar meses para serem efetuadas.Além disso, o hospital, que tradicio-nalmente é formador de novos mé-dicos, está com a residência prejudi-cada, em função do constante can-celamento de cirurgias.

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, destacou que a entidade vemdenunciando há tempos o sucatea-mento do Andaraí para vários órgãos,como o Ministério Público.

– Não é a primeira vez que esta-mos aqui. É triste ver o abandono dessehospital. O Ministério da Saúde nadafez para resolver a situação. No en-tanto, não podemos desistir, porquetemos direito a condições adequadas

de trabalho. Além disso, temos umcompromisso com a população, quemerece um atendimento de qualida-de – afirmou.

Será solicitado à diretoria do hospi-tal que informe ao Sistema de Regulaçãode Vagas a impossibilidade de recebernovos pacientes. Segundo os médicos,só para cirurgias eletivas há mais de 450pessoas na fila de espera da própria uni-dade. Outra proposta é referenciar aemergência enquanto não houver con-dições dignas de trabalho, a reposiçãode insumos e a contratação de recursoshumanos.

Os conselheiros Nelson Nahon eErika Reis também participaram doencontro.

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JORNAL DO CREMERJ12 Dezembro de 2013

Gil Simões, Carlos Soares, João Marcelo Ramalho, Sidnei Ferreira e Erika Reis

SAÚDE PÚBLICA • Faltam recursos humanos, emergências estão superlotadas e serviços são fechados nas unidades

CREMERJ exige do Nerj soluçãopara crise nos hospitais federais

O presidente do CREMERJ, Sid-nei Ferreira, e demais diretores esti-veram, no dia 4 de dezembro, no Nú-cleo Estadual do Ministério da Saú-de no Rio de Janeiro (Nerj) para de-bater a situação dos hospitais fede-rais localizados na cidade. O Conse-lho apontou problemas graves, comoa falta de recursos humanos e de in-sumos, deficiência estrutural, super-lotação das emergências, fechamen-to de serviços, ausência de concur-so público e salários reduzidos.

O diretor-geral do Departamentode Gestão Hospitalar (DGH) da Se-cretaria de Atenção à Saúde do Mi-nistério da Saúde, João Marcelo Ra-malho, afirmou que alguns proble-mas estão sendo encaminhados, prin-cipalmente em relação às obras nasunidades federais. De acordo com ele,devido a irregularidades detectadasnos processos licitatórios, todas asreformas ficaram suspensas duranteum ano. Entretanto, agora, o casoestá sendo regularizado.

Segundo João Marcelo, o proble-ma relacionado às obras já foi soluci-onado nos hospitais da Lagoa e de Ipa-nema. No Andaraí, ficou pendente ape-nas a maternidade; no Servidores, fal-tam questões de manutenção, comoos elevadores; e no Cardoso Fontes,

só não foram liberadas as obras naemergência. O Hospital Federal deBonsucesso (HGB), por sua vez, é oúnico que ainda está em licitação.

João Marcelo disse ainda que estáprevista a contratação temporária demédicos e outros profissionais desaúde para 2014 – cerca de 400 va-gas –com salários em torno de R$ 5mil. Apesar de reconhecer o críticodéficit de recursos humanos nas uni-dades e saber sobre a aposentadoriade grande parte dos médicos, JoãoMarcelo afirmou que os pontos ele-trônicos serão implantados em algunsmeses. Ele frisou que está previstasomente a contratação temporária demédicos e outros profissionais de

saúde para 2014, mas que não hánenhuma perspectiva de abertura deconcurso público para o ano que vem– o próximo deve ser aberto pelaEmpresa Brasileira de Serviços Hos-pitalares (Ebserh).

O presidente do CREMERJ, por suavez, demonstrou preocupação com asituação atual dos hospitais federais.Sidnei Ferreira citou, por exemplo, oHospital do Andaraí, que, além da ca-rência de médicos, cancelamento decirurgias e superlotação da emergên-cia, sofre com a falta de insumos bási-cos, como luvas e curativos. Ele des-tacou também o funcionamento pre-cário da UTI pediátrica do CardosoFontes e da emergência do HGB, a falta

de leitos de UTI e a ausência de leitosde retaguarda.

– Em visitas e fiscalizações doCREMERJ, está claro que a situaçãoé gravíssima. Quatrocentos médicosnão suprem as necessidades atuais.Se não houver contratação imedia-ta, o que já é grave vai piorar, por-que mais serviços serão fechados.Além disso, emergências estão lota-das, médicos podem ser processadosinjustamente, aumenta-se a chancede agressões, enfim, o caos reinan-te. As unidades precisam de uma so-lução rápida. Os médicos merecemcondições dignas de trabalho e a po-pulação tem direito a um atendimen-to de qualidade – declarou.

João Marcelo reconheceu a exis-tência do problema e disse que o de-partamento tem trabalhado para apre-sentar soluções e que muitos proces-sos estão em andamento.

No final da reunião, Sidnei Ferreirae os diretores do CREMERJ Gil Simõese Erika Reis entregaram uma cópia dosrelatórios das fiscalizações feitas pelaentidade recentemente.

Também participaram do encon-tro o coordenador do DGH, Luiz Car-los Studart, e o assessor técnico daSecretaria de Atenção à Saúde do Mi-nistério da Saúde, Carlos Soares.

Diretor do CREMERJ éhomenageado no HSE

O diretor segundo secretário do CREMERJ, con-selheiro Gil Simões, foi homenageado, no dia 28 denovembro, pelo seu desempenho durante o tempoque chefiou o serviço de pediatria do Hospital Fe-deral dos Servidores do Estado (HSE). O evento, queaconteceu no auditório da unidade, contou com apresença do presidente do Conselho, Sidnei Ferrei-ra, médicos do setor, residentes e amigos.

Gil Simões, que esteve no cargo de 2005 a2013, foi surpreendido com a homenagem. Eleagradeceu o reconhecimento dos colegas e ex-pressou sua admiração pelo serviço e pelo HSE.

– Receber essa homenagem, não só dos cole-gas da pediatria, mas da direção do hospital e deoutros profissionais, é muito gratificante e umestímulo para continuar a desempenhar um bomtrabalho. Fico muito honrado – disse.

A homenagem foi organizada pela nova che-

Sidnei Ferreira discursa durante a cerimônia que homenageou o conselheiro Gil Simões (ao centro)

fe do setor, Glória Velloso, que trabalhou com o con-selheiro por quase uma década.

– A homenagem, mais do que justa, é prestadaa um homem e a um médico que sempre foi umdefensor da medicina e, principalmente, da pedi-

atria. Ele foi um mestre, um orientador e umgrande incentivador, e seu apoio foi muito im-portante para todos nós. Seu principal legado,sem dúvida, é a união, com respeito ao próxi-mo, sem distinção – salientou.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 13

Otimismo marcou a cerimônia de posse de Eduar-do Côrtes na direção do Hospital Universitário Cle-mentino Fraga Filho (Hospital do Fundão), realizadano dia 19 de dezembro.

Durante seu discurso, o novo diretor lembrou suaexpressiva vitória, em relação ao outro candidato.Segundo ele, isso aumenta a respeitabilidade e oapoio da comunidade médica e mostra que a cate-goria está respondendo positivamente às propostasanunciadas, o que eleva a chance de conseguir reer-guer o hospital universitário que a cidade do Rio deJaneiro merece.

– Há uma lista quase interminável de dificulda-des, que vão desde os elevadores aos centros cirúr-gicos, dos equipamentos mais básicos às goteiras dabiblioteca, mas vamos enfrentá-las. Além disso, nãotemos recursos humanos com números necessários.Porém, não vejo como solução a criação de umaempresa estatal de direito privado para substituir agestão dos hospitais universitários. Estamos funcio-nando com menos da metade dos leitos, mas estouconfiante – ressaltou.

Eduardo Côrtes adiantou que se reuniria nos pró-ximos dias com voluntários da oftalmologia, aneste-siologia, enfermagem, residência médica e técnicoadministrativo para fazer o primeiro mutirão da ges-tão e operar 20 pacientes.

– Acredito que são essas atitudes que nos dão acerteza que a comunidade da UFRJ vencerá seusprincipais desafios – garantiu.

Ele encerrou o seu discurso com a citação de um

SAÚDE PÚBLICA • Apoio da comunidade médica eleva a chance de reerguimento da unidade

Novo diretor no Hospital do Fundão

Erika Reis, Nelson Nahon, Eduardo Côrtes, Sidnei Ferreira, Marília de Abreu,Gil Simões e Pablo Vazquez

O presidente do CREMERJ, Sid-nei Ferreira, e sua diretoria se reuni-ram, no dia 10 de dezembro, com onovo diretor do Hospital Universitá-rio Clementino Fraga Filho, EduardoCôrtes. Na ocasião, ele falou sobre osseus projetos de gestão e relatou osucateamento da unidade.

Segundo Eduardo Côrtes, além daredução do número de leitos, há au-sência de contrato de manutenção,falta de insumos e de medicamentos,obras inacabadas por licitações malfeitas, problema na rede de elevado-res, cancelamento de cirurgias e faltade recursos humanos.

O novo diretor considerou, entresuas prioridades, verificar questõesadministrativas, principalmente do se-tor de compras; iniciar projeto de ca-pacitação em parceria com o Sindi-cato dos Trabalhadores em Educa-ção da Universidade Federal do Riode Janeiro (Sintufrj); realizar reformas

nas áreas críticas do hospital; traba-lhar pela construção de um novo pré-dio; e manter seu posicionamentocontra a Empresa Brasileira de Servi-ços Hospitalares (Ebserh).

Para Eduardo Côrtes, a socie-

dade precisa saber da crítica situ-ação em que o hospital se encon-tra por falta de investimentos dogoverno federal.

– Ter transparência hoje é funda-mental, porque estamos diante de

uma crise, que temos trabalhado pararesolver. Agradeço também o apoiodo CREMERJ, que sempre se posici-onou em prol da saúde e da nossaunidade – observou.

Já Sidnei Ferreira falou sobre aimportância do Hospital do Fundãoe disse que o Conselho continuaráapoiando a unidade.

– É um trabalho árduo. Estamosna contramão do que o governopretende, que é a terceirização dasaúde e da educação. Nossa luta écontra as atitudes negativas do po-der governamental. Infelizmente,nossas autoridades não investiramem um planejamento digno paraesses setores, por isso estamos nessasituação – completou.

Os diretores do CREMERJ Nel-son Nahon, Erika Reis, Pablo Vaz-quez, Gil Simões, Serafim Borges eMarília de Abreu também partici-param da reunião.

Em reunião com o CREMERJ, Côrtes fala sobre seus projetos de gestão

Eduardo Côrtes e Sidnei Ferreira

trecho do hino nacional brasileiro:– Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás

que um filho teu não foge à luta. E nós não vamosperder essa luta – concluiu.

Além do presidente do CREMERJ, Sidnei Fer-reira, participaram do evento o vereador e pedi-atra Paulo Pinheiro; a decana do Centro de Ciên-cias da Saúde Maria Fernanda Quintana; o presi-dente do Sindicato de Médicos (Sinmed-RJ), Jor-ge Darze; o ex-diretor do Hospital UniversitárioJosé Marcus Eulálio; e o reitor e o vice reitor da

universidade, Carlos Levy da Conceição e Antô-nio José da Cunha, respectivamente.

Para o presidente do CREMERJ, a posse deEduardo Côrtes traz novas esperanças para o movi-mento de luta dos médicos e demais funcionáriosda unidade.

– O Hospital do Fundão é uma referência, tantopara a população como para a formação médica. Aautonomia universitária tem que ser respeitada. Esta-mos lutando na contramão do que o governo quer,que é a terceirização da saúde e da educação – frisou.

“Há uma lista quase interminávelde dificuldades, que vão desde oselevadores aos centros cirúrgicos,dos equipamentos mais básicos àsgoteiras da biblioteca, mas vamosenfrentá-las. Estou confiante.”Eduardo Côrtes, diretor do Hospital do Fundão

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JORNAL DO CREMERJ14 Dezembro de 2013

Indicadores perinatais do município fo-ram o tema do encontro que reuniu o CRE-MERJ, a Sociedade de Pediatria do Estadodo Rio Janeiro (Soperj) e a Superintendên-cia de Maternidades e Hospitais Pediátri-cos da Secretaria Municipal de Saúde eDefesa Civil (SMSDC), em 2 de dezembro,na sede da Soperj.

Na reunião, a superintendente do órgão,Maria Auxiliadora Gomes, apresentou um pa-norama geral da área de neonatologia e obs-tetrícia no município. O levantamento mos-trou, por exemplo, que houve uma quedada taxa de mortalidade neonatal nas redesmunicipal e privada nos últimos 11 anos –de 2002 até hoje. Segundo os números daárea, nesse período a taxa caiu de 16% para8% nas unidades municipais; e de 10% para7,8% nas particulares.

Maria Auxiliadora afirmou que o setorvem realizando esforços para melhorar a si-tuação geral da área, mas esbarra na ques-tão de falta de recursos humanos.

– Será necessário uma intervenção do go-verno ou não sustentaremos a situação pormuito tempo. Também me preocupa muitoa situação dos hospitais universitários, quepossuem poucos profissionais experientes naárea – desabafou Maria Auxiliadora.

A superintendente enfatizou ainda os re-sultados positivos alcançados com iniciati-vas como o programa Rede Cegonha e a con-cretização da vinculação pré-natal/parto. Osistema da “ambulância cegonha”, comemo-rou, reduziu com o problema das gestantesque tinham que pegar táxi ou ir de ônibuspara a realização do parto.

SAÚDE PÚBLICA • Levantamento da Secretaria mostra queda da mortalidade neonatal no município

CREMERJ debate indicadores perinatais

Conselheiros Sidnei Ferreira e Gil Simões com representantes da Soperj, da Secretaria Municipal de Saúde e da Defesa Civil

A primeira apresentação dos “Re-sultados da Abordagem do InfartoAgudo do Miocárdio no Estado doRio de Janeiro”, ocorrida no dia 4 dedezembro, no Instituto Estadual deCardiologia Aloysio de Castro (Iecac),contou com a presença dos conse-lheiros do CREMERJ Erika Reis, Sera-fim Borges e Aloísio Tibiriçá. Duranteo encontro, foram destacados os pro-blemas em torno do ataque cardíacoda população mundial, angioplastiaprimária e os procedimentos neces-sários na transferência dos pacientesatendidos nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) para os centrosespecializados.

O diretor do Iecac, Antonio Ribei-ro Neto, explicou que o infarto domiocárdio é uma doença de preva-lência mundial. Por isso, segundo ele,o Iecac pretende chamar a atenção

Iecac apresenta os problemas do ataque cardíaco no Estado

Serafim Borges durante sua palestra

para a sua incidência, com o objeti-vo de salvar vidas.

– Nossa cidade não deve ser re-conhecida apenas por sua beleza.Necessitamos ser cada dia melhoresna saúde pública também. O pontoprimordial é mudar o número de óbi-

tos no Rio de Janeiro ocasionadospor problemas relacionados ao cora-ção – acrescentou.

O conselheiro do CREMERJ e vice-presidente do Conselho Federal deMedicina (CFM), Aloísio Tibiriçá, res-saltou, a partir dos dados apresenta-

dos pelos palestrantes, que o Institu-to caminha rumo ao desenvolvimen-to e à melhoria do atendimento dospacientes cardíacos.

– Cada um tem papel fundamen-tal na contribuição desse avanço paraimplantar a linha de cuidados cardi-ológicos no Estado do Rio de Janei-ro – afirmou.

Para o conselheiro Serafim Borges,no entanto, um dos fatores que precisamelhorar bastante está ligado à transfe-rência de infartados para o Iecac.

– Antes tínhamos, na própria uni-dade um grupamento do Corpo deBombeiros que buscava os pacientesnas UPAs. Esse serviço passou para aregulação do Estado, o que tem difi-cultado essa transferência – observou.

Também proferiram palestras osespecialistas Marcio Montenegro, Ali-ne Sterque e Claudia Cantanheda.

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, ressaltou que os resultadospoderiam ser ainda melhores caso al-gumas maternidades não sofressemcom a falta de médicos e de infraes-trutura e todas contassem com um su-porte de beira de leitos, como, porexemplo, cirurgia pediátrica.

– Os resultados são alvissareiros,mas todas essas questões esbarramno problema de recursos humanos.Por isso, é fundamental a realizaçãode concursos públicos, salários dig-nos e carreira de Estado. O CREMERJtem visitado várias maternidades,

como a Alexander Fleming, que em-bora realize cerca de 70 partos pormês, conta com apenas dois obs-tetras, dois pediatras e um aneste-sista – destacou Sidnei Ferreira.

Após destacar a importância dosnúmeros que, em sua visão, mostramuma significativa redução da mortali-dade neonatal no município, o presi-dente da Soperj, Edson Liberal, ques-tionou a relação entre o número deatendimentos nas maternidades e ode recursos humanos, principalmen-te nos hospitais universitários.

Também participaram da reu-

nião o conselheiro Gil Simões; osdiretores do Hospital Municipal Car-mela Dutra, Antonio Carlos de Al-meida Melo, e do Instituto Fernan-des Figueira, Claudio Ramos; osmembros do Comitê Perinatal daSoperj Carmem Elias, Isabel Men-des e Laura Afonso Dias; a repre-sentante do Comitê Perinatal doHospital dos Servidores do EstadoAna Lúcia Figueiredo; a responsá-vel técnica pela área neonatal daSecretaria Municipal de Saúde, Ni-cole Gianini; e a ex-presidente daSoperj Maria Tereza Costa.

Resultados poderiam ser melhores se não houvesse falta de médicos

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 15

A Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro foi to-mada de emoção no dia 16 de dezembro, durante aentrega do Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto aoHospital Municipal Salles Netto, por iniciativa do vere-ador e pediatra Paulo Pinheiro. A homenagem foi, naverdade, uma forma de protesto contra a decisão daprefeitura de fechar os 38 leitos infantis da unidade,que será transformada em uma clínica da família.

O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira; adiretora do Salles Netto, Beatriz de Araújo; a assis-tente social e representante dos funcionários dohospital do Conselho Distrital AP 1.0 Georgina deQueiroz; e a presidente da Associação de Mora-dores do Conjunto Clara Nunes (comunidade usu-ária dos serviços do Salles Netto), Lucy Pereira,participaram da mesa de abertura do evento, alémde diretores e funcionários, todos unidos em de-fesa da unidade.

A homenagem foi recebida por Beatriz de Ara-újo, em nome do hospital. Ela, que lá trabalha há20 anos, agradeceu aos amigos e funcionários peloapoio e dedicação, ao presidente do CREMERJ,por toda a ajuda em manter o hospital aberto, eao vereador Paulo Pinheiro, pela iniciativa.

Emocionada, Beatriz falou sobre a importância dohospital Salles Netto no Estado do Rio de Janeiro.

– Essa homenagem é um alento ao nosso cora-ção, num momento em que não temos a definiçãodo futuro da nossa unidade, e também uma alegriasaber que valeu a pena todo o trabalho realizadonesses 64 anos – disse ela, referindo-se ao períodode existência do hospital.

Ex-diretora do Salles Netto, Rachel Niskier, queestava entre os homenageados, também destacouos méritos da unidade:

– Sempre trabalhei em hospitais públicos e es-tive na militância dos movimentos sociais pela in-fância e adolescência. O Hospital Salles Neto temuma história bonita e sempre foi uma grande refe-rência. Estou chocada ao ver o que está aconte-cendo, serviços fechando e seu possível encerra-mento. Sei da luta dos que ainda estão lá, tentan-do salvar a unidade. Esse é um tributo a tudo queo hospital já fez pela população, é um ato de reco-nhecimento por aqueles que trabalharam e aindatrabalham pela saúde das crianças.

SAÚDE PÚBLICA • Hospital é homenageado com Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto

Fechamento de leitos no Salles Nettoleva a protesto na Câmara de Vereadores

Em seu discurso, Sidnei Ferreira falou sobre anecessidade de se manter o Salles Netto aberto esobre o papel dos pediatras, lembrando que, parase formar na especialidade, são necessários noveanos de estudos e uma imensa dedicação.

– Nós, pediatras e todos os demais colegas, que-remos uma medicina de qualidade e temos que nosunir por isso. Não podemos admitir o fechamentodo Hospital Salles Netto. As autoridades estão co-metendo verdadeiros crimes ao fechar, progressi-vamente, unidades, leitos e serviços, principalmen-te na área pediátrica. Agora, também correm riscoas UTIs pediátricas do Cardoso Fontes e do SouzaAguiar, por exemplo. Os gestores parecem desco-nhecer a importância da pediatra para o atendi-mento de crianças e adolescentes – frisou.

– O governo não assume o que a lei determi-na, que é a realização de concurso público comsalários dignos para contratar médicos para os hos-pitais. Crianças e adolescentes devem ser tratadospelo pediatra – salientou.

Ele também abordou a substituição dos pro-gramas pelas Clínicas da Família:

– As Clínicas da Família são importantes, masnão substituem os programas. Transformar o SallesNetto em uma Clínica da Família, que será geridapor uma Organização Social, é ainda mais absurdo.

A Câmara dos Vereadores também prestoutributo a Dilson Bomfim por seu trabalho noSalles Netto.

– O bom médico tem dignidade, caráter e éti-ca. Eu não concordo e não aceito o fechamentodesse hospital e de nenhum outro – frisou Bomfim,ressaltando a dedicação de colegas que prestaramgrande serviço à instituição.

Ainda receberam homenagem ex-diretores efuncionários atuais do hospital: Mário Laje Tava-res, Claudio Guimarães Gomes, Albenita Corrêa,Felipe Cardoso, José Dias Rêgo, Sônia Ferreira eWanderley Borges.

O secretário municipal de Saúde, Hans Doh-mann, não compareceu para discutir a situação.

CREMERJ ressalta a importânciada unidade e o papel dos pediatras

Na mesa de abertura, presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, vereador Paulo Pinheiro e funcionários do Hospital Salles Netto

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JORNAL DO CREMERJ16 Dezembro de 2013

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, e os conselheiros NelsonNahon e Luís Fernando Moraes se reu-niram com o secretário municipal deSaúde de Niterói, Chico D’Ângelo, paradebater a situação crítica das unida-des de saúde na cidade. Na ocasião,foram apresentados relatórios das fis-calizações recentes feitas pelo Conse-lho nos hospitais de Niterói.

Chico D’Ângelo reconheceu queexistem problemas, que foram agra-vados na gestão anterior com o au-mento da contratação de forma pre-cária – por RPA – e o fechamento dasemergências do Hospital UniversitárioAntônio Pedro e do Hospital Munici-pal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho.Segundo o secretário, uma das priori-dades é reabrir a emergência de am-bas as unidades.

Para extinguir a contratação pre-carizada, a Secretaria Municipal de Ni-terói planeja realizar um concurso comvínculo empregatício, por meio de CLT.

Em relação ao Hospital Psiquiátri-

SAÚDE PÚBLICA • Em reunião com o CREMERJ, secretário reconhece problemas nas unidades de saúde

Niterói: necessidade de melhorias na rede

Nelson Nahon, Chico D´Ângelo, Sidnei Ferreira e Luís Fernando Moraes

co de Jurujuba, o secretário disse quea unidade adquiriu uma ambulância eque o objetivo é reformar o prédio, po-rém depende da conclusão de um pro-jeto de urbanização da prefeitura. Já oHospital Municipal Carlos Tortelly, se-gundo ele, é um dos casos mais críti-cos, pois está sobrecarregado devido àdesativação das outras emergências eestá prestes a entrar em obras.

Sobre o Hospital Municipal Orên-

cio de Freitas, D’Ângelo disse que aresidência médica não está mais ame-açada e que o serviço de cirurgia ga-nhou um novo centro cirúrgico.

– Essa reunião está me ajudando,porque me sinto impulsionado a re-solver os problemas. Na minha ges-tão, o meu planejamento é expandir oOrêncio de Freitas, e não fechá-lo. Temmuita coisa para ser feita não só noOrêncio, mas nos outros hospitais, e

estamos trabalhando nisso – afirmou.O presidente do CREMERJ desta-

cou que o objetivo do Conselho éapontar as dificuldades e propor solu-ções, pois a entidade tem um com-promisso com a população e com acategoria médica. Sidnei também per-guntou sobre os programas de saúde– como os de hipertensão, criança ediabetes –, com a entrada das Clínicasda Família na rede básica. O secretáriodisse que todos estão funcionando enegou que tenham sido desativados.

– É nossa função fiscalizar os hos-pitais e exigir melhorias. As soluçõestêm que ser rápidas, dada a gravidadeda situação. Esse é o panorama dasnossas fiscalizações para ajudar a so-lucionar a crise que a saúde de Niteróienfrenta há bastante tempo – afirmouo presidente do CREMERJ.

Segundo o secretário, a meta dasua gestão é fazer com que toda apopulação de Niterói esteja coberta,até 2016, pela rede de assistência bá-sica de saúde.

SALOÍSIO TIBIRIÇÁ MIRANDAConselheiro do CREMERJ e do CFM

COLUNA DOCONSELHEIRO FEDERALE POR FALAR EM

SAÚDE SUPLEMENTARabemos da importância da qualificação pro-fissional para uma adequada assistência aosnossos pacientes, tanto na rede pública

quanto na rede privada. Esse foi, inclusive, um dosmotivos dos protestos em relação à vinda de médi-cos estrangeiros sem o exame de revalidação, insti-tuído em 2011 pelo próprio governo federal, atravésdos Ministérios da Saúde e da Educação.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)procura implantar o Programa Qualiss em relaçãoaos médicos que trabalham com planos de saúde.No ano de 2011, foi instituído, pela RN 267, o “Pro-grama de Divulgação da Qualificação dos Presta-dores de Serviço na Saúde Suplementar”, não coma finalidade de educação continuada ou qualifica-ção profissional, mas para “divulgação à sociedadedos atributos dos médicos para melhor escolha doscidadãos”.Tinha como parâmetros para divulgação“pós graduação de 360 horas ou residência médi-ca; mestrado, doutorado ou livre docência; títulode especialista e recertificação. Estabelecia prazos(que tiveram início em setembro) e divulgação des-sas informações diretamente nos livros dos convê-nios e nos sites das operadoras.

Em 15 de setembro de 2011, o Pleno Nacionaldos Conselhos Federal e Regionais de Medicina,reunido em Pernambuco, aprovou posicionamento

contrário à norma da ANS, advertindo que a quali-ficação profissional ia muito além daqueles indica-dores e que a Agência procurava transferir para osmédicos a responsabilidade pela qualidade dos pla-nos de saúde. Não garantia a valorização dos pro-fissionais pelas operadoras e nem o atendimentoadequado aos usuários. Refere, ainda o texto apro-vado, ao fato dos conselhos estarem na linha defrente da educação continuada e classifica a normacomo discriminatória, além de não contribuir paraa melhora da assistência. É como se você tivesseno quadro de médicos, na entrada dos hospitais,ao lado de cada um, uma marca ou estrelas para opaciente escolher.

Esta RN, neste ano, mudou de número para 321/2013, assinada pelo dr. André Longo, presidenteda ANS, mantendo sua formulação inicial, mas reti-rando alguns atributos para qualificação, o que res-tringiu ainda mais os itens para a divulgação dos“médicos qualificados” ao grande público.

Enquanto isso, as operadoras se submetem, noquesito “qualificação”, pelo denominado IDSS (Índicede Desempenho da Saúde Suplementar) da ANS, cujafinalidade é “dar maior transparência e facilitar a es-colha do consumidor”, conforme anunciado pela Agên-cia. Acontece que o (muitas vezes) hipossuficiente“consumidor”, para ter acesso a essa informação, deve

e-mail: [email protected]

entrar no site da ANS e percorrer sete passos de umconfuso trajeto até chegar ao resultado. Neste IDSS, asatisfação dos usuários tem um peso de 20%, sendomedida pelas próprias operadoras (!), motivo de críti-cas de órgãos de defesa do consumidor.

Já que falamos da ANS, não podemos deixar dereferir que as agendas em curso com esta autar-quia em torno da hierarquização e da contratuali-zação sofrem grande ameaça no seu conteúdo. Istopor força da intenção da Agência de assumir agovernança da hierarquização dos procedimentosmédicos, hoje feita pela AMB e pelas sociedadesde especialidades através da CBHPM. Quanto à con-tratualização, há um tensionamento da ANS emtorno da relação entre médicos e operadoras, difi-cultando a discussão e a evolução das propostasdas entidades médicas.

Constatamos assim que, ao lado do civilizado enecessário debate institucional (que tem se dado,na prática, de forma unilateral), só as mobilizaçõesdos médicos face às operadoras têm trazido resul-tados palpáveis neste chamado mercado, que ain-da vive sua fase pré-civilizatória nas relações entreos usuários, as operadoras e os médicos e ondeesperamos que a ANS desempenhe um papel a al-tura dos desafios que lhe são impostos.

Bom Ano Novo!Bom Ano Novo!Bom Ano Novo!Bom Ano Novo!Bom Ano Novo!

Page 17: Entre maio e outubro desse ano, recebemos mais de 1.500 Fichas

JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 17

Atento ao crescente número de atividades espor-tivas e religiosas, festivais e espetáculos nacionais einternacionais que ocorreram e que serão realizadosno Rio de Janeiro nos próximos anos, o CREMERJpromoveu uma reunião, no dia 25 de novembro,com médicos diretores técnicos de empresas queatuam no atendimento de saúde em grandes even-tos e com o Corpo de Bombeiros Militar do Estadodo Rio de Janeiro (Cbmerj). Embora tenham sidoconvidadas, as Vigilâncias Sanitárias, estadual e mu-nicipal, que também participam da fiscalização doseventos, não compareceram.

Ao abrir o encontro, o presidente do Conselho,Sidnei Ferreira, falou sobre a crítica situação da saú-de no Estado, alertando que o encontro era umaoportunidade de todos os envolvidos nos eventosesclarecerem dúvidas e, juntos, melhorarem a orga-nização para garantir a segurança da população.

– Temos visitado as unidades de saúde e oscenários se repetem, com falta de recursos huma-nos, de equipamentos e materiais. Sabemos que99% das ocorrências nos eventos podem ser re-solvidas no local, nas unidades móveis, por issoestamos aqui, para que possamos atuar na pre-venção, cada um fazendo a sua parte e trabalhan-do para assegurar que o público tenha segurançae seja bem assistido – afirmou.

Comandante do 1º Grupamento de Socorro deEmergência (GSE) do Cbmerj, o coronel médico Fer-nando Suarez frisou que o Corpo de Bombeiros fazas fiscalizações baseado na resolução 80 da Secre-taria de Estado e Defesa Civil (Sesdec-RJ), que ori-enta e fornece diretrizes para a análise do GSE.

– Entre maio e outubro desse ano, recebemosmais de 1.500 Fichas de Avaliação de Risco em Even-tos (Fares), de todo o Estado, e temos atuado empraticamente todos, muitas vezes mais de um dia nomesmo evento. Sempre trabalhamos buscando evi-tar que as irregularidades possam trazer prejuízos aopúblico. Por isso é fundamental que as empresasque prestam os serviços de saúde obedeçam à legis-lação – observou.

SAÚDE PÚBLICA • Crescente número de atividades esportivas e musicais vai ocorrer no Rio de Janeiro

Atendimento em grandes eventosé debatido na sede do CREMERJ

A maioria dos médicos diretores técnicos dasempresas que participaram da reunião salientou afalta de compromisso e responsabilidade dos produ-tores no fornecimento da infraestrutura para as uni-dades móveis de atendimento. Muitos deles, inclusi-ve, relataram terem abandonado os eventos ao cons-tatar, na chegada para a montagem dos postos deatendimento, que não teriam condições de exercersuas atividades com ética, segurança e qualidade.

– O Cbmerj está à disposição de todos, mas éimprescindível que os colegas estejam conscien-tes de que tudo precisa ser feito conforme as de-terminações legais vigentes. Qualquer problema

deve ser imediata e oficialmente informado aosórgãos competentes, ou seja, ao Corpo de Bom-beiros, ao CREMERJ e à polícia. Não se sintamintimidados porque devemos preservar a nossa éticacomo médicos – ressaltou o vice-presidente doConselho, Nelson Nahon, que também é coorde-nador da Comissão de Fiscalização.

Ao encerrar o encontro, Sidnei Ferreira afir-mou que outras reuniões seriam promovidas, paraas quais as Vigilâncias Sanitárias seriam novamen-te convidadas.

Os conselheiros Erika Reis e Pablo Vazquez tam-bém participaram do evento.

Falta de compromisso e responsabilidade dos produtores

Erika Reis, Sidnei Ferreira, Nelson Nahon e Fernando Suarez com médicos diretores técnicos de empresas que atuam no atendimento de saúde

“Entre maio e outubro desse ano, recebemos mais de 1.500Fichas de Avaliação de Risco em Eventos (Fares), de todoo Estado, e temos atuado em praticamente todos, muitas

vezes mais de um dia no mesmo evento.”Fernando Suarez, coronel médico comandante do 1º Grupamento

de Socorro de Emergência (GSE) do Cbmerj

Page 18: Entre maio e outubro desse ano, recebemos mais de 1.500 Fichas

JORNAL DO CREMERJ18 Dezembro de 2013

Em fiscalização no Hospital Munici-pal de Piabetá Vereador Hugo Braga, emnovembro, o CREMERJ constatou gra-ve falta de recursos humanos, principal-mente pediatras, para o atendimento naemergência e na sala de parto. A defici-ência de equipamentos também preo-cupa, pois, na unidade não há respira-dor mecânico apropriado para recém-nascidos, e os aparelhos de ventilaçãomecânica não funcionam, por exemplo.

ESTADO AFORA • CREMERJ constata carência de recursos humanos e de equipamentos em hospital de Piabetá

Vereador Hugo Braga: grave falta de médicosA esterilização dos materiais tem

sido feita em outra unidade, o que temocasionado atraso na devolução demateriais cirúrgicos e reduzido o nú-mero de partos no hospital.

Na unidade, a contratação tambémé precária. Médicos e funcionários sãocontratados diretamente pela Secreta-ria de Saúde de Magé, porém não pos-suem carteira assinada, não têm direi-to a férias e o pagamento do 13º salá-

rio é feito de forma irregular.As instalações do hospital não

atendem às normas básicas da Agên-cia Nacional de Vigilância Sanitária(Anvisa) e necessitam de reparos emanutenção.

Em busca de uma solução para ohospital, o CREMERJ encaminharácópia do relatório de fiscalização parao Ministério Público da Saúde e parao Ministério Público do Trabalho.

As instalações dohospital não atendemàs normas básicas daAgência Nacional deVigilância Sanitária(Anvisa) e necessitam dereparos e manutenção.

O conselheiro Alkamir Issa representou o CREMERJ,O conselheiro Alkamir Issa representou o CREMERJ,O conselheiro Alkamir Issa representou o CREMERJ,O conselheiro Alkamir Issa representou o CREMERJ,O conselheiro Alkamir Issa representou o CREMERJ,no dia 29 de novembro, na solenidade de posse da novano dia 29 de novembro, na solenidade de posse da novano dia 29 de novembro, na solenidade de posse da novano dia 29 de novembro, na solenidade de posse da novano dia 29 de novembro, na solenidade de posse da nova

diretoria da Associação Médica de Maricá, constituídadiretoria da Associação Médica de Maricá, constituídadiretoria da Associação Médica de Maricá, constituídadiretoria da Associação Médica de Maricá, constituídadiretoria da Associação Médica de Maricá, constituídapor Rodrigo Cantini (presidente), Marcos Pires (vice-por Rodrigo Cantini (presidente), Marcos Pires (vice-por Rodrigo Cantini (presidente), Marcos Pires (vice-por Rodrigo Cantini (presidente), Marcos Pires (vice-por Rodrigo Cantini (presidente), Marcos Pires (vice-

presidente), Sergio Dalto (secretário-geral), Valériapresidente), Sergio Dalto (secretário-geral), Valériapresidente), Sergio Dalto (secretário-geral), Valériapresidente), Sergio Dalto (secretário-geral), Valériapresidente), Sergio Dalto (secretário-geral), ValériaCristina de Araújo (primeira-secretária), Rocklane LimaCristina de Araújo (primeira-secretária), Rocklane LimaCristina de Araújo (primeira-secretária), Rocklane LimaCristina de Araújo (primeira-secretária), Rocklane LimaCristina de Araújo (primeira-secretária), Rocklane Lima

(primeiro tesoureiro), Alexandre Drumond (segundo(primeiro tesoureiro), Alexandre Drumond (segundo(primeiro tesoureiro), Alexandre Drumond (segundo(primeiro tesoureiro), Alexandre Drumond (segundo(primeiro tesoureiro), Alexandre Drumond (segundotesoureiro), Ernesto Ricardo Lugo (diretor social), Danieltesoureiro), Ernesto Ricardo Lugo (diretor social), Danieltesoureiro), Ernesto Ricardo Lugo (diretor social), Danieltesoureiro), Ernesto Ricardo Lugo (diretor social), Danieltesoureiro), Ernesto Ricardo Lugo (diretor social), Daniel

Rangel (diretor de patrimônio), Marisa FontouraRangel (diretor de patrimônio), Marisa FontouraRangel (diretor de patrimônio), Marisa FontouraRangel (diretor de patrimônio), Marisa FontouraRangel (diretor de patrimônio), Marisa Fontoura(diretora de imprensa e divulgação), Carolino dos Santos(diretora de imprensa e divulgação), Carolino dos Santos(diretora de imprensa e divulgação), Carolino dos Santos(diretora de imprensa e divulgação), Carolino dos Santos(diretora de imprensa e divulgação), Carolino dos Santos

(diretor dos direitos profissionais) e Artur de Araújo(diretor dos direitos profissionais) e Artur de Araújo(diretor dos direitos profissionais) e Artur de Araújo(diretor dos direitos profissionais) e Artur de Araújo(diretor dos direitos profissionais) e Artur de Araújo(diretor científico).(diretor científico).(diretor científico).(diretor científico).(diretor científico).

Durante o evento, o ex-presidente João Ferreira deDurante o evento, o ex-presidente João Ferreira deDurante o evento, o ex-presidente João Ferreira deDurante o evento, o ex-presidente João Ferreira deDurante o evento, o ex-presidente João Ferreira deSouza, foi homenageado por ter construído a sede daSouza, foi homenageado por ter construído a sede daSouza, foi homenageado por ter construído a sede daSouza, foi homenageado por ter construído a sede daSouza, foi homenageado por ter construído a sede da

associação e por ser um exemplo de seriedade eassociação e por ser um exemplo de seriedade eassociação e por ser um exemplo de seriedade eassociação e por ser um exemplo de seriedade eassociação e por ser um exemplo de seriedade edeterminação.determinação.determinação.determinação.determinação. Alkamir Issa e Rodrigo Cantini, presidente da Associação Médica de Maricá

Page 19: Entre maio e outubro desse ano, recebemos mais de 1.500 Fichas

JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 19

O CREMERJ participou da posse danova diretoria do Sindicato dos Médi-cos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ),gestão 2013 -2016, em 5 de dezem-bro. No evento, o presidente do Con-selho, Sidnei Ferreira, destacou a im-portância da união das entidades mé-dicas em defesa da categoria e por umasaúde de qualidade para a população.

– Estamos sofrendo hoje umaagressão por parte dos governos fe-deral, estadual e municipal. Mas va-mos continuar lutando pela popula-ção e por melhores condições de tra-balho, carreira de Estado e concursospúblicos com salários dignos para osmédicos – afirmou Sidnei Ferreira, queparabenizou Jorge Darze por sua ree-leição e toda a diretoria do sindicato.

Em seu discurso de posse, apósapresentar um histórico da entidade, quecompleta 86 anos, e lembrar os médi-cos renomados que já fizeram parte desua direção, Darze ressaltou que a pre-sidente Dilma Rousseff colocou os mé-dicos como os vilões da crise na saúde.

– O governo contrata médicos semrevalidação de diploma e coloca emrisco a saúde da população. Além dis-so, entrega as estruturas do Estado parao poder privado. Por outro lado, o

EVENTOS • CREMERJ participa de homenagens, confraternizações e solenidades de posse de entidades médicas

Sinmed-RJ dá posse a sua nova diretoria

Alexandre Telles, Geraldo Ferreira, Aloísio Tibiriçá, Jorge Darze, Pietro Novellino, Sidnei Ferreira, Marília de Abreu e José Ramon Blanco

governo destina metade de seus re-cursos para pagar banqueiros, desti-nando apenas irrisórias parcelas paraa saúde e a educação – disse o presi-dente do Sinmed-RJ.

Também presente à solenidade, opresidente da Federação Nacional dosMédicos (Fenam), Geraldo Ferreira,destacou a importância do Sinmed-RJno movimento médico nacional.

– O Sindicato dos Médicos do Riode Janeiro, hoje, é um dos principaissindicatos médicos do Brasil, que serve

de exemplo para as demais entidades.Juntos, temos lutado para não deixarque se ressuscite no Brasil trabalhosanálogos à escravidão. Temos que con-tinuar a batalha contra a Ebserh, con-tra a precarização da carreira médica,em respeito aos direitos humanos e dospacientes. Temos uma responsabilida-de diante de tudo isso e não vamosarredar pé dessa luta –frisou.

A mesa da solenidade, além de JorgeDarze, foi formada pelo presidente e vice-presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira

O diretor do CREMERJ Serafim Borges repre-sentou o Conselho na solenidade de posse da novadiretoria da Sociedade de Cardiologia do Estadodo Rio de Janeiro (Socerj), no dia 10 de dezembro.

Na ocasião, tomaram posse para o biênio 2014/2015 a presidente, Olga de Souza; o vice-presiden-te, Ricardo Mourilhe Rocha; o vice-presidente daIntegração Regional, Paulo Roberto Sant´Ana; o di-retor administrativo, Washington Maciel; a diretorafinanceira, Aurora Issa; o diretor científico, José AryBoechat e Salles; o diretor de publicações, ClérioAzevedo Filho; a diretora de qualidade assistencial,Maria Eulália Pfeiffer; e a diretora da Fundação doCoração (Funcor), Andréa do Carmo London.Eduardo Nagib, Olga de Souza, Gláucia Maria de Oliveira, Serafim Borges e Emílio Cesar Zilli

Os conselheiros Erika Reis e Aloísio Tibiriçá, este também vice-presi-dente do Conselho Federal de Medicina (CFM), participaram da soleni-

dade que homenageou o médico e diretor do Instituto Nacional deTraumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), Marcos Musafir, no dia

25 de novembro. Na ocasião, Musafir recebeu a Medalha Tiradentes,concedida pelo deputado estadual Luiz Martins, em cerimônia realizadana Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A home-nagem, que contou com a presença de familiares, amigos e pacientes

do ortopedista e de autoridades, foi feita em função do reconhecimentoàs iniciativas do médico na área da saúde pública.

e Nelson Nahon; pelos presidentes da So-ciedade de Medicina e Cirurgia do Rio deJaneiro, conselheira Marília de Abreu; daAcademia Nacional de Medicina, PietroNovellino; da Federação Nacional dosMédicos, Geraldo Ferreira; e da Associa-ção Médica do Estado Rio de Janeiro (So-merj), conselheiro José Ramon Blanco;pelo vice-presidente do Conselho Fede-ral de Medicina (CFM), conselheiro Aloí-sio Tibiriçá; e pelo representante da Dire-ção Executiva Nacional dos Estudantesde Medicina, Alexandre Telles.

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JORNAL DO CREMERJ20 Dezembro de 2013

Em solenidade realizada na noite de 7 de dezem-bro, a Associação Médica do Estado do Rio de Janeiro(Somerj) homenageou o conselheiro Makhoul Mous-salem como “Médico do Ano” e ainda os médicos es-colhidos pelas suas filiadas com o mesmo título.

Participaram da mesa de abertura do evento opresidente da Somerj, conselheiro José Ramon Blan-co; o presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira; e osconselheiros Aloísio Tibiriçá, também vice-presidentedo CFM; e Celso Nardin, diretor da Unicred.

Saudado por José Ramon, Makhoul proferiuemocionante discurso, iniciando sua saudação emárabe, já que fora citada sua origem libanesa.

Somerj elege Makhoul Moussalem como “Médico do Ano”

O presidenteda Associação deMédicos da Tiju-ca e Adjacências(Ameta), conse-lheiro RicardoBastos, organi-zou uma feijoa-da para a confra-ternização de fimde ano das asso-ciações médicas de bairro, que aconteceu no dia 23 de novembro.

Na foto, da esquerda para a direita, os conselheiros Armindo Fernan-do da Costa, Ricardo Bastos, Sidnei Ferreira (presidente do CREMERJ),Carlos Enaldo de Araújo (presidente da Associação Médica de Jacarepa-guá e Adjacências - Ameja), a presidente da Associação Médica de Madu-reira (Amma), Iracema Pacífico, e a conselheira Ana Maria Cabral.

Sidnei Ferreira, Celso Nardin, José Ramon Blanco e MakhoulMoussalem

Também estavam presentes os conselheiros Nel-son Nahon, Luís Fernando Moraes, Alkamir Issa eMarília de Abreu, também presidente da Sociedadede Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (SMCRJ);os presidentes das associações médicas de Barra doPiraí, Carmen Lúcia de Souza; de Campos, Almir Sa-lomão Filho; de Itaguaí, Adão Guimarães e Silva; deMacaé, Marcelo Rizzo; do Norte Fluminense, Sama-ene Simão; de Niterói, Benito Petraglia; de Petrópo-lis, Mauro Peralta; e de Rio das Ostras, André Gervá-sio; e o diretor de Duque de Caxias, Benjamin Bap-tista, além de lideranças médicas de várias entida-des, com suas diretorias e convidados.

Os conselheiros Car-los Enaldo de Araújo,Kássie Cargnin e JoséRamon Blanco partici-param do evento de fimde ano da SociedadeBrasileira de MédicosEscritores do Rio de Ja-neiro (Sobrames-RJ), nodia 29 de novembro, noCREMERJ. Na ocasião, foi realizada a premiação do Concurso Anual deCrônicas, Contos e Poesias, cujo primeiro lugar ficou com o endocrinolo-gista e secretário-adjunto da Associação Médica de Jacarepaguá e Adja-cências (Ameja), Flávio Moutinho. O evento, que homenageou o professorHelion Póvoa, contou com a presença dos presidentes da Sobrames-RJ,Rose Torrelio, e da nacional, Sergio Pitaki.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 21

Ameta: otimismo e união dos médicos

CREMERJ participa de confraternização da SomeiEm um clima de confraternização, a Sociedade

dos Médicos da Ilha do Governador (Somei) pro-moveu sua festa de final de ano, em 11 de dezem-bro. Na ocasião foi apresentada uma retrospectivadas atividades culturais e políticas realizadas pelaentidade ao longo de 2013.

O presidente do CREMERJ, Sidnei Ferreira, des-tacou a importância da união entre as sociedadesmédicas e o Conselho, que lutam contra um inimi-go comum – o governo.

– O governo elegeu o médico uma “mina deouro” para 2014, na qual deposita todas as cul-pas pelas mazelas da saúde. Lutamos contra uminimigo poderoso, um governo que quer se ree-leger e conta com bilhões envolvidos – disse.

No entanto, na visão de Sidnei Ferreira, o grandederrotado em 2013 foi o próprio governo federal, comsua política eleitoreira e propostas indignas.

– A população tem direito a uma medicina dequalidade. Temos uma das melhores medicinas domundo. Só não é melhor por causa do própriogoverno, que não oferece estrutura para que omédico possa trabalhar com dignidade – obser-vou o presidente do CREMERJ.

O conselheiro Pablo Vazquez também destacou aimportância dos eventos de confraternização para aunidade do movimento médico.

– Todos nós lutamos por um SUS com qualida-de para toda a população – afirmou.

O presidente da Somei, Rômulo Capello, tam-bém representante da subsede do CREMERJ da Ilhado Governador, ressaltou que, apesar de todas asdificuldades, há muito o que se comemorar.

– Sabemos o quanto somos importantes para a

sociedade e para os poderes da nação. Devemosseguir firmes em nosso objetivo de nos atualizar-mos para melhor atender a nossos pacientes. Esta-mos lutando também em prol da nossa população.Sabemos que podemos vencer. E só venceremosse estivermos unidos – acrescentou.

Participaram também do encontro os conse-lheiros Pablo Vazquez e Gilberto dos Passos; e ocoordenador da seccional de Duque de Caxias, Ben-jamin Baptista.

Walter AntônioBarbosa, GaetanoFonti, Sylvio Regalla,Pablo Vazquez, SidneiFerreira e RômuloCapello

JoséCamargo,JoséWagnerMota eSidneiFerreira

O otimismo e a união foram pre-dominantes na confraternização de fimde ano promovida pela Associação deMédicos da Tijuca e Adjacências (Ame-ta), realizada no dia 14 de dezembro.Participaram do evento o presidentedo CREMERJ, Sidnei Ferreira, e os con-selheiros Márcia Rosa de Araujo, AnaMaria Cabral, José Ramon Blanco (pre-sidente da Somerj), Abdu Kexfe, ErikaReis, Luís Fernando Moraes e ArmindoFernando da Costa, além de muitos mé-dicos e convidados.

Durante a cerimônia, Sidnei Fer-reira fez um balanço das atividadesdesenvolvidas ao longo do ano peloConselho e relembrou as conquistasem meio ao momento difícil que osmédicos enfrentam.

– Nós vencemos porque mostra-mos que, apesar de todos os emba-tes com o governo, continuamosexercendo a nossa profissão comdedicação e dignidade – enalteceu.

O presidente da Ameta, conselhei-

ro Ricardo Bastos, ressaltou a impor-tância de compartilhar com os cole-gas as conquistas da associação, cadavez mais participativa nas questõespolíticas de interesse da categoria.

– Fica sempre mais fácil atingirtodas as metas quando contamoscom amigos coesos – assegurou.

O presidente da Unimed-Rio, CelsoBarros, afirmou que o encontro refor-ça a união das entidades pela valoriza-ção da categoria médica, tanto na saúdepública quanto na suplementar.

– A Unimed também se benefi-cia dessa união, pois é a partir dasassociações médicas de bairro quepodemos conhecer e resolver mui-tas questões operacionais. A Ame-ta é, sem dúvida, uma grande par-ceira – observou.

Também estavam presentes noevento demais presidentes e repre-sentantes das associações médicasde bairro e a presidente da Unicred,Denise Damian.

Médicos da Zona Oeste em confraternizaçãoPara comemorar o encerramen-

to de um ano de muitos obstácu-los para a categoria, mas tambémde muita esperança, a AssociaçãoMédica da Zona Oeste (Amzo) re-alizou, em 19 de novembro, umafesta com tema tropical, que con-tagiou a todos.

Após parabenizar a Amzo peloevento, que reuniu médicos da re-gião e seus familiares, o presiden-te do CREMERJ, Sidnei Ferreira,ressaltou a importância da uniãoda categoria. Ao avaliar os princi-pais fatos em relação à classe mé-dica que marcaram 2013, ele afir-mou que, apesar de ter sido umano conturbado, o CREMERJ vaicontinuar com sua luta.

– O governo nunca teve qual-quer plano para a saúde ou a edu-cação. E depois que o povo foi paraas ruas, decidiu culpar os médicospelo caos na saúde. Foi o que foivendido pelo marketing do gover-

no, com o programa “Mais Médi-cos”, para reeleger a presidente Dil-ma e eleger o ministro da Saúde nogoverno de São Paulo. Mas vamoscontinuar lutando – frisou.

O presidente da Associação Mé-dica da Zona Oeste, José WagnerMota, elogiou o trabalho realizadono Conselho pela ex-presidente Már-cia Rosa de Araujo e disse ter certe-za de que Sidnei Ferreira será tam-bém um grande parceiro da associ-ação, continuando a defender coma mesma coragem os interesses dacategoria, da saúde e da população.

– Este ano a Zona Oeste teve umganho muito importante, com a pos-se de Ana Maria Cabral como con-selheira do CREMERJ – destacou.

Os conselheiros Luís FernandoMoraes, Márcia Rosa de Araujo, Eri-ka Reis, Paulo Cesar Geraldes, AnaMaria Cabral, Vera Fonseca e ArmindoFernando da Costa também partici-param do evento.

Celso Barros, Sidnei Ferreira e Ricardo Bastos saudaram os convidados

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JORNAL DO CREMERJ22 Dezembro de 2013

O CREMERJ e a Sociedade de Pedi-atria do Estado do Rio de Janeiro (So-perj) realizaram, nos dias 6 e 7 de de-zembro, a Jornada de Pneumologia Pe-diátrica. No primeiro dia de evento fo-ram discutidos assuntos como seques-tro pulmonar, lactante sibilante e tur-beculose na infância, entre outros. Jáo segundo dia da jornada foi marcadopor debates voltados para a radiologia.

Participaram da mesa de aberturao presidente do CREMERJ, Sidnei Fer-reira, e a presidente do Comitê de Do-enças do Aparelho Respiratório da So-perj, Terezinha Miceli Martire.

Sidnei Ferreira destacou o árduotrabalho realizado pelo pediatra, porlidar diretamente com famílias.

– Embora não tenha seu valor re-conhecido, não há uma especialidadeque se envolva mais com a família doque o pediatra – ressaltou.

Ele também criticou o governo, lem-brando que o país só se desenvolveráeconomicamente se houver saúde eeducação de qualidade para todos.

– Hoje, o governo federal quer dar

EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA • CREMERJ promove cursos gratuitos de atualização

Pneumologia pediátrica

uma medicina para os pobres e outra paraos ricos. Nós, pelo contrário, lutamos paraque todos tenham os mesmos direitos,educação e medicina de qualidade. Porisso investimos, cada vez mais, na edu-cação continuada, promovendo ativida-des e cursos como este – enfatizou.

Terezinha Martire afirmou que a

jornada visa à diminuição da morbi-dade e mortalidade causada por do-enças respiratórias.

– É uma maneira de atualizar ospediatras no diagnóstico e tratamentode doenças respiratórias – observou.

Proferiam palestras Sidnei Ferreira,Maria Aparecida de Souza Paiva, Ana

Cristina Barbosa Domingues, DanielaPaiva Borgli, Alice Amaral, Andrea Le-breiro, Patricia Fernandes, Clemar Cou-to, Maria de Fátima Bazhuni, SelmaMaria de Azevedo, Terezinha Martire,Laurinha Shinzato, Mônica de Cássia,Tania Folescu, Ana Cristina Barbosa, eAna Alice Ibipina.

GeriatriaA Câmara Técnica de Geriatria do

CREMERJ realizou, no dia 30 de no-vembro, o “XII Fórum de Geriatria”,abordando temas como implante deválvula aórtica percutânea, conduçãode neoplasias recém-diagnosticadase fratura de fêmur, dentre outros.Participaram da abertura o coorde-nador e o conselheiro responsávelpela Câmara Técnica, Salo Buksmane Serafim Borges, respectivamente.

Salo Buksman falou sobre osavanços nos tratamentos aos paci-entes geriátricos.

– Graças à alta tecnologia de-senvolvida, por exemplo, para o tra-tamento cardiológico, é possível pro-longar, com qualidade, a vida demuitos pacientes – disse.

Serafim Borges ressaltou que essaevolução da medicina, com a ajudade novos instrumentos, permite a re-alização de cirurgias menos invasi-vas no tratamento cardiológico, quebeneficiam o pós-operatório.

– Além disso, os pacientes mui-to idosos, com grau elevado de de-mência, por exemplo, requerem oauxílio não só dos médicos, mastambém dos familiares, para permi-tir ou não uma intervenção cirúrgi-ca – complementou o conselheiro.

Proferiram palestras o conse-lheiro Rossi Murilo da Silva e osespecialistas Marcio José da Cos-ta, Edgard Quintella, Luiz Gusta-vo Torres e Emilio Henrique Frei-tas; e participaram do painel dedebates Silvia Regina Pereira e He-lena de Carvalho.

NefrologiaA Câmara Técnica de Nefrologia,

em busca de esclarecimentos sobredoenças comuns à população mun-dial, como diabetes e hipertensão,realizou, no dia 23 de novembro, o“VIII Curso de Educação MédicaContinuada em Nefrologia”.

Participaram da abertura doevento a conselheira responsável eo coordenador da Câmara Técnicade Nefrologia do Conselho, Maríliade Abreu e José Cavaliere.

José Cavaliere observou que háuma epidemia de obesidade, diabe-tes e hipertensão arterial no mun-do, doenças que são as principaiscausas de problemas cardiovascu-lares e de várias outras patologias.Por isso, segundo ele, é cada vezmais necessária a atualização dosmédicos nesses assuntos.

– Cerca de 50% dos doentes que

entram em diálise crônica são diabé-ticos ou hipertensos. Embora sejampatologias de fácil diagnóstico, os pa-cientes permanecem sem tratamentodurante muito tempo – explicou.

Ainda foi discutido o diagnósti-co e tratamento da hidronefrose in-traútero como prevenção da insufi-ciência renal na infância, na adoles-cência e no adulto jovem.

Marília de Abreu afirmou que ocurso é essencial na atualização dosmédicos em geral, porque aborda asdoenças sistêmicas do dia a dia, te-mas foco do evento.

Ministraram palestras os especi-alistas Antonio Felipe Sanjuliani, Ra-chel Bregman, Mario Neves, ElisaSampaio, Lenita Zajdenverg, JocemirRonaldo Lugon, Christiano Guilher-me Leite, Samuel Derkermacher eJosé Guilherme Leite.

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 23

O CREMERJ, através da sua Câ-mara Técnica de Medicina Física eReabilitação, promoveu, no dia 30 denovembro, o “IX Fórum da CâmaraTécnica de Medicina Física e Reabili-tação – Conduta Médica Especializa-da na Terapia Anti- Reumática e naAtenção a Pessoa com Deficiência”.

Participaram da abertura o presi-dente do CREMERJ, Sidnei Ferreira;o coordenador e o conselheiro res-ponsável pela Câmara Técnica de Me-dicina Física e Reabilitação, MauroPena e Renato Graça, respectivamen-te; e Raimundo de Araújo Leitão, daAcademia Nacional de Medicina.

Na ocasião, Sidnei Ferreira afir-mou que, apesar das ações agressi-vas contra os médicos pelos gover-nos, o Conselho continua atuando emdefesa da categoria, por salários dig-nos e concurso público.

- Embora os governos não se im-portem com a medicina e com osprofissionais de saúde, temos o pra-

Medicina física e reabilitação

zer de ver médicos reunidos com oobjetivo de se aperfeiçoar na profis-são. É bom saber que o CREMERJestá contribuindo para o avanço damedicina, através da atualização mé-dica continuada – garantiu.

Mauro Pena disse que a CâmaraTécnica realiza fóruns anualmente

com foco na reabilitação em aspec-tos variados.

– A “Terapia por Agentes Físi-cos”, por exemplo, é muito utiliza-da nos consultórios e hospitais, semproduzir lesões no paciente. Quan-to à “Terapia por Agentes Imuno-lógicos”, embora com pouco uso,

ela tem permitido um excelente êxi-to no combate a doenças reumáti-cas – destacou.

Proferiram palestras os especia-listas Robson de Bem, Dante Bian-chi, Leonardo Romeiro, Paulo Rebe-lo, Ana Lúcia Teixeira Mourão e Iza-bel Maria Maior.

OftalmologiaA Câmara Técnica de Oftalmologia

do CREMERJ promoveu, no dia 7 dedezembro, o “Fórum Dúvidas e Con-trovérsias em Oftalmologia”. Participa-ram da abertura o conselheiro respon-sável pela Câmara Técnica da especiali-dade, Sérgio Fernandes, e os conselhei-ros Erika Reis e Gilberto dos Passos.

Segundo Sérgio Fernandes, a pri-meira parte do fórum foi destinada atemas variados e atuais, como retinae catarata, e a segunda parte, ao glau-coma, que é uma das grandes cau-sas de cegueira irreversível.

– Quanto mais o médico estiveratento sobre a gravidade dessa do-ença, maiores serão as chances deminimizar o número de cegos noBrasil. Por isso, nesse fórum preten-demos dar mais destaque a esse as-sunto, que é de relevância mundial– assegurou.

O especialista Carlos Akira Omiacrescentou ser o glaucoma umapatologia irreversível, sem sinto-mas e silenciosa.

– O fator significativo de riscopara o desenvolvimento do glauco-

ma é o aumento da pressão ocular,que pode danificar o nervo óptico,sem que a pessoa perceba. O glau-coma é tratado clínica e também ci-rurgicamente, porém as pesquisaspara um melhor tratamento aindaestão em progressão – observou.

Além de Carlos Akira Omi, profe-riram palestras os especialistas A. Du-arte, Celso Marra, Ricardo Japiassu,Mansur Ticly Junior, Carlos Halfeld,Isabel Felix, Dalmo Pinheiro, ArthurBatalha, Maria Vitória Moura Brasil eMarcelo Palis Ventura.

Pediatria deNova Iguaçu

O CREMERJ e sua seccional deNova Iguaçu promoveram, no dia23 de novembro, o Curso de Edu-cação Médica Continuada em Pe-diatria, no auditório da Associa-ção Médica de Nova Iguaçu. Oevento foi aberto pelo represen-tante da seccional Clanir Ramos epelo conselheiro Gil Simões.

– As aulas foram de alta quali-dade. Foram escolhidos temascomo exantemas relacionados adoenças graves, dores em mem-bros e pneumonias, patologiascomuns, mas importantes na prá-tica pediátrica diária nos ambula-tórios e nas emergências – ressal-tou Gil Simões.

Proferiram palestras os especi-alistas Márcia Sampaio, Lia Cordei-ro, Daniela Paiva e Adriana Conde.

Gil Simões

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JORNAL DO CREMERJ24 Dezembro de 2013

O CREMERJ recebeu os formandosdo Centro Universitário de Volta Redon-da, da Universidade Estácio de Sá (Une-sa), do Centro de Ensino Superior deValença, do Centro Universitário Serrados Órgãos (Unifeso) e da Unigranrio,nos dias 21, 26 e 28 de novembro e 3e 12 de dezembro, respectivamente,para recebimento da documentação

RECÉM-FORMADOS • Conselheiro orienta os novos médicos para ingresso no mercado de trabalho

Rapidez na emissão da carteira com CRMnecessária à agilização da carteira pro-fissional com o número do CRM.

O presidente do CREMERJ, SidneiFerreira, participou da reunião com osrecém-formados da Unesa, convidando-os a aderirem às campanhas realizadaspela entidade em prol da valorização dacategoria e a compartilharem das lutaspela melhoria da saúde pública.

– É necessário manter o amor pelaprofissão. A nossa medicina é de quali-dade e só não é melhor porque o go-verno não investe na área – observou.

Em todas as reuniões com os for-mandos, o conselheiro Luís Fernan-do Moraes proferiu palestras, abor-dando, entre outros assuntos, ques-tões do Código de Ética essenciais

para a atividade profissional, como aobrigatoriedade do preenchimentocorreto do prontuário médico e o for-necimento de atestados médicos e deóbito. Ele apresentou ainda as açõesgratuitas do Conselho, como os cur-sos de educação continuada, a emis-são de certidões negativas e o [email protected].

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“A palestra foi, sem dúvida, muito esclarecedora, pornos apresentar inúmeras informações importantes quenão são dadas na faculdade. Valeu a pena conhecer umpouco mais sobre o CREMERJ e partilhar dasexperiências do conselheiro, pois as dicas serãofundamentais para o ingresso no mercado de trabalho.Estou animada e agradecida a todos pela iniciativa.”Mariana Ribeiro de Rezende, formanda da UnigranrioMariana Ribeiro de Rezende, formanda da UnigranrioMariana Ribeiro de Rezende, formanda da UnigranrioMariana Ribeiro de Rezende, formanda da UnigranrioMariana Ribeiro de Rezende, formanda da Unigranrioe candidata à residência em anestesiologiae candidata à residência em anestesiologiae candidata à residência em anestesiologiae candidata à residência em anestesiologiae candidata à residência em anestesiologia

“A palestra foi interessante, porque esclareceumuitas dúvidas, principalmente, questões sobre oalistamento militar. Gostei muito de saber que o

CREMERJ, além de lutar em prol da categoria, oferececursos gratuitos de atualização para os médicos.”

Ruan Mattos Rovaina, formandoRuan Mattos Rovaina, formandoRuan Mattos Rovaina, formandoRuan Mattos Rovaina, formandoRuan Mattos Rovaina, formandoda Unigranrio e candidato àda Unigranrio e candidato àda Unigranrio e candidato àda Unigranrio e candidato àda Unigranrio e candidato à

residência em cardiologiaresidência em cardiologiaresidência em cardiologiaresidência em cardiologiaresidência em cardiologia

“O conselheiro nos deu informações importantespara a atividade médica, principalmente quantoao Código de Ética, para que possamos evitarsituações desnecessárias. Achei também muitointeressante o treinamento Berkeley, através doconvênio com o CREMERJ.”Deyvison Bastos Silva, formando do UnifesoDeyvison Bastos Silva, formando do UnifesoDeyvison Bastos Silva, formando do UnifesoDeyvison Bastos Silva, formando do UnifesoDeyvison Bastos Silva, formando do Unifesoe candidato à residência em anestesiologiae candidato à residência em anestesiologiae candidato à residência em anestesiologiae candidato à residência em anestesiologiae candidato à residência em anestesiologia

“As orientações que o conselheiro deu sãofundamentais para quem inicia na profissão. Além disso,pudemos notar que o CREMERJ é bem ativo, o que nos

dá uma segurança maior para começar a trabalhar. Asexplicações quanto a poder ter CRM em outro estado

também foram importantes para quem deseja secandidatar à residência.”

Júlia Turl, formanda do Unifeso eJúlia Turl, formanda do Unifeso eJúlia Turl, formanda do Unifeso eJúlia Turl, formanda do Unifeso eJúlia Turl, formanda do Unifeso ecandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatria

“As explicações do conselheiro foram bem direcionadasao desempenho que deveremos ter na profissão. Vi queo Conselho é a verdadeira Casa do Médico, que nosdefende, enquanto o governo não dá a atençãonecessária à classe médica.”João Pedro de Sales Neto, formando do CentroJoão Pedro de Sales Neto, formando do CentroJoão Pedro de Sales Neto, formando do CentroJoão Pedro de Sales Neto, formando do CentroJoão Pedro de Sales Neto, formando do Centrode Ensino Superior de Valença e candidato àde Ensino Superior de Valença e candidato àde Ensino Superior de Valença e candidato àde Ensino Superior de Valença e candidato àde Ensino Superior de Valença e candidato àresidência em cirurgia geralresidência em cirurgia geralresidência em cirurgia geralresidência em cirurgia geralresidência em cirurgia geral

“Não conhecia a abrangência das ações do CREMERJ eachei todas muito interessantes, principalmente aquelasem defesa do médico. Senti mais confiança na entidadeque nos representa. Achei também muito útil o materialque o Conselho nos disponibilizou.”Marcela Ielpo Machado, formanda do Centro deMarcela Ielpo Machado, formanda do Centro deMarcela Ielpo Machado, formanda do Centro deMarcela Ielpo Machado, formanda do Centro deMarcela Ielpo Machado, formanda do Centro deEnsino Superior de Valença e candidata àEnsino Superior de Valença e candidata àEnsino Superior de Valença e candidata àEnsino Superior de Valença e candidata àEnsino Superior de Valença e candidata àresidência em anestesiologiaresidência em anestesiologiaresidência em anestesiologiaresidência em anestesiologiaresidência em anestesiologia

“A palestra foi de alta importância, porque nosmostrou como é o Conselho, suas atividades e

ações em favor dos médicos. Vimos que somosbem representados e que temos a quem recorrer,

quando necessitarmos.”Ludmila Pereira, formanda da Unesa eLudmila Pereira, formanda da Unesa eLudmila Pereira, formanda da Unesa eLudmila Pereira, formanda da Unesa eLudmila Pereira, formanda da Unesa e

candidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatriacandidata à residência em pediatria

“A palestra foi muito interessante. Saímos da faculdadecom várias dúvidas quanto ao início das nossasatividades no mercado de trabalho, e o conselheiro doCREMERJ abordou ações que nos ajudam a ter maissegurança. Ele esclareceu como lidar com os problemasdo dia a dia de maneira mais efetiva.”Vitor Lopez, formando da Unesa e candidato àVitor Lopez, formando da Unesa e candidato àVitor Lopez, formando da Unesa e candidato àVitor Lopez, formando da Unesa e candidato àVitor Lopez, formando da Unesa e candidato àresidência em ortopediaresidência em ortopediaresidência em ortopediaresidência em ortopediaresidência em ortopedia

“Eu já tinha entrado no site do CREMERJ e lidosobre suas ações em defesa do médico. Mas foi

importante ouvir do próprio Conselho pontosnecessários para quem, como nós, vai ingressar no

mercado de trabalho. O respaldo da nossa entidade éfundamental para a união dos médicos.”

Thiago Valle Oliveira, formando do CentroThiago Valle Oliveira, formando do CentroThiago Valle Oliveira, formando do CentroThiago Valle Oliveira, formando do CentroThiago Valle Oliveira, formando do CentroUniversitário de Volta Redonda e candidato àUniversitário de Volta Redonda e candidato àUniversitário de Volta Redonda e candidato àUniversitário de Volta Redonda e candidato àUniversitário de Volta Redonda e candidato à

residência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetrícia

“A palestra foi bem esclarecedora. Tirei muitasdúvidas quanto aos procedimentos que deverei terdaqui para frente no mercado de trabalho. Tambémgostei muito de conhecer os serviços gratuitos que oCREMERJ oferece através do seu site.”

Liz Oliveira Ferreira, formanda do CentroLiz Oliveira Ferreira, formanda do CentroLiz Oliveira Ferreira, formanda do CentroLiz Oliveira Ferreira, formanda do CentroLiz Oliveira Ferreira, formanda do CentroUniversitário de Volta Redonda e candidata àUniversitário de Volta Redonda e candidata àUniversitário de Volta Redonda e candidata àUniversitário de Volta Redonda e candidata àUniversitário de Volta Redonda e candidata àresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetríciaresidência em ginecologia e obstetrícia

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 25

Formandos do CentroUniversitário de VoltaRedonda

Formandos daUniversidadeEstácio de Sá

Formandos do Centrode Ensino Superiorde Valença

Formandosdo Unifeso

Formandos daUnigranrio

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JORNAL DO CREMERJ26 Dezembro de 2013

RECÉM-FORMADOS • Comissão julgadora analisou 113 trabalhos inscritos, levando emconta, para a classificação, originalidade, apresentação e contribuição ao conhecimento

CREMERJ premia vencedores10º PRÊMIO DE RESIDÊNCIA MÉDICA

A apresentação dos 13 trabalhos selecionadosna décima edição do Prêmio de Residência, pro-movido pelo CREMERJ, bem como a premiaçãodos três primeiros colocados, ocorreram no dia 28de novembro. O evento foi seguido por uma festade confraternização com a participação de maisde 200 pessoas.

A primeira colocada, Luana Machado, do Hos-pital Universitário Gaffrée e Guinle, com o traba-lho “Alteração do sistema nervoso autônomo empacientes com episódio depressivo maior”, rece-beu como premiação um cheque de R$ 5 mil eseu preceptor, Julio Cesar Tolentino Junior, umMacBook Pro.

A Daniel Cesar Santos, do Instituto Nacionaldo Câncer (Inca), segundo classificado, com o tra-balho “Análise cooperativa dos resultados onco-lógicos obtidos na excisão mesorretal total porcirurgia robótica, laparoscópica e aberta”, coubeR$ 3 mil, recebendo seu preceptor, Marcos Vini-cius da Silva, um iPad 4.

Paulo Maurício Pereira Filho, do Hospital Fe-deral dos Servidores do Estado (HFSE), obteve aterceira colocação, com o trabalho “Tratamentode sucesso em gestante portadora de leucemia lin-focítica aguda” recebendo R$ 1.500 e seu pre-ceptor, Carolina Mocarzel, um iPhone 5.

Já os residentes que ficarem do 4º ao 13º lu-gar ganharam um iPod Shuffle e todos receberamum certificado.

Na abertura do evento, o presidente do CRE-MERJ, Sidnei Ferreira, ressaltou a excelência dostrabalhos apresentados. Segundo ele, mesmo aque-les que não foram classificados podem se consi-derar vencedores.

– São trabalhos excelentes. E o grande núme-ro de inscrições honra a nossa profissão, signifi-cando um prêmio para a população e para a me-dicina – enfatizou.

Após observar que o CREMERJ tem visitadovários hospitais no Estado, cujos cenários dedificuldades se repetem, o presidente do Con-selho enalteceu o trabalho dos residentes, queajudam o staff no atendimento à populaçãocom dignidade, apesar da crítica situação dasaúde pública.

A conselheira Vera Fonseca, coordenadora doPrêmio de Residência Médica de 2013, afirmou quetodos os 113 trabalhos inscritos são valiosos.

– Pensar e atuar na residência médica é contri-buir para a medicina. Sabemos que essa é a me-lhor forma de especialização, portanto, todos es-tão de parabéns – disse.

Sidnei Ferreira,Luana Machado(1ª colocada do10º Prêmio deResidência Médica)e seu preceptor,Julio CesarTolentino Junior

Daniel Cesar Santos(2º colocado) com

seu preceptor,Marcos Vinicius da

Silva, e aconselheira Vera

Fonseca

Paulo MaurícioPereira Filho(3º colocado)e o conselheiroGil Simões

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JORNAL DO CREMERJDezembro de 2013 27

• “Prevalência de hipertensão arterial em um“Prevalência de hipertensão arterial em um“Prevalência de hipertensão arterial em um“Prevalência de hipertensão arterial em um“Prevalência de hipertensão arterial em umambulatório de atenção básica”ambulatório de atenção básica”ambulatório de atenção básica”ambulatório de atenção básica”ambulatório de atenção básica”, de Ana LuizaCury Guimarães, residente do Departamento deMedicina Integral, Familiar e Comunitária da Uerj,com preceptoria de Mariana Scardua

• “Cintilografia de leucócitos marcadores“Cintilografia de leucócitos marcadores“Cintilografia de leucócitos marcadores“Cintilografia de leucócitos marcadores“Cintilografia de leucócitos marcadorescom 99m tc-besilesomab: nova ferramen-com 99m tc-besilesomab: nova ferramen-com 99m tc-besilesomab: nova ferramen-com 99m tc-besilesomab: nova ferramen-com 99m tc-besilesomab: nova ferramen-ta para pesquisa de infecção na práticata para pesquisa de infecção na práticata para pesquisa de infecção na práticata para pesquisa de infecção na práticata para pesquisa de infecção na práticaclínica”clínica”clínica”clínica”clínica”, de Bernardo Sanches Lopes Vianna,residente do Hospital Pró-Cardíaco, com precep-toria de Claudio Tinoco Mesquita

• “Cromossomo 11 em anel e alterações“Cromossomo 11 em anel e alterações“Cromossomo 11 em anel e alterações“Cromossomo 11 em anel e alterações“Cromossomo 11 em anel e alteraçõesendocrinológicas”endocrinológicas”endocrinológicas”endocrinológicas”endocrinológicas”, de Caoê Índio do Bra-sil von Linsingen, residente do Hospital Fe-deral da Lagoa, com preceptoria de Leo-nardo Vieira Neto

• “Fatores preditivos do comprometimen-“Fatores preditivos do comprometimen-“Fatores preditivos do comprometimen-“Fatores preditivos do comprometimen-“Fatores preditivos do comprometimen-to do complexo aréolo-papilar no cân-to do complexo aréolo-papilar no cân-to do complexo aréolo-papilar no cân-to do complexo aréolo-papilar no cân-to do complexo aréolo-papilar no cân-cer de mama em paciente tratadas comcer de mama em paciente tratadas comcer de mama em paciente tratadas comcer de mama em paciente tratadas comcer de mama em paciente tratadas commastectomia no Inca”,mastectomia no Inca”,mastectomia no Inca”,mastectomia no Inca”,mastectomia no Inca”, de Denise Biangoli-no Chaves, residente do Instituto Nacional doCâncer, com preceptoria de Eduardo Millen

• “Reconstrução do esôfago cervical com“Reconstrução do esôfago cervical com“Reconstrução do esôfago cervical com“Reconstrução do esôfago cervical com“Reconstrução do esôfago cervical comretalho anterolateral da coxa”retalho anterolateral da coxa”retalho anterolateral da coxa”retalho anterolateral da coxa”retalho anterolateral da coxa”, de FelipeRezende Cordantopoulos, residente do InstitutoNacional do Câncer, com preceptoria de JulianoCarlos Sbalchiero

• “Ressecção abdomino-perineal extra-ele-“Ressecção abdomino-perineal extra-ele-“Ressecção abdomino-perineal extra-ele-“Ressecção abdomino-perineal extra-ele-“Ressecção abdomino-perineal extra-ele-vatória em posição pronada (rapp) ver-vatória em posição pronada (rapp) ver-vatória em posição pronada (rapp) ver-vatória em posição pronada (rapp) ver-vatória em posição pronada (rapp) ver-sus ressecção abdominoperineal conven-sus ressecção abdominoperineal conven-sus ressecção abdominoperineal conven-sus ressecção abdominoperineal conven-sus ressecção abdominoperineal conven-

cional (rap) no tratamento do adeno-cional (rap) no tratamento do adeno-cional (rap) no tratamento do adeno-cional (rap) no tratamento do adeno-cional (rap) no tratamento do adeno-carcinoma de reto”carcinoma de reto”carcinoma de reto”carcinoma de reto”carcinoma de reto”, de José Pablo MataMondragón, residente do Instituto Nacional doCâncer, com preceptoria de Rodrigo Otavio deCastro Araujo

• “Avaliação do fenótipo de asma de iní-“Avaliação do fenótipo de asma de iní-“Avaliação do fenótipo de asma de iní-“Avaliação do fenótipo de asma de iní-“Avaliação do fenótipo de asma de iní-cio adulta no ambulatório de asma dacio adulta no ambulatório de asma dacio adulta no ambulatório de asma dacio adulta no ambulatório de asma dacio adulta no ambulatório de asma dapoliclínica Piquet Carneiro – Uerj”policlínica Piquet Carneiro – Uerj”policlínica Piquet Carneiro – Uerj”policlínica Piquet Carneiro – Uerj”policlínica Piquet Carneiro – Uerj”, deMariana Carneiro Lopes, residente do HospitalUniversitário Pedro Ernesto, com preceptoria deThiago Prudente Bartholo

• “Criança com varicela apresentando duas“Criança com varicela apresentando duas“Criança com varicela apresentando duas“Criança com varicela apresentando duas“Criança com varicela apresentando duascomplicações neurológicas: encefalite ecomplicações neurológicas: encefalite ecomplicações neurológicas: encefalite ecomplicações neurológicas: encefalite ecomplicações neurológicas: encefalite eataxia cerebral aguda”ataxia cerebral aguda”ataxia cerebral aguda”ataxia cerebral aguda”ataxia cerebral aguda”, de Nathalia MotaGomes de Almeida, residente do Hospital Mu-nicipal Salgado Filho, com preceptoria de Már-cia Medeiros Rodrigues Silva

• “Perfil clínico dos pacientes com displa-“Perfil clínico dos pacientes com displa-“Perfil clínico dos pacientes com displa-“Perfil clínico dos pacientes com displa-“Perfil clínico dos pacientes com displa-sia broncopulmonar acompanhados nosia broncopulmonar acompanhados nosia broncopulmonar acompanhados nosia broncopulmonar acompanhados nosia broncopulmonar acompanhados noserviço de pneumologia pediátrica noserviço de pneumologia pediátrica noserviço de pneumologia pediátrica noserviço de pneumologia pediátrica noserviço de pneumologia pediátrica noHospital Federal de Bonsucesso de 2001Hospital Federal de Bonsucesso de 2001Hospital Federal de Bonsucesso de 2001Hospital Federal de Bonsucesso de 2001Hospital Federal de Bonsucesso de 2001a 2011”a 2011”a 2011”a 2011”a 2011”, de Rinara Grossi Rocha, residente doHospital Federal de Bonsucesso, com precep-toria de Rafaela Baroni Aurílio

• “Prevalência de depressão bipolar ras-“Prevalência de depressão bipolar ras-“Prevalência de depressão bipolar ras-“Prevalência de depressão bipolar ras-“Prevalência de depressão bipolar ras-treada pelo MDQ em pacientes infec-treada pelo MDQ em pacientes infec-treada pelo MDQ em pacientes infec-treada pelo MDQ em pacientes infec-treada pelo MDQ em pacientes infec-tados pelo HIV”tados pelo HIV”tados pelo HIV”tados pelo HIV”tados pelo HIV”, de Taís Areta Aparecidade Santana, residente do Hospital Universitá-rio Gaffrée e Guinle, com preceptoria de Ro-berta Benitez Freitas Passo

Outros trabalhos selecionados Comissão julgadoraOs critérios analisados para a escolha dos

três primeiros colocados levaram em contaoriginalidade, apresentação e contribuiçãoao conhecimento.

A comissão julgadora foi formada porRossano Fiorelli, professor titular de cirur-gia da Unirio e chefe de cirurgia da Uni-versidade Gama Filho; Charles Day, médi-co de família e comunidade; Maria InezAnderson, professora adjunta da Faculda-de de Ciência Médicas da UFRJ; Ana AliceParente, membro da Câmara Técnica de Pe-diatria do CREMERJ e pneumologista pe-diátrica; Clemax Sant’Anna, professor daFaculdade de Medicina da UFRJ; HugoMiyahira, doutor em ginecologia e profes-sor emérito em ginecologia na Faculdadede Medicina de Campos; Roberto Benze-cry, professor, ginecologista e obstetra;Mário Neves, professor titular, chefe do de-partamento e coordenador de pós-gradu-ação em Ciências Médicas na UFRJ; Gil-berto Cardoso, professor titular de clínicamédica da UFF; Alfredo Jorge Duarte,mestre em cirurgia torácica; e Lutegardede Freitas; mestre em cirurgia e chefe deserviço geral do HFSE.

Após a cerimônia que premiou os vencedores, os participantes foram convidados para uma confraternização

PATROCÍNIO:

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JORNAL DO CREMERJ28 Dezembro de 2013

EVENTO • Durante a cerimônia de reparação aos ex-presos e presas políticos do regimemilitar, ex-militantes recebem do governo estadual um pedido formal de desculpas

Vice-presidente do CREMERJé homenageado pela Alerj

O vice-presidente do CRE-MERJ, Nelson Nahon, foi home-nageado durante a cerimônia deReparação aos Ex-Presos e PresasPolíticos do Regime Militar do Es-tado do Rio de Janeiro, no dia 22de novembro, no plenário da As-sembleia Legislativa do Estado doRio de Janeiro (Alerj). Durante oevento, promovido pela Secreta-ria de Estado de Assistência Soci-al e Direitos Humanos e pela Alerj,Nahon e outros ex-militantes po-líticos receberam do governo es-tadual um pedido formal de des-culpas pelo período de repressãona época da ditadura militar.

A deputada Cida Diogo abriuoficialmente a solenidade. A mesafoi presidida por Zaqueu Teixei-ra, secretário estadual de Assis-tência Social e Direitos Humanos,que, em seu discurso, garantiu areativação da Comissão Especialde Reparação.

Já Wadih Damous, presidenteda Comissão da Verdade do Riode Janeiro, lembrou que algunsprocessos precisam ser reabertos,para que haja mudança do ônusda prova – é transmitida para oEstado a responsabilidade de apre-sentar as provas que comprovemos crimes executados, como os detortura, e não o acusado, que, nocaso, é um ex-preso político.

A ex-presa política Maria Cris-tina Capistrano, falando em nome

dos ex-presos políticos presentes,lembrou as torturas aplicadas naépoca da ditadura.

O presidente do CREMERJ,Sidnei Ferreira, também membroda Comissão Especial de Repara-ção, frisou a importância da co-missão nos dias atuais.

– A repressão vivida no regi-me militar por seus opositores,que lutavam pela liberdade, nãopode ser esquecida, e aqueles quetorturavam devem ir a julgamen-to – observou.

Nelson Nahon, que compare-ceu ao evento com seus familia-res, dedicou a homenagem aospresos políticos que morreram emconsequência das torturas sofridase aos desaparecidos.

– Essa reparação é uma for-ma de mostrar a todos a impor-tância da democracia e da liber-dade. Temos ainda uma dívidacom os mortos e desaparecidos,que não tiveram nenhum reco-nhecimento, e com seus familia-res, que não tiveram o direito deenterrar com dignidade as víti-mas da ditadura militar – disse.

O evento contou ainda com aparticipação da presidente da Co-missão Especial de Reparação,Rosa Filomena; da integrante doColetivo RJ Memória, Verdade eJustiça Vera Vital Brasil; e do con-selheiro Pablo Vazquez; além derepresentantes da sociedade civil. Zaqueu Teixeira, Cida Diogo e Wadih Damous

Sidnei Ferreira, Nelson Nahon e sua esposa, Érica Nahon