encontro de boas prÁticas/experiÊncias exitosas da v … · semana de atualização pedagógica...

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ENCONTRO DE BOAS PRÁTICAS/EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DA V SAPIENS CADERNO DE RESUMOs PRÓ-REITORIA ACADÊMICA – PROAC

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Page 1: ENCONTRO DE BOAS PRÁTICAS/EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DA V … · Semana de Atualização Pedagógica – SAPIENS, que ocorre anualmente no Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ

ENCONTRO DE BOAS PRÁTICAS/EXPERIÊNCIAS EXITOSAS DA V SAPIENS

C A D E R N O D E R E S U M O s

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA – PROAC

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V SEMANA DE ATUALIZAÇÃO PEDAGÓGICA DAS PRÓ-REITORIAS DO UNIPÊ

CADERNO DE RESUMOS DO ENCONTRO DE BOAS PRÁTICAS/EXPERIÊNCIAS EXITOSAS Julho 2016

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ANA FLÁVIA PEREIRA MEDEIROS DA FONSECA

REITORA

PAULO DE TARSO HENRIQUE COSTA

PRÓ-REITOR DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

MARIANA DE BRITO BARBOSA

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO

FÁBIO MANOEL FERNANDES DE ALBUQUERQUE

PRÓ-REITOR DE PÓS-GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA

MARIANA DE BRITO BARBOSA

ORGANIZADORA DA V SAPIENS

COMISSÃO CIENTÍFICA DA V SAPIENS

ANA CÉLIA LISBOA DA COSTA

BÁRBARA LIMA SIMIONI LEITE

IZABEL LAMENHA

LISIEUX MARIE MARINHO DOS SANTOS ANDRADE

LIANA MARIA COSTA GOMES DE LIMA

MARIANA DE BRITO BARBOSA

IZABEL CAVALCANTI BARROS LAMENHA

JULIALIA CÁSSIA ALVES BEZERRA

DIAGRAMAÇÃO

NÚCLEO DE PUBLICAÇÕES INSTITUCIONAIS (NPI)

RAIFF PIMENTEL FÉLIX ALMEIDA

C122

Caderno de Resumos da V Sapiens./Organizado por Ana Célia Lisboa da Costa, Bárbara Lima Simio-ni Leite, Izabel Lamenha, et al. - João Pessoa, 2018.45f.

ISBN 978-85-87868-42-8

1. Produção Acadêmica. 2. Pesquisa Científica. 3. Educação. I. Título.

UNIPÊ / BC CDU 001.891

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Sumário

APRESENTAÇÃO .................................................................................................................... 6

Eixo 01 - Abordagens exitosas no processo de aprendizagem presencial ................................... 7

NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO DE PAIS – NOP- ATENDIMENTO PSICOLÓGICO A GRUPOS DE PAIS EM SERVIÇO DE CLÍNICA-ESCOLA DE PSICOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ ............................................................................................................................... 8

VIVENCIANDO NA PRÁTICA FÁBRICAS DE SOFTWARE INTEGRADAS AO MERCADO NA ÁREA DE TIC EM CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) .................................................. 9

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM UNIPE NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ...................................................................................................................... ...10

A GESTÃO POSSIBILITANDO TROCAS DE SABERES ENTRE ALUNOS E EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ...............................................................................................................11

RELATO DE EXPERIÊNCIA NA CLÍNICA INTEGRADA INFANTIL: EXPERIÊNCIA EXITOSA ............ 12

NEM SÓ DE CADÁVERES VIVE A ANATOMIA: O PAPEL DA ABORDAGEM ANATOMOCLÍNICA EM CONTEXTOS COMPLEXOS .......................................................................................................13

O FÓRUM VIRTUALCOMO FERRAMENTA DE SUPORTE INTERACIONAL PARA ATIVIDADES EM GRUPO, NO CURSO DE MEDICINA .................................................................................................. 14

AULA-AUDIÊNCIA TRABALHISTA: VIVENCIANDO A REALIDADE FORENSE ................................ 15

EFEITOS POSITIVOS DA ATUAÇÃO DOS DISCENTES NAS PRÁTICAS-ASSISTIDAS, A PARTIR DOS ATENDIMENTOS EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA ............. 16

PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO: EXPERIÊNCIA EXITOSA DA EQUIPE DE BIOSSEGURANÇA DO UNIPÊ.................................................................. 17

MODELO SINÉRGICO DE INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS EM INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO ............................................................................................................................18

UMA PRÁTICA PARA RETER O ALUNO EM SALA DE AULA NO DECORRER DO SEMESTRE ........ 19

INSTRUMENTAÇÃO EM SALA DE AULA NO ENSINO DE FÍSICA GERAL: UMA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ......................................................................................................20

OFICINA DE MASSAGEM .................................................................................................................21

METODOLOGIAS ATIVAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ODONTOLOGIA ........... 22

A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COMO UM CAMINHO VIÁVEL NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM APLICADO NO CURSO TECNOLÓGICO EM DESIGN DE MODA ........ 23

POR DENTRO DO DIREITO ..............................................................................................................24

NOVAS FORMAS DE APRENDER A APRENDER: O EU PRESENCIAL E VIRTUAL .......................... 25

USANDO A CRIATIVIDADE A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE ........ 26

O DESAFIO DO ENSINO DE DESENHO GEOMÉTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATIVIDADE UTILIZANDO STRING ART NOS CURSOS ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E DESIGN DE MODA . ..............................................................................................27

APLICANDO TÉCNICAS DE FÁBRICAS DE SOFTWARE NO CURSO DE REDES DE COMPUTA- DORES INTEGRANDO PRODUTOS E SERVIÇOS EM AMBIENTES DE CLOUD COMPUTING ........ 28

A MÚSICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO APRENDIZADO DA NEUROANATOMIA ....... 29

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Eixo 02 - Abordagens exitosas no uso do ambiente virtual ......................................................... 30

USO DO SCREENCAST-O-MATIC PARA GRAVAÇÃO DAS AULAS DE ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO ..............................................................................................................................31

UMA ABORDAGEM DE INCENTIVO A COLABORAÇÃO DISCENTE PARA REDUÇÃO DA AUSÊNCIA NO PROCESSO AVALIATIVO E MELHORIA DO APRENDIZADO .................................. 32

REFLETINDO COM DISCENTES DE ENFERMAGEM AS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS AO PARTO E NASCIMENTO COM A TÉCNICA “DEBRIEFING” ............................................................................. 33

ABORDAGEM EXISTOSA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA METODOLOGIA ATIVA APLICADO NO CURSO TECNOLOGICO EM DESIGN DE MODA .......... 34

TCC DIGTAL - DINAMIZANDO O PROCESSO DE FORMA SUSTENTÁVEL .................................... 35

UMA EXPERIÊNCIA DA APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA EM UM AMBIENTE SEMIPRESENCIAL PARA UM CURSO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .................................................................. 36

A ELABORAÇÃO DE MÍDIA DIGITAL COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM DA NEUROANATOMIA ...........................................................................................................................37

DESENHOS ARTÍSTICOS NA HISTOPATOLOGIA BUCAL : NOVA PROPOSTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..............................................................................................................................38

DESAFIO ESTRUTURAL: UMA FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO ..................... 39

EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA CLÍNICA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DO UNIPÊ ............................................................................ 40

A ARTE E A BIOMECÂNICA: DANÇA, QUADRINHOS E CANTOS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO .............................................................................................................................. 41

MOTIVANDO A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DA UBTECH/TI EM COMPETIÇÕES DE PROGRAMAÇÃO ......................................................................................................................... .42

O FÓRUM VIRTUALCOMO FERRAMENTA DE SUPORTE INTERACIONAL PARA ATIVIDADES EM GRUPO, NO CURSO DE MEDICINA .................................................................................................. 43

FESTIVAL DE CURTAS PARODIADOS ............................................................................................. 44

ÊXITO EM METODOLOGIA ATIVA EM ATIVIDADE DE WORKSHOP DE FUNCIONALIDADE NA UTI: RELATO DE EXTERIÊNCIA ................................................................................................. 45

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APRESENTAÇÃO

A Mostra de Boas Práticas e Experiências Exitosas dos Docentes é um evento dentro da Semana de Atualização Pedagógica – SAPIENS, que ocorre anualmente no Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ direcionado aos docentes e gestores acadêmicos do UNIPÊ visando à atualização pedagógica, sob as óticas da integração e da inovação.

A Mostra permite que docentes enviem relatos de experiências exitosas realizadas em diferentes cenários de aprendizagem e realizem a apresentação destes trabalhos, compartilhando e trocando saberes com colegas de outros cursos e áreas, de modo a fomentar novas práticas e metodologias.

Este Caderno traz 37 trabalhos apresentados durante a Quinta Edição da SAPIENS que teve como tema central: “Avanços e Inovações na gestão da sala de aula presencial e virtual”. Os trabalhos estão divididos em dois eixos: Eixo 01: Abordagens Exitosas no processo de aprendizagem presencial e Eixo 02: Abordagens Exitosas no uso do ambiente virtual.

Boa Leitura e Troca de Ideias!

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EIXO 01ABORDAGENS EXITOSAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM PRESENCIAL

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NÚCLEO DE ORIENTAÇÃO DE PAIS – NOP- ATENDIMENTO PSICOLÓGICO A GRUPOS DE PAIS EM SERVIÇO

DE CLÍNICA-ESCOLA DE PSICOLOGIA DO CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA – UNIPÊ

Mônica Domingos Bandeira | [email protected]

Introdução: O Núcleo de Orientação de Pais (NOP) surgiu da necessidade de oferecer orientação e apoio psicológico aos pais de crianças que aguardavam atendimento na Clínica-Escola de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Por compreender que nos últimos anos esta demanda estava crescendo, o NOP deu início ao grupo de orientação de pais no semestre 2007.2, priorizando os pais de crianças com faixa etária de dois a treze anos de idade. Descrição da Experiência: A proposta visou propiciar um espaço no qual os pais pudessem expressar sentimentos, preocupações, dúvidas e compartilhar experiências acerca da criança e seu tratamento, oferecendo orientação e apoio psicológico, como forma de diminuir nos pais suas angústias e ansiedades. oportunizando momentos para se expressar em grupo, facilitados por professores, alunos e estagiários preparados para realizar estes atendimentos num contexto confidencial, onde discutimos com segurança assuntos que os preocupam, com foco na dificuldade de seus filhos, visando com esta escuta

acompanhar, orientar e fortalecer pais e cuidadores na construção de vínculos afetivos, como também estimular nos profissionais e estudantes da extensão o conhecimento entre a teoria e a prática, podendo assim oferecer um espaço de conhecimento para profissionais e estagiários de Psicologia, com a promoção de interesse de pesquisas nesta área. Impactos: O NOP foi desenvolvido pela Clínica-Escola de Psicologia, através da Direção da Clínica da Supervisora de Estágio, e apresentado aos alunos do oitavo período e 04 estagiários da extensão do curso de Psicologia (do 9º e 10º períodos) em agosto de 2007.2. Considerações Finais: Os alunos nessa fase já estão aptos a prestar atendimento psicológico à comunidade em geral. A Clínica-Escola, através de seus estagiários, realiza triagens com os responsáveis pelas crianças que, após uma avaliação da direção dos casos, são encaminhados ao NOP. O público-alvo são as pessoas carentes que buscam atendimentos.

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VIVENCIANDO NA PRÁTICA FÁBRICAS DE SOFTWARE INTEGRADAS AO MERCADO NA ÁREA DE TIC EM CURSOS

DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU)Ricardo Roberto de Lima | [email protected]

Introdução: O Núcleo de Orientação de Pais (NOP) surgiu da necessidade de oferecer orientação e apoio psicológico aos pais de crianças que aguardavam atendimento na Clínica-Escola de Psicologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ). Por compreender que nos últimos anos esta demanda estava crescendo, o NOP deu início ao grupo de orientação de pais no semestre 2007.2, priorizando os pais de crianças com faixa etária de dois a treze anos de idade. Descrição da Experiência: A proposta visou propiciar um espaço no qual os pais pudessem expressar sentimentos, preocupações, dúvidas e compartilhar experiências acerca da criança e seu tratamento, oferecendo orientação e apoio psicológico, como forma de diminuir nos pais suas angústias e ansiedades. oportunizando momentos para se expressar em grupo, facilitados por professores, alunos e estagiários preparados para realizar estes atendimentos num contexto confidencial, onde discutimos com segurança assuntos que os preocupam, com foco na

dificuldade de seus filhos, visando com esta escuta acompanhar, orientar e fortalecer pais e cuidadores na construção de vínculos afetivos, como também estimular nos profissionais e estudantes da extensão o conhecimento entre a teoria e a prática, podendo assim oferecer um espaço de conhecimento para profissionais e estagiários de Psicologia, com a promoção de interesse de pesquisas nesta área. Impactos: O NOP foi desenvolvido pela Clínica-Escola de Psicologia, através da Direção da Clínica da Supervisora de Estágio, e apresentado aos alunos do oitavo período e 04 estagiários da extensão do curso de Psicologia (do 9º e 10º períodos) em agosto de 2007.2. Considerações Finais: Os alunos nessa fase já estão aptos a prestar atendimento psicológico à comunidade em geral. A Clínica-Escola, através de seus estagiários, realiza triagens com os responsáveis pelas crianças que, após uma avaliação da direção dos casos, são encaminhados ao NOP. O público-alvo são as pessoas carentes que buscam atendimentos.

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APLICAÇÃO DA METODOLOGIA DE APRENDIZAGEM UNIPE NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Vânia Paiva Martins | [email protected]

Introdução: A participação na capacitação para docente do Unipe no semestre 2015.2, abriu novas perspectivas na minha forma de ensinar e aprender no curso de Engenharia. Além disto, A experiência docente em outra instituição de ensino superior e os cursos de pós-graduação realizados já haviam despertado uma procura de maneiras diferentes de transmitir conteúdos para os alunos. No entanto, este conhecimento recente veio embasar uma prática docente mais eficaz e segura. Este trabalho trata de um relato de uma experiência no curso de engenharia civil utilizando a metodologia de aprendizagem ativa. O conteúdo programático é legislação profissional da engenharia civil abordando a lei federal e a resolução referente. Metodologia Unipê: A formação acadêmica do engenheiro civil deve ser generalista, humanista, crítica e reflexiva segundo a Resolução 11/2002 que regulamentou as Diretrizes curriculares. O grande desafio está em como estimular uma atuação crítica e criativa num conteúdo de extrema objetividade técnica. Recentemente, foi editado no ano 2000 um livro “Educação: Um Tesouro a Descobrir” (Delors, 2012) baseado no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors, no qual estão definidos os “Quatro Pilares da Educação”. Trata-se de uma proposta para a educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação que são: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver com os outros, aprender a ser. O aprender a conhecer trabalha os processos cognitivos, isto é, o raciocínio lógico, a compreensão, a dedução e a memória, já o aprender a fazer trabalha a aplicação dos conhecimentos teóricos, ou seja, a formação técnico-profissional inclusive a capacidade de reter e transmitir através da interpretação das informações, aprendendo a aprender como forma de beneficiar-se de oportunidades futuras. O aprender com os outros se refere à capacidade de trabalhar em equipes vencendo os atritos e preconceitos, isto é, o conhecimento progressivo do outro e a participação de projetos comuns. Finalmente, o aprender a ser que é a meta da educação: o desenvolvimento total do educando autônomo, intelectualmente ativo e independente. Torna-se claro que uma aprendizagem de significado vivencial é o caminho de uma nova forma de aprender e ensinar nos tempos atuais. A importância do conhecimento prévio para o desenvolvimento dos processos cognitivos e da

capacitação para aprender com os outros fecham um conjunto promissor dos métodos de ensinar. Para Ausubel (1980), um aprendiz não é um receptor passivo porque todos nós só aprendemos a partir do que já temos retido na nossa mente. Ou seja, saber inicialmente o conhecimento prévio do assunto no aprendiz é fundamental para a aprendizagem de um novo conteúdo. A proposta da metodológica do Unipe, o ciclo da aprendizagem vivencial consiste em um caminho em seis fases: Problematização: definição de uma situação problema ou uma vivência para o resgate de um conhecimento prévio; Grupo de Aprendizagem - divisão em grupos para trabalhar um problema ou desafio, compartilhando conhecimento prévio e material ou texto; Redes de Colaboração - processamento: os participantes de cada grupo interagem sobre determinado enfoque da questão; Consolidação teórica e prática - convergência teórica e prática de cada enfoque da problematização discutido no grupo; Exercício individual ou Atividade prática - os grupos interagem entre si, cada um defendendo seu enfoque e análise do assunto; Retomada ou Aplicação - retorna-se para o desafio ou problema inicial para escrever a solução Descrição da Experiência: O objetivo principal da aula foi fazer o aluno conhecer as atribuições profissionais engenheiro civil definidas por lei, salário mínimo profissional, mercado de trabalho e as diferenças de atuação entre o engenheiro civil e os tecnólogos. Impactos: Apresentou-se um desafio aos alunos: uma grande construtora precisa tomar uma decisão sobre a contratação de um profissional da engenharia civil. Para isto a presidente convoca seus assessores para analisarem o problema: a empresa vai construir um grande empreendimento e torna-se necessário a contratação de um engenheiro para ser o gerente da obra. Dois profissionais entregaram excelentes currículos, um engenheiro civil e um tecnólogo. A presidente esclarece ainda que só poderá contratar apenas um, uma vez que a crise econômica do país exige uma certa cautela. Considerações Finais: A sala foi dividida em grupos de assessores - Grupo 1: Estudam a lei 5.194/66 que trata do exercício profissional do engenheiro, arquiteto e agrônomo. São aqueles que vão auxiliar a direção para decidir conforme a lei. Grupo 2: Estudam a Resolução 218 que descrimina as atividades dos profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia. São os defensores da contratação de um engenheiro civil.

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A GESTÃO POSSIBILITANDO TROCAS DE SABERES ENTRE ALUNOS E EGRESSOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Rachel Cavalcanti Fonseca | [email protected] Juliana da Costa Santos Pessoa | [email protected]

Rafaela da Nóbrega Gerbasi | [email protected] Juliana Abath Cananea | [email protected]

Introdução: Seguindo a proposta pedagógica do curso de fisioterapia do UNIPÊ, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Fisioterapia, o objetivo do currículo é proporcionar meios para desenvolver a formação do Fisioterapeuta voltado para atuação nos três níveis de atenção básica à Saúde, enfatizando os procedimentos fisioterapêuticos nas condições sanitárias da população, respeitando e/ou aliando-se ao saber popular na construção de mecanismos que promovam a vida com qualidade. Descrição da experiência: Diante dessa realidade, o Curso de Fisioterapia do UNIPÊ detém uma formação generalista tentando integralizar conteúdos e áreas de conhecimento abordados, centrando-se no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiando-se no professor como facilitador e mediador de tal processo. O componente de gestão e gerenciamento em Fisioterapia ainda busca sob o suporte de um componente curricular articulador, viabilizar a construção do saber e, consequentemente,

das competências e habilidades pretensas ao Fisioterapeuta, em parceria com os serviços de saúde e os profissionais inseridos nestes espaços, incluindo o egresso. No terceiro estágio deste componente curricular é previsto a visita de três Fisioterapeutas egressos que atuam na gestão nos três níveis de atenção em saúde. Impactos: Neste semestre contou-se com três egressos do UNIPE que a partir das suas experiências enriqueceram as aulas desta disciplina. Inicialmente, foi solicitado pela professora coordenadora desta unidade que relatassem sua trajetória acadêmica e profissional; quais aspectos consideravam importantes para serem gestores; se a vida acadêmica contribuiu para a atual função; destacar os maiores desafios de ser gestor na atualidade; estratégias utilizadas para vencer os desafios impostos. Considerações Finais: Todos tiveram uma hora e 30 minutos para debaterem o assunto e a metodologia seria livre para cada um deles. Assim, todos os egressos seguiram o roteiro pré-estabelecido inicialmente.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA NA CLÍNICA INTEGRADA INFANTIL: EXPERIÊNCIA EXITOSA

Eliane Batista de Medeiros Serpa | [email protected] Camila Santos de Mattos Brito | [email protected]

Anna Karyna Afonso de Carvalho | [email protected] Cristiane Araújo Maia Silva | [email protected]

Fernanda Trigueiro de Araújo Campos | [email protected]

Introdução: O relato de experiência descreve precisamente uma dada experiência que possa contribuir de forma relevante para sua área de atuação. Ele traz as motivações ou metodologias para as ações tomadas na situação e as considerações/impressões que a vivência trouxe àquele que a viveu. O relato é feito de modo contextualizado, com objetividade e aporte teórico. Em outras palavras, não é uma narração emotiva e subjetiva, nem uma mera divagação pessoal e aleatória. Na forma de vídeo existe maior liberdade para descrever impressões e tecer considerações com uma linguagem mais pessoal, o que não exclui a seriedade de um trabalho científico, que a academia requer. O objetivo desse trabalho é descrever o envolvimento dos acadêmicos na elaboração do vídeo relato de experiência da Clínica Integrada Infantil com uma proposta atual de incentivo à autonomia discente, humanização e valorização ao atendimento infantil. Descrição da Experiência: O relato de experiência é uma atividade em grupo dos alunos de Clínica Integrada Infantil I e II, realizado no final período como parte da nota prática. É confeccionado na forma de mídia (filme) de acordo com a criatividade de cada grupo sobre os melhores momentos da Clínica Infantil, devendo constar de relatos técnicos de casos (execução de procedimentos educativos, preventivos e reabilitadores incluindo manejo psicológico); o passo operatório completo de um procedimento clínico realizado pela dupla; depoimentos de pacientes e/ou de pais; frases; pensamentos; reflexões sobre a disciplina. São avaliados a qualidade do audiovisual, estrutura, organização

e originalidade da apresentação e do caso clínico, clareza de expressão,  domínio do assunto, análise crítica, criatividade, participação. Impactos: O relato de experiência é importante na medida em que não fica apenas no nível de descrever uma situação, portanto estimula o acadêmico a estabelecer ponderações e reflexões, embasadas na experiência relatada e no seu respectivo aparato teórico. O discente necessita utilizar várias habilidades para a construção do vídeo: conhecimento científico, síntese, análise crítica, criatividade, relacionamento com os demais. É esperado que tais experiências possam contribuir para outros pesquisadores da área, ampliando o efeito da sua experiência como potencial exemplo para outros estudos e vivências. Considerações finais: O relato de experiência traz como ponto de partida a vivência dos acadêmicos com o componente curricular Clínica Integrada Infantil, incluindo descrição do contexto e dos procedimentos clínicos. Durante a construção do vídeo os discentes se deparam com a necessidade de refletir, tomar decisões e a oportunidade de se auto-avaliarem como parte importante do processo de ensino – aprendizagem em que suas atitudes se refletem não apenas em notas, mas também impactam na motivação dos pacientes infantis. Ao final de cada período somos surpreendidas com resultados de criatividade e caráter científico para além das orientações o que nos traz como professores um excelente feedback de que a motivação, por meio de metodologias ativas, é fundamental na prática docente.

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NEM SÓ DE CADÁVERES VIVE A ANATOMIA: O PAPEL DA ABORDAGEM ANATOMOCLÍNICA EM

CONTEXTOS COMPLEXOSJames Tomaz-Morais | [email protected]

Introdução: A Anatomia Humana está presente nos primeiros anos dos cursos biomédicos e insere os discentes no estágio inicial de aprendizagem do corpo humano, o qual constitui o futuro objeto de cuidado na formação em saúde. Relativamente recente é o uso de metodologias na Anatomia que promovem a interação entre os personagens do processo de ensino-aprendizagem. O uso de técnicas de anatomia clínica e pintura anatômica corporal emerge neste cenário gerando mudanças de paradigmas no ensino. Estas estratégias tem o objetivo de introduzir o uso clínico da Anatomia e incrementar o aprendizado da organização anatômica das estruturas o mais próximo de sua observação clínica (Bennett, 2014). A atividade objeto deste relato teve como objetivos favorecer a ampliação dos conhecimentos em anatomia, desenvolver a compreensão tridimensional dos órgãos, aprimorar o aprendizado por pares e otimizar o entendimento de correlações clínicas. Descrição: Os contextos complexos em Anatomia escolhidos para a atividade foram: exame da cavidade oral e da parede abdominal. O material utilizado foi composto por tinta e lápis antialérgicos, pinceis, luvas, lanterna e câmera fotográfica. Formaram-se equipes de 5 estudantes com distribuição aleatória dos temas. O protocolo com o passo-a-passo envolvia o exame de superfície, projeção de órgãos na parede abdominal (pâncreas, duodeno, baço, intestino, fígado e vesícula biliar), além do trajeto dos vasos desta parede. O feedback com os envolvidos foi obtido ao final com questionamentos e relatos livres sobre os contextos alvo da atividade. Impactos: Participaram 51 estudantes do 3º período de Medicina do UNIPÊ. O feedback foi obtido de 38, sendo 57.1% do gênero feminino e idade mediana de 23 anos. Os estudantes relataram muito ou total interesse no estudo dos contextos alvo da prática e cerca de 93% perceberam seu papel ativo no processo ensino-aprendizagem. Mais de 80% tiveram máxima dificuldade na condução, porém 93% destes confirmaram que a retenção do conteúdo foi facilitada com esta abordagem. Assim, confirmamos tanto o acerto no contexto complexo eleito, quanto a eficiência do método para favorecer o aprendizado. A perspectiva de estudo mais exercitada foi a da relação anatômica, a qual é um dos passos iniciais no estudo de um órgão, pois permite ao estudante compreender padrões de localização como a disposição, angulação, segmentação e limites. A compreensão dos padrões de localização permitiu o desenvolvimento de habilidades de anatomia

palpatória. Destarte, sabendo-se da complexidade inata do tema e do impacto positivo em sua fixação, avaliamos como bastante satisfatória a realização desta abordagem no processo de ensino. O aprendizado por grupos é constante na Anatomia tradicional (dissecação e prosecção), promovido pela partilha de conhecimento entre os membros (Granger, 2004) e da terminologia (Aziz et al. 2002). Em nossa experiência, comprovamos a interação global dos participantes, seja discutindo aspectos da estratégia utilizada por eles ou esclarecendo dúvidas. A maioria dos estudantes concebe o método tradicional como o preferível, mas reconhecem o papel complementar desta abordagem a qual seria indispensável no estudo das relações anatomoclínicas em Medicina. Elencaram ainda outros contextos complexos que teriam o aprendizado facilitado com essa abordagem: anatomia dos vasos e dos nervos, dos músculos faciais e dos membros, dos trígonos cervicais e do sistema respiratório. Ao considerarmos as características físicas do corpo em estudo, o modelo fixado com formaldeído é estático, rígido e apresenta diferenças significantes de cor, textura e odor em relação ao corpo vivo (McLachlan, 2004). O modelo anatômico utilizado nesta prática de ensino é dinâmico, flexível e representa as características anatômicas tais quais como serão observadas, avaliadas e manejadas pelo discente em seu futuro contexto clínico. Considerações Finais: Os recursos escolhidos como alternativas ao cadáver se mostraram eficazes e com baixo custo. Entre os parâmetros de eficiência enfatizamos o incremento na retenção dos conteúdos e compreensão tridimensional na distribuição dos órgãos, o incentivo da aprendizagem por pares e o desenvolvimento de habilidades anatomoclínicas. A aferição do impacto deste tipo de abordagem no desempenho acadêmico dos estudantes deve ser considerada por estudos científicos. Nossa concepção é favorável ao uso de quaisquer metodologias com impacto positivo no aprendizado. O ensino da Anatomia nas ciências da saúde tem o papel principal de embasar os futuros conhecimentos clínicos a serem aprendidos pelos discentes, os quais estão voltados à promoção da saúde do ser humano. Entendemos que o movimento no ensino da Anatomia em direção à integração dos contextos clínicos desperta nos estudantes de modo mais intenso a real necessidade daqueles conhecimentos para a sua formação. Afinal, o nobre objetivo da formação em saúde é a promoção da vida, e nem só de cadáveres deve viver a Anatomia.

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O FÓRUM VIRTUALCOMO FERRAMENTA DE SUPORTE INTERACIONAL PARA ATIVIDADES EM GRUPO, NO CURSO

DE MEDICINASuely Coelho Tavares da Silva | [email protected]

Introdução: Descreve-se o uso do fórum virtual nas atividades desenvolvidas no semestre 2016.1, nos três períodos da unidade curricular Atenção Primária em Saúde na Comunidade - APSC, em Medicina, com ênfase nas potencialidades pedagógicas para a produção colaborativa, do compartilhamento das produções e conhecimentos entre discentes. Objetiva-se descrever o uso do fórum como suporte interacional nas atividades em grupo. Os alunos são inseridos nas práticas de APSC, desde o início do curso, nos serviços de atenção à saúde de João Pessoa, onde constroem o conhecimento sobre o mundo vivenciando situações reais, sendo avaliados, pela produção de relatórios, onde apresentam respostas para questões de aprendizagem. Para cada vivência prática são lançadas questões acerca de tema específico, para que se construa um diálogo problematizador, antes do fechamento teórico do tema, pelo professor, em sala de aula. Após a exposição, permite-se a interação do grupo, no fórum, com o envio das considerações construídas

em sala, através de interatuação coparticipativa. O professor oferece feedback, facilitando a produção colaborativa, incentivando a construção de conceitos sólidos e direcionando a leitura de textos da temática discutida, ensejando potencializar o processo de aprendizagem. Os participantes receberam um questionário de satisfação, para avaliar o fórum virtual e consideraram que facilitou a produção colaborativa, a interação dos participantes e ampliou o processo de aprendizagem. Impactos: A ferramenta utilizada permitiu o diálogo e ações potencializadoras da colaboração e da interatuação coparticipativa, no APSC. O fórum demonstrou ser capaz de auxiliar nas atividades presenciais do curso e ampliar o processo de aprendizagem discente. No desenvolvimento de habilidades não-cognitivas, favoreceu a interação em grupo e a responsabilização. O processo ensino-aprendizagem necessita fluir de forma real e significativa nas interações ensino-serviço, na construção do modo de agir do futuro médico.

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AULA-AUDIÊNCIA TRABALHISTA: VIVENCIANDO A REALIDADE FORENSE

Paulo Henrique Tavares da Silva | [email protected]

Introdução: Há uma demanda recorrente por parte dos alunos quanto ao vivenciar experiências contextualizadas alusivas à vida forense. Aliar a prática aos ensinamentos ministrados em sala de aula é sempre um desafio, ainda mais quando nem sempre se pode estabelecer uma ponte entre a universidade e as instituições judiciais, quando se fala do curso de Direito. Descrição da Experiência: Partindo dessa motivação desenvolveu-se o Projeto Aula-audiência, hoje já em sua 7a edição. Os alunos, preferencialmente do 5o período do curso de direito (embora exista presença maciça de outros períodos precedentes e posteriores), são convidados a participar de uma manhã assistindo a audiências trabalhistas reais, que ocorrem no auditório do Fórum Trabalhista de João Pessoa, este que é equipado de um projetor data-show e microfones, para que todos possam ver o que está sendo falado e registrado nos termos processuais. Impactos: Audiências são reais, sem qualquer preparação prévia, possibilitando aos acadêmicos uma visão

efetiva daquilo que pode ocorrer naqueles atos, bem assim as reações dos profissionais envolvidos. Um traço importante é o que juiz condutor dos trabalhos (professor da instituição), antes, durante e depois das audiências, conversa com os alunos esclarecendo pontos importantes do processo trabalhista e dos interesses envolvidos. Considerações Finais: Atinge-se, em média, cerca de 90 alunos por cada edição do projeto, que é semestral. Os interessados tomam conhecimento do evento e fazem inscrição através de um blog desenvolvido pelo professor idealizador (relacoestrabalhistas.blogspot.com.br), inclusive ali apondo as informações necessárias ao fornecimento, ao final do evento, de uma declaração de comparecimento ao evento. Além dos mais, a divulgação e o impacto posterior da experiência é potencializada por meio de uma página existente no facebook, com o mesmo nome do blog, colhendo-se um feedback em tempo real daquilo que está sendo vivenciado pelos alunos.

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EFEITOS POSITIVOS DA ATUAÇÃO DOS DISCENTES NAS PRÁTICAS-ASSISTIDAS, A PARTIR DOS ATENDIMENTOS EM UM PROJETO DE EXTENSÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA

Simone Gomes Torquato | [email protected] Leonildo Santos do Nascimento Junior | [email protected]

Introdução: Os projetos de extensão universitária são processos educativos e científicos baseados na troca de experiências, que possibilitam encontrar na sociedade a oportunidade de produzir conhecimento, conectando e confrontando a teoria com a realidade social. São instrumentos educacionais capazes de propiciar a construção de saberes que servirão de âncoras para a prática acadêmica posterior. David Ausubel afirmava que a aprendizagem por descoberta desafia o discente, pois o conhecimento é apresentado a ele de forma inacabada, permitindo que o mesmo reconstrua seus conhecimentos, de forma a promover a aprendizagem significativa. Paulo Freire já indicava que ensinar é criar as possibilidades para a produção ou a construção do conhecimento. Sendo assim, este trabalho consiste em um relato de experiência que tem por objetivo indicar os efeitos positivos da prática dos discentes nos atendimentos de um projeto de extensão do curso de fisioterapia, em seu desempenho acadêmico durante as práticas-assistidas. Descrição da experiência: O projeto de extensão Terapia de Mão fornece atendimento específico e especializado aos indivíduos que sofreram lesões ou afecções nas mãos. Objetiva propiciar a aquisição de conhecimentos aos docentes e discentes, e fornecer à comunidade assistência fisioterapêutica especializada. O projeto admite alunos desde o segundo período do curso de Fisioterapia na condição de “observadores”, sendo que, a partir do 5º período, após terem atendido na clínica-escola, ingressam como extensionistas. Contrário ao convencional, os alunos observadores atuam neste projeto de extensão de forma ativa e progressiva nos atendimentos fisioterapêuticos, adquirindo conhecimento prático e experiência. Ao iniciarem, todos os alunos são tratados de forma igualitária, recebendo treinamento acerca dos métodos de avaliação específicos, tratamentos fisioterapêuticos

e evoluções de atendimentos, além de indicações de leitura científica e complementar. Alicerçada na aprendizagem colaborativa, a extensão “Terapia de Mão” permite que os alunos “observadores”, acompanhados por alunos extensionistas, iniciem seus atendimentos como auxiliares, sendo tutorados por seus companheiros e todos orientados e supervisionados pelos professores. Os observadores começam, sempre acompanhados, por procedimentos menos complexos como a massoterapia superficial e a evolução de prontuários, até que adquiram segurança para executarem procedimentos mais técnicos, como a indicação, definição e aplicação de recursos eletroterapêuticos. Ao final do projeto, observadores são capazes de atender individualmente, supervisionados e orientados pelos professores. Este processo se faz antes que os mesmos iniciem os componentes curriculares de prática-assistida, promovendo a aquisição de conhecimentos fundamentais para os componentes instrumentais e para os atendimentos clínicos, aumentando a segurança e desenvoltura acadêmica. Impactos: Melhor rendimento acadêmico nos primeiros períodos do curso de fisioterapia, destacando o quarto período, com a aquisição de maior segurança durante os atendimentos e procedimentos nas práticas-assistidas, melhor desenvoltura, iniciativa e maior percepção de autoeficácia. Considerações finais: Ao permitir que os alunos, nos primeiros períodos do curso de fisioterapia, tenham contato com a prática fisioterapêutica de forma ativa, se propicia a aprendizagem significativa ao aluno através de experiências singulares, pois os mesmos aprendem a partir da prática, da descoberta, da vivência acadêmica, o que facilita a construção do conhecimento a partir das âncoras formadas durante a extensão.

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PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO: EXPERIÊNCIA EXITOSA DA EQUIPE DE

BIOSSEGURANÇA DO UNIPÊMaria Regina Macedo Costa | [email protected]

Ítalo Jorge de Sousa | [email protected] Monnice Helena Alves de Souza Barbosa | [email protected]

Aparecida Tharlla Leite de Caldas | [email protected] Mariana Cavalcanti Lacerda | [email protected]

Introdução: O ambiente bucal é constituído por uma vasta microbiota. Sabendo dessa diversidade ecológica e dos riscos de transmissão de espécies patogênicas durante o atendimento odontológico, medidas de precauções universais são propostas. Nesse sentido, Biossegurança nas práticas odontológicas consiste em um conjunto de ações voltadas para a prevenção, redução e eliminação de riscos a saúde da equipe odontológica, do paciente e do seu acompanhante, tais como: higienização das mãos, uso de equipamentos de proteção individual (EPI),imunização de profissionais, desinfecção de superfícies e lavagem e esterilização do instrumental. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as experiências e atividades exitosas da equipe de Biossegurança do curso de Odontologia do Unipê que utiliza como referência para as suas práticas o manual Serviços Odontológicos – Prevenção e Controle de riscos proposto pela ANVISA e o Ministério da Saúde. Descrição da experiência: A equipe de Biossegurança do curso de Odontologia do Unipê realiza atividades visando informar discentes, docentes e funcionários do curso de Odontologia sobre procedimentos operacionais padrões, normas de biossegurança preconizadas e validadas, avanços técnico-científicos nesta área, bem como a conduta frente a acidentes ocupacionais ocorridos nesta instituição e ambiente

de estágio. Nesse sentido, são realizadas Semanas de Biossegurança (conteúdos teóricos, práticos e demonstrativos), vídeos informativos, introdução do conhecimento de medidas de precauções padrões em unidades curriculares, projeto integrador e seleções de monitoria, educação no Centro de Material e Esterilização (CME) e ambiente clínico,cuidados com o meio ambiente por meio de gerenciamento dos resíduos de saúde, capacitações direcionadas para alunos de todos os períodos, professores e funcionários e orientação sobre imunização. Impactos: Os operadores e usuários da Clínica Escola de Odontologia do UNIPÊ estão expostos a agentes biológicosque representam um alto risco de disseminação individual e para a coletividade, logo tais ações tem despertado a discussão sobre o tema e uma maior preocupação com a prestação de uma assistência à saúde segura, responsável, comprometida, reduzindo os riscos de infecção cruzada. Considerações finais: A equipe de Biossegurança do curso de Odontologia do Unipê colabora com a formação profissional dos acadêmicos e atualização de docentes na prestação de assistência à saúde da população, e de todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino. Visamos ainda ampliar as nossas atividades para abranger e orientar todos os cursos de saúde dessa instituição.

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MODELO SINÉRGICO DE INTEGRAÇÃO DE CONHECIMENTOS EM INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO

Flávio Maracajá | [email protected]

Introdução: Os desafios para as práticas pedagógicas estão presentes em sala de aulas nos mais variados cursos e disciplinas. Novos motivadores tecnológicos da vida cotidiana integram os hábitos pós-modernos e provocam disputas, por vezes, desleais entre docentes e discentes. Não relegada à importância dessas tecnologias no contexto sócio-político-cultural atual é preciso contornar a dispersão em sala de aula e provocar novos motivadores no intuito de manter e aprimorar o processo de leitura. Esse insubstituível, básico e formador do intelecto prático-profissional nas mais variadas disciplinas. Assim, como motivar os alunos ao processo de leitura, quebrando paradigmas em relação à disciplina Introdução a Administração? Reaver o aluno para o processo de leitura como fixador do aprendizado de pesquisas e da prática profissional, esse é o desafio... As vivências e métodos de ensino nas atividades propostas para o exercício da docência, aqui expostos, objetivamente relatam por técnica descritiva, os desafios inerentes à prática docente da disciplina Introdução a Administração no ensino superior em diversos cursos. Descrição da Experiência: O presente relato, trata de casos que reportam a experiência pedagógica em 8 turmas, durante os semestres 2015.1, 2015.2 e 2016.1, vivenciada por mais de 420 alunos. São turmas de (P1) Primeiro Período com formação cultural diversificada, onde, parcela significativa é portadora de lacunas deficitárias em sua formação produzidas em fases anteriores à universitária. A experiência integra atividades pedagógicas, a seguir descritas, aderentes ao conteúdo do curso e subsidiada pelos autores Chiavenato (2011), Sobral e Peci (2013) além de Robbins, Decenzo e Wolter (2014): Fase/Etapa: No 1º Estágio, os temas abordados foram a Evolução do Pensamento Administrativo e as Abordagens Clássicas. Os quais foram expostos por método de Dinâmicas de Grupo e Exposição Dialogada com o objetivo de integrar Aluno com os conceitos clássicos. E por método Interativo, com Recursos Tecnológicos foram realizados Aplicação de Testes de autoconhecimento via Smartphone/Iphone, o objetivo foi promover o Conhecimento de Si e do ambiente. O Foco nessa etapa do curso foi (O Indivíduo) e os conceitos de: Produção Produtividade, Eficiência, Eficácia. No 2º Estágio, os temas abordados foram: Abordagem Humanística e Estruturalista da Administração. Aos métodos de Dinâmicas de Grupo e Exposição Dialogada foram adicionados Apresentação de Cases de Sucesso. No eixo interativo dessa fase do curso

ocorreu a Apresentação em Duplas, com 40 Temas contemporâneos, escolhidos e direcionados aos alunos interligados a cada Curso de graduação ou Tecnólogo. Assim de forma introdutória ocorreu a familiarização dos alunos com temas de suas áreas de interesse. Cumpriu-se ainda o objetivo de Conhecimento de Si, do Outro e do ambiente, prevalecendo (O Grupo) e o entendimento dos conceitos de: Energia, Planejamento, Organização e Controle. No 3º Estágio do curso, os temas foram as Abordagens: Comportamental, Sistêmica, Contingencial e Inovadora na Administração. Através de uma Metodologia Ativa, criou-se um Debate Simulado, onde as duplas se integraram em grupos maiores e a cada aula ocorreu um revezamento de temas e de funções dos grupos, da seguinte forma: 1º) Um grupo defendeu um tema; 2º) Um segundo grupo Apresentou as Críticas fundamentadas nos autores; e, 3º) os demais grupos formulam perguntas para Debate e junto com seu grupo e com o apoio do professor avaliaram o desempenho através dos critérios: a) Postura de apresentação; b) O uso tempo adequadamente; c) Clareza e objetividade quanto às exposições e argumentações; d) Organização do grupo; e) Motivação e integração. Impactos: O professor figurou como intermediador, introduzindo os conceitos e apresentado os objetivos dos temas, corrigindo possíveis desvios de entendimento e mediando a fase de debates, promovidas entre todos os grupos: de Defesa, Críticas e Avaliadores. Foi atendido dessa forma o objetivo de Conhecimento de Si integrado ao Macroambiente. Assim, através das (As Pessoas) obteve-se o foco de ação e aprendizado, onde pela integração em Grupo de Empresas, chamados Times, praticou-se os conceitos de Direção, Liderança e Sinergia. Os resultados demonstraram que através das atividades propostas e realizadas foi possível um efeito mais integrativo entre: o processo de leitura; o uso controlado de aparelhos eletrônicos Smartfones/Iphones; as dinâmicas aplicadas; e, o aprendizado prático. Considerações Finais: Trata-se de um modelo, não único nem definitivo, o qual pode e deve ser posteriormente aprimorado, porém os resultados provocam motivações capazes de integrar as dinâmicas e os processos de leitura (substanciais a disciplina), ao uso articulado dos objetos de estimas tecnológicas. Constitui-se, assim, alternativa de metodologia ativa que de forma sinérgica desafia as partes: alunos e professores não apenas a compreensão de conceitos mas a construção de conhecimentos

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UMA PRÁTICA PARA RETER O ALUNO EM SALA DE AULA NO DECORRER DO SEMESTRE

Walter Travassos Sarinho | [email protected]

Introdução: Desde que iniciei minha prática docente no ensino superior em cursos noturnos percebo que uma quantidade considerável de alunos possui outras atividades no decorrer do dia, além das aulas. Muitos já trabalham (alguns por até 8 horas por dia) ou estão em período de estágio supervisionado. Devido este excesso de atividades extracurriculares, é comum muitos alunos se ausentarem ou chegarem atrasados. Preocupado com a quantidade de conteúdo que os alunos estavam perdendo na primeira e  segundaunidades, propus uma nova prática para a 3ª unidade do semestre 2016.1: a Presença Premiada.O objetivo desta atividade é promover a conscienciosidade durante as aulas. É aumentar a preocupação do aluno em estar presente atribuindo uma penalização ou premiação de acordo com disponibilidade em frequentar as aulas. Descrição da experiência: É um método simples. A cada falta que o aluno tiver na unidade, ele perderá 0,25 pontos na nota final da 3ª unidade. Caso possua 4 faltas, totalizará 1,00 ponto a

ser “debitado” de sua nota. Em contrapartida, caso o aluno consiga todas as presenças, será premiado com 0,50 pontos em sua nota. Impactos: Apliquei este método em todas as minhas unidades curriculares. O impacto foi bem positivo nas disciplinas cujas aulas ocorrem de  terça a  quinta, as presenças aumentaram cerca de 20%. A grande mudança foi percebida no curso de Ciência da Computação na disciplina de Desenvolvimento de Projetos de Software com horário nas sextas. Era comum  ter  uma presença média de apenas 5 alunos (de um total de 14). Essa presença aumentou para 12 em alguns dias, com pico de 14 alunos em sala durante dois dias de aula na terceira unidade. Considerações finais: Promover uma mudança na cultura de faltas não é algo simples. É comum ouvir dos alunos que a maioria dos professores não chega no horário, e por isso, eles também não chegam. Para tentar melhorar esse quadro, a adoção de uma premiação acerca das presenças foi uma força motivadora externa que deu certo.

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INSTRUMENTAÇÃO EM SALA DE AULA NO ENSINO DE FÍSICA GERAL: UMA EXPERIÊNCIA NO CURSO DE

ENGENHARIA CIVILJosé Jacinto Cruz de Souza | [email protected]

Introdução: O ensino da física nos cursos de Engenharia da Universidade em que pesquisamos, é ministrado de forma tradicional, causando assim dificuldades no aprendizado dos alunos, pois nesse modo de ensinar é dada ênfase excessiva na física matemática em detrimento de uma física conceitual, há um distanciamento entre o formalismo escolar e o cotidiano dos alunos, a falta de contextualização dos conceitos ensinados e a forma linear como são desenvolvidos em sala de aula, sem a necessária abertura para as questões interdisciplinares e há pouca valorização da atividade experimental e dos saberes do aluno (SOUZA, 2015). Neste contexto, o trabalho experimental tem sido demonstrado como eficiente método de ensino para contribuir de forma significativa no desenvolvimento do ensino e aprendizagem em sala de aula. Com a instrumentação no ensino é possível tratar o conteúdo da física de maneira mais significativa e desenvolver nos alunos um conjunto de competências que os tornem aptos para enfrentar outros problemas com sucesso tornando-se um crítico do processo ensino-aprendizagem. Neste intuito, propormos a realização de um projeto em sala de aula chamado “instrumentação para o ensino de engenharia civil”, nesta atividade o futuro engenheiro civil elaborou um equipamento com roteiro para investigação experimental associada ao estudo da mecânica e aplicado a engenharia com materiais de baixo custo de forma aberta para investigação. Descrição da experiência: Esse projeto foi desenvolvido em três turmas de Física Geral I do curso de Engenharia civil do UNIPÊ, cada turma foi dividida em cinco grupos. No primeiro momento apresentamos a proposta aos alunos da turma e realizamos uma exploração qualitativa das duas turmas, aplicando questionários abertos e fechados para sondarmos o que os alunos pensavam sobre o ensino da física e o nível de conhecimento prévio da disciplina no curso de engenharia. Em seguida cada grupo recebeu as diretrizes para uma abordagem experimental e apresentação em sala de aula, ficando em aberto a investigação, neste caso o estudante deve formular o problema, coletar os dados coletar, fazer as medições requeridas e obter conclusões. Nas atividades experimentais propostas, o professor se destaca por ser o parceiro capaz de conduzir o processo de ensino e aprendizagem, a fim de confrontar os conhecimentos espontâneos dos alunos com o conhecimento científico propriamente dito e proporcionando o aprimoramento dos modelos dos alunos. Sugerimos que os alunos

executem os experimentos em grupo e sob o acompanhamento de um professor. Na execução das atividades experimentais, o aluno será conduzido a exercitar as funções intelectuais, analisando os resultados encontrados e discutindo com os demais componentes do grupo o comportamento físico observado. Além das discussões feitas oralmente, julgamos importante que os alunos apresentem, por escrito, suas explicações acerca dos fenômenos que serão observados e um roteiro de execução da proposta experimental. Os trabalhos apresentados e relatos das experiências deveriam estar vinculados aos diversos conceitos de Mecânica: Medidas, Movimento uniforme, aplicações das leis de Newton e Conservação da energia. Nesse caso, o aluno tem de enfrentar o problema experimental, e deve planejar os procedimentos, que serão posteriormente discutidos e decididos com seu professor.  Terá de compatibilizar seu planejamento com os recursos materiais disponíveis e planejar todos os passos. Impactos: Através da aplicação do método proposto, observamos que alguns conceitos prévios, antes isolados, começaram a se relacionar, se adaptar e se transformar, caracterizando uma aprendizagem significativa, assim como, despertando a capacidade criadora e investigativa dos alunos, melhorando o rendimento das atividades acadêmicas e as aplicações das teorias físicas na engenharia. Considerações finais: Acreditamos que é na busca de uma aproximação entre os conhecimentos prévios do aluno e os científicos, que os professores devem embasar as suas práticas pedagógicas. Muito mais do que uma questão de estratégia de ensino é uma questão de necessidade para que, de fato, o processo ensino-aprendizagem se consolide. Essa forma de ensino, em que os alunos têm espaços para expor suas opiniões, para discutirem as suas ideias de maneira a poder confrontá-las deve ser sempre o objetivo principal do ensino em sala de aula, em particular da física, ou a principal variável dependente usada na avaliação da eficácia do ensino, pois, só assim, o aluno conseguirá adquirir um verdadeiro conhecimento acerca do assunto discutido. Ao término desta atividade verificou-se que diante dos resultados adquiridos, evidenciamos que o ensino da física através de uma nova perspectiva, que estimule a curiosidade dos estudantes, através da experimentação, da problematização e da discussão de conceitos, proporciona processos de ensino aprendizagem viáveis e significativos.

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OFICINA DE MASSAGEM Rawlla Eriam Oliveira Costa Aversari | [email protected]

Aliceana Ramos Menezes | [email protected] Thales Henrique de Araújo Sales | [email protected]

Introdução: No componente curricular Recursos Terapêuticos Manuais e Mecânicos os discentes aprendem todas as técnicas de massagem. Reconhecem que a massagem é preconizada como um cuidado para com a saúde, estando no contexto de prevenção e promoção, visto que a educação em saúde facilita o entendimento das possíveis afecções que podem se instalar nos indivíduos, seja pelos resultados do próprio trabalho e/ou pelas características impostas pelo mundo moderno. Com esta percepção desenvolvemos a metodologia ativa utilizando a experiência da realização de uma Oficina de massagem para que os discentes desenvolvam todas as etapas para a execução do evento onde serão avaliados através da prática na utilização de todas as técnicas de massoterapia aprendidas Descrição da experiência: Os alunos são divididos em três grupos: ornamentação responsável pela escolha da temática e organização dos espaços para realização do evento, divulgação responsável pela elaboração dos panfletos e folhetos de

divulgação, lista de inscrição e divulgação do evento aos usuários e a equipe responsável pela elaboração da palestra sobre a importância e benefícios da massagem. O evento acontece em um dia nos turnos manhã e tarde e atende em média 100 usuários, os alunos são responsáveis pela montagem do evento, acolhimento ao usuário, palestra de esclarecimento, exercícios de alongamento e a aplicação das técnicas de massagem. Impactos: proporcionar aos discentes a primeira experiência da aplicação das técnicas de massagem em usuários uma vez que são alunos do terceiro período, promover aos usuários bem-estar e relaxamento conseguindo proporcionar um melhor equilíbrio entre o corpo e a mente, aliviando algias musculares dando consciência ao corpo e a mente. Considerações Finais: a metodologia permite aos alunos o amadurecimento pois estão envolvidos durante todo o processo de divulgação e execução do Oficina de Massagem despertando para outros horizontes em que a fisioterapia pode atuar.

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METODOLOGIAS ATIVAS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM NA ODONTOLOGIA

Gilka Soares Sampaio Andrade | [email protected] Maria Cristina Tavares de Medeiros Honorato | [email protected]

Marcus Setally de Azevedo Macena | [email protected]

Introdução: O ensino de graduação em odontologia no Brasil é uma atividade que se depara com diversos paradigmas e conceitos pré-definidos nas práticas de docência. A velocidade de informação e as exigências do conhecimento teórico-prático para posterior aplicação no mercado de trabalho demandam inovações das metodologias de ensino tradicionais. Descrição da Experiência: Desse modo, tem-se praticado na disciplina de Estomatologia do curso de graduação em odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ) uma nova abordagem na prática do processo ensino-aprendizagem, perpassando as demarcações cotidianas decorrentes da formação básica em odontologia dos atuais docentes em um passado recente, através das metodologias ativas (MA), constituindo novas formas de abordagens dos assuntos teóricos e práticos, promovendo a integração docente-discente, a participação ativa do aluno no processo de construção da aprendizagem, bem como, a valorização das necessidades sociais, culturais e ambientais da atualidade. Metodologias como o desenvolvimento de situação-problema, brain-storm, portifólios, onde o aluno é o agente de construção do conhecimento, sempre intermediado pelo docente tem sido utilizadas. No componente curricular de Esstomatologia , ofertado no quinto período do curso de graduação em odontologia, ocorre o primeiro contato dos discentes com

os pacientes de forma direta. As abordagens tradicionais da disciplina de Estomatologia contemplam a exposição teórica e prática, onde os discentes atendem os pacientes realizando o exame clínico e o diagnóstico das diversas patologias que acometem a cavidade bucal, além do encaminhamento dos mesmos para diversas especialidades conforme suas necessidades. Foram selecionados artigos científicos recentes e de anos anteriores. A turma foi dividida em grupos para avaliar o problema apresentado (a patologia), o tratamento instituído e as repercussões sociais sobre o tema abordado, comparando a realidade colocada pelos pesquisadores nos diversos momentos. Impactos: De inicio houve uma certa resistência por parte dos alunos frente a esta nova abordagem, porém em seguida a aceitação foi unânime, gerando uma surpreendente interação entre os grupos e uma dinamização do aprendizado. Considerações Finais: Essa nova prática de ensino- aprendizagem implementada no período de 2016.1 objetivou desenvolver o hábito da leitura de artigos científicos gerando nos alunos uma visão crítica sobre os temas discutidos. Portanto, as MA que priorizam a participação do discente na construção do próprio aprendizado, podem ser consideradas exitosas e fundamentais na formação dos futuros profissionais em odontologia.

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A UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COMO UM CAMINHO VIÁVEL NO PROCESSO DE ENSINO E

APRENDIZAGEM APLICADO NO CURSO TECNOLÓGICO EM DESIGN DE MODA

Elizabeth Paz da Silva | [email protected] Eny Marisa Câmara Santos | [email protected]

Introdução: As metodologias de ensino e aprendizagem são centradas em uma aprendizagem de global. Um referencial para este método de ensino, diz Silberman (1996), é que os professores devem oferecer um terreno fértil a seus alunos, de modo que dê a eles, a oportunidade nas aulas de ouvir, ver, perguntar, discutir, fazer e ensinar. Segundo Colombo e Berbel (2007), a metodologia de problematização, foi elaborada na década de 70, mas só veio a conhecimento público pela obra de Bordenave e Pereira (1989) a partir de 1977, o que, no período, era pouco utilizado pela área da educação. A obra destes pesquisadores foi, durante muito tempo, a única referência bibliográfica disponível para o meio acadêmicos sobre o Arco de Maguerez, aplicado como um caminho de educação problematizadora, inspirada em Paulo Freire. O Arco de Maguerez, utilizado na metodologia da problematização, pode ser compreendido, quando recorremos à explicação de Bordenave (1989) e alinhamos a perspectiva que Berbel (1986), elaborou com a experiência de utilização da Metodologia de problematização. A base teórica da metodologia fundamenta-se na pedagogia da autonomia de Freire (1997) quando estimula um planejamento metodológico centrado no aluno, quando diz, outro saber necessário à prática educativa, e que se funda na mesma raiz que acabo de discutir – a da inconclusão do ser que se sabe inconcluso. Neste processo, o professor apresentará a problematização e temática, através de um roteiro com seis passos: 01. Observação da realidade e identificação do problema – Nesta sistemática é iniciada uma jornada de obtenção da informação pelos envolvidos, que são direcionados a olhar a realidade com sua ótica, exercendo assim, sua análise crítica na identificação de pontos que contribuam para a transformação da realidade identificada. 02. Possíveis pontos de origem do problema - Esta análise dará origem a uma nova definição, os posto-chave da atividade. 03. Teorização trata-se da construção e elaboração de respostas mais contextualizadas para o problema. 04. Hipóteses de resolução- O que justifica um estímulo maior da parte do professor para com o aluno nos quesitos, criatividade e originalidade para a solução do problema. 05. Aplicação à Realidade – Ele possibilita interferências, exercícios e associações para a solução do problema. 06. Feedback - consististe no parecer dos resultados identificados ao longo de toda aprendizagem por parte dos envolvidos no processo.

Os objetivos da atividade estão centrados em dois pontos chaves; auxiliar o aluno no desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais e identificar os benefícios do ensino com a ação prática do conhecimento. Descrição da Experiência: As metodologias foram aplicadas no componente de moda e comunicação, na turma A do primeiro período do curso tecnológico em Design de Moda – Unipê, em duas horas aula. A temática explorada foi ¹Slogan e ²Release – 1. Termo proveniente do inglês que sluagh significa “exército” e ghairm corresponde a choro ou grito. 2. Termo em inglês que quando usada como substantivo significa liberação ou lançamento. A sistemática foi regida inicialmente com dois métodos, aula expositiva e prática. Após o término da aula expositiva, os alunos foram questionados sobre o que compreenderam do assunto. Na sequência, iniciamos o segundo momento da aula, a parte prática. Formaram-se grupos de trabalho, cada grupo com um redator-orador. As equipes receberam uma lauda, contendo uma imagem de um produto de moda. Em seguida, foi apresentada a problematização; criar um slogan e release para o produto representado na imagem em vinte minutos. Impactos: Compreender os conceitos e as diferenças de slogan e release; tomada de consciência da importância e criação de um slogan e release para um produto de moda; identificação e criação de slogan e release que retrate a identidade de um produto de moda. Considerações Finais: Os resultados identificados ao logo da aplicação da metodologia foram satisfatórios. Eles apontaram que a absorção de conhecimento por parte dos alunos, teve um maior proveito como, por exemplo, a compreensão dos conceitos e análise crítica da temática em questão. Percebe-se também que, o planejamento de uma aula com foco no auxiliar e desenvolvimento das competências cognitivas e socioemocionais, contribui para a construção do conhecimento, solidificado pelo exercício da prática. É importante ressaltar que a orientação e acompanhamento do professor é de total relevância em todo o processo, pois ele, é responsável em conduzir a sistemática e aplicação dos objetivos da atividade. Desta forma, concluímos que, ao utilizarmos metodologias ativas, estamos contribuindo não apenas na ampliação e compreensão do conteúdo aplicado, mas, no crescimento de indivíduos mais preparados para o mercado de trabalho e a vida.

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POR DENTRO DO DIREITOAlfredo Rangel Ribeiro | [email protected]

Introdução: O projeto “Por Dentro do Direito” possibilitou, por meio de visitas técnicas “in loco”, que os estudantes do primeiro período do curso de direito conhecessem a estrutura, organização e funcionamento dos órgãos que produzem e aplicam o direito, vivenciando os processos legislativos e judiciais de elaboração e aplicação das leis. A justificativa das visitas adveio da necessidade de integrar às atividades intraclasse eminentemente teóricas, típicas do primeiro período, outras atividades práticas extraclasse tradicionalmente só contempladas nos quatro últimos períodos do curso. O objetivo das visitas guiadas foi colocar os recém ingressos no curso em contato direto com as instituições encarregadas de elaborar e aplicar as leis, fazendo com que os estudantes vivenciassem na prática os processos legislativos e judiciais. Descrição da Experiência: As atividades do projeto “Por Dentro do Direito” foram realizadas em duas etapas, durante o período letivo 2015.2, contando com a participação de mais de 80 estudantes das

turmas C, D, E e G do primeiro período do curso de direito. Inicialmente foi realizada uma visita à Câmara Municipal de João Pessoa, onde os alunos assistiram a uma palestra sobre processo legislativo, conhecerem a estrutura do legislativo municipal e acompanharam uma sessão ordinária da Câmara. Posteriormente, o projeto visitou o Tribunal de Justiça da Paraíba, onde os estudantes ouviram a exposição sobre as atribuições e competências do Poder Judiciário, assistiram a sessões dos órgãos fracionários daquela corte e conheceram as instalações do judiciário paraibano. Impactos: As visitas técnicas estimularam fortemente os estudantes, que doravante passaram a participar com maior interesse das atividades teóricas do curso. Considerações Finais: As visitas técnicas do projeto “Por Dentro do Direito” foram extremamente exitosas, mostrando-se um importante instrumento para fomento do interesse dos alunos do primeiro período.

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NOVAS FORMAS DE APRENDER A APRENDER: O EU PRESENCIAL E VIRTUAL

Ana Maria Nascimento Henriques e Silva | [email protected]

Introdução: O trabalho relata a experiência realizada em sala de aula na Unidade Curricular semipresencial Metodologia do Estudo do Curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). Descrição da Experiência: Traz uma breve reflexão, com base na literatura já existente, acerca da implantação, nas instituições de ensino superior, do ambiente virtual de aprendizagem (AVA) com enfoque no papel do professor como tutor orientador e mediador na sala de aula virtual. Com enfoque nos encontros presenciais. Impactos: A partir da percepção dos discentes acerca do modelo proposto pela unidade curricular, registrados através de depoimentos verbais, por escrito e observação

pelo professor em sala de aula, foram descritos pontos fortes e fracos definidos pelos discentes e elencadas sugestões de melhoria a partir desta descrição. Considerações Finais: Concluiu-se que a aprendizagem virtual nas Instituições de ensino superior (IES) é uma realidade amplamente aceita pela comunidade. Identificando-se que, para o modelo proposto pela disciplina, o encontro presencial rotineiro com alunos e professor, se justifica imprescindível, tendo em vista a necessidade de se manter um diálogo permanente e de escuta, necessários para melhorias e aprimoramento do processo de ensino aprendizagem no ambiente virtual.

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USANDO A CRIATIVIDADE A FAVOR DA SUSTENTABILIDADE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE

Francilene Figueirêdo da Silva Pascoal | [email protected] Myriam Carneiro de França | [email protected]

Camila Teixeira de Carvalho Dias | [email protected] - enfermagem Carla Braz Evangelista | [email protected]

Michelle Alves de Carvalho | [email protected] Luanna Silva Braga | [email protected]

Introdução: Com o desenvolvimento crescente da indústria e conseqüente acumulo de resíduos, a sustentabilidade vem sendo compreendida como uma proposta de melhoria no cotidiano, pois é capaz de gerar benefícios tanto para o meio ambiente, quanto para a população. Para que isso aconteça, faz-se necessária a compreensão de todos os envolvidos, visto que o meio ambiente tem sido prejudicado em virtude de várias condutas inadequadas dos cidadãos, a exemplo da poluição atmosférica, o descarte inapropriado de lixo, o desmatamento e a contaminação de rios e córregos. Todos esses fatores interferem diretamente na qualidade de vida dos seres humanos e por isso tem se tornado a principal preocupação dos pesquisadores. Descrição da Experiência: Este trabalho é um relato de experiência do Projeto de Sustentabilidade desenvolvido pelo Curso de Enfermagem do UNIPÊ, o qual tem como objetivo identificar e promover práticas sustentáveis, em prol da saúde, durante as práticas de estágio supervisionados I e II. Esse projeto foi resultado de proposta apresentada pela da coordenação do curso para que os alunos do 7º período pudessem desenvolver, em seu campo de estágio, uma intervenção sustentável, objetivando a melhoria daquele local, bem como a sensibilização

de todos os envolvidos (estudantes, trabalhadores, população) acerca da necessidade de adotar a sustentabilidade como alternativa de vida. Impactos: Desta forma, os alunos têm a oportunidade de desenvolver uma alternativa de resolução para essa problemática encontrada, visando a melhoria do funcionamento local. Para isso, desenvolveram várias atividades, como ações educativas, atividades decorativa ou beneficentes, que trouxeram inovações para a Instituição concedente, utilizando material sustentável. Dentre os projetos desenvolvidos e implantados nas instituições, destaca-se a criação de porta-preservativos, brinquedotecas, hortas orgânicas, repelente caseiro, entre outros. Considerações Finais: Através deste projeto, observou-se o despertar de respeito ao ambiente, o desenvolvimento de atitudes criativas e de consciência sustentável entre os alunos, amparada nos conteúdos teóricos da saúde, trabalhados em sala de aula. Podemos ressaltar o quão proveitosa foi essa intervenção para todos os envolvidos, principalmente os discentes e docentes do curso, de forma que foi uma experiência enriquecedora para o aprendizado sobre a preservação do meio ambiente e a reutilização dos recursos recicláveis.

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O DESAFIO DO ENSINO DE DESENHO GEOMÉTRICO: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ATIVIDADE UTILIZANDO

STRING ART NOS CURSOS ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E DESIGN DE MODA

Demetrius Lacet Ramalho da Silva | [email protected]

Introdução: O Desenho como expressão gráfica está presente na vida do homem desde suas primeiras tentativas de comunicação na pré-história. Ao longo do tempo e da evolução do próprio homem outras expertises foram somadas às práticas do desenho como a matemática e a geometria. Durante as grandes civilizações, a geometria foi o norte para o entendimento e construção de muitos equipamentos e edificações modificando significativamente o curso da história. Após a revolução industrial, a largada para a corrida da era tecnológica havia sido dada e o desenho geométrico mais do que nunca se fez presente, até que mudanças nas leis da educação foram feitas e a geometria começou a ser separada da matemática até ser completamente excluída do currículo das escolas e posteriormente dos vestibulares. Ficou a cargo de o ensino superior apresentar os princípios da geometria obedecendo as especificidades de atuação de cada curso. Descrição da Experiência: Esta atividade foi pensada para auxiliar o ensino de geometria nos cursos Engenharia Civil, Arquitetura e Design de Moda,

escolhidos por serem de segmentos distintos, porém tendo o desenho geométrico como fio condutor. Impactos: A prática teve como base uma técnica artística chamada String Art que consiste na criação de desenhos através da ligação de pontos (pregos) com linhas (barbante) em uma base de madeira. Os conteúdos abordados foram: Modelo matemático para construção de curva; Construções geométricas (elementos da geometria e figuras geométricas); Perspectiva isométrica e cores complementares. Considerações Finais: Com este experimento pudemos constatar a eficácia do uso de uma atividade lúdica, como String Art concomitante ao ensino da geometria. Posteriormente algumas outras serão testadas e avaliadas, e esperamos com essas atividades contribuir com o desenvolvimento da capacidade de visualização espacial e da criatividade, além de dar suporte para as práticas matemáticas.

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APLICANDO TÉCNICAS DE FÁBRICAS DE SOFTWARE NO CURSO DE REDES DE COMPUTADORES INTEGRANDO PRODUTOS E SERVIÇOS EM AMBIENTES DE CLOUD

COMPUTING Ricardo Roberto de Lima | [email protected]

Introdução: O conceito de Fábrica de Software não é novo e vem evoluindo desde os anos dois mil na procura de um modelo que atenda as expectativas de Fabricantes e do mercado. Nos dias atuais, diversos fatores têm favorecido a sua afirmação como produtora de software. Exemplos disso são: a consolidação das técnicas de engenharia de software e o amadurecimento dos padrões de qualidade. Segundo Taurion, o termo computação em nuvem surgiu em 2006 em uma palestra de Eric Schmidt, da Google, sobre como sua empresa gerenciava seus datacenters (local onde são concentrados os computadores e sistemas responsáveis pelo processamento de dados de uma empresa ou organização). Descrição da Experiência: Hoje, computação em nuvem, se apresenta como o cerne de um movimento de profundas transformações do mundo da tecnologia, que envolvem software, hardware e pessoas em um ambiente colaborativo, visando minimizar os esforços entre a prestação de serviços de qualidade em TI em um ambiente

empresarial dinâmico e em constante evolução (TAURION, 2015). Impactos: Neste semestre implementamos várias práticas de planejamento estratégicos, balance Score Card, CRM e técnicas de fábricas de software, tais como: definição de tarefas por sprints, product backog, reuniões diárias, quadro de acompanhamento de atividades, entre outras. Para auxiliar os alunos a construírem um projeto de empresas prestadoras de serviços de cloud computing na Internet. Considerações Finais: Esta experiência vem funcionando de maneira interessante, pois com os ensinamentos teóricos aprendidos nas disciplinas, junto com práticas de mercado os mesmos estão aprendendo a trabalhar em equipe, atuar como consultores para resolver os problemas dos clientes, outra característica importante descrita nestes cenários são a maneira de se precificar os produtos e serviços oferecidos pelos alunos nas Empresas de prestação de serviços de cloud computing.

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A MÚSICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO APRENDIZADO DA NEUROANATOMIA

Luciana Maria de Morais Martins Soares | [email protected] Iara Fialho Moreira | [email protected]

Introdução: A música é um instrumento valioso para o desenvolvimento de habilidades essenciais para a socialização, linguagem e apreensão de conhecimentos uma vez que estimula tanto os aspectos cognitivos quanto sensóriomotores. Partindo desse pressuposto, essa ferramenta tem sido utilizada no âmbito na Educação como uma estratégia lúdica e estimulante. Descrição da Experiência: O objetivo do presente estudo é apresentar a música, essencialmente a elaboração de paródias, como ferramenta pedagógica no aprendizado da Neuroanatomia. Essa experiência vem sido desenvolvida em Neuroanatomia em dois cursos da área de saúde do Centro Universitário de João Pessoa desde 2014, e, tem como fundamento a elaboração de uma paródia sobre os pares de nervos cranianos. A escolha desse tema se deu pela relevância e pela dificuldade discente em fixar as informações através da aula expositiva-dialogada tradicional. Para efetivação, os discentes são divididos em grupos e encarregados de escolher a música,

elaborar a letra e apresenta-la. Utiliza-se na rubrica de avaliação itens relacionados com: fidedignidade e correspondência das informações apresentadas, respeito a nomina anatômica, caracterização dos discentes e a performance. Inicialmente, os discentes realizavam a apresentação de modo presencial, porém esse semestre foi o modo de apresentação foi substituído pela elaboração do vídeo clipe. As letras são revistas pelas docentes de modo minimizar os erros e fixação de informações errôneas. Impactos: Foi possível obter material educativo de qualidade criativa e uma produção intelectual estimulante que agrega valor ao processo de aprendizagem. Considerações Finais: Essa atividade foi importante para a construção de um perfil discente participativo, capaz de construir o próprio conhecimento, e, para obtenção de melhores resultado na resolução das questões que envolvessem a temática. Destaca-se assim, que a música é instrumento pedagógico de aprendizagem abrangente que pode ser aproveitado desde a educação infantil até a universitária.

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EIXO 02ABORDAGENS EXITOSAS NO USO DO AMBIENTE VIRTUAL

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USO DO SCREENCAST-O-MATIC PARA GRAVAÇÃO DAS AULAS DE ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO

Thyago Maia Tavares de Farias | [email protected]

Introdução: Na experiência em questão, foi proposto o uso da ferramenta online Screencast-O-Matic, que permite gravar áudio e vídeo de toda interação realizada em um computador, durante as aulas da disciplina “Algoritmos e Programação”, integrante da matriz curricular do curso de Gestão da Tecnologia da Informação do UNIPÊ. A partir dela, foi possível gravar vídeos de tudo aquilo que foi discutido em sala de aula. Tais vídeos, após gravados, são passiveis de serem editados a partir da própria ferramenta (ex.: cortar trechos desnecessários, incluir transições) e publicados no Unipê Virtual. O objetivo da experiência foi disponibilizar mais uma ferramenta no Unipê Virtual que permitisse ao aluno assistir as aulas de Algoritmos e Programação em qualquer lugar, a qualquer hora. Descrição da Experiência: O foco para a validação da proposta foi gravar vídeos das aulas realizadas no 3º estágio, onde são apresentados conteúdos que abordam boa parte das competências e habilidades discutidas durante todo o semestre,

além de serem considerados mais complexos. Os vídeos gravados foram disponibilizados para os alunos em várias mídias, como Youtube, Facebook, Twitter, além do UNIPÊ Virtual. Impactos: Foi possível disponibilizar aos alunos ausentes, com dúvidas ou que simplesmente desejavam rever o que foi apresentado durante as aulas presenciais mais uma ferramenta de estudo. As aulas virtuais, em parceria com as notas de aula, os livros indicados e as práticas em laboratório, permitiram uma imersão ainda maior em cada conteúdo abordado. Tal experiência impactou até mesmo o docente em questão: assistindo os vídeos, o mesmo pode identificar atitudes passíveis de serem melhoradas, como o tom de voz adotado. Considerações Finais: Iniciada em 11 de maio de 2016, a experiência gerou vídeos que já contam com 43 visualizações com tempo de exibição de 281 minutos. Tais dados mostram que, mesmo em estágio inicial, tal iniciativa é valorizada e demandada pelos alunos da disciplina.

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UMA ABORDAGEM DE INCENTIVO A COLABORAÇÃO DISCENTE PARA REDUÇÃO DA AUSÊNCIA NO PROCESSO

AVALIATIVO E MELHORIA DO APRENDIZADORodrigo da Cruz Fujioka | [email protected]

Introdução: É comum e notório entre uma grande parte dos professores à ausência de um número considerável de alunos na avaliação da unidade 2 ou da unidade 1. Esse fator surgiu a partir da implantação do novo processo de avaliação adotado pela instituição no qual o aluno tem apenas uma das duas primeiras provas consideras, aquela em que o rendimento é maior. O modelo do novo processo faz com que grande parte dos alunos com boas notas na avaliação da unidade 1 não compareçam na unidade 2 e consequentemente terminam perdendo o ritmo da disciplina. Tais alunos terminam por vezes sendo candidatos na prova final já que sua preparação é desacelerada. Descrição da Experiência: Desde a implantação do novo método de avaliação esse diálogo com os colegas professores termina sendo comum nas coordenações. Além de ser um fator que desmotiva o professor, pois o mesmo elabora sua prova para uma turma com um determinado número de alunos e acaba aplicando à avaliação para menos da metade. Para reduzir essa evasão, venho aplicando um modelo acumulativo de pontuação que termina contribuindo para o aprendizado do aluno com base em recompensa por mérito. Para testar esse modelo, apliquei o mesmo em duas das minhas últimas seis turmas dos últimos dois semestres. Os resultados foram positivos tanto na pontuação média das turmas como nas aprovações. Esse complemento no modelo de avaliação consiste na bonificação do aluno com uma pontuação extra para unidade três. Para isso é contabilizado a médias das duas primeiras notas e em cima dessa média são considerados 10% do total obtido onde essa pontuação é aplicada como bonificação na unidade 3. Assim, o aluno ganha uma bonificação em função do esforço dele e termina se dedicando e vindo

realizar as provas da outra unidade. Além disso, para que seja considerada a pontuação pelo menos uma das notas deve ser igual ou superior a sete. Impactos: Observe que o fato de mais alunos estarem realizando à prova tem como resultado direto mais oportunidades de estudo para aqueles alunos com mais dificuldades, pois o grupo de estudo termina sendo maior e os mesmos podem se auxiliar no processo de aprendizagem. Outro impacto é o aumento da média da turma e a não desaceleração do assunto, os alunos mantém o ritmo, pois se dedicam a disciplina mesmo sabendo que possuem boas notas. Isso permite que o gap entre as unidades 1 e 2 não sejam tão grandes em relação a Unidade 3. Esse processo é válido apenas para os cursos cuja uma das primeiras avaliações pode ser dispensados. Considerações Finais: Observar a maior parte dos alunos da turma se esforçando em todas as avaliações é gratificante do ponto de vista docente enquanto que para a instituição existe um aumento na qualidade do aprendizado fornecido aos alunos, pois eles obtêm maiores notas e maior qualificação. Outro fator importante é que o aluno termina se preparando e não perde o ritmo na disciplina o que contribui para um melhor resultado na avaliação. Além disso, conforme já relatado um maior número de alunos estudando para uma avaliação permite que colegas com maior dificuldade no aprendizado tenham mais oportunidades, sem mencionar a abordagem proativa de algumas turmas que terminam indo até os alunos com histórico de rendimento inferior para incentiva-los e auxiliados no processo de aprendizagem. Professores ficam mais motivados, alunos têm mais oportunidades de estudo tanto pela formação de grupos como pela abordagem colaborativa desse processo.

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REFLETINDO COM DISCENTES DE ENFERMAGEM AS PRÁTICAS ASSISTENCIAIS AO PARTO E NASCIMENTO COM

A TÉCNICA “DEBRIEFING”Morganna Guedes Batista | [email protected]

Introdução: O debriefing tem acompanhado os processos de desenvolvimento das experiências simuladas nos contextos formativos de profissionais de saúde incluindo a formação de enfermeiros. Nesse percurso, as experiências dos formandos têm sido identificadas como um passo importante para a clarificação e consolidação das aprendizagens. É uma estratégia que permite a revisão de uma atividade ou experiência simulada na qual os participantes exploram, analisam e sintetizam os seus processos de ação e de pensamento, estado emocional e outras informações que possam potenciar a sua performance. O objetivo do trabalho é mostrar a importância do debriefing como estratégia de ensino, aprendizagem e de avaliação no contexto das práticas assistenciais vivenciadas no parto e nascimento. Descrição da Experiência: Trata-se de um relato de experiência acerca da inserção do debriefing no estágio supervisado II na disciplina de Enfermagem Obstétrica. A prática foi realizada em uma Maternidade pública da Paraíba, localizada na cidade de João Pessoa. As atividades foram efetivadas no semestre de 2016.1, com grupos de 4 alunos do 8° período do Curso de Graduação em Enfermagem de uma Instituição de Ensino Privada. Cada grupo esteve em média 16 dias na maternidade, numa carga horária total de 65 horas. Participaram de práticas assistenciais na Acolhimento e Classificação de Risco, Sala de Observação, Pré Parto, Sala de parto, Bloco Cirúrgico, Alojamento Conjunto, UTI Materna, Método Canguru e Banco de Leite. Ao término de cada assistência ofertada ou observada todos seguiram para uma sessão de “debriefing” estruturado conduzido pelo docente como facilitador da aprendizagem, instigando o aluno a refletir sobre

seu desempenho e sobre ações que desenvolveu ou que poderia  ter  desenvolvido, no âmbito cognitivo, atitudinal ou psicomotor. Impactos: A proposta é justamente fazer feedback imediato, pois o grupo aprende a pensar e discutir criticamente sobre a experiência, refletindo o que poderá contribuir para a assistência futura. Sentamos 30 minutos antes do término do estágio, sempre em local oposto aonde aconteceu as práticas, fazemos três etapas: a primeira com duração de 5 minutos pergunta-se: Como você se sentiu atendendo esta mulher e/ou bebê? O segundo momento tem duração de 10 minutos e continuo a questioná-los: O que você faria de diferente se tivesse outra oportunidade? A prática realizada e/ou assistida está baseada em evidências científicas? Quais pontos positivos e/ou negativos? Na última etapa que tem duração de 20 minutos pergunto: O que você leva como aprendizado? Quais mudanças você fará em sua prática assistencial? Quais situações vista e/ou feitas não vão se repetir? Como resultados, a maioria dos alunos falaram que se sentiram ansiosos, nervosos e temerosos as práticas assistenciais, alguns relatam sentimento de impotência quando algumas práticas assistidas foram violentas e com desfechos negativos. Considerações Finais: Ao final temos como resultado reflexão para mudança de prática baseada em evidências científicas, maior segurança em práticas posteriores, preocupações crescente com segurança e bem-estar materno e/ou fetal, pensamento em melhorar o ambiente, visualização de fragilidades no conhecimento teórico/prático, buscando a prática assistencial de enfermagem segura e com mínimo possível de falhas.

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ABORDAGEM EXISTOSA NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ATRAVÉS DA METODOLOGIA ATIVA

APLICADO NO CURSO TECNOLOGICO EM DESIGN DE MODA

Eny Marisa Câmara Santos | [email protected] Elizabeth Paz da Silva | [email protected]

Introdução: No ensino superior percebemos as particularidades das práticas pedagógicas com a proposta de dialogar com a abordagem da metodologia ativa onde o ensino através da pesquisa busca responder a necessidade de conhecimento do aluno, onde o professor não é, mas o detentor de conhecimento. Vale ressaltar que o processo de ensino-aprendizagem e práticas pedagógicas utilizando a metodologia ativa estimula a motivação e o dinamismo do docente. A postura do dialogo fundamenta a postura do saber e suas experiências, sendo assim o professor é o fio condutor do processo ensino aprendizagem. A metodologia ativa utiliza como instrumento o saber e a problematização com o objetivo de alcançar concretização de expectativas dos discentes. Para Piaget “uma maneira adequada de ampliar ou modificar as estruturas do aluno consiste em provocar discordâncias ou conflitos cognitivos que representam desequilíbrios a partir dos quais, mediante as atividades o aluno consiga reequilibra-se superando a discordância, reconstruindo o conhecimento” (Piaget,1975). Masetto em sua reflexão sobre aula como ambiente de aprendizagem explica “Enquanto o aluno não perceber e sentir a necessidade de aprender o que se propõe a ele, a carência daquela disciplina, para sua vida profissional, dificilmente se lançará em sua busca. Mas é só perceber o valor e a necessidade da proposta que se lhe apresenta, a necessidade e a carência que ele tem da aprendizagem proposta e ele se motivará para tal empreendimento”(Masetto,2010) O objetivo central deste relato é descrever a sistemática da Metodologia Ativa utilizando a compreensão e percepção dos alunos fazendo-se assim uma dicotomia perfeita como suporte para a usabilidade da técnica situação-problema, em uma aula de modelagem com prática expositiva e sequenciada através de atividades prática conforme é utilizada na referida disciplina. Descrição da Experiência: O material didático aqui a ser descrito partiu de uma aula experimental, utilizando a metodologia ativa, para o componente curricular: Modelagem Avançada I, turma 3º período, no curso Tecnológico de Design de Moda. Iniciamos a aula com o seguinte questionamento: Qual a importância da modelagem de uma peça de roupa no vestuário no vestuário feminino e como a técnica de modelagem plana é utilizada em diferentes tipos corpo e quais as características nas diversas variações de medidas antropométricas? Foi solicitado aos alunos uma pesquisa literária sobre variações de tabelas de medida utilizada na indústria do vestuário e

um estudo sistêmico sobre as variações do corpo que ocorrem ao longo da vida e na maturidade, pesquisa de tendência, materiais, insumos e, comportamento de tecidos para execução de determinado modelo e aviamentos. Foram formadas duplas de trabalho, que tinha como objetivo escolher um busto de manequim (busto de manequim tem o formato do corpo sem pescoço, forrado em tecido com enchimento de espuma geralmente fabricado até o quadril) em livre escolha e desenvolver um painel integrado apontando as principais variações de medidas existente na indústria do vestuário investigados por eles. Próxima tarefa foi observar as convergências e divergências de determinada estrutura de roupa, tipo; caimento na usabilidade do tecido conforto e ergonomia. Nesta fase os alunos conseguiram através do processo de investigação, analisar algumas pessoas da equipe de limpeza no período da noite, já que o curso de Design de Moda, funciona no horário noturno. Após a execução das atividades utilizando a técnica de interpretação foram finalizados os protótipos, o qual foi sugerido para cada aluno a importância do registro escrito da aula experimental, especificando as descobertas e possíveis soluções encontradas. Impactos: Analise e tomada de inciativa na busca de informações para o estudo, criatividade na solução do problema, execução e resultados através de estudos de caso, abordagem qualitativa na amplitude de reestruturar a leitura para novos conhecimentos através de diferentes fontes de informações como livros, revistas, periódicos, anais de congresso e fotos e por fim, percepção da existência de uma problemática que resulte para a motivação de estudos corporativos em busca de solução. Considerações Finais: Observamos que os resultados identificados ao logo da aplicação da metodologia ativa foram satisfatórios. Eles apontaram que, a absorção de conhecimento por parte dos alunos, teve um maior proveito, como também a ampliação na solução de problemas, compreensão, análise crítica da temática em questão. Nesse contexto o professor deve ter autonomia para conduzir e introduzir uma problematização para a construção de novos conhecimentos. Ressalva-se que a utilização da metodologia ativa como instrumento de ensino em práticas educativas e sócio emocional, consequentemente favorecerá o discente a terautonomia estimulando a tomada de decisão tanto individual como coletiva. Desta forma, ele amadureci para o mercado e a vida.

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TCC DIGTAL - DINAMIZANDO O PROCESSO DE FORMA SUSTENTÁVEL

Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Junior | [email protected] Solange Soares da Silva Felix | [email protected]

Bianca Oliveira Torres | [email protected] Ana Maria Nascimento Henriques e Silva | [email protected]

Introdução: O Trabalho de Conclusão de Curso é uma atividade que mobiliza a graduação em Odontologia, por um período de pelo menos um ano. As atividades se intensificam ao término do décimo período, quando os trabalhos são apresentados à comissão de professores avaliadores. Uma grande preocupação da coordenação e dos professores que conduzem os TCC’s, é que os trabalhos sejam lidos e analisados previamente, e que esta ação se desdobre em contribuições para enriquecer o documento, que é formatado sob a forma de uma monografia. Acontece que este processo envolve uma grande quantidade de documentos escritos, que se amontoam na coordenação do curso, e exigem uma logística extremamente trabalhosa. Descrição da Experiência: Diante do exposto, os professores do componente TCC elaboraram e aplicaram uma estratégia que teve como objetivo dinamizar e agilizar o processo, garantindo a adequada leitura e avaliação dos trabalhos, com foco no mérito científico dos trabalhos desenvolvidos. Os exemplares impressos foram então, substituídos por

versões digitais, postadas no portal desenvolvido pelo UNIPÊ VIRTUAL. Da postagem, os exemplares foram direcionados via e-mail aos professores indicados para as comissões avaliadoras, os quais foram solicitados a preencher um parecer contendo critérios e campo para registro de sugestões e exigências. Esta atividade, prévia à apresentação oral, garantiu o adequado ajuste, e a simplificação do momento presencial a ação de finalização do TCC. Impactos: Como resultados alcançados, percebeu-se uma melhor qualidade nas análises e contribuições para melhoria, assim como uma celeridade no processo, uma vez que, da postagem, até as apresentações orais, tudo fora concluído em um prazo de 15 dias. Ao todo 56 TCC’s foram submetidos a esta nova sistemática, gerando uma economia média de 10.080 impressões. Considerações Finais: Conclui-se que tal experiência foi marcante na celeridade, segurança e organização do processo, além de uma excelente contribuição para a questãoambiental, evitando-se gastos com papéis.

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UMA EXPERIÊNCIA DA APRENDIZAGEM AUTODIRIGIDA EM UM AMBIENTE SEMIPRESENCIAL PARA UM CURSO DE

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOHugo Vieira Lucena de Souza | [email protected]

Thatyana Dias Guerra | [email protected] Felipe Soares de Oliveira | [email protected]

Introdução: Uma experiência da aprendizagem autodirigida em um ambiente semipresencial para um curso de Tecnologia da InformaçãoO uso das tecnologias na busca de gerar mecanismos que fortaleçam os processos de aprendizagem têm gerado várias oportunidades nos dias de hoje. Uma destas tecnologias é conhecida como ambiente virtual de aprendizagem (AVA), característico por replicar espaços de interação dentre os professores e alunos e potencializar a criação de cenários similares aqueles encontrados nas salas de aulas virtuais para o desenvolvimento das competências e habilidades. Quando um componente curricular é lecionado, e, parte de suas atividades é desenvolvida em um AVA, este componente pode ser reconhecido como um componente semipresencial. Um componente semipresencial é aquele que exige, por parte do professor, um roteiro para regular as atividades, prazos e cronogramas, e por parte do aluno, uma certa autonomia para cumprir com êxito suas responsabilidades fora dos limites da faculdade. Uma das principais dificuldades encontradas neste contexto é a de tornar o aluno motivado para conduzir este processo de aprendizagem semipresencial de maneira autônoma. Quando o aluno busca desenvolver mecanismos suficientes que o regulem a atuar como formador do seu próprio processo da aprendizagem, pode-se dizer que o mesmo exerce uma aprendizagem autodirigida. A aprendizagem autodirigida é aquela em que o aluno delibera basicamente três coisas: ter propriedade acerca da sua aprendizagem, direcionando metas, estende o contexto da aprendizagem, com a aplicação e a verificação das suas experiências adquiridas e, por fim, gerencia e monitora seu processo de aquisição do conhecimento (Brookfield, 2009). Estas capacidades podem contribuir de maneira direta para que o aluno melhore cada vez mais seu engajamento no processo, mas ao mesmo tempo gera uma incógnita que é a de que como o professor poderia identificar evidências suficientes para observar, avaliar e recomendar que a aprendizagem autodirigida possa ser adotada em um componente curricular semipresencial de maneira efetiva e com bons resultados? Esta e outras perguntas puderam ser respondidas parcialmente com a aplicação de algumas estratégias desempenhas pelo autor no componente curricular de Linguagem Formais e Autômatos no quarto período do curso de Bacharelado em Computação no semestre 2016.1.

Descrição da Experiência: Ao longo do semestre, foram adotadas algumas práticas propostas por Weinbrenner et. al. (2010) para verificar o empenho dos alunos em trabalhar nesta perspectiva. As estratégias de aprendizagem autodirigida inseridas nas atividades postadas no ambiente puderam ser adequadas em duas etapas. Na primeira etapa, a estratégia foi a de entender em quais contextos os alunos do componente curricular estariam inseridos. Portanto, foi distribuído um questionário em que os alunos preencheram, de maneira etnográfica, como funcionam suas rotinas no dia a dia. Diante deste apanhado de informações, foram identificados três contextos: o aluno que trabalha e estuda morando na mesma cidade da IES, o aluno que trabalha e estuda não morando na mesma cidade da IES e o aluno que apenas estuda e mora na mesma cidade da IES. Quando as atividades curriculares foram sendo realizadas, os grupos de alunos foram sendo divididos utilizando como critério os contextos identificados para verificar como os mesmos poderiam gerenciar a realização e as entregas. Desta forma, os alunos que já atuam no mercado replicaram, de maneira geral, que utilizaram técnicas de gerencia que já utilizavam nas suas empresas para garantirem as entregas solicitadas , enquanto os alunos que apenas estudavam replicaram que tinham dificuldade para realizar a gerencia das suas atividades. Impactos: Entretanto, Na segunda etapa, foram avaliados os impactos causados com estes experimentos, e algo interssante a ser destacado foi o de que os alunos que trabalham, morando fora ou não, gerenciavam de maneira melhor, mas a qualidade das respostas e a argumentação era mais consistente nos alunos que apenas estudavam. Estas conclusões despertaram no autor a ideia de que se torna necessário não apenas adequar as estratégias, mas também subsidiar espaços direcionados para que os alunos consigam gerenciar seus próprios processos, não dependendo do conhecimento prévio que adotam, mas sim, associando com habilidades cognitivas ou metacognitivas que os mesmos possuem. Considerações Finais: Portanto, conclui-se que a aprendizagem autodirigida é uma abordagem interessante a ser adotada quando as atividades semipresenciais estão bem descritas e o professor obtiver meios de avaliar a efetividade deste aprendizado adquirido pelos alunos de maneira autônoma.

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A ELABORAÇÃO DE MÍDIA DIGITAL COMO FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM DA NEUROANATOMIA

Luciana Maria de Morais Martins Soares | [email protected] Iara Fialho Moreira | [email protected]

Introdução: A inclusão de recursos digitais como ferramenta de aprendizagem aumenta o leque de possibilidade para a comunicação educativa, auxiliando na apreensão de temáticas importantes para o docente, assim como incentiva a maior participação dos mesmos contribuindo para o delineamento de um potencial discente criativo e participativo. Descrição da Experiência: O objetivo do presente estudo é apresentar a elaboração de vídeos como ferramenta pedagógica no aprendizado da Neuroanatomia. Essa experiência vem sido desenvolvida em Neuroanatomia em dois cursos da área de saúde do Centro Universitário de João Pessoa desde 2014, e utiliza da temática Medula Espinal: da macroscopia à estrutura. A escolha desse tema se deu pela relevância e pela dificuldade discente em fixar as informações através da aula expositiva-dialogada tradicional. Para efetivação, os discentes são divididos em grupos e encarregados a elaborar um vídeo no estilo stop motion ou vídeo aula. Utiliza-se na rubrica de avaliação itens relacionados com:

fidedignidade e correspondência das informações apresentadas, respeito a nomina anatômica, assim como qualidade e tempo de apresentação do vídeo. O produto resultado desse estudo é apresentado no ambiente virtual de aprendizagem para obtenção parcial de nota. Ao final, foi possível obter material educativo de qualidade criativa e uma produção intelectual estimulante que agrega valor ao processo de aprendizagem. Impactos: Essa atividade foi importante para a construção de um perfil discente participativo, capaz de construir o próprio conhecimento, e, para obtenção de melhores resultado na resolução das questões que envolvessem a temática. Considerações Finais: A ferramenta foi tão bem aceita pelos discentes que foi replicada em seminário com outra temática realizado junto à unidade curricular. As mídias digitais configuram em ferramenta estimulante e que possibilitam incontáveis estratégias de incremento do processo ensino-aprendizagem constituindo em ferramenta pedagógica atualizada.

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DESENHOS ARTÍSTICOS NA HISTOPATOLOGIA BUCAL : NOVA PROPOSTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Marcus Setally Azevedo Macena | [email protected]

Introdução: Frente aos desafios impostos pelos métodos de fiscalização do governo junto às instituições de ensino superior, como às necessidades de inserção e promoção de um ensino cada vez mais globalizado e integrado às motivações sociais, atentando para o compromisso primordial da educação superior de qualidade que deve ser baseada na efetiva construção do processo ensino-aprendizagem teórico-prático, na imersão dos discentes no mundo do conhecimento, promovendo o desenvolvimento dos  domínios cognitivo, psicomotor e afetivo. Além disso, diversas teorias e pesquisas em educação apontam que as atividades lúdicas estimulam a pluralidade do sujeito e as diversas formas de adquirir e processar informações, segundo Paulo Freire e Jean Chateau. Descrição da Experiência: Este relato de experiência transmite condutas docentes ocorridas na unidade curricular de patologia oral e maxilofacial II, imersa no quarto período da matriz curricular em vigor do curso de graduação em odontologia desta instituição, através das quais foram introduzidos junto à histopatologia bucal, conceitos sociais, artísticos e culturais, por meio da realização discente de contínuos desenhos manuais e individuais (lápis de colorir e caderno de desenho), após as exposições teóricas e observações práticas na microscopia de luz, apresentando-se como meta a exposição individual na mostra artística realizada no final do semestre letivo, por meio de telas artísticas reproduzindo

imagens de histopatologia bucal, utilizando-se , prioritariamente, de materiais recicláveis. Impactos: Dentre os impactos perceptíveis até a presente data, pode-se relatar uma inicial resistência à pintura e ao desenvolvimento de trabalhos manuais no ensino superior, porém em pouco tempo de prática docente, houve uma nítida mudança de hábitos entre o alunado, como a melhoria na interação discente-docente, a integralização dos alunos entre si, tornando-se naturalmente compromissados com o seu curso, o que tornara a aprendizagem mais fácil, agradável e efetiva, segundo avaliação dos mesmos, além dos resultados nos diversos formatos de métodos avaliativos aplicados na unidade curricular. Considerações Finais: A espontânea exposição desses momentos exitosos em redes sociais e seu alcance aos demais alunos do curso de odontologia, os relatos pessoais dos alunos-artistas, o desenvolvimento de talentos artísticos, a associação da educação do ensino superior aos valores sócio-culturais e a melhor compreensão e aceitação da considerada, até então, temida histopatologia bucal, favoreceu a efetividade e qualidade do processo ensino-aprendizagem e conseqüente aquisição de competências e habilidades necessárias para a atuação ético-profissional dos futuros cirurgiões-dentistas, sendo considerados como resultados exitosos na educação através do ambiente presencial.

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DESAFIO ESTRUTURAL: UMA FERRAMENTA DE APRENDIZAGEM E MOTIVAÇÃO

Erika Aranha Fernandes Barbosa | [email protected] Antônio da Silva Sobrinho Júnior | [email protected] Jackson Pedrosa de Farias | [email protected]

Valkisfran Lira de Brito | [email protected]

Introdução: Para facilitar o processo aprendizagem ou estimular a busca pelo conhecimento, pode-se utilizar de técnicas que motivem os alunos a desenvolverem tarefas acadêmicas. Neste sentido, nos semestres 2015.2 e 2016.1, foram realizados, no Curso de Engenharia Civil do Unipê, o I Desafio Estrutural - Ponte de Macarrão e o II Desafio Estrutural - Ponte de Papel. Este tipo de competição é realizada por cursos de Engenharia Civil em diversas instituições de ensino, sendo conhecida internacionalmente. Nesses desafios, os alunos aplicaram, na prática, os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares da área de estruturas do curso, do P4 ao P9, relacionadas com as unidades curriculares de: Mecânica Geral; Resistência dos Materiais; Teoria das Estruturas; Estabilidade das Construções; Estruturas de Concreto e Estruturas de Aço e de Madeira. Descrição da experiência: A ponte é uma estrutura espacial que pode ser construída utilizando-se de diversos materiais geralmente pesados, tais como concreto, aço e madeira. Na

competição os alunos utilizam materiais leves para criarem estruturas similares em escala reduzida, utilizando materiais como macarrão, palitos, papel, etc. Desta forma, os alunos desenvolvem diversos aspectos de aprendizagem, dentre eles: conhecimento dos materiais, a preocupação com as ligações dos nós, alinhamento da estrutura, esforços atuantes, flambagem, trabalho em equipe, dentre outros. Para cada desafio estrutural realizado, foi publicado edital com normas que nortearam os estudantes. Impacto: A sistemática de funcionamento consiste, basicamente, em dois momentos, um para conferências e testes de carga mínima e outro para avaliar a capacidade de carga da estrutura, aplicando-se peso até romper. Considerações Finais: Para o desafio da ponte de macarrão, das 96 peças inscritas, onde 37 passaram pelo teste inicial, tendo uma participação entorno de 450 alunos. A ponte vencedora aguentou 95 quilos de carga e eram alunos do 8º período.

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EDUCAÇÃO PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE INFANTIL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA CLÍNICA ESCOLA DE

ODONTOLOGIA DO UNIPÊEliane Medeiros Serpa | [email protected]

Cristiane Araújo Maia Silva | [email protected] Fernanda de Araújo Trigueiro Campos | [email protected]

Maria de Fátima Gabínio Siqueira | [email protected] Maria Helena Henriques dos Santos | [email protected]

Priscila Lima de Luna Freire | [email protected]

Introdução: A saúde é qualidade de vida, que depende não somente de aspectos biológicos, mas também, do estilo de vida que se leva e das condições sociais, econômicas e ambientais em que vivemos, portanto, saúde encontra-se vinculada aos direitos humanos, ao direito ao trabalho, à moradia e à educação. A escola é um espaço onde se constituem os cidadãos desses direitos, por meio de práticas realizadas por sujeitos sociais, críticos e criativos, capazes de construir conhecimentos que fortalecem a participação das pessoas na busca de uma vida mais saudável. Descrição da Experiência: Este trabalho trata-se de um relato de experiência elaborado a partir da prática de educação e promoção em saúde, vivenciada com crianças de 3 a 12 anos de idade, atendidas na Clínica Escola de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - Unipê, nas disciplinas de Clínica Infantil I e II, nos meses de fevereiro a junho de 2016. O trabalho objetivou integrar esforços no sentido de promover a qualidade de vida dessas crianças, através da realização de palestras educativas de prevenção e promoção da saúde na sala de espera da clínica, por meio de cartazes, fantoches, panfletos ilustrativos e vídeos. Os temas eram abordados de forma lúdica,

numa linguagem acessível ao público alvo, dentre eles podemos destacar: a doença cárie, a dieta e as técnicas de escovação. Impactos: Pode-se perceber a importância da educação em saúde, não só para os pacientes, mas também para o desenvolvimento pessoal dos futuros educadores envolvidos, os alunos da graduação. Na relação entre saúde e escola surge a possibilidade de construir a “escola que produz saúde”, uma proposta que envolve estudantes, trabalhadores da educação, comunidade escolar, órgãos governamentais de educação, gestores de sistemas de saúde e educação, movimentos sociais, associações, grupos, famílias e toda a população. Visto isso, os educadores têm o papel de facilitadores das descobertas e reflexões dos sujeitos sobre a realidade. Considerações Finais: As atividades educativas são de grande valia para todos os atores envolvidos, pois estimula os discentes na busca do conhecimento, no contato humanizado com os pacientes fora do ambiente clínico, ademais, promove maior interação com a família do paciente infantil, envolvendo todos na busca de um único objetivo: a saúde e bem estar de nossas crianças.

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A ARTE E A BIOMECÂNICA: DANÇA, QUADRINHOS E CANTOS NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo | [email protected]

Introdução: A cinesiologia e a biomecânica trazem a complexidade do movimento humano, objeto de estudo da fisioterapia e é a partir da análise da cinética e cinemática que é possível essa compreensão. Por esse motivo sempre foi um desafio introduzir algumas temáticas e motivar os discentes a apreendê-las. Assim, visando diversificar o processo de ensino aprendizagem e permitir a liberdade de expressão do discente, associado ao conhecimento, veio a idéia de unir a temática com a dança, a música e a produção de quadrinhos. Descrição da experiência: Ao final da aula expositiva dialogada sobre biomecânica da coluna vertebral, houve o convite para todos participarem da atividade e foi explicado que a mesma seria uma maneira de fixar os conteúdos discutidos em sala, sobre a biomecânica da coluna, dos membros inferiores e superiores. Os discentes formaram grupos, de maneira voluntária, e foi explicado que a atividade seria, a composição de dança e/ou músicas, além de uma história em

quadrinhos sobre as temáticas. Para a composição, deveria ser usado, além da pesquisa, todo o conhecimento depositado na chamada “caixinha do conhecimento”. Para viabilizar o entendimento de todo os grupos, houve uma apresentação e a entrega das produções impressas e gravadas. Ainda foi disponibilizado o unipê virtual e o whatsApp, para envio. Impactos: A experiência trouxe um novo significado para a compreensão de conteúdos vistos como de difícil aprendizagem; provocou a reflexão sobre os conceitos vistos. Considerações Finais: executou a composição das narrativas de maneira significativa; pois permitiu ao discente que, durante sua produção, tivesse a necessidade de relembrar/retomar conceitos prévios e formular uma compreensão, seja consultando material e/ou remetendo-se a caixinha; estimulou a criatividade e o lado artístico, aprendendo de forma descontraída; permitiu o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais.

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MOTIVANDO A PARTICIPAÇÃO DE ALUNOS DA UBTECH/TI EM COMPETIÇÕES DE PROGRAMAÇÃO

Thyago Maia Tavares de Farias | [email protected]

Introdução: O objetivo da experiência foi motivar os alunos que se destacavam na disciplina “Algoritmos e Programação” ou que gostem de programar a participar de competições de programação. Desta forma, os mesmos poderiam trabalhar de forma contextualizada e competitiva todo conteúdo abordado em sala de aula, estudar e pesquisar por conteúdos adicionais, adquirir competências e habilidades que serão necessárias em seu futuro profissional e acadêmico (como trabalhar em equipe e tomar decisões sobre pressão) e representar o UNIPÊ em competições de conhecimento. Descrição da Experiência: Desde 2012, o Profº Thyago Maia tem buscado e motivado alunos com grande interesse e/ou alto desempenho na disciplina Algoritmos e Programação nos cursos da UBTECH/TI a participar de competições de programação. O mesmo foi Coach (professor representante do UNIPÊ em competições de programação) em duas edições regionais da Maratona de Programação (uma espécie de competição nacional, em 2012

e 2015), uma edição da Olimpíada Paraibana de Programação (em 2015) e uma edição da Maratona da Fábrica de Software do UNIPÊ (em 2015). O foco de tais competições foi fazer com que equipes de várias instituições, compostas normalmente por 3 alunos mais um reserva opcional, possam concorrer entre si, resolvendo o maior número de problemas algorítmicos no menor tempo possível. Impactos: Até o momento, o UNIPÊ foi representado em competições locais, estaduais e regionais de programação por 4 equipes (15 alunos). O melhor desempenho da instituição foi na XX Maratona de Programação (realizada em 2015), ficando em 402º lugar dentre 639 equipes na etapa regional da competição. Considerações Finais: Independente da classificação, vários alunos do UBTECH/TI têm estudado por conta própria tópicos relacionados a Algoritmos e Programação, motivados a participar de eventos desse tipo. Tal experiência deu mais um elemento motivador para o autodidatismo por parte dos discentes de Algoritmos e Programação

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O FÓRUM VIRTUALCOMO FERRAMENTA DE SUPORTE INTERACIONAL PARA ATIVIDADES EM GRUPO, NO CURSO

DE MEDICINASuely Coelho Tavares da Silva | [email protected]

Introdução: Descreve-se o uso do fórum virtual nas atividades desenvolvidas no semestre 2016.1, nos três períodos da unidade curricular Atenção Primária em Saúde na Comunidade - APSC, em Medicina, com ênfase nas potencialidades pedagógicas para a produção colaborativa, do compartilhamento das produções e conhecimentos entre discentes. Descrição da Experiência: Objetiva-se descrever o uso do fórum como suporte interacional nas atividades em grupo. Os alunos são inseridos nas práticas de APSC, desde o início do curso, nos serviços de atenção à saúde de João Pessoa, onde constroem o conhecimento sobre o mundo vivenciando situações reais, sendo avaliados, pela produção de relatórios, onde apresentam respostas para questões de aprendizagem. Para cada vivência prática são lançadas questões acerca de tema específico, para que se construa um diálogo problematizador, antes do fechamento teórico do tema, pelo professor, em sala de aula. Após a exposição, permite-se a interação do grupo, no fórum, com o envio das considerações construídas

em sala, através de interatuação coparticipativa. Impactos: O professor oferece feedback, facilitando a produção colaborativa, incentivando a construção de conceitos sólidos e direcionando a leitura de textos da temática discutida, ensejando potencializar o processo de aprendizagem. Os participantes receberam um questionário de satisfação, para avaliar o fórum virtual e consideraram que facilitou a produção colaborativa, a interação dos participantes e ampliou o processo de aprendizagem. A ferramenta utilizada permitiu o diálogo e ações potencializadoras da colaboração e da interatuação coparticipativa, no APSC. Considerações Finais: O fórum demonstrou ser capaz de auxiliar nas atividades presenciais do curso e ampliar o processo de aprendizagem discente. No desenvolvimento de habilidades não-cognitivas, favoreceu a interação em grupo e a responsabilização. O processo ensino-aprendizagem necessita fluir de forma real e significativa nas interações ensino-serviço, na construção do modo de agir do futuro médico.

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FESTIVAL DE CURTAS PARODIADOSWalter Travassos Sarinho | [email protected]

Introdução: É comum encontrar discentes que assimilam o conteúdo da unidade curricular unicamente em formato de “memorização e repetição”. Já foi provado em diversas instâncias que esta não é uma prática eficiente no processo de aprendizagem. É preciso contextualizar o conhecimento. Se faz necessário visualizar cenários onde o que foi aprendido em sala de aula possa ser recuperado para solucionar um problema real. É nesta situação que se enquadra esta experiência exitosa chamada de Festival de Curtas Parodiados. Descrição da experiência: São formados aleatoriamente 8 grupos por turma. Cada grupo deve fazer uma paródia com um trecho de um filme, série, novela ou qualquer outra produção. Devem ser criadas legendas para o vídeo que simulem uma problematização acerca de algum assunto da disciplina Tópicos Especiais, cujo foco é na Engenharia de Requisitos. O curta deve  ter  entre 3 e 5 minutos e deve trazer alguma habilidade ou competência abordada durante a

disciplina. Esta atividade é realizada no último dia de aula. Ao final de cada vídeo é realizada uma votação (com auxílio de formulários do Google) e o melhor grupo ganha uma premiação. Impactos: Os alunos recebem de forma extremamente positiva cada um dos vídeos apresentados. Eles percebem que ali, numa cena simulada, existe um problema que eles conseguem identificar e resolver com os conteúdos já aprendidos no decorrer do semestre. Este é mais um mecanismo de aprendizado que faz esta unidade curricular ser encerrada de forma dinâmica, descontraída e cheia de referências de situações que acontecem no mercado de trabalho. Considerações finais: Esta experiência foi executada em dois semestres (2015.2 e 2016.1). Atualmente já foram criados aproximadamente 15 curtas que abordam diversas competências da disciplina. Cada um dos curtas são apresentados durantes as aulas no semestre seguinte de acordo com a competência a ser trabalhada.

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ÊXITO EM METODOLOGIA ATIVA EM ATIVIDADE DE WORKSHOP DE FUNCIONALIDADE NA UTI: RELATO DE

EXTERIÊNCIADostoievsky Ernensto de Melo Andrade | [email protected]

Introdução: A participação no processo de aprendizagem é um dos grandes desafios a serem desenvolvidos e explorados no atual sistema de ensino e aprendizagem que movimenta novas perspectivas de apreensão por parte do docente. Para Alves(2003) a atividade desenvolvida com o propósito de ensinar deve ser apreciada por todos aqueles que dela participam. Um novo modelo de ensino urge apresentar-se com finalidade de envolver a auto-iniciativa para alcançar metas de aquisição intelectual com dimensões que proporcione aprendizagem duradoura. A produção de novos saberes deve perpassar por estas mudanças que envolve participação e incentivo a curiosidade e reflexão crítica do processo por meios de confrontos com os questionamentos(FREIRE, 1999). O ato de aprender deve portanto conduzir os envolvidos em um processo de reconstrução estabelecendo relações entre fatos e objetos que possam ser utilizados para as mais diferentes situações que o individuo possa passar em seu contexto de vida

seja profissional ou cidadão.(DEMO, 2004). A adoção motivacional que favoreça a aprendizagem por meio de uma metodologia que permita participar do processo e o conduza a ser protagonista deste movimento dinâmico de associações para fomentar sua estrutura cognitiva foi a pretensão deste evento realizado no UNIPÊ em que os alunos assumiram a linha de frente de todo o substrato cientifico do encontro. O objetivo deste relato é demonstrar que atividades que canalizem a participação ativa e dinâmica de alunos no processo de ensino e aprendizagem são vitais para que as estratégias de ensino-aprendizagem alcance nível motivacional necessário para encarar o desafio de imergir-se no campo disciplinar dos estudos. Descrição da Experiência: A atividade partiu da ideia de realizar a última ação do Projeto de Funcionalidade na UTI do curso de Fisioterapia a realização de evento científico que pudesse demonstrar ao público acadêmico e profissionais por meio de evidências científicas.