enem 2015 - caderno cinza - domingo

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  • 7/23/2019 ENEM 2015 - Caderno Cinza - Domingo

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    *CINZ25dom1*

    A COR DA CAPA DO SEU CADERNO DE QUESTES CINZA. MARQUE-A EM SEU CARTO-RESPOSTA.

    PROVA DE REDAO E DE LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

    PROVA DE MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    No ando perdida, mas desencontrada.

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES SEGUINTES:

    1. Este CADERNO DE QUESTES contm a Proposta deRedao e 90 questes numeradas de 91 a 180, dispostasda seguinte maneira:

    a) as questes de nmero 91 a 135 so relativas rea deLinguagens, Cdigos e suas Tecnologias;

    b) as questes de nmero 136 a 180 so relativas rea deMatemtica e suas Tecnologias.

    ATENO: as questes de 91 a 95 so relativas lnguaestrangeira. Voc dever responder apenas s questesrelativas lngua estrangeira (ingls ou espanhol) escolhidano ato de sua inscrio.

    2. C quantidade de questes e se essas questes esto na ordemmencionada na instruo anterior. Caso o caderno estejaincompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergncia,comunique ao aplicador da sala para que ele tome asprovidncias cabveis.

    3. Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas5 opes. Apenas uma responde corretamente questo.

    4. O tempo disponvel para estas provas de cinco horas etrinta minutos.

    5. CARTO-RESPOSTA.Os rascunhos e as marcaes assinaladas no CADERNO DEQUESTES no sero considerados na avaliao.

    6. Somente sero corrigidas as redaes transcritas na FOLHADE REDAO.

    7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicadore entregue este CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAO.

    8. Voc poder deixar o local de prova somente aps decorridasduas horas do incio da aplicao e poder levar seu prova nos 30 minutos que antecedem o trmino das provas.

    EXAME NACIONAL DO ENSINO MDIO

    ATENO: transcreva no espao apropriado do seu CARTO-RESPOSTA,

    Ministrioda Educao

    2 DIACADERNO

    6CINZA2015

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    *CINZ25DOM2*

    PROPOSTA DE REDAOA partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construdos ao longo de sua

    formao, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da lngua portuguesa sobre o tema A persistncia da violncia contra a mulher na sociedade brasileira , apresentando proposta de intervenoque respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatospara defesa de seu ponto de vista.

    TEXTO I

    Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no pas acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil s naltima dcada. O nmero de mortes nesse perodo passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%,mais que triplicando o quantitativo de mulheres vtimas de assassinato no pas.

    WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violnci a 2012. Atualizao: Homicdio de mulheres no Brasil. Disponvel em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.

    TEXTO II

    TIPO DE VIOLNCIA RELATADA

    51,68%

    31,81%

    Violncia fsica

    Violncia psicolgica

    Violncia moralViolncia sexual

    Violncia patrimonial

    Crcere privado

    Trfico de pessoas

    9,68%2,86%

    1,94% 1,76% 0,26%

    BRASIL. Secretaria de Polticas para as Mulheres. Balano 2014. Central de Atendimento Mulher:Disque 180. Braslia, 2015. Disponvel em: www.spm.gov.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).

    TEXTO III

    Disponvel em: www.compromissoeatitude.org.br.Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).

    TEXTO IVO IMPACTO EM NMEROS

    Com base na Lei Maria da Penha, mais de 330 mil processos foram instauradosapenas nos juizados e varas especializados

    Fontes: Conselho Nacional de Justia, Departamento Penitencirio Nacional e Secretaria de Polticas para as Mulheres

    332.216 processos que envolvem a LeiMaria da Penha chegaram, entre setembro de 2006 emaro de 2011, aos 52juizados e varas especializadosem Violncia Domstica e Familiar contra a Mulherexistentes no Pas. O que resultou em:

    58mulheres e2.777homens enquadrados naLei Maria da Penha estavampresos no Pas em dezembrode 2010. Cear, Rio de Janeiro

    e Rio Grande do Sul noconstam desse levantamentofeito pelo DepartamentoPenitencirio Nacional

    237 mil

    1.577prises preventivas decretadas

    9.715prises em agrante

    33,4%de processos julgados

    Sete de cada dez vtimas quetelefonaram para o Ligue 180 armaramter sido agredidas pelos companheiros

    relatos de violncia foram feitosao Ligue 180, servio telefnico daSecretaria de Polticas para as Mulheres

    Disponvel em: www.istoe.com.br. Acesso em: 24 jun. 2015 (adaptado).

    INSTRUES: O rascunho da redao deve ser feito no espao apropriado. A redao que apresentar cpia dos textos da Proposta de Redao ou do Caderno de Questes ter o nmero de linhas copiadas

    desconsiderado para efeito de correo.Receber nota zero, em qualquer das si tuaes expressas a seguir, a redao que:

    tiver at 7 (sete) linhas escrit fugir ao tema ou que no atender ao tipo dissertativo-argumentativo. apresentar proposta de interveno que desrespeite os direitos humanos. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.

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    LINGUAGENS, CDIGOS E SUASTECNOLOGIAS

    Questes de 91 a 135

    Questes de 91 a 95 (opo ing ls)

    QUESTO 91Why am I compelled to write? Because the writing

    saves me from this complacency I fear. Because I haveno choice. Because I must keep the spirit of my revoltand myself alive. Because the world I create in the writingcompensates for what the real world does not give me.By writing I put order in the world, give it a handle so I cangrasp it.

    ANZALDA, G. E. Speaking in tongues: a letter to third world women writers.In: HERNANDEZ, J. B. (Ed.).Women writing resistance: essays on

    Latin America and the Caribbean. Boston: South End, 2003.

    Gloria Evangelina Anzalda, falecida em 2004, foi umaescritora americana de origem mexicana que escreveusobre questes culturais e raciais. Na citao, o intuito da

    autora evidenciar asA razes pelas quais ela escreve.B compensaes advindas da escrita.C possibilidades de mudar o mundo real.D maneiras de ela lidar com seus medos.E escolhas que ela faz para ordenar o mundo.

    QUESTO 92

    How fake images change our memory and behaviour

    For decades, researchers have been exploringjust how unreliable our own memories are. Not only is

    subverted and rewritten. Combine this susceptibility we can witness news and world events as they unfold,fake images surround us, and our minds accept thesepictures as real, and remember them later. These fake affect our current and future behaviour too from what we virtually nothing we can do to stop it.

    Old memories seem to be the easiest to manipulate.In one study, subjects were showed images from their

    childhood. Along with real images, researchers snuckin manipulated photographs of the subject taking a hot-air balloon ride with his or her family. After seeing thoseimages, 50% of subjects recalled some part of that hot-airballoon ride though the event was entirely made up.

    EVELETH, R. Disponvel em: www.bbc.com. Acesso em: 16 jan. 2013 (adaptado).

    A reportagem apresenta consequncias do uso de novastecnologias para a mente humana. Nesse contexto, a A alterao de imagens.B exposio ao mundo virtual.C acesso a novas informaes.

    D fascnio por softwares inovadores.E interferncia dos meios de comunicao.

    QUESTO 93

    Transportation Security Administration. Disponvel em: www.tsa.gov.Acesso em: 13 jan. 2010 (adaptado).

    As instituies pblicas fazem uso de avisos comoinstrumento de comunicao com o cidado. Esse aviso,voltado a passageiros, tem o objetivo de

    A solicitar que as malas sejam apresentadas para inspeo.

    B proibidos.

    C segurana.

    D dar instrues de como arrumar malas de forma aevitar inspees.

    E apresentar desculpas pelo dano causado maladurante a viagem.

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    *CINZ25DOM4*

    QUESTO 94

    My brother the star, my mother the earth

    my father the sun, my sister the moon,

    to my life give beauty, to my

    body give strength, to my corn give

    goodness, to my house give peace, to

    my spirit give truth, to my elders give

    wisdom.Disponvel em: www.blackhawkproductions.com. Acesso em: 8 ago. 2012.

    Produes artstico-culturais revelam vises de mundoprprias de um grupo social. Esse poema demonstra aestreita relao entre a tradio oral da cultura indgenanorte-americana e a

    A transmisso de hbitos alimentares entre geraes.B dependncia da sabedoria de seus ancestrais.

    C representao do corpo em seus rituais.D importncia dos elementos da natureza.E preservao da estrutura familiar.

    QUESTO 95

    RIDGWAY, L. Disponvel em: http://fborfw.com. Acesso em: 23 fev. 2012.

    Na tira da srie For better or for worse, a comunicao determinado momento porque

    A as duas amigas divergem de opinio sobre futebol.B uma das amigas desconsidera as preferncias da

    outra.C uma das amigas ignora que o outono temporada de

    futebol.D uma das amigas desconhece a razo pela qual a

    outra a maltrata.E as duas amigas atribuem sentidos diferentes palavra

    season.

    LINGUAGENS, CDIGOS E SUASTECNOLOGIAS

    Questes de 91 a 135

    Questes de 91 a 95 (opo espanhol)

    QUESTO 91

    Disponvel em: www.lacronicadeleon.es. Acesso em: 12 mar. 2012 (adaptado).

    A acessibilidade um tema de relevncia tanto na esferapblica quanto na esfera privada. No cartaz, a exploraodesse tema destaca a importncia de se

    A estimular os cadeirantes na superao de barreiras.

    B respeitar o estacionamento destinado a cadeirantes.

    C

    D eliminar os obstculos para o trnsito de cadeirantes.

    E facilitar a locomoo de cadeirantes em estacionamentos.

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    QUESTO 92

    Los gu ionistas estadounidenses introducen cada vezms el espaol en sus dilogos

    En los ltimos aos, la realidad cultural y la presenciacreciente de migrantes de origen latinoamericano enEE UU ha propiciado que cada vez ms estadounidenses

    alternen el ingls y el espaol en un mismo discurso.Un estudio publicado en la revista Vial-VigoInternational Journal of Applied Linguistics se centra enlas estrategias que usan los guionistas de la versinoriginal para incluir el espaol en el guin o a personajesde origen latinoamericano.

    Los guionistas estadounidenses suelen usar subttulosen ingls cuando el espaol que aparece en la serie opelcula es importante para el argumento. Si esto noocurre, y slo hay interjecciones, aparece sin subttulos.En aquellas conversaciones que no tienen relevancia seaade en ocasiones el subttulo Speaks Spanish (hablaen espaol).

    De esta forma, impiden al pblico conocer qu estn la autora del estudio y profesora e investigadora en laUniversidad Pablo de Olavide (UPO) de Sevilla.

    Disponvel em: www.agenciasinc.es. Acesso em: 23 ago. 2012 (adaptado).

    todas as falas em espanhol so legendadas em ingls.Esse fato revela aA assimetria no tratamento do espanhol como elemento

    da diversidade lingustica nos Estados Unidos.B escassez de personagens de origem hispnica nas

    C

    desconsiderao com o pblico hispnico que frequentaas salas de cinema norte-americanas.D

    roteiristas e tradutores norte-americanos.E

    do espanhol na cultura norte-americana.

    QUESTO 93

    En el da del amor, no a la violencia contra la mujer!

    Hoy es el da de la amistad y del amor. Pero, parece existen muchos casos de maltrato entre las parejas, sobre

    todo hacia las mujeres. Por eso, el Ministerio de la Mujer yPoblaciones Vulnerables (MIMP) lanza la segunda etapa

    Esta campaa busca detener de una vez el maltratocontra la mujer y para eso, concientizar sobre laimportancia de denunciar estos casos. Y es que las cifrasson preocupantes. Cada hora se denuncian 17 casosde violencia contra la mujer y en total los Centros deEmergencia de la Mujer (CEM) y el MIMP atendieron enun ao a ms de 36 mil denuncias de las cuales 7 mil erande nias y adolescentes menores de 17 aos. Un abuso.

    Si eres testigo o vctima de algn tipo de violencia yasea fsica, psicolgica o sexual debes llamar gratuitamente

    Disponvel em: http://napa.com.pe. Acesso em: 14 fev. 2012 (adaptado).

    Pela expresso , infere-se que o autor consideraa comemorao pelo dia do amor e da amizade, no Peru,como uma oportunidade para

    A proteger as populaes mais vulnerveis.

    B

    C

    D atenuar os maus-tratos cometidos por alguns homens.E enaltecer o sucesso das campanhas de conscientizao

    feminina.

    QUESTO 94

    At it ln

    El lago Atitln est situado en el centro de Amrica, enGuatemala. Su belleza es extraordinaria y tiene un graninters social. En sus mrgenes conviven tres culturas:la indgena, la espaola y la mestiza. Presididos por tresmajestuosos volcanes (el Atitln, el Tolimn y el San

    Pedro), trece pueblos bordean el lago. Los habitantesdel lago son en su mayora indgenas, aunque crece elporcentaje de ladinos (mestizos). Un buen nmero deextranjeros misioneros o investigadores comparteen los pueblitos la forma de vida de los nativos. A partirde los aos setenta, numerosas colonias de hippies seasientan en Atitln. Jvenes de todo el mundo, atradospor el paisaje, el clima semitropical y la sencillez de lavida de los indios, acampan cerca del lago. Adems,muchos comerciantes guatemaltecos y extranjeros sehan instalado en el pueblo de Panajachel para establecerdiversos negocios hoteleros, deportivos y artesanales.A cada da el lago Atitln atrae a sus costas a ms el espejismo del lago; otros van a mezclarse con losorgullosos y apacibles indgenas en iglesias y mercados;muchos atraviesan el lago para recorrer los diferentespueblos y para recrearse en la variada indumentaria desus habitantes; otros estudian las diferentes lenguas ydialectos que se hablan en la zona y muchos investigancon pasin la rica fauna del lago y de las tierrasvolcnicas. Realmente, es impresionante la convivenciade tantas etnas y culturas. En el corazn de Amrica de lo que es Hispanoamrica: un mosaico de culturas y

    un ejemplo de convivencia.SUREZ, M.; PICO DE COAA, M. Sobre iberoamrica. Madrid: Ediciones SM, 1998.

    De acordo com o texto, a regio do entorno do LagoAtitln, na Guatemala, de grande relevncia social porrepresentar o(a)

    A

    B diversidade turstica que atrai estrangeiros.

    C prosperidade econmica que advm de diferentessegmentos comerciais.

    D multiculturalidade caracterstica da identidadehispano-americana.

    E valorizao da cultura indgena observada entre ascomunidades locais.

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    QUESTO 95

    Caa

    El negrojunto al caaveral.El yanqui sobre el caaveral.

    La tierrabajo el caaveral.Sangreque se nos va!

    GUILLN, N. Sngoro cosongo. Disponvel em: www.cervantesvirtual.com.Acesso em: 28 fev. 2012 (fragmento).

    sobre o plantio da cana-de-acar na Amrica Latina, aspreposiesjunto, sobre ebajoso usadas para indicarmetaforicamente

    A desordens na organizao da lavoura de cana-de-

    acar.B relaes diplomticas entre os pases produtores

    de cana-de-acar.

    C localidades da Amrica Latina nas quais a cana-de-acar cultivada.

    D relaes sociais dos indivduos que vivem do plantioda cana-de-acar.

    E da cana-de-acar.

    Questes de 96 a 135QUESTO 96

    O rap, palavra formada pelas iniciais de rhythm andpoetry (ritmo e poesia), junto com as linguagens da dana(o break dancing difundido, para alm dos guetos, com o nome de culturahip hop. O break dancing surge como uma dana de rua. sprays nos muros, trens e estaes de metr de NovaYork. As linguagens do rap, do break dancing se tornaram os pilares da cultura hip hop.

    DAYRELL, J.A ms ica en tra em cena : o rap e o funk na socializao da juventude.Belo Horizonte: UFMG, 2005 (adaptado).

    Entre as manifestaes da cultura hip hop apontadas no texto,o breakse caracteriza como um tipo de dana que representaaspectos contemporneos por meio de movimentos

    A retilneos, como crtica aos indivduos alienados.B improvisados, como expresso da dinmica da vida

    urbana.C suaves, como sinnimo da rotina dos espaos pblicos.D ritmados pela sola dos sapatos, como smbolo

    de protesto.

    E cadenciados, como contestao s rpidas mudanasculturais.

    QUESTO 97

    Zero Hora, jun. 2008 (adaptado).

    Dia do Msico, do Professor, da Secretria, doVeterinrio... Muitas so as datas comemoradas aolongo do ano e elas, ao darem visibilidade a segmentos

    sobre a responsabilidade social desses segmentos. Nessecontexto, est inserida a propaganda da AssociaoBrasileira de Imprensa (ABI), em que se combinamelementos verbais e no verbais para se abordar a estreitarelao entre imprensa, cidadania, informao e opinio.Sobre essa relao, depreende-se do texto da ABI que,A para a imprensa exercer seu papel social, ela deve

    transformar opinio em informao.B para a imprensa democratizar a opinio, ela deve

    selecionar a informao.C para o cidado expressar sua opinio, ele deve

    democratizar a informao.D para a imprensa gerar informao, ela deve

    fundamentar-se em opinio.

    E para o cidado formar sua opinio, ele deve teracesso informao.

    QUESTO 98Primeiro surgiu o homem nu de cabea baixa.

    Deus veio num raio. Ento apareceram os bichos quecomiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a que explicava como no fazer o que no devia ser feito.Ento surgiram os nmeros racionais e a Histria,organizando os eventos sem sentido. A fome desdesempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados ocalmante e o estimulante. E algum apagou a luz. E cadaum se vira como pode, arrancando as cascas das feridasque alcana.

    BONASSI, F. 15 cenas do descobrimento de Brasis. In: MORICONI, . (Org.).Os cem melhores contos do sculo . Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

    A narrativa enxuta e dinmica de Fernando Bonassi Nele, a projeo do olhar contemporneo manifesta umapercepo queA recorre tradio bblica como fonte de inspirao

    para a humanidade.B

    o conceito de dever.C resgata a metodologia da histria para denunciar as

    atitudes irracionais.D transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos

    da vida cotidiana.

    E o saber

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    QUESTO 99

    Aquarela

    O corpo no cavalete um pssaro que agonizaexausto do prprio grito.

    As vsceras vasculhadasprincipiam a contagemregressiva.No assoalho o sanguese decompe em matizesque a brisa beija e balana:o verde de nossas mataso amarelo de nosso ouroo azul de nosso cuo branco o negro o negro

    CACASO. In: HOLLANDA, H. B (Org.). 26 poetas hoje. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2007.

    Situado na vigncia do Regime Militar que governou o uma forma de resistncia e protesto a esse perodo,metaforizando

    A as artes plsticas, deturpadas pela represso e censura.

    B a natureza brasileira, agonizante como um pssaroenjaulado.

    C o nacionalismo romntico, silenciado pela perplexidadecom a Ditadura.

    D medo e da violncia.

    Eas riquezas da terra, espoliadas durante o aparelhamentodo poder armado.

    QUESTO 100

    Tudo era harmonioso, slido, verdadeiro. No princpio.As mulheres, principalmente as mortas do lbum, erammaravilhosas. Os homens, mais maravilhosos ainda, ah,difcil encontrar famlia mais perfeita. A nossa famlia,dizia a bela voz de contralto da minha av. Na nossafamlia, frisava, lanando em redor olhares complacentes,lamentando os que no faziam parte do nosso cl. [...]

    Quando Margarida resolveu contar os podrestodos que

    mentira, mentira!, gritei tapando os ouvidos. Mas

    Margarida seguia em frente: tio Maximiliano se casoucom a inglesa de cachos s por causa do dinheiro, nopassava de um pilantra, a loirinha feiosa era riqussima.Tia Consuelo? Ora, tia Consuelo chorava porque sentiafalta de homem, ela queria homem e no Deus, ouo convento ou o sanatrio. O dote era to bom que oconvento abriu-lhe as portas com loucura e tudo. Margarida fazendo um agrado no meu queixo. Reagi comviolncia: uma agregada, uma cria e, ainda por cima,

    mestia. Como ousava desmoralizar meus heris?TELLES, L. F.A estr utu ra da b olh a de sab o. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

    co contempornea, a prosa de Lygia No trecho, a percepo do ncleo familiar descortina um(a)

    A dependentes.

    B tensa hierarquia familiar equilibrada graas presenada matriarca.

    C pacto de atitudes e valores mantidos custa deocultaes e hipocrisias.

    D narradora e seus tios.

    E casamentos com europeus.

    QUESTO 101

    TEXTO I

    FREUD, L. Francis Wyndham. leo sobre tela, 64 x 52 cm. Coleo pessoal, 1993.

    TEXTO II

    Lucian Freud , como ele prprio gosta de relembrars pessoas, um bilogo. Mais propriamente, tem querido posse deste determinado corpo nesta situao particular,

    SMEE, S. Freud. Kln: Taschen, 2010.

    Considerando a intencionalidade do artista, mencionadano Texto II, e a ruptura da arte no sculo XX com oparmetro acadmico, a obra apresentada trata do(a)

    A

    B descrio precisa e idealizada da forma.

    C arranjo simtrico e proporcional dos elementos.

    Drepresentao do padro do belo contemporneo.

    E

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    QUESTO 102

    Cntico VI

    Tu tens um medo deAcabar.No vs que acabas todo o dia.Que morres no amor.

    Na tristeza.Na dvida.No desejo.Que te renovas todo dia.No amor.Na tristeza.Na dvida.No desejo.Que s sempre outro.Que s sempre o mesmo.Que morrers por idades imensas.At no teres medo de morrer.E ento sers eterno.MEIRELES, C.Ant ologi a pot ica. Rio de Janeiro: Record, 1963 (fragmento).

    A poesia de Ceclia Meireles revela concepes sobre ohomem em seu aspecto existencial. Em Cntico VI, o eulrico exorta seu interlocutor a perceber, como inerente condio humana,

    A a sublimao espiritual graas ao poder de seemocionar.

    B o desalento irremedivel em face do cotidianorepetitivo.

    C o questionamento ctico sobre o rumo das atitudes

    humanas.D a vontade inconsciente de perpetuar-se em estado

    adolescente.E um receio ancestral de confrontar a imprevisibilidade

    das coisas.

    QUESTO 103

    Essa pequena

    Meu tempo curto, o tempo dela sobraMeu cabelo cinza, o dela cor de abboraTemo que no dure muito a nossa novela, masEu sou to feliz com elaMeu dia voa e ela no acordaVou at a esquina, ela quer ir para a FlridaAcho que nem sei direito o que que ela fala, masNo canso de contempl-laFeito avarento, conto os meus minutosCada segundo que se esvaiCuidando dela, que anda noutro mundoEla que esbanja suas horas ao vento, ais vezes ela pinta a boca e saiFique vontade, eu digo, take your timeSinto que ainda vou penar com essa pequena, mas

    O blues j valeu a penaCHICO BUARQUE. Disponvel em: www.chicobuarque.com.br. Acesso em: 31 jun. 2012.

    O texto Essa pequena registra a expresso subjetivado enunciador, trabalhada em uma linguagem informal,comum na msica popular. Observa-se, como marca davariedade coloquial da linguagem presente no texto, ouso de

    A palavras emprestadas de lngua estrangeira, de uso

    inusitado no portugus.B expresses populares, que reforam a proximidade

    entre o autor e o leitor.

    C palavras polissmicas, que geram ambiguidade.

    D formas pronominais em primeira pessoa.

    E

    QUESTO 104

    Carta ao Tom 74

    Rua Nascimento Silva, cento e sete

    Voc ensinando pra ElizeteAs canes de cano do amor demais

    Lembra que tempo feliz

    Ah, que saudade,

    Ipanema era s felicidade

    Era como se o amor doesse em paz

    Nossa famosa garota nem sabia

    A que ponto a cidade turvaria

    Esse Rio de amor que se perdeu

    Mesmo a tristeza da gente era mais bela

    E alm disso se via da janela

    Um cantinho de cu e o Redentor

    , meu amigo, s resta uma certeza,

    preciso acabar com essa tristeza

    preciso inventar de novo o amor

    MORAES, V.; TOQUINHO. Bossa Nova, sua histria, sua gente.So Paulo: Universal; Philips,1975 (fragmento).

    O trecho da cano de Toquinho e Vincius de Moraesapresenta marcas do gnero textual carta, possibilitandoque o eu potico e o interlocutor

    A compartilhem uma viso realista sobre o amor emsintonia com o meio urbano.

    B troquem notcias em tom nostlgico sobre asmudanas ocorridas na cidade.

    C mais no Rio de Janeiro.

    D tratem pragmaticamente sobre os destinos do amor eda vida citadina.

    E aceitem as transformaes ocorridas em pontos

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    QUESTO 105

    No ano de 1985 aconteceu um acidente muito graveem Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, perto da aldeiaguarani de Sapukai. Choveu muito e as guas pluviaisprovocaram deslizamentos de terras das encostas daSerra do Mar, destruindo o Laboratrio de Radioecologia

    da Central Nuclear Almirante lvaro Alberto, construdaem 1970 num lugar que os ndios tupinambs, h mais de500 anos, chamavam de Itaorna. O prejuzo foi calculadona poca em 8 bilhes de cruzeiros. Os engenheirosresponsveis pela construo da usina nuclear nosabiam que o nome dado pelos ndios continha informaosobre a estrutura do solo, minado pelas guas da chuva.S descobriram que Itaorna, em lngua tupinamb, quer FREIRE, J. R. B. Disponvel em: www.taquiprati.com.br. Acesso em: 1 ago. 2012 (adaptado).

    Considerando-se a histria da ocupao na regio deAngra dos Reis mencionada no texto, os fenmenosnaturais que a atingiram poderiam ter sido previstos e

    suas consequncias minimizadas seA o acervo lingustico indgena fosse conhecido evalorizado.

    B as lnguas indgenas brasileiras tivessem sidosubstitudas pela lngua geral.

    C o conhecimento acadmico tivesse sido priorizadopelos engenheiros.

    D a lngua tupinamb tivesse palavras adequadas paradescrever o solo.

    E o laboratrio tivesse sido construdo de acordo comas leis ambientais vigentes na poca.

    QUESTO 106

    Azeite de ol iva e leo de linhaa: uma dup la imbatvelRico em gorduras do bem, ela combate a obesidade,d um chega pra l no diabete e ainda livra o corao

    de entraves

    Ningum precisa esquentar a cabea caso no sejapossvel usar os dois leos juntinhos, no mesmo dia.Individualmente, o duo tambm bate um bolo. Segundoum estudo recente do grupo EurOlive, formado porinstituies de cinco pases europeus, os polifenis doazeite de oliva ajudam a frear a oxidao do colesterolLDL, considerado perigoso. Quando isso ocorre, reduz-se o risco de placas de gordura na parede dos vasos,

    a temida aterosclerose doena por trs de encrencascomo o infarto.MANARINI, T. Sade vital, n. 347, fev. 2012 (adaptado).

    pblico no especializado, Manarini recorre associaoentre vocabulrio formal e vocabulrio informal. Altera-seo grau de formalidade do segmento no texto, sem alteraro sentido da informao, com a substituio de

    A

    B C show

    D E

    QUESTO 107

    Obesidade causa doenaA obesidade tornou-se uma epidemia global, segundo

    a Organizao Mundial da Sade, ligada Organizaodas Naes Unidas. O problema vem atingindo umnmero cada vez maior de pessoas em todo o mundo,e entre as principais causas desse crescimento esto o

    modo de vida sedentrio e a m alimentao.Segundo um mdico especialista em cirurgia de

    reduo de estmago, a taxa de mortalidade entrehomens obesos de 25 a 40 anos 12 vezes maior quandocomparada taxa de mortalidade entre indivduos depeso normal. O excesso de peso e de gordura no corpodesencadeia e piora problemas de sade que poderiamser evitados. Em alguns casos, a boa notcia que aperda de peso leva cura, como no caso da asma, masem outros, como o infarto, no h soluo.FERREIRA, T. Disponvel em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

    obre sade e aponta oexcesso de peso e de gordura corporal dos indivduos

    como um problema, relacionando-o aoA padro esttico, pois o modelo de beleza dominante

    na sociedade requer corpos magros.B equilbrio psquico da populao, pois esse quadro

    interfere na autoestima das pessoas.C quadro clnico da populao, pois a obesidade

    um fator de risco para o surgimento de diversasdoenas crnicas.

    D preconceito contra a pessoa obesa, pois ela sofrediscriminao em diversos espaos sociais.

    E desempenho na realizao das atividades cotidianas,pois a obesidade interfere na performance.

    QUESTO 108

    Posso mandar por e-mail?

    internet com a expectativa de alcanar o maior nmeropossvel de selecionadores. Essa, no entanto, umaideia equivocada: preciso saber quem vai receber seucurrculo e se a vaga realmente indicada para seu futuro empregador. Ao enviar o currculo por e-mail, tentesaber quem vai receb-lo e faa um texto sucinto deapresentao, com a sugesto a seguir:

    Assunto: Currculo para a vaga de gerente de marketingMensagem: Boa tarde. Meu nome Jos da Silva e

    gostaria de me candidatar vaga de gerente de marketing.Meu currculo segue anexo.Guia da lngua 2010: modelos e tcnicas. Lngua Portuguesa, 2010 (adaptado).

    O texto integra um guia de modelos e tcnicas deelaborao de textos e cumpre a funo social de

    A currculos.

    B indicar um modelo de currculo para pleitear umavaga de emprego.

    C currculo por e-mail.

    D responder a uma pergunta de um assinante da revistasobre o envio de currculo por e-mail.

    E orientar o leitor sobre como alcanar o maior nmeropossvel de selecionadores de currculos.

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    QUESTO 109

    garrafa

    Contigo adquiro a astciade conter e de conter-me.Teu estreito gargalo uma lio de angstia.

    Por translcida peso dentro fora e o fora dentropara que a forma se cumprae o espao ressoe.

    At que, farta da constantepriso da forma, saltesda mo para o choe te estilhaces, suicida,

    numa explosode diamantes.

    PAES, J. P. Prosas seguidas de odes m nimas. So Paulo: Cia. das Letras, 1992.

    atributos da produo literria contempornea, que, nopoema de Jos Paulo Paes, se expressa por um(a)

    A reconhecimento, pelo eu lrico, de suas limitaesno processo criativo, manifesto na expresso Por

    B subservincia aos princpios do rigor formal e doscuidados com a preciso metafrica, como se

    C viso progressivamente pessimista, em face daimpossibilidade da criao potica, conforme

    D processo de conteno, amadurecimento e

    transformao da palavra, representado pelos versos E necessidade premente de libertao da priso

    representada pela poesia, simbolicamente comparada

    QUESTO 110

    Palavras jogadas fora

    Quando criana, convivia no interior de So Paulocom o curioso verbo pinchar e ainda o ouo por l esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavrasque ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte,deixei de usar. Quando indago s pessoas se conhecemesse verbo, comumente escuto respostas como minha verbo algo do passado, que deixar de existir to logoessa gerao antiga morrer.

    As palavras so, em sua grande maioria, resultadosde uma tradio: elas j estavam l antes de nascermos. passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais).O rompimento da tradio de uma palavra equivale suaextino. A gramtica normativa muitas vezes colaboracriando preconceitos, mas o fator mais forte que motivaos falantes a extinguirem uma palavra associar a

    normativa, a um grupo que julga no ser o seu. O pinchar,associado ao ambiente rural, onde h pouca escolaridade

    louvvel que nos preocupemos com a extinode ararinhas-azuis ou dos micos-leo-dourados, mas aextino de uma palavra no promove nenhuma comoo,como no nos comovemos com a extino de insetos, a

    no ser dos extraordinariamente belos. Pelo contrrio,muitas vezes a extino das palavras incentivada.

    VIARO, M. E. Lngua Portuguesa, n. 77, mar. 2012 (adaptado).

    A discusso empreendida sobre o (des)uso do verbo usos, a partir da qual compreende-se que

    A as palavras esquecidas pelos falantes devem serdescartadas dos dicionrios, conforme sugere o ttulo.

    B o cuidado com espcies animais em extino maisurgente do que a preservao de palavras.

    C o abandono de determinados vocbulos est associado

    a preconceitos socioculturais.D as geraes tm a tradio de perpetuar o inventriode uma lngua.

    E o mundo contemporneo exige a inovao do vocabulriodas lnguas.

    QUESTO 111

    Poesia quentinha

    Projeto literrio publica poemas em sacos de po nacapital mineira

    Se a literatura mesmo o alimento da alma, ento os

    mineiros esto diante de um verdadeiro banquete. Mais doque um pozinho com manteiga, os moradores do bairrode Barreiro, em Belo Horizonte (MG), esto consumindopoesia brasileira no caf da manh. Graas ao projeto para veiculao de poemas, escritores como Affonso potica. So ao todo 250 mil embalagens, distribudasem padarias da regio de Belo Horizonte, que trazem aboa literatura para o cotidiano de pessoas, alm de daruma chance a escritores novatos de verem seus textosimpressos. Criado em 2008 por um analista de sistemas

    dois prmios do Ministrio da Cultura.

    Lngua Portuguesa, n. 71, set. 2011.

    inovar em sua rea de atuao, pois

    A privilegia novos escritores em detrimento daqueles jconsagrados.

    B resgata poetas que haviam perdido espaos depublicao impressa.

    C prescinde de critrios de seleo em prol dapopularizao da literatura.

    D prope acesso literatura a pblicos diversos.E alavanca projetos de premiaes antes esquecidos.

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    QUESTO 112

    da sua memria

    milemui

    tosoutrosrostossoltospoucoapoucoapag

    amomeu

    ANTUNES, A. 2 ou + corpos no mesmo espao. So Paulo: Perspectiva, 1998.

    Trabalhando com recursos formais inspirados noConcretismo, o poema atinge uma expressividade que secaracteriza pela

    A da lgica racional.

    B reestruturao formal da palavra, para provocar oestranhamento no leitor.

    C disperso das unidades verbais, para questionar osentido das lembranas.

    D fragmentao da palavra, para representar oestreitamento das lembranas.

    E renovao das formas tradicionais, para propor umanova vanguarda potica.

    QUESTO 113

    A emergncia da sociedade da informao estassociada a um conjunto de profundas transformaesocorridas desde as ltimas duas dcadas do sculo XX.Tais mudanas ocorrem em dimenses distintas da vidahumana em sociedade, as quais interagem de maneira conhecimento como elementos estratgicos, dos pontosde vista econmico-produtivo, poltico e sociocultural.

    A sociedade da informao caracteriza-se pelacrescente utilizao de tcnicas de transmisso,armazenamento de dados e informaes a baixo custo,acompanhadas por inovaes organizacionais, sociais elegais. Ainda que tenha surgido motivada por um conjuntode transformaes na base tcnico-cientfica, ela se

    LEGEY, L.-R.; ALBAGLI, S. Disponvel em: www.dgz.org.br. Acesso em: 4 dez. 2012 (adaptado).

    O mundo contemporneo tem sido caracterizado pelacrescente utilizao das novas tecnologias e pelo acesso informao cada vez mais facilitado. De acordo como texto, a sociedade da informao corresponde a umamudana na organizao social porqueA representa uma alternativa para a melhoria da

    qualidade de vida.

    B associa informaes obtidas instantaneamente portodos e em qualquer parte do mundo.

    C prope uma comunicao mais rpida e barata,

    D propicia a interao entre as pessoas por meio deredes sociais.

    E representa um modelo em que a informao utilizada intensamente nos vrios setores da vida.

    QUESTO 114

    Embora particularidades na produo mediada pelatecnologia aproximem a escrita da oralidade, isso no

    Muitos buscam, to somente, adaptar o uso da linguagem lngua. Se existe um limite de espao, naturalmente, o sujeito professor do Departamento de Linguagem e Tecnologiado Cefet-MG. Da mesma forma, preciso considerar acapacidade do destinatrio de interpretar corretamente amensagem emitida. No entendimento do pesquisador, aescola, s vezes, insiste em ensinar um registro utilizado desestimular o aluno, que no v sentido em empregartal modelo em outras situaes. Independentemente dosaparatos tecnolgicos da atualidade, o emprego social uso escolar, conforme ressalta a diretora de Divulgao presente. No falamos ou escrevemos da mesma forma revelarem os principais usurios das novas tecnologias, pormeio das quais conseguem se comunicar com facilidade.A professora ressalta, porm, que as pessoas precisam dominar outros cdigos.

    SILVA JR., M. G.; FONSECA, V. Revista Minas Faz Cincia, n. 51, set.-nov. 2012 (adaptado).

    Na esteira do desenvolvimento das tecnologias deinformao e de comunicao, usos particulares daescrita foram surgindo. Diante dessa nova realidade,segundo o texto, cabe escola levar o aluno a

    A interagir por meio da linguagem formal no contextodigital.

    B buscar alternativas para estabelecer melhores contatoson-line.

    C adotar o uso de uma mesma norma nos diferentessuportes tecnolgicos.

    D desenvolver habilidades para compreender os textospostados na web.

    E ambientes digitais.

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    QUESTO 115

    VILA, A. Discurso da difamao do poeta.So Paulo: Summus, 1978.

    O contexto histrico e literrio do perodo barroco-rcade fundamenta o poema Casa dos Contos, de 1975.A restaurao de elementos daquele contexto por umapotica contempornea revela que

    A plstica, que prevalece sobre a observao darealidade social.

    B Mineira.

    C do poeta com a utopia e sua opo por uma linguagemerudita.

    D o eu lrico pretende revitalizar os contrastes barrocos,gerando uma continuidade de procedimentos estticose literrios.

    E o eu lrico recria, em seu momento histrico, numalinguagem de ruptura, o ambiente de opresso vivido

    QUESTO 116

    Um dia, meu pai tomou-me pela mo, minha mebeijou-me a testa, molhando-me de lgrimas os cabelose eu parti.

    Duas vezes fora visitar o Ateneu antes da minha

    instalao.Ateneu era o grande colgio da poca. Afamado porum sistema de nutrido reclame, mantido por um diretorque de tempos a tempos reformava o estabelecimento,pintando-o jeitosamente de novidade, como osnegociantes que liquidam para recomear com artigos deltima remessa; o Ateneu desde muito tinha consolidadocrdito na preferncia dos pais, sem levar em conta asimpatia da meninada, a cercar de aclamaes o bombovistoso dos anncios.

    O Dr. Aristarco Argolo de Ramos, da conhecida famliado Visconde de Ramos, do Norte, enchia o imprio com oseu renome de pedagogo. Eram boletins de propagandapelas provncias, conferncias em diversos pontos dacidade, a pedidos, substncia, atochando a imprensa

    dos lugarejos, caixes, sobretudo, de livros elementares,fabricados s pressas com o ofegante e esbaforidoconcurso de professores prudentemente annimos,caixes e mais caixes de volumes cartonados emLeipzig, inundando as escolas pblicas de toda a partecom a sua invaso de capas azuis, rseas, amarelas,em que o nome de Aristarco, inteiro e sonoro, oferecia-

    se ao pasmo venerador dos esfaimados de alfabeto dos eram um belo dia surpreendidos pela enchente, gratuita,espontnea, irresistvel! E no havia seno aceitar afarinha daquela marca para o po do esprito.

    POMPIA, R. O Ateneu. So Paulo: Scipione, 2005.

    Ao descrever o Ateneu e as atitudes de seu diretor, onarrador revela um olhar sobre a insero social docolgio demarcado pela

    A ideologia mercantil da educao, repercutida nas vaidadespessoais.

    B interferncia afetiva das famlias, determinantes no

    processo educacional.C produo pioneira de material didtico, responsvel pela

    facilitao do ensino.D ampliao do acesso educao, com a negociao

    dos custos escolares.E cumplicidade entre educadores e famlias, unidos pelo

    interesse comum do avano social.

    QUESTO 117

    Joo Antnio de Barros (Jota Barros) nasceuaos 24 de junho de 1935, em Glria de Goit (PE).Marceneiro, entalhador, xilgrafo, poeta repentista e

    escritor de literatura de cordel, j publicou 33 folhetos eainda tem vrios inditos. Reside em So Paulo desde1973, vivendo exclusivamente da venda de livretos decordel e das cantigas de improviso, ao som da viola.Grande divulgador da poesia popular nordestina noSul, tem dado frequentemente entrevistas imprensapaulista sobre o assunto.

    EVARISTO, M. C. O cordel em sala de aula. In: BRANDO, H. N. (Coord.).Gneros do dis curso na escola: mito, conto, cordel, discurso poltico,

    trajetria de determinado indivduo, evidenciando sua como a de Joo Antnio de Barros, um dos principaiselementos que a constitui

    A a estilizao dos eventos reais de sua vida, para que

    B o relato de eventos de sua vida em perspectivahistrica, que valorize seu percurso artstico.

    C a narrao de eventos de sua vida que demonstrem aqualidade de sua obra.

    D uma retrica que enfatize alguns eventos da vidaexemplar da pessoa biografada.

    E uma exposio de eventos de sua vida que mescle nal.

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    QUESTO 118

    A pt ria

    Ama, com f e orgulho, a terra em que nasceste!Criana! no vers nenhum pas como este! A Natureza, aqui, perpetuamente em festa, um seio de me a transbordar carinhos.V que vida h no cho! v que vida h nos ninhos,Que se balanam no ar, entre os ramos inquietos!V que luz, que calor, que multido de insetos!V que grande extenso de matas, onde impera,Fecunda e luminosa, a eterna primavera!Boa terra! jamais negou a quem trabalhaO po que mata a fome, o teto que agasalha...

    Quem com o seu suor a fecunda e umedece,V pago o seu esforo, e feliz, e enriquece!

    Criana! no vers pas nenhum como este:Imita na grandeza a terra em que nasceste!

    BILAC, O. Poesias infantis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1929.

    Publicado em 1904, o poema A ptria harmoniza-secom um projeto ideolgico em construo na PrimeiraRepblica. O discurso potico de Olavo Bilac ecoa esseprojeto, na medida em que

    A a paisagem natural ganha contornos surreais, como oprojeto brasileiro de grandeza.

    B a prosperidade individual, como a exuberncia daterra, independe de polticas de governo.

    C os valores afetivos atribudos famlia devem seraplicados tambm aos cones nacionais.

    D a capacidade produtiva da terra garante ao pas a

    E a valorizao do trabalhador passa a integrar o

    conceito de bem-estar social experimentado.

    QUESTO 119

    MAGRITTE, R.A repr odu o p roi bid a. leo sobre tela, 81,3 x 65 cm.

    Museum Boijmans Van Buningen, Holanda,1937.

    gurou-se como uma das vanguardasartsticas europeias do incio do sculo XX. Ren Magritte,pintor belga, apresenta elementos dessa vanguarda emsuas produes. Um trao do Surrealismo presente nessapintura o(a)

    A justaposio de elementos dspares, observada na

    imagem do homem no espelho.B crtica ao passadismo, exposta na dupla imagem do

    homem olhando sempre para frente.

    C construo de perspectiva, apresentada na sobreposiode planos visuais.

    D processo de automatismo, indicado na repetio daimagem do homem.

    E livro no espelho.

    QUESTO 120

    Ya

    Aqui c no terreiroPel adiFaz inveja pra genteQue no tem mulher

    No jacut de preto velhoH uma festa de ya

    i tem nga de OgumDe Oxal, de Iemanj

    Mucama de Oxossi caador

    Ora viva NanNan Buruku

    Y yoY yoo

    No terreiro de preto velho iaiVamos sarav (a quem meu pai?)Xang!

    VIANA, G.Ag , Pix ing uinha! 100 Anos . Som Livre, 1997.

    A cano Ya foi composta na dcada de 1930 porPixinguinha, em parceria com Gasto Viana, que escreveua letra. O texto mistura o portugus com o iorub, lnguausada por africanos escravizados trazidos para o Brasil.Ao fazer uso do iorub nessa composio, o autor

    A promove uma crtica bem-humorada s religies afro-brasileiras, destacando diversos orixs.

    B ressalta uma mostra da marca da cultura africana,que se mantm viva na produo musical brasileira.

    C evidencia a superioridade da cultura africana e seucarter de resistncia dominao do branco.

    D deixa mostra a separao racial e cultural quecaracteriza a constituio do povo brasileiro.

    E expressa os rituais africanos com maior autenticidade,respeitando as referncias originais.

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    QUESTO 121

    Mscara senufo

    As formas plsticas nas produes africanas conduziramartistas modernos do incio do sculo XX, como PabloPicasso, a algumas proposies artsticas denominadasvanguardas. A mscara remete A preservao da proporo.B idealizao do movimento.

    C estruturao assimtrica.D sintetizao das formas.E valorizao esttica.

    QUESTO 122

    Ao se apossarem do novo territrio, os europeusignoraram um universo de antiga sabedoria, povoadopor homens e bens unidos por um sistema integrado.A recusa em se inteirar dos valores culturais dos primeiroshabitantes levou-os a uma descrio simplista dessesgrupos e sua sucessiva destruio.

    Na verdade, no existe uma distino entre anossa arte e aquela produzida por povos tecnicamente

    menos desenvolvidos. As duas manifestaes devemser encaradas como expresses diferentes dos modosde sentir e pensar das vrias sociedades, mas tambmcomo equivalentes, por resultarem de impulsos humanoscomuns.

    SCATAMACHIA, M. C. M. In: AGUILAR, N. (Org.). Mostra do redescobrimento: arqueologia.So Paulo: Fundao Bienal de So Paulo Associao Brasil 500 anos artes visuais, 2000.

    De acordo com o texto, inexiste distino entre as artesproduzidas pelos colonizadores e pelos colonizados, poisambas compartilham o(a)A suporte artstico.B nvel tecnolgico.C base antropolgica.D concepo esttica.E referencial temtico.

    QUESTO 123

    em Nova Iorque, a performerMarina Abramovic fez umaretrospectiva de sua carreira. No meio desta, protagonizouuma performancemarcante. Em 2010, de 14 de maro a31 de maio, seis dias por semana, num total de 736 horas,ela repetia a mesma postura. Sentada numa sala, recebiaos visitantes, um a um, e trocava com cada um deles umlongo olhar sem palavras. Ao redor, o pblico assistia aessas cenas recorrentes.ZANIN, L. Marina Abramovic, ou a fora do olhar. Disponvel em: http://blogs.estadao.com.br.

    Acesso em: 4 nov. 2013.

    O texto apresenta uma obra da artista Marina Abramovic,cuja performancese alinha a tendncias contempornease se caracteriza pela

    A inovao de uma proposta de arte relacional queadentra um museu.

    Babordagem educacional estabelecida na relao daartista com o pblico.

    C redistribuio do espao do museu, que integradiversas linguagens artsticas.

    D negociao colaborativa de sentidos entre a artista ea pessoa com quem interage.

    E aproximao entre artista e pblico, o que rompe coma elitizao dessa forma de arte.

    QUESTO 124

    TEXTO I

    Um ato de criatividade pode contudo gerar um modeloprodutivo. Foi o que ocorreu com a palavra sambdromo,criativamente formada com a terminao -()dromo (= corrida), que designam itens culturais da alta burguesia. Nodemoraram a circular, a partir de ento, formas popularescomo rangdromo, beijdromo, cameldromo.

    AZEREDO, J. C. Gramtica Houaiss da lngua portugu esa. So Paulo: Publifolha, 2008.

    TEXTO II

    Existe coisa mais descabida do que chamar de samba? Em grego, -dromo quer dizer ao de correr, atrasa e obrigada a correr para no perder pontos, masno se desloca com a velocidade de um cavalo ou de umcarro de Frmula 1.

    GULLAR, F. Disponvel em: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 3 ago. 2012.

    H nas lnguas mecanismos geradores de palavras.Embora o Texto II apresente um julgamento de valor

    sobre a formao da palavra sambdromo, o processo de

    A o dinamismo da lngua na criao de novas palavras.

    B uma nova realidade limitando o aparecimento denovas palavras.

    C a apropriao inadequada de mecanismos de criaode palavras por leigos.

    D o reconhecimento da impropriedade semntica dosneologismos.

    E a restrio na produo de novas palavras com o

    radical grego.

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    QUESTO 125Assum preto

    Tudo em vorta s belezaSol de abril e a mata em frMas assum preto, cego dos ioNum vendo a luz, ai, canta de dor

    Tarvez por ignoranaOu mardade das piFuraro os io do assum pretoPra ele assim, ai, cant mi

    Assum preto veve sortoMas num pode avuMil veiz a sina de uma gaiolaDesde que o cu, ai, pudesse oi

    GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponvel em: www.luizgonzaga.mus.br.Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento).

    As marcas da variedade regional registradas peloscompositores de Assum preto resultam da aplicao deum conjunto de princpios ou regras gerais que alteram apronncia, a morfologia, a sintaxe ou o lxico. No texto, resultado de uma mesma regra aA B C D

    E

    QUESTO 126Exm Sr. Governador:Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados

    pela Prefeitura de Palmeira dos ndios em 1928.[]ADMINISTRAORelativamente quantia orada, os telegramas

    custaram pouco. De ordinrio vai para eles dinheiroconsidervel. No h vereda aberta pelos matutos queprefeitura do interior no ponha no arame, proclamandoque a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datashistricas ao Governo do Estado, que no precisa disso;todos os acontecimentos polticos so badalados. Porquese derrubou a Bastilha um telegrama; porque se deitoupedra na rua um telegrama; porque o deputado F.esticou a canela um telegrama.

    Palmeira dos ndios, 10 de janeiro de 1929.GRACILIANO RAMOS

    RAMOS, G. Viventes das Alagoas. So Paulo: Martins Fontes, 1962.

    O relatrio traz a assinatura de Graciliano Ramos, napoca, prefeito de Palmeira dos ndios, e destinado o texto chama a ateno por contrariar a norma previstapara esse gnero, pois o autorA emprega sinais de pontuao em excesso.B recorre a termos e expresses em desuso no

    portugus.C apresenta-se na primeira pessoa do singular, para

    conotar intimidade com o destinatrio.D privilegia o uso de termos tcnicos, para demonstrar

    conhecimento especializado.

    E expressa-se em linguagem mais subjetiva, com fortecarga emocional.

    QUESTO 127

    Hepatite assim.

    28d

    e

    julho

    Dia

    Mu

    ndialContr

    aa

    Hepatit

    e

    Pode aparecer onde menos se espera e em cinco formas diferentes.

    por isso que o Dia Mundial Contra a Hepatiteest a para alertar voc.As hepatites A, B, C, D e E tm diversas causas e muitas formas de chegar at voc.Mas, evitar isso bem simples. Voc s precisa car atento aoscuidados necessrios para cuidar do maior bem que voc tem:A SUA SADE!

    Algumas maneiras de se prevenir:

    a as hepatites A e B.

    de banhos em locais pblicos e ao uso de desinfetantes em piscinas.

    se alimentar.

    todos os acessrios.

    contaminadas com o vrus.

    Di

    Nas peas publicitrias, vrios recursos verbais e no

    verbais so usados com o objetivo de atingir o pblico-

    as informaes verbais e no verbais trazidas no texto a

    A o tom ldico empregado como recurso de consolidao

    B o discurso autorizado como estratgia argumentativa.

    C

    oralidade so recursos de argumentao que simulam o

    discurso do mdico.

    D a empresa anunciada deixa de se autopromover ao

    mostrar preocupao social e assumir a responsabilidade

    pelas informaes.

    E o discurso evidencia uma cena de ensinamento didtico,

    projetado com subjetividade no trecho sobre as maneiras

    de preveno.

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    QUESTO 128

    diz pesquisa

    Pense duas vezes antes de postar qualquer item exausto por consultores de carreira por a, acaba de

    ganhar um status com resultados da pesquisa, uma rpida anlise do emprego. Para chegar a essa concluso, uma equipe depesquisadores da Northern Illinois University, Universityof Evansville e Auburn University pediu a um professor grupo de universitrios.

    Aps checar fotos, postagens, nmero de amigos einteresses por 10 minutos, o trio considerou itens comoconscincia, afabilidade, extroverso, estabilidadeemocional e receptividade. Seis meses depois, as

    impresses do grupo foram comparadas com a anlisede desempenho feita pelos chefes dos jovens que tiveram uma forte correlao entre as caractersticas descritasa partir dos dados da rede e o comportamento dosuniversitrios no ambiente de trabalho.

    Disponvel em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 29 fev. 2012 (adaptado).

    As redes sociais so espaos de comunicao e interaoon-lineque possibilitam o conhecimento de aspectos daprivacidade de seus usurios. Segundo o texto, no mundodo trabalho, esse conhecimento permite

    A B

    C controlar o comportamento virtual e real do candidato.

    D avaliar informaes pessoais e comportamentaissobre o candidato.

    E aferir a capacidade intelectual do candidato na resoluode problemas.

    QUESTO 129

    As narrativas indgenas se sustentam e seperpetuam por uma tradio de transmissooral (sejam as histrias verdadeiras dos seusantepassados, dos fatos e guerras recentes ouantigos; sejam as histrias de fico, como aquelasda ona e do macaco). De fato, as comunidadesindgenas nas chamadas terras baixas da Amrica exemplo) no desenvolveram sistemas de escrita comoos que conhecemos, sejam alfabticos (como a escritado portugus), sejam ideogramticos (como a escritados chineses) ou outros. Somente nas sociedades em classes), como foram os astecas e os maias, quesurgiu algum tipo de escrita. A histria da escrita parecemesmo mostrar claramente isso: que ela surge e sedesenvolve em qualquer das formas apenas em

    gregos etc.). O fato que os povos indgenas no Brasil,por exemplo, no empregavam um sistema de escrita,mas garantiram a conservao e continuidade dosconhecimentos acumulados, das histrias passadas e,tambm, das narrativas que sua tradio criou, atravsda transmisso oral. Todas as tecnologias indgenas setransmitiram e se desenvolveram assim. E no forampoucas: por exemplo, foram os ndios que domesticaramplantas silvestres e, muitas vezes, venenosas, criandoo milho, a mandioca (ou macaxeira), o amendoim,as morangas e muitas outras mais (e tambm asdesenvolveram muito; por exemplo, somente do milhocriaram cerca de 250 variedades diferentes em todaa Amrica). Histrias dos ndios l em casa: narrativas indgenas e tradio oral popular

    no Brasil. Disponvel em: www.portalkaingang.org. Acesso em: 5 dez. 2012.

    A escrita e a oralidade, nas diversas culturas,cumprem diferentes objetivos. O fragmento apontaque, nas sociedades indgenas brasileiras, a oralidadepossibilitou

    A a conservao e a valorizao dos grupos detentoresde certos saberes.

    B a preservao e a transmisso dos saberes e damemria cultural dos povos.

    C a manuteno e a reproduo dos modelos

    D a restrio e a limitao do conhecimento acumuladoa determinadas comunidades.

    E o reconhecimento e a legitimao da importncia dafala como meio de comunicao.

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    QUESTO 130

    Disponvel em: www.behance.net. Acesso em: 21 fev. 2013 (adaptado).

    A rapidez destacada como uma das qualidades doservio anunciado, funcionando como estratgia depersuaso em relao ao consumidor do mercadogrfico. O recurso da linguagem verbal que contribuipara esse destaque o empregoA

    processo.B de adjetivos que valorizam a nitidez da impresso.C das formas verbais no futuro e no pretrito, em

    sequncia.D

    associada qualidade.E

    QUESTO 131Riscar o cho para sair pulando uma brincadeira

    que vem dos tempos do Imprio Romano. A amarelinhaoriginal tinha mais de cem metros e era usada como imitaes reduzidas do campo utilizado pelos soldados eacrescentaram numerao nos quadrados que deveriam

    ser pulados. Hoje as amarelinhas variam nos formatos desenho, que marcado no cho com giz, tinta ou graveto.

    Disponvel em: www.biblioteca.ajes.edu.br. Acesso em: 20 maio 2015 (adaptado).

    Com base em fatos histricos, o texto retrata o processode adaptao pelo qual passou um tipo de brincadeira.Nesse sentido, conclui-se que as brincadeiras comportam o(a)A carter competitivo que se assemelha s suas origens.B delimitao de regras que se perpetuam com o tempo.C D objetivo de aperfeioamento fsico daqueles que a

    praticam.

    E possibilidade de reinveno no contexto em que realizada.

    QUESTO 132

    de me tratar num sanatrio suo. Escolhi o de Clavadel,perto de Davos-Platz, porque a respeito dele me falaraJoo Luso, que ali passara um inverno com a senhora.Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar umsanatrio, l estivera por algum tempo Antnio Nobre. Ao Fiquei na Sua at outubro de 1914.

    BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.

    No relato de memrias do autor, entre os recursos usadospara organizar a sequncia dos eventos narrados, destaca-se a

    A dinamicidade ao texto.

    B presena de advrbios de lugar para indicar aprogresso dos fatos.

    C alternncia de tempos do pretrito para ordenar os

    acontecimentos.D incluso de enunciados com comentrios e avaliaes

    pessoais.E aluso a pessoas marcantes na trajetria de vida do

    escritor.

    QUESTO 133

    Por que as formigas no morrem quando pos tas emforno de micro-ondas?

    As micro-ondas so ondas eletromagnticas comfrequncia muito alta. Elas causam vibrao nas molculasde gua, e isso que aquece a comida. Se o prato estiver

    seco, sua temperatura no se altera. Da mesma maneira,se as formigas tiverem pouca gua em seu corpo, podemsair inclumes. J um ser humano no se sairia to bemquanto esses insetos dentro de um forno de micro-ondassuperdimensionado: a gua que compe 70% do seu corpoaqueceria. Micro-ondas de baixa intensidade, porm,esto por toda a parte, oriundas da telefonia celular, masno h comprovao de que causem problemas para apopulao humana.

    OKUNO, E. Disponvel em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 11 dez. 2013.

    Os textos constroem-se com recursos lingusticos quematerializam diferentes propsitos comunicativos.Ao responder pergunta que d ttulo ao texto, o autortem como objetivo principal

    A defender o ponto de vista de que as ondaseletromagnticas so inofensivas.

    B para a sociedade.

    C apresentar informaes acerca das ondaseletromagnticas e de seu uso.

    D alertar o leitor sobre os riscos de usar as micro-ondasem seu dia a dia.

    E humanos.

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    QUESTO 134

    14 coisas que voc no deve jogar na pr ivada

    Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o quecontamina o ambiente e os animais. Tambm deixa maisdifcil obter a gua que ns mesmos usaremos. Alguns

    produtos podem causar entupimentos:

    medicamento e preservativo;

    leo de cozinha;

    ponta de cigarro;

    poeira de varrio de casa;

    tinta que no seja base de gua;

    querosene, gasolina, solvente, tner.

    Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles,como leo de cozinha, medicamento e tinta, podemser levados a pontos de coleta especiais, que daro a

    MORGADO, M.; EMASA. Manual de etiqueta. Planeta Sustentvel,jul.-ago. 2013 (adaptado).

    O texto tem objetivo educativo. Nesse sentido, alm dofoco no interlocutor, que caracteriza a funo conativa dalinguagem, predomina tambm nele a funo referencial,que busca

    A despertar no leitor sentimentos de amor pela natureza,

    induzindo-o a ter atitudes responsveis que

    B informar o leitor sobre as consequncias da destinaoinadequada do lixo, orientando-o sobre como fazer ocorreto descarte de alguns dejetos.

    C transmitir uma mensagem de carter subjetivo,mostrando exemplos de atitudes sustentveis doautor do texto em relao ao planeta.

    D estabelecer uma comunicao com o leitor, procurando sustentabilidade est sendo compreendida.

    E explorar o uso da linguagem, conceituandodetalhadamente os termos utilizados de forma aproporcionar melhor compreenso do texto.

    QUESTO 135

    Embalagens usadas e resduos devem serdescartados adequadamente

    Todos os meses so recolhidas das rodovias brasileirascentenas de milhares de toneladas de lixo. S nos 22,9 mil

    quilmetros das rodovias paulistas so 41,5 mil toneladas.O hbito de descartar embalagens, garrafas, papis ebitucas de cigarro pelas rodovias persiste e tem aumentadonos ltimos anos. O problema que o lixo acumulado narodovia, alm de prejudicar o meio ambiente, pode impediro escoamento da gua, contribuir para as enchentes,provocar incndios, atrapalhar o trnsito e at causaracidentes. Alm dos perigos que o lixo representa para osmotoristas, o material descartado poderia ser devolvidopara a cadeia produtiva. Ou seja, o papel que estsobrando nas rodovias poderia ter melhor destino. Issotambm vale para os plsticos inservveis, que poderiamse transformar em sacos de lixo, baldes, cabides e at

    acessrios para os carros.Disponvel em: www.girodasestradas.com.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

    Os gneros textuais correspondem a certos padres decomposio de texto, determinados pelo contexto emque so produzidos, pelo pblico a que eles se destinam, reconhece-se que sua funo

    A apresentar dados estatsticos sobre a reciclagem nopas.

    B alertar sobre os riscos da falta de sustentabilidade domercado de reciclveis.

    C divulgar a quantidade de produtos reciclados retiradosdas rodovias brasileiras.

    D revelar os altos ndices de acidentes nas rodoviasbrasileiras poludas nos ltimos anos.

    E conscientizar sobre a necessidade de preservaoambiental e de segurana nas rodovias.

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    MATEMTICA E SUAS TECNOLOGIAS

    Questes de 136 a 180

    QUESTO 136

    No contexto da matemtica recreativa, utilizando

    diversos materiais didticos para motivar seus alunos,uma professora organizou um jogo com um tipo de do baralho na mesa e cada jogador recebe em mosnove cartas. Deseja-se formar pares de cartas, sendoa primeira carta a da mesa e a segunda, uma carta namo do jogador, que tenha um valor equivalente quele qual jogador consegue o maior nmero de pares. Iniciadoo jogo, a carta virada na mesa e as cartas da mo de um

    jogador so como no esquema:

    6

    8

    6

    8

    75%

    3,4

    34% 0,7

    5 4,3

    7,5 4

    3

    6,8

    3

    4

    3

    4Carta da mesa Cartas da mo

    Segundo as regras do jogo, quantas cartas da mo dessejogador podem formar um par com a carta da mesa?

    A 9B 7

    C 5D 4E 3

    QUESTO 137

    Uma pesquisa de mercado foi realizada entre osconsumidores das classes sociais A, B, C e D quecostumam participar de promoes tipo sorteio ouconcurso. Os dados comparativos, expressos nogrfico, revelam a participao desses consumidoresem cinco categorias: via Correios (juntandoembalagens ou recortando cdigos de barra), viainternet (cadastrando-se no site da empresa/marcapromotora), via mdias sociais (redes sociais), via SMS(mensagem por celular) ou via rdio/TV.

    Participao em promoes do tipo sorteio ou concurso em uma regio

    Percentual45

    4035

    30

    25

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    10

    5

    0

    34

    40

    35

    2824

    20

    30 28

    A/B C/D

    Correios

    Internet

    Mdias Sociais

    Rdio/TV

    SMS

    37

    33

    Uma empresa vai lanar uma promoo utilizandoapenas uma categoria nas classes A e B (A/B) e umacategoria nas classes C e D (C/D).

    De acordo com o resultado da pesquisa, para atingir omaior nmero de consumidores das classes A/B e C/D, aempresa deve realizar a promoo, respectivamente, via

    A Correios e SMS.B internet e Correios.C internet e internet.D internet e mdias sociais.E rdio/TV e rdio/TV.

    QUESTO 138

    Uma fbrica de sorvetes utiliza embalagensplsticas no formato de paraleleppedo retangular reto.Internamente, a embalagem tem 10 cm de altura ebase de 20 cm por 10 cm. No processo de confecodo sorvete, uma mistura colocada na embalagemno estado lquido e, quando levada ao congelador,tem seu volume aumentado em 25%, ficando comconsistncia cremosa.

    Inicialmente colocada na embalagem uma misturasabor chocolate com volume de 1 000 cm3 e, aps essa preenchida com sorvete, sem transbordar.

    O volume mximo, em cm, da mistura sabor morangoque dever ser colocado na embalagem

    A450.B 500.

    C 600.D 750.E 1 000.

    QUESTO 139

    Em uma central de atendimento, cem pessoasreceberam senhas numeradas de 1 at 100. Uma dassenhas sorteada ao acaso.

    Qual a probabilidade de a senha sorteada ser umnmero de 1 a 20?

    A1

    100

    B19

    100

    C20

    100

    D21

    100

    E

    80

    100

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    QUESTO 140

    Alguns medicamentos para felinos soadministrados com base na superfcie corporal doanimal. Foi receitado a um felino pesando 3,0 kg ummedicamento na dosagem diria de 250 mg por metroquadrado de superfcie corporal.

    O quadro apresenta a relao entre a massa do felino,em quilogramas, e a rea de sua superfcie corporal, emmetros quadrados.

    Relao entre a massa de um felinoe a rea de sua superfcie corporal

    Massa (kg) rea (m)

    1,0 0,100

    2,0 0,159

    3,0 0,208

    4,0 0,252

    5,0 0,292NORSWORTHY, G. D. O paciente felino. So Paulo: Roca, 2009.

    A dose diria, em miligramas, que esse felino deverreceber de

    A 0,624.B 52,0.C 156,0.D 750,0.E 1 201,9.

    QUESTO 141

    Para economizar em suas contas mensais degua, uma famlia de 10 pessoas deseja construirum reservatrio para armazenar a gua captada das a famlia por 20 dias. Cada pessoa da famlia consome,diariamente, 0,08 m3de gua.

    Para que os objetivos da famlia sejam atingidos, acapacidade mnima, em litros, do reservatrio a serconstrudo deve ser

    A 16.B 800.

    C 1 600.D 8 000.E 16 000.

    QUESTO 142

    Uma competio esportiva envolveu 20 equipescom 10 atletas cada. Uma denncia organizao diziaque um dos atletas havia utilizado substncia proibida.Os organizadores, ento, decidiram fazer um exameantidoping.Foram propostos trs modos diferentes para

    escolher os atletas que iro realiz-lo:Modo I: sortear trs atletas dentre todos os

    participantes;

    Modo II:sortear primeiro uma das equipes e, desta,sortear trs atletas;

    Modo III: sortear primeiro trs equipes e, ento,sortear um atleta de cada uma dessas trs equipes.

    Considere que todos os atletas tm igual probabilidadede serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III) sejam asprobabilidades de o atleta que utilizou a substnciaproibida seja um dos escolhidos para o exame no caso dosorteio ser feito pelo modo I, II ou III.

    Comparando-se essas probabilidades, obtm-se

    A P(I) < P(III) < P(II)

    B P(II) < P(I) < P(III)

    C P(I) < P(II) = P(III)

    D P(I) = P(II) < P(III)

    E P(I) = P(II) = P(III)

    QUESTO 143

    Estatstica (IBGE), produtos sazonais so aqueles que e preo. Resumidamente, existem pocas do ano emque a sua disponibilidade nos mercados varejistas ora escassa, com preos elevados, ora abundante, compreos mais baixos, o que ocorre no ms de produomxima da safra.

    A partir de uma srie histrica, observou-se que o preoP, em reais, do quilograma de um certo produto sazonal

    pode ser descrito pela funo P(x) = 8 + 5cos( x )6

    ,

    onde xrepresenta o ms do ano, sendo x= 1 associadoao ms de janeiro, x= 2 ao ms de fevereiro, e assimsucessivamente, at x = 12 associado ao ms dedezembro.

    Disponvel em: www.ibge.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012 (adaptado).

    Na safra, o ms de produo mxima desse produto

    A janeiro.

    B abril.

    C junho.

    D julho.

    E outubro.

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    QUESTO 144

    Uma famlia composta por sete pessoas adultas,aps decidir o itinerrio de sua viagem, consultouo site de uma empresa area e constatou que o voo disponibilizada pelo site, as poltronas ocupadas esto

    marcadas com X e as nicas poltronas disponveis soas mostradas em branco.

    L

    G

    Disponvel em: www.gebh.net. Acesso em: 30 out. 2013 (adaptado).

    O nmero de formas distintas de se acomodar a famlianesse voo calculado por

    A9!

    2!

    B9!

    7! 2!

    C 7!

    D5!

    2!4!

    E5!

    4!

    4!

    3!

    QUESTO 145

    O proprietrio de um parque aqutico deseja construir a vista superior dessa piscina, que formada por trssetores circulares idnticos, com ngulo central igual a60. O raio Rdeve ser um nmero natural.

    60 R

    O parque aqutico j conta com uma piscina em

    formato retangular com dimenses 50 m x 24 m.O proprietrio quer que a rea ocupada pela nova

    piscina seja menor que a ocupada pela piscina j existente.

    Considere 3,0 como aproximao para .

    O maior valor possvel para R, em metros, dever ser

    A 16.B 28.C 29.D 31.E 49.

    QUESTO 146

    Alguns exames mdicos requerem uma ingesto degua maior do que a habitual. Por recomendao mdica,antes do horrio do exame, uma paciente deveria ingerir1 copo de gua de 150 mililitros a cada meia hora, duranteas 10 horas que antecederiam um exame. A paciente foi garrafas dos seguintes tipos:

    Garrafa I: 0,15 litro Garrafa II: 0,30 litro Garrafa III: 0,75 litro

    Garrafa IV: 1,50 litro Garrafa V: 3,00 litros

    A paciente decidiu comprar duas garrafas do mesmotipo, procurando atender recomendao mdicae, ainda, de modo a consumir todo o lquido das duasgarrafas antes do exame.

    Qual o tipo de garrafa escolhida pela paciente?

    A IB IIC III

    D IVE V

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    QUESTO 147

    Um concurso composto por cinco etapas. candidato a mdia de suas notas nas cinco etapas.

    na maior pontuao na quinta etapa.

    CandidatoMdia nas quatroprimeiras etapas

    Pontuao naquinta etapa

    A 90 60

    B 85 85

    C 80 95

    D 60 90

    E 60 100

    A A, B, C, E, D.B B, A, C, E, D.C C, B, E, A, D.D C, B, E, D, A.E E, C, D, B, A.

    QUESTO 148

    O ndice pluviomtrico utilizado para mensurara precipitao da gua da chuva, em milmetros, emdeterminado perodo de tempo. Seu clculo feito deacordo com o nvel de gua da chuva acumulada em

    altura do nvel de gua acumulada em um tanque aberto,em formato de um cubo com 1 m de rea de base, de 10 mm. Em uma regio, aps um forte temporal, uma lata de formato cilndrico, com raio 300 mm e altura1 200 mm, era de um tero da sua capacidade.

    Utilize 3,0 como aproximao para .

    O ndice pluviomtrico da regio, durante o perodo dotemporal, em milmetros, de

    A 10,8.B

    12,0.C 32,4.D 108,0.E 324,0.

    QUESTO 149

    empresa de transporte coletivo urbano est fazendoestudos para a implantao de um novo ponto de parada indicado pelas setas, realizado por um nibus nessa rotae a localizao de dois de seus atuais pontos de parada,representados por Pe Q.

    Rua A

    RuaB

    Rua C

    Q

    P

    320

    20

    0 30 550

    y

    x

    Os estudos indicam que o novo ponto T deverser instalado, nesse percurso, entre as paradas

    j existentes P e Q, de modo que as distnciaspercorridas pelo nibus entre os pontos Pe Te entreos pontos Te Qsejam iguais.

    De acordo com os dados, as coordenadas do novo pontode parada so

    A (290 ; 20).

    B (410 ; 0).

    C (410 ; 20).

    D (440 ; 0).

    E (440 ; 20).

    QUESTO 150

    Deseja-se comprar lentes para culos. As lentesdevem ter espessuras mais prximas possveis da medida3 mm. No estoque de uma loja, h lentes de espessuras:3,10 mm; 3,021 mm; 2,96 mm; 2,099 mm e 3,07 mm.

    Se as lentes forem adquiridas nessa loja, a espessuraescolhida ser, em milmetros, de

    A 2,099.

    B 2,96.

    C 3,021.

    D 3,07.

    E 3,10.

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    QUESTO 151

    natao, numa olimpada, os atletas, em suas respectivasraias, obtiveram os seguintes tempos:

    Raia 1 2 3 4 5 6 7 8

    Tempo(segundo)

    20,90 20,90 20,50 20,80 20,60 20,60 20,90 20,96

    A mediana dos tempos apresentados no quadro

    A 20,70.B 20,77.C 20,80.D 20,85.E 20,90.

    QUESTO 152

    de basquete. Os trapzios em cinza, chamados degarrafes, correspondem a reas restritivas.

    580 cm

    600 cm360 cm

    580 cm

    360 cm

    Esquema I: rea restritiva antes de 2010

    600 cm

    Visando atender as orientaes do Comit Central daFederao Internacional de Basquete (Fiba) em 2010, que ser retngulos, como mostra o Esquema II.

    580 cm580 cm

    490 cm 490 cm

    Esquema II: rea restritiva a partir de 2010

    uma alterao na rea ocupada por cada garrafo, quecorresponde a um(a)

    A aumento de 5 800 cm.B aumento de 75 400 cm.C aumento de 214 600 cm.

    D diminuio de 63 800 cm.E diminuio de 272 600 cm.

    QUESTO 153

    O gerente de um cinema fornece anualmenteingressos gratuitos para escolas. Este ano serodistribudos 400 ingressos para uma sesso vespertinae 320 ingressos para uma sesso noturna de um

    para receberem ingressos. H alguns critrios para adistribuio dos ingressos:

    1) cada escola dever receber ingressos para umanica sesso;

    2) todas as escolas contempladas devero recebero mesmo nmero de ingressos;

    3) no haver sobra de ingressos (ou seja, todos osingressos sero distribudos).

    O nmero mnimo de escolas que podem ser escolhidaspara obter ingressos, segundo os critrios estabelecidos,

    A 2.

    B 4.C 9.D 40.E 80.

    QUESTO 154

    Para resolver o problema de abastecimento de guafoi decidida, numa reunio do condomnio, a construo deuma nova cisterna. A cisterna atual tem formato cilndrico,com 3 m de altura e 2 m de dimetro, e estimou-se que anova cisterna dever comportar 81 m3de gua, mantendoo formato cilndrico e a altura da atual. Aps a inaugurao

    da nova cisterna a antiga ser desativada. Utilize 3,0 comoaproximao para .

    Qual deve ser o aumento, em metros, no raio da cisternapara atingir o volume desejado?

    A 0,5B 1,0C 2,0D 3,5E 8,0

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    *CINZ25DOM24*

    QUESTO 155

    Uma famlia fez uma festa de aniversrio eenfeitou o local da festa com bandeirinhas de papel.Essas bandeirinhas foram feitas da seguinte maneira:inicialmente, recortaram as folhas de papel em formade quadrado, como mostra a Figura 1. Em seguida,

    dobraram as folhas quadradas ao meio sobrepondoos lados BCe AD, de modo que Ce Dcoincidam, e omesmo ocorra comAe B, conforme ilustrado na Figura 2.Marcaram os pontos mdios Oe N, dos lados FGe AF,respectivamente, e o ponto Mdo ladoAD, de modo que

    AM seja igual a um quarto deAD sobre as linhas pontilhadas ao longo da folha dobrada.

    O

    FNA

    M

    Figura 2

    D G

    A

    D C

    B

    Figura 1

    Aps os cortes, a folha aberta e a bandeirinha estpronta.

    A

    B

    C

    D

    E

    QUESTO 156

    Em uma escola, a probabilidade de um alunocompreender e falar ingls de 30%. Trs alunos intercmbio, aguardam, em uma sala, serem chamadospara uma entrevista. Mas, ao invs de cham-los um a

    um, o entrevistador entra na sala e faz, oralmente, umapergunta em ingls que pode ser respondida por qualquerum dos alunos.

    A probabilidade de o entrevistador ser entendido e ter suapergunta oralmente respondida em ingls

    A 23,7%B 30,0%C 44,1%D 65,7%E 90,0%

    QUESTO 157

    O polmero de PET (Politereftalato de Etileno) umdos plsticos mais reciclados em todo o mundo devido mostram o destino do PET reciclado no Brasil, sendo que,no ano de 2010, o total de PET reciclado foi de 282 kton(quilotoneladas).

    PET RECICLADO - 2010

    Usos Finais TxteisUsos Finais

    Txteis37,8%

    Fitas de Arquear6,8%

    Laminadose chapas

    7,9%

    Resinas Insaturadase Alqudicas

    18,9%

    Tubos3,8%

    Outros7,6%

    Emb. Alimentose no alimentos

    17,2%

    No tecidos43%

    Tecidos e Malhas30%

    Cerdas / Cordas /Monofilamentos

    27%

    Disponvel em: www.abipet.org.br. Acesso em: 12 jul. 2012 (adaptado).

    PET recicladas destinadas produo de tecidos emalhas, em kton, mais aproximada de

    A 16,0.B 22,9.C 32,0.D 84,6.E 106,6.

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    *CINZ25DOM25*

    QUESTO 158

    Para uma alimentao saudvel, recomenda-seingerir, em relao ao total de calorias dirias, 60% decarboidratos, 10% de protenas e 30% de gorduras.Uma nutricionista, para melhorar a visualizao dessasporcentagens, quer dispor esses dados em um polgono.

    Ela pode fazer isso em um tringulo equiltero, umlosango, um pentgono regular, um hexgono regularou um octgono regular, desde que o polgono sejadividido em regies cujas reas sejam proporcionaiss porcentagens mencionadas. Ela desenhou asseguintes figuras:

    Protenas

    Gorduras

    Carboidratos

    Pro

    ten

    as

    GordurasCarboidratos

    Pro

    ten

    as

    GordurasCarboidratos

    Protenas

    GordurasCarboidratos

    Proten

    as

    Gorduras

    Carboidratos

    Entre esses polgonos, o nico que satisfaz as condiesnecessrias para representar a ingesto correta dediferentes tipos de alimentos o

    A tringulo.

    B losango.C pentgono.D hexgono.E octgono.

    QUESTO 159

    Um engenheiro projetou um automvel cujos vidrosdas portas dianteiras foram desenhados de forma quesuas bordas superiores fossem representadas pela curva

    y = log(x)

    hx(m)

    y(m)

    0

    n

    1

    A forma do vidro foi concebida de modo que o eixox sempre divida ao meio a altura h do vidro e a basedo vidro seja paralela ao eixo x. Obedecendo a essas

    condies, o engenheiro determinou uma expresso quefornece a altura hdo vidro em funo da medida nde suabase, em metros.

    A expresso algbrica que determina a altura do vidro

    A log( n+ n2+ 4 ) log ( nn2+ 4 )2 2

    B log(1 + n ) log(1 n )2 2

    C log(1 + n ) log(1 n )2 2

    D log(n + n2+ 4 )2

    E 2 log

    (n + n2+ 4

    )2

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    QUESTO 160

    Para o modelo de um trofu foi escolhido um poliedroP, obtido a partir de cortes nos vrtices de um cubo. Comum corte plano em cada um dos cantos do cubo, retira-seo canto, que um tetraedro de arestas menores do quemetade da aresta do cubo. Cada face do poliedro P, ento,

    pintada usando uma cor distinta das demais faces.Com base nas informaes, qual a quantidade de coresque sero utilizadas na pintura das faces do trofu?

    A 6B 8C 14D 24E 30

    QUESTO 161

    Uma padaria vende, em mdia, 100 pes especiais

    por dia e arrecada com essas vendas, em mdia,R$ 300,00. Constatou-se que a quantidade de pesespeciais vendidos diariamente aumenta, caso o preoseja reduzido, de acordo com a equao

    q= 400 100p,

    na qual q representa a quantidade de pes especiaisvendidos diariamente e p, o seu preo em reais.

    da padaria decidiu fazer uma promoo. Para tanto, quantidade a ser vendida diariamente seja a maiorpossvel, sem diminuir a mdia de arrecadao diria na

    venda desse produto.O preo p, em reais, do po especial nessa promoodever estar no intervalo

    A R$ 0,50 p R$ 1,50B R$ 1,50 p R$ 2,50C R$ 2,50 p R$ 3,50D R$ 3,50 p R$ 4,50E R$ 4,50 p R$ 5,50

    QUESTO 162

    O HPV uma doena sexualmente transmissvel. de prevenir a infeco por HPV e, dessa forma, reduzir onmero de pessoas que venham a desenvolver cncer decolo de tero. Uma campanha de vacinao foi lanada

    em 2014 pelo SUS, para um pblico-alvo de meninasde 11 a 13 anos de idade. Considera-se que, em umapopulao no vacinada, o HPV acomete 50% dessepblico ao longo de suas vidas. Em certo municpio,a equipe coordenadora da campanha decidiu vacinarmeninas entre 11 e 13 anos de idade em quantidade faixa etria, escolhida ao acaso, vir a desenvolver essadoena seja, no mximo, de 5,9%. Houve cinco propostasde cobertura, de modo a atingir essa meta:

    Proposta I: vacinao de 90% do pblico-alvo.

    Proposta II: vacinao de 55,8% do pblico-alvo.

    Proposta III: vacinao de 88,2% do pblico-alvo.

    Proposta IV: vacinao de 49% do pblico-alvo.

    Proposta V: vacinao de 95,9% do pblico-alvo.

    Para diminuir os custos, a proposta escolhida deveriaser tambm aquela que vacinasse a menor quantidadepossvel de pessoas.

    Disponvel em: www.virushpv.com.br. Acesso em: 30 ago. 2014 (adaptado).

    A proposta implementada foi a de nmero

    A I.

    BII.

    C III.

    D IV.

    E V.

    QUESTO 163

    O acrscimo de tecnologias no sistema produtivoindustrial tem por objetivo reduzir custos e aumentar aprodutividade. No primeiro ano de funcionamento, umaindstria fabricou 8 000 unidades de um determinadoproduto. No ano seguinte, investiu em tecnologia adquirindonovas mquinas e aumentou a produo em 50%.Estima-se que esse aumento percentual se repita nosprximos anos, garantindo um crescimento anual de 50%.Considere P a quantidade anual de produtos fabricadosno ano tde funcionamento da indstria.

    Se a estimativa for alcanada, qual a expresso quedetermina o nmero de unidades produzidasPem funodet, parat 1?

    A P(t) = 0,5 t 1+ 8 000

    B P(t) = 50 t 1+ 8 000

    C P(t) = 4 000 t 1+ 8 000

    DP(t) = 8 000 (0,5)

    t 1

    E P(t) = 8 000 (1,5) t 1

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    QUESTO 164

    Uma empresa de telefonia celular possui duas antenasque sero por uma nova, mais potente.As reas de cobertura das antenas que sero substitudasso crculos de raio 2 km, cujas circunferncias setangenciam no ponto O

    rea de coberturaAntena 1

    rea de coberturaAntena 2

    rea de coberturaNova antena

    O

    O ponto O indica a posio da nova antena, e suaregio de cobertura ser um crculo cuja circunfernciatangenciar externamente as circunferncias das reasde cobertura menores.

    Com a instalao da nova antena, a medida da rea decobertura, em quilmetros quadrados, foi ampliada em

    A 8.B 12.

    C 16.

    D 32.

    E 64.

    QUESTO 165

    Um casal realiza um financiamento imobilirio deR$ 180 000,00, a ser pago em 360 prestaes mensais,com taxa de juros efetiva de 1% ao ms. A primeiraprestao paga um ms aps a liberao dos recursose o valor da prestao mensal de R$ 500,00 mais jurode 1% sobre o saldo devedor (valor devido antes dopagamento). Observe que, a cada pagamento, o saldodevedor se reduz em R$ 500,00 e considere que no hprestao em atraso.

    Efetuando o pagamento dessa forma, o valor, em reais, aser pago ao banco na dcima prestao de

    A 2 075,00.

    B 2 093,00.

    C 2 138,00.

    D 2 255,00.E 2 300,00.

    QUESTO 166

    As exportaes de soja do Brasil totalizaram4,129 milhes de toneladas no ms de julho de 2012,e registraram um aumento em relao ao ms de julhode 2011, embora tenha havido uma baixa em relaoao ms de maio de 2012.

    Disponvel em: www.noticiasagricolas.com.br. Acesso em: 2 ago. 2012.

    A quantidade, em quilogramas, de soja exportada peloBrasil no ms de julho de 2012 foi de

    A 4,129103

    B 4,129106

    C 4,129109

    D 4,1291012

    E 4,1291015

    QUESTO 167

    calcular a dose infantil de um medicamento, dada a dose

    do adulto:

    dose de criana=( idade da criana (em anos) ) dose do adultoidade da criana (em anos)+ 12

    Uma enfermeira deve administrar um medicamentoX a uma criana inconsciente, cuja dosagem de adulto de 60 mg. A enfermeira no consegue descobrir ondeest registrada a idade da criana no pronturio, mas uma dose de 14 mg de um medicamento Y, cuja dosagemde adulto 42 mg. Sabe-se que a dose da medicao Yadministrada criana estava correta.Ento, a enfermeira dever ministrar uma dosagem do

    medicamento X, em miligramas, igual aA 15.B 20.C 30.D 36.E 40.

    QUESTO 168

    Segundo dados apurados no Censo 2010, para umapopulao de 101,8 milhes de brasileiros com 10 anosou mais de idade e que teve algum tipo de rendimento em2010, a renda mdia mensal apurada foi de R$ 1 202,00.

    A soma dos rendimentos mensais dos 10% mais pobrescorrespondeu a apenas 1,1% do total de rendimentosdessa populao considerada, enquanto que a soma dosrendimentos mensais dos 10% mais ricos correspondeu a44,5% desse total.

    Disponvel em: www.estadao.com.br. Acesso em: 16 nov. 2011(adaptado).

    Qual foi a diferena, em reais, entre a renda mdia mensalde um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais ricos ede um brasileiro que estava na faixa dos 10% mais pobres?

    A 240,40B 548,11C 1 723,67

    D 4 026,70E 5 216,68

    substitudas

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    QUESTO 169

    uma caneta de 16,8 cm de comprimento ao lado deuma pegada. O comprimento da caneta (c), a largura(L) e o comprimento (C indicados no esquema.

    caneta

    c = 1,4 cm

    L = 2,2 cm

    C = 3,4 cm

    A largura e o comprimento reais da pegada, emcentmetros, so, respectivamente, iguais a

    A 4,9 e 7,6.B 8,6 e 9,8.C 14,2 e 15,4.D 26,4 e 40,8.E 27,5 e 42,5.

    QUESTO 170

    Uma indstria produz malhas de proteo solarpara serem aplicadas em vidros, de modo a diminuir apassagem de luz, a partir de fitas plsticas entrelaadasperpendicularmente. Nas direes vertical e horizontal,so aplicadas fitas de 1 milmetro de largura, tal que adistncia e