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Com Jesus e Champagnat caminhamos, como Maristas, junto aos jovens. COMISSÕES DE JUVENTUDES

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Page 1: Comissões de Juventudes

Com Jesus e Champagnat caminhamos, como

Maristas, junto aos jovens.

Comissões de Juventudes

Page 2: Comissões de Juventudes

Com Jesus e Champagnat caminhamos, como

Maristas, junto aos jovens.

Comissões de Juventudes

Page 3: Comissões de Juventudes

ProduçãoGrupo Marista | Setor de Pastoral

CoordenaçãoIr. Adriano Brollo

Redação e ElaboraçãoComissão Provincial de Juventude (2012 – 2014)Bruna da SilveiraDaniel Luiz PitzGlauber da Paz MoreiraGustavo Schmid QueirozHeloisa Catai RibeiroJoão Gabriel SedrezLuane Pereira StradiottoMariana Zerbetto Chain

Revisão e ColaboraçãoIr. Adriano BrolloBruno Manoel SocherDiogo Luiz Santana GallineDyógenes Philippsen AraújoIr. João Batista PereiraIr. Joaquim SperandioJosé André de AzevedoMarilúcia Antônia de Resende

Projeto Gráfico e DiagramaçãoEstúdio Sem Dublê

Apoio técnicoAldo César FariasDaiane Meger

FotografiaBruno Manoel SocherJoão Borges

Setor de PastoralRua Imaculada Conceição, 1155, 9º andar – Prado Velho – Curitiba/PRCEP: 80215-901Telefone: (41) 3271-6411E-mail: [email protected]

sumárioAPRESENTAÇÃO .......................................................... 8

MARISTAS DE CHAMPAGNAT ................................... 12

1. COMISSÕES DE JUVENTUDES: DEFINIÇÃO ....... 16

2. COMISSÕES DE JUVENTUDES: ATRIBUIÇÕES ... 22

3. COMISSÕES DE JUVENTUDES: ATUAÇÕES ........30

4. COMISSÕES DE JUVENTUDES: NÍVEIS LOCAL E PROVINCIAL ...............................34

4.1 Comissões Locais de Juventudes .................36

4.2 Comissão Provincial de Juventudes ............ 37

4.3 Diálogo entre Comissões Locais e Comissão Provincial .......................................38

CONCLUSÃO ...............................................................40

OUTRAS PUBLICAÇÕES ............................................44

Page 4: Comissões de Juventudes

Precisamos de uma Igreja capaz de fazer companhia, de ir para além da simples escuta; uma Igreja, que acompanha o caminho pondo-se em viagem com as pessoas (...) Jesus deu calor ao coração dos discípulos de Emaús. (Discurso do Papa Francisco no Encontro com o Episcopado Brasileiro, 27/07/2013)

Somos uma Igreja, uma pastoral capaz de aquecer o coração? (Discurso do Papa Francisco no Encontro com o Episcopado Brasileiro, 27/07/2013)

Não podemos ficar enclausurados em nossa instituição (...) quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho. Sair, enviados. Não se trata de um simples abrir a porta para que venham, para acolher, mas sair pela porta para buscar e encontrar. Empurremos os jovens para que saiam. Não tenhamos medo! Pensemos com decisão na pastoral desde a periferia, começando pelos que estão mais afastados, os que não frequentam a pastoral. Eles são os nossos convidados “VIP”. (Homilia Papa Francisco na Santa Missa com os bispos, sacerdotes, religiosos e seminaristas, 27/07/2013)

Quando os líderes dos diferentes setores me pedem um conselho, a minha resposta é sempre a mesma: diálogo, diálogo, diálogo. (Discurso do Papa Francisco no Encontro com a Classe Dirigente do Brasil, 27/07/2013)

Eu sei que vocês querem ser terreno bom, cristãos de verdade; e não cristãos pela metade, nem cristãos “engomadinhos”, cujo cheiro os denuncia, pois parecem cristãos mas no fundo, no fundo não fazem nada; nem cristãos de fachada, cristãos que são “pura aparência”, mas sim cristãos autênticos. (Discurso do Papa Francisco na Vigília de Oração com os Jovens, 27/07/2013)

Grupo Marista 76 Comisões de Juventudes

Page 5: Comissões de Juventudes

APresen-tAÇÃo

Grupo Marista 98 Comisões de Juventudes

Page 6: Comissões de Juventudes

Se existe uma expressão que possa, de certa maneira, dizer quem é o ser humano, essa expres-são é “ser do desejo”. Sonhamos com dias melhores, com vidas me-lhores, com melhores condições e, claro, com uma juventude soli-dária, protagonista, com valores, comprometida com a cidadania e com o conhecimento científico, inserida na realidade, portadora de esperança e transformadora da sociedade; jovens poetas, políti-cos e profetas.

O Grupo Marista acredita no potencial protagonista do jovem e, por isso, incentiva a ação transfor-madora das Comissões de Juventu-des. Desse modo, no ano de 2013, a Comissão Provincial vigente elabo-rou, junto ao Setor de Pastoral, este subsídio de orientação. Ele contou com a contribuição de todas as Co-missões Locais de Juventudes, que estiveram reunidas presencial-mente em Curitiba/PR, de 23 a 25

A juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo. (Papa Francisco)

de agosto de 2013, no Encontro das Comissões Locais de Juventudes.

O envolvimento dos jovens nas decisões referentes à evangeliza-ção das juventudes foi uma das reivindicações feitas pelos parti-cipantes do I Congresso Nacional da Pastoral Juvenil Marista (PJM), realizado em janeiro de 2010, na cidade de Curitiba. A partir dessa necessidade, o Setor de Pastoral do Grupo Marista iniciou uma refor-mulação da estrutura de animação da evangelização da juventude. Tal revisão foi pensada para ampliar os espaços de participação efetiva dos jovens e aumentar a integra-ção entre as diferentes Unidades. Nascia, assim, a primeira ideia re-ferente às Comissões de Juventudes.

Antes dessa reformulação, os jo-vens eram representados por meio de regionais que, junto a um Irmão Marista e a um pastoralista de refe-rência, articulavam as experiências formativas e participavam nos espa-ços de reflexão. Contudo, não havia uma representação provincial insti-tucionalizada. A implementação da nova estrutura de animação deu-se durante a I Assembleia de Juventu-des, em setembro de 2010, em Curi-tiba/PR, sendo eleita a primeira Co-missão Provincial de Juventudes. A partir desse momento, foi solicitada às Unidades do Grupo Marista a criação de Comissões Locais de Juven-tudes. Essas duas Comissões (Local e Provincial) surgiram com atribui-ções consultivas, representativas, pro-

positivas e hoje assumem também o papel colaborativo.

As Comissões de Juventudes são espaços legítimos de partici-pação onde os jovens amadurecem e se desenvolvem por meio do en-volvimento ativo nos processos, evoluindo de uma participação decorativa, simbólica para uma etapa em que participam em todas as fases do desenvolvimento dos projetos e assumem o protagonis-mo das ações.

Esperamos, pois, que as Comis-sões de Juventudes sejam capazes de aquecer os corações juvenis e que seus integrantes sejam mís-ticos e profetas, capazes de gerar uma nova aurora para a evange-lização das juventudes no Grupo Marista. Que Maria, Marcelino e o Jovem de Nazaré peregrinem co-nosco e nos inspirem a caminhar com as juventudes.

Ir. Joaquim SperandioSuperior Provincial

Ir. Adriano BrolloDiretor do Setor de Pastoral

Grupo Marista 1110 Comisões de Juventudes

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mAristAs de CHAmPAGnAt

Grupo Marista 1312 Comisões de Juventudes

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Em 02 de janeiro 2017, celebra-remos os duzentos anos de funda-ção do Instituto dos Irmãos Ma-ristas, motivo de ação de graças, pois “o seu progresso é obra de Deus e não nossa. É à proteção de Maria que devemos esta bênção e todo o sucesso”. A obra idealizada por São Marcelino Champagnat no período turbulento do pós--Revolução Francesa surgiu para promover a cidadania e a forma-ção religiosa de crianças e jovens empobrecidos. Desde o início, o Instituto foi audaz ao romper fronteiras e alargar a visão evan-gelizadora.

Hoje, o Instituto Marista é pre-sente e atuante em 79 países es-palhados nos cinco continentes. Nossa missão pode ser assim de-finida: “Ser presença solidária e evangelizadora fortemente significativa entre as crianças e jovens pobres, buscando esti-los novos e criativos de educar e de defender os seus direitos”.

E é missão da comunidade Marista – Irmãos, Leigas e Lei-gos, jovens maristas – “tornar Jesus Cristo conhecido e amado”

“Gente do bem que faz bem feito.”

pela atuação apostólica legada pelo fundador e pela mística de inspiração marial.

Há mais de um século no Brasil, os Irmãos Maristas têm se dedica-do ao generoso serviço à evangeli-zação por meio da educação e do atendimento social, contribuindo efetivamente na formação de bons profissionais, de cidadãos virtuo-sos e de cristãos comprometidos na construção de uma sociedade sustentável, justa e solidária.

O Grupo Marista atua no Pa-raná, em Santa Catarina, em São Paulo, no Mato Grosso do Sul, no Distrito Federal e na cidade de Goiânia, além de filiais da FTD em diversos estados brasileiros.

Grupo Marista 1514 Comisões de Juventudes

Page 9: Comissões de Juventudes

1. Comissões de Juventudes: deFiniÇÃo

Grupo Marista 1716 Comisões de Juventudes

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PASTORAL

EcLESIAL

POLíTIcO

cuLTuRAL

INSTITu-cIONAL

SOcIAL

As Comissões de Juventudes são formadas por jovens que têm, como principal desejo, contribuir com a ação evangelizadora marista na missão pastoral nas dimensões eclesiais, sociais, políticas, culturais e institucionais. dessa forma, seus membros representam, nesse âmbito pastoral, os diferentes grupos juvenis das unidades maristas.

ArtiCulAÇÃo PAstorAl

Grupo Marista 1918 Comisões de Juventudes

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→ SimplicidadeSomos íntegros, autênticos e transparentes. Nossa simplicida-de é fruto da unidade entre ser e agir e se expressa nas diferentes relações. Está ligada à humilda-de e à modéstia que nos ajudam a compreender melhor nossas po-tencialidades e limitações e nos fazem aptos a aceitar os outros, respeitando-os em sua dignidade e liberdade.

As Comissões estabelecem diálo-go com todos os interlocutores da ação pastoral (equipes de pastoral, jovens, Irmãos, gestores, leigos e leigas, colaboradores, entre outras, conforme realidade local). De seus membros espera-se que represen-tem todas as juventudes presentes em sua realidade, colocando-se sempre a serviço de todos.

→amor ao trabalhoSomos constantes e perseverantes no trabalho cotidiano. Assumi-mos o compromisso com a exce-lência e a inovação a fim de forne-cer respostas criativas e eficazes aos desafios da realidade. Realiza-mos as tarefas que nos cabem com disposição, generosidade e espí-rito cooperativo. Esforçamo-nos para promover a nossa formação permanente. O trabalho é meio de realização pessoal e contribuição para o bem-estar da sociedade.

→ eSpírito de família Construímos, entre as pessoas, uma relação de parceria ativa, aco-lhendo-as e compreendendo-nos como diferentes e complementa-res. Valorizamos a construção co-letiva, o diálogo, a autonomia res-ponsável, a flexibilidade, a ajuda mútua e o perdão. Ousamos cons-truir comunidade, com alegria, e fazer dela fonte de vida.

→ eSpiritualidadeNossa espiritualidade é marial e

apostólica – prática, relacional e afetiva, fundamentada no Evange-lho, sendo Maria a inspiradora de nosso jeito de ser e atuar. Constrói o modo como compreendemos o mundo, a natureza, as pessoas, Deus e como nos relacionamos com eles. É a força propulsora de nossa vida.

→ JuStiçaPautados nos valores cristãos, fa-zemos o bom uso de todos os bens e recursos em vista da formação integral do ser humano e do bem comum. Empenhamo-nos concre-tamente com a solidariedade, im-perativo ético de nossos tempos que dignifica e emancipa os sujeitos.

→ preSença SignificativaO exemplo de vida é o meio mais eficaz para inspirar pessoas. Buscamos estar próximos delas, inculturando-nos em suas reali-dades, valorizando e cultivando os laços de cuidado e ternura, soli-citude e afabilidade e construindo uma sólida relação de confiança marcada por uma presença atenta e acolhedora.

São espaços privilegiados de exercício do protagonismo, da cidadania, da democracia, da fé, da solidariedade e de desenvolvimento do carisma Marista. É fundamental o encanto com a proposta do Instituto Marista e o cultivo e a vivência de seus valores:

Grupo Marista 2120 Comisões de Juventudes

Page 12: Comissões de Juventudes

2. Comissões de Juventudes: AtriBuiÇões

Grupo Marista 2322 Comisões de Juventudes

Page 13: Comissões de Juventudes

PR

OP

OSI

TIVA

cONSuLTIVA

RE

PR

ESEN

TATIVA

cOLAbORATIVA

sÃo quAtro As AtriBuiÇões esPeCíFiCAs dAs Comissões

de Juventudes:

cOMISSãO

Grupo Marista 2524 Comisões de Juventudes

Page 14: Comissões de Juventudes

→repreSentativaAs Comissões representam, em âmbito pastoral, todas as juven-tudes existentes nas Unidades Maristas, colocando-se sempre a serviço delas. Cabe a elas escutar e conhecer as diversas realidades para bem representá-las, tornan-do-se porta-vozes destes jovens. Para legitimar essa atribuição, é conveniente que estejam inseridas nos espaços de representatividade.

→colaborativa As atribuições das Comissões se dão também por meio do envolvi-mento nas atividades desenvolvi-das dentro do espaço que repre-sentam, colaborando efetivamente nas reflexões e nas ações. Para tan-to, é necessário que o jovem da Comissão esteja inserido, junto às equipes de pastoral, nas etapas de planejamento, execução e avalia-ção das atividades, extrapolando a dimensão meramente opera-cional. Isso, contudo, não obriga a Comissão a estar presente em todos os projetos desenvolvidos, apenas naqueles que condizem com as suas atribuições. A dispo-nibilidade de tempo desses jovens deve ser levada em consideração.

→propoSitivaCabe às Comissões o papel de propor ações, reflexões, medidas, ideias e linguagens que estejam em sintonia com os anseios ob-servados nas juventudes de cada realidade. O membro da Comissão passa a ter a responsabilidade de observar e acolher, de forma ética, as situações apresentadas. Isso é importante para que as proposi-ções, quando necessárias, tenham respaldo nos testemunhos e expe-riências das próprias juventudes. O caminho da proposição é o diá-logo respeitoso e construtivo.

→conSultiva A Pastoral do Grupo Marista tem como premissa de seu agir cotidia-no o “fazer junto aos jovens”. Em vista disso, é de grande importân-cia que os jovens Maristas tenham seus anseios, dúvidas, sugestões e críticas escutadas. Estima-se que as Comissões possam conversar, ouvir, consultar e serem consulta-das pelos jovens que representam, bem como realizar a comunicação efetiva com as equipes de pasto-ral. Torna-se primordial que jo-vens e colaboradores das equipes de pastoral se deem as mãos para, juntos, comprometerem-se com os processos de melhoria do trabalho evangelizador.

Grupo Marista 2726 Comisões de Juventudes

Page 15: Comissões de Juventudes

disCíPulos missionários

Grupo Marista 2928 Comisões de Juventudes

Page 16: Comissões de Juventudes

3. Comissões de Juventudes: AtuAÇões

Grupo Marista 3130 Comisões de Juventudes

Page 17: Comissões de Juventudes

Além disso, a participação em grupos juvenis e o apoio familiar também contribuem neste processo.

necessitam também se fazer pas-toralmente presentes em outras instâncias que contemplem as dimensões eclesiais, sociais, polí-ticas, culturais e institucionais.

→ Espírito de serviço para com os jovens, numa postura de quem “veste o avental” para cultivar uma Igreja servidora; imagens vivas da Igreja do Avental.

→ Evangelização entre os jovens de suas respectivas realidades, buscando meios que favoreçam a descoberta e o amadurecimen-to e/ou cultivo da fé de cada um.

→ Conhecimento e respeito às di-versidades juvenis existentes por meio da escuta atenta e da presença significativa, a fim de melhor representá-las.

→ Diálogo de forma colaborativa com as instâncias de gestão, por meio das equipes de pastoral.

→ Sintonia com os projetos e refle-xões feitas em nível local, micror-regional e provincial, auxiliando na produção de subsídios e inicia-tivas que estejam alinhadas aos anseios das juventudes, com base na escuta feita com os jovens.

O desenvolvimento de certas características favorece a atuação efetiva das Comissões, dentre elas destacamos: flexibilidade, traba-lho em equipe, autonomia res-ponsável, cooperação, serviço, gratuidade, responsabilidade, iniciativa, criatividade, visão crítica, capacidade de diálogo, habilidade na resolução de con-flitos, visão sistêmica e outros.

São espaços privilegiados de exercício do protagonismo, da cidadania, da democracia, da fé, da solidariedade e de desenvolvimento do carisma Marista. É fundamental o encanto com a proposta do Instituto Marista e o cultivo e a vivência de seus valores:

→ Inserção de forma significativa em espaços participativos de re-presentação e criação - dentro e fora da Instituição -, tais como: PJM, projetos com colaborado-res Maristas, catequese, Setor Ju-ventude, dioceses, conselhos de formulação de políticas públicas, conferências, grêmios estudan-tis, movimentos juvenis, Centros Acadêmicos, Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE), etc. A PJM é o espaço privilegiado de atua-ção; entretanto, não pode ser con-siderado o único. As Comissões

Grupo Marista 3332 Comisões de Juventudes

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4. Comissões de Juventudes: níveis loCAl e ProvinCiAl

Grupo Marista 3534 Comisões de Juventudes

Page 19: Comissões de Juventudes

As Comissões Locais de Ju-ventudes possuem como objetivo garantir que as atribuições esta-belecidas para as Comissões de Juventudes aconteçam na Unida-de em que atuam. Devem ser com-postas de maneira democrática, envolvendo o diálogo entre pasto-ralistas e jovens e legitimada pelos gestores locais.

Sua formação se estabelece me-diante um número significativo de pessoas - de três a sete membros -, adequada ao número de jovens envolvidos com a pastoral da Uni-dade. São aptos à eleição: alunos, educandos e universitários, bem como ex-alunos, ex-educandos e ex-universitários, desde que te-nham vínculo efetivo com a pas-toral da Unidade. É aconselhável estabelecer um processo educativo e participativo para a eleição das

A Comissão Provincial de Ju-ventudes também tem, como ob-jetivo, garantir a realização das atribuições estabelecidas, porém em nível provincial. Ela estabe-lece diálogo com as Comissões Locais, pastoralistas, Irmãos e outras lideranças juvenis, reali-zando uma escuta atenta. A par-tir dessa escuta, elabora, junto ao Setor de Pastoral, reflexões que ajudam a discernir sobre os ru-mos dos projetos, metodologias e linguagens que o Grupo Marista empreende no trabalho com as

Comissões Locais, salientando a importância de equilíbrio etário e de gênero.

Diante das riquezas existentes nas diversidades juvenis, orienta--se a renovação periódica das Co-missões e, por isso, é interessante que cada membro mantenha um vínculo de, ao menos, um ano de duração. Todavia, deve-se tomar cuidado para que ela não seja mo-dificada inteiramente de uma só vez, em vista de que os membros mais antigos possam auxiliar na integração dos mais novos.

O diálogo entre as Comissões Locais é de suma importância para estabelecer pontes umas com as outras. Pensar, interagir, diagnosti-car, conhecer e agir dentro de uma realidade pode ser enriquecido por meio da partilha entre as diversas Comissões Locais existentes.

juventudes de todas as Unidades. A Comissão Provincial partici-pa, ainda, de espaços externos ao Grupo Marista, representando os jovens da Instituição.

Essa Comissão é eleita em As-sembleia, convocada pelo Setor de Pastoral e organizada em par-ceria com a Comissão Provincial de Juventudes vigente. Ela ocorre a cada dois anos, contando com a participação de representantes das Comissões Locais do Grupo Marista, com a oferta de número igual de vagas por Unidade.

4.1 Comissões loCAis de Juventudes

4.2 ComissÃo ProvinCiAl de Juventudes

Grupo Marista 3736 Comisões de Juventudes

Page 20: Comissões de Juventudes

Fluxo de GestÃo e ComuniCAÇÃo dAs Comissões

de Juventudes:

contato comissão Provincial de Juventudes – [email protected]

setor de PAstorAl ComissÃo

ProvinCiAl de Juventudes

ComissÃoloCAl de

Juventudes

FrenteAPostóliCA

unidAde

Ge

stÃ

o

diá

lo

Go

É importante observar a res-ponsabilidade das Comissões Lo-cais e da Comissão Provincial no que diz respeito à postura dialo-gante, ou seja, ambas necessitam ter a iniciativa de promover o diá-logo, visto que o mesmo é essencial para seu pleno funcionamento.

Ressalte-se que os dois níveis de Comissão devem estar atentos às suas atribuições, a saber: cola-borativa, consultiva, propositiva e representativa. No que diz res-peito às questões deliberativas e gestão dos processos, isso cabe aos gestores, tanto das Unidades, das Frentes Apostólicas como do Setor de Pastoral.

4.3 diáloGo entre Comissões loCAis e ComissÃo ProvinCiAl

Grupo Marista 3938 Comisões de Juventudes

Page 21: Comissões de Juventudes

ConClusÃo

Grupo Marista 4140 Comisões de Juventudes

Page 22: Comissões de Juventudes

caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando paramos, algo está errado. caminhar sempre, na presença do Senhor [...]. Entretanto, podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus cristo, está errado. Tornar-nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos parados. Quando não se edifica sobre as pedras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência.

O poeta nos havia afirmado que “o caminho se faz caminhando”. Para nós, o caminho se faz, sim, caminhando, mas é um caminhar a partir da companhia de Jesus, que nos explica as Escrituras, que se deixa revelar no partir do pão e, por isso, nos aquece o coração (Cf. Lc 24, 13-35). A vida é um ca-minho, como bem nos advertiu o Papa Francisco:

O documento Comissões de Juventudes se apresenta como uma pequena bússola nesse caminho, uma bússola que aponta para os nortes de nossa referência: Mar-celino, Maria e Cristo. Caminhemos juntos, pois juntos somos mais!

Grupo Marista 4342 Comisões de Juventudes

Page 23: Comissões de Juventudes

Coleção “Lugares Bíblicos”

Padre Paulo Botas, mtsGrupo Marista201307 volumes

Orientando-se pela mística proposta pelos processos de revitalização da Pastoral da Juventude da América Latina, o Setor de Pastoral do Grupo Marista, em parceria com a Casa da Juventude do Paraná, convidou o Pe. Paulo Botas, grande conhecedor do mundo bíblico, para que - com um toque poético e litúrgico - pudesse nos ofere-cer um material que se tornasse uma espécie de “bússola” para adentrarmos em um itinerário espiritual a partir dos lugares bíblicos do Novo Testamento.

Caminhando a partir de Belém, admirando-se da maravilha que veio de Nazaré, bebendo da água da vida na Samaria, sendo acolhidos como hóspedes na agradável

outrAs PuBliCAÇões

Grupo Marista 4544 Comisões de Juventudes

Page 24: Comissões de Juventudes

Volume 04: Brotou Água Viva na Proscrita SamariaA partir do encontro de Jesus com a samaritana à beira de um poço, percebe-se que em nosso interior há a possibilidade de rios de água viva. O encontro pessoal com Jesus é uma fonte que jor-ra permanentemente para o outro, uma procura por meio de um Outro que ainda não conhecemos. O autor apresenta a belíssima ideia de que a Água Viva afoga o ressentimento, que se trata de um ressecamento do ser.39 páginas

Volume 05: Betânia: o Amor aniquilou o PecadoEm Betânia, mais precisamente na casa de Marta e Maria, Jesus se mostra como hóspede que acolhe e integra o feminino. A pre-sença de mulheres nas refeições de Jesus era, com certeza, motivo de escândalo. A partir da mulher que toca os pés de Jesus, chora sobre eles, lava-os com suas lágrimas e perfume e enxuga-os com seus cabelos, o autor nos demonstra que Jesus quer que acredite-mos que o amor é um desejo de vida, de vida sem constrangimen-tos, de vida sem limites, de vida eterna.57 páginas

Volume 06: Jerusalém: a Proscrição de DeusJerusalém, “alicerce da dupla paz”, se trata não apenas de um es-paço geográfico, mas de uma condição: se não nos abrirmos à ter-nura de Deus e a seu messianismo de serviço, a proscrição será a única certeza de nossa existência. Cotejando os textos bíblicos com Guimarães Rosa, o autor apresenta-nos duas posturas possí-veis diante do Cristo: sermos rasos ou radicais.39 páginas

outrAs PuBliCAÇõesBetânia, decidindo-nos por Deus na proscrita Jerusalém e sentindo nosso coração arder no caminho de Emaús, somos constantemente convidados a encontrar o Cris-to no caminho, lado a lado conosco e disponível para ser nosso hóspede, sentar à nossa mesa e sustentar as nossas vidas.

Volume 01: A Juventude, o Espetáculo Religioso e a Fé CristãApoiando-se nas orientações advindas das Conferências Episco-pais Latino-Americanas, o autor apresenta caminhos possíveis para a pastoral juvenil a partir do Encontro em Assis, realizado por Bento XVI, e do diálogo fecundo mediante a busca do enga-jamento e a estruturação de uma filosofia da juventude segundo Emmanuel Mounier.47 páginas

Volume 02: Belém, o Corpo Poético de DeusBelém, cujo significado se apresenta como “Casa do Pão”, se trata não apenas de um lugar geográfico, mas de uma condição para o cristianismo: sermos o corpo poético de Deus. O autor descreve o cristianismo como acolhida, ou seja, ser cristão significa ter Deus como alguém familiar, acolhedor e sentir sua proximidade com gosto e alegria, como a mesa posta para acolher alguém que se ama.35 páginas

Volume 03: A Maravilha veio de NazaréJesus passou a maior parte de sua vida em Nazaré e Nazaré, confor-me o costume da época, se constituiu como “sobrenome” do Filho de Deus. O autor, nessa obra, apresenta-nos o “jovem Jesus” que des-concertou e escandalizou as pessoas mais religiosas da sua geração, pois a sua ética era a da vida, do gozo e da fruição; para Jesus, a as-cese mais difícil não era a da renúncia, mas da doação. E, por isso, a atração visceral e a sedução que Jesus exerce sobre a juventude vêm da profunda identidade entre ambos: a liberdade de ser e existir.35 páginas

Grupo Marista 4746 Maristas Novos em Missão

Page 25: Comissões de Juventudes

A Nova Evangelização, Documentos Pré-Sinodais e Ano da Fé

outrAs PuBliCAÇõesVolume 07: Emaús: uma Liturgia da Hospitalidade

Emaús é o local, e igualmente a condição, aonde Cristo se revela como caminhante, como aquele que parte o pão e senta-se à mesa. Na fração do pão, assegura-nos o autor, cada um encontrará sua própria história, seu próprio chamado e o seu próprio retorno ao caminho, pois o Ressuscitado é a fonte de água viva dentro de nós e o fim de nossas vidas.33 páginas

A fé cristã se trata de uma adesão pessoal à proposta de Deus, que se revela em sua Igreja. Nesse sentido, Deus é sempre “novidade” e, por isso, a expressão “Nova Evan-gelização” tornou-se premente para a comunidade cristã. Assim, em comunhão com a Igreja, o Setor de Pastoral do Grupo Marista solicitou ao renomado teólogo Francis-co Catão a produção de um material que proporcionasse uma reflexão em torno da temática “Nova Evangeliza-ção”. O estudo atento e os questionamentos levantados por essa obra nos trazem a certeza de que o mais impor-

tante é tomar consciência de que a Nova Evangelização é o chamamento da Igreja à sua vocação missionária.Francisco CatãoEditora Champagnat201387 páginas

Obra voltada para momentos de espiritualização que antecedem reuniões e atividades corporativas. Tendo como ponto de partida pequenas histórias, as quais são iluminadas por referências bíblicas, pro-põe-se a obra ser uma referência iluminativa para os momentos de encontros e decisões no contexto corporativo.

Setor de PastoralGrupo Marista2013114 páginas

Os discursos do Papa Francisco em terras brasileiras, no tocante à participação juvenil, nos fizeram perceber que o caminho da pastoral com e das juventudes se faz mediante a comunhão de vida e relações tecidas a par-tir da ternura. Nesse sentido, Pe. Paulo Botas, assessor teológico do Grupo Marista, reescreveu sua obra “A Juventude, o Espetáculo Religioso e a Fé Cristã”, obra integrante da Coleção “Lugares Bíblicos”, a partir dos direcionamentos apresentados pelo Bispo de Roma em sua participação na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Pe. Paulo Botas, mtsGrupo Marista201383 páginas

Maristas Novos em Missão

Juventudes: Testemunhas da Esperança

Grupo Marista 4948 Maristas Novos em Missão

Page 26: Comissões de Juventudes

Pastoral na Educação Infantil: Referencial para a Ação Pastoral-Pedagógica

A Pastoral da Educação é um dos grandes desafios da Igreja na contemporaneidade. Não podemos fa-lar em uma Pastoral da Educação sem considerar a Educação Básica, de modo específico a Educação Infantil. Na obra, a autora apresenta-nos sua expe-riência de educadora e pastoralista e aponta, a partir de documentos da Igreja e da prática, como articu-larmos a pastoral infantil no cotidiano.

Marilúcia Antônia de ResendeEditora Champagnat2012207 páginas

Diretrizes da AçãoEvangelizadora do Grupo Marista Evangelizadores entre os Jovens

As Diretrizes da Ação Evangelizadora do Grupo Ma-rista nasceu com a motivação de animar e orientar as ações pastorais em todos os seus campos de atuação. Conceituando, contextualizando e oportunizando ca-minhos, as Diretrizes trata-se de um documento basilar no modo como o Grupo Marista procura vivenciar o ca-risma legado por São Marcelino Champagnat: “Tornar Jesus Cristo amado e conhecido”.

Setor de PastoralGrupo Marista2011116 páginas

“Vamos aos jovens lá onde eles estão. Vamos com ou-sadia aos ambientes, talvez inexplorados, onde a es-pera de Cristo se revela na pobreza material e espiri-tual”. Assim se inicia o número 83 das Constituições do Instituto Marista e, a partir dessa perspectiva, o Instituto organizou a presente obra para balizar os trabalhos com as juventudes. Trata-se de um docu-mento fundante para o trabalho com juventudes.

Instituto MaristaEditora FTD2011131 páginas

outrAs PuBliCAÇões

Nosso núcleo de valores está assim composto: Simpli-cidade, Amor ao Trabalho, Justiça, Espiritualidade, Espírito de Família e Presença Significativa. No Grupo Marista, esses valores se tornam balizadores de nosso jeito de ser e atuar. Nesse sentido, no ano de 2010 foi pu-blicado o livro “Nossos Valores, um Estilo Marista Pró-prio”; após três anos, o material foi revisto e, a partir das experiências vividas, percebemos que outra publicação se faz necessária. Esperamos, pois, que essa ferramen-ta seja útil para a difusão de nossos valores e, acima de tudo, para a prática coerente de nosso ser marista.

Setor de PastoralGrupo Marista2013. 2ª edição66 páginas

Nossos Valores, com Estilo Marista Próprio

Grupo Marista 5150 Maristas Novos em Missão

Page 27: Comissões de Juventudes

Caminho da Educação e Amadurecimento na Fé: A Mística da Pastoral Juvenil Marista

Toda Pastoral Juvenil se trata de um processo de ama-durecimento na fé e comporta, necessariamente, uma mística, um modo de agir. Nesse sentido, a obra apre-senta o caminho metodológico de educação e amadure-cimento na fé da Pastoral Juvenil Marista (PJM) a partir da busca e construção de uma mística.

União Marista do Brasil (UMBRASIL)UMBRASIL2008159 páginas

outrAs PuBliCAÇões

Caderno de Monitores: Referencial Teórico-Prático para Monitores e Pastoralistas

Partindo da convicção apresentada pelo Concílio Vaticano II de que a pastoral é o agir organizado da Igreja no mundo, o “Caderno de Monitores” se propõe articular modos orga-nizados e sistematizados para o acontecer da Pastoral Juve-nil Marista (PJM). Conhecendo a história da PJM e traçando um perfil do monitor da PJM, a presente obra apresenta re-ferenciais teórico-práticos para um agir planejado e organi-zado do trabalho com juventudes.

Setor de PastoralGrupo Marista2011126 páginas

Caderno de MemóriasComo se afirma no cotidiano, um povo sem memória é um povo sem coluna vertebral. Assim, o “Caderno de Memórias” se apresenta como um subsídio para que cada participante da Pastoral Juvenil Marista (PJM) construa, arquive e analise sua trajetória histórica pes-soal e coletiva. Com um formato jovem, o presente ma-terial é composto de orações, reflexões e, claro, espaço para as memórias das reuniões acontecidas.

Setor de PastoralGrupo Marista201064 páginas

Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista

Fruto de um longo estudo realizado pelas províncias ma-ristas do Brasil, a obra “Diretrizes Nacionais da Pastoral Juvenil Marista” se propõe a pensar o lugar do jovem no contexto da sociedade e como assumir o seu protagonismo a partir do carisma de São Marcelino Champagnat.

Pastoral Juvenil MaristaBRASIL MARISTA2006163 páginas

Grupo Marista 5352 Maristas Novos em Missão

Page 28: Comissões de Juventudes
Page 29: Comissões de Juventudes

Gratidão a todos os jovens das Comissões Locais de Juventudes, pastoralistas e Irmãos

Maristas que se dedicaram e contribuíram para elaboração deste material.

Setor de PastoralRua Imaculada Conceição, 1.155, Bloco Administrativo – 9º andar

Prado Velho, Curitiba – PR - 80215-901Fone: (41) 3271 6400

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