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Portugal Inovador

Índi

ce

67Especial 30 anos Bandeira Azul

5Especial Puro-Sangue Lusitano

61Turismo e Marketing Territorial

35Mediação imobiliária

8Coudelaria Casal dos RiosUma criação diversa e polivalente

62CM Castelo de VideCastelo de Vide está a reforçar a sua oferta cultural

72NoEM Portugal“Proteja a sua família e a sua casa dos campos elétricos”

6Coudelaria Luís Bastos“Acredito que se tem que lutar pela excelência, é para isso que trabalho todos os dias”

Propriedade: Página Exclusiva – Publicações Periódicas, Lda * Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 * Fax: 22 502 39 08Site: www.revistaportugalinovador.pt * Email: [email protected]: Mensal * Distribuição: Gratuita com o Jornal “Público” * Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ ( 11 números) Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

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A empregabilidade e o desafio da automação

Em Portugal, o discurso à volta do emprego e dos fato-res que o afetam continua a tomar muito mais em conta as circunstâncias económicas do momento do que as tendên-cias estruturais que alteram a própria natureza do trabalho, como a automação.

Na generalidade, a auto-mação de um determinado processo industrial traz ga-nhos à empresa em questão (caso contrário não faria essa aposta, como é evidente). Traz um funcionamento mais rápido e custos inferiores aos de manter um ou mais trabalhadores para aquele efeito, permitindo ganhos de eficiência. No global, torna as empresas mais ricas o que, pela lógica, deverá também redundar em economias mais ricas.

O mesmo acontece ao nível do atendimento e da prestação de serviços, o que para além do acima referido resulta também em soluções mais confortáveis para o consumidor. Acresce ainda o boom dos grandes impérios ligados à economia digital, prestadores de serviços tão centrais no nosso dia-a-dia. As grandes histórias de êxito empresarial dos nossos dias são as de empresas como a Google, que tem sete vezes a dimensão da General Mo-tors e apenas um quarto do número de trabalhadores, ou a Whatsapp, estimada em 19

mil milhões de dólares e com apenas 55 pessoas na sua estrutura.

Gera-se aqui um parado-xo, em que nós, não apenas os empresários mas também nós enquanto consumidores, criámos um cenário que si-multaneamente resulta numa perda de postos de trabalho que compromete seriamente o tecido social. Ou, mais ain-da, a própria sustentabilidade das economias já que, obvia-mente, um trabalhador a me-nos é também um consumidor que perde drasticamente o seu poder de compra.

Em todo o caso, face ao discurso de que a tecnologia destrói empregos, contrapõe--se o que defende que as perdas são compensadas pe-los próprios empregos que a tecnologia cria. Esta nova ten-dência também significa que há novas necessidades para satisfazer e, naturalmente, postos de trabalho para quem trate da conceção, da pro-gramação e da manutenção destes novos equipamentos de que as indústrias passam a precisar. De qualquer modo, e inclusive face à própria im-previsibilidade do progresso tecnológico, não há grandes estimativas que se possa fazer sobre se o saldo entre o trabalho que se perde e o que se ganha é positivo.

O certo é que, se há um espaço e uma pertinência para a análise crítica deste

fenómeno, também é certo que ele veio para ficar. As empresas não vão abdicar destes ganhos de eficiência e nós também não vamos abdicar de nada do que a tecnologia acrescentou ao nosso quotidiano.

Falar de políticas de pro-moção do emprego e de in-vestimento no capital humano é, portanto, saber antecipar processos como este e posi-cionarmo-nos na sua diantei-ra. Uma resposta importante passará pelo reforço, nos nossos programas educativos e formativos, dos conteúdos que preparem (ou até que requalifiquem) a força de trabalho para esta realidade.

Vitor Meirinho

Editorial

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– Definir a política de seleção com o duplo objetivo de contribuir para melhorar a informação genética sobre os reprodutores nas disciplinas de Ensino, Toureio e Equitação de Trabalho e de adequar a avaliação aos critérios comunitários.

– Dar um novo impulso ao envolvimento da APSL na disciplina de Ensino para aumentar o número de Lusitanos a competir, e dar continuidade ao trabalho da melhoria da qualidade dos cavaleiros. Ainda no Ensino colaborar com a FEP na valorização internacional dos CDI (concursos de dressage internacionais) realizados em Portugal.

– Manter o bom relacionamento com as 19 Associações estrangei-ras, dando apoio ao desenvolvimento e promoção do Lusitano nesses países, e tentar aumentar o número de representações no estrangeiro.

– Continuar a desenvolver a equitação de Trabalho a nível na-cional, e continuar a impulsionar o seu crescimento internacional.

– Terminar o processo que pretendemos conduza ao reconhe-cimento da Equitação à Portuguesa como Património Imaterial da Humanidade.

A principal dificuldade é o pouco apoio dado por parte das entida-des oficias um produto que poderemos considerar de excelência do Mundo Rural e que se identifica com a imagem de Portugal”, enumera

Representando 380 associados, além de benefícios nos preços dos serviços e na forma de pagamento tem uma informação persona-lizada e direta, os sócios da APSL são membros da AG onde podem expressar as suas opiniões, além de também poderem expressar as suas opiniões nas reuniões onde as direções apresentam temas para discussão ou sessões de formação (por exemplo, sobre reprodução, regulamentação, julgamentos, etc.).

Questionado sobre o trabalho feito na divulgação da Raça o presidente realça “a participação em Feiras Internacionais (direta-mente ou através das nossas associações congéneres), apoiamos a participação de Cavalos Lusitanos e Provas Internacionais, nos eventos relacionados com cavalo Lusitano espalhados por todo o Mundo, fazemo-nos representar nomeadamente enviando juízes e representantes da APSL dando palestras e falando sobre a Raça e dando-a a conhecer.

O nosso entrevistado realça ainda a importância da criação do StudBook. “É de enorme valia para os criadores, utilizadores e amantes da Raça pois permite de uma forma rápida e fácil (hoje em dia por consulta através da Internet em qualquer parte do Mundo) analisar a genealogia, os dados funcionais e gerais, a descendência e a avaliação genética de todos os animais da Raça”, conclui.

A APSL foi criada em 1990. Em 1967 foi criada a versão atual do Livro Genealógico do Cavalo Lusitano pelo Estado Português (Ministério da Agricultura) que entregou a sua gestão à Associação Portuguesa de Criadores de Raças Seletas que geria também os Livros Genealógicos e Registos Zootécnicos de todas as outras espécies Equinas. Dado o peso e a importância da Raça Lusitana decidiram os criadores criar em 1990 a APSL a quem foi entregue a gestão do Livro Genealógico da Raça.

A APSL surge assim como entidade responsável pela gestão do Livro Genealógico controlando a confirmação dos dados genealógicos de todos os Lusitanos nascidos e Portugal e no resto do Mundo, para o que conta com o apoio de 19 associações congéneres espalha-das pelo Mundo. A APSL tem também como funções a promoção do Cavalo Lusitano, tentar a compilação de dados (reprodutivos e funcionais) de todos os animais para tentar fornecer aos criadores informação que poderão usar na escolha dos seus reprodutores. Atualmente, com o apoio da DGAV, efetua também os Documentos de Identificação Equina (Livros Azuis) dos Lusitanos. Ao longo dos anos e após ouvir as opiniões de criadores nacionais e estrangeiros tem feito as alterações ao Regulamento do Livro Genealógico com o intuito de as adaptar à realidade da evolução da Raça, tendo sempre em conta as necessidades do mercado nomeadamente no aspeto funcional, mas sem esquecer a manutenção das características pri-mordiais para que a Raça foi selecionada (Modelo e temperamento).

MISSãO“A direção da APSL tem como missão de forma genérica man-

ter a gestão do Livro, melhorar a promoção do Cavalo Lusitano no Mundo, o bom relacionamento e estreitamente de relações com as 19 associações estrangeiras e o possível aumento do seu número, estabelecer acordos com as autoridade de diferentes países para diminuir os entraves sanitários para aumentar as exportações, o es-tabelecimento de um programa de seleção cada vez mais apontado à funcionalidade”, refere o presidente da direção, Manuel Eugénio Ferreira de Lima Paim, continuando: “Os órgãos sociais recentemente empossados definiram como objetivos a curto prazo:

– Continuar o trabalho junto das entidades oficiais portuguesas e estrangeiras para facilitar a exportação de Lusitanos, tentando diminuir as barreiras sanitárias, nomeadamente para os Estados Unidos da América, México e Médio Oriente;

Raça de Excelência

Manuel Eugénio Ferreira de Lima Paim falamos da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro-Sangue Lusitano (APSL).

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Pode dizer-se que um cavalo faz uma coudelaria, quando rodeado das melhores condições de aprendizagem e desenvolvi-mento. Isso aconteceu com Luís Bastos. Mal sabia, em 2009, que um dos dois poldros que comprou lhe viria a dar dimensão e muitas medalhas. Foi nesse ano que comprou dois animais, um deles foi vendido para prática de dressage em Inglaterra, o outro, de nome Escorial, ficou na Coudelaria Luís Bastos.

O Escorial foi a grande aposta de Luís Bastos, cavalo que em 2013, com apenas quatro anos, foi Campeão dos Campeões. Antes disso, ainda jovem, sem ter completa-do os quatro anos de idade, foi submetido ao sistema de avaliação de Garanhões obtendo

78 pontos. Informe-se que, habitualmente, um cavalo é sujeito ao sistema de avaliação com cinco ou seis anos quando já tem uma compleição mais robusta.

O percurso do Escorial até à vitória de 2013 foi marcado pela presença em vários concursos de Modelo e Andamentos, onde ficou sempre em primeiro lugar – Medalha de Ouro. Em 2013 atingiu o auge e foi retirado destes tipos de concursos.

Depois de desbastado pelo cavaleiro Frederico Mexia, aos cinco anos, Luís Bastos fez um contrato com a Haras de la Gesse que possibilitou a ida do Escorial para França, sendo acordado por Luís Bastos que o cavalo deveria ser montado pelo cavaleiro olímpico português Carlos Pinto.

Ao fim de três anos, o Escorial retornou à casa mãe em março passado, e no futuro vai passar a ser montado pelo cavaleiro Tiago Albergaria.

Caracterizado como um extraordinário

“Acredito que se tem que lutar pela excelência, é para isso que trabalho todos os dias”

cavalo, o Escorial tem levado o nome da Coudelaria Luís Bastos além-fronteiras, no-meadamente no campeonato francês onde tem alcançado distintas pontuações.

Excelente padreador, foi com base na descendência do Escorial que em 2015 e 2016 Luís Bastos foi considerado o melhor criador no Festival Internacional do Cavalo Puro-Sangue Lusitano. “Desde que come-cei a padrear com o Escorial, já tive seis Campeões dos Campeões, os últimos três prémios com éguas”, realça o criador. Neste que é o evento com maior visibilidade desta raça portuguesa, em 2015 o Campeão dos Campeões foi um cavalo que a Coudelaria Luís Bastos vendeu para França e, em 2016, o título foi alcançado por uma égua da Cou-delaria Luís Bastos, filha do Escorial.

“O cavalo ou uma égua podem ajudar muito a fazer uma Coudelaria”, realça Luís Bastos. Com uma eguada de 16 animais, o criador pretende reduzir esse número para

Luís Bastos é o exemplo de um homem que a natureza não deixou fugir. Desde sempre teve éguas lusitanas entre outras. Tendo feito percurso profissional noutra área, em 2006 decide apostar na aquisição de uma eguada, que respeitava os seus critérios, e serviu de base para a criação da Coudelaria Luís Bastos.

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13 éguas que “apresentem muita qualidade e ter um ou dois cavalos com qualidade ou eventualmente utilizar cavalos de fora”. Este ano, por exemplo, uma das filhas do Escorial foi inseminada pelo Rubi – o cavalo português que mais longe foi na história dos Jogos Olímpicos, tendo ficado em 19º lugar nos JO de Londres. Duas foram inseminadas pelo Soberano D’Atela, e a Jordânia (Campeã dos Campeões em 2016 no Festival Inter-nacional do Cavalo Puro-Sangue Lusitano) foi inseminada pelo Riopele, propriedade da Sociedade das Silveiras”.

DRESSAGELuís Bastos acredita nas potencialidades

do Lusitano como cavalo para ensino, uma aposta mais trabalhosa e arriscada mas que lhe confere maior gratificação e desafio. Por isso, direciona a sua produção para cavalos de ensino “com muita finura, mas que demonstrem alguma agressividade e que tenham muito boa cabeça”, explica-nos. “Acredito que um bom cavalo de dressage tem que ser assim. Quero fazer cavalos li-geiros, mas com uma dimensão enquadrada entre o 1,65m até o máximo de 1,70m, sem nunca perder a identidade do cavalo puro--sangue Lusitano. Para mim é fundamental que as pessoas olhem e rapidamente iden-tifiquem a raça dos meus cavalos”, continua.

O crescente número de criadores focaliza-dos nesta modalidade equestre faz prever um futuro de sucesso. “Não podemos comparar o Lusitano ao Hanoverino ou ao KWPN, porque têm muitos anos e foram direcionados para a dressage, mas penso que o cavalo Lusitano tem evoluído muito. Neste momento, Portugal tem cavalos muito interessantes que nos podem levar a ter uma equipa nos Jogos Olímpicos. A par de uma nova geração de cavaleiros que primam pelo profissionalismo e que olham para os cavalos como atletas que devem treinar diariamente com programas específicos, consoante a idade”.

A visibilidade que o Lusitano tem alcan-çado no exterior foi alavancada pelo trilho do Rubi nos JO de 2012, em Londres. Além da projeção do cavalo além-fronteiras estes resultados conferem confiança aos criadores e a cavaleiros para se dedicarem ao ensino. “O cavalo Lusitano é muito ágil, por isso a aposta em cavalos com muita finura, mas com alguma dimensão (até 1,70m) e com boa cabeça vai dar origem a um excelente cavalo em dressage no futuro”, reforça Luís Bastos.

Com pouco mais de uma década de existência, a Coudelaria Luís Bastos nunca teve dificuldade em vender os seus cavalos essencialmente para o mercado europeu. Dispersos um pouco por toda a Europa estão cavalos “filhos” da Coudelaria Luís Bastos que têm conquistado inúmeras medalhas e campeonatos.

A título pessoal a Coudelaria Luís Bastos

alcançou todos os prémios em Modelos e Andamentos, tendo alcançados nos últimos três anos perto de 20 medalhas de ouro e seis títulos Campeões dos Campeões. Agora o foco está em dressage, onde é necessário sangue frio e muita paciência. “Todo o criador vocacionado para o ensino ambiciona ter um cavalo nos Jogos Olímpicos e o meu sonho é esse”.

Para que este sonho – o de todos os criadores – seja possível é muito importante o trabalho da Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL). “Temos outras modalidades eques-tres onde o Lusitano é campeão do mundo e da Europa como a equitação de trabalho e a atrelagem. A APSL tem desenvolvido um ex-celente trabalho nesta área, porém, é crucial

que agora impulsione também a modalidade do ensino e os seus criadores. Acredito que o Lusitano pode vir a ser um cavalo fabuloso em dressage, ombreando com o Hanoverino ou o KWPN, pois apresenta já grande elas-ticidade e andamentos, comparados com estes cavalos criados já com essa intenção”, adianta Luís Bastos, enfatizando que “numa década poderemos estar entre os melhores”.

Em final de conversa Luís Bastos realça que tudo o que conquistou é fruto do seu tra-balho: “Para ser rentável acredito que se tem que lutar pela excelência e é para isso que trabalho todos os dias”. Ambicioso, já traçou o próximo objetivo: “Estou totalmente focado no ensino”, nesse sentido no horizonte prevê a construção de um centro de alto rendimento para cavalos”.

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Os dois entrevistados tive-ram percursos distintos até ao arranque deste projeto. Filipe Trindade é cavaleiro e sempre manteve uma ligação ao mundo equestre, que aliás já vinha do contexto familiar. Conceição Lima, pelo contrário, não tinha essa proximidade mas foi ali-mentando um gosto cada vez maior em lidar com cavalos.

O negócio dos dois foi ga-nhando forma através da aquisi-ção gradual de cavalos e éguas. À medida que estes foram repro-duzindo e novos animais foram

sendo adquiridos, a Coudelaria Casal dos Rios atravessou um percurso de contínuo apura-mento da sua qualidade, que se mantém até ao momento presente.

A partir de dada altura, o lugar onde tinham iniciado já não era suficiente, daí que se tenham mudado para a atual quinta, de quatro hectares e meio. Neste espaço, a Coude-laria mantém quatro éguas em reprodução. Não é um modelo de negócio direcionado para a quantidade mas sim para a qua-lidade, como dizem os proprietá-rios: “Apostar na quantidade não merece a pena porque depois não há escoamento e também não há condições de qualidade para os nossos animais”.

Uma criação diversa e polivalente

Acerca da visão que têm quanto ao tipo de cavalo que se pretende criar aqui, falam-nos em “cavalos de fácil montabi-lidade para qualquer pessoa, quer seja profissional quer seja apenas com o objetivo de dar um passeio. Ao mesmo tempo, a ideia é que também sejam sempre cavalos com potencial desportivo”. Acrescentam ainda

que, quanto aos seus traços comportamentais, são “cavalos com um bom caráter, muita von-tade de trabalhar e uma cabeça excecional”.

A polivalência é outro aspeto a destacar. Conforme dizem, “é necessário que a Coudelaria crie animais que facilmente se adaptem às necessidades de cada tipo de cliente. Vamos

A Coudelaria Casal dos Rios (na localidade do Penteado, concelho da Moita) está a completar uma década desde a sua fundação. Estivemos à conversa com os responsáveis, Conceição Lima e Filipe Trindade.

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então tentando que haja aqui cavalos para ensino, para tou-reio, equitação de trabalho ou para passeio”.

Relativamente à metodo-logia com que são educados, realçam a importância de serem “criados junto dos outros cavalos e não em boxes, porque isso permite que depois tenham mais respeito e saibam reconhecer hierarquias com mais facilidade”.

Quanto aos principais êxitos, uma das últimas aquisições e como exemplo de maior noto-riedade é a égua Diospira, que no ano passado foi Campeã Nacional de Equitação de Traba-lho e que é montada pelo atual campeão da Europa, o cavaleiro

Vasco Mira Godinho. Também realçamos um dos garanhões residentes, o Guapo, um cavalo de pelagem Isabel, muito raro dentro do efetivo do cavalo Lusi-tano, já com várias medalhas de Ouro inclusive no maior palco, o Festival Internacional do Puro Sangue Lusitano realizado em Cascais. Este ano a Coudelaria também já teve um bom come-ço, com a medalha de prata para a poldra Minerva dos Rios na Feira Anual da Trofa, sendo esta

já de uma segunda geração de cavalos criados pela coudelaria.

Paralelamente, a procura por diversos mercados externos é algo que reflete bem o trabalho criterioso aqui desenvolvido. Têm chegado compradores de países como Suíça, França, Es-panha, Alemanha ou Holanda, o que torna a Coudelaria Casal dos Rios mais um exemplo do crescente interesse estrangeiro pelo puro-sangue Lusitano. “As pessoas de fora perceberam que

podem encontrar no Lusitano um cavalo muito polivalente. Tanto podem dar um passeio pelo campo durante o dia de hoje como podem ir fazer uma prova no dia seguinte”, afirmam.

No decurso da nossa con-versa, falou-se também acerca do papel institucional da APSL, da qual estes criadores fazem parte. Os entrevistados assi-nalam a sua “importância na promoção do cavalo Lusitano, através da participação em muitas feiras equestres, como ainda agora na Equitana, na Ale-manha”. Já quanto à Federação Equestre Portuguesa, lamentam que “ainda não esteja a dar a devida importância à equitação de trabalho, modalidade em que Portugal tem vindo a ter bastante sucesso”.

Por fim, questionados so-bre as suas perspetivas de futuro, Conceição Lima e Filipe Trindade reiteram o objetivo de “melhorar cada vez mais e ter sempre um cavalo para as diferentes finalidades”.

A polivalência é outro aspeto a destacar. Con-forme dizem, “é necessário que a Coudela-ria crie animais que facilmente se adaptem às necessidades de cada tipo de cliente”

Rua da AmizadeQuinta do Poejo, Penteado

2860-567 MoitaTelef. +351 918 318 374

+351 917 577 794 [email protected]

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Para além de todos os espaços dedicados às atividades hípi-cas, o CEIA é também um complexo desportivo capaz de albergar competições de modalidades de pavilhão, como andebol, futsal, basquetebol, entre outras.

CRIAçãO DE CAVALOS Paralelamente ao projeto do centro equestre, o CEIA apostou

também na criação de equídeos. Começaram a criar cavalos lusitanos, depois cavalos de sela francesa, KWPN, Holsteiner, Português de Desporto e Cruzado Português. “Fazemos importação de sémen de campeões de algumas raças e adquirimos éguas das mesmas para que possam ser internacionalmente aprovadas. Na Raça Lusitana, Português do Desporto e Cruzado Português temos garanhões e éguas para reprodução e criação”.

Para este efeito, o adminstrador do CEIA adquiriu uma quinta de 17 hectares, onde se encontram as éguas destinadas à procriação que convivem com os poldros. Após 11 meses de gestação, os pol-dros ficam com as progenitoras até ao sexto mês de vida, momento em que existe uma separação entre machos e fêmeas. “Esta quinta funciona como um centro reprodutor de cavalos”, explica. Estes ani-mais são vigiados por uma equipa técnica que os alimenta e presta todos os cuidados.

O nosso entrevistado realça que estão a erigir todos os esforços de modo a abrir um centro veterinário fixo, apoio que até ao momento tem sido prestado por veterinários que diariamente estão no Centro.

Ainda no âmbito da criação, o CEIA realizou no dia 5 de Abril “o primeiro leilão de cavalos, legal, com a presença de entidades oficiais”.

CONCURSOSO nosso entrevistado destaca a necessidade de “maior flexibilida-

de em termos de horários para a realização de concursos”. Explique--se que é necessário submeter à apreciação da FEP (Federação Equestre Portuguesa) e FEI (Fédération Equestre Internationale), dependendo do âmbito do concurso, a realização do evento, entidades

Com apenas cinco anos de existência, o Centro Equestre Inter-nacional de Alfeizerão (CEIA) é já uma referência no país e além--fronteiras no que à prática de atividades hípicas diz respeito, apesar de representar bem mais do que isso para o concelho de Alcobaça.

“Familiares meus andavam numa escola de Equitação, que acabou por fechar. Para que não perdessem o gosto pela atividade e desenvolvessem as potencialidades que demonstravam no hipismo, adquiri uma antiga fábrica de cerâmica e transformei-a num centro equestre, de início com um pequeno picadeiro interior e um exterior bem razoável, com meia dúzia de boxes”, recorda Rogério Nunes, mentor do projeto.

Em pouco tempo, o pequeno centro cresceu e tornou-se o maior empreendimento da zona Oeste do país. Presentemente, o CEIA disponibiliza serviços de desbaste e treino de cavalos, escola, preparação de competição, pensionato, formação teórica e prática, exames de sela, proporcionando ainda a possibilidade de acolher formações e competições nacionais e internacionais graças às ex-celentes instalações de que dispõe.

Idealizado para proporcionar as melhores condições a cava-leiros, treinadores e alunos, o CEIA tem dois picadeiros interiores (100mx40m e 60mx40m) e três exteriores (150mx80m; 100mx90m; 60mx40m), um dos quais o maior picadeiro coberto da Europa e em piso cushion track, “único em Portugal e que proporciona elevadas perfomances aos cavalos, “prevenindo lesões”. Tem uma bancada para cerca de 1000 pessoas”. Fixas e feitas em betão, tem 250 bo-xes – umas com 9m2 e outras com mais de 12m2, oferecendo assim todas as condições de estadia aos cavalos.

CEIA, um projeto local com pronúncia

internacional

O Centro Equestre Internacional de Alfeizerão é um complexo desportivo destinado principalmente à prática de atividades hípicas, estando também preparado para a realização de outros eventos.

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estas que podem validar, sugerir outras datas ou recusar o pedido. Isto prende-se com o facto de os concursos se realizarem entre intervalos mínimos de tempo e espaço geográfico.

No CEIA são organizados concursos de saltos de obstáculos dentro de todas as classes (C, B, A e internacional); provas de equi-tação de Trabalho, Dressage e Horseball. “Recentemente, acolhemos a Taça de Portugal de Ensino e Dressage”, informa o gerente. Em todas as provas o Centro é obrigado a ter presente um quantitativo indicado pela FEP, de juízes, árbitros e cronometristas. Um trabalho exigente que coloca o CEIA num patamar elevado em termos de qualidade da oferta, apesar de no entender de Rogério Nunes não ser devidamente apoiado e aproveitado. “A Federação deveria ajudar na divulgação da prática de hipismo nas suas diferentes vertentes. Muitas pessoas entendem este desporto como muito dispendioso, mas uma aula de hipismo no CEIA é mais acessível que uma aula de artes marciais, por exemplo. A expansão, a informação para o exterior é fundamental para que a modalidade seja mais difundida junto da população portuguesa”.

Em 2017, Rogério Nunes tem um acordo para a realização de cerca de 30 concursos, “mas no próximo ano”, afirma, “se os critérios da Federação continuarem a levar este rumo coloco em questão o futuro. Quisemos marcar concursos para o período de verão e só conseguimos um”. As excelentes condições exteriores do CEIA ficam assim subvalorizadas quando poderiam beneficiar todos os atletas e elevar a qualidade da prática do hipismo em Portugal.

AULAS DE EQUITAçãO TERAPêUTICASNo CEIA todos podem usufruir de atividades hípicas, desde

iniciantes até profissionais, sempre devidamente acompanhados por

um dos treinadores do Centro. O Centro oferece assim a garantia de que todos os dias dispõe de profissionais e cavalos para vários níveis para utilização: “Há cavaleiros, equipas e até seleções que trazem os seus cavalos para treinarem cá”, realça o diretor.

Além da vertente empresarial, o CEIA assume uma responsabili-dade social ao disponibilizar aulas a crianças e adultos com necessida-des especiais. “A proposta apresentada a várias Câmaras Municipais da região fez com que, direta ou indiretamente, várias associações e escolas cheguem até ao CEIA para a realização destas aulas e em alguns casos nota-se uma evolução surpreendente nas crianças com necessidades especiais”, revela o fundador.

RESTAURAçãOA pensar nos concursos e eventos empresariais que decorrem

no espaço, o CEIA dispõe de uma série de possibilidades para os seus utilizadores. A par da área de restauração, com restaurante e pastelaria, abertos todos os dias do ano, surgem espaços de salão disponíveis para receber eventos, como por exemplo conferências e seminários organizados tanto por entidades oficiais como privadas.

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Inserida em pleno coração do Ribatejo, uma região que se caracteriza pelas suas propriedades muito férteis, a Quinta da Fornalha da família Franco dedica-se em exclusivo à criação e ensino do Cavalo Puro Sangue Lusitano, distinguindo-se pela qualidade que impõe em todo o processo. “O nosso propósito é a garantia de selecionar, criar e ensinar cavalos que demonstrem as qualidades necessárias para se destacarem no panorama equestre”, declara Mário Fran-co, gestor da Coudelaria que iniciou atividade em 2011.

Integrando o grupo empresarial Franco, constituído por sete empresas, a coudelaria surge como uma consequência natural da SF Feeding – empresa e marca do grupo, es-pecialista na investigação, desenvolvimento e comercialização de rações para equinos. Em 2009, Mário Franco adquiria os primeiros cavalos para testar a alimentação produzida. Dois anos mais tarde, com o apoio de João Oliveira, a coudelaria apresenta os cavalos que formam o núcleo base. “Adquiri o efetivo da Coudelaria Santa Barbara do conhecido criador João André constituída por éguas de qualidade de topo. Confiou em mim pelo destino dos seus animais e não pelo valor

“Comprar não é difícil. Difícil é reproduzir e criar campeões”Em 2011, a Coudelaria Leonardo Franco deu início à sua atividade com animais premiados de referência nacional e internacional, integrando o grupo empresarial da família Franco. O sucesso na criação e ensino do Cavalo Puro Sangue Lusitano assenta na qualidade e dedicação efetivas ao ramo equestre.

monetário. Autênticos campeões que se destacaram em muitas feiras e concursos”, revela o gestor.

“Comprar não é difícil. Difícil é reproduzir e criar campeões”. Mário Franco assume que os bons resultados que tem obtido são fruto de um grande investimento em todo o processo de criação. Os seus primeiros poldros vendidos foram apresentados, este ano, nos concursos de modelo e andamentos e na Feira da Golegã e já deram cartas. “Fico contente, porque os vendi e os meus clientes ficam satisfeitos por terem tomado uma boa decisão”, afirma.

A coudelaria da Quinta da Fornalha (10 hectares), em Tomar, oferece as condições adequadas aos animais, dispondo de diver-sos espaços: uma clínica de reprodução, com seis boxes de grandes dimensões, com o objetivo de receber éguas afilhadas, fazer partos assistidos e inseminação artificial; 21 boxes para desmame, desbaste e ensino, com separação entre machos e fêmeas; um picadeiro coberto (40m x 20m); um picadei-ro descoberto (60m x 20m); um picadeiro descoberto (15m x 30m); três parques com prado permanente de regadia; e um espaço para apresentações de cavalos com 2500m2

relvado. Um espaço plano que permite a observação permanente dos equídeos por parte dos três colaboradores que têm a seu cargo 30 éguas (20 lusitanas e 10 recetoras de embriões) e 50 poldros até à idade de começar a montar (entre um a três anos).

De um modo geral, a raça puro-sangue Lusitano é definida como um cavalo calmo, tranquilo e acessível a qualquer pessoa – quer para comprar, quer para montar. “São submissos e aceitam as ordens dos cavalei-ros. Os cavalos da minha Coudelaria não são os mais típicos, pois direciono a criação para o ensino, mas tento ao máximo não descorar a tipicidade”, explica Mário Franco, indicando

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que o mercado nacional representa 15% das suas vendas, exportando para a Europa e para a América do Sul, essencialmente.

Uma das particularidades do mercado de negócios equestres é a sua inconstância que se prende pela subjetividade do afeto. Há muitas vezes um sentimento no contacto inicial que influencia a compra e a ligação ao animal, que acaba por ser vendido/comprado por um valor acrescentado em relação ao preço real que corresponde à ligação emotiva.

DISTINçãO AO NíVEL DA INVESTIGAçãOA Coudelaria Leonardo Franco distingue-

-se não só pelos cavalos de qualidade que reproduz, mas também pela vertente

investigacional que desenvolve ao nível da alimentação em parceria com a SF Feeding do mesmo grupo empresarial.

Mário Franco assume-se como um pro-prietário dedicado e aberto ao investimento. “Acima de tudo, a minha Coudelaria tem das melhores éguas da raça, campeãs em modelos e andamentos que, muitas vezes, também geram campeões. Porém, a mais--valia é o apoio em termos de rações”, revela. Os produtos fabricados são todos testados nos seus cavalos, analisados os seus efeitos e só depois comercializados. Além disso, in-veste também no âmbito da transferência de embriões e de sémen congelado por forma aumentar a probabilidade de saírem animais de qualidade superior.

NEGóCIOS EQUíDEOSA Coudelaria Leonardo Franco é um

caso evidente de sucesso na área equestre. Em apenas seis anos, cresceu e evoluiu de uma forma sustentada e com reconheci-mento pelos clientes. Para o gestor da Cou-delaria Leonardo Franco, o sucesso está na “qualidade do investimento” e nas empresas parceiras do Grupo, que permitem uma oferta completa e de confiança, nomeadamente a SF Feeding, a Truckequine (especialista no transporte de cavalos e integra a empresa

Purafrota) e a Casa Agrícola Leonardo Fran-co (onde se encontra a craição das éguas).

Além disso, a Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (APSL) tem sido também um importante par-ceiro na criação dos animais e na divulgação da Coudelaria.

“A ambição é crescer sustentadamente e o projeto futuro é investir e oferecer produtos de qualidade. Foi esta filosofia que pautou o nosso crescimento, pois a qualidade tem sempre clientes e supera qualquer crise”, conclui Mário Franco.

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Fomos ao espaço desta coudelaria, na Quinta da Torre, na freguesia da Ota, em Alenquer. Quem nos recebeu foi o seu fundador e proprietário, Vítor Batalha, com quem estivemos em diálogo.

A Coudelaria, pertencente à Socie-dade Agrícola das Salgadas, adveio da paixão e do sonho que este empresário tinha em ser criador de cavalos Lusita-nos. Começou com um conjunto de três éguas, filhas do cavalo Urânio, às quais se foi sucedendo a aquisição de novos animais.

Neste momento, a Coudelaria das Salgadas tem cerca de meia centena de éguas em reprodução, dentro de um total de animais que ultrapassa os 150. Vítor Batalha mostra-se satisfeito e orgulhoso por ter cavalos que considera serem “de

Coudelaria das Salgadas

com forte dinâmica de

prémios

muita qualidade”. Sublinha, também a este respeito, que o facto de esta não ser uma coudelaria antiga e de tradição familiar, que tivesse vindo de gerações anteriores, deu-lhe “a sorte de escolher os animais que realmente queria”.

A racionalidade na gestão e na sele-ção dos animais é um princípio do qual não prescinde. Questionado sobre as características que mais valoriza num cavalo, diz-nos que seleciona “sobretudo

pela boa cabeça e pela qualidade nos andamentos”, admitindo que a questão morfológica não lhe suscita a mesma preocupação. A criação destes cavalos, na qual é apoiado por uma equipa de colaboradores que classifica como “ex-traordinária”, dirige-se essencialmente para Dressage.

Ao longo dos anos, a Coudelaria tem vindo a conquistar diversos prémios em concursos de Modelo e Andamentos e,

Anos de uma criteriosa seleção resultaram num extraordinário e importante efetivo da Raça Lusitana, que se vem afirmando no panorama nacional das competições equestres.

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em 2016, começou a entrar em provas de Dressage, onde já obteve resultados assinaláveis. Nos últimos dois anos, tem estado entre as coudelarias de maior sucesso em Portugal: “Em 2016, fomos Campeões Nacionais de Dressage no Nível Elementar, com o cavalo Girão das Salgadas. Este ano, em 14 provas onde estivemos já conquistámos 12 primeiros lugares”.

Num futuro próximo, face a este balanço, espera levar os seus cavalos a competições no exterior do país, sendo que o grande sonho é que um dos seus cavalos chegue a participar nos Jogos Olímpicos.

CASA DE CAMPO EQUUS SALGADASPara além da criação de cavalos, uma

outra vertente em que Vítor Batalha está a apostar é o turismo equestre. Como agricultor que viu que “a agricultura em Portugal está condenada”, resolveu adaptar-se às circunstâncias e aproveitar “aquilo que o país tem para dar que é este excelente clima e o turismo”.

Um turismo que, no caso concreto deste empreendimento, não podia deixar

de ter uma forte ligação ao cavalo. Para o visitante que aqui chega motivado pela questão equestre, existem aqui duas respostas: “Temos um tipo de cavalo para lazer, que é próprio para passeio e ensino, e depois temos a Coudelaria, onde as pessoas têm a oportunidade de ver o dia-a-dia de um espaço destes e de ver como se produz um campeão”. Para os próximos tempos, as condições deste espaço sairão reforçadas, com as previstas construções de uma piscina coberta, de ginásio e court de ténis.

“Em 2016, fomos Campeões Nacionais de Dressage no Nível Elementar, com o ca-valo Girão das Salga-das. Este ano, em 14 provas onde estive-mos já conquistámos 12 primeiros lugares”

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O Centro Equestre Vale do Lima iniciou o seu funcionamento em 2001. Está situado a poucos minutos do centro de Ponte de Lima e tem uma estrutura composta por um picadeiro coberto, dois picadeiros exteriores e equipamentos de suporte como restaurante e bar. Dispõe de cerca de 40 cavalos – cuja grande maioria são da raça Lusitano – e funciona para fins diversos como Equitação, Hipoterapia e organização de eventos equestres. Também presta um serviço de acolhimento e ensino de cavalos para demais proprietários que assim o pretendam.

“Queremos dinamizar ao máximo a prática da Equitação”

Fomos ao Centro Equestre Vale do Lima, onde conversámos com o seu diretor, Filipe Pimenta. Ao mesmo tempo que nos apresentou o trabalho feito neste empreendimento, partilhou connosco as suas ideias acerca da importância do cavalo Lusitano enquanto marca promotora do país.

Filipe Pimenta conta que a construção do Centro prendeu-se com “o sonho de fazer algo que tornasse possível às pessoas da região poderem ter contacto com cavalos e adquirir conhecimentos técnicos de Equitação”. Numa segunda fase, veio a ambição de se posicionar como “uma mais-valia na valorização do cavalo Lusitano, como pro-duto de excelência e marca embaixadora de Portugal pelo mundo”.

Como referido, o Centro Equestre Vale do Lima tem, entre as suas funções, a prestação de aulas de Equitação. Uma atividade que dirige a alunos que vão desde a base até à alta competição e que é lecionada por monitores altamente especializados. Filipe Pimenta diz-nos que o público que aqui chega abrange um território que vai “do Porto à Corunha”, com uma forte predominância para os espanhóis. Aproveitando também para fazer uma desmistificação, esclarece que “a Equitação, como qualquer desporto, é uma atividade cara se for encarada como alta competição mas, numa perspetiva de lazer, não é muito diferente de ir ao ginásio”. Andar a cavalo é, por isso, um hobbie “transversal aos que têm pouco e aos que têm muito”.

Destaca-se igualmente o papel que o Centro tem desempenhado ao nível da Hipoterapia, vertente para a qual tem mantido diversas parcerias com autarquias, escolas e IPSS’s. Um trabalho que consi-dera “muito gratificante, pelas transformações impressionantes que cria nestes jovens”. Filipe Pimenta salienta que “o cavalo transmite estímulos sensoriais que relaxam e concentram”, sendo, portanto, um importante apoio para um conjunto de patologias.

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O Centro Equestre Vale do Lima tem-se notabilizado também pela organização de provas de Ensino e de Equitação de Trabalho, a nível regional e nacional. Sobre as suas ambições, Filipe Pimenta reitera o objetivo de “dinamizar ao máximo a prática da Equitação”. Acrescentando: “Quero tornar mais fácil que mais pessoas possam ter a oportunidade de montar a cavalo. Quero também continuar a fazer grandes eventos equestres, onde o cavalo Lusitano possa ser um grande parceiro e nós possamos, cada vez mais, posicioná-lo como um produto nacional de alta qualidade perante todo o mundo. Certamente, esse é também o objetivo de muita gente e eu quero ajudar o mais possível a que isso aconteça”.

O entrevistado nota que “há uma consciência crescente de que o Lusitano é um grande aliado como marca promotora do turismo em Portugal”. Justificando, “os cavalos são uma paixão que une milhões em todo o mundo e uma marca como o Lusitano é, por isso, uma marca portuguesa que comunica para o mundo”.

Relativamente ao trabalho que está a ser feito para a sua valoriza-ção, diz-nos que os progressos são notórios. O mundo equestre em Portugal, no seu entender, encontra-se “melhor do que nunca, com melhores cavalos, melhores cavaleiros e melhores infraestruturas e recintos para a dignificação das modalidades no país”.

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Fomos ao encontro de Marco Lima, proprietário, e de César Pitta, profissional com mais de 50 anos de experiência na criação de cava-los, que assume as responsabilidades técnicas da Coudelaria desde a sua fundação. Esta história começa com a paixão do empresário António Xavier de Lima pelos cavalos, que a partir da década de 60 começara a dedicar-se à criação destes e de outros animais. Em 1982, é oficialmente constituída a Coudelaria Xavier de Lima.

Esta paixão prossegue, pela mão do filho Marco Lima e de César Pitta, que tem sido o minucioso artífice desta criação. Partilhando connosco uma contextualização sobre o papel da Coudelaria, dizem--nos que “foi fundada com o objetivo de criar cavalos testados pela sua funcionalidade, procurando desde o início trabalhar o potencial genético deste animal fabuloso e único que é o cavalo Lusitano”.

Um trabalho que tem como direção “fazer um cavalo Lusitano mais competitivo com as raças modernas europeias, procurando, através de décadas de seleção, obter animais com maior porte e anda-mentos mais elásticos e progressivos”. Paralelamente, está também o desejo de “trabalhar uma linhagem de animais morfologicamente mais tradicionais dentro do padrão da raça”. Estas duas linhagens “formam a base genética dos produtos obtidos na Coudelaria”.

Paixão pelos cavalos

A Coudelaria Xavier de Lima, em Setúbal, é uma importante referência na criação do puro-sangue Lusitano, mantendo-se empenhada no apuramento genético da raça e na sua adaptação às necessidades do mercado.

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Atualmente, o seu efetivo é composto por 110 cabeças. Sobre as suas principais características, falam-nos “da docilidade, da facilidade de aprendizagem nas várias modalidades”, afrontando com indómita coragem todos os desafios propostos”. Na sua morfologia, sobres-saem ainda cores raras e antigas, como por exemplo as pelagens pretas, baias, isabel e as pelagens castanhas e ruças em todos as seus matizes.

Ainda assim, se tiver que realçar um aspeto entre os demais, César Pitta não hesita em sublinhar que “a cabeça do cavalo é o mais importante”. “A morfologia é muito importante mas o principal é a sua boa índole. O cavalo tem que ser um prazer para quem o monta”, afirma. Com efeito, o mais característico desta Coudelaria é fazer “cavalos que sirvam para qualquer pessoa, mesmo para aquelas que não montam a nível profissional mas que, tratando bem o seu

cavalo, terão ali um animal que faz por agradar”.A qualidade desta criação está bem patente nos prémios ganhos a

nível nacional e internacional, com vários cavalos e éguas medalhados em concursos de morfologia e nas modalidades de dressage de com-petição, equitação de trabalho e atrelagem. Destacando um exemplo, falam “de um cavalo que tinha sido vendido para a Suécia e que, lá, foi pontuado com 90 pontos e considerado o melhor cavalo ibérico em toda a Escandinávia. Este cavalo, entretanto, foi novamente vendido para Portugal e, daí para cá, tem estado em criadores tradicionais.

Este patamar de qualidade dos cavalos Xavier de Lima tem atraído públicos de toda a Europa e de vários países da América Latina, “sempre com êxito porque as pessoas que os compram ficam satisfeitas”. Face a isso, o horizonte destes criadores aponta para uma continuação do trabalho feito até aqui. Conforme nos diz Marco Lima, “o objetivo é mantermos a nossa identidade, podendo alterar o produto consoante as necessidades do mercado, mas mantendo sempre o nosso padrão”.

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mos de efetivo global varia entre 70 e 80 cavalos”. Falamos de um animal “versátil”, e que pode ser utilizado em várias discipli-nas, desde o ensino ao toureio equestre. A Coudelaria Santa Margarida distingue-se no mercado por razões muito claras, no entender do empresário: “Fomos talvez pioneiros na seleção dos cavalos com aptidões para o Dressage, no âmbito das coudelarias modernas. De facto, acho que tivemos sucesso, temos tido bons resultados, e fomos os que mais cedo começaram a selecionar os reprodutores aptos para cavalos desse tipo”, explica.

O reconhecimento dos produtos da empresa tem sido notório, surgindo, atual-mente, o exemplo de um campeão que vai dando que falar por terras germânicas. “Vendemos mais cavalos para a Europa, nomeadamente Holanda, Alemanha, França, Bélgica, ou seja, países onde o Dressage é a disciplina mais interessan-te. Temos um cavalo lusitano chamado Baccarat, nascido cá em casa, que está

neste momento na Alemanha a ganhar concursos internacionais competindo com cavalos alemães”, esclarece Luís Pidwell.

A Coudelaria Santa Margarida pode certamente orgulhar-se de nunca ter abatido qualquer animal, fator que merece ser destacado. “Felizmente, nunca preci-samos de abater efetivos em excesso. Tudo o que produzimos, temos vendido, e vendemos bem, porque têm muita qualidade”, confere. A evolução da raça, também é objeto de realce, nomeadamen-te as melhorias que se têm observado nos cavalos lusitanos: “Os nossos cavalos têm aumentado de tamanho a um ritmo intenso. Hoje vendemos bem a partir de 1,65 metros, em termos da altura”.

O cavalo lusitano tem ganho uma “boa imagem” na Europa, e o proprietário sub-linha que “hoje em dia vende-se melhor com sete anos do que se vendia com um ano ou dois.” Tem, inevitavelmente, de estar ensinado e ter a qualidade que só esta empresa consegue oferecer.

Desde 1983 que a Coudelaria Santa Margarida, sediada na freguesia alenteja-na de Figueira dos Cavaleiros, se dedica à criação de cavalos lusitanos com uma es-pecial diretriz de competição, como o caso da Dressage. Desta casa saem todos os anos verdadeiros campeões, sendo o símbolo máximo o garanhão Spartacus, que conta já com 18 anos de idade. “Op-tamos por criar cavalos lusitanos, pelo seu temperamento, beleza e funcionalidade. São animais de fácil relacionamento com os humanos”, justifica Luís Pidwell, que a par da esposa Piedade Pidwell, assumem a administração da empresa.

“O efetivo da eguada tem variado entre 25 e 35 éguas, sendo que em ter-

A criar campeõeshá mais de três décadas

Luís e Piedade Pidwell partilham um sonho que começou em 1983, aquando da fundação da Coudelaria Santa Margarida, especialista na criação de cavalos lusitanos. O orgulho nos seus produtos, o reconhecimento e a aposta na qualidade foram alguns dos tópicos discutidos na conversa.

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A nível de conquistas em competições, torna-se complexo fazer as contas, tama-nhos os prémios obtidos, e em especial pelo garanhão da casa, o Spartacus. “Participamos durante anos nos concursos de modelo em andamento, mas agora os concursos nacionais perderam um pouco de expressão, enquanto os estrangeiros ganharam. Participar nesses concursos era publicitariamente bom, porque ganhar um prémio em Cascais ou Lisboa repre-sentava muito e potenciava a venda de uma coudelaria. Investimos muito nisso, e durante muitos anos participámos em for-ça nesses concursos, e ganhámos muitos prémios. Tivemos ocasiões em que, num

só concurso, ganhámos 8 ou 9 medalhas de ouro e 4 ou 5 de prata. O Spartacus foi três vezes seguidas o campeão dos cam-peões, que é o título máximo da competi-ção. Habitualmente, dizemos em tom de brincadeira que existe uma era antes do Spartacus e uma depois. Também existe o prémio de melhor criador, que ganhámos 14 vezes seguidas”, explica.

Os planos futuros estão traçados, e Luís Pidwell não esconde os desejos para a empresa: “O meu projeto é desenvolver a criação do cavalo lusitano para Dres-sage. Temos todas as condições para produzir cavalos de muita qualidade para esta atividade desportiva”, conclui.

“O cavalo lusitano tem ganho uma “boa imagem” na Europa, e o pro-prietário sublinha que “hoje em dia vende-se melhor com sete anos do que se vendia com um ano ou dois”

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Em tempos idos, os cavalos eram utilizados para maneio do gado e transporte de pessoas e bens, e as éguas de cereais do campo para as eiras. Com o advento da maquinaria militar e agrícola os cavalos deixaram de ser essenciais para o trabalho agrícola.

Com a saída dos cavalos do setor, os coudéis portugueses (agri-cultores que garantiam a criação) sentiram necessidade de encontrar outras atividades para os seus cavalos e éguas.

De modo a manter a qualidade dos animais, os criadores orga-nizaram provas de seleção onde algumas coudelarias se destacam.

É no contexto dessas provas que surge o cavalo de raça puro--sangue Lusitano, um cavalo de porte médio, cerca de 1,62m, ágil, dócil, obediente e que gosta de colaborar. Tem características muito favoráveis para se destacar em provas funcionais em resultado da seleção funcional das suas capacidades ao longo dos séculos. Pode dizer-se que o mais importante é que seja ágil e fácil de treinar e em segundo plano a sua beleza em sentido restrito.

Os cavalo da criação de João José Sousa estão habitualmente presentes em provas e concursos fun-cionais onde podem pôr em evidência a sua agilidade e versatilidade.

Um dos membros da família Oli-veira e Sousa, João José Sousa, conta à Portugal Inovador que “a partir do momento em que apareceram Lusita-nos na grande roda dos campeonatos mundiais, alcançando lugares cimeiros, o puro-sangue Lusitano passou a ser reconhecido e desejado. Só que estes cavalos têm algumas limitações devido ao seu tamanho”. Ao contrário do cavalo alemão, e do Norte da Europa, que mede sensivelmente 1,80m, o Lusitano tendo um porte mais baixo tem dificuldade em competir nas provas dos circuitos mundiais, visto que tanto o espaço como os exercícios foram pensados para cavalos grandes, originários dos países do Norte da Europa.

Se invertermos as circunstâncias e trouxermos o cavalo do Norte da Europa a competir com o nosso será este último a levar a melhor tal como aconteceu com a vitória dos Lusitanos, de Viriato, sobre as poderosas legiões do império Romano, que utilizavam cavalos do Norte da Europa.

O negócio dos cavalos teve um período áureo, com preços infla-cionados, atualmente apresenta-se estável, mas com preços realistas.

Segundo o nosso interlocutor: “Na Coudelaria Oliveira e Sousa

os cavalos só saem vendidos, visto que um cavalo quando é em-prestado para ser experimentado e posteriormente devolvido fica com a anátema de que não serve. Não nos podemos esquecer que estamos frente a um animal com características variadas e muito personalizadas, o que é bom para um utilizador não o é obrigato-riamente para todos. Desta forma, os interessados são bem-vindos para visitar o espaço, conhecer os reprodutores, machos e fêmeas, experimentar os cavalos disponíveis e, caso estes sejam do agrado do comprador, optar pela compra”.

“Com estórias de sucesso, temos cavalos em todos continentes, Odoroso participante na atrelagem a quatro cavalos de António Simões que foi campeão do mundo conduzida pelo Belga Brasseur, o cavalo Altaneiro campeão de Ensino na feira da Golegã de 2016 e participante do campeonato Espanhol de ensino, Útil II campeão nacional de ensino com quatro anos — vendido como reprodutor melhorador para França, Macau que com quatro anos foi vendido para a Escócia e que foi, com a sua proprietária e pelos seus meios,

“a pé” de Salvaterra de Magos até à Escócia, onde compete em saltos de obstáculos e é reprodutor, etc..

Atualmente, a Coudelaria Oliveira e Sousa dedica-se à produção de cavalos para a equi-tação no trabalho e atrelagem, tendo criado uma empresa de Turismo Rural “Filhos do Vento” que tem como principal objetivo preparar cavalos para compe-tição especificamente nestas áreas e que na Casa do Massa-pez disponibiliza alojamento aos

amantes do cavalo. Com o intuito de manter o gosto por esta área de negócio agrícola João José Sousa sempre levou o filho consigo e agora os netos, de quatro e dois anos, que, em tão tenra idade, já seguem os passos da família demonstrando gosto na arte de montar a cavalo. João José Sousa destaca também as experiências que teve com cavalos e crianças com défice cognitivo ou problemas motores: “Crianças paraplégicas beneficiam muito em contato com estes animais. É gratificante ver as reações de felicidade de uma criança que não consegue andar, ao poder movimentar-se quando em cima do cavalo”.

Apoiado na sua experiência deixa o apelo para que a equitação seja introduzida na instrução primária.

A Coudelaria Oliveira e Sousa, fundada em 1897, foi uma das primeiras coudelarias, devidamente estruturada e com registos de produção, a surgir em Portugal, procedendo ao melhoramento, com o objetivo de produzir cavalos destinados à agricultura, ao exército e outras forças da ordem. Falamos com João José Sousa, trineto do fundador, António Neves da Silva, que nos apresentou a atualidade desta casa.

Uma paixão familiar

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Cavalo lusitano no seu esplendor

A Coudelaria Pereira Palha, sediada em Samora Correia, dá o melhor tratamento possível ao dócil cavalo lusitano, abrindo a portas para o mercado externo, ao mesmo tempo que carrega uma tradição que atravessa várias gerações.

Construída nos finais do sé-culo XIX por José Pereira Palha Blanco, a Coudelaria Pereira Pa-lha é composta por 14 éguas de puro-sangue lusitano, onde são utilizados dois garanhões. “Trata--se de seguir uma tradição e uma grande paixão, porque é preciso ter muito gosto e sensibilidade para a criação de um animal tão digno como é o cavalo”, explica José Palha, proprietário.

No que concerne aos ani-mais em questão, exigem, na-turalmente um processo rigo-roso de seleção. O empresário explica: “Na minha coudelaria segue-se uma exigência de seleção que tem três pontos básicos: primeiro, o animal tem de ter o padrão da raça; segun-do, tem de ter uma morfologia praticamente perfeita; e terceiro, tem de ter uma índole bastante dócil. Eu faço sempre uma pri-meira seleção aos 9/10 meses, depois faço uma segunda mais ou menos aos dois anos, para ver a evolução desses produtos que passaram na primeira, e se

a evolução tem sido positiva. Aos três anos, as fêmeas vão para a manada para criação, e os machos são recolhidos e vêm para a cocheira para se dar início ao desbaste”.

O cavalo lusitano começa a ser visto de uma forma cada vez mais notória, principalmente lá

fora. “Em termos de comerciali-zação, estão a abrir-se diversos mercados que temos vindo a conquistar, essencialmente, por causa da evolução tão positiva da raça. Espanha, Alemanha, França, Bélgica, EUA, Canadá e

México estão a requisitar e veem no cavalo lusitano uma mais valia dado ser um cavalo muito dócil. Acho que estamos a atingir patamares muito interessantes”, esclarece.

Permanecendo em “vida selvagem”, os cavalos andam livremente pelo campo, sempre

vistos e controlados. Importa saber, portanto, quais os traços necessários de um bom cavalo lusitano. “A principal caracterís-tica dos lusitanos da Coudelaria Pereira Palha tem de ser a do-cilidade. Tem de ser um animal

de fácil trato, e isso vem muitas vezes da educação e da gené-tica, pelo que um dos critérios é a seleção das mães”, responde José Palha.

Numa empresa com tanta história, o proprietário explica o que a tem mantido num “merca-do ainda em expansão, com um artigo de luxo”: “A experiência, os antepassados e a aposta na cor dos cavalos”. No que concerne à APSL, José Palha não podia estar mais satisfeito com o traba-lho realizado. “É indispensável a inserção na APSL, porque hoje em dia esta trabalha primorosa-mente na divulgação internacio-nal do cavalo lusitano. Agora na presidência de Manuel Paim, já conseguiu emitir o chamado cartão de cidadão dos cavalos”, complementa.

Quanto ao futuro, o pensa-mento é simples, mas ambicio-so: “Que o mercado continue a evoluir positivamente, como estamos a tentar, e ter bons produtos e bons clientes”, conclui.

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Ambição: criar o futuro

campeão do mundo

A Lusitanos d’Atela – Coudelaria Bessa de Carvalho tem apresentado ao mundo verdadeiros campeões de puro-sangue Lusitano. Esta é uma casa familiar que aposta na qualidade e no aprimoramento de cavalos com a chancela d’Atela.

Em 1989 efetua-se a pri-meira inscrição de um cavalo puro-sangue Lusitano da Cou-delaria Bessa de Carvalho, por Francisco Bessa de Carvalho. Hoje presente numa proprieda-de em Alpiarça, com dimensão suficiente para acolher as 25 éguas de ventre, a marca ganha outra dimensão com o Centro Equestre Quinta da Fonte Santa em Caneças, nos arredores de Lisboa.

“Honrar o produto que tive a sorte de poder trabalhar” é a missão de Francisco Bessa de Carvalho. O criador assume o objetivo de conduzir o puro--sangue Lusitano d’Atela à evo-lução para cavalo de desporto moderno.

Como cavaleiro de arte equestre, Francisco Bessa de Carvalho foi selecionando um cavalo com essa aptência e com capacidade de, para além dos exercícios de equitação académica, poder ser um cavalo de competição, reconhecido internacionalmente. “É muito

ousado, mas a nossa ambição é fazer um cavalo que consiga chegar ao topo”.

EX-LíBRISVemos hoje nas mais altas

esferas de competição a marca d’Atela elevar as potencialida-des do puro-sangue Lusitano. O Soberano, cavalo com vasto palmarés, esteve na linha de cavalos substitutos do Rubi nos Jogos Olímpicos de Londres e, mais tarde, nos Jogos Eques-tres Mundiais, na Normandia, foi com o cavaleiro Carlos Pinto o melhor da equipa portuguesa, com uma percentagem de 70%.

O padrão da raça con-segue englobar animais com capacidades diferentes, desde a equitação de trabalho, ao toureio, passando pela atrela-gem. Porém Francisco Bessa de Carvalho reforça: “Se não nos especializarmos, nunca chegaremos a dar garantia ao universo de compradores, potenciais investidores, que o

Lusitano está apto para com-petição”.

A Lusitanos d’Atela – Coude-laria Bessa de Carvalho trabalha para fixar um cavalo cada cada vez mais competitivo. Neste momento, o Xenofonte D’Atela é um dos ex-líbris a fazer gran-de prémio em 4 estrelas e a concorrer para o campeonato da Europa. “A seleção tem sido feita no sentido de, mantendo as características da raça, melhorar a sua funcionalidade”, reforça o criador. “O desempenho a nível internacional do Soberano e do Xenofonte d’Atela são exemplos que nos permitem afirmar que somos bons entre os melhores, algo que creio que, enquanto Coudelaria, nos caracteriza e responsabiliza para continuar”, continua.

Em 2016 a Coudelaria apresentou o Hércules d’Atela, campeão nos últimos três anos na feira de Ponte de Lima, na categoria de poldros machos, 3 e 4 anos, respetivamente. Animal que ganhou também a classe

dos 4 anos no Campeonato da Europa e o título de Campeão dos Campeõs no Campeonato da Europa.

Francisco Bessa de Car-valho olha para o mercado equíno com boas perspetivas: “A o puro-sangue Lusitano deu um salto qualitativo que nos aproxima dos critérios interna-cionais”. Porém, não perde a oportunidade de alertar para as questões sanitárias: “Para podermos ter expressão a nível mundial os criadores têm que se preocupar com as caracte-rísticas do animal, mas também com as questões sanitárias. Não sendo uma condicionante absoluta, tem que ser uma prioridade”.

O futuro da Coudelaria Bes-sa de Carvalho passa por au-mentar a capacidade de regadio e da equipa técnica – “tentar que tudo seja o mais próximo da per-feição” – de modo a continuar a exportar a raça do Puro Sangue Lusitano para os quatro cantos do mundo.

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Fiéis à tradição

Tudo começou quando o bisavô dos nossos interlocutores, Eng. Manuel Tavares Veiga, atingiu uma fixidez de tipo nos seus cavalos que resultou numa das mais prestigiadas linhagens do puro-sangue Lusitano. Passadas as seguintes gerações, a Coudelaria Veiga Maltez é uma das que, presentemente, se ocupam da tarefa de conservar esta linhagem.

“Não inventamos nada, apenas procuramos manter o património genético que o nosso bisavô nos deixou, ao mesmo tempo que vamos fazendo a nossa seleção tendo em conta as exigências do mercado atual, sem desvirtuar a base”, afirmam.

Neste momento, entre éguas e cavalos, a Coudelaria tem 35 ani-mais. A preservação das suas características, passa por uma grande importância dada “à fixação dos genes nas mães”.

Questionados sobre aquilo que define estes espécimes, dizem--nos que apresentam “uma morfologia que lhes é muito própria, começando logo pela sua cabeça e pelo seu pescoço”. Quanto aos seus traços comportamentais, descrevem-nos como “cavalos nobres,

dóceis, generosos e sofredores”. Sobretudo, cavalos “com boa índole e uma boa funcionalidade”.

A utilização mais frequente para estes cavalos é o ensino, embora haja muitos descendentes desta casa no toureio e com assinalável prestígio. Existe também uma forte procura relacionada com o lazer, visto serem animais que, pelas suas características de temperamento, “são acessíveis para pessoas com menos prática de andar a cavalo”.

Os mercados que têm mostrado maior interesse são geralmente europeus, destacando-se países como França, Bélgica, Holanda e Suíça. Fora da Europa, podem nomear-se os Estados Unidos, Brasil e México.

A este respeito, os entrevistados relatam que “o feedback dos estrangeiros tem sido francamente bom, sendo eles que fazem muita da publicidade ao puro-sangue Lusitano”. O comprador proveniente de outros países é-nos apontado, inclusive, como o grande fator para a recuperação no setor que “tem havido nestes últimos dois anos”.

Deixando uma mensagem sobre as perspetivas futuras para a Coudelaria Veiga Maltez, referem que o objetivo passa por “continuar um trabalho que até aqui tem dado frutos, evitando que haja grandes variações entre os diferentes anos”.

Os irmãos José e João Veiga Maltez, proprietários da Coudelaria Veiga Maltez, na Golegã.

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Preparação para o mais alto nível

Fomos à Coudelaria Quinta dos Cedros (em Almargem do Bispo, concelho de Sintra), onde ficámos a conhecer a visão do seu responsável, Bruno Carrilho. Os seus objetivos são claros, estando no horizonte a criação de cavalos para os mais elevados patamares de sucesso desportivo.

O modelo de negócio da Quinta dos Cedros assenta na comer-cialização de cavalos em fase de maturidade e já treinados para a participação em provas desportivas, com enfoque em dressage. Conforme a descrição que nos é feita por Bruno Carrilho, a Coudelaria conta sempre com “duas a três éguas reprodutoras que tenham grande qualidade e um cavalo para cruzar que tenha um currículo desportivo de referência”. A partir daí, surgem dois a três novos animais por ano, que deverão ser preparados até à sua eventual compra, quando já estiverem com cerca de sete anos de idade. Importa sublinhar que a base genética deste efetivo deriva de um cruzamento com o cavalo Rubi, célebre pela presença nos Jogos Olímpicos.

Antes que atinjam os três anos, os cavalos são submetidos a um conjunto de exames, mediante os quais é avaliado o seu potencial para a prática desportiva. Confirmando-se essas condições, dá-se início a um trabalho altamente específico, acompanhado por profissionais especializados e com recurso a uma gama completa de equipamentos de treino. A Quinta dos Cedros funciona também como Centro de

Alto Rendimento, não só para os cavalos da sua criação como para o acolhimento de estágios para outros proprietários.

Bruno Carrilho é perentório quando nos fala do seu foco en-quanto criador: “Quando seleciono um cavalo, o meu objetivo é que ele consiga pontuar o máximo possível no Grande Prémio. Por isso, tem que ser um cavalo de dimensão grande e tem que ser um atleta, de passada grande, de elasticidade e de um equilíbrio fantástico, assim como de muito boa cabeça e de muito boa montabilidade”. Não sendo o Lusitano um cavalo tradicionalmente vocacionado para o desporto, é dada aqui uma grande ênfase ao “melhoramento das suas características atléticas”.

Fruto do trabalho aqui desenvolvido, já foram vendidos cavalos para mercados como o Brasil, Espanha, França, Bélgica, Alemanha ou Noruega. Sobre esta crescente projeção internacional do Lusitano, Bruno Carrilho diz-nos que “foi dado um salto muito grande sobretudo desde a presença do Rubi nos Jogos Olímpicos, que fez com que em Portugal se começasse a acreditar mais na criação para desporto. Já começam a aparecer cavalos que foram pensados para esse efeito e agora vão começar a aparecer os resultados disso”, explica.

Para o futuro da Coudelaria, o responsável espera dar continui-dade ao que foi realizado até aqui, procurando “selecionar um cavalo cada vez mais aproximado dos nossos objetivos, que se abram portas de mercado e que haja o maior número de cavalos a competir a nível internacional”.

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Portugal Inovador

O puro-sangue Lusitano é o cavalo mais versátil do mundo

João Pedro Rodrigues recorda que em 1992 a aquisição de um cavalo castanho à Coudelaria Herdade do Pinheiro deu início a um projeto que hoje se revela de sucesso. As três éguas oriundas da Casa Cadaval foram a base da eguada da Coudelaria João Pedro Rodrigues. Entre elas destaca a Coca, aquela que considera a matriz, “a ponta da pirâmide” de toda a sua eguada.

Neste percurso, João Pedro Rodrigues realça a importância que Pedro Passanha teve no seu desenvolvimento enquanto cria-dor. “Tive as éguas na Herdade da Malhada Velha perto de 22 anos. Onde tive a sorte de usufruir do Xaquiro, cavalo este que deu uma volta muito grande à minha criação e a toda a criação portuguesa PSL em geral. Do ponto de vista funcional e nos andamentos de base (passe, trote e galope) aquele foi um cavalo fora do normal para a sua época”, elucida-nos.

Enquanto criador, João Pedro Rodrigues procura, através de algo extremamente complexo como a genética, alcançar o cavalo ideal – na sua vertente morfo/funcional.

São várias as modalidades para as quais os criadores podem direcionar os seus animais. Podemos destacar como exemplo, a dressage, a tauromaquia, a equitação de trabalho, os modelos e andamentos, etc. O nosso entrevistado assume que embora es-teja a focar-se na dressage não quer restringir os seus animais apenas a uma modalidade, “de modo a não perder aquilo que define a raça pela seleção de séculos: a sua natureza de combate”.

Com uma linhagem de base Veiga e Alter, tem aprimorado os cavalos para a modalidade de dressage, como por exemplo a nível de Grande Prémio, os cavalos Ahoto, Bariloche, Csar: “Posso gabar-me, de ter o primeiro macho nascido na Coudelaria, reconhecido na equitação de trabalho, com maior palmarés dentro da raça Lusitana. É o Oxidado, montado pelo Pedro Torres”.

Enquanto cavaleiro da Escola Portugue-sa de Arte Equestre e juiz internacional do puro-sangue Lusitano, João Pedro Rodrigues tem um know-how e uma visão sobre a raça muito global e precisa. O olhar incisivo

sob o cavalo permite-lhe fazer uma análise “dissecada” de todas as componentes físicas do animal: cabeça e pescoço; espádua e gar-rote; peitoral e costado; dorso e rim; garupa; membros. A observação de todo o conjunto, associada à parte funcional auxiliam o criador na seleção do equino. “Tenho novos cria-dores que usam as minhas linhas, por isso sinto-me bastante realizado. Obtive até agora dez campeões dos Campeões em Festivais Internacionais de Modelo e Andamentos”.

Detentor de uma Coudelaria composta por cerca de meia centena de animais, João Pedro Rodrigues possui dois garanhões efetivos, o Rouxinol e o Garimpeiro, podendo usufruir de sémen de outros garanhões que nasceram na coudelaria, tais como Oxidado, Ahoto e Bariloche. Em 2017, estarão cerca de 12 éguas prenhas.

Quando questionado sobre a forma como define o seu cavalo Lusitano, respon-de: “Tem que ter ‘raça’ e ser polivalente. Tem que ser bonito, expressivo, de bom tempera-mento, com olhar nobre e, morfologicamente, deve ser muito funcional”.

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A Coudelaria João Pedro Rodrigues surge em 1992, sendo que em 2015 a sociedade (R&Lusitanos) com a empresária suíça Alexandra Häusler, veio incrementar este negócio que visa manter a linhagem dos cavalos puro-sangue Lusitano produzidos nesta casa, assim como atingir novos mercados.

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O nobre e fino Lusitano da Coudelaria Mário Vinhas

Para este criador, que gere hoje a coudelaria que perten-ce ao seu pai, Mário Vinhas, o cavalo puro-sangue Lusitano é um animal com um ar muito fino, dócil e agradável de montar, “parece que querem adivinhar o que o cavaleiro vai pedir”, afirma orgulhosamente Luís Vinhas. Nesta coudelaria, podemos encontrar dez éguas e cerca de 20 a 30 cavalos, todos eles destacados pela sua “finura, boa cabeça, caras compridas e um perfil convexo que em algumas coudelarias modernas não aparece assim tanto”, afirma o criador. No entanto, na opinião deste profissional, o cavalo Lusitano tem um problema, “não serve para corridas, e nas corridas é que está o dinheiro, gera dinheiro com as apostas”; em contrapartida ressalva que “é um cavalo dócil, muito mais fácil e é um cavalo polivalente”.

Um aspeto interessante que Luís Vinhas quis sublinhar foi o facto de existir uma entreajuda por parte das coudelarias, que permite a partilha de ‘garanhões’ (cavalos não castrados e mais fortes fisicamente) e éguas, com o objetivo de permitir melhorar as características da raça. Esta atitude é um aspeto positivo que vem beneficiar os criadores e cimentar relações entre todos. Com estes

benefícios surgem animais com potencial que mais tarde são utilizados em concursos. Concursos esses em que a Coudelaria Mário Vinhas já participou e arrecadou diversos prémios nacionais.

No que toca à exportação, o Lusitano da Coudelaria Mário Vinhas é vendido, essencial-mente, para países como a Suí-ça, Alemanha, França e Bélgica. A Alemanha foi o primeiro país onde venderam, tendo sido a uma senhora com grande repu-tação o que deu a este criador uma boa dose de notoriedade.

Para 2017 os ob jet ivos deste empresário são muitos, desde logo recuperar o tama-nho normal do seu cavalo que tem vindo a ter um retrocesso, melhorar a utilização de ‘ga-ranhões’ através da cedência dos mesmos entre coudelarias, colocar um cavalo “num ensino a sério sem deixar de apostar numa linha de cavalos para toureiro” e, por último, fica o

sonho de um dia ver aberta uma modalidade de equitação de trabalho nos Jogos Olímpicos “onde o puro-sangue Lusitano ia inegavelmente ser uma aposta muito forte”.

É uma das coudelarias mais antigas onde, na década de 60, habitavam cavalos de trabalho. Nos dias de hoje o cavalo puro-sangue Lusitano de Luís e Mário Vinhas é um animal utilizado, essencialmente, para fins de touraria que marca a diferença pelas suas características únicas.

No que toca à exportação, o Lusitano da Coudelaria Mário Vinhas é vendido, essencialmente, para paí-ses como a Suíça, Alema-nha, França e Bélgica. A Alemanha foi o primeiro país onde venderam, ten-do sido a uma senhora com grande reputação o que deu a este criador uma boa dose de notorie-dade.

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do Cavalo de Ponte do Lima e Feira da Trofa onde, nesta última, por diversas vezes receberam também o prémio de melhor criador.

Animais desta coudelaria tiveram prestações de re-levância nas disciplinas de: Saltos, Equitação de trabalho, Toureio e Dressage, discipli-na onde um dos presentes garanhões tomou parte no Campeonato da Europa de Juniores, em 2010, na Ale-manha.

A Coudelaria Manuel Maia

Coudelaria fixou na maioria dos seus animais caracterís-ticas típicas da raça como a beleza, finura, montabilidade, funcionalidade e docilidade. A homogeneidade dos ca-ráteres, fixada na maioria dos seus animais ao longo dos anos, dá-lhe uma dupla identidade: a da raça e, simul-taneamente, a do ferro que ostentam.

Ao longo destes anos vários exemplares seus foram contemplados com inúmeros prémios nos principais even-tos do cavalo Lusitano como: Festival Internacional do Ca-valo Lusitano, Feira Nacional do Cavalo da Golegã, Feira

Correia tem animais do seu ferro espalhados por diver-sos países nomeadamente: Suécia, Noruega, Inglaterra, Alemanha, Holanda, Bélgica, França, Espanha, Estados Unidos da América e Austrália.

No futuro desejam poder continuar com a expetativa que se repete anualmente: assistir ao nascimento de novos exemplares, fruto de cruzamentos criteriosamente estudados, no sonho que co-mungam todos os criadores - conseguir o Lusitano perfeito.

“O cavalo puro sangue lusitano, como o vinho do porto é um produto genuinamente português”

“Imperador 2º lugar, Medalha de Prata Festival de Lisboa

aos 2 e 3 anos”

A Coudelaria Manuel Maia Correia nasceu na Quinta das Arcas em S. Romão do Coro-nado, no concelho da Trofa, e foi o consagrar de um genuíno gosto, da grande paixão pelos cavalos de Manuel Maia Cor-reia, o patriarca desta família. Iniciou-se em 1980 com ani-mais cruzado português, que pouco tempo depois foram substituídos pela aquisição de três éguas puro-sangue lusitano. Desde então têm sido utilizados garanhões de elevado potencial genético de linhagem Veiga. Atualmente, a maioria do efetivo tem ferro da casa.

Com estas medidas a

Estivemos em diálogo com a família Maia Correia que se dedica desde há cerca de 40 anos à criação de Cavalos puro-sangue Lusitano. O grande objetivo tem sido criar cavalos que consagrem as características típicas da raça, o que no seu histórico tem sido motivo de orgulho.

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Especialização na construção de infraestruturas Equestres

Tudo começou com aparas de madeira (de que apenas há vestígios no nome), mas rapidamente se tornou claro que a organiza-ção se movia pelo espírito de inovação e pela vontade de dar ao setor equestre um nível de profissionalismo que estava distante do que havia “lá fora”. Movidos por esta vontade, rapidamente deram um salto em frente e, em apenas um ano, a empresa representava algumas das marcas mais conceituados da Europa, nos setores que elegeram para o nosso mercado e para a empresa.

A aposta passou por dotar a empresa de um elevado nível de especialização na construção de infraestruturas Equestres, recorrendo às soluções e aos equipamen-tos mais evoluídos do mercado. Ainda em 1999 foi instalado pela Equipara, o primeiro piso sintético construído em Portugal, com recurso a areia de sílica e fibras. Igualmente foi introduzido no mercado um novo tipo de sistema de construção de boxes interiores e exteriores, totalmente modular e com recur-so a materiais de baixa manutenção e alta durabilidade, como é o caso das tábuas em

compósito sintético. A Equiapara representa e distribui ainda as marcas líderes de máquinas de manutenção de pisos, guias elétricas, solários, saltos, carrieres de PVC, construção de teias, entre outros produtos. O conceito é simples, fornecer com elevado padrão de qualidade tudo o que é necessário para equipar uma unidade equestre de vanguarda.

Miguel Sanches de Baena e Pedro Terré, sócios fundadores, a quem se juntou mais tarde André Paiva sentem orgulho no percur-so e acreditam que a inovação e a qualidade dos seus produtos não são alheias ao facto de apostarem em ter recursos próprios e em parcerias de longo termo: “As nossas equipas de instaladores são estáveis num total de sete colaboradores”.

Independentemente da dimensão da empresa acreditam numa gestão consciente e rigorosa: “Somos uma empresa sólida e reconhecida pelas instituições e pelos nossos parceiros. A liderança de mercado passa indiscutivelmente por nós”.

A Equiapara centra a sua atividade em Portugal como sendo o seu mercado

Fruto da paixão inata dos sócios fundadores ao mundo dos cavalos e às suas raízes, a Equiapara nasce na Golegã, em 1998, pela mão do Miguel Sanches de Baena e de Pedro Terré.

natural, mas também tem obra feita “fora de portas”, nomeadamente em Espanha, Angola e recentemente construíram três pisos Ebb&Flow, com um total de 8000m2 no Texas, EUA, concorrendo com empresas de renome internacional.

Pegando nos pisos Ebb&Flow, a Equia-para fez a primeira instalação com esta tecno-logia em 2012 e hoje em dia já praticamente todos os clientes de pisos (80%) recorrem a esta solução.

O Piso Ebb&Flow permite um consumo de água muito reduzido, pois tem um sistema de irrigação subterrâneo, que permite inclusi-ve a reutilização da água. Dispensa por isso a tradicional e muito menos eficaz rega por as-persão por uma solução tecnológica simples e robusta, e que alia o tema da consciência ecológica “a que ninguém pode ser alheio”, a uma qualidade de piso muito superior.

“A Equiapara e o nosso percurso são mais uma prova, de que somos um país de empreendedores. Acreditamos que vale a pena continuar a apostar na nossa paixão – os cavalos e a equitação”, concluem.

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Coudelaria António Vanzeller Pereira Palha, uma história de persistência

António Palha é o proprietário da Coudelaria António Vanzeller Pereira Palha, um negócio que já havia pertencido ao seu bisavô. É um espaço dedicado ao negócio equestre, que conta com um efetivo de 110 cavalos, dentre 60 éguas. A revista Portugal Inovador foi até lá para saber mais sobre esta Coudelaria de família.

Segundo António Palha só havia Coudelarias onde existia trabalho agrícola e éguas mães que tivessem trabalho, éguas essas que “se fossem animal de trabalho ficavam se não fossem iam embora”. No entanto, com a mecanização da agricultura, dei-xou de ser necessário o cavalo para trabalhar, então foi preciso encontrar uma maneira de co-mercializar o produto da égua encontrando outras utilidades.

Numa altura em que António Palha ficou sem eguada, tomou a decisão de comprar quatro éguas muito velhas que iam para abate, e assim recomeçou o seu negócio. Com este pano-rama, trabalhou dia após dia até comprar um cavalo Veiga, “de antigamente”, como salientou António Palha, e a partir daí foi sempre a crescer até aos dias de hoje, contando com 110 cavalos, dentre 60 éguas. Ca-valos médios, essencialmente

taurinos, que em Portugal é uma realidade muito limitada. Cavalos e cavalos de qualidade não faltam, mas esta Coudelaria não aposta na participação em concursos nacionais ou interna-cionais nem tem esse objetivo, em contrapartida há uns anos António Palha decidiu construir um palanque nos seus terrenos e executou um leilão com a presença de um grande leiloeiro brasileiro contratado, e vendeu todos os seus potros de desma-ma, nenhum por menos de 1000 contos (cerca de 5000€).

No que diz respeito à expor-tação, Brasil, Espanha, França ou Bélgica são alguns dos paí-ses com quem esta Coudelaria já celebrou negócios, além disso, Diego Ventura “português número 1 no mundo, foi nosso cliente e levou o nosso cavalo por esse globo fora”.

Quando questionado em relação ao futuro do negócio

equestre, António Palha não responde com muito ânimo, afirmando mesmo que “não vai durar muito”. “Os criadores não fazem o cavalo que querem, porque agora há um júri que avalia e determina cavalos que possam estar fora do padrão de raça, e cada coudelaria tem o seu cavalo”, remata o criador descontente com o sistema de avaliação de cavalos que não permite a cada coudelaria manter a sua própria identida-de mas sim as força a serem

todas iguais. Em relação à APSL (Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano), o dono da coudelaria António Vanzeller Palha afirma que a instituição faz o que entende e não de acordo com os interesses dos seus associados.

As perspetivas para o futuro desta coudelaria passam por continuar os mesmos animais e arranjar um dos reprodutores, de forma a conseguir criar cavalos maiores.

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o mercado de vendas tem vin-do a alterar-se. Nos primeiros anos, o destino principal era Espanha e França. Já numa segunda fase, o México e os EUA configuravam a maior fatia de exportação. Com as difi-culdades sentidas nos últimos anos, surgiu a oportunidade de explorar um novo mercado, que inclui os países do Norte e Cen-tro da Europa, designadamente Suíça, Alemanha, Bélgica e Finlândia. “Quem compra um cavalo puro-sangue Lusitano fica sempre satisfeito e perma-nece fiel, pois é um cavalo de sela bastante agradável para qualquer pessoa, seja profissio-nal ou amador”, conta Hernano Martins.

Não obstante, o responsá-vel pela Coudelaria Herdade da Caniceira considera que “a conjuntura nacional não se encontra na melhor fase, pois a maior parte dos criadores vê-se obrigado a ter outros negócios mais rentáveis”.

“O nosso cavalo ainda não tem a expansão de outras raças

(alemães ou ingleses) adapta-das a um desporto que é pra-ticado por milhões de pessoas. Precisámos de dar o salto para melhorar a qualidade e a raça e criar as condições necessárias para uma expansão comercial”, afiança Hernano Martins, que defende uma política de comu-nicação e divulgação intensiva para dar a conhecer aos países com potencial financeiro, apos-tando na presença em feiras e provas. “Mas tem de ser uma política de todos e com o apoio da APSL”, conclui.

parcerias que foi estabelecendo em Espanha (toureiro), México e Estados Unidos (coudelarias). “Viajo muito e tenho vários ne-gócios espalhados pelo mundo. Tive a oportunidade de conhe-cer pessoas tão apaixonadas quanto eu. Ao verem o nosso trabalho consolidado na criação do cavalo puro-sangue Lusitano proporcionaram-se parcerias muito favoráveis”, revela Her-nano Martins.

A influência da Coudelaria da Herdade da Caniceira, atra-vés das parcerias internacio-nais, tem permitido a divulgação da raça Lusitana e das suas características potenciadoras. “Crio estes cavalos dentro do padrão e nobreza da raça. Os equídeos da nossa coudelaria seguem normalmente para tourear, para lazer (a maioria) e para desporto”, refere o pro-prietário, que nos diz que estes “não são os mais indicados para Dressage, mas têm a aptidão e funcionalidade necessárias para a Equitação de Trabalho”.

Desde que iniciou atividade,

A paixão de infância de Hernano Martins cresceu ainda mais quando, em 1998, adquiriu a Herdade da Caniceira, em Avis, distrito de Portalegre, onde onde pasta o efetivo de éguas de ventre e poldros. Na Charneca da Caparica a coudelaria possui um picadeiro onde trabalha os cavalos em desbaste e montados. “No início tinha seis éguas e alguns garanhões que fui comprando. Fomos crescendo e hoje tenho cerca de 50 animais distribuídos nesta quinta, no Alentejo, no México e no estado do Texas”, revela o proprietário.

Ao fim de dez anos, a Cou-delaria Herdade da Caniceira atingiu o seu apogeu, detendo um efetivo significativo e con-quistando vários prémios em provas e concursos. Nesse ano detinha 40 éguas de ventre, atualmente tem 20. As restantes foram transferidas para três pontos do globo, através das

A paixão pela nobreza do puro-sangue Lusitano

Em 1998, a Coudelaria da Herdade da Caniceira iniciou a sua atividade na criação de cavalos puro-sangue Lusitano. A vasta experiência adquirida ao longo de duas décadas tem proporcionado parcerias e negócios em vários pontos do globo.

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Lima que “são um sucesso para angariar clientes”, afirma Artur Moreira. Hoje, com 12 colaboradores e uma produção de qua-se 400 pares de botas por mês, a Celeris afirma-se neste setor de atividade, no entan-to, o empresário garante que quer apenas atingir o marco, mas nunca ultrapassá-lo, por receio de perder qualidade no produto. E apesar de este ser um artigo de alta qualidade que é criado com peles tratadas para equitação e vendido com escova e produtos de limpeza adequados, existe a garantia de assistência ao cliente. Cliente este que é muito valorizado, até porque a marca evolui com base nos comentários e críticas dos mesmos.

A trabalhar numa fábrica de calçado de Felgueiras, Artur Moreira e a esposa começaram a utilizar os fins de semana e as horas livres para criarem botas de equitação que iam oferecendo aos cavaleiros. Após alguns anos de trabalho este casal sentiu que estava na hora de abrir o seu próprio negócio, e assim nasceu a Celeris em 2010.

Celeris de Pegasus, o cavalo com asas, é então uma empresa especializada em calçado de equitação que produz apenas botas à medida, e segundo o proprietário “é isso que nos destingue”.

Um dos primeiros clientes foi Luís Sa-bino, cavaleiro profissional desde 1979, a quem a marca ofereceu umas botas, que acabariam por resultar numa excelente ação de marketing. Com isto, mais e mais cavaleiros calçavam o produto da Celeris, que nos seus estágios internacionais se tor-naram a melhor montra para esta empresa que não parava de receber encomendas. As feiras nacionais e internacionais também são locais de presença da marca, nomea-damente a Feira da Golegã e de Ponte de

Calçado de equitação

com história de sucesso

Atualmente a marca exporta para os mais diversos países, como Alemanha, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Espanha, Inglaterra, entre outros, sempre com o prin-cípio de produzir calçado feito à medida. Além deste príncipio instrínseco a Celeris está também aberta a sugestões de criação de bota personalizadas, que muitas vezes são requisitadas para apresentações de cavalos a clientes. Segundo o proprietário, o feedback geral além- fronteiras tem sido muito positivo, até porque o “calçado portu-guês está com um grande nome lá fora hoje em dia e as grandes marcas a nível mundial estão em Felgueiras”, diz o empreendedor que afirma também que uma das vantagens do calçado nacional são as matérias-primas de qualidade.

Em jeito de conclusão, Artur Moreira refere os objetivos de integrar na empresa o filho, estudante de design de produto; atingir o marco dos 400 pares mensais; melhorar as condições da fábrica e a qualidade das botas; pois como diz o próprio “ainda há muito a fazer”.

Artur Moreira foi o homem que fundou a Celeris, uma empresa estabelecida na produção de calçado de equitação. A Portugal Inovador foi até Felgueiras conhecer esta história de sucesso.

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Como aumentar as exportações do país?

É recorrente falarmos de Portugal enquanto país com um grande potencial para exportação, principalmente no que con-cerne a produtos como a cortiça e as fibras sintéticas e artificiais. A balança comercial era desde há muito tempo desfavorável, com um maior volume de importações, mas segundo os dados do site PORDATA essa questão parece ter sido resolvida em 2012, altura em que o total de importações e exportações fixou--se sensivelmente nos 64 mil milhões de euros, representando um saldo positivo de quase 230 milhões de euros. No ano pas-sado, os valores de exportações rondaram os 75 mil milhões de euros, enquanto as importações se fixaram aproximadamente nos 71 mil milhões de euros, sentenciando um saldo positivo de pouco mais de 4 mil milhões de euros.

Tudo isto são boas notícias, é certo, mas ainda há muito por onde melhorar, e para um país que aposta forte e tem história na exportação, com grande facilidade para exportar uma série de bens que vão desde os mais óbvios (calçado, têxteis, cortiça, por exemplo), aos mais invulgares (como as já referidas fibras sintéticas), dá que pensar sobre o que pode-

ríamos fazer para vender ainda mais o que de melhor temos. Para um país geograficamente pequeno, mas ao mesmo

tempo com tantos recursos, comparativamente com a maioria dos países da UE, um dos objetivos a cumprir para aumen-tar as exportações nacionais deve ser, incontornavelmente, a apresentação de preços mais competitivos, mantendo a qualidade, de forma a combater a ferocidade do mercado internacional. Não chega fazer bem, é preciso também vender bem.

Outro tópico que necessita ser repensado diz respeito aos mercados explorados. É certo que os maiores clientes do país são a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Angola, mas existem grandes oportunidades de negócio com países com quem temos extensas relações de amizade. Brasil e China, são dois países com elevado poder de aquisição, e onde a imagem de Portugal é imensamente valorizada, sendo visto enquanto berço cultural e matriz de produtos. Mesmo assim, estas duas nações representam uma parcela bastante reduzida nas exportações nacionais.

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Sérgio Silvestre e Hugo Reis são os responsáveis pelo espaço ERA Tavira, em-presa esta que sobreviveu e cresceu no difícil período pós 2008, que de tão con-turbados proporcionaram o desenvolvimento de um know--how importante do mercado e da obtenção de soluções dinamizadores do negócio imobiliário e, sem falsas mo-déstias, afirmam, “fazemos parte importante da recupe-ração deste mercado imobi-liário”. Relatam-nos que este é “um bom mercado, bastante dinâmico e interessante”, no entanto não atrai massas, como Albufeira ou Vilamoura, “é um mercado mais seletivo”.

Tavira é um mercado mui-

to específico que assenta no seu património arquite-tónico e no imobiliário para reabilitação. Torna-se cada vez mais urgente a criação de nova oferta, de elevada qualidade, para dar resposta à enorme procura registada diariamente, encontrando--se esta empresa totalmente disponível para colaborar no desenvolvimento deste segmento, colocando todo o seu know-how ao dispor dos investidores. Tavira vê já atualmente novos empreen-dimentos a crescerem, que com o apoio desta agência ERA foram criados para da-rem resposta às solicitações dos inúmeros compradores que a este mercado se des-

Imobiliária no top 20 nacional é exemplo de determinação

locam, sendo que mesmo em construção, grande parte já se encontra vendida, é o re-gresso da “venda em planta”, algo que seria impensável para muitos dos promotores imobiliários, ainda a sofrerem os graves efeitos da crise de 2008.

Os sócios referem que esta já foi uma cidade muito degradada, mas com a o es-forço de promoção levado a

cabo desde a chegada desta mediadora à cidade, conse-guiu-se o objetivo traçado e que ultimamente tem evoluído graças à captação de inves-tidores, nomeadamente, de estrangeiros, mas também de muitos investidores nacionais.

Os clientes desta agên-cia imobiliária são oriundos de uma panóplia variada de nacionalidades, com maior preponderância de países

Foi no Algarve que a ERA Tavira teve um início difícil em 2008 à boleia da crise, mas com determinação afirma-se hoje em dia no top 20 nacional e no 1º lugar no Algarve como uma das melhores imobiliárias do grupo em Portugal.

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europeus, com especial des-taque para as nacionalidades francesa, belga, sueca, no-rueguesa, suíça, holandesa e portuguesa, mas também clientes oriundos de outros continentes, nomeadamente de países como o Brasil, Dubai e Canadá. Existe ainda uma pequena percentagem de imigrantes a investir, mas quem faz a diferença são mesmo os estrangeiros e são eles que acabam por investir nos imóveis quer para habitação própria, quer para investimento.

Ambos os nossos entre-vistados afirmam que, “os clientes internacionais gos-tam de investir e recuperar imóveis no centro histórico”, algumas das razões que os atraem são “a arquitetura, o clima fantástico, a natureza envolvente à cidade, a fan-tástica qualidade de vida, a segurança e a gastronomia”, outro forte motivo centra-se no facto de poderem obter o estatuto de “Residentes não Habituais”, mediante o qual durante dez anos estão isen-tos de impostos sobre os ren-dimentos, o que isso significa uma mais-valia importante. Para além disso, ainda podem usufruir de apoios estatais es-pecíficos para a reabilitação.

É neste âmbito que a ERA Tavira entra como parceiro ideal para prestar o melhor apoio e garantir que tudo

corre bem do início ao fim do processo de aquisição para estes empreendedores. A ERA, através de um forte departamento processual interno, está sempre a par de todas as questões fiscais e legais importantes e garante que todos os clientes fazem as suas aquisições com se-gurança e se sentem confor-táveis com as mesmas. Com este investimento e este apoio precioso nascem “edifícios lin-díssimos, bem construídos de acordo com os mais elevados standards e com muito gosto”, referem Sérgio Silvestre e Hugo Reis.

Na filosofia da ERA Tavira está a aposta na formação contínua dos seus colabora-dores o que permite manter em crescendo a qualidade dos serviços prestados que, segundo os gerentes, se tem traduzido nos espetaculares resultados obtidos.

Aberta ao recrutamento de novos agentes, o recruta-mento dos melhores e o seu desenvolvimento sempre foi um pilar importante desta es-trutura e um móbil para o su-cesso alcançado ao longo dos últimos nove anos em Tavira. Toda a estrutura está prepara-da para fazer a integração de novos futuros agentes, dando a todos a mais importante e efetiva formação, com provas dadas, e munindo-os das mais variadas ferramentas

que lhes permitem, mesmo aos mais inexperientes, nunca começar desamparados ou inseguros.

Em final de conversa fica a certeza que para 2017 os desejos passam por “conti-nuar a consolidar a agência e fazê-la crescer ainda mais, apostando no desenvolvimen-to de mais e melhor serviço ao cliente vendedor e comprador, de mais e melhores ferramen-tas para os nossos agentes,

mais e melhor formação con-tínua para os nossos agentes e uma ainda maior aposta na tecnologia, fotografia e ferra-mentas online”. Sabendo que os valores atingidos em 2016 eram um “sonho antigo” e foram alcançados, 2017 será um ano de consolidar ainda mais a nossa posição de lide-rança. “Temos vindo a crescer acima da média nacional da ERA, este ano contamos fazer a mesma coisa”, rematam.

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Maria da Conceição Dias, rosto da Algarmed, orgulha-se de afirmar que ultrapassou com louvor os desafios que lhe foram surgindo ao longo destes anos: “Em 2008, ano em que a crise se instaurou em Portugal e afetou o setor imobiliário foi o mais complicado“, assume. Na altura, a Algarmed tinha apenas um ano de existência, portanto ainda estava a estruturar-se e afirmar a sua posição num mercado altamente competitivo. “Apesar de eu já estar no ramo há alguns anos, tive de tomar algu-mas medidas para reduzir o máximo de custos possível. Fiz um esforço enorme e felizmente consegui”.

Fiel aos seus princípios assentes na seriedade e modernidade, a Algarmed é hoje uma empresa de prestígio em constante inovação e sempre atenta às novas tecnologias. A pensar nisso criou uma página para que os seus clientes possam visitar os imóveis disponíveis pela marca o mais comodamente possí-vel. Privilegiando o mercado português, nomeadamente as zonas de Albufeira, Silves, Portimão, Vilamoura, Vale do

Lobo, Quinta do Lago, Lisboa e Cas-cais, a Algarmed foca-se no mercado estrangeiro com o objetivo de abrir novos horizontes. A nossa interlocutora revela: “Tentei chegar ao mercado alemão, ho-landês e luxemburguês pois esta foi uma das opções que permitiu à imobiliária crescer e permanecer no mercado até hoje. Contudo o mercado francês é o que mais nos procura”.

A oportunidade de a Algarmed esta-belecer uma parceria (em exclusivo) com um portal luxemburguês (www.imatico.lu) com visualização um pouco por todo o mundo, abriu portas para outros mer-cados, nomeadamente de investidores. A pensar nisso, Maria Conceição Dias criou uma estrutura sólida e poliglota, pelo que agora tem uma equipa constituída por colaboradores que falam e escrevem fluentemente cada uma das línguas dos clientes estrangeiros que os procuram: “Recebemos sempre os nossos clientes na sua língua materna, desde o francês ao holandês ou luxemburguês. A língua é o que faz a comunicação e a comunica-ção é o que dá segurança e tranquilidade

“Vendemos casas de pessoas a pessoas”

É na cidade de Albufeira, que encontramos a Algarmed Imobiliária Real Estate. O seu principal foco tem sido a forte orientação personalizada para o cliente seja ele vendedor ou comprador.

“Não se trata apenas de um cliente que com-pra um imóvel, trata-se de um cliente que per-manece e conso-me, gera e contri-bui para a nossa economia.”

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às pessoas. Para além disso, acompa-nhamos sempre cada um dos nossos clientes nos diversos pormenores, des-de a compra de um alarme para a sua habitação, ou a referência de loja para mobilar a casa… não nos restringimos a entregar a chave da habitação. Con-tinuamos em contacto permanente com eles para qualquer questão ou situação que sem qualquer imposição da nossa parte”, avança.

De modo a demarcar-se das inúme-ras empresas que fazem deste um mer-cado exigente e competitivo, e sabendo de antemão a complexidade que envolve um negócio de compra e venda de um imóvel, a Algarmed aposta na promoção de “negócios tranquilos” com os seus clientes: “Sabemos que não é fácil chegar a um país estrangeiro, mas na Algarmed o nosso cliente recebe toda a atenção e informação necessária para que sem pressão, possa tomar a melhor decisão na compra do seu imóvel”, explica.

Maria Conceição Dias gosta de afirmar que Portugal tem excelentes con-dições para atrair clientes estrangeiros. “Somos um país tranquilo, um país com condições climatéricas fantásticas, com uma gastronomia de excelência, com a arte do bem receber, pelo que os estran-

geiros se instalam e adaptam facilmente”. A verdade é que começam a surgir fato-res que estão a reverter a sazonalidade que caracterizava o Algarve, com clientes a permanecerem durante o inverno. “Não se trata apenas de um cliente que compra um imóvel, trata-se de um cliente que permanece e consome, gera e contribui para a nossa economia. As pessoas que nos procuram acabam por perceber que cá conseguem ter um nível de vida mais

elevado do que se permanecessem nos seus países de origem”, afirma.

Com o investimento estrangeiro em Portugal a destacar-se cada vez mais, a Algarmed está a apostar fortemente no desenvolvimento das relações intercultu-rais. Assim, a imobiliária encontra-se em conjunto com alguns clientes a promover a formação de uma Associação Cultural, Luso Francófona para os estrangeiros que escolheram viver em Portugal.

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as melhorias fizeram-se sentir exigindo uma adaptação a um mercado que se apresentou diferente. “Nós também fizemos a mudança no mercado, fomo-nos apercebendo das necessidades do mercado em tempo de crise e como poderíamos dar a volta”.

Neste setor, o nosso interlocutor realça

que o recrutamento é complexo dado não ser “fácil as pessoas agarrarem um projeto que só depende delas”. No entanto, o di-retor comercial – que curiosamente entrou em 2008 no projeto Era, sem ter quaisquer antecedentes na área comercial – considera o trabalho na Era “muito aliciante, por ser detentora de uma estrutura que apoia os em-preendedores”. Todo o backoffice acolhe os novos agentes munindo-os de ferramentas que lhes permitem, mesmo inexperientes, nunca começar do zero – para além de toda a política de formação contínua, praticada diariamente no terreno, ou em ações mais intensivas que ocorrem em contexto de sala.

Toda esta dinâmica assume uma maior exigência se contextualizarmos o mercado de Faro. Falamos de um concelho algarvio que começa a atrair milhares de visitantes. Essa realidade exige profissionais qualificados e altamente competitivos. “Os nossos agentes são, quase na totalidade, licenciados, algo que não acontecia nos inícios da crise. Essa foi também uma das medidas tomadas com vista à adaptação ao novo mercado que surgiu após 2011”, realça Joel Gonçalves.

Joel Gonçalves, diretor da Era Faro São Brás enveredou neste projeto em 2008, no ano em que teve início a crise económica que abalou o mundo ocidental. Anos contur-bados, até 2011 o percurso da Era Faro São Brás foi difícil, à imagem do que se passava no setor em todo o país. A partir dessa data

“Para se aconselhar bem tem que se conhecer muito bem”

Capital de distrito, Faro está em plena expansão. A abertura da banca e a vontade dos construtores têm impulsionado novas obras numa dimensão que já não se verificava há uma década. Foi a Era Faro São Brás que nos apresentou esta realidade.

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MERCADO DE SãO BRáS DE ALPORTELO diretor da Era Faro São Brás explica-

-nos que, ao contrário do que poderíamos pensar, em São Brás de Alportel “há clara-mente maior potencial estrangeiro”. Falamos de um público oriundo de países como França, Inglaterra e Holanda. Já Faro, sendo capital de distrito tem muita empregabilidade vivendo muitos dos clientes locais. “Faro é a única cidade do Algarve onde vendemos a portugueses”, realça.

Hoje, o nosso interveniente assume que a construção nova vai a breve trecho reentrar em força na cidade, estando muitos projetos em processo de análise e outros tantos em andamento. A freguesia de Monte Negro vê neste momento nascerem novos empreen-

lhe foi atribuído num espírito de vizinhança; conhecendo as pessoas e vivendo o seu dia nesse local. “Se pensarmos que o agente passa o seu dia de trabalho em determinado bairro, podemos assumir que ele faz parte dessa família, é do bairro. Esse convívio, que só a Era oferece, é extremamente im-portante para se perceber as necessidades dos habitantes locais e conhecer a fundo o estado e o preço das casas. Para se acon-selhar bem tem que se conhecer muito bem”. Mais recentemente, nos últimos dois anos, a cidade de Faro tem beneficiado do crédito à habitação, sendo motivo de orgulho para Joel Gonçalves que os agentes da Era Faro São Brás raramente falhem a previsão das avaliações dadas pelos avaliadores oficiais das empresas que colaboram com os ban-cos – sinónimo de efetivo conhecimento da

“O cliente atual quando entra na imobiliária chega devidamente in-formado, tendo já visitado os portais virtuais. É curioso que os reforma-dos europeus do-minam as novas tecnologias e con-tactam-nos através da internet”

dimentos, sendo curioso o retorno da prática “da venda em planta”, algo impensável na última década.

A impulsionar toda esta dinâmica foi fundamental o retorno da banca que começa já “a dar os primeiros passos”, num diálogo aberto com as mediadoras na busca de in-vestidores construtores. “A Era Faro São Brás já iniciou alguns processos numa parceria a três que tem dado bons resultados”, salienta.

MEDIADORA DE PROXIMIDADE Os 16 agentes que integram a Era Faro

São Brás não fogem à escola da casa-mãe, atuando com grande proximidade. Cada agente trabalha o espaço geográfico que

realidade local.

2017Percebemos que o mercado imobiliário

em Faro ganhou novo fôlego, daí a ne-cessidade sentida por Joel Gonçalves em colocar mais agentes no terreno, gerando maior proximidade com a população local, e apostar fortemente na tecnologia. “O cliente atual quando entra na imobiliária chega devidamente informado, tendo já visitado os portais virtuais. É curioso que os reformados europeus dominam as novas tecnologias e contactam-nos através da internet”. Nesse sentido, reforçar a imagem que se passa do país e da região para o exterior através da janela digital é um passo fundamental para um futuro repleto de negócios.

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Soluções imobiliárias personalizadas

Na cidade de Loulé, a Citylook Mediação Imobiliária assume uma postura de melhoria contínua, assente numa equipa de profissionais qualificados aptos para apresentar soluções personalizadas que vão ao encontro das necessidades dos clientes.

Desde que iniciou atividade no setor imobiliário, em 2006, a Citylook tem vindo a aumentar a sua quota de mercado, sendo já uma referência no concelho de Loulé. “O projeto foi pensado para atuar de forma diferenciada na forte dinâmica desta região algarvia, que sente uma grande procura por parte de investidores estrangeiros”, assume João Gomes, diretor da Citylook.

O caráter diferenciador tem pautado os mais de dez anos de experiência acumulada no mercado imobiliário, conferindo à Citylook a definição de uma imobiliária que não é de massas. “Um dos fatores para o cresci-mento evidenciado está na qualificação e continuidade dos comerciais para responder às solicitações que chegam todos os dias. Não quero ganhar todos os negócios, mas prestar um serviço de excelência naqueles que tenho. Neste sentido, os colaboradores estão tranquilos, pois não precisam forçar as vendas para obter remuneração”, garante o diretor comercial.

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A postura de melhoria contínua assenta, desta forma, numa equipa de profissionais qualificados para conceber as soluções per-sonalizadas que cumprem as necessidades dos clientes, consolidando e fortalecendo a posição no setor imobiliário desta região tão requisitada por investidores e promotores imobiliários. Segundo João Gomes, o exer-cício da atividade imobiliária “é muito exigente com carência de credibilização do setor no nosso país”.

Angariação e venda são as duas prin-cipais vertentes constituintes da mediação imobiliária, que nos últimos anos se tem dinamizado no sentido crescente. Não obs-tante, segundo o nosso interlocutor, ainda há muito por fazer na regulação e legislação do mercado. “Defendo que exista uma exclusi-vidade na angariação e, a partir daí, o imóvel seja introduzido num sistema nacional para que todas as agências tenham acesso à possibilidade de negócios de compra”, revela o diretor da Citylook.

Os clientes europeus representam a maioria dos clientes desta imobiliária de Lou-lé, que tem recebido muitas solicitações na procura de imóveis para reabilitação urbana e no centro histórico. Além disso, as mora-dias no ponto mais alto do concelho, com vista para o mar, são também um produto de atração. “Apesar de estagnado, o principal mercado comprador e investidor ainda é o inglês”, assume João Gomes, indicando que o Brexit já está a afetar o mercado, com a venda das moradias dos cidadãos ingleses ou pela ideai de compra de imóveis para estes obterem, futuramente, o Golden Visa.

Já na hora da realização do contrato, no que diz respeito à certificação energética, a Citylook não realiza qualquer contrato sem a solicitação deste documento, exigido por lei e que a imobiliária algarvia “faz questão de cumprir, de acordo com os padrões de exigência pelos quais pauta a sua atividade”, assumindo uma política de transparência e seriedade no decurso de todo o processo.

São extensos os atributos turísticos que atraem cada vez mais visitantes ao município de Loulé: as praias, a gastronomia, a ani-mação noturna e as paisagens são alguns exemplos. Além disso, a excelência dos campos de golfe confere também um fator re-levante do turismo do Algarve em geral, e de Loulé em particular. A reconhecida excelência dos complexos desportivos de Vilamoura, de Vale do Lobo e da Quinta do Lago, quer em termos de traçado, quer no que respeita ao enquadramento paisagístico, não sendo raros os casos em que se desenvolvem ao longo da costa, proporcionando vistas ‘de

tirar o fôlego’. Aliando estas potencialidades ao excelente clima da região, resulta na ra-zão pela qual os melhores golfistas de todo o mundo visitam os campos do concelho durante todo o ano, conferindo ao nosso país a distinção de melhor destino de golfe do mundo pelo terceiro ano consecutivo.

Para o presente ano de 2017, João Gomes perspetiva a consolidação do projeto que iniciou há mais de dez anos, garantindo “os elevados níveis de exigência no exercício da atividade e na prestação de um serviço de excelência aos clientes. Pretendemos continuar a realizar os sonhos das pessoas”.

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mação de novos agentes. Atualmente dão a cara pela agência um coordenador e sete consultores.

O recrutamento não é fácil, mas Paulo relembra que um consultor ao fim do terceiro mês pode ter ganhos elevados. “Fechamos a primeira transação com 23 dias de portas abertas”, diz Paulo Fernandes, colmatando: “Oferecemos uma carreira às pessoas”. O ex-líbris da Remax é a sua escola e o acompa-nhamento à sua equipa.

O concelho de Olhão tem muito potencial e muitas oportu-nidades ainda por abraçar. O casal vê um concelho que ainda pode evoluir em termos de marketing e qualidade de serviço ao cliente. Neste sentido, Paulo e Fátima olham para a publici-dade com um potencializador do negócio e para a captação de novos clientes. Chamar a atenção e não cair no esquecimento. Fátima diz que se diferenciam “saindo à rua” todos os meses percorrendo o concelho. Seja fim-de-semana ou feriado, toda

Ainda com poucos dias de vida, a Remax Evolution já dá que falar. Pelo nome que carrega uma simbologia futurística ou pelo marketing em que se empenha em desenvolver. Paulo Fernandes foi gestor de empresas na banca durante 15 anos. Depois de saltar de banco em banco decidiu manter os pés no chão e abrir uma agência da Remax em Olhão, juntamente com a esposa, Fátima Pereira, consultora imobiliária no grupo há quase quatro anos.

Foram as conversas de final de dia que levaram Paulo à realização de várias ideias que foi planificando ao longo destes anos de casamento. O feedback da mulher e o “bichinho” que tinha pelo negócio fez com que o projeto ganhasse vida, neste caso, teto no dia 27 de março. Um casamento agora do casal com a Remax. O projeto de quase dois meses dividiu o casal em funções: ele trata do recrutamento, da gestão financeira e do marketing; ela é responsável pelo acompanhamento e for-

O Algarve é uma região conhecida pelo turismo. Um concelho com história e vista para o mar que atrai estrangeiros para férias, mas também para morar. Investir no Algarve está na moda e foi por isso, que os nossos entrevistados decidiram abrir uma agência da Remax, a Remax Evolution.

Um passo à frente no mercado imobiliário

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a equipa participa nestas ações de divulgação da marca e da empresa. Ações de marketing que decorrem em dias que juntam a família como o 25 de abril, a Páscoa ou o dia de abertura da agência. Fátima acredita que estas ações são “proveitosas para os consultores.”

O caminho faz-se lentamente. O objetivo é atingir a maior área possível do concelho de Olhão. O marketing exterior é uma mais-valia para um primeiro contacto, o contacto pessoal é uma forma de fazer com que a informação perdure na mente das pessoas durante mais tempo. De forma impessoal, explica-se o projeto tentando assim, uma abordagem diferenciadora e um marketing de qualidade.

Outra forma de chegar ao público é através das redes sociais. Muitas campanhas atraem muitos olhares ou melhor,

muitas visualizações na página online. Outra forma, sugerida pela esposa é a criação de canais youtube com vídeos dos imóveis e o 360 da Remax virtual tour.

Uma boa imagem é tudo. E nesta profissão há que prestar atenção ao vestuário diz Fátima: “Um bom consultor imobiliário tem que ter uma boa imagem.” Os consultores têm que perceber que vendem não só a imagem da marca mas também a imagem deles. Paulo remata: “O primeiro impacto é muito importante.”

Olhão oferece uma grande variedade de imobiliários. Ita-lianos e franceses são quem mais investe na cidade, principal-mente, em casas térreas na zona histórica. Muitas em ruínas

são destruídas para se levantarem com uma nova imagem, mais moderna. Mas também há o “estrangeiro que procura moradias isoladas e com piscina”, adianta Fátima. Estas com

outras regalias, como terem vistas da serra para o mar com mais privacidade e acessos ainda em terra batida. Apesar dos fracos acessos, bastam dez minutos para molhar os pés na quente água das praias de Olhão ou para passear no seu antigo e movimentado centro histórico. Ou então, restam as pequenas hortas familiares para desfrutar do tempo.

No futuro, Paulo Fernandes e Fátima Pereira esperam expandir a loja na linha do marketing e da notoriedade e prin-cipalmente seguindo a filosofia da Remax “partilhem a rede”, remata o antigo bancário que acredita não fazer “sentido neste setor escolher outra marca que não a Remax”.

“Um bom consultor imobiliário tem que ter uma boa imagem.”

“O primeiro impacto é muito importante.”

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escassos e, em sintonia com a realidade nacional, também não existe, segundo o empresário, construção nova em Alvor e Por-timão. “Os dois principais bancos que financiavam as obras não o estão a fazer. Estamos numa altura de impasse, pois ainda há receio de arriscar e investir. No entanto, acreditámos que breve-mente o cenário vai reverter e a construção vai disparar porque a procura, de facto, existe”, asseveram.

AS EXIGêNCIAS DO RECRUTAMENTOÀ semelhança de outras agências imobiliárias, também a ERA

Portimão-Alvor tem sentido algumas dificuldades no recrutamento de novos comerciais. “As pessoas estão habituadas à segurança do ordenado fixo. Estamos num país outrora de conquistadores e atualmente de «bonzinhos», que ainda não interiorizaram o espírito mais empreendedor. Produzindo mais, ganham mais”, assinala Luís Gonçalves. Além disso, outro fator que dificulta o recrutamento é a realidade do emprego sazonal na região do Algarve, em que as pessoas são remuneradas acima da média de março a setembro.

Assim, esta agência imobiliária pretende marcar pela diferen-ça e qualificar colaboradores dispostos a abraçar este projeto. “Pretendemos pessoas com valor, com ou sem experiência e que tenham uma vontade enorme de trabalhar com uma postura honesta e focada na empresa e na satisfação do cliente”, afirmam, destacando a atitude proativa que o exercício desta atividade exige, nomeadamente na defesa da marca ERA.

Em 2010, Miguel Fraga, em plena crise económica, criou um projeto imobiliário que se iniciou com a abertura da primeira loja na freguesia de Alvor e, mais tarde, uma segunda agência na cidade de Portimão. “Na altura, considerámos um risco calculado pelo tipo de negócio, mas no qual acreditávamos que, mais cedo ou mais tarde, iria ser invertido e iniciar o seu desenvolvimento no sentido crescente”, refere, indicando que a aposta na ERA se revelou uma aposta ganha de acordo com o conceito que perspetivou para este projeto.

Apesar de Alvor ser uma freguesia do concelho de Portimão, as duas localidades apresentam características distintas corres-pondendo a diferentes necessidades dos clientes.

Segundo Luís Gonçalves, diretor comercial, Alvor insere-se no mercado médio/médio-alto e luxo com a procura da segunda habitação não só por parte de estrangeiros, mas também portu-gueses emigrantes. “Procuram a qualidade e estão dispostos a pagar o que for preciso. Dado que a oferta está desajustada face à procura, os preços dos imóveis na freguesia de Alvor dispararam”, afirma. Já o mercado de Portimão direciona-se para o segmento da classe média, que “depende muito do financiamento da banca”.

Clientes provenientes da Escandinávia, suecos, franceses, irlandeses e portugueses residentes no estrangeiro represen-tam a maioria das solicitações da ERA Portimão-Alvor. “O que nos dizem é que o principal fator de atração é a segurança que Portugal transmite face aos recentes ataques terroristas”, revela o diretor da agência, Miguel Fraga.

Com a crescente procura, os imóveis são cada vez mais

ERA Portimão-Alvor a marcar pela diferença

O projeto imobiliário de Miguel Fraga surgiu em plena crise, mas o empresário tinha esperança na reviravolta do setor, onde, atualmente, têm conquistado a sua posição no mercado algarvio.

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A marcar a diferença no mercado de mediação imobiliária desde que se estabeleceu no concelho, a Era Olhão tem vindo ao longo destes dois anos a aproveitar todas as sinergias que lhes vão che-gando, contribuindo assim para o desenvolvimento e evolução da cidade algarvia. Patrícia Caçador afirma: “Desde que a nossa agência imobiliária surgiu foi possível estabelecer nesta localidade uma nova dinâmica. Felizmente, fomos bem aceites no mercado e estamos satisfeitos com a evolução que temos vindo a alcançar”.

Com um forte objetivo em atrair mais negócios, a Era Olhão

Era Olhão, um novo olhar sobre a cidade

É no centro da cidade de Olhão, concelho de Faro, que encontramos a agência imobiliária Era. Fundada em agosto de 2015 pelo casal Luís e Patrícia Caçador, este projeto veio dinamizar ainda mais a baixa da cidade e trazer mais visitantes à região.

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apostou na localização que escolheu para abrir a agência, um local privilegiado na baixa da cidade. “Toda a população conhece este espaço, um edifício dos anos 20, por ter sido uma das maiores lojas de retalho de Olhão – a Loja Rossio. Nós mantivemos a fachada e reabilitámos todo o espaço. Orgulhamo-nos de ter contribuído positi-vamente para a reabilitação na baixa da cidade ao transformar este espaço histórico nas nossas modernas instalações”, explicam. O facto de estar centralizada faz com que atraia mais clientes nacionais e internacionais, permitindo um contacto mais rápido e, consequen-temente, a concretização de mais negócios”. A realização de vários negócios com clientes estrangeiros, nomeadamente, franceses, ale-mães, ingleses, e alguns italianos, evidencia uma crescente procura de imóveis na baixa da cidade, onde se encontram as casas típicas olhanenses – muito valorizadas por este tipo de clientes.

Uma das características que define a cidade de Olhão é a tipicidade e o tradicional. A Câmara Municipal de Olhão tem tido um papel importante no incentivo à reabilitação rigorosa, mantendo a identidade das construções. “As pessoas procuram o mais pitoresco e, cada vez mais a cidade, ao contrário do que se possa pensar, está a valorizar-se”, referem.

A MARCA ERAEscolher a marca Era não foi difícil, pois é reconhecida mundial-

mente e transmite valores com os quais Luís e Patrícia se identificam: “Transmite-nos confiança, profissionalismo e segurança, conceitos que pretendemos adotar e transmitir aos nossos clientes”.

A Era oferece aos seus agentes formação avançada em media-ção imobiliária, acompanhada por um Consultor da ERA Portugal, que aconselha na definição de prioridades e dá treino sobre os as-pectos profissionais a melhorar. Desta forma, “construímos a nossa identidade empresarial assente na proximidade com o cliente e no rigor na condução e fecho de todas as angariações e negócios. O recrutamento criterioso é cada vez mais essencial para termos os melhores profissionais”.

Através de toda a experiência adquirida, a equipa da Era Olhão assume-se atualmente como especialistas do concelho, conhecendo ao pormenor as características de cada bairro, rua e vizinhança, fa-tores decisivos na compra e venda de uma casa, que vai para além da própria infraestrutura: “Somos especialistas em imobiliário em Olhão, mas sabemos que o mais importante são as pessoas, por isso reunimos os melhores colaboradores e a melhor formação para dar a melhor solução a todos os clientes”.

Neste momento, a ERA Olhão é conhecida por todos como uma empresa com método e ética profissional, na qual os habitantes confiam e, acima de tudo, onde podem concretizar bons negócios. Em jeito de conclusão, e como representantes de uma marca bem sucedida, Luís e Patrícia Caçador pretendem este ano cimentar este projeto: “Fizemos um grande investimento financeiro e com isso pretendemos fazer crescer a nossa quota de mercado, aumentando o número de transações. Ter cada vez mais imóveis disponíveis na nossa carteira, de forma a estarmos sempre na frente da corrida é também um dos objetivos a cumprir. Toda a nossa equipa está 100% focada no cliente e em procurar a solução para ir ao encontro das

suas necessidades, é essa a nossa motivação diária”.Prova do trabalho desenvolvido em 2016 foi o reconhecimento

na Convenção Nacional da ERA Portugal, com a atribuição do 3º lugar na melhor Start-Up ERA. “Este prémio só foi possível com o contributo de todos os nossos agentes, coordenação de agência, direção processual e comercial”.

Dois anos volvidos, podem afirmar com orgulho que já têm uma quota de mercado considerável no concelho de Olhão, quer ao nível de faturação como de angariação de imóveis: “Tentamos fazer o nosso melhor trabalho. Estamos sempre em constante inovação, criando novas estratégias. Sabemos que somos um exemplo a seguir, pela marca que representamos e pelas pessoas que connosco trabalham, o que nos deixa orgulhosos, significa que estamos de facto a efectuar um bom trabalho”. São todas estas valências que garantem o sucesso da agência Era de Olhão.

“A nossa identidade empresarial assenta na proximidade com o cliente e no rigor na condução e fecho de todas as angariações e negócios.”

RIGHT CHOICE - REAL ESTATE, LDA. - AMI 10 943 • Rua do Comércio, n. 1-7, 8700-427 Olhão

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Com a saída da crise, a procura au-mentou drasticamente e obrigou as imo-biliárias a criarem novas estratégias para se adaptarem ao mercado atual. Neste

Nos últimos anos o país sentiu os efei-tos negativos da crise e o ramo imobiliário não foi exceção. Madalena Lança, diretora da Apa Faro, sentiu estes efeitos nefastos na redução das ven-das, principalmente na aposta em casas de férias. Gradualmen-te, esta situação foi-se invertendo devido a fatores externos que contribuíram para o aumento das vendas de imóveis. Temos como exemplo a crise no setor bancário, os bancos de referência começaram a falir e as pessoas deixaram de ter confiança nos seus bancos e optaram por investir em imóveis.

Para além da crise que se verificou a nível nacional, também se sentiu a nível interna-cional, essencialmente pelo mercado britâ-nico. “Mas é do conhecimento de todos nós a paixão dos ingleses pelo clima e pelas praias algarvias por isso não tardou que voltassem a investir nesta zona. Para além do mercado inglês, também tem sido notória a presença de clientes oriundos de França, Itália e países do Norte da Europa”, refere a nossa entrevistada.

Comprar casa no Algarve significa sol e praia

momento, a meta é alcançar o equilíbrio, visto que há mais procura do que oferta. Para corresponder às exigências do mer-cado as imobiliárias estão a investir em

recrutamento de pessoas com formação elevada e com um nível linguístico de excelência. Pessoas que querem construir uma carreira de suces-so e que identificam as potencialidades deste mercado. Os clientes que procuram casa no Algarve esperam obter dos funcionários uma relação de confiança para que os ajudem a tomar as melhores deci-sões para que possam usufruir em pleno deste clima de férias vitalícias.

Já não é novidade para ninguém o motivo que leva as pessoas a comprarem casa no Algarve: as praias são maravilhosas e o sol teima em aparecer na maior parte do ano. O mercado estrangeiro fica deslumbrado com as nossas falésias e areais extensos e por isso as imobiliárias têm tido uma procura bastante acentuada.

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A ERA opera em Vila Real de Santo António há quase 9 anos, e não é por acaso que é líder na região algarvia. Pedro Santos, diretor da loja, esclarece os desafios, assim como a tipificação do cliente da empresa, muito por causa das vantagens geográficas da zona. “Trata-se de um cliente investidor, que compra para eventualmente usufruir de vez em quando, mas que, hoje em dia, tem forte perspetiva de rentabilização do seu investimento. Isto acontece fruto da característica geográfica da região, mas também pela proximidade com Espanha, e pelo facto de esta ser a zona mais quente do país. Para além disso, tem uma bacia de praia contínua com 12 km, permitindo ter condições que o resto do Algarve não tem. Isso atrai muito público durante todo o ano, nomeadamente pessoas de 3ª idade e de alto rendimento desportivo no inverno. Fora deste nicho de mercado da praia, entramos num meio completamente diferente, que é o meio rural. São muitos quilómetros e hectares numa zona completamente isolada, que encontram no recanto das montanhas, da reserva do Sapal ou das margens do rui Guadiana o seu habitat natural”, explica.

No que diz respeito à estrutura da equi-pa de trabalho, Pedro Santos esclarece a política distintiva da loja. “Temos uma forma muito diferente de trabalhar em relação à concorrência. Privilegiamos pessoas com perfil muito específico, que queiram fazer carreira na mediação e que valorizem a

formação ee a profissionalização da sua atividade a 100%. Somos uma loja que tem um nível muito elevado de estabilidade do pessoal. Por norma, as pessoas estão na nossa organização há mais de três anos, algumas estão desde o início. Isto deve-se à cultura da loja e aos desafios que são lan-çados de forma permanente. A carreira de mediação na nossa loja tem perspetivas de crescimento, as pessoas podem começar como comercial, mas podem vir a ser dire-tores comerciais, ou enveredar por outras carreiras dentro da própria organização”, complementa.

Para um futuro próximo, os objetivos estão bem delineados, e passam claro por nunca largar o topo do mercado. “Neste momento, estamos a privilegiar as duas lojas que temos em Vila Real de Santo António e em Monte Gordo, assim como o crescimento nesta última, através da criação de mais postos de trabalho, e o aparecimento de uma terceira equipa comercial é o nosso grande objetivo para 2017. Para além disso, queremos solidificar a nossa liderança na região. Temos cons-ciência que temos sido ao longo destes últimos anos a loja líder, mas o mais difícil não é conquistar a liderança, mas sim mantê-la. Queremos continuar a ser uma loja de referência para os nossos clientes. Costumamos dizer que não vendemos casas, mas antes promovemos relações com pessoas e ajudamo-las a realizarem sonhos”, conclui o diretor da loja.

Aposta numa equipa responsável

Situada na região mais quente do país, a ERA de Vila Real de Santo António serve-se das valências da sua localização geográfica para oferecer o melhor serviço. Para além disso, conta com uma política de estabilidade da sua equipa, conforme conta Pedro Santos, diretor da loja.

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essencialmente, em lojas e escritórios de modo a estabelecerem-se no Algarve. “A título de curiosidade, um estrangeiro que tenha uma boa reforma e que venha viver para Portugal está isento de taxas fiscais durante dez anos, pode reduzir a taxa de IVA na reabilitação urbana e pode estar isento de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Ao fim de dez anos quase que duplica o valor do investimento”.

Para 2017 a Century 21 4INVEST, tem como objetivo reforçar ainda mais a sua equipa de profissionais, criando assim plataformas de equipas especializadas para atender aos vários segmentos alvo. Atualmente o mercado estrangeiro está a crescer, por exemplo, “já conseguimos ver o mercado nórdico a aproximar-se e a comprar no Algarve”. Para isso as imobiliárias devem estar preparadas e investir na consolidação das suas equipas comerciais. Desta forma, a Century 21 4INVEST recruta candidatos com grandes capacidades linguísticas, de preferência que saibam falar francês, inglês e italiano. Dentro dos planos para este ano, está a apostar na construção nova e a abertura de pontos de venda junto de empreendimentos novos.

O atual mercado da Quarteira está em crescimento, segundo os diretores da Century 21 4INVEST Nuno Oliveira e Mário Alves: “Os portugueses querem investir no ramo imobiliário. Para além da primeira habitação, já vemos muitos clientes a investir na segunda”. Os bancos estão mais recetivos à cedência de crédito, facto que impulsiona a compra. Desta forma, as imobiliárias deixaram de ter como foco os investidores e passaram a receber também jovens clientes que investem na primeira casa.

Este projeto da Century 21 4INVEST surgiu em Quarteira em 2015 e em 2016 consolidamos a nossa empresa Century 21 4IN-VEST com mais 2 lojas, uma em Vilamoura e outra em Quarteira (actualmente 3 lojas) e reforçamos a nossa equipa de profissionais para fazermos face às exigências do mercado actual. Tendo como público-alvo a população portuguesa de um target médio-alto. São dois os nichos de clientes que por ali passam; uns que procuram o mercado de luxo, “boas casas ou apartamentos na primeira linha da praia, com vista para o mar”, e outros que preferem uma zona mais recatada “e por isso escolhem a zona residencial antiga da Quarteira”.

Atualmente quem domina o mercado es-trangeiro são os franceses, que se empenham em reabilitar casas antigas para restaurar. Compram os prédios em bruto para depois reabilitar e assim conseguem preços mais simpáticos. “Os franceses preferem zonas recatadas, ao contrário dos ingleses que optam por zonas centrais com todos os acessos. De qualquer forma continuam a ser os franceses a dominar o mercado imobiliário no Algarve, se bem que com o Brexit é bem provável que os ingleses voltem a investir mais, como sempre o fizeram”, referem.

Dentro do mercado estrangeiro surgiram entretanto os italianos, “foi uma surpresa para nós, os italianos chegaram, começaram a comprar e a criar negócios”. A procura recai,

Novos investidores em Quarteira e VilamouraO Algarve continua a ser um ex-líbris procurado por Portugueses e estrangeiros.

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barreiras inerentes à região al-garvia que acabam por impedir uma maior procura por este tipo de emprego: “É difícil recrutar no Algarve, porque é muito sazonal. As pessoas têm o hábito de tra-balhar durante o verão, e depois no final da estação vão para o fundo de desemprego mais uns meses”, explica a diretora.

Firmada de igual forma num posicionamento de proximidade ao cliente, a ERA de Lagos tem à disposição o segmento baixo, médio e premium, e para o efeito, conta com a preciosa ajuda de 16 colaboradores. A título de investimento, têm sido muitos os estrangeiros a querer entrar em Portugal, e há inclusivamente novos países envolvidos no ramo imobiliário. “Começaram a surgir investidores italianos no ano passado, e este ano tam-bém. Também temos israelitas, mas por norma temos franceses, suecos, espanhóis, e os ingleses começaram a aparecer nova-mente”, complementa.

No que toca ao investidor português, tem permanecido fiel

A ERA tem a sua posição bem vincada no topo do ramo imobiliário na região algarvia, e em Lagos, essa tendência confirma-se. Para se chegar a tamanho patamar, é necessário criar prontamente as bases do sucesso, que por sua vez devem começar pela forma-ção do pessoal integrante, até porque o nível de exigência no setor é cada vez maior. “Temos a formação inicial para quem começa esta atividade, e que se refere a clientes vendedores e posteriormente a clientes compradores. Para além dis-so, temos formação na área da direção comercial, na área processual, coordenadoras, co-merciais, fotografia, entre outras. Aqui existe a possibilidade de ter uma carreira. É um trabalho a tempo inteiro, com toda a perspetiva de futuro”, esclarece Mária Poucochinho, que a par de Filomena Afonso completa a administração de uma loja que abriu portas em 2004.

Não obstante a aposta na qualidade da equipa, há ainda

“Aqui existe a possibilidade de ter uma carreira”Inserida numa zona cada vez mais procurada por investidores estrangeiros, a ERA de Lagos faz-se valer dos pontos mais atrativos de uma cidade que “voltou a apostar na construção”.

à empresa, conforme assegura a administradora: “Sempre nos procuraram. Aliás, na altura em que surgiu a crise foram os portugueses que continuaram a comprar, ao contrário daquilo que se possa pensar. Havia muitas pessoas que tinham as suas poupanças e que decidiram retirá-las do banco, porque não tinham rentabilidade absolu-tamente alguma, e investiram num imóvel, que é sempre uma garantia. Com os preços em baixo, fizeram bons negócios”.

Quanto ao estado do mer-cado imobiliário no Algarve, os preços começam a ganhar contornos cíclicos, mas no que toca concretamente a Lagos, verifica-se uma preocupação da autarquia no que concerne à reabilitação da zona histórica da cidade. “Eu acho que voltamos a ter valores comparativos aos

verificados antes de 2008. Es-tamos outra vez nesse patamar e Lagos é neste momento uma cidade que tem três ou quatro grandes construtores, e que voltou a apostar na construção”, conclui. No que toca ao ano vigente, o objetivo passa por “reforçar a equipa comercial”, segundo nos conta Maria Pou-cochinho.

“Lagos é neste momento uma cida-de que tem três ou quatro grandes construtores, e que voltou a apostar na construção”

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Numa altura em que o Algarve está definitivamente na moda, esta empresa acredita que o investimento em publicidade no estrangeiro “ajudou muito o setor imobiliário em Portugal”, medida que já devia ter sido implementada mais cedo. Outro fator muito positivo foram os voos low-cost para a região do Algarve que permitiram uma maior agilização no processo de deslocamento.

Noémia Inácio termina com o apelo: “Vale a pena apostar no Algarve, é sem dúvida uma zona em constante crescimento”.

A 7 de maio de 2007 nasceu a Mediloia, pelas mãos de Noémia Inácio e o filho. Este projeto foi criado a Sul do país, região onde a empresária vive e onde havia já trabalhado como comercial.

Com atividade essencialmente na zona de Vila Real de Santo António, a imobiliária opera também em localidades como Alcoutim, Castro Marim, Monte Gordo, Altura, Manta Rota, Tavira, Olhão e Faro, sendo que já desenvolveu trabalho noutras zonas do país como Vila Nova de Foz Coa.

Regime aberto é a política que esta empresa defende, deixando de lado o regime de exclusividade que remete o proprietário apenas para um canal de comunicação, ou seja, para apenas um agente imobiliário.

Nesse sentido, as parcerias são bem vindas, especialmente com imobiliárias de outras zonas geográficas, dado que esta medida promove o negócio para ambas as partes.

Quando questionada em relação à lei que obriga a existência de certificado energético do imóvel aquando da decisão de venda ou ar-rendamento, a Mediloia é da opinião que esta medida não beneficiou o negócio visto que “muitas das pessoas que põe a casa à venda, nem sequer têm dinheiro para o certificado”. Já no que ao arrendamento diz respeito, a empresária considera a medida aceitável, embora tal não se reflita ao nível das vendas.

Esta é uma empresa que ultrapassou uma época de crise, do que se orgulha Noémia Inácio, que acredita também no valor da ‘empresa tradicional’, que se mantem fiel ao cliente, o que por vezes não acontece com alguns franchisados.

“O incumprimento bancário foi baixo nesta zona”, diz a proprietária da Mediloia que acredita também que 2017 vai ser um ano melhor, muito por via do regresso dos imigrantes.

Os seus principais clientes são nacionais, mas também surgem estrangeiros vindos das mais diversas zonas da Europa, desde Itália, Suíça, Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Holanda, Luxemburgo, entre outros. Noémia Inácio fala-nos da realidade que se lhe apresenta referindo que o mercado de arrendamento é mais forte no verão, sendo que este fator acaba por comprometer um pouco o resto do ano. No que toca ao investimento estrangeiro, os produtos de eleição centram-se em moradias, quintas, apartamentos, até terrenos para construção.

Firmeza e fidelidade em Vila Real de Santo António

A Mediloia – Mediação Imobiliária Lda., criada há 10 anos, é uma agência imobiliária localizada em Vila Real de Santo António que prospera no negócio da venda e arrendamento de imóveis. A Portugal Inovador foi até lá conhecer a história desta empresa algarvia, numa altura em que o Algarve é muito procurado por investidores.

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PORTIMãONo que respeito à atividade imobiliária em Portimão, a ERA

PORTIMãO/ROCHA divide a cidade em três zonas distintas que vivem com pouca construção nova. A zona turística, ideal para investidores, maioritariamente franceses, suecos e finlandeses. A zona intermédia onde vive a classe média e média alta de Portimão. Por fim, a zona velha ou histórica que está “parada”. No entanto, tem havido uma grande vontade de alterar isto o que requer um grande trabalho de reabilitação. Nesse sentido a ERA já está a procurar investidores para atuar naquela zona que segundo Nuno Branco vai crescendo gradualmente.

Para o ano de 2017 alguns dos objetivos desta agência pas-sam por recrutar pessoas qualificadas para exercer o trabalho de comercial, com preferência para pessoas na casa dos 40 anos. Isto porque o diretor acredita “que a idade e a experiência trazem alguma credibilidade junto do cliente”. Manter a formação é outra vontade para este ano, nesta empresa que ajusta toda a sua estrutura para que todos possam ter um rendimento o mais elevado possível.

Depois de 16 anos a trabalhar por conta de outrem, Nuno Branco tomou a decisão de, conjuntamente com a sua esposa, abrir o seu próprio negócio. Nove anos depois orgulham-se de ainda manter grande parte da sua equipa, facto pouco habitual no mercado imobiliário.

O empresário salienta que existe grande dificuldade na componente do recrutamento. Acredita que este facto se baseia na compreensão/reconhecimento da credibilidade do ramo imobiliário. Refere, “que os portugueses com mais de 35/40 anos de idade foram educados com a crença da necessidade de um emprego ‘estável’”. Nesse sentido, a esperança perdura nos mais jovens que mais facilmente entendem que o paradigma do emprego “estável e com vínculo permanente” já se alterou há muito, que hoje em dia o mercado de trabalho é bem diferente e que “este é um ramo onde podem prosperar e ganhar muito dinheiro”. No geral, “sendo este fenómeno ainda muito recente, a mentalidade do povo português ainda não o acompanhou e assim sendo é usual encontrar pessoas que preferem ganhar 500 euros fixos do que 2500 variáveis”.

Em acréscimo, o empresário acredita que este não é ainda um ramo muito reconhecido socialmente: “As pessoas têm uma ideia errada, porque efetivamente, este é um mercado muito competitivo e exigente, onde as pessoas que o integram com sucesso, são extremamente profissionais e consequentemente com uma forte formação. Um bom profissional do setor imobi-liário é um comercial de topo em qualquer setor de atividade”.

Um exemplo de perseverança no setor imobiliário do AlgarveFoi no início da crise imobiliária que a ERA PORTIMÃO/ROCHA iniciou atividade, numa altura em que fecharam mais de mil empresas neste ramo em Portugal. Esta é a história de sucesso da equipa de Nuno Branco e Paula Pinto que, em 2008, acreditaram que “não há mal que sempre dure…” e venceu os anos duros de crise.

Envie CV para [email protected]

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atuação também acredita que Portugal está na moda: “É um fenóme-no engraçado. Temos investimento estrangeiro como nunca tivemos de várias nacionalidades”.

A crise obrigou à paragem de muitos projetos já com licencia-mentos. Atualmente, estão em curso e traduziram-se em vendas imediatas, “até com preços acima daquilo que seria expectável e que são as médias do mercado”. Mas mais gruas surgirão trazendo mais investimentos ao Sul do país, diz Vasco Figueiredo que se surpreende com o investimento francês na região. Mas italianos, franceses, nór-dicos, brasileiros e até chineses procuram o caloroso Algarve. “Aos poucos parece que caimos na moda”, comenta.

Quanto a 2017, o mediador acredita ser o ano da consolidação: “O Crescimento da ERA, em particular, tem sido fabuloso e tudo indica que 2017 vai voltar a contribuir para quebrar recordes”. Com índices fa-voráveis a um crescimento positivo, a ERA Albufeira Nascente espera que o turismo continue a aquecer o investimento no setor imobiliário.

Foi em 2015 que o projeto começou a dar os primeiros passos na setor do imobiliário. A ERA Albufeira Nascente, de naturalidade algarvia, nasceu de uma aposta bem estudada de Vasco Figueiredo e a esposa. Sem experiência no ramo, apostaram na sua área de residência porque como explica o nosso entrevistado, “a zona não é assim tão importante, mais do que isso, é conhecê-la e trabalhá-la para conseguirmos ir buscar o produto de que precisamos para que o negócio tenha sustentabilidade”.

Foi desde a apresentação do projeto que a ideia se foi edificando. Em constante atualização, a ERA “cativou-nos pelo modus operandi, pela forma como atua no mercado e como incita os comerciais que andam na rua – que são a cara do negócio – a conhecerem as zonas como ninguém”, refere.

O Algarve é uma estância turística por excelência. Não é por acaso que os níveis de rentabilidade nesta zona do país sejam tão prósperos. E os portugueses concordam, diz Vasco Figueiredo: “O cliente nacional começa a perceber que é mais seguro ter os seus investimentos em imobiliário”. A taxa de rentabilidade de um imóvel no Algarve está muito acima daquilo que qualquer banco dá e facilmente atinge os 8 e 9%. Uma aposta segura para portugueses que compram uma segunda habitação com vista ao arrendamento durante as férias. “Na compra de um imóvel o risco é muito reduzido, quase nenhum, porque nada indica que daqui a uns anos o património vá valer menos do que aquilo que vale hoje no mercado algarvio”, esclarece.

E se para o empresário faz todo o sentido conhecer a zona de

“Aos poucos parece que caímos na moda”

É no Sul do país que o mercado imobiliário cresce pelos bolsos estrangeiros. Mas os portugueses não ficam de fora. Olham para o imobiliário como fonte de rendimento. É caso para dizer que o Algarve está na moda.

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por casa como segunda habi-tação. Conscientes do nível de exigência deste público, António Paixão e Miguel Dias, sócios da Century 21 Plaza, localizada no coração de Tavira, investem no reforço das suas equipas, inte-grando consultores imobiliários que pautem a sua conduta por

valores de integridade e ética profissional assentes nos proce-dimentos de trabalho com rigor, característico desta marca de renome mundial. Neste âmbito, esta empresa de mediação imo-biliária criou um departamento próprio para o recrutamento, formação e integração de novos consultores a par das valências de coordenação, direção co-mercial e vertente processual.

“A Century21 Plaza tem

como missão a total satisfação do nosso cliente em todo o processo imobiliário de modo a superar as suas expetativas”.

Consciente do sucesso já alcançado, a Century21 Plaza encetou uma estratégia de ex-pansão para todo o Sotavento Algarvio, estando para breve a

abertura de uma novo espaço na cidade de Olhão.

“Continuamos apostados em dar o nosso melhor para que os nossos clientes possam vender, em tempo útil e ao melhor preço, e para que outros possam comprar o imóvel dos seus sonhos em perfeita tran-quilidade e segurança. Estamos para o servir neste paraíso à beira-mar plantado entre Faro e VRSA”.

esplanadas que lhe concedem uma dinâmica de vida e de lazer. A Century 21 Plaza tem vindo a direcionar investidores para reabilitar a sua zona histó-rica bem como a de aldeias de cariz piscatório e hoje locais de veraneio, nomeadamente Ca-banas e Santa Luzia. Algumas

das suas ações passam por identificar imóveis degradados, encontrar os seus proprietários e aconselhá-los a vender, para eminentes compradores inves-tirem na reabilitação destes espaços de forma a recuperar a beleza arquitetónica desta zona.

Os estrangeiros, quando se deparam com o charme e a tranquilidade desta cidade, ficam agradados e muitos são aqueles que optam, na zona,

A esta cidade chegam dia-riamente produtos agrícolas, cultivados no seu barrocal, e peixe fresco da atividade pis-catória nas suas águas. Para quem procura usufruir do clima ameno e da boa gastronomia, este é o local perfeito, reforçado por ser considerada a capital

da dieta mediterrânica É uma cidade com séculos de história, que remonta aos primórdios da civilização. Atravessada pelo rio Gilão, que se espraia no estuário da Ria Formosa, pro-cura conservar o seu património histórico e cultural, hoje bem patente na recuperação dos seus edifícios e na preservação dos seus monumentos.

O centro da cidade está repleto de bares, restaurantes e

Tavira uma cidade de história(s) e hospitalidade.Tavira tem o encanto do mar com praias que se estendem entre o Barril e Cabanas. Quem a visita fica encantado pela sua gastronomia, pelo tempo ameno, pela tranquilidade e pela beleza dos seus edifícios no centro histórico e, em particular, pelas suas originais 37 igrejas que se espalham pela cidade.

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Portugal Inovador

Apesar de o nosso país ser pouco reconhecido no ‘ranking’ mundial, a verdade é que são cada vez mais as

empresas portuguesas que dão cartas em processos, serviços e produtos inovadores que se destacam nas mais variadas áreas.

Mas não são todas as organizações que arriscam e investem no rumo distintivo e inovador. Isto porque não são todas as empresas

que têm capacidade para adotar um conjunto de ideias e estratégias que se tornem num sucesso.

Inovação: Ato de renovar, inventar, criar. Esta é a definição que consta no dicionário e parece, à partida, simples. O problema coloca-se na prática;

em como é que as empresas conseguem aplicar esta definição na sua rotina laboral diária. Segundo especialistas na matéria, a resposta a esta dúvida é

Como tornar as empresas mais inovadoras?

simples: “a inovação é mais uma atitude, um ‘mindset’, do que uma ferramenta”, ou seja, as empresas inovadoras não são aquelas que lançam muitos produtos ou que têm departamentos formais de inovação, mas sim as que “têm a cultura de questionar, de criar e principalmente de se adaptar ao novo”.

Muitas vezes, não é ne-

Inovação: Ato de renovar, inventar, criar.

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cessário um investimento avultado ou um plano exaus-tivo para aumentar os níveis de inovação. Por vezes, são as pequenas mudanças de processo que ajudam a esti-mular a inovação empresarial. Neste sentido, as empresas devem evitar que os seus co-laboradores estejam sentados na mesa de trabalho sempre a fazer a mesma função. Por outras palavras, as pessoas que só fazem determinada função ou processo e nunca são estimuladas ou provoca-das a pensar diferente nunca serão inovadoras. É preciso ler conteúdos diferentes, co-nhecer outras realidades, viajar, experimentar – peque-

nos passos para aumentar os níveis de inovação na empresa. Assim dizem os es-pecialistas, “um lugar onde a inovação raramente ocorre é na secretária. A melhor forma de inovar é estar sempre a cir-cular pela empresa e a visitar os clientes, com os olhos e ouvidos bem abertos.”

Desta forma, a inovação deve ser olhada de forma integrada e estratégica, adotando um caminho que exige um determinado grau de coragem, persistência e paciência. Os resultados não são imediatos, o que torna tudo ainda mais difícil. Viver com o incerto vai con-tra a ‘natureza’ do empresá-

rio, mas o risco tem de fazer parte da filosofia daqueles que pretendem atingir pata-mares e recompensas bem mais interessantes. Neste caso, é imperioso que os empreendedores tenham uma cultural global e a no-ção de que não basta uma boa ideia, mas é importante a capacidade de execução e de crescimento rápido num contexto global.

Assim, que se afaste a ideia de para inovar está inerente o gasto de muito capital monetário. Acima de tudo, a inovação deve ser vista como um investimento e não como um custo. Inde-pendentemente da dimensão

da empresa, qualquer uma pode ser inovadora, pois gerar ideias não custa. O que pode custar mais é alocar recursos para as implementar. Porém, o mundo tem-nos mostrado que nem sempre as empresas com maiores orçamentos são as mais inovadoras.

Inovar não serve apenas para ‘startups’, mas deve ser um verbo também conjugado pelas empresas que operam em setores tradicionais. O su-cesso da implementação das ideias inovadoras depende apenas da atitude perante o contexto atual. E este consti-tui o maior desafio do tecido empresarial português no que concerne a esta questão.

Ana Sofia Figueiredo

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O máximo de opções para os alunos

Aqui, pretende-se que “a oferta seja o mais abrangente possível”. Com efeito, a Escola Secundária Felismina Alcântara (sede do Agrupamento) dispõe dos quatro cursos Científico-Humanísticos do Ensino Secun-dário e de uma ampla diversidade de cursos de Ensino Profissional. Para 2017/18, estão previstas as áreas de Comércio, Mecatrónica, Auxiliar de Saúde, Apoio à Gestão, Apoio Familiar e à Comunidade e Eletrotecnia.

Agnelo Figueiredo assinala, a respeito dos cursos Profissionais, que “não se pode perder de vista um nível muito importante como a integração no tecido empresarial”. Neste aspeto, a escola tem “uma experiência bastante vasta”, contando protocolos com 113 empresas que desde há vários anos recebem os seus formandos para estágios. Para além dessa rede de parceiros, o diretor sublinha também a aposta na internacio-nalização, proporcionando, no âmbito do Programa Erasmus, que estes jovens rea-lizem estágios em outros países da União Europeia.

Este agrupamento não esquece outros

públicos-alvo, nomeadamente, o adulto. Depois de há uns anos já ter funcionado como Centro Novas Oportunidades, este ano voltou a ver aprovado um novo Centro Qualifica.

O grande destaque na atualidade desta escola vai, no entanto, para a experiência--piloto do Ensino Secundário Recorrente à Distância (ESR@D). É uma das duas escolas portuguesas que desenvolve este projeto, juntamente com o Liceu Camões. “Termos sido escolhidos pela Direção--Geral da Educação para levar a cabo esta experiência-piloto é algo que nos enche de orgulho. Este ano, o projeto deu os seus primeiros passos, com oferta de 10º ano e, para o próximo, vamos oferecer 10º e 11º. São cursos do Secundário iguais aos diur-nos, visando o prosseguimento de estudos, com a atratividade de os alunos poderem estar em suas casas, tendo apenas que fazer provas nas escolas de proximidade. “Temos alunos em Angola, no Luxemburgo e entre os soldados da missão portuguesa na Bósnia”, explica.

Agnelo Figueiredo, diretor do Agrupamento de Escolas de Mangualde, defende que “um estudante deste concelho tem que ter as mesmas possibilidades que um de Lisboa, de Coimbra ou do Porto”. Em diálogo connosco, falou-nos da diversidade de projetos em que o Agrupamento está envolvido.

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importante na paisagem de Alvaiázere. O concelho corresponde a uma área de relevo cársico, onde é possível encontrar dolinas, algares, lapiás e megalapiás. Para além disso, no âmbito da fauna, são de destacar as duas colónias de duas espécies ameaça-das de morcego: o morcego-de-peluche e o morcego-de-ferradura.

Há sete percursos pedestres promovidos pelo município e devidamente homologados, através dos quais o visitante poderá estar em contacto com todo este património. Célia Marques diz-nos que “esta riqueza é algo que ainda estamos a começar a explorar”. O projeto dos percursos pedestres foi “um primeiro passo, mas ainda há um longo percurso a fazer”.

Em todo o caso, a natureza não é o único fator de visitação em Alvaiázere. O concelho é abrangido pelo Caminho Por-tuguês de Santiago, questão que passou a merecer uma maior atenção nos últimos

Uma percentagem de quase 70% do concelho de Alvaiázere integra a Rede Natura 2000, encontrando-se aqui particulari-dades importantes ao nível da flora, da fauna e das suas características geomorfológicas. Com efeito, a nossa entrevistada diz-nos que Alvaiázere “tem particularidades ao nível do património natural que o tornam um território de excelência”.

O primeiro exemplo que nos dá é a sua mancha de Carvalho-cerquinho, que está, aliás, “classificada como a mancha desta espécie que se encontra no estado mais puro de conservação em toda a União Europeia”. Também merece evidência a profusão de orquídeas selvagens, da rosa-albardeira e de uma ampla variedade de ervas aromáticas.

As formações rochosas são outra marca

Destino natural de excelência

anos. “Começámos a trabalhar este tema há sensivelmente seis anos e foi uma surpresa”, diz, acrescentando que “percebeu-se que realmente existe um fluxo de peregrinos a atravessar Alvaiázere que é diário e que constitui um número muito considerável”.

Simultaneamente, é indispensável referir a grande marca identitária que o concelho tem vindo a construir nos últimos anos. Alvaiázere é cada vez mais sinónimo de Capital do Chícharo, produto “que o concelho revitalizou junto dos seus produtores e dos seus restaurantes, que assumiu como seu e que está a procurar dinamizar ao nível da gastronomia local e regional”. Célia Marques diz que este percurso “está a dar os seus frutos”, sendo o máximo exemplo disso a realização do Festival Gastronómico do Chícharo — “grande porta de comunicação de Alvaiázere para com o exterior” —, cuja próxima edição será entre os dias 9 e 13 de junho.

Alvaiázere é um território a descobrir, oferecendo um diversificado programa para os amantes da natureza. Conversámos com Célia Marques, presidente do município, acerca dos elementos e das características que melhor definem a área deste concelho.

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O nosso interlocutor não tem dúvidas em afirmar que Castelo de Vide, também conhecida como a Sintra do Alentejo, “é uma terra de sucesso”. Afinal de contas, o concelho, com uma população de quatro mil habitantes, ultrapassa uma oferta de 600 camas. Para além da forma como “a história e a natureza bafejaram este território com valores que, de facto, o distinguem dos demais”, Castelo de Vide tem beneficiado daquilo que António Pita considera “uma estratégia assertiva e consolidada”. A vila alentejana está no mapa do turismo nacional e internacional e a sua agenda anual é preenchida por eventos que lhe trazem um grande afluxo de visitantes, tais como o Festival Andanças, o Castelo de Vide Cup ou inúmeros eventos desportivos e culturais.

Uma das temáticas que tem também sido responsável por muita da sua dinamização turística é a da memória judaica, uma temática que a breve prazo deverá ganhar uma dimensão ainda mais relevante. O Centro de Interpretação Garcia de Orta e a Casa da Inquisição

são os dois projetos que estão na calha para esse efeito. António Pita diz-nos que “são dois espaços complementares entre si e em relação a toda uma estratégia que tem vindo a ser desenvolvida pelo concelho, dentro deste segmento do turismo religioso e cultural judaico”, que passarão a ser determinantes para a sustentabilidade da atividade turística.

Contextualizando, “este foi um município pioneiro, há cerca de 30 anos, na forma como conseguiu antever a importância de abordar do ponto de vista turístico este tema que, na nossa opinião, é apaixonante e que até então não tinha recebido a atenção merecida”. A partir desse trabalho de três décadas, que passou especialmente pela valorização do Bairro Judeu e pela preservação da Sinagoga, Castelo de Vide é hoje um destino de referência internacional também neste âmbito. A Sinagoga de Castelo de Vide recebe anualmente 30 mil visitantes, dos quais 15 mil são estrangeiros. Dentro desses 50% de turistas de outras nacionalidades, o terceiro país com maior representatividade é Israel (logo a seguir a Espanha e França), o que António Pita realça como “um retrato evidente do trabalho sério e assertivo que tem sido feito”.

Em todo o caso, apenas “uma parte do caminho está feita” e esta questão precisa de ser “potenciada o mais possível”, entrando aí estes dois novos projetos, que o autarca classifica como “inovadores e diferenciadores”.

Castelo de Vide está a reforçar a sua oferta cultural

Nos próximos tempos, o concelho do Alto Alentejo vai inaugurar três novos equipamentos museológicos, estando dois deles relacionados com o seu legado judaico. Conversámos acerca destes projetos com o presidente do município, António Pita.

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O Centro de Interpretação Garcia de Orta vem homenagear “um filho ilustre de Castelo de Vide, que foi também uma figura de dimensão universal”. Filho de judeus expulsos de Espanha na sequência do Édito de Granada, nasceu e cresceu aqui. Mais tarde, como se sabe, tornou--se uma figura cimeira da ciência e da medicina da época. “Deu uma machadada muito forte naquilo que era o conhecimento empírico me-dieval e representou um salto científico que nós queremos valorizar”, afirma. Este Centro vai, portanto, “efetuar uma abordagem biográfica à vida excecional que Garcia de Orta teve, assim como uma abordagem científica àquilo que ele trouxe à sua época e aos séculos subsequen-tes”. Um outro aspeto digno de nota é que estará instalado no antigo edifício das Termas de Castelo de Vide, também ele um objeto de interesse cultural (da autoria de Ernesto Korrodi), estando as obras de requalificação já no seu decurso.

A outra âncora desta estratégia para o turis-mo judaico é a Casa da Inquisição, cuja obra já se encontra adjudicada. Vai estar presente num solar setecentista e será um espaço para o qual “não há paralelismo no país”. Clarificando, “o que se pretende é contar a verdadeira história da Inquisição em Portugal; fazer um enquadra-mento de como é que surge, do seu contexto histórico e político, e um acompanhamento de todas as características do seu funcionamento”. Castelo de Vide tem “um registo superior a 200 nomes de pessoas locais que foram alvo de processos por parte da Inquisição” e o arranque deste projeto tem um forte suporte científico, designadamente na cola-boração do historiador Jorge Martins, um dos principais especialistas nacionais nesta matéria. António Pita é da opinião que este “será um projeto importante para concluir este conjunto de temas que temos aqui à volta do turismo religioso e cultural judaico”.

CASA DA CIDADANIA SALGUEIRO MAIAO Presidente do Município destaca que esta ambição antiga,

num impasse há décadas, vai finalmente avançar. O histórico Capitão

de Abril é outro dos ilustres naturais de Castelo de Vide e desde o seu desaparecimento que a autarquia tem estado empenhada na concretização de um dos seus votos testamentários. Salgueiro Maia tinha deixado ao Município o seu legado militar, com o intuito de que fosse musealizado. Este foi, porém, um processo lento até ao seu recente desfecho, por demora em que se atingisse um entendimento com os sucessivos representantes do poder central. Em fevereiro deste ano, por fim, foi assinado o protocolo para a alocação de uma verba de cerca de 1 milhão e 200 mil euros, via fundos estruturais, para a concretização deste projeto. O Castelo da vila é o edifício que irá acolher este equipamento museológico, que, para António Pita, “será um projeto estruturante para o próprio país”.

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Venha visitar Proença-a-Nova

As praias fluviais de águas límpidas, os passeios pedestres e os percursos de BTT marcados, a escalada ou paraquedismo são alguns dos motivos apresentados por João Lobo, presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, para se visitar este concelho em que as comunidades mantêm a vivência de tradições seculares que compaginam a sua matriz identitária. Este é um território que já era habitado há pelo menos cinco mil anos, estando atualmente a recuperar e valorizar o seu património histórico, como sejam as antas (aqui localiza-se a maior anta do distrito de Castelo Branco), os fortes e baterias e o monumental recinto muralhado de Chão do Galego. A história do concelho encontra maior ênfase na figura de Pedro da Fonseca, ilustre proencense que se notabilizou, no século XVI, como jesuíta, filósofo, conselheiro do Papa, sendo conhecido como o Aris-tóteles Português. A gastronomia é também importante elemento de atratividade, com o maranho, o plangaio, a tigelada, o queijo de cabra, a cereja e o azeite de qualidade a merecerem a preferência de quem escolhe sabores e saberes genuínos.

Aliando à tradição o saber científico, o Centro Ciência Viva da Floresta é atualmente um dos pontos de visita obrigatório para quem se desloca ao território da Beira Baixa, apresentando-se como um laboratório vivo para o conhecimento e a aprendizagem com recurso à experimentação, que tem sabido ampliar a sua base de visitantes, promovendo iniciativas transversais a diversas áreas e saberes para públicos também diversificados. Comemorando no dia 21 de julho de 2017 o seu décimo aniversário, o Centro já foi visitado por mais de 130 mil pessoas, dando mostra do seu dinamismo e da capacidade de atração de um tema como a floresta e os seus recursos.

Para além das características do território e dos equipamentos

construídos, é de destacar a programação cultural promovida pelo município: nos dias 9, 10 e 11 de junho, Proença-a-Nova promove a Festa do Município, este ano com o tema Floresta Fonte Inesgotável de Riqueza, precisamente para destacar as múltiplas valências deste ecossistema. “Um concelho como o nosso, que tem 80% da sua área coberta por floresta, tem que olhar para ela como futuro; se já teve capacidade de gerar riqueza para os que aqui vivem, hoje, além de termos que fomentar a escala e o ordenamento dessa riqueza, também é um ativo do ponto de vista ambiental”, considera João Lobo. Este certame terá o envolvimento do tecido empresarial e das associações do concelho e recebe os concertos de Miguel Araújo e Boss AC, tendo a participação de um grande número de artistas locais, em que se destaca a celebração dos 40 anos do Grupo Coral de Proença-a-Nova.

Para o restante ano, é de salientar o Festival da Cereja (20 e 21 de maio), o Proença Rock Fest (24 de junho), a Feira da Tigelada e do Mel (28 e 29 de julho), a Feira de Outono - Festival do Plangaio e do Maranho (23 e 24 de setembro) e a Feira de Natal e da Filhó (16 e 17 de dezembro). “Sintam-se todos convidados a visitarem o nosso concelho em qualquer altura do ano”.

O concelho de Proença-a-Nova tem 80% da sua área coberta por floresta e distingue-se desde logo pelo território que tem no turismo de natureza a sua maior expressão.

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Aproximar as empresas da ciência

inovação é um elemento indispensável não só para a afirmação de uma nova empresa como também para a sua sustentação ao longo do seu tempo de existência. Por mais êxito que tenha tido num determinado momento da sua vida, se não mantiver a mesma dinâmica de renovação e de acompanha-mento dos tempos está condenada a eclipsar-se.

Uma das formas como se pode potencializar a inovação do nosso tecido empresarial passa pelo aproveitamento de um dos mais relevantes recursos do país, que é o conjunto das suas instituições de ensino. Por um lado têm o papel, evidente, de formar nova mão-de-obra mas também o de contribuir com produção de conhecimento, conhecimento esse que tem que ser aproveitado de alguma forma na realidade prática da indústria.

O fenómeno está a acontecer de forma mais acentuada, com a celebração de cada vez mais novos acordos entre as entidades dos dois lados. Portugal é um dos países que mais progrediram na produção de ciência ao longo dos últimos anos, o que, ainda assim, não estará a refletir-se da melhor forma no que respeita à transferência deste conhecimento para a indústria.

De qualquer modo, há diversos exemplos bem-sucedidos. Por um lado, o nascimento de jovens empresas ligadas à produção de software inovador e que se formaram e desenvolveram no contexto universitário. Uma empresa como a Uniplaces é exemplo disto.

Uma das chaves para que a inovação empresar ia l seja fomentada está na aproximação das empresas às instituições do ensino e da ciência, especialmente ao nível do Ensino Superior.

Mas não estamos apenas a falar de empresas ligadas à vanguarda tecnológica. Também os nossos setores tradicionais conheceram uma nova dinâmica graças à colaboração com as universidades. O trabalho articulado dos empresários destes setores (como o calçado, o têxtil ou a cortiça) e os centros tec-nológicos específicos para os mesmos setores trouxe inovação tecnológica, uma nova frescura em termos de marketing e uma gestão muito mais profissionalizada. Conseguiu-se, assim, posicionar estas atividades de uma forma mais competitiva a nível internacional, mais direcionada para a competição com os fabricantes do resto da Europa do que com os fabricantes das economias emergentes.

Estas são dinâmicas que têm contribuído para favorecer a inovação no tecido empresarial português. Naturalmente, outros fatores terão que contribuir para esse processo. Mais do que pensar no desenvolvimento de um determinado produto inovador em concreto, a gestão das empresas tem que pensar naquilo que está a montante. Nomeadamente, na criação de um ambiente interno que favoreça uma cultura de inovação. É necessário, para isso, que a própria organização das empresas apresente uma maior abertura ao fluxo de ideias; um maior dinamismo na comunicação de novos pontos de vista e de novas soluções.

Vitor Meirinho

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Em Caminha existe uma simbiose natural entre o mar, a Serra de Arga e o rio Âncora que permite explorar desportos como a canoagem e passeios pedestres; o rio Coura que nos leva ao mítico Vilar de Mouros e o rio Minho que “é um espelho de água” que une Caminha à Galiza. Esta proximidade com Espanha é outra das características apreciadas pelos visitantes e moradores do concelho e é algo “que nos diferencia dos outros destinos do nosso país”.

Ao que parece ninguém se incomoda com a temperatura da água, segundo Miguel Alves. O presidente mostra-se contente com os resultados da estratégia que foi aplicada e gostaria de continuar a contribuir para a evolução deste território de “água fresca”.

Durante os últimos anos, Caminha tornou-se um símbolo de qualidade de vida, o desemprego diminuiu, a emigração estancou e o turismo subiu. Isto deve-se às suas qualidades naturais e à estratégia de desenvolvimento do município. São exemplos da nova estratégia a recuperação de um quarteirão do centro histórico de Caminha com a construção de uma nova Biblioteca Municipal, a renovação do Mosteiro de S. João de Arga, a construção da rede de ciclovias, a aposta na cultura e no desporto com o regresso do Festival Vilar de Mouros, ausente durante uma década e o Rali de Portugal, que esteve mais de 20 anos afastado de Caminha.

As praias com bandeira azul são sinónimo de qualidade e são um grande atrativo para os visitantes do concelho. Para além das praias, Caminha é notícia pela multiplicidade de eventos que ocor-rem ao longo do ano. “O concelho permite descansar ao som dos passarinhos, ouvir as ondas do mar e também divertir-se em eventos como a Feira Medieval, o Artbeerfest – festa da cerveja artesanal, o Entre Margens – encontro de música Luso Galaica ou festivais gastronómicos como a Festa do Mar e da Sardinha, Vila Praia em Flor e a Festa do Espadarte em Vila Praia de Âncora”.

Caminha é notícia pelas melhores razões: praias e eventos

Caminha tem quatro praias e todas com bandeira azul, este é um reconhecimento de qualidade e que nos “coloca ao nível das melhores da Europa”. Este reconhecimento foi conseguido durante o mandato do presidente da Câmara, Miguel Alves, e mantém-se pelo terceiro ano consecutivo.

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para o ambiente, convidando as crianças a explorar estes ambientes naturais e a descobrir as espécies que vivem nos maciços rochosos das praias de vilacondenses.

Para além das praias, o município oferece uma panóplia de interesses para descobrir, observar e admirar. Vila do Conde “tem património edificado quinhentista em bom estado de con-servação. Passear pelas ruas, no núcleo antigo, é extraordiná-rio”. Para os interessados há museus e um centro de memória com uma exposição interativa permanente que fala da história do município e conta algumas curiosidades. “Há também uma zona rural para explorar, muito ligada à agropecuária, onde há casas de lavoura belíssimas e caminhos de uma beleza ímpar, linhas de água e moinhos. Um percurso muito interessante pelo interior do concelho”.

Outra característica que atrai visitantes a Vila do Conde é a gastronomia, muito ligada ao peixe. Tem uma zona ribeirinha, com uma costa de mar e rio cheia de restaurantes onde se pode comer um bom peixe e desfrutar das vistas. “Não esquecendo a afabilidade do nosso povo e a segurança que permite circular em segurança de dia e de noite”.

Vila do Conde foi galardoada com bandeira azul desde a primeira edição do projeto, que comemora este ano, os seus trinta anos de existência. A primeira bandeira azul do concelho foi atribuída à praia de Vila Chã em 1987. Para Maria Elisa Ferraz, “a bandeira azul é sinóni-mo de qualidade daquela praia, qualidade das águas, da preservação do ambiente, qualidade na segurança das pessoas relativamente ao acompanhamento pelos profissionais de salvamento, qualidade no sentido da sensibilização para o ambiente e acessibilidade às praias”. Ter bandeira azul significa satisfazer todos estes requisitos.

Para manter a qualidade das praias durante todos estes anos, o município teve e tem um trabalho importante de retaguarda, “para manter a bandeira azul todos temos de nos esforçar para que a qua-lidade permaneça”. As praias de Vila do Conde têm particularidades que podem não saltar logo à vista de quem as visita, exemplo disto é a areia “de grão médio, branquinha, que não cola ao corpo e de agradável contacto”. Assim como os maciços rochosos, espaços cheios de vida, convidativos a dar um passeio e a observar o mundo de cores e espécies que aqui vivem. “Estes maciços rochosos são reveladores da qualidade da água e da beleza destas praias”. O município de Vila do Conde desenvolve ações de sensibilização

18km de praia e pura beleza

As praias de Vila do Conde continuam a ter reconhecimento de qualidade. A revista Portugal Inovador falou com a presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Maria Elisa Ferraz, que abordou a contínua presença na lista de praias com bandeira azul.

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momento, desde snacks leves, a cocktails: “Mesmo estando na praia, não queremos descurar o requinte e bom gosto. O nosso staff é formado, bem educado e preocupa-se em agradar o cliente, e isso faz com que se sintam bem acolhidos, como se estivessem na sua própria casa”, referem orgulhosos.

Um ponto que Tiago e Gabriel gostam de referenciar como sendo diferenciador é o facto de o bar dispor de parque de esta-cionamento, o que atribui ao cliente uma “maior comodidade”. As festas temáticas são também um ponto alto do Daikiri Bar onde os DJ sets e concertos são frequentes.

Estes dois jovens empreendedores, não param de surpreender e, recentemen-te, tiveram a ideia de se juntar à Kombi Moments, disponibilizando uma carrinha Volkswagen, as conhecidas em Portugal como “pão de forma”, com o intuito de atrair turistas que se encontram na cidade, mas

Foi neste lugar paradísico, que não deixa ninguém indiferente, que há um ano nasceu o Daikiri Bar, um projeto de Gabriel Alves e Tiago Martins. Amigos e sócios embarcaram neste desafio que consideram ser uma aventura.

Ambos sempre tiveram a ambição de abrir o seu próprio negócio e, partilhando o gosto pelo desporto (surf e voleibol), nada melhor do que abrir um bar perto da praia. “Sentimos a necessidade de criar algo dife-renciado em Gaia. Como somos adeptos de viajar, o Daikiri Bar é fruto de todo o co-nhecimento que fomos adquirindo ao longo desses passeios”. “Criámos um paraíso”, gostam de afirmar.

Com o objetivo de atingir vários públicos--alvo, não só da zona Norte como do resto do país, o Daikiri Bar tem uma forte afluência à noite, como durante o dia, tendo um menu diferenciado que se adapta a qualquer

Um Daikiri à beira mar

não se aventuram a explorar esta zona de Gaia: “O tour que já existia não passa por conhecer estas praias, então nós tivemos a ideia de o fazer. Desta forma os clientes podem desfrutar de uma visita pelas dunas, apreciar a paisagem e no final visitar o nosso espaço. Ao final do dia voltamos a deixa-los no local de partida”.

Sempre com o intuito de evoluir e moder-nizar, o Daikiri Bar juntou-se a uma linha de roupa designada de Kodikara Clothing, que no momento se encontra apenas disponível no bar: “As peças são desenvolvidas por nós com o intuito de apresentar algo desportivo, casual e único”.

O estabelecimento foi ganhando fãs e é já um dos locais com mais afluência na orla costeira de Gaia. Gabriel Alves e Tiago Martins não descartam a possibilidade de abrir mais espaços no nosso país: “Connosco tudo é possível”, concluem.

É no concelho de Vila Nova de Gaia, mais concretamente na Madalena, que encontramos, situado à beira mar, o Daikiri Bar. Galardoada com a bandeira azul, a praia possui um imenso areal, permitindo desfrutar de longos passeios e apreciar a paisagem.

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SMARTPHONES

Comemora-se, no próximo mês, 10 anos do lançamento do telemóvel que revolucionou toda a indústria das telecomunicações móveis: o iPhone. Com o surgimento da marca – indissociável de Steve Jobs, o carismático co-fundador da Apple Inc. – outras marcas alargaram a sua oferta aos smartphones que, cada vez mais finos, leves e resistentes, assumem hoje grandes capacidades ao nível da fotografia, pesquisa de informação através de browser, partilha e sincronização de dados. Ideia pensada por aquele que, para muitos, foi e continuará a ser o rosto da maior e mais polivalente marca de tecnologia existente, “em janeiro de 2007, meses antes de chegar às lojas, Steve Jobs anunciava numa palestra em São Francisco, na Califórnia: ‘Hoje, a Apple vai reinventar o telefone’. Dez anos passados ninguém o pode negar.

WEBSUMMIT

Os entusiastas das novas tecnologias já fervilham com a aproximação do se-gundo evento Web Summit a realizar em Portugal. Refira-se que o Web Summit é um dos maiores eventos tecnológicos do mundo, que reúne investidores, empre-sários, investigadores e os mais diversos aficionados do universo da tecnologia. O certame teve a sua estreia em Portugal em outubro de 2016 e “assinou contrato” por pelo menos mais três anos.

O chefe executivo, Paddy Cosgrave, referiu recentemente a possibilidade de vir a organizar o evento noutros locais do país. O arquipélago dos Açores apresenta--se uma hipótese apetecível. “Uma experiência incrível” refere, embora consciente que “é um projeto a longo prazo que demorará pelo menos um ano a organizar”.

Na primeira edição em Portugal os números superaram as expetativas com um total de 79 mil, quase o dobro do previsto. Ainda assim, este ano a fasquia está mais elevada e espera-se ultrapassar a barreira dos 80 mil.

Comemora-se, no próximo mês, 10 anos do lançamento do telemóvel que revolucionou toda a indústria das telecomunicações móveis: o iPhone. Com o surgimento da marca – indissociável de Steve Jobs, o carismático co-fundador da Apple Inc. – outras marcas alargaram a sua oferta aos smartphones que, cada vez mais finos, leves e resistentes, assumem hoje grandes capacidades ao nível da fotografia, pesquisa de informação através de browser, partilha e sincronização de dados. Ideia pensada por aquele que, para muitos, foi e continuará a ser o rosto da maior e mais polivalente marca de tecnologia existente, “em janeiro de 2007, meses antes de chegar às lojas, Steve Jobs anunciava numa palestra em São Francisco, na Califórnia: ‘Hoje, a Apple vai reinventar o telefone’. Dez anos passados ninguém o pode negar.

TECNOLOGIA NA PONTA DOS DEDOS

As vendas de automóveis elétricos aumentaram 210% no início de 2017 face a mês homólogo, altura em que foram comercializados 756 carros elétricos, revelam dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

O rumo dos consumidores para este segmento tem sido menos preferido entre os veículos à base de energias alternativas em Portugal, por via dos incentivos do Governo para 2017, defende a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE). A este ritmo, os mil cheques de 2.250 euros que o Fundo Ambiental dispõe para a aquisição de automóveis elétricos vão acabar antes do final do ano. Um incentivo que Henrique Sanchéz, presidente da UVE, considera “pouco, mas é um princípio, e havendo ainda poucos carros elétricos no país [2170 vendidos entre 2000 e janeiro de 2017], sempre contribui para divulgá-los”, acrescenta, lamen-tando apenas que o incentivo seja “burocrático, pois era mais simples um desconto no IVA, como sucede lá fora”. A Associação defende, ainda, um incentivo a mais veículos elétricos, como os de duas rodas e todas as espécies de híbridos.

Os automóveis elétricos venderam +210% em janeiro deste ano face ao homólogo de 2016 porque se trata ainda de um número baixo: de 31, há um ano, passaram a 96. O aumento da rede de postos de abastecimento rápido e a remodelação dos convencionais podem vir a ajudar a aumentar estes valores.

No segmento oposto à mobilidade ecológica, em janeiro deste ano, os automóveis diesel venderam +8,6% face ao mês homólogo de 2016 (9745 contra 8973 unidades) e os carros a gasolina venderam +2,8% (4692 comparado a 4562 unidades). Uma mudança de mentalidade que tende a demorar a verificar-se e vive muitos dos incentivos concedidos pela Tutela.

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Em Portugal, Raul Silva é o representante da NoEM Electro Protector que per-tence ao grupo SELENA FM, líder mundial em produtos de fixação química, que nos apresenta o “primeiro pro-duto no mundo que deteta e absorve radiações nocivas para a saúde das pessoas em geral, e das crianças em particular”.

Os gadgets são já uma presença assídua no dia a dia da sociedade, cada vez mais dependente destes aparelhos que concentram em si inúmeras funções. As-

“A absorção da radiação provoca um aumento da temperatura do corpo, o que impede a regeneração natural das células durante o sono. A tecnologia Ceraqion utiliza também as moléculas de água para absorver esta radiação prejudicial, que é depois convertida em ca-lor inofensivo para o corpo humano”, revela Raul Silva, que apresenta o produto que

promete “revolucionar o mer-cado e proteger as famílias portuguesas”.

A tecnologia Ceraqion assume-se, assim, como

A experiência global e pioneira do grupo empresarial polaco Selena levou ao investimento na tecnologia inovadora Ceraqion, descoberta pelo cientista Stanislaw Wosiński, que resulta num produto pioneiro no mundo – o NoEM Electro Protector.

sim, diariamente, as ondas eletromagnéticas vão tendo um impacto nocivo na saúde. Neste sentido, o cientista polaco Stanislaw Wosiński inventou a tecnologia Cera-qion que, devido às proprie-dades de ‘congelação’ da água nas microestruturas de cerâmica porosa, protege e absorve até 99% das emis-sões de campos elétricos de baixa frequência.

“Proteja a sua família e a sua casa dos campos elétricos”

“Antes de pensar numa cor, pense na sua saúde”

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uma solução totalmente eco-lógica, baseada nas caracte-rísticas naturais da cerâmica na água. As propriedades únicas desta tecnologia fo-ram compiladas pelo inven-tor e pelo Grupo Selena para desenvolver o NoEM Electro Protector.

“Antes de pensar numa cor, pense na sua saúde” é a proposta. O NoEM – Eslectro Protector é um primário para qualquer tipo de tinta interior, colorida ou branca, e que funciona continuamente sem alterar as suas propriedades. Com quatro características essenciais presentes num só produto, o NoEM deteta e absorve o campo elétrico; funciona como primeira ca-mada (branca) e pode ser deixado como acabamento; protege as paredes da ele-tricidade estática, impedindo a atração de poeira ou su-jidade; e fortalece e alinha a absorção da superfície (cimento, gesso, cal, mineral fino, etc).

“É importante realçar que o NoEM absorve os

campos elétricos e as ondas eletromagnéticas, mas não interfere no correto funcio-namento de disposit ivos de comunicação como o wifi e os telemóveis. Aliás, amplifica o sinal”, destaca o representante português do produto NoEM, que garante ser de “fácil aplicação e com cobertura até 25m² com ape-nas uma embalagem”.

Em Portugal, só é possí-vel adquirir o Electro Protec-tor nas Tintas Kar, parceiro oficial da NoEM, produto que tem conquistado arquitetos, construtores, engenheiros e decisores políticos na evi-dência dos seus benefícios para a saúde das famílias em suas casas e nos espaços públicos.

EMF E SAÚDEA principal questão em

cima da mesa prende-se com a saúde das pessoas

nas suas casas e nas insti-tuições públicas, nomeada-mente hospitais, escolas e, por isso, constitui já como uma das medidas impostas pela União Europeia aos países membros – Finlândia, França, Alemanha e Suécia já têm planos de reestrutura-ção em curso.

Em anos recentes, as organizações internacionais e os governos têm aumenta-do a sua ênfase no impacto negativo que os campos eletromagnéticos (EMF) têm no corpo humano.

Uma pesquisa conduzida pela Oraganização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que os EMF têm um efeito de escalonamento no cor-po que pode depender do seu tamanho e corpo, pelo que as crianças são espe-cialmente vulneráveis aos efeitos negativos.

PERFIL DO INVENTOR

Stanislaw Wosiński cientista e construtor po-laco, nascido em 1960, formou-se na Universidade de Tecnologia de Poznan, onde se especializou na área dos plásticos.

Obteve o seu Douto-ramento em Ciências dos Materiais e, mais tarde, dedicou a sua carreira a estudar as propriedades da água e da cerâmica, temas que o têm fasci-nado já há largos anos. Como resultado, Wosiński desenvolveu a tecnologia Ceraqion.

A tecnologia desenvol-vida pelo polaco represen-tou um verdadeiro avanço na área da blindagem de Campos EM, protegendo as pessoas contra campos eletromagnéticos artificiais e, simultaneamente, per-mite o funcionamento do campo eletromagnético estático natural da Terra, que é benéfico para o cor-po humano.

A invenção obteve re-conhecimento internacio-nal e recebeu inúmeros prémios, incluindo uma medalha de ouro na Ex-posição Internacional de Invenções em Genebra, um Prémio Especial no Instituto Europeu de Coo-peração e uma medalha da Universidade “Marie Currie-Sklodowska”.

“É importante realçar que o NoEM absor-ve os campos elétricos e as ondas eletro-magnéticas, mas não interfere no correto fun-cionamento de dispositi-vos de comu-nicação como o wifi e os telemóveis. Aliás, amplifi-ca o sinal”

Antes

Depois

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dos sabores frescos do peixe e marisco, as-sim como de outros pratos típicos algarvios.

VICENTINA HOTELO turismo está efetivamente em alta

nesta região! Por isso, o Vicentina Hotel, aliado a toda esta qualidade, oferece aos seus hóspedes uma estadia que prima pelo requinte, conforto e privacidade.

Originalmente este era um espaço de Aparthotel de quatro estrelas, com 12 apar-tamentos. Porém, na tentativa constante de superação face à exigência do seu público--alvo – com o apoio do Turismo de Portugal – o empreendimento assumiu a designação de Hotel. Assim, em abril de 2014, surge o Vicentina Hotel. Um espaço hoteleiro de quatro estrelas, inteiramente renovado, que oferece serviços de restauração, bar e área de lazer exterior, para além dos seus 26 alojamentos, subdivididos em apartamentos T1, estúdios, quartos twin e quartos duplos, totalmente equipados.

Um hotel de luxo, situado numa zona privilegiada, que o convidamos a visitar! É, sem dúvida, o espaço ideal para passar bons momentos em família ou para uma escapadinha a dois.

Aljezur é uma vila pitoresca, consi-derada por muitos o “coração da Costa Vicentina”. Nos últimos anos a procura por parte dos turistas tem aumentado o número de ofertas hoteleiras, onde se destaca o Vicentina Hotel. Este espaço abriu portas em 2009 e, em 2014, foi alvo de algumas alterações que conferem hoje maior co-modidade aos seus visitantes. Quem por lá passa deixa um pouco de si e leva o que há de melhor nesta vila: paz, tranquilidade, natureza e belas praias ao longo de toda a Costa.

ALJEZURLocalizada no Sul de Portugal esta é

uma zona privilegiada devido ao seu ecos-sistema. Para além das praias e das zonas verdes, Aljezur tem uma zona histórica onde é possível observar vestígios arqueológicos dos povos que por ali passaram. O concelho foi fundado pelos árabes, que ali permane-ceram durante cinco séculos até à conquista cristã, tendo deixado as suas marcas, como o castelo, a toponímia e muitas lendas e histórias populares.

A gastronomia é outro fator de diferen-ciação, podendo aqui o visitante desfrutar

Um recanto paradisíaco na Costa Vicentina

O Vicentina Hotel, em Aljezur, apresenta-se um espaço destacado pela qualidade dos seus serviços, mas não só… A localização estratégica num dos mais belos pontos da Costa Vicentina aliado a todo o ambiente desta vila portuguesa contribuem muito para o aumento do turismo na região.

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A partir de rolos de alumínio em bruto com várias espessuras é possível fazer uma multiplici-dade de artigos para cozinha desde frigideiras, cafeteiras e tabuleiros até canecas e frapês. O setor – doméstico e profis-sional – da cozinha é o foco principal, mas a família Brandão decidiu dar asas à imaginação e passou a criar outros tipos de artigos para o lar/hotelaria. Segundo os irmãos Brandão, “o mais importante é ajudar as pessoas a criarem os projetos que têm em mente”. Dominam a matéria-prima e estão abertos a pedidos especiais, reforçam o facto de serem uma fábrica e de terem máquinas que lhes permi-tem criar objetos diferenciados e assim atender aos desejos dos clientes. Desta forma a empresa está aberta a ideias arrojadas e a concretizar de uma forma

exigente e perfecionista todos os projetos inovadores que lhes são apresentados.

Dentro desta onda de inova-ção, a fábrica tem feito experiên-cias com cobre. Este material foi considerado uma tendência no setor do design e na decoração de interiores, por isso a Alumí-nios Brandão recebeu propos-tas de outras empresas para trabalhar com este material. A experiência está a ser um suces-so e a fábrica está atualmente a produzir latas em cobre para velas perfumadas. O principal cliente tem sido a indústria da perfumaria em França.

Em conversa, com a revista Portugal Inovador, percebemos que o produto que se tornou um ex-líbris da marca são as cane-cas refrigeradoras, um exclusivo patenteado pela Alumínios Bran-dão. Falamos de canecas com

Marca portuguesa de confiança

duplo corpo em cujo interior é colocado, durante o processo de fabrico, um gel exclusivo e esponja que permitem manter a (ou criar uma) temperatura baixa durante bastante tempo. O ideal é colocar a caneca no congela-dor durante umas horas e retirar na altura em que se vai utilizar. Devido a este fator, os aprecia-

dores de cerveja elegeram esta caneca para os dias de jogos de futebol – assim, e apesar das distrações, a cerveja mantém-se fresca durante umas boas horas. Aliado ao desporto, a Alumínios Brandão comercializa estas canecas como produtos licencia-dos do Futebol Clube do Porto e do Sport Lisboa e Benfica bem

A Fábrica de Alumínios Brandão é uma referência nacional no setor do alumínio. Uma empresa familiar que “trabalha passo a passo, rumo a um crescimento sustentável”. Começou pelo fabrico de tachos, panelas, formas para bolos e outros utensílios de cozinha em alumínio e gradualmente foi expandindo o negócio até que passou a incluir outros produtos na sua lista de produção.

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como da Federação Portuguesa de Futebol – e estão atualmente em negociações com a Real Fe-deração Espanhola de Futebol.

A estampagem de rótulos e imagens é feita na própria fábrica, através de uma máquina que trabalha com um sistema di-gital em 3D. Assim, cada cliente pode encomendar o seu produto com a imagem da sua própria marca. Este foi um investimento avultado, mas todo o trabalho tem sido de excelência e muito reconhecido pelos seus clientes.

Depois de um árduo tra-balho no mercado nacional, o mercado externo tornou-se um foco e um meio para expandir o negócio. Uma das políticas da empresa é proteger os seus parceiros e por isso na maioria das vezes prefere ficar camu-flada. Acredita que “o foco tem de estar no trabalho e não na exposição”. Assim, atualmente, vemos artigos da Alumínios Brandão representados por outras marcas no mercado e nem sequer desconfiamos da sua origem.

De acordo com as exigên-cias de produção, a fábrica investiu muito em máquinas e matéria-prima, pois qualquer ideia dentro do setor envolve um grande investimento de material e por isso é necessário saber ge-rir e ter algumas preocupações ecológicas. Neste sentido, para reduzir o impacto ambiental, a fábrica faz uma recolha diária de todo o material desperdiçado durante o fabrico, acumula-o em blocos e posteriormente envia todas as sobras de alumínio para o seu fornecedor para serem reaproveitadas. Esta reciclagem de material é fundamental para todo o ciclo económico e produ-tivo da empresa.

As perspetivas de futuro passam pelo crescimento gra-dual da empresa, o aumento da produção, mas tudo isto baseado em números realistas e respeitando sempre “quem está no mercado e sem aprovei-tamento das ideias dos outros”. Segundo os irmãos Brandão, “o mais importante é crescer com calma e de forma sustentada”.

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Injeção de plásticos ponto de inovaçãoTodos os setores de atividades estão abertos à evolução. O mesmo se verifica no setor funerário. Fomos testemunhas dessa inovação através da visita M.A.J.C. Plásticos, empresa que fabrica que atualmente para além do mercado nacional tem dado alguns passos no mercado internacional.

Dentro do setor funerário existe uma cadeia de empresas que trabalham em uníssono para fornecer materiais aos fabri-cantes de urnas. A fábrica M.A.J.C. Plásticos é uma empresa de cariz familiar que centra a sua atividade na produção de acessórios de plástico para caixões.

Como referimos, este é um negócio de família que tem passado de geração em geração estando atualmente sob a gerência de Pedro Gomes e Patrícia Bastos.

As técnicas utilizadas para a construção dos materiais são a injeção, a pintura e a metalização de plásticos. Em conversa com os proprietários desta empresa sediada em Oliveira de Azeméis, percebemos que a M.A.J.C. Plásticos será das pioneiras na utilização de máquinas de metalização de plásticos. Foram membros da família que em outros tempos, quando a empresa se apresentava ao mercado com outra desig-

nação, trouxeram as primeiras máquinas de metalização de Itália.

Com o intuito de alargar horizontes, começaram já a exportar para os mercados italiano e americano diretamente, bem como para o mercado africano indirectamente.

Neste momento a empresa trabalha na ordem dos 90% com o produto próprio ou seja os acessórios fúnebres, sendo objec-tivo trabalhar cada vez mais com serviços contratatos de metalização como se já tem vindo a verificar para os setores do calçado, cortiça/cápsulas e construção.

No futuro a gerência da M.A.J.C. Plásticos tem perspetivas de aumentar as instalações e mobilizar ações de moder-nização. Todo este processo requer uma análise rigorosa e consciente do negócio. Para Pedro Gomes, “se lucrar 1 cêntimo em cada produto está tudo bem, caso contrário estaremos perto da falência”. Porque não se

pode correr riscos neste momento, o gerente garante a produção com uma equipa de sete funcionários: “Aumentar este número poderia ser prejudicial para as finanças da empresa. Temos de ser realistas, não nos podemos comparar com multinacionais”. Apesar de familiar a M.A.J.C. Plásticos é uma empresa arrojada que surpreende num mercado onde muitos não encontram lugar para inovar.

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-alvo e as suas necessidades fez com que a Solanper criasse soluções para responder às necessidades dos clientes mais exigentes. Segundo o proprietário, o grande fator de diferenciação é a escolha de matérias-primas de qualidade. Exemplos disto são as linhas de calçado ortopédico, criado com moldes especializados e as solas para sapatos de criança com uma sola de borracha especial, idêntica à que é usada nas chupetas, que se tornam menos nocivas para a saúde em caso de contacto com a boca da criança.

Esta fábrica de solas de sapato tem como foco as empresas nacionais do setor do Depois de trabalhar 17 anos como

encarregado geral de uma fábrica de solas para calçado com uma linha extensa de produção, onde era responsável por oito máquinas, Orlando Ferreira criou a sua própria empresa, a Solanper. Daqui retirou o máximo de conhecimento para se tornar um expert neste setor. Teve de abdicar de muitas horas de sono para adquirir toda a formação necessária para criar o seu próprio negócio. Juntamente com a esposa, Fátima Santos, também experiente no setor do calçado, dedicou-se afincadamente e hoje a Solanper produz 2000 pares de solas para sapatos por dia. Este casal e mais dois funcionários trabalham arduamente para combater todas as intempéries e fazer o negócio crescer.

A importância de conhecer o público-

Passo a passo se constrói uma empresa

calçado, que por sua vez trabalham maiorita-riamente com vista à exportação, para países como França, Espanha e Itália. No futuro a gerência da Solanper gostaria de expandir as instalações, talvez comprar um pavilhão e assim aumentar o número de máquinas e como consequência aumentar a produção de solas de sapatos por dia.

Um negócio não se constrói em dois ou três dias, em primeiro lugar é preciso aprender o máximo sobre o setor para depois colocar as mãos na obra. Foi o que fez Orlando Ferreira e hoje tem uma fábrica que produz por dia mais de 2000 pares de solas para sapatos.

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N uma perspetiva meramente contemplativa do mapa-mundo, podemos percecionar Portugal como um país central que be-neficia de uma posição estratégica – localizado no ponto mais ocidental do velho continente europeu, com as portas abertas para um Atlântico que nos conduz às Américas e à “grande po-tência económica mundial”, os EUA. Nessa viagem, alargamos a nossa presença territorial através da insularidade dos Açores e da Madeira que nos permite ter uma das maiores Zonas Eco-nómicas Exclusivas da Europa e do Mundo. Realidade reforçada

“Já não sou quem era…”De acordo com a Organização das Nações Unidades existem, atualmente, 191 países em todo o mundo. Portugal foi o primeiro reino constituído na esfera global. Em tempos potência, hoje somos uma das nações economicamente mais pobres e menos influentes mundialmente e, de forma flagrante – dada a redução de escala – na União Europeia.

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no “novo mapa de Portugal”, denominado ‘Portugal é Mar’, que marca presença nas escolas nacionais desde 2014.

Do ponto de vista político a posição pacifista cultivada ao longo das últimas décadas, beneficia do manto protetor das decisões mais assertivas tomadas pela União Europeia, onde países como a Alemanha e a França assumem uma posição de maior destaque com as suas economias pujantes e sedentas de protagonismo à escala mundial.

Há séculos, nomeadamente entre XV e XVI, navegadores portugueses enfrentaram os mares, galgaram terras, enfrenta-ram perigos e aculturaram povos do Brasil até à índia. Chega-mos a repartir o mundo com Castela, através da assinatura do Tratado de Tordesilhas, num poderio cego que nos garantia o domínio de terras e povos desconhecidos.

Hoje essa história está presente nos livros, e engrandece o ego daqueles que vivem das conquistas do passado e delas fazem bandeira de uma nação limitada às contingências de uma globalidade por si encetada. Vivemos no país mais antigo do mundo, constituído como tal no ano de 1143, sim. Mas na atualidade a realidade é efetivamente diferente. As potências económicas foram criadas, alimentaram-se de valores, ideais políticos, cultura, informação, investigação, e fruto do enrique-cimento demandam diretivas, participam em reuniões à escala mundial, travam a liderança deste mundo aberto, mas repleto

de diferenças e embates. Também nós, outrora grandes na nossa individualidade, estamos hoje inseridos numa União, a Europeia, composta por 28 estados-membros, que se tem vindo a estender para Leste. Outrora beneficiando da janela aberta para o Atlântico, qual porta de saída para um Novo Mundo, somos hoje encarados como um país da periferia. A nossa economia é um peso morto nas contas da casa-mãe (UE), sendo que já por três vezes, numa história com 31 anos, fomos repreendidos pelo Fundo Comunitário Mundial (FMI), entidade superior que controla números e impõe regras, sob a missiva de “trabalhar com vista na melhoria das economias dos países que o integram”.

Pese embora termos portugueses reconhecidos além--fronteiras – e não falo apenas no campo desportivo ou das artes, mas também da política e da ciência, como são os casos de António Guterres, recém eleito secretário geral da ONU, ou António Damásio, reputado neurologista e neurocientista –, Portugal é feito de grandes pessoas, peças soltas, sem a pujança necessária para erigir o tão utopicamente aclamado “Quinto Império”.

Elsa Santos

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O Turismo acelera na conquista

da Excelência206 empresas do turismo foram

distinguidas com o Estatuto PME Exce-lência 2016, num universo de 1.785 em-presas dos vários setores de atividade.

Refira-se que no contexto nacional, o Turismo alcança uma quota de 12% entre os premiados com o galardão Excelência, sendo um dos setores que regista um crescimento os todos os in-dicadores de desempenho, no decurso do ano. Regionalmente, é nos distritos de Lisboa, Porto e Faro com, respetiva-mente, 59, 43 e 41 empresas, onde se concentram 70% das PME Excelência.

No seu conjunto, as 206 empresas PME Excelência do Turismo represen-

tam 6.230 postos de trabalho diretos e apresentaram um volume de negócios de cerca de 380 milhões de euros em 2015. “Com um ativo líquido de 378 milhões de euros e capitais próprios de 228 milhões de euros, as PME Exce-lência do Turismo têm uma autonomia financeira média de 60% e bons níveis de rentabilidade”, adianta o site do Turismo de Portugal.

Como é sabido, a PME Excelência é um estatuto de qualificação empre-

sarial, criado numa parceria com o IAPMEI e com os principais bancos, com o objetivo de premiar o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores e que visa conferir notoriedade junto do mercado e proporcionar o acesso faci-litado a financiadores e a soluções de crédito ajustadas às suas estratégias de investimento.

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