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Encontro internacional reuniu, em Lisboa, vários especialistas do sector e serviu para apresentação de estudo sobre a sustentabilidade deste mercado Página 4 Mercado imobiliário “vai voltar a desempenhar o papel de dinamizador da economia” Quarta-feira 2 Fevereiro 2011 Torre Ocidente concluída e inaugurada este mês Jornal Oficial A Torre Ocidente está concluída e será inaugurada ainda este mês. Deste mo- do, fica terminado o projecto Torres Colombo (que inclui também a Torre Oriente), concebido pelo arquitecto José Quintela e desenvolvido pela par- ceria formada pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, Sonae Sierra, ING Real Estate e Iberdrola Inmobiliária. Representando um investimento de 45 milhões de euros, a Torre Ocidente começou a ser construída em Setembro de 2009 e “os trabalhos registaram uma ligeira antecipação, resultante da implementação de soluções de op- timização dos processos construtivos, dos equipamentos e funcionalidades”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa. Durante este primeiro trimestre de 2011, dar-se-á início à instalação dos fu- turos arrendatários com o funciona- mento integral da torre. A WS Atkins Portugal - Consultores e Projectistas Internacionais já confirmou a intenção de arrendar duas fracções no segun- do piso da Torre Ocidente, num total de 827 m2 (operação a cargo da Jones Lang LaSalle). “À semelhança do que aconteceu com a Torre Oriente, é intenção dos promotores que a Torre Ocidente ve- nha a ter como arrendatários empresas de elevado prestígio e grande reputa- ção nacional e internacional, o que es- tá a levar a um processo de selecção, privilegiando a ocupação de andares completos de 2.000 m². Cada andar proporciona a máxima flexibilidade e o facto de praticamente não existirem pilares permitirá uma excelente distri- buição e rentabilidade da área ocupa- da”, acrescenta o mesmo comunicado. Pedro Farinha

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Encontro internacional reuniu, em Lisboa, vários especialistas do sector e serviu para apresentação de estudo sobre a sustentabilidade deste mercado Página 4

Mercado imobiliário “vai voltar a desempenhar o papel de dinamizador da economia”

Quarta-feira2 Fevereiro 2011

Torre Ocidente concluída e inaugurada este mês

JornalOfi cial

A Torre Ocidente está concluída e será inaugurada ainda este mês. Deste mo-do, fica terminado o projecto Torres Colombo (que inclui também a Torre Oriente), concebido pelo arquitecto José Quintela e desenvolvido pela par-ceria formada pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, Sonae Sierra, ING Real Estate e Iberdrola Inmobiliária.

Representando um investimento de 45 milhões de euros, a Torre Ocidente

começou a ser construída em Setembro de 2009 e “os trabalhos registaram uma ligeira antecipação, resultante da implementação de soluções de op-timização dos processos construtivos, dos equipamentos e funcionalidades”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa.

Durante este primeiro trimestre de 2011, dar-se-á início à instalação dos fu-turos arrendatários com o funciona-

mento integral da torre. A WS Atkins Portugal - Consultores e Projectistas Internacionais já confirmou a intenção de arrendar duas fracções no segun-do piso da Torre Ocidente, num total de 827 m2 (operação a cargo da Jones Lang LaSalle).

“À semelhança do que aconteceu com a Torre Oriente, é intenção dos promotores que a Torre Ocidente ve-nha a ter como arrendatários empresas

de elevado prestígio e grande reputa-ção nacional e internacional, o que es-tá a levar a um processo de selecção, privilegiando a ocupação de andares completos de 2.000 m². Cada andar proporciona a máxima flexibilidade e o facto de praticamente não existirem pilares permitirá uma excelente distri-buição e rentabilidade da área ocupa-da”, acrescenta o mesmo comunicado. Pedro Farinha

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Fevereiro 2011

Opinião

Lisboa reduz freguesias mas dá-lhes mais poder

Luís Lima

O Partido Socialista e o Partido Social Democrata chegaram a um entendimento sobre a reorganização do mapa administrativo de Lisboa, acordo que aponta para a fusão de

freguesias e para a criação de outras, numa solução que fará diminuir as actuais 53 freguesias da capital para apenas 24.

Esta boa notícia, entretanto tornada pública em conferência de Imprensa, foi dada em primeira mão pela Senhora Arquitecta Helena Roseta, vereadora do Pelouro da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, na intervenção que proferiu no debate sobre a sustentabilidade dos mercados imobiliários, que a Federação Internacional do Imobiliário (FIABCI) e a Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa organizaram em Lisboa, no passado dia 27, com o apoio da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal APEMIP.

O debate cruzado que a apresentação, em Lisboa, de um documento sobre a sustentabilidade dos mercados imobiliários elaborado pelo Grupo Consultivo em Mercados Imobiliários da Comissão Económica das Nações Unidas proporcionou, foi realmente multifacetado e assumiu-se, como alguém disse durante os trabalhos, como um raro retrato do imobiliário português captado de vários ângulos.

A notícia da fusão de freguesias na maior cidade do pais, numa manifestação de racionalidade pouco habitual, quando o costume é ceder às pequenas e médias vaidades de alguns bairrismos sem sentido, é uma boa notícia que aliás reforçou a imagem de maturidade, que também o sector da Construção e do Imobiliário português transmitiu aos estrangeiros da FIABCI e das Nações Unidas que se deslocaram a Lisboa para o debate citado.

Imobiliárias verificado nos últimos Anos deverá abrandar, no entanto, estas detêm já uma importantíssima quota de mercado.

Esta perspectiva de 2011 muito em linha com 2010 pode obviamente ter duas leituras, uma, mais pessimista, de que estando igual não melhora, e outra, mais optimista, de que o ciclo de queda está a acabar e que em breve (também obvio que não será 2011) se dará inicio à recuperação, recuperação esta que não será para os valores dos tempos áureos, porque esses dificilmente regressarão nos anos mais próximos.

Eu prefiro a perspectiva optimista e se olharmos para o que aconteceu nos últimos dois Anos, em relação ao Mercado Imobiliário, não tivemos o dramático rebenta-mento de uma bolha especulativa mas sim um ajuste que levou a uma exigência maior por parte de todos os actores deste Mercado, Construção, Promoção, Mediação, Banca e Estado. Este ajuste tornou o sector mais profissional.

Os desafios para 2011 serão grandes e o primeiro é o de combater a estagnação causada pela incerteza causada

Ano novo, desafios iguais

Com a entrada de um novo Ano é costume dizer-se “Ano novo, vida nova”, não será provavelmente o caso de 2011 em relação a 2010 já que o que se espera, e as previsões assim o indicam, será um

2011 em linha com o Ano anterior.Em termos Financeiros continuará o sobressalto da

Divida Soberana, a Economia crescerá muito pouco (ou estagnará mesmo) apesar das exportações estarem a Crescer e as expectativas em relação ao Turismo serem boas (em linha com o que se passou em 2010).

O Mercado Imobiliário, em termos de transacções, decresceu em 2010 o que é entendido como um ajuste, sendo que a oferta de produto Novo tem vindo a decrescer mas é compensada com o crescimento na oferta de Produto Usado. Esta relação na oferta de novo e usado terá a mesma tendência em 2011.

O Mercado do Crédito hipotecário deverá estabilizar em 2011 não se esperando o crescimento verificado em 2010 relativamente a 2009.

Na mediação imobiliária o crescimento das Redes de

por assuntos já ultrapassados com sucesso: PEC’s, Orçamento de Estado e Eleições. Os Imóveis estão com os preços certos e são um investimento seguro. Os Clientes são menos, mais Exigentes e mais Informados, mas todo o sector está mais profissional e mais preparado, que em Anos passados, para ter sucesso, logo não vejo porque 2011 não possa ser um bom Ano para os que tiverem perspectiva optimista.

Por fim, a variável Financeira, com as dificuldades de obtenção de financiamento a custos aceitáveis, muito se tem questionado a Capacidade da Banca e das Instituições Financeiras em manter o mesmo nível de concessão de Crédito para o Ano de 2011, em 2010 as dificuldades já existiam e a concessão de Crédito Hipotecário cresceu face a 2009, obviamente que os critérios de concessão de Crédito se deverão manter em 2011, mas isso não implica decréscimo.

A história mostra que os espaços deixados livres por uns são invariavelmente ocupados por outros.

director-geral da União de Créditos Imobiliários (UCI)

Pedro Megre

Algumas freguesias de Lisboa – que gerem espaços mais complexos e mais povoados do que muitos concelhos do país – reclamavam, há muito, mais competências, tendo em vista a eficácia da própria gestão autárquica, no quadro em que a própria cidade se insere, isto é, em permanente competição com outras cidades europeias, nomeadamente no que toca à captação de turistas. O entendimento entre os dois principais partidos com responsabilidades na capital e no país é um sinal de maturidade que saúdo, esperançado que possa contagiar-se a outras áreas da Res Publica.

O processo do reordenamento de freguesias em Lisboa carece ainda de aprovação, na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal, antes de subir a discussão publica e de ser, como tudo o indica, enviado à Assembleia da República. Para a APEMIP, associação que nasceu da fusão das duas associações empresarias do sector, esta notícia é naturalmente uma boa notícia que merece aplauso.

Presidente da [email protected]

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N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

243538

Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando

uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências

no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos

na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo

do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana

e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

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broobroo, brbApAp bbpós desvalorizar em SetembApós desvalorizar em Setembb% nnoss ,7%%registaram-se perdas de 0,7%registaram-se perdas de 0,s.dodos.snovos e de 0,1% nos unovos e de 0,1% usado

N E W S L E T T E R I M O B I L I Á R I A I B É R I C A

— Índice Confidencial Imobiliário (2005=100) — Taxa de Variação Homóloga

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Mercado Residencial na AM LisboaVendas de usados 30% abaixo do preço médio dos novos, segundo a base de dados do SIR.

Arrendamento HabitacionalRendas em Lisboa perdem mais 0,4% no 3º trimestre, acumulando uma descida anual de 1,0%.

Mercado de RetalhoArtigo da Jones Lang laSalle, sobre as perspectivas e tendências no mercado de retalho para o ano 2020.

Projectos em CarteiraOs projectos residenciais em carteira superam os 10 mil fogos na AM Lisboa, segundo dados Ci/ADENE.

Tendências e Parcerias Retalho nos centros urbanos e a recuperação económica, em artigo do Urban Land Institute.

Mercado AngolanoOportunidades e riscos do investimento em Angola, por Patrícia Viana e Berta Grilo da Abreu Advogados.

Director Ricardo Guimarães | Novembro 2010 · Desde 1988

Índice Ci acumula duas quedas consecutivasApós desvalorizar em Setembro, registaram-se perdas de 0,7% nos novos e de 0,1% nos usados.

J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O

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Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Fevereiro 2011 • 3

Mercados

Preços habitacionais encerram ano a desvalorizar 0,7%O Índice Confidencial Imobiliário (ICI) reve-lou que, no 4º trimestre de 2010, o preço da habitação em Portugal Continental apresen-tou uma desvalorização trimestral de 0,7%. Também em termos homólogos, a tendência tem sido para a baixa, embora estes valores se mantenham em terreno positivo. Assim, a variação homóloga do ICI em Dezembro foi de 1,0%, bastante abaixo dos 3,2% alcançados em Agosto e que marcaram o valor homólogo máximo em 2010. A taxa de variação mé-dia anula (que compara os últimos 12 meses com os 12 meses anteriores) mantém também positiva, alcançan-do os 1,8% em Dezembro.

O segmento de habitação nova foi o principal impul-sionador da desvalorização sentida pelo ICI no último trimestre de 2010, atingin-do uma taxa de variação tri-mestral de -1,1%, enquanto que nos alojamentos usados, essa taxa foi de -0,4%. Em termos anuais, os fogos usados encerram 2010 com uma variação média de 2,1% em Dezembro, en-quanto que a performance homóloga deste segmento em Dezembro se ficou pelos 1,2%., evidenciando uma redução face ao máximo

de 3,5% obtido em Agosto passado. Já os alo-jamentos novos, seguem um percurso de va-lorização contrário aos usados, recuperando em Dezembro (1,4%) face aos meses anterio-res no que diz respeito à taxa de variação média anual.

Área Metropolitana do Porto que-bra em DezembroA Área Metropolitana do Porto (AM Porto) apresentou em Dezembro um sinal de que-

bra (a taxa de variação men-sal foi de -0,3%), após meio ano de valorizações, ainda que contidas. Ainda assim, o saldo anual para esta re-gião é positivo, com a taxa de variação média anual a cifrar-se em 2,1% e a varia-ção homóloga nos 1,5%, em Dezembro.

Quer os alojamentos no-vos quer os usados contri-buíram para a desaceleração

do Índice sentida em Dezembro. No entanto, numa perspectiva anual, os fogos usados ma-nifestam melhor desempenho, chegando ao final do ano com uma variação média anual de 3,7%, enquanto que nas habitações novas esse valor é de 0,5%.

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— Taxa Variação Homóloga - Novos — Taxa Variação Homóloga - Usados

AM PORTO, POR ESTADO DE USO

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Rui Pedro Lopes

Documento apresentado em Lisboa, durante sessão organizada pela APEMIP, UN-ECE/REM e FIABCI

“É necessária a existência de um sector [imobiliário] cada vez mais sustentável, que deve ser tido em atenção pelos go-vernos como motor de desenvolvimen-to”. A conclusão é de Ariel Ivanier, da Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UN-ECE/REM), e foi pro-ferida durante uma jornada de reflexão que teve lugar, na passada quinta-feira, em Lisboa, organizada conjuntamen-te por esta comissão e pela Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária (APEMIP) e pela Federação Internacional do Imobiliário (FIABCI).

O ponto de partida para esta jornada de reflexão foi a apresentação do estu-do «Policy Framework for Sustainable Real Estate Markets: Principles and guidance for the development of a Country’s real estate sector» («Quadro de Referência para a Sustentabilidade dos Mercados Imobiliários: Princípios e Orientações para o Desenvolvimento do Sector Imobiliário»). Brian Emmot, presidente da UN-ECE/REM, revelou que o estudo elenca “as dez principais políticas” para a sustentabilidade dos mercados imobiliários internacionais, nomeadamente a “necessidade de exis-tir um registo e cadastro predial efi-cientes”, a transparência e eficiência dos serviços, o papel do governo no

Actualidade4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Fevereiro 2011

Estudo defende políticas para a sustentabilidade dos mercados imobiliários

APEMIP volta a fi rmar par-ceria com a IMOBITUR

A APEMIP - Associação dos Pro-fi ssionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal volta a fi r-mar uma parceria com a IMOBI-TUR, apostando numa presença forte no certame.

A Associação, que é liderada por Luis Lima, recentemente reeleito para o cargo de Presidente, tem es-tado presente na IMOBITUR com um stand de referência, associando-se ainda à organização do certame na organização de Almoços-Confe-rência integrados no mesmo, além de realizar o seu próprio seminário, que todos os anos é um evento pa-ralelo que garante grande afl uência de público.

Na anterior edição, o seminário da APEMIP foi um dos pontos altos da IMOBITUR. A abertura do encon-tro esteve a cargo do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Co-municações, António Mendonça, que na altura anunciou, em primeira mão, a criação de uma grupo de tra-balho interministerial para preparar medidas de apoio ao sector da cons-trução e do imobiliário.

Recorde-se que Luis Lima foi re-centemente reconduzido no cargo de Presidente da APEMIP, garan-tindo que a associação continuará “empenhada no alargamento das competências da mediação imobili-ária, na criação de melhores condi-ções para o exercício da profi ssão e no apoio a projectos fundamentais para o sector e para a Economia, como são os da Reabilitação Urba-na e os da Internacionalização do Imobiliário Português”. Os novos órgãos sociais da APEMIP, agora eleitos para um mandato de três anos, contemplam representantes de empresas de mediação imobiliária de todas as regiões do país, incluin-do as Regiões Autónomas dos Aço-res e da Madeira, sendo também de realçar a eleição, em cada um dos patamares da estrutura dirigente, de pelo menos, uma senhora, facto que acontece, pela primeira vez na his-tória do associativismo empresarial da mediação imobiliária.

Imobitur News

desenvolvimento das políticas inte-gradas, o financiamento sustentável, a promoção de critérios de avaliação imobiliária, a assunção da habitação social como parte integrante do sector imobiliário e a necessidade de forma-ção e desenvolvimento profissional na área imobiliária, de modo a “garantir a eficiência e qualidade dos serviços prestados”.

Enrico Campagnoli, presidente da FIABCI, assinalou que “o sector foi abalado pela crise internacional e é necessário que haja uma aposta por parte dos países e dos seus governos na implementação destes princípios no mercado, para que o mesmo atraia ca-da vez mais investimento internacional e por parte do sector privado”.

O presidente da APEMIP afina pe-lo mesmo diapasão do seu colega. Luís Lima, em entrevista ao PÚBLICO

para o crédito imobiliário”. Fernando Santo, consultor na área

da reabilitação urbana e antigo basto-nário da Ordem dos Engenheiros, de-fendeu a necessidade de “ser dado um passo em frente em determinadas áreas como a exploração do solo, o licencia-mento e financiamento, mercado de arrendamento e reabilitação urbana”, sendo que estas duas últimas poderão ser “a única oportunidade para investir neste mercado”.

Já Manuel Reis Campos, presiden-te da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), referiu-se ao documento apresentado como “um desafio para os países ga-rantirem um conjunto de princípios básicos capazes de contribuir para a existência de um sector dinâmico e responsável”, que deve ter em vista o investimento externo.

Por seu lado, Helena Roseta, verea-dora da Câmara Municipal de Lisboa, abordou a importância do sector imo-biliário na gestão de uma cidade como a capital portuguesa, reforçando “a apos-ta necessária e urgente na reabilitação urbana em Lisboa dos imóveis em de-gradação e desabitados”.

A importância do poder político no desenvolvimento do sector imobiliário foi advogada por João Tiago Silveira, secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, que encerrou esta sessão. O governante aproveitou para dar a conhecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos anos, “muito do qual, vantajoso para a construção e para o imobiliário, com especial enfoque na área da mediação imobiliária”.

Imobiliário (ver nestas páginas), preci-sou que o documento, agora apresen-tado, “elenca uma série de princípios considerados fundamentais para que o imobiliário possa voltar a ser uma locomotiva para um desenvolvimento sustentado”.

Passo em frenteAlém da apresentação do estudo, teve ainda lugar uma sessão de debate su-bordinada ao tema «Sector Imobiliário em Portugal: Tendências actuais, desa-fios e a relevância do documento ‘Policy Framework’». Paulo Sousa, da Direcção de Financiamento Imobiliário da Caixa Geral de Depósitos, referiu que, apesar da crise, “em Portugal não existiu uma bolha imobiliária”, salientando “a im-portância da aposta na reabilitação ur-bana e no mercado do arrendamento, como um novo desafio para a banca e

Luís Lima, presidente da APEMIP, falou ao PÚBLICO Imobiliário da ses-são que teve lugar na passada quinta-feira e revelou que “os especialistas estrangeiros da FIABCI e das Nações Unidas que se deslocaram a Portugal, para este encontro, regressaram aos respectivos países com uma imagem muito diferente e muito mais positiva do nosso próprio mercado”.PÚBLICO Imobiliário – Que ba-lanço faz da reunião realizada na passada quinta-feira, e que juntou APEMIP, Comissão Económica das Nações Unidas para a Europa (UNECE- REM) e Federação Internacional do Imobiliário (FIABCI)?Luís Lima – O debate que este encon-tro proporcionou foi muito positivo. Direi, fazendo-me eco da opinião de muitos dos presentes, que dificilmen-te se reúne tantas ‘estrelas’ a falar do mercado imobiliário português. A manhã, longa é certo, pois entrou pe-la tarde, foi rápida para as utilíssimas reflexões cruzadas que tiveram lugar no debate de Lisboa. Assumiu-se co-mo uma manifestação do trabalho de pensar o nosso trabalho e a nossa própria acção, vocação das mais no-bres do associativismo empresarial,

como aliás tive oportunidade de refe-rir no próprio debate.De que forma é que as conclusões deste encontro serão úteis para o mercado imobiliário nacional e internacional?Como também sublinhei no deba-te, este não se esgotou na sessão de Lisboa. Apontou muitos caminhos para um caminho do imobiliário português que se faz caminhando e que se consolida com o testemunho e com a acção que cada um dos que trabalham no sector podem oferecer ao próprio percurso. As conclusões que se desenharam não são receitas acabadas, são propostas que se lança-ram como contributo para a vocação do imobiliário como vector do desen-volvimento económico. O documento da UNECE-REM so-bre a sustentabilidade dos merca-dos imobiliários esteve em debate. O que é que se pretende com este documento?O documento em causa elenca uma série de princípios considerados fundamentais para que o imobiliário possa voltar a ser uma locomotiva para um desenvolvimento susten-tado. Esses princípios – dez no to-tal – andam à volta da necessidade

do sector se assumir cada vez mais transparente gerando um clima de confiança a quem o eleja como sector de investimento num quadro de total segurança para as transacções imobi-liárias. Em Portugal, a generalidade destas recomendações é já uma prá-tica reiterada. Está o mercado imobi-liário português, como tenho vindo a dizer, no bom caminho para voltar a desempenhar o papel de dinamiza-dor da economia. Quais poderão ser as suas im-plicações num futuro próximo? Poderemos estar a assistir ao apa-recimento de um novo paradigma no mercado imobiliário?A mudança de paradigma de actu-ação no sector da Construção e do Imobiliário está em marcha há já algum tempo e foi, desde logo, de-terminada pela alteração do eixo do negócio, hoje centrado na procura. Tenho de voltar a dizer que vivemos um período de transição entre o ciclo da quantidade e o ciclo da qualidade e isto corresponde, inevitavelmente, a uma mudança profunda.Perante aquilo que foi discutido, para onde poderá caminhar no futuro o mercado imobiliário por-tuguês?

Neste encontro de Lisboa não esta-va em causa o futuro do mercado imobiliário português. É aliás inte-ressante referir que os especialistas estrangeiros da FIABCI e das Nações Unidas que se deslocaram a Portugal para este encontro regressaram aos respectivos países com uma imagem muito diferente e muito mais positiva do nosso próprio mercado.A reabilitação urbana será a gran-de aposta no curto-prazo?A reabilitação urbana deverá ser uma das grandes apostas a curto pra-zo, mas esta opção não decorre do debate de Lisboa. Esta emergência nacional era há muito sentida e está, ao que tudo indica, a ser finalmente, uma opção estratégica. Tenho espe-rança que 2011 seja o ano um da rea-bilitação urbana em PortugalNo que toca à mediação imobiliá-ria, o que é que pode mudar nos próximos tempos?O que seguramente irá mudar apon-ta para o alargamento das compe-tências das empresas de mediação imobiliária portuguesa, empresas que têm vindo a afirmar-se, crescen-temente, por uma maior profissio-nalismo ao serviço do público que as procura.

“Mudança de paradigma de actuação no sector está em marcha”Entrevista a Luís Lima

Jornada de reflexão juntou vários especialistas nacionais e internacionais em Lisboa

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 2 Fevereiro 2011 • 5

Rui Pedro Lopes

Sérgio Alves, CEO da empresa, apresentou nova área de negócio e abordou actual momento. Objectivos da Evidência Hotéis superados

PÚBLICO Imobiliário – Que nova área de negócio é esta em que a Evidência Display quer apostar?Sérgio Alves – É uma nova vertente do nosso negócio que surgiu por pedidos feitos por clientes nossos – a criação e remodelação de espaços comerciais. O nosso know-how e experiência estão na criação, desenvolvimento e montagem de espaços para exposições e stands, sendo que fazemos todo o trabalho de criativo, de design, decoração, montagem e logística (transporte, equipa de construção e montagem) em Portugal e a nível mundial. Este é um trabalho que temos desenvolvido com sucesso e que fez com que vários clientes nos questionassem se também o aplicamos em espaço comerciais. Não o fazíamos, mas consideramos e analisamos essa possibilidade, e avançámos! É uma variante do trabalho que já desenvolvemos na criação de espaços e stands para feiras e exposições, que será uma mais-valia na nossa oferta e para o mercado. Esta nova área de negócio inclui todo o serviço de projecto de arquitectura, design, decoração, imagem gráfica e montagem dos respectivos espaços, como negociação com fornecedores,

ZONA 5: RECINTO DO PARQUE DAS NAÇÕES

O edifício Espace possui uma área total de aproximadamente 10.000 m², distribuída por 5 pisos acima do solo, destinados a ser-viços e duas caves com capacidade para 250 lugares de estacionamento privativo. As áreas de escritórios possuem aproxi-madamente 2.000 m² por piso, tendo como principais infra-estruturas: piso técnico sobre-elevado, tectos falsos metálicos com iluminação embutida e isolamento acústico, fachada com uma modelação de 1,35 m ���������� ��� ����� ���������� �� ���termos de divisão do espaço), pé direito de 3 m, sistema de ar condicionado a quatro tubos e instalações sanitárias. Dada a sua arquitectura moderna e elegante, da autoria de Mário Sua Kay, o edifício foi concebido para acolher a sede de uma empresa, que valoriza a qualidade, a elegância, o conforto �� �� ��������� �������� �� �� � ������������ ��edifício encontra-se actualmente em fase de construção, estando prevista a sua con-clusão para Julho de 2010. O edifício Es-pace localiza-se na Alameda dos Oceanos, uma das principais artérias do Parque das Nações, perto da FIL, do Centro Comercial Vasco da Gama e da Estação do Oriente.

EDIFÍCIO ESPACE

Áreas disponíveis: de 949 m² a 9.743 m²Data disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 17 €/m²

Tel. 213 114 400 [email protected]

www.cbre.pt

Tel. 213 555 555������������� ���������������

RUA GONÇALO CRISTOVÃO, 185 4049-12 PORTO

������� ��������� ���� �� ������ ���� ������entre os 141 m² e os 328 m² com estacio-namentos em cave.

EDIFÍCIO GONÇALO CRISTOVÃO, 185

Áreas disponíveis: de 141 m² a 328 m²Pisos disponíveis: 3º, 4º, 5º, 6º, 7º e 8ºData disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 7 €/m²

RUA IVENS, 42ZONA 4: EIXO RIBEIRINHO DA AV. 24 DE JULHO/RESTAURADORES/ALMIRANTE REIS

O Edifício localiza-se na Rua Ivens 42 a 46, em plena zona histórica do Chiado com uma área bruta de construção de 4.318 m². A sua oferta é composta por 5 pisos desti-nados a escritórios totalizado 1.778 m² de ABL e por um espaço comercial com 1.200 m² no piso térreo.

O Imóvel foi recentemente alvo de uma intervenção que resultou da sua reabilita-ção integral - mantendo-se a fachada - e na modernização de todas as estruturas tecnológicas e técnicas, dispondo de aca-bamentos de elevada qualidade, excelente luminosidade natural, além de uma vista ímpar sobre a cidade e o rio nos pisos superiores.

RUA IVENS, 42

Áreas disponíveis: de 390 m² a 1.200 m²Pisos disponíveis: 1º, 2º e 3ºData disponibilidade: imediataPreço arrendamento desde: 18 €/m²

Tel. 213 583 222����������������������

www.joneslanglasalle.pt

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Evidência Display aposta na criação e remodelação de espaços comerciais

cabendo apenas ao cliente a escolha do modelo e projecto que mais lhe interessar, o que significa a apresentação de um serviço ‘tudo incluído’ para o cliente. O projecto poderá ser em Portugal ou a nível mundial, como já acontece com o restante trabalho realizado pela Evidência Display.Que serviços são actualmente disponibilizados pela empresa?A nossa oferta de serviços vai desde a consultoria ao cliente, que nos contacta para saber como deve e em que feiras deve participar, até todo o processo que envolve pensar uma ideia e desenvolvê-la para o espaço/stand do cliente, o que implica todo o trabalho criativo, de design, construção, montagem e transporte. A construção do stand é feita também por nós, de raiz, pela nossa equipa de armazém, que integra toda a mão-de-obra necessária, como são carpinteiros, marceneiros, pintores, electricistas. É uma equipa que envolve entre 30 a 40 pessoas. Esses serviços são oferecidos a todos os nossos clientes em todos os segmentos de mercado.Quais são os serviços que têm mais peso na facturação?A criação, produção e montagem de stands nas feiras internacionais são os serviços com mais peso na nossa facturação.Como correu o ano de 2010?Embora a crise, o ano de 2010 foi muito positivo e aumentamos em mais 20 por cento a nossa facturação.Neste momento, estão também a reforçar os vossos canais de marketing e comunicação. Porquê?Como costumo dizer, em época de crise existem duas opções: ou se chora ou se vende lenços. A opção da Evidência Display é vender lenços, ou seja, é nosso objectivo manter a dinâmica do nosso negócio através da inovação na oferta de serviços, como também através de um contacto constante e próximo com o mercado. Aqui, a criação da newsletter (mensal) é um ponto importante, já que nos apresenta ao mercado, como fornecemos informação sobre o que fazemos e em que podemos ajudar a potenciar o negócio do cliente. A renovação do nosso site (www.evidenciadisplay.com) também é uma parte importante na comunicação com o mercado, através de um meio que possibilita a apresentação detalhada da nossa oferta, como permite ao cliente um contacto rápido e eficiente com a Display. Uma novidade é o item ‘stand-art’, em que é possível ao utilizador/cliente ver e escolher entre as ofertas de serviços e mobiliário e assim planificar o espaço/stand que pretende. Essa informação é depois enviada para nós, por forma a complementarmos com informação que o cliente ainda possa necessitar. Esta funcionalidade abre várias possibilidades de escolha ao cliente, como torna todo o processo de

comunicação com a Display mais esclarecedor e eficiente. A Evidência Display tem um forte cunho internacional. Como tem sido possível esta estratégia no estrangeiro e a captação dos clientes que possuem actualmente?Os nossos serviços não são vendidos como quem vende ‘coca-cola’. Vendemos ilusão, design, valores subjectivos de imagem. Captar o cliente é uma tarefa muito difícil. Somente o nosso curriculum, aliado a eficiência dos nossos serviços, testemunhada pelos nossos actuais clientes, fazem com que novos clientes surjam.

O Grupo Evidência compreende, além da Evidência Display, a Evidência Hotéis. Que balanço faz dessa actividade?Mais uma vez, embora a crise, a Evidência Hotéis superou os seus objectivos. Aumentou a sua facturação e as suas taxas de ocupação.Qual tem sido o posicionamento da Evidência Hotéis no mercado?Somos um pequeno grupo e lutamos pela nossa expansão, infelizmente sem os apoios devidos ou prometidos. Estão a equacionar o lançamento de algum projecto para breve?Na hotelaria devemos ir para outros mercados, especialmente o Brasil.

Evidência Hotéis “superou os seus objectivos”

“O ano de 2010 foi muito positivo”, revelou Sérgio Alves

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Actualidade6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 2 Fevereiro 2011

O mercado de Lisboa transaccionou um total de 106.000m², no ano de 2010, recuando para níveis mínimos dos últimos 7 anos e inferior a 2009, que foi desde 2002 o ano com pior registo de absorção do LPI, com ape-nas 118.000m². O ano de 2010 ficou marcado pelo arrendamento da tota-lidade do edifício Báltico no Parque das Nações pelos C.T.T, uma operação que contabilizou 14.700m² de área ab-sorvida de escritórios. Numa análise

comparativa, num total de 234 negó-cios, o mercado de usados apresentou uma maior dinâmica de mercado ao registar 208 negócios, face ao mercado dos novos que apenas contabilizou 26 transacções. O ano de 2010 registou um número inferior de transacções quando comparado com os últimos anos, o que a par com a escassez de operações de grande dimensão – su-periores a 5.000m², pôs em evidência um fraco volume de absorção.

Absorção a cair novamente para níveis históricos de 2002

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.

Participantes

Segundo dados da Agência para a Energia (ADENE), divulgados em 2009, 60 por cento dos peritos, ar-quitectos e engenheiros realizavam os seus projectos de avaliação da efi-ciência energética de edifícios manu-almente, através de folhas de cálculo, e 25 por cento com um software do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), tam-bém de introdução manual de da-dos.

Mais recentemente, a ADENE cer-tificou um software de origem espa-nhola que permite construir projectos de arquitectura/engenharia totalmen-te virtuais, contemplando desenhos e cálculos de infra-estruturas, teleco-municações, electricidade, sendo que a mesma ferramenta, designada Cype passou a permitir também ao utiliza-dor avaliar o desempenho energético de um edifício e, simultaneamente, obter um orçamento do projecto, o que não era possível até agora.

Segundo Jorge Rocha, responsável da empresa Top Informática, que comercializa este instrumento, os

Projectos de avaliação energética de edifícios com ferramentas informáticas certificadas

engenheiros apenas necessitam de introduzir as plantas dos projectos e os respectivos elementos verticais no software Cypeterm, criando um mo-delo 3D a partir do qual podem ir ex-perimentando diferentes materiais e elementos e, desta forma, criar várias soluções de eficiência energética.

Isto porque, disse, “o software ad-mite uma entrada de dados gráfica, tridimensional e resolve esses dados de modo a cumprir as exigências do regulamento. O método alternativo, manual, obriga à digitação de todas as medidas lineares, áreas, volumes e dos infindáveis detalhes relevantes para as previsíveis perdas de calor do edifício”.

Assim, no caso do Cypeterm, “de-pois de introduzido o modelo, pode-se facilmente proceder a alterações e realizar instantaneamente novos cál-culos, o que permite ao projectista equacionar facilmente várias soluções alternativas”.

Mais ainda, o facto de “estar inseri-do na biblioteca de programas Cype, que dispõe da maior base de dados

de artigos construtivos existente em Portugal e ferramentas integradas pa-ra as diversas especialidades, permite já hoje, por exemplo, realizar a verifi-cação regulamentar de acústica e de térmica em simultâneo e desenvolver projectos com uma maior noção de custos”. Uma licença do Cypeterm custa 1.900 euros, para integrar nu-ma licença Cype existente, ou 2.080 euros, para uma licença nova.

Jorge Rocha refere que “a capacida-de de calcular automaticamente cus-tos está ainda em desenvolvimento e só será efectivamente importante quando a legislação obrigar a que se meça a eficiência energética também em euros e em emissões de CO2, o que se espera venha a ocorrer durante o ano de 2011”.

Por outro lado, assegura, “é gera-da informação muito completa que, quando cumpridas as exigências das verificações, proporcionará garantia de redução das designadas omissões de projecto, principais responsáveis pelas derrapagens nos custos e nos prazos”. Marc Barros

Grupo Navarra com ano positivo em 2010

O Grupo Navarra encerrou o ano de 2010 com uma facturação de 61 mi-lhões de euros, o que representa um crescimento de 37 por cento face a 2009.

O aumento da capacidade de pro-dução do Grupo Navarra resultou de “investimentos realizados na automa-tização dos processos de embalagem, da instalação de uma nova linha de montagem de perfis com ruptura de ponte térmica e da modernização da prensa e forno de extrusão da prensa P2200”, pode ler-se num comunicado enviado à imprensa.

Arminda Carmo, administradora do Grupo Navarra, notou que “o ba-lanço de 2010 é bastante gratificante, pois conseguimos atingir todos os ob-jectivos definidos para este ano, com resultados acima das expectativas, e alcançámos um patamar superior no que respeita à performance produtiva, reflectindo-se de imediato nos resulta-dos, o que vem comprovar que todos os investimentos feitos nesse sentido foram bem sucedidos”.

Entretanto, o grupo sedeado em Braga foi também considerado o “lí-der no sector do alumínio em Portugal no ranking das 1.000 maiores e me-lhores empresas portuguesas”, segun-do o «Rating 1», atribuído pela Dun & Bradstreet, entidade internacional es-pecializada na avaliação de risco das empresas.

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