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Encontro com Diretores de Escola, Secretários de Comissões de Avaliação, Inspetores Escolares e Técnicos que atuam na AD Princípios do Processo Administrativo

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Page 1: Encontro com Diretores de Escola, Secretários de Comissões de Avaliação, Inspetores Escolares e Técnicos que atuam na AD Princípios do Processo Administrativo

Encontro com Diretores de Escola,

Secretários de Comissões de Avaliação, Inspetores Escolares e

Técnicos que atuam na AD

Princípios do Processo

Administrativo

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Constituição Federal/88:

Arts. 5º, LIV (devido processo legal), LV (contraditório e ampla defesa), LVI (provas ilícitas) e LXXVIII (celeridade); Art. 37, caput (princípios do LIMPE);Art. 41, caput (servidor torna-se estável com 3 anos) e § 1º (só perde o cargo), II (mediante PAD com ampla defesa);

Lei nº 14.184/2002 Lei nº 9.784/1999Lei nº 8.429/1992: Improbidade administrativa

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PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

• Artigo 37, caput, CF/88 – “A Administração publica direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

•Artigo 2º., Lei 9784/99 – “... finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público”• Artigo 2º, Lei 14.184/2002 – “...transparência”

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Supremacia do interesse público: no exercício das atividades administrativas, o interesse público deve prevalecer sobre o privado. Interesse público não é o que a Administração Pública (AP) ou seus agentes entendem, mas aquilo que decorre da fiel interpretação do espírito da lei – expressão legítima da vontade de um povo.

A finalidade única do Estado é o bem comum, portanto, em um eventual choque entre interesses individuais ou coletivos, sempre prevalecerá o público.

Princípios básicos do Processo Administrativo

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INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

Os interesses públicos não podem ser objeto de disposição, devendo o Poder Público velar pela sua proteção e promoção.

O interesse público é irrenunciável.

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Legalidade: a AP não expressa vontade autônoma, aplicando tão-somente o disposto em lei. Só pode fazer o que a lei permite, razão pela qual não pode criar obrigações ou impor restrições aos cidadãos senão em virtude de lei. Princípio pelo qual a administração pública só pode fazer o que lei determinar ou permitir.

Finalidade: a atuação da AP sempre objetiva a efetivação do interesse (fim) público insculpido na lei.

Impõe à Administração que só pratique atos voltados ao interesse público.

Princípios básicos do Processo Administrativo

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Motivação: razão e fundamentos de qualquer decisão administrativa que implique restrições a direitos dos cidadãos devem, obrigatoriamente, ser explicitados.

Motivação pressupostos de fato e pressupostos de direito Artigo 50 da Lei 9.784/99.

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Razoabilidade: A AP, no processo disciplinar, deve se pautar pela boa-fé e adequação de seus atos para efetivação satisfatória do interesse público. O que é agir com razoabilidade?a) padrão normalb) evitar negligênciac) evitar excessod) meios e fins compatíveis

Artigo 2o, parágrafo único, VI, da Lei 9.784/99: “adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público”.

Princípios básicos do Processo Administrativo

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Proporcionalidade: não deve atuar nem mais extensa, nem mais intensa do que o necessário para a averiguação dos fatos e eventual punição.

Moralidade: valor imutável intrínseco à própria noção de AP. Honestidade e probidade são aspectos da moralidade que norteiam a função pública a qualquer tempo e lugar, em qualquer atividade administrativa

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Eficiência: máximo de economicidade do processo com o mínimo de gravame para o acusado/indiciado.

A Administração pública deve atender satisfatoriamente às necessidades dos administrados, e o administrador público deve fazer o melhor com os recursos que possui. EC 19/98 – Reforma Administrativa introduziu expressamente este princípio.

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Publicidade: é mitigada no PAD em homenagem ao interesse público. Via de regra, as reuniões e audiências da Comissão de AD terão caráter reservado, razão pela qual a publicidade ostensiva dos atos do processo apenas é possível no estrito interesse das partes.

Exceções: a) defesa da segurança da sociedade e do Estado b) investigação policial c) resguardo da inviolabilidade da intimidade, da

vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

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Impessoalidade: a identidade do acusado/indiciado não importa para a condução do processo disciplinar e eventual aplicação da penalidade.

Possui 2 aspectos: a) igualdade de tratamento dos administrados. b) neutralidade do agente – artigo 37, § 1o, da CF/88

“A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos.”

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Informalismo moderado: dispensa formas rígidas, mantendo apenas as compatíveis com a certeza e a segurança dos atos praticados, salvo as expressas em lei e relativas aos direitos dos acusados.

Verdade Material: não se admite a “verdade sabida”. A Comissão deve buscar, na medida do possível, a verdade real dos acontecimentos, não se contentando apenas com aquela levada ao processo pelos envolvidos.

Prejuízo: somente será decretada a nulidade de atos do processo disciplinar em caso de prejuízo para a defesa.

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CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA(Artigo 5o., LV, CF/88)

Princípios distintos mas que se irradiam necessariamente em conjunto no desenvolvimento do processo administrativo disciplinar. Expressam a necessidade de que ao acusado/indiciado no processo seja oportunizada a efetiva participação na construção e desenvolvimento do provimento administrativo e, no caso de possível imposição de gravame ou restrição de direitos, lhe seja possibilitada a utilização de todos os meios de defesa admitidos pelo ordenamento jurídico.

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Princípio mais importante do processo de Administrativo, se respeitado, não haverá nulidade:

Significa permitir que a todo ato da acusação sejam dada iguais condições para que a defesa reaja.

Deve ser adotado em todos os processos, inclusive ao longo do processo.

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A todo ato produzido caberá igual direito da outra parte de opor-se a ele ou de lhe dar a versão que lhe convenha ou ainda de fornecer uma interpretação jurídica diversa daquela feita pelo autor.

Após a análise do recurso, o servidor deverá ser notificado.

A Notificação que comunica o servidor da decisão da comissão sobre a decisão do processo..

Todas as deliberações devem ser comunicadas ao recorrente.

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Diretoria de Avaliação de Desempenho

DIAD / SRH / SEEMG