encontros regionais políticas públicas de juventude

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A publicação reúne informações sobre os encontros regionais de políticas públicas de juventude, apontando para a perspectiva de formação da rede da juventude. Apresenta também dados socioeconômicos, gerais e de juventude, de abrangência estadual e regional e uma seleção de programas e projetos desenvolvidos pelo Estado com foco no jovem, organizados pelos setores educação, saúde, cultura, esporte e cidadania.

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Page 1: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude
Page 2: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

São Paulo, 2008

Page 3: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude
Page 4: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Apresentação

O Governo do Estado de São Paulo sente-se muito honrado por ter a opor-

tunidade de promover os Encontros Regionais de Políticas da Juventude.

A iniciativa, por certo, revestir-se-á do maior êxito, porque busca reunir socie-

dade e governo num esforço para entender os jovens como força integrante

das dinâmicas sociais e, ao mesmo tempo, discutir políticas que lhes permitam

enfrentar os desafios que o mundo moderno lhes impõe.

A proposta desses Encontros é abrir espaço para uma reflexão sobre as

relações dos jovens com as diferentes áreas da atividade humana, aí com-

preendidas a política, a cultura, o esporte, o lazer, a educação, a saúde, o

trabalho, o meio ambiente, a partir da visão que eles próprios têm das suas

necessidades e da maneira como se daria a sua participação em cada uma

dessas esferas, de modo não só a se sentirem realizados, mas também a

desenvolverem o seu potencial, exercendo o protagonismo juvenil.

São, como se vê, questões extremamente desafiantes, principalmente

porque o formato proposto implica que eles mesmos debatam os pro-

blemas que os afligem, oferecendo aos gestores a sua percepção sobre o

mundo em que vivem e o que esperam ajudar a construir, já que devem

ser entendidos como atores e não meramente expectadores desse pro-

cesso de construção do porvir.

Aos jovens, portanto, todo o apoio e todo o estímulo do Governo do

Estado de São Paulo e que continuem se alimentando dos seus sonhos e

das suas esperanças para traduzí-los em esforço pela construção de uma

sociedade na qual a vida seja mais digna e melhor de ser vivida.

José Henrique Reis Lobo

secretário das Relações Institucionais

Page 5: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Prefácio

É com satisfação que realizamos os Encontros Regionais de Políticas

Públicas de Juventude.

Este projeto é fruto da vontade da Unidade de Programas para a Juven-

tude de conhecer melhor as características e as peculiaridades das diversas

regiões que abarcam o Estado de São Paulo e assim aprimorar sua linha

de atuação.

Para concretizar essa idéia contamos com a parceria da Fundação Prefeito

Faria Lima – Cepam, que tem como missão apoiar e orientar os municípios

no que tange às políticas do Estado.

Portanto, essa parceria não poderia ser mais oportuna. Por um lado, a

Unidade de Programas para a Juventude, com a intenção de se aproximar,

conhecer e trabalhar junto com os municípios, que sem dúvida, são lugares

privilegiados para o desenvolvimento de Políticas Públicas de Juventude e,

por outro lado, a Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam com a experiência

e o know-how para trabalhar com a municipalidade.

Esperamos colher os frutos desse projeto de forma a estreitar os laços com

os municípios que compõem as regiões ora trabalhadas e não só sensibi-

lizarmos, mas também comprometermos todo o conjunto da sociedade

civil, Governo e família a ter o olhar e a ação que o(a) jovem precisa para

alcançar o seu pleno desenvolvimento.

Agradecemos o comprometimento e o apoio de todos os envolvidos e

desejamos um excelente dia de trabalho.

Mariana Montoro Jens, coordenadora de Programas para a Juventude do Estado de São Paulo

Page 6: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

4

Sumário

Apresentação

Prefácio

Coordenadoria de Programas para a Juventude

Histórico 7

Missão 7

Encontros Regionais de Políticas Públicas de Juventude

Justificativa 9

Objetivos 9

Atividades Previstas 10

Dados Socioeconômicos

Dados Socioeconômicos Gerais com Abrangência Estadual 12

Dados Socioeconômicos Gerais com Abrangência Regional 16

Dados Socioeconômicos de Juventude com Abrangência Estadual 46

Dados Socioeconômicos de Juventude com Abrangência Regional 55

Programas/Projetos para a Juventude.SP

Educação

Escola da Família / Bolsa Universidade 78

Aluno Pesquisador / Bolsa Alfabetização 79

Ensino Superior 80

Centro Paula Souza 82

Centro de Estudos de Línguas (CEL) 83

Saúde

Programa Saúde do Adolescente 85

Casa do Adolescente 85

Oficina dos Sentimentos 88

Balada da Saúde 88

Disk-Adolescente 89

Jovens Acolhedores 89

Page 7: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

5

Cultura

Virada Cultural Paulista 91

Vá ao Cinema 92

Formação Cultural para Jovens 92

Esporte

Campeonatos Estaduais – Jogos Abertos 97

Centros de Excelência Esportiva 99

Jogos com Identidade Cultural 99

Noite Esportiva 100

Esporte Social 100

Cidadania, Desenvolvimento Social, Emprego e Renda

Ação Jovem 101

Acessa São Paulo 101

Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social (PJ-MAIS) 102

Jovem Rural 103

Centro de Integração da Cidadania (CIC) 104

Programa de Estágios da Fundap 106

Jovem Cidadão – Meu Primeiro Trabalho 107

Banco do Povo Paulista 107

Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT) 108

Próximos Passos

Criar um Conselho Municipal de Juventude 110

Participar de Debates, Fóruns e Conferências 121

Participar da Rede Estadual de Gestores de Juventude 121

Page 8: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Coordenadoria de Programas

para a Juventude

Page 9: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

7

Histórico 1986 Criado o Conselho Estadual da Juventude, por meio do Decreto

25.588, durante o governo de André Franco Montoro.

1997 Reativado o Conselho Estadual da Juventude, pelo Decreto 42.487, durante o governo de Mário Covas.

1999 Criada a Secretaria de Juventude, pela Lei 10.387, ainda durante o governo de Mário Covas.

2001 Aliadas, em uma só Secretaria de Estado, as pastas de juventude, de esporte e de lazer, pela Lei 10.947, dando origem à Secretaria de Juventude, Esportes e Lazer, que passa a abrigar, além do Conselho Estadual da Juventude, a estrutura da Coordenadoria de Programas para a Juventude, e, efetivamente, viabiliza o fun-cionamento dessa instância, com foco nas pessoas com idades entre 15 e 24 anos.

2007 A Coordenadoria de Programas para a Juventude desvincula-se da pasta de esporte e lazer, que passa a se chamar Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo. Neste mesmo ano, a Coordenadoria de Programas para a Juventude é transferida para a recém-criada Secretaria de Relações Institucionais, por meio do Decreto 51.460 e amplia seu foco para pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

MissãoA Coordenadoria de Programas para a Juventude é criada, dentro da Admin-istração Pública Estadual, ao ser constatada a necessidade de um destaque para essa faixa etária. As pessoas que constituem esse público apresentam características e necessidades comuns, devido a peculiaridades do momento de vida delas e ao período histórico que atravessam. Assim, é pertinente falar de políticas públicas de juventude, na medida em que esse segmento demanda prioridades e abordagens específicas.

Essas abordagens, no entanto, são plurais, pois dizem respeito a educação, saúde, emprego, desenvolvimento social, habitação, justiça, entre outras. Ou seja, não há política pública de juventude que não encontre um elo com te-mas já previstos no governo para a sociedade. Desta forma, colocar a referida coordenadoria entre as competências da Secretaria de Estado de Relações Institucionais diz muito a respeito do que se planeja para ela, para o jovem no Estado de São Paulo, e para a própria sociedade paulista: ratifica a preocupação destacada com a juventude, mas dela não trata isoladamente.

Vale ressaltar que, ao tratar de juventude, referimo-nos a um público estra-tegicamente muito importante, em um cenário de mobilização social, desen-volvimento e mudança – pois, quem tem entre 15 e 29 anos, está assumindo as rédeas da própria vida, e decidindo quem vai ser para si, para a família e para o mundo.

A Coordenadoria de Programas para a Juventude do Estado de São Paulo agirá, portanto, no sentido de contribuir para que todas as políticas públicas necessárias ao pleno desenvolvimento da juventude sejam integradas, efica-zes e eficientes, pois essa é a semente para o desenvolvimento da sociedade paulista, em todo seu potencial.

Page 10: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Encontros Regionais de Políticas Públicas

de Juventude

Page 11: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Justificativa

Trabalhar com a Juventude é um desafio que se coloca, aos governos, em todas as suas dimensões

e nos níveis federal, estaduais e municipais. Assim, torna-se imperativa a articulação entre os di-

versos programas e projetos das três esferas de governo e das organizações não-governamentais

que têm como prioridade atuar com o público jovem.

Também é preciso levar em conta que a política pública não deve ser feita para a juventude,

mas, sim, junto com ela, a partir do conhecimento das suas dificuldades, potencialidades e prin-

cipais expectativas. É certo que o jovem se encontra em uma fase de escolhas, de construção

do plano de vida e de checagem de valores na busca de caminhos para concretizar seus planos.

Mas, sua condição não é mais a de mero receptor de direitos e deveres; o jovem é um cidadão

protagonista da sociedade.

Considerado esse panorama, a construção de uma Política Pública Estadual para a Juventude

implica a participação ativa da sociedade civil, dos municípios e das regiões administrativas

do Estado.

O Estado de São Paulo tem, hoje, mais de 11 milhões de jovens, com idades entre 15 e 29 anos,

que vivem diferentes formas de intervenção, de ordens econômica, social e cultural, que lhes

proporcionam vivências e experiências particulares. As regiões, assim como os municípios, são

espaços privilegiados de diálogo com a juventude, uma vez que são as instâncias de governo mais

próximas da realidade local. Esse é, portanto, o principal fator de motivação desses Encontros.

Outro fator é a valiosa troca de experiências que deve acontecer entre as variadas regiões e entre

os municípios de uma mesma região. E de todos com o Governo do Estado.

Objetivos

A Coordenadoria de Programas para a Juventude do Estado de São Paulo pretende, nesses En-

contros, estabelecer efetivo diálogo com a sociedade civil organizada e com os representantes

dos órgãos públicos.

Page 12: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

10

Espera-se, nesses diálogos, passar algumas informações socioeconômicas gerais e específicas sobre os

jovens no Estado de São Paulo e em suas diferentes regiões; divulgar as ações do Governo Estadual

destinadas a essa parcela da população e mapear as principais ações municipais voltadas aos jovens.

Pretende-se, sobretudo, ouvir dos gestores locais considerações sobre a realidade e sobre as prin-

cipais características da juventude local e promover a troca de experiências entre os municípios

paulistas.

Tais ações contribuirão para fortalecer e aprimorar a gestão da Rede Estadual de Gestores Mu-

nicipais de Juventude do Estado de São Paulo e acelerar a interface do Governo Estadual com

os 645 municípios paulistas.

Os encontros também visam a auxiliar, não apenas o gestor estadual, mas as diversas secretarias

de Estado a escolher estratégias que aperfeiçoem suas políticas públicas de juventude, bem como

sensibilizar a municipalidade para a importância de desenvolver políticas públicas de juventude

e apontar possíveis caminhos para sua implementação.

Atividades Previstas

Os encontros serão realizados nos Municípios de Araçatuba, Bauru, Campinas, Itapeva, Praia

Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santana do Parnaíba, São Caetano do

Sul, São José dos Campos, São José do Rio Preto e Capital.

Cada encontro terá a duração de oito horas. No período da manhã, a Coordenadoria apresentará

seu histórico e missão e, em seguida, mostrará as condições socioeconômicas em que se encon-

tram os jovens paulistas. Também serão divulgados os programas e projetos, desenvolvidos pelas

secretarias estaduais, disponíveis para atender ao público com idades entre 15 a 29 anos.

Em seguida, os próprios participantes poderão expor os trabalhos em andamento nos seus muni-

cípios e, à tarde, uma oficina servirá para que todos discutam e reflitam sobre as características da

região e da juventude local. Também no período da tarde, haverá um momento para os gestores

municipais, colocarem suas expectativas e desafios. Sempre com o auxílio de um moderador.

Page 13: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Dados Socioeconômicos

Page 14: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Dados Socioeconômicos Gerais com Abrangência Estadual

O Estado de São Paulo tem indicadores sociais semelhantes aos de países desenvolvidos, pois

responde por 33,4% do Produto Interno Brasileiro (PIB) nacional, concentra 20% dos leitos

hospitalares e 22% de toda a população economicamente ativa do Brasil.

Em 2003, São Paulo tinha sua economia em patamar próximo ao de países como a Grécia, Fin-

lândia e África do Sul. Em São Paulo, estão localizados um terço dos shoppings centers e mais de

um quinto do total de leitos clínicos, cirúrgicos e hospitalares do Brasil. A renda per capita média

da população, em 2004, era de R$ 590,00, enquanto a média brasileira atingia R$ 459,00.

Quanto aos índices educacionais e de qualidade do ensino, também são verificados, no Es tado, nú-

meros superiores à média nacional. Há, em São Paulo, 43 doutores por cem mil ha bi tan tes – quase

o dobro da mé dia brasileira; em números ab solutos, há 17 mil pesquisadores dou tores. O nível de

instrução dos tra ba lha dores paulistas está acima da média nacional (Tabela 1).

Tabela 1 Nível de instrução dos trabalhadores

Em porcentagem

Nível de instrução Brasil São Paulo

Ensino médio 35,0 42,0

Ensino superior 7,0 12,0

Fonte: Fundação Seade, 2003.

A qualificação da mão-de-obra é resultado dos bons índices no setor de educação. Nesse Estado

é que se concentram as instituições de nível superior de alta qualidade, reconhecidas internacio-

nalmente, e onde estão 30% dos graduados do Brasil.

Seus índices sociais assemelham-se aos de países desenvolvidos, como se observa na expecta-

tiva de vida da população, que é de 73,1 anos, superior aos 71,7 da média nacional brasileira,

o que denota a qualidade de vida no Estado. O mesmo acontece com os serviços básicos, que

apresentam médias bem superiores às nacionais. O abastecimento de água, por exemplo, atinge

96,3% dos domicílios paulistas, contra 82,2% no resto do País.

Page 15: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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São Paulo possui a melhor malha rodoviária do País, o maior porto da América Latina e dois ae-

roportos internacionais. A economia paulista, muito competitiva no exterior, é responsável por

30% das exportações brasileiras, o equivalente a US$ 38 bilhões em 2005.

Como avaliar as condições socioeconômicas

Para acompanhar e aferir os desempenhos sociais e econômicos dos municípios, com o propósito

de subsidiar a formulação e a avaliação de políticas públicas, a Fundação Seade desenvolveu o

Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS). Esse índice revela os níveis de desempenho dos

municípios paulistas quanto à riqueza, longevidade e educação.

Riqueza municipal – O indicador de riqueza municipal é composto pelo:

consumo de energia elétrica na agricultura, no comércio e em serviços;

consumo de energia elétrica residencial;

rendimento médio dos empregados no setor privado com carteira assinada e no setor

público; e

valor adicionado fiscal per capita.

Longevidade – O indicador de longevidade do IPRS é expresso pela combinação das seguintes

taxas de mortalidade específicas:

perinatal;

infantil;

adultos de 15 a 39 anos; e

pessoas de 60 anos e mais.

Escolaridade – O indicador combina os variados níveis de escolaridade:

percentagem de jovens de 15 a 17 anos que concluíram o ensino fundamental;

percentagem de jovens de 18 e 19 anos com ensino médio completo;

percentagem de jovens de 15 a 17 anos com pelo menos quatro anos de escolaridade; e

percentagem de crianças de cinco e seis anos que freqüentam a pré-escola.

Page 16: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Além de sintetizar a situação de cada município nesses três campos, o IPRS também classifica os

municípios a partir de cinco grupos, que resumem a situação de cada um deles.

Técnicas de estatística multivariada foram utilizadas para construir os cinco grupos e que possibili-

taram sua definição operacional. Para os três indicadores sintéticos, foi criada uma escala formada

pelas categorias baixa, média e alta, exceto para o indicador riqueza municipal, para o qual foram

definidas apenas as categorias baixa e alta. O Grupo 1 agrega municípios com os melhores indi-

cadores nos três eixos e o Grupo 5 com os indicares mais críticos.

Grupo 1 – Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridade;

Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade;

Alta riqueza, média longevidade e média escolaridade;

Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade.

Grupo 2 – Alta riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade;

Alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade;

Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade;

Alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade;

Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade.

Grupo 3 – Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade;

Baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade;

Baixa riqueza, média longevidade e alta escolaridade;

Baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade.

Grupo 4 – Baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridade;

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade;

Baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade;

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade.

Grupo 5 – Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade.

Page 17: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

15

Mapa 1 Distribuição dos grupos no Estado de São Paulo, segundo o IPRS – 2004

Fonte: Fundação Seade.

A distribuição dos Grupos no Estado de São Paulo pode ser observada no Mapa 1.

Page 18: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

16

1. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Aracatuba.html

Dados Socioeconômicos Gerais com Abrangência Regional

Região Administrativa de Araçatuba1

Longevidade apresenta queda e educação mantém-se em primeiro, no ranking.

Segundo o IPRS, a Região Administrativa (RA) de Araçatuba tem 88% dos municípios acima da média

de escolaridade e, confrontada com as demais regiões do Estado, possui o maior indicador de escolari-

dade, embora, na dimensão riqueza, encontre-se entre as quatro regiões mais pobres.

Quanto ao índice de escolaridade, a proporção de pessoas de 15 a 17 anos que concluíram o

ensino fundamental manteve-se estável, passando de 77,8%, em 2002, para 78,1%, em 2004,

enquanto a média do Estado, em 2004, foi de 68,3%. Já a proporção de pessoas na faixa etária

de 15 a 17 anos, com pelo menos quatro anos de estudo, apresenta, no mesmo período, dis-

creto aumento, de 95,2% para 98,1%, enquanto a média do Estado, em 2004, correspondeu

a 98,0%.

O indicador agregado de longevidade não variou, na região, situando-se pouco acima da

média estadual (70), entre 2002 e 2004. A taxa de mortalidade das pessoas com idade entre

15 e 39 anos passou de 1,6 óbitos por mil habitantes para 1,5, enquanto a média do Estado,

em 2004, foi de 1,7. Já a taxa de mortalidade das pessoas com 60 anos e mais estabilizou-se,

variando de 36,5 óbitos por mil habitantes para 36,2, enquanto a média do Estado, em 2004,

foi de 38,7. (Gráfico 1)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 1 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Araçatuba – 2002-2004

Page 19: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Considerando-se a classificação dos municípios a partir dos cinco grupos previamente apresentados,

embora a região tenha mantido a posição entre as demais regiões no ranking de riqueza, somente

Araçatuba (município-sede) e Ilha Solteira pertencem ao Grupo 1 – que agrega municípios com

os melhores indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade (no Mapa 2, sinalizado em azul).

Os municípios assinalados em vermelho são os mais críticos da região, incluídos no Grupo 5.

Mapa 2 Municípios da RA de Araçatuba, por grupos de IPRS – 2004

Fonte: Fundação Seade.

2002

2000

MATO GROSSO DO SUL

MATO GROSSO DO SUL

2004

Região Administrativa de ARAÇATUBA segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

MapasIPRS.indd 2 12/13/06 11:45:40 PM

Page 20: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Região Metropolitana da Baixada Santista2

Rica e urbanizada, a região tem fraco desempenho em educação e longevidade.

Segundo o IPRS, a Região Metropolitana da Baixada Santista é uma das mais desenvolvidas do

Estado, ocupa o primeiro lugar nos indicadores de riqueza e é a terceira em termos econômicos.

Também complementa a metrópole paulista em termos de lazer e de intercâmbio comercial com

outros países. Em 2003, a Baixada Santista gerou o equivalente a 3,7% do PIB de São Paulo.

A indústria, sua atividade econômica mais importante, foi responsável, naquele ano, por 4,4%

do Valor Adicionado (VA) do setor, no Estado. Pelo porto de Santos, o maior e mais moderno

da América Latina, passam 37% das operações de produtos manufaturados do País.

Mas, curiosamente, o IPRS revelou que a Baixada Santista possui os piores indicadores em termos

de longevidade, no Estado, ficando com a 15a posição. Mesmo apresentando melhoras, o índice

encontra-se bem abaixo da média paulista. Em escolaridade, a região registrou progressos que

a aproximaram da média estadual, mas a pesquisa revelou que há muito a fazer no setor. Em

2004, estava entre as quatro piores colocadas nesse quesito. (Gráfico 2)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 2 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RM da Baixada Santista – 2002-2004

2. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/BaixadaSantista.html

Page 21: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

19

Outro dado interessante é que a região tem a segunda maior taxa de crescimento populacional

(2% ao ano, entre 2000-2004), com proporção menor de jovens e aumento do número de ido-

sos. Os danos ambientais causados pelo crescimento econômico desordenado é outro aspecto

negativo. Investimentos têm diminuído os efeitos negativos, porém ainda há muito a fazer para

conciliar o desenvolvimento com a preservação da natureza.

Quanto à classificação dos municípios da Baixada Santista em relação ao IPRS, observa-se que

apenas o município-sede, Santos, se enquadra no Grupo 1, que abriga os municípios com bons

indicadores nas três dimensões. Os demais municípios que compõem a Região Metropolitana

situam-se no Grupo 2. (Mapa 3)

Mapa 3 Municípios da RM da Baixada Santista, por grupos de IPRS – 2004

Fonte: Fundação Seade.

Região Metropolitana da BAIXADA SANTISTA segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

2000

2002

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ATLÂNTICO

2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

MapasIPRS.indd 3 12/13/06 11:45:54 PM

Page 22: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

20

Região Administrativa de Barretos3

A agropecuária reforça a economia, mas a renda ainda deixa a desejar.

A RA de Barretos contém um grande número de municípios no Grupo 3 do IPRS (47%), com

baixos patamares de riqueza, mas bons níveis de longevidade e escolaridade.

É apontado, pelo IPRS, que a RA de Barretos reforçou sua economia com base no agronegócio,

que representa 8,9% da produção do Estado. A pecuária continua sendo a mais importante

atividade econômica da região. Verifica-se, também, um avanço perceptível com a chegada de

outras culturas agrícolas, especialmente as da cana-de-açúcar e da laranja. Mesmo assim, o VA

fiscal per capita decresceu na região, nos últimos anos, e ficou inferior à média paulista, com

R$ 9.299,00 ante R$ 10.161,00. A renda média do emprego formal caiu ligeiramente e fechou

2004 em R$ 710,00, ou com 55,6% do valor do conjunto do Estado.

Os indicadores demonstraram notável progresso em termos de longevidade, um indício certo

de melhora nas condições de saúde. Em 2004, a RA de Barretos superou a média do Estado

no quesito e chegou à quarta posição no ranking. No período, as taxas de mortalidade infantil

caíram – 11,4 mortos para cada mil nascidos vivos. Outro destaque da região é a reduzida taxa

de crescimento populacional, apenas 1,1%, a terceira menor do Estado.

Em termos educacionais, a RA de Barretos fica um pouco acima da média estadual, registrando pro-

gresso na proporção de jovens entre 15 e 17 anos que concluíram o ensino fundamental: em 2004,

o índice chegou a 73%, mais de quatro pontos percentuais acima da média paulista. (Gráfico 3)

Fonte: Fundação Seade.

Escolaridade

0

20

40

60

80

100

2000 2002 2004

46 53 55

Média Estadual

Gráfico 3 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Barretos – 2002-2004

3. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Barretos.html

Page 23: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

21

Quanto à classificação dos municípios da RA de Barretos em relação ao IPRS, observa-se que no

Grupo 1, que abriga os municípios com bons indicadores nas três dimensões, estão Bebedouro,

Guaíra e Vista Alegre do Alto. Os Grupos 2 e 3 reúnem nove cidades; e os Grupos 4 e 5, com os

piores indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade, concentram sete cidades, incluindo

Barretos (município-sede da Região Administrativa). (Mapa 4)

Mapa 4 Municípios da RA de Barretos, por grupos de IPRS – 2004

Fonte: F undação Seade.

2000

MINAS GERAIS

MINAS GERAIS

2004

2002

Região Administrativa de BARRETOS segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

MapasIPRS.indd 4 12/13/06 11:46:08 PM

Page 24: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

22

Região Administrativa de Bauru4

Região de Bauru melhora os índices de escolaridade e longevidade

A RA de Bauru registrou avanços, nos índices de escolaridade e longevidade, acima da média paulista,

em 2004. A proporção de jovens com idades entre 15 e 17 anos que concluíram o ensino fundamental

superou o índice do Estado (70,2%, ante 68,3%). A taxa de crianças com idades entre cinco e seis

anos, atendidas na pré-escola, subiu para 89,4%, ante 77% da média de São Paulo.

As mudanças na estrutura etária também têm acompanhado a trajetória do Estado, marcadas

pelo decréscimo na proporção de crianças e pelo aumento da participação de idosos. Os me nores

de 15 anos compunham 30,6% da população total, em 1991, e apenas 23,4%, em 2004.

A RA de Bauru vem crescendo de maneira sólida. Entre 2002 e 2004, o indicador agregado de

riqueza subiu 5%. Contribuíram para o bom desempenho a localização privilegiada, que facilita

o escoamento da produção, os movimentos industrial e comercial, e o conseqüente fortaleci-

mento do setor de serviços. A diversidade econômica da região gerou R$ 9,7 bilhões (2,0% do

PIB paulista) em 2003. No mesmo ano, a agropecuária local respondia por 5,6% do VA do setor

no Estado. Os setores de comércio e serviços são mais desenvolvidos em Bauru, vindo, a seguir,

Jaú e Lins. O rendimento médio do emprego formal na região cresceu para R$ 868,00, ou 68%

da média paulista. (Gráfico 4)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 4 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Bauru – 2002-2004

4. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Bauru.html

Page 25: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

23

Considerando-se os critérios do IPRS, dos 39 municípios que compõem esta RA, apenas o muni-

cípio-sede (Bauru), e os Municípios de Barra Bonita, Jaú e Lençóis Paulista pertencem ao Grupo

1 – que agrega cidades com os melhores indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade. Os

Grupos 2 e 3 reúnem 11 cidades; e os Grupos 4 e 5, que têm os piores indicadores em riqueza,

longevidade e escolaridade, concentram 24 municípios da região. (Mapa 5)

Mapa 5 Municípios da RA de Bauru, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de BAURU segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000 2004

2002

MapasIPRS.indd 5 12/13/06 11:46:23 PM

Fonte: Fundação Seade.

Page 26: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

24

Região Administrativa de Campinas5

Progresso, dinamismo e a necessidade de equilibrar indicadores caracterizam a região.

Segundo o estudo, alta densidade demográfica, taxa de urbanização elevada, economia diver-

sificada e dinâmica são características que conferem à RA de Campinas o status de uma das

mais desenvolvidas áreas do Estado. Outra demonstração de sua relevância econômica é a vice-

liderança na geração do PIB do Estado, em 2003 – aproximadamente R$ 86 bilhões (17,4% do

total) –, valor que a deixa atrás apenas da Região Metropolitana de São Paulo.

Com 90 municípios, o crescimento populacional também coloca a RA de Campinas na vice-liderança

estadual. Dos 5,8 milhões de habitantes (14,8% da população do Estado, em 2004, segundo a Fun-

dação Seade), pouco mais de um milhão deles residem no município-sede. Somados à população das

cidades de Jundiaí, Piracicaba, Sumaré e Limeira, totalizam 37,8% dos moradores da região.

A densidade demográfica da RA é de 214,4 habitantes por quilômetro quadrado - índice superior

a países como França e Itália. A taxa de urbanização é elevada: aproximadamente 94%. Cinco

dos municípios da região já chegaram aos 100%: Águas de São Pedro, Hortolândia, Joanópolis,

Piracaia e Várzea Paulista. Em Campinas, que é a sede regional, o índice atinge 98,5%.

Mas, mesmo com evidentes sinais de desenvolvimento e indicadores em geral compatíveis com a

média do Estado, a RA de Campinas tem alguns desequilíbrios: é a quarta colocada no indicador

de riqueza, a sétima em longevidade e a 11ª em escolaridade. A boa notícia é que apresentou

pequena melhora nos indicadores de longevidade e de escolaridade, o que deixou as taxas pró-

ximas da média paulista. O índice de atendimento à pré-escola foi o destaque, nesse sentido,

subindo de 62,4% para 80,4%, entre 2000 e 2004, superando a média estadual de 77%, em

2004. (Gráfico 5)

5. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Campinas.html

Page 27: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

25

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 5 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Campinas – 2002-2004

Considerando-se os critérios do IPRS, a RA de Campinas tem 27% dos municípios incluídos no

Grupo 1 – com patamar elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais. Porém, a região

tem 32 municípios inseridos nos Grupos 4 e 5, que reúnem os que apresentam pior situação nos

quesitos riqueza, longevidade e escolaridade. Isso significa expressivos 35,5% do total. (Mapa 6)

Mapa 6 Municípios da RA de Campinas, por grupos de IPRS – 20042000 2004

MINAS GERAIS

2002

MINAS GERAIS

Região Administrativa de CAMPINAS segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

MapasIPRS.indd 6 12/13/06 11:46:38 PMFonte: Fundação Seade.

Page 28: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

26

Região Administrativa Central6

A diversidade econômica contrasta com a riqueza abaixo da média.

Segundo o estudo, a RA Central superou, em 2002, a média estadual do índice de longevidade

e manteve-se na terceira posição no quesito. No item escolaridade, quase todos os municípios

da região progrediram ou estacionaram, entre 2000 e 2004, ficando acima da média observada

no Estado e dando à RA a sexta colocação. Destaque para o aumento de mais de 15 pontos

percentuais na taxa de atendimento à pré-escola, das crianças de cinco e seis anos – de 68,7%

para 84,8%, no período –, superior à média paulista do ano (77%); e a subida na proporção de

pessoas com idades entre 15 e 17 anos que concluíram o ensino fundamental – de 66,2%, em

2000 –, para 71,3%, em 2004.

Historicamente, a RA Central soube se modernizar, aliando a força da agroindústria a modernos

centros de pesquisa e empresas que investem em tecnologia de ponta. Destaque para empresas

voltadas à tecnologia, nos setores de automação, informática e tecnologia da informação, ins-

trumentação, eletrônica, mecânica de precisão, metalúrgica, aeronáutica, têxtil e de alimentos

e bebidas. Além disso, a região possui três universidades públicas, o que lhe assegura bons

resultados nos indicadores de educação. (Gráfico 6)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 6 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA Central – 2002-2004

6. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Central.html

Page 29: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

27

Quanto à classificação dos municípios em relação ao IPRS, A RA Central apresenta 19% de seus

26 municípios classificados no Grupo 1 e heterogeneidade intra-regional na distribuição entre

os cinco grupos do IPRS. Os Grupos 2 e 3 reúnem dez cidades; e os Grupos 4 e 5, com os piores

indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade, concentram 11, dos 26 municípios que

compõem a RA Central. (Mapa 7)

Mapa 7 Municípios da RA Central, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa CENTRAL segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

2004

MapasIPRS.indd 7 12/13/06 11:46:52 PM

Fonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Franca7

Sua importância como pólo calçadista ainda melhora pouco os indicadores.

As áreas urbanas da RA de Franca concentram 95% da população. Apesar do acréscimo no

indicador de escolaridade, entre 2002 e 2004, a região assumiu a penúltima posição entre as

demais regiões do Estado.

7. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Franca.html

Page 30: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

28

A RA de Franca seguiu a tendência do Estado e cresceu 5% no item riqueza, entre 2002 e 2004,

ocupando o 11o lugar do indicador. O desempenho deve-se especialmente ao fato de a região

abrigar o maior núcleo exportador de sapatos masculinos do País. A agroindústria também de-

sempenha importante papel no resultado. Outros setores industriais que se destacaram na RA de

Franca durante o período foram o metal-mecânico, o moveleiro, os de alimentos e bebidas, de

produtos elétricos, têxtil e de fertilizantes. Em 2004, o valor adicionado fiscal per capita atingiu

R$ 8.447,00 ante R$ 10.16,001 da média estadual.

A região permanece abaixo das médias do Estado nos itens educação e longevidade, apesar de

ter avançado nesses indicadores. Em 2004, era a penúltima colocada no ranking de educação e

ocupava o nono lugar no de longevidade. Por outro lado, apresentou taxas de mortalidade infantil

inferior à média estadual. Enquanto a região registrou 14 óbitos para cada mil nascimentos, a

média no Estado foi de 14,2 (por mil nascidos vivos). (Gráfico 7)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 7 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Franca – 2002-2004

Na classificação quanto ao IPRS, observa-se que no Grupo 1, que abriga os municípios com bons

indicadores nas três dimensões, estão apenas Ipuã e Orlândia. Os Grupos 2 e 3 também reúnem

duas cidades; e os Grupos 4 e 5, com os piores indicadores em riqueza, longevidade e escolari-

dade, concentram 19 dos 23 municípios que compõem a RA de Franca. (Mapa 8)

Page 31: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

29

Mapa 8 Municípios da RA de Franca, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de FRANCA segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

MINAS GERAIS

MINAS GERAIS

2004

MINAS GERAIS

MapasIPRS.indd 8 12/13/06 11:47:07 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Marília8

A escolaridade destaca-se, mas sua posição ainda é modesta em longevidade e riqueza.

Essa RA ocupa a quarta colocação nos indicadores de escolaridade, evoluindo em todos os municípios

e atingindo média superior à de São Paulo: 60, ante 54. A proporção de jovens com idades entre 15 e

17 anos que concluíram o ensino fundamental chegou aos 73,1%; a de jovens de 18 e 19 anos que

completaram o ensino médio foi de 41,0%, ante 37,6%; e a taxa de atendimento da pré-escola para

crianças de 5 e 6 anos ficou 10,5% acima da média de São Paulo. O indicador de longevidade superou

a média de São Paulo e a taxa de mortalidade infantil caiu, igualando-se à média do Estado.

8. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Marília.html

Page 32: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

30

O agronegócio é o principal pilar de desenvolvimento econômico da região, responsável por 6,9%

do VA do setor no Estado, em 2003. No período, a região gerou cerca de R$ 8,7 bilhões, o que a

colocou em 10o lugar entre as regiões paulistas no item geração de PIB. A cultura cafeeira vem sendo

renovada e a produção de soja, milho e leite também é destaque. O turismo é uma atividade com

potencial de crescimento e seu incremento pode significar um incentivo capaz de elevar os indicadores

de desenvolvimento locais a índices acima da média do Estado. (Gráfico 8)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 8 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Marília – 2002-2004

Quanto à classificação dos municípios da Região em relação ao IPRS, o Grupo 1, dos municípios

com bons indicadores nas três dimensões, abriga apenas o Município de Pedrinhas Paulista. Os

Grupos 2 e 3 reúnem 25 cidades; e os Grupos 4 e 5, com os piores indicadores em riqueza,

longevidade e escolaridade, concentram outros 25, dos 51 municípios que compõem a RA de

Marília. (Mapa 9)

Page 33: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

31

Mapa 9 Municípios da RA de Marília, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de MARÍLIA segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

PARANÁ

PARANÁ

2004

MapasIPRS.indd 9 12/13/06 11:47:22 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Presidente Prudente9

A economia é modesta, mas a educação apresenta evolução acentuada. O crescimento da pré-escola foi significativo, superando a média estadual.

A RA de Presidente Prudente melhorou substancialmente seus indicadores de escolaridade, che-

gando à vice-liderança no Estado de São Paulo. O destaque foi a acentuada ascensão da taxa

de atendimento à pré-escola das crianças de cinco e seis anos, que cresceu 24,7%, subindo de

58,7%, em 2000, para 83,4%, em 2004, e superando a média de obtida pelo Estado (77%).

9. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Presidente Prudente.html

Page 34: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

32

Outra boa notícia para a região foi o índice de 78,9% de jovens com idades entre 15 e 17 anos

que concluíram o ensino fundamental em 2004 – mais de dez pontos percentuais acima da média

paulista. No mesmo ano, a taxa de longevidade também apresentou pequena melhora.

Já na esfera econômica, a RA de Presidente Prudente ocupa o penúltimo lugar no quesito geração

de riqueza. Tradicional porta de acesso para o Centro-Oeste, a RA gerou apenas 1,3% do PIB

paulista, em 2003. A fabricação de alimentos e bebidas é a atividade industrial mais relevante,

embora a região responda por 18% da produção de carne bovina do Estado e seja a maior ex-

portadora nacional do produto. Outro destaque regional é o serviço de produção e distribuição

de eletricidade, gás e água. Cerca de 28% da energia hidráulica gerada no Estado provém da

região. (Gráfico 9)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 9 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Presidente Prudente – 2002-2004

Composta por 53 cidades, a RA mantém no Grupo 1, que abriga os municípios com bons indi-

cadores nas três dimensões, apenas Presidente Prudente (município-sede). Porém, um grande

número de municípios encontra-se no Grupo 3 (60%), com nível de riqueza baixo, mas bons

indicadores sociais. (Mapa 10)

Page 35: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

33

Mapa 10 Municípios da RA de Presidente Prudente, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de PRESIDENTE PRUDENTE segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

MATO GROSSO DO SUL

MATO GROSSO DO SUL

2004

MapasIPRS.indd 10 12/13/06 11:47:37 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Registro10

A riqueza ambiental contrasta com os piores indicadores sociais. As cidades litorâneas esboçam um ritmo de desenvolvimento mais dinâmico, com o turismo, especialmente o voltado para a preservação ambiental.

A RA de Registro tem diversos desafios a superar para melhorar os seus indicadores sociais; o

principal deles é obter o desenvolvimento, sem descuidar do meio ambiente mais preservado

do Estado. Localizada na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI) Ribeira de

Iguape/Litoral Sul, a região abriga boa parte do que resta da Mata Atlântica no País.

10. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Registro.html

Page 36: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

34

Com 14 municípios, espalhados por um território pouco inferior a 5% da área de São Paulo, a RA

de Registro é escassamente habitada para os padrões paulistas. Em 2004, segundo a Fundação

Seade, eram 282 mil pessoas, o equivalente a 0,7% da população do Estado, e uma densidade

demográfica abaixo de 25 habitantes por quilômetro quadrado, a menor média entre as 15

regiões administrativas. Registro abrigava 19,9% dos habitantes da área, índice que sobe para

57,2%, ao serem computados os moradores de Cajati, Iguape, Miracatu e Juquiá.

O ecoturismo tem servido de estímulo ao setor terciário, embora ainda falte explorar todo o

potencial turístico da região. Em termos de expressão econômica no Estado, a RA de Registro

apresenta a menor fatia no PIB estadual, com apenas 0,3% do total. (Gráfico 10)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 10 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Registro – 2002-2004

Em termos de longevidade, a região tem obtido melhoras, mas ainda perde para a média pau-

lista. A região apresentou importante diminuição na taxa de mortalidade infantil, passando de

17,1 óbitos por mil nascidos vivos, em 2002, para 14,4, em 2004, praticamente igualando-se à

média estadual.

No que se refere à escolaridade, apesar da considerável melhora apresentada no período, a região

ainda está em nível bastante inferior ao conjunto do Estado.

A avaliação feita a partir do IPRS documenta esse baixo desempenho. Os dados de 2004 revelam

que 13 dos 14 municípios estão nos Grupos 4 e 5. (Mapa 11)

Page 37: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

35

Mapa 11 Municípios da RA de Registro, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de REGISTRO segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ATLÂNTICO

2004

MapasIPRS.indd 11 12/13/06 11:47:51 PM

Fonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Ribeirão Preto11

Conhecida como a "Califórnia brasileira", é a primeira em longevidade, mas precisa mel-

horar em educação.

A RA de Ribeirão Preto é um dos mais importantes pólos econômicos do Brasil, conciliando uma

agropecuária de alto nível com um moderno setor industrial. Suas indústrias, serviços e comércio

são fortes, a ponto de crises econômicas não abalarem a estrutura regional na mesma proporção

em que ocorre em outras RAs. Isso é resultado de uma conjunção de fatores como o solo fértil,

a localização privilegiada, a boa infra-estrutura de transportes e de comunicação, a presença de

11. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/RibeiraoPreto.html

Page 38: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

36

importantes instituições de ensino superior e centros de pesquisa, além de um movimentado

mercado consumidor.

A região contribui com 2,3% da economia do Estado, segundo dados do PIB dos municípios para

2003, e nesse ponto as perspectivas de crescimento sempre se mostram animadoras.

Quando ao IPRS a RA de Ribeirão Preto destaca-se no cenário estadual pela primeira posição

no indicador de longevidade. No quesito escolaridade, os 25 municípios da RA melhoraram nos

últimos anos. A taxa de jovens com idades entre 15 e 17 anos com pelo menos quatro anos de

estudo atingiu 98,7%, em 2004, superando a média estadual. A educação sobressai-se, graças

especialmente às instituições de ensino superior e aos centros de pesquisa ali instalados. Mas a

RA ainda pode melhorar bastante no quesito (ocupa o modesto 9º lugar) e evoluir também em

riqueza (5o), dada a força da indústria, do comércio e dos serviços locais. (Gráfico 11)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 11 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Ribeirão Preto – 2002-2004

Quanto à classificação por município, apesar do avanço registrado em longevidade e escolaridade,

cerca de 60% dos 25 municípios que compõem a região concentram-se nos Grupos 4 e 5, os

mais desfavorecidos, tanto em riqueza quanto em um dos indicadores sociais. (Mapa 12)

Page 39: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

37

Mapa 12 Municípios da RA de Ribeirão Preto, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de RIBEIRÃO PRETO segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000

2002

2004

MapasIPRS.indd 12 12/13/06 11:48:05 PMFonte: Fundação Seade.

Região Metropolitana de São Paulo12

O permanente desafio de buscar equilíbrio social em meio ao gigantismo.

Segundo o IPRS, a Região Metropolitana de São Paulo ocupa a vice-liderança em riqueza, com crescimento

de 4% no período. A região concentra 48% da população do Estado (cerca de 18,9 milhões de pessoas),

e exerce papel fundamental no desempenho econômico, respondendo por 49,6% do PIB paulista, em

2003. A participação dos setores industrial, financeiro, comercial e de serviços é diversificada.

Com a maior densidade demográfica do Brasil, com cerca de 2.342,8 habitantes por quilômetro

12. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/SaoPaulo.html

Page 40: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

38

quadrado, a RMSP apresenta taxa de crescimento populacional anual inferior à média paulista,

que é de 1,6%. Comparada à pirâmide etária do Estado, exibe um perfil mais rejuvenescido, mas,

em termos de longevidade e escolaridade, o desempenho é decepcionante. Ocupa o 11o lugar no

ranking relativo à longevidade.

Mesmo assim, apresentou progressos significativos nas taxas de mortalidade infantil – igualando-

se à média estadual, de 14,2 para cada mil crianças nascidas – e de pessoas com 60 anos ou

mais. Os indicadores de escolaridade, em geral, se igualam à média paulista e a região ocupa a

décima posição no item. (Gráfico 12)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 12 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RMSP – 2002-2004

Pelos critérios de classificação dos municípios em relação ao IPRS, observa-se que no Grupo

1, que abriga os municípios com bons indicadores nas três dimensões, estão São Paulo, Santo

André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires e Barueri. Os Grupos 2 e

3 concentram a maioria dos municípios: 24. E os grupos 4 e 5, com os piores indicadores em

riqueza, longevidade e escolaridade, agrupam 9, dos 39 municípios que compõem a Região

Metropolitana. (Mapa 13)

Page 41: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

39

Mapa 13 Municípios da RMSP, por grupos de IPRS – 2004

Região Metropolitana de SÃO PAULO segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000 2004

OCEANO ATLÂNTICO

OCEANO ATLÂNTICO

2002

MapasIPRS.indd 13 12/13/06 11:48:20 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de São José dos Campos13

O desafio é superar disparidades nos indicadores de escolaridade e longevidade.

A RA de São José dos Campos foi uma das que apresentaram historicamente as maiores taxas

anuais de crescimento populacional. Essa Região desenvolve-se economicamente com base em

capital e tecnologia. Nela estão localizados o núcleo da indústria aeronáutica brasileira, centros

de pesquisa, os setores químico e petroquímico, automobilístico, bélico, farmacêutico, veterinário,

além de pontos turísticos estaduais. O que faz dela a terceira no ranking de riquezas.

13. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/SjCampos.html

Page 42: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

40

De acordo com o IPRS, a RA de São José dos Campos ocupa o sétimo lugar no ranking relativo à

escolaridade e o 14o – penúltima posição – em longevidade. Sobre esse quesito, o índice indicou

melhora regional e atingiu a média de 67 anos em 2004, ainda insuficiente para elevar a região

ao patamar do Estado (70 anos). Já os progressos obtidos em escolaridade levaram a região a

um nível um pouco acima do conjunto do Estado. (Gráfico 13)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 13 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de São José dos Campos – 2002-2004

Com relação aos critérios de classificação no IPRS, constata-se que no Grupo 1, que abriga os

municípios com bons indicadores nas três dimensões, estão São José dos Campos, Jacareí, Gua-

ratinguetá, Taubaté, Jambeiro e Ilhabela. Os Grupos 2 e 3 reúnem sete cidades; e os Grupos 4

e 5, com os piores indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade, concentram 26, dos 39

municípios que compõem a RA de São José dos Campos. (Mapa 14)

Page 43: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

41

Mapa 14 Municípios da RA de São José dos Campos, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de SÃO JOSÉ DOS CAMPOS segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000 2004

MINAS GERAIS

OCEANO ATLÂNTICO

RIO DE JANEIRO

MINAS GERAIS

OCEANO ATLÂNTICO

RIO DE JANEIRO

2002

MapasIPRS.indd 14 12/13/06 11:48:35 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de São José do Rio Preto14

Com riqueza discreta, região brilha em longevidade e educação.

A Região Administrativa de São José do Rio Preto tem crescido numa sólida base agropecuária

e agroindustrial. Boas condições de educação e longevidade oferecem perspectivas positivas.

A região ocupa o segundo lugar nos indicadores de longevidade, com evolução contínua e

progressos nos índices regionais, em quase todas as faixas, entre 2002 e 2004. Outro destaque

positivo é o terceiro lugar no ranking de escolaridade.

14. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/SjRioPreto.html

Page 44: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

42

Em 2004, a taxa de atendimento à pré-escola das crianças com idades entre cinco e seis anos

ficou 11 pontos percentuais acima da média do Estado (77% no período). A sede, São José do

Rio Preto, tornou-se um pólo de educação e medicina; atrativos refletidos no crescimento dos

segmentos de comércio e serviço regionais. O turismo é outra atividade que tende a evoluir,

como conseqüência do patrimônio natural local.

Contrastando com os bons índices de escolaridade e longevidade, a RA de São José do Rio Preto

ocupava apenas o décimo posto na dimensão riqueza, em 2003, respondendo por 2,8% do PIB

paulista. A agropecuária é a principal atividade econômica local, com destaque para atividades de

criação de gado de corte e leiteiro, avicultura, culturas de cana-de-açúcar, laranja, café, algodão,

milho e seringueiras. (Gráfico 14)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 14 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de São José do Rio Preto – 2002-2004

Quanto à classificação segundo os critérios estabelecidos pelo IPRS, observa-se que no Grupo

1, que abriga os municípios com bons indicadores nas três dimensões, estão São José do Rio

Preto, Ariranha, Catanduva, Ipiguá, Novo Horizonte, Onda Verde e Paraíso. Apenas uma cidade

situa-se no Grupo 2, enquanto outras 62 pertencem ao Grupo 3: municípios com nível de ri-

queza baixo, mas com bons indicadores sociais. Os Grupos 4 e 5, com os piores indicadores em

riqueza, longevidade e escolaridade, concentram 26, dos 96 municípios que compõem a RA de

São José do Rio Preto. (Mapa 15)

Page 45: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

43

Mapa 15 Municípios da RA de São José do Rio Preto, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de SÃO JOSÉ DO RIO PRETO segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000 2004

MINAS GERAIS

MINAS GERAIS

2002

MapasIPRS.indd 15 12/13/06 11:48:50 PMFonte: Fundação Seade.

Região Administrativa de Sorocaba15

Mesmo com forte potencial econômico, o desequilíbrio social ainda é expressivo.

Em 2003, a RA de Sorocaba ocupava o quarto lugar na geração do PIB paulista, só atrás da RM

de São Paulo e das RAs de Campinas e de São José dos Campos.

A RA de Sorocaba é uma das poucas do Estado em que o sexo masculino predomina. Em 2004,

a razão era de 100,3 homens para cada 100 mulheres, só inferior à da RA de Registro. O cresci-

mento percentual do número de moradores também é uma de suas particularidades. Entre 2000

e 2004, a taxa foi de 2,1% ao ano, a maior do Estado, embora a região tenha uma das menores

densidades demográficas – apenas 65,1 habitantes por quilômetro quadrado.

15. Texto e figuras disponíveis em: http://www.al.sp.gov.br/web/forum/iprs06/Sorocaba.html

Mapa 15 Municípios da RA de São José do Rio Preto, por grupos de IPRS – 2004

Page 46: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

44

Segundo o IPRS, a RA de Sorocaba ocupa posição razoável em riqueza (sexta colocada), mas

bem modestas em longevidade (12ª) e em escolaridade (13ª). Em termos de riqueza, a região

cresceu, entre 2002 e 2004, em proporção parecida com a do conjunto do Estado. O indicador

de longevidade teve uma pequena melhora e, em 2004, aproximou-se da média paulista (res-

pectivamente, 69 e 70).

A escolaridade apresentou comportamento semelhante, embora sua evolução, entre 2002 e

2004, tenha sido maior que a paulista; o único item em que a média de São Paulo foi superada

foi a taxa de atendimento à pré-escola das crianças de cinco e seis anos (77,1%, ante 77,0%).

Ainda assim, das 79 cidades que compõem a região, 53 apresentam baixos indicadores sociais.

(Gráfico 15)

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 15 Ranking de riqueza, longevidade e escolaridade da RA de Sorocaba – 2002-2004

Quanto aos critérios de classificação dos municípios pelo IPRS, observa-se que no Grupo 1, que

abriga os municípios com bons indicadores nas três dimensões, estão apenas Sorocaba, Águas

de Santa Bárbara, Alumínio, Boituva, Botucatu, Cerquilho e Salto. Os Grupos 2 e 3 reúnem 17

cidades; e os Grupos 4 e 5, com os piores indicadores em riqueza, longevidade e escolaridade,

contêm 55 municípios. (Mapa 16)

Page 47: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

45

Mapa 16 Municípios da RA de Sorocaba, por grupos de IPRS – 2004

Região Administrativa de SOROCABA segundo os Grupos do IPRS – 2000-2004

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

2000 2004

2002

MapasIPRS.indd 16 12/13/06 11:49:08 PM

Fonte: Fundação Seade.

Page 48: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

46

Dados Socioeconômicos de Juventude com Abrangência Estadual

População jovem paulista

As Políticas de Juventude estaduais requerem o dimensionamento do público atendido. A po-

pulação estimada para o Estado de São Paulo, em 2006, era de 40.484.029 habitantes. Desse

contingente, 26,9% representava a juventude paulista, com idades entre 15 e 29 anos. Assim,

a população jovem de São Paulo estava estimada em 10.870.553 cidadãos.

As taxas de crescimento desse público no Estado têm apresentado ritmo decrescente. Ou seja,

apesar de aumentar em volume, é possível afirmar que esse avanço tem perdido intensidade.

Em 1985, existiam pouco mais de oito milhões de jovens de 15 a 29 anos em São Paulo. No

qüinqüênio que se encerrou em 1990, o ritmo de crescimento foi de 6,9%.

No período seguinte, entre 1990 e 1995, esse aumento aproximou-se dos dez pontos percentuais,

taxa mantida nos cinco anos seguintes, de 1995 a 2000. Já entre 2000 e 2005, a juven tude paulista

registrou discreta ampliação: 5,15%, alcançando aproximadamente 11 milhões de cidadãos. Isso

indica que, apesar de um aumento no total de jovens, o ritmo de crescimento tem diminuído.

O Gráfico16 indica a representatividade da juventude paulista na população do Estado. É possível

notar o crescimento do contingente de habitantes de São Paulo e, concomitantemente, uma

discreta diminuição da representatividade da juventude no total da população.

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

45.000.000

Gráfico 1 - População total e participação da juventude (15-29 anos) - Estado de São Paulo

Outras Idades 19.586.005 22.095.351 24.349.516 26.608.766 28.043.806 28.540.817 29.049.685 29.613.476

Juventude de São Paulo 8.129.301 8.687.757 9.498.735 10.365.612 10.674.495 10.785.959 10.899.802 10.870.553

1985 1990 1995 2000 2003 2004 2005 2006

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 16 População total e participação da juventude (15-29 anos) – Estado de São Paulo

Page 49: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

47

Em 2006, relativamente a 2005, houve decréscimo no número de jovens no Estado. Os números

atuais são 0,27% menores que os registrados em 2005, o que representa cerca de 30 mil jovens

a menos. É possível supor que tal questão seja representada por um volume menor de cidadãos

que completou 15 anos, em relação àquele que deixou a faixa reservada ao público jovem, che-

gando aos 30 anos. A divisão da juventude paulista em três grupos etários pode reforçar essa

afirmação.

Dos jovens com idade entre 15 e 19 anos existe, em São Paulo, uma população de 3.424.731

cidadãos, o que representa 8,5% do total do Estado e 31,5% dos jovens paulistas. Com idade

entre 20 e 24 anos, são registrados 3.729.856 cidadãos, equivalente a 9,2% dos paulistas e

34,3% da juventude estadual. Por último, entre os 25 e os 29 anos de idade, existem 3.715.966,

ou 9,2% da população de São Paulo e 34,2% dos jovens. Se esses três grupos fossem homogê-

neos, cada um deles representaria 33,3% da juventude estadual. A distribuição das faixas etárias

dos jovens pode ser visualizada no Gráfico 17.

Gráfico 2 - Distribuição percentual dos grupos etários da juventude

31,5%

34,3%

34,2%

15 a 19 A nos 20 a 24 A nos 25 a 29 A nos

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 17 Distribuição percentual dos grupos etários da juventude

A menor participação do segmento com menos idade indica diminuição no ritmo de crescimento

da população entre meados da década de 1980 e o início da década de 1990. Tal fenômeno é

confirmado por dados sobre natalidade e fecundidade. Entre 1980 e 2005, a taxa de natalidade

Page 50: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

48

anual por mil habitantes caiu de 29 para 16 nascimentos, o que indica um recuo de aproxima-

damente 50% em 25 anos.

No mesmo período, o índice anual de fecundidade registrou uma diminuição igualmente ex-

pressiva: de 109 nascimentos, para cada mil mulheres entre 15 e 49 anos, para 54. Por causa

desses resultados, espera-se uma diminuição na representatividade do público jovem no Estado

de São Paulo. Esse fenômeno será ainda mais acentuado pelo aumento da representatividade

do público idoso, em virtude dos avanços nos indicadores de expectativa de vida.

Gênero

O contingente de jovens paulistas também pode ser apresentado de acordo com o gênero. A

divisão entre homens e mulheres demonstra equilíbrio considerável. Existe, no Estado, um total de

5.432.409 mulheres e 5.438.144 homens. Em termos percentuais, o gênero feminino representa

49,97% dos jovens e os homens os outros 50,03% – diferença apresentada no Gráfico 18 para

o ano de 2006 e outros períodos que ilustram a prevalência do fenômeno.

O equilíbrio registrado não é uniformemente verificado entre as três faixas de idade em que

a população jovem foi dividida. Apenas entre os cidadãos de 15 a 19 anos o percentual de

homens é superior: 50,4% contra 49,6%, compensando discreta vantagem feminina nas

demais faixas.

Gráfico 3 - Distribuição da juventude paulista de acordo com o gênero

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

1985 1990 1995 2000 2003 2004 2005 2006

Pop. Fem. jovem Pop. Masc. jovem

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 18 Distribuição percentual dos grupos etários da juventude paulista de acordo com gênero

Page 51: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

49

Eleitor jovem

O debate sobre a juventude requer um olhar atencioso sobre o eleitorado estadual. A partir dos

16 anos é que o cidadão tem o direito de escolher seus representantes, sendo que, até os 17

anos, o alistamento é facultativo. Diante de tal característica, que coloca o Brasil na relação das

raras nações que permitem a participação eleitoral de pessoas com idade inferior a 18 anos, é

relevante dimensionar o contingente de eleitores paulistas que opta pelo exercício do voto.

Em 2004, o total de jovens eleitores entre 16 e 17 anos era de 516.961, com forte prevalência

dos cidadãos com 17 anos, representando dois terços desse grupo. É possível afirmar que esse

contingente tinha baixa representatividade sobre o total de 27 milhões de eleitores do Estado

na ocasião (1,9%) e também em relação aos jovens: 4,8%. Em relação à faixa de 15 a 19 anos,

esse total representava 15,1%.

Se os integrantes dessa faixa fossem divididos uniformemente entre as idades representadas,

o número esperado de cidadãos com 16 e 17 anos equivaleria a cerca de 1,4 milhão de pau-

listas, o que significa que o interesse dos jovens pelo exercício do voto atinge menos de 40%

do grupo de cidadãos que pode participar facultativamente da escolha de seus representantes.

A questão parece atestar a necessidade de ações que estimulem a participação eleitoral dessa

parcela da sociedade.

Quando separados por gêneros, verifica-se um interesse maior das mulheres no alistamento faculta-

tivo. Apesar de serem minoria, na faixa de jovens entre 15 e 19 anos, as eleitoras entre 16 e 17 anos

representam 50,4% desse segmento do eleitorado, o que não significa diferença significativa.

Educação

A participação eleitoral dos jovens pode guardar relação direta com aspectos relacionados à educa-

ção. Os principais dados do Estado de São Paulo são fornecidos pela Fundação Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE) e datam do ano de 2000. A realidade, nesse período significativo de

tempo, pode ter sofrido alterações expressivas. A média de anos de estudo dos adultos em São Paulo

era de 7,6 anos, o que os aproximava da conclusão do ensino fundamental.

Assim, a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais registrava 6,6%, o que representa

um desafio para o governo estadual, mas uma taxa consideravelmente baixa diante da realidade

Page 52: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

50

nacional. Entre os jovens, os índices de escolaridade são significativamente maiores, isso porque

41,9% dos jovens com idades entre 18 e 24 anos haviam terminado o ensino médio, em 2000.

Mãe jovem

Outro importante aspecto para o debate sobre a população jovem do Estado diz respeito aos

nascimentos registrados em São Paulo. Dos 619.107 nascidos vivos, em 2005, aproximadamente

70% eram filhos de mães com idades entre 15 e 29 anos. A divisão desse contingente de 433.257

crianças, entre os três agrupamentos etários utilizados, revela a prevalência de mães com idade

entre 20 e 24 anos de idade (39%), seguido pelo grupo de 25 a 29 anos.

A despeito do significativo percentual somado pelas duas faixas citadas, cerca de um quarto

dos nascidos vivos no Estado é filho de mães com menos de 20 anos, lembrando que, em 2005,

nasceram, no Estado de São Paulo, cerca de três mil crianças filhas de menores de 15 anos.

No que diz respeito ao histórico das jovens mães paulistas, o primeiro agrupamento – dos 15

aos 19 anos – foi responsável por pouco menos de 104 mil nascimentos, em 2005. Nesses casos,

em 17.199 oportunidades a mãe já havia registrado um nascido vivo anteriormente; em 2.535,

dois nascimentos anteriores; e em 266 oportunidades, três crianças. Isso indica que vinte mil

mães de 15 a 19 anos, responsáveis por nascimentos, em 2005, acumulavam outra experiência

maternal. O dado corrobora a tese de que um volume expressivo de jovens mulheres completam

vinte anos como mães, muitas vezes, de mais de uma criança.

Gráfico 4 - Distribuição dos nascimentos de acordo com grupo etário das mães em 2005

24%

39%

37%

15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos

Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 19 Distribuição dos nascimentos de acordo com grupo etário das mães em 2005

Page 53: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

51

O estado civil do jovem

O estado civil das jovens mães paulistas também revela características importantes para a análise.

Do total de 433.257 nascimentos sob responsabilidade de mães jovens, em 2005, em 55,2% dos

casos essas mulheres eram solteiras. O grupo composto pelas mães formalmente casadas atinge

pouco mais de um terço do contingente, e com exceção feita àquelas unidas informalmente

(6,9%), nenhum outro estado civil merece destaque. Tal realidade, quando separada de acordo

com os três agrupamentos de qüinqüênios utilizados, revela diferenças. A Tabela 2 apresenta o

cenário do estado civil das jovens mães paulistas.

Tabela 2 Distribuição das jovens mães paulistas segundo estado civil e grupos de idades – dados de 2005

Em porcentagem

Estado civil das Total de 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos

mães jovens mães jovens

12 ou mais 13,01 5,53 12,16 18,69

8 a 11 anos 54,21 58,54 57,13 48,32

4 a 7 anos 25,89 30,28 24,11 25,01

1 a 3 anos 4,02 2,88 3,79 5,00

Sem escolaridade 0,47 0,28 0,43 0,64

Sem informação 2,39 2,50 2,38 2,34

Total 100,00 100,00 100,00 100,00

N = 433.257 101.824 171.647 159.786

Total 100,00 24,00 39,00 37,00

Fonte: Fundação Seade.

Se as mães jovens do Estado de São Paulo que tiveram filhos em 2005 são predominantemente

solteiras (55,2%), é possível notar significativa diferença entre os agrupamentos etários. Enquanto

essa característica responde por quase três quartos das mães com idades entre 15 e 19 anos, o

mesmo não é notado em sequer metade das mães de 25 a 29 anos. Movimento diametralmente

inverso é verificado entre as mães casadas. Enquanto o grupo mais jovem registra menos de 16%

das mães nessa condição, o grupo mais velho aproxima-se da metade dos seus casos. As demais

questões não merecem destaque significativo, seja pela ausência de diferenças expressivas ou

pela baixa representatividade do fenômeno.

Uma última questão de destaque entre as jovens mães paulistas diz respeito aos anos de estudo.

Page 54: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

52

Mais da metade das mães (54,2%) tem entre 8 e 11 anos de freqüência escolar, o que indica

que, ao contrário das expectativas, as jovens mães têm nível escolar acima da média nacional. Tal

fato pode ser explicado pelos índices mais expressivos de escolaridade dos paulistas, crescente

nos últimos anos e capaz de explicar porque as mães menos escolarizadas estão nas faixas de

idade maior. A Tabela 3 aponta esse fenômeno.

Tabela 3 Distribuição das jovens mães paulistas segundo anos de estudo e grupos de idade – dados de 2005

Em porcentagem

Anos de estudo Total 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos

das mães jovens

Solteira 55,21 73,96 56,28 42,13

Casada 35,23 15,88 34,11 48,78

Unida 6,93 8,00 7,19 5,96

Separada 0,68 0,11 0,48 1,26

Viúva 0,13 0,06 0,11 0,21

Sem informação 1,81 1,99 1,83 1,67

Total 100,00 100,00 100,00 100,00

N = 433.257 101.824 171.647 159.786

Total 100,00 23,50 39,62 36,88

Fonte: Fundação Seade.

Enquanto a faixa "sem escolaridade" é pouco representativa, o percentual de mães com um a

três anos de estudo concentra-se no grupo etário de 25 a 29 anos. Nesse caso, 5,0% das mães

atendem a essa característica, enquanto o fenômeno é verificado em apenas 2,9% das jovens

com idade entre 15 e 19 anos. Outra característica importante da figura 38 diz respeito ao per-

centual expressivo de mães que no grupo com mais idade tem alta escolaridade, principalmente

quando comparado aos dois outros agrupamentos etários – destacando que entre 15 e 19 anos

nem todo jovem pode ter atingido 12 anos de freqüência escolar.

Com relação aos nascimentos, é importante apontar que o Sistema Único de Saúde (SUS),

gerenciado pelo Ministério da Saúde, contém informações sobre as causas de internação

hospitalar da população. Os dados são classificados de acordo com o local de residência

do paciente, e divididos por faixas etárias padronizadas. A faixa dos 15 aos 19 anos está

Page 55: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

53

discriminada no estudo, o que não ocorre com os outros dois qüinqüênios apresentados neste

trabalho (20 a 24 anos e 25 a 29 anos).

A despeito de tal fato, salienta-se que, em 2006, cerca de 60% das internações dessa parcela do

público jovem paulista se deram por motivos relacionados à gravidez. Surpreende o fato de o dado

não fazer distinção de gênero, ou seja, sobre o total de internações de homens e mulheres de 15

a 19 anos, aproximadamente 60% ocorreu em virtude de questões ligadas à gravidez. Apenas

outras duas causas superam os cinco pontos percentuais: "lesões, envenenamento ou alguma

outra conseqüência externa" (9,0%) e "doenças do aparelho geniturinário" (5,8%). No primeiro

caso, encontram-se aspectos resultantes de violência e acidentes. A figura apresentada sugere

que a gravidez é tema central na realidade da juventude paulista. Assim, orientação e conscien-

tização parecem necessárias diante das dimensões desse fenômeno no público analisado.

Óbitos na juventude

Se, por um lado, é representativa a participação das jovens mães no total de nascimentos re-

gistrados no Estado de São Paulo, por outro, parece relevante discutir as causas dos óbitos na

juventude paulista. Em 2005, faleceram, no Estado, 237.861 pessoas, o que representava 0,6%

da população estadual. Entre os jovens de 15 a 29 anos, ocorreram 13.742 mortes, equivalente

a 5,8% do total de óbitos.

As causas externas destacam-se no grupo, respondendo por 70% das ocorrências. Nesses ca-

sos, as agressões e os acidentes envolvendo transportes lideram as causas. O primeiro responde

por 4.606 óbitos, enquanto o segundo por 2.527 falecimentos. Somadas, essas duas causam

equivalem a mais da metade das mortes de jovens no Estado de São Paulo, em 2005, um dado

significativamente preocupante e que requer especial atenção.

A Tabela 4 apresenta as principais causas de mortalidade na juventude de São Paulo para o ano

de 2005. Os dados possibilitam a divisão entre os três agrupamentos de qüinqüênios. Na coluna

destinada ao percentual de uma determinada causa no total do Estado é possível verificar que

os jovens que falecem por doenças representam pouco menos de 2%.

Em contrapartida, mais da metade dos óbitos decorrentes de agressões ocorrem entre os jovens.

Além disso, mais de um terço dos falecimentos estaduais envolvem meios de transporte vitima a

Page 56: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

54

juventude. Por fim, mais de um quarto dos suicídios do Estado envolve o público entre 15 e 29

anos, apesar de essa causa ser pouco representativa no volume de falecimentos. Os óbitos por

causas externas têm os jovens como as principais vítimas.

Tabela 4 Principais causas de mortalidade entre os jovens paulistas – 2005

Total do Juventude % no 15 a 19 20 a 24 25 a 29 Causas Estado de do Estado de fenômeno anos anos anos São Paulo São Paulo

Doenças diversas 210.450 4.129 1,96 869 1.260 2.000

Causas externas 27.410 9.613 35,07 2.557 3.812 3.244

- Agressões 8.724 4.606 52,80 1.255 1.811 1.570

- Transportes 7.172 2.527 35,23 647 1.050 830

- Suicídio 1.625 464 28,55 101 192 171

- Outras 9.889 1.098 11,10 554 759 673

Total 237.861 13.742 5,78 3.426 5.072 5.244

% 100,00 5,78 1,44 2,13 2,20

Fonte: Fundação Seade.

Entre os agrupamentos etários dos jovens, verifica-se que a maior parte dos falecimentos ocorre

entre os 20 e os 29 anos, sendo que, nos três casos, as agressões e os acidentes envolvendo

meios de transporte lideram as estatísticas.

Consideradas as questões apresentadas, que auxiliam no dimensionamento de características

fundamentais da juventude paulista, é relevante promover análises pontuais das realidades de

cada uma das 15 regiões administrativas do Estado de São Paulo. O principal intuito é observar

se existem diferenças significativas nas realidades, que possam resultar na implementação ou

proposição de ações pontuais ou justificar o desenvolvimento de políticas mais amplas. O conjunto

de dados apresentado para o Estado de São Paulo será resumido em tabelas padronizadas.

Page 57: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

55

Dados Socioeconômicos de Juventude com Abrangência Regional

Região Administrativa de Araçatuba

A população jovem da RA de Araçatuba situa-se pouco acima dos 185 mil habitantes, o que cor-

responde a 1,7% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional

no Estado.

O Gráfico 20 da RA de Araçatuba aponta desequilíbrio entre os gêneros, com predominância para os

homens (51,2%) – equivalente a pouco mais de quatro mil jovens. Na divisão da juventude por grupos

etários, nota-se que a população com idades entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente 34,4%

dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 32,2%. Entre os eleitores,

os jovens de 16 a 17 anos, equivalem a pouco mais de 11 mil cidadãos. Esse volume representa 2,1%

dos eleitores dessa faixa etária no Estado, indicando grau de interesse superior à proporcionalidade da

fatia de jovens dessa região no Estado. (Quadro 1) Os nascimentos na RA de Araçatuba totalizaram

cerca de 8,8 mil, sendo que quase três quartos (73%) advieram de mães jovens. O destaque são as

mulheres de 20 a 24 anos, que responderam por aproximadamente 40% do total das mães com idade

entre 15 e 29 anos.

Quadro 1 Dados da juventude da RA de Araçatuba

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude

do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Araçatuba Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe

16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 185.874 90.799 95.075 59.930 63.906 62.038 11.049 217 6.415

% na juventude

da Região 100,00 48,85 51,15 32,24 34,38 33,38 5,94 0,12 7,07

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 58: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

56

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Araçatuba registrou 4,4 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 5% vitimaram jovens. O índice é pouco inferior à média registrada pela juventude

no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 20 e 24 anos.

72,89

26,17

48,85

4,995,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Araçatuba Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 20 – Dados da juventude da RA de Araçatuba – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Metropolitana da Baixada Santista

A população jovem da RA de Santos situa-se pouco acima dos 445 mil habitantes, o que corres-

ponde a 4,1% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional no

Estado. O Quadro 2 da RA de Santos aponta equilíbrio entre os gêneros, com predominância

discreta das mulheres (50,2%) – equivalente a pouco menos de dois mil jovens. Na divisão da

juventude por grupos etários, é possível notar desequilíbrio. A população entre 25 e 29 anos

responde por 35% dos jovens, enquanto o grupo de menor idade – de 15 a 19 anos – representa

30,7%, desproporção um pouco acima das demais regiões e concentrada no qüinqüênio mais

velho, o que é um fato incomum.

Page 59: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

57

Quadro 2 Dados da juventude da RA de Santos

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. M ã e São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Santos Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 445.125 223.520 221.605 136.550 153.087 155.488 17.916 622 17.934

% na juventudeda Região 100,00 50,22 49,78 30,68 34,39 34,93 4,02 0,14 8,02

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco menos de 18 mil cidadãos. Esse volume

representa 3,5% dos eleitores dessa faixa etária no Estado de São Paulo, indicando déficit discreto quando

comparado à fatia de jovens dessa região no Estado. Os nascimentos na RA de Santos totalizaram cerca de

25,6 mil, sendo que pouco mais de dois terços (70%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres

entre 20 e 24 anos, que perfazem cerca de 39,2% das mães com idade entre 15 e 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Santos registrou cerca de 11,4 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 5,5% foram de jovens. O índice equivale à média registrada pela juventude no Estado

(5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

70,08

26,92

50,22

5,465,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Santos Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 21 – Dados da juventude da RA de Santos – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Page 60: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

58

Região Administrativa de Barretos

A população jovem da RA de Barretos situa-se pouco abaixo dos 115 mil habitantes, o que cor-

responde a 1% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional

no Estado.

O Quadro 3 da RA de Barretos aponta desequilíbrio entre os gêneros, com predominância para

os homens (51,1%) – equivalente a pouco mais de dois mil jovens. Na divisão da juventude por

grupos etários, nota-se que a população entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente

34,8% dos jovens, enquanto o grupo mais velho – de 25 a 29 anos – representa 31,8%.

Quadro 3 Dados da juventude da RA de Barretos

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Barretos Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 114.599 56.061 58.538 38.207 39.932 36.460 6.637 147 4.362

% na juventudeda Região 100,00 48,92 51,08 33,34 34,84 31,82 5,79 0,13 7,78

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 6,5 mil cidadãos. Esse

volume representa 1,3% dos eleitores dessa faixa etária no Estado, indicando pequena superio-

ridade em relação à proporcionalidade da fatia de jovens dessa região no Estado.

O total de nascimentos na RA de Barretos foi de cerca de 5,7 mil, e mais de três quartos (76,5%)

são filhos de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades entre 20 e 24 anos, que

responderam por aproximadamente 41% das mães com idade entre 15 e 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Barretos registrou cerca de 3,5 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 4,2% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada pela juventude no Estado

(5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos. (Quadro 3 e Gráfico 22).

Page 61: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

59

76,51

27,16

48,92

4,175,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Barretos Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 22 Dados da juventude da RA de Barretos – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Bauru

A população jovem da RA de Bauru situa-se pouco acima dos 280 mil habitantes, o que corresponde

a 2,6% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional no Estado.

O Quadro 4 da RA de Bauru aponta desequilíbrio entre os gêneros, com predominância para os

homens (51%) – equivalente a pouco mais de cinco mil jovens. Na divisão da juventude por grupos

etários, é possível notar que a população entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente

34,6% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 31,4%.

Quadro 4 Dados da juventude da RA de Bauru

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Bauru Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 280.975 137.569 143.406 88.275 97.402 95.298 14.316 304 10.457

% na juventudeda Região 100,00 48,96 51,04 31,42 34,67 33,92 5,10 0,11 7,60

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 62: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

60

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 14,3 mil cidadãos. Esse

volume representa 2,7% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando certa

proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

O total de nascimentos na RA de Bauru foi de cerca de 14,2 mil, sendo que quase três quartos

(73,8%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idade entre 20 e 24 anos, que

responderam por aproximadamente 40% das mães com idade entre 15 e 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a R A de Bauru registrou cerca de sete mil mortes, em 2005,

dentre as quais 4,3% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada pela juventude no

Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

73,79

26,97

48,96

4,335,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Bauru Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 23 Dados da juventude da RA de Bauru – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Campinas

A população jovem da RA de Campinas situa-se pouco acima dos 1,6 milhão de habitantes, o

que corresponde a 15,1% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia po-

pulacional no Estado.

O Quadro 5 da RA de Campinas aponta um desequilíbrio entre os gêneros, com predominância para

os homens (50,6%) – equivalente a pouco menos de 20 mil jovens. Na divisão da juventude por

Page 63: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

61

grupos etários, é possível notar que a população entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente

34,5% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 31,3%.

Quadro 5 Dados da juventude da RA de Campinas

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Campinas Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 1.639.775 810.424 829.351 512.937 565.019 561.819 71.747 1.865 58.948

% na juventudeda Região 100,00 49,42 50,58 31,28 34,46 34,26 4,38 0,11 7,27

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 71,7 mil cidadãos. Esse

volume representa 13,9% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando

certa proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

Os nascimentos, na RA de Campinas, totalizaram 83,7 mil, sendo que mais de dois terços (70,5%)

advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades entre 20 e 24 anos, que res-

ponderam por cerca de 40% das mães na faixa etária de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Campinas registrou 34,8 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 5,4% vitimaram jovens. O índice equivale à média registrada pela juventude no

Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 20 e 24 anos.

Page 64: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

62

70,46

27,28

49,42

5,355,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Campinas Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 24 Dados da juventude da RA de Campinas – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa Central

A população jovem da RA Central situa-se abaixo dos 255 mil habitantes, o que corresponde a

2,4% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional no Estado.

O Quadro 6 da RA Central aponta um relativo equilíbrio entre os gêneros, com predominância

para os homens (50,8%) – equivalente a pouco mais de quatro mil jovens. Na divisão da juventude

por grupos etários, é possível notar que a população entre 20 e 24 anos responde por 34,5%

dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 31,5%.

Quadro 6 Dados da juventude da RA de Central

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Central Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 254.993 125.386 129.607 80.129 88.038 86.826 11.906 228 9.089

% na juventude da Região 100,00 49,17 50,83 31,42 34,53 34,05 4,67 0,09 7,25

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 65: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

63

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco menos de 12 mil cidadãos. Esse

volume representa 2,3% dos eleitores dessa faixa etária no Estado, indicando certa proporcio-

nalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

O total de nascimentos na RA Central foi de cerca de 12,5 mil, sendo que quase três quartos

(73%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idade entre 20 e 24 anos,

que responderam por aproxima damente 40% das mães de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA Central registrou cerca de 5,4 mil mortes, em 2005, den-

tre as quais, 4,2% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada pela juventude no Estado

(5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

4,24

49,17

27,23

72,91

26,9

49,97

69,98

5,770

10

20

30

40

5060

70

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90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

5060

70

80

90

100

Região Administrativa Central Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 25 Dados da juventude da RA Central – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Franca

A população jovem da RA de Franca situa-se pouco abaixo dos 190 mil habitantes, o que cor-

responde a 1,7% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional

no Estado.

O Quadro 7 da RA de Franca aponta desequilíbrio entre os gêneros, com predominância para

os homens (51,1%) – equivalente a pouco menos de quatro mil jovens. Na divisão da juventude

por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população entre 20 e 24 anos responde

por 34,2% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 32,6%.

Page 66: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

64

Quadro 7 Dados da juventude da RA de Franca

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Franca Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 189.885 92.920 96.965 61.874 64.877 63.134 10.214 209 7.816

% na juventude da Região 100,00 48,93 51,07 32,58 34,17 33,25 5,38 0,11 8,41

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 10,2 mil cidadãos. Esse

volume representa 1,9% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando certa

proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

O total de nascimentos na RA de Franca foi de cerca de 10,7 mil, sendo que pouco menos de

três quartos (73,1%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres entre 20 e 24 anos,

que responderam por 40,3% das mães com idade entre 15 e 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Franca registrou 3,8 mil mortes, em 2005, dentre

as quais 5,4% vitimaram jovens. O índice equivale à média registrada pela juventude no Estado

(5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

73,07

26,84

48,93

5,435,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Franca Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 26 Dados da juventude da RA de Franca – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Page 67: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

65

Região Administrativa de Marília

A população jovem da RA de Marília situa-se pouco acima dos 255 mil habitantes, o que cor-

responde a 2,4% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional

no Estado.

O Quadro 8 aponta um desequilíbrio entre os gêneros, na RA de Marília, com predominância para

os homens (50,7%) – equivalente a pouco menos de quatro mil jovens. Na divisão da juventude

por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população entre 20 e 24 anos responde

por 34,6% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 32,2%.

Quadro 8 Dados da juventude da RA de Marília

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Marília Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 256.104 126.164 129.940 82.496 88.580 85.028 14.078 248 9.578

% na juventudeda Região 100,00 49,26 50,74 32,21 34,59 33,20 5,50 0,10 7,59

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 14 mil cidadãos. Esse

volume representa 2,7% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando certa

proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

Os nascimentos na RA de Marília totalizaram 12,9 mil, sendo que pouco menos de três quartos

(74%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades entre 20 e 24 anos,

que responderam por cerca de 38,4% das mães de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Marília registrou cerca de 6,3 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 3,9% viti maram jovens. O índice é inferior à média regis trada pela juventude no

Estado (5,8%). O qüin qüênio mais atingido tem entre 20 e 24 anos.

Page 68: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

66

74,01

26,77

49,26

3,925,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

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40

50

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90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

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50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Marília Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 27 Dados da juventude da RA de Marília – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Presidente Prudente

A população jovem da RA de Presidente Prudente situa-se pouco acima dos 215 mil habitantes,

o que corresponde a 2,0% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia po-

pulacional no Estado. O Quadro 9 da RA de Presidente Prudente aponta um desequilíbrio entre

os gêneros, com predominância para os homens (51,1%) – equivalente a pouco menos de cinco

mil jovens. Na divisão da juventude por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A

população com idades entre 20 e 24 anos responde por 34,6% dos jovens, enquanto o grupo

mais velho – de 25 a 29 anos – representa 32,2%.

Quadro 9 Dados da juventude da RA de Presidente Prudente

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Presidente Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe Prudente 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 216.234 105.820 110.414 71.779 74.720 69.735 13.976 213 7.889% na juventudeda Região 100,00 48,94 51,06 33,20 34,56 32,25 6,46 0,10 7,46

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 69: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

67

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco menos de 14 mil cidadãos. Esse

volume representa 2,7% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando

discreta superioridade em relação à proporcionalidade, quando comparada à fatia de jovens

dessa região no Estado. Tal questão pode representar estímulos extras à participação política

da juventude.

O total de nascimentos na RA de Presidente Prudente foi de cerca de 10,8 mil, sendo que pouco

menos de três quartos (72,8%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades

entre 20 e 24 anos, que responderam por cerca de 38,9% das mães de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Presidente Prudente registrou cerca de 5,5 mil mortes,

em 2005, dentre as quais 3,8% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada pela juventude,

no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 20 e 24 anos.

72,81

26,12

48,94

3,845,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Presidente Prudente Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 28 Dados da juventude da RA de Presidente Prudente – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Registro

A população jovem da RA de Registro situa-se pouco acima dos 83 mil habitantes, o que corres-

ponde a 0,8% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional no

Estado. O Quadro 10 da RA de Registro aponta um desequilíbrio entre os gêneros, com predo-

minância para os homens (51,2%) – equivalente a pouco menos de três mil jovens. Na divisão

Page 70: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

68

da juventude por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população entre 15 e

19 anos responde por aproximadamente 34,8% dos jovens, enquanto o grupo mais velho – de

25 a 29 anos – representa 30,5%, cenário pouco verificado no Estado, uma vez que, em parte

expressiva das regiões, o qüinqüênio mais jovem tem pesado menos no total da juventude.

Quadro 10 Dados da juventude da RA de Registro

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Registro Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 83.370 40.647 42.723 28.972 28.934 25.464 6.520 137 3.684

% na juventude da Região 100,00 48,75 51,25 34,75 34,71 30,54 7,82 0,16 9,06

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 6,5 mil cidadãos. Esse volume

representa 1,3% dos eleitores dessa faixa etária no Estado de São Paulo, indicando percentual próximo

ao dobro da representação proporcional dos jovens dessa região no Estado. Ou seja, enquanto a RA de

Registro apresenta 0,8% da juventude paulista, acumula 1,3% do eleitorado entre 16 e 17 anos. Tal

questão pode indicar a existência de trabalho de conscientização da juventude. Os nascimentos na RA

de Registro totalizaram 4,9 mil, sendo que mais de três quartos (75,4%) advieram de mães jovens. O

destaque são as mulheres com idades entre 20 e 24 anos, que responderam por 39,1% das mães de

15 a 29 anos. Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Registro teve cerca de 1,7 mil mortes,

em 2005, dentre as quais 7,9% vitimaram jovens. O índice é superior à média registrada pela juventude

no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

Page 71: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

69

75,37

28,7

48,75

7,855,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Registro Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 29 Dados da juventude da RA de Registro – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Ribeirão Preto

A população jovem da RA de Ribeirão Preto situa-se pouco acima dos 315 mil habitantes, o que

corresponde a 2,9% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia populacional

no Estado.

O Quadro 11 da RA de Ribeirão Preto aponta equilíbrio entre os gêneros, com pequena predominân-

cia dos homens (50,4%) – equivalente a pouco menos de três mil jovens. Na divisão da juventude

por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população entre 20 e 24 anos responde por

34,5% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 31,8%.

Quadro 11 Dados da juventude da RA de Ribeirão Preto

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA Ribeirão Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe Preto 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 317.497 157.461 160.036 100.961 109.646 106.890 16.381 350 12.212

% na juventudeda Regi]ao 100,00 49,59 50,41 31,80 34,53 33,67 5,16 0,11 7,76

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 72: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

70

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 16 mil cidadãos. Esse

volume representa 3,2% dos eleitores dessa faixa etária no Estado de São Paulo, indicando certa

proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

O total de nascimentos na RA de Ribeirão Preto foi de cerca de 17 mil, sendo que pouco menos

de três quartos (72%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres entre 20 e 24 anos,

que responderam por 40,3% das mães com idade entre 15 e 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Ribeirão Preto registrou cerca de 7,1 mil mortes,

em 2005, dentre as quais 4,9% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada pela

juventude, no estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

71,86

27,3

49,59

4,935,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Ribeirão Preto Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 30 Dados da juventude da RA deRibeirão Preto – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Metropolitana de São Paulo

A população jovem da RM de São Paulo ultrapassa os cinco milhões de cidadãos, o que correspon-

de a 47,1% da juventude paulista, e comprova a grande concentração da população do Estado

na região da capital. Além disso, é possível verificar equilíbrio em relação à representatividade

da população geral sobre o contingente de habitantes do Estado, o que equivale a 48%.

O Quadro 12 da RM de São Paulo aponta um relativo equilíbrio entre os gêneros, com

Page 73: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

71

predominância para as mulheres (50,7%) - equivalente a pouco mais de 72 mil jovens. Na di-

visão da juventude por grupos etários, é possível notar que a população entre 25 e 29 anos

responde por aproximadamente 35% dos jovens, enquanto o grupo mais novo - de 15 a 19

anos - representa 31% do total. Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a 233

mil cidadãos. Esse volume representa 45% dos eleitores dessa faixa etária no Estado, indicando

certa proporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado.

Quadro 12 Dados da juventude da RM de São Paulo

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RM São Paulo Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 5.114.215 2.593.066 2.521.149 1.595.668 1.743.174 1.775.373 232.901 7.136 217.299

% na juventudeda Região 100,00 50,70 49,30 31,20 34,08 34,71 4,55 0,14 8,38

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

O total de nascimentos na RM de São Paulo foi de cerca de 320 mil, sendo que pouco mais de

dois advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades entre 20 e 24 anos, que

responderam por aproximadamente 40% das mães na faixa de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RM de São Paulo registrou cerca de 108 mil mortes, em

2005, dentre as quais 6,6% vitimaram jovens. O índice é superior à média registrada pela juventude

no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 20 e 24 anos.

Page 74: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

72

67,91

26,42

50,7

6,65,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Metropolitana de São Paulo Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 31 Dados da juventude da RM de São Paulo – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de São José dos Campos

A população jovem da RA de São José dos Campos situa-se pouco abaixo dos 618 mil habitan-

tes, o que corresponde a 5,7% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia

populacional no Estado.

O Quadro 13 da RA de São José dos Campos aponta discreto desequilíbrio entre os gêneros,

com predominância para os homens (50,6%) – o equivalente a pouco menos de sete mil jovens.

Na divisão da juventude por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população

entre 20 e 24 anos responde por 34,4% dos jovens, enquanto o grupo mais novo – de 15 a

19 anos – representa 31,9%.

Quadro 13 Dados da juventude da RA de São José dos Campos

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA de São José Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe dos Campos 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 617.970 305.280 312.690 197.220 212.803 207.947 25.123 745 23.890

% na juventude da Região 100,00 49,40 50,60 31,91 34,44 33,65 4,07 0,12 7,83

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 75: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

73

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 25,1 mil cidadãos. Esse volume

representa 4,9% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando certa desproporcio-

nalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado. Tal questão pode indicar certo

afastamento dessa parcela em relação à política, pois apresenta déficit em relação à representatividade

no Estado. Os nascimentos na RA de São José dos Campos totalizaram 33,2 mil, sendo que pouco

menos de três quartos (72,9%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com idades entre

20 e 24 anos, que responderam por cerca de 40,7% das mães de 15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a R A de São José dos Campos registrou 12,2 mil mortes,

em 2005, dentre as quais 6,1% vitimaram jovens. O índice é equivalente à média registrada pela

juventude, no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

71,86

27,82

49,4

6,095,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de São José dos Campos Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 32 Dados da juventude da RA de São José dos Campos – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de São José do Rio Preto

A população jovem da RA de São José do Rio Preto situa-se pouco acima dos 370 mil habitan-

tes, o que corresponde a 3,4% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia

populacional no Estado.

O Quadro 14 da RA de São José do Rio Preto aponta discreto desequilíbrio entre os gêneros, com

Page 76: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

74

predominância para os homens (50,9%) – o equivalente a pouco menos de seis mil jovens.

Na divisão da juventude por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A população

entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente 34,6% dos jovens, enquanto o grupo

mais novo – de 15 a 19 anos – representa 31,1%.

Quadro 14 Dados da juventude da RA de São José do Rio Preto

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA de São José Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe do Rio Preto 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 371.579 182.561 189.018 115.558 128.745 127.276 21.723 370 12.356

% na juventudeda Região 100,00 49,13 50,87 31,10 34,65 34,25 5,85 0,10 6,77

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 21 mil cidadãos. Esse volume

representa 4,2% dos eleitores dessa faixa etária no Estado de São Paulo, indicando certa desproporcio-

nalidade quando comparada à fatia de jovens, dessa região, no Estado. Tal questão pode indicar algum

trabalho de conscientização política desse público, uma vez que há superávit (Quadro 14).

O total de nascimentos na RA de São José do Rio Preto foi de cerca de 16,6 mil, sendo que pou-

co menos de três quartos (74,4%) advieram de mães jovens. O destaque são as mulheres com

idades entre 20 e 24 anos, que responderam por 39,1% das mães de 15 a 29 anos. Por fim, no

que diz respeito aos óbitos, a RA de São José do Rio Preto registrou 9,8 mil mortes, em 2005,

dentre as quais 3,8% vitimaram jovens. O índice é inferior à média registrada, pela juventude,

no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

Page 77: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

75

74,42

26,34

49,13

3,785,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de São José do Rio Preto Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 33 Dados da juventude da RA de São José do Rio Preto – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Região Administrativa de Sorocaba

A população jovem da RA de Sorocaba situa-se pouco acima dos 780 mil habitantes, o que

corresponde a 7,2% da juventude paulista, e indica equilíbrio em relação à sua fatia popu-

lacional no Estado. O Quadro 15 da RA de Sorocaba aponta discreto desequilíbrio entre os

gêneros, com predominância para os homens (50,8%) – o equivalente a pouco menos de 13

mil jovens. Na divisão da juventude por grupos etários, é possível notar leve desequilíbrio. A

população entre 20 e 24 anos responde por aproximadamente 34,6% dos jovens, enquanto

o grupo mais novo – de 15 a 19 anos – representa 32,5%.

Quadro 15 Dados da juventude da RA de Sorocaba

Estado de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe São Paulo 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 10.870.553 5.432.409 5.438.144 3.424.731 3.729.856 3.715.966 516.961 13.742 433.257

% na juventude do Estado 100,00 49,97 50,03 31,50 34,31 34,18 4,76 0,13 7,98

RA de Juv-06 Fem. Masc. 15-19 20-24 25-29 Eleit. Óbt. Mãe Sorocaba 16/17 jvt jtd(1)

Dados absolutos 782.358 384.731 397.627 254.175 270.993 257.190 42.474 951 31.328

% na juventude da Região 100,00 49,18 50,82 32,49 34,64 32,87 5,43 0,12 8,14

Nota: Eleitores/2004 – Óbitos e Mães/2005(1) Nesse caso o percentual é calculado sobre as mulheres jovens e não sobre a juventude.Fonte: Fundação Seade.

Page 78: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

76

Entre os eleitores, os jovens de 16 a 17 anos equivalem a pouco mais de 42,4 mil cidadãos. Esse

volume representa 8,2% dos eleitores dessa faixa etária, no Estado de São Paulo, indicando certa

desproporcionalidade quando comparada à fatia de jovens dessa região no Estado. Tal fato pode

indicar aproximação dessa parcela à política, pois apresenta superávit em relação à representa-

tividade no Estado. O total de nascimentos na RA de São José dos Campos foi de cerca de 33,2

mil, sendo que pouco menos de três quartos (72,9%) advieram de mães jovens. O destaque são

as mulheres com idade entre 20 e 24 anos, que responderam por cerca de 40,7% das mães de

15 a 29 anos.

Por fim, no que diz respeito aos óbitos, a RA de Sorocaba registrou cerca de 16,5 mil mortes,

em 2005, dentre as quais 5,8% vitimaram jovens. O índice é equivalente à média registrada pela

juventude no Estado (5,8%). O qüinqüênio mais atingido tem entre 25 e 29 anos.

73,94

28,18

49,18

5,775,77

69,98

49,97

26,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% jovens naPopulação

% de jovensmulheres

% mães jovens nosnascim.

% jovens no total deóbitos

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Região Administrativa de Sorocaba Estado de São Paulo

Nota: Jovens e Gênero/2006 – Mães e Óbitos/2005.Fonte: Fundação Seade.

Gráfico 34 Dados da juventude da RA de Sorocaba – Distribuição dos nascimentos de acordo com o grupo etário das mães em 2005

Page 79: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Programas/Projetos para a

Juventude.SP

Page 80: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

78

Educação

Escola da Família / Bolsa Universidade

O objetivo do programa é a abrir as escolas, nos finais de semana, para estimular a dissemi-

nação da Cultura de Paz, transformando-as em espaços privilegiados para a convivência das

comunidades intra e extra-escolares, contribuindo para a promoção de um desenvolvimento

sustentável das comunidades locais.

Com o programa, as escolas transformam-se em verdadeiros centros de convivência, com ativi-

dades nas áreas esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho. As atividades são

desenvolvidas aos sábados e domingos, das 9h às 17h, obedecendo uma grade de atividades

organizadas em quatro áreas:

esportes – jogos pré-desportivos; jogos populares; brincadeiras; atletismo; es-

portes coletivos; ginástica e artes marciais. Exemplo: xadrez, futebol de salão,

pingue-pongue, skate, judô, boxe, taco, entre outros;

cultura – música; teatro; artes plásticas; dança clássica e danças populares/fol-

clóricas; gincanas; feiras; leitura; exibição de vídeos/filmes. Exemplo: capoeira,

hip-hop, canto coral, gibiteca, mostras de poesia, rádio comunitária, jornal im-

presso ou eletrônico;

saúde – formação de multiplicadores para ações preventivas diversas; palestras e

encontros sobre temas variados. Exemplo: planejamento familiar, prevenção ao

uso indevido de drogas e doenças sexualmente transmissíveis, primeiros socor-

ros, cuidados na gravidez e pericultura, responsabilidade na criação de animais

domésticos;

qualificação para o trabalho – informática; idiomas; curso pré-vestibular; cur-

sos básicos de qualificação profissional. Exemplo: noções básicas de Windows,

Internet, marcenaria, confeitaria, culinária, cerâmica, pintura, aulas de inglês/

espanhol.

As instituições de Ensino Superior participam do Programa Escola da Família por meio do Programa

Bolsa Universidade, que beneficia universitários egressos da Rede Pública de Ensino do Estado

de São Paulo. Este programa consiste na concessão de bolsas de estudos para os universitários

Page 81: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

79

egressos da Rede Pública de Ensino participarem e contribuírem com a realização do Programa

Escola da Família.

É o aluno bolsista quem vai à escola no final de semana para desenvolver atividades relacionadas

com o curso que está estudando, promovendo um intercâmbio entre o universo acadêmico e as

comunidades intra e extra escolares. A concessão de bolsas se realiza por meio da celebração

de convênios entre a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE)/Secretaria de Estado

da Educação e as faculdades particulares do Estado.

Secretaria Estadual da EducaçãoFundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE)www.fde.sp.gov.br - 0800-7700012e-mail: [email protected]

Aluno Pesquisador / Bolsa Alfabetização

O Projeto Aluno Pesquisador tem dois objetivos principais. Um é desenvolver os conhecimentos

e as experiências necessários aos jovens futuros profissionais da Educação para exercerem a

função docente no processo de alfabetização de alunos da primeira série.

Também visa a tornar ainda mais completa a assistência dada aos alunos da primeira série do

Ciclo I do Ensino Fundamental, apoiando os professores dessas turmas na complexa ação pe-

dagógica de garantir a aprendizagem da leitura e da escrita, por todos os alunos, no final do

primeiro ano letivo.

O Aluno Pesquisador insere-se no Projeto Bolsa Alfabetização no qual o Governo do Estado

oferece à universidade parceira uma bolsa para cada sala de aula atendida na rede estadual.

Assim, o projeto possibilita ao jovem estudante ter experiência antes de se formar e ainda cola-

bora com a educação das crianças oferecendo mais um apoio na sala de aula. Criado em março

de 2007, já atende 670 classes de primeira a quarta série da Capital.

Para participar, as universidades devem ter em sua grade cursos de Pedagogia, Normal Superior,

de Letras (com habilitação para o magistério) e/ou alunos de pós-graduação cursando disciplinas

da área pedagógica voltadas para a metodologia de ensino.

Secretaria Estadual da EducaçãoFundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE)www.fde.sp.gov.br

Page 82: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

80

Ensino Superior

Na Secretaria de Ensino Superior do Governo do Estado de São Paulo se integram as três Universidades

Públicas do Estado de São Paulo – Unesp, USP e Unicamp, além das Faculdades de Medicina de São

José do Rio Preto (Famerp) e de Marília (Famema) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de

São Paulo (Fapesp). Além dos cursos nos diferentes câmpus elas promovem cursinhos gratuitos pré-

vestibulares, isenção da taxa de vestibular e outras ações visando garantir oportunidade aos jovens

paulistas de ingressar no Ensino Superior e potencializar a construção da sua vida profissional.

As universidades paulistas juntas promovem 399 cursos nas áreas de Biológicas, Exatas e Huma-

nas, todos de extrema qualidade.

Unesp É a única universidade encontrada em praticamente todo o território paulista. Sua estrutura

multicampi está presente em 23 cidades do Estado de São Paulo, sendo 21 no Interior; um em

São Paulo, e um em São Vicente – o primeiro de uma universidade pública no litoral paulista.

Criada em 1976, a partir de institutos isolados de ensino superior que existiam em várias regiões

do Estado de São Paulo, a Unesp tem 32 faculdades e institutos, que oferecem 119 cursos de

graduação, em 64 profissões de nível superior; formam, por ano, 5,1 mil novos profissionais; e

são responsáveis por 106 programas de pós-graduação.

(Fonte: Anuário Estatístico da Unesp 2006)

USP A Universidade de São Paulo é a maior instituição de ensino superior e de pesquisa do País.

É a terceira da América Latina e está classificada entre as primeiras cem organizações similares

dentre as cerca de seis mil existentes no mundo. A USP tem projeção marcante no ensino superior

de todo o continente; forma grande parte dos mestres e doutores do corpo docente do ensino

particular brasileiro; e carrega um rico lastro de realizações, evoluindo nas áreas da educação,

ciência, tecnologia e artes.

As unidades de ensino da USP estão distribuídas em seis campi universitários: um em São Paulo,

capital, e cinco no interior do Estado, nas cidades de Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão

Preto e São Carlos. A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, na capital, concentra a

infra-estrutura administrativa da universidade, além de 23 das 35 unidades de ensino. A cidade

de São Paulo tem ainda quatro unidades de ensino que ficam fora do câmpus universitário. Há

também algumas bases científicas e museus em outras cidades, como Anhembi, Anhumas, Ara-

Page 83: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

81

raquara, Cananéia, Itatinga, Itirapina, Piraju, Salesópolis, São Sebastião, Ubatuba e Valinhos, e

ainda em Marabá, no Estado do Pará. Assim, a Universidade oferece 222 cursos de graduação

e cerca de 600 cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado).

(Fonte: Anuário Estatístico da USP 2007)

Unicamp A Universidade concentra 15% de toda a produção científica brasileira e cerca de 10%

da pós-graduação nacional. Isso faz com que mantenha áreas de compatibilidade científica e

tecnológica com os principais centros de pesquisa do mundo, com os quais mantém mais de uma

centena de convênios de cooperação. A densidade de seus produtos científicos, muitos dos quais

de aplicabilidade social imediata, manteve a Unicamp no topo da lista dos principais geradores

e licenciadores de patentes no País. Ao todo, a Universidade oferece 58 cursos de graduação e

128 programas de pós-graduação em seus campi de Campinas, Piracicaba e Limeira.

(Fonte: Anuário Estatístico da Unicamp 2007)

Famerp Criada há 35 anos, a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto nasceu como

instituição privada do sistema de ensino superior e foi estadualizada em setembro de 1994.

Nos dois cursos que oferece (Medicina e Enfermagem) está seu compromisso de desenvolver e

aperfeiçoar o ensino, a pesquisa e a extensão de serviços à comunidade na área das Ciências da

Saúde, com vistas ao bem-estar físico, mental e social da população.

(Fonte: www.famerp.br)

Famema A Faculdade de Medicina de Marília, em consonância com os movimentos para a

melhoria do ensino superior e redefinição do perfil e papel dos profissionais de saúde, coloca-se

como uma Instituição voltada para as necessidades da população e ocupa um importante papel

tanto no município, como prestadora de serviços, quanto na sociedade, como formadora de

recursos humanos. Para tanto, oferece a todos os cursos de Medicina e Enfermagem.

(Fonte: www.famema.br)

Page 84: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

82

Fapesp A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo é uma das principais agências

de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. Desde 1962, a Fapesp concede auxílios

a pesquisas e bolsas em todas as áreas do conhecimento e financia outras atividades de apoio à

investigação, ao intercâmbio e à divulgação da ciência e da tecnologia em São Paulo.

(Fonte: www.fapesp.br)

Telefones:USP - São Paulo (11) 3091-4313Unicamp - Campinas (19) 3521-2121Famerp - São José do Rio Preto (17) 3201-5715Famema - Marília (14) 3402-1744Fapesp - São Paulo (11) 3838-4000

Centro Paula Souza

É uma autarquia do Governo do Estado de São Paulo ligada à Secretaria de Desenvolvimen-

to. Responsável por cursos nos níveis de ensino médio, técnico e superior tecnológico, a

instituição promove pós-graduação em tecnologia e também formação inicial e continuada

de trabalhadores.

O Centro Paula Souza administra 138 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e 33 Faculdades de

Tecnologia (Fatecs), em 116 cidades do Estado de São Paulo.

As Etecs contemplam mais de cem mil estudantes (níveis médio e técnico), totalizando 80

cursos técnicos e as Fatecs atendem mais de 20 mil alunos, totalizando 36 cursos superiores

de graduação.

Classes Descentralizadas

Em convênio com as prefeituras locais, já foram instaladas classes descentralizadas nos

Municípios de Araras, Atibaia, Bariri, Caconde, Campina do Monte Alegre, Diadema,

Guaraci, Guariba, Guarujá, Ituverava, Itanhaém, Iperó, Lins, Macatuba, Mauá, Mogi das

Cruzes, Monte Alto, Nova Odessa, Ouro Verde, Olímpia, Palmital, Piedade, Promissão, Rio

Grande da Serra, Santo Rosa do Viterbo, Santo Antônio de Posse, Santa Fé do Sul, Tapi-

ratiba, Tupã, Vargem Grande do Sul, Votorantim.

Page 85: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

83

Projetos Especiais

Um projeto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) promoveu a instalação

de estações meteorológicas em 35 escolas agrícolas. Alunos e professores utilizam essas

estações para monitorar o plantio e a colheita da produção agrícola escolar.

A empresa Inepar-Fem, do setor de equipamentos pesados, fornece equipamentos e

máquinas – como o torno CNC e a mandriladora – para as aulas práticas dos cursos de

Mecânica da Etec Anna de Oliveira Ferraz (Araraquara). Pelo convênio, a empresa também

aceita alunos para estágios e os contrata ao final do curso.

Em Batatais, os alunos da Associação de Pais e Amigos do Excepcional (Apae) fazem cursos

profissionalizantes com o apoio dos professores e alunos da Etec Prof. Carmelino Corrêa

Júnior (Franca).

A Etec Lauro Gomes (São Bernardo do Campo), em convênio com a Dana-Nakata, do

setor de autopeças, oferece aos funcionários da empresa cursos de qualificação profis-

sional em mecatrônica e supletivo médio profissionalizante, com ênfase em processos de

usinagem.

Secretaria Estadual de DesenvolvimentoCentro Paula Souzawww.centropaulasouza.sp.gov.br Tel.: (11) 3327-3000

Centro de Estudos de Línguas (CEL)

Desenvolvido pela Secretaria de Educação, desde 1987, o Centro de Estudos de Línguas pro-

porciona o enriquecimento curricular dos alunos da rede estadual de ensino, oferecendo a

oportunidade de aprenderem uma segunda língua estrangeira, além do inglês (já constante da

grade escolar).

O objetivo do CEL é propiciar aos alunos diferentes oportunidades de desenvolver novas formas

de expressão lingüística, ampliando as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e a

oportunidade de contato com outras culturas.

Page 86: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

84

Apesar de o espanhol ser o idioma mais procurado, não é o único. Outros idiomas oferecidos

no CEL são: francês, italiano, alemão e japonês. O curso dura três anos, distribuídos em dois

níveis, com 240 horas cada.

O Estado de São Paulo já conta com 73 CELs em funcionamento, distribuídos por 56 Diretorias

Regionais de Ensino, sendo 17 instaladas na Capital; 12, na Grande São Paulo; e 48 no interior,

atendendo a cerca de 40 mil alunos da rede estadual de ensino, por semestre.

Secretaria Estadual da Educaçãowww.educacao.sp.gov.br

Page 87: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

85

Saúde

Programa Saúde do Adolescente

As políticas públicas procedentes da Secretaria Estadual da Saúde vão muito além de tratamen-

to físico, elas atingem aspectos emocionais, sociais e educacionais, fazendo com que o jovem

atendido amplie seus conhecimentos e perspectivas em diversas áreas.

Desde 1986, a Secretaria Estadual da Saúde oferece programas específicos de atendimento ao

público jovem. Os serviços têm um modelo de atendimento universalizado, integral e multipro-

fissional e põem em prática medidas de prevenção nos níveis primário, secundário e terciário,

favorecendo assim o pleno desenvolvimento do jovem.

Dentre as ações e projetos desenvolvidos pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, por

meio do Programa Saúde do Adolescente, sobressaem as Casas do Adolescente, as Oficinas do

Sentimento, as Baladas da Saúde e o Disk-Adolescente.

Casa do Adolescente

Um dos principais projetos do Programa Saúde do Adolescente desenvolvido pela Secretaria

Estadual da Saúde de São Paulo, consiste na manutenção de 16 Casas do Adolescente,

localizadas em todas as regiões da Capital paulista e em diversos municípios do Estado.

As unidades oferecem atendimento médico, social e psicológico gratuito aos jovens por

meio de uma equipe composta por profissionais de diversas áreas, como médicos, dentistas,

fonoaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores.

As Casas do Adolescente também disponibilizam um espaço para atividades de interação en-

tre os jovens, as famílias e os moradores da comunidade, e, ainda, promovem palestras sobre

sexualidade; oferecem cursos de idiomas e de culinária, aulas de dança e oficinas culturais.

A primeira unidade do projeto foi inaugurada em 1993 e atualmente estão nas localidades

listadas a seguir.

Page 88: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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CASAS DO ADOLESCENTE

Casa do Adolescente GrajaúEntortando Circo EscolaRua Ezequiel Lopes Cardoso, 333 - Grajaú - São Paulo - CapitalTels.: (11) 5927-3362 / 5925-4015 E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente PinheirosRua Ferreira de Araújo, 789 - Pinheiros - São Paulo - CapitalTel.: (11) 3819-2022

Casa do Adolescente Jardim Ângela / M'Boi MirimAntigo Criança EsperançaRua dos Clarins, 99 - Zona Sul - São Paulo - CapitalTels.: (11) 5831-5662 / 5834-2269, ramal 24E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente Itaquaquecetuba Avenida Emancipação, 37 - Centro - Itaquaquecetuba (SP)Tel.: (11) 4642-5884E-mail: asaadolescenteitaquaquecetuba @hotmail.com

Casa do Adolescente Itaquera / Bom BoscoObra Social Dom BoscoAvenida do Contorno s/n. (próx. Metrô Itaquera) - Zona Leste - São Paulo - Capital Tels.: (11) 6205-8621 / 6179-1438

Casa do Adolescente do Jabaquara Parque Estadual Fontes do IpirangaRodovia dos Imigrantes, km 11,5 - Zona Sul -São Paulo - CapitalTels.: (11) 5588-4797 / 5588-2669E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de São VicenteCentro Educacional e RecreativoRua Caimoré, 804 -Vila Margarida - São Vicente (SP)Tel.: (13) 3463-9557E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de PoáRua Gonçalves Dias, 245 - Poá (SP)Tel.: (11) 4639-2436E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente Carapicuiba Rua José Fernandes Zuza, 510 - Vila Crett - Carapicuíba (SP)Tel./Fax: (11) 4183-2515

Page 89: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

87

Casa do Adolescente São Roque Rua Antonio Dias Bastos, 157 - Centro - São Roque (SP)Tel./Fax: (11) 4712-2011

Casa do Adolescente AraraquaraAvenida Dr. Leite de Moraes, 129 - Araraquara (SP)Tel.: (16) 3334-2383E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de Itapetininga IRua Aparício Vieira, 470 - Jardim Shangrilá - Itapetininga (SP)Tel.: (15) 3272-6306E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de Itapetininga IIRua Napoleão Tavares da Silveira, 317 - Vila Paulo Ayres - Itapetininga (SP)Tel.: (15) 3273-4227E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente VotuporangaRua Mato Grosso, 3.223 - Votuporanga (SP)Tel.: (17) 3421-3081E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de MirassolRua Prudente de Moraes, 2.386 - Mirassol (SP)Tels.: (17) 3242-1461 / 3242-1020E-mail: [email protected]

Casa do Adolescente de Jacareí -Avenida Major Acácio Ferreira, 804 - Jacareí (SP)Tel./ Fax: (12) 9713-4868

Page 90: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

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Oficina dos Sentimentos

Nossa saúde, e como cuidamos dela, principalmente na juventude, está intimamente liga-

da aos nossos sentimentos. Assim, foram os próprios jovens freqüentadores das Casas do

Adolescente que solicitaram um grupo para discutir e compartilhar suas emoções.

Dessa demanda, surgiu o projeto Oficina dos Sentimentos com o objetivo de proporcionar

atendimento integral aos jovens e adolescentes paulistas.

As Oficinas somam-se às demais atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde do Adoles-

cente e são realizadas no ambulatório de ginecologia do Hospital das Clínicas e nas Casas

do Adolescente distribuídas pelo Estado. Elas duram, em média, uma hora e consistem em

bate-papo entre os jovens e os profissionais de saúde.

São discutidos temas sobre sentimento, auto-estima, sexualidade, criatividade, namoro,

plano de vida e cidadania. Além disso, há jogos e dinâmicas que, além de gerar conheci-

mento, favorecem a construção de uma identidade coletiva.

Novidade

Balada da Saúde

O projeto ocorre todas as segundas-feiras, na Casa do Adolescente de Pinheiros, com

a finalidade de oferecer mais uma alternativa de acolhimento e fonte de informação ao

adolescente. Por isso, possui um formato descontraído e divertido, compatível com o perfil

do jovem.

A principal qualidade do programa é o fato de ser aberto aos jovens que não têm dis-

ponibilidade para ir às consultas diurnas, e também para aqueles que comparecem aos

atendimentos durante o dia, mas têm interesse de participar da programação noturna.

Acontece das 17h às 21h30 e conta com uma equipe composta por médicos, dentistas, fo-

noaudiólogos, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e professores. Dentre as atrações,

há oficinas de nutrição, que ensinam receitas de alimentos saudáveis, e há apresentação de

Page 91: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

89

bandas musicais e performances teatrais, que são inscritas pelos próprios freqüentadores

da Casa do Adolescente.

O objetivo da secretaria é expandir a Balada da Saúde para as demais Casas do Adolescente

localizadas no Estado de São Paulo.

Projeto Especial

Disk-Adolescente

O Disk-Adolescente é um canal de comunicação direto por meio do qual o jovem paulista

pode esclarecer, pelo telefone, dúvidas sobre temas de seu universo. Nesse serviço, as

pessoas são atendidas por profissionais capacitados e recebem informação e orientação.

O trabalho busca identificar as emoções e os medos dos adolescentes sobre afetividade,

relacionamentos e sexo seguro e também, tem o objetivo de proporcionar apoio psicoló-

gico ao jovem.

Mais um dos projetos da Secretaria Estadual da Saúde, o Disk-Adolescente é promovido

pela Casa do Adolescente de Pinheiros.

O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, pelo número (11)

3819-2022. A identidade do jovem não precisa ser revelada.

Secretaria Estadual da Saúdewww.saude.sp.gov.br

Jovens Acolhedores

Programa da Secretaria de Estado da Saúde destinado à participação de universitários no aco-

lhimento de usuários das Unidades Públicas de Saúde, tem como objetivo investir no processo

de humanização da assistência.

Como o nome já diz: acolhimento significa "acolhida, ato ou efeito de acolher, refúgio, abrigo,

agasalho, atenção, consideração".

Page 92: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

90

Esse Programa resulta da constatação de que a evolução técnico-científica deve ser acompa-

nhada de um correspondente avanço na qualidade do contato humano. O trabalho consiste na

distribuição de bolsas de estudos para jovens interessados em acolher pacientes das unidades

públicas de saúde.

Os jovens dedicam 20 horas por semana ao trabalho. Assim, o programa investe no processo

de humanização hospitalar ao mesmo tempo em que abre espaço para o jovem demonstrar sua

solidariedade, atenção, respeito e cuidado para com o outro e ainda ser beneficiado com uma

bolsa de estudos durante um ano da Universidade, o que sem dúvida é um passo importante

para as próximas etapas da sua vida.

Secretaria Estadual da Saúdewww.jovensacolhedores.saude.sp.gov.brE-mail: [email protected]

Page 93: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

91

Cultura

Virada Cultural Paulista

Depois do sucesso da experiência na capital paulista, o Governo do Estado resolveu levar a Vi-

rada Cultural aos municípios do interior. O projeto promove 24 horas de programação cultural

ininterruptas contemplando diversas linguagens artísticas: música, teatro, dança, circo, cinema,

artes visuais, multimídia, etc.

A iniciativa visa a incentivar e valorizar as diferentes expressões artísticas, bem como a troca

cultural entre os diferentes municípios do Estado.

A programação é discutida em conjunto com as cidades, tendo seu formato adaptado de acordo

com as especificidades de cada Região. Procura contemplar diferentes públicos e faixas etárias,

com ênfase em atividades voltadas para o público jovem (sobretudo nos shows principais e du-

rante a madrugada).

Os jovens artistas das cidades e da capital também têm seu espaço garantido no evento, não só

assistindo, mas atuando em diversas áreas, como grupos de teatro e dança, coletivos de artes

visuais, músicos, grafiteiros, etc.

Neste ano, a Virada Cultural aconteceu em Araraquara, Bauru, Campinas, Presidente Prudente,

Ribeirão Preto, Santos, Araçatuba, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo e

Sorocaba, e, nos próximos anos, o Governo pretende alcançar ainda mais municípios.

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.br - (11) 3351-8000

Page 94: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

92

Vá ao Cinema

O programa Vá ao Cinema é uma das ações mais relevantes nas áreas de difusão cinematográ-

fica e de formação de público do Estado de São Paulo. Por meio dele, alunos e professores da

rede pública do ensino médio recebem ingressos gratuitos para ir à salas de cinema do circuito

comercial de sua cidade assistir a filmes projetados no formato 35mm, em sessões abertas tam-

bém ao público pagante.

Assim, o programa utiliza salas do circuito comercial de todo o Estado, para a projeção subsi-

diada de filmes nacionais e promove simultaneamente as áreas de formação e difusão.

O programa favorece diversos setores da atividade cultural, como produtores, distribuidores,

exibidores e o próprio público.

A cada ano são distribuídos cerca de 2,5 mil vales-cultura em todo o Estado.

Também na área de fomento, foram reformulados os editais de cinema do Programa de Ação

Cultural e do Prêmio Estímulo para Curta-Metragem, com mais recursos investidos e aumento do

seu espectro de ação. As contrapartidas dos produtores também foram revistas, o que possibilita

um atendimento mais amplo à população com a oferta de oficinas e workshops gratuitos, bem

como de vagas de estágio nas áreas técnicas da indústria cinematográfica.

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.br

Formação Cultural para Jovens

A Secretaria de Estado da Cultura desenvolve uma série de iniciativas que visam a ampliar a

formação cultural do jovem paulista. Algumas se destacam.

Oficinas Culturais

Com o intuito de proporcionar entretenimento, despertar vocações, provocar a reflexão e

dar sua contribuição para a iniciação profissional e formação de público para a indústria

cultural, a Secretaria de Estado da Cultura oferece vagas nas Oficinas Culturais em todo o

Page 95: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

93

Estado, nas áreas de teatro, dança, circo, artes plásticas, literatura, fotografia, audiovisual,

gestão cultural, música, etnias, entre outras.

A duração de cada oficina depende da atividade escolhida. As oficinas não são exclusi-

vamente para jovens. Mas o cardápio de atividades para este público é amplo. Os jovens

interessados têm à disposição oficinas sobre cinema, videodocumentário, fotojornalismo,

formação de DJs, técnica vocal, sapateado, dança afro-brasileira, locução, grafite, filosofia,

cinema, iniciação às leis de incentivo à cultura, painéis e murais urbanos, sonoplastia, pin-

tura, interpretação teatral, quadrinhos e uma dezena de outras frentes na área cultural.

ENDEREÇOS NA CAPITALOficina Cultural Alfredo Volpi Rua Victorio Santim, 206 - ItaqueraTel.: (11) 6205-5180 – (23 cursos)

Oficina Cultural Amácio Mazzaroppi Avenida Rangel Pestana, 2.401 - BrásTels.: (11) 6292-7071 / 7711 – (26 cursos)

Oficina Cultural Luiz Gonzaga Rua Amadeu Gamberine, 259 - São Miguel PaulistaTel.: (11) 6956-2449 – (24 cursos)

Oficina Cultural Maestro Juan Serrano Rua Joaquim Pimentel, 200 - Vila BrasilândiaTel.: (11) 3994-3362 – (12 cursos)

Oficina da Palavra Casa Mário de AndradeRua Lopes Chaves, 546 - Barra FundaTels.: (11) 3666-5803 / 3826-4085 – (9 cursos)

Oficina Cultural da Terceira Idade Avenida Rangel Pestana, 2.401 - BrásTel.: (11) 6096-2635 – (26 cursos)

Oficina Cultural Oswald de Andrade Rua Três Rios, 363 - Bom RetiroTels.: (11) 3221-5558 / 3222-2662 – (29 cursos)

Page 96: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

94

ENDEREÇOS NO INTERIOR

Oficina Cultural Regional Cândido PortinariPraça Alto de São Bento - s/n. - Jd. Mosteiro - Ribeirão PretoTels.: (16) 3625-6430 / 6161 – (33 cursos)

Oficina Cultural Regional Carlos GomesLargo da Boa Morte, 11 - Centro - LimeiraTels.: (19) 3442-9857 / 3495-1028 – (47 cursos)

Oficina Cultural Regional Gerson de AbreuRua 15 de Novembro, 522 - IguapeTel.: (13) 3841- 4004 – (25 cursos)

Oficina Cultural Regional Glauco Pinto de Moraes Rua Amazonas, 1-41 - Vila Coralina - BauruTels.: (14) 3231-1100 / 3281-3074 – (36 cursos)

Oficina Cultural Regional Grande Otelo Praça Frei Baraúna - s/n. - SorocabaTels.: (15) 3224-3377 / 3232-9329 – (50 cursos)

Oficina Cultural Regional Guiomar Novaes Rodovia de Acesso à SP 344, s/nº - Jardim Itália - São João da Boa VistaTel.: (19) 3633 7850 – (26 cursos)

Oficina Cultural Regional Lélia AbramoRua Maria Antonia Camargo de Oliveira, 4.131 - Vila Ferroviária - AraraquaraTel.: (16) 3324-3946 – (18 cursos)

Oficina Cultural Regional Hilda Hist Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim - Rod Heitor Penteado, km 3,5 - CampinasTel.: (19) 3294-2212 – (28 cursos)

Oficina Cultural Regional Pagu Praça dos Andradas - s/nº - Centro - SantosTels.: (13) 3219-7456 / 2036 – (32 cursos)

Oficina Cultural Regional Sérgio Buarque de Hollanda Rua São Paulo, 745 - Centro - São CarlosTels.: (16) 3372-8882 / 9624 – (42 cursos)

Oficina Cultural Regional Tarsila do AmaralAvenida Sampaio Vidal, 245 (piso superior) - MaríliaTel.: (14) 3453-5660 – (23 cursos)

Oficina Cultural Timochenco Wehbi Avenida Manoel Goulart, 2.109, anexo 1 - Vila Santa Helena - Presidente PrudenteTels.: (18) 3222-3693 / 2320 / 3221-2959 – (23 cursos)

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.brUnidade de Formação Cultural (UFC)Tel.: (11) 3351-8152

Page 97: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

95

Formação em Música

O Governo do Estado também oferece, ao jovem paulista, a oportunidade de obter for-

mação musical de excelência nos segmentos erudito e popular, dando bolsa integral a

alunos, por meio dos Projetos de Formação Iniciante, Média e Profissionalizante do Centro

de Estudos Musicais Tom Jobim e do Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de

Campos, de Tatuí.

Como oportunidade de aprimorar o nível técnico e o artístico dos jovens, paralelamente

à difusão da Cultura no Estado, a Secretaria de Estado da Cultura oferece uma série de

projetos, dentre os quais se destacam:

Universidade Livre de Música (alunos com idades entre 7 e 30 anos);

Conservatório de Tatuí (alunos com idades entre 7 e 30 anos);

Banda Sinfônica Jovem (músicos bolsistas com idades entre 15 e 28 anos);

Coral Jovem (músicos bolsistas com idades entre 18 e 29 anos);

Orquestra Tom Jobim (músicos bolsistas com idades entre 13 e 25 anos);

Festival de Inverno de Campos do Jordão (músicos bolsistas com idades entre

12 e 30 anos). Há prêmio para o bolsista de maior destaque durante o Festival;

Ópera Studio (alunos com idades entre 20 e 30 anos);

Interno de Música Popular (alunos com idades entre 15 e 29 anos);

Orquestra Sinfônica Jovem (músicos bolsistas com idades entre 13 e 25 anos).

Os projetos envolvem centenas de jovens, que realizam inúmeras apresentações em todo

o Estado.

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.brTel.: (11) 3351-8000

Fábricas de Cultura

Projeto de formação cultural, tem como perspectiva a inclusão social de adolescentes de

14 a 19 anos em diversos distritos da Grande São Paulo.

Durante dez meses, os jovens atendidos se dedicam, durante nove horas semanais, a oficinas

Page 98: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

96

de circo, teatro, dança e música e à montagem de espetáculos, que serão apresentados

ao público, em 2008, nos Centros Unificados Educacionais (CEUs).

Os participantes recebem ajuda de custo no valor de R$ 50,00 por mês e todos os espe-

táculos são itinerantes, de forma que as comunidades dos respectivos distritos assistirão,

ao final do ciclo, a todas as montagens conduzidas pelo programa.

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.brwww.fabricasdecultura.sp.gov.brTel.: (11) 3351-8053

Projeto Guri

Apesar de não ser um projeto específico para jovens, o Projeto Guri merece destaque pelo

sucesso da iniciativa, que teve seu início em dezembro de 1995 com a proposta de pro-

mover a inclusão social, usando a música como meio para desenvolver as potencialidades

individuais da criança e do adolescente.

Hoje o projeto atende mais de 50 mil pessoas no Estado de São Paulo e está ampliando

o número de vagas.

Alguns dos grupos musicais que se destacam no projeto são: Orquestra Completa (violino,

viola, cello, baixos, madeiras, metais, percussão e canto), Orquestra de Cordas (violino,

viola, cello, baixos, percussão e canto), Violões (violões, percussão e canto) e Violões e

Cavaquinho (violão, cavaco, percussão e canto).

Secretaria Estadual da Culturawww.cultura.sp.gov.brwww.projetoguri.com.brTel.: (11) 3363-3355E-mail: [email protected]

Page 99: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

97

Esporte

Campeonatos Estaduais / Jogos Abertos

Com o objetivo de desenvolver o intercâmbio social e esportivo, difundir a prática de várias mo-

dalidades esportivas e dar oportunidade aos jovens de aperfeiçoarem suas aptidões física, técnica

e tática, o Governo do Estado de São Paulo promove campeonatos estaduais e jogos abertos,

fazendo surgir novos talentos no panorama desportivo estadual.

Jogos Regionais

Direcionados às representações municipais do interior do Estado, os Jogos Regionais são

realizados anualmente em oito regiões esportivas. São disputadas 22 modalidades oficiais:

atletismo, basquetebol, biribol, bocha, capoeira, ciclismo, damas, futebol, futebol de salão,

ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, caratê, malha, natação, tae kwon do,

tênis, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrez.

Jogos Abertos do Interior

Os Jogos Abertos são realizados anualmente desde o ano de 1936. São disputadas 24

modalidades oficiais. Tem como objetivo coroar o desenvolvimento da prática desportiva

nos municípios do Estado de São Paulo, classificados nos Jogos Regionais, e contribuir para

o aprimoramento técnico das diversas modalidades em disputa.

Jogos Abertos Brasileiros

Acontece há mais de 20 anos e os participantes são os atletas campeões dos Jogos Abertos

do Interior. Tem como objetivo coroar o desenvolvimento da prática desportiva nas regiões

Sudeste, Sul, e Centro-Oeste, classificados nos Jogos Abertos Estaduais.

O Campeonato é composto de quatro modalidades de esporte coletivo (basquetebol, futsal,

vôlei e handebol) e três modalidades de esporte individual (atletismo, natação e judô).

Page 100: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

98

Participam desse Campeonato nove Estados: São Paulo, Espírito Santo, Mato Gros-

so, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná e Rio

Grande do Sul.

Olimpíada Colegial

A competição existe há mais de 25 anos e acontece em parceria com a Secretaria Esta-

dual de Educação. Tem por objetivo estimular a prática do esporte como instrumento da

educação, promovendo a melhoria da qualidade de vida, a auto-estima, a integração, o

intercâmbio e a confraternização dos estudantes da rede pública do Estado de São Paulo.

As modalidades disputadas são: atletismo, tênis de mesa, xadrez, dama, basquetebol,

vôlei, handebol e futsal.

Jogos Escolares

Acontecem paralelamente à Olimpíada Colegial e têm como objetivo descobrir novos

talentos. Participam alunos de escolas públicas e particulares. A faixa etária é a mesma da

Olimpíada Colegial e também as modalidades esportivas. No final, os atletas vencedores

dos Jogos Escolares e os vencedores da Olimpíada Colegial disputam entre si para formar a

equipe que vai representar o Estado de São Paulo nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs).

Ambos os sexos disputam oito modalidades esportivas: atletismo, basquetebol, futebol de

salão, handebol, judô, natação, voleibol e xadrez.

Copa Futsal do Estado de São Paulo / Copa Handebol do Estado de São Paulo

Para incentivar a prática do futsal e do handbol no Estado de São Paulo e favorecer a des-

coberta de novos atletas, são realizados campeonatos sub-regionais e regionais, voltados

para jovens a partir de 15 anos. Na final estadual, acontece a disputa entre as 14 Regiões

Administrativas, mais a campeã do ano anterior e mais o time da cidade-sede.

Page 101: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

99

Pró-Natação / Pró-Atletismo / Ginastrada - Festival de Ginástica e Dança /

Campeonato Estadual de Futebol / Campeonato Paulista de Futebol Feminino

Inúmeros campeonatos são desenvolvidos em todo o Estado de São Paulo a fim de presti-

giar diferentes modalidades, possibilitar a descoberta de novos valores, e disseminar novos

conhecimentos técnicos na área.

Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismowww.selt.sp.gov.brTels.: (11) 3241-5822 / 3105-9877

Centro de Excelência Esportiva

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Esportes, Lazer e Turismo mantém, na

Capital paulista, um Centro de Excelência Esportiva que adota atletas de judô, atletismo e/ou natação,

de todo o Estado, com potencial de alcançar o nível nacional ou o internacional de competição.

Em parceria com as Federações Aquática Paulista, Paulista de Judô e Paulista de Atletismo, o

Centro de Excelência Esportiva proporciona atendimento integral ao jovem esportista e oferece

todas as condições necessárias para o treinamento de alto rendimento.

Os atletas ficam alojados no Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães e têm assistência

médica, técnica, reforço escolar e nutricional.

Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismowww.selt.sp.gov.br

Jogos com Identidade Cultural

O Estado de São Paulo orgulha-se de acolher em seu território uma série de culturas e grupos

com gostos e habilidades específicas. Uma das maneiras de valorizar essa diversidade é por meio

dos Jogos com Identidade Cultural.

São praticados por pessoas de todas as idades, mas o jovem é sempre um participante efusivo da

atividade: no campo ou na torcida, o jovem aproveita cada oportunidade para conhecer outro

grupo, trocar experiências e assim reanimar a sua cultura e sua tradição.

São atividades previstas nos Jogos com Identidade Cultural: campeonato estadual de truco;

festival de damas, tênis de mesa e xadrez; jogos indígenas do Estado de São Paulo.

Page 102: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

100

Curiosidade: Os Jogos Indígenas do Estado de São Paulo são realizados em parceria com

o município-sede. Durante quatro dias, são oferecidos alojamento e refeições aos partici-

pantes, que competem nas seguintes modalidades: atletismo, arco e flecha, zarabatana,

futebol, peteca, luta corporal e cabo-de-guerra.

Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismowww.selt.sp.gov.br

Noite Esportiva

À noite, o jovem paulista também tem a oportunidade de se divertir fazendo esporte. O projeto

Noite Esportiva funciona de terça a sábado, das 21h às 2h, promovendo diversas atividades

físicas, sempre com orientação de um profissional.

O objetivo é incentivar a participação e aumentar as opções de entretenimento do jovem no

período noturno e acontece em Conjuntos Desportivos do Governo do Estado.

Secretaria Estadual de Esporte, Lazer e Turismowww.selt.sp.gov.br

Esporte Social

Criado com o objetivo de democratizar o acesso à prática esportiva e de lazer, o Programa Esporte

Social é uma iniciativa que visa a estabelecer convênios e parcerias entre o Governo do Estado e

as prefeituras municipais ou instituições do terceiro setor com natureza esportiva.

O programa é voltado ao atendimento de crianças e adolescentes com idades entre 7 e 18 anos. A

entidade ou prefeitura parceira deverá implantar e manter núcleos de esporte e lazer, com caráter

formativo-educacional, a fim de proporcionar, ao jovem participante, a oportunidade de práticas espor-

tivas e de lazer com vistas à promoção de inclusão social, de saúde; a valorização das raízes e heranças

culturais; a conscientização de princípios socio -edu cativos (co-educação, cooperação, emancipação,

totalidade, participação e regionalismo); a reflexão sobre nossos direitos e deveres; a solidariedade;

o aprimoramento do desenvolvimento psicomotor; e melhora do condicionamento físico.

Secretaria Estadual de Estado de Esportes, Lazer e Turismowww.selt.sp.gov.brTel.: (11) 3241-5822, ramal 1110

Page 103: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

101

Cidadania, Desenvolvimento Social, Emprego e Renda

Ação Jovem

O projeto Ação Jovem é o mais abrangente projeto de transferência de renda para jovens do

Estado de São Paulo: atualmente, atende 90 mil jovens. É dirigido aos jovens de 15 a 24 anos, de

ambos os sexos, que não concluíram o ensino fundamental e/ou médio, principalmente aqueles

pertencentes a famílias com renda mensal de até dois salários mínimos.

Coordenado pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), o projeto

acontece em parceria com as Secretarias Estaduais da Educação, da Saúde, do Emprego e Rela-

ções de Trabalho, do Desenvolvimento (Centro Paula Souza), com as prefeituras dos municípios,

entidades sociais e empresas que proporcionam cursos profissionalizantes para os jovens.

O objetivo é oferecer condições para o retorno e/ou permanência do jovem na escola (incluindo

um subsídio financeiro mensal); estimular a conclusão da escolaridade básica de todos os jovens

paulistas; e propiciar o acesso a cursos profissionalizantes, possibilitando, assim, sua futura in-

serção no mercado de trabalho.

Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Socialwww.desenvolvimentosocial.sp.gov.br

Acessa São Paulo

O Governo do Estado de São Paulo desenvolve o Programa Acessa São Paulo para garantir,

principalmente ao jovem, o acesso irrestrito às novas tecnologias da informação e comunicação,

em especial à Internet, contribuindo para o seu desenvolvimento social, cultural, intelectual e

econômico.

O programa oferece espaços públicos com computadores para acesso gratuito e livre à Internet.

As unidades são implantadas em parceria com as prefeituras paulistas e com as secretarias e ór-

gãos do Governo do Estado, atendendo aos cidadãos em postos do Poupatempo, nos terminais

Page 104: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

102

de ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), nas estações de trens da

Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô, nos Centros de Integração da

Cidadania (CIC), entre outros.

O Acessa São Paulo é o maior programa de inclusão digital da América Latina. São 404 postos

em funcionamento, espalhados por 353 municípios do Estado e equipados com mais de três mil

microcomputadores, e outros 50 estão sendo implantados. O programa já realizou mais de 28

milhões de atendimentos, desde a inauguração do primeiro posto, em 2000, e possui cadastro

com cerca de 1,5 milhão de usuários.

O Acessa São Paulo é um programa vinculado à Secretaria de Gestão Pública e é gerido pela

Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).

Secretaria Estadual de Gestão Públicawww.gestaopublica.sp.gov.brwww.acessasp.sp.gov.br

Programa de Jovens – Meio Ambiente e Integração Social (PJ - Mais)

O programa acontece há dez anos e tem como objetivo promover a inclusão social de jovens

entre 15 e 21 anos de idade, simultaneamente conservando e recuperando o meio ambiente.

Proporciona a educação ecoprofissional e a formação integral de jovens em situação de vulnera-

bilidade social. O público-alvo são jovens que estudam na rede pública de ensino e residem em

zonas periurbanas e no entorno de áreas protegidas da Reserva de Biosfera do Cinturão Verde

da Cidade de São Paulo.

A capacitação dura dois anos, simultaneamente à educação do ensino médio, com atividades

que se desenvolvem em 14 Núcleos de Educação Ecoprofissional (NEEs) do Programa, condu-

zidos em parceria com prefeituras e entidades locais, nas cidades de Cajamar, Cotia, Caieiras,

Diadema, Embu-Guaçu, Guarulhos, Itapecerica da Serra, Paraibuna, Santo André, São Bernardo

do Campo, São Paulo e São Roque.

A formação técnica dos jovens se dá em quatro oficinas:

produção e manejo agrícola e florestal sustentáveis;

turismo sustentável;

Page 105: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

103

consumo, lixo e arte;

agroindústria artesanal.

As ações desenvolvidas visam à formação integral do aluno, o que implica o resgate de valores

ligados à solidariedade, à auto-estima, à cidadania e à valorização da natureza. Além disso, o

programa oferece ao jovem qualificação profissional para atuar no ecomercado de trabalho,

além de fomentar ecomercados de trabalho locais voltados para a empregabilidade e geração

de renda do jovem.

Os jovens qualificados pelo PJ-Mais possuem amplo campo de atuação profissional, entre os

quais se destacam a produção de alimentos orgânicos e mudas florestais, o reflorestamento e

a recuperação de áreas degradadas, o apoio à gestão de parques, a monitoria em educação

ambiental, a mobilização comunitária para o desenvolvimento sustentável, o turismo sustentável

e suas diversas modalidades (ecoturismo, turismo rural, entre outras), a reciclagem de resíduos,

o artesanato e a produção caseira de gêneros alimentícios.

Secretaria Estadual do Meio AmbienteInstituto Florestal (IF)www.ambiente.sp.gov.brFone: (11) 6232-3116

Jovem Rural

O projeto surgiu em 2002, quando foi identificada, pelos técnicos do Instituto de Terras de São

Paulo (Itesp), a demanda por um atendimento aos jovens residentes em oito assentamentos

rurais e em áreas remanescentes de quilombos. Tem como objetivo proporcionar atividades que

favoreçam o conhecimento sobre a importância da organização social, as oportunidades de

geração de renda, a valorização dos aspectos culturais, de esporte e lazer, de forma a construir,

nesses locais, um ambiente estimulante para os jovens.

A principal ação é a formação de grupos de cidadania nos assentamentos e quilombos, que envolvem

jovens das diferentes comunidades. Essa atividade visa a promover a integração entre os diferentes

grupos e discutir questões sobre responsabilidade social, saúde, incentivo à organização, valorização

pessoal, democratização no acesso à informação e ao ensino universitário.

Page 106: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

104

Esses grupos também participam de atividades culturais e esportivas, como Oficinas sobre

Sexualidade, Cursos de Apicultura, Oficinas de Corte e Costura, Cursos de Informática Bá-

sica, entre outras.

O projeto Jovem Rural diferencia-se pela efetiva participação dos jovens em todas as etapas,

como gestores e organizadores dos encontros, viabilizando a infra-estrutura, a alimentação e o

transporte necessário. Esse espaço de socialização, de discussão dos problemas comuns e locali-

zados, a busca pela inclusão econômica e social, por meio de diversas práticas que pouco utiliza

de recursos financeiros e de muita vontade de fazer, é o que torna esse projeto inovador.

Secretaria Estadual de Justiça e Defesa da CidadaniaInstituto de Terras de São Paulo (Itesp)www.justica.sp.gov.brwww.itesp.sp.gv.br - e-mail: [email protected] Tel.: (11) 3293-3300

Centro de Integração da Cidadania (CIC)

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) é um programa da Secretaria da Justiça e da Defesa

da Cidadania que visa proporcionar o acesso à Justiça, por intermédio de serviços públicos de

qualidade, para a população e o incentivo à cidadania comunitária.

Nas unidades do CIC, a população tem acesso a serviços públicos gratuitos e pode participar

ativamente de ações para o desenvolvimento local, por intermédio de palestras informativas sobre

temas diversos, como oficinas culturais, orientações social e jurídica, mediação comunitária de

conflitos, reuniões do Conselho Local de Integração da Cidadania (Clic) e atividades educativas

de promoção e conscientização acerca de direitos humanos e cidadania, focadas no Programa

Estadual de Direitos Humanos.

Eventos mensais – Sabadania, Cidadania para Todos e Mini-jornadas

Sabadania

Projeto mensal, o Sabadania comemora o aniversário de um dos postos fixos do CIC. É

feita uma verdadeira festa da cidadania com a comunidade e os parceiros do CIC, que

promovem atividades, sobretudo, de lazer e cultura.

Page 107: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

105

Cidadania para Todos e Mini-jornadas

É por meio desses dois eventos (mensal e quinzenal) que o CIC presta serviços públicos

itinerantes em regiões mais afastadas.

Serviços disponíveis nos postos fixos do CIC

Emissão de documentos: RG, carteira de trabalho, segunda via de certidões de casamento, nascimento e óbito e atestado de antecedentes criminais;

Acesso gratuito à Internet, com o programa Acessa São Paulo;

Câmara de Mediação (prevenção e resolução de conflitos);

Sala de leitura, com livros, jornais e revistas;

Orientação social;

Posto de atendimento do Procon-SP;

Posto de atendimento da CDHU;

Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT);

Delegacias (atendimento a pequenas ocorrências e orientações);

Defensoria Pública;

Juizado Especial Cível (antigo Pequenas Causas);

Juizado Especial Federal (resolução de problemas com INSS, FGTS e Caixa Econômica Federal);

Procuradoria de Assistência Judiciária (orientação jurídica).

Endereços dos CICs - atendimento de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas

CIC Leste - Itaim PaulistaRua Padre Virgílio Campello, 150 Encosta Norte - Itaim Paulista

CIC Oeste - José Soares da SilvaEstrada de Taipas, 990 - Jd. Panamericano - Jaraguá

CIC Norte - Jova RuralRua Ari da Rocha Miranda, 36 - Jova Rural - Jaçanã

CIC Sul - Jardim São LuísRua José Manoel Camisa Nova, 100 - Jardim São Luís

CIC Casa da Cidadania (funciona em regime de plantão)Rodovia dos Imigrantes, km 11,5 - casa 19 - Vila Guarani - Jabaquara

Page 108: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

106

CIC Feitiço da VilaEstrada de Itapecerica, 8887 - Capão Redondo

CIC Guarulhos - Bairro dos PimentasAvenida Capão Bonito, 64 - Bairro dos Pimentas

CIC Ferraz de VasconcelosAvenida Américo Trufelli, 60 - Conj. Residencial José Chacon Moriel - Ferraz de Vasconcelos

CIC Francisco MoratoAvenida Tabatinguera, 45 - Centro - Francisco Morato

CIC Campinas - Doutor Fernando de Cássio RodriguesRua Odete Therezinha Octaviano Santucci, 92 - Bairro Vida Nova - Campinas

Secretaria Estadual de Justiça e Defesa da Cidadaniawww.justica.sp.gov.brTel.: (11) 3291-2600

Programa de Estágios da Fundap

O Programa de Estágios da Fundap tem como objetivo oferecer a estudantes oportunidades de

formação nos campos educacional, profissional e de cidadania, mediante aprendizado prático,

orientado para complementar o conhecimento oferecido pela educação formal.

O Programa estabelece com as escolas estreita cooperação, em busca da identificação da de-

manda existente, ao mesmo tempo em que estabelece parcerias com órgãos governamentais das

Administrações direta e indireta. Assim, proporciona oportunidades diferenciadas que permitem

ao estudante ter uma visão integrada do serviço público – uma nova visão de governar – des-

pertando seu interesse para o campo de trabalho oferecido por esse setor.

O aprendizado ocorre de forma a atender às necessidades de todos os envolvidos no processo:

as escolas nas quais o estudante realiza seu curso; os órgãos governamentais; e os estudantes

(do ensino médio, da educação técnica e do ensino superior).

Buscando sempre o aperfeiçoamento do seu programa, a Fundap passou a selecionar seus candi-

datos às vagas de estágio por meio de seleção pública, aberta a todos os interessados (divulgada

no Diário Oficial do Estado e na Internet - www.fundap.sp.gov.br). Com essa filosofia, em outubro

Page 109: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

107

de 2007, havia 4.158 vagas disponíveis para estágios, em 54 órgãos e unidades governamentais

ou não-governamentais, no Estado de São Paulo, distribuídas entre 158 municípios.

Secretaria de Gestão PúblicaFundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap)www.estagio.fundap.sp.gov.brFone: (11) 3066-5660

Jovem Cidadão – Meu Primeiro Trabalho

Ciente da dificuldade enfrentada pelos jovens para conseguir inserção no mercado de trabalho, o

Governo do Estado desenvolve, desde 2000, o Programa Jovem Cidadão – Meu Primeiro Trabalho.

O programa acontece em parceria com empresas e entidades sem fins lucrativos e tem como

principal objetivo oferecer, ao jovem estudante do Ensino Médio da Rede Pública Estadual da

Região Metropolitana de São Paulo, com idade entre 16 e 21 anos, a oportunidade de entrar

no mercado de trabalho por meio de estágio remunerado.

O estágio tem duração de seis meses, prorrogáveis por igual período, e é desenvolvido em jornada

diária de quatro, cinco ou seis horas. O valor mínimo da bolsa-estágio varia entre R$ 130,00, R$

162,50 e R$ 195,00, conforme a carga horária. O Governo do Estado (por meio da Secretaria

de Emprego e Relações do Trabalho – Sert) contribui com R$ 65,00 desse valor, além do seguro

de vida e de acidentes pessoais. A instituição parceira responsabiliza-se pelo complemento da

bolsa, e também pelo vale-transporte.

O Jovem Cidadão já abriu a oportunidade a mais de 83 mil jovens paulistas.

Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho (Sert)www.emprego.sp.gov.br ewww.meuprimeirotrabalho.sp.gov.brTel. (11)3241-7475 / 7485

Banco do Povo Paulista

Um desafio posto ao jovem, ou qualquer outro cidadão paulista que queira tornar-se um

pequeno empreendedor, é obter pequenos financiamentos. Para contribuir com a solução

desse problema, o Governo do Estado de São Paulo criou o programa Banco do Povo Paulista,

que financia empreendedores de pequenos e micronegócios, com recursos entre R$ 200,00

Page 110: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

108

e R$ 5.000,00. Os empreendedores, formais ou informais, devem residir no município há mais

de dois anos e exercer atividade produtiva há, no mínimo, seis meses, com renda máxima anual

de R$ 150.000,00 e sem restrições de crédito.

Esse é o objetivo das 440 agências espalhadas nos 434 municípios paulistas: ampliar o acesso

ao crédito com a finalidade de ampliar o empreendedorismo paulista.

A Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho é a executora do programa tendo

as prefeituras dos municípios onde estão localizadas as agências como parceiras. A operadora

financeira é o Banco Nossa Caixa.

Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho (Sert)www.emprego.sp.gov.brTel (11) 3241-7167 / 7132

Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT)

Ao jovem que queira ingressar no mercado de trabalho, uma das oportunidades que o Governo

do Estado de São Paulo disponibiliza são os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs).

Os PATs são centros públicos de atendimento e cadastramento dos cidadãos, que oferecem servi-

ços gratuitos de intermediação e recolocação de mão-de-obra, captação de vagas em empresas,

encaminhamento do seguro-desemprego, emissão de carteira de trabalho, além de informações

e inscrições para os programas de qualificação profissional e de atendimento à pessoa com defi-

ciência. Os serviços são oferecidos em parceria com os governos federal, estadual e municipal.

Atualmente, existem 204 PATs em funcionamento em todo o Estado.

Secretaria de Estado do Emprego e Relações do Trabalho (Sert)www.emprego.sp.gov.br/patTels.: (11) 3241-7120 / 7138 / 7173 / 7237

Page 111: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

Próximos Passos

Page 112: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

110

Existem inúmeras ações possíveis (e necessárias) visando ao desenvolvimento e

for ta lecimento das Políticas Públicas de Juventude no Estado de São Paulo. Todas as informações

contidas neste caderno (e na publicação que sistematizará todos os Encontros) devem ajudar os

gestores a terem idéias e pensarem caminhos para viabilizá-los.

Além disso, algumas dicas podem ser úteis para o gestor que deseja:

Criar um Conselho Municipal de Juventude;

Participar de debates, fóruns e conferências;

Participar da Rede Estadual de Gestores de Juventude.

Criar um Conselho Municipal de Juventude

Contextualização Histórica

Na segunda metade do século XX, surge um movimento liderado por alguns ideólogos contra

o esvaziamento do conteúdo democrático vivido na democracia representativa. O conceito de

esfera pública ganha força no mundo todo; indivíduos livres e iguais discutem e deliberam de-

mocraticamente sobre questões políticas nas quais deve prevalecer o melhor argumento.

Particularmente, no Brasil, esse movimento é reforçado pelas condições em que ocorreu nossa

transição democrática: a critica à centralização decisória, identificada com o autoritarismo de

20 anos de ditadura, ajudou a promover a participação da sociedade e a descentralização das

políticas públicas.

Mais especificamente nos anos 1970 surgem, da organização da sociedade civil, os Conselhos

Comunitários. Esses conselhos eram compostos apenas por representantes da sociedade civil,

de forma não-institucionalizada, e concentravam suas forças na mobilização e pressão da co-

munidade ao governo.

Page 113: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

111

Constituição de 1988

A importância e a força desse movimento popular foram contempladas pela Constituição Cidadã

de 1988. Assim, a Constituição abriu novos caminhos à participação da sociedade ao declarar

em seu artigo 1o: "Todo poder emana do povo que o exerce por meio de representantes eleitos

ou diretamente nos termos desta Constituição". E estabeleceu, em seu contexto, diferentes

modalidades de participação direta da população, consagrando, assim, o principio de que a

democracia brasileira não é apenas representativa, mas também participativa.

Democracia – Governo do povo, pelo povo e para o povo

Além do plebiscito, do referendo, e da iniciativa popular de projetos de lei (art.14), a Constituição

consagrou outras formas de participação, entre as quais vamos destacar os Conselhos.

Conselhos Institucionais

Esses se diferenciam dos Conselhos Comunitários não apenas pela sua institucionalização,

mas também por sua composição: fazem parte dele, a sociedade civil e o Poder Público.

As formas institucionais que podem revestir um conselho são as mais diversas. O conselho

pode estar previsto na Constituição ou em Leis que regulamentam os princípios constitu-

cionais, e ser criado por meio de lei ou decreto. É regido por regulamento próprio e sua

composição, na maioria das vezes, é paritária, ou seja, tem o mesmo número de represen-

tantes da sociedade civil e do governo.

Tipos de Conselho Institucionais

Um exemplo de conselho previsto na Constituição Federal é o Conselho da República. Em

seu artigo 89, a Constituição brasileira dispõe que: "O Conselho da República é órgão

superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

I – o vice-presidente da república;

II – o presidente da Câmara dos deputados;

III – o presidente do Senado Federal;

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112

IV – os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

V – os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

VI – o ministro da Justiça;

VII – seis cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos de idade, sendo dois

nomeados pelo Presidente da Republica, dois eleitos pelo Senado Federal e dois

eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a

recondução".

Estão também previstos os conselhos vinculados à implementação de ações focalizadas,

como os Conselhos Gestores de Programas Governamentais (merenda, ou alimentação

escolar, ensino fundamental, financiamento).

Existem ainda os Conselhos de Direitos Humanos envolvidos com temas transversais, que

permeiam os direitos básicos e comportamentos dos indivíduos na sociedade (violência

contra a mulher, etc.).

E, finalmente, os Conselhos de Políticas Públicas, que tratam de políticas setoriais definidas

por leis federais de caráter universal (saúde, educação, cultura), ou da elaboração, implan-

tação e controle de políticas públicas.

Dentre os Conselhos de Políticas Públicas, o precursor é o Conselho da Criança e do Adoles-

cente, criado por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente/ Lei 8.069-90.

O Estatuto da Criança e do Adolescente é baseado no princípio constitucional, especifica-

do no artigo 227 "É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao

adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação,

ao lazer e à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convi-

vência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência,

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão".

Da mesma maneira são exemplos o Conselho da Juventude, do Trabalhador, da Consci-

ência Negra, do Idoso, etc.

Page 115: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

113

Definição de Conselhos de Políticas Públicas

Independentemente da sua natureza jurídica, os conselhos são sempre órgãos de partici-

pação da sociedade na gestão publica, na elaboração de políticas, e possibilita à população

o acesso a espaços nos quais são tomadas decisões políticas, criando condições para um

sistema de vigilância sobre a gestão pública, implicando maior cobrança de prestação de

contas do Executivo, buscando, portanto, maior eficiência econômica e social no uso dos

recursos públicos, mecanismo conhecido como Controle Social.

Esferas de Atuação

Os Conselhos de Políticas Públicas não atuam junto com o Poder Legislativo, mas sempre

junto com o Poder Executivo. Mas podem existir em todos os entes federativos, isto é: nos

municípios, nos Estados e na União.

Natureza

Os Conselhos de Políticas Públicas podem ter natureza consultiva ou deliberativa.

Os conselhos de natureza consultiva são aqueles que têm como função acompanhar, anali-

sar, indicar, propor, estimular e implementar as ações do Governo. Um conselho consultivo

ativo propõe diretrizes para a política local, assim como novas parcerias, articulação entre

áreas de governo e da sociedade civil, etc. Como exemplo, podemos citar os Conselhos

Estaduais Paulistas de Segurança Alimentar, da Juventude e do Idoso.

Já os conselhos de natureza deliberativa são aqueles que têm o poder de deliberar sobre

determinadas questões relacionadas ao tema. Também fazem parte do seu trabalho estu-

dar e propor diretrizes para a política local, mas, além disso, o conselho deliberativo tem

o poder de fiscalizar, estabelecer normas, determinar a realização de estudos, e aplicar

multas e penalidades. Como exemplo, podemos citar os Conselhos Estaduais Paulistas

do Meio Ambiente, da Criança e do Adolescente e o de Defesa do Patrimônio Histórico,

Arqueológico Artístico e Turístico.

Conselho Municipal de Juventude

Muitos municípios, em todo o Brasil, e particularmente no Estado de São Paulo, vêm se

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114

mobilizando para o tema e reconhecendo a importância de se criar um Conselho Muni-

cipal de Juventude. O Governo do Estado apóia essa iniciativa e, por meio da Unidade de

Programas para a Juventude, pretende auxiliar todos os interessados na implementação

dessa iniciativa.

Não há dúvidas de que um Conselho construído num processo plural e coletivo abre cami-

nhos importantes para o desenvolvimento de uma democracia cada vez mais participativa.

Além de contribuir para uma política municipal mais qualificada e adequada aos anseios

do jovem munícipe e possibilitar ao jovem uma excelente oportunidade de exercer sua

cidadania.

Considerações importantes para implantar um Conselho Municipal de Juventude

Na tentativa de auxiliar os municípios (e seus cidadãos) que tenham o desejo, mas ainda

muitas dúvidas, seguem algumas considerações sobre o processo de implantação de um

Conselho Municipal de Juventude. Apresentamos também alguns caminhos que podem e

devem ser adaptados à realidade e à necessidade de cada um.

DA CRIAÇÃO:

A discussão sobre o tema e a motivação para formar o Conselho Municipal de Juventude

deve surgir de reuniões organizadas com a comunidade jovem em todas as áreas do mu-

nicípio e pode culminar na organização de um evento similar a um Fórum sobre Políticas

Públicas da Juventude;

Para esse fórum, podem ser convidados representantes da comunidade e do Poder Público

municipal (Executivo, Legislativo, membros do Ministério Público);

Na conclusão dos trabalhos, podem ser apresentadas as normas estabelecidas para a im-

plantação do conselho, incluindo sugestão e representantes da juventude a serem eleitos

no município.

DOS CONSELHEIROS:

O número e a proporção de representantes no conselho devem atender às expectativas

dos jovens munícipes;

Recomenda-se que a faixa etária dos representantes não ultrapasse os 29 anos, principal-

mente da sociedade civil organizada.

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115

DA ELABORAÇÃO DA LEI OU DECRETO:

Se for lei: A minuta do projeto de lei para criar o Conselho deve ser entregue à Câmara dos

Vereadores para aprovação, podendo ser de iniciativa do prefeito, de um vereador, ou mesmo

da população – que encaminha proposta por meio de uma entidade da sociedade civil registrada,

obedecendo ao percentual mínimo de assinatura de 5% da população local.

Se for decreto: Nesse caso, a iniciativa deve ser do prefeito. O Poder Executivo deve publicá-lo

no Diário Oficial do Município – Seção de Atos do Prefeito.

A minuta de lei ou decreto poderá ser detalhada, e conter toda a constituição e funcionamento

do conselho ou conter apenas os aspectos gerais do conselho. Nos dois casos, em um dos seus

artigos deverá constar prazo para que o Poder Executivo publique decreto regulamentando o

conselho. O prazo para elaboração e aprovação do Regimento Interno do Conselho também

deverá constar da minuta.

ATENÇÃO: os municípios, assim como os Esta-dos, são entes federados, com autonomia legislativa e executiva. Cabe a cada município, portanto, pensar na melhor maneira de consti-tuir seu conselho. Sempre respeitando e obser-vando com muito cuidado as especi ficidades e as necessidades próprias.

Assim, apresentamos aqui uma minuta de projeto de lei e/ou decreto que deverá ser adaptada

de acordo com as características do seu município.

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116

Minuta de Projeto de Lei ou Decreto para criação do Conselho Municipal de Juventude

PROJETO DE LEI Nº .../200...OUMINUTA DE DECRETO Nº .../200...

Dispõe sobre o Conselho Mu-nicipal da Juventude e dá outras providências.

AUTOR: PODER EXECUTIVO OU LEGISLATIVO

CRIA O CONSELHO MUNICIPAL DA JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE ...(CIDADE) DECRETA

CAPÍTULO I

Do Conselho Municipal da Juventude

Art. 1o Fica criado o Conselho Municipal da Juventude, órgão colegiado de caráter perma-

nente consultivo, que tem por finalidade a representação da população jovem e o assessoramento

a prefeitura municipal no que se refere às políticas públicas de juventude, assegurando o pleno

exercício dos seus direitos individuais.

Parágrafo Único - Para fins no disposto nessa Lei e/ou Decreto, considera-se jovem a parcela

da população entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.

Art. 2o Ao Conselho Municipal da Juventude, compete:

I - discutir, propor, formular e articular políticas públicas para a juventude;

II - debater a realidade social, econômica, política e cultural de interesse da juventude;

III - estimular estudos e pesquisas relativas à juventude, com vistas a subsidiar o planeja-

mento das ações da prefeitura neste segmento;

IV - analisar e acompanhar as políticas globais e localizadas para a juventude, a fim de

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117

garantir seu efetivo e pleno exercício da cidadania;

V - promover o intercâmbio com entidades similares, nacionais e internacionais, públicas

ou privadas, com o objetivo de disseminar programas e ações relacionados à juventude;

VI - encaminhar ao prefeito propostas de políticas públicas, projetos de lei e outras iniciativas

que visem a assegurar e ampliar os direitos da juventude;

VII - garantir o cumprimento de legislações voltadas para a juventude;

VIII - acompanhar e avaliar ações governamentais e não-governamentais financiadas com

recursos públicos, vinculados à juventude;

IX - propor e estimular a criação de outros canais de participação dos jovens em órgãos

municipais;

X - fomentar o associativismo juvenil;

XI - mobilizar recursos, governamentais ou não, para a realização de programas e ações

relacionados á juventude;

XII - elaborar seu regimento interno.

Parágrafo único. O regimento interno de que trata o inciso XII deste artigo será elaborado

no prazo de 60 dias, após a constituição e nomeação da primeira composição do Conselho Mu-

nicipal da Juventude.

CAPÍTULO II

Da Composição do Conselho

Art. 3o O Conselho Municipal da Juventude será composto por representantes do Poder

Público e da sociedade civil, com reconhecida atuação na defesa e promoção dos direitos da ju-

ventude.

Sugestão dessa representação:

a) representantes do Executivo;

b) representantes da Câmara Municipal;

c) representantes da sociedade civil organizada.

I - Os representantes da sociedade civil organizada deverão ser portadores do título de

Page 120: Encontros Regionais Políticas Públicas de Juventude

118

eleitor, residir no município e não estar ocupando cargo eletivo ou em comissão.

II - Os representantes do Poder Público municipal serão indicados pelo prefeito dentre os

órgãos e entidades da Administração municipal.

§ 1o Cada representante terá um suplente com plenos poderes para substituí-lo provisoria-

mente em suas faltas ou impedimentos, ou, em definitivo, no caso de vacância da titularidade.

§ 2o O mandato dos conselheiros, de seus respectivos suplentes e do presidente do conselho

será de dois anos, permitida uma recondução.

ATENÇÃO: O Conselho Municipal de Política de Juventude oferece um novo canal de participa-ção e integração entre governo e organizações da sociedade civil. Todo ator ou movimento reconhecido que possa contribuir para a res-olução dos problemas da juventude pode e deve integrar o Conselho;No caso de uma possível eleição, portanto, é imprescindível ampla convocação da sociedade e das organizações de juventude existentes. As-sim a representação da sociedade civil refletirá a mais próxima realidade de cada município.

Art. 3o Os membros do Conselho Municipal da Juventude serão nomeados pelo prefeito,

empossando-os em até 30 dias, contados da data de publicação dessa nomeação no Diário Oficial

do Município.

Art. 4o Os membros do Conselho Municipal da Juventude poderão ser substituídos, me-

diante solicitação da instituição ou autoridade pública a qual estejam vinculados, que deverá ser

apresentada ao referido conselho, o qual fará comunicação formal do ato à instituição ou ao órgão

administrativo que representa.

Art. 5o A função de membro do Conselho Municipal da Juventude é considerada

serviço público relevante e não será remunerada.

Art. 6o Perderá o mandato, o conselheiro que:

I - desvincular-se do órgão de origem da sua representação;

II - faltar a três reuniões consecutivas ou a cinco intercaladas sem justificativa; que deverá

ser apresentado na forma prevista do regimento interno do conselho;

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III - apresentar procedimento incompatível com a dignidade das funções;

IV - for condenado por sentença irrecorrível, em razão do cometimento de crime ou con-

travenção penal.

Parágrafo único. A renúncia deverá ser lida na seção seguinte à de sua recepção, pela

Comissão Executiva do Conselho e a substituição se dará por indicação de novo representante

pela instituição ou pelo órgão administrativo.

CAPÍTULO III

Do Funcionamento do Conselho Municipal da Juventude

Art. 7o O Conselho Municipal da Juventude possuirá a seguinte estrutura:

I - secretariado executivo, composto de:

a) presidente;

b) vice-presidente;

c) secretário-geral; e,

d) secretário de comunicação.

II - comissões, constituídas por resolução do plenário, nos termos do regimento interno;

III - câmaras temáticas, constituídas por resolução do plenário, nos termos do regimento interno;

IV - grupos de trabalho, constituídos por resolução do plenário, nos termos do regimento interno;

V - plenário.

Comissões: formadas por integrantes do Conselho, podem ser de caráter perene e

são bastante úteis para analisar questões técnicas a respeito de matérias discutidas em

plenário. Exemplo: Comissão técnica para analisar uma determinada lei que impacta

a vida do jovem.

Grupos de trabalho: formado por integrantes do conselho e são bastante úteis para

tratar de assunto que tem prazo determinado para acontecer. Exemplo: Grupo de

trabalho de comunicação para um evento.

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120

Câmara temática: formada por integrante do conselho para estudar e pesquisar sobre

um tema específico da juventude. Exemplo: Câmara temática para pesquisar e elaborar

campanhas sobre um tema correlato ao dia-a-dia do jovem.

Plenário: reunião aberta a todos os integrantes do conselho, na qual se discute e

delibera sobre matérias relacionadas às atribuições do Conselho.

§ 1o O secretariado executivo, de que trata o inciso I deste artigo, será eleito em votação

aberta entre seus pares e deverá respeitar a proporcionalidade estabelecida entre os representantes

do Poder Público e os representantes da sociedade civil organizada e sua competência será definida

no regimento interno.

§ 2o Em caso de empate nas votações do secretariado executivo, o presidente terá o voto

de desempate.

Art. 8o As reuniões do Conselho Municipal da Juventude serão realizadas com a presença

mínima de três quartos de seus membros, em primeira convocação, ou com o número a ser definido

em seu regimento interno, em segunda e última convocação.

Art.9o O Conselho Municipal da Juventude instituirá seus atos, por meio de pareceres e

resoluções aprovadas pela maioria de seus membros.

Art.10 O Poder Executivo prestará apoio necessário ao funcionamento do Conselho Mu-

nicipal da Juventude.

Art.11 Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

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121

Participar de Debates, Fóruns e Conferências

Debates, fóruns e conferências são sempre boas oportunidades para trocar idéias sobre deter-

minado tema. Participe e estimule bate-papos sobre questões relevantes para o jovem na sua

cidade. Procure chamar grupos diferentes, apresentar experiências inovadoras, misturar Poder

Público e sociedade civil. Quando sociedade civil e Poder Público discutem juntos, ambos apri-

moram seus trabalhos.

A participação do jovem nos espaços de discussão de políticas públicas de juventude é particularmente

interessante, pois, ao mesmo tempo em que enriquece a discussão – ninguém sabe melhor do que

o próprio jovem das suas necessidades, desejos, dúvidas, medos e potencialidades, – é um espaço

de formação política, cidadã.

Nos dias 29 e 30 de março de 2008, ocorrerá, na cidade de São Paulo, a I Conferência Estadual

de Políticas Públicas de Juventude. Todos estão convidados a comparecer – bem como a estimular

a realização e a participação nas Conferências Regionais.

Participar da Rede Estadual de Gestores de Juventude

É muito comum os gestores municipais enfrentarem problemas semelhantes em momentos dife-

rentes e soluções serem adaptadas de forma exitosa de um local para outro. Assim, é importante

compartilharmos nossas histórias (com seus obstáculos e aprendizados) e também aprendermos

uns com os outros.

Foi essa certeza que motivou a criação e oficialização (por portaria) da Rede Estadual de Ges-

tores de Juventude, que funciona basicamente via e-mails e em reuniões regionais (como este

Encontro). Não deixe de participar ou até mesmo organizar encontros com gestores da sua região

para troca de experiências.

Outro instrumento que visa à integração, à difusão de informações e conseqüente fortalecimen-

to do trabalho de toda a Rede é o Portal da Juventude Paulista (www.juventude.sp.gov.br). A

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participação de todos (gestores e cidadãos paulistas) é de suma importância para dinamizar e

atualizar as notícias a respeito das inúmeras ações voltadas para a juventude que acontecem nos

diversos municípios do Estado de Paulo.

Juventude, Esporte e Lazer

• Portaria do Coordenador, de 9/8/2005

Criando Rede Estadual de Gestores de Juventude, tendo como sede e coordenação-geral a

Coordenadoria de Programas para Juventude da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer,

com as seguintes finalidades:

1. Articular Políticas Públicas de Juventude no Estado de São Paulo envolvendo os Municípios

Paulistas que dispõem da seguinte estrutura administrativa voltadas para a juventude:

a) Secretaria Municipal de Juventude ou;

b) Coordenadoria Municipal de Juventude ou;

c) Diretoria Municipal de Juventude ou ainda;

d) Conselho Municipal de Juventude.

2. Aqueles Municípios que não se enquadram na disposição anterior poderão indicar um

interlocutor da Municipalidade que trate ou seja responsável pela articulação de Políticas

Públicas de Juventude junto à Prefeitura Municipal.

3. A Rede Estadual de Juventude será constituída por seus membros indicados pelos Pre-

feitos interessados e desenvolverá as seguintes atividades:

a) criar os Conselhos Municipais de Juventude (COJUV/M) nos municípios com o suporte

técnico da Coordenadoria da Juventude;

b) propor ao Executivo Municipal a criação de organismos públicos voltados para o desen-

volvimento de Políticas Públicas de Juventude;

c) desenvolver atividades e campanhas voltadas para o público jovem nas regiões e mu-

nicípios do Estado;

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123

d) propor ações e projetos de interessemunicipal ou de interesse do Estado voltados para

o público jovem.

4. Fica estabelecida a faixa etária compreendida entre 15 e 29 anos como "idade de ju-

ventude" conforme disposição do "Fórum Nacional de Secretários de Juventude".

5. Para participar da Rede o Prefeito deverá indicar o gestor responsável pela interlocução

entre Prefeitura e Coordenadoria da Juventude via e-mail.