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Quarta-feira 13 Julho 2011 Empresários procuram fontes alternativas de financiamento para os seus projectos Especialistas dizem que fundos comunitários e sistemas de incentivos fiscais existentes podem ser “alternativa válida” para quem procura financiamento Página 04 BelaVista Office visa “dar resposta a vários utilizadores” “O BelaVista Office é o primeiro centro de escritórios low-cost em Portugal. Junta tudo o que os normais centros de escritório têm, por um preço a partir de 9 euros/m², proporcionando a título gratuito aos seus clientes o uso de água, electricidade, ar condicionado, limpe- za das áreas comuns, segurança 24h e ainda o uso dos serviços de recepção e secretariado nas horas de expedien- te”. As palavras são de Manuel Ferrão, sócio do projecto Bela Vista Office, que está situado “no eixo IC19-A5 junto do nó rodoviário com ligação à A1, A2 e CREL” e que representou um investi- mento de 1,5 milhões de euros, a gran- de maioria canalizados para as obras de recuperação de um antigo edifício de escritórios que serve hoje de mo- rada à nova estrutura. Segundo Manuel Ferrão, em en- trevista ao PÚBLICO Imobiliário, o BelaVista Office, que integra o por- tfólio da Salam, foi “concebido para dar resposta a uma ampla variedade de utilizadores”, dispondo de salas entre os 10 e os 300 m², 92 lugares de estacionamento e diversos peque- nos armazéns de apoio às empresas, com áreas entre os 30 e os 60 m². “No total são 6.000 m² de área coberta, organizados para as empresas pode- rem desenvolver as suas actividades a preços abaixo do mercado”, garante este responsável, que dá ainda conta de que, além dos “escritórios tradicio- nais”, encontram-se disponíveis neste projecto “o serviço de escritório virtu- al que permite, por apenas 30 euros/ mês, alojar a empresa, usar os serviços da recepção e o lobby do edifício”. De notar também que, neste momento, está “a ser oferecido o conceito office- share que, pelo valor de 60 euros/mês, permite ao cliente utilizar um posto de trabalho numa sala em comum com cento, estando aqui alojadas 75 empre- sas, entre as quais a Live it Well Events, Planner, Azkoyen, Bergfone, Egor ou Essencial Words. A Salam pondera avançar para ou- tros projectos, na mesma área geo- gráfica, mas com enfoque nas áreas comercial e logística. “Está a ser desen- volvido o projecto do BelaVista Park que pretende igualmente transpor o conceito low-cost para aquelas activi- dades empresariais”, constata Manuel Ferrão. Pedro Farinha outros clientes e aceder aos serviços de recepção, lobby e Internet gratuita”. Questionado sobre o perfil de clien- tes a que se destina este projecto, Manuel Ferrão revela que o BelaVista Office, foi desenvolvido a “pensar nas dificuldades que as empresas passam em períodos conturbados como este. Quem o procura são micro e peque- nas empresas que precisam de boas condições para trabalhar com um or- çamento reduzido”. A taxa de ocupação deste centro de escritórios é actualmente de 80 por

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Quarta-feira13 Julho 2011

Empresários procuram fontes alternativas de financiamento para os seus projectosEspecialistas dizem que fundos comunitários e sistemas de incentivos fiscais existentes podem ser “alternativa válida” para quem procura financiamento Página 04

BelaVista Office visa “dar resposta a vários utilizadores”“O BelaVista Office é o primeiro centro de escritórios low-cost em Portugal. Junta tudo o que os normais centros de escritório têm, por um preço a partir de 9 euros/m², proporcionando a título gratuito aos seus clientes o uso de água, electricidade, ar condicionado, limpe-za das áreas comuns, segurança 24h e ainda o uso dos serviços de recepção e secretariado nas horas de expedien-te”. As palavras são de Manuel Ferrão, sócio do projecto Bela Vista Office, que está situado “no eixo IC19-A5 junto do nó rodoviário com ligação à A1, A2 e CREL” e que representou um investi-

mento de 1,5 milhões de euros, a gran-de maioria canalizados para as obras de recuperação de um antigo edifício de escritórios que serve hoje de mo-rada à nova estrutura.

Segundo Manuel Ferrão, em en-trevista ao PÚBLICO Imobiliário, o BelaVista Office, que integra o por-tfólio da Salam, foi “concebido para dar resposta a uma ampla variedade de utilizadores”, dispondo de salas entre os 10 e os 300 m², 92 lugares de estacionamento e diversos peque-nos armazéns de apoio às empresas, com áreas entre os 30 e os 60 m². “No total são 6.000 m² de área coberta,

organizados para as empresas pode-rem desenvolver as suas actividades a preços abaixo do mercado”, garante este responsável, que dá ainda conta de que, além dos “escritórios tradicio-nais”, encontram-se disponíveis neste projecto “o serviço de escritório virtu-al que permite, por apenas 30 euros/mês, alojar a empresa, usar os serviços da recepção e o lobby do edifício”. De notar também que, neste momento, está “a ser oferecido o conceito office-share que, pelo valor de 60 euros/mês, permite ao cliente utilizar um posto de trabalho numa sala em comum com

cento, estando aqui alojadas 75 empre-sas, entre as quais a Live it Well Events, Planner, Azkoyen, Bergfone, Egor ou Essencial Words.

A Salam pondera avançar para ou-tros projectos, na mesma área geo-gráfica, mas com enfoque nas áreas comercial e logística. “Está a ser desen-volvido o projecto do BelaVista Park que pretende igualmente transpor o conceito low-cost para aquelas activi-dades empresariais”, constata Manuel Ferrão. Pedro Farinha

outros clientes e aceder aos serviços de recepção, lobby e Internet gratuita”.

Questionado sobre o perfil de clien-tes a que se destina este projecto, Manuel Ferrão revela que o BelaVista Office, foi desenvolvido a “pensar nas dificuldades que as empresas passam em períodos conturbados como este. Quem o procura são micro e peque-nas empresas que precisam de boas condições para trabalhar com um or-çamento reduzido”.

A taxa de ocupação deste centro de escritórios é actualmente de 80 por

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Julho 2011

Opinião

Antologia poética breve para uma eterna e pouco saudosa memória das agências de notação

Luís Lima

Neste fim-de-semana, um amigo meu enviou-me, por email, três pequenos poemas cuja leitura me incomodou particularmente. Talvez por não ser um leitor que privilegie a poesia. O primeiro de

Brecht, um poeta e um dramaturgo alemão pelo qual não nutro qualquer simpatia ideológica, mas a quem reconheço grande talento, dizia que começaram por levar os negros sem que ele se importasse, pois não era negro, e depois levaram alguns operários e de seguida os miseráveis, mais tarde uns desempregados, e, por fim, ele próprio. Neste ponto, disse o poeta, já era tarde, como não se importara com ninguém, ninguém se importou com ele.

O segundo poema, anterior ao primeiro, é de um poeta russo, Maiakovski, e é talvez ainda mais perturbador. “Na primeira noite eles aproximam-se // e colhem uma flor de nosso jardim. // E não dizemos nada. // Na segunda noite, já não se escondem, // pisam as flores, matam nosso cão. // E não dizemos nada. // Até que um dia, o mais frágil deles, entra // sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, // conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. // // E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada. “

designadamente em projectos de proximidade, dos cerca de 15 mil milhões de euros de fundos por executar, a dinamização do Mercado Reabilitação Urbana/arrendamento, a promoção da internacionalização, para além da actuação sobre os constrangimentos financeiros, garantindo-se que os apoios concedidos à banca sejam reflectidos nas empresas e, ainda, a regularização dos atrasos nos pagamentos.

O País tem carências graves e em diversos domínios. Assim, impõe-se que o Governo tome consciência do carácter estratégico dos investimentos de proximidade e da reabilitação urbana, atendendo a que são obras intensivas em mão-de-obra e permitem envolver a generalidade das empresas do sector, propiciando inclusivamente externalidades positivas para outras actividades, como é o caso do Comércio e do Turismo.

No que respeita aos incentivos fiscais à Reabilitação Urbana e ao apoio ao financiamento deste mercado, o Governo deve garantir a disponibilização de Linhas de Financiamento específicas e a criação de taxa liberatória de IRS, no máximo, de 21,5%, aplicável aos rendimentos do arrendamento, equiparando-os ao investimento em instrumentos financeiros como depósitos bancários.

Por outro lado, urge modificar o actual modelo de relacionamento da banca com o tecido empresarial, e considero inadmissível que, a par de restrições

Se a Construção e o Imobiliário continuar em declínio, Portugal não conseguirá crescer e gerar emprego

Tal como é defendido pela Confederação da Cons-trução e Imobiliário, para que a estratégia da recu-peração do nosso País resulte, é fundamental que, no âmbito do programa de auxílio externo que se

encontra em execução, o Governo actue sobre os factores de competitividade e, à semelhança do que sucedeu na generalidade dos Países desenvolvidos, reconheça que o peso social e económico das actividades da construção e do imobiliário é determinante para o sucesso de qualquer plano de crescimento.

De facto, estamos perante um Sector que representa 18,6% do PIB, 60,6% do Investimento nacional, 15,8% do emprego, o que corresponde a cerca de 800.000 postos de trabalho e 20% do tecido empresarial português, isto é, 220.000 empresas, pelo que, para além do reequilíbrio das contas públicas, a política económica deve igualmente impedir a desagregação do nosso tecido empresarial e o agravamento do problema do desemprego.

Neste enquadramento, defendo uma intervenção urgente do Governo em quatro áreas vitais para o desenvolvimento económico e social: a programação do Investimento, através do reajustamento das verbas do QREN, assegurando a utilização imediata,

na concessão de crédito, se verifiquem drásticos e injustificados aumentos das exigências de garantias e dos spreads praticados relativamente aos créditos em curso. Além do mais, o atraso nos pagamentos, que, no caso das Autarquias, atinge um montante superior a 830 milhões de euros, agrava ainda mais as dificuldades de tesouraria de milhares de empresas, pondo mesmo em risco a sua sobrevivência.

Também a aposta deste sector nos mercados internacionais, deve merecer um sinal claro por parte do Estado, efectuando uma diplomacia económica dinâmica, e criando incentivos fiscais capazes de promover, em especial, a internacionalização das PME’s do sector da Construção e do Imobiliário.

A concluir, e tal como tenho defendido, para que Portugal ultrapasse a crise, o Governo deve adoptar uma politica que reflicta a verdadeira importância do sector para a economia e aplicar as medidas adequadas para suster a queda da actividade das nossas empresas, condição imprescindível para superarmos o desafio do crescimento e do emprego.Presidente da Direcção da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário

era comunista. // Como não sou comunista, não me incomodei. // No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. // Como não sou católico, não me incomodei. // No quarto dia, vieram e me levaram; // já não havia mais ninguém para reclamar... “.

No comentário que acompanhava esta antologia, o meu amigo lembrava que primeiro atacaram a Irlanda, esse país que já protagonizou um cantado milagre celta e que, por via das ligações privilegiadas que sempre manteve com os Estados Unidos da América, iria, muito provavelmente, resistir aos ataques, quiçá injustos. Depois atacaram a Grécia, naquela Europa que toca na Ásia Menor, encostada aos turcos. Berço da Democracia, é certo, mas vizinha de uns fundamentalistas barbudos que pouca confiança nos inspiram. Problema deles, terão dito alguns de nós, antes daquele murro no estômago que nos fez vomitar as tripas para um enorme balde de lixo.

E nem sequer podemos reagir porque eles fogem logo e vão bater noutros, na Itália, talvez também na Bélgica. Desconfio que esse bando voltará a aproximar-se quando atacar a Espanha. Talvez aí possamos retaliar a sério.Presidente da [email protected]

Por fim, nesta antologia breve, o poema mais directo, de Martin Niemoller, poeta que se apresenta também como um intelectual ligado á resistência contra o regime no nacional socialismo alemão de Adolfo Hitler. Cito: “um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. // Como não sou judeu, não me incomodei. // No dia seguinte, vieram e levaram // meu outro vizinho que

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

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Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

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broobroo, brbApAp bbpós desvalorizar em SetembApós desvalorizar em Setembb% nnoss ,7%%registaram-se perdas de 0,7%registaram-se perdas de 0,s.dodos.snovos e de 0,1% nos unovos e de 0,1% usado

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O

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Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Julho 2011 • 3

Mercados

tempo médio de absorção passou de 16 para 14 meses, tendo como referência o mesmo período de comparação.

De acordo com os mesmos dados, este decréscimo inverte a tendência re-gistada desde inicio de 2008, período desde o qual se tem vindo a verificar uma subida neste indicador que analisa o tempo que media entre a entrada e saída dos fogos do stock da oferta.

Em termos da habitação nova, no 1º trimestre de 2011, mais de um terço dos concelhos da AM Lisboa registava um tempo de absorção superior aos 15 meses da média metropolitana, com o indicador a ascender a 23 meses na Amadora e em Palmela. Para os imó-veis usados, cerca de metade da área metropolitana excedeu o tempo médio de absorção da região, destacando-se os concelhos de Alcochete e Montijo, a com absorção a rondar os 19 meses.

No 1º trimestre de 2011, esta base de dados contabilizava 128 mil fogos em oferta na AM Lisboa, com Lisboa, Sintra e Cascais a concentrarem entre 15% a 11% do total regional. Segmentando a oferta entre imóveis novos e usados,

As estatísticas Ci-Confidencial Imobiliário/LardoceLar.com referen-tes à Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) no 1º trimestre de 2011, revelam que o tempo de médio absor-ção decresceu quer para a habitação nova quer para a usada. No primeiro caso, nos primeiros três meses do ano, o tempo médio de absorção reduziu de 18 meses (no 4º trimestre de 2010) para os 15 meses. Já na habitação usada, o

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Tempo de absorção da habitação na AM Lisboa decresce no 1º trimestre de 2011

Estatísticas Confidencial Imobiliário|LardoceLar.com

encontra-se uma maior predominância de imóveis usados no total do stock em quase toda a AM Lisboa, excetuando os casos de Mafra, Montijo e Cascais. Destacam-se os concelhos de Sintra e Lisboa, nos quais a diferença entre o volume de fogos novos e usados ascen-de a mais de 7.000 alojamentos. Em termos de tipologia, a oferta é domina-da pelos imóveis T2, seguidos dos T3, que representam, 35% e 29% do stock em oferta, respetivamente.

ZONA 2: EIXO DA PRAÇA DO SALDANHA A ENTRECAMPOS E AMOREIRAS

Este edifício está localizado numa das principais zonas de escritórios da cidade de Lisboa. Em 2010, o imóvel foi alvo de uma remo-delação de forma a oferecer condições ����������� ���������� ��������� O imóvel é composto por 9 pisos acima do solo. Os primeiros 8 são destinados a es-critórios, com uma área bruta de cerca de 221m². O 9º piso tem 137m² de área bruta e um terraço com 84 m². Possui ainda 3 caves de estacionamento.

Caracterização da zona envolvente (a me-nos de 500 metros):� Banco;� Centro Comercial;� Estação de Metro;� Paragem de Autocarro;� Cinema;� Farmácia.

EDIFÍCIO 5 DE OUTUBRO 202

Áreas disponíveis: de 137 m² a 221 m²Pisos disponíveis: 1 a 9Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 14 €/m²

Tel. 211 570 000 [email protected]

www.bprime.pt

EDIFICIO D. JOÃO IIZONA 5: RECINTO DO PARQUE DAS NAÇÕES

Edifício localizado na zona central do Par-que das Nações. Os espaços de escritórios estão em Open Space. Cada espaço pos-sui IS e Copa.

Excelentes acessibilidades e junto ao inter-face da Gare do Oriente e Centro Comer-cial Vasco da Gama.

Características: Pavimento técnico; tectos falsos; climatização; segurança 24h.; Es-tacionamentos.

Caracterização da zona envolvente (a me-nos de 500 metros): Banco; Centro Comer-cial; Polícia; Estação de Metro; Paragem de Autocarro; Cinema; Complexo Desportivo; Creche; Escola Primária; Universidade; Farmácia; Hospital; Ginásio; Parque de Es-tacionamento; Rio; Jardim Público.

Áreas disponíveis: de 192 m² a 488 m²Pisos disponíveis: 1, 2, 3 e 6Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 15,5 €/m²

Tel. 219 327 [email protected]

www.bestplace.com.pt

EDIFICIO D. JOÃO II

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime index. Proibida a reprodução.

The World of Property

Desde o inicio de 2011, o edifício situado na Ave-����� ���� ������ � ��������� ������ �������� ���zona 6, foi o que registou o maior número de ope-rações. Até Maio de 2011, este edifício registou 5 negócios, seguido pelos edifícios do Lagoas Park ����������������������������������!�����"�����-��� #�$��� ������ %�� ��&� '� ��()����� ��(�������*�Um grupo de 3 edifícios registaram 3 negócios ���������+������������+������/�4�7���$&�#����!��e o Monumental na zona 1 e o Edifício Duque de Ávila 185 na zona 2. No entanto, em termos de volume de área transacionada, o edifício com &�!���������&�����������9���������:��;$������Nações com cerca de 1.200m² arrendados. Tam-�<&� ��� =������$� $&�� ���>&���� ������������� ���

7���$&� ��� #����!�� ��&� �� ��(����� ��� &���� ����*???&@� �� ��� ����+���� ������ ��&� �� ��(����� ����*???�&@���&������������������BC����������*

Edifícios com maior dinâmica de mercadoLisboa Novo � LN

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O Ed. MULTITECH está inserido no conjun-�� ���� ����� ���� ���� �������� �� ��Lisboa - LISPOLIS, junto ao INETI na zona do Paço do Lumiar.O edifício é composto por 3 pisos destina-dos a escritórios e uma cave destinada a estacionamento.O átrio de entrada é vazado até à cober-tura, e os dois elevadores que fazem a interligação dos pisos são panorâmicos para o átrio.A área disponível encontra-se ao nível do primeiro piso, com orientação nascente/sul, usufruindo de uma excelente iluminação natural.O Ed. MULTITECH oferece ainda uma grande visibilidade para a Estrada envol-vente de Carnide, com possibilidade de sinalética exterior na fachada principal.O escritório possui uma área em open-spa-ce, e outra com gabinetes. Está equipado com pavimento técnico sobrelevado com caixas equipadas, climatização por zonas e tecto falso com iluminação embutida.De referir também que já possui bastidor e rede estruturada já distribuída.

Áreas disponíveis: de 220 m²Número de estacionamentos: 20Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 2.750 € | 12.5 €/m²

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Tel. 217 999 [email protected]

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INTELIGÊNCIA DE IMOBILIÁRIOINFORMAÇÃO SOBRE INVESTIMENTO E VENDAS, PARA PROFISSIONAIS

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Actualidade4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Julho 2011

PÚBLICO Imobiliário – A que é que se deve a aposta da vossa consultora no nosso país e, sobretudo, no mercado turístico português?Fernando Marcelino – A F-Iniciativas tem procurado crescer em mercados que apostem e apoiem o tecido empresarial nacional no âmbito da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Portugal é, neste momento, um dos países europeus com programas mais competitivos e aliciantes e, como tal, passou desde 2006 a ser uma das apostas do grupo. Relativamente ao mercado turístico, é um nicho que acabámos por abarcar pela natureza e grande oferta do país, sendo que temos, cada vez mais, programas e soluções inovadoras, assim como incentivos e soluções específicas.Que tipo de mais-valias é que poderão dar às empresas nacionais que pretendam recorrer a financiamentos comunitários?Propomo-nos oferecer uma solução integral, que vai desde o

Financiamento comunitário poderá ser alternativa ao crédito bancário

Num momento em que o nosso país e os seus empresários vivem sob severas restrições no acesso ao crédito bancário, este género de financiamentos comunitários poderá ser a solução? Efectivamente poderá ser um bom apoio e que deverão, sem dúvida, considerar, apesar de ser necessário ter sempre em linha de conta que estes apoios não vêm a 100 por cento e que, por isso, deverão conseguir fazer face à parte não financiada. Além disso, e comparando estes apoios com a banca temos a realçar que muitos deles vêm como Incentivos Não Reembolsáveis (ou seja, a fundo perdido) e os que têm a natureza de reembolsável continuam a ser bastante diferenciadores das soluções da banca: períodos de carência alargados, possibilidade de perdão de dívida mediante cumprimento de projecto e zero por cento de juros a aplicar ao montante a devolver.Nem todas as empresas estarão em condições de aceder a este tipo de financiamentos comunitários. Há mais alguma solução para elas,

enquadramento e candidatura ao acompanhamento do projecto, de forma a garantir o recebimento efectivo das verbas alocadas por parte das empresas. Para este serviço, a F-Iniciativas trabalha lado-a-lado com os seus parceiros, assumindo todo o risco e facturando sob Success-Fee (Facturação em caso de Sucesso).No caso do QREN, é conhecida a baixa taxa de execução deste quadro de apoio no nosso país. O que é que tem faltado para que as empresas possam recorrer mais a este tipo de instrumentos financeiros?Existem, a nosso ver, vários problemas a apontar: passando pela burocracia inerente aos processos, ao descrédito nos próprios organismos e às más experiências passadas com estes programas. O que tem faltado, efectivamente, é a dedicação aos projectos de pessoas com conhecimento profundo dos regulamentos e enquadramentos gerais assim como dos concursos específicos. O objectivo final será garantir, não

só, a sua aprovação mas também o acompanhamento necessário para os pedidos de pagamento, eventuais reformulações e toda a burocracia necessária. A solução que temos para oferecer é, efectivamente, esse acompanhamento aliado aos 21 anos de experiência nesta tipologia de projectos.

Fernando Marcelino, director-geral da F-Iniciativas, falou em possíveis soluções para a escassez de crédito que existe actualmente no mercado

Rui Pedro Lopes sem ser o recurso à banca?Efectivamente, e dependendo do tipo de empresa, poderão existir outras soluções a recorrer. A F-Iniciativas trabalha, por exemplo, com o SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial) e que é uma forma de financiamento indirecto, ou seja, através de benefício fiscal. O SIFIDE permite uma dedução directa à colecta de até 82,5 por cento das despesas afectas à I&D Empresarial, minimizando o pagamento de IRC e podendo até criar um crédito fiscal que poderá ser utilizado até ao sexto exercício fiscal posterior.A F. Iniciativas está presente em três países e, em 2009, facturou 28 milhões de euros. Quais são os vossos objectivos para este ano, designadamente em Portugal?A F-Iniciativas está actualmente em seis países (França, Espanha, Portugal, Bélgica, Canadá e Brasil) e, para o exercício fiscal de 2010 (a encerrar final Junho 2011), temos previsto em Portugal um crescimento nos resultados de cerca de 20 por cento.

A Escola dos Sentidos, em Vila Nova de Gaia, é a materialização de um de-safio colocado ao arquitecto Joaquim Massena pela autarquia local, para o desenvolvimento de um projecto inovador e, de certa forma, arrojado, capaz de induzir a um tipo de ensino dirigido aos mais novos, baseado nos cinco sentidos.

O projecto escolar, que abrange jardim-de-infância e ensino básico, é assim destinado a reflectir “a escola do futuro”, juntando as vertentes “estéti-ca, técnica e social” para lançar uma experiência-piloto em termos pedagó-gicos. Segundo o arquitecto Joaquim Massena, a “ideia do projecto nasceu em 2007, num conceito que abrange o que pretende ser o ciclo da vida”.

Os cinco sentidos constituem o cerne do projecto desta Escola dos Sentidos, localizada na Avenida D. João II, entre a ponte do Infante e os armazéns da Real Companhia Velha. A visão é o primeiro sentido a ser posto

Escola dos Sentidos adapta ciclo da vidaao ensino básico

Desafio colocado ao arquitecto Joaquim Massena pela autarquia de Vila Nova de Gaia

Marc Barros à prova quando colocados perante a obra. Não só o projecto em si se des-taca pelo seu arrojo mas também pela sua localização, tendo o rio Douro e a paisagem urbana do Porto como re-corte visual de grande beleza.

O ciclo da vida pode ser desde logo encontrado nos espaços exteriores. Estes serão povoados com “uma hor-ta biológica e pomar, com árvores de frutos”, de onde as crianças podem retirar frutos e vegetais, prepará-los e confeccioná-los. Isto porque “a co-zinha será um laboratório de aprendi-zagem”, disse Massena.

“A arquitectura ao serviço da comu-nidade e das pessoas” é como Joaquim Massena entende o projecto. Os senti-dos das crianças serão estimulados atra-vés de novas formas, como “a luz e as sombras, as texturas, as cores, os sons, a degustação e os aromas”, revelou.

Atenção à comunidadeA Escola dos Sentidos conta com uma área coberta de 7.000 m², na qual se destaca um pavilhão desportivo e mul-tiusos com cerca de 1.300 m², localiza-do a uma profundidade de 12 metros, no sentido de aproveitar ao máximo a distribuição dos espaços. Este pavilhão será um outro elemento de ligação à comunidade, pois permitirá albergar

espectáculos diversos, desde os orga-nizados pela escola, como também concertos, teatro, dança, desporto ou outros.

A própria sala de refeições, que per-mite “receber 200 refeições em simul-tâneo, com o objectivo de que os pais também participem”, a biblioteca para 150 crianças, o museu, com uma ex-posição permanente com “a memória do país do ponto de vista educativo e histórico”, mas também “exposições

temporárias para contar ou anteci-par o futuro, com trabalhos não só das crianças mas também dos pais”, todas estas valências visam reforçar os laços com a envolvente, criando um sentimento de pertença e partilha.

A Escola dos Sentidos resulta de um investimento que ascende a cerca de seis milhões de euros e está preparada para receber um total de 500 crianças, das quais 150 no jardim infantil e 350 no ensino básico.

Sotheby's com novo espaço em Lisboa

A Sotheby's International Realty abriu um novo espaço na zona do Príncipe Real, em Lisboa. Este é o quinto es-critório que a empresa abre, desde que chegou a Portugal, em 2007, es-tando prevista a inauguração de mais três espaços do género até ao final do próximo ano.

“Os clientes que se dirijam a es-te espaço da Sotheby´s Realty têm o atendimento personalizado e dis-creto que caracteriza a marca, po-dendo escolher um imóvel de alta qualidade, com características dife-renciadoras”, anuncia a empresa em comunicado.

“Num conceito único em Portugal”, os clientes terão também a oportuni-dade de visitar, “na porta ao lado, a Design Store BCT da Baseado no Conceito, empresa que represen-ta marcas como a Kvadrat, Mater e Muuto (Dinamarca), Skitsch (Itália), especializada em têxtil, mobiliário e acessórios, ou a Parrot (França) e Heimdal (Itália)”. Ou seja, “num con-ceito integrado, os clientes podem escolher a sua casa ideal, exclusiva e única, e a seguir, escolher peças de decoração de excelência de en-tre a vasta oferta das marcas que a Baseado no Conceito representa”, acrescenta o mesmo documento.

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Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Julho 2011

Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto

VENDE IMÓVEIS1. A Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto, com sede na rua da Reboleira, n.º 47, Porto, torna pública a sua intenção de venda dos seguintes imóveis, localizados na zona histórica do Porto:

Código Localização Base de Licitação Edifícios 32 Rua do Monte dos Judeus 1 / 7 46.612,00 € 32 Rua do Monte dos Judeus 9 / 11 43.897,00 € 49 Rua S. Pedro de Miragaia 26 / 58 306.000,00 € 55 Rua Tomás Gonzaga 3 / 7 110.000,00 €

Fracções de Habitação 13 Rua da Bainharia 62 / 64 - 1.º Dto - D (T2) 75.000,00 € 29 Rua dos Mercadores 166 - 1.º - B (T0) 33.920,00 € 38 Rua do Outeirinho 7 e Muro dos Bacalhoeiros 152 - 1.º Dto - B (T0) 82.519,40 € 38 Rua do Outeirinho 7 e Muro dos Bacalhoeiros 152 - 1.º Esq - C (T0) 65.276,30 € 38 Rua do Outeirinho 7 e Muro dos Bacalhoeiros 152 - 3.º Esq - G (T0) 69.556,60 €

Espaço Comercial 35 Rua do Monte dos Judeus 92 36.203,20 €

2. As propostas devem ser apresentadas em sobrescrito fechado, identifi -cando-se no exterior do mesmo o concorrente e o imóvel a que respeita, sendo por sua vez esse sobrescrito encerrado num outro, dirigido à Pre-sidente do Conselho de Administração e endereçado ao local indicado no anúncio de abertura do concurso, devendo nele constar, ao lado do ende-reço, a menção “Concurso de Venda”.3. As propostas devem ser entregues até às 18 horas do dia 20 de Julho de 2011, ou enviadas pelo Correio, registado e com aviso de recepção, desde que sejam recebidas até ao fi nal deste prazo, na Sede da Fundação.4. A abertura das propostas ocorrerá às 10,30 horas do dia 21 de Julho de 2011, na Sede da Fundação.5. A proposta seleccionada será a do preço mais elevado, não podendo este ser inferior ao valor-base de licitação. A FDZHP, reserva-se no direito de, se assim achar conveniente, não proceder à venda a nenhum dos con-correntes, independentemente do preço proposto.6. O interessado deverá declarar a qualidade em que concorre, nomeadamente, em nome próprio ou em representação de sociedade ou cooperativa, ou ainda como mandatário, gestor de negócios ou representante de outrem.7. As condições de pagamentos serão as seguintes: 10% no prazo máximo de 5 dias após comunicação ao adquirente da adjudicação provisória e o valor remanescente no acto da escritura de compra e venda, no prazo máximo de 90 dias.8. Os interessados poderão consultar o processo de cadastro e restantes do-cumentos relativos à situação patrimonial do edifício, na sede da FDZHP.9. Estarão à disposição dos interessados fi chas individuais dos imóveis com a respectiva planta de localização, bem como o Regulamento de Venda de Imóveis da FDZHP, podendo estes ser solicitados na sede da FDZHP ou por e-mail Todos os imóveis são licitados livres de qualquer ónus.

FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA HISTÓRICA DO PORTOVenda de Imóveis

Rua da Reboleira 47 - 4050-492 PORTOTelefone 22 339 26 50 e-mail [email protected]

Programa de Governo com “medidas positivas” em relação à reabilitação urbana

PÚBLICO Imobiliário – A CIP tem pugnado pela aposta na reabilitação urbana como meio de inverter o actual cenário económico. As medidas previstas, para esta área, no programa de Governo vão nesse sentido?António Saraiva – Como tem sido amplamente divulgado, a CIP considera fundamental a aposta e mesmo o reforço da estratégia associada à dinamização da regeneração urbana. Consideramos que o programa do XIX Governo Constitucional contempla medidas que consideramos positivas neste sentido ao considerar como objectivos estratégicos “promover um território inteligente, actualizando as políticas de urbanismo e ordenamento do território” e “promover um território facilitador da mobilidade social, actualizando os regimes de arrendamento e de reabilitação urbana” e ao pretender “promover o envolvimento do sector privado na governança competitiva das cidades e dos sistemas urbanos”. Em concreto, o Governo constata que o mercado do arrendamento urbano funciona há décadas de forma deficiente e inclui um conjunto de medidas nesta área interligada com a promoção da reabilitação urbana e do desenvolvimento das cidades. No âmbito de uma nova abordagem da política de cidades, o Governo apresenta várias medidas como sejam: a dedução aos rendimentos prediais das despesas de reparação de edifícios; a simplificação dos procedimentos para o licenciamento de obras de reabilitação urbana; o estímulo à constituição de Fundos Imobiliários de Reabilitação Urbana;

Rui Pedro Lopes

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, analisou o documento programático do novo Executivo

o aperfeiçoamento da Política de Reabilitação Urbana, para que seja socialmente mais justa, bem como ao repovoamento dos centros urbanos; a simplificação do regime da reabilitação urbana, no que se refere à criação e delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU); a implementação de um mecanismo extrajudicial de despejo do arrendatário em caso de incumprimento do contrato de arrendamento, nomeadamente em caso de falta de pagamento de rendas; a introdução de um mecanismo de actualização de renda (dependente das condições de habitabilidade do imóvel), que permita a sua convergência para valores mais actualizados; a promoção de um quadro fiscal, tanto quanto possível, favorável ao arrendamento.Acha que a simplificação do Regime da Reabilitação Urbana, no que se refere à criação e delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana, prevista no programa de Governo, pode ser positiva?Esta medida pode ser positiva e vem no seguimento do que foi preparado pelo anterior Governo, nomeadamente na sequência do Segundo Memorando de Entendimento entre o Governo e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), em que um dos objectivos era acelerar a execução das acções no âmbito da Política das Cidades, bem como reforçar a articulação dos instrumentos do QREN com a política de reabilitação urbana. A Comissão Ministerial de Coordenação dos Programas Operacionais do Continente (QREN) já aprovou um regulamento específico «Reabilitação Urbana».O Governo vai agravar o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para as casas e edifícios devolutos e permitir a dedução dos rendimentos prediais das despesas de reparação. Estas são medidas que parecem ir ao encontro daquilo que defendiam no plano «Fazer Acontecer a Reabilitação Urbana»?

A proposta apresentada pela CIP em relação aos devolutos era começar por tipificar os diferentes tipos de devolutos e a partir daí implementar as soluções mais adequadas a cada caso. Quanto à dedução aos rendimentos prediais, pretendemos que seja possível deduzir uma percentagem a título de despesas de conservação e reparação.A CIP disse que poderia avançar com o anúncio de mais medidas, até ao fim do Verão, para “acelerar” a reabilitação urbana. Mantêm esse objectivo ou as linhas programáticas apresentadas pelo Governo não carecem de medidas adicionais?De facto, a CIP quando apresentou as suas propostas em Novembro de 2010 considerou que numa segunda fase poderia apresentar novas medidas. No entanto, é preciso criar as condições para rapidamente implementar as medidas necessárias e que ainda não estão no terreno, sem perder de vista o carácter estratégico da regeneração urbana. Considera que as medidas previstas para o mercado de arrendamento, no programa de Governo, vão permitir que a reabilitação urbana possa tornar-se numa solução mais ‘apetecível’ para os empresários e profissionais deste sector?As medidas previstas para o mercado do arrendamento vão, em geral, no sentido positivo, embora não sejam todas as necessárias e muitas careçam de concretização como “a introdução de um mecanismo de actualização de renda” e “a promoção de um quadro fiscal, tanto quanto possível, favorável ao arrendamento”.

A Pinto & Cuz vai integrar na sua es-trutura uma nova área de negócio: equipamentos para o tratamento de águas de piscinas, Spa, termas e para a potabilização. Com esta nova área, a empresa prevê facturar, no primeiro ano de actividade, 500 milhões de eu-ros, “um orçamento realista”, segundo referiu José Frias, do Departamento de Tubos e Válvulas.

Para este responsável, “apesar de ser uma nova área de negócio, a Pinto & Cruz tem uma equipa comercial bas-tante madura que está a integrar com

Pinto & Cuz tem nova área de negócio

sucesso esta aposta. Além disso, a procura neste mercado está a crescer apesar da conjuntura desfavorável”, visto que “há uma preocupação cada

vez maior em gerir com qualidade os nossos recursos naturais”.

O avanço para este sector, “num mo-mento em que o restante mercado se retrai”, é justificado pela Pinto & Cruz pela necessidade de contrariar “as di-ficuldades sentidas nos últimos dois anos nesta área, que tem sofrido um notório decréscimo, sendo a palavra ‘crise’ a que melhor define este mer-cado”. José Frias acrescenta: “Apesar destas dificuldades, mantemos rácios de vendas e resultados que nos motiva a fazer novas apostas, como esta”

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 13 Julho 2011 • 7

Espazo tem nova unidade de ‘Self-Storage’

“Convergência das rendas antigas para valores actuais é positiva”

“Mediador Associado APEMIP = Mediação de Confiança”

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A Espazo inaugurou recentemente uma nova unidade de ‘Self-Storage’, em Alfragide, com 2.000 m², dividi-dos em cerca de 170 boxes, com áreas entre os dois e os 40 metros quadra-dos. Esta nova unidade representou um investimento de 1.500.000 euros, prevendo-se uma receita anual na or-dem dos 150 mil euros.

De acordo com João Vala, gerente da Espazo, “esta nova unidade visa dar uma cobertura geográfica mais abran-gente, servindo a zona Ocidental de Lisboa e concelhos limítrofes”.

A Espazo Alfragide surge na sequên-cia da estratégia comercial montada pela empresa e junta-se assim aos dois outros centros de ‘Self-Storage’ que a Espazo detém actualmente na cida-de de Lisboa, mais precisamente em Alvalade e na Alta de Lisboa.

“Estas unidades de armazenamento funcionam como um complemento de casas ou empresas, surgindo como a solução ideal para armazenar objectos ou materiais que necessita de guardar, mas que não tem espaço ou necessi-ta optimizar, reaproveitando as áreas utilizadas na sua casa ou empresa. Os espaços de armazenagem encontram-se integrados num edifício equipado, com um moderno e seguro sistema de

PÚBLICO Imobiliário – Que opinião lhe merecem as medidas inscritas no programa de Governo, no que ao arrendamento urbano diz respeito?Paulo Silva – São dignas de registo e destaque a intenção de alterar as rendas antigas com vista à sua convergência para valores de mercado e a introdução de um mecanismo extrajudicial para a resolução de incumprimentos contratuais. A primeira, que se tem apresentado por governos sucessivos como sendo susceptível de ser alterada, tem encontrado nas questões sociais que levanta uma forte restrição à sua alteração. Esperemos que seja desta que se irá rever esta situação com a

Paulo Silva, director-geral da Aguirre Newman, elogia algumas das medidas previstas no programa de Governo

Pedro Farinha sensibilidade que ela merece e que deve ponderar igualmente a questão social dos senhorios (por vezes esquecida). A segunda, pela diminuição do risco associado ao arrendamento, irá incrementar as intenções de investimento na compra de habitação para arrendamento e aumentar a incipiente oferta destes activos e permitir responder às necessidades de habitação das famílias que não conseguem financiar a compra de habitação. Ambas as medidas destacadas serão extremamente benéficas para a dinamização desejada do mercado de habitação.A reabilitação urbana também é uma das áreas que mereceu especial atenção. As medidas previstas no programa de Governo poderão permitir que este mercado fique mais dinâmico e interessante para quem pretende investir nele? As medidas previstas não serão suficientes para a dinamização do mercado. De uma forma geral, a falta de financiamento e os valores de aquisição dos imóveis apontam para cenários de comercialização

(arrendamento ou venda) desencorajadores. Para aqueles que já são possuidores de imóveis e que os têm registado por valores historicamente baixos ou que os conseguiram adquirir a preços baixos as medidas previstas trarão certamente o dinamismo e interesse esperados.

segurança e detecção de incêndios, em ambiente seco, limpo e ventilado, tendo disponíveis diversos serviços de apoio à logística do cliente”, explicou a empresa em comunicado.

João Vala não tem dúvidas de que “numa conjuntura económica desfa-vorável, o ‘Self-Storage’ surge como a solução ideal para empresas e particu-lares minimizarem os seus custos de armazenagem, optimizando os seus recursos”. E acrescenta: “Em todas as unidades da Espazo ‘Self-Storage’ cada pessoa arrenda o espaço que neces-sita, pelo período de tempo que pre-tender, sendo o período mínimo de 15 dias e se, a dada altura, necessitar de mais ou menos espaço, pode mudar-se para outro espaço à medida das suas necessidades”. P.F.

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