empresas de mediação imobiliária vão receber balcões casa...

Quarta-feira1 Abril 2009

2Investimento em queda no imobiliário nacional

5Kasa do Futuro nasce na Ericeira

13Imobitur recebeu 27 mil visitantes

12Requalifi cação no Hotel Infante Sagres

Empresas de mediação imobiliária vão receber balcões Casa Pronta

pag. 10

Secretário de Estado da Justiça anunciou Casa Pronta no seu Mediador. Lei da mediação imobiliária vai ser revista

Abertura2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Abril 2009

Investimento no imobiliário nacional caiu 46% em 2008Dados revelam que volume investido não ultrapassou os 637 milhões de euros. Indefinições aumentam em 2009

Rui Pedro Lopes

O investimento imobiliário em Portugal somou, durante o ano passa-do, um total de 637 milhões de euros, valor que representa uma queda de 46 por cento face a 2007. Os números foram avançados recentemente pela Jones Lang LaSalle, que prevê uma tímida melhoria dos indicadores em 2009, mas ainda longe dos verificados nos últimos anos.

“O ano de 2008 não deixará sauda-des ao investidor imobiliário, assistin-do-se à redução importante do volu-me de investimentos. De facto, a com-binação de factores como a falência do sector financeiro, as subidas da taxa de juro, a falta de liquidez dos fundos de investimento imobiliário, a subida do preço do petróleo e a dificuldade de acesso ao crédito, resultaram nesta diminuição de actividade”, afirmou Manuel Puig, director-geral da Jones Lang LaSalle em Portugal.

Os efeitos desta queda no investi-mento imobiliário fizeram sentir-se sobretudo no segmento de retalho, onde se verificou uma redução no va-lor investido de 3,5 vezes relativamen-te a 2007. Ainda assim, este segmento concentrou 23 por cento do volume transaccionado em Portugal.

Os sectores de hotéis e escritórios repartiram entre si a maior fatia de investimento registada no ano pas-sado no imobiliário nacional (30 por cento para cada um), apesar de, no caso dos hotéis, este valor se referir a uma única operação de 180 milhões de euros. Já o segmento de imobiliário industrial e de logística não absorveu mais do que oito por cento do total de investimento.

Segundo a Jones Lang LaSalle, os operadores estrangeiros lideram o mercado no que se refere à origem do investimento, concentrando 75 por cento de todo o capital investido em 2008. “Os investidores do Médio Oriente, com 30 por cento, estão no topo da lista, uma situação devida a uma única operação no mercado hoteleiro – a compra do portfólio Meridien. O Reino Unido (13 por cen-to), a Alemanha (nove por cento) e a

França (oito por cento) são outros pa-íses destacados em termos de origem do investimento imobiliário realizado em Portugal durante o ano passado. Os investidores domésticos, com 26 por cento do investimento realizado, continuam a ser dominados pelos fundos de investimento imobiliário, que protagonizaram 13 das operações realizadas no mercado em 2008”, po-de ler-se no relatório «O Mercado de Investimento em Portugal», produzi-do por aquela consultora.

O actual cenário teve um impacto muito negativo neste mercado, ao ní-vel do valor dos activos, que sofreram “um reajuste”, acabando “por resultar na subida das yields”. Se nos activos prime essa subida se ficou pelos 75 pontos base, já no caso dos activos não prime os dados apontam para uma valorização de quase 125 pontos base. “Por segmento, o maior desta-que vai para a subida de 125 pontos

base nas prime yields dos centros comerciais, entre 2007 e 2008. No entanto, deve salientar-se que este ajuste se verifica mais em termos de avaliação do que em termos efectivos de negócios concretizados, devido à escassez dos mesmos”, acrescenta o mesmo relatório.

Para Pedro Lancastre, director do Departamento de Investimento da Jones Lang LaSalle em Portugal, es-ta “situação deve-se ao aumento do custo do financiamento e à perda de confiança por parte das entidades de crédito, factores que geram pressão no retorno exigido pelos principais investidores”.

As perspectivas para este ano são moderadas, apesar desta consultora prever que o número de transacções em Portugal possa “aumentar”, impul-sionada “quer pela maior liquidez dos fundos de investimento imobiliário, em virtude das descidas da taxa de juro, quer pelo crescente ajuste dos valores dos activos, que poderá ser igualmente um factor dinamizador do mercado”.

Pedro Lancastre chamou, no en-tanto, a atenção para o facto de que a “manutenção das yields semelhan-tes às praticadas em alguns mercados europeus mais consistentes é actual-mente um factor inibidor para os in-vestidores internacionais optarem por activos nacionais. Num contexto de incerteza económica, os investido-res irão concentrar-se nos mercados maduros que ofereçam maior trans-parência, liquidez e estabilidade em activos fortes com boa localização, bons inquilinos e contratos de arren-damento sustentáveis”.

Segmentos dos hotéis e escritórios repartiram entre si a maior fatia de investimento registada no ano passado

Número

13foi o número de operações protagonizadas pelos fundos de investimento imobiliário em 2008 no mercado nacional

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MercadoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 1 Abril 2009 • 3

TABELA DE PREÇOS Assinantes Vida Imobiliária 180€Outros participantes/ Não Assinantes 230€

2 DE ABRIL DE 2009 · HOTEL SOFITEL, LISBOA

MERCADO DE ESCRITÓRIOSPERSPECTIVAS DE FUTURO

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Depois de um período menos dinâmico, o mercado de escritórios de Lisboa voltou à ribalta com níveis recorde de absorção em 2007, uma performance que foi superada em 2008. Motivados pelos bons resultados, vários promotores reforçaram a sua aposta no segmento e nova oferta está neste mo-

mento a emergir num mercado progressiva-mente sofisticado.Neste momento e face a um contexto económi-co internacional pouco favorável, é necessário reflectir sobre o desenvolvimento futuro do mercado de escritórios na conjugação das suas forças motrizes.

Quem serão os promotores e as empresas ocupantes mais dinâmicas?Como é que o mercado irá desenvolver-se em termos de adaptação às exigências da certificação energética, da di-mensão das áreas procuradas, da resposta dos promotores às exigências da procura?Onde estarão localizadas as melhores oportunidades para oferta e procura?Em mais um evento organizado pela Vida Imobiliária em parceria com a Jones Lang LaSalle, debater-se-á, num primeiro momento, o estado actual do mercado de es-critórios nacional e as implicações da crise económica internacional no segmento.A oferta será outra das linhas base do programa, deba-tendo-se as principais motivações, perspectivas e preo-cupações dos promotores imobiliários a actuarem neste

mercado, bem como uma das principais tendências a implantar-se em Portugal: a da reabilitação de edifícios para uso de escritórios.No lado da procura, o enfoque estará sobre as expecti-vas e exigências dos ocupantes de escritórios e na forma como as empresas têm vindo a adaptar os seus espaços às necessidades de optimização de resultados e às novas formas de trabalho. Na análise dos novos espaços de tra-balho será apresentada não só a perspectiva das empre-sas ocupantes mas também a visão de promotores que lançaram no mercado projectos inovadores.Incontornável e transversal a todas as forças do merca-do, é a questão da certificação energética, que a partir de 2009 terá de estar implementada em todos os edificios transaccionados. Qual o impacto real desta nova realida-de no mercado?

P R O G R A M A09h30 BOAS VINDAS // ABERTURA DA SESSÃO

António Gil Machado – Director Vida ImobiliáriaManuel Puig – Director Geral Jones Lang LaSalle Portugal

09h45 O MERCADO DE ESCRITÓRIOS NACIONAL – ACTUALIDADE, PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO E IMPACTO DO CONTEXTO ECONÓMICO

Orador: Mariana Seabra, Directora do Departamento de Office Agency, Jones Lang LaSalle

10h00 A SUSTENTABILIDADE – ESTRATÉGIAS E REQUISITOS PARA DESENVOLVER PROJECTOS SUSTENTÁVEIS

Orador: Mark Reynolds, Jones Lang LaSalle Espanha

10h25 A RENOVAÇÃO URBANA NOS ESCRITÓRIOS // EDIFÍCIO REPÚBLICA 25 - CASE STUDY

Orador: Carlos Cercadillo, Administrador da Cerquia

10h50 COFFEE BREAK

11h15 OS NOVOS ESPAÇOS DE TRABALHO // APRESENTAÇÃO DE CASE STUDIES

A visão do Ocupante – Escritórios da Mylan em LisboaOrador: Paulo Pinto, Director Financeiro da Mylan

A visão do Promotor – Espace e ExplorerOrador: Aniceto Viegas, Director Geral da Bouygues Imobiliária

12h15 ESPAÇO DE DEBATE // PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA DE ESCRITÓRIOS: NOVOS PARADIGMAS OU EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE?

Mediação: Manuel Puig – Director Geral Jones Lang LaSalle PortugalMesa: José Fortunato, Administrador da MSFMontse Cortasa Vidal, Responsável da Área de Património da IOSA Inmuebles (Grupo Comsa)Jorge Guimarães, Presidente da Comissão Executiva do Sogrupo (�GI)Rui Alpalhão, Presidente da Comissão Executiva da FundBox

12h45 CONCLUSÕES DA CONFERÊNCIA

13h00 ALMOÇO

MAIS INFORMAÇÕES:Marta Brandão, 223 399 490 ou [email protected]

PREMIUM SPONSOR MEDIA PARTNERSPATROCINADORES

Taxa de valorização dos fogos novos cresce 0,3%

A análise concelhia das taxas de va-lorização, registadas no último ano, coloca vários concelhos da AM Lisboa numa situação negativa. No período de 2005/2006 a totalidade dos concelhos da AM Lisboa apresentaram valoriza-ções positivas, no entanto, no período de 2006/2007, alguns concelhos como Almada, Vila Franca de Xira, Seixal e Moita evidenciaram taxas de valoriza-ção negativas, compreendidas entre -1,3% e -0,3%. Esta tendência agravou-se ao longo dos dois últimos anos, com sete concelhos da AM Lisboa a apresen-tarem valores negativos, entre os quais Cascais e Oeiras, com -0,2% e -0,4%. Lisboa mantém valorizações positivas, mas com uma tendência decrescente, sendo a taxa de valorização do período 2005/2008 de 1,8%, no entanto, no úl-timo ano essa taxa foi apenas de 0,9%.

Alojamentos NovosNo conjunto da AM Lisboa os fogos novos representam apenas 28% da oferta, encontrando-se em Cascais o maior volume dessa oferta, com cer-ca de 16% dos fogos novos de toda a região, Lisboa vem em segundo lugar com 13% da oferta. O valor médio dos fogos novos da área metropolitana foi de 1.823 €/m2. Lisboa, Oeiras e Cascais estão acima dessa fasquia, no primeiro caso, o valor atingido foi de 2.713 €/m2, que corresponde ao valor máximo atingido na AM Lisboa. Oeiras apresen-ta valores para os alojamentos novos acima dos de Cascais, assim, atingem-se os 2.203 €/m2 no primeiro caso e os 2.107 €/m2 no segundo.

Na Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) o Índice Confidencial Imobiliário registou uma taxa de va-riação mensal, em Janeiro de 2009, de -0,3%, idêntica à verificada para o Continente. A taxa de variação homó-loga e a taxa de variação anualizada foram de 3,1%, denotando, ainda, va-riações em alta decorrentes do históri-co de valorações positivas. Já a taxa de variação trimestral apresentou sinais de queda, com uma variação negativa de 1,1%. Nos alojamentos novos a ta-xa de variação mensal foi positiva, ao invés do segmento de fogos usados. Assim, a taxa de variação em Janeiro de 2009 foi de 0,3% nos fogos novos e de -0,6% nos usados.

O Índice Confidencial Imobiliário mede a valorização residencial, recorrendo à informação do portal imobiliário Lardoce-Lar.com que em 2007 captou a informação proveniente de 1.707 empresas de medi-ação. Assenta numa metodologia que contempla mecanismos de ajustamento de qualidade, nomeadamente estratifi-cação e cálculo de preços-hedónicos.

Índice Confidencial Imobiliário

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— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Média (últimos 12 meses)

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— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

Índice Confidencial Imobiliário AML

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· > 2007

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AM Lisboa Fogos Novos (Valor Médio de Oferta/m2)

Infografia Confidencial Imobiliário Fonte Confidencial Imobiliário/ LardoceLar.com2008: Acumulado

Lisboa 2 713 €

Oeiras 2 203 €

Cascais 2 107 €

Amadora 1 820 €

Loures 1 814 €

Almada 1 714 €

Odivelas 1 713 €

Sintra 1 595 €

Seixal 1 517 €

Vila Franca de Xira 1 502 €

Setúbal 1 386 €

Alcochete 1 376 €

Mafra 1 349 €

Sesimbra 1 342 €

Montijo 1 299 €

Palmela 1 259 €

Moita 1 243 €

‹ 1 500 €

1 500 € ‹·› 1 800 €

1 800 € ‹·› 2 000 €

› 2 000 €

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Pavilhões ModularesTorres Vedras160 A 600 M2

ArmazénsGuilhabreu - Vila do Conde415 A 792 M2

EmpreendimentoQuarta-feira 1 Abril 2009 • Público Imobiliário • 5

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Pedro Farinha

Moradia conjuga, no mesmo espaço, “soluções inteligentes, maior economia, conforto e segurança”

O Vale de Marvão, junto à Ericeira, foi o local escolhido para a constru-ção do “único projecto em Portugal que conjuga, no mesmo espaço, so-luções inteligentes, maior economia, conforto e segurança”, segundo re-vela a Sotheby’s International Realty Portugal. Trata-se da Kasa do Futuro, uma moradia de luxo, com comercia-lização a cargo desta consultora.

Inaugurada no passado dia 22 de Março, este projecto foi construído du-rante os últimos três anos e meio, apre-sentando “uma vista deslumbrante so-bre a praia de Ribamar”, sendo a sua localização “definida pela fascinante paisagem, onde a linha do horizonte se torna a referência principal”, revela a Sotheby’s em comunicado.

A Kasa do Futuro, propriedade de Carlos Azenha, antigo treinador-adjunto do Futebol Clube do Porto, compreende uma área total de 6.000 m² e uma área de construção de cerca de 600 m².

A Worx foi mandatada recentemen-te para comercializar, em regime de co-exclusividade, o Edifício Mar do Oriente. Localizado no Parque das Nações, em Lisboa, numa zona con-tígua à Cidade Judiciária e à Gare do Oriente, este projecto apresenta, se-gundo aquela consultora, uma “ex-celente rede de acessos e transportes públicos”.

“Tendo por base o nível geral do edifício e do projecto arquitectónico, o Mar do Oriente destina-se a entida-des nacionais e internacionais que pretendam instalar-se num espaço de prestígio e com uma excelente locali-zação e acessibilidades. Acreditamos que a extrema qualidade de todo o projecto fará com que o êxito da sua comercialização seja alcançado rapi-damente”, constatou Pedro Salema Garção, Assistant Managing Director da Worx.

Este responsável destaca, neste pro-jecto, o Bloco E, que apresenta uma

Worx comercializa Mar do Oriente

área até 3.000 m² para venda ou arren-damento, dispondo de “uma enorme flexibilidade na divisão dos pisos e os mais modernos acabamentos, assim como diversos lugares de estaciona-mento”.

O empreendimento foi concebido pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, que falou recentemente deste seu trabalho: “Num contexto povoado de discursos distintos recorreu-se à cria-ção de um pátio como protecção. O vidro, tão reflector como protector, propõe esta nova realidade autónoma, em que se elege uma praça de água como centro da utilização do edifício. Este centro ancora hábitos e rituais, é mais do que contemplativo, é usufru-ível enquanto entidade de mediação com o exterior”. P.F.

Kasa virada para o Futuro na Ericeira

“Construída com recurso à mais re-cente tecnologia domótica, esta ha-bitação já é considerada a casa mais inteligente do país. Ver quem está a tocar à campainha, mesmo sem estar

em casa, poder abrir a porta através do telemóvel ou do computador e so-licitar ao mordomo electrónico que grave o seu programa preferido ou diga quais os produtos em falta na sua dispensa são apenas alguns dos requintes possíveis graças a esta re-volucionária tecnologia, disponível na Kasa do Futuro”, pode ler-se naquele comunicado.

Este sistema permite também a “perfeita gestão de todos os recursos da casa através da aplicação de auto-matismo nos sistemas e equipamen-

tos”. A Kasa do Futuro possui “um sistema solar e de energia eólica, um circuito fechado de águas para um me-nor desperdício, uma ETAR ecológica para tratamento de lamas e aproveita-mento de resíduos, entre outras tec-nologias, que permitem tornar a casa quase auto-suficiente e garantir uma melhor qualidade de vida aos seus uti-lizadores. A tecnologia domótica con-duz assim a uma redução do consumo energético entre 20 a 30 por cento e garante total segurança e conforto”, acrescenta o documento.

Para Tiago Queiroga, director-geral da Sotheby’s, “as características téc-nicas desta moradia permitem dar resposta não só às necessidades mais básicas mas também às vontades mais exigentes dos nossos clientes, tornan-do esta casa um local único e exclu-sivo onde tudo é possível fazer para garantir a qualidade de vida aos seus utilizadores”.

Além desta casa, a Sotheby’s será igualmente responsável pela comer-cialização deste “conceito inovador e inteligente a todos os clientes que es-tejam interessados em usufruir de um projecto com as mesmas característi-cas numa outra localização”, adianta o mesmo responsável.

Projecto compreende uma área total de 6.000 m2

Opinião6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Abril 2009

são emitidos mais de 15 000 certificados por mês, um valor próximo do número mensal estimado de transacções. Em meados de Março atingimos os 50 000 certificados emitidos. Estes factos revelam que a certificação é já uma realidade e que, de um modo geral, tem sido bem aceite pelo mercado imobiliário nacional.

Os resultados das certificações efectuadas pelos peritos qualificados aos imóveis têm revelado dados interessantes. No projecto de novas edificações, a qualidade térmica da construção aponta para que, na maior parte dos casos, os imóveis venham a ter menos de metade das necessidades energéticas de um edifício de referência. Já no parque imóvel existente, perto de 60% das fracções têm um comportamento abaixo do limite mínimo de referência para edifícios novos (classe B-).

Perspectiva-se assim um vasto campo de oportunidades para a optimização de desempenho térmico nos edifícios existentes. Os peritos qualificados, ao identificarem e apontarem no certificado possíveis medidas de melhoria de desempenho energético, estão a contribuir para uma nova dinâmica no sector da construção e do imobiliário, num contexto em que todos podem sair a ganhar: os proprietários que têm casas mais confortáveis e com

A santa quinta-feira da Mediação

Portugal tem dado boa resposta à certifi cação energética

Desde o início de 2009 que a certificação energética abrange todos os edifícios, quer as novas edifica-ções, quer os edifícios existentes. Depois da integra-ção do certificado energético nos procedimentos

de licenciamento de novos edifícios, a apresentação desse documento aquando da celebração de contrato de venda ou arrendamento de imóveis existentes passou também a ser uma obrigação do proprietário para com o potencial comprador.

A certificação energética decorre de uma exigência da Directiva Europeia 2002/91/CE e tem sido um desafio a que Portugal tem dado boa resposta. Seis meses após o início da aplicação a todos os edifícios novos, o número de DCRs (declarações de conformidade regulamentar, uma espécie de “pré-certificado” sobre o edifício em projecto) emitidas por mês atingiu perto de 98% dos licenciamentos. Três meses após a obrigatoriedade da apresentação do certificado nas vendas e arrendamentos,

Luís Lima

Anotícia, surgida nas vésperas da IMOBITUR, do aumento do preço das casas nos Estados Unidos, preço que subiu 1,7% em Janeiro relativamente ao mês anterior, foi uma notícia importante para o

sector imobiliário do Mundo que se rege pela Economia do Mercado – interromper o ciclo de quebras dos preços das casas nos Estados Unidos, o epicentro da crise financeira que vivemos, é uma boa notícia para todos nós.

A importância desta novidade reside no claro sinal que ela transporta no sentido do regresso das regras habituais da economia de mercado, inclusivamente na banca, o coração do sistema, que voltará a abrir-se de novo à concessão de crédito, com as compreensíveis e necessárias cautelas que não terá tido noutros momentos mas com a consciência que esta circulação de dinheiro é vital para criar mais riqueza, mais emprego e mais transacções de bens, num clima de crescente confiança.

A semana que passou foi fértil em boas notícias para a mediação. Imobiliária. O senhor Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Dr. Paulo Campos abriu o Seminário que a APEMIP organizou na EXPONOR, no decorrer da IMOBITUR, a reconhecer a justeza da necessidade de alteração da lei que rege a mediação imobiliária no sentido de atribuir à nossa actividade as competências necessárias para prestarmos todos os serviços que contribuem para a perfeição da transacção.

Nessa mesma quinta-feira, primeiro dia do Salão da IMOBITUR, o senhor Secretário de Estado da Justiça, Dr. João Tiago Silveira, anunciou, para breve, a possibilidade das empresas de mediação imobiliária poderem candidatar-se e poderem ser contempladas com balcões Casa Pronta, numa abertura esperada que consagra o momento da mediação imobiliária como o grande momento da formação da vontade das partes em matéria de propriedade imobiliária e, como tal, um dos momentos de excelência para, de forma simples e segura, realizar todas as operações relativas à compra e venda de prédios urbanos, designadamente, a celebração do contrato de compra e venda, a realização imediata dos registos ou a liquidação do IMT.

A quinta-feira do passado dia 26 de Março foi uma santa quinta-feira e ficará mercada na história da mediação imobiliária portuguesa como mais um salto qualitativo, fruto do esforço das próprias empresas de mediação imobiliária, organizadas na APEMIP, um esforço desenvolvido no sentido da formação profissional permanente, num quadro de práticas profissionais eticamente irreprováveis.Presidente da Direcção Nacional da [email protected]

menor custo de energia; as empresas de construção que encontram na reabilitação uma alternativa à nova construção; os mediadores imobiliários que dispõem agora de mais um factor para distinção da sua oferta; e o país, como Estado Membro de uma União que se quer cada vez mais menos dependente de recursos energéticos exteriores e mais eficiência no seu consumo de energia.

É isto que a certificação energética pretende ser: o início de um processo que conduza a que, no final, haja economia efectiva de energia nos nossos edifícios. Alexandre Fernandes, director-geral da ADENE Agência para a Energia

Alexandre Fernandes

w w w . c o n s u l t a n . c o m

AMI

804 Lisboa: 21 317 38 80

Cascais: 21 460 40 80

Páteo das Janelas Verdes

Apartamentos T1 e T2 inseridos num empreendimento projectado no

local onde existia o Palácio dos Viscondes d’Asseca. Com a traça

exterior preservada, o antigo palácio dá lugar a imóveis de requinte,

sofisticação e modernidade, estabelecendo a ponte entre o tradicional

e o moderno, e conjugando o ambiente histórico com o design actual.

Palác io da Junqueira

No Palácio da Junqueira pode usufruir de 25 residências ímpares,

distribuídas por 4 edifícios de pequena volumetria e com tipologias

compreendidas entre os T2 e os T5 Duplex. Da imponente fachada

aos irrepreensíveis acabamentos, a sua nova residência assume

contornos bem definídos em linhas modernas e elegantes.

Jardins de Bicesse

Condomínio privado com apenas 13 moradias T4 e T5, piscina e

jardins privativos, cozinhas equipadas Miele e sistema domótica.

Pré-instalação a/c. Localizado junto à belíssima vila de Bicesse,

muito próximo a saída da auto-estrada,a cinco minutos do Estoril e

do Cascais Shopping.Venha visitar a moradia modelo decorada.

Jardins de Birre

Apartamentos T2, T3 e T4 Duplex com áreas amplas, cozinhas

equipadas Míele, infra-estrutura domótica e boxes individuais p/ 2

ou 3 carros, inseridos num espectacular condomínio privado em

Cascais, constituído por 9 peq. edifícios, com amplos jardins, 2

piscinas, uma delas infantil, sauna, banho turco e ginásio equipado.

Actualidade8 • Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Abril 2009

Serviço “procura responder à procura de gestão integrada a nível internacional”, dizem responsáveis

A CB Richard Ellis acaba de lançar um novo serviço pan-europeu de admi-nistração de imóveis que, de acordo com a consultora, procura responder à procura de gestão integrada a nível internacional, numa altura em que os investidores procuram minimizar cus-tos e gerar os seus portfólios de uma forma mais eficiente. O novo serviço conta com uma equipa de peritos nacionais e internacionais, liderada por Nigel Biggs e coordenada por um conselho de gestão formado pelos lí-deres das equipas de administração de imóveis da CB Richard Ellis nos países europeus chave.

Esta decisão “de formar um serviço integrado de administração de activos imobiliários a nível pan-europeu é um passo para nos alinharmos exactamen-te com o que o cliente procura. Existe uma grande procura e nós pretende-mos preencher esta lacuna do merca-do”, afirmou Nigel Biggs, director do European Property Management da CB Richard Ellis.

O portfólio inclui já várias unida-des comerciais prime – ‘prime retail’ – e de escritórios na região, incluin-do o Diagonal Mar, um dos maiores centros comerciais em Espanha e o Knightbridge Estate, em Londres. A CB Richard Ellis foi também seleccio-nada pela Henderson Global Investors para gerir uma carteira de 120 proprie-dades, em mais de quatro países, dos quais se destacam: França, Alemanha, Áustria e Holanda, totalizando mais de 900.000 metros quadrados.

CB Richard Ellis lança serviço de administração de imóveis

O Lisbon Prime Index registou no mês de Fevereiro quase sete mil m2 de absorção bruta no mercado de escritórios de Lisboa, recuperando como é normal depois do primeiro mês do ano em que existem sempre menos negócios. O valor agora apurado é compatível com a absorção atingida no passado, pois compara com os nove mil m2 atingidos no período homólogo do ano transacto. No entanto, não deixa de se notar um ligeiro abrandamen-to da actividade quando comparado com os 16 mil m2 atingidos no mesmo mês de 2007.

Ao nível da localização dos ne-gócios, e contrariamente ao que se tinha verificado no mês de Janeiro, foi dentro da cidade de Lisboa que

se registaram a maior parte dos con-tratos. O eixo da Avenida 24 de Julho, Restauradores e Almirante Reis foi o mais movimentado com alguns espa-ços de média dimensão o que, dada a natureza desta zona antiga da cidade, não deixa de ser uma boa noticia para as empresas que necessitam de gran-des áreas e privilegiam a localização dentro de Lisboa.

O Parque das Nações destaca-se neste mês pela natureza dos contra-tos, todos os negócios realizados nes-te eixo são primeiras ocupações de empresas num edifício recentemente colocado em comercialização e que conta já com uma alta taxa de ocupa-ção, ao contrário das restantes zonas onde os escritórios usados foram os que geraram mais movimento.

Fevereiro soma quase sete mil m2 de novos arrendamentos

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.

Participantes

Lisboa Usado LU

SET 08 OUT 08 NOV 08 DEZ 08 JAN 09 FEV 09

6.000 m2

5.000 m2

4.000 m2

3.000 m2

2.000 m2

1.000 m2

0 m2

25 €/m2

20 €/m2

15 €/m2

10 €/m2

Área Renda Média Renda Máximo

Representação Comercial de Angola instala-se no Campo Grande

Panda Security Portugal tem novas instalações no Edifício PrimeNo seguimento do seu crescimento no nosso país, que levou à necessidade de expandir as suas instalações, a Panda Security Portugal tem uma nova ‘casa’ na zona da Grande Lisboa. Num ne-gócio que contou com a participação das consultoras Aguirre Newman, que actuou em nome do ocupante, e da Worx, que representou o proprietário, a empresa de segurança informática passará a ocupar uma área de 400 metros quadrados no Edifício Prime, em Alfragide. Propriedade do fundo de investimento imobiliário fechado Maxirent, gerido pela Refundos, o edi-fício conta com nove pisos, oito dos quais destinados a uso de escritórios, e um para comércio e serviços, uma oferta reforçada com a existência de oito pisos de estacionamento que to-talizam os 283 lugares. Comercializado actualmente pela Worx e pela Jones Lang LaSalle, o imóvel tem disponíveis no mercado áreas de escritórios para arrendamento que oscilam entre os 170 e os 3.350 metros quadrados, além de 1.497 metros quadrados para usos de comércio e serviços.

O Departamento de Office Agency da Jones Lang LaSalle foi responsável pela operação de arrendamento dos novos escritórios da Representação Comercial de Angola, no Edifício Campo Grande 28, em Lisboa, propriedade do Fundo AF Portfólio Imobiliário, gerido pelo Millennnium BCP, Gestão de Fundos de Investimento, sob aconselha-mento da F&C Portugal, Gestão de Patrimónios. A entidade responsável pela promoção externa das activida-des comerciais da república angolana e que presta informação detalhada so-bre as suas empresas, legislação, entre outros indicadores, passará a ocupar uma área de 215 metros quadrados

Graças a esta operação, o volume colocado pelo Departamento de Office Agency da consultora, desde o início

do ano, ascende agora aos 3.800 me-tros quadrados, incluindo operações desde 180 a 900 metros quadrados em diferentes localizações de escri-tórios de Lisboa. Para Manuel Puig, director-Geral da Jones Lang LaSalle em Portugal, “o relançamento e con-sequente reforço do departamento de agência de escritórios no início do ano passado foi uma aposta ganha”. A consultora detém actualmente uma carteira de mandatos que totalizam 76.700 metros quadrados.

www.casayes.pt | ref:505

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Balcões Casa Pronta vão estar disponíveis nas empresas de mediação imobiliária

Casa Pronta no seu Mediador anunciado por João Tiago Silveira. Revisão da lei da mediação imobiliária avança


Rui Pedro Lopes

O secretário de Estado da Justiça anunciou a possibilidade de serem abertos balcões Casa Pronta em em-presas de mediação imobiliária. João Tiago Silveira, que falava durante o se-minário que a APEMIP organizou no passado dia 26 de Março, no âmbito do Imobitur, revelou que esta possibi-lidade será permitida às empresas que assegurem as condições exigidas para a abertura destes balcões. Também neste seminário, Paulo Campos, se-cretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, disse que o Governo está disponível para proceder à revisão da lei da mediação imobiliária.

O anúncio de João Tiago Silveira deixou muito satisfeito o presiden-te da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). “Esta oportunida-de é o reconhecimento de que a media-ção é o local mais adequado para facili-tar ao público uma ferramenta como o Casa Pronta, pois é na mediação, mais do que noutros lugares que já possuem balcões Casa Pronta, que acontece o momento da formação de vontades em material de alterações à propriedade. Esta abertura do Governo é também o reconhecimento da maturidade da mediação imobiliária”, sublinhou, ao PÚBLICO Imobiliário, Luís Lima.

Para o dirigente máximo desta es-trutura associativa, o «Casa Pronta no seu Mediador» representa “um passo muito significativo na apreciação do trabalho e da maturidade da mediação imobiliária portuguesa. Um reconhe-cimento por parte do Estado do valor e da mais-valia que o próprio público consumidor mais exigente há muito reconhece à mediação em matéria de transacções imobiliárias”.

Luís Lima explicou ao PÚBLICO Imobiliário como é que todo o proces-so decorrerá a partir deste momento. “Após a divulgação das condições para poder abrir um balcão Casa Pronta, divulgação que ocorrerá muito em breve, as empresas associados da APEMIP, que estejam interessadas em prestar tal serviço, candidatam-se e após o aval do Instituto dos Registos e do Notariado irão frequentar forma-ção específica com vista à abertura do balcão Casa Pronta”.

No entanto, o serviço Casa Pronta vai já passar a estar disponível, desde este mês, nas instalações da APEMIP em Lisboa e no Porto, para, no mês seguinte, ser estendido às delegações de Coimbra e Vilamoura.

Revisão da leiA actual lei da mediação também me-receu honras de destaque durante o seminário nacional desta associação. Depois de reconhecer a importân-cia da mediação imobiliária e o salto qualitativo que a profissão registou nestes últimos anos, nomeadamente no plano ético e da formação, Paulo Campos deu conta da abertura do Governo para proceder a alterações na lei que tutela a mediação, para que esta contemple “valências há muito consideradas inerentes” à profissão do mediador.

O governante foi mesmo mais lon-ge e desafiou a APEMIP a dar os seus contributos à revisão da lei. Luís Lima aceitou o repto e, quando questionado pelo PÚBLICO Imobiliário, assinalou que “o que a mediação imobiliária pede é o que é justo e é aquilo que o próprio mercado espera da mediação imobiliária tendo em vista a perfeição das transacções imobiliárias”.

“A nova lei deve consagrar como actividades normais e próprias da mediação todas aquelas actividades, multidisciplinares, que as empresas de mediação têm de fazer para bem servir quem as procura. No limite, e para utilizar uma imagem caricatu-ral que costumo citar, não seria justo proibir um mediador imobiliário de levar no carro do próprio mediador um potencial interessado a visitar um imóvel, para garantir mais potenciais clientes aos táxis”, acrescentou este responsável.

Seguro de saúdeO seminário nacional da APEMIP, que juntou cerca de 400 pessoas, na Exponor, serviu também para outros anúncios. A criação de um seguro de saúde (hospitalização) gratuito para todos os mediadores, sem requisitos de selecção, foi uma das novidades.

Este seguro de hospitalização, no valor de 50 mil euros e que vem acom-panhado do cartão de saúde Sanos, surge na sequência de um acordo estabelecido entre a associação e a companhia de seguros Tranquilidade. “Fidelizar clientes e abranger serviços de globalidade para receitas comple-mentares são objectivos que a APEMIP e a Tranquilidade – Companhia de Seguros partilham. O acordo que as-

sinámos vai permitir simplificar al-goritmos e gerar valor acrescentado ao cliente final dos associados, uma solução com condições competitivas de que nos orgulhamos”, precisou Paulo Trigo, director da Companhia de Seguros Tranquilidade, no decorrer deste seminário.

Entre os oradores deste evento, e além dos dois secretários de estado, contaram-se Carlos Amaral, adminis-trador do banco Santander Totta, Vítor Patacas, vice-presidente da Direcção Nacional e membro do Conselho de Gerência da APEMIP Serviços, que ge-re os projectos Casa Yes e APEMIP TV, Bruno Santos, director da Academia APEMIP, João da Costa Reis, respon-sável máximo pela Domusvenda, e Dinis Fraga, presidente da Direcção Regional Norte da APEMIP.

Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas, e Luís Lima, presidente da APEMIP, estão em sintonia

O que é o balcão “Casa Pronta”? O “Casa Pronta” é um balcão único onde é possível realizar todas as operações relativas à compra e venda de casa (prédios urbanos). Neste balcão é possível pagar impostos, celebrar o contrato de compra e venda, realizar imediatamente todos os registos, pedir a isenção de pagamento do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), pedir a alteração da morada fiscal, entre outros.

Pergunta & RespostaCasa Pronta

Público Imobiliário • Quarta-feira 1 Abril 2009 • 11

Plataforma online dispõe de “mais conteúdos” e de “uma nova imagem”

A PREA – Portuguese Real Estate Advisors, que actua na área da gestão imobiliária, está a apostar na Internet, reforçando a sua presença online com a recente renovação do seu website. Na perspectiva de Frederico Andrade e Sousa, CEO da empresa, “a Internet é hoje em dia uma ferramenta estraté-gica fulcral para qualquer empresa”, uma vez que “num mundo globaliza-do, o sítio de Internet de uma empresa é frequentemente o primeiro ponto de contacto com clientes, fornecedo-res e utilizadores». Posto isto, aquele responsável afirma que “é necessário um investimento regular, de forma a manter esta plataforma actual e actu-alizada, de forma a reflectir a filosofia e postura da própria empresa”.

Tendo em conta esta estratégia, o si-te da PREA manteve a morada anterior (www.prea.pt), tendo sido, contudo, alvo de uma reestruturação das suas funcionalidades, bem como uma nova imagem e o alargamento dos conte-údos disponíveis. O resultado é uma página com “uma imagem contempo-rânea e um ambiente gráfico mais di-nâmicos”, e que tem como principais objectivos divulgar a actividade da em-presa, ao mesmo tempo que apresenta

PREA apresenta website reestruturado

Resort

o seu perfil e missão, os seus colabora-dores e serviços, bem como o portfólio gerido nos diversos segmentos.

Nesta plataforma online será ainda disponibilizado um relevante conjun-to de informações acerca do mercado imobiliário, passando não só pela di-vulgação do research elaborado pela própria empresa, bem como por no-tícias da actualidade do sector. Outra das apostas é a área de ligações a ou-tros sítios de utilidade no quotidiano da actividade imobiliária em geral, in-cluindo legislação, urbanismo, planea-mento e diligências, bem como indica-dores económicos, entre outros.

Em actividade desde 2003, a PREA conta actualmente com uma equi-pa de 35 colaboradores distribuídos pelos escritórios de Lisboa e Porto. Embora especialista na área da Gestão Imobiliária, tendo a seu cargo a gestão de um portfólio de mais de 500.000 m² de activos localizados em todo o país, nos últimos anos a empresa re-forçou o leque de serviços oferecidos, passando a disponibilizar também ser-viços de Consultoria Imobiliária.

What are you Doing? entra na segunda sessão

O arquitecto Pedro Domingos e o ate-lier RUA são dois dos participantes da próxima sessão da tertúlia «What are you Doing? – WAYD», organizada pe-la Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, e que decorre amanhã, a partir das 21 horas.

Esta é a segunda tertúlia organiza-da por esta entidade, depois de, no passado dia 3 de Março, a primeira, que contou com as presenças dos arquitectos Manuel Aires Mateus, Nadir Bonaccorso, José Manuel Alves e Claúdio Vilarinho, ter enchido por completo o auditório da Ordem dos Arquitectos.

A premissa para estas sessões é sim-ples: “Sempre na primeira semana de cada mês, a partir das 21 horas, o audi-

tório da Sede Nacional da Ordem dos Arquitectos transforma-se para aco-lher um arquitecto convidado e três participantes voluntários disponíveis para apresentar um trabalho, uma ideia, um conceito, um projecto que estejam a desenvolver no último ano. Em 13 minutos cada um revela o What Are You Doing?”, pode ler-se no comu-nicado enviado à imprensa. P.F.

Rui Pedro Lopes e Susana Ribeiro

Projecto representou investimento de 25 milhões de euros e compreende ABL de 11.966 m2

O Portimão Retail Center abriu as portas no passado dia 27 de Março. Promovido pela Bouygues Imobiliária e pela Lanca, este novo espaço comer-cial representa um investimento de 25 milhões de euros e deverá criar cerca de 1.000 novos postos de trabalho.

“Quando a Bouygues Imobiliária decidiu investir em Portimão, fê-lo com a noção do enorme potencial que o município tem. Potencial, esse, que começa a ser concretizado atra-vés de vários projectos. O Portimão Retail Center é um espaço que pre-tende dar resposta às crescentes ne-cessidades dos portimonenses, quer em qualidade, quer em quantidade”, afirmou Aniceto Viegas, director-ge-ral da Bouygues Imobiliária, durante o discurso de inauguração.

O projecto, localizado próximo do centro de Portimão e das praias, tem uma Área Bruta Locável (ABL) de 11.966 m2, repartida por 10 lojas e 1 restaurante. Conta também com um parque de estacionamento com capa-cidade para 450 viaturas.

As lojas que integram a oferta des-te retail center são a C&A, Minipreço, Brinka, Casa, Page One, Sportzone, Worten (âncora deste retail park, que conta com uma unidade de 4.000 m2), Ensitel, Opticália e My Self.

Segundo revela um comunicado da Bouygues Imobiliária, “o Portimão Retail Center insere-se numa lógica de crescimento e de dinamização da região, tendo como objectivo propor-cionar aos clientes um espaço de fácil e de rápidos acessos, com lojas de gran-de dimensão, oferecendo uma elevada variedade e qualidade de produtos”.

O gabinete de arquitectura Broadway Malyan foi o responsável pelo desenho de todo o projecto. Neste particular, os promotores destacam a “arquitec-tura cuidada e arrojada” concebida

Portimão Retail Center de portas abertas


Pedro Farinha

É uma empresa especializada em so-luções de produção descentralizada de energia e na implementação de res-postas multitecnológicas de eficiência energética e chama-se Hemera Energy. A apresentação desta empresa, ligada ao grupo Quifel Natural Resources, de-correu recentemente no Fontana Park Hotel, em Lisboa.

“A procura crescente de soluções que potenciem os recursos naturais, a par da inovação e do desenvolvi-mento permanentes ao nível do sec-tor tecnológico, foram, desde início, as bases de sustentação para o surgi-mento da Hemera Energy”, realçou Rui Laurentino, CEO do grupo Quifel Natural Resources, acrescentando que “o sector da microgeração capacita

Hemera Energy foi apresentada em Lisboa “com outras geografias em perspectiva”

car”, Duarte Sousa precisou que “a Hemera Energy posiciona-se através de um conceito de ‘one stop shop’ que permite prover um modelo chave-na-mão: partimos da investigação e de-senvolvimento, chegamos a respostas multi-tecnologia inovadoras que com-binamos na consultoria de implemen-tação e adaptamos face aos requisitos dos segmentos em que operamos – em-presas, promoção imobiliária, sector público e particulares”. Segundo este responsável, a nova empresa espera alcançar, até 2013, um volume de negó-cios de 40 milhões de euros e pretende chegar aos 90 colaboradores directos em Portugal e Espanha.

A apresentação da empresa foi tam-bém aproveitada para dar a conhecer a nova solução Advanclim. Trata-se de

pelo gabinete, sublinhando também a “elegância da galeria de circulação do Portimão Retail Center, domina-da pela madeira e iluminada por luz natural”.

Refira-se que o fundo de investi-mento gerido pela Pramerica adqui-riu recentemente o Portimão Retail Center, por 21 milhões de euros, ten-do entregue a sua gestão à Cushman & Wakefield. “Estamos muito satisfeitos por termos conseguido este mandato, em concorrência com outras empre-sas do sector, e que demonstra que a nossa aposta nesta nova área de ne-gócio, iniciada em 2007, está ganha”, nota André Navarro, responsável pela área de gestão de centros comerciais da Cushman & Wakefield.

Bouygues avança para outros projectos A Bouygues Imobiliária, após a con-clusão deste retail park, concentra agora os seus esforços no desenvolvi-

perspectivas de médio e longo prazo, os mesmos em que as empresas projec-tam as suas metas de responsabilidade social, bem como a viabilidade econó-mica e onde a necessidade de operacio-nalidade técnica já se faz sentir”.

Já Duarte Sousa, director-geral da Hemera Energy Portugal, aproveitou a sua intervenção para abordar a ca-pacidade e missão deste novo player. “É importante reter que o modelo de negócio Hemera foi sempre equacio-nado numa óptica internacional, que se inicia paralelamente em Portugal e Espanha, mas com outras geografias em perspectiva”. Sublinhando que “a eficiência energética veio para fi-

um sistema que “tem por base uma cobertura solar, uma plataforma de piso radiante, que repercute a energia captada a todo o edifício”, possuindo também “um sistema de controlo pro-prietário, a partir do qual o utilizador manipula o ambiente para alcançar níveis de conforto ideais”, revelou Ramir de Porrata Doria, director-ge-ral da Hemera Energy Espanha.

Entre as vantagens do Advanclim, o mesmo responsável destacou “a coe-rência da integração arquitectónica do equipamento, uma vez que ocupa muito pouco espaço e praticamente não se vê do exterior, além de permitir ao utilizador calor no Inverno, frio no Verão e a temperatura certa nas águas sanitárias durante todo o ano”.

dos, oferecendo ainda uma oferta de 132 lojas, sete lojas âncora e mais de 20 restaurantes.

Este projecto, que caso se confir-mem as previsões, deverá estar con-cluído dentro de aproximadamente dois anos, em 2011, tem como inves-tidores a Klepièrre e a Generalli. Com projecto de arquitectura assinado pelo gabinete de Mário Sua Kay, este com-plexo oferecerá ainda 1.800 lugares de estacionamento. A comercialização será da responsabilidade da Ségéce, do grupo Klèpierre.

Além deste projecto, a carteira de projectos de retalho em promoção pe-la Bouygues Imobiliária integra tam-bém dois centros comerciais a Norte do país, o Espaço Braga e o Espaço Guimarães (desenvolvido em parceria com a Multi Development). Na calha, a promotora tem também um projecto para o desenvolvimento de um retail park na cidade de Lisboa, na avenida Marechal Gomes da Costa. Trata-se do Lisboa Retail Center, em fase de licen-ciamento, e que oferecerá uma ABL de 23.800 metros quadrados.

B.I.

Portimão Retail Center Promotores: Bouygues Imobiliária e LancaLocalização: Portimão Proprietário: Pramerica Real Estate InvestorsInvestimento: 25 milhões de eurosÁrea Bruta Locável: 11.966 m2Lojas: 10Projecto de arquitectura: Broadway Malyan Comercialização: Jones Lang LaSalleGestão: Cushman & WakefieldConstrução: Teve início em Março de 2008, ficando concluído no mesmo mês deste ano

Hotel Infante Sagres foi requalificado

A Barbot foi a marca de tintas e vernizes escolhida pelo Hotel Infante Sagres, do Grupo Lágrimas Hotels & Emotions, para o seu processo de requalificação recentemente conclu-ído.

Os novos espaços desta unidade hoteleira do Porto apresentam “ago-ra ambientes renovados com paletas de cores Barbot, exclusivamente re-criadas para o projecto”, referem os responsáveis desta marca.

“Restaurante, salões, bar, escada-rias e halls, assim como lobby, átrio e quartos são alguns dos espaços nos quais se fazem sentir as cores Barbot, numa harmoniosa e cuidada recriação de um requintado ambiente urbano, onde a modernidade convive com a história”, acrescentam aqueles respon-sáveis, que dão conta de que o pro-jecto decorativo foi desenvolvido pelo gabinete Boca do Lobo e executado pela empresa Santos e Passos.

O investimento em tintas para a re-cuperação do Hotel Infante Sagres foi de 175 mil euros e totalizou uma área de intervenção de 15.000 m².

Retail conta com 10 lojas e 1 restaurante

mento de um novo projecto junto ao Portimão Retail Center, também no sector de retalho. Trata-se de um cen-tro comercial com uma ABL estimada de aproximadamente 35.000 metros quadrados, ancorado a uma hipermer-cado Jumbo com 11.750 metros quadra-

ActualidadeQuarta-feira 1 Abril 2009 • Público Imobiliário • 13

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Rui Pedro Lopes

Organização diz que número de visitantes aumentou 40 por cento relativamente ao ano anterior e que a feira gerou um volume de negócios de 140 milhões de euros

A quinta edição do Imobitur – Salão Imobiliário do Porto, que terminou no passado domingo, na Exponor, registou cerca de 27 mil visitantes, um núme-ro que representa um crescimento de 40 por cento face ao registado no ano transacto e que resulta sobretudo da associação deste certame ao Inhouse, feira de mobiliário e decoração que decorreu em paralelo.

“O balanço da 5.ª edição é muito po-sitivo. Conseguimos aumentar o nú-mero de visitantes de forma substan-cial e o papel da feira como motor de dinamização do sector imobiliário foi uma vez mais cumprido, conseguindo-se mesmo encerrar a edição com um volume de negócios gerados superior às edições anteriores. São resultados muito animadores, principalmente se tivermos em conta que o ano é de retracção. A associação do Imobitur

A Jardim Vista foi a empresa seleccio-nada para a implementação de uma so-lução de enquadramento biológico do lago da UNOP2 (Unidade Operacional) do Troiaresort, um empreendimento turístico da Sonae Turismo.

“Os principais objectivos do presen-te enquadramento biológico e conser-vação dos lagos de Tróia prendem-se com a manutenção de águas límpidas e inodoras ao longo da maior parte do ano, bem como garantir condições pa-ra que as espécies vegetais e animais convivam de forma equilibrada e har-moniosa”, indica um comunicado da Jardim Vista.

Jardim Vista vai intervencionar Troiaresort

Segundo esta empresa, “os lagos de Tróia vão recriar nas suas margens o ambiente da Bacia Hidrográfica do Sado, utilizando plantas que necessi-tam de menos cuidados de manuten-ção, nomeadamente o Junco ( Juncus maritimus) e os Nenúfares (Nymphaea alba, Nuphar luteum)”.

Os trabalhos deverão iniciar-se de imediato, estando a conclusão da em-preitada prevista para o final de Junho deste ano. P.F.

Imobitur recebeu 27 mil visitantes na edição deste ano

com a Inhouse foi, de facto, uma das principais causas para a obtenção dos resultados e esta é uma parceria a manter na próxima edição”, notou José Enrique Elvira.

Entre os cerca de 110 expositores presentes, o nível de satisfação tam-bém era grande, tendo a Comissão Organizadora estimado que o volume de negócios gerado durante a feira possa ter chegado aos 140 milhões de

euros, um valor superior à média anual das últimas edições, que oscilou entre os 100 e os 120 milhões de euros.

Na lista de expositores represen-tados contavam-se a Empril, AC Fimo, Civilria, Banco Espírito Santo, Habitâmega, Imocasais, Vale Pisão, Multivector, Parque Invest, Porto Vivo-SRU, Câmara Municipal de Matosinhos, ADENE, Tahiti Center, ComprarCasa, Casa Sapo, Abacus Savills, Uponor, Reynaers, Confidencial Imobliário, APEMIP ou AICCOPN.

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Guedes Pinto coloca KMóvel no Lago Discount

A Guedes Pinto colocou recentemente a KMóvel, marca de mobiliário e deco-ração, no Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão.

Com 13 mil metros quadrados de área para exposição e venda, o sec-tor de mobiliário e decoração regista uma presença significativa neste pro-jecto de “marcas sonantes a nível na-cional, como a Moviflor, Las Kasas ou Feira dos Sofás”. Assim, “a presença da KMóvel permite fortalecer o mote “Tudo para si, tudo para o lar” e diver-sificar a oferta já existente”, adianta a Guedes Pinto em comunicado.

O Lago Discount encontra-se actual-mente a “dinamizar um novo conceito para o sector de mobiliário e decora-ção. Apelidada de Mob&Lar, a campa-nha foi lançada no dia 29 de Março e apresenta múltiplas vantagens para os clientes do espaço comercial”, acres-centa a mesma empresa, responsável pela gestão e comercialização deste empreendimento comercial. P.F.

Além da associação à Inhouse, uma das grandes novidades deste certame foi o Espaço Low Cost, reservado a ven-das de imóveis a preços inferiores aos praticados no mercado. “Foi um dos principais pontos de atracção de visi-tantes, com os expositores, que aderi-ram à iniciativa, a fazerem um balanço bastante positivo da sua presença”, re-vela a mesma Comissão.

O Imobitur, que resulta de uma orga-nização da Promevi, em parceria com a Vida Imobiliária, contou, durante os primeiros dois dias, com um programa de eventos paralelos que reuniu cerca de 1.200 pessoas, entre as sessões re-alizadas no Espaço Vida Imobiliária, os Almoços-Debate e o Seminário Nacional de Mediação Imobiliária, es-te último a cargo da APEMIP.

Sob o tema «Norte Imobiliário em Debate», o programa de eventos do Imobitur incluiu, no primeiro dia (26 de Março), um Almoço-Debate dedica-do ao tema «Matosinhos – Concelho de Futuro», com intervenção a cargo de Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos. Seguiu-se a sessão «Construção Sustentável – O desafio energético», no qual se deba-teram as questões relacionadas com a certificação energética e as preocu-

pações de sustentabilidade que cada vez mais marcam o sector, com inter-venções a cargo da ADENE, Iniciativa Construção Sustentável, Uponor e Reynaers. Durante a tarde teve ain-da lugar o debate sobre a «Dinâmica do Mercado Imobiliário do Grande Porto», onde foram revelados dados sobre os mercados habitacional e de escritórios desta região, cabendo as apresentações a António Gil Machado, da Confidencial Imobiliário, e a João Nuno Magalhães, da CB Richard Ellis Porto. O primeiro dia de debates encer-rou com a apresentação do estudo in-ternacional «Emerging Trends in Real Estate 2009», desenvolvido pela ULI e pela PricewaterhouseCoopers.

No segundo dia, a programação in-cluiu um novo Almoço-Debate dedicada ao tema «Um Porto em Reabilitação», com a presença de Ana Paula Delgado, Administradora Executiva da Porto Vivo - SRU. Seguiu-se a sessão de apre-sentação do livro de Raposo Subtil & Associados, «As Novas Exigências de Garantias Bancárias no Financiamento à Promoção Imobiliária». No encerra-mento do segundo dia de eventos teve ainda lugar a sessão «Norte Logístico – Projectos para novos tempos», on-de tiveram a palavra a Abacus Savills, Câmara Municipal de Valongo e Parque Invest.

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