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Enfermeira Rossana Tais Cecchetti

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Enfermeira Rossana Tais Cecchetti

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CRITÉRIOS PARA REPROCESSAMENTO DE

PRODUTOS MÉDICO CIRÚRGICOS

Secretaria do Estado da Saúde do Paraná

Departamento de Vigilância Sanitária

04/09/08

Curitiba, PR

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CLASSIFICAÇÃO DE ARTIGOS

Definição de SpauldingDefinição de SpauldingDefinição de SpauldingDefinição de Spaulding

Críticos

Semicríticos

Não críticos

Esta classificação é realizada conforme o grau de contato do artigo com o

organismo humano

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Classificação de Spaulding.Classificação de Spaulding.

Artigo semi-críticoArtigo semi-crítico = entram em contato = entram em contato com a pele não íntegra (minimamente com a pele não íntegra (minimamente colonizada) ou com mucosa íntegra.colonizada) ou com mucosa íntegra.

Desinfecção de alto nível/esterilização.Desinfecção de alto nível/esterilização.

Artigo críticoArtigo crítico = utilizados em procedimentos = utilizados em procedimentos invasivos, penetram pele, tecidos estéreis ou invasivos, penetram pele, tecidos estéreis ou sistema vascular, incluindo artigos sistema vascular, incluindo artigos diretamente conectados a eles.diretamente conectados a eles.

EsterilizaçãoEsterilização..

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POSSO REPROCESSAR UM POSSO REPROCESSAR UM ARTIGO?ARTIGO?

SIM?

COMO?

RE 2605/06

66 ítens

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“Reprocessamento de produto médico….

é o processo de limpeza e desinfecção ou esterilização a ser aplicado a produto

médico, que garanta a segurança na sua utilização, incluindo controle de qualidade

em todas as suas etapas”.

Resolução RDC 156, 11 de agosto de 2006

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ETAPAS DO REPROCESSAMENTO

PRÉ LIMPEZA, TRANSPORTE E DESMONTAGEM

LIMPEZA - 1ª INSPEÇÃO SECAGEM - 2ª INSPEÇÃO EMBALAGEM ESTERILIZAÇÃO ESTOCAGEM

VALIDAÇÃO CADA ETAPA PROTOCOLOS CADA ETAPA

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LIMPEZA

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DEFINIÇÃO

““Remoção de sujidades visíveisRemoção de sujidades visíveis e detritos dos e detritos dos artigos artigos realizada com água adicionada de sabão ou realizada com água adicionada de sabão ou detergente, detergente, de forma manual ou automatizada, por ação de forma manual ou automatizada, por ação mecânica, mecânica, com consequente redução da carga microbiana. com consequente redução da carga microbiana.

Deve preceder os processos de desinfecção ou Deve preceder os processos de desinfecção ou esterilização”esterilização”

RE 2606, 22/08/06RE 2606, 22/08/06

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LIMPEZALIMPEZAOBJETIVOSOBJETIVOS

Remover contaminantes de natureza orgânica e inorgânica Prolongar a vida útil do artigo

Tornar os processos de desinfecção e esterilização eficazes

Reduzir a carga microbiana - 102

۷ BIOBURDEN (número inicial de microorganismos

contaminantes) = cirurgia geral = 103/gastrintestinais = 108- 109

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“BIOBURDEN”“BIOBURDEN”

Número e tipo de

microorganismos viáveis

(carga microbiana) com os

quais um artigo está

contaminado.

Número e tipo de

microorganismos viáveis

(carga microbiana) com os

quais um artigo está

contaminado.

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A limpeza deve ser iniciada o mais rápido

possível, tão logo os instrumentos acabem

de ser utilizados -canulados

Quanto mais tempo demorar para se iniciar este processo tanto mais dificuldade se terá para

remover os resíduos fixados aos instrumentos

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IMPORTANTE

Resíduos de matéria orgânica, visíveis ou não, nos artigos e

instrumentais podem esconder microrganismos (biofilme) causadores de infecção, e

formadores de pirogênio (ETO).

“Todo artigo deve ser desmontado e desarticulados”. RE2605

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Área crítica

Área crítica

Área crítica

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Área crítica

Área crítica

Área crítica

Área crítica

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Área crítica

Área crítica

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Fatores Envolvidos na Ação da Limpeza

Energia térmica Temperatura (> 40°C – fixa proteína)

Energia química Detergente

Energia mecânica Fricção (manual, automatizada)

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LIMPEZA

PROCESSOPROCESSO

A água representa um item crítico na limpeza e esterilização do instrumental. Sua qualidade é fator fundamental

A água representa um item crítico na limpeza e esterilização do instrumental. Sua qualidade é fator fundamental

Utilizar água DDD, ou instalar um sistema de filtragem da água e vapor

Utilizar água DDD, ou instalar um sistema de filtragem da água e vapor

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ÁGUA – Portaria 518, 03/04

CLORETOS CORROSÃO

SILICATOS MANCHAS

FERRO MANCHAS

MANGANÊS MANCHAS

COBRE MANCHAS

D = Deionizada

D = Destilada

D = Desmineralizada

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A eficiência da limpeza aumenta com a

utilização de limpadores enzimáticos.

À base de enzimas (proteases, amilases,

lipases e carbohidrase), removem a

sujidade, desprendem e dissolvem

resíduos e substâncias orgânicas em um

curto espaço de tempo e não danificam o

instrumental

A eficiência da limpeza aumenta com a

utilização de limpadores enzimáticos.

À base de enzimas (proteases, amilases,

lipases e carbohidrase), removem a

sujidade, desprendem e dissolvem

resíduos e substâncias orgânicas em um

curto espaço de tempo e não danificam o

instrumental

LIMPEZALIMPEZA

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Detergente Enzimático- características -

Uso manual e/ou automatizado;

Ação específica sobre a matéria orgânica;

pH neutro;

Não corrosivo;

Não são tóxicos;

Reduz a necessidade de escovação;

Otimiza o enxágue;

Ampla compatibilidade com os artigos da

área odonto-médico-hospitalar.Rev. Sobecc, SP, V.5, n1, p12-17, jan/mar 2000 Graziano K.U, Takeiti M.H.

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Ação dos Limpadores Enzimáticos

P -Componentes de uma cadeia protéica.

E - Enzimas (protease) decompondo uma proteína para que seja dissolvida.

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Ação das Enzimas

Instrumentos com área de difícil acesso

MO - Matéria Orgânica.

E - Enzimas agindo sobre a MO.

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MÉTODOSMÉTODOS

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LIMPEZA MANUAL

Água Detergente (enzimático)

Escovas

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Materiais abrasivos

saponáceos, esponjas aço...

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ESCOVAS

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LIMPEZA AUTOMATIZADA

LAVADORAS ULTRA-SÔNICAS canulados

Luer lock

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LAVADORAS DESINFECTADORAS – jatos de água e temperatura

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Após lavagem do instrumento,

procede-se um criterioso enxágüe para a

completa remoção dos resíduos de

agentes de limpeza (detergentes) ou

mesmo, resíduos orgânicos, agrupados à

superfície do artigo, principalmente os

instrumentos articulados, que devem

(abertos e fechados durante o processo

de enxágüe).

Após lavagem do instrumento,

procede-se um criterioso enxágüe para a

completa remoção dos resíduos de

agentes de limpeza (detergentes) ou

mesmo, resíduos orgânicos, agrupados à

superfície do artigo, principalmente os

instrumentos articulados, que devem

(abertos e fechados durante o processo

de enxágüe).

Enxagüe

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ESTÁ

LIMPO?

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Avaliação da limpeza

SOIL TEST Pó simulador de sanguedetecta resíduos e possíveisfalhas no processo delimpeza

LUM CHECKTeste pronto uso para monitoração de limpeza em canulados submetidos à limpeza em lavadoras automáticas ou ultrassônicas

SONO CHECKMonitorar nível de energia ultra-sônica e transdutores de frequência durante o teste

TOSI

Teste para validação e monitoramento de eficácia de limpeza

CLEAN-TRACE SURFACE PROTEIN PLUS

Fornece indicação de níveis de limpeza – cor (cinza, verde, lilás)

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SECAGEM

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Devem ser iniciadas logo após o

enxágue, abertos e enxugados com

compressa (tecido de algodão macio e

absorvente) e ar comprimido sob

pressão principalmente em

instrumentos que possuam lúmen.

Daschner, 1997.

Devem ser iniciadas logo após o

enxágue, abertos e enxugados com

compressa (tecido de algodão macio e

absorvente) e ar comprimido sob

pressão principalmente em

instrumentos que possuam lúmen.

Daschner, 1997.

Secagem

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ACESSÓRIOS

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Dificuldade em garantir a limpeza

Dificuldade em garantir a remoção de

produtos

usados na limpeza, desinfecção e

esterilização

Dificuldade na remoção de endotoxinas

Dificuldade em garantir a limpeza

Dificuldade em garantir a remoção de

produtos

usados na limpeza, desinfecção e

esterilização

Dificuldade na remoção de endotoxinas

BIOFILME

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O BIOFILME E NÓS

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BIOFILME

www.unb.br/ib/cel/microbiologia/biofilme/biofilme.html

“Associação de microorganismos

e de seus produtos

extracelulares, que se encontram

aderidos a superfícies

bióticas ou abióticas”

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Desenvolvimento

ADSORÇÃOREVERSÍVELDA BACTÉRIA(segundos)

ADERÊNCIA IRREVERSÍVEL DA BACTÉRIA

(segundos-minutos)

CRESCIMENTO&

DIVISÃO DA BACTÉRIA(horas- dias)

PRODUÇÃO DE EXOPOLÍMERO

& FORMAÇÃO DE BIOFILME(horas- dias)

ADERÊNCIA DE OUTROS

ORGANISMOS AO BIOFILME(dias - meses)

Meio propício,

matéria orgânica

Aderência, proteção

Proliferação, micro colônias, resistência, desprendimento Novas

aderências

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Resumindo........Resumindo........- Limpeza inicia na sala de procedimento;Limpeza inicia na sala de procedimento;- Transporte em recipientes com tampa;Transporte em recipientes com tampa;- Imersão em enzimático;Imersão em enzimático;- Limpeza rigorosa (água, escovas, Limpeza rigorosa (água, escovas,

enzimático);enzimático);- Controle qualidade produtos – registros Controle qualidade produtos – registros

MS, lote, validade;MS, lote, validade;- Desmontar; Desmontar; - Preferência lavadoras ultra-sônicas;Preferência lavadoras ultra-sônicas;- Enxágue abundante;Enxágue abundante;- Ar comprimido;Ar comprimido;- Inspeção visual e lupas – matéria Inspeção visual e lupas – matéria

orgânica, umidade, fissuras; orgânica, umidade, fissuras; - Bancada própria;Bancada própria;- Rotinas descritas passo a passo;Rotinas descritas passo a passo;- Testes para avaliação do processo;Testes para avaliação do processo;- Barreira física entre área suja e limpaBarreira física entre área suja e limpa

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EMBALAGEM

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DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA EMBALAGENSEMBALAGENS

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA EMBALAGENSEMBALAGENS

Registro na ANVISA/ Ministério da Registro na ANVISA/ Ministério da SaúdeSaúde - RDC nº 185, de 22/10/2001 - registro- RDC nº 185, de 22/10/2001 - registro

Produtos - Classe 1 – baixo riscoProdutos - Classe 1 – baixo risco Normas RegulamentadorasNormas Regulamentadoras

- Tecido – NBR 13734/96- Tecido – NBR 13734/96

- Papel Grau-Cirúrgico – NBR 12946/93, - Papel Grau-Cirúrgico – NBR 12946/93,

NBR 13386/95 (ETO), NBR 13387/95 NBR 13386/95 (ETO), NBR 13387/95

(Radiação), BS-EN 868 (Partes 5,6 e 7)(Radiação), BS-EN 868 (Partes 5,6 e 7)

- Papel Crepado e Nãotecido – projeto da - Papel Crepado e Nãotecido – projeto da

ABNT e BS-EN 868-2ABNT e BS-EN 868-2

- Tyvek- TyvekR - R - só literatura e contêineres rígidos só literatura e contêineres rígidos

BS-EN 868-8BS-EN 868-8

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Por que usar?

“Todo artigo a ser esterilizado, armazenado e transportado, deverá ser acondicionado em embalagem criteriosamente selecionada, para a segurança do processo”.

“Todo artigo a ser esterilizado, armazenado e transportado, deverá ser acondicionado em embalagem criteriosamente selecionada, para a segurança do processo”.

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Produto

Saída do Ar

Entrada do Agenteesterilizante

Microrganismos

Embalagem

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٭ Ser compatível com o método de esterilização

٭ Permitir a penetração/remoção do agente esterilizante

٭ Permitir selagem

٭ Proteger o conteúdo do pacote contra danos físicos

٭ Ser livre de resíduos tóxicos

٭ Ser compatível com dimensões, peso e configuração do

artigo

٭ Barreira microbiana

٭ Manter esterilidade do produto

٭ Facilitar a apresentação asséptica

٭ Resistente a umidade, tempo e tração

٭ Resistente a rasgos e furos

٭ Não liberar fibras

REQUISITOSREQUISITOS

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TIPOSTIPOS

ReutilizáveisReutilizáveisContainer rígido – filtros

Estojos inox - perfurados

Estojos acrílico - perfurados

Vidros refratários – líquidos

Tecido algodão – 34% barreira; 65x

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TIPOSTIPOS

DescartáveisDescartáveisPapel crepado – (98-99%), facilidade furosPapel grau cirúrgico –160°CNão-tecido – 95%, não modela,SMS TYVEK® - barreira, resistente, $$$

Manilha, kraft, toalha

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SELAGEM

Promover o fechamento hermético da embalagem com garantia de integridade após o preparo,

esterilização,

armazenamento e distribuição.

- temperatura de 90-200°C.

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ESTERILIZAÇÃO

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DefiniçãoDefiniçãoDefiniçãoDefinição

“ Processo físico ou químico que elimina todas as formas de vida microbiana, incluindo os esporos bacterianos.”

RE 2606, 22/08/06RE 2606, 22/08/06

Sterility Assurance Level (SAL) - de 10-6

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Métodos de Esterilização

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Processo Físico – químicoProcesso Físico – químicolíquidolíquido

ÁCIDO PERACÉTICO – 0,2% - 1h

Estabilidade – 24h Odor vinagre Biodegradável Sem resíduos – enxágue simples Baixa toxicidade Monitorização indicadores Manuseio estéril Transporte estéril Enxágue abundante água estéril Uso imediato

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Processo Físico – químicoProcesso Físico – químicolíquidolíquido

GLUTARALDEÍDO 2% - 8-10h Estabilidade = 14 - 28d Altamente tóxico = exaustão Enxágue abundante água

estéril Manuseio estéril Transporte estéril Não biodegradável = resíduo

químico Limite máximo de

glutaraldeído no ar é de 0,2 ppm.

Descrição de resistência a micobactéria

Uso imediato

Impregnação mesmo após o enxágue - resíduos Corrosivo Registros: data diluição, validade, nome fabricante, início e término contato, paciente,resultado monito- ramento

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FormaldeídoFormaldeído = VBTF - 50-78 = VBTF - 50-78°C°C Plasma de peróxido de hidrogênioPlasma de peróxido de hidrogênio = =

SterradSterrad®® Óxido de EtilenoÓxido de Etileno = ETO – 50-60 = ETO – 50-60°C °C = =

termossensíveis, termossensíveis, terceirizadoterceirizado, contrato , contrato prestação serviço, alvará funcionamento, prestação serviço, alvará funcionamento, laudos mensais, licença sanitária, laudos mensais, licença sanitária, auditar auditar processoprocesso

Ácido Peracético 35%Ácido Peracético 35% = Steris = Steris™ ™ 5656°C°C

Processo Físico – químicoProcesso Físico – químicoGÁSGÁS

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Processo Físico Processo Físico - CALOR -- CALOR -

Seco = estufaSeco = estufa Úmido = vapor saturado sob Úmido = vapor saturado sob

pressão (autoclaves):pressão (autoclaves):

GravitacionalGravitacional

Pré-vácuoPré-vácuo

Ciclo rápidoCiclo rápido

FlashFlash

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STATSTATIMIMCassete AutoclaveCassete Autoclave®®

A NOSSANOSSA REALIDADE

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CARACTERÍSTICAS PRINCIPAISCARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

CASSETE COMPACTO

ENTRE PROCEDIMENTOS

CICLO RÁPIDO/FLASH = 6’ ½

FÁCIL MANUSEIO

TRANSFERÊNCIA ASSÉPTICA

PERMITE REALIZAÇÃO DE TESTES

INFORMA CÓDIGO PROBLEMA

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ATENÇÃOATENÇÃOO cassete não é uma embalagem = não armazenar

Uso imediato

Não utilizar gase no interior do cassete

Deve ser aberto no local do procedimento

Não utilizar para próteses/implantes

Estar atento às informações do visor – códigos para manutenções-

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VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS

DE ESTERILIZAÇÃO

“É o procedimento documentado para obtenção de registro e interpretação de resultados desejados para o estabelecimento de um processo. Deve confirmar que a letalidade do ciclo de esterilização seja suficiente para garantir uma probabilidade de sobrevida microbiana não superior a 10-6.”

Práticas Recomendadas – SOBECC - 2005

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VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

Recomendações Práticas para Processos de Esterilização em Estabelecimentos de Saúde/2000

“É o processo pelo qual se torna legítima a esterilização, para garantir que seja realizada sempre da mesma forma, com a mesma qualidade”.

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AAMIAAMI = Association for the Advancement of Medical = Association for the Advancement of Medical Instrumentation Instrumentation

CDCCDC = Center for Disease Control and Prevention = Center for Disease Control and Prevention ASHCSPASHCSP = American Society for Healthcare Central = American Society for Healthcare Central

Service Professionals Service Professionals AORNAORN = Association of periOperative Registered Nurses = Association of periOperative Registered Nurses JCAHOJCAHO = Joint Commission on Accreditation of = Joint Commission on Accreditation of

Healthcare Organization Healthcare Organization SOBECCSOBECC = Sociedade Brasileira de Enfermagem em = Sociedade Brasileira de Enfermagem em

Centro Cirúrgico, Centro de Material e Centro Cirúrgico, Centro de Material e Esterilização e Recuperação Anestésica Esterilização e Recuperação Anestésica

Validação de processosValidação de processos autoclavesautoclaves

Validação de processosValidação de processos autoclavesautoclaves

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Qualificação de desempenho Qualificação de desempenho do equipamento e validação do equipamento e validação processos de esterilizaçãoprocessos de esterilização

Protocolos de manutenções preventivas mensal –

calibração, agendamento, laudos Rotinas de acondicionamento dos artigos nos

equipamentos Validação esterilização diariamente Determinar sistemas de registro do processo Determinar parâmetros do ciclos

Praticas recomendadas – sobecc/2007

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CONTROLE DA EFICÁCIACONTROLE DA EFICÁCIA

Monitoramento

Testes de esterilidade

Indicadores químicos

Indicadores biológicos

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Nome da Instituição

MonitoramentoMonitoramento Físico Físico

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Fita ZebradaFita Zebrada = externamente, em todos os pacotes, específica para o processo. Indicador de processo.

CLASSE 1CLASSE 1

Controle de exposição/processoControle de exposição/processo

MONITORAMENTO QUÍMICO

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Controle de equipamentoControle de equipamentoBOWIE & DICKBOWIE & DICK = teste específico para detectar presença de ar residual em autoclaves com pré-vácuo;

ciclo próprio = 134°C / 3,5 - 4 min , sem secagem; realizados diariamente; primeiro ciclo dia.

CLASSE 2CLASSE 2

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Controle de pacoteControle de pacoteIndicadores químicos internos

- Monoparamétrico – temperatura -- CLASSE 3 -CLASSE 3 -

- Multiparamétrico – tempo, temperatura =

em todos os pacotes

- CLASSE 4 -- CLASSE 4 -- Integrador – tempo, temperatura e pressão = pacotes

críticos, ciclos flash e cargas

subsequentes. Liberador de carga

-- CLASSE 5 –CLASSE 5 –- Emulador/simulador – todos os parâmetros

críticos mais que o 5. Libera pelos parâmetros

- CLASSE 6- CLASSE 6

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Controles de carga Controles de carga Indicadores biológicos –

autoclavesDiariamente (AORN,99), semanalmente

(CDC, 85), primeiro ciclo do dia, cargas com implante, 3 seguidos após corretivas e validações

Segunda geração – leitura 48hs

Terceira geração – leitura 1 - 3h

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REGISTROS ESCRITOS

AAMI - Data de processo - Número do esterilizador - Número do ciclo - Sala - Cirurgião - Rubrica - Horário

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Resumindo........• Embalagens registros ANVISA, de acordo com o

processo;• Esterilização autoclave a vapor – primeira escolha;• Manutenções preventivas equipamentos, com

relatórios;• Indicadores para cada processo esterilização

documentados;• Terceirizados com fornecimento ART;• Processamento realizado pela instituição;• Rotinas descritas passo a passo;• Registros de todo processo de reprocessamento -

rastreabilidade

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ARMAZENAGEM

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ARMAZENAGEM

“O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade

da embalagem e condições de armazenagem.”

“O prazo de validade de esterilização está diretamente relacionado à qualidade

da embalagem e condições de armazenagem.”

“Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de

forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a

distribuição.”

“Todo material processado deve possuir local adequado para armazenagem de

forma que não haja risco de recontaminação e que facilite a

distribuição.”

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Guardar e distribuir os artigos do estoque obedecendo a ordem cronológica

Não utilizar artigos que apresentem alterações (amassado, sujo, úmidos)

Verificar prazos de validade

Controle de estoque;

Prateleiras abertas ou fechadas (controle e limpeza diária);

Inspeção periódica dos pacotes (validades e aspecto);

Identificação prateleiras;

Espaço restrito;

Validação cada estabelecimento;

Acesso limitado de pessoas;

ARMAZENAGEMARMAZENAGEM

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Espaço adequado em prateleiras distantes do teto, piso e paredes. Distância de no mínimo 20 cm do piso, 5 cm das paredes e 45 cm do teto;

Manusear os pacotes quando estiverem frios;

Estocar os artigos estéreis

separadamente de artigos não

estéreis;

Manter o ambiente com controle

de temperatura (18-25ºC)

e de umidade relativa

( entre 30 e 60%) Práticas recomendadas Sobecc-2007

ARMAZENAGEMARMAZENAGEM

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PROTOCOLOS

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DEFINIÇÃO

“É a descrição dos procedimentos necessários à realização do reprocessamento do produto médico.

Deve ser instituído por meio de um instrumento normativo interno do estabelecimento e validado pela equipe por meio da execução de protocolo teste”.

Resolução 2606, agosto/2006

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ASPECTOS TÉCNICOS

Padronização de

rotinas com base

científica

Descrição passo a passo

Treinamento e capacitação da equipe reprocessadora

Fluxo bem definido

Qualificação cada etapa

Documentação comprobatória

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I I – Nome do artigo; – Nome do artigo;II – Identificação individual do produtoII – Identificação individual do produtoIII – Número do registro da ANVISA/MS;III – Número do registro da ANVISA/MS;IV – Nome do fabricante;IV – Nome do fabricante;V – Nome do fornecedor;V – Nome do fornecedor;VI – Descrição da estrutura e composição;VI – Descrição da estrutura e composição;VII – DimensõesVII – DimensõesVIII – Nome do responsável por cada VIII – Nome do responsável por cada

reprocessamento;reprocessamento;IX – Local da realização do reprocessamentoIX – Local da realização do reprocessamentoX – Data de cada reprocessamento.X – Data de cada reprocessamento.

RE 2606,11/08/06 – Diretrizes para elaboração, validação e implantação de protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras providências

Art. 8° - Os produtos críticos reprocessados devem possuir um prontuário de identificação com as seguintes informações

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FLUXOGRAMA DO REPROCESSAMENTO DO ENDOILUMINADOR ASSOCIATE (FIBRA ÓPTICA) – “em fase de validação”

FIBRA ÓPTICA EM USO

ARTIGO NA MÁQUINA

Término do procedimentoEPIs, Retirar a fibra óptica do equipamento

Transporte em container rígido com tampa

EXPURGO1. LIMPEZA = enzimático, água destilada, inspeção;2. SECAGEM = ar comprimido, inspeção.

SALA DE PREPARO1. INSPEÇÃO2. MONTAGEM3. EMBALAGEM4. IDENTIFICAÇÃO = número reuso, número esterilização5. IDENTIFICAÇÃO EMBALAGEM

ESTERILIZAÇÃO

ETO

ESTOCAGEM1. Container rígido com tampa, identificados2. Controle de temperatura e umidade

Terceirizado

Recebimento, conferência

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LIMPEZA DO ENDOILUMINADOR ASSOCIATE (FIBRA ÓPTICA) – “em fase de validação” SONDA ENDOILUMINADOR “TOTAL VIEW” TIPO “BULLET” ASSOCIATECódigo: 3269 B Armazenar em Temperatura AmbienteFabricado na Holanda por D.O.R.C. Intl. B.V.Importado e Distribuído no Brasil por Vistatek Prod. Óticos LtdaRua: Wisard, 410 – São Paulo – SP.CNPJ. 58.652.728/0001-88 Tel: 0800-558689Farm. Resp. Dra. Sandra Michel Nakhle CRF-SP: 20863ANVISA Nº 80147060074 “Produto Estéril de Uso Único”Lote/Validade: Vide Embalagem Esterilização: Óxido de Etileno.VISTATEK

1. Paramentar-se com EPIs: - luvas de procedimento;- máscara de proteção;

2. Retirar a fibra óptica do equipamento:Obs.: este procedimento é realizado pela auxiliar de sala;

3. Acondicionar cuidadosamente em recipiente rígido com tampa;4. Transportar para o expurgo;

Obs.: depositar no guichê;5. Retirar do reservatório de transporte e colocar na bancada suja:

Obs.: este procedimento é realizado pela auxiliar do expurgo, paramentada com: - óculos de proteção; - luvas de procedimento;

- avental impermeável; - máscara;

6. Observar identificação do artigo, preservando anotação;7. Mergulhar a ponta acrílica da fibra óptica em solução enzimática

Obs.: manter na solução conforme tempo do produto em uso; 8. Proceder ao enxágüe:

Obs.: despejar 200ml de água destilada sobre a ponta acrílica da fibra ótica certificando-se da total eliminação de resíduos de solução enzimática;

9. Proceder à secagem:Obs.: utilizar ar comprimido sob pistola até certificar-se da total eliminação de água ou umidade;

10. Realizar a inspeção do sistema em lupa:Obs.: certificando-se da ausência de sujidades, umidade, rachaduras, manchas e deformidades nos

encaixes, não visíveis a olho nu,

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11. Encaminhar para a sala de preparo;12. Identificar o artigo com o número de vezes a ser reprocessado;13. Proteger a ponta acrílica com protetor próprio: Obs.: esta proteção impede danos ao artigo durante manuseio;14. Enrolar o artigo de forma circular;15. Embalar conforme rotina; - anotar na embalagem: nome do produto, identificação do artigo com a letra correspondente, número de reuso, data da esterilização, data de validade, equipamento, lote (terceirizado).14. Enviar para esterilização: Obs.: ETO

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“É um processo estabelecido por evidências documentadas que comprovam que uma atividade específica apresenta conformidade com as especificações pré determinadas e atende aos requisitos de qualidade.” 

VALIDAÇÃO

Resolução 2606, agosto/2006

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Art. 2°- §1 – “A validação dos protocolos de reprocessamento tem como objetivo garantir que o produto médico reprocessado tenha desempenho e segurança compatível com a sua finalidade”

Art. 2°- §2 – “ Os protocolos de reprocessamento devem garantir a qualidade do resultado e de todas as etapas do processo, incluíndo a avaliação de funcionalidade, esterilidade, rastreabilidade, condições de armazenagem e descarte dos produtos”

AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DIRETORIA COLEGIADA

Resolução RE 2606, de 11 de agosto de 2006

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REQUISITOS PARA VALIDAÇÃO

Procedimentos descritos e pessoal

qualificado treinado

Equipamentos qualificados

(instalação e operacionalização,

Métodos validados

Processo validado

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Nossa ética profissional nos pergunta

O artigo reprocessado pronto para reuso está com as mesmas características bio-físico-químicas de um novo?– Livre de pirogênios?– Endotoxinas?– Resíduos químicos?– Livre de fibras de tecido utilizado para secagem?– Estéril?– Sua funcionalidade está garantida?– Há possibilidade de rastreabilidade?

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POSSO REPROCESSAR UM POSSO REPROCESSAR UM ARTIGO?ARTIGO?

SIM

Responsabilidade, Sem banalização,

CritériosÉtica

RE 2605/06

66 ítens

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“Uma vela não ilumina menos por passar luz para uma outra vela.”

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[email protected]

OBRIGAD

A