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1 MANUAL DO INSPETOR DO CREA-PR

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MANUAL 

DO INSPETORDO CREA-PR

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Os inspetores têm papel fundamental no sistema organizacional e de gestão doCREA-PR. Para contribuir no desenvolvimento de suas atividades, foi elaborado oManual do Inspetor, ferramenta indispensável ao desempenho eficiente da função.A publicação traz esclarecimentos, informações e procedimentos visando a orientaro profissional em relação à realização de suas atribuições.

Eleitos de forma direta pelos próprios profissionais do CREA-PR, os inspetores sãorepresentantes da presidência e da Câmara Especializada de sua modalidade naregião em que atuam. Empossados, têm a titularidade de seus direitos e deveresconferidos pela Lei 5194/66, pelo Código de Ética e Regimento interno do Conselho.

Por meio de suas tarefas e atributos, os inspetores devem cooperar com a missãodo CREA-PR de promover a valorização profissional e garantir a efetiva participaçãode profissionais habilitados nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências,buscando a defesa da sociedade, fundamentados na ética, proteção ao meioambiente e nos aspectos humanos, sociais e econômicos.

Como agentes públicos, trabalham com lealdade pelo exercício pleno das profissões,por suas ideias e opiniões. Dedicam-se às causas profissionais e atuam em equipe

 junto ao colegiado de inspetores, fiscais e funcionários, com o objetivo de fortalecerparcerias com órgãos diversos, sempre visando a atingir as metas do Conselho.

A experiência e liderança, aliadas à credibilidade, concorrem para que os inspetorescumpram com êxito suas atribuições e contribuam na divulgação das orientações,instruções e determinações do Conselho.

Nosso anseio é que o Manual do Inspetor seja uma ferramenta para o desenvolvimento

das atividades dos inspetores, e que a leitura auxilie na sua trajetória profissional junto ao CREA-PR.

Engenheiro civil Joel KrügerPresidente do CREA-PR

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O CREA - PR

O CREA-PR - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná - é uma autarquia federal com a finalidade de assegurare fiscalizar o exercício profissional da Engenharia, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia em suas realizaçõesde interesse da sociedade e do homem.

Autarquia - Segundo o dicionário Houaiss é “entidade de direito público, com autonomia econômica, técnica e administrativa,embora fiscalizada e tutelada pelo Estado...”.

A palavra “autarquia” origina-se do grego. Significa aquilo que tem o poder de executar algo por si mesmo.

Definição legal - O Decreto-Lei n.º 200 de 1967, no seu artigo 5º, inciso I, define autarquia como “Serviço autônomo criadopor lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da AdministraçãoPública, que requeiram para seu melhor funcionamento gestão administrativa e financeira descentralizada”.

Peculiaridades - As autarquias são descentralizações executivas de atividades típicas da administração pública. São pessoas jurídicasde direito público, subordinadas à Lei que as institui, criadas com o intuito de promover com eficiência a execução do serviçopúblico que lhes compete.

Sua organização interna pode vir através de decretos (emanam do poder executivo); de portarias (ministérios, secretarias);regimentos, regulamentos e resoluções internos.

A independência administrativa, com autonomia financeira, funcional, e patrimonial e de gestão de recursos humanos, é peculiara todas as autarquias, as quais apresentam ainda autonomia de decisões técnicas e ausência de subordinação hierárquica externa.

Os conselhos profissionais, entre eles o CREA, são autarquias. São organismos de Estado incumbidos de relevante função públicae social.

Caráter - O CREA tem duas características próprias notáveis: a diversidade profissional e o hibridismo constitucional.É uma organização pluralista. Jurisdiciona o exercício da engenharia, da agronomia, bem como das geociências, congregando

profissionais plenos, tecnólogos e técnicos e arregimentando quase trezentos títulos destas profissões científico-tecnológicas.

É também uma organização híbrida, sendo, a um só tempo, órgão de governo e representação da sociedade civil. A princípio, é umaautarquia federal asseguradora e fiscalizadora do exercício das profissões que jurisdiciona. Mas também se mostra simultaneamentecomo corporação de ofícios da comunidade profissional. Deve-se isto ao fato de o seu corpo dirigente ser composto por representantesda sociedade profissional, mediante indicações corporativas. Os conselheiros e inspetores são originários de entidades de classe einstituições de ensino. Quem se faz representar no órgão dirigente do sistema é a sociedade civil organizada e o sistema educacionalrelativos às profissões.

O CREA COMO AUTARQUIA

ORGANIZAÇÃO DO CREA-PR

ÓRGÃOS DELIBERATIVOS DO CONSELHO Plenário - é a instância máxima do Conselho. É composto por 103 conselheiros titulares e 93 suplentes indicados pelas Entidades

de Classe e Instituições de Ensino ligadas às áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências.Entre as inúmeras funções do Plenário estão: decidir, em grau de recurso, as questões enviadas pelas sete Câmaras Especializadas

e baixar Atos Normativos para fiscalização do exercício profissional. Para participar como conselheiro, as vagas são preenchidas demaneira que as Instituições de Ensino têm direito a até duas indicações cada uma e as Entidades de Classe indicam representantes emnúmero proporcional ao de profissionais vinculados a ela (com registro regular junto ao CREA-PR).

 Câmaras Especializadas - As Câmaras Especializadas têm, dentre outras funções, julgar as infrações do Código de Ética; elaborar

as normas para fiscalização das respectivas especializações profissionais; apreciar e julgar os pedidos de registro dos profissionais e

empresas; determinar a capitulação da infração e aplicar as penalidades e multas previstas. As Câmaras têm autonomia decisória nas matérias de interesse de suas respectivas modalidades. Todos os membros das Câmaras

Especializadas compõem o Plenário.O CREA-PR se organiza em Câmaras Especializadas correspondentes a seis modalidades profissionais:

CEA - Câmara Especializada de Agronomia

CEEC - Câmara Especializada de Engenharia Civil

CEEE - Câmara Especializada de Engenharia Elétrica

CEEMM - Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalurgia

CEEQGEM - Câmara Especializada de Engenharia Química, geologia e Engenharia de Minas;

CEEST - Câmara Especializada de Engenharia de Segurança do Trabalho

ÓRGÃOS EXECUTIVOS DO CONSELHO

Presidência -  a presidência é o órgão máximo da administração do Conselho. Cabe ao presidente gerir toda a estruturaadministrativa do CREA-PR, representá-lo e presidi-lo. Eleito por voto secreto, direto e facultativo dos profissionais regularmenteregistrados no Conselho e cumpre mandato de três anos. Em 01 de janeiro de 2012 tomou posse o eng. civ. Joel Krüger, para a gestão2012/2014.

Diretoria - A Diretoria é o órgão administrativo do CREA-PR. Os membros são conselheiros das modalidades vinculadas aoSistema CONFEA/CREAs eleitos pelo Plenário, para mandato de um ano.

O presidente, os membros da diretoria e os Conselheiros não recebem remuneração por suas funções. Elas são consideradasserviços relevantes prestados à Nação.

1º Vice-Presidente | 2º Vice-Presidente | 1º Secretário | 2º Secretário | 3º Secretário | 1º Tesoureiro | 2º Tesoureiro | Diretor Adjunto

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A estrutura organizacional do CREA-PR está planejada com o objetivo de agilizar ao máximo os serviços disponibilizados aprofissionais e empresas em todo o Estado.

Chefia de Gabinete - É órgão de apoio direto à atividade de gabinete da Presidência. Analisa o expediente, os requerimentos eprocessos dirigidos à Presidência e incumbe-se dos despachos e toma as providências cabíveis ao bom andamento processual. Cabe-lheas funções protocolares, a redação do expediente e o encaminhamento das determinações presidenciais.

Assessorias da Presidência - Vinculadas diretamente ao Presidente. Promovem e realizam a interface do Conselho com opoder público constituído (legislativo, executivo, judiciário e ministério público), nos seus diversos níveis. Visa às ações políticas devalorização e inserção profissionais, além da participação dos profissionais, das Entidades de Classe e do Conselho na formulação daspolíticas públicas de desenvolvimento local, regional e nacional.

Ouvidoria - Ao Ouvidor compete, com total liberdade de arbítrio, verificar e sugerir correções sobre o andamento dos serviçosinternos do CREA-PR, no interesse do bom atendimento aos profissionais e aos usuários dos serviços. Sua missão é o aperfeiçoamento

do sistema quanto a agilidade, lisura, eficiência e qualidade dos serviços prestados pelo CREA-PR.É um canal aberto e democrático para que profissionais e usuários possam contribuir e enviar críticas e sugestões de melhorias.

Superintendência - Cabe a ela planejar, organizar, dirigir, controlar e avaliar as atividades técnicas, operacionais e administrativasdo Conselho. É o órgão regulador da eficiência funcional e do aperfeiçoamento estratégico dos órgãos de administração do CREA-PR.

• Secretaria Geral - Atua junto à elaboração e controle dos atos do Plenário e da Diretoria. Tem a seu cargo o controle dosprocessos do Plenário, a freqüência dos Conselheiros, a manutenção do banco de dados de Conselheiros, Entidades de Classe,Instituições de Ensino,Inspetores, CONFEA/CREAs e Órgãos Públicos e o arquivo documental.

• Setor de Comunicação Social – ACS - Sua missão é tornar as ações do CREA-PR conhecidas pelos seus diferentes públicos,assegurando divulgação, transparência e visibilidade aos diversos atos da administração.

Ocupa-se da difusão de informações e matérias de interesse da comunidade profissional nos diversos meios de comunicação.• Gestão da Qualidade – responsável pela implantação e manutenção dos requisitos da NBR ISO 9001:2008 em todas as áreas,

bem como pela padronização e controle dos procedimentos do Sistema de Gestão. Tem ainda a função de auxiliar as demais áreas nautilização das ferramentas de gestão e acompanhar sistematicamente os resultados das metas e processos.

• Gestão de Qualificação Profissional - PRO-CREA - tem a incumbência de oportunizar recursos capazes de agregar eatualizar conhecimentos aos profissionais, ampliando assim as oportunidades no exercício da profissão frente às inovações tecnológicas.

• Gestão de Eventos - responsável pela organização e execução dos eventos do CREA-PR. Os principais eventos realizadospelo Conselho são:

Renovação do Terço; Seminário Internacional de Acessibilidade; Encontro Estadual do CREAjr-PR; Fórum de Inspetores; Semináriode Fiscalização; Encontro Paranaense de Entidades de Classe; Prêmio CREA de Qualidade e Congresso Estadual de Profissionais.O Setor de Eventos também cuida de workshops e seminários solicitados pelas Câmaras especializadas, como forma de agregarconhecimento acerca de assuntos de pertinência aos profissionais.

Departamentos - Compõem a estrutura operacional do Conselho. São sete departamentos, cada um atuando em sua áreaespecífica e atendendo às demandas respectivas:

DTI - Tecnologia da Informação

DESUS - Suprimentos e Serviços

DEJUR - Departamento Jurídico

DAT - Assessorias Técnicas

DEFIS - Departamento de Fiscalização

DECOP - Contábil e Pessoal

DRI - Departamento de Relações Institucionais

Regional Apucarana Regional Cascavel Regional Curitiba Regional Guarapuava

Regional Londrina Regional Maringá Regional Pato Branco Regional Ponta Grossa

Gerências Regionais - São extensões espaciais da administração do CREA-PR pelo território do Estado. Sua distribuição atendeà necessidade de descentralizar e interiorizar, de modo mais eficaz, os serviços básicos do Conselho. Articulam operacionalmente asatividades das Inspetorias em nível regional. As regiões administrativas são em número de oito:

COMISSÕES PERMANENTES:

Acervo TécnicoTomada de ContasOrçamento e ComprasÉtica ProfissionalValorização ProfissionalEducação do Sistema

COMISSÕES TEMPORÁRIAS:

CoordenadoresEngenharia de Avaliações, Vistorias e PeríciasRenovação do TerçoMediação e ArbitragemAnálise de TaxasLegislação ProfissionalMeio AmbienteRegimento InternoGT TransporteGT AgrotóxicosGT AgronomiaGT Equidade de GêneroGT CivilGT Resolução 1032/2011GT Avaliação de Acidentem em Obras da Engenharia Civil

Inspetorias - São órgãos descentralizados do CREA para contribuir com a melhoria da fiscalização e do exercício profissional.Cada inspetoria é composta por até seis Inspetores, representantes das seis áreas correspondentes às Câmaras Especializadas. Umdeles é designado Inspetor-chefe, é aquele indicado por seus pares na primeira reunião do mandato.

ÓRGÃOS AUXILIARES

Comissões - Pelo Regimento Interno do CREA-PR as comissões são consideradas órgãos auxiliares na estrutura organizacional,auxiliando nas questões administrativas da Presidência e da Diretoria. Estão divididas em permanentes e temporárias. São constituídas deno mínimo três membros escolhidos pelo Plenário. O mandato dos membros das Comissões Permanentes será de um ano, permitida areeleição. Cada Comissão possui funções específicas.

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ORGANOGRAMA DO CREA-PR

PLENÁRIO

C om is sõ es de as se ssor iamento C âm aras Especi al iz ad as

PRESIDÊNCIA

Diretoria Inspetores

Chefia de Gabinete Ouvidoria - OUV

Assessoria de ProjetosEstratégicos

Assessoria de Políticas Públicas

Assessoria Especial da Obrada Nova Sede

Assessoria Parlamentar

Assessoria de ComunicaçãoSocial

Assessoria de Assuntos deAcessibilidade

SUPERINTENDÊNCIA

Secretaria Geral - SG Gestão da Qualidade

Setor de Eventos - SE

DEPARTAMENTOS

DEFIS - Departamentode Fiscalização

DESUS - Depatamento deSuprimentos e Serviços

DTI - Departamento deTecnologia da Informação

DECOP - DepartamentoContábil e Pessoal

A INSPETORIA DO CREA

COMO SE ORGANIZA UMA INSPETORIA

Distribuição modal - Cada Inspetoria possui até seis Inspetores, de diferentes modalidades profissionais, concernentes a cadauma das Câmaras Especializadas. Um deles é designado Inspetor-Chefe. Os Inspetores respondem pelas modalidades respectivas:

  Agronomia | Engenharia Civil | Engenharia Elétrica | Engenharia Mecânica e Metalúrgica

Engenharia Química, Geologia e Engenharia de Minas | Engenharia de Segurança do Trabalho

Atribuições funcionais - O arranjo organizacional difere de Inspetoria para Inspetoria, segundo suas peculiaridades, demandas

e disponibilidades administrativas. Todas possuem estrutura mínima de atendimento que contempla no mínimo um funcionárioresponsável pelos procedimentos administrativos. Este funcionário reporta-se em primeira instância ao Gerente Regional e age emconsonância com o modelo de gestão implementado.

São competências das Inspetorias• Divulgar a legislação e o Código de Ética Profissional;• Emitir guias de recolhimento de anuidades, taxas, emolumentos e multas;• Orientar os interessados no tocante a regulamentação profissional;• Receber e encaminhar, devidamente informados, requerimentos ao CREA-PR, observando as orientações do manual eletrônico

(intranet);• Cumprir e fazer cumprir as normas e instruções baixadas pelo Conselho.Distribuição espacial - Para facilitar e tornar mais eficiente os trabalhos de fiscalização do exercício profissional em municípios

ou regiões do Estado do Paraná, ao Conselho cabe a criação de Inspetorias e fixação de sua jurisdição. Para a criação de umaInspetoria, o CREA pauta-se na análise de critérios que comprovem tal necessidade, segundo determina a lei.

Atualmente o conselho dispõe de 37 instalações organizadas espacialmente, segundo a distribuição das gerências regionais, ondesão realizados os atendimentos ao: público em geral, nas seguintes localidades:

Regional Apucarana

Regional Cascavel

Regional Guarapuava

Regional Londrina

Regional Maringá

Regional Pato Branco

Regional Ponta Grossa

Apucarana, Arapongas, Ivaiporã.

Cascavel, Foz do Iguaçu, Mal. Cândido Rondon, Medianeira, Toledo.

Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul, União da Vitória.

Bandeirantes, Cornélio Procópio, Ibaiti, Jacarezinho, Londrina, Sto. Antonio da Platina.

Campo Mourão, Cianorte, Maringá, Paranavaí, Umuarama.

Francisco Beltrão, Palmas, Pato Branco, Realeza.

Castro, Ponta Grossa, Telêmaco Borba.

Setor de Comunicação - SC

GQP - Gestão deQualificação Profissional

DEJUR - Departamento Jurídico

DAT - Departamentode Assessorias Técnicas

DRI - Departamento deRelações Institucionais

REGIONAIS

RCSC - Cascavel RLDA - Londrina

RPBO - Pato BrancoRMGA - Maringá

RAPN - Apucarana RGUA - Guarapuava

RCTB - CuritibaRPGO - Ponta Grossa

Campo Largo, Curitiba Alto da Glória, Curitiba Posto Boqueirão, Paranaguá, Rio Negro,São José dos Pinhais Posto GuaratubaRegional Curitiba

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O INSPETOR DO CREA

O INSPETOR é o profissional voluntário designado pelo CREA para,junto à sua comunidade, melhorar a eficiência da açãofiscal, em defesa do exercício profissional e da sociedade.

O PROFISSIONAL COMO INSPETOR

O Inspetor, antes de tudo, é um profissional.O Inspetor representa as instâncias deliberativas (Câmaras Especializadas e Plenário) junto aos demais profissionais de sua

circunscrição e de sua comunidade profissional, e dele é esperado:• Honrar com os compromissos que lhe forem delegados de representação;• Quando não puder atender a convocação para representação deverá comunicar de imediato ao CREA-PR, a fim de não

comprometer a participação;• No papel de representante, deve ter ciência de que não poderá tomar posicionamentos, manifestações e ou conclusões pessoais,

buscando manifestar-se sempre de forma institucional;• Quando em representação atentar para demandas que não dizem respeito do Conselho, orientando quando o assunto for

pertinente às Entidades de Classe e ou Sindicato da categoria;• Estar atento e acompanhar notícias, programas e posicionamentos do Conselho, estando assim alinhado com as diretrizes da

gestão;• Apresentar ao CREA-PR demandas vindas de sua base profissional.Sua ação afetará a sua comunidade profissional, a corporação em nível estadual e até nacional, bem como a sociedade como um

todo.É um delegado corporativo que deverá estar atento às necessidades, anseios e práticas do seu ambiente social de atuação.O Inspetor será um observador da conduta de seus pares, tanto da ética como da administrativa. Deve, por exigência legal e moral,

estar em dia com suas obrigações e gozar de ilibada reputação.Papéis do Inspetor - O contato do Inspetor com o Conselho, do qual tem a delegação, deverá ser permanente, a ele devendo

se reportar e com ele dialogar periodicamente.Sua conduta correta e pró-ativa deverá ser fundamento balizador de seu papel ante os colegas.Seu compromisso é com a profissão e com cada um de seus titulares: os profissionais.

As Entidades de Classe, organizações da sociedade civil, são a base corporativa do sistema profissional e ante elas o Inspetor seapresenta como representante da Presidência do Conselho, em delegação.As Instituições de Ensino, organizações educacionais regulares, são os agentes formadores, qualificadores e certificadores do

profissional. Tanto quanto nas Entidades de Classe, o Inspetor representa a Presidência do Conselho.O CREA tem representação das Entidades de Classe, mas não tem representante junto a elas, alcançando a desejada eficiência

corporativa através do Inspetor.O Inspetor tem o papel de agir no Sistema, segundo as políticas e programas da Presidência, do Conselho e das Câmaras

Especializadas para sua comunidade profissional e de retornar aos órgãos que representa com as respostas produzidas.Mandato - O mandato do cargo de Inspetor tem duração de 18 meses, podendo concorrer a uma segunda eleição. Ao findar

dois mandatos o Inspetor deverá ter um interstício de 1 mandato, para então se candidatar novamente.

Indicação - Conforme disposto no Regimento Interno do CREA-PR, artigo 41, inciso XLIII, cabe à Presidência do Conselho nomeare dar posse aos Inspetores. Porém esta atribuição do Presidente tem sido processada de forma democrática. Foi instituído o sistemaeleitoral direto e via internet para a escolha dos Inspetores que farão sua inscrição em data marcada e se submeterão à votação deseus pares. Este processo eleitoral, embora não obrigatório em Lei, legitima democraticamente a representação do Inspetor junto aoscolegas de sua circunscrição.

Circunscrição - A atuação do Inspetor se dá na área de abrangência da jurisdição da Inspetoria a que pertence. Sua atuação serádelimitada regionalmente no espaço e funcionalmente segundo sua modalidade profissional. Porém, é assegurada a interação comoutras modalidades profissionais, bem como com outras Inspetorias.

Freqüência em reuniões - O CREA-PR adota o modelo de Governança Cooperativa, havendo estabelecido calendário anual dereuniões. Facilitando assim a programação prévia para participação nas reuniões.

Considerando-se que cabe ao Inspetor eleito defender e representar sua modalidade, sua ausência nos trabalhos resultará nadescontinuidade dos programas e ações, uma vez que o cargo de Inspetor não é provido de suplente. Ao candidatar-se à vaga deInspetor, o profissional deve de antemão verificar sua efetiva possibilidade de freqüência às reuniões, não tirando a oportunidade deoutros com maiores condições de participação.

POSIÇÃO DO INSPETOR NO SISTEMA

O Inspetor, no exercício de suas funções, vincula-se de uma forma ou de outra, com todas as instâncias e organismos gestoresdo sistema profissional. Sua posição geral é de portador da missão e de articulador das ações do CREA com a sua comunidadeprofissionale com a sociedade civil na qual se insere.

Hierárquica - O Inspetor é nomeado pelo Presidente, após a aprovação de sua indicação pelo Plenário do CREA. Sua vinculaçãorepresentativa é com a Presidência do Conselho.

Normativa - As Câmaras Especializadas têm a atribuição legal de produzir as normas de fiscalização de suas respectivasmodalidades.

O Inspetor, como agente de eficiência da ação fiscal do CREA, vincula-se normativamente com a Câmara Especializada de suamodalidade profissional.

Participativa - O Inspetor é oriundo da comunidade profissional e com ela tem identidade. Junto a esta comunidade exercerá suasfunções. Como representante local do CREA vincula-se ativamente com ela. Da mesma forma, é membro da organização profissional etem participação na formulação, divulgação, implantação e acompanhamento das políticas de interesse das profissões e da sociedade.

Complementar - O Conselheiro é representante das Entidades de Classe e das Instituições de Ensino. É um profissional quevem da comunidade para compor o Conselho e as Câmaras Especializadas. O Inspetor é representante designado do Conselho e

colaborador para a execução das normativas da Câmara Especializada, onde o Conselheiro tem assento.O Conselheiro é o “deputado” da comunidade profissional e o Inspetor é o “representante consular” do Conselho junto a essacomunidade. O Conselheiro vê sua missão complementada pelo trabalho do Inspetor. A harmonia de ações entre Conselheiro eInspetor é fulcral para a eficácia dos resultados da missão do CREA. É uma via de mão dupla entre o CREA e a sociedade.

O Inspetor vincula-se ao Conselheiro oriundo de sua comunidade por complementaridade.

MISSÃO DO INSPETOR

O Inspetor, como profissional que é, tem a titularidade de seus direitos e deveres conferidos pela lei e pela codificação ética. Umavez empossado, é também membro integrante do organismo que representa. Adquire atributos adicionais, estes concernentes áprópria missão do CREA.

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Legal - A lei 5.194/66, em seu artigo 33 determina que o CREA é o órgão com atribuição de fiscalizar o exercício de nossasprofissões em suas respectivas regiões. A mesma lei, em seu artigo 34, “l” diz que o CREA pode criar Inspetorias e nomear Inspetorespara que se possa aperfeiçoar a sua missão básica de fiscalização do exercício profissional. Assim, a função primeira do Inspetor é abusca de melhor eficiência da ação fiscal.

No exercício desta função determinada por lei, o Inspetor terá como objetivos básicos:• Fazer com que as normas estabelecidas pela sua Câmara Especializada sejam observadas pelos colegas;• Supervisionar a aplicação e o cumprimento destas normas na prática;• Avaliar os resultados, observando as peculiaridades da dinâmica local;• Sugerir incrementos, melhorias e adequações á normativa e à sua execução.

Ética - Ainda dentro do objetivo legal, há que se destacar o papel do CREA como agência promotora da ética profissional. Aconduta dos jurisdicionados é também objeto de atenção do Inspetor. Dentro da missão de melhoria da eficiência fiscal, cabe aoInspetor o zelo e a promoção dos nossos preceitos éticos. Esta é uma atitude fiscal preventiva que busca a redução das infrações aoCódigo de Ética Profissional.

Este mesmo CEP diz, em seu artigo 8º, que as entidades, instituições e conselhos que integram a nossa organização são permeadospelos preceitos éticos. Diz também que estes entes profissionais são partícipes solidários em sua construção, adoção, divulgação,preservação e aplicação.

O Inspetor, além de sua postura individual como profissional, é intimamente relacionado em suas funções com as Entidadesde Classe, com as Instituições de Ensino, com o CREA e com a sua comunidade profissional. Por todos estes motivos, ele estácomprometido com a preservação e a divulgação de nossos valores morais e a prevenção da infração ética.

O Inspetor é um agente ético especial junto à sua própria comunidade.Política - a principal política do CREA é a defesa da sociedade. (Art. 1º, lei 5.194/66)O corpo institucional do Conselho, composto por Conselheiros, Inspetores e pelos Membros Dirigentes do CREAjr-PR, proporcionam

o suporte e também o alcance que o Conselho precisa para a efetividade das políticas que formula. O Inspetor é fundamental para queas ações não só sejam realizadas, mas que também tenham permeabilidade suficiente até à base do Sistema. Também, e não menosimportante, para que a sociedade perceba não só a necessidade, mas também a segurança conferida pela correta atuação profissional.

Particularmente ao Inspetor, cabe perceber os anseios da classe profissional e da comunidade onde atua e se relaciona, de talmaneira que possa, de forma contínua e crescente, diminuir as distâncias e atender aos anseios tanto da classe profissional quanto dasociedade em geral.

Corporativa - a missão organizacional de cunho corporativo é a segurança do exercício das profissões (Art. 2º, lei 5.194/66).Consideramos que o corporativismo é uma idéia de organização social segundo a aglutinação das pessoas pelas afinidades de ofício.

A união proporcionará o fortalecimento de nossas profissões, uma vez que contará com o aporte de diferentes idéias, conceitos epercepções.Isto, sem dúvida, enriquece a corporação e o seu trabalho. Porém, é salutar transpor a linha da nossa própria profissão a ponto de

fundir-se com as demais profissões que compõem o nosso sistema, fortalecendo-o em toda a sua diversidade.Ao Inspetor cabe o estabelecimento desta sadia visão corporativa junto a seus pares.

O INSPETOR COMO FUNÇÃO PÚBLICA

Por ser o CREA um órgão público e o Inspetor uma função pública prevista em lei, sua função equipara-se à de um Agente Público,tanto em direitos quanto em deveres e está sujeito às determinações e sanções legais aplicáveis ao funcionalismo público.

Efeitos penais - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais quem, embora transitoriamente ou sem remuneração,exerce cargo, emprego ou função pública (Art. 327 do Código Penal Brasileiro, Decreto-lei Nº 2.848, de 07/12/1940).

Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal para a execução de atividadetípica da Administração Pública (Art. 327, § 1º, do Código Penal brasileiro, Decreto-lei Nº 2.848, de 07/12/1940).

Improbidade administrativa - Reputa-se agente público todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou semremuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,emprego ou função nas entidades mencionadas acima relacionadas (art. 2.º, da Lei n.º 8.429/92).

São atos de improbidade aqueles praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta oufundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporadaao patrimônio público.

Considera-se ato de improbidade administrativa, nos termos do art. 11º, da Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1.992, além de outrascondutas ali previstas:

Qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente:• Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

• Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;• Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;• Negar publicidade aos atos oficiais;• Frustrar a licitude de concurso público;• Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;• Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou

econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

O INSPETOR E O FUNCIONÁRIO DO CREA

O funcionário do CREA é um agente público autárquico permanente. O Inspetor é temporário.Ao funcionário é encarregada a missão de fazer com que a máquina administrativa e fiscal da autarquia funcione e produza

resultados.Muitos dos funcionários, notadamente os de cargos técnicos especializados, são profissionais da engenharia, agrono mia, geografia,

geologia, técnicos e tecnólogos.Todo o trabalho do Inspetor não reverteria em resultados se não pelo auxílio funcional destes homens e mulheres.O Inspetor deve ver no funcionário do CREA um parceiro necessário para sua missão.

A sua atitude, tanto de Inspetores como de funcionários, deverá ser a de respeito mútuo e de relação fraterna.

O QUE SE ESPERA DO INSPETOR

• Dedicação às causas profissionais.• Lealdade na luta pelas suas idéias e opiniões.• Produção de resultados para o desenvolvimento de sua profissão.• Empenho na defesa da sociedade.• Participação colaborativa nas tarefas do CREA e da organização que representa.• Cumprimento formal, material e de prazos em suas tarefas.• Liberdade de consciência nas suas posições.

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• Tratamento igualitário com seus colegas, representados e funcionários.• Relação fraterna com todos.• Intransigência e plenitude na postura e conduta éticas.

O QUE NÃO SE DESEJA NO INSPETOR

• Busca da satisfação de interesses pessoais.• Ostentação do cargo como símbolo de status.• Uso da função para a promoção pessoal.• Abuso dos privilégios da função.• Utilização da estrutura do CREA para realização de negócios particulares.• Uso das prerrogativas do cargo para prejudicar ou favorecer terceiros.• Aproveitamento ou obtenção de vantagens pessoais dos programas, eventos, convênios e contratos.

GOVERNANÇA COOPERATIVA

A Governança Cooperativa do CREA-PR é um modelo congregacional que objetiva a aproximação e a inter-relaçãoentre os diferentes colaboradores do Conselho. Eles são os Inspetores, Conselheiros titulares e suplentes e a administraçãodo Conselho.Propõe também a integração destes com as Entidades de Classe, Instituições de Ensino, profissionais, empresas,órgãos públicos e sociedade, através de uma estrutura formal e sistematizada de encontros regionais. Estes encontros ocorremnas regiões administrativas do CREA-PR.

A INSPETORIA E A GOVERNANÇA COOPERATIVA

Fundamento - Pode-se afirmar que o sistema de gestão da Governança Cooperativa tem sua pedra basilar na organizaçãocapilar das Inspetorias. O sucesso da sua dinâmica depende em grande parte da ação do Inspetor em sua comunidade profissional.

Estrutura Básica - A estrutura básica é responsável pela criação de condições para o desempenho integrado e sistemático dasfinalidades da Governança Cooperativa do CREA-PR, e consiste em:

• Audiências da Presidência ou da Diretoria;

• Colégio de Entidades de Classe;• Colégio de Inspetores;• Colégio de Instituições de Ensino;• Plenária dos Colegiados Regionais;;• Comissões Acadêmicas Regionais do CREAjr;• Agenda Parlamentar.

Objetivos - Os objetivos da Governança Cooperativa do CREA-PR são:• Interação entre Inspetores, Conselheiros e demais instâncias e atores do Sistema CONFEA/CREAs, elevando a qualidade do

processo decisório dos órgãos deliberativos do CREA-PR;

• Melhoria da atuação dos órgãos auxiliares do Conselho, destacadamente os Inspetores;• Identificação das características locais dos profissionais, empresas, entidadesde classe, instituições de ensino, órgãos oficiais e

demais atores do Sistema CONFEA/CREAs;• Promoção e manutenção de um relacionamento de excelência entre os órgãos deliberativos, executivos e auxiliares do Conselho

e destes com o públicoexterno;• Eqüidade e transparência na tomada de decisões;• Promoção e manutenção de um sistema de excelência de gestão convergente às diretrizes, objetivos e políticas traçadas pela

administração do Conselho.Colégio de Inspetores - Consiste na reunião dos Inspetores e Conselheiros de uma mesma região administrativa do CREA-

PR. Foram constituídos os Colégios de Inspetores das regiões de Apucarana, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá,Cascavel e Pato Branco.

Atribuições do Colégio de Inspetores:• Tomar ciência das sugestões dos Grupos Modais buscando harmonizá-las quando tratarem de pontos ou temas de mesma

natureza;• Instituir Comitês Temáticos para o desenvolvimento de temas ou assuntos de interesse público e da cidadania;• Instituir Grupos Intermodais para tratar de assuntos ou temas de interesse ou competência de duas ou mais modalidades ou área

de sombreamento;• Tomar ciência e debater acerca de assuntos relacionados a administração do CREA-PR;• Avaliar o desempenho e a eficácia das reuniões abrangidas pela Governança Cooperativa assim como dos seus componentes.

Organização dos trabalhos:As reuniões dos Colégios de Inspetores serão realizadas ordinariamente no 1º, 2º e 3º quadrimestre do ano, obedecerão a uma

pauta pré definida e serão coordenadas e secretariadas sempre por Inspetores Chefes de cada regional, obedecendo a um rodízioentre as

Encaminhamentos - As sugestões, propostas e/ou reclamações encaminhadas pelos Colégios de Inspetores, serão protocoladaspelas Gerências Regionais e enviadas às instâncias organizacionais do CREA-PR para análise, tratamento e resposta.

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CAPÍTULO I - DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 1º Este Regulamento Eleitoral Permanente fixa normaspara eleição de inspetores no âmbito do CREA-PR.

Art. 2º Cabe à Comissão Eleitoral de Inspetores – CEI aelaboração do calendário e encaminhamento para aprovação doPlenário do CREA-PR.

Art. 3º Cabe à CEI convocar o processo eleitoral, por meiodo Edital – de convocação, cabendo-lhe as providências para dar

publicidade, da seguinte forma:I - afixação do Edital no mural eleitoral da sede do CREA-PR e

em todas as inspetorias e postos de atendimento;II - inserção do Edital na home page do CREA-PR, em site

específico “Eleição de Inspetores”;III – providenciar o envio do Edital de convocação, via de

boletim eletrônico, às entidades de classe, entidades classistas,instituições de ensino, conselheiros titulares e suplentes einspetores;

IV – solicitar a utilização de todos os veículos de comunicaçãodo CREA-PR para divulgação.

Art. 4º O processo eleitoral terá início com a instituição da CEIpelo Plenário do CREA-PR, e será concluído com a homologaçãoe divulgação do resultado pelo Plenário do CREA-PR.

Art. 5º Em cada uma das Inspetorias serão eleitos Inspetores ematé igual número às Câmaras Especializadas em funcionamento,conforme as modalidades profissionais estabelecidas no Art. 8ºda Resolução n.º.335/89, do CONFEA.

§ 1º Serão considerados eleitos Inspetores, os profissionaisque, dentro de suas respectivas modalidades, obtiveram o maiornúmero de votos, por maioria simples.

§ 2º No caso de empate, será considerado eleito o profissionalcom registro mais antigo no CREA-PR.

§ 3º O mandato dos Inspetores eleitos será de 18 meses acontar do mês da posse;

§ 4º Homologado o processo eleitoral pelo Plenário do CREA-PR, na primeira reunião do Colégio de Inspetores será indicado

Anexo 1REGULAMENTO ELEITORAL

pelos eleitos, o Inspetor Chefe.Art. 6º Para os efeitos deste Regulamento Eleitoral, é

considerado eleitor o profissional em dia com as obrigaçõesperante o Sistema Confea/Crea.

Parágrafo único. Cada profissional terá direito a votar em umúnico nome por modalidade relativa a cada uma das CâmarasEspecializadas, da jurisdição da Regional de seu domicilio.

Dos Órgãos do Processo EleitoralArt. 7º São órgãos do processo eleitoral:I - o Plenário do CREA-PR, com jurisdição em todo o estado

do Paraná;II - a Comissão Eleitoral Inspetores – CEI;III - o Departamento de Tecnologia da Informação – DTI do

CREA-PR;IV - as Regionais, Inspetorias e Postos de Atendimento do

CREA-PR.

Do Plenário do CREA-PRArt. 8º Instituir a CEI, acompanhar o processo eleitoral e

homologar os resultados.

Da Comissão Eleitoral Inspetores – CEIArt. 9º A CEI será instituída pelo Plenário do CREA-PR,

sendo composta por cinco conselheiros, todos no exercício datitularidade da função.

Parágrafo único. A CEI atuará subordinada ao Plenário doCREA-PR.

Art. 10. A CEI elegerá o coordenador e o coordenador-adjunto.

§ 1º São atribuições do coordenador da CEI:

I. Representar a CEI junto ao Plenário;II. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Eleitoral;III. Convocar e coordenar as reuniões da CEI.§ 2º São atribuições do coordenador adjunto da CEI:I. Substituir o Coordenador, quando da sua ausência, além de

presidir, convocar e coordenar a reunião da CEI.Art. 11. A CEI contará com Assessor indicado pela Presidência,

com perfil apropriado para a função.Art. 12. As decisões da CEI serão aprovadas pela maioria de

seus membros titulares.

Art. 13. Compete à CEI:I - dar publicidade à eleição;II - julgar requerimento de registro de candidatura ao cargo

de Inspetor;III - atuar como órgão decisório, deliberativo, disciplinador,

coordenador, consultivo e fiscalizador do processo eleitoral,a qualquer tempo, de modo a assegurar a legitimidade e amoralidade do processo eleitoral;

IV - requisitar ao CREA-PR os recursos necessários à conduçãodo processo eleitoral;

V - deferir e indeferir os registros de candidatura;VI - apresentar relatório final de apuração ao Plenário do

CREA-PR;VII - manter o Plenário do CREA-PR informado do processo

eleitoral;VIII - elaborar atas, editais e demais informes para o bom

andamento do processo eleitoral.

Do Departamento de Tecnologia da Informaçãom- DTI do CREA-PR

Art. 14. Desenvolver, implantar e acompanhar o processoeletrônico de inscrição e de votação via internet, de acordo como calendário estabelecido, e disponibilizar à CEI relatório final devotos por Inspetoria.

Das Regionais, Inspetorias e Postos de AtendimentoArt. 15. Cabe às Regionais, Inspetorias e Postos de

Atendimento:I – tomar ciência do regulamento e calendário eleitoral;II – prestar orientação aos profissionais interessados em

candidatar-se a inspetor;

III – divulgar o processo eleitoral, em especial o calendário, atodos os profissionais jurisdicionados;IV – disponibilizar todas as informações do pleito no mural

eleitoral.

CAPÍTULO II - DAS CANDIDATURAS

Art. 16. O profissional interessado em concorrer à eleiçãopara inspetor do CREA-PR deverá preencher as condições deelegibilidade, não incidir em inelegibilidade, realizar dentro do

prazo fixado seu registro de candidatura e ter sua candidaturadeferida na forma deste Regulamento E leitoral.

Art. 17. São condições de elegibilidade para concorrer a cargono Sistema Confea/Crea:

I - ser brasileiro;II - ser profissional registrado e em dia com as obrigações

perante o Sistema Confea/Crea;III - estar no gozo dos direitos profissionais, civis e políticos; e

ter idoneidade moral no meio social;IV - possuir residência fixa na jurisdição da inspetoria do

CREA-PR onde se candidatar, dado este confirmado através docadastro do profissional no Sistema Corporativo do CREA-PR;

Art. 18. É inelegível e não pode exercer mandato no SistemaConfea/Crea aquele que:

I - for declarado incapaz, insolvente ou ter sido sócio deempresa declarada falida;

II - for condenado criminalmente, com sentença transitadaem julgado ou acórdão confirmatório de condenação criminalem primeiro grau de jurisdição, pela prática de crimes previstosno Código Penal Brasileiro ou em Leis Penais Especiais ou pelaprática de contravenções penais, pelo prazo de cinco anos, após otrânsito em julgado da decisão judicial ou da certidão do acórdãoconfirmatório da condenação em primeiro grau de jurisdição;

Do Requerimento de Registro de CandidaturaIII - tiver penalidade por infração ao Código de Ética

Profissional ou poratos administrativos nos últimos cinco anos contados a partir

da decisãotransitada em julgado, até a data da publicação do edital

convocatóriodas eleições;

IV - tiver suas contas relativas ao exercício de cargos oufunçõespúblicas, rejeitadas por irregularidade insanável ou ato de

improbidadeadministrativa, com decisão irrecorrível ao órgão competente,

nos últimoscinco anos, contados a partir da decisão transitada em julgado;V- Não gozar de reputação ilibada e conduta compatível à

dignidade do cargo no meio social em que se dará o exercício dafunção de Inspetor.

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Do CandidatoArt. 19. Estão aptos a concorrer à eleição para inspetor do

CREA-PR os profissionais de nível superior, tecnólogo ou técnico,que preencham as seguintes condições:

I – Não possuir débitos relativos à anuidade;II – Não possuir débitos relativos a processos de fiscalização

em que ocorreu a preclusão administrativa;III – Não ter infração ao código de ética, nos últimos 5 anos,

contados da data em que ocorreu a preclusão administrativa;IV - possuir residência fixa na jurisdição da inspetoria do

CREA-PR onde se candidatar, dado este confirmado através doSistema Corporativo do CREA-PR;

V - não acumular mais de (2) dois mandatos consecutivos,

devendo haver, neste caso, um interstício de (1) um mandatopara nova reeleição.

VI - Não acumular cargos dentro do Sistema CONFEA/CREAs,por exemplo, de Conselheiro (titular ou suplente) e Inspetorsimultaneamente.

VII - não ser funcionário remunerado do Sistema CONFEA/ CREAs.

Parágrafo Único. Para efeitos do item V deste artigo, não seráconsiderado como um (1) mandato, o exercício do cargo ocorridoem período contido nos últimos nove meses do mandato.

Do Requerimento de Registro de CandidaturaArt. 20. O interessado em concorrer ao cargo de inspetor deverá

realizar sua inscrição, unicamente através do preenchimento dorequerimento específico disponibilizado no site www.crea-pr.org.br / ícone ELEIÇÃO DE INSPETORES.

Art. 21. A inscrição para o pleito eleitoral, ou seja, opreenchimento do requerimento de registro de candidaturadeverá ocorrer no prazo e horário previsto no calendário eleitoral.

Da Apreciação do Requerimento de RegistroArt. 22. Encerrado o prazo para requerimento de registro,

cabe a CEI publicar Edital dos requerimentos apresentados eposteriormente, após análise dos requerimentos, publicar o Edital- dos requerimentos deferidos e indeferidos, conforme datasprevistas no calendário eleitoral.

Do RecursoArt. 23. Após a publicação do Edital - dos requerimentos

deferidos e indeferidos, abre-se prazo de (1) um dia paraapresentação de recurso.

Art. 24. A CEI procederá à análise e julgamento do recursoem data imediatamente posterior publicará o Edital - dos recursosapresentados.

Das NulidadesArt. 25. É nulo o processo de candidatura cujos atos se fizerem

em desacordo com quaisquer das regras estipuladas no Capítulo IIdo presente Regulamento Eleitoral.

Parágrafo único. Em sendo constada a nulidade a que se refereo caput,a CEI, após exercer suas competências previstas nos arts.

13, II, V, 22 e 24 deste Regulamento, submeterá sua decisão aoPresidente do CREA-PR, o qual poderá homologá-la ou reformá-la de plano, sem a necessidade de encaminhá-la ao Plenário, ematendimento ao que dispõe o a rt. 41, XLIII do Regimento Internodo Conselho Regional.

Da Campanha EleitoralArt. 26. É facultada aos candidatos a realização de

propaganda eleitoral antes da eleição, devendo ser coibidos oseventuais excessos, sendo vedada a utilização de qualquer recursofinanceiro do CREA-PR.

CAPÍTULO III - DA ELEIÇÃO

Do Início da VotaçãoArt. 27. A eleição ocorrerá na data prevista no Edital - de

convocação.Art. 28. Os inspetores serão eleitos pelo voto direto, via

internet.Parágrafo único. Haverá em todas as Regionais, Inspetorias e

Postos de Atendimento do CREA-PR, respeitado o Horário normalde funcionamento, (1) um computador disponível para a eleiçãovia internet.

Art. 29. Para acesso à votação eletrônica o profissionalutilizará a senha de acesso restrito usada normalmente na homepage do CREA-PR.

Parágrafo único: O profissional que não possuir senha poderá

solicitá-la através do serviço gratuito 0800 41 0067.

Do Encerramento da VotaçãoArt. 30. Ao término do prazo estabelecido para votação, o DTI

encaminhará relatório à CEI com o quadro completo da eleição.Art. 31. Cabe à CEI elaborar e dar publicidade ao Edital – dos

profissionais mais votados por modalidade e Inspetoria, no prazoprevisto no calendário eleitoral.

Do RecursoArt. 32. Após a publicação do resultado da votação, abre-se

prazo de (1) um dia para apresentação de recurso – Anexo I.Art. 33. Cabe à CEI proceder à análise e julgamento do recurso

em data imediatamente posterior ao vencimento do prazo para

apresentação de recurso e dar publicidade através do Edital - dosrecursos apresentados.

Da Homologação dos ResultadosArt. 34. A CEI submeterá o Edital - dos profissionais mais

votados por modalidade e Inspetoria e, o Edital – dos recursosapresentados, se houver, à aprovação do Plenário do CREA-PR,publicando então o Edital - dos inspetores eleitos, conformeestabelecido no calendário eleitoral.

CAPÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 35. Os casos omissos e/ou não previstos serão resolvidosem última instância pela Comissão Eleitoral, respeitado esteregulamento e demais normas pertinentes.

Art. 36. Quem, de qualquer forma, contribuir para a ocorrênciade fraude ou descumprimento deste Regulamento Eleitoral,

estará sujeito às penalidades do Código de Ética Profissional,sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e criminaldecorrentes.

Art. 37. Este regulamento entra em vigor a partir da data desua aprovação pelo Plenário do CREA-PR.

 Regras de Atuação:

A fim de orientar sobre os procedimentos posteriores àeleição, informamos os encaminhamentos adotados pelo CREAPRrelativamente às vagas que não forem preenchidas na eleição de

inspetores, ressaltando que todas as indicações posteriores sãosubmetidas à aprovação do Pleno do Conselho:

Após a publicação do Edital dos Inspetores eleitos é permitidoàs Entidades de Classe, no âmbito da jurisdição da Inspetoria aque pertencem, a indicação de profissionais para a função deInspetor, das seguintes formas:

a) INSPETOR INDICADO – quando houver vaga não preenchidaé possível a indicação de profissional, afeto a modalidade, paraocupar a vaga em aberto.

b) INSPETOR ESPECIAL - em uma modalidade em que tiversido eleito o inspetor, é possível a indicação de profissional comdiferente titulação (dentro da mesma modalidade).

Por exemplo: Na modalidade de agronomia, tendo sido eleitoum eng. agrônomo, poderá ser indicado posteriormente à eleição

um eng. agrícola ou de pesca.Obs.:1. Os profissionais indicados (de ambas as formas) devem

atender ao disposto no artigo 16 do Regulamento Eleitoral. Aindicação deve ser formalizada de acordo com os formuláriosespecíficos para este fim;

2. Não serão acatadas indicações de profissionais que tenhamconcorrido a eleição ao cargo de Inspetor.

Diferença na Atuação dos Inspetores Eleitosou Indicados dos Inspetores Especiais:

a) Os inspetores eleitos ou indicados são os representantesnatos das Inspetorias. A eles cabe o desempenho integral das

atividades elencadas para sua função.Por exemplo: a de representar a Presidência do CREA-PR junto

aos demais profissionais de sua circunscrição e de sua comunidadeprofissional.

b) Já aos inspetores especiais, cabe atuar em sintonia com asações deliberadas pelos inspetores eleitos ou indicados, sendo suaatuação delimitada especificamente ao grupo profissional (títulodentro da modalidade) que estiver representando. Por exemplo:Se na modalidade de Engenharia Civil é eleito um engenheirocivil e posteriormente indicado um inspetor especial com título deengenheiro ambiental, este último atuará somente nos assuntospertinentes à engenharia ambiental.

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TÍTULO IDA GOVERNANÇA COOPERATIVACAPÍTULO IDA NATUREZA E DOS OBJETIVOS DAGOVERNANÇA COOPERATIVA

Art. 1º A Governança Cooperativa do CREA-PR é um sistemacongregacional que objetiva a aproximação e a inter-relação entreInspetores, Conselheiros titulares e suplentes e administraçãodo Conselho, e destes com as Entidades de Classe, Instituiçõesde Ensino, profissionais, empresas, órgãos públicos e sociedadeatravés de uma estrutura formal e sistematizada de encontrosregionais.

Parágrafo único. Os encontros regionais acontecerão segundoas regiões administrativas do CREA-PR:

I. Região Administrativa de Curitiba;II. Região Administrativa de Ponta Grossa;III. Região Administrativa de Londrina;IV. Região Administrativa de Maringá;V. Região Administrativa de Cascavel;VI. Região Administrativa de Pato Branco;VII. Região Administrativa de Apucarana;VIII. Região Administrativa de Guarapuava.Art. 2º Os objetivos da Governança Cooperativa do CREA-PR

são:I. Interação entre Inspetores, Conselheiros e demais instâncias

e atores do Sistema CONFEA/CREAs, elevando a qualidade doprocesso decisório dos órgãos deliberativos do CREA-PR;

II. Melhoria da atuação dos órgãos auxiliares do Conselho,destacadamente os Inspetores;

III. Identificação das características locais dos profissionais,empresas, entidades de classe, instituições de ensino, órgãosoficiais e demais atores do Sistema CONFEA/CREAs;

IV. Promoção e manutenção de um relacionamento deexcelência entre os órgãos deliberativos, executivos e auxiliaresdo Conselho e destes com o público externo;

Anexo 2REGULAMENTO DA GOVERNANÇACOOPERATIVA DO CREA-PR

V. Eqüidade e transparência na tomada de decisões;VI. Promoção e manutenção de um sistema de excelência de

gestão convergente às diretrizes, objetivos e políticas traçadaspela administração do Conselho.

CAPÍTULO IIDAS ATRIBUIÇÕES DA GOVERNANÇACOOPERATIVA

Art. 3º São atribuições da Governança Cooperativa do CREA-PR:

I. Propugnar pela congregação de esforços dos órgãosadministrativos do CREAPR para a eficiência da fiscalizaçãodo exercício profissional conforme disposto na Lei Federal n.º

5.194/66 em seu Artigo 34º item l;II. Promover um ambiente de aproximação e inter-relação

entre os órgãos deliberativos do CREA-PR e os diversos públicose atores relacionados com o exercício das profissões afetas aoSistema CONFEA/CREAs;

III. Propiciar o debate acerca de temas relacionados aodisciplinamento e controle do exercício profissional;

IV. Propugnar pela elevação da eficiência da fiscalização;V. Debater e propor medidas para o desenvolvimento e

implantação das políticas profissionais junto à base do SistemaCONFEA/CREA;

VI. Propor ações para a consecução local das políticas devalorização e inserção profissional;

VII. Promover e defender o comportamento ético no exercíciodas profissões;

VIII. Representar através de seus membros e por delegaçãoregimental, o Conselho junto à comunidade profissional e asociedade local;

IX. Contribuir na divulgação do CREA-PR, bem como naexecução de seus objetivos e de suas ações programáticas;

X. Divulgar temas afetos às modalidades do CREA-PR;XI. Homogeneizar entendimentos, ações e interpretação de

normas e regulamentos relacionados ao exercício profissional;XII. Discutir, formular e encaminhar sugestões aos órgãos

deliberativos e executivos do Conselho;XIII. Apoiar estrategicamente as ações de fiscalização ordinária

e programática do CREA-PR;

XIV. Elaborar informação processual, quando solicitada pelasCâmaras Especializadas;

XV. Adequar às realidades regionais e locais a implementaçãodas políticas macro do Conselho e das Câmaras Especializadas;

XVI. Desempenhar delegação política regional e local;

TÍTULO IIDA ESTRUTURA BÁSICA

Art. 4º A estrutura básica é responsável pela criação decondições para o desempenho integrado e sistemático dasfinalidades da Governança

Cooperativa do CREA-PR, e consiste em:I. Audiências da Presidência ou da Diretoria;

II. Colégio de Entidades de Classe;III. Colégio de Inspetores;IV. Colégio de Instituições de Ensino;V. Plenária dos Colegiados Regionais;VI. Comissões Acadêmicas Regionais do CREAjr-PR;VII. Agenda Parlamentar.

CAPÍTULO IDAS AUDIÊNCIAS DA PRESIDÊNCIA

Art. 5º Periodicamente o Presidente, o Ouvidor ou os Diretoresdo CREA-PR cumprirão expediente de trabalho nas sedes eeventualmente nas Inspetorias das regiões administrativas doConselho, conforme agenda de data, hora e local previamentedisponibilizada aos públicos internos e externos ao CREA-PR, afim de atender aos profissionais, entidades de classe, empresas,instituições de ensino, órgãos públicos ou ainda a qualquer outrointeressado.

Parágrafo único. As audiências da Presidência, ouvidorou diretoria deverão ser solicitadas diretamente às gerênciasregionais do CREA-PR, através dos meios de contato de cadaregional, conforme dados: disponibilizados no site do Conselho.

CAPÍTULO IIDO COLÉGIO DE INSPETORESSeção I Da Composição e Finalidade

Art. 6º Os Colégios de Inspetores consistem na reunião dosInspetores e Conselheiros pertencentes a uma mesma regiãoadministrativa do CREAPR e representantes das CâmarasEspecializadas.

Parágrafo único. Ficam constituídos os seguintes Colégios deInspetores:

I. Colégio de Inspetores de Curitiba;II. Colégio de Inspetores de Ponta Grossa;III. Colégio de Inspetores de Londrina;IV. Colégio de Inspetores de Maringá;V. Colégio de Inspetores de Cascavel;VI. Colégio de Inspetores de Pato Branco;VII. Colégio de Inspetores de Apucarana;VIII. Colégio de Inspetores de Guarapuava.

Art. 7º Os Colégios de Inspetores possuem como finalidadeprincipal a aproximação e a inter-relação entre os órgãosauxiliares, representados pelos Inspetores e os órgãos deliberativosrepresentados pelos Conselheiros do CREA-PR.

Parágrafo único. Os Colégios de Inspetores possuem aindaa finalidade de aproximação destas instâncias organizacionais

 junto aos profissionais, empresas, instituições de ensino, órgãospúblicos, membros do CREAjr e outros organismos afins aoexercício das profissões.

 Seção IIDas Atribuições

Art. 8º São atribuições dos Colégios de Inspetores:I. O exercício das atribuições descritas no Artigo 3º deste

regulamento;II. Propor às Plenárias dos Colegiados Regionais a criação de

Grupos Temáticos por meio de Plano de Trabalho;III. Tomar ciência e debater acerca de assuntos relacionados às

estratégias de fiscalização;IV. Tomar ciência e debater acerca de temas de interesse

regional;V. Acompanhar o andamento das sugestões originadas nas

Reuniões de Inspetoria. 

Seção IIIDa Organização

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Art. 9º São membros componentes dos Colégios deInspetores, com direito a voz e voto, os Inspetores e Conselheirospertencentes a uma mesma região administrativa do CREA-PR.

Parágrafo único. Terão participação franqueada nos Colégiosde Inspetores, com direito a voz, os membros das ComissõesAcadêmicas Regionais do CREAjr, representantes de entidadesde classe, representantes de instituições de ensino, agentesfiscais do CREA-PR, profissionais, representantes de empresas,de órgãos públicos ou de outras organizações que manifesteminteresse em participar.

Art. 10º As reuniões dos Colégios de Inspetores serãorealizadas ordinariamente no primeiro, segundo e terceiroquadrimestre de cada ano.

§ 1º As reuniões dos Colégios de Inspetores serão realizadas,preferencialmente nas cidades sede das regionais do CREA-PR, podendo, a critério da Plenária dos Colegiados Regionais,realizarem-se também nas cidades sedes das inspetorias darespectiva regional.

§ 2º A secretaria executiva dos Colégios de Inspetoresserá exercida por funcionário do CREA-PR a ser indicados pelaGerência Regional.

Seção IVDa Ordem dos Trabalhos

Art. 11º As reuniões dos Colégios de Inspetores terão duraçãode uma hora e meia, obedecerão a uma pauta pré-definida eserão coordenadas por Inspetores Chefes lotados em cadaregional, obedecendo a um rodízio entre as inspetorias.

§ 1º As decisões dos Colégios de Inspetores serão tomadaspor maioria simples de votos, cabendo ao seu coordenador o“voto de Minerva”.

§ 2º Na ausência de Inspetores Chefes para coordenar oColégio de Inspetores, seus membros escolherão o coordenadorad hoc no início da reunião entre os inspetores.

Art. 12º As reuniões dos Colégios de Inspetores terão suasconclusões e sugestões registradas em memória de reunião cujaelaboração é de responsabilidade do secretário executivo.

§ 1º A ordem dos trabalhos de cada reunião do Colégio deInspetores obedecerá à seguinte sequência:

I. Abertura da reunião a cargo do Coordenador;II. Aprovação da memória da última reunião;III. Assuntos para debates e encaminhamentos;IV. Palavra livre;V. Encerramento da reunião.§ 2º As sugestões, propostas e/ou reclamações encaminhadas

pelos Colégios de Inspetores, serão protocoladas pelas GerênciasRegionais e enviadas às instâncias organizacionais do CREA-PRpara análise, tratamento e resposta.

CAPÍTULO IIIDO COLÉGIO DE ENTIDADES DE CLASSESeção IDa Composição e Finalidade

Art. 13º Os Colégios de Entidades de Classe Regionais consistemna reunião de presidentes ou representantes de entidades declasse pertencentes a uma mesma região administrativa do CREA-PR que formalizaram sua adesão e Presidente do CREA-PR.

Parágrafo único. Ficam constituídos os seguintes Colégios deEntidades de Classe Regionais:

I. Colégio de Entidades de Classe da Região de Curitiba;II. Colégio de Entidades de Classe da Região de Ponta Grossa;III. Colégio de Entidades de Classe da Região de Londrina;IV. Colégio de Entidades de Classe da Região de Maringá;V. Colégio de Entidades de Classe da Região de Cascavel;VI. Colégio de Entidades de Classe da Região de Pato Branco;VII. Colégio de Entidades de Classe da Região de Apucarana;VIII. Colégio de Entidades de Classe da Região de Guarapuava.Art. 14º O Colégio de Entidades de Classe do Paraná consiste

na reunião de Coordenadores dos Colégios de Entidades deClasse Regionais e Presidente do CREA-PR.

Parágrafo único. Fica constituído o Colégio de Entidades deClasse do Paraná.

Art. 15º O Colégio de Entidades de Classe tem comofinalidade promover a sustentabilidade e o fortalecimento dasEntidades de Classe, contribuir efetivamente com o planejamentoe definições estratégicas do CREA-PR, promover a troca deexperiências, a minimização das divergências e a potencializaçãode convergências entre as entidades, bem como a promoçãode ações de aperfeiçoamento profissional sobre assuntos de

interesse comum.

Seção IIDas Atribuições

Art. 16º São atribuições dos Colégios de Entidades de Classe:I. Participar do planejamento estratégico do CREA-PR;II. Formular políticas de valorização, formação, especialização

e atualização profissional;III. Avaliar e sugerir ações conjuntas ante as políticas públicas;IV. Aprimorar e divulgar a legislação e a ética profissional;V. Intermediar as relações entre o CREA-PR, Entidades de

Classe e demais entes públicos ou privados;VI. Contribuir com a fiscalização e a valorização profissional;

VII. Contribuir com a melhoria das instâncias deliberativas doCREA-PR;

VIII. Tomar ciência e debater acerca de assuntos relacionadosà administração do CREA-PR;

IX. Multiplicar projetos e ações de interesse das profissões;X. Sugerir, pautar e debater temas de interesse das entidades

de classe, encaminhando as suas conclusões às partes interessadasna forma de sugestão;

XI. Harmonizar entendimentos acerca dos procedimentosadministrativos do Conselho no que é pertinente às entidades declasse.

Seção IIIDa Organização

Art. 17º São membros dos Colégios de Entidades de ClasseRegionais, com direito a voz e voto, os presidentes ou osrepresentantes das entidades de classe cadastradas junto aoCREA-PR, pertencentes a uma mesma região administrativa doCREA-PR que formalizaram sua adesão.

§ 1º As entidades de classe de abrangência Estadual ouNacional, constituídas com mais de uma sede administrativa,por meio dos seus delegados regionais e Presidente, poderãoparticipar dos Colégios de Entidades de Classe Regionais, comdireito a voz e voto, não sendo permitida a eleição de mais deum Coordenador Regional ou Regional Adjunto por entidade declasse.

§ 2º Terão participação franqueada nos Colégios de Entidadesde Classe Regionais, com direito a voz, os membros das ComissõesAcadêmicas Regionais do CREAjr, agentes fiscais do CREA-PR,profissionais, representantes de empresas, de órgãos públicosou ainda de outras organizações que manifestem interesse emparticipar.

§ 3º A assessoria executiva do Colégio de Entidades deClasse do Paraná será exercida por funcionário do CREA-PR a serindicado pela Presidência do CREA-PR.

Art. 18º São membros dos Colégios de Entidades de Classe doParaná, com direito a voz e voto, os Coordenadores dos Colégiosde Entidades de Classe Regionais e o Presidente do CREA-PR.

Parágrafo único. A Presidência do Colégio de Entidades deClasse do Paraná será exercida pelo Presidente do CREA-PR.

Art. 19º As reuniões dos Colégios de Entidades de ClasseRegionais serão realizadas ordinariamente no primeiro, segundoe terceiro quadrimestre de cada ano.

§ 1º As reuniões dos Colégios de Entidades de Classe Regionaisserão realizadas nas mesmas datas, horários e locais dos Colégiosde Inspetores, durante as reuniões da Governança Cooperativa.

§ 2º A secretaria executiva dos Colégios de Entidades deClasse Regionais será exercida pela Gerência Regional.

Art. 20º As reuniões do Colégio de Entidades de Classe doParaná serão realizadas ordinariamente conforme calendário a serdefinido pelo Presidente do CREA-PR.

Parágrafo único. A assessoria executiva do Colégio deEntidades de Classe do Paraná será exercida por funcionário doCREA-PR a ser indicado pela Presidência do CREA-PR.

Art. 21º Os Colégios de Entidades de Classe Regionais e oColégio de Entidades de Classe do Paraná poderão em situaçõesdevidamente justificadas solicitar à Presidência do CREA-PR arealização de reuniões extraordinárias.

Seção IVDa Eleição dos Coordenadores Regionais e Coordenadores

Regionais AdjuntosArt. 22º Poderão se candidatar às funções de Coordenador

Regional ou Coordenador Regional Adjunto somenterepresentantes de entidades de classe que atendam aos seguintescritérios:

I. Ser entidade de classe cadastrada e em situação regular

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 junto ao CREAPR;II. Ser presidente de entidade de classe devidamente registrado

e em situação regular junto ao CREA-PR.§ 1° Excepcionalmente poderão ser eleitos coordenadores

regionais, representantes de entidades de classe com sedeadministrativa e representação regional.

§ 2° Para efeitos da eleição autorizada no parágrafo 1° aentidade de classe sede não poderá encontrar-se em exercíciode coordenação em qualquer outra regional, limitando-se a umaúnica coordenação por organização.

§ 3º A eleição dos Coordenadores Regionais e Adjuntossempre se dará na primeira reunião de Governança Cooperativade cada ano.

§ 4º O mandato dos Coordenadores Regionais ou Adjuntos

se encerra no dia 31 de Março do ano subsequente ou naúltima reunião do Colégio de Entidades de Classe Regional emque o Coordenador Regional ou Adjunto estiver no exercício dapresidência de sua entidade de classe, o que ocorrer primeiro.

§ 5º Quando ocorrer o término antecipado do mandato deCoordenador, deverá ser realizada a eleição do novo Coordenadordurante a última reunião do Colégio de Entidades de ClasseRegional com a participação do Coordenador que deixará o cargo.

Art. 23º O processo eleitoral se dará através de voto secretosob a coordenação da assessoria executiva do Colégio deEntidades de Classe Regionais.

§ 1º No caso de empate, cabe ao Presidente do CREA-PR o“voto de Minerva”, e na sua ausência será considerado eleito ocandidato com registro mais antigo no CREA-PR.

§ 2º O candidato poderá ser eleito por aclamação, caso sejadefinido em reunião do Colégio.

§ 3º Poderá haver reeleição de Coordenador Regional ouCoordenador Regional Adjunto, não podendo exceder mais dedois mandatos consecutivos na mesma função.

Art. 24º Os casos omissos e/ou não previstos serão resolvidosem última instância pela Presidência do CREA-PR, respeitado esteregulamento e demais normas pertinentes.

Seção VDa Eleição do Coordenador Estadual e CoordenadorEstadual Adjunto

Art. 25º Poderão se candidatar ao cargo de CoordenadorEstadual ou Coordenador Estadual Adjunto somente osCoordenadores Regionais eleitos.

§ 1º Os mandatos do Coordenador Estadual e do CoordenadorEstadual Adjunto se encerram no dia 31 de Março do anosubsequente ou na última reunião do Colégio de Entidades deClasse Estadual em que o Coordenador estiver no exercício dapresidência de sua entidade de classe, o que ocorrer primeiro.

§ 2º Quando ocorrer o término antecipado do mandato deCoordenador Estadual ou Coordenador Estadual Adjunto, deveráser realizada a eleição do novo Coordenador Regional durante aúltima reunião do Colégio de Entidades de Classe Estadual com aparticipação do Coordenador que deixará o cargo.

Art. 26º A eleição ocorrerá em reunião ordinária ou

extraordinária agendada posteriormente à eleição dosCoordenadores Regionais.

Art. 27º O processo eleitoral se dará através de voto secretosob a coordenação da assessoria executiva do Colégio deEntidades de Classe do Paraná.

§ 1º No caso de empate, caberá ao Presidente do CREA-PRo “voto de Minerva”, e na sua ausência será considerado eleitoo candidato com registro mais antigo no CREA-PR entre oscandidatos.

§ 2º O candidato poderá ser eleito por aclamação, caso sejadefinido em reunião do Colégio.

§ 3º Poderá haver reeleição de Coordenador Estadual ouCoordenador Estadual Adjunto, não podendo exceder mais dedois mandatos consecutivos na mesma função.

Seção VIDa Ordem dos trabalhos

Art. 28º As reuniões do Colégio de Entidades de ClasseRegionais, terão duração de uma hora e meia, obedecerão a umapauta pré-definida e serão coordenadas pelos CoordenadoresRegionais ou Adjuntos e Presidente do Colégio de Entidades deClasse do Paraná.

§ 1º A pauta de assuntos para debates e encaminhamentosdo Colégio de Entidades de Classe Regionais será composta portemas levantados pelas Entidades de Classe ou pelo CREA-PR.

§ 2º Na ausência do Coordenador Regional para coordenar o

Colégio de Entidades de Classe Regionais, assumirá imediatamenteas funções o Coordenador Regional Adjunto e também na suaausência os demais membros escolherão o Coordenador ad hocno início da reunião.

§ 3º As decisões do Colégio de Entidades de Classe Regionaisserão tomadas por maioria simples de votos, cabendo aoPresidente do CREA-PR o “voto de Minerva”, e, na sua ausência,cabendo ao Coordenador Regional.

Art. 29º As reuniões do Colégio de Entidade de ClasseRegionais terão suas conclusões e sugestões registradas emmemória de reunião, cuja elaboração é de responsabilidade daGerência Regional.

§ 1º A ordem dos trabalhos de cada reunião de Colégio deEntidades Regionais obedecerá à seguinte sequência:

I. Abertura da reunião a cargo do Coordenador Regional;II. Aprovação da memória da última reunião;III. Apresentação e debate dos assuntos de relevância estadual,

se houver;IV. Apresentação e debate dos temas pautados;V. Aprovação das sugestões dos temas debatidos;VI. Apresentação e debates sobre os programas e estratégias

do CREA-PR;VII. Debate e encaminhamento de reclamações ou novas

sugestões de pauta;VIII. Palavra livre;IX. Encerramento da reunião.§ 2º As sugestões, propostas e/ou reclamações encaminhadas

pelo Colégio de Entidades Regionais serão protocoladas pelasGerências Regionais e enviadas às instâncias organizacionais doCREA-PR para análise, tratamento e resposta.

Art. 30º As reuniões do Colégio de Entidades de Classe doParaná terão suas conclusões e sugestões registradas em memóriade reunião cuja elaboração é de responsabilidade da assessoriaexecutiva.

Parágrafo único. A ordem dos trabalhos de cada reunião deColégio de Entidades de Classe do Paraná obedecerá à seguintesequência:

I. Abertura da Reunião a cargo do Coordenador Estadual;II. Aprovação da memória da última reunião;III. Apresentação e debate dos assuntos de relevância estadual,

se houver;

IV. Apresentação e debate dos temas pautados;V. Aprovação das sugestões dos temas debatidos;VI. Apresentação e debates sobre os programas e estratégias

do CREA-PR;VII. Debate e encaminhamento de reclamações ou novas

sugestões de pauta;VIII. Palavra livre;IX. Encerramento da reunião.§ 3º As sugestões, propostas e/ou reclamações encaminhadas

pelo Colégio de Entidades de Classe do Paraná serão protocoladaspor funcionário a ser indicado pela Presidência do CREA-PR eenviadas às instâncias organizacionais do CREA-PR para análise,tratamento e resposta.

CAPÍTULO IVDO COLÉGIO DE INSTITUIÇÕES DE ENSINOSeção IDa Composição e Finalidade

Art. 31º O Colégio das Instituições de Ensino consiste nareunião entre

representantes do CREA-PR e coordenadores de cursopertencentes a uma mesma região administrativa do CREA-PR.

Art. 32º O Colégio das Instituições de Ensino possui comofinalidade principal a aproximação e a inter-relação entre oscoordenadores de cursos tecnológicos afetos ao Sistema CONFEA/ CREA e a administração do CREA-PR.

Parágrafo único. O Colégio de Instituições de Ensino terácomo finalidade discutir e harmonizar entendimentos acercado processo de formação profissional, registro profissional econcessão de atribuições.

Seção IIDas Atribuições

Art. 33º São atribuições do Colégio de Instituições de Ensino:I. Propor às Plenárias dos Colegiados Regionais a criação de

Grupos Temáticos por meio de Plano de Trabalho;II. Tomar ciência e debater acerca de assuntos relacionados

à formação profissional, registro profissional e concessão deatribuições;

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III. Tomar ciência e debater acerca de temas de interesse dasInstituições de Ensino que possuam cursos tecnológicos afetos aoSistema CONFEA/CREA.

Seção IIIDas Atribuições

Art. 34º São membros componentes do Colégio de Instituiçõesde Ensino com direito a voz e voto os coordenadores de cursostecnológicos afetos ao Sistema CONFEA/CREA pertencentes àsInstituições de Ensino devidamente cadastradas no CREA-PR.

 Parágrafo único. A critério do CREA-PR, poderão participarcomo convidados, com direito a voz, os coordenadores de curso

de Instituições de Ensino ainda sem cadastro no CREA-PR. Art. 35º As reuniões dos Colégios de Instituições de Ensino

serão realizadas ordinariamente no primeiro, segundo e terceiroquadrimestre de cada ano.

 § 1º As reuniões do Colégio de Instituições de Ensino serãorealizadas, preferencialmente nas cidades sede das regionaisdo CREA-PR, podendo, a critério da Plenária dos ColegiadosRegionais, realizarem-se também nas cidades sedes dasinspetorias da respectiva regional.

 § 2º A secretaria executiva do Colégio de Instituições deEnsino será exercida por funcionários do CREA-PR a seremindicados pela Presidência do CREA-PR.

§ 3º A critério da secretaria executiva indicada pela Presidênciado CREA-PR, poderão ser realizadas reuniões abrangendocoordenadores de cursos tecnológicos afetos ao SistemaCONFEA/CREA pertencentes a mais de uma região administrativado CREA-PR, seguindo calendário próprio complementar aocalendário de reuniões ordinárias.

Seção IVDa Ordem dos Trabalhos

Art. 36º As reuniões do Colégio de Instituições de Ensinoterão duração de uma hora e meia, obedecerão a uma pautapré-definida e serão coordenadas pelo seu secretário executivo.

Parágrafo único. Os debates e encaminhamentos do Colégiode Instituições de Ensino seguirão pauta a ser elaborada pelo

secretário executivo.Art. 37º As reuniões do Colégio de Instituições de Ensino terão

suas conclusões e sugestões registradas em memória de reuniãocuja elaboração é de responsabilidade do secretário executivo.

Parágrafo único. As sugestões, propostas e/ou reclamaçõesencaminhadas pelo Colégio de Instituições de Ensino, serãoprotocoladas pelas Gerências Regionais e enviadas às instânciasorganizacionais do CREA-PR para análise, tratamento e resposta.

CAPÍTULO VDA PLENÁRIA DOS COLEGIADOS REGIONAISSeção IDa Composição e Finalidade

Art. 38º A plenária dos Colegiados Regionais é constituídopela reunião de todos os membros participantes dos Colégiosde Inspetores, Colégios de Entidades de Classe e Colégio deInstituições de Ensino de uma mesma região administrativa doCREA-PR.

Parágrafo único. Ficam constituídos as seguintes Plenárias dosColegiados Regionais:

I. Plenária dos Colegiados da Região de Curitiba;II. Plenária dos Colegiados da Região de Ponta Grossa;III. Plenária dos Colegiados da Região de Londrina;IV. Plenária dos Colegiados da Região de Maringá;V. Plenária dos Colegiados da Região de Cascavel;VI. Plenária dos Colegiados da Região de Pato Branco;VII. Plenária dos Colegiados da Região de Apucarana;VIII. Plenária dos Colegiados da Região de Guarapuava.Art. 39º A finalidade da Plenária dos Colegiados Regionais

é a congregação regional dos Inspetores, Conselheiros erepresentantes de entidades de classe e de instituições de ensinopara a consecução dos objetivos da Governança Cooperativa doCREA-PR.

Seção IIDas Atribuições

Art. 40º São atribuições das Plenárias dos ColegiadosRegionais:

I. Instituir Grupos Temáticos para o desenvolvimento de temasou assuntos de interesse corporativo, público ou de cidadania;

II. Tomar ciência e debater acerca de assuntos relacionados àadministração do CREA-PR;

III. Avaliar o desempenho e a eficácia das reuniões abrangidaspela Governança Cooperativa assim como dos seus componentes.

Seção IIIDa Organização

Art. 41º As Plenárias dos Colegiados Regionais serão reunidasordinariamente no primeiro, segundo e terceiro quadrimestre decada ano, sucedendo as reuniões dos Colégios.

Art. 42º São membros componentes das Plenárias dos

Colegiados Regionais com direito a voz e voto os Inspetores,Conselheiros e profissionais representantes de entidades de classee de instituições de ensino pertencentes a uma mesma regiãoadministrativa do CREAPR.

Parágrafo único. Terão participação franqueada nas Plenáriasdos Colegiados Regionais, com direito a voz, os membros dasComissões Acadêmicas Regionais do CREAjr, profissionais,representantes de empresas, de órgãos públicos ou ainda deoutras organizações que manifestem interesse em participare que previamente agendem sua participação junto à gerênciaregional do CREA-PR.

Seção IVDa Ordem dos trabalhos

Art. 43º As reuniões das Plenárias dos Colegiados Regionaisterão duração máxima de uma hora e meia e serão coordenadaspelo Presidente do CREA-PR e secretariadas pela GerênciaRegional do CREA-PR.

§ 1.º A reunião obedecerá à seguinte ordem:I. Abertura da reunião a cargo do Coordenador;II. Composição ou apresentação de resultados dos Grupos

Temáticos;III. Assuntos para debate e encaminhamento;IV. Palavra livre;V. Encerramento da reunião.§ 2.º Na ausência do Presidente do CREA-PR para coordenar a

Plenária dos Colegiados Regionais, caberá a Presidência do CREA-PR designar um diretor do CREA-PR para coordená-la.

Art. 44º As reuniões das Plenárias dos Colegiados Regionaisterão suas conclusões e encaminhamentos, registrados emmemória de reunião cuja elaboração é de responsabilidade darespectiva gerência regional do CREA-PR.

Seção VDos Grupos Temáticos

Art. 45º Os Grupos Temáticos consistem em uma setorizaçãointermodal, organizada e instituída eventualmente pela Plenáriados Colegiados Regionais, referendada pela Presidência do CREA-PR, com a finalidade de desempenhar atividades correspondentes

a assuntos ou temas específicos, que envolvam interesse públicoou comunitário relacionados às políticas de desenvolvimento einserção profissional.

§ 1º Os Grupos Temáticos, uma vez instituídos pela Plenáriados Colegiados Regionais, deverão ter seus membros designadospelos Colégios de Inspetores, Colégios de Entidades de Classee Colégios de Instituições de Ensino, sendo eles Inspetores,Conselheiros e representantes de entidades de classe e instituiçõesde ensino.

§ 2º Para instituir um Grupo Temático os Colégios deInspetores, os Colégios de Entidades de Classe ou os Colégios deInstituições de Ensino deverão submeter Plano de Trabalho para aanálise e aprovação da Plenária dos Colegiados Regionais.

§ 3º O Plano de trabalho para criação dos Grupos Temáticosdeverá conter no mínimo:

I. Objetivo;II. Justificativa;III. Prazo e calendário de reuniões;IV. Indicadores de desempenho;V. Resultados esperados.§ 4º Os Grupos Temáticos serão reunidos periodicamente

conforme calendário definido pelo Plano de Trabalho, terãocomo secretaria executiva a gerência regional respectiva e serãocoordenados por um membro escolhido ad hoc dentre os seuscomponentes;

§ 5º Os resultados provisórios ou definitivos dos trabalhosdos Grupos Temáticos deverão ser apresentados nas reuniões

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ordinárias das Plenárias dos Colegiados Regionais que os instituiu;§ 6º As conclusões finais dos Grupos Temáticos serão

encaminhadas ao Presidente do CREA-PR.

CAPÍTULO VIDAS COMISSÕES ACADÊMICAS REGIONAIS DOCREAjr-PR

Art. 46º As Comissões Acadêmicas Regionais do CREAjr,compostas e organizadas conforme regimento próprio, serãoreunidas nas mesmas datas e locais dos Colégios de Inspetores,com a finalidade de promover o intercâmbio de informações e aaproximação entre os membros dirigentes regionais do CREAjr,objetivando o aprimoramento da gestão do programa nas

diferentes regiões administrativas do CREA-PR.Parágrafo único. As reuniões terão duração de uma hora,serão Coordenadas pelo Membro Dirigente Estadual da respectivaregional, e obedecerão a seguinte ordem de pauta:

I. Abertura da reunião por parte do Coordenador;II. Apresentação dos Resultados do CREAjr por Instituição de

Ensino;III. Planejamento de ações;IV. Palavra livre;V. Encerramento da reunião.

CAPÍTULO VIIDA AGENDA PARLAMENTAR

Art. 47º A Agenda Parlamentar do CREA-PR é parte integranteda Governança Cooperativa e consiste em um conjunto de açõescom a finalidade de promover debates públicos sobre propostasdas áreas tecnológicas, fortalecendo os princípios da gestão

democrática e de cooperação, junto aos poderes públicos elideranças municipais, estaduais e federais.

Art. 48º A Agenda Parlamentar acontecerá sob a liderança dasEntidades de Classe em parceria com inspetores e conselheirosdo CREA-PR, com apoio e suporte das Assessorias e GerênciasRegionais do CREA-PR.

Parágrafo único. Terão participação franqueada na AgendaParlamentar os membros das Comissões Acadêmicas Regionaisdo CREAjr, representantes de instituições de ensino, agentesfiscais do CREA-PR, profissionais, representantes de empresas,

de órgãos públicos ou de outras organizações que manifesteminteresse em participar.

Art. 49º É facultado ao CREA-PR a criação de CâmarasTécnicas para assessoramento ao Colégio de Entidades de Classedo Paraná nos temas relacionados à Agenda Parlamentar.

Parágrafo único. As Câmaras Técnicas, serão compostas eorganizadas conforme regimento próprio, atuam como organismoapoiador e impulsionador da Agenda Parlamentar.TÍTULO IIIDA ESTRUTURA DE SUPORTECAPÍTULO IDAS REUNIÕES DE INSPETORIASSeção IDa Composição, Finalidade e Organização

Art. 50º Os Inspetores, os Conselheiros, membros dasComissões Acadêmicas Regionais do CREAjr, Representantesde Entidades de Classe e Representantes de Instituições deEnsino pertencentes a uma mesma Inspetoria estarão reunidosordinariamente até seis vezes ao ano com as seguintes finalidades:

I. Realizar as atividades e tarefas da sua rotina administrativa;II. Promover o debate sobre os resultados e planejamento da

fiscalização;III. Promover o debate e o encaminhamento de temas de

interesse local da Inspetoria;§ 1º As reuniões serão realizadas conforme calendário contendo

data, horário e local sendo sua elaboração e disponibilização, deresponsabilidade da respectiva gerência regional do CREA-PR.

§ 2º Terão participação franqueada nas Reuniões deInspetorias os diretores e associados das entidades de classe,agentes fiscais do CREA-PR, profissionais, representantes deempresas, instituições de ensino, órgãos públicos ou ainda de

outras organizações que manifestem interesse em participare que previamente agendem sua participação junto à gerênciaregional do CREA-PR.

Sessão IIDas Atribuições

Art. 51º Atribui-se às Reuniões de Inspetoria, respeitadasas áreas de atuação e de competência de cada modalidade, oexercício das atribuições descritas no Artigo 3º deste regulamento

no que se referir a assuntos de interesse exclusivamente local daInspetoria.

Sessão IIIDa Ordem dos trabalhos

Art. 52º As reuniões de Inspetoria terão duração máxima deduas horas, serão coordenadas pelo Inspetor Chefe e obedecerãoa uma pauta prédefinida a ser elaborada e disponibilizada pelagerência regional correspondente.

§ 1º A pauta obedecerá à seguinte ordem:I. Abertura da reunião a cargo do Coordenador;II. Aprovação da memória da reunião anterior;III. Debates acerca do ponto ou tema apresentado;

IV. Elaboração de sugestões, se couber, acerca do ponto outema debatido;V. Palavra livre;VI. Encerramento da reunião.§ 2º As sugestões das Reuniões de Inspetoria, serão

protocoladas pelas Gerências Regionais e enviadas às instânciasorganizacionais do CREAPR para análise, tratamento e resposta.

Art. 53º As reuniões de Inspetoria terão suas conclusões eencaminhamentos registrados em memória de reunião cujaelaboração é de responsabilidade da respectiva gerência regionaldo CREA-PR.

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 54º As ações e atividades abrangidas pela GovernançaCooperativa do CREA-PR terão o apoio operacional e o suporteadministrativo do corpo de funcionários do Conselho e terão a

sua disposição as instalações e equipamentos do CREA-PR.Art. 55º O acompanhamento e o desempenho das atividades

abrangidas pela Governança Cooperativa do CREA-PR, assimcomo de seus componentes serão informados periodicamente atodas as instâncias organizacionais do CREA-PR.

Art. 56º A Governança Cooperativa do CREA-PR contará, entreoutras, com a divulgação eletrônica das seguintes informaçõesaos seus participantes:

I. Calendários de reuniões e de atividades;

II. Acompanhamento de desempenho de suas atividades ecomponentes;

III. Acompanhamento do tratamento dado às sugestõesencaminhadas;

IV. Pautas e Memórias de reuniões;V. Dispositivos de agendamento de participação em reuniões;Art. 57º Ficam incorporados ao conceito de Governança

Cooperativa do CREA-PR os seguintes eventos:I. Encontro Estadual de Entidades de Classe;II. Fórum Estadual de Inspetores;III. Encontro Estadual de Docentes e Discentes;IV. Encontro Estadual do CREAjr;V. Reunião Anual de Reflexão de Gestão.Parágrafo único. Os eventos citados no caput deste artigo

têm por finalidade a congregação dos diversos componentesda Governança Cooperativa e do Sistema CONFEA/CREAs emeventos estaduais com os seguintes objetivos:

I. Apresentação, debate e elaboração de propostas acerca detemas de destacado interesse das profissões ligadas ao Sistema;

II. Congraçamento dos diversos membros dos órgãosadministrativos e programas do Conselho;

III. Análise de cenários e tendências;IV. Reflexão acerca de objetivos e metas organizacionais;V. Elaboração de planejamento estratégico e definição de

diretrizes de gestão.

Art 6º O objetivo das profissões e a ação dos profissionais V A profissão é praticada através do relacionamento c) fornecer informação certa precisa e objetiva emAnexo 3

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1. PROCLAMAÇÃO

As Entidades Nacionais representativas dos profissionais daEngenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, daGeografia e da Meteorologia pactuam e proclamam o presente

Código de Ética Profissional.

2. PREÂMBULO

Art. 1º O Código de Ética Profissional enuncia osfundamentos éticos e as condutas necessárias à boa e honestaprática das profissões da Engenharia, da Arquitetura, daAgronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia erelaciona direitos e deveres correlatos de seus profissionais.

Art. 2º Os preceitos deste Código de Ética Profissional têmalcance sobre os profissionais em geral, quaisquer que sejamseus níveis de formação, modalidades ou especializações.

Art. 3º As modalidades e especializações profissionaispoderão estabelecer, em consonância com este Código de ÉticaProfissional, preceitos próprios de conduta atinentes às suaspeculiaridades e especificidades.

3. DA IDENTIDADE DAS PROFISSÕES E DOSPROFISSIONAIS

Art. 4º As profissões são caracterizadas por seus perfispróprios, pelo saber científico e tecnológico que incorporam,pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados sociais,econômicos e ambientais do trabalho que realizam.

Art. 5º Os profissionais são os detentores do saberespecializado de suas profissões e os sujeitos pró-ativos dodesenvolvimento.

Art. 6º O objetivo das profissões e a ação dos profissionaisvoltam-se para o bem-estar e o desenvolvimento do homem, emseu ambiente e em suas diversas dimensões: como indivíduo,família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suasraízes históricas, nas gerações atual e futura.

Art. 7o As entidades, instituições e conselhos integrantesda organização profissional são igualmente permeados pelospreceitos éticos das profissões e participantes solidários em suapermanente construção, adoção, divulgação, preservação eaplicação.

4. DOS PRINCÍPIOS ÉTICOS

Art. 8º A prática da profissão é fundada nos seguintes

princípios éticos aos quais o profissional deve pautar suaconduta:

Do objetivo da profissão:I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional

é o agente capaz de exercê-la, tendo como objetivos maiores apreservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, deseu ambiente e de seus valores;

Da natureza da profissão:II – A profissão é bem cultural da humanidade construído

permanentemente pelos conhecimentos técnicos e científicos epela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica,colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;

Da honradez da profissão:III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige

conduta honesta, digna e cidadã;

Da eficácia profissional:IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e

competente dos compromissos profissionais, munindo-se detécnicas adequadas, assegurando os resultados propostos e aqualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando asegurança nos seus procedimentos;

Do relacionamento profissional:

V - A profissão é praticada através do relacionamentohonesto, justo e com espírito progressista dos profissionais paracom os gestores, ordenadores, destinatários, beneficiários ecolaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamentoentre os profissionais e com lealdade na competição;

Da intervenção profissional sobre o meio:VI - A profissão é exercida com base nos preceitos do

desenvolvimento sustentável na intervenção sobre os ambientesnatural e construído e da incolumidade das pessoas, de seusbens e de seus valores;

Da liberdade e segurança profissionais:VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a

segurança de sua prática de interesse coletivo.

5. DOS DEVERES

Art. 9º No exercício da profissão são deveres do profissional:I – ante o ser humano e seus valores:a) oferecer seu saber para o bem da humanidade;b) harmonizar os interesses pessoais aos coletivos;c) contribuir para a preservação da incolumidade pública;d) divulgar os conhecimentos científicos, artísticos e

tecnológicos inerentes à profissão;II – ante à profissão:a) identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;b) conservar e desenvolver a cultura da profissão;c) preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;d) desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas

atribuições e de sua capacidade pessoal de realização;e) empenhar-se junto aos organismos profissionais no

sentido da consolidação da cidadania e da solidariedadeprofissional e da coibição das transgressões éticas.

III - nas relações com os clientes, empregadores ecolaboradores:

a) dispensar tratamento justo a terceiros, observando oprincípio da eqüidade;

b) resguardar o sigilo profissional quando do interesse de seucliente ou empregador, salvo em havendo a obrigação legal dadivulgação ou da informação;

c) fornecer informação certa, precisa e objetiva empublicidade e propaganda pessoal;

d) atuar com imparcialidade e impessoalidade em atosarbitrais e periciais;

e) considerar o direito de escolha do destinatário dosserviços, ofertando-lhe, sempre que possível, alternativas viáveise adequadas às demandas em suas propostas;

f) alertar sobre os riscos e responsabilidades relativos àsprescrições técnicas e as conseqüências presumíveis de suainobservância,

g) adequar sua forma de expressão técnica às necessidadesdo cliente e às normas vigentes aplicáveis;

IV - nas relações com os demais profissionais:a) atuar com lealdade no mercado de trabalho, observando

o princípio da igualdade de condições;b) manter-se informado sobre as normas que regulamentamo exercício da profissão;

c) preservar e defender os direitos profissionais;V – ante ao meio:a) orientar o exercício das atividades profissionais pelos

preceitos do desenvolvimento sustentável;b) atender, quando da elaboração de projetos, execução

de obras ou criação de novos produtos, aos princípios erecomendações de conservação de energia e de minimizaçãodos impactos ambientais;

c) considerar em todos os planos, projetos e serviçosàs diretrizes e disposições concernentes à preservação e aodesenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e ambiental.

6. DAS CONDUTAS VEDADAS

Art. 10. No exercício da profissão, são condutas vedadas ao

profissional:I - ante ao ser humano e a seus valores:a) descumprir voluntária e injustificadamente com os deveres

do ofício;b) usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente

de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou paraauferir vantagens pessoais.

c) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnicaou qualquer ato profissional que possa resultar em dano às

Anexo 3CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONALDA ENGENHARIA, DA ARQUITETURA,DA AGRONOMIA, DA GEOLOGIA, DAGEOGRAFIA E DA METEOROLOGIA

pessoas ou a seus bens patrimoniais; 7 DOS DIREITOS Anexo - 4

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pessoas ou a seus bens patrimoniais;II – ante à profissão:a) aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para

os quais não tenha efetiva qualificação;b) utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de

exclusividade de direito profissional;c) omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida

a ética profissional;III - nas relações com os clientes, empregadores e

colaboradores:a) formular proposta de salários inferiores ao mínimo

profissional legal;b) apresentar proposta de honorários com valores vis ou

extorsivos ou desrespeitando tabelas de honorários mínimos

aplicáveis;c) usar de artifícios ou expedientes enganosos para aobtenção de vantagens indevidas, ganhos marginais ouconquista de contratos;

d) usar de artifícios ou expedientes enganosos que impeçamo legítimo acesso dos colaboradores às devidas promoções

ou ao desenvolvimento profissional;e) descuidar com as medidas de segurança e saúde do

trabalho sob sua coordenação;f) suspender serviços contratados, de forma injustificada e

sem prévia comunicação;g) impor ritmo de trabalho excessivo ou, exercer pressão

psicológica ou assédio moral sobre os colaboradores;IV - nas relações com os demais profissionais:a) intervir em trabalho de outro profissional sem a devida

autorização de seu titular, salvo no exercício do dever legal;b) referir-se preconceituosamente a outro profissional ou

profissão;

c) agir discriminatoriamente em detrimento de outroprofissional ou profissão;

d) atentar contra a liberdade do exercício da profissão oucontra os direitos de outro profissional;

V – ante ao meio:a) prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica

ou qualquer ato profissional que possa resultar em dano aoambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio cultural.

7. DOS DIREITOSArt. 11. São reconhecidos os direitos coletivos universais

inerentes às profissões, suas modalidades e especializações,destacadamente:

a) à livre associação e organização em corporaçõesprofissionais;

b) ao gozo da exclusividade do exercício profissional;c) ao reconhecimento legal;d) à representação institucional.Art. 12. São reconhecidos os direitos individuais universais

inerentes aos profissionais, facultados para o pleno exercício desua profissão, destacadamente:

a) à liberdade de escolha de especialização;b) à liberdade de escolha de métodos, procedimentos e

formas de expressão;c) ao uso do título profissional;d) à exclusividade do ato de ofício a que se dedicar;e) à justa remuneração proporcional à sua capacidade e

dedicação e aos graus de complexidade, risco, experiência eespecialização requeridos por sua tarefa;

f) ao provimento de meios e condições de trabalho dignos,eficazes e seguros;

g) à recusa ou interrupção de trabalho, contrato, emprego,função ou tarefa quando julgar incompatível com sua titulação,capacidade ou dignidade pessoais;

h) à proteção do seu título, de seus contratos e de seutrabalho;

i) à proteção da propriedade intelectual sobre sua criação; j) à competição honesta no mercado de trabalho;k) à liberdade de associar-se a corporações profissionais;l) à propriedade de seu acervo técnico profissional.

8. DA INFRAÇÃO ÉTICA

Art. 13. Constitui-se infração ética todo ato cometido peloprofissional que atente contra os princípios éticos, descumpra osdeveres do ofício, pratique condutas expressamente vedadas oulese direitos reconhecidos de outrem.

Art. 14. A tipificação da infração ética para efeito deprocesso disciplinar será estabelecida, a partir das disposiçõesdeste Código de Ética Profissional, na forma que a leideterminar.

Anexo - 4INSPETORIAS POR REGIONAL

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